UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL José Luiz Schmitt AÁLISE DE VELOCIDADES EM RODOVIAS PARA ESTUDOS DE PLAEJAMETO E SEGURAÇA VIÁRIA Florianópolis 2009 José Luiz Schmitt AÁLISE DE VELOCIDADES EM RODOVIAS PARA ESTUDOS DE PLAEJAMETO E SEGURAÇA VIÁRIA Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Engenharia Civil Área de Concentração: Infra-Estrutura e Gerência Viária Orientadora: Professora Lenise Grando Goldner, Dra. Florianópolis 2009 ii AÁLISE DE VELOCIDADES EM RODOVIAS PARA ESTUDOS DE PLAEJAMETO E SEGURAÇA VIÁRIA José Luiz Schmitt Dissertação julgada adequada para obtenção do Título de MESTRE em Engenharia Civil e aprovada em sua forma final pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - PPGEC, da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. __________________________________________________________ Profª. Dra. JANAÍDE CAVALCANTE ROCHA - COORDENADORA DO PPGEC/UFSC __________________________________________________________ Profa. Dra. LENISE GRANDO GOLDNER - ORIENTADORA PPGEC/UFSC COMISSÃO EXAMINADORA: __________________________________________________________ Profª. Dra. LENISE GRANDO GOLDNER - Moderadora PPGEC/UFSC _______________________________________________________ Profª. Ph.D. MARIA ALICE PRUDÊNCIO JACQUES - UnB _______________________________________________ Prof. Dr. AMIR MATTAR VALENTE - PPGEC/UFSC ______________________________________________________ Prof. Dr. ANTÔNIO FORTUNATO MARCON - PPGEC/UFSC iii À minha querida esposa Maria Bernadete, Sempre companheira e a quem dedico todo o meu amor e gratidão. A meus filhos Luiz Eduardo e Tiago José, Razão de nossas vidas e orgulho de já terem formação universitária. A meus pais, Aloisio e Clara (in memoriam), Pelo dom da vida, o incentivo aos estudos e princípios transmitidos. A meus irmãos e irmãs, cônjuges e sobrinhos, Pela grande família que construímos e alegrias proporcionadas. iv AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus por ter me dado forças, saúde e determinação para cursar Pós-Graduação em Engenharia Civil nesta conceituada Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e concluir a presente Dissertação de Mestrado. Segundamente agradeço à UFSC, na qual me formei em Engenharia Civil em Julho/1978, concluí a Pós-Gradução em Nível de Especialização em Engenharia Econômica, do Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas, em Dezembro/1982 e agora, por ter novamente me acolhido para o Mestrado em Engenharia Civil. Agradeço ao DEINFRA, na pessoa do seu Presidente, Engº Civil Romualdo Theophanes de França Junior e demais diretores, a oportunidade de me possibilitar estudar e concluir o Mestrado em Engenharia Civil, uma meta em minha vida, ora alcançada. À minha grande colega, professora e orientadora Engª Civil Lenise Grando Goldner – Dra. em Engª Civil, pela paciência, companheirismo, sugestões, orientação competente e clareza proporcionados na condução dos estudos necessários à conclusão desta Dissertação de Mestrado. Aos demais professores, Dra. Maria Alice Prudêncio Jacques, Dr. Amir Mattar Valente e Dr. Antônio Fortunato Marcon, por aceitarem participar desta Comissão Examinadora. Agradeço especialmente ao meu amigo e colega de curso, Engº Civil e Mestre em Engª Civil Adão Marcos França, Gerente de Planejamento de Infra-Estrutura do DEINFRA, por ter decisivamente, me convencido a iniciar e, com sua sempre prestimosa atenção, possibilitado concluir presentemente este Mestrado em Engenharia Civil. Ao Engº Civil Giovanni Dalla Costa, ao Oceanógrafo e Mestre em Geografia Renato José Furigo Lélis e ao Engº Ambiental Johnny Rafael Lang, pelas importantes colaborações na formação do banco de dados da presente dissertação, a partir dos bancos de dados do DEINFRA, o que, sem as suas participações e trabalhos afins, teria sido muito mais difícil de ser elaborado. v Ao Engº Civil e Dr. em Engª de Produção Daniel Sérgio Presta Garcia, pela sempre pronta colaboração no fornecimento de boa parte da bibliografia utilizada no desenvolvimento do presente trabalho, mesmo sem me conhecer pessoalmente. Aos colegas de trabalho da Gerência de Planejamento de Infra-Estrutura do DEINFRA, Engº Civil e Mestre em Engª Civil Edelino Meurer Filho por ter sempre me incentivado a fazer este curso de mestrado; Engº Civil Reginaldo Porath – Dr. em Engª de Produção e Sistemas pela bibliografia oferecida e pelas dúvidas esclarecidas; Engº Civil Osny Berretta Filho, Engº Mecânico e Civil Carlos Augusto Gomes Filho, Engº Civil Dálcio Pickler Baesso, Engº Mecânico José Carlos Machado, Matemático e Professor Valmir Medeiros, os técnicos da Gerência de Orçamento Rosana Benta Galdino e Wagner Barcellos Coutinho e demais servidores da Diretoria de Planejamento e Projetos do DEINFRA por terem me possibilitado, com o clima de amizade e colaboração, o espírito necessário para estudar e concluir este curso. A todos os professores do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil da UFSC, em especial o Prof. Dr. Ismael Ulisséa Neto (in memoriam), que, com sabedoria, dedicação e paciência conseguiram transmitir e possibilitar aos alunos a aprendizagem ou a revisão dos conhecimentos necessários. Aos demais colegas de curso, em especial o Engº Civil e Mestre em Engª Civil Alexandre de Oliveira, pela prestimosa colaboração e esclarecimento de dúvidas pertinentes aos estudos desenvolvidos. Ao 2º Sargento Almir Vieira, da Estatística do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária de Santa Catarina, pelas informações prestadas a nível de policiamento rodoviário no Estado, utilizadas no desenvolvimento desta pesquisa. vi Tantas coisas aprendi com Vós homens... Aprendi que todo o mundo quer viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa. Gabriel García Marquez vii RESUMO O presente trabalho tem por objetivo conhecer as velocidades praticadas em rodovias, bem como analisar o seu comportamento e variações sob a ótica dos levantamentos e estudos para gerência de pavimentos. Para tal, estudaram-se as rodovias do Estado de Santa Catarina utilizando informações existentes no Departamento Estadual de Infra-Estrutura – DEINFRA, referidas ao ano de 2006. As velocidades foram obtidas por meio de equipamentos de contagem automática de tráfego instalados permanente e/ou temporariamente em 585 postos de coleta distribuídos pelas rodovias públicas do Estado de Santa Catarina, dos quais 495 forneceram dados em 2006, sendo que destes foram selecionados dados de 276 postos para o desenvolvimento desta pesquisa, instalados em segmentos de pista simples, com revestimento asfáltico, em áreas rurais e sem restrições de velocidade. Os elementos de geometria horizontal e vertical das rodovias, constituídos pela taxa de curvacidade horizontal - CH e taxa de curvacidade vertical – CV, também conhecida por taxa de subidas e descidas – RF, foram determinados a partir do georreferenciamento da malha rodoviária do Estado, realizado em 2004 e encontram-se disponibilizados no sistema de Gestão de Dados de Tráfego – GDT. Outros dados do Sistema de Gerência de Pavimentos – SGP compreendem as medições de irregularidade – IRI e o cadastramento dos defeitos de superfície, realizados em 2006. Foram desenvolvidos 142 modelos matemáticos referidos a dados de 2006, além de outros 6 modelos referidos a velocidades de 2007, abrangendo todas as categorias de veículos, que buscaram estabelecer parâmetros de comportamento das velocidades operacionais nas rodovias estudadas, quando confrontadas com um ou mais destes fatores. Concluiu-se que a variável CH é a que melhor consegue explicar o comportamento da velocidade operacional dos veículos, a partir dos dados utilizados. Para os trechos com velocidades operacionais julgadas muito díspares em relação àquelas normalmente regulamentadas, sugere-se o estudo de medidas preventivas e corretivas visando o aumento da segurança viária. PALAVRAS-CHAVE: velocidades; gerência de pavimentos; segurança viária. viii ABSTRACT The present research objectives know the operating speeds on highways and analyze their behavior and changes when compared to measurements and management pavement studies. For this, it studied the highways of the Santa Catarina State, by analyzing existing information at the Santa Catarina State Infrastructure Department – DEINFRA, referred to the year 2006. The speed were obtained by automatic traffic collection equipment installed permanent and or temporarily in 585 stations distributed along the public roadways of Santa Catarina State, 495 of which provided data in 2006, of which 276 were selected for the development of this research, installed in segments of two-lane rural highways, with asphalt surface and no speed restrictions. The horizontal and vertical geometry roadway elements, consisting the average horizontal curvature – CH and the average vertical curvature – CV, also called rise plus fall – RF, were determined from the georeferencing of the State road network, conducted in 2004 and are available on the Management Data Traffic - GDT. Other Management Pavement System - SGP include measurements of roughness - IRI and registration of surface defects, was made in 2006. The research have developed 142 mathematical models referred to the year 2006, plus 6 other models referred to speeds of 2007, covering all categories of vehicles, which sought to establish parameters for the operating-speed change on highways studied, when confronted with one or more of these factors. It was concluded that CH is the variable from the data used that can best explain the operating speed-change of vehicles. For roadway segments with very different operating speeds compared to those normally regulated, the research suggest studies of preventive and corrective measures to increase highway safety. KEY WORDS: speed; pavement management; highway safety. ix LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Distribuição Mundial de Mortes Causadas por Ferimentos. ... 3 Figura 2 - Os Três Fatores que Contribuem para os Acidentes de Trânsito e sua Interação.......................................................... 4 Figura 3 - Posição Geográfica do Estado de Santa Catarina ................. 11 Figura 4 - Mapa Rodoviário de Santa Catarina, com a Localização dos Postos de Coleta de Dados de Tráfego............ .............. 15 Figura 5 - Gráficos da V85 em função do Raio Planimétrico e seu Inverso contendo a Equação 2.2 e a Equação 2.3................ 21 Figura 6 - Gráficos da V85 em função da Rampa e do Valor Absoluto da Rampa contendo a Equação 2.4 e a Equação 2.5. ........... 21 Figura 7 - Gráficos da V85 em função da Largura da Pista e da Superelevação contendo a Equação 2.6 e a Equação 2.7 ..... 21 Figura 8 - Gráficos de V85Passeio e V85Total em função do Raio para Rampas de 0 e 4% e Lado Interno e Externo da Curva ........ 22 Figura 9 - Curva de Distribuição de Freqüência Acumulada de Velocidades com Indicação da Vmín, V15, V50, Velocidade Operacional (V85) e Vmáx ...................................................... 27 Figura 10 - Foto dos Limites de Velocidade em Autopista na Grande Buenos Aires ........................................................... 30 Figura 11 - Defeitos JE, localizados no km 11+060 da Rodovia SC-408 ................................................................................. 42 Figura 12 - Defeitos TLL, JE e P, km 11+360 da Rodovia SC-408...... 42 Figura 13 - Ilustração da Curvacidade Horizontal de uma Rodovia ..... 47 Figura 14 - Ilustração da Curvacidade Vertical de uma Rodovia.......... 48 Figura 15 - Fluxograma da Pesquisa ..................................................... 50 Figura 16 - Foto da Estação E43701 operada por Laços Indutivos ....... 58 Figura 17 - Foto da Estação E43002 operada por Microondas com Placa de Energia Solar ......................................................... 59 Figura 18 - Tela do Sistema Gestão de Dados de Tráfego GDT/DEINFRA ................................................................... 64 Figura 19 - Equipamento Ciberlaser Utilizado na Medição do IRI ...... 66 Figura 20 - Mapa da Condição das Rodovias Pavimentadas de Santa Catarina, segundo o IRI, em 2006. ............................. 69 Figura 21 - Gráfico da Equação 4.1 : V85(carros de passeio) x CH (276 postos) .......................................................................... 80 Figura 22 - Gráfico da Equação 4.9: V85(carros de passeio) x CV (276 postos) .......................................................................... 83 Figura 23 - Gráfico da Equação 4.50: V85(carros de passeio) x CH (Gr.Litoral) ........................................................................... 89 x Figura 24 - Gráfico Eq. 4.68: V85(c. passeio) x IRI Médio do Posto (193 postos) .......................................................................... 96 Figura 25 - Gráficos da V85(carros de passeio) x CH e da Plotagem de Resíduos ............................................................................. 114 Figura 26 - Gráficos das Diferenças Percentuais entre a V85e (entorno) e a V85v (posto) para as Diversas Classes de Veículos............ 128 xi LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Mortos por Acidentes Viários e Taxas de Mortalidade em Alguns Países - 2006 .............................................................. 5 Tabela 2 - Acidentes de Trânsito por Fatores Contribuintes - 2004 ........ 6 Tabela 3 - Infrações de Trânsito Cometidas nas Rodovias Policiadas pela PMRv/SC........................................................................ 8 Tabela 4 - Rede Rodoviária do Estado de Santa Catarina ..................... 13 Tabela 5 - Sumário da Rede de Postos de Coleta de Dados de Tráfego - 2006 ...................................................................... 14 Tabela 6 - Modelos V85 em Diferentes Países ....................................... 24 Tabela 7 - Velocidade Diretriz para Novos Traçados em Função da Classe de Projeto e do Relevo. ............................................. 26 Tabela 8 - Faixas de Classificação da Condição da Pista, com base no IRI ................................................................................... 36 Tabela 9 - Classes de Geometria de Rodovias em Função das Curvacidades Horizontal e Vertical ..................................... 49 Tabela 10 - Exemplo de Rodovia Georreferenciada ............................ 56 Tabela 11 - Classificação dos Veículos por Intervalos de Comprimento........................................................................ 59 Tabela 12 – Veículos de Transporte de Cargas, conforme Classificação do DNIT ......................................................... 63 Tabela 13 - Evolução do IRI na Rede Rodoviária Auscultada pelo DER/DEINFRA ................................................................... 67 Tabela 14 - V85 x Curvacidade Horizontal - CH (276 postos) ............. 77 Tabela 15 - Análise de Variância para as Equações da Tabela 14. ....... 79 Tabela 16 - V85 x Curvacidade Vertical - CV (276 postos).................. 81 Tabela 17 - Análise de Variância para as Equações da Tabela 16. ....... 82 Tabela 18 - V85 (carros de passeio) x CH, por intervalos da CV (276 postos) 84 Tabela 19 - V85 (caminhões) x CH, por intervalos da CV (276 postos) ....... 85 Tabela 20 - V85 x Curvacidade Horizontal - CH (Grupo Planalto: 153 postos)................................................ 87 Tabela 21 - V85 x Curvacidade Horizontal - CH (Grupo Litoral: 123 postos) .................................................. 88 Tabela 22 - V85 x CH x CV (276 postos) .............................................. 91 Tabela 23 - Análise de Variância para as Equações da Tabela 22. ....... 92 Tabela 24 - V85 x Irregularidade Longitudinal - IRI do Posto (193 postos) .......................................................................... 93 Tabela 25 - V85 x Irregularidade Longitudinal - IRI médio do Posto (193 postos) .......................................................................... 94 xii Tabela 26 - Análise de Variância para as Equações das Tabelas 24 e 25 .................................................................................. 95 Tabela 27 - V85 x CH (193 postos) ........................................................ 97 Tabela 28 - V85 x CH x CV (193 postos) .............................................. 98 Tabela 29 - V85 x CH x CV x IRI médio do posto (193 postos) ........... 99 Tabela 30 - Análise de Variância para as Equações da Tabela 29 ...... 100 Tabela 31 - V85 x CH x IRI médio do posto (Grupo Planalto: 98 postos)................................................ 102 Tabela 32 - V85 x CH x IRI médio do posto (Grupo Litoral: 95 postos) .................................................. 102 Tabela 33 - Análise de Variância para as Equações das Tabelas 31 e 32 ................................................................................ 103 Tabela 34 - V85 x Levantamento Visual Contínuo do Posto (T+J+R+D+E+A, 170 postos) ............................................ 105 Tabela 35 - V85 x Levantamento Visual Contínuo do Posto (T+J+R, 170 postos) ........................................................... 106 Tabela 36 - Análise de Variância para as Equações das Tabelas 34 e 35 ................................................................................ 106 Tabela 37 - V85 x CH para VMDA < 1000 (41 postos)....................... 108 Tabela 38 - Análise de Variância para as Equações da Tabela 37 ...... 109 Tabela 39 - V85 x CH para VMDA > 5000 (64 postos)....................... 110 Tabela 40 - V85 x CV para VMDA > 5000 (64 postos)....................... 111 Tabela 41 - V85 x CH x CV para VMDA > 5000 (64 postos) ............. 112 Tabela 42 - Análise de Variância p/ as Equações das Tabelas 39, 40 e 41 .......................................................................... 113 Tabela 43 - V85 x Curvacidade Horizontal - CH, para dados de 2007 (246 postos) .......................................................... 118 Tabela 44 - Indicativo das Equações Utilizadas na Aplicação dos Modelos Propostos e Respectivos Coeficientes de Determinação................................................................. 123 xiii LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Escala do IRI para Várias Condições de Superfície dos Pavimentos ........................................................................ 34 Quadro 2 - Critério para Avaliação Subjetiva do IRI ............................ 35 Quadro 3 - Resumo dos Defeitos de Superfície dos Pavimentos Codificação e Classificação .............................................. 43 Quadro 4 - Freqüência de Auscultação da Rede Rodoviária Estadual .. 52 xiv LISTA DE ABREVIATURAS AASHTO American Association of State Highway and Transportation Officials Abs Valor Absoluto BR Símbolo Integrante da Nomenclatura das Rodovias Federais do Brasil Concreto Asfáltico Usinado a Quente CAUQ CBUQ Concreto Betuminoso Usinado a Quente CH Curvacidade Horizontal CV Curvacidade Vertical DEINFRA Departamento Estadual de Infra-Estrutura DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito DER Departamento de Estradas de Rodagem DER/SC Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Santa Catarina DNER Departamento Nacional de Estradas de Rodagem DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes FHWA Federal Highway Administration GDT Sistema de Gestão de Dados de Tráfego GPS Geographic Positioning System HDM Highway Design and Maintenance Standards Model IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPR Instituto de Pesquisas Rodoviárias IRI International Roughness Index,expresso em m/km; mm/m km Quilômetro km/h Quilômetro por Hora Metros m m/km Metros por Quilômetro mm/m Milímetros por Metro MDT Modelo Digital do Terreno o /km Graus por Quilômetro PDR Plano Diretor Rodoviário PIB Produto Interno Bruto PMF Pré Misturado a Frio PMQ Pré Misturado a Quente PMRv Polícia Militar Rodoviária PPGEC Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil xv PRE QI RNA SC SGB SGP SHRP SIE SIG SRE SVS TRB TRRL TSD TST UFSC UnB USP UFRGS UTM VMD VMDA VPH V85 WHO Plano Rodoviário Estadual Quociente de Irregularidade, expresso em Contagens/km Redes Neurais Artificiais Símbolo Integrante da Nomenclatura das Rodovias Estaduais de Santa Catarina Sistema Geodésico Brasileiro Sistema de Gerência de Pavimentos Strategic Highway Research Program Secretaria de Estado da Infra-Estrutura Sistema de Informação Geográfica Sistema Rodoviário Estadual Secretaria de Vigilância em Saúde / Ministério da Saúde Transportation Research Record Transport and Road Research Laboratory Tratamento Superficial Duplo Tratamento Superficial Triplo Universidade Federal de Santa Catarina Universidade de Brasília Universidade de São Paulo Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universal Transverse Mercator Volume Médio Diário de Tráfego Volume Médio Diário Anual de Tráfego Veículos por Hora Velocidade Operacional ou Velocidade 85 Percentil expressa em km/h World Health Organization xvi SUMÁRIO RESUMO ............................................................................................. vii ABSTRACT ......................................................................................... viii LISTA DE FIGURAS ............................................................................ ix LISTA DE TABELAS ........................................................................... xi LISTA DE QUADROS ........................................................................ xiii LISTA DE ABREVIATURAS ............................................................ xiv 1 INTRODUÇÃO ..................................................................... 1 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS .............................................. 1 1.2 A VELOCIDADE E OS ACIDENTES VIÁRIOS ................ 2 1.3 OBJETIVOS .......................................................................... 8 1.3.1 Objetivo Geral ........................................................................ 8 1.3.2 Objetivos Específicos ............................................................. 9 1.4 JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA DO ASSUNTO....... 10 1.5 ÁREA DE ESTUDO ............................................................ 11 1.5.1 A Rede Rodoviária do Estado de Santa Catarina ................. 12 1.5.2 A Rede de Postos de Coleta de Dados de Tráfego ............... 13 1.6 LIMITAÇÕES DA PESQUISA ........................................... 16 1.7 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO ................................... 17 2 REVISÃO TEÓRICA .......................................................... 19 2.1 BIBLIOGRAFIA EXISTENTE SOBRE O TEMA ............. 19 2.2 Velocidade............................................................................ 25 2.2.1 Velocidade de Projeto ou Diretriz ........................................ 25 2.2.2 Velocidade Pontual .............................................................. 26 2.2.3 Velocidade Operacional ou V85............................................ 26 2.2.4 Velocidade de Fluxo Livre ................................................... 28 2.2.5 Velocidade Regulamentada .................................................. 28 2.2.6 A Velocidade como Elemento Causador de Acidentes ........ 30 2.3 IRREGULARIDADE LONGITUDINAL ........................... 32 2.3.1 Conceitos .............................................................................. 32 2.3.2 Índice Internacional de Irregularidade ................................. 33 2.3.2.1 Equipamentos Utilizados no Levantamento da Irregularidade Longitudinal.................................................. 36 2.4 DEFEITOS DE SUPERFÍCIE DOS PAVIMENTOS.......... 39 2.4.1 Identificação dos Defeitos .................................................... 39 2.4.1.1 Equipamentos Utilizados para Levantamentos de Defeitos de Superfície .......................................................... 44 2.4.2 Considerações Adicionais .................................................... 45 2.5 CURVACIDADE HORIZONTAL E VERTICAL DAS RODOVIAS ......................................................................... 46 xvii 2.5.1 2.5.2 2.5.3 3 3.1 3.2 3.2.1 3.2.1.1 3.2.1.2 3.2.2 3.2.3 3.2.4 3.2.5 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 4 4.1 4.1.1 4.1.2 4.1.3 4.1.4 4.1.5 4.1.6 4.1.7 4.2 4.2.1 4.2.2 4.2.3 4.2.4 4.2.5 4.3 4.4 Curvacidade Horizontal das Rodovias ................................. 47 Curvacidade Vertical das Rodovias ..................................... 47 Classes de Geometria das Rodovias ..................................... 48 MÉTODO UTILIZADO NA PESQUISA ........................... 50 FLUXOGRAMA.................................................................. 50 COLETA DOS DADOS ...................................................... 51 Georreferenciamento da Malha Rodoviária ......................... 53 Equipamentos e Softwares Utilizados .................................. 53 Abrangência do Levantamento no Estado ............................ 55 Geometria Horizontal e Vertical das Rodovias .................... 57 Contagens Automáticas de Tráfego e Velocidades .............. 57 Irregularidade Longitudinal das Rodovias ........................... 65 Defeitos de Superfície dos Pavimentos ................................ 70 FORMAÇÃO DO BANCO DE DADOS ............................ 72 SELEÇÃO DOS DADOS .................................................... 72 MODELAGEM DOS DADOS ............................................ 74 RESULTADOS ALCANÇADOS........................................ 75 APLICAÇÃO DOS MODELOS .......................................... 76 ANÁLISE DOS RESULTADOS ......................................... 76 RESULTADOS OBTIDOS.................................................. 77 REGRESSÕES LINEARES DA V85 COMO FUNÇÃO DA CH E CV ....................................................................... 77 V85 x Curvacidade Horizontal – CH (276 postos) ............... 77 V85 x CH – Regressões não Lineares .................................. 80 V85 x Curvacidade Vertical – CV ......................................... 81 V85 x CH, por Intervalos de CV ........................................... 83 V85 x 1/CH (Modelo Recíproco) .......................................... 86 V85 x CH, sub-dividida em Grupos Planalto e Litoral......... 87 Regressões Múltiplas: V85 x CH x CV (276 postos) ........... 90 REGRESSÕES LINEARES DA V85 COMO FUNÇÃO DA CH, CV E IRI ................................................................ 93 V85 x Irregularidade Longitudinal – IRI (193 postos) .......... 93 V85 x CH (193 postos) .......................................................... 96 V85 x CH x CV (193 postos) ................................................ 97 V85 x CH x CV x IRI (193 postos) ...................................... 98 V85 x CH x IRI, sub-dividida em Grupo Planalto e Grupo Litoral...................................................................... 101 REGRESSÕES LINEARES DA V85 COMO FUNÇÃO DOS DEFEITOS DE SUPERFÍCIE .................................. 104 REGRESSÕES DA V85 POR INTERVALOS DE VMDA ........................................................................ 107 xviii 4.4.1 4.4.2 Regressões da V85 para VMDA < 1000 (41 postos) .......... 108 Regressões da V85 para o Intervalo 1000 ≤ VMDA ≤ 5000 ...................................................... 109 4.4.3 Regressões da V85 para VMDA > 5000 (64 postos) .......... 110 4.5 ANÁLISE DOS RESÍDUOS ............................................. 113 4.6 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS PANELAS .................... 116 4.7 REGRESSÕES COMPARATIVAS DA V85 EM FUNÇÃO DA CH PARA DADOS DE 2007 .................... 117 4.8 MODELOS PROPOSTOS ................................................. 118 5 APLICAÇÃO DOS MODELOS PROPOSTOS E ANÁLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS......... 122 5.1 APLICAÇÃO DOS MODELOS NO ENTORNO DOS PONTOS ONDE ESTÃO INSERIDOS OS 276 POSTOS DE CONTAGEM ........................................ 122 5.1.1 Comparativo das Velocidades Estimadas pelos Modelos com as Verificadas nos Locais de Contagem ..................... 125 6 CONCLUSÕES.................................................................. 129 6.1 SUGESTÕES AOS ÓRGÃOS RODOVIÁRIOS .............. 132 6.2 RECOMENDAÇÕES ........................................................ 134 REFERÊNCIAS .................................................................................. 136 APÊNDICES ....................................................................................... 143 APÊNDICE A – RELAÇÃO DOS 276 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS E DADOS DE ENTRADA, SEGUIDA DO MAPA DE LOCALIZAÇÃO CORRESPONDENTE ......... 144 APÊNDICE B – RELAÇÃO DOS 193 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS COM DADOS DO IRI E DEMAIS DADOS DE ENTRADA, SEGUIDA DO MAPA DE LOCALIZAÇÃO CORRESPONDENTE................ 153 APÊNDICE C – RELAÇÃO DOS 170 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS COM DADOS DO LVC E DEMAIS DADOS DE ENTRADA, SEGUIDA DO MAPA DE LOCALIZAÇÃO CORRESPONDENTE................ 159 APÊNDICE D – COMPARATIVO DA V85 ESTIMADA PELOS MODELOS PARA O ENTORNO DO POSTO COM A V85 VERIFICADA NO LOCAL DO POSTO (276 POSTOS), SEGUIDO DO MAPA DE LOCALIZAÇÃO COM INDICAÇÃO DAS REGIÕES PLANALTO E LITORAL ..................... 165 xix APÊNDICE E – EXEMPLOS DE ANÁLISES DE REGRESSÕES SIMPLES E MÚLTIPLAS E DE ANÁLISES DE VARIÂNCIAS REALIZADAS ............................... 173 APÊNDICE F – REVISÃO DOS CONCEITOS DE ESTATÍSTICA 185 1 1.1 ITRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES INICIAIS A velocidade sempre foi um fascínio para o homem. Desde a antiguidade têm-se registros de corridas esportivas. Para os povos primitivos os deslocamentos rápidos eram imprescindíveis durante as guerras. Não menos importante era a velocidade quando das atividades de subsistência, como a caça e até mesmo a pesca. As velocidades eram desenvolvidas inicialmente a pé, evoluindo para as montarias e posteriormente utilizando veículos de tração animal. A partir da invenção dos meios de transporte modernos a velocidade se associou cada vez mais à vida do ser humano. O desenvolvimento da indústria automobilística permitiu a fabricação de veículos incansáveis, se comparados com a tração animal, porém, cada vez mais potentes e velozes. Como conseqüência e pela crescente quantidade de veículos nas vias públicas, ao longo dos anos os acidentes passaram a acontecer com maior freqüência e violência. Acidentes de trânsito têm sido uma preocupação mundial em razão do seu número considerado elevado a partir do avanço da indústria automobilística. No início do automobilismo, no final do século XIX, devido ao pequeno número de automóveis e às baixas velocidades desenvolvidas, os acidentes de trânsito eram raros, não provocavam danos de monta e sempre eram atribuídos à fatalidade ou à falha do motorista (HANSTED, 2000; WHO, 2004). Ao trafegarem acima da velocidade permitida, os condutores sabem dos riscos de sofrer um acidente, além de forçarem desnecessariamente o veículo e provocarem um maior gasto de combustível. Pelas leis da física, quanto maior a velocidade, maior o dano gerado por uma colisão, porque a elevada quantidade de energia acumulada precisa de alguma forma ser dissipada. Porém, as piores reações de colisões e acidentes viários são os traumatismos, a invalidez permanente e a morte provocados, fatos jamais esquecidos por aqueles que presenciaram tais situações. 2 1.2 A VELOCIDADE E OS ACIDENTES VIÁRIOS A preocupação com o gerenciamento das velocidades nas vias públicas existe em todo o mundo. Muitas pesquisas apontam o excesso de velocidade como um dos principais fatores de acidentes automobilísticos. Segundo dados de uma entidade patrocinada pelo Banco Mundial, a World Health Organization - WHO (2004), em 2002 aproximadamente 1,183 milhões de pessoas morreram em todo o mundo como resultado de acidentes de trânsito. Isto significa que uma média de 3.242 pessoas por dia nunca retornará às suas casas, deixando suas famílias e suas comunidades. Além disso, estima-se que entre 20 e 50 milhões de pessoas em todo o mundo ficam feridas ou inválidas a cada ano em decorrência de acidentes de trânsito. Os ferimentos decorrentes representam 2,1% de todas as mortes no mundo e aparecem em 11º lugar como causa de morte. Os acidentes de trânsito respondem por 23% de todas as mortes decorrentes de ferimentos no planeta e geram perdas anuais estimadas da ordem de 1%, 1,5% e 2% do PIB, respectivamente, para países de baixo, médio e alto PIB per capita; ainda segundo essa entidade, os custos econômicos mundiais de acidentes são estimados em US$ 518 bilhões, com os custos em países de baixa renda per capita estimados em US$ 65 bilhões, excedendo o total anual de ajuda recebida dos países desenvolvidos. O poder público tem, portanto, a obrigação de promover políticas específicas destinadas a reduzir estes impactos, com desenvolvimento e aplicação de amplos programas de redução de acidentes. Além de investir em projetos e obras que aumentem a segurança viária, esses programas devem abordar de forma mais ampla o fomento à educação para o trânsito, contemplando também a melhoria da instrução para as novas habilitações para dirigir, bem como suas renovações, e implementar uma fiscalização mais ostensiva. A Figura 1 apresenta a distribuição mundial de mortes causadas por ferimentos. Note-se que os acidentes de trânsito contribuem com a maior parcela - 23% - entre todas as demais causas verificadas. E grande parcela dos acidentes de trânsito têm como um dos fatores contribuintes a velocidade inadequada dos veículos. 3 Violência 11% Suicídio 17% Afogamento 7% Guerras 3% Outros ferimentos não intencionais 18% Outros ferimentos intencionais 0,2% Acidentes de trânsito 23% Fogo 6% Envenenamento 7% Quedas 8% Figura 1 - Distribuição Mundial de Mortes Causadas por Ferimentos. Fonte: WHO (2004) Segundo Diesel (2005), vários são os fatores intervenientes nos acidentes de trânsito, destacando-se seis grupos básicos, freqüentemente relacionados entre si: os usuários, os veículos, as vias, as condições ambientais e os aspectos institucionais e sociais pertinentes. Diversas análises de acidentes viários mostram que as falhas dos motoristas são o principal fator contribuinte na ocorrência de acidentes. O estudo denominado “A policy on Geometric Design of Higways and Streets” - AASHTO (2004) afirma que: i) o número de acidentes aumenta com o aumento do número de decisões exigidas do motorista, fruto das características do projeto; ii) o fator de projeto mais importante para a promoção da segurança viária é o controle de acesso; estudos recentes mostram a relação em número de acidentes e número de pontos de acesso às rodovias; iii) a velocidade é frequentemente um fator contribuinte dos acidentes, mas seu papel deve ser considerado no contexto das condições gerias do local do acidente; os acidentes estão mais diretamente relacionados com a variabilidade da velocidade (intervalo 4 entre a maior e a menor velocidade) do que com a velocidade propriamente dita. A Figura 2 mostra, segundo a Austroads acional Office AUSTROADS (1994), a interação entre os três fatores que contribuem para os acidentes de trânsito. Verifica-se que isoladamente, os fatores veiculares são a causa para a ocorrência de 8%, os viário-ambientais para 28% e os fatores humanos para 67% dos acidentes, muitos dos quais relacionados ao excesso de velocidade; considerada a interação entre os mesmos, os fatores humanos contribuem para a ocorrência de 95% dos acidentes de trânsito. Saliente-se também que a figura não considera a conjugação dos três fatores simultaneamente, o que, na prática, pode efetivamente ocorrer, em menor proporção. FATORES HUMAOS: 95% 67%6 4%4% 24%2 4% 4 4%% FATORES VIÁRIO AMBIETAIS: 28% FATORES VEICULARES: 8% Figura 2 - Os Três Fatores que Contribuem para os Acidentes de Trânsito e sua Interação Fonte: AUSTROADS (2004) Estudos realizados pelo IRTAD (2008) – International Traffic Safety Data and Analysis Group apontam que as mortes no trânsito têm diminuído lentamente nos últimos anos, mas ainda é necessário considerar que as estatísticas possuem taxas de acidentes elevadas e muito díspares entre os países pesquisados, dentre os quais o Brasil possui péssimos indicadores, conforme pode ser visto na Tabela 1, para dados do ano de 2006. Os dados do Brasil e do Estado de Santa Catarina foram calculados a partir de estatísticas de população realizadas pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os números da frota fornecidos pelo DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito e o número de vítimas divulgados pela SVS - Secretaria de 5 Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde. Analisando-se os dados dessa Tabela, verifica-se que no elenco de países listados, o Brasil é o único que apresenta crescimento no número de mortes causadas por acidentes viários em 2006, quando comparado aos anos 2000 e 1990. As taxas de mortos/100.000 habitantes e mortos/100.000 veículos também são bastante elevadas, sobretudo esta última, na comparação com os demais países, com o Estado de Santa Catarina apresentando taxas ainda maiores que as taxas do Brasil. Comparada à Suíça, a taxa de mortes/100.000 veículos no Brasil é superior em 10,8 vezes à daquele país. E sem dúvida nenhuma, a velocidade incompatível com a via possui parcela considerável de influência nestes indicadores. Tabela 1 - Mortos por Acidentes Viários e Taxas de Mortalidade em Alguns Países - 2006 País Suíça Holanda Mortos em 2006 Comparado a 1990 Comparado 370 - 60 % - 36 % 5,0 7,2 10,8 a 2000 Mortos / 100.000 habit 2006 Mortos / 100.000 veíc 2006 Brasil / Países [Mortos/veíc.] 730 - 47 % - 33 % 4,5 8,4 9,2 Alemanha 5.091 - 54 % - 33 % 6,2 9,3 8,3 R.Unido 3.194 - 37 % -7% 5,4 9,5 8,2 França 4.709 - 58 % - 42 % 7,7 12,6 6,2 Canadá 2.892 - 29 % -7% 9,1 14,8 5,2 42.642 -4% +2% 14,2 17,0 4,6 Bélgica 940 - 47 % - 28 % 10,2 17,1 4,5 Portugal USA 969 - 63 % - 48 % 11,8 17,7 4,4 Grécia 1.657 - 21 % - 20 % 14,9 23,7 3,3 Coréia 6.327 - 55 % - 38 % 13,1 33,6 2,3 Brasil 35.146 + 59 % + 19 % 18,8 77,5 - 1.923 n.d. + 30 % 32,3 78,9 1,02 EstadoSC Fonte: IRTAD (2008); SVS (2008); IBGE*; DENATRAN** * População 2006: Brasil - 186.770.562 hab; SC - 5.958.266 habitantes. ** Frota 2006: Brasil - 45.372.640 veículos; SC - 2.437.535 veículos. Afirma o Insurance Institute for Highway Safety – IIHS (2009), com sede no Condado de Arlington, Vírginia, Estados Unidos, baseado em pesquisa da ational Highway Traffic Safety 6 Administration (NHTSA) dos Estados Unidos, que a velocidade excessiva é uma das principais causas associadas a acidentes. O estudo denominado “Impactos Sociais e Econômicos dos Acidentes de Trânsito nas Rodovias Brasileiras” elaborado em 2006 pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e pelo DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito, aponta a velocidade incompatível com a via respondendo por 11,1 % dos fatores contribuintes dos acidentes de trânsito nas rodovias federais brasileiras durante o ano de 2004, conforme pode ser visto na Tabela 2. Destaquese que os diversos componentes humanos / comportamentais listados na referida tabela estão normalmente associados ao excesso ou à velocidade incompatível, podendo-se concluir que o fator velocidade está presente em maior ou menor parcela na ocorrência dos demais fatores, elevando a sua participação nas estatísticas de acidentes acima dos 11,l % isoladamente. Tabela 2 - Acidentes de Trânsito por Fatores Contribuintes - 2004 Fatores Contribuintes dos Acidentes Nº de % Acidentes Componentes humanos / comportamentais 65.608 58,3 Falta de atenção 31.736 28,2 Velocidade incompatível 12.439 11,1 Distância de segmento 9.774 8,7 Desobediência à sinalização 4.971 4,4 Ultrapassagem indevida 3.862 3,4 Dormindo 1.923 1,7 Ingestão de álcool 903 0,8 Veículo 3.756 3,3 Defeito mecânico em veículo 3.756 3,3 Via 3.879 3,4 Buraco na via 2.313 2,1 Defeito na via 1.566 1,4 Outras causas 39.214 34,9 Total de Acidentes – Rod. Federais – 2004 112.457 100,0 Fonte: IPEA / DENATRAN (2006) 7 O mesmo estudo do IPEA / DENATRAN conclui que em 2004 nas rodovias federais, segundo o traçado da via, 71,3 % dos acidentes ocorrem em tangentes, seguido de 21,6 % em curvas e 7,1 % nos cruzamentos. Deve-se aqui considerar que nas redes rodoviárias em geral, a extensão em tangentes é maior que a extensão em curvas e cruzamentos, o que faz com que o tráfego medido em veículos.km seja maior nesses segmentos das rodovias, contribuindo para que mais acidentes ocorram em tangentes. Consideradas as fases do dia, o citado estudo indica que 6,9 % dos acidentes ocorrem ao amanhecer, 53,9 % ocorrem em pleno dia, 6,6 % ao anoitecer e 32,7 % à noite. Consideradas as condições do tempo, 65,5 % dos acidentes ocorrem com tempo bom, 10,3 % com tempo nublado, 1,5 % sob neblina, 20,0 % com chuva e 2,7 % sob outras condições. Análogo raciocínio ao do parágrafo anterior deve aqui ser feito, ou seja, o período de maior tráfego é o de pleno dia e também com tempo bom, logo, períodos nos quais ocorrem mais acidentes nas rodovias. A velocidade em excesso ou inadequada é um fator de risco em uma rodovia. Normalmente se procura discutir o assunto velocidade enfocando apenas o item segurança em relação à quantidade de acidentes. A velocidade desenvolvida pelos veículos interfere nas condições de segurança de uma rodovia, no meio ambiente devido à emissão maior ou menor de gases e no custo operacional dos veículos. Quanto ao aspecto disciplinar, no Estado de Santa Catarina, nas rodovias policiadas pela Polícia Militar Rodoviária – PMRv, o excesso de velocidade situado na faixa entre 20 % e 50 % acima da velocidade permitida responde por cerca de 12 % a 18 % das infrações e o excesso de velocidade superior a 50% da velocidade permitida responde por cerca de 1 % a 2 % das infrações de trânsito aplicadas nos últimos anos, conforme mostrado na Tabela 3. 8 Tabela 3 - Infrações de Trânsito Cometidas nas Rodovias Policiadas pela PMRv/SC INFRAÇÕES DE TRÂNSITO 2006 % 2007 % 2008 % Dirigir sem habilitação ou vencida 2.296 3,1 3.079 2,9 2.736 2,7 Falta/defeito equipto obrigatório 3.338 4,4 4.211 4,0 4.016 4,0 Veículo não registrado / licenc. 7.989 10,6 8.542 8,2 7.177 7,2 Veloc. > 20% até 50% permitida 9.116 12,1 18.993 18,2 17.361 17,2 Velocidade > 50% da permitida 844 1,2 1.702 1,6 1.016 1,0 11.048 14,7 12.404 11,9 11.204 11,1 9.427 12,5 12.558 12,0 13.365 13,3 Ultrapassagem indevida Não uso de cinto de segurança Dirigir sob efeito de álcool, etc. 614 0,8 757 0,7 737 0,7 Outras infrações 30.579 40,6 42.285 40,5 43.103 42,8 Total 75.251 100,0 104.531 100,0 100.715 100,0 Fonte: Estatística do Batalhão de Policia Militar Rodoviária – PMRv/SC Para Porath (2002), todos os grupos comunitários, organizações públicas e privadas de segurança do trânsito rodoviário, assim como executores e cientistas da segurança rodoviária têm um papel importante a exercer junto aos políticos, convencendo-os a criar condições seguras de trânsito no sistema rodoviário e contribuindo para que os usuários tenham o comportamento apropriado. Não há remédio para todos os complexos inter-relacionamentos das atividades nas diversas áreas da sociedade, mas é necessário que os diversos grupos da sociedade interfiram ajudando a formar opiniões junto aos políticos, para que tenham convicção sobre a necessidade de se obter maior segurança no transporte rodoviário. 1.3 1.3.1 OBJETIVOS Objetivo Geral O objetivo geral desta pesquisa é conhecer as velocidades pontuais praticadas pelos veículos que trafegam em rodovias rurais pavimentadas de pista simples, bem como elaborar modelos matemáticos para estimativa da velocidade operacional, a partir de 9 dados da geometria viária e das condições da superfície de rolamento do trecho viário no entorno do posto de coleta de dados de tráfego, buscando, através da sua análise, encontrar sugestões que possam auxiliar no planejamento de ações e medidas voltadas à segurança viária. 1.3.2 Objetivos Específicos Serão estudadas as velocidades operacionais, disponibilizadas no sistema de Gestão de Dados de Tráfego – GDT do DEINFRA, obtidas a partir de contadores automáticos de tráfego, instalados em 585 postos de coleta de dados de tráfego, dos quais 495 forneceram dados em 2006. Para a pesquisa foram selecionados todos os segmentos de rodovias estaduais cuja superfície possui revestimento asfáltico ou de concreto de cimento portland, com pista simples, cujos postos estejam localizados em pontos que não ofereçam restrições à velocidade, totalizando 276 estações de contagem. Como objetivos específicos podem ser citados: i) explorar a base de dados disponível no DEINFRA para a elaboração de modelos de estimativa da velocidade operacional; ii) identificação de pontos críticos onde as velocidades operacionais verificadas são bem diferentes das de projeto ou regulamentadas; iii) identificação da velocidade operacional nos pontos estudados, em nível de rodovia ou regional; iv) elaboração de modelos matemáticos de previsão da velocidade operacional a partir dos levantamentos e elementos estudados; v) definição de subsídios para o planejamento de medidas corretivas, através da priorização das vias mais problemáticas em relação ao aspecto da segurança viária. 10 1.4 JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA DO ASSUNTO O tema é pertinente na atualidade, face ao grande número de acidentes viários que vêm ocorrendo nos últimos anos, principalmente nas rodovias brasileiras, muitos dos quais causados por excesso de velocidade dos veículos. Justifica-se a sua escolha para esta dissertação visando possibilitar um melhor conhecimento dos níveis de velocidades praticados em rodovias rurais pavimentadas, de pista simples e estudar o seu comportamento quanto à variação dos fatores geométricos e defeitos encontrados nas superfícies dos pavimentos. O estudo baseia-se em dados de rodovias integrantes do Sistema Rodoviário do Estado de Santa Catarina, em sua maioria administradas pelo Departamento Estadual de Infra-Estrutura – DEINFRA. A identificação dos trechos ou locais nos quais as velocidades praticadas estiverem muito diferentes das regulamentadas, poderá auxiliar os órgãos gestores a encontrar alternativas para melhor monitorar o tráfego no local, intensificar a sinalização viária ou executar obras visando o aumento da segurança, e por conseqüência a redução do número de acidentes. O trânsito é uma das principais causas de morte no Brasil. Conforme visto no tópico 1.2 e na Tabela 1, são mais de 35.000 vítimas fatais todos os anos, uma das taxas mais elevadas do planeta – e as más condições das estradas têm relação direta com a maioria destas baixas. Além de ser uma questão de saúde pública, a péssima qualidade das estradas é um fardo pesado para a competitividade do país. No Estado de Santa Catarina os acidentes de trânsito são responsáveis por quase 2.000 óbitos por ano, e a nível mundial cerca de 1,2 milhão de pessoas perdem suas vidas todos os anos pelas mesmas causas. Sabendo-se que boa parcela dos acidentes de trânsito são decorrentes da velocidade inadequada dos veículos, tem-se aqui uma boa justificativa para analisar as velocidades em rodovias, para estudos de planejamento e segurança viária. 11 1.5 ÁREA DE ESTUDO A área de estudo compreende o Estado de Santa Catarina, localizado na região sul do Brasil, conforme mostrado na Figura 3, entre os paralelos 25º 57’ 18” e 29º 21’ 07” de latitude sul e entre os meridianos 48º 19’ 35” e 53º 50’ 12” de longitude oeste de Greenwich. Possui uma área de 95.442,9 km2 que corresponde a 16,54% da região sul do Brasil e a 1,12% do território nacional. Figura 3 - Posição Geográfica do Estado de Santa Catarina O território catarinense tem seu relevo moldado pela confluência da Serra Geral e da Serra do Mar. A faixa litorânea tem largura máxima de cerca de 60 km, com predominância de regiões onduladas ou ligeiramente planas e de baixas altitudes, sendo limitada a 12 leste por uma linha de costa atlântica com 561,4 km de extensão, em cujo centro se localiza a cidade de Florianópolis, capital do Estado. O limite ocidental dessa faixa litorânea é constituído pelos paredões da Serra Geral e da Serra do Mar, com relevos bastante acidentados, nos quais as altitudes são elevadas abruptamente para cotas de 900 metros, atingindo sítios com até 1.800 metros nos picos mais elevados, citando-se o mais elevado do Estado de Santa Catarina, que está localizado no Morro da Igreja, município de Urubici, com 1.827 m de altitude. A partir destes, o território apresenta estreitamento gradativo para o oeste, relevo acidentado ou eventualmente plano e altitudes declinantes para o sudoeste, vindo a atingir cotas que abrangem o entorno de 600 metros de altitude no limite territorial de 211 km de linha fronteira com a República da Argentina. Ao norte, a linha de fronteira mede 750 km com o Estado do Paraná e ao sul mede 1.014 km de extensão com o Estado do Rio Grande do Sul. 1.5.1 A Rede Rodoviária do Estado de Santa Catarina A pesquisa objeto da presente dissertação de mestrado abrange a análise de dados de tráfego, de geometria e de gerência de pavimentos coletados ao longo da rede rodoviária do Estado de Santa Catarina, majoritariamente sob jurisdição do DEINFRA. O Estado de Santa Catarina possui uma rede rodoviária administrada sob os três diferentes níveis de jurisdição a seguir apresentados: • rodovias federais, a cargo do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, definidas pela Lei Federal nº 5.917, de 10 de setembro de 1973 e alterações subseqüentes, que somam uma extensão de 2.605,7 km, sendo 2.169,9 km pavimentados; • rodovias estaduais, sob jurisdição do DEINFRA, definidas pelos Decretos Estaduais nº 6.107, de 30 de novembro de 1990 e nº 4.084, de 09 de março de 2006 e alterações subseqüentes, que somam uma extensão de 6.754,7 km, dos quais 4.106,4 km pavimentados; 13 • rodovias municipais, sob jurisdição das 293 administrações municipais do Estado, definidas por legislações próprias, que somam uma extensão aproximada de quase 100 mil km, dos quais cerca de mil km pavimentados. A Tabela 4 apresenta um resumo da extensão da rede rodoviária do Estado, sob os diferentes níveis de jurisdição. Tabela 4 - Rede Rodoviária do Estado de Santa Catarina Extensões (em km) Jurisdição Pavimentadas Não Pavimentadas SubTotal Planejadas Total Federal 2.169,9 100,1 2.270,0 335,7 2.605,7 Estadual 4.106,4 2.364,3 6.470,7 284,0 6.754,7 Sub-Totais 6.276,3 2.464,4 8.740,7 619,7 9.360,4 Municipal 914,6 52.977,0 53.891,6 43.382,0 97.273,6 Totais 7.190,9 55.441,4 62.632,3 44.001,7 106.634,0 Fonte: DEINFRA (2006) 1.5.2 A Rede de Postos de Coleta de Dados de Tráfego No ano de 2006, a rede de coleta de dados de tráfego do Plano Diretor Rodoviário do DEINFRA era formada por 585 postos, dos quais 495 produziram informações, sendo 83 localizados em rodovias federais, 313 em rodovias estaduais e 99 em rodovias municipais, conforme apresentado na Tabela 5. 14 Tabela 5 - Sumário da Rede de Postos de Coleta de Dados de Tráfego 2006 Postos de Coleta de Dados de Tráfego Total de Postos Rodovias Federais Rodovias Estaduais Rodovias Municipais Total de Postos da Rede de Coleta 585 127 350 108 579 125 347 107 6 2 3 1 81 21 47 13 Coleta Permanente 80 21 47 12 Coleta Temporária 1 - - 1 448 104 269 75 Coleta Permanente - - - - Coleta Temporária 448 104 269 75 50 - 31 19 Coleta Permanente 50 - 31 19 Coleta Temporária - - - - Postos sem Dados em 2006 90 44 37 9 Postos com Dados em 2006 495 83 313 99 Postos Vistoriados Postos não Vistoriados Postos com equipamentos operados por Laços Indutivos (LI) Postos com equipamentos operados por Microondas (MO) Postos com equipamentos tipo Lombadas Eletrônicas (LE) Fonte: DEINFRA (2008) Conforme afirmado no parágrafo anterior e constatado pela Tabela 5, verifica-se que 313 postos de coleta produziram dados de tráfego das rodovias estaduais no ano de 2006. A pesquisa objeto da presente dissertação de mestrado se concentra, majoritariamente, nos dados pertinentes a estes postos. A Figura 4 apresenta o mapa rodoviário simplificado do Estado de Santa Catarina, destacando a rede de postos de coleta de dados de tráfego administrados pelo DEINFRA. 15 Figura 4 - Mapa Rodoviário de Santa Catarina, com a Localização dos Postos de Coleta de Dados de Tráfego. Fonte – GDT/DEINFRA 16 1.6 LIMITAÇÕES DA PESQUISA Esta pesquisa está limitada aos dados disponibilizados pelo DEINFRA no Sistema de Gestão de Dados de Tráfego – GDT e no Sistema de Gerência de Pavimentos – SGP. A precisão dos levantamentos e a forma de determinação das curvacidades horizontais e verticais a partir da utilização de um equipamento GPS de navegação que permite erros de até 15 metros, pode eventualmente distorcer o cálculo desses dados de entrada disponibilizados no sistema GDT, que serão utilizados no desenvolvimento dos modelos. Da mesma forma, os equipamentos de coleta de dados de tráfego também podem apresentar eventuais resultados imprecisos, como por exemplo sob condições climáticas adversas, apesar da garantia de bom funcionamento e aferição assegurada pelos fabricantes e fornecedores, do empenho e presteza dos técnicos responsáveis pelas coletas dos dados no campo e da atenção sempre dispensada pelos analistas e operadores no tratamento dos mesmos para inserção no sistema GDT. Idênticos comentários são válidos para os demais dados provenientes do SGP. Considere-se também que o DEINFRA ao desenvolver o sistema GDT estabeleceu e implantou nas rodovias do Estado de Santa Catarina uma rede de 585 postos de coleta de dados de tráfego, priorizando a localização dos equipamentos para a contagem de veículos, e registrando as velocidades pontuais como uma segunda informação. Se a priorização fosse a determinação das velocidades praticadas pelos veículos, possivelmente alguns equipamentos seriam instalados em outros locais, com maiores valores de curvacidades horizontais e verticais, que permitiriam uma melhor avaliação da velocidade operacional em pontos numericamente mais expressivos em termos desses indicadores. Cabe aqui destacar que os postos de coleta de dados de tráfego contendo equipamentos tipo LE – lombadas eletrônicas - foram instalados pelo DEINFRA nas rodovias estaduais com o intuito principal de controlar e medir velocidades. No entanto, como a presente pesquisa objetiva estabelecer o comportamento desta variável para a situação 17 “sem restrição de velocidade”, as variáveis oferecidas por estes postos não foram consideradas na elaboração dos modelos. Ressalte-se ainda que a situação “sem restrição de velocidade” está limitada ao Art. 61 da Lei Federal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro. Dessa forma, nas rodovias rurais de pista simples do Estado de Santa Catarina, das quais foram extraídos os dados que serviram de base para a presente pesquisa, a velocidade normalmente regulamentada por placas de sinalização é de 80 km/h para todos os veículos. 1.7 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO Esta dissertação de mestrado é composta por 6 capítulos, seguidos das referências bibliográficas e dos apêndices que apresentam os grupos de trechos selecionados para o desenvolvimento dos modelos, contendo dados de entrada e resultados julgados relevantes. O Capítulo 1 compreende a introdução, onde são feitas as considerações iniciais do tema, sendo apresentados e comentados dados e pesquisas sobre velocidades e acidentes viários no Brasil e no mundo. São definidos também os objetivos, a justificativa e importância do assunto, a área de estudo, a rede rodoviária e de postos de coleta de dados de tráfego existente em 2006 e as limitações da pesquisa. O Capítulo 2 compreende a revisão bibliográfica do tema proposto e das variáveis intervenientes nas velocidades nas rodovias. No Capítulo 3 é apresentado o método utilizado na pesquisa, destacando-se a fase de coleta de dados, explicando como foram selecionadas e obtidas cada uma das variáveis intervenientes, a formação do banco, a seleção e o tratamento dos dados. O Capítulo 4 compreende o desenvolvimento do método propriamente dito e os resultados obtidos. Foram desenvolvidos 142 modelos de velocidades operacionais utilizando regressões lineares para as cinco classes de veículos e sua totalidade, abrangendo informações de 276 postos de coleta de dados de tráfego selecionados inicialmente, que foram sendo reduzidos ao longo da pesquisa em função das variáveis selecionadas e seus respectivos dados existentes e disponibilizados pelo 18 DEINFRA. Neste capítulo são também realizadas as validações dos modelos por meio da análise de variância – ANOVA. Complementarmente, a título de comparação, foram desenvolvidos mais 6 modelos referidos a velocidades de 2007, abragendo informações de 246 postos selecionados. No Capítulo 5 é feita a aplicação prática dos modelos propostos na rede rodoviária do Estado para estimativa das velocidades operacionais nos entornos dos postos de coleta de dados de tráfego, com extensões de 600 metros, compreendendo os sub-trechos rodoviários nos quais estão inseridos os 276 postos de coleta de dados de tráfego utilizados na pesquisa. O Capítulo 6 – Conclusões - tece comentários finais acerca da pesquisa, incluindo sugestões aos órgãos gestores da área de infraestrutura viária e recomendações para futuros trabalhos ou pesquisas voltadas ao setor. 2 2.1 REVISÃO TEÓRICA BIBLIOGRAFIA EXISTENTE SOBRE O TEMA A bibliografia disponível sobre o tema é bastante ampla, diversificada e disponível em várias fontes de pesquisa nacionais e internacionais. Garcia (2002) desenvolveu uma análise da consistência geométrica de rodovias de pista simples no Estado do Rio Grande do Sul, através da elaboração de modelos de previsão da velocidade operacional, em duas etapas distintas. Na primeira etapa, a partir da coleta de dados de velocidades pontuais e de elementos geométricos das rodovias, obtidos pelo método das bases longas, foram elaborados modelos que permitem prever o comportamento do condutor quanto à velocidade sob diferentes rodovias. Na segunda etapa o modelo selecionado foi aplicado em diferentes rodovias daquele Estado e feita a comparação das velocidades praticadas com as de projeto e as regulamentadas. A análise dos resultados concluiu que a única variável significativa para a elaboração do modelo é o raio planimétrico, conforme definido pela Equação 2.1, onde V85 é a velocidade em km/h e R é o raio da curva em metros: 1975,105 (Equação 2.1) R O coeficiente de determinação encontrado (R2) foi de 0,59. Verifica-se na equação, que para o caso de tangentes, onde o raio é considerado infinito (R = ∞), a V85 assume o valor de 90,785 km/h. V 85 = 90,785 − O TRB (1998) cita três fatores fundamentais para a necessidade de uma velocidade limite regulamentada: i) o risco significativo que apenas um condutor pode impor, embora a grande maioria conduza na velocidade adequada; ii) sempre existem alguns condutores que não conhecem bem a via, a ponto de poderem julgar a velocidade apropriada; e iii) alguns condutores subestimam o efeito de um acidente a alta velocidade. Bertazzo et al. (2002) afirmam que o desrespeito à velocidade regulamentar advém do risco imposto pela razão entre a velocidade desenvolvida e a velocidade regulamentar. O fator de risco imposto através da velocidade desenvolvida pelos veículos na corrente de tráfego, foi determinado nesse estudo pela razão entre as distâncias de 20 parada segura para a velocidade desenvolvida pelos veículos e a velocidade regulamentar da via. Foram desenvolvidos por Madalozo et al. (2004) modelos de redes neurais artificiais, procurando prever a ocorrência de acidentes em 421 curvas horizontais rodoviárias integrantes de dois trechos de rodovias federais no interior do Estado do Paraná, onde ocorreram 2.762 acidentes num período de 5 anos e meio. Foram treinadas e testadas redes neurais com diferentes arquiteturas e diversas combinações de entradas, compreendendo informações inerentes à geometria das curvas, velocidade operacional, volume de tráfego e condição climática da ocorrência de cada acidente. Bocanegra et al. (2004) compararam modelos de previsão de velocidades no entorno de barreiras eletrônicas, construídos através de técnicas de Redes Neurais Artificiais (RNA) e Regressão Linear a partir de uma mesma base de dados. As variáveis explicativas utilizadas nos modelos incluíram características físicas e operacionais da via e uso do solo no entorno da barreira eletrônica. Uma análise de sensibilidade dos modelos também indicou que a relação entre o fluxo veicular e velocidade é alterada pela presença da barreira eletrônica: as velocidades são menos sensíveis ao fluxo no trecho posterior à barreira que no segmento anterior ao local do equipamento. Posteriormente em outro estudo, Bocanegra et al. (2005) desenvolveram Modelos de Redes Neurais Artificiais – RNA, para a previsão da velocidade operacional em curvas de rodovias de pista simples no Estado do Rio Grande do Sul, abrangendo um total de 4 rodovias, com aproveitamento de dados de 94 sítios de um total de 120 estudados. O estudo analisou numa etapa preliminar as relações entre a velocidade operacional e elementos geométricos das rodovias tais como raio planimétrico, 1/raio, rampa, valor absoluto de rampa - abs (rampa), largura da pista e superelevação, conforme apresentado nas Figuras 5, 6 e 7. Observando-se os gráficos pertinentes, conclui-se que o modelo de regressão linear apresentando a V85 como função inversa do raio (Figura 5) é o que melhor explica o comportamento da velocidade, por apresentar coeficiente de determinação igual a 0,5874 enquanto que o modelo da Figura 6 praticamente não consegue explicar a variabilidade da velocidade operacional em função da rampa, por apresentar um baixíssimo coeficiente de determinação igual a 0,002. 21 Figura 5 - Gráficos da V85 em função do Raio Planimétrico e seu Inverso contendo a Equação 2.2 e a Equação 2.3. Fonte: Bocanegra et al. (2005) Figura 6 - Gráficos da V85 em função da Rampa e do Valor Absoluto da Rampa contendo a Equação 2.4 e a Equação 2.5. Fonte: Bocanegra et al. (2005) Figura 7 - Gráficos da V85 em função da Largura da Pista e da Superelevação contendo a Equação 2.6 e a Equação 2.7 Fonte: Bocanegra et al. (2005) 22 Para comparação dos modelos construídos através de RNA com os inicialmente estudados, foi feita uma análise de sensibilidade, constante da Figura 8 que apresenta gráficos do comportamento da velocidade operacional em função do raio e dentro de intervalos de rampa e lado da curva. Figura 8 - Gráficos de V85Passeio e V85Total em função do Raio para Rampas de 0 e 4% e Lado Interno e Externo da Curva Fonte: Bocanegra et al. (2005) Analisando os gráficos da Figura 8, observa-se que as V85 apresentam valores a partir de 60 km/h para raios de 50 metros e rampas de 4% e a partir de 65 km/h para as mesmas curvas em rampas próximas a 0 %. Para grandes raios as V85Passeio tendem a valores próximos a 90 km/h nas curvas internas e, próximos a 80 km/h nas curvas externas. O estudo aponta também a maior variabilidade da velocidade operacional ocorrendo para raios inferiores a 300 metros. Kanellaidis et al. (1990) divulgaram artigo propondo quatro modelos distintos relacionando a velocidade operacional às características planimétricas da via e à velocidade de projeto. Seus 23 estudos foram baseados em dados levantados em 58 segmentos de curvas de 3 rodovias de pista simples situadas na Grécia. Os segmentos objeto do estudo deveriam atender aos seguintes requisitos: • inexistência de interseções próximas aos segmentos estudados; • inexistência de objetos adjacentes à via que ocasionem restrição à utilização da mesma (atrito lateral); • greides, ascendentes ou descendentes, não superiores a 3%; • nenhuma alteração nas larguras da pista e do acostamento; • boas condições de pavimento. As velocidades pontuais foram colhidas em segmentos de curvas e tangentes abrangendo apenas veículos de passeio. O modelo básico do estudo de KANELLAIDIS et al. (1990) é expresso pela Equação 2.8: V85 = 109,085 – 3837 ,554 R (Equação 2.8) Onde: V85 = velocidade operacional desenvolvida por 85% dos usuários da via no segmento em estudo (km/h); R = raio da curva (m) . Esta equação possui um coeficiente de determinação elevado (R2 = 0,647) indicando ter capacidade de explicar a velocidade operacional através do raio planimétrico. Tem-se ainda que a velocidade máxima atingida por motoristas em segmentos de reta (R = ∞), sem qualquer restrição de limite de velocidade e obedecidos os requisitos anteriormente apresentados, equivale a 109,085 km/h. Após se dedicarem a diversas pesquisas e estudos sobre correlações envolvendo rodovias e velocidades, Lamm et al. (1996) apresentaram diferentes modelos de estimativa da velocidade operacional desenvolvidos para rodovias de pista simples das redes rodoviárias dos USA, Alemanha, Grécia e França, sempre 24 correlacionando a velocidade operacional dos veículos com os elementos das curvas das rodovias. A Tabela 6 relaciona os modelos, seu coeficiente de correlação, o país e o limite de velocidade onde foi desenvolvido o estudo. Tabela 6 - Modelos V85 em Diferentes Países País Limites de Velocidade Modelo Coeficiente de Determinação R2 USA 90 km/h V85 = 93,85 – 1,82 . DC 0,787 USA - V85 = 103,04 – 1,92 . DC 0,800 Eq. 2.10 Alemanha 100 km/h 0,730 Eq. 2.11 Alemanha - nd Eq. 2.12 Grécia 90 km/h França 90 km/h V85 = V85 e 1 8,27.10−3 + 8,01.10− 6.K E = 60 + 39,70 V85 = 60,85 + 50,86 . e-0,0037. KE 0,797 102 [ 1, 5 1 + 346 / (63700 / K E ) Eq. 2. 9 . −3, 98.10 −3. K E V85 = Equação ] nd Eq. 2.13 Eq. 2.14 Fonte: Lamm et al. (1996) Onde: DC = grau de curvatura [ o / 100 pés ]; KE = taxa de alteração da curvatura de curvas circulares simples com curvas de transição [grados/km]. Lcr Lc1 Lc 2 + + ].63700 2R 2R ; KE = R L [ (Equação 2.15) L = Lcr + Lc1 + Lc2 = compr.da curva [km]; (Equação 2.16) Lcr = comprimento da curva circular [m]; R = raio da curva circular [m]; Lc1, Lc2 = comprimento das transições [m]. 25 O grau de curvatura ou degree of curvature (DC) é usualmente definido nos Estados Unidos como o ângulo central associado a um arco de 100 pés, ou seja, DC = 5.729,58 / R para o Raio (R) dado em pés. Considerando-se que 100 pés = 30,48 m, DC = 1.746,38 / R para o Raio considerado em metros. Outro fator de conversão citado por Lamm et al.(1996): DC [º / 100 pés] . 36,5 ≈ KE [grados/km], válido somente para curvas circulares. O modelo HDM – Highway Design and Maintenance Standars Model, desenvolvido por Watanatada et al. (1987) com apoio do Banco Mundial, considera que a velocidade prevista é função das características da rodovia e dos atributos dos veículos. As características da rodovia compreendem informações sobre o tipo de superfície de rolamento, a irregularidade longitudinal, a taxa de curvacidade vertical, o grau de curvacidade horizontal e a taxa de superelevação. Os atributos dos veículos são inerentes à frota que trafega nas rodovias em estudo, e por extensão, no país considerado. Foram desenvolvidos por Cardoso (2006) modelos de previsão de acidentes de trânsito baseados em segmentos de vias arteriais urbanas de Porto Alegre. O objetivo do trabalho foi gerar modelos de previsão de acidentes a partir de variáveis relacionadas à exposição e fatores de risco. Foi utilizada a técnica de Modelagem Linear Generalizada com distribuição de probabilidade de Poisson para relacionar as variáveis envolvidas. Os modelos construídos explicaram mais de 60% da variabilidade dos dados. 2.2 2.2.1 VELOCIDADE Velocidade de Projeto ou Diretriz Segundo o DNER (1999), “a velocidade diretriz é a velocidade selecionada para fins de projeto da via e que condiciona as principais características da mesma, tais como: curvatura, superelevação e distância de visibilidade, das quais depende a operação segura e confortável dos veículos”. A velocidade diretriz representa a maior velocidade a ser atingida por um veículo padrão em determinado trecho viário, mantendo-se as condições de segurança dentro de valores pré- 26 estabelecidos no projeto. No Brasil, a velocidade diretriz é função da classe de projeto e do relevo, podendo variar entre o limite máximo de 120 km/h para o caso da classe 0 ou especial em região plana e o limite mínimo de 30 km/h para o caso da classe 4 em região montanhosa, conforme mostrado na Tabela 7. Tabela 7 - Velocidade Diretriz para Novos Traçados em Função da Classe de Projeto e do Relevo. Velocidade Diretriz para Projeto (km/h) Classe de Relevo Projeto Plano Ondulado Montanhoso Classe 0 120 100 80 Classe I 100 80 60 Classe II 100 70 50 Classe III 80 60 40 Classe IV 80 – 60 60 – 40 40 – 30 Fonte: DNER (1999) 2.2.2 Velocidade Pontual A velocidade pontual é a obtida da medição da velocidade instantânea de um veículo em um determinado ponto ou pequeno segmento da rodovia. 2.2.3 Velocidade Operacional ou V85 Velocidade Operacional ou V85 é a velocidade não ultrapassada por 85% dos usuários da via. Segundo FITZPATRICK et al. (1996), é determinada a partir da velocidade efetivamente observada em veículos em um determinado trecho viário. O percentil 85 (V85) da distribuição de velocidades observadas é geralmente adotado como velocidade operacional, e é obtido a partir da análise estatística dos dados de velocidade pontual em uma determinada amostra, representando a velocidade característica de uma distribuição de freqüência acumulada, onde 85% dos veículos trafegam com 27 velocidades inferiores ou no máximo iguais a essa, conforme mostrado na Figura 9. Figura 9 - Curva de Distribuição de Freqüência Acumulada de Velocidades com Indicação da Vmín, V15, V50, Velocidade Operacional (V85) e Vmáx Fonte: Trentim (2007) A velocidade operacional é também definida pela AASHTO, apud FHWA (2000) como sendo a velocidade geral máxima na qual é possível trafegar em determinada rodovia em condições climáticas favoráveis e sob condições de tráfego que não excedam a velocidade de segurança. Para Cardoso (2006), a definição de uma velocidade limite baseada na V85 é desejável porque: i) possibilita que a fiscalização seja focada nos condutores que impõem maior risco e ii) geralmente o índice de acidentes ocorridos com veículos trafegando abaixo da V85 é pequeno. 28 2.2.4 Velocidade de Fluxo Livre Refere-se à velocidade de cada veículo trafegando em um fluxo “zero” ou de volume muito baixo; nessa situação a velocidade não é afetada por outro tráfego, senão apenas pelas características físicas da rodovia e de seu entorno. No sistema Gestão de Dados de Tráfego do DEINFRA, essa velocidade é calculada em função das medições de campo, observandose o patamar limite de volume horário igual a: 2.2.5 • 5 veículos por hora e sentido para rodovias não pavimentadas, tipo leito natural e revestimento primário (corresponde a 1% do volume referencial de 500 vph); • 10 veículos por hora e sentido para rodovias pavimentadas com 2 faixas de rolamento, tipo revestimentos asfálticos, poliédricos ou pavimentos rígidos (corresponde a 0,5% do volume referencial de 2000 vph em ambos os sentidos); • 40 veículos por hora e sentido em rodovias pavimentadas com 4 ou mais faixas de rolamento do tipo revestimentos asfálticos ou pavimentos rígidos (corresponde a 2% do volume referencial de 2000 vph por faixa). Velocidade Regulamentada Segundo Garcia (2002), a velocidade regulamentada, também denominada de limite de velocidade é a velocidade permitida para uma determinada rodovia ou trecho desta. Na prática, verifica-se que a fixação de limites próximos à velocidade operacional da via são bem aceitos pelos usuários, enquanto que limites excessivamente baixos são muitas vezes ignorados pelos mesmos. No Brasil, a velocidade tem seus parâmetros regulamentados pelos artigos 61 e 62 do Código de Trânsito Brasileiro, aprovado pela Lei Federal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. 29 Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas as suas características técnicas e as condições de trânsito. § 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de: I – nas vias urbanas: a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido; b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais; c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras; d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais; II – nas vias rurais: a) nas rodovias: 1) centro e dez quilômetros por hora para automóveis, camionetas e motocicletas; (motocicletas incluídas pela Lei Federal nº 10.830, de 23 de dezembro de 2003); 2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus; 3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos; b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora. § 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior. Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via. Apesar de o artigo 62 do Código de Trânsito Brasileiro estabelecer que a velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima, no Brasil normalmente só é fixado o limite máximo de velocidade nas vias públicas. A fixação de ambos os limites, normalmente aplicável a vias expressas e de alto volume de tráfego, objetiva uma melhor fluidez e o não congestionamento do sistema. Para exemplificar, a Figura 10 mostra uma foto de via de trânsito rápido na grande Buenos Aires, Argentina. 30 Figura 10 - Foto dos Limites de Velocidade em Autopista na Grande Buenos Aires Fonte: Autor 2.2.6 A Velocidade como Elemento Causador de Acidentes De acordo com Garcia (2002), a velocidade é o resultado da integração entre o condutor, o veículo e a rodovia. Assim sendo, a velocidade diretriz ou velocidade de projeto é aquela que deve ser utilizada no dimensionamento das rodovias, para definir características como a superelevação, a superlargura e distâncias de visibilidade. Segundo o Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais (DNER, 1999) “velocidades diretrizes elevadas, por mais desejáveis que sejam, requerem características geométricas mais amplas [....] que elevarão o custo de construção substancialmente”. Por outro lado a velocidade diretriz também não deve ser muito menor que as velocidades de operação, efetivamente praticadas na via. Vários estudos realizados por pesquisadores e técnicos da área dos transportes indicam uma estreita relação de causa e efeito entre a velocidade, a ocorrência de acidentes e a gravidade dos mesmos. 31 A manipulação política e econômica dos limites de velocidade regulamentada preocupa pesquisadores e projetistas por, geralmente, não considerar as condições geométricas da via estabelecidas em projeto, a partir da velocidade diretriz. A alteração do limite de velocidade para cima determina necessariamente “correções de geometria e sinalização, sob pena de terem seus níveis de segurança deteriorados” (VIEIRA, 1999). Segundo OM (1972) apud Garcia (2002), importantes resultados de pesquisas realizadas desde o início dos anos 70 concluem que: • os condutores selecionam sua velocidade pelas condições que encontram na rodovia e não por controles externos existentes ou pelo velocímetro; • os condutores, em geral, respondem favoravelmente a limites de velocidades razoáveis e ignoram os excessivamente altos ou baixos; • a gravidade dos acidentes, também chamada de severidade dos acidentes, cresce com as altas velocidades, entretanto, a freqüência dos acidentes decresce quando os limites colocados são apropriados ou realísticos; • o limite estabelecido deve estar de acordo com as velocidades praticadas pela média dos condutores ditos prudentes, ou este limite não será considerado; • a maior parte das violações é cometida pelos condutores locais, que estão familiarizados com a rodovia e seu entorno. 32 2.3 IRREGULARIDADE LONGITUDINAL 2.3.1 Conceitos Irregularidade é um conjunto de desvios em relação a um plano de referência que a superfície original de um pavimento sofre ao longo do seu tempo de serviço. Por se tratar de um índice de desempenho que traduz tanto as condições de conforto ao rolamento quanto as condições de segurança ao usuário, a irregularidade longitudinal dos pavimentos vem ocupando papel de destaque entre os demais parâmetros relacionados ao pavimento. Isso porque, principalmente após o advento das concessões rodoviárias, cujo modelo baseia-se no fato do usuário pagar pela utilização da rodovia, tornando-se um consumidor dos serviços oferecidos pelas concessionárias, mais do que pavimentos com ausência de buracos, os usuários anseiam por pavimentos confortáveis, que diminuam os gastos de manutenção dos veículos e tornem a viagem mais agradável, mais rápida e mais segura (CAMPOS, 2004). O índice que representa a irregularidade da superfície de rolamento em um ponto é o Quociente de Irregularidade (QI), expresso na unidade contagens/quilômetro. Normalmente usa-se o IRI – International Roughness Index, expresso em m/km. O quociente de irregularidade é um parâmetro evolutivo na medida que estes desvios se agravam pela progressão de deformações plásticas em trilhas de rodas, afundamentos e buracos presentes na superfície (BALBO, 1997). Um perfil irregular de um pavimento aumenta o desgaste dos veículos prejudicando a sua dirigibilidade. Ela aumenta a ação das cargas dinâmicas sobre a superfície do pavimento e acelera a deterioração do mesmo. Também propicia a formação de poças d’água que afetam a segurança e o desempenho da via. A irregularidade gera efeitos sobre os veículos, sobre os passageiros, o motorista e a carga transportada. Os efeitos provocados pela irregularidade dependem da sensibilidade dos usuários e da carga, além do tipo de suspensão do veículo. Os movimentos e esforços indesejáveis produzidos pela 33 irregularidade longitudinal conduzem a uma condição de rolamento desconfortável, insegura e anti-econômica. Conhecer a irregularidade de uma rodovia permite buscar meios de melhoria de projetos de construção e reabilitação, objetivando melhorar a qualidade de rolamento e conseqüentemente reduzir custos operacionais de veículos e aumentar o conforto e segurança dos usuários. 2.3.2 Índice Internacional de Irregularidade A partir dos levantamentos efetuados pelos equipamentos que medem o perfil longitudinal de um pavimento é necessário transformar os valores obtidos em um índice estatístico para facilitar a interpretação dos dados por parte do avaliador. Para os aparelhos tipo resposta é necessário correlacionar os valores coletados com uma escala comum para que sejam comparadas medidas feitas por equipamentos diferentes. Sendo assim foi desenvolvido pelo Banco Mundial o índice chamado IRI – International Roughness Index, na busca de uma escala que fosse relevante, estável no tempo e transportável para escalas adotadas em vários países. O IRI relaciona os valores fornecidos pelos sistemas medidores de irregularidade tipo-resposta. É definido como o índice entre o somatório dos deslocamentos ocorridos na suspensão de um veículo dividido pela distância percorrida pelo mesmo durante o teste, sendo expresso em m/km ou mm/m. O Quadro 1 apresenta o valor presumível do IRI em função das diversas condições típicas da superfícies dos pavimentos. Note-se que a proximidade da perfeição absoluta, com IRI variando aproximadamente de 0,4 a 2,4 só é obtida em auto-estradas e pistas de aeroportos; em pavimentos novos o IRI situa-se na faixa de 1,6 a 4,8; os pavimentos antigos apresentam IRI variando de 2,4 a 6,8 e as vias não pavimentadas e irregulares apresentam os piores indicadores, podendo atingir escala superior a 16,0 devido à presença de depressões fortes e panelas, decorrentes da ausência ou deficiência de conservação. 34 Quadro 1 - Escala do IRI para Várias Condições de Superfície dos Pavimentos Escala Vias não Vias não Pavtos Condição Pavtadas IRI pavim. e paviment. deterioradas típica antigos conservadas (m/km) irregulares 16 Pistas de Veloc. Pavtos aeroportos de uso e auto- normal novos estradas (km/h) Depressões Fortes e Panelas 14 50 12 Depressões Pequenas e Médias Freqüentes 10 8 60 Depressões Menores e Freqüentes 80 6 Imperfeições na Superfície 4 100 2 0 Perfeição Absoluta Fonte: Sayers et al.(1987), apud Balbo (1997) 35 O IRI também pode ser definido através de uma avaliação subjetiva feita por profissional habilitado, à qual estão associadas diferentes condições típicas do pavimento, conforme visto no Quadro 1. O Banco Mundial definiu uma escala de avaliação subjetiva do IRI, conforme apresentado no Quadro 2. Quadro 2 - Critério para Avaliação Subjetiva do IRI Escala IRI (m/km) Avaliação Subjetiva 12 Velocidades necessariamente inferiores a 50 km/h; excessivas e profundas depressões, panelas e desagregação severa (40-80 mm de profundidade com freqüência de 8 a 16 a cada 50 m). 10 8 6 4 2 Rolamento confortável até 50-60 km/h; movimentos e oscilações bruscas, associado c/ graves defeitos: freqüentes depressões e remendos profundos e diferenciados (20-40 mm / 3m ou 40-80 mm / 5m com freqüência de 3 a 5 a cada 50 m), ou freqüentemente panelas (4 a 6 a cada 50 m). Rolamento confortável até 70-90 km/h; movimentos e oscilações bastante perceptíveis. Normalmente defeitos se associam: freqüentes depressões ou remendos diferenciados (15-20 mm / 3m ou 20-40 mm / 5m ocorrendo de 3 a 5 a cada 50 m), ou ainda eventuais panelas (1 a 3 a cada 50 m). Ondulações fortes. Rolamento confortável até 100-120 km/h. A 80 km/h podem ser percebidos deslocamentos moderados ou grandes ondulações. Depressões, remendos e panelas (para índices de 5-15 mm / 3m ou 10-20 mm / 5m com freqüência não superior a 2 panelas em 50 m) eventuais, ou pequenas panelas superficiais. Corrugações moderadas. Rolamento confortável a mais de 120 km/h. Ondulações sentidas a apenas 80 km/h para IRI de 1,3 a 1,8. Pavimento sem depressões, panelas e corrugações (depressões em taxa inferior a 2mm / 3m). Revestimentos asfálticos de elevada qualidade para IRI na faixa de 1,4 a 2,3; tratamentos superficiais de elevada qualidade para IRI na faixa de 2,0 a 3,0. 0 Fonte: Sayers et al.(1987), apud Balbo (1997) 36 Vale aqui observar que a obtenção de baixos valores de IRI na conclusão das obras de pavimentação, depende diretamente da qualidade dos serviços executados pela empresa construtora e também de uma fiscalização eficiente por parte do contratante. Trabalhos mal executados ou com alguma camada executada deficientemente ou fora das normas, normalmente tendem a apresentar já de início maus resultados em termos desse indicador. Na Tabela 8 estão apresentadas, para alguns países, as faixas de classificação da condição da pista de rolamento das rodovias, quanto à irregularidade longitudinal – IRI. Tabela 8 - Faixas de Classificação da Condição da Pista, com base no IRI EUA Muito Bom BRASIL 0a Excelente 0,95 0,95 a Bom 1,5 1,5 Regular a Regular 2,7 Bom Ruim > 2,7 Ruim Péssimo Fonte: AASHTO (1999) ESPANHA 1,0 a 1,9 1,9 a 2,7 2,7 a 3,5 3,5 a 4,6 > 4,6 Fonte: PINTO & PREUSSLER (2001); DNIT (2006a) Excelente Aceitável Regular Não Desejável CHILE 0a 1,5 Muito Bom 1,5 a Bom 2,5 2,5 a Regular 4,0 > Ruim 4,0 Fonte: RIO (1977) URUGUAI 0a 3,0 3,0 a 4,0 > 4,0 0a 3,2 3,2 a 3,9 4,0 Regular a 4,6 Bom Ruim HONDURAS > 4,6 Bom 0a 3,0 Regular 3,5 a 6,0 Ruim > 6,0 Fonte: PATIFIO & ANGUAS (1998) Fonte: Adaptado de Oliveira (2002) 2.3.2.1 Equipamentos Utilizados no Levantamento da Irregularidade Longitudinal Os equipamentos utilizados no levantamento da irregularidade longitudinal dos pavimentos são classificados em dois grandes grupos: 37 • medidores do perfil da superfície dos pavimentos, tais como a régua, régua deslizante, perfilógrafos e perfilômetros, não abordados na presente pesquisa; • medidores tipo resposta do veículo às condições do pavimento. Os Sistemas Medidores de Irregularidade Tipo Resposta (SMITR) são equipamentos que medem a reação do veículo às irregularidades da superfície do revestimento de uma rodovia ou pistas de aeródromos. Os equipamentos utilizados para as avaliações podem ser classificados em dois grupos: medidores mecânicos de deslocamento entre a carroceria e o eixo do veículo, e medidores de resposta do veículo através de acelerômetros (HAAS et al. 1994, apud MARCON,1996). a) Sistemas Mecânicos Tipo Resposta Conforme citado por Marcon (1996), existem muitos equipamentos tipo resposta para avaliação de irregularidade de pavimentos. • RUGOSÍMETRO BPR – Bureau of Public Roads – o rugosímetro BPR foi um dos equipamentos pioneiros e começou a operar por volta de 1925. Inicialmente instalado em um veículo e posteriormente em um reboque de uma roda provido de molas e amortecedores padronizados, simulando uma roda (um quarto de carro) de um veículo de passeio. O deslocamento da roda em polegadas, com relação à carroceria, é registrado por um integrador mecânico acoplado a um contador elétrico. O valor acumulado de deslocamentos numa dada distância é denominado Índice de Rugosidade, dado em polegadas/milha, obtido a uma velocidade constante de 32 km/h. • MAYSMETER – outro exemplo de equipamento mecânico tipo resposta é o aparelho Maysmeter, que foi desenvolvido na década de 1960 para o Texas 38 Highway Department e faz a avaliação por meio dos deslocamentos verticais entre a carroceria de um carro de passeio e o seu eixo traseiro e opera a velocidades da ordem de 80 km/h, produzindo uma contagem a cada deslocamento de 5,08 mm. • BUMP INTEGRATOR – também citado por Marcon (1996), o medidor de irregularidade denominado Bump Integrator - BI, fabricado na Inglaterra pelo TRRL - Transport and Road Research Laboratory, cuja versão acoplada em automóvel mede os deslocamentos entre a carroceria e o eixo numa direção. A cada deslocamento acumulado de 25,4 mm é gerado um impulso ou contagem/km e opera a uma velocidade padrão de 32 km/h. • INTEGRADOR IPR/USP – o equipamento mecânico tipo resposta bastante utilizado no Brasil é o integrador IPR/USP, que opera acoplado a um carro de passeio, e trafega com velocidades padronizadas, normalmente a 50 ou 80 km/h. O integrador fornece o somatório dos valores absolutos dos deslocamentos verticais entre o diferencial e a carroceria do veículo, sendo os resultados expressos em contagens/km. b) Sistemas Tipo Resposta Baseados em Acelerômetros Equipamentos tipo resposta que utilizam acelerômetros como medidor do deslocamento vertical, diminuem a influência do veículo transportador sobre os valores medidos da irregularidade. Deve-se observar, entretanto, que o movimento vertical depende da deformação do pneu e da força vertical gerada pelo impacto contra uma saliência (deformação) do revestimento. A força vertical causa problemas quando é suficientemente intensa para fazer com que o pneu perca contato com o revestimento (HAAS et al. 1994, apud MARCON,1996). Os aparelhos tipo resposta são instalados em veículos de passeio ou reboques, cujas características influenciam os valores das medidas efetuadas. Entre os fatores do veículo ou do reboque que influenciam nas medidas, pode-se citar o sistema de suspensão, pressão 39 dos pneus, peso do veículo ou reboque, distância entre eixos, etc. (HAAS et al. 1994, apud MARCON, 1996). Logo, são equipamentos que necessitam de calibrações periódicas. O DEINFRA utilizou em 2006 para efetuar o levantamento da irregularidade longitudinal das rodovias o equipamento denominado CIBERLASER, dotado de acelerômetros, cujos detalhes de operação, funcionamento e coleta de dados estão citados no tópico 3.2.4 desta pesquisa. 2.4 DEFEITOS DE SUPERFÍCIE DOS PAVIMENTOS A revisão bibliográfica, no âmbito deste trabalho, está restrita aos elementos de gerência de pavimentos que serão estudados. Existem outros parâmetros de defeitos dos pavimentos que por não terem sido levantados pelo DEINFRA em 2006, não estão fazendo parte deste estudo. 2.4.1 Identificação dos Defeitos De acordo com Marcon (1996), a presença de um defeito de superfície num pavimento precisa ser descrita e caracterizada de forma adequada para que o engenheiro possa tomar decisões sobre a estratégia de manutenção a adotar, de forma eficaz e econômica. Existem vários manuais e catálogos de identificação de defeitos de pavimentos (nacionais e estrangeiros). Há um bom nível de padronização entre os manuais mais conhecidos e a identificação e descrição dos defeitos tem por base o Manual de Reabilitação de Pavimentos Asfálticos do então Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), hoje Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) e também a sua Norma DNIT 005/2003 - TER, compatível com os Manuais de Identificação de Defeitos da AASHTO American Association of State Highway and Transportation Officials e SHRP - Strategic Highway Research Program; segundo Oliveira 40 (2007), os defeitos mais comuns encontrados nos pavimentos brasileiros são: • Fissura: fenda de largura capilar encontrada no revestimento, perceptível a uma distância a olho nu inferior a 1,5 metros; • Trincamento por fadiga: fendas encontradas no revestimento com abertura superior à da fissura podendo se apresentar isolada, interligada ou em bloco. As trincas isoladas podem ser classificadas como FC-1 (trincas com abertura superior à das fissuras e menores que 1,0 mm), FC-2 (trincas com abertura superior a 1,0 mm e sem erosão das bordas) e FC-3 (trincas com abertura superior a 1,0 mm e com erosão nas bordas). As trincas interligadas podem apresentar as severidades FC-2 ou FC-3 sendo denominadas Couro de Jacaré; classe estrutural e/ou funcional. • Trincamento não atribuído à fadiga: esse tipo de trinca pode se apresentar isoladamente ou interligada com as mesmas severidades apresentadas para o trincamento por fadiga; classe estrutural e/ou funcional. • Afundamento: deformação permanente caracterizada por depressão da superfície do pavimento, podendo ser de origem plástica (solevamento da mistura asfáltica) ou decorrente da consolidação diferencial das camadas do pavimento ou do sub-leito; classe estrutural e/ou funcional. • Corrugação (ondulação ou “costela de vaca”): defeito caracterizado por ondulações transversais ao longo da superfície da rodovia, de caráter plástico e permanente; classe funcional. • Escorregamento (empolamento): defeito caracterizado por um inchaço na superfície do pavimento, apresentado em pequena área ou como uma onda longa e gradual, por ser acompanhado por trincas; classe estrutural e funcional. • Desgaste (agregado polido): efeito do desalojamento progressivo do agregado do pavimento, caracterizado pela 41 aspereza superficial e visualização dos agregados; classe funcional. • Exsudação: excesso de material betuminoso na superfície do pavimento, criando um brilho vítreo e comprometendo seriamente a aderência dos pneus ao revestimento; classe funcional. • Panela: cavidade que se forma no revestimento, provocada pela desagregação das camadas; classe funcional. • Remendo: porção do revestimento onde o material original foi removido e substituído por outro material similar ou diferente; classe funcional e estrutural. As Figuras 11 e 12 ilustram dois casos típicos de defeitos que aparecem na superfície dos pavimentos asfálticos – o trincamento, localizados na rodovia SC-408, trecho Biguaçu – Antônio Carlos, região litorânea do Estado de Santa Catarina. A Figura 11 apresenta Trincas Interligadas tipo Couro de Jacaré – JE, classe FC-3, com erosão de bordas acentuada, localizadas no km 11 + 060 da SC-408; causas prováveis: fadiga do pavimento, drenagem insuficiente ou inexistente, pavimento sub-dimensionado, má compactação do sub-leito. A Figura 12 mostra Trincas Longitudinais Isoladas Longas – TLL e Interligadas tipo Couro de Jacaré – JE, ambas classe FC-3 com aparecimento de panelas – P, localizadas no km 11 + 360 da SC-408, no início de aterro da cabeceira de ponte em concreto armado, próximo a uma curva; causas prováveis: defeito construtivo na emenda / junta de construção longitudinal dos revestimentos das 2 faixas de tráfego, má execução / ressecamento / evaporação / envelhecimento do material betuminoso. 42 Figura 11 - Defeitos JE, localizados no km 11+060 da Rodovia SC-408 Fonte: Autor Figura 12 - Defeitos TLL, JE e P, km 11+360 da Rodovia SC-408 Fonte: Autor 43 No Quadro 3 é apresentado o resumo dos defeitos que ocorrem na superfície dos pavimentos flexíveis e semi-rígidos, incluindo sua codificação e classificação. Quadro 3 - Resumo dos Defeitos de Superfície dos Pavimentos Codificação e Classificação FENDAS Fissuras Curtas Longas Curtas Longitudinais Longas Sem erosão acentuada nas bordas das trincas Trincas Jacaré Interligadas Com erosão acentuada nas bordas das trincas Devido à retração térmica ou Trincas dissecação da base (solo cimento) Isoladas ou do revestimento Trincas no Sem erosão revestimento não atribuídas ao acentuada nas bordas das trincas fenômeno da Trincas fadiga Interligadas Com erosão acentuada nas bordas das trincas Trincas no revestimento geradas por deformação permanente excessiva e/ou decorrentes do fenômeno de fadiga Trincas Isoladas Transversais CODIFI CAÇÃO FI TTC TTL TLC TLL J - FC-2 JE - - TRR FC-2 - FC-2 TBE - - Devido à fluência plástica de uma ou mais camadas do pavimento ou do sub-leito Plástico Devido à fluência plástica de uma Da ou mais camadas do pavimento ou Trilha do sub-leito Afundamento Devido à consolidação diferencial Local ocorrente em camadas do pavimento ou do sub-leito De Consolidação Devido à consolidação diferencial Da ocorrente em camadas do Trilha pavimento ou do sub-leito Ondulação / Corrugação – Ondulações transversais causadas por instabilidade da mistura betuminosa constituinte do revestimento ou da base Escorregamento (do revestimento betuminoso) Exsudação (do ligante betuminoso no revestimento) Desgaste acentuado na superfície do revestimento Panelas ou buracos decorrentes da desagregação do revestimento ou de camadas inferiores Remendo Superficial Remendos Remendo Profundo Fonte: Norma DNIT 005/2003 - TER FC-1 - FC-3 TB OUTROS DEFEITOS Local CLASSE DAS FENDAS FC-1 FC-2 FC-1 FC-2 FC-3 FC-1 FC-2 FC-3 FC-1 FC-2 FC-3 FC-3 - FC-3 CODIFI CAÇÃO ALP ATP ALC ATC O E EX D P RS RP 44 2.4.1.1 Equipamentos Utilizados para Levantamentos de Defeitos de Superfície De acordo com Oliveira (2007) o levantamento dos defeitos de superfície dos pavimentos pode ser realizado de forma manual ou por meio do uso de equipamentos. a) Levantamentos Manuais Os levantamentos manuais são geralmente realizados por um avaliador que percorre o trecho a pé ou em veículo a baixa velocidade. Com o uso de uma planilha eletrônica ou analógica, são registrados os tipos de defeitos observados, a área atingida e a severidade. Como exemplo de equipamentos utilizados levantamento manual dos defeitos pode-se citar, segundo Oliveira (2007): • PARAGON-HICS – Highway Inventory Computer System, transportado em veículo teste e operado um por software especialmente desenvolvido para utilização em micro computador de alto desempenho. Os operadores percorrem o trecho observando o pavimento e registrando os defeitos. • DESYROUTE – consiste em um sistema assistido por computador, que é embarcado em um veículo especialmente adaptado para a coleta de informações observadas visualmente pelo operador. A entrada de dados se faz com a ajuda de dois teclados (direito e esquerdo), previamente configurados de acordo com a natureza das informações que se pretende obter. b) Levantamento por Equipamentos Este tipo de levantamento é feito utilizando filmagens ou fotos, com equipamentos que registram o estado de superfície do pavimento, para análises posteriores em escritório. Dentre os equipamentos existentes para essa finalidade, são citados por Oliveira (2007): 45 • PASCO ROADRECON – equipamento constituído por uma camioneta que, trafegando a uma velocidade de 80 km/h e equipada com duas câmeras fotográficas, registra continuamente o com auxílio de iluminação artificial noturna, os defeitos de superfície e o afundamento de trilha de roda. Um software analisa as fotos e as interpreta, identificando os tipos de defeito. • GERPRO’S – equipamento similar ao Pasco Roadrecon, com a diferença de não avaliar o afundamento de trilha de roda. • ROAD SURFACE TESTER – utiliza a tecnologia a laser para medir a largura e a profundidade das trincas, trilhas de roda, perfis longitudinais e macro textura, dentre outros defeitos. • ARAN – Automatic Road Analyser – transportado em uma camioneta, registra os defeitos de superfície utilizando uma filmadora, com o avaliador cadastrando os defeitos por meio do uso de dois teclados. Integram o conjunto instrumentos para avaliar. O DEINFRA utilizou em 2006 para efetuar o levantamento dos defeitos de superfície das rodovias estaduais o equipamento manual DESYROUTE, citado na alínea “a” deste tópico, cujos detalhes de operação e da coleta de dados estão descritos com mais abrangência no tópico 3.2.5 desta pesquisa. 2.4.2 Considerações Adicionais De acordo com Sória & Coelho (1995), “assiste-se hoje a um crescimento acentuado do volume médio de veículos de carga circulando pelas rodovias. Ademais, as cargas por eixo e a pressão dos pneus nesses veículos também têm aumentado consideravelmente o que exige a construção de camadas de revestimento asfáltico e de estrutura dos pavimentos cada vez mais espessas e resistentes. Esses fatos 46 impõem uma maior preocupação com o problema das deformações permanentes nos pavimentos e requerem métodos adequados para a previsão das mesmas, principalmente para se evitar que problemas estruturais no pavimento e operacionais do tráfego reduzam a vida útil das rodovias e onerem ainda mais, o tão sobrecarregado quadro financeiro do sistema de transporte rodoviário. Isso é particularmente importante para o caso do Brasil, com a predominância de clima quente, que predispõe aos pavimentos asfálticos maiores deformações permanentes”. Como é percebido por qualquer usuário de sistemas rodoviários, os defeitos presentes nas rodovias são sempre uma certeza, e tendem a aumentar com a idade dos pavimentos e com a falta de recursos destinada ao setor, principalmente nos sistemas que são mantidos com recursos públicos. Por outro lado, os sistemas mantidos e operados por empresas concessionárias, por meio de contratos, que por possuírem cláusulas que impõem limites mínimos ou máximos de performances técnicas exigidos pelo poder concedente e pelo fato de as mesmas terem um melhor gerenciamento e administração dos recursos arrecadados, possibilitam que normalmente as rodovias sob a sua tutela apresentem bem poucos defeitos, os quais quando surgem são também, regra geral, imediatamente corrigidos. 2.5 CURVACIDADE RODOVIAS HORIZONTAL E VERTICAL DAS A curvacidade horizontal das rodovias tem relação direta com a velocidade de tráfego em uma rodovia. Quanto maiores os índices de curvacidade horizontal, maior é a sinuosidade da rodovia, logo a mesma oferece maior resistência à prática de velocidades mais elevadas. Em menor influência, porém não menos importante, a curvacidade vertical elevada indica a presença mais acentuada de subidas e descidas em uma rodovia, inibindo também, em tese, a prática de maiores velocidades. 47 2.5.1 Curvacidade Horizontal das Rodovias De acordo com Watanada et al. (1987), a Curvacidade Horizontal - CH (Average Horizontal Curvature - C) é definida como sendo o somatório dos valores absolutos dos desvios angulares (em graus) das sucessivas tangentes ao longo da rodovia, tomados ao longo de um sentido, divididos pelo comprimento da seção (em km), sendo expressa em o/km, conforme apresentado na Figura 13 e expresso pela Equação 2.17. Figura 13 - Ilustração da Curvacidade Horizontal de uma Rodovia CH = C1 + C 2 + C 3 + C 4 L AB (Equação 2.17) Onde: CH = Curvacidade Horizontal ou taxa horizontal de curvatura, em o/km; Cn = Valor absoluto do desvio angular da curva n, em graus (o); LAB = Distância percorrida entre os locais A e B, em km. 2.5.2 Curvacidade Vertical das Rodovias A Curvacidade Vertical – CV (Average Rise plus Fall - RF) das rodovias é definido por Watanatada et al. (1987), como sendo o somatório dos valores absolutos, em metros, de todas as subidas e 48 descidas ao longo da seção, dividido pelo comprimento da seção, em km, conforme apresentado na Figura 14 e expresso pela Equação 2.18. Figura 14 - Ilustração da Curvacidade Vertical de uma Rodovia CV = R1 + R2 + R3 + F1 + F2 L AB (Equação 2.18) Onde: CV = Curvacidade Vertical ou taxa de subidas e descidas, em m/km; Rn = Valor absoluto da subida n (rise), em metros; Fn = Valor absoluto da descida n (fall), em metros; LAB = Distância percorrida entre os locais A e B, em km. 2.5.3 Classes de Geometria das Rodovias No Plano Diretor Rodoviário – PDR e no Sistema de Gestão de Dados de Tráfego do Deinfra – GDT as classes das rodovias quanto à sua geometria foram estabelecidas baseadas em parâmetros default definidos para o sistema HDM-IV (Highway Design and Management Standards Model) e nos estudos apresentados por Bakaba (2005), conforme apresentado na Tabela 9. Estes estudos correlacionam as velocidades com as classes geométricas definidas em função de intervalos das curvacidades horizontal e vertical das rodovias. A curvacidade vertical possui apenas um valor de corte, que é de 25 m/km, possivelmente por exercer pouca influência na velocidade dos veículos. A curvacidade horizontal possui valores de corte fixados em 75 o/km, 150 o/km e 300 o/km. 49 Tabela 9 - Classes de Geometria de Rodovias em Função das Curvacidades Horizontal e Vertical Curvacidade Curvacidade Classe de Geometria Horizontal-CH Vertical-CV o ID Descrição /km m/km Principalmente reta e plana ou ondulada 1 < 75 < 25 Principalmente reta e montanhosa 2 < 75 ≥ 25 Levemente sinuosa e plana ou ondulada 3 > 75 e ≤ 150 < 25 Levemente sinuosa e montanhosa 4 > 75 e ≤ 150 ≥ 25 Sinuosa e plana ou ondulada 5 > 150 e ≤ 300 < 25 Sinuosa e montanhosa 6 > 150 e ≤ 300 ≥ 25 Severamente sinuosa e plana ou ondulada 7 > 300 < 25 Severamente sinuosa e montanhosa 8 > 300 ≥ 25 Fonte: DEINFRA (2008) No DEINFRA os valores das CH e CV das rodovias estaduais encontram-se disponibilizados no sistema de Gestão de Dados de Tráfego - GDT. Os números individuais de cada sub-trecho foram calculados por rotinas computacionais, a partir do georreferenciamento da rede rodoviária. 3 3.1 MÉTODO UTILIZADO A PESQUISA FLUXOGRAMA A Figura 15 apresenta o fluxograma simplificado das etapas de desenvolvimento da presente pesquisa. Figura 15 - Fluxograma da Pesquisa 51 3.2 COLETA DOS DADOS O presente trabalho foi desenvolvido preponderantemente no âmbito das rodovias estaduais pavimentadas, utilizando os seguintes levantamentos e estudos disponíveis nos sistemas e bancos de dados do DEINFRA, realizados mediante contratos com empresas de consultoria: • georreferenciamento das rodovias estaduais e federais, realizado nos anos de 2003 e 2004; • geometria horizontal, expressa em o/km e geometria vertical, expressa em m/km, obtidas a partir de rotinas computacionais aplicadas sobre o georreferenciamento; • contagens automáticas de tráfego e velocidades realizadas durante o ano de 2006 em 495 postos de coleta de dados de tráfego distribuídos ao longo de todo o território do estado; • irregularidade longitudinal das rodovias, levantada em 2006; • defeitos de superfície dos pavimentos, notadamente os trincamentos, levantados no ano de 2006. A condicionante da pesquisa abranger apenas o ano de 2006 é que nesse ano foi obtida a primeira série abrangente a nível estadual dos dados de tráfego e velocidades de forma automatizada na rede rodoviária, sendo realizados também no mesmo ano os levantamentos para gerência de pavimentos, constituídos pelas medições de irregularidade e pela quantificação e qualificação dos defeitos. Como as velocidades e os levantamentos e estudos para gerência de pavimentos necessitam, para efeito dessa pesquisa, serem avaliados num mesmo ano base de referência, a condição que os dados coletados permitem é, no caso, o ano 2006. As contagens automáticas de tráfego e velocidades serão em princípio realizadas pelo DEINFRA em todos os anos. Quanto à freqüência da auscultação da rede pavimentada, a primeira série de medições deve ser realizada, se possível, após a construção ou o reforço do pavimento, durante o primeiro ano das obras. 52 Após este evento, a passagem dos aparelhos deve ser realizada periodicamente. Apesar da dificuldade de se atender as freqüências desejáveis, principalmente devido ao custo julgado elevado, o Quadro 4 fornece as freqüências para a auscultação sistemática da rede do Estado de Santa Catarina. Quadro 4 - Freqüência de Auscultação da Rede Rodoviária Estadual Ano Deflexão Defeitos Irregularidade N • • • N +2 • N+4 • • • N+6 • N+8 • • • Fonte: DER/SC (1997) Dessa forma, e levando-se em conta que o último levantamento dos defeitos de superfície foi realizado em 2006, um novo levantamento deveria ocorrer em 2008, o que efetivamente não aconteceu. Pelo mesmo critério, um novo levantamento da irregularidade longitudinal deverá ser realizado no ano de 2010. O levantamento das deflexões, recomendado para ser realizado de 4 em 4 anos e programado para 2006, não foi realizado naquele ano. Em 2006, foram coletados dados de tráfego em 495 postos de contagem distribuídos por todo o território catarinense, nas rodovias federais, estaduais e municipais. No entanto, os levantamentos e estudos para gerência de pavimentos, notadamente a medição das irregularidades e os defeitos de superfície somente foram registrados nas rodovias estaduais e em alguns segmentos municipais. Os levantamentos encontram-se disponibilizados no banco de dados Visage do Sistema de Gerência de Pavimentos – SGP, do DEINFRA. Como a proposição da presente pesquisa é o cotejo de ambas as informações, o universo de postos de contagem que atendem a esta condição (somente em rodovias estaduais) reduz-se para 313. Desprezando-se as velocidades coletadas sob condições de restrição, de postos localizados em interseções e voltando a atenção para os dados mais expressivos e característicos coletados na malha rodoviária estadual, o presente estudo abrangeu a coleta de informações de 276 53 postos de contagem, dos quais apenas 193 com levantamentos do IRI e 170 com levantamentos dos defeitos de superfície. Os dados relativos ao tráfego, velocidades, geometria horizontal e vertical encontram-se disponíveis e prontos para serem utilizados a partir do sistema Gestão de Dados de Tráfego – GDT, do DEINFRA. 3.2.1 Georreferenciamento da Malha Rodoviária O georreferenciamento das rodovias federais e estaduais do Estado de Santa Catarina foi realizado por equipe contratada pelo DEINFRA. Os levantamentos de campo foram realizados no período de outubro/2003 a maio/2004, e encontram-se disponibilizados no banco de dados Visage, para utilização nos demais sistemas corporativos do órgão. Como regra geral, o georreferenciamento foi realizado nas direções de Norte para Sul e de Leste para Oeste; excepcionalmente, no caso de rodovias que partem da BR-101 para o leste, o georreferenciamento foi realizado na direção de Oeste para Leste. No caso em que existe coincidência de traçados entre rodovias foram adotados os seguintes critérios: a) Rodovias Federais coincidentes com Rodovias Estaduais: a extensão foi considerada na rodovia federal, apesar de não ter sido marcada na mesma; b) Entre 2 rodovias de uma mesma jurisdição: a extensão foi considerada na rodovia de menor número ou sigla. 3.2.1.1 Equipamentos e Softwares Utilizados O veículo utilizado nos levantamentos de campo foi um automóvel, no qual foram instalados os equipamentos de medição. 54 As abcissas horizontais foram medidas com hodômetro itestar S-60, com precisão de ± 1 m, devidamente calibrado. Todos os pontos correspondentes à localização dos marcos quilométricos, assim como os pontos de início e de fim da rodovia tiveram suas coordenadas geográficas definidas com equipamento Geographic Positioning System - GPS (equipamento de navegação marca/modelo Garmin GPSMap 76S), com erro máximo de 15 m. O programa utilizado para navegação foi o Trackmaker versão 11.8, instalado em um computador portátil tipo Lap-Top, com processador Intel Pentium 133 Mhz. A este Lap-Top foi conectado o equipamento GPS que carregou automaticamente as leituras das coordenadas “latitude, longitude e altitude” de 20 em 20 m (trackpoints). Nos pontos notáveis (waypoints), os dados do hodômetro foram digitados manualmente (por impossibilidade de conexão de 2 cabos simultaneamente ao micro-computador), seguidos da descrição ou comentários. Para a visualização dos dados no software GPS Trackmaker (GTM), este deve estar configurado para a projeção UTM e Datum SAD 69 (IBGE), de acordo com o SGB – Sistema Geodésico Brasileiro. Os dados de cada rodovia estão armazenados em arquivo independente com os seus waypoints e trackpoints num único tracklog (arquivo do Trackmaker). Os dados foram importados para uma planilha Excel, na qual são apresentados os resultados, que são basicamente: • Km: quilometragem medida com o hodômetro; • Comentário: descrição dos pontos notáveis; • E: Coordenada Este; • N: Coordenada Norte; • Altitude: altitude geométrica em relação ao elipsóide do globo terrestre, em m; 55 • Longitude: longitude do ponto em graus, minutos e segundos; • Latitude: latitude do ponto em graus, minutos e segundos. O arquivo CAD está na projeção UTM, no satélite Datum SAD-69 (IBGE). Após a exportação dos dados em formato .DXF, foi realizada a edição no software Autocad 2000. A edição foi composta basicamente da eliminação dos waypoints que atrapalhavam a legibilidade dos de maior importância para a rodovia. Como base cartográfica digital foi utilizado o Mapa Político do Estado de Santa Catarina, do ano de 1997. 3.2.1.2 Abrangência do Levantamento no Estado As rodovias federais no Estado foram integralmente levantadas (mas não demarcadas), sendo selecionados os pontos notáveis waypoints como referência, incluindo todos os cruzamentos com rodovias estaduais ou municipais, obras de arte especiais, praças, postos de abastecimento de combustíveis, dentre outros. As rodovias estaduais, nestas incluídas as estaduais transitórias, foram integralmente levantadas, sendo demarcadas as rodovias pavimentadas, mediante pintura de cada km inteiro georreferenciado no bordo direito da via, e não sendo demarcados os perímetros urbanos e as rodovias não pavimentadas. Não foram efetuados levantamentos em rodovias municipais, salvo raras exceções. De acordo com Schmitt e França (2004), a reformulação do Plano Rodoviário Estadual, baseada nesse georreferenciamento, foi aprovada pelo Decreto no 4.084, de 09 de março de 2006, com adequações posteriores baseadas em outros decretos sobre o assunto. A Tabela 10 apresenta um exemplo de rodovia georreferenciada, no caso a Rodovia SC-400, trecho Entroncamento SC402 – Balneário Daniela, localizada no município de Florianópolis. 000+000 TRECHO: ENTRONCAMENTO SC-402 - BALNEÁRIO DANIELA COMENTÁRIO E N INÍCIO DA RODOVIA INTERSEÇÃO C/ SC-402 ALT.(M) LONGITUDE LATITUDE 747.629 6.960.489 8 -48º 29’ 41,6” -27º 27’ 25,4” 747.445 6.960.959 7 -48º 29’ 48,6” -27º 27’ 10,2” 000+529 POLÍCIA MILITAR 2 CIA / 4 BPM / CPC LD 001+000 KM 01 (8) 747.104 6.961.283 9 -48º 30’ 01,2” -27º 26’ 59,9” 001+248 EIXO DA AV. DAS RAIAS DE ACESSO A JURERÊ INTERNACIONAL LD 746.913 6.961.436 7 -48º 30’ 08,3” -27º 26’ 55,1” 001+346 ENTRADA DA RODOVIA DE QUEM VEM DE JURERE INTERNACIONAL LD 746.808 6.961.429 7 -48º 30’ 12,1” -27º 26’ 55,4” 001+773 EIXO DA AV. DE ACESSO A JURERÊ INTERNACIONAL LD 746.394 6.961.419 8 -48º 30’ 27,2” -27º 26’ 56,0” 002+000 KM 02 (8) 746.170 6.961.382 8 -48º 30’ 35,3” -27º 26’ 57,3” 002+875 ACESSO LD 745.396 6.961.166 9 -48º 31’ 03,3” -27º 27’ 04,8” 003+000 KM 03 (7) 745.276 6.961.188 7 -48º 31’ 07,7” -27º 27’ 04,2” 003+662 AV. DAS PAINEIRAS LE 744.752 6.961.517 8 -48º 31’ 27,0” -27º 26’ 53,9” 003+726 INTERSEÇÃO COM A AV. DAS PITANGUEIRAS LD E LE 744.739 6.961.579 9 -48º 31’ 27,5” -27º 26’ 51,8” 003+792 INTERSEÇÃO COM A AV. DAS PALMEIRAS LD E LE 744.727 6.961.644 11 -48º 31’ 28,0” -27º 26’ 49,7” 003+855 RUA DO JAQUATIRÃO LD 744.716 6.961.706 5 -48º 31’ 28,5” -27º 26’ 47,7” 003+870 QUADRA DE ESPORTES LD 744.713 6.961.720 6 -48º 31’ 28,6” -27º 26’ 47,3” 003+883 INTERSEÇÃO C/ AV. JACARANDÁ LE E LD 744.710 6.961.732 7 -48º 31’ 28,7” -27º 26’ 46,9” 003+949 INTERSEÇÃO COM RUA/ESTACIONAMENTO DA DANIELA LD E LE. FIM DO ASFALTO 744.697 6.961.798 7 -48º 31’ 29,2” -27º 26’ 44,8” Tabela 10 - Exemplo de Rodovia Georreferenciada Fonte: DEINFRA RODOVIA: SC-400 KM 56 57 3.2.2 Geometria Horizontal e Vertical das Rodovias As geometrias horizontal e vertical das rodovias foram obtidas diretamente do Sistema de Gestão de Dados de Tráfego (GDT) do DEINFRA. A geometria horizontal, expressa em o/km, foi obtida a partir do somatório do valor absoluto dos ângulos internos de todas as mudanças de direção da rodovia, dividido pela extensão do trecho considerado, em km. Esta operação foi executada por rotinas computacionais baseadas nas coordenadas (latitude/longitude) dos vértices das linhas que representam as rodovias. Essas linhas foram criadas a partir dos waypoints e trackpoints do georreferenciamento da rede rodoviária. A geometria vertical, expressa em m/km, foi obtida a partir do somatório do valor absoluto dos deslocamentos verticais de todas as subidas e descidas da rodovia, dividido pela extensão do trecho considerado, em km. Esta operação foi executada por rotinas computacionais baseadas no traçado definido pelo georreferenciamento, com as altitudes tomadas a partir das leituras da sobreposição do arquivo das rodovias com um Modelo Digital do Terreno (MDT), obtido a partir da interpolação das curvas de nível das cartas topográficas do IBGE para todo o Estado, na escala 1:50.000. Ambas as geometrias horizontal e vertical foram calculadas pelo GDT para as extensões de 300 metros antes e 300 metros após o posto de coleta de dados de tráfego considerado, obtidas a partir dos registros do hodômetro do veículo, totalizando 600 metros de extensão. 3.2.3 Contagens Automáticas de Tráfego e Velocidades As contagens de tráfego e determinações/medições de velocidades foram realizadas por equipamentos de coleta de dados de tráfego adquiridos pelo DEINFRA sendo 88 equipamentos que operam por laços indutivos e 102 equipamentos que operam por microondas, 58 totalizando 190 equipamentos. Esses equipamentos permitem a coleta automática, além da data e horário, do comprimento, da velocidade e da taxa de ocupação da via para cada classe de veículo. Os equipamentos que operam com laços indutivos, são adequados, principalmente, para a coleta automática permanente em rodovias pavimentadas. Esses equipamentos também poderão ser utilizados para a coleta temporária desde que para cada um dos locais dessa coleta sejam instalados os necessários laços indutivos. Os outros 102 equipamentos, que operam à base de feixes de microondas, são adequados tanto para a coleta permanente como para a coleta temporária em rodovias pavimentadas e não-pavimentadas. Em 2006 foram coletados dados de tráfego em 495 postos de contagem distribuídos pelas rodovias federais, estaduais e algumas municipais no Estado. A Figura 16 e a Figura 17 apresentam fotos de estações de coleta de dados de tráfego. A foto da Figura 16 mostra a estação E43701, constituída de um equipamento operado por laços indutivos, instalado no km 15,6 da rodovia SC-437, trecho Imaruí – BR-101, onde são vistos indicativos dos laços inseridos na capa do pavimento e a caixa metálica contendo o aparelho, afixada a quase meia altura no poste em frente. A foto da Figura 17 apresenta a estação E43002, constituída de equipamento operado por microondas, instalado no km 30,4 da rodovia SC-430, trecho Serra Dona Francisca – Campo Alegre, onde são vistas a caixa metálica contendo o aparelho afixada na altura superior do poste e acima desta a placa de energia solar, utilizada para a sua operação. Figura 16 - Foto da Estação E43701 operada por Laços Indutivos Fonte: DEINFRA (2006) 59 Figura 17 - Foto da Estação E43002 operada por Microondas com Placa de Energia Solar Fonte: DEINFRA (2006) A coleta dos dados de tráfego pelos equipamentos de contagem automática foi feita com a classificação dos veículos determinada a partir de seu intervalo de comprimento, conforme apresentado Tabela 11. Caso a coleta de dados fosse feita de forma manual, seria possível detalhar com mais precisão a classificação dos veículos pelo seu modelo, como por exemplo identificando os ônibus e diferenciando os automóveis das camionetas; no entanto esse tipo de coleta seria quase que impraticável em termos de mobilização de pessoal, frente ao grande número de postos observados e dados coletados, sendo utilizada apenas para aferição dos equipamentos instalados. Tabela 11 - Classificação dos Veículos por Intervalos de Comprimento Comprimento (m) Classe de Veículo Mínimo Máximo Motos / Outros 0,50 2,40 Carros de Passeio 2,50 7,00 Caminhões 7,10 15,00 Semi-Reboques 15,10 20,00 Veículos Especiais 20,10 99,00 Fonte: DEINFRA (2008) 60 O enquadramento dos tipos de veículos da frota nacional em cada uma das Classes de Veículos da Tabela 11 é apresentado a seguir, a partir de informações do GDT/DEINFRA. • Carros de Passeio (P) – incluem os utilitários (U) e caminhões leves (CL), sendo: P – carro de passeio, com dois eixos com rodagem simples, incluindo jeeps e kombis; U – veículo utilitário, com dois eixos com rodagem simples, compreendendo pick-ups, furgões, vans e microônibus; CL – 2C – caminhão leve, com dois eixos, com rodagem simples. • Caminhões – incluem os Ônibus, caminhões médios (CM) e caminhões pesados (CP). Ônibus 2C – com um eixo dianteiro com rodagem simples e um eixo traseiro com rodagem dupla; Ônibus 3C – com um eixo dianteiro com rodagem simples e um eixo traseiro em tandem duplo com rodagem dupla; CM – 2C – caminhão médio com um eixo dianteiro com rodagem simples e um eixo traseiro com rodagem dupla; CP – 3C – caminhão pesado com um eixo dianteiro com rodagem simples e um eixo traseiro em tandem duplo com rodagem dupla. CP – 4C – caminhão pesado com um eixo dianteiro com rodagem simples e um eixo traseiro em tandem triplo com rodagem dupla. • Semi-Reboques – (SR) 61 2S1 – cavalo mecânico com um eixo dianteiro com rodagem simples e um eixo traseiro com rodagem dupla, tracionando um semi-reboque com um único eixo, de rodagem dupla; 2S2 – cavalo mecânico com um eixo dianteiro com rodagem simples e um eixo traseiro com rodagem dupla, tracionando um semi-reboque com um eixo tandem duplo, de rodagem dupla; 2S3 – cavalo mecânico com um eixo dianteiro com rodagem simples e um eixo traseiro com rodagem dupla, tracionando um semi-reboque com um eixo tandem triplo, de rodagem dupla; 3S2 – cavalo mecânico com um eixo dianteiro com rodagem simples e um eixo traseiro em tandem duplo, com rodagem dupla, tracionando um semi-reboque com um eixo tandem duplo, de rodagem dupla; 3S3 – cavalo mecânico com um eixo dianteiro com rodagem simples e um eixo traseiro em tandem duplo, com rodagem dupla, tracionando um semi-reboque com um eixo tandem triplo, de rodagem dupla. • Veículos Especiais – inclui reboques (RE) convencionais e especiais como os bitrens e rodotrens: Reboques (convencionais): 2C2 – caminhão tipo 2C tracionando um reboque com dois eixos simples de rodagem dupla; 2C3 – caminhão tipo 2C tracionando um reboque com um eixo simples de rodagem dupla e um eixo tandem duplo com rodagem dupla; 3C2 – caminhão tipo 3C tracionando um reboque com dois eixos simples de rodagem dupla; 62 3C3 – caminhão tipo 3C tracionando um reboque com um eixo simples de rodagem dupla e um eixo tandem duplo com rodagem dupla; 3C4 – caminhão tipo 3C tracionando um reboque com dois eixos em tandem duplo de rodagem dupla. Reboques (bitrens) – 3S2S2 – cavalo mecânico com um eixo dianteiro com rodagem simples e um eixo traseiro em tandem duplo, com rodagem dupla, tracionando um semi-reboque com um eixo tandem duplo, de rodagem dupla, que traciona outro semireboque com um eixo tandem duplo, de rodagem dupla. Reboques (rodotrens) – 3S2C4 – cavalo mecânico com um eixo dianteiro com rodagem simples e um eixo traseiro em tandem duplo, com rodagem dupla, tracionando um semi-reboque com um eixo tandem duplo, de rodagem dupla, que traciona um reboque com dois eixos tandem duplo, de rodagem dupla. • Motos/Outros (M) – inclui outros veículos não pertencentes às classes já definidas, como motocicletas, motonetas, bicicletas a motor e tratores. A Tabela 12 apresenta a codificação das classes de veículos dos caminhões, dos semi-reboques e dos veículos especiais anteriormente especificada e adotada nos formulários de pesquisa manual e volumétrica do DEINFRA, e tem por base a proposição do DNIT constante do Manual de Estudos de Tráfego 2006 (versão preliminar). No código adotado para designar os veículos comerciais, o primeiro algarismo representa o número de eixos do veículo simples ou da unidade tratora, e o segundo/terceiro, o número de eixos do semireboque ou reboque. 63 Tabela 12 - Veículos de Transporte de Cargas, conforme Classificação do DNIT Fonte: DEINFRA (2008) 64 Os dados coletados pelos equipamentos de contagem foram inseridos no sistema de Gestão de Dados de Tráfego do DEINFRA, sendo criteriosamente analisados e validados pelos operadores e analistas da área finalística, para posterior liberação a projetistas ou público interessado. As velocidades finais que servem de base para a presente dissertação são as velocidades médias anuais assim como o volume médio diário - VMD, que também é anual. O referido sistema foi elaborado e implantado no DEINFRA por consórcio de duas empresas de nacionalidades francesa e brasileira, e que teve por objeto a elaboração de um Plano Diretor Rodoviário para o Estado de Santa Catarina, cujos serviços incluíram, dentre outros, a concepção e implementação do sistema de Gestão de Dados de Tráfego - GDT. A Figura 18 apresenta uma das telas de pesquisa do GDT. Figura 18 - Tela do Sistema Gestão de Dados de Tráfego GDT/DEINFRA 65 3.2.4 Irregularidade Longitudinal das Rodovias A campanha de 2006 para o levantamento da irregularidade longitudinal - IRI das rodovias estaduais foi realizada pelo DEINFRA através de empresa consultora utilizando o equipamento denominado Ciberlaser, mais moderno e tecnologicamente mais avançado que os equipamentos utilizados nas campanhas de 2001, 1997 e 1995 (constituído por equipamentos tipo Maysmeter, Bump Integrator, IPR/USP). De acordo com o relatório dos serviços realizados, este equipamento possibilita a determinação rápida e precisa do IRI e dos afundamentos médios em trilhas de roda, utilizando medidores de distância sem contato (a laser), medidores de aceleração vertical do veículo (acelerômetros), e um sistema preciso de medição de deslocamento e velocidade, tudo gerenciado por um sistema microprocessado, que coordena a obtenção dos dados e os envia a um computador portátil, em tempo real, por meio de uma porta USB (DEINFRA, 2006). O equipamento é constituído por 3 módulos laser e funciona instalado em um veículo de passeio, sendo fixado na parte traseira nos encaixes de engate, sendo capaz de realizar as medições na freqüência aproximada de 1.700 medidas por segundo em cada um dos sensores. A operação pode ser realizada a qualquer velocidade desde que superior a 30 km/hora, podendo perfeitamente operar a 120 km/hora (neste caso fora dos limites de velocidade permitida nas rodovias do Estado). A Figura 19 apresenta uma foto do equipamento utilizado, no caso acoplado em um automóvel. 66 Figura 19 - Equipamento Ciberlaser Utilizado na Medição do IRI Fonte: DEINFRA (2006) A calibração do equipamento independe da necessidade de trechos de calibração. O que é calibrado num perfilômetro dessa natureza são os sensores a laser e os acelerômetros, cuja operação de checagem pode ser facilmente executada antes de cada levantamento. As medidas de irregularidade são tomadas de forma independente em cada uma das trilhas de roda. A localização posterior dos trechos levantados é facilitada pela técnica utilizada na medida da distância percorrida, auxiliada pela presença dos marcos quilométricos, dentre outros, presentes nos bordos da rodovia. A irregularidade longitudinal - IRI foi levantada por segmento unitário de 200 metros ou fração, que é a base definida para os levantamentos de gerência de pavimentos do DEINFRA, ao longo de toda a extensão da rodovia considerada, e está expressa em m/km. A Tabela 13 apresenta a evolução dos índices da irregularidade longitudinal medida em três rodovias do Estado: a SC163 localizada no extremo oeste, a SC-463 no meio oeste e a SC-408 na região litorânea, além do valor médio de toda a rede auscultada nos anos considerados. 67 Tabela 13 - Evolução do IRI na Rede Rodoviária Auscultada pelo DER/DEINFRA Ano do Levanta mento Rodovia SC-163 Itapiranga – Iporã Rodovia SC-463 Jaborá - BR-282 Rodovia SC-408 Biguaçu - Antônio Carlos Extensão Total Rede Rodov. Auscultada IRI Ext(km) IRI Ext (km) IRI Ext (km) IRI Ext (km) 1995 2,38 30,56 nd - 2,88 13,70 2,58 1.730,36 1997 1,94 30,56 2,10 12,90 3,39 13,86 2,70 3.229,16 2001 2,55 30,56 3,08 12,90 4,25 13,86 3,55 4.189,88 2006 1,89 30,56 2,44 12,90 3,32 13,77 2,50 3.788,66 Fonte dos dados primários: Sistema de Gerência de Pavimentos SGP/DEINFRA Comparando-se os levantamentos de irregularidade longitudinal executados pelo DER/SC nas rodovias estaduais nos anos de 1995, 1997 e 2001, utilizando os serviços da mesma empresa consultora e equipamentos tipo Maysmeter, Bump Integrator, IPR/USP, com o levantamento realizado pelo DEINFRA em 2006 utilizando equipamento a laser, verifica-se que as medições apresentaram valores sensivelmente menores que os anteriores, possivelmente atribuídos não à melhora da qualidade das rodovias, mas sim à utilização de outro tipo de equipamento que eventualmente pode ter apresentado eventuais falhas ou alterações de calibração. Comprovando o citado no parágrafo anterior a partir dos dados da Tabela 13, observa-se que as três rodovias objeto de análise apresentam, como seria normal, acréscimos nos índices de IRI nos anos de 1997 e 2001, quando comparados aos anos anteriores, mas apresentam decréscimos nos mesmos índices em 2006, ou seja, apresentam uma melhoria da condição na superfície de rolamento, quando comparados aos levantamentos de 2001, mesmo sabendo-se que as citadas rodovias foram contempladas no período apenas com ações de conservação rotineira, não sendo jamais restauradas, desde a inauguração de sua pavimentação, até a data desse levantamento. Completando a análise em relação aos números da Tabela 13, verifica-se que o IRI médio calculado para toda a rede rodoviária auscultada foi de 2,58 no ano de 1995, subindo a 2,70 no ano de 1997, subindo a 3,55 no ano de 2001 e regredindo a 2,50 no ano de 2006, ou 68 seja, apesar terem havido obras de reabilitação em 494,30 km de rodovias entre os anos de 2001 a 2006 (dos quais apenas 97,6 km entre os anos de 2003 a 2006) a irregularidade longitudinal teve redução de 1,05 no seu índice em 2006, quando comparado a 2001, o que, aparentemente, não condiz com a realidade. Cabe aqui ressaltar que esses dados são apenas indicativos, tendo em vista que as influências dos trechos de toda a rede rodoviária são diferentes para cada avaliação. Logo, essa melhora na condição da irregularidade longitudinal verificada pelo equipamento a laser só pode estar associada à forma de obtenção dos dados, ou seja, mudança de equipamento, já que a extensão total da rede rodoviária observada em 2006 é até menor que aquela do ano 2001. Ainda com relação às três rodovias analisadas na Tabela 13, verifica-se que o IRI levantado em 2006 equipara-se aos níveis do IRI levantado na campanha de 1997, e o IRI a nível global de rede em 2006 aproxima-se daquele encontrado na primeira campanha de medições efetuada pelo DER em 1995. Apesar dos comentários dos parágrafos anteriores, a presente pesquisa está baseada apenas nos levantamentos de irregularidade efetuados em 2006, que em termos comparativos entre as diversas rodovias analisadas e sempre voltadas àquele mesmo ano permite que se alcancem os objetivos desta dissertação. A Figura 20 apresenta um mapa da condição das rodovias do Estado de Santa Catarina, em função da irregularidade longitudinal (IRI), levantada no ano de 2006. 69 Figura 20 - Mapa da Condição das Rodovias Pavimentadas de Santa Catarina, segundo o IRI, em 2006. Fonte: SGP/DEINFRA 70 3.2.5 Defeitos de Superfície dos Pavimentos A campanha de 2006 para o levantamento dos defeitos de superfície das rodovias estaduais foi realizada pelo DEINFRA mediante contratação de empresa consultora, utilizando o equipamento conhecido como Desyroute, composto por um computador portátil, tipo lap-top, um receptor de GPS marca Garmin modelo Map76S que permite erros de até 15 metros e um hodômetro digital de precisão com resolução de 0,34 m/km marca itestar, acoplados a um automóvel. As medidas dos defeitos de superfície foram realizadas na forma de Levantamento Visual Contínuo – LVC, assim nominado pelos técnicos da consultora contratada pelo DEINFRA, e consistiram na identificação e referenciação dos defeitos visíveis pelo observador, sentado no interior do veículo, em deslocamento. Os eventos podem ser contínuos ou pontuais. Os eventos contínuos são aqueles que se estendem ao longo da rodovia, como por exemplo o trincamento e o afundamento de trilhas de roda. Os eventos pontuais são aqueles que podem ser representados por uma única referência, tais como as panelas. Os eventos contínuos possuem duas referências quilométricas que são a de início e final. Já os pontuais podem ser referenciados por apenas uma indicação quilométrica. Os defeitos registrados estão expressos em percentuais de extensão dos segmentos unitários de 200 metros, devidamente georreferenciados, e encontram-se disponibilizados no banco de dados do Sistema de Gerência de Pavimentos do DEINFRA. Constituem-se nos seguintes eventos: • Trincas longitudinais – compreendem as trincas longitudinais de fadiga presentes nas trilhas de roda e visíveis a partir do veículo, bem como trincas originadas pela ruptura do terreno e as trincas de construção. • Jacaré 1 - compreende os trincamentos tipo couro de jacaré com malha larga (placas > 15 cm), sem bordas erodidas, presentes em uma das trilhas de roda. 71 • Jacaré 2 - trincamentos tipo couro de jacaré com malha larga (placas > 15 cm), presentes nas 2 trilhas de roda. • Jacaré 3 - compreende os trincamentos tipo couro de jacaré de malha densa (placas ≤ 15 cm), com ou sem bordas erodidas, presentes em uma das trilhas de roda. • Jacaré 4 - trincamentos tipo couro de jacaré com malha densa (placas ≤ 15 cm), com ou sem bordas erodidas, presentes nas 2 trilhas de roda. • Afundamento de Borda - registrados todos os casos, independente do tipo de gravidade. • Desgaste - registrados todos os casos compreendendo os arrancamentos de agregados ou placas, independente de sua gravidade. • Exsudação - registrados os casos com largura superior a 1 metro no perfil transversal, desprezando-se pequenas manchas de exsudação. • Afundamento de Trilha de Roda - foram sub-divididos em três níveis: nível 1 para afundamentos visíveis e de pequenos raios (flecha < 2 cm); nível 2 para afundamentos de raio grande com profundidade variando de 2 a 5 cm e; nível 3 para afundamentos de raio grande, com profundidade superior a 5 cm. • Panelas - registrados somente os casos onde as cavidades atinjam pelo menos a camada de base, considerada de nível 1 para as panelas com diâmetro superior a 20 cm; o diâmetro médio da panela a partir do qual se considera que a camada de base foi atingida é da ordem de 30 cm; se apenas a camada de rolamento foi atingida, a degradação é registrada no defeito desgaste. • Remendos - compreendem o conjunto de reparações da pista, independente de sua natureza, e sub-divididos em dois níveis: nível 1 para os casos de remendos bastante 72 freqüentes (a cada 10 m) cobrindo em média menos de 20% da largura da via (corresponde apenas a uma trilha de roda) e; nível 2 para os remendos freqüentes cobrindo mais de 20% da largura da faixa (corresponde a reparações nas duas trilhas de roda ou até do acostamento); remendos em cabeceiras de obras de arte foram desconsiderados no levantamento. Para efeito da presente pesquisa, considerou-se como sendo extensão trincada o somatório das [Trincas + Jacarés + Remendos] ou [Trincas + Jacarés + Remendos + Desgaste + Exsudação + Afundamento de Trilha de Roda], condicionando-se que este somatório possa chegar a um máximo de 100% em relação a cada segmento amostral de 200 metros e cadastrado através do levantamento visual contínuo. 3.3 FORMAÇÃO DO BANCO DE DADOS O banco de dados foi montado em planilhas eletrônicas Microsoft Excel 2003, importando-se os dados pertinentes para a pesquisa a partir das informações constantes do sistema de Gestão de Dados de Tráfego – GDT e do Sistema de Gerência de Pavimentos - SGP que possui o banco de dados VISAGE. 3.4 SELEÇÃO DOS DADOS Partindo-se da base original de dados, constituída pelos levantamentos da velocidade – V85, da curvacidade horizontal - CH e da curvacidade vertical - CV disponíveis no sistema de Gestão de Dados de Tráfego do DEINFRA – GDT para os 495 postos de coleta que produziram informações no ano de 2006, foram aplicados filtros de forma a obter-se uma base uniforme de pesquisa, com a exclusão dos postos que possuem uma ou mais das seguintes condicionantes: • postos localizados em vias ou áreas urbanas; 73 • postos localizados em locais com restrição de velocidades (por exemplo, em lombadas eletrônicas); • postos localizados em rodovias existentes em leito natural ou abertura pioneira; • postos localizados em rodovias com pista de rolamento em revestimento primário; • postos localizados em rodovias com pista de rolamento em alvenaria poliédrica (paralelepípedos ou lajotas); • postos localizados em rodovias com pista em pedra irregular; • postos localizados em rodovias com 4 ou mais faixas de tráfego; • postos localizados em entroncamentos de vias. Aplicados os filtros / condicionantes anteriormente mencionados foi obtida a base principal de dados para a presente dissertação, constituída por informações pertinentes a 276 postos de coleta de dados de tráfego, conforme apresentado no Apêndice A, instalados em rodovias sob jurisdição estadual ou federal, cujas características básicas são estarem localizados ou instalados em: • rodovias de pista simples; • áreas rurais, • locais sem restrição de velocidades; • rodovias com pista de rolamento em concreto asfáltico (CAUQ/CBUQ), pré-misturado a frio (PMF), tratamento superficial simples, duplo ou triplo (TSS, TSD ou TST) ou concreto de cimento portland. 74 Não foi considerado elemento condicionante da velocidade para a presente dissertação a largura da faixa de rolamento, que nas rodovias do Estado de Santa Catarina varia de 3,00 a 3,80 metros, nem a presença de acostamento ou banqueta e sua largura, quando existente. 3.5 MODELAGEM DOS DADOS Nesta dissertação, os elementos inicialmente modelados são o comportamento da velocidade operacional – V85 como função da curvacidade horizontal – CH e da curvacidade vertical – CV das rodovias estudadas, a partir das informações dos 276 postos de coleta de dados de tráfego selecionados, apresentadas no Apêndice A. Para tanto o trabalho inicia-se com estudos de regressões lineares simples, seguido de estudos com regressões múltiplas. Numa etapa seguinte, o estudo passa a incorporar também a influência da irregularidade longitudinal – IRI, no comportamento das velocidades. Nesse caso, considerando-se que os levantamentos de IRI foram feitos em 2006 somente nas rodovias estaduais, a quantidade de postos de contagem com informações disponíveis passou de 276 para 193 postos, conforme apresentado no Apêndice B. Numa terceira etapa, o estudo incorpora ainda a influência dos defeitos de superfície dos pavimentos, obtidos a partir do levantamento visual contínuo realizado em 2006 somente nas rodovias estaduais, excluídos segmentos em obras ou rodovias recém inauguradas, as quais não foram observadas e quantificadas em termos desse indicador. Para esse caso, a quantidade de postos de contagem com informações disponíveis passou de 193 para 170 postos, apresentadas no Apêndice C. São desenvolvidos também, a partir dos 276 postos iniciais, modelos de V85 com postos selecionados por intervalos de volume médio diário anual de tráfego – VMDA, para os intervalos “VMDA < 1000”, “1000 ≤ VMDA ≤ 5000” e “VMDA > 5000”, separados ainda por Grupo Planalto e Grupo Litoral, cujos resultados constam do Apêndice D. 75 Ao final são desenvolvidos modelos da V85 x CH para velocidades do ano 2007, abrangendo um total de 246 postos selecionados. Conclui-se que os modelos de 2007 são bastante idênticos aos de 2006 tanto no valor numérico e na qualidade dos regressores quanto nos coeficientes de determinação, validando sob este aspecto os modelos elaborados a partir dos dados obtidos em ambos os anos considerados. O Sistema de Gestão de Dados do DEINFRA – GDT fornece além da Velocidade Operacional - V85, a Velocidade Média – VM e também a Velocidade de Fluxo Livre - VFL para todos os postos de coleta de dados de tráfego, em números anualizados. Esta pesquisa fez algumas simulações com a VM e a VFL e comparou os resultados das regressões àquelas obtidas para a V85 e verificou que os mesmos são ligeiramente inferiores em termos de coeficientes de correlação, sendo portanto, não considerados no corpo deste trabalho. Além do que, conforme visto no Capítulo 2, a busca de modelos comportamentais para a velocidade veicular em rodovias é feita, via de regra, com base na V85. Os modelos encontrados foram definidos com nível de confiança de 95%, abrangendo todo o espaço amostral possível em termos de número de postos de contagem de dados de tráfego, do GDT. 3.6 RESULTADOS ALCANÇADOS Como resultados foram desenvolvidos 148 modelos de equações de regressões lineares simples e múltiplas da V85 em função da CH, CV, IRI e Defeitos de Superfície dos Pavimentos, sendo 142 modelos relativos a dados de 2006 e desenvolvidos mais 6 modelos contendo regressões relativas a dados de 2007 que buscaram comparações ao ano anterior, para verificar a sua validade sob este aspecto, abrangendo todas as categorias de veículos. 76 3.7 APLICAÇÃO DOS MODELOS Dos 148 modelos desenvolvidos, somente 86 (58,1 %) foram validados pela Análise de Variância – ANOVA, sendo portanto aplicáveis à rede rodoviária, desde que estejam disponibilizados os dados correspondentes às variáveis intervenientes dos sub-trechos pertinentes. No entanto, buscando uma otimização de resultados para as estimativas de velocidade operacional, optou-se por selecionar 28 modelos dentre os validados, que apresentaram os melhores coeficientes de correlação conforme detalhado no tópico 4.8 desta dissertação. 3.8 ANÁLISE DOS RESULTADOS A partir dos resultados obtidos pela aplicação dos modelos selecionados, pode-se concluir que os mesmos são coerentes na estimativa das velocidades operacionais para cada tipo de veículo e para os diversos sub-trechos rodoviários, por se situarem dentro dos limites médios de velocidade normalmente praticados pelos condutores dos veículos nestas rodovias, consideradas em termos dos levantamentos e variáveis físicas intervenientes. 4 RESULTADOS OBTIDOS 4.1 4.1.1 REGRESSÕES LINEARES DA V85 COMO FUNÇÃO DA CH E CV V85 x Curvacidade Horizontal – CH (276 postos) As equações encontradas para a V85 em função da Curvacidade Horizontal -CH, por classe de veículos são as da Tabela 14. Tabela 14 - V85 x Curvacidade Horizontal - CH (276 postos) Classe de Veículos Equações de Regressão Linear Encontradas R2 Equação Carros de Passeio V85 (carros de passeio) = 96,394 – 0,0774 . CH 0,0943 Equação 4. 1 Caminhões V85 (caminhões) = 82,533 – 0,05 . CH 0,0643 Equação 4. 2 V85 (semi-reboques) = 78,777 – 0,0577 . CH 0,0663 Equação 4. 3 Veíc.Especiais V85 (veículos especiais) = 71,050 – 0,0698 . CH 0,0382 Equação 4. 4 Motos / Outros V85 (motos/outros) = 88,317 – 0,0496 . CH 0,0572 Equação 4. 5 Total de Veículos V85 (total de veículos) = 93,025 – 0,0685 . CH 0,0862 Equação 4. 6 Semi-Reboques(1) (2) Nota: (1)semi-reboques - 275 postos; (2)veículos especiais - 271 postos. Observando-se as equações de regressão linear da Tabela 14 que abrange todos os 276 postos de contagem de dados de tráfego selecionados para a presente pesquisa pode-se concluir que: • todos os coeficientes de determinação (R2) encontrados são excessivamente baixos, quando se sabe que a sua amplitude possível se situa entre um mínimo de 0 (sem correlação) e um máximo de 1 (perfeita correlação), logo explicam com certa dificuldade o comportamento da V85 em função da CH; 78 • a equação relativa aos carros de passeio é a que apresenta o maior coeficiente de determinação (R2 = 0,0943); isso se traduz pela maior homogeneidade de velocidade praticada pelo grupo de veículos pertencentes a essa classe, cujos comprimentos variam entre 2,50 m e 7,00 m sendo a equação encontrada que melhor consegue explicar, no âmbito do grupo estudado, o comportamento da velocidade V85 em função da curvacidade horizontal; • a equação relativa ao total de veículos apresenta o segundo maior coeficiente de determinação (0,0862), o que pode ser explicado pela majoritária participação dos veículos de passeio na composição final do volume médio por classe de veículos nas rodovias do Estado, da ordem de 70% do Volume Médio Diário Anual – VMDA verificado no GDT, logo exercendo maior peso na análise conjunta da V85 de todos os veículos em função da CH; • a equação encontrada para os semi-reboques, cujos comprimentos dos veículos variam de 15,10 m a 20,0 metros apresenta o terceiro melhor coeficiente de determinação (0,0663), seguido do coeficiente relativo aos caminhões (0,0643), cujos comprimentos variam de 7,10 m a 15,0 metros e permitem o desenvolvimento de velocidades mais semelhantes para determinadas curvacidades horizontais; nestas duas classes se incluem também os ônibus que desenvolvem velocidades bastante semelhantes entre si, contribuindo para um melhor coeficiente de determinação da classe considerada; • a classe de veículos correspondente a motos / outros apresenta a equação que contém o penúltimo pior coeficiente de determinação (0,0572), o que pode ser explicado pela grande variação de potência, forma de dirigir dos condutores deste segmento e velocidades desenvolvidas por estes veículos, que são menos sensíveis às variações da CH e cujos comprimentos são iguais ou inferiores a 2,40 m; 79 • as equações de pior correlação, como é de se esperar, referem-se aos veículos especiais (0,0382), cujo comprimento é sempre superior a 20,10 metros podendo atingir até mais de 30,00 m e abrange caminhões das mais diversas potências e características como bitrens, treminhões, etc., que desenvolvem velocidades bastante diferentes entre si. A análise de variância – ANOVA encontrou para as equações da Tabela 14 valores p referentes à CH e Erro Padrão da V85, conforme indicados na Tabela 15. Tabela 15 - Análise de Variância para as Equações da Tabela 14. V85 Car.Passeio Caminhões Semi-Reb Veíc.Espec. Motos/Outr Veíc.Totais Valor p 1,939E-07 1,997E-05 1,531E-05 0,00122 5,953E-05 6,816E-07 14,095 11,191 12,734 20,549 11,816 13,099 Erro Padrão Na análise dos valores p para cada equação, foram definidas as seguintes hipóteses: • H0: o coeficiente da variável independente CH pode ser considerado nulo; e • H1: o coeficiente da variável independente CH é significativamente diferente de zero. De acordo com Barbetta et al. (2004), como todos os valores p são inferiores ao valor usual do nível de significância de 0,05 concluise que em todos os testes de hipóteses dos modelos da Tabela 14 apresentados na Tabela 15 é rejeitada a hipótese nula (H0), logo, é aceita a hipótese alternativa (H1), indicando que a CH é significativa para explicar o comportamento da V85, ou seja, são válidas as equações 4.1 a 4.6. Quanto aos Erros Padrão (EP) verifica-se que são relativamente elevados, fruto da grande dispersão dos valores da V85 e da CH e dos baixos coeficientes de determinação encontrados nos modelos correspondentes. O maior EP foi o relativo aos veículos especiais (20,549) e o menor foi o relativo aos caminhões (11,191). 80 A Figura 21 representa graficamente a Equação 4.1, ou seja, a equação de regressão que obteve o maior coeficiente de determinação estudado no caso da Tabela 14. V85(carros de passeio) x CH V85 (km/h) 160 140 120 100 80 60 40 20 0 0 100 200 CH (º/km) 300 400 Figura 21 - Gráfico da Equação 4.1 : V85(carros de passeio) x CH (276 postos) 4.1.2 V85 x CH – Regressões não Lineares Para a classe dos carros de passeio foram também procuradas outras equações de regressão não linear da V85 em função da CH, para os 276 postos de coleta de dados de tráfego. A pesquisa, utilizando como ferramenta a planilha Microsoft Excel 2003, encontrou as seguintes equações de regressão: • Equação de Regressão Polinomial de Ordem 2: V85 (c.passeio) = 0,0002 . CH2 – 0,0138 . CH + 97,14 (Equação 4.7) R2 = 0,0977 81 • Equação de Regressão Exponencial: V85(carros de passeio) = 95,178 (-0,0008 . CH) (Equação 4.8) R2 = 0,0854 Foram ainda encontradas equações de regressão polinomial de ordem 3, ordem 4 e superiores, porém com desprezíveis ganhos de correlação, cujos coeficientes de determinação passaram de 0,0977 para 0,0979 e 0,0981 respectivamente. Apesar destas opções de regressão não linear, a presente dissertação, após constatados os pouco significantes ganhos de correlação em relação à Equação 4.1 (R2 = 0,0943), optou por concentrar-se apenas na busca de equações de regressão linear, como forma também de tornar a pesquisa mais prática e objetiva. 4.1.3 V85 x Curvacidade Vertical – CV As equações encontradas para a V85 em função da Curvacidade Vertical - CV, por classe de veículos são as da Tabela 16. Tabela 16 - V85 x Curvacidade Vertical - CV (276 postos) Equações de Regressão Linear Encontradas Classe de Veículos R2 Equação Carros de Passeio (*) V85 (carros de passeio) = 93,253 - 0,0461 . CV 0,0032 Equação 4. 9 Caminhões (*) V85 (caminhões) = 80,85 – 0,0499 . CV 0,0062 Equação 4.10 Semi-Reboques (1) (*) V85 (semi-reboques) = 76,604 - 0,0439 . CV 0,0037 Equação 4.11 (2) (*) V85 (veículos especiais) = 67,527 - 0,0013 . CV 1,3E-6 Equação 4.12 Motos / Outros (*) V85 (motos/outros) = 86,116 - 0,0183 . CV 0,0008 Equação 4.13 Total de Veículos (*) V85 (total de veículos) = 90,355 - 0,0472 . CV 0,0040 Equação 4.14 Veíc. Especiais Nota: (1)s-reb - 275 ptos; (2)v.espec - 271 ptos; (*) - modelos descartados pela análise de variância 82 Observando-se as equações de regressão da Tabela 16 que abrange todos os 276 postos de contagem de dados de tráfego selecionados para a presente pesquisa, pode-se concluir que todos os coeficientes de determinação (R2) encontrados são extremamente baixos para todas as classes de veículos existentes, quando se sabe que a sua amplitude possível se situa entre um mínimo de 0 (sem correlação) e um máximo de 1 (perfeita correlação), logo não conseguem explicar, isoladamente, o comportamento da velocidade em função da CV, a partir dos dados levantados. Ratificando essa conclusão, a análise de variância – ANOVA encontrou para as equações da Tabela 16 valores p referentes à CV e Erro Padrão da V85, conforme indicados na Tabela 17. Tabela 17 - Análise de Variância para as Equações da Tabela 16. Car.Passeio Caminhões Semi-Reb Veíc.Espec. Motos/Outr Veíc.Totais Valor p 0,346 0,192 0,314 0,985 0,650 0,298 Erro Padrão 14,786 11,533 13,154 20,953 12,165 13,676 V85 Na análise dos valores p para cada equação, foram definidas as seguintes hipóteses: • H0: o coeficiente da variável independente CV pode ser considerado nulo; e • H1: o coeficiente da variável independente CV é significativamente diferente de zero. De acordo com Barbetta et al. (2004), como todos os valores p são maiores que o nível de significância usual de 0,05 conclui-se que em todos os testes de hipóteses dos modelos da Tabela 16 apresentados na Tabela 17 é aceita a hipótese nula (H0), logo, é rejeitada a hipótese alternativa (H1), indicando que a CV não é significativa para explicar o comportamento da V85, ou seja, não são válidas as equações 4.9 a 4.14. A Figura 22 ilustra graficamente o comportamento da V85 dos carros de passeio em relação à Curvacidade Vertical. 83 V85(carros de passeio) x CV V 85 (km/h) 160 140 120 100 80 60 40 20 0 0 20 40 60 CV (m/km) 80 100 120 Figura 22 - Gráfico da Equação 4.9: V85(carros de passeio) x CV (276 postos) 4.1.4 V85 x CH, por Intervalos de CV Considerando-se as equações relacionadas à CH que apresentam maiores coeficientes de correlação como sendo aquelas que envolvem a V85 (carros de passeio), seguidas daquelas que estudam a V85 (caminhões), o presente estudo faz também uma análise dessas velocidades correlacionadas com a CH, dentro de intervalos de variação da CV, conforme apresentado na Tabela 18 e na Tabela 19. Comentando-se as equações da Tabela 18 em relação às da Tabela 14 no que tange aos carros de passeio, verifica-se que: i) houve ganho de correlação nas equações da V85 para CV < 5, CV < 20, CV < 30, CV < 40 e CV ≥ 10; ii) houve empate no coeficiente R2 com as equações encontradas sendo exatamente idênticas à Equação 4.1, para CV < 15, CV < 25, CV ≥ 15, CV ≥ 25 e; iii) houve perdas no coeficiente R2 para CV < 10, CV ≥ 05, CV ≥ 20, CV ≥ 30 e CV ≥ 40. Ou seja, nos 14 intervalos estudados houve ganho de correlação em 5 casos, empate com equações iguais em 4 casos e perdas de correlação em 5 casos. Os maiores ganhos de R2 foram obtidos para CV < 30 (0,0943 para 0,1121: acréscimo de + 18,88 %) e CV ≥ 10 (0,0943 para 0,1175: acréscimo de + 24,60 %). 84 Tabela 18 - V85 (carros de passeio) x CH, por intervalos da CV (276 postos) Intervalos de CV Equações de Regressão para Carros de Passeio Nº de Postos R2 Equação CV < 05 V85 (c.pas.) = 96,944 – 0,1054 . CH 81 0,1032 Equação 4.15 CV < 10 V85 (c.pas.) = 96,200 – 0,0993 . CH 132 0,0745 Equação 4.16 CV < 15 V85 (c.pas.) = 96,394 – 0,0774 . CH 166 0,0943 Equação 4.17 CV < 20 V85 (c.pas.) = 97,318 – 0,1024 . CH 188 0,1010 Equação 4.18 CV< 25 V85 (c.pas.) = 96,394 – 0,0774 . CH 212 0,0943 Equação 4.19 CV < 30 V85 (c.pas.) = 97,192 – 0,1004 . CH 229 0,1121 Equação 4.20 CV < 40 V85 (c.pas.) = 96,951 – 0,0967 . CH 253 0,1135 Equação 4.21 CV ≥ 05 V85 (c.pas.) = 96,296 – 0,0731 . CH 195 0,0921 Equação 4.22 CV ≥ 10 V85 (c.pas.) = 97,188 – 0,0771 . CH 144 0,1175 Equação 4.23 CV ≥ 15 V85 (c.pas.) = 96,394 – 0,0774 . CH 110 0,0943 Equação 4.24 CV ≥ 20 V85 (c.pas.) = 94,997 – 0,0577 . CH 88 0,0817 Equação 4.25 CV ≥ 25 V85 (c.pas.) = 96,394 – 0,0774 . CH 64 0,0943 Equação 4.26 (*) V85 (c.pas.) = 94,099 – 0,0401.CH 47 0,0566 Equação 4.27 (*) V85 (c.pas.) = 93,755 – 0,0265.CH 23 0,0291 Equação 4.28 CV ≥ 30 CV ≥ 40 Nota: (*) - Modelos descartados pela Análise de Variância A análise de variância – ANOVA das equações da Tabela 18 encontrou valores p inferiores ao nível usual de 0,05 para todas as suas equações, indicando que a CH é significativa para explicar o comportamento da V85 dos carros de passeio em todos os intervalos de variação da CV estudados, com exceções feitas aos intervalos CV ≥ 30 e CV ≥ 40 (Equações 4.27 e 4.28) que apresentaram valores p iguais a 0,1072 e 0,4368 respectivamente, indicando que para esses intervalos de CV, a CH não é significativa para explicar o comportamento da V85, logo, descartando esses 2 modelos de comportamento da velocidade operacional. 85 Tabela 19 - V85 (caminhões) x CH, por intervalos da CV (276 postos) Intervalos de variação da CV Equações de Regressão para Caminhões Nº de Postos R2 Equação CV < 05 V85 (cam) = 84,030 – 0,6130 . CH 81 0,0614 Equação 4.29 CV < 10 V85 (cam) = 83,165 – 0,0651 . CH 132 0,0526 Equação 4.30 CV < 15 V85 (cam) = 83,564 – 0,0681 . CH 166 0,0595 Equação 4.31 CV < 20 V85 (cam) = 83,679 – 0,0683 . CH 188 0,0781 Equação 4.32 CV< 25 V85 (cam) = 83,288 – 0,0641 . CH 212 0,0680 Equação 4.33 CV < 30 V85 (cam) = 83,310 – 0,0705 . CH 229 0,0915 Equação 4.34 CV < 40 V85 (cam) = 83,057 – 0,0682 . CH 253 0,0934 Equação 4.35 CV ≥ 05 V85 (cam) = 81,770 - 0,0448 . CH 195 0,0563 Equação 4.36 CV ≥ 10 V85 (cam) = 82,009 – 0,0442 . CH 144 0,0640 Equação 4.37 CV ≥ 15 V85 (cam) = 80,951 – 0,0369 . CH 110 0,0512 Equação 4.38 (*) V85 (cam) = 79,993 – 0,0286 . CH 88 0,0303 Equação 4.39 (*) V85 (cam) = 80,066 – 0,0280 . CH 64 0,0375 Equação 4.40 (*) V85 (cam) = 80,002 – 0,0145 . CH 47 0,0114 Equação 4.41 (*) V85 (cam) = 80,131 – 0,0022 . CH 23 0,0003 Equação 4.42 CV ≥ 20 CV ≥ 25 CV ≥ 30 CV ≥ 40 (*) Nota: - Modelos descartados pela Análise de Variância Comentando-se as equações da Tabela 19 em relação às da Tabela 14 no que tange aos caminhões, verifica-se que houve ganho de correlação nas equações da V85 para CV < 20, CV < 25, CV < 30 e CV < 40 e que não houve ganho para as demais situações, ou seja, dos 14 intervalos estudados houve ganho de correlação em 4 casos e perda em 10 casos. Os maiores ganhos de R2 foram obtidos para CV < 30 (0,0643 para 0,0915: acréscimo de + 42,30 %) e CV < 40 (0,0643 para 0,0934: acréscimo de + 45,26 %). A análise de variância – ANOVA das equações da Tabela 19 encontrou valores p inferiores ao nível usual de 0,05 para a maioria de suas equações, indicando que a CH é significativa para explicar o 86 comportamento da V85 dos caminhões na maioria dos intervalos de variação da CV estudados, com 4 exceções feitas aos intervalos CV ≥ 20, CV ≥ 25, CV ≥ 30 e CV ≥ 40 (equações 4.39, 4.40, 4.41 e 4.42) que apresentaram valores p iguais a 0,1045 – 0,1250 – 0,4751 e 0,9387 respectivamente, indicando que para esses intervalos de CV, a CH não é significativa para explicar o comportamento da V85, logo, descartando esses 4 modelos de comportamento da velocidade operacional. Observa-se também pela análise de variância das equações das Tabelas 18 e 19 e os respectivos modelos descartados, que quanto mais alto o início do intervalo da CV, maior o valor p, e assim, pior a capacidade dos modelos para explicar a V85 dos automóveis e a V85 dos caminhões a partir da CH, tendência esta que possivelmente deve ser mantida para as demais classes de veículos. 4.1.5 V85 x 1/CH (Modelo Recíproco) A partir de outras inferências verificadas na literatura estudada no Capítulo 2, buscou-se também correlacionar a V85 com a relação 1/CH para os 276 postos selecionados, também conhecida como modelo de regressão tipo recíproco. Nesse caso foram suprimidos os valores nos quais CH = 0 que no caso resultam na relação 1/CH = ∞. Para a classe de veículos de passeio, a equação resultante dessa correlação linear foi: V85 (carros de passeio) = 92,465 + 0,0029 . 1/CH (Equação 4.43) Essa equação possui um R2 = 0,000003, demonstrando que não existe correlação para esta situação a partir dos dados disponibilizados, ou seja, não é possível explicar o comportamento da V85 através da relação 1/CH para o caso dos dados da presente pesquisa. 87 4.1.6 V85 x CH, sub-dividida em Grupo Planalto e Grupo Litoral Buscando melhorar o coeficiente de determinação encontrado até então, foi feito uma separação dos postos de contagem em 2 grandes grupos no Estado: i) o grupo de postos localizados a partir litoral até o alto do pico do planalto catarinense, ou simplesmente denominado “grupo litoral” e, ii) o grupo de postos localizados a oeste desse pico, ou denominado “grupo planalto”, cujas relações podem ser vistas no Apêndice D. As pertinentes equações de regressão linear encontradas estão apresentadas Tabela 20 – V85 x Curvacidade Horizontal – CH (Grupo Planalto: 153 postos) e na Tabela 21 – V85 x Curvacidade Horizontal – CH (Grupo Litoral: 123 postos). Tabela 20 - V85 x Curvacidade Horizontal - CH (G.Planalto: 153 postos) Classe de Veículos Equações Regressão Linear Encontradas para o Grupo Planalto (153 postos) R2 Equação Carros de Passeio V85 (carros de passeio) = 100,27 – 0,0835 . CH 0,1064 Equação 4.44 Caminhões V85 (caminhões) = 83,029 – 0,0417 . CH 0,0435 Equação 4.45 V85 (semi-reboques) = 79,571 – 0,052 . CH 0,0468 Equação 4.46 Veíc. Especiais V85 (veículos especiais) = 73,137 – 0,092 . CH 0,0547 Equação 4.47 Motos / Outros V85 (motos/outros) = 90,576 – 0,0502 . CH 0,0546 Equação 4.48 Total de Veículos V85 (total de veículos) = 95,956 – 0,0717 . CH 0,0906 Equação 4.49 Semi-Reboques(1) (2) Nota: (1)semi-reboques - 152 postos; (2)veículos especiais - 148 postos. Comentando os coeficientes de determinação encontrados para as equações da Tabela 20 (153 postos do Grupo Planalto) quando comparados aos da Tabela 14 (total de 276 postos selecionados), verifica-se que houve um ganho de correlação para os carros de passeio, cujo R2 passou de 0,0943 (Tabela 14) para 0,1064 (Tabela 20) e para o total de veículos que passou de 0,0862 para 0,0906 possivelmente influenciado pelos cerca de 70% de participação dos veículos de passeio na composição do VMDA, havendo também ganho de correlação para a V85 dos veículos especiais com o R2 passando de 0,0382 para 0,0547; para as demais classes de veículos houve perda no coeficiente de determinação. 88 Tabela 21 - V85 x Curvacidade Horizontal - CH (G.Litoral: 123 postos) Classe de Veículos Equações Regressão Linear Encontradas para o Grupo Litoral (123 postos) R2 Equação Carros de Passeio V85 (carros de passeio) = 92,261 – 0,0836 . CH 0,1303 Equação 4.50 Caminhões V85 (caminhões) = 82,007 – 0,0647 . CH 0,1112 Equação 4.51 Semi-Reboques V85 (semi-reboques) = 77,433 – 0,0722 . CH 0,0959 Equação 4.52 Veículos Especiais V85 (veículos especiais) = 67,335 – 0,07 . CH 0,0348 Equação 4.53 Motos / Outros V85 (motos/outros) = 85,911 – 0,0577 . CH 0,0919 Equação 4.54 Total de Veículos V85 (total de veículos) = 89,902 – 0,0754 . CH 0,1197 Equação 4.55 Comparando-se as equações da Tabela 20 (Grupo Planalto) com as equações da Tabela 21 (Grupo Litoral), verifica-se que o intercepto é sempre maior no Grupo Planalto, concluindo-se que para os casos onde a CH = 0, as V85 desenvolvidas são sempre maiores para esse grupo, ou seja, iguais ao valor do intercepto, independente da categoria de veículos. Mesmo a influência do coeficiente angular (coeficiente da CH) não altera essa relação de maior velocidade para as equações do Grupo Planalto, considerados para valores até CH = 384,2 o /km que é o valor máximo desta variável na presente pesquisa, situação que apenas se inverte no caso dos veículos especiais, a partir de CH = 263,27 o/km, para a qual a V85(veículos especiais) é igual a 48,91 km/h em ambos os grupos. Essa maior velocidade para o Grupo Planalto é inerente à própria natureza dos modelos, definidos a partir das V85 medidas e calculadas pelo GDT, que são maiores para esse grupo. A Figura 23 representa graficamente a Equação 4.50 da Tabela 21, ou seja, a equação que obteve o maior coeficiente de determinação obtido até esta seção no presente estudo em termos de regressão linear simples da V85 (carros de passeio) versus CH, no caso (R2 = 0,1303), para o grupo litoral. V85 (km/h) 89 V85(carros de passeio) x CH 140 120 100 80 60 40 20 0 0 100 200 CH (º/km) 300 400 Figura 23 - Gráfico da Equação 4.50: V85(carros de passeio) x CH (Gr.Litoral) Comentando-se os coeficientes de determinação encontrados para as equações da Tabela 21 (123 postos do Grupo Litoral) quando comparados aos da Tabela 14 (total de 276 postos selecionados), verifica-se que, à exceção dos veículos especiais, houve considerável ganho de correlação em todas as classes de veículos; para o caso de carros de passeio, o coeficiente R2 passou de 0,0943 (Tabela 14) para 0,1303 (Tabela 21) resultando num acréscimo de + 38,18%; para o caso dos caminhões o coeficiente R2 passou de 0,0643 para 0,1112 com acréscimo de + 72,94% e para a classe dos semi-reboques o coeficiente R2 passou de 0,0663 para 0,0959 com acréscimo de + 44,65%; para motos / outros, R2 passou de 0,0572 para 0,0919 com acréscimo de + 60,66%. Assim sendo, os coeficientes R2 encontrados na Tabela 21 são de forma geral os maiores encontrados nesta pesquisa até a presente seção, destacando-se o valor de 0,1303 para V85 (carros de passeio) e 0,1112 para V85 (caminhões). Essa melhora considerável do coeficiente R2 pode ser atribuída em parte ao refinamento da pesquisa para as regiões litoral e planalto, sendo que na região litoral as medidas da CV e CH obtidas a partir do georreferenciamento possam ter sido levantadas com maior precisão, por estarem em região predominantemente mais plana, evitando erros ou vícios de leitura do equipamento GPS de navegação em terrenos mais montanhosos e de avaliação de altitudes no modelo digital do terreno; explicando com números: para o caso do grupo litoral, a CV média é de 11,0 m/km com desvio padrão de 15,7 m/km – os menores encontrados em relação aos 276 postos ou ao grupo planalto, 90 sendo que para esse grupo a CV média é de 21,9 m/km com desvio padrão de 18,7 m/km; para os 276 postos a CV média é de 17,0 m/km com desvio padrão de 18,2 m/km. Por outro lado, para o caso do Grupo Litoral, a CH média é de 44,9 º/km – a menor, comparativamente ao grupo dos 276 postos e ao grupo planalto, com desvio padrão de 57,6 º/km, sendo que para o Grupo Planalto a CH média é de 55,4 º/km com desvio padrão de 59,2 º/km; para os 276 postos a CH média é de 50,7 º/km com desvio padrão de 58,6 º/km. No entanto, para ambos os casos de CH e CV, os desvios padrão são bastante elevados, quando comparados com os seus próprios valores médios. As regressões lineares da V85 x CV para os Grupos Planalto e Litoral resultaram todas com coeficientes de determinação inferiores a 0,0317 para o grupo planalto e 0,0083 para o Grupo Litoral, sendo todos os modelos descartados por não conseguirem explicar mais uma vez o comportamento da velocidade em função da curvacidade vertical por meio deste tipo de regressão para esses dois grupos, e assim não justificam maiores comentários a respeito na presente dissertação. 4.1.7 Regressões Múltiplas: V85 x CH x CV (276 postos) Regressões múltiplas normalmente tendem a melhorar a qualidade da equação encontrada, quando comparadas com regressões simples, apesar de nem sempre resultarem em modelos com melhor significação física. Essa melhora na qualidade da equação é identificada pelo ligeiro aumento do coeficiente de determinação (R2) encontrado. Segundo Oliveira (2007) a adição de uma variável ao modelo sempre aumentará R2, independente da variável adicional ser ou não estatisticamente significativa. Assim, modelos que tenham valores grandes de R2 podem resultar em previsões pobres de novas observações ou estimativas da resposta média. Mesmo assim, o coeficiente de determinação é o parâmetro mais palpável quando se fala na qualidade da correlação. 91 O resultado das regressões múltiplas para os 276 postos de coleta de dados de tráfego, estabelecendo a variação da V85 em função da Curvacidade Horizontal e da Curvacidade Vertical está apresentado na Tabela 22: Tabela 22 - V85 x CH x CV (276 postos) Equações de Regressão Encontradas por Classe de Veículos R2 Equação (*) V85 (carros passeio) = 95,7638 – 0,0842 . CH + 0, 0572 . CV 0,0986 Equação 4.56 (*) V85 (caminhões) = 82,3867 – 0,0516 . CH + 0,0133 . CV 0,0647 Equação 4.57 (*) V85 (semi-reboques) = 78,4288 – 0,0614 . CH + 0,0316 . CV (1) V85 (veíc especiais) = 69,8796 – 0,0826 . CH + 0,1076 . CV (*) V85 (motos / outros) = 87,7690 – 0,0555 . CH + 0,0498 . CV 0,0620 Equação 4.60 (*) V85 (total de 0,0891 Equação 4.61 veículos) = (2) 0,0680 Equação 4.58 (*) 92,5494 – 0,0736 . CH + 0,0431 . CV 0,0453 Equação 4.59 Nota: (1)s-reb - 275 postos; (2)v.espec - 271 postos; (*) - modelos descart.pela análise de variância Comentando-se os coeficientes de determinação encontrados para as equações de regressão múltipla da Tabela 22 (V85 x CH x CV, 276 postos) quando comparados aos de regressão simples da Tabela 14 (V85 x CH, 276 postos), verifica-se que houve pequeno ganho de correlação em todas as classes de veículos; para o caso de carros de passeio, o coeficiente R2 passou de 0,0943 (Tabela 14) para 0,0986 (Tabela 22) resultando num acréscimo de + 4,56%; para o caso dos caminhões o coeficiente R2 passou de 0,0643 para 0,0647 com acréscimo de + 0,62% e para a classe dos semi-reboques o coeficiente R2 passou de 0,0663 para 0,0680 com acréscimo de + 2,56%; para motos / outros, R2 passou de 0,0572 para 0,0620 com acréscimo de + 8,39%; em termos de veículos totais, o coeficiente R2 passou de 0,0862 para 0,0891 com acréscimo geral de + 3,36%. Por outro lado, as equações da Tabela 22 traduzem que a V85 diminui com o aumento da CH – o que é verdade, mas também que a V85 aumenta com a CV, ou seja, quanto maior a CV maior a V85 – o que configura uma inverdade. Logo estas equações não correspondem à realidade por considerarem que o aumento da curvacidade vertical é um fator que aumenta a velocidade. 92 Esta conclusão é ratificada pela análise de variância apresentada na Tabela 23 que mostra o teste estatístico para cada regressor, com os seguintes testes de hipóteses: • H0: β0 = β1 = β2 = 0 os coeficientes do intercepto, das variáveis independentes CH e CV podem ser considerados nulos; • H1: β0 ≠ 0; β1 ≠ 0; β2 ≠ 0 os coeficientes do intercepto, das variáveis independentes CH e CV são significativamente diferentes de zero. Tabela 23 - Análise de Variância para as Equações da Tabela 22. V85 Valor p-Int. Valor p-CH Valor p-CV Erro Padrão Car.Passeio Caminhões Semi-Reb Veíc.Espec. Motos/Outr Veíc.Totais 1,932E-186 2,573E-195 1,282E-174 7,017E-110 1,328E-196 8,706E-191 1,661E-07 4,770E-05 2,100E-05 4,310E-04 3,301E-05 8,077E-07 0,258 0,740 0,490 0,160 0,240 0,358 14,087 11,209 12,747 20,512 11,808 13,103 Verifica-se que os valores p referentes aos regressores do intercepto e da CH rejeitam a hipótese nula (H0) pois todos, para as diversas categorias de veículos são menores que o valor usual de 0,05 indicando que o intercepto e a CH são significativos para explicar a V85. No entanto, os valores p referentes aos regressores da CV aceitam a hipótese nula e rejeitam a hipótese alternativa (H1), pois são maiores que o nível de significância usual de 0,05 concluindo que a CV não é significativa para explicar a V85, logo deve ser excluída dos modelos. Com a exclusão da CV das equações da Tabela 22, todos os modelos são descartados e retorna-se, no caso, a utilizar aos modelos de regressão simples da V85 versus CH, apresentados na Tabela 14. 93 4.2 4.2.1 REGRESSÕES LINEARES DA V85 COMO FUNÇÃO DA CH, CV E IRI V85 x Irregularidade Longitudinal – IRI (193 postos) Os levantamentos da irregularidade longitudinal realizados em 2006 alcançaram somente parte das rodovias estaduais. Assim, os 276 postos de contagem com informações disponíveis de V85, CH e CV estudados no tópico 4.1 possui dados de IRI disponibilizados para somente 193 desses postos, que é a quantidade de postos estudados nessa fase da pesquisa, conforme apresentado no Apêndice B. A Tabela 24 apresenta as equações encontradas para as regressões lineares simples da V85 em função do IRI do Posto (segmento unitário de 200 m) por classe de veículos e a Tabela 25 apresenta as equações encontradas para as regressões lineares simples da V85 em função do IRI Médio do Posto (cerca de 300 m antes e após o posto, totalizando média de 600 m) por classe de veículos. Tabela 24 - V85 x Irregularidade Longitudinal - IRI do Posto (193 postos) Equações de Regressão Linear Encontradas para IRI do Posto Classe de Veículos R2 Equação Carros de Passeio (*) V85 (carros de passeio) = 94,128 – 1,6878 . IRI 0,0138 Equação 4.62 Caminhões (*) V85 (caminhões) = 82,249 – 1,4676 . IRI 0,0151 Equação 4.63 Semi-Reboques(1) (*) V85 (semi-reboques) = 77,313 – 1,2743 . IRI 0,0081 Equação 4.64 (2) Veíc. Especiais (*) V85 (veículos especiais) = 66,404 – 1,7326 . IRI 0,0051 Equação 4.65 Motos / Outros (*) V85 (motos/outros) = 86,239 – 0,9257 . IRI 0,0065 Equação 4.66 Total de Veículos (*) V85 (total de veículos) = 91,575 – 1,634 . IRI 0,0147 Equação 4.67 Nota: (1)s-reb - 192 postos; (2)v.espec - 188 postos; (*) - modelos descart.pela análise de variância 94 Tabela 25 - V85 x Irregularidade Longitudinal - IRI médio do Posto (193 postos) Equações de Regressão Linear Encontradas para IRI médio do Posto Classe de Veículos R2 Equação Carros de Passeio V85 (carros de passeio) = 97,572 – 3,0921 . IRI 0,0302 Equação 4.68 Caminhões V85 (caminhões) = 85,132 – 2,6420 . IRI 0,0319 Equação 4.69 V85 (semi-reboques) = 82,113 – 3,0892 . IRI 0,0364 Equação 4.70 Semi-Reboques(1) (2) Veíc. Especiais (*) V85 (veículos especiais) = 73,353 – 3,8937 . IRI 0,0201 Equação 4.71 Motos / Outros (*) V85 (motos/outros) = 88,468 – 1,8390 . IRI 0,0166 Equação 4.72 V85 (total de veículos) = 94,667 – 2,8924 . IRI 0,0300 Equação 4.73 Total de Veículos Nota : (1) (2) s-reb - 192 postos; v.espec - 188 postos; (*) - modelos descart.pela análise de variância Observando os coeficientes de determinação encontrados a partir das equações da Tabela 24, verifica-se que a Irregularidade Longitudinal – IRI do Posto (200 m) praticamente não consegue explicar o comportamento da V85. Os melhores coeficientes de R2 foram encontrados para as velocidades correspondentes aos carros de passeio (0,0138), aos caminhões (0,0151) e ao total de veículos (0,0147). Comparando os coeficientes de determinação da Tabela 24 com os da Tabela 25, observa-se que houve uma sensível melhora dos mesmos nesta última tabela em relação à anterior, ou seja, a V85 é mais sensível ao IRI médio do posto (medido por cerca de 300 m antes e depois do mesmo, resultando numa extensão de cerca de 600 a 800 m) que ao IRI do posto (medido no segmento unitário de 200 m onde está localizado o posto de contagem); no entanto, continua-se concluindo que a irregularidade longitudinal praticamente não consegue explicar o comportamento da V85. Os melhores coeficientes de R2 foram encontrados para as velocidades correspondentes aos semi-reboques (0,0364), aos carros de passeio (0,0302) e aos caminhões (0,0319). Já os menores coeficientes R2 são os correspondentes aos veículos especiais (0,0201) e motos/outros (0,0166) que por coincidência são descartados na análise de ANOVA. A análise de variância – ANOVA encontrou para as equações das Tabelas 24 e 25 valores p referentes ao regressor irregularidade longitudinal – IRI conforme indicados na Tabela 26. 95 Tabela 26 - Análise de Variância para as Equações das Tabelas 24 e 25 i) Valores p da V85 x IRI do posto – Tabela 24 V85 Car.Passeio Caminhões Semi-Reb Veíc.Espec. Motos/Outr Veíc.Totais 0,103 0,088 0,082 0,084 0,266 0,093 0,052 0,074 0,016 Valor p ii) Valores p da V85 x IRI médio do posto – Tabela 25 Valor p 0,016 0,013 0,008 Na análise dos valores p para cada equação, foram definidas as seguintes hipóteses: • H0: o coeficiente da variável independente i) IRI do posto e ii) IRI médio do posto pode ser considerado nulo; • H1: o coeficiente da variável independente i) IRI do posto e ii) IRI médio do posto, é significativamente diferente de zero. De acordo com Barbetta et al. (2004), como apenas os valores p referentes à V85 x IRI médio do posto correspondentes aos veículos de passeio, caminhões, semi-reboques e total de veículos são menores que o nível de significância usual de 0,05 somente estes rejeitam a hipótese nula H0 e aceitam a hipótese alternativa H1, concluindo-se que apenas estes tem validade estatística, apesar de seus valores p estarem bem próximos de 0,05. Todos os demais modelos das Tabelas 24 e 25, são descartados por não atenderem a esse critério no teste de hipóteses. A Figura 24 ilustra graficamente o comportamento da velocidade V85 dos carros de passeio versus irregularidade média do posto, para os 193 postos estudados. 96 V85(carros de passeio) x IRI 140 V85 (km/h) 120 100 80 60 40 20 0 0 1 2 3 4 5 IRI Médio do Posto (m/km) 6 7 Figura 24 - Gráfico Eq. 4.68: V85(c. passeio) x IRI Médio do Posto (193 p) Ao apreciar o gráfico da Figura 24, percebe-se que realmente a variável IRI médio do posto quase não consegue explicar o comportamento da V85 dos carros de passeio, cujo R2 para o caso deste estudo é de apenas 0,0302. 4.2.2 V85 x CH (193 postos) A Tabela 27 apresenta as equações de regressão da V85 em função da CH para os 193 postos nos quais existem dados do IRI. Essas equações estão aqui apresentadas apenas para se ter idéia dos valores de R2 a nível dos 193 postos nos quais existem também dados da irregularidade longitudinal, para no prosseguimento constatar-se possíveis ganhos de correlação nas regressões múltiplas. Equações e sua pertinente análise com o máximo de postos estudados (276) nessa pesquisa envolvendo a V85 e CH, estão apresentadas nos comentários da Tabela 14. 97 Tabela 27 - V85 x CH (193 postos) Classe de Veículos Equações de Regressão Linear Encontradas para CH (193 postos) R2 Equação Carros de Passeio V85 (carros de passeio) = 93,665 – 0,0641 . CH 0,0795 Equação 4.74 Caminhões V85 (caminhões) = 81,296 – 0,0456 . CH 0,0580 Equação 4.75 (1) Semi-Reboques V85 (semi-reboques) = 77,394 – 0,0564 . CH 0,0631 Equação 4.76 Veíc. Especiais(2) V85 (veículos especiais) = 65,67 – 0,061 . CH 0,0250 Equação 4.77 Motos / Outros V85 (motos/outros) = 86,183 – 0,0388 . CH 0,0453 Equação 4.78 Total de Veículos V85 (total de veículos) = 90,91 – 0,0581 . CH 0,0742 Equação 4.79 Nota : (1) (2) semi-reboques - 192 postos; veículos especiais - 188 postos Todas as equações da Tabela 27 foram validades na análise de variância - ANOVA e seu pertinente teste de hipóteses, cujos resultados deixam de ser apresentados nesta seção, por já terem sido avaliados de forma análoga e abrangente para os 276 postos de coleta de dados de tráfego. 4.2.3 V85 x CH x CV (193 postos) A Tabela 28 apresenta as equações de regressão linear múltipla da V85 em função da CH e CV, para os 193 postos nos quais foram coletados dados do IRI. Comentando as equações da Tabela 28 em comparação às da Tabela 27, verifica-se que houve insignificante ganho de correlação ao ser acrescentado nos modelos a curvacidade vertical, além da curvacidade horizontal já existente. Para a V85 relativa aos carros de passeio, o coeficiente de determinação passou de 0,0795 para 0,0807 (ganho de + 1,51 %); para a V85 relativa ao total de veículos, o R2 passou de 0,0742 para 0,0746 (ganho de apenas + 0,54 %). 98 Tabela 28 - V85 x CH x CV (193 postos) Equações de Regressão Linear Múltipla Encontradas para a V85 em função da CH e CV(193 postos) R2 Equação (*) V85 (carros de passeio) = 93,3405 – 0,0672 . CH + 0,0300 . CV 0,0807 Equação 4.80 (*) V85 (caminhões) = 81,4561 – 0,0441 . CH – 0,0148 . CV 0,0584 Equação 4.81 (*) V85 (semi-reboques) = 77,6437 – 0,0570 . CH + 0,0102 . CV (1) 0,0739 Equação 4.82 (*) V85 (veículos especiais) = 65,4323 – 0,0622 . CH + 0,1199 . CV (2) 0,0272 Equação 4.83 (*) V85 (motos/outros) = 85,9627 – 0,0409 . CH + 0,0203 . CV 0,0461 Equação 4.84 (*) V85 (total de veículos) = 90,7185 – 0,0600 . CH + 0,0177 . CV 0,0746 Equação 4.85 Nota : (1) (2) s-reb - 192 postos; v.espec - 188 postos; (*) - modelos descart.pela análise de variância A análise de variância – ANOVA apresentou valores p para CV nos modelos da V85 dos carros de passeio – caminhões – semireboques – veículos especiais – motos e veículos totais de 0,0629 – 0,777 – 0,857 – 0,257 – 0,688 e 0,629 respectivamente, sendo todos rejeitados no teste de hipóteses, concluindo que a CV deve ser excluída dos modelos, logo descartando todas as equações (4.80 a 4.85) da Tabela 28. Equações e sua pertinente análise com o máximo de postos estudados (276) nessa pesquisa envolvendo a V85, CH e CV, estão apresentadas no tópico 4.1.7 e na Tabela 22 que, a exemplo dos modelos da Tabela 28 também foram todos descartados pelo mesmo critério da análise de variância. 4.2.4 V85 x CH x CV x IRI (193 postos) A Tabela 29 apresenta as equações de regressão linear múltipla da V85 em função da CH, CV e do IRI médio do posto. 99 Tabela 29 - V85 x CH x CV x IRI médio do posto (193 postos) Equações de Regressão Linear Múltipla Encontradas para a CH (193 postos) R2 Equação (*) V85 (carros de passeio) = 99,6337 – 0,0641 . CH + 0,0272 . CV – 2,6926 . IRI 0,1034 Eq. 4.86 (*) V85 (caminhões) = 87,0098 – 0,0413 . CH - 0,0172 . CV – 2,3762 . IRI 0,0840 Eq. 4.87 (*) V85 (s-reb) = 84,0781 – 0,0538 . CH + 0,0068 . CV – 2,7448 . IRI (1) 0,1025 Eq. 4.88 (*) V85 (v.esp.) = 73,5485 – 0,0572 . CH + 0,1133 . CV – 3,4608 . IRI (2) 0,0429 Eq. 4.89 (*) V85 (motos/outros) = 89,6926 – 0,0391. CH + 0,0187 . CV – 1,5958 . IRI 0,0585 Eq. 4.90 (*) V85 (tot. veículos) = 96,6433 – 0,0570 . CH + 0,0151 . CV – 2,5350 . IRI 0,0975 Eq. 4.91 Nota : (1) (2) s-reb - 192 postos; v.espec - 188 postos; (*) - modelos descart.pela análise de variância Partindo da Tabela 27, que analisou a V85 x CH (193 postos), passando pela Tabela 28 que analisou a V85 x CH x CV (193 postos) e chegando à Tabela 29 que analisou a V85 x CH x CV x IRI médio do posto (193 postos), conclui-se que houve um sensível ganho de correlação, com parcela pouco expressiva quando adicionada a CV, mas com parcela mais significativa quando adicionado o IRI médio do posto, podendo-se concluir, com base nos dados levantados, que o IRI é mais sensível para a variação da V85 que a CV, sem se esquecer, é claro, que o elemento mais sensível para a variação da V85 é a CH, que apresenta o maior coeficiente de correlação isoladamente. Comparando os coeficientes de determinação da Tabela 27 em relação aos da Tabela 29, verifica-se que para os carros de passeio o R2 passou de 0,0795 para 0,1034 (ganho de 30,06 %); para os caminhões o R2 passou de 0,058 para 0,084 (ganho de 44,83 %); para os semi-reboques passou de 0,0631 para 0,1025 (ganho de + 62,44 %); para veículos especiais passou de 0,025 para 0,0429 (ganho de 71,6 %); para motos/outros passou de 0,0453 para 0,0585 (ganho de 29,14 %), sendo que no total de veículos o R2 passou de 0,0742 para 0,0975 (ganho de 31,40 %). Percebe-se também nas Tabelas 28 e 29 que, exceto para a V85 (caminhões), as equações de regressão encontradas “somam” a parcela relativa à CV, ou seja, a velocidade aumenta com a CV, o que configura uma inverdade, pois uma maior curvacidade vertical, do ponto de vista físico deve diminuir a velocidade, em termos gerais. Logo estas 100 equações relativas (exceto V85 (caminhões) possivelmente não têm validade física. das Tabelas 28 e 29) Esta conclusão é ratificada pela análise de variância apresentada na Tabela 30 que mostra o teste estatístico para os coeficientes de cada regressor, com os seguintes testes de hipóteses: • H0: β0 = β1 = β2 = β3 = 0 os coeficientes do intercepto, das variáveis independentes CH, CV e IRI médio do posto podem ser considerados nulos; • H1: β0 ≠ 0; β1 ≠ 0; β2 ≠ 0; β3 ≠ 0 os coeficientes do intercepto, das variáveis independentes CH, CV e IRI médio do posto são significativamente diferentes de zero. Tabela 30 - Análise de Variância para as Equações da Tabela 29 V85 Valor p-Int. Valor p-CH Valor p-CV Valor p–IRI Erro Padrão Car.Passeio Caminhões Semi-Reb Veíc.Espec. Motos/Outr Veíc.Totais 3,561E-76 8,715E-79 1,527E-70 3,981E-31 1,903E-82 3,084E-78 2,016E-04 0,004 5,839E-4 0,040 0,005 4,335E-4 0,658 0,739 0,903 0,281 0,711 0,794 0,0030 0,023 0,015 0,084 0,116 0,030 13,005 10,936 11,817 20,738 10,700 12,244 De acordo com Barbetta et al. (2004) tem-se as seguintes observações em relação aos dados da Tabela 30: i) os valores p das equações da V85 referentes aos coeficientes do intercepto e da CH são inferiores ao valor usual de 0,05 logo, rejeitam as hipóteses nulas (H0) e aceitam as hipóteses alternativas (H1), concluindo que o intercepto e a CH não podem ser excluídos dos modelos; o mesmo raciocínio e conclusão análoga são válidos para os valores p referentes aos IRI(carros de passeio), IRI(caminhões), IRI(semi-reboques) e IRI(total veículos); ii) no entanto os demais valores p referentes aos coeficientes IRI para as outras classes de veículos e todos os valores p referentes aos coeficientes da CV para todas as classes de veículos são superiores ao 101 valor usual do nível de significância usual de 0,05 concluindo que as demais variáveis independentes IRI e todas as variáveis independentes CV devem ser excluídas dos modelos; por essa condição todos os modelos da Tabela 29 não têm valor estatístico, devendo ser descartados. 4.2.5 V85 x CH x IRI, sub-dividida em Grupo Planalto e Grupo Litoral Como a sub-divisão dos postos de contagem nos grupos Planalto e Litoral foi a que encontrou melhores resultados de regressão em termos de qualidade dos coeficientes de determinação e de análise de variância, a presente pesquisa apresenta nesta seção a análise de regressão para equações envolvendo esta sub-divisão de grupos, abrangendo as variáveis CH e IRI para os 193 postos de contagem. A variável CV não foi adicionada à análise de regressão por ter sido descartada pela análise de variância em todas as regressões múltiplas verificadas nos modelos encontrados nos ítens 4.1.7 – V85 x CH x CV (276 postos) e 4.2.4 – V85 x CH x CV x IRI médio do posto (193 postos) da presente pesquisa. O IRI considerado foi o relativo ao valor médio do posto, que apresentou indicadores de regressão melhores que o IRI do posto nos modelos verificados, conforme apresentado na seção 4.2.1, sendo que este último descartou, também pela análise de variância, todos os modelos encontrados para todas as classes de veículos estudadas. As pertinentes equações de regressão múltipla encontradas estão apresentadas nas Tabelas 31 e 32. 102 Tabela 31 - V85 x CH x IRI médio do posto (Grupo Planalto: 98 postos) Equações de Regressão Linear Múltipla Encontradas para a V85 em função da CH e IRI (Grupo Planalto: 98 postos) (*) (*) R2 Equação V85 (carros de passeio) = 107,5424 – 0,0670 . CH – 4,9318 . IRI 0,1501 Equação 4.92 V85 (caminhões) = 89,9659 – 0,0359 . CH – 4,0309 . IRI 0,1065 Equação 4.93 V85 (semi-reboques) = 89,8860 – 0,0544 . CH – 4,9766 . IRI (1) 0,1695 Equação 4.94 V85 (veículos especiais) = 79,3170 – 0,0596 . CH – 4,1830 . IRI (2) 0,0627 Equação 4.95 V85 (motos/outros) = 94,5081 – 0,0406 . CH – 3,0647 . IRI 0,0838 Equação 4.96 V85 (total de veículos) = 103,2565 – 0,0588 . CH – 4,6247 . IRI 0,1401 Equação 4.97 Nota : (1) (2) s-reb - 97 postos; v.especiais - 93 postos; (*) modelos descart. pela análise de variância Tabela 32 - V85 x CH x IRI médio do posto (Grupo Litoral: 95 postos) Equações de Regressão Linear Múltipla Encontradas para a V85 em função da CH e IRI (Grupo Litoral: 95 postos) R2 Equação (*) V85 (carros de passeio) = 90,7731 – 0,0664 . CH + 0,3912 . IRI 0,1077 Equação 4.98 (*) V85 (caminhões) = 82,2119 – 0,0518 . CH + 0,1241 . IRI 0,0897 Equação 4.99 (*) V85 (semi-reboques) = 76,9283 – 0,0562 . CH + 0,01954 . IRI 0,0784 Equaç. 4.100 (*) V85 (veículos especiais) = 70,6763 – 0,0392 . CH – 2,7116 . IRI 0,0224 Equaç. 4.101 (*) V85 (motos/outros) = 84,2780 – 0,0394 . CH + 0,3990 . IRI 0,0617 Equaç. 4.102 (*) V85 (total de veículos) = 88,8622 – 0,0602 . CH + 0,3237 . IRI 0,0989 Equaç. 4.103 Nota: (*) - modelos descartados pela análise de variância. Como se pode verificar, os modelos encontrados na Tabela 31 (Grupo Planalto) apresentam até esta seção alguns dos melhores coeficientes de determinação encontrados na presente pesquisa, em destaque para a V85 (carros de passeio) com R2 = 0,1501 e a V85 (semi-reboques) com R2 = 0,1695. A Tabela 32 também apresenta coeficientes de correlação ligeiramente superiores a alguns modelos encontrados na presente pesquisa, até esta seção. Excetuando-se a V85 (veículos especiais), todos os 103 demais modelos somam a parcela relativa ao IRI, ou seja, quanto maior o IRI, maior a V85, o que configura uma inverdade, logo, são modelos que devem ser descartados, o que se comprova pelo resultado da análise de variância, a seguir realizada. A Tabela 33 apresenta a análise de variância – ANOVA para os modelos das Tabelas 31 e 32. Tabela 33 - Análise de Variância para as Equações das Tabelas 31 e 32 i) Valores p da V85 x CH x IRI médio do posto – Tabela 31 – Grupo Planalto V85 Valor p-Int. Car.Passeio Caminhões Semi-Reb Veíc.Espec. Motos/Outr Veíc.Totais 1,189E-41 1,564E-41 2,163E-40 3,623E-20 1,022E-42 3,333E-42 0,006 0,073 0,008 0,091 0,047 0,010 0,006 0,007 0,001 0,107 0,042 0,006 Valor p – CH Valor p - IRI ii) Valores p da V85 x CH x IRI médio do posto – Tabela 32 – Grupo Litoral Valor p-Int. 1,561E-38 9,400E-40 8,828E-33 1,744E-14 1,553E-43 1,632E-39 0,001 0,004 0,006 0,301 0,016 0,002 0,813 0,932 0,907 0,387 0,764 0,837 Valor p – CH Valor p - IRI Na análise dos valores p para cada equação, foram definidas as seguintes hipóteses: • H0: os coeficientes do intercepto e das variáveis independentes i) CH do posto e ii) IRI médio do posto podem ser considerados nulos; e • H1: os coeficientes do intercepto e das variáveis independentes i) CH do posto e ii) IRI médio do posto, são significativamente diferentes de zero. De acordo com Barbetta et al. (2004), como os valores p dos modelos do Grupo Planalto referentes à CH dos caminhões, à CH dos veículos especiais e ao IRI dos veículos especiais são maiores que o nível de significância usual de 0,05 somente estes aceitam a hipótese 104 nula H0 e rejeitam a hipótese alternativa H1, concluindo-se que apenas estes não tem validade estatística e devem ser descartados, apesar de seus valores p estarem relativamente próximos de 0,05. Assim, para o caso da Tabela 31 são descartados por esse critério as equações 4.93 e 4.95. Na análise de variância do Grupo Litoral, todos os modelos são descartados pelo fato de os valores p referentes à CH dos veículos especiais e ao IRI de todas as classes de veículos serem superiores ao nível usual de 0,05, descartando as equações 4.98 a 4.103. É interessante observar que, sob o critério da análise de variância foram descartados nesta seção modelos com valores R2 superiores a muitos outros que não foram descartados, apesar de possuírem R2 menores, como por exemplo todos os modelos da V85 x CH dos 276 postos de contagem, estudados na seção 4.1.1, correspondentes à Tabela 14. Isto indica que nem sempre o maior coeficiente de determinação de um modelo indica uma melhor correlação estatística; a qualidade dos regressores analisada pelos valores p quando comparados ao nível de significância (usual de 0,05) exprimem com maior certeza a validade estatística do modelo. 4.3 REGRESSÕES LINEARES DA V85 COMO FUNÇÃO DOS DEFEITOS DE SUPERFÍCIE Os 276 postos selecionados na presente pesquisa para o estudo da V85 como função da Curvacidade Horizontal e da Curvacidade Vertical foram reduzidos para 193 postos ao se considerar também a Irregularidade Longitudinal, sendo ainda reduzidos / selecionados para 170 postos ao se considerar os Defeitos de Superfície. Tal redução devese ao fato de o levantamento visual contínuo realizado pelo DEINFRA em 2006 ter sido feito somente em parte da rede rodoviária estadual, e também por terem sido cadastrados defeitos de superfície somente nas imediações de 170 postos de coleta de dados de tráfego que se ajustam às demais condições dessa pesquisa, cujo elenco está apresentado no Apêndice C. 105 A Tabela 34 apresenta as equações encontradas para as regressões lineares simples da V85 em função do levantamento visual contínuo do Posto (segmento unitário médio de 200 m) por classe de veículos, considerado como a soma percentual de “Trincas” + “Jacarés” + “Remendos” + “Desgaste” + “Exsudação” + “Afundamento” (T+J+R+D+E+A). Tabela 34 - V85 x Levantamento Visual Contínuo do Posto (T+J+R+D+E+A, 170 postos) Classe de Veículos Equações de Regressão Linear Encontr. Para LVC do Posto (T+J+R+D+E+A) R2 Equação Carros de Passeio (*) V85 (c. de passeio) = 90,049 + 0,0332 . LVC 0,0065 Equaç. 4.104 Caminhões (*) V85 (caminhões) = 78,934 + 0,0114 . LVC 0,0011 Equaç. 4.105 Semi-Reboques (*) V85 (s-reboques) = 75,089 + 0,0033 . LVC 8E-05 Equaç. 4.106 Veíc. Especiais (*) V85 (veíc. especiais) = 63,363 – 0,0216 . LVC 0,0010 Equaç. 4.107 Motos / Outros (*) V85 (motos/outros) = 84,187 + 0,0169 . LVC 0,0026 Equaç. 4.108 Total de Veículos (*) V85 (total veículos) = 87,734 + 0,0241 . LVC 0,0039 Equaç. 4.109 (1) Nota: (1) veículos especiais - 167 postos; (*) - modelos descartados pela análise de variância Dados os baixíssimos coeficientes de determinação encontrados para as equações da Tabela 34, conclui-se que os defeitos dos pavimentos, constituídos pelo somatório percentual de “Trincas” + “Jacarés” + “Remendos” + “Desgaste” + “Exsudação” + “Afundamento” (sempre ≤ 100 % para cada posto), não conseguem explicar o comportamento da V85 para todas as classes de veículos. À exceção da equação da V85 relativa aos veículos especiais, todas as demais consideram que a velocidade aumenta com o aumento do percentual de defeitos, o que configura uma inverdade. Buscando melhorar a regressão, considerando apenas os defeitos mais visíveis para os motoristas, foi elaborada a Tabela 35 que apresenta as equações encontradas para as regressões lineares simples da V85 em função do levantamento visual contínuo dos defeitos de superfície do posto considerado como a soma percentual de “Trincas” + “Jacarés” + “Remendos” (segmento unitário médio de 200 m) por classe de veículos. 106 Tabela 35 - V85 x Levantamento Visual Contínuo do Posto (T+J+R, 170 postos) Classe de Veículos Equações de Regressão Linear Encontradas para LVC do Posto (T+J+R) R2 Equação Carros de Passeio (*) V85 (c. de passeio) = 90,829 – 0,0019 . LVC 9E-06 Eq. 4. 110 Caminhões (*) V85 (caminhões) = 79,509 – 0,026 . LVC 0,0026 Eq. 4. 111 Semi-Reboques (*) V85 (s-reboques) = 75,340 – 0,0144 . LVC 0,0007 Eq. 4.112 Veíc. Especiais (*) V85 (veíc. especiais) = 63,090 – 0,0181 . LVC 0,0003 Eq. 4.113 Motos / Outros (*) V85 (motos/outros) = 84,709 – 0,0114 . LVC 0,0005 Eq. 4.114 Total de Veículos (*) V85 (total veículos) = 88,371 – 0,0072 . LVC 0,0002 Eq 4.115 (1) Nota: (1) veículos especiais - 167 postos; (*) - modelos descartados pela análise de variância Igualmente aos coeficientes de determinação da Tabela 34, a Tabela 35 também apresenta baixíssimos e menores coeficientes R2 para as suas equações, concluindo-se que os defeitos dos pavimentos, constituídos pelo somatório percentual de “Trincas” + “Jacarés” + “Remendos” (sempre ≤ 100 % para cada posto), não conseguem explicar o comportamento da V85 para todas as classes de veículos. No entanto, as equações da Tabela 35 consideram que o aumento do percentual de defeitos de superfície diminui a velocidade, o que se configura com a realidade, em tese. A Tabela 36 apresenta os valores p encontrados para os regressores - Defeitos(T+J+R+D+E+A) e Defeitos(T+J+R). Tabela 36 - Análise de Variância para as Equações das Tabelas 34 e 35 i) Valores p da V85 x Defeitos(T+J+R+D+E+A) – Tabela 34 V85 Valor p Car.Passeio Caminhões Semi-Reb Veíc.Espec. Motos/Outr Veíc.Totais 0,297 0,668 0,907 0,517 0,508 0,420 0,540 0,763 0,869 ii) Valores p da V85 x Defeitos(T+J+R) – Tabela 35 Valor p 0,968 0,509 0,732 107 A análise de variância – ANOVA descartou todas as equações das Tabelas 34 e 35 uma vez que todos os coeficientes dos regressores apresentaram valores p maiores que o valor usual de 0,05 aceitando a hipótese H0 e rejeitando a hipótese alternativa H1, ratificando que os defeitos de superfície aqui estudados em modelos de regressão linear não conseguem explicar o comportamento da velocidade dos veículos. Foi também feita a análise de regressão para a V85 x levantamento visual contínuo médio do posto, levantados por 300 a 400 m para cada lado do posto, totalizando 600 a 800 m de extensão em cada posto de contagem de dados de tráfego, considerados como sendo o somatório percentual de “Trincas” + “Jacarés” + “Remendos” + “Desgaste” + “Exsudação” + “Afundamento” (sempre ≤ 100 % para cada segmento unitário de 200 m). Os coeficientes de determinação encontrados (por exemplo: R2 V85(carros de passeio) = 0,0016; R2 V85(caminhões) = 0,0001; R2 V85(total veículos) = 0,0036) foram de maneira geral inferiores aos encontrados e apresentados na Tabela 34, não merecendo, portanto, maiores considerações na presente pesquisa. 4.4 REGRESSÕES DA V85 POR INTERVALOS DE VMDA Buscando encontrar modelos de comportamento da V85 com maiores coeficientes de determinação, esta pesquisa, a partir dos 276 postos inicialmente selecionados, separou-os por intervalos de volume médio diário anual de tráfego – VMDA. Considerando o tráfego como sendo baixo para “VMDA < 1000” e alto para “VMDA > 5000” e tendo por base o volume de tráfego existente no GDT para cada um dos postos de coleta referidos ao ano 2006, foram definidos para estudo os intervalos de “VMDA < 1000”, “1000 ≤ VMDA ≤ 5000” e “VMDA > 5000”. O intervalo de volume de tráfego considerado intermediário foi também subdividido em outros 3 intervalos, ou seja, “1000 ≤ VMDA < 2000”, “2000 ≤ VMDA < 3000” e “3000 ≤ VMDA ≤ 5000”. 108 4.4.1 Regressões da V85 para VMDA < 1000 (41 postos) A partir dos 276 postos iniciais da pesquisa, foram selecionados 41 postos no intervalo “VMDA < 1000”, cujas equações encontradas para a V85 como função da CH estão apresentados na Tabela 37. Tabela 37 - V85 x CH para VMDA < 1000 (41 postos) Classe de Veículos Equações Regressão Linear Encontradas para 41 Postos com VMDA < 1000 Carros de Passeio R2 Equação V85 (carros de passeio) = 99,717 – 0,0987 . CH 0,2037 Equaç. 4.116 V85 (caminhões) = 83,809 – 0,0568 . CH 0,1042 Equaç. 4.117 (1) Semi-Reboques (*) V85 (semi-reboques) = 76,306 – 0,0504 . CH 0,0433 Equaç. 4.118 Veíc. Especiais(2) (*) V85 (veículos especiais) = 66,639 – 0,0666 . CH 0,0401 Equaç. 4.119 Motos / Outros V85 (motos/outros) = 90,241 – 0,0622 . CH 0,1285 Equaç. 4.120 Total de Veículos V85 (total de veículos) = 96,229 – 0,0878 . CH 0,1870 Equaç. 4.121 Caminhões (1) semi-reboques – 40 postos; (2) veíc.especiais – 37 postos; (*) modelos descartados-ANOVA Os coeficientes de determinação encontrados na Tabela 37 são superiores aos verificados na presente pesquisa, e apresentados na Tabela 14 (V85 x CH , 276 postos), na Tabela 18 (V85(carros de passeio) x CH por intervalos de CV, 276 postos), na Tabela 19 (V85(caminhões) x CH por intervalos de CV, 276 postos), na Tabela 20 (V85 x CH - Grupo Planalto, 153 postos) e na Tabela 21 (V85 x CH - Grupo Litoral, 123 postos), exceção feita aos R2 referentes à V85 dos semi-reboques e dos veículos especiais, cujos modelos são também descartados pela análise de variância. A Tabela 38 apresenta a análise de variância – ANOVA, para as equações da Tabela 37, indicando os pertinentes valores p referentes ao intercepto e à curvacidade horizontal, para os modelos de V85 de cada uma das classes de veículos consideradas. 109 Tabela 38 - Análise de Variância para as Equações da Tabela 37 Valores p da V85 x CH para VMDA < 1000 (41 postos) – Tabela 37 V85 Valor p –Int. Valor p - CH Car.Passeio Caminhões Semi-Reb Veíc.Espec. Motos/Outr Veíc.Totais 1,069E-25 1,908E-25 5,235E-18 4,462E-11 4,430E-27 3,671E-26 0,003 0,040 0,198 0,235 0,021 0,005 Conforme já visto nas análises de variância - ANOVA anteriores desta pesquisa, os valores p das equações referentes à CH dos semi-reboques e dos veículos especiais são superiores ao nível usual de significância de 0,05 descartando estatisticamente os pertinentes modelos, ou seja, as equações 4.118 e 4.119, o que também se confirma pelos baixos R2 encontrados para as mesmas. Foram estudadas também equações de regressões múltiplas de V85 x CH x CV, de V85 x CH x CV x IRI e de V85 x CH x IRI, para os 41 Postos com “VMDA < 1000”, porém, foram todas descartadas pela Análise de Variância - ANOVA, para todas as classes de veículos, deixando assim de serem apresentadas por não contribuírem com informações relevantes à presente pesquisa. 4.4.2 Regressões da V85 para o Intervalo 1000 ≤ VMDA ≤ 5000 Tendo por base os 276 postos de contagem de tráfego selecionados inicialmente, foram encontrados 171 postos que se situam no intervalo de tráfego “1000 ≤ VMDA ≤ 5000”. Para esta condicionante foram estudadas equações de regressões de V85 x CH x CV ou V85 x CH ou V85 x CV ou V85 x CH x IRI médio do posto que, nestes 171 postos obtiveram R2 menores que os encontrados em regressões anteriores, ou foram descartadas pela Análise de Variância - ANOVA, para todas as classes de veículos. Assim, por não contribuírem com informações relevantes para o presente trabalho, não estão aqui detalhadamente apresentadas. Complementando esta 110 análise, os 171 postos foram ainda subdivididos em 66 postos com “1000 ≤ VMDA < 2000”, 47 postos com “2000 ≤ VMDA < 3000” e 58 postos com “3000 ≤ VMDA ≤ 5000”, sendo também descartados todos os modelos de V85 encontrados para esses intervalos, pelos mesmos critérios da análise de variância - ANOVA ou por possuírem R2 preponderantemente menores que os já encontrados em regressões anteriores realizadas nesta pesquisa, como as apresentadas na Tabela 14 (V85 x CH , 276 postos), na Tabela 18 (V85(carros de passeio) x CH por intervalos de CV, 276 postos), na Tabela 19 (V85(caminhões) x CH por intervalos de CV, 276 postos), na Tabela 20 (V85 x CH - Grupo Planalto, 153 postos), na Tabela 21 (V85 x CH - Grupo Litoral, 123 postos) e na Tabela 31 (V85 x CH x IRI médio do posto – Grupo Planalto, 98 postos), não justificando assim estarem apresentadas no presente trabalho. 4.4.3 Regressões da V85 para VMDA > 5000 (64 postos) Dentre os 276 postos iniciais da pesquisa, foram selecionados 64 postos no intervalo “VMDA > 5000”, cujas equações encontradas para a V85 como função da CH estão apresentadas na Tabela 39. Tabela 39 - V85 x CH para VMDA > 5000 (64 postos) Classe de Veículos Equações Regressão Linear Encontradas para 64 Postos com VMDA > 5000 R2 Equação Carros de Passeio V85 (carros de passeio) = 91,886 – 0,1177 . CH 0,1161 Equaç. 4.122 Caminhões V85 (caminhões) = 81,463 – 0,0980 . CH 0,1206 Equaç. 4.123 Semi-Reboques V85 (semi-reboques) = 78,210 – 0,1065 . CH 0,1486 Equaç. 4.124 Veículos Especiais V85 (veículos especiais) = 75,939 – 0,1295 . CH 0,1377 Equaç. 4.125 Motos / Outros V85 (motos/outros) = 87,083 – 0,0812 . CH 0,0794 Equaç. 4.126 Total de Veículos V85 (total de veículos) = 89,274 – 0,1060 . CH 0,1095 Equaç. 4.127 Os coeficientes de determinação encontrados para as equações da Tabela 39 são todos ligeiramente superiores a outros encontrados na presente pesquisa e apresentados na Tabela 14 (V85 x CH , 276 postos), 111 na Tabela 18 (V85(carros de passeio) x CH por intervalos de CV, 276 postos), na Tabela 19 (V85(caminhões) x CH por intervalos de CV, 276 postos), na Tabela 20 (V85 x CH - Grupo Planalto, 153 postos) e alternadamente superiores ou inferiores aos apresentados na Tabela 21 (V85 x CH Grupo Litoral, 123 postos). A curvacidade horizontal - CH verificada nos 64 postos com “VMDA > 5000” tem um único valor igual a 225,45 o/km, outros 4 valores da ordem de 123 o/km, com os demais valores todos inferiores a 80 o/km; a CV máxima foi de 44,35 m/km em 1 posto e as demais são todas inferiores a este valor nos outros 63 postos selecionados com VMDA > 5000, o que se traduz por rodovias de melhor classe geométrica, caracterizadas por rodovias geralmente arteriais, logo, favorecendo maiores velocidades. A Tabela 40 apresenta as equações de regressão encontradas da V85 em função da CV, para “VMDA > 5000” (64 postos). Tabela 40 - V85 x CV para VMDA > 5000 (64 postos) Classe de Veículos Equações Regressão Linear Encontradas para 64 Postos com VMDA > 5000 R2 Equação Carros de Passeio V85 (carros de passeio) = 92,352 – 0,4123 . CV 0,0856 Equaç. 4.128 Caminhões V85 (caminhões) = 82,832 – 0,4416 . CV 0,1471 Equaç. 4.129 Semi-Reboques V85 (semi-reboques) = 79,162 – 0,4261 . CV 0,1429 Equaç. 4.130 Veículos Especiais V85 (veículos especiais) = 76,480 – 0,4564 . CV 0,1029 Equaç. 4.131 Motos / Outros V85 (motos/outros) = 88,603 – 0,4046 . CV 0,1184 Equaç. 4.132 Total de Veículos V85 (total de veículos) = 90,033 – 0,4054 . CV 0,0962 Equaç. 4.133 Analisando os dados da Tabela 40 verifica-se que pela primeira vez na presente pesquisa as regressões V85 x CV apresentam coeficientes de correlação mais elevados - entre 0,0856 para os carros de passeio e 0,1471 para os caminhões, bem superiores àqueles apresentados na Tabela 15 (V85 x CV, 276 postos) - entre 0,0008 para motos e 0,0062 para caminhões, o que tem lógica para esse grupo de 64 postos cujos VMDA são superiores a 5000, caracterizados também por serem trechos de menor variação de CV, com seu valor máximo igual a 112 44,35 m/km em somente 1 posto e integrantes de rodovias de melhor classificação geométrica, em grande parte consideradas como rodovias arteriais, que favorecem maiores velocidades. A Tabela 41 apresenta as equações de regressão múltipla encontradas da V85 em função da CH e CV, para “VMDA > 5000”(64 postos). Tabela 41 - V85 x CH x CV para VMDA > 5000 (64 postos) Equações de Regressão Encontradas para os 64 Postos com VMDA > 5000 por Classe de Veículos (*) (*) R2 Equação V85 (carros passeio) = 94,4701 – 0,0992 . CH – 0,3160 . CV 0,1636 Equaç. 4.134 V85 (caminhões) = 84,4662 – 0,0766 . CH – 0,3672 . CV 0,2165 Equaç. 4.135 V85 (semi-reboques) = 81,008 – 0,0865 . CH – 0,3421 . CV 0,2354 Equaç. 4.136 V85 (veíc especiais) = 78,806 – 0,1090 . CH – 0,3505 . CV 0,1950 Equaç. 4.137 V85 (motos / outros) = 89,907 – 0,0611 . CH – 0,3453 . CV 0,1608 Equaç. 4.138 V85 (total de 0,1663 Equaç. 4.139 Nota : (*) veículos) = 91,896 – 0,0873 . CH – 0,3206 . CV - modelos descartados pela análise de variância Analisando os coeficientes de determinação encontrados para as Equações da Tabela 41, verifica-se que todos são superiores aos dos demais modelos desenvolvidos e apresentados na presente pesquisa, sendo que a Equação 4.136, relativa aos semi-reboques, contém o maior coeficiente encontrado (R2 = 0,2354). Curiosamente, e pela primeira vez nesta pesquisa, regressões múltiplas de V85 x CH x CV apresentam R2 mais expressivos e aceitos pela análise de variância – ANOVA, exceção feita à V85(carros de passeio) e à V85(motos/outros), descartados neste teste estatístico. A Tabela 42 apresenta a análise de variância para os modelos das Tabelas 39, 40 e 41. Analisando os resultados apresentados na Tabela 42, verifica-se que todos os valores p referentes às Equações das Tabelas 39, 40 e 41 são inferiores ao nível usual de significância de 0,05 para todas as classes de veículos e também para cada um dos coeficientes dos 113 regressores, sejam eles do intercepto, da CH ou da CV, indicando que todos os modelos foram aceitos estatisticamente pela análise de variância – ANOVA, à exceção de 2 modelos da Tabela 41: V85(carros de passeio) x CH x CV (equação 4.134) e V85(motos/outros) x CH x CV (equação 4.138, apesar de terem apresentado coeficientes de correlação considerados relativamente bons em comparação aos verificados no âmbito desta pesquisa, iguais a 0,1636 e 0,1608 respectivamente. Tabela 42 - Análise de Variância p/ as Equações das Tabelas 39, 40 e 41 V85 Car.Passeio Caminhões Semi-Reb Veíc.Espec. Motos/Outr Veíc.Totais i) Valores p da V85 x CH para VMDA > 5000 (64 postos) – Tabela 39 Valor p - Int. Valor p - CH 3,911E-48 2,506E-50 3,040E-50 2,926E-43 6,241E-51 3,033E-49 0,006 0,005 0,002 0,003 0,024 0,008 ii) Valores p da V85 x CV para VMDA > 5000 (64 postos)– Tabela 40 Valor p -Int Valor p - CV 8,967E-45 4,327E-48 2,106E-47 6,242E-40 7,131E-49 3,284E-46 0,0189 0,0018 0,0021 0,0098 0,0054 0,0126 iii) Valores p da V85 x CH x CV para VMDA > 5000 (64 postos) – Tabela 41 Valor p -Int. Valor p - CH Valor p - CV 4,597E-44 3,411E-47 5,535E-47 1,007E-39 2,226E-47 2,584E-45 0,020 0,023 0,009 0,010 0,084 0,027 0,068 0,008 0,011 0,041 0,018 0,046 Foram estudadas também regressões múltiplas da V85 x CH x CV x IRI e da V85 x CH x IRI para os 64 postos com “VMDA > 5000“ e para todas as classes de veículos, sendo todas descartadas pela análise de variância – ANOVA, não estando, assim, apresentadas nesta pesquisa, por não contribuírem qualitativamente para o presente trabalho. 4.5 ANÁLISE DOS RESÍDUOS A análise de resíduos foi feita apenas para a equação 4.1 da Tabela 14 assim definida: V85 (carros de passeio) = 96,394 – 0,0774 . CH, uma regressão simples com coeficiente R2 = 0,0943 e Valor p = 1,939E-07, 114 cuja representação gráfica consta da Figura 22, repetida nesta seção, no primeiro desenho da Figura 25. A pertinente plotagem de resíduos, obtida a partir da análise de regressão e expressa em km/h, está apresentada no segundo desenho da mesma Figura 25. CH - Plotagem de Resíduos V85(carros de passeio) x CH 60 V 85 (km /h ) Resíduos (km /h) 160 140 120 100 80 60 40 20 0 40 20 0 -20 0 100 200 300 400 -40 -60 0 100 200 CH (º/km) 300 400 Figura 25 - Gráficos da V85(carros Resíduos CH (0/km) de passeio) x CH e da Plotagem de A Análise dos Resíduos indica uma distribuição simétrica dos resíduos positivos e negativos em relação à linha zero, porém com uma concentração maior para valores baixos de CH, motivada pela instalação física dos postos de coleta de dados de tráfego majoritariamente em locais de baixa CH, muitos dos quais em tangente, onde CH = 0; indica também que os valores grandes da CH vão ter mais peso na determinação da inclinação da reta, indicando possível relação nãolinear. Neste caso, e de acordo com Barbetta (2003), recomenda-se a transformação logarítmica tanto nos valores da V85 quanto nos da CH. Fazendo-se inicialmente a transformação logarítmica somente da V85, foi obtido o modelo Log-Linear representado pela Equação 4.140. Log V85 (car. passeio) = 1,9785 – 0,00036 . CH (Equação 4.11640) R2 = 0,0854 Valor p = 7,7115E-07 Numa segunda transformação, foi feita análise de regressão somente com o logaritmo da CH. Nesse caso foram eliminados os 115 valores onde CH = 0, pois log (0) não existe, o que reduziu a quantidade de postos de contagem de 276 para 247, sendo obtido o modelo de regressão Linear-Log constituído pela Equação 4.141. V85 (car. passeio) = 96,0842 – 3,3780 . log CH (Equação 4.141) R2 = 0,0275 Valor p = 0,0091 Numa terceira etapa, foi feita a análise de regressão com a transformação logarítmica tanto da V85 quanto da CH, para as 247 observações, resultando no modelo de regressão Log-Log representado pela Equação 4.142. Log V85 (c.. passeio) = 1,9778 – 0,0162 . log CH (Equação 4.142) R2 = 0,0248 Valor p = 0,0132 Realizadas as transformações logarítmicas nos valores da V85 (carros de passeio) e da CH e refeitas as análises de regressões expressas pelas Equações 4.140, 4.141 e 4.142, verificou-se, contudo, que: i) o R2 sofreu redução nas três situações (0,0854 - 0,0275 0,0248) em relação ao R2 inicial de 0,0943 com a melhor performance obtida na Equação 4.140 (Log-Linear) que se aproximou bastante do coeficiente de determinação inicial, sendo praticamente descartados os modelos das duas demais equações neste quesito; ii) o valor p relativo ao coeficiente da CH aumentou nas três situações (7,7115E-07 - 0,0091 - 0,0132) em relação ao valor p inicial de 1,939E-07 sendo que nas equações 4.141 e 4.142 se aproximou bastante do valor usual de 0,05 do teste de hipóteses, indicando que esses dois modelos encontram-se no limite da rejeição sob este critério; iii) a equação que melhores coeficientes R2 e valor p apresentou na transformação logarítmica foi a 4.140, tipo Log-Linear, no entanto ainda de pior qualidade que os coeficientes da equação original 4.1 da Tabela 14; 116 iv) o gráfico obtido pela análise de resíduos da equação 4.140 possui a distribuição de resíduos semelhante à do modelo da equação 4.1, mantendo inalterado o eixo das abcissas correspondente à CH e plotando em escala logarítmica as ordenadas que no caso são os resíduos expressos em log (km/h). Em função desses resultados, preferiu-se manter o modelo original (sem transformação logarítmica), estendendo-se este conceito para os demais modelos desenvolvidos na presente dissertação. Este formato de modelo “não logarítmico” é comprovadamente o mais aceito na literatura técnica pesquisada, conforme visto no Capítulo 2 para as diversas variáveis independentes intervenientes nos modelos de velocidade operacional apresentados. 4.6 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS PANELAS As panelas são os defeitos mais visíveis na superfície dos pavimentos e causadores dos maiores danos à suspensão dos veículos e pneus quando atingidos, obrigando os motoristas a manobras muitas vezes bruscas e arriscadas ao volante, constituindo-se em potenciais causadores de acidentes viários. Por essa razão necessitam ser imediatamente eliminadas para manter a segurança dos usuários das vias públicas. Essa operação denomina-se “tapa-buraco” e consiste no preenchimento das panelas com massa asfáltica tipo PMF ou PMQ, para o caso dos revestimentos asfálticos. Buracos que não são tapados aumentam rapidamente em tamanho e profundidade, com mais intensidade na presença de intempéries e tráfego elevado, convertendo-se em verdadeiras crateras nas pistas de rolamento, comprometendo inicialmente o revestimento e no seguimento as demais camadas do pavimento. Com relação à presença de panelas no entorno dos 170 postos de contagem que proporcionaram dados do LVC para a presente pesquisa, foi encontrado apenas 1 ocorrência em segmento unitário de 200 m no qual está localizado um posto (cuja V85 total de veículos é de 77 km/h) e mais 17 ocorrências em 10 segmentos unitários adjacentes a 117 postos, o que impossibilitou melhor análise estatística para esse tipo de defeito e eventual correlação com a velocidade. As V85 (total de veículos) tabuladas para estes demais segmentos são de 86 – 71 – 97 – 91 – 80 – 87 – 73 – 85 – 73 e 102 km/h, que, pelos números predominantemente elevados, parece não terem sido influenciadas pela presença das ditas panelas. Também não é possível afirmar se ao serem levantadas as velocidades pelos contadores, existiam as exatas panelas detectadas no levantamento visual contínuo – LVC do ano de 2006, pois a sua ocorrência e operações “tapa-buracos” são freqüentes pelos órgãos rodoviários, nestes incluído o DEINFRA, dificultando dessa forma um estudo mais detalhado sobre a influência das panelas na velocidade operacional dos veículos. O que se pode afirmar é que quanto maior a incidência e a severidade das panelas, menor a velocidade dos deslocamentos, obrigando os condutores, no limite, a praticamente parar os veículos para transpor buracos de maiores proporções. 4.7 REGRESSÕES COMPARATIVAS DA V85 EM FUNÇÃO DA CH PARA DADOS DE 2007 Com a intenção de se avaliar a variabilidade dos modelos elaborados com dados de outro ano em relação aos dados de 2006, foram buscadas novas regressões, agora para dados de velocidades de 2007, disponíveis no sistema GDT. Dos 418 postos de coleta de dados de tráfego que forneceram informações para 2007, foram selecionados 246 postos nas condições de pista simples, revestimento asfáltico, área rural e sem restrições de velocidades. Os modelos encontrados estão apresentados na Tabela 37, somente para a V85 em função da CH. 118 Tabela 43 - V85 x Curvacidade Horizontal - CH, para dados de 2007 (246 postos) Classe de Veículos Equações de Regressão Linear Encontradas R2 Equação Carros de Passeio V85 (carros de passeio) = 95,614 - 0,0722 . CH 0,0952 Caminhões V85 (caminhões) = 82,266 – 0,0487 . CH 0,0762 Equaç. 4.11743 Equaç. 4.144 V85 (semi-reboques) = 79,263 – 0,058 . CH 0,0851 Equaç. 4.145 V85 (veículos especiais) = 70,035 – 0,0426 . CH 0,0155 Equaç. 4.146 Motos / Outros (2) V85 (motos/outros) = 88,015 – 0,0464 . CH 0,0537 Equaç. 4.147 Total de Veículos V85 (total de veículos) = 92,483 - 0,0644 . CH 0,0918 Equaç. 4.11848 Semi-Reboques Veíc.Especiais : (1 (1) Nota )veículos especiais - 244 postos; (2) motos/outros – 245 postos. Comparando as equações da Tabela 14 – V85 x CH (dados de 2006), com as da Tabela 43 - V85 x CH (dados de 2007), verifica-se que tanto as equações desses 2 anos como os coeficientes R2 são bastante semelhantes e não apresentam variações bruscas tanto nos regressores quanto nos coeficientes de determinação, conferindo assim credibilidade aos modelos de ambos os anos. Por exemplo R2(carros de passeio – 2006) = 0,0943 e R2(carros de passeio – 2007) = 0,0952; R2(total de veículos – 2006) = 0,0862 e R2(total de veículos – 2007) = 0,0918. Como os modelos da Tabela 14 foram validados na análise de variância, conclui-se que por semelhança os modelos da Tabela 43 também são válidos. 4.8 MODELOS PROPOSTOS Os modelos propostos na presente dissertação foram selecionados com base nos melhores coeficientes de determinação encontrados e com abrangência para rodovias localizadas em todo o território do Estado de Santa Catarina. Os modelos descartados ao longo dessa pesquisa estão obviamente excluídos para eventual utilização em estimativas de velocidades. Se o objetivo for estimar a V85 de maneira prática e rápida para qualquer segmento de rodovia pavimentada, com pista simples e 119 localizada em área rural no Estado, propõe-se a utilização pura e simples dos modelos encontrados na Tabela 14, constituídos pelas Equações 4.1 a 4.6 reeditadas a seguir, abrangendo individualmente todas as classes de veículos e a sua totalidade. São todos de fácil aplicação, pois têm apenas a CH como variável independente. • Equação 4.1: V85 (carros de passeio) = 96,394 – 0,0774 . CH (R2 = 0,0943) • Equação 4.2: V85 (caminhões) = 82,533 – 0,05 . CH (R2 = 0,0643) • Equação 4.3: V85 (semi-reboques) = 78,777 – 0,0577 . CH (R2 = 0,0663) • Equação 4.4: V85 (veículos especiais) = 71,050 – 0,0698 . CH (R2 = 0,0382) • Equação 4.5: V85 (motos/outros) = 88,317 – 0,0496 . CH (R2 = 0,0572) • Equação 4.6: V85 (total de veículos) = 93,025 – 0,0685 . CH (R2 = 0,0862) Se o objetivo for aprimorar a estimativa da V85, ainda com apenas uma variável independente (CH), propõe-se, em função dos melhores coeficientes de determinação encontrados em relação aos da Tabela 14, a utilização dos modelos da Tabela 20, para aplicação nas rodovias que fazem parte da área de abrangência do Grupo Planalto, constituídos pelas Equações 4.44 (V85 carros de passeio), 4.47 (V85 veículos especiais) e 4.49 (V85 total de veículos), e a utilização dos modelos da Tabela 21, para aplicação em rodovias incluídas na área de abrangência do Grupo Litoral, constituídos pelas Equações 4.50 (V85 carros de passeio), 4.51 (V85 caminhões), 4.52 (V85 semi-reboques), 4.54 (V85 motos/outros) e 4.55 (V85 total de veículos), a seguir reeditadas. a) Grupo Planalto • Equação 4.44: V85 (carros de passeio) = 100,27 – 0,0835 . CH (R2 = 0,1064) • Equação 4.47: V85 (veículos especiais) = 73,137 – 0,092 . CH (R2 = 0,0547) • Equação 4.49: V85 (total de veículos) = 95,956 – 0,0717 . CH (R2 = 0,0906) • Equação 4.50: V85 (carros de passeio) = 92,261 – 0,0836 . CH (R2 = 0,1303) • Equação 4.51: V85 (caminhões) = 82,007 – 0,0647 . CH (R2 = 0,1112) b) Grupo Litoral 120 • Equação 4.52: V85 (semi-reboques) = 77,433 – 0,0722 . CH (R2 = 0,0959) • Equação 4.54: V85 (motos/outros) = 85,911 – 0,0577 . CH (R2 = 0,0919) • Equação 4.55: V85 (total de veículos) = 89,902 – 0,0754 . CH (R2 = 0,1197) Buscando um refinamento ainda melhor da estimativa da V85, porém, com a utilização de mais de uma variável independente (IRI médio do posto), propõe-se a utilização dos modelos da Tabela 31 para as rodovias integrantes da área de abrangência do Grupo Planalto, correspondentes às Equações 4.92 (V85 carros de passeio), 4.94 (V85 semireboques), 4.96 (V85 motos/outros) e 4.97 (V85 total de veículos), a seguir reeditadas. Grupo Planalto • Eq. 4.92: V85 (carros de passeio) = 107,5424 – 0,0670 . CH – 4,9318 . IRI (R2 = 0,1501) • Eq. 4.94: V85 (semi-reboques) = 89,8860 – 0,0544 . CH – 4,9766 . IRI (R2 = 0,1695) • Eq. 4.96: V85 (motos/outros) = 94,5081 – 0,0406 . CH – 3,0647 . IRI (R2 = 0,0838) • Eq. 4.97: V85 (total de veículos) = 103,2565 – 0,0588 . CH – 4,6247 . IRI (R2 = 0,1401) Buscando aprimorar ao máximo a estimativa das velocidades operacionais, pode-se ainda optar por selecionar as equações encontradas da V85 separadas pelos grupos de volume médio diário anual de tráfego “VMDA < 1000” e “VMDA > 5000”, que abrangem 41 e 64 postos, respectivamente, utilizando os modelos válidos e de maior R2 das Tabelas 37, 39, 40 e 41 correspondentes às equações a seguir reeditadas. a) Grupo com VMDA < 1000 – Tabela 37 • Equação 4.116: V85 (carros de passeio) = 99,717 – 0,0987 . CH (R2 = 0,2037) • Equação 4.117: V85 (caminhões) = 83,809 – 0,0568 . CH (R2 = 0,1042) • Equação 4.120: V85 (motos/outros) = 95,956 – 0,0622 . CH (R2 = 0,1285) • Equação 4.121: V85(total de veículos) = 96,229 – 0,0878 . CH (R2 = 0,1870) 121 b) Grupo com VMDA > 5000 – Tabelas 39*, 40** e 41*** • Eq. 4.122*: V85 (carros de passeio) = 91,886 – 0,1177 . CH (R2 = 0,1161) • Eq. 4.135**: V85 (caminhões) = 84,4662 – 0,0766 . CH – 0,03672 . CV (R2 = 0,2165) • Eq. 4.136**: V85 (s.reboques) = 81,008 – 0,0865 . CH – 0,03421 . CV (R2 = 0,2354) • Eq. 4.137**: V85 (veíc.especiais) = 78,806 – 0,1090 . CH – 0,3505 . CV (R2 = 0,1950) • E. 4.132***: V85 (motos/outros) = 88,603 – 0,4046 . CV (R2 = 0,1184) • Eq. 4.139**: V85 (total veículos) = 91,896 – 0,0873 . CH – 0,0326 . CH (R2 = 0,1663) Não foram avaliados nessa seção os modelos encontrados da V85 por intervalos de CV, integrantes das Tabelas 18 e 19, por não apresentarem ganho de correlação ou por apresentarem diferenças pouco expressivas em termos de correlação, quando comparados com os modelos aqui propostos. 5 APLICAÇÃO DOS MODELOS PROPOSTOS E AÁLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS Embora os modelos encontrados na presente dissertação possuam correlações muito baixas, neste capítulo é feita uma aplicação dos mesmos a partir dos dados do entorno dos postos, com o objetivo de demonstrar a aplicação do método desenvolvido e também de modo a realizar uma análise comparativa dos valores estimados com os valores reais obtidos em campo e os regulamentados. 5.1 APLICAÇÃO DOS MODELOS NO ENTORNO DOS PONTOS ONDE ESTÃO INSERIDOS OS 276 POSTOS DE CONTAGEM Partindo dos modelos selecionados e devidamente conhecidas e quantificadas as variáveis intervenientes, é possível construir uma planilha com as velocidades operacionais estimadas para cada trecho. Nesta seção é feita a aplicação dos modelos propostos no entorno de 600 metros dos postos de coleta de dados de tráfego (300 metros antes do posto e 300 metros após o posto) integrantes dos trechos rodoviários onde estão inseridos os 276 postos de coleta de dados de tráfego, que serviram de base para elaboração dos modelos. A opção de escolher pura e simplesmente todas as equações da Tabela 14, abrangeria todos esses sub-trechos rodoviários correspondentes aos 276 postos de contagem no Estado, porém não se estaria estimando a V85 com o máximo coeficiente de determinação possível. Optou-se então por selecionar os modelos de forma a obter sempre o máximo R2 possível para cada sub-grupo de trechos, separados por: i) grupo planalto, com as variáveis CH, CV e IRI médio do posto; ii) grupo planalto, com as variáveis CH e CV, sem IRI médio do posto e iii) grupo litoral, com as variáveis CH e CV, sem IRI médio do posto, considerando ainda em cada um desses sub-grupos a separação por intervalos de volume de tráfego “VMDA < 1000”, “VMDA ≤ 1000 ≤ 5000” e “VMDA > 5000”, conforme indicado na Tabela 44. A variável IRI médio do posto só está considerada nos modelos do grupo planalto, por somente ter sido validada neste grupo pela análise de variância ANOVA. As velocidades operacionais estimadas na forma anteriormente citada e com a aplicação das equações indicadas na Tabela 44 para os entornos dos 276 postos de contagem objeto da presente pesquisa encontram-se no Apêndice D. Tabela 44 - Indicativo das Equações Utilizadas na Aplicação dos Modelos Propostos e Respectivos Coeficientes de Determinação Classe de Veículos Carros de Passeio Caminhões SemiReboques Veículos Especiais Motos / Outros Total de Veículos Eq. 4.47 R2=0,0547 Eq. 4.47 R2=0,0547 Eq. 4.137 R2=0,1950 Eq. 4.120 R2=0,1285 Eq. 4.96 R2=0,0838 Eq. 4.132 R2=0,1184 Eq. 4.121 R2=0,1870 Eq. 4.97 R2=0,1401 Eq. 4.139 R2=0,1663 Eq. 4.47 R2=0,0547 Eq. 4.47 R2=0,0547 Eq. 4.137 R2=0,1950 Eq. 4.120 R2=0,1285 Eq. 4.5 R2=0,0572 Eq. 4.132 R2=0,1184 Eq. 4.121 R2=0,1870 Eq. 4.49 R2=0,0906 Eq. 4.139 R2=0,1663 Eq. 4.4 R2=0,0382 Eq. 4.4 R2=0,0382 Eq. 4.137 R2=0,1950 Eq. 4.120 R2=0,1285 Eq. 4.54 R2=0,0919 Eq. 4.132 R2=0,1184 Eq. 4.121 R2=0,1870 Eq. 4.55 R2=0,1197 Eq. 4.139 R2=0,1663 1. Grupo Planalto, com variáveis CH, CV e IRI VMDA<1000 Eq. 4.116 R2=0,2037 Eq. 4.117 R2=0,1042 Eq. 4.94 R2=0,1695 1000 ≤ VMDA ≤ 5000 VMDA> 5000 Eq. 4.92 R2=0,1501 Eq. 4.92 R2=0,1501 Eq. 4.2 R2=0,0643 Eq. 4.135 R2=0,2165 Eq. 4.94 R2=0,1695 Eq. 4.136 R2=0,2354 2. Grupo Planalto, com variáveis CH e CV, sem IRI VMDA<1000 Eq. 4.116 R2=0,2037 Eq. 4.117 R2=0,1042 1000 ≤ VMDA ≤ 5000 VMDA> 5000 Eq. 4.44 R2=0,1064 Eq. 4.122 R2=0,1161 Eq. 4.2 R2=0,0643 Eq. 4.135 R2=0,2165 Eq. 4.3 R2=0,0663 Eq. 4.3 R2=0,0663 Eq. 4.136 R2=0,2354 3. Grupo Litoral, com variáveis CH e CV, sem IRI VMDA<1000 Eq. 4.116 R2=0,2037 1000 ≤ VMDA Eq. 4.50 ≤ 5000 R2=0,1303 VMDA> 5000 Eq. 4.50 R2=0,1303 Eq. 4.51 R2=0,1112 Eq. 4.51 R2=0,1112 Eq. 4.135 R2=0,2165 Eq. 4.52 R2=0,0959 Eq. 4.52 R2=0,0959 Eq. 4.136 R2=0,2354 Comentando os dados totalizados do Apêndice D e considerando que a velocidade livre para rodovias rurais no Estado normalmente é regulamentada em 80 km/h, conclui-se que na categoria carros de passeio, a velocidade operacional calculada pelos modelos é superior à regulamentada em 259 trechos (93,8 % dos 276 trechos); na categoria caminhões a V85 estimada é superior a 80 km/h em 149 trechos (54,0 %); nos semi-reboques a V85 estimada é superior à regulamentada 124 em 20 trechos (7,2 %); na categoria motos/outros a V85 estimada é superior a 80 km/h em 241 postos (87,3 %) e no total de veículos a V85 estimada é superior à regulamentada em 246 trechos (89,1 %), ou seja, a velocidade regulamentada é ultrapassada pela ampla maioria dos veículos, sendo somente respeitada na categoria veículos especiais, que no caso é realmente uma categoria diferenciada, constituída por veículos mais longos e lentos, que não conseguem desenvolver velocidades mais elevadas. Arbitrando o limite como sendo de 90 km/h, os modelos estimam que a categoria carros de passeio ainda supera este novo patamar em 180 trechos (65,2 % dos trechos), as motos em 6 trechos (2,2 %) e o total de veículos em 98 trechos (35,5 % dos 276 postos), respeitado por todas as demais categorias de veículos. No entanto, ainda é estimado pelos modelos que em 57 trechos (20,7 % do total) a V85 para a categoria carros de passeio supera em mais de 20% (96 km/h) a velocidade regulamentada de 80 km/h, não observada também pelo total de veículos em 7 trechos (2,5 %) dos 276 postos. Considerado o limite de velocidade de 120 km/h (50 % superior à velocidade regulamentada de 80 km/h), em nenhum dos 276 trechos do entorno dos postos de contagem foi atingido este limite de velocidade operacional, com a aplicação dos modelos selecionados. Por outro lado, considerando os dados de entrada da V85, medidos pelos equipamentos e calculados pelo GDT do DEINFRA para os 276 postos de coleta de dados de tráfego, tem-se também uma elevada estatística em termos de velocidade realmente verificada para algumas categorias de veículos, principalmente no que tange aos limites de 80 km/h, 90 km/h e 96 km/h, nas quais todas as categorias de veículos apresentaram ocorrências, o que não aconteceu com as velocidades estimadas pelos modelos, para algumas classes de veículos. Considerando o limite de velocidade regulamentada como sendo de 80 km/h, em 217 postos de contagem (78,6 % de 276) os carros de passeio ultrapassaram esse limite na V85, seguido por 139 postos (50,4 %) para os caminhões, 104 postos (37,7 %) para os semireboques, 79 postos (28,6 %) para os veículos especiais, 190 para as motos/outros (68,8 %) e 208 postos (75,4 %) para o total de veículos. 125 Arbitrado o patamar de 90 km/h, em 156 postos de contagem (56,5 % de 276) os carros de passeio ultrapassaram esse limite na V85, seguido por 48 postos (17,4 %) para os caminhões, 27 postos (9,8 %) para os semi-reboques, 24 postos (8,7 %) para os veículos especiais, 91 postos (33,0 %) para motos/outros e 132 postos (47,8 %) para o total de veículos. Considerando o patamar de 96 km/h, correspondente ao acréscimo de 20% sobre a velocidade regulamentada de 80 km/h, verifica-se que em 106 postos (38,4 % de 276 postos) foi superado esse limite na V85 para a categoria carros de passeio, em 13 postos (4,7 %) para caminhões, em 5 postos (1,8 %) para semi-reboques, em 7 postos (2,5 %) para veículos especiais, em 44 postos (15,9 %) para motos/outros e 87 postos (31,5 %) para o total de veículos. Mas o surpreendente é que ainda em 6 postos (2,2% dos 276 postos) a V85 medida pelos equipamentos no campo e calculada no GDT para carros de passeio supera o limite de mais de 50% da velocidade regulamentada, correspondente a 120 km/h, seguida pela V85 para motos/outros em 2 postos de contagem, resultando em uma V85 para total de veículos também superior a este limite em 2 postos de contagem (2,2% de 276). Vale sempre lembrar que conceitualmente V85 é a velocidade não ultrapassada por 85% dos veículos. Assim, para o caso, se ao invés da V85 (carros de passeio) considerarmos Vmáxima (carros de passeio), a transposição do limite de 120 km/h em 6 postos com certeza será atingida em mais postos de contagem. 5.1.1 Comparativo das Velocidades Estimadas pelos Modelos com as Verificadas nos Locais de Contagem Ao analisar o Apêndice D, em termos de comparativo percentual da diferença entre a velocidade operacional estimada pelos modelos para o entorno de 600 metros (V85e) e aquela verificada nos postos de contagem (V85v) em relação à V85e, percebe-se que os maiores valores percentuais da diferença (valores de pico) são os relativos às classes de veículos semi-reboques e veículos especiais, da ordem de até [+ 76,1 %] e o menor valor percentual é o relativo aos veículos especiais com o valor mínimo de [- 80,2 %] que pode ser explicado pela grande 126 variabilidade de potência e características físicas desses veículos, que desenvolvem velocidades mais diferenciadas dentro de uma mesma categoria. Os valores médios dessas diferenças percentuais, como é de se esperar, são próximos de zero (0 %), com valores entre [+ 1,5 %] e [– 1,7 %] indicando que os diversos modelos utilizados são gerados buscando representar a média dos valores medidos isoladamente. O desvio padrão dessas diferenças percentuais é relativamente alto e situa-se entre 13 % a 14 % para a maioria das categorias de veículos, à exceção de 16,5 % para os semi-reboques e 30,0 % para os veículos especiais, que como já dito, possuem velocidades mais discrepantes entre si. Percebe-se também que a V85(carros de passeio) estimada pelos modelos para o entorno dos 600 metros supera os 80 km/h em 259 casos, número maior que a V85(carros de passeio) medida e calculada pelo GDT para o ponto de coleta que superou os 80 km/h em 217 postos. Como pode ser visto no Apêndice D, as demais categorias de veículos também tiveram velocidades superiores a 80 km/h estimadas em um número maior de entornos que nos pontos medidos a partir do GDT, à exceção da classe dos semi-reboques e dos veículos especiais, sendo que esta última categoria em nenhum posto ultrapassou este parâmetro calculado pelos modelos, apesar de tê-lo ultrapassado em 79 postos de contagem verificados. Arbitrado o limite de 90 km/h, apenas a V85(carros de passeio) estimada para o entorno supera este valor em 180 casos, enquanto os valores medidos pelo GDT superam esse limite em 156 postos, com todas as demais classes, inclusive o total de veículos, tendo V85 estimadas para o entorno em menor número que os casos obtidos a partir do GDT, sendo que para as classes dos caminhões, semi-reboques e veículos especiais não foi superado este limite em nenhum dos entornos, pela aplicação dos modelos. Considerado o limite de 96 km/h apenas os carros de passeio o superaram em 57 entornos e o total de veículos em 6 entornos, pela aplicação dos modelos, com velocidades menores que as obtidas a partir do GDT nos pontos considerados. 127 Nenhuma classe de veículos superou o limite de 120 km/h pela aplicação dos modelos no entorno dos postos de coleta de dados de tráfego. Todavia, as diferenças de velocidades estimadas pelos modelos para o entorno de 600 metros e aquelas verificadas no local do posto, dada a sua relativa dispersão indicam que as variáveis que serviram de base para os modelos, notadamente a CH, estão possivelmente mal avaliadas em alguns casos, em função da baixa precisão do equipamento GPS de navegação utilizado no georreferenciamento da malha rodoviária; é possível também, que algumas dessas velocidades pontuais tenham sido mal avaliadas pelos equipamentos de coleta, apesar da garantia dos fabricantes e do empenho dos técnicos que operam a rede de postos, gerando eventuais distorções no cálculo das velocidades operacionais. A Figura 26 apresenta para cada classe de veículos o correspondente gráfico da diferença percentual entre a velocidade operacional estimada pelos modelos (V85e) para o entorno do posto (600 m) e a velocidade operacional verificada no local do posto (V85v). Os postos de contagem de tráfego estão ordenados de 0 a 276, conforme seqüência apresentada no Apêndice D. Analisando os gráficos da Figura 26 percebe-se que para as classes de carros de passeio, caminhões, semi-reboques, motos e total de veículos a dispersão percentual entre a V85e – estimada para o entorno de 600 metros e a V85v – verificada no local do posto situa-se majoritariamente (cerca de 90 % a 95 % dos casos) no intervalo 0 % e ± 25 %, com expressiva concentração de valores mais próximos à linha zero (0 %), indicando que os modelos estimaram com relativa precisão as velocidades operacionais, que são compatíveis com as velocidades normalmente praticadas nas rodovias rurais pavimentadas em pista simples, no Estado de Santa Catarina. A classe dos veículos especiais apresenta uma dispersão maior desses valores, o que faz sentido, já que esta é uma classe de veículos diferenciada em comprimento e potência de motores, com velocidades bastante díspares entre si. 128 Gráfico da Diferença % entre a V 85e (e ntorno) e a V 85v (pos to) para Carros de Passeio 75,0 50,0 e V85v Diferença%entreV85e 100,0 25,0 0,0 -25,0 0 50 100 150 200 250 300 -50,0 -75,0 -100,0 Postos de Contagem (276) Gráfico da Diferença % entre a V 85e (e ntor no) e a V85v (pos to) para Caminhões 75,0 50,0 e V85v Diferença %entre V85e 100,0 25,0 0,0 -25,0 0 50 100 150 200 250 300 -50,0 -75,0 -100,0 Postos de Contagem (276) Gráfico da Diferença % entre a V85e (e ntorno) e a V 85v (posto) para Semi-Reboques 75,0 50,0 e V85v Diferença %entre V85e 100,0 25,0 0,0 -25,0 0 50 100 150 200 250 300 -50,0 -75,0 -100,0 Postos de Contagem (276) (e ntor no) e a V 85v (pos to) para Veículos Especiais 100,0 75,0 50,0 V85v Diferença%entreV85e e Gráfico da Diferença % entre a V 85e 25,0 0,0 -25,0 0 50 100 150 200 250 300 -50,0 -75,0 -100,0 Postos de Contagem (276) (e ntorno) e a V85v (posto) para Motos/Outros 75,0 50,0 V85v Diferença %entreV85e e Gráfico da Diferença % entre a V85e 100,0 25,0 0,0 -25,0 0 50 100 150 200 250 300 -50,0 -75,0 -100,0 Postos de Contagem (276) (e ntor no) e a V 85v (posto) para o Total de Veículos 100,0 75,0 50,0 V85v Diferença % entre V 85e e Gráfico da Diferença % entre a V85e 25,0 0,0 -25,0 0 50 100 150 200 250 300 -50,0 -75,0 -100,0 Postos de Contagem (276) Figura 26 - Gráficos das Diferenças Percentuais entre a V85e (entorno) e a V85v (posto) para as Diversas Classes de Veículos 6 COCLUSÕES O método desenvolvido na presente pesquisa, face aos baixos valores dos coeficientes de determinação encontrados pelos modelos, sugere que a relação pretendida é pouco viável para se estimar as velocidades operacionais desenvolvidas pelos veículos em rodovias rurais de pista simples, com pavimento dotado de revestimento asfáltico. No entanto, apesar dessas fragilidades, as velocidades operacionais estimadas situam-se dentro das faixas normalmente verificadas na prática, para cada classe de veículo e características de rodovia na aplicação dos modelos nos entornos de 600 metros dos postos de coleta de dados de tráfego, instalados nas rodovias integrantes do SRE Sistema Rodoviário Estadual de Santa Catarina, conforme verificado no Apêndice D. Dentre as variáveis independentes incluídas nos modelos desenvolvidos na presente pesquisa, constatou-se que a CH é a que mais exerce influência no comportamento das velocidades operacionais para todas as classes de veículos estudados, conseguindo explicar isoladamente 9,43% do comportamento da V85(carros de passeio) dos 276 postos (Tabela 14), 13,03% da V85(carros de passeio) dos 123 postos do grupo litoral (Tabela 21), ou 20,37% da V85(carros de passeio) dos 41 postos com VMDA < 1000 (Tabela 37). A CV foi rejeitada como variável isolada praticamente em todos os modelos, tanto pelo critério do baixo R2 como pela análise de variância. No entanto, surpreendentemente para os casos em que o volume médio de tráfego anual é maior que 5000 (VMDA > 5000), as equações de regressão simples de V85 x CV (Tabela 40) apresentaram R2 entre 0,0856 e 0,1471 para todas as classes de veículos, inclusive aceitas na análise de variância. Para este mesmo intervalo de VMDA, as equações múltiplas de V85 x CH x CV (Tabela 41) obtiveram os maiores R2 em termos da presente pesquisa, com o valor máximo de 0,2354 para a V85 (semi-reboques), seguido de 0,2165 para a V85 (caminhões), 0,1950 para V85 (veículos especiais) e 0,1663 para V85 (total de veículos), sendo rejeitada pela análise de variância somente para os carros de passeio e motos/outros. Como variável isolada a CV teve o pertinente modelo selecionado para estimar a V85(motos/outros) para o intervalo “VMDA>5000”, com R2 = 0,1184 (Equação 4.132). O IRI do posto também foi descartado na correlação com velocidades pelos mesmos critérios já mencionados, possivelmente por ser um valor verificado unicamente no segmento unitário de 200 metros, logo mais discrepante por não ser uma média entre os segmentos unitários adjacentes. Já o IRI médio do posto, considerado como a média de cerca de 300 a 400 metros para cada lado do posto (600 a 800 metros no total), ofereceu melhores resultados de correlação, com R2 = 0,030 para V85 de veículos de passeio e do total de veículos, como pode ser verificado na Tabela 25; no entanto os modelos pertinentes encontrados para as V85 dos veículos especiais e das motos foram descartados por tais critérios. Os defeitos de superfície, cadastrados pelo levantamento visual contínuo e expressos em percentagem da extensão considerada em cada posto, não conseguiram explicar em momento algum o comportamento da V85, sendo rejeitados pelo baixo R2 e pela análise de variância em todos os modelos obtidos, tanto quando considerados como sendo a soma das [Trincas + Jacarés + Remendos + Desgaste + Exsudação + Afundamento de Trilha de Roda] da Tabela 34, como quando considerados a soma das [Trincas + Jacarés + Remendos] da Tabela 35. O efeito da presença de panelas na V85 não foi analisado nessa pesquisa, face aos poucos casos registrados nos locais dos postos de coleta de dados de tráfego, o que é um indicador de bom estado de conservação das rodovias nesses pontos; maiores comentários sobre esse assunto estão apresentados anteriormente no tópico 4.6. Dos 148 modelos desenvolvidos na presente pesquisa, 62 (41,9 %) foram descartados pela análise de variância – ANOVA e/ou por apresentarem baixíssimos coeficientes de determinação, conforme visto no Capítulo 4. Mesmo com 86 modelos (58,1 %) válidos do ponto de vista estatístico, todos são muito frágeis em termos dos baixos coeficientes de determinação encontrados, podendo comprometer a sua aplicação prática. O maior valor de R2 = 0,2354 foi encontrado para a Equação 4.136 da Tabela 41 para a condição “VMDA > 5000”: [V85 (semi-reboques) = 81,008 – 0,0865 . CH – 0,3421 . CV], que inclui as variáveis CH e CV na sua construção. Exemplificando outro caso com R2 = 0,1695 131 encontrado para a equação 4.94 da Tabela 31 do grupo planalto: [V85(semi-reboques) = 89,8860 – 0,0544 . CH – 4,9766 . IRI], verifica-se que ao ser incorporado o coeficiente de irregularidade no modelo, esse maior valor de R2 para a classe de veículos semi-reboques faz sentido, pois a velocidade dos caminhões pesados é mais sensível a altos coeficientes de irregularidade, o que também foi constatado pela Equação 4.93 para a V85 dos caminhões, com R2 = 0,1065, porém, esse modelo foi descartado pela análise de variância. Comentando outro valor de R2 = 0,1303 encontrado para a Equação 4.50 da Tabela 21 do Grupo Litoral: [V85 (carros de passeio) = 92,261 – 0,0836 . CH ], que considera apenas a variável CH, parece que a menor variabilidade da CH verificada nesse grupo favorece o desenvolvimento de velocidades um pouco mais uniformes pelos veículos, melhorando o coeficiente de determinação pertinente. Possivelmente o cálculo das CH e CV a partir do georreferenciamento realizado em 2004 pelo equipamento GPS de navegação, Marca/modelo Garmin GPSMap 76S, com erro máximo de 15 metros, logo de precisão relativamente baixa, pode ter contribuído para pobres determinações numéricas dessas variáveis, o que obviamente contribuiria para o desenvolvimento de modelos pobres, com baixos coeficientes de determinação. O próprio cálculo da CV obrigou o descarte das altitudes informadas pelo equipamento GPS que apresentaram alguns valores ilógicos e discrepantes, fazendo com que os analistas do GDT optassem por calculá-las a partir de sobreposição do arquivo digital das rodovias ao modelo digital do terreno, obtido nas cartas topográficas do IBGE, escala 1:50.000. Aliado a essas conclusões, vale lembrar que o Estado de Santa Catarina possui um relevo bastante diferenciado sob ponto de vista topográfico, apresentando significativa alternância de regiões planas e montanhosas, cujas rodovias ora são retas cortando planícies, ora são curvas atravessando vales e serras, originando traçados com muitas variações na curvacidade horizontal e vertical, logo favorecendo uma grande dispersão nas velocidades desenvolvidas pelos veículos que nelas trafegam. Essa alternância de traçados muitas vezes pode trair os motoristas, principalmente quando após percorrerem longos trechos em tangente são surpreendidos por trechos repentinamente sinuosos, exigindo atenção redobrada, que nem sempre é percebido a tempo, criando-se situações de maior risco a acidentes viários. 132 6.1 SUGESTÕES AOS ÓRGÃOS RODOVIÁRIOS Sob este aspecto, as sugestões aqui tecidas, obtidas a partir das abordagens e conclusões desta dissertação de mestrado, não o foram feitas no espírito crítico, mas sempre com o espírito da contribuição para a melhoria da segurança e da qualidade de vida dos usuários de qualquer rede rodoviária. A partir das análises verificadas no item 3.2.4 e na Tabela 13, sugere-se ao DEINFRA que em futuros levantamentos do IRI seja utilizado o mesmo equipamento Ciberlaser utilizado no último levantamento realizado em 2006, para que não ocorra um novo salto ou descontinuidade na linha de tendência dos valores históricos. Sugere-se também ao DEINFRA e aos órgãos rodoviários que ainda não possuem um Sistema de Gerência de Pavimentos - SGP, que procedam à auscultação de suas redes rodoviárias tendo por base as freqüências estabelecidas no Quadro 4, definidas pelo SGP do DEINFRA, com vistas à formação da série histórica dos levantamentos pertinentes. Em função dos baixos coeficientes de determinação encontrados para todos os modelos, que são função da CH e CV, obtidas a partir levantamentos de campo realizados com equipamento GPS de navegação, que possui precisão relativamente baixa e permite erros de até 15 m, sugere-se aos órgãos rodoviários que ao decidirem efetuar o georreferenciamento de suas rodovias, o façam com equipamentos de maior precisão, como por exemplo o GPS topográfico, que apresenta erro máximo de 30 cm ou o GPS geodésico, que permite erro máximo de 5 cm, para seja afastada a possibilidade de serem obtidos dados pobres em termos desses indicadores. Por outro lado, se o órgão rodoviário possuir os projetos de engenharia de todos os trechos que serão estudados, o que é uma possibilidade nem sempre existente para rodovias construídas até os anos 90, os próprios projetos poderão trazer calculados com precisão esses elementos a nível de extensão do trecho, com possibilidade de cálculo posterior a nível de local do posto de coleta. 133 Para melhor se medir a velocidade dos veículos em relação às variáveis CH e CV é interessante que se instale postos de coleta de dados de tráfego distribuídos de forma mais uniforme ao longo das variações destes indicadores na rede rodoviária. No caso do sistema GDT do DEINFRA, como o objetivo maior é a obtenção dos volumes de tráfego, a maioria dos equipamentos foi instalada em locais de baixas ou nulas CH e CV, prejudicando a construção de modelos matemáticos com estas variáveis. Embora os coeficientes de determinação encontrados tenham sido excessivamente baixos, limitando a qualidade das estimativas, as velocidades operacionais calculadas pelos modelos propostos para os 276 trechos de entorno dos postos resultaram em valores altos em termos de comparação com a velocidade normalmente regulamentada de 80 km/h para rodovias rurais pavimentadas, de pista simples, construídas no Estado de Santa Catarina. Os resultados da aplicação dos modelos apontam que em 259 trechos de entorno (93,8 %) a V85 dos carros de passeio supera esse limite, seguida da V85 das motos em 241 trechos (87,3 %), dos caminhões em 149 trechos (54,0 %) e dos semireboques em 20 trechos (7,2 %), resultando 246 trechos (89,1 %) com V85(total de veículos) superior a 80 km/h. Se considerarmos o parâmetro de 90 km/h, em 180 trechos de entorno (65,2 %) a V85 dos veículos de passeio tornam a superá-lo, seguidos das motos em 6 trechos (2,2 %), resultando 98 trechos (35,5 %) com V85(total de veículos) superior a 90 km/h . Se considerarmos o limite de 20 % a maior aplicado sobre a velocidade de 80 km/h, correspondendo a 96 km/h, ainda em 57 trechos (20,7 %) esse novo limite de velocidade operacional é superado pelos carros de passeio, resultando 7 trechos (2,5 %) com V85(total de veículos) superior a 96 km/h. O limite de 120 km/h é respeitado em todos as estimativas de V85 para os 276 trechos de entorno, por todas as classes de veículos. Considerando que o excesso de velocidade é a causa de muitos acidentes de trânsito, conforme abordagens verificadas no Capítulo 1, sugere-se aos órgãos rodoviários e de controle de trânsito responsáveis pela rede rodoviária objeto deste estudo, que o controle de velocidade seja intensificado no caso das rodovias do Estado, para que sejam diminuídas as estatísticas de acidentes nessas vias, decorrentes do excesso de velocidade, principalmente nos pontos e seus trechos de entorno cujas velocidades verificadas são bem superiores às regulamentadas, conforme pode ser verificado no Apêndice D. 134 Por fim, sugere-se aos órgãos rodoviários que possuem jurisdições sobre os trechos objeto da presente pesquisa, que priorizem investimentos na conservação e na segurança viária dos mesmos, sobretudo naqueles cujas velocidades operacionais calculadas pelos modelos superam a velocidade normalmente regulamentada de 80 km/h, pois rodovias que possuem traçados que proporcionam maiores velocidades, caso apresentem mau estado de conservação e de segurança, além de aumentarem o custo operacional dos veículos, podem induzir os condutores a manobras bruscas, criando situações potenciais de acidentes viários. Investimentos em sinalização inteligente ao longo dos trechos, campanhas educativas de trânsito para conscientização da responsabilidade dos motoristas, monitoramento e fiscalização eficiente dos limites de velocidade permitidos são também ferramentas poderosas a serem utilizadas para se aumentar de segurança nas vias públicas. 6.2 RECOMENDAÇÕES Para futuros trabalhos nessa linha de pesquisa, recomenda-se a aplicação do método aqui desenvolvido em redes de rodovias não pavimentadas e em rodovias construídas em áreas urbanas, nas quais se conheça os limites de velocidade permitidos. No sentido de se encontrar melhores coeficientes de determinação, é recomendada a aplicação deste método separadamente por zonas de tráfego, integrantes de uma rede rodoviária. Podem ser também consideradas pesquisas do comportamento das velocidades operacionais relacionadas às variações das condições climáticas, ou seja, estudo das velocidades dos veículos sob a condição de tempo bom ou de chuva, com variantes para as fases do dia – manhã, tarde e noite. Outra possibilidade é buscar correlações entre os índices de acidentes viários e as velocidades observadas nos locais considerados, levando em conta também as características físicas das rodovias e seu estado de conservação. 135 Recomenda-se ainda a possibilidade de se estudar o comportamento das velocidades em função da classificação funcional das rodovias rurais de uma determinada rede rodoviária, ou segundo a classe de projeto. Buscando melhorar os coeficientes de determinação dos modelos via otimização da extensão de entorno a ser considerada, sugere-se estudar correlações da velocidade com a CH, CV, IRI, Defeitos de Superfície ou outras variáveis para menores extensões do entorno do ponto considerado, como por exemplo 200 metros ou 400 metros, ao invés do entorno de 600 metros considerados nessa pesquisa. Sugere-se também obter dados da velocidade média de trechos selecionados de uma determinada rede rodoviária e desenvolver modelos para a velocidade do trecho em função das características do trecho: Vtrecho = f (características do trecho). O trabalho acadêmico desenvolvido permitiu um enriquecimento dos conhecimentos nessa área de pesquisa, ao estudar o comportamento das velocidades operacionais para estudos de planejamento e segurança viária. O método desenvolvido poderá ser utilizado por órgãos ou agências rodoviárias não só de Santa Catarina, mas também de outros estados, municípios ou países. 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LOCAL DO POSTO RODOVIA VELOCIDADE OPERACIONAL NO LOCAL DO POSTO - V85 (km/h) EXT (km) ID AE2801 Local km 3,7 SIGLA TRECHO ACES01 Entr. BR-280 (Araquari) - Joinville (Acesso Sul) 7,5 CH 71,7 CV 11,4 Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros 68 63 60 56 70 Total Veíc 68 AE1571 2,8 ACES07 Entr. SC-157 (p/ Serra Alta) - Bom Jesus do Oeste (Acesso Leste) 4,1 182,4 11,2 88 79 67 80 86 AE1531 0,6 ACES11 Entr. BR-153 - Campina da Alegria 5,3 51,2 20,4 92 78 77 65 84 88 AE1012 2,3 ACES15 Entr. BR-101 - Joinville (Acesso ao Distrito Industrial) 6,0 113,1 8,4 78 70 66 71 77 77 Entr. SC-421 - Dona Emma 24,2 90 77 65 29 85 88 AE4212 1,7 ACES16 4,0 36,1 AE2822 1,2 ACES18 Entr. BR-282 - Iraceminha 5,4 102,4 13,7 95 87 82 89 93 94 AE2804 2,8 ACES19 Entr. SCT-280 - Irineópolis 7,2 7,2 23,7 91 76 72 26 86 89 AE1014 3,1 ACES26 Entr. BR-101 - Passo de Torres 6,3 27,9 3,0 88 78 71 19 81 85 AE1015 0,8 ACES27 Entr. BR-101 - Penha 9,9 35,3 4,8 86 78 70 21 81 84 AE4631 0,4 ACES29 Entr. SC-463 - Presidente Castelo Branco 6,9 158,0 25,4 73 67 61 60 74 72 AE4161 0,7 ACES32 Entr. SC-416 - Rio dos Cedros (Acesso Leste) 5,0 98,1 10,3 84 81 78 73 76 83 89 100 AE4771 4,2 ACES33 Entr. SCT-477 (Timbó) - Rio dos Cedros 9,5 8,7 AE2802 1,6 ACES36 Entr. BR-280 - São Bento do Sul 4,5 9,5 35,9 84 75 73 62 82 83 AE2803 1,4 ACES41 Entr. BR-280 - Tres Barras 6,1 0,6 29,9 96 80 77 73 82 91 F10117 231,5 BR101 Entr. (B) BR-282 (Palhoça) - Entr. SC-433 (p/ Pinheira) 26,7 9,4 9,9 79 78 77 78 78 78 F10121 324,2 BR101 Acesso p/ Laguna - Entr. SC-370 (Tubarão/Gravatal) 22,8 32,2 3,8 77 71 69 70 74 74 F10125 413,9 BR101 Entr. SC-449 (Araranguá) - Entr. SC-447 (Sombrio) 24,3 4,1 3,6 93 81 78 81 85 86 F11601 4,7 31,3 3,1 BR116 Entr. (A) BR-280 - Entr. (B) BR-280 (p/ Canoinhas) 7,7 1,2 12,2 78 69 68 62 75 75 BR116 Entr. (B) BR-280 (p/ Canoinhas) - Entr. SC-114 (p/ Itaió) 11,2 - 4,0 138 110 108 108 135 130 F11604 37,0 BR116 Entr. SC-114 (p/ Itaió) - Entr. (A) SCT-477(p/ Papanduva) 30,1 0,5 2,0 109 85 84 84 95 101 6,0 1,4 9,1 81 78 78 8,0 Entr. (A) SCT-477 (p/ Papanduva) - Entr. (B) SCT-477 (p/ Major Vieira) 94 90 16,9 BR116 Divisa PR/SC (Rio Negro/Mafra) - Entr. (A) BR-280 91 F11603 58,4 BR116 103 F11602 F11605 3,7 1,9 78 90 89 85 70 68 65 78 80 98 76 71 70 82 90 101 84 80 79 93 94 86 98 100 76 101 97 97 103 F11606 62,7 BR116 Entr. (B) SCT-477(p/ Major Vieira) - Entr. SC-478 (p/ Timbó Grande) 51,7 - 0,9 F11608 140,9 BR116 Entr. (A) SC-352 (p/ Lebon Régis) - Entr. (B) SC-352 (p/ Taió) 10,2 29,6 11,5 F11609 144,8 BR116 Entr. (B) SC-352 (p/ Taió) - Entr. BR-470 41,3 - 13,5 112 88 85 F11610 188,6 BR116 Entr. BR-470 - Correia Pinto 34,8 1,1 22,3 106 81 77 F11611 235,4 BR116 Correia Pinto - Entr. BR-282 (p/ Lages) 19,7 9,2 109 88 82 82 F11612 254,9 BR116 Entr. BR-282 (p/ Lages) - Entr. SC-284 (p/ Campo Belo do Sul) 28,7 8,7 7,2 95 79 78 76 86 90 F15303 63,6 BR153 Entr. BR-282 (p/ Ponte Serrada) - Entr. SC-463 (p/ Jaborá) 31,0 53,4 11,0 101 83 79 78 93 93 F15304 94,9 BR153 Entr. SC-463 (p/ Jaborá) - Entr. SCT-283 (p/ Concórdia) 6,1 94,8 39,9 76 63 62 57 73 71 Entr. SCT-283 (p/ Concórdia) - Entr. SC-284 (p/ Peritiba) 15,4 19,2 F15305 97,5 BR153 93,9 30,3 88 77 72 70 83 84 F15306 112,1 BR153 Entr. SC-284 (p/ Peritiba) - Divisa SC/RS 7,8 83,4 80,1 108 86 79 79 94 100 F15802 96,6 BR158 Entr. (A) BR-282 (Maravilha) - Entr.(B) BR-282 (Cunha Porã) 3,2 24,6 4,6 106 90 85 86 97 101 F15803 104,2 BR158 Entr. (B) BR-282 (Cunha Porã) - Entr. SCT-283 (p/ Caibí) 35,3 62,5 4,5 99 88 85 82 90 94 F16302 88,6 BR163 Guaraciaba - Entr. SC-473 (p/ Anchieta) 4,2 81,1 17,8 106 88 85 86 95 101 F16303 100,7 BR163 Entr. SC-473 (p/ Anchieta) - São José do Cedro 13,9 81,3 45,6 98 84 78 72 88 94 F16304 114,2 21,2 132 112 128 BR163 São José do Cedro - Entr. BR-280 (Divisa SC/PR) F28001 3,0 BR280 Porto São Francisco do Sul - Entr. (A) SC-414 (São Francisco do Sul) F28003 32,4 BR280 Araquari - Entr. Acesso a Joinvile F28004 34,0 BR280 Entr. Acesso Joinvile - Entr. BR-101 F28005 39,1 BR280 Entr. BR-101 - Entr. (A) SC-108 (P/ Vila Nova) - 1,8 112 113 127 4,8 40,6 10,4 91 79 73 78 84 11,1 7,0 3,8 74 66 63 58 74 73 3,6 12,7 8,6 116 101 94 96 112 113 16,0 17,8 2,5 93 81 79 78 98 91 84 98,2 BR280 Corupá - Entr. Acesso Sul São Bento do Sul 27,4 9,9 111,6 111 94 94 96 105 106 F28010 115,6 BR280 Entr. Acesso Sul São Bento do Sul - Acesso Oeste São Bento do Sul 11,0 142,6 14,2 59 53 49 51 53 57 F28011 122,3 BR280 Acesso Oeste São Bento do Sul - Entr. SC-422 (Rio Negrinho) 6,2 11,8 18,4 99 89 87 87 96 97 F28012 139,2 BR280 Entr. SC-422 (Rio Negrinho) - Entr. (A) BR-116 (p/ Mafra) 42,0 9,0 3,1 92 81 80 82 90 90 145 F28009 APÊNDICE A - RELAÇÃO DOS 276 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS 02/07 POSTO CURVAC. LOCAL DO POSTO RODOVIA VELOCIDADE OPERACIONAL NO LOCAL DO POSTO - V85 (km/h) EXT (km) ID Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros 69 66 68 76 Total Veíc TRECHO F28013 189,7 BR280 Entr. (B) BR-116 - Acesso a Três Barras 42,6 F28014 224,5 BR280 Acesso a Três Barras - Entr. SCT-477 (Canoinhas) 11,3 - 16,4 112 87 86 88 94 108 F28203 32,7 BR282 Santo Amaro da Imperatriz - Águas Mornas 8,8 8,5 20,0 102 92 89 90 100 100 41,8 BR282 Águas Mornas - Entr. SC-431 (p/ São Bonifácio) CV 88 SIGLA F28204 CH Carros de Passeio Local km 102,5 26,9 84 8,9 25,3 24,2 91 82 78 74 88 F28205 58,5 BR282 Entr. SC-431 (p/ São Bonifácio) - Entr. SC-108 (Rancho Queimado) 16,9 179,4 19,8 88 78 74 71 83 86 F28206 97,4 BR282 Entr. SC-108 (R.Queimado) - Entr. SC-352/SC-345 (Alfredo Wagner) 55,6 56,0 8,8 94 85 79 74 87 94 F28207 117,6 BR282 Entr. SC-352/SC-345 (Alfredo Wagner) - Bom Retiro 14,3 2,2 18,4 122 97 92 102 101 118 6,5 117 97 94 96 99 113 F28208 137,5 BR282 9,2 - F28209 145,6 BR282 Entr. SC-345 (p/ Urubici) - Entr. SC-341(p/ Petrolândia) 22,7 57,7 6,1 115 93 88 94 98 112 F28210 181,8 BR282 Entr. SC-341 (p/ Petrolândia) - Entr. (A) SC-114 (Índios) 47,1 20,4 14,2 103 83 80 78 85 100 F28213 227,1 BR282 Entr. BR-116 (Lages) - São José do Cerrito 34,0 20,4 5,7 91 78 71 47 84 89 F28217 336,3 BR282 Entr.(A) BR-470 - Entr. (B) BR-470 (p/ Campos Novos) 13,0 11,8 25,4 114 92 90 84 98 109 F28220 395,4 BR282 Entr. SC-135 (Joaçaba) - Entr. (A) SC-463 (p/ Jaborá) 21,8 46,0 24,0 107 86 84 80 95 101 F28221 409,3 BR282 Entr.(A) SC-463 (p/ Jaborá) - Entr. (B) SC-463 (Catanduvas) 3,9 149,4 42,5 106 93 92 89 100 102 F28222 434,6 BR282 Entr. (B) SC-463 (Catanduvas) - Entr. BR-153 (p/ Irani) 27,2 55,2 38,3 114 91 88 85 111 108 F28223 442,8 BR282 Entr. BR-153 (p/ Irani) - Entr. SC-467 (Ponte Serrada ) 26,0 27,7 12,5 106 86 88 82 95 F28224 487,2 BR282 Entr.SC-467 (Ponte Serrada) - Entr. (A) SCT-480/SC-155 (Xanxerê) 44,0 20,4 11,7 104 84 81 80 87 99 F28225 512,3 BR282 Entr. (A) SCT-480/SC-155 (Xanxerê) - Xaxim 14,7 25,2 25,5 103 84 77 77 93 97 F28227 549,5 BR282 Entr. (B) SCT-480/SC-156 (p/ Chapecó)-Entr. SC-489 (Nv. Erechim) 32,7 13,1 14,3 115 94 91 91 99 109 F28228 574,2 BR282 Entr. BR-489 (Nova Erechim) - Entr. (A) SC-157 (p/ Pinhalzinho) 12,2 8,4 109 83 100 106 F28229 582,8 BR282 Entr. (A) SC-157 (p/ Pinhalzinho) - Entr. (B) SC-157(p/ Modelo) 2,1 53,9 27,9 89 76 71 71 80 F28230 586,9 BR282 Entr. (B) SC-157 (p/ Modelo) - Entr. (A) BR-158 (p/ Cunha Porã) 20,0 26,3 23,6 99 82 77 77 88 94 F28232 645,3 BR282 Entr. SC-160 (p/ Romelândia) - Entr. SCT-163 (p/ Descanso) 22,1 19,2 20,5 110 94 92 80 99 106 85 F47001 6,6 BR470 Bom Retiro - Entr. SC-345 (p/ Urubici) 89 Navegantes - Entr. BR-101 7,1 90 84 99 85 9,7 - 0,8 88 80 76 71 F47002 11,1 BR470 Entr. BR-101 - Entr. SC-413 (p/ Luís Alves) 2,5 9,9 3,0 89 78 74 74 84 86 F47004 43,1 BR470 Entr. (A) SC-108 (Acesso Gaspar) - Entr. (B) SC-108 (Blumenau) 16,1 - 2,9 105 92 86 87 95 102 87 F47006 67,2 BR470 Entr. SC-418 (p/ Pomerode) - Entr. SCT-477 (p/ Timbó) 11,4 76,2 3,8 68 64 62 58 66 67 F47007 77,6 BR470 Entr. SCT-477(p/ Timbó) - Entr. SC-416 (p/ Rodeio) 17,2 - 0,7 112 93 88 88 100 107 F47008 93,9 BR470 Entr. SC-416 (p/ Rodeio) - Entr. SC-421 (p/ Ibirama) 30,2 - 4,4 109 96 93 94 100 104 F47009 128,6 13,9 68,1 20,6 94 BR470 Entr. SC-421 (p/ Ibirama) - Entr. SC-429 (p/ Lontras) 82 79 77 86 F47012 150,7 BR470 Entr. SC-352(B) (p/ Laurentino) - Entr. SC-427 (p/ Trombudo Central) 10,5 - 3,2 98 85 79 78 90 94 F47014 180,9 BR470 Entr. (A) SC-114 (p/ Taió) - Entr. (B) SC114 (p/ Otacílio Costa) 22,5 4,3 2,6 107 87 82 82 95 102 F47015 233,8 BR470 Entr. (B) SC-114 (p/ Otacílio Costa) - Entr. BR-116 33,9 5,6 8,2 107 86 81 81 86 101 F47016 248,7 BR470 Entr. BR-116 - Entr. SC-120 (p/ Curitibanos) 14,1 24,0 8,8 107 88 87 81 97 102 F47017 276,4 BR470 Entr. SC-120 (p/ Curitibanos) - Entr. SC-456 (p/ Fraiburgo) 42,3 - 9,9 92 75 74 63 72 87 F47018 295,6 BR470 Entr. SC-456 (p/ Fraiburgo) - Entr. (A) BR-282 12,2 20,6 16,1 119 95 94 94 110 113 F47019 317,6 BR470 Entr. (B) BR-282 / Entr. SC-455 (C.Novos) - Entr.SC-455 (p/ Ibicuí) 4,0 98,4 32,8 105 88 85 86 96 98 90 85 91 326,8 BR470 Entr. (B) SC-455 (p/ Ibicuí) - Entr. (B) SC-284 (Tupitinga) 22,9 - 3,5 117 86 103 113 346,5 BR470 Entr. (B) SC-284 (Tupitinga) - Divisa SC/RS 15,5 73,0 22,6 109 96 80 79 106 104 3,1 RM109 Entr. BR-280 - Schröeder 6,2 9,2 0,4 94 86 81 80 92 93 M11901 1,5 RM119 Entr. BR-280 - Bela Vista do Toldo 5,4 19,8 23,5 77 66 37 20 78 76 M47801 3,1 RM478 Três Barras - Divisa SC/PR 3,8 12,7 91,2 90 77 75 64 84 88 E10003 69,3 SC100 Entr. SC-444 (p/ Balneário Rincão) - Lagoa dos Esteves 7,1 5,8 1,9 94 79 80 28 82 E10801 15,7 SC108 Entr. BR-101 (Joinville) - Entr. (A) BR-280 (Guaramirim) 28,0 86,5 0,4 66 59 17 20 63 65 E10802 39,9 SC108 Entr. (B) BR-280 - Massaranduba 22,1 13,9 2,5 111 100 92 92 100 107 92 146 F47020 F47021 M10901 APÊNDICE A - RELAÇÃO DOS 276 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS 03/07 POSTO CURVAC. LOCAL DO POSTO RODOVIA VELOCIDADE OPERACIONAL NO LOCAL DO POSTO - V85 (km/h) EXT (km) ID Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros Total Veíc 11,7 48 47 47 46 47 47 63,9 1,7 100 88 86 84 93 97 134,8 18,9 80 74 72 49 80 80 3,9 96 86 83 78 87 95 Local km SIGLA TRECHO E10803 69,3 SC108 Massaranduba - Entr. (A) BR-470 30,6 CH CV E10804 111,6 SC108 Entr. (B) SC-419 (Gaspar) - Brusque 24,7 E10805 139,3 SC108 Brusque - Claraíba 14,7 E10806 147,4 SC108 Claraíba - Entr. (A) SC-411 (São João Batista) 9,3 99,7 18,4 E10807 155,1 SC108 Entr. (B) SC-411 (S.J.Batista p/ Tijucas) - Entr. SC-345 (Major Gercino) 26,3 153,1 0,1 88 78 71 66 85 87 E10809 209,7 SC108 Entr. SC-407 (Angelina) - Entr. BR-282 (Rancho Queimado) 13,4 300,2 60,2 76 69 65 55 79 76 E10813 310,6 SC108 Rio Fortuna - Braço do Norte 97 88 88 78 90 94 E10814 320,3 SC108 Braço do Norte - São Ludgero 8,2 - 3,2 92 82 78 71 89 90 E10815 326,5 SC108 São Ludgero - Orleans 13,1 109,7 52,8 100 92 92 86 94 E10816 339,5 SC108 Orleans - Urussanga 18,8 41,3 20,3 90 79 76 69 81 87 E10817 359,8 SC108 Urussanga - Cocal do Sul 9,1 26,0 35,8 73 64 62 56 65 72 E10818 366,1 SC108 Cocal do Sul - Criciúma 10,0 - 5,5 83 77 75 67 80 83 E10819 384,0 SC108 Criciúma - Entr. SC-445 (Forquilhinha) 16,7 33,5 6,2 88 78 75 72 82 86 E10820 394,0 SC108 Entr. SC-445 (Forquilhinha) - Entr. SC-449 (Meleiro) 18,7 - 0,9 107 91 85 83 92 103 E10822 438,5 SC108 Ermo - Entr. SC-447 (Jacinto Machado) 13,0 0,4 6,2 59 51 47 29 52 57 19,2 12,0 0,9 98 E11401 4,0 SC114 Entr. BR-116 - Itaiópolis 5,6 26,8 9,8 95 79 77 56 84 93 E11402 12,2 SC114 Itaiópolis - Entr. SCT-477 16,4 29,6 3,3 67 60 47 24 68 66 SC114 S Terezinha - Entr. SC-423 (p/ Rio do Campo) 22,7 - 9,6 111 94 92 84 98 109 E11406 130,8 SC114 Salete - Taió 19,1 51,2 14,3 92 78 75 25 83 89 E11407 E11404 141,2 96,0 SC114 Taió - Entr. BR-470 16,5 13,7 5,5 102 99 87 84 92 E11408 195,8 SC114 Entr. BR-470 - Otacílio Costa 22,1 4,4 22,2 55 44 47 29 45 52 E11410 251,5 SC114 Entr. BR-282 (Lages) - Entr. SC-341 (Painel) 24,7 17,6 10,4 112 94 90 89 113 109 E11411 301,4 SC114 Entr. SC-341 (Painel) - São Joaquim 52,7 38,6 26,2 107 86 82 69 92 103 E12003 125,0 SC120 Entr. SC-352 (p/ Caçador) - Entr. SC-352 (p/ Lebon Régis) 6,6 6,3 30,4 110 96 107 E12004 166,3 SC120 Entr. SC-352 (p/ Lebon Régis) - Entr. BR-470 (Curitibanos) 49,9 111,7 9,4 81 65 64 32 70 E13501 12,4 SC135 Entr. SCT-280 - Matos Costa 33,0 19,9 36,1 93 76 78 48 88 89 E13502 63,2 SC135 Matos Costa - Entr. (A) SC-352 (Caçador) 47,8 - 11,5 125 101 97 97 120 118 92 90 87 99 78 E13503 112,7 SC135 Entr. (A) SC-352 (Caçador) - Entr. SC-453 (Videira) 38,1 42,3 13,8 107 90 85 82 96 102 E13504 131,2 SC135 Entr. SC-453 (Videira) - Tangará 24,4 19,8 37,4 103 85 79 70 97 100 E13505 154,8 SC135 Tangará - Entr. SC-454 (Ibicaré) 19,2 44,1 19,6 65 56 55 62 63 E13507 179,5 SC135 Luzerna - Entr. BR-282 (Joaçaba) 9,8 123,7 5,0 89 78 75 65 90 88 E13508 202,5 SC135 Entr. BR-282 (Joaçaba) - Entr. SC-458 (Ouro) 25,3 - 2,1 83 69 67 63 79 E13510 238,0 SC135 Entr. SC-284 (p/ Piratuba) - Divisa SC/RS 20,9 246,0 65,7 94 90 93 91 93 93 E15501 3,6 SC155 Divisa SC/PR - Abelardo Luz 18,0 7,0 36,2 83 72 62 56 79 79 SC155 E15502 29,6 80 Abelardo Luz - Entr. SCT-480 (Bom Jesus) 22,0 7,7 15,8 104 89 84 85 97 100 E15503 65,1 SC155 Entr. BR-282 (Xanxerê) - Xavantina 30,4 60,2 55,7 113 100 96 94 105 109 E15505 114,0 SC155 Entr. SCT-283 (Seara) - Divisa SC/RS 28,7 88,8 93,4 84 75 66 78 82 E15601 5,9 SC156 São Lourenço do Oeste - Formosa do Sul 40,6 0,0 32,1 98 80 78 71 85 94 E15603 66,9 SC156 Quilombo - Coronel Freitas 26,3 199,9 16,7 86 74 71 64 79 82 E15604 87,6 SC156 Coronel Freitas - Entr. BR-282 13,2 9,8 29,9 102 85 85 79 93 98 6,6 SC157 Campo Erê - Saltinho 27,0 20,9 2,3 99 81 80 77 85 94 E15702 45,9 SC157 Saltinho - Serra Alta 21,4 49,2 9,6 109 92 88 90 94 105 E15704 59,7 SC157 Modelo - Entr. BR-282 9,5 - 4,5 106 90 86 79 93 103 E15705 70,7 SC157 Entr. BR-282 - Saudades 12,9 39,2 15,4 92 79 74 79 85 90 E16001 15,1 SC160 Entr. SCT-280 - Entr. (A) SC-473 (p/ Campo Erê) 23,7 27,9 6,8 91 75 64 79 89 147 E15701 APÊNDICE A - RELAÇÃO DOS 276 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS 04/07 POSTO CURVAC. LOCAL DO POSTO RODOVIA VELOCIDADE OPERACIONAL NO LOCAL DO POSTO - V85 (km/h) EXT (km) ID E16002 Local km SIGLA TRECHO 25,8 SC160 Entr. (A) SC-473 (p/ Campo Erê) - Entr. (B) SC-473 (Anchieta) CH 15,4 Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros Total Veíc 10,1 117 97 92 90 95 111 78 CV 11,8 E16004 69,5 SC160 Romelândia - Entr. BR-282 18,3 68,6 49,9 80 69 67 55 76 E28401 18,5 SC284 Entr. BR-116 - Entr. SC-120 (Campo Belo do Sul) 50,7 125,7 84,4 96 83 80 62 88 E28402 58,0 SC284 Entr. SC-120 (Campo Belo do Sul) - Anita Garibaldi 32,6 58,4 8,0 65 56 E28404 129,6 SC284 Celso Ramos - Entr. (A) BR-470 (p/ Campos Novos) 23,2 41,2 0,7 116 95 E28406 176,9 SC284 Entr. Acesso Zortéa - Entr. (A) SC-135 (Capinzal) 9,5 127,1 26,1 E28407 201,0 SC284 Entr. (B) SC-135 (p/ Barragem de Machadinho) - Piratuba 10,0 54,6 28,3 94 78 74 71 89 92 E28408 228,5 SC284 Piratuba - Entr. SC-461 (Peritiba) 28,1 83,3 6,9 95 79 75 58 90 94 E28409 232,8 SC284 Entr. SC-461 (Peritiba) - Entr. (A) BR-153 (p/ Rio Grande do Sul) 4,6 137,3 58,0 104 91 92 85 96 101 55 112 73 69 E34101 11,1 SC341 6,3 88 77 73 41 82 86 39,3 SC341 Ituporanga - Petrolândia 19,8 60,4 4,3 102 91 89 31 92 100 89,8 SC341 Entr. (B) BR-282 (p/ Bocaina do Sul) - Rio Rufino 16,3 116,6 36,6 102 88 71 25 88 99 E34106 145,1 SC341 Urupema - SC-114 (Painel) 26,3 142,0 1,7 92 83 84 33 84 90 E34503 122,4 SC345 Entr. BR-282 - Urubici 26,9 163,0 17,8 73 63 53 34 68 71 E34504 166,6 SC345 Urubici - Entr. SC-382 (Cruzeiro) 44,8 136,4 49,2 91 87 76 79 89 90 E34505 206,0 SC345 SC-382 (Cruzeiro) - SC-114 (São Joaquim) 15,3 76,1 19,2 78 66 51 44 72 76 108 SC352 44,1 62 94 63 102 E34104 17,3 29,4 62 94 E34102 E35201 SCT-486 (Vidal Ramos) - Ituporanga 70 92 60 Entr. BR-153 - Taquara Verde 34,2 17,8 7,9 115 90 88 88 99 E35202 42,5 SC352 Taquara Verde - Entr. (A) SC-135 (p/ Rio das Antas) 27,5 23,7 16,0 85 74 70 63 79 E35203 79,0 SC352 Entr. (B) SC-135 (Caçador) - Entr.(A) SC-120 (Timbó Grande) 32,8 24,8 23,8 102 89 91 91 87 97 E35204 120,3 SC352 Entr. (B) SC-120 (p/ Curitibanos) - Entr. (A) BR-116 25,6 31,3 5,5 113 86 82 81 100 106 E35206 196,2 SC352 SC-423 (Passo Manso) - Entr. SC-114 (Taió) 20,9 3,0 12,1 100 83 78 55 89 97 E35208 241,2 SC352 Rio do Oeste - Entr. (A) BR-470 (Rio do Sul) 12,7 26,2 30,5 96 87 96 E35209 272,0 SC352 Entr. (B) BR-470 (Rio do Sul) - Entr. SC-424 (Ituporanga) 28,0 42,4 0,4 106 99 90 92 96 106 E35210 287,9 SC352 Ituporanga - Entr. Acesso Chapadão do Lajeado 18,2 63,9 17,7 85 76 74 43 81 84 E35211 332,8 90 84 77 81 SC352 Entr. Acesso Chapadão do Lajeado - Entr. BR-282 (Alfredo Wagner) 37,3 178,9 61,3 82 77 77 78 78 E37003 96,8 SC370 Grão Pará - Braço do Norte 12,8 0,4 8,4 93 83 77 65 88 91 E37004 103,4 SC370 Braço do Norte - Gravatal 15,3 26,0 4,5 103 92 90 88 95 100 81 E38203 91 44,8 SC382 SC-108 (Orleans) - Entr. SC-444 (Lauro Müller) 13,0 129,8 0,2 92 85 88 81 90 E38205 91,2 SC382 Bom Jardim da Serra - Entr. SC-345 (Cruzeiro) 27,5 58,3 9,6 80 70 60 50 78 E40101 5,8 SC401 Entr. SC-403 (p/ Ingleses) - Entr. SC-402 (p/ Jurerê) 5,0 15,2 1,4 78 73 69 66 76 78 E40104 35,0 SC401 Entr. SC-405 (Trevo da Seta) - Aeroporto 3,6 38,6 1,3 80 77 73 69 83 80 E40201 0,9 SC402 Entr. SC-401 - Jurerê 5,1 47,7 3,1 79 75 68 56 79 79 E40502 3,0 SC405 Entr. SC-406 (p/ Pantano do Sul) - Tapera 4,0 25,7 E40601 16,3 SC406 Entr. SC-403 (Ingleses) - Entr. SC-404 (Lagoa da Conceição) 23,7 11,6 2,7 88 79 73 33 85 87 E41001 7,4 SC410 Entr. BR-101 - Governador Celso Ramos 23,9 60,2 11,8 73 68 72 58 77 73 E41101 13,3 SC411 Entr. BR-101 (Tijucas) - Entr. (A) SC-108 (São João Batista) 23,5 22,0 3,4 96 87 84 87 92 E41102 26,7 SC411 Entr. (B) SC-108 (São João Batista) - Nova Trento 10,3 7,1 5,0 94 85 79 75 86 93 E41201 2,5 SC412 Entr. SC-415 - Divisa SC/PR 5,8 - 7,1 109 93 91 91 99 107 0,9 110 96 90 92 92 106 E41301 4,1 3,0 81 75 75 77 81 78 81 92 SC413 Entr. BR-470 - Luis Alves 28,2 14,4 E41402 27,2 SC414 Entr. (B) BR-280 (Araquari) - Balneário Barra do Sul 13,0 10,6 5,9 75 71 61 38 74 75 E41404 86,4 SC414 Entr. (B) BR-101 - Entr. SC-108 (Massaranduba) 33,4 35,5 1,8 99 85 82 80 88 96 E41501 9,6 SC415 Entr. BR-101 (Garuva) - Entr. SC-412 (p/ divisa PR/SC) 11,5 17,3 1,3 93 84 78 71 87 92 9,9 SC416 Pomerode - Entr. (A) SCT-477 (Timbó) 19,9 67,2 3,1 79 73 68 49 75 78 E41602 32,7 SC416 Entr. (B) SCT-477 (Timbó) - Entr. BR-470 20,0 80,4 2,7 83 77 77 66 81 82 E41801 8,1 SC418 Jaraguá do Sul - Pomerode 29,7 1,0 6,1 96 86 82 77 92 94 148 E41601 APÊNDICE A - RELAÇÃO DOS 276 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS 05/07 POSTO CURVAC. LOCAL DO POSTO RODOVIA VELOCIDADE OPERACIONAL NO LOCAL DO POSTO - V85 (km/h) EXT (km) ID Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros Total Veíc 2,2 94 85 81 78 89 92 12,9 9,2 99 93 93 89 97 97 79,0 7,9 82 70 68 65 78 80 16,2 127,7 22,3 83 75 70 72 84 82 Presidente Getúlio - Acesso Dona Emma 11,4 74,7 3,5 62 53 43 33 62 SC421 Acesso Dona Emma - Witmarsun 15,7 274,4 34,7 72 65 54 47 73 71 44,9 SC421 Witmarsun - Vitor Meirelles 10,5 164,1 31,9 62 58 54 45 62 62 93,7 SC423 20,8 Local km SIGLA TRECHO E41802 34,8 SC418 Pomerode - Entr. BR-470 16,8 43,1 E41902 35,4 SC419 Ilhota - Blumenau 26,9 E42001 6,4 SC420 Entr. SC-430 - Divisa SC/PR 8,3 E42101 6,7 SC421 Entr. BR-470 - Presidente Getúlio E42102 19,7 SC421 E42103 35,0 E42104 E42302 Rio do Campo - Entr. SC-352 (p/Taió) CH CV 61 104,8 30,7 94 81 75 77 86 91 E42601 2,3 SC426 Entr. SC-427 - Braço do Trombudo 16,3 10,0 6,6 87 79 70 22 84 85 E42702 11,3 SC427 Entr. SC-426 (Trombudo Central) - Entr. SC-424 (Agrolândia) 13,9 23,6 3,1 99 87 82 71 88 E42801 2,5 SC428 Entr. SC-341 - Imbuia 6,6 29,0 2,8 90 79 77 31 84 88 E42802 25,0 SC428 Imbuia - SC-345 (Leoberto Leal) 19,4 37,6 57,7 60 54 37 18 63 60 E42901 0,7 SC429 9,0 E42902 9,1 SC429 Lontras - Presidente Nereu E43001 5,4 SC430 Entr. BR-101 (Pirabeiraba) - Vila Dona Francisca E43002 30,4 Entr. BR-470 - Lontras 46 75 96 1,8 14,6 74 68 62 29,6 215,7 3,8 71 64 55 28 69 70 6,9 2,6 5,6 103 94 89 100 104 102 73 41,3 94 88 90 SC430 Vila Dona Francisca - Campo Alegre 37,4 30,5 109 100 107 E43003 48,7 SC430 Campo Alegre - Entr. SC-420 (São Bento do Sul / Divisa SC/PR) 15,5 - 1,5 103 88 85 87 93 100 E43004 66,0 SC430 Entr. SC-420 (S.Bto do Sul / Div.SC/PR) - Entr. BR-280 (Lençol) 8,1 0,4 44,4 86 71 70 64 80 84 E43101 5,6 SC431 Entr. BR-282 - São Bonifácio 34,4 34,2 6,5 78 72 31 28 80 78 E43104 93,4 SC431 Entr.(B) SC-432 (São Martinho) - Armazém 14,2 - 0,3 84 77 78 47 78 82 E43105 103,7 SC431 Armazém - SC-370 (Gravatal) 8,4 - 18,6 99 90 84 87 90 96 E43301 0,6 SC433 Entr. BR-101 - Praia do Sonho 3,6 - 2,8 82 76 62 23 85 82 80 77 75 73 84 E43401 5,3 SC434 Entr. BR-101 - Garopaba E43701 15,6 SC437 Entr. BR-101 (km281.845) - Imaruí 24,5 25,6 12,5 96 90 82 75 84 92 E44102 19,3 SC441 Entr. (B) BR-101 - Treze de Maio 13,0 15,3 14,6 2,9 13,0 0,1 102 92 92 92 96 100 80 E44302 19,0 SC443 Entr. SC-445 (Morro da Fumaça p/ BR-101) - Entr. SC-108 (Criciúma) 20,8 - 22,2 73 62 58 62 68 71 E44304 44,3 SC443 Entr. SC-445 (p/ Mãe Luzia) - Entr. Acesso a Vila Maria 2,9 151,3 1,5 81 76 66 62 80 E44402 24,7 SC444 Treviso - Entr. SC-445 (Siderópolis) 11,7 11,7 13,2 98 85 84 69 89 94 E44405 59,5 SC444 Entr. BR-101 - Praia do Rincão 10,1 52,2 6,9 58 53 47 40 61 58 4,0 E44501 3,2 SC445 Entr. BR-101 - Entr. SC-443 (Morro da Fumaça) E44502 22,2 SC445 Entr. SC-443 (Morro da Fumaça) - Entr. SC-108 (p/Urussanga) 18,6 - 3,7 78 66 60 56 75 76 E44505 55,2 SC445 Nova Veneza - Entr. Acesso a Rio Maina 3,8 225,5 23,7 77 69 60 49 76 76 E44506 64,4 SC445 Entr. SC-443 (p/ Criciúma) - Entr. (A) SC-108 (Forquilhinha) 4,2 23,1 2,4 92 82 76 73 88 90 4,9 89 76 73 69 81 85 E44701 6,7 SC447 Balneário das Gaivotas - Entr. BR-101 (Sombrio) 1,0 2,0 91 81 78 71 87 90 E44702 24,6 SC447 Entr. BR-101 (Sombrio) - Entr. SC-108 (Jacinto Machado) 19,0 53,7 10,4 96 85 78 31 86 93 E44901 4,8 SC449 Balneário Arroio do Silva - Entr. BR-101 (Araranguá) 11,2 11,7 6,1 89 82 80 78 86 88 E44902 16,5 SC449 Entr. BR-101 (Araranguá) - Entr. SC-108 (Meleiro) 18,8 67,5 E44903 30,5 SC449 Entr. SC-108 (Meleiro) - Morro Grande 11,4 59,7 2,8 80 70 60 20 73 78 E45001 3,2 SC450 Entr. BR-101 - Praia Grande 22,4 4,1 4,1 70 63 56 20 62 68 E45101 15,4 SC451 Curitibanos - Frei Rogério 8,4 9,3 80 31,4 0,1 85 75 73 63 77 82 18,2 87 77 81 22 82 85 2,7 SC452 Entr. BR-153 - Herciliópolis 15,3 25,5 28,5 108 88 87 84 94 102 E45202 38,1 SC452 Herciliópolis - Entr. SC-463 (Água Doce) 23,0 189,5 21,6 74 62 57 55 75 72 E45203 59,2 SC452 Entr. SC-463 (Água Doce) - Entr. SC-135 (Luzerna) 22,9 130,2 2,5 96 87 82 72 91 E45302 30,7 SC453 Entr. SC-456 (p/ Monte Carlo) - Fraiburgo 6,2 80,1 21,8 62 53 47 45 63 61 E45303 44,8 SC453 Fraiburgo - Videira 17,1 62,8 9,2 72 62 56 52 74 71 94 149 192,2 E45201 APÊNDICE A - RELAÇÃO DOS 276 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS 06/07 POSTO CURVAC. LOCAL DO POSTO RODOVIA VELOCIDADE OPERACIONAL NO LOCAL DO POSTO - V85 (km/h) EXT (km) ID Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros 43 37 33 59 TRECHO E45304 78,1 SC453 Videira - Salto Veloso 41,4 94,3 E45403 56,3 SC454 Entr. SC-463 (Treze Tílias) - Entr. SC-135 (Ibicaré) 15,4 154,7 55,4 84 74 68 59 85 82 E45601 19,8 SC456 Entr. SC-453 (Fraiburgo) - Entr.(A) BR-470 39,6 61,5 13,5 111 94 89 88 109 106 E46301 11,5 SC463 Entr. BR-153 - Jaborá 13,9 154,1 26,4 91 77 77 75 85 88 E46302 30,7 SC463 Jaborá - Entr. BR-282 23,9 18,4 34,2 105 87 87 82 95 101 E46303 55,2 SC463 Catanduvas - Entr. SC-452 (Água Doce) 14,4 24,2 38,2 68 60 62 62 67 E46304 75,2 SC463 Entr. SC-452 (Água Doce) - Treze Tílias 20,0 79,8 8,1 97 86 82 84 91 94 E46502 42,4 SC465 Ipumirim - Entr. SCT-283 18,4 159,2 31,1 82 71 64 66 79 80 E46503 56,9 SC465 Entr. SCT-283 - Itá 21,2 7,6 32,6 90 76 70 25 81 87 Entr. BR-282 (p/ Ponte Serrada) - Passos Maia Total Veíc 54 66 10,5 224,9 86,8 78 69 59 53 77 77 E46901 9,5 SC469 Entr. SCT-283 (Planalto Alegre) - Caxambu do Sul 13,6 81,1 24,8 124 107 103 112 114 119 1,4 SC473 Entr. SC-156 (São Lourenço do Oeste) - Entr. SC-157 (Campo Erê) 30,9 4,5 35,1 95 82 84 64 85 92 SC473 Entr. SC-157 (Campo Erê) - Entr. SC-160 (p/ Palma Sola) 117 33,9 SC467 28,6 E47301 E47302 5,8 CV 56 SIGLA E46701 CH Carros de Passeio Local km 0,6 22,1 121 100 100 100 108 E47303 78,0 SC473 Entr. SC-160 (Anchieta) - Entr. BR-163 23,8 89,1 13,7 98 86 87 42 89 E48802 36,6 SC488 Lindóia do Sul - Entr. SC-465 (Ipumirim) 10,7 15,9 211,3 29,0 83 75 71 77 80 81 E49001 0,7 SC490 Entr. SC-157 (Modelo) - Sul Brasil 11,2 117,5 18,0 90 79 73 61 85 88 E49301 7,1 SC493 Entr. SCT-163 (Descanso) - Tunápolis 26,3 97,1 13,7 85 76 73 87 79 83 E49303 44,2 35,0 40,8 92 79 75 72 87 90 6,0 95 SC493 Entr. SCT-163 - São João do Oeste E16301 59,3 SCT163 Entr. BR-282 (São Miguel do Oeste) - Iporã do Oeste 8,1 95,0 17,0 89 77 72 70 85 E16302 90,8 SCT163 Iporã do Oeste - Entr. SCT-386 (Iporã do Oeste) 11,9 58,3 24,0 96 85 81 73 92 94 E16303 98,0 SCT163 Entr. SCT-386 (Iporã do Oeste) - Entr. (B) SC-493 (P/ Tunápolis) 24,7 12,8 9,2 69 56 49 37 67 65 E16304 111,7 SCT163 Entr. (B) SC-493 (P/ Tunápolis) - Divisa SC/RS (balsa) 20,9 23,0 22,1 75 67 72 E28001 243,9 SCT280 Entr. SCT-477 (Canoinhas) - Entr. SC-120 (p/ Timbó Grande) 14,5 24,5 11,7 88 73 72 73 72 84 E28004 301,9 SCT280 Entr. SC-474 (p/ Santa Cruz do Timbó) - Entr. SC-135 (p/ Matos Costa) 12,2 53,0 1,0 114 94 90 90 98 110 E28301 1,6 SCT283 Entr. BR-153 - Concórdia 2,9 0,0 19,4 88 78 74 68 87 86 E28302 18,4 SCT283 Itapiranga - Entr. SC-465 (p/ Ipumirim) E28303 23,0 SCT283 Entr. SC-465 (p/ Ipumirim) - Entr. SC-465 (p/ Itá) E28305 87,6 SCT283 Entr. (A) SC-155 (Seara) - Chapecó E28306 120,5 SCT283 Chapecó - Entr. SC-469 (Planalto Alegre) 30,4 E28307 134,6 SCT283 Entr. SC-469 (Planalto Alegre) - Acesso a Aguas de Chapecó 13,9 E28308 137,2 SCT283 Acesso a Aguas de Chapecó - São Carlos E28309 154,6 SCT283 São Carlos - Entr. Acesso Ilha Redonda (Palmitos) 36,4 100 87 84 25 81 73 96 87 73 10,2 0,5 8,4 264,8 82,3 90 78 74 78 86 87 42,7 71,4 13,2 102 87 83 64 88 98 98 11,0 32,5 72 62 58 52 68 69 19,0 5,0 101 87 85 82 91 97 3,3 98,7 52,9 82 76 70 62 78 80 17,1 73,2 29,2 88 76 71 25 80 86 E28310 159,4 SCT283 Entr. Ac.Ilha Redonda (Palmitos) - Entr. (A) BR-158 (p/ Cunha Porã) 9,8 67,4 17,8 88 76 73 55 82 85 E28311 167,7 SCT283 Entr. (B) BR-158 - Entr. SCT-386 (Mondaí) 22,3 212,0 27,2 77 64 58 25 72 74 E28501 3,6 SCT285 Entr. BR-101 - Entr. (A) SC-108 (Ermo) 6,4 10,0 0,4 92 77 75 62 78 E28502 12,7 SCT285 Entr.(A) SC-108 (Ermo) - Entr. (B) SC-108 (Turvo) 8,1 13,9 14,0 88 78 75 77 81 87 E28503 19,4 SCT285 Entr. (B) SC-108 (Turvo) - Timbé do Sul 20,8 6,6 0,4 87 74 69 26 80 84 E38601 46,5 SCT386 Entr. SCT-163 (Iporã do Oeste) - Entr. SCT-283 (Mondaí) 21,6 104,2 9,7 100 88 88 70 90 95 87 E47701 9,6 SCT477 Entr. SCT-280 (Canoinhas) - Major Vieira 21,0 12,5 11,3 107 87 85 85 94 101 E47702 22,7 SCT477 Major Vieira - Entr. (A) BR-116 13,5 39,9 6,9 99 84 82 76 88 96 E47706 165,7 SCT477 Doutor Pedrinho - Benedito Novo 23,1 90,4 46,0 80 69 70 56 78 78 E47707 182,0 SCT477 Benedito Novo - Entr. (A) SC-416 (Timbó) 13,2 65,8 11,4 82 72 71 62 78 E47708 194,9 SCT477 Entr. (B) SC-416 (Timbó) - Entr. BR-470 (Indaial) 8,6 39,7 4,8 90 82 79 76 88 88 E48001 8,5 SCT480 São Lourenço do Oeste - Galvão 26,8 - 9,0 108 94 94 93 94 105 E48002 46,3 SCT480 Galvão - São Domingos 20,9 - 2,8 109 92 90 74 98 106 80 150 APÊNDICE A - RELAÇÃO DOS 276 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS 07/07 POSTO CURVAC. LOCAL DO POSTO RODOVIA VELOCIDADE OPERACIONAL NO LOCAL DO POSTO - V85 (km/h) EXT (km) ID CH Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros 79 64 65 38 77 78 8,2 89 73 76 57 84 86 24,9 103 84 79 77 94 94 Local km SIGLA TRECHO E48003 51,5 SCT480 São Domingos - Ipuaçu 13,8 CV E48004 63,2 SCT480 Ipuaçu - Bom Jesus 14,5 0,1 E48006 95,1 SCT480 Xanxerê (Contorno Oeste) - Entr. BR-282 3,4 19,9 E48008 142,9 SCT480 Chapecó - Divisa SC/RS (Goio En) 23,1 0,7 25,1 75 73 73 E48601 10,7 SCT486 Entr. BR-101 - Brusque 30,2 30,0 3,2 106 96 90 90 96 102 E48602 48,6 SCT486 Brusque - Botuverá 24,0 24,2 2,3 92 81 77 80 84 89 3,0 6,5 69 67 62 Total Veíc Número total de trechos : 276 Número de trechos com V85 > 80 km/h : Percentual de trechos com V85 > 80 km/h : 217 78,6 139 50,4 104 37,7 79 29 190 68,8 208 75,4 Número de trechos com V85 > 90 km/h : Percentual de trechos com V85 > 90 km/h : 156 56,5 48 17 27 10 24 9 91 33 132 47,8 Número de trechos com V85 > 96 km/h : Percentual de trechos com V85 > 96 km/h : 106 38,4 13 4,7 5 1,8 7 2,5 44 15,9 87 31,5 Número de trechos com V85 > 120 km/h : Percentual de trechos com V85 > 120 km/h : 6 2,2 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 0,7 2 0,7 CH Média: Desvio Padrão CH: 50,7 58,6 CV Média: Desvio Padrão CV: 17,0 18,2 151 152 153 APÊNDICE B – RELAÇÃO DOS 193 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS COM DADOS DO IRI E DEMAIS DADOS DE ENTRADA, SEGUIDA DO MAPA DE LOCALIZAÇÃO CORRESPONDENTE APÊNDICE B - RELAÇÃO DOS 193 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS COM DADOS DO IRI 01/04 POSTO RODOVIA DADOS DO LOCAL DO POSTO VELOCIDADE OPERACIONAL NO LOCAL DO POSTO - V85 (km/h) EXT (km) ID Local km SIGLA TRECHO Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros 1,9 2,4 68 63 60 56 70 11,2 1,2 1,3 88 79 67 80 86 20,4 1,9 2,0 92 78 77 65 84 88 8,4 2,7 2,3 78 70 66 71 77 77 36,1 24,2 2,2 1,8 90 77 65 29 85 88 102,4 13,7 2,9 2,7 95 87 82 89 93 94 23,7 1,6 2,3 91 76 72 26 86 89 3,0 7,5 CH CV AE2801 3,7 ACES01 Entr. BR-280 (Araquari) - Joinville (Acesso Sul) 7,5 71,7 AE1571 2,8 ACES07 Entr. SC-157 (p/ Serra Alta) - Bom Jesus do Oeste (Acesso Leste) 4,1 182,4 AE1531 0,6 ACES11 Entr. BR-153 - Campina da Alegria 5,3 51,2 AE1012 2,3 ACES15 Entr. BR-101 - Joinville (Acesso ao Distrito Industrial) 6,0 113,1 AE4212 1,7 ACES16 Entr. SC-421 - Dona Emma 4,0 AE2822 1,2 ACES18 Entr. BR-282 - Iraceminha 5,4 AE2804 2,8 ACES19 Entr. SCT-280 - Irineópolis 7,2 7,2 AE1014 3,1 ACES26 Entr. BR-101 - Passo de Torres 6,3 27,9 IRI Posto 11,4 IRI Médio Posto (600m) 5,0 88 78 71 19 81 Total Veíc 68 85 AE1015 0,8 ACES27 Entr. BR-101 - Penha 9,9 35,3 4,8 2,5 2,6 86 78 70 21 81 84 AE4631 0,4 ACES29 Entr. SC-463 - Presidente Castelo Branco 6,9 158,0 25,4 2,0 2,5 73 67 61 60 74 72 AE4161 0,7 ACES32 Entr. SC-416 - Rio dos Cedros (Acesso Leste) 5,0 98,1 10,3 2,2 2,1 84 81 78 73 76 83 AE4771 4,2 ACES33 Entr. SCT-477 (Timbó) - Rio dos Cedros 9,5 8,7 1,9 2,3 2,4 103 91 90 78 89 100 AE2802 1,6 ACES36 Entr. BR-280 - São Bento do Sul 4,5 9,5 35,9 1,8 2,2 84 75 73 62 82 83 0,6 73 82 91 1,4 ACES41 29,9 1,9 M10901 AE2803 3,1 RM109 Entr. BR-280 - Schröeder 6,2 9,2 0,4 3,1 2,6 94 86 81 80 92 E10003 69,3 SC100 Entr. SC-444 (p/ Balneário Rincão) - Lagoa dos Esteves Entr. BR-280 - Tres Barras 7,1 6,1 5,8 1,9 2,4 2,3 2,0 94 96 79 80 80 77 28 82 92 E10802 39,9 SC108 Entr. (B) BR-280 - Massaranduba 22,1 13,9 2,5 3,1 2,9 111 100 92 92 100 107 E10803 69,3 SC108 Massaranduba - Entr. (A) BR-470 30,6 18,4 11,7 2,3 2,3 48 47 47 46 47 47 1,8 100 88 86 84 93 97 93 E10804 111,6 SC108 Entr. (B) SC-419 (Gaspar) - Brusque 24,7 63,9 1,7 1,5 E10805 139,3 SC108 Brusque - Claraíba 14,7 134,8 18,9 1,9 2,2 80 74 72 49 80 80 E10806 147,4 SC108 Claraíba - Entr. (A) SC-411 (São João Batista) 9,3 99,7 3,9 2,4 2,4 96 86 83 78 87 95 E10807 155,1 SC108 Entr. (B) SC-411 (S.J.Batista p/ Tijucas) - Entr. SC-345 (Major Gercino) 26,3 153,1 0,1 1,8 1,9 88 78 71 66 85 87 E10809 209,7 SC108 60,2 5,1 4,0 76 69 65 0,9 2,2 2,0 97 88 88 78 90 94 3,2 1,6 1,9 92 82 78 71 89 90 3,0 100 92 92 86 94 98 Entr. SC-407 (Angelina) - Entr. BR-282 (Rancho Queimado) 13,4 300,2 E10813 310,6 SC108 Rio Fortuna - Braço do Norte 19,2 12,0 E10814 320,3 SC108 Braço do Norte - São Ludgero 8,2 E10815 326,5 SC108 109,7 55 79 76 São Ludgero - Orleans 13,1 52,8 1,5 E10816 339,5 SC108 Orleans - Urussanga 18,8 41,3 20,3 1,7 2,1 90 79 76 69 81 87 E10817 359,8 SC108 Urussanga - Cocal do Sul 9,1 26,0 35,8 1,8 2,0 73 64 62 56 65 72 E10818 366,1 SC108 Cocal do Sul - Criciúma 10,0 5,5 1,5 1,9 83 77 75 67 80 83 E10819 384,0 SC108 Criciúma - Entr. SC-445 (Forquilhinha) 16,7 6,2 2,9 2,7 88 78 75 72 82 86 E10820 394,0 SC108 Entr. SC-445 (Forquilhinha) - Entr. SC-449 (Meleiro) 18,7 0,9 1,7 1,8 107 91 85 83 92 103 E11401 4,0 SC114 Entr. BR-116 - Itaiópolis 5,6 26,8 9,8 3,7 2,8 95 79 77 56 84 29,6 3,3 3,9 4,2 67 60 47 24 68 66 9,6 2,4 3,9 111 94 92 84 98 109 33,5 - 93 E11402 12,2 SC114 Itaiópolis - Entr. SCT-477 16,4 E11404 96,0 SC114 S Terezinha - Entr. SC-423 (p/ Rio do Campo) 22,7 E11406 130,8 SC114 19,1 51,2 14,3 4,2 3,3 92 78 75 25 E11407 141,2 SC114 Taió - Entr. BR-470 16,5 13,7 5,5 2,0 1,9 102 99 87 84 92 99 E11408 195,8 SC114 Entr. BR-470 - Otacílio Costa 22,1 4,4 22,2 1,6 1,4 55 44 47 29 45 52 E11410 251,5 SC114 Entr. BR-282 (Lages) - Entr. SC-341 (Painel) 24,7 17,6 10,4 3,3 2,4 112 94 90 89 113 109 2,1 86 82 69 E11411 301,4 SC114 Salete - Taió Entr. SC-341 (Painel) - São Joaquim 52,7 - 83 89 38,6 26,2 3,1 107 92 103 E12003 125,0 SC120 Entr. SC-352 (p/ Caçador) - Entr. SC-352 (p/ Lebon Régis) 6,6 6,3 30,4 1,7 1,9 110 92 90 87 96 107 E12004 166,3 SC120 Entr. SC-352 (p/ Lebon Régis) - Entr. BR-470 (Curitibanos) 49,9 111,7 9,4 2,6 2,7 81 65 64 32 70 E13501 12,4 SC135 Entr. SCT-280 - Matos Costa 33,0 19,9 36,1 1,8 1,7 93 76 78 48 88 89 E13502 63,2 SC135 Matos Costa - Entr. (A) SC-352 (Caçador) 47,8 11,5 1,6 1,4 125 101 97 97 120 118 E13503 112,7 SC135 Entr. (A) SC-352 (Caçador) - Entr. SC-453 (Videira) 38,1 42,3 13,8 2,6 2,1 107 90 85 82 96 102 E13504 131,2 SC135 Entr. SC-453 (Videira) - Tangará 24,4 19,8 37,4 2,5 2,7 103 85 79 70 97 100 78 154 - APÊNDICE B - RELAÇÃO DOS 193 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS COM DADOS DO IRI 02/04 POSTO RODOVIA DADOS DO LOCAL DO POSTO VELOCIDADE OPERACIONAL NO LOCAL DO POSTO - V85 (km/h) EXT (km) ID Local km SIGLA TRECHO E13505 154,8 SC135 Tangará - Entr. SC-454 (Ibicaré) E13508 202,5 SC135 Entr. BR-282 (Joaçaba) - Entr. SC-458 (Ouro) 25,3 - E15501 3,6 SC155 Divisa SC/PR - Abelardo Luz 18,0 7,0 SC155 Abelardo Luz - Entr. SCT-480 (Bom Jesus) E15502 29,6 CH 19,2 Caminh Semi-Reb 3,1 65 56 55 2,1 5,3 5,4 83 69 67 36,2 3,3 3,1 83 72 62 IRI Posto 19,6 IRI Médio Posto (600m) Veíc. Espec Motos Outros Total Veíc 62 63 63 79 80 56 79 79 7,7 15,8 1,7 1,9 104 89 84 85 97 100 E15503 65,1 SC155 Entr. BR-282 (Xanxerê) - Xavantina 30,4 60,2 55,7 2,0 1,9 113 100 96 94 105 109 E15505 114,0 SC155 Entr. SCT-283 (Seara) - Divisa SC/RS 28,7 88,8 93,4 2,1 2,3 84 75 66 E15601 5,9 SC156 São Lourenço do Oeste - Formosa do Sul 40,6 0,0 32,1 1,6 1,6 98 80 78 E15603 66,9 SC156 Quilombo - Coronel Freitas 26,3 199,9 16,7 3,0 3,4 86 74 71 E15604 87,6 SC156 Coronel Freitas - Entr. BR-282 13,2 9,8 29,9 2,0 1,8 102 85 85 79 93 98 E15701 6,6 SC157 Campo Erê - Saltinho 27,0 20,9 2,3 1,9 1,6 99 81 80 77 85 94 E15702 45,9 SC157 9,6 1,7 Saltinho - Serra Alta 22,0 Carros de Passeio 2,6 CV 44,1 21,4 49,2 E15704 59,7 SC157 Modelo - Entr. BR-282 9,5 E15705 70,7 SC157 Entr. BR-282 - Saudades 12,9 39,2 - 92 88 78 82 71 85 94 64 79 90 82 1,9 109 94 105 4,5 1,9 1,8 106 90 86 79 93 103 15,4 1,6 3,1 92 79 74 79 85 90 E16001 15,1 SC160 Entr. SCT-280 - Entr. (A) SC-473 (p/ Campo Erê) 23,7 27,9 6,8 1,5 1,8 91 75 64 79 89 E16002 25,8 SC160 Entr. (A) SC-473 (p/ Campo Erê) - Entr. (B) SC-473 (Anchieta) 15,4 11,8 10,1 0,9 1,2 117 97 92 90 95 111 E16004 69,5 SC160 Romelândia - Entr. BR-282 18,3 68,6 49,9 2,6 2,1 80 69 67 55 76 78 E28401 18,5 SC284 Entr. BR-116 - Entr. SC-120 (Campo Belo do Sul) 50,7 125,7 84,4 2,1 2,1 96 83 80 62 88 94 E28402 58,0 SC284 Entr. SC-120 (Campo Belo do Sul) - Anita Garibaldi 32,6 58,4 8,0 1,5 1,4 65 56 60 63 E28406 176,9 SC284 Entr. Acesso Zortéa - Entr. (A) SC-135 (Capinzal) 9,5 127,1 26,1 1,6 1,7 70 62 E28407 201,0 SC284 Entr. (B) SC-135 (p/ Barragem de Machadinho) - Piratuba 10,0 54,6 28,3 2,6 2,3 94 78 74 71 89 92 E28408 228,5 SC284 Piratuba - Entr. SC-461 (Peritiba) 28,1 83,3 6,9 2,0 2,1 95 79 75 58 90 94 E34101 11,1 SC341 SCT-486 (Vidal Ramos) - Ituporanga 29,4 44,1 6,3 2,5 2,5 88 77 73 41 82 86 100 E34102 39,3 62 55 73 69 SC341 Ituporanga - Petrolândia 19,8 60,4 4,3 1,6 1,6 102 91 89 31 92 E34104 89,8 SC341 Entr. (B) BR-282 (p/ Bocaina do Sul) - Rio Rufino 16,3 116,6 36,6 2,0 1,9 102 88 71 25 88 E34106 145,1 SC341 Urupema - SC-114 (Painel) 26,3 142,0 1,7 1,9 1,9 92 83 84 33 84 90 E34503 122,4 SC345 Entr. BR-282 - Urubici 26,9 163,0 17,8 3,5 4,0 73 63 53 34 68 71 E34504 166,6 SC345 Urubici - Entr. SC-382 (Cruzeiro) 44,8 136,4 49,2 3,3 2,8 91 87 76 79 89 90 E34505 206,0 SC345 SC-382 (Cruzeiro) - SC-114 (São Joaquim) 15,3 76,1 19,2 2,2 2,9 78 66 51 44 72 76 E35201 17,3 SC352 Entr. BR-153 - Taquara Verde 34,2 17,8 7,9 2,9 2,9 115 90 88 88 99 108 E35202 42,5 SC352 Taquara Verde - Entr. (A) SC-135 (p/ Rio das Antas) 27,5 23,7 16,0 1,8 2,3 85 74 70 63 79 99 81 E35203 79,0 SC352 Entr. (B) SC-135 (Caçador) - Entr.(A) SC-120 (Timbó Grande) 32,8 24,8 23,8 1,6 1,6 102 89 91 91 87 97 E35204 120,3 SC352 Entr. (B) SC-120 (p/ Curitibanos) - Entr. (A) BR-116 25,6 31,3 5,5 1,7 1,9 113 86 82 81 100 106 E35206 196,2 SC352 SC-423 (Passo Manso) - Entr. SC-114 (Taió) 20,9 3,0 12,1 5,0 5,7 100 83 78 55 89 97 26,2 30,5 1,6 90 84 77 E35208 241,2 SC352 Rio do Oeste - Entr. (A) BR-470 (Rio do Sul) 1,7 96 87 96 E35209 272,0 SC352 Entr. (B) BR-470 (Rio do Sul) - Entr. SC-424 (Ituporanga) 28,0 42,4 0,4 2,5 2,5 106 99 90 92 96 106 E35210 287,9 SC352 Ituporanga - Entr. Acesso Chapadão do Lajeado 18,2 12,7 63,9 17,7 2,9 2,3 85 76 74 43 81 84 E35211 332,8 SC352 Entr. Acesso Chapadão do Lajeado - Entr. BR-282 (Alfredo Wagner) 37,3 178,9 61,3 2,0 1,9 82 77 77 78 78 E37003 96,8 SC370 Grão Pará - Braço do Norte 12,8 0,4 8,4 2,2 1,7 93 83 77 65 88 91 E37004 103,4 SC370 Braço do Norte - Gravatal 15,3 26,0 4,5 1,6 1,7 103 92 90 88 95 100 81 44,8 SC382 SC-108 (Orleans) - Entr. SC-444 (Lauro Müller) 13,0 129,8 0,2 2,2 2,9 92 85 88 81 90 91 91,2 SC382 Bom Jardim da Serra - Entr. SC-345 (Cruzeiro) 27,5 58,3 9,6 3,6 3,3 80 70 60 50 78 78 E40101 5,8 SC401 Entr. SC-403 (p/ Ingleses) - Entr. SC-402 (p/ Jurerê) 5,0 15,2 1,4 1,7 1,7 78 73 69 66 76 78 E40104 35,0 SC401 Entr. SC-405 (Trevo da Seta) - Aeroporto 3,6 38,6 1,3 2,0 2,8 80 77 73 69 83 80 E40201 0,9 SC402 Entr. SC-401 - Jurerê 5,1 47,7 3,1 2,3 2,1 79 75 68 56 79 79 E40601 16,3 SC406 Entr. SC-403 (Ingleses) - Entr. SC-404 (Lagoa da Conceição) 23,7 11,6 2,7 1,9 2,0 88 79 73 33 85 87 155 E38203 E38205 APÊNDICE B - RELAÇÃO DOS 193 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS COM DADOS DO IRI 03/04 POSTO RODOVIA DADOS DO LOCAL DO POSTO VELOCIDADE OPERACIONAL NO LOCAL DO POSTO - V85 (km/h) EXT (km) ID E41001 Local km SIGLA TRECHO 7,4 SC410 Entr. BR-101 - Governador Celso Ramos CH CV 23,9 60,2 IRI Posto 11,8 2,2 IRI Médio Posto (600m) 3,6 Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros Total Veíc 73 68 72 58 77 73 E41101 13,3 SC411 Entr. BR-101 (Tijucas) - Entr. (A) SC-108 (São João Batista) 23,5 22,0 3,4 2,6 2,1 96 87 84 87 92 E41102 26,7 SC411 Entr. (B) SC-108 (São João Batista) - Nova Trento 10,3 7,1 5,0 1,7 2,1 94 85 79 75 86 93 E41201 2,5 SC412 Entr. SC-415 - Divisa SC/PR 5,8 - 7,1 2,2 1,8 109 93 91 91 99 107 3,2 110 92 106 E41301 4,1 28,2 14,4 0,9 3,8 96 90 92 92 SC413 Entr. BR-470 - Luis Alves E41402 27,2 SC414 Entr. (B) BR-280 (Araquari) - Balneário Barra do Sul 13,0 10,6 5,9 2,7 3,4 75 71 61 38 74 75 E41404 86,4 SC414 Entr. (B) BR-101 - Entr. SC-108 (Massaranduba) 33,4 35,5 1,8 2,2 2,0 99 85 82 80 88 96 E41501 9,6 SC415 Entr. BR-101 (Garuva) - Entr. SC-412 (p/ divisa PR/SC) 11,5 17,3 1,3 2,1 2,2 93 84 78 71 87 92 E41601 9,9 SC416 Pomerode - Entr. (A) SCT-477 (Timbó) 19,9 67,2 3,1 2,0 2,1 79 73 68 49 75 78 E41602 32,7 SC416 Entr. (B) SCT-477 (Timbó) - Entr. BR-470 20,0 80,4 2,7 1,6 1,9 83 77 77 66 81 82 SC418 Jaraguá do Sul - Pomerode 29,7 1,0 6,1 2,3 2,4 96 86 82 77 92 94 E41802 34,8 SC418 Pomerode - Entr. BR-470 16,8 43,1 2,2 1,8 1,8 94 85 81 78 89 92 E41902 E41801 35,4 8,1 SC419 Ilhota - Blumenau 26,9 12,9 9,2 1,8 2,8 99 93 93 89 97 E42001 6,4 SC420 Entr. SC-430 - Divisa SC/PR 8,3 79,0 7,9 2,4 2,7 82 70 68 65 78 80 E42101 6,7 SC421 Entr. BR-470 - Presidente Getúlio 16,2 127,7 22,3 2,7 2,5 83 75 70 72 84 82 Presidente Getúlio - Acesso Dona Emma 11,4 74,7 E42102 19,7 SC421 3,5 1,7 1,9 62 E42103 35,0 SC421 Acesso Dona Emma - Witmarsun 15,7 274,4 34,7 2,8 2,8 72 65 54 47 73 71 E42302 93,7 SC423 Rio do Campo - Entr. SC-352 (p/Taió) 20,8 104,8 30,7 3,2 3,6 94 81 75 77 86 91 E42601 2,3 SC426 Entr. SC-427 - Braço do Trombudo 16,3 10,0 6,6 2,1 2,2 87 79 70 22 84 85 Entr. SC-426 (Trombudo Central) - Entr. SC-424 (Agrolândia) 13,9 33 62 61 E42702 11,3 SC427 2,5 2,4 99 87 82 71 88 96 2,5 SC428 Entr. SC-341 - Imbuia 6,6 29,0 2,8 2,4 2,1 90 79 77 31 84 88 E42901 0,7 SC429 Entr. BR-470 - Lontras 1,8 14,6 9,0 3,2 3,7 74 68 62 46 75 73 29,6 215,7 3,8 9,1 3,1 43 E42801 E42902 23,6 53 97 SC429 Lontras - Presidente Nereu 2,6 2,5 71 55 28 E43001 5,4 SC430 Entr. BR-101 (Pirabeiraba) - Vila Dona Francisca 6,9 2,6 5,6 1,5 1,7 103 94 89 100 104 102 E43002 30,4 SC430 Vila Dona Francisca - Campo Alegre 37,4 41,3 30,5 1,5 1,9 109 94 88 90 100 107 15,5 93 100 1,5 69 70 E43003 48,7 SC430 Campo Alegre - Entr. SC-420 (São Bento do Sul / Divisa SC/PR) 1,3 1,3 103 88 85 87 E43004 66,0 SC430 Entr. SC-420 (S.Bto.Sul / DivisaSC/PR) - Entr. BR-280 (Lençol) 8,1 0,4 44,4 1,7 1,7 86 71 70 64 80 E43101 5,6 SC431 Entr. BR-282 - São Bonifácio 34,4 34,2 6,5 1,6 2,4 78 72 31 28 80 78 E43104 93,4 SC431 Entr.(B) SC-432 (São Martinho) - Armazém 14,2 - 0,3 1,5 2,0 84 77 78 47 78 82 E43105 103,7 SC431 Armazém - SC-370 (Gravatal) - 18,6 2,3 99 90 84 87 90 96 E43301 0,6 SC433 Entr. BR-101 - Praia do Sonho 3,6 - 2,8 2,1 2,0 82 76 62 23 85 82 E43401 5,3 SC434 Entr. BR-101 - Garopaba 15,3 2,9 0,1 5,3 3,9 80 77 75 73 84 8,4 - 64 2,4 84 80 E43701 15,6 SC437 Entr. BR-101 (km281.845) - Imaruí 24,5 25,6 12,5 1,7 1,6 96 90 82 75 84 92 E44102 19,3 SC441 Entr. (B) BR-101 - Treze de Maio 13,0 14,6 13,0 2,6 2,2 102 92 92 92 96 100 22,2 E44302 19,0 SC443 Entr. SC-445 (Morro da Fumaça p/ BR-101) - Entr. SC-108 (Criciúma) 1,6 2,0 73 E44304 44,3 SC443 Entr. SC-445 (p/ Mãe Luzia) - Entr. Acesso a Vila Maria 2,9 151,3 1,5 1,3 2,0 81 76 66 62 80 80 E44402 24,7 SC444 Treviso - Entr. SC-445 (Siderópolis) 11,7 11,7 13,2 1,2 1,5 98 85 84 69 89 94 58 E44405 59,5 SC444 Entr. BR-101 - Praia do Rincão 20,8 - 62 58 62 68 71 10,1 52,2 6,9 2,2 2,1 58 53 47 40 61 E44501 3,2 SC445 Entr. BR-101 - Entr. SC-443 (Morro da Fumaça) 4,0 9,3 4,9 2,0 2,4 89 76 73 69 81 E44502 22,2 SC445 Entr. SC-443 (Morro da Fumaça) - Entr. SC-108 (p/Urussanga) 18,6 - 3,7 1,5 1,7 78 66 60 56 75 76 E44505 55,2 SC445 Nova Veneza - Entr. Acesso a Rio Maina 3,8 225,5 23,7 2,1 2,1 77 69 60 49 76 76 E44506 64,4 SC445 Entr. SC-443 (p/ Criciúma) - Entr. (A) SC-108 (Forquilhinha) 4,2 23,1 2,4 1,9 2,1 92 82 76 73 88 90 1,8 1,7 91 81 78 71 87 90 E44701 6,7 SC447 Balneário das Gaivotas - Entr. BR-101 (Sombrio) 1,0 2,0 E44702 24,6 SC447 Entr. BR-101 (Sombrio) - Entr. SC-108 (Jacinto Machado) 19,0 53,7 10,4 2,9 2,6 96 85 78 31 86 93 E44901 4,8 SC449 Balneário Arroio do Silva - Entr. BR-101 (Araranguá) 11,2 11,7 6,1 1,7 1,8 89 82 80 78 86 88 156 8,4 85 APÊNDICE B - RELAÇÃO DOS 193 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS COM DADOS DO IRI 04/04 POSTO RODOVIA DADOS DO LOCAL DO POSTO VELOCIDADE OPERACIONAL NO LOCAL DO POSTO - V85 (km/h) EXT (km) Local km SIGLA TRECHO Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec E44902 16,5 SC449 Entr. BR-101 (Araranguá) - Entr. SC-108 (Meleiro) 18,8 67,5 0,1 4,3 3,4 85 75 73 63 77 E44903 30,5 SC449 Entr. SC-108 (Meleiro) - Morro Grande 11,4 59,7 2,8 1,8 2,0 80 70 60 20 73 E45001 3,2 SC450 Entr. BR-101 - Praia Grande 22,4 4,1 4,1 2,0 2,2 70 63 56 20 62 68 E45201 2,7 SC452 Entr. BR-153 - Herciliópolis 15,3 25,5 28,5 1,8 2,0 108 88 87 84 94 102 21,6 2,9 2,9 74 62 57 55 75 72 ID CH CV IRI Posto IRI Médio Posto (600m) Motos Outros Total Veíc 82 78 E45202 38,1 SC452 Herciliópolis - Entr. SC-463 (Água Doce) 23,0 189,5 E45203 59,2 SC452 Entr. SC-463 (Água Doce) - Entr. SC-135 (Luzerna) 22,9 130,2 2,5 1,6 1,6 96 87 82 72 91 94 E45302 30,7 SC453 Entr. SC-456 (p/ Monte Carlo) - Fraiburgo 6,2 80,1 21,8 4,0 3,7 62 53 47 45 63 61 E45303 44,8 SC453 Fraiburgo - Videira 17,1 62,8 9,2 1,9 2,2 72 62 56 52 74 71 E45304 78,1 SC453 Videira - Salto Veloso 41,4 94,3 28,6 3,6 3,9 56 43 37 33 59 54 E45403 56,3 SC454 Entr. SC-463 (Treze Tílias) - Entr. SC-135 (Ibicaré) 15,4 154,7 55,4 1,8 2,0 84 74 68 59 85 82 E45601 19,8 SC456 Entr. SC-453 (Fraiburgo) - Entr.(A) BR-470 39,6 61,5 13,5 4,2 3,2 111 94 89 88 109 106 13,9 154,1 3,5 3,6 91 85 88 E46302 30,7 SC463 Jaborá - Entr. BR-282 23,9 18,4 34,2 3,9 2,6 105 87 87 82 95 101 E46303 E46301 55,2 11,5 SC463 SC463 Catanduvas - Entr. SC-452 (Água Doce) Entr. BR-153 - Jaborá 14,4 24,2 38,2 2,6 2,3 68 60 62 62 67 66 75,2 SC463 42,4 SC465 E46503 56,9 SC465 Entr. SCT-283 - Itá 21,2 7,6 9,5 SC469 Entr. SCT-283 (Planalto Alegre) - Caxambu do Sul 13,6 81,1 E47301 1,4 SC473 Entr. SC-156 (São Lourenço do Oeste) - Entr. SC-157 (Campo Erê) 30,9 4,5 E47302 33,9 SC473 Entr. SC-157 (Campo Erê) - Entr. SC-160 (p/ Palma Sola) 15,9 0,6 E47303 78,0 SC473 Entr. SC-160 (Anchieta) - Entr. BR-163 23,8 89,1 2,6 98 86 87 42 89 95 E48802 36,6 SC488 Lindóia do Sul - Entr. SC-465 (Ipumirim) 10,7 211,3 29,0 2,2 2,4 83 75 71 77 80 81 E49001 0,7 SC490 Entr. SC-157 (Modelo) - Sul Brasil 11,2 117,5 18,0 1,6 1,6 90 79 73 61 85 88 Entr. SCT-163 (Descanso) - Tunápolis 26,3 1,5 85 8,1 2,4 2,2 31,1 1,6 1,7 32,6 1,4 1,3 90 76 70 25 81 87 24,8 2,3 2,6 124 107 103 112 114 119 35,1 2,4 2,3 95 82 84 64 85 92 22,1 1,8 1,6 121 100 100 100 108 117 13,7 1,6 64 84 66 91 79 94 80 97,1 13,7 1,5 76 73 87 79 83 E49303 44,2 SC493 Entr. SCT-163 - São João do Oeste 6,0 35,0 40,8 2,2 3,3 92 79 75 72 87 90 59,3 SCT163 Entr. BR-282 (São Miguel do Oeste) - Iporã do Oeste 8,1 95,0 17,0 2,3 1,8 89 77 72 70 85 87 11,9 58,3 24,0 2,1 2,0 96 85 81 73 92 94 SCT163 Iporã do Oeste - Entr. SCT-386 (Iporã do Oeste) E16303 98,0 SCT163 Entr. SCT-386 (Iporã do Oeste) - Entr. (B) SC-493 (P/ Tunápolis) 24,7 12,8 9,2 1,4 2,2 69 56 49 37 67 65 E16304 111,7 SCT163 Entr. (B) SC-493 (P/ Tunápolis) - Divisa SC/RS (balsa) 20,9 23,0 22,1 1,7 1,8 75 67 72 25 73 73 E28001 243,9 SCT280 Entr. SCT-477 (Canoinhas) - Entr. SC-120 (p/ Timbó Grande) 14,5 24,5 11,7 1,7 2,0 88 73 72 73 72 84 E28004 301,9 SCT280 Entr. SC-474 (p/ Sta.Cruz Timbó) - Entr. SC-135 (p/ M. Costa) 98 110 E28301 90,8 SC493 79,8 159,2 E16301 E16302 7,1 20,0 18,4 71 82 75 E46304 82 86 77 E46502 Ipumirim - Entr. SCT-283 97 77 E46901 E49301 Entr. SC-452 (Água Doce) - Treze Tílias 26,4 1,6 SCT283 Entr. BR-153 - Concórdia E28302 18,4 SCT283 Itapiranga - Entr. SC-465 (p/ Ipumirim) E28303 23,0 SCT283 Entr. SC-465 (p/ Ipumirim) - Entr. SC-465 (p/ Itá) E28305 87,6 SCT283 Entr. (A) SC-155 (Seara) - Chapecó 1,7 1,8 0,0 19,4 1,7 2,2 88 78 74 68 87 86 10,2 12,2 0,5 36,4 1,4 1,5 100 87 84 81 96 98 8,4 264,8 82,3 1,9 1,9 90 78 74 78 86 87 42,7 71,4 13,2 2,5 2,3 102 87 83 64 88 98 69 2,9 53,0 1,0 114 94 90 90 E28306 120,5 SCT283 Chapecó - Entr. SC-469 (Planalto Alegre) 30,4 11,0 32,5 3,3 2,1 72 62 58 52 68 E28307 134,6 SCT283 Entr. SC-469 (Planalto Alegre) - Acesso a Aguas de Chapecó 13,9 19,0 5,0 2,0 2,5 101 87 85 82 91 97 E28308 137,2 SCT283 Acesso a Aguas de Chapecó - São Carlos 3,3 98,7 52,9 2,7 3,2 82 76 70 62 78 80 E28309 154,6 SCT283 São Carlos - Entr. Acesso Ilha Redonda (Palmitos) 17,1 73,2 29,2 1,6 1,6 88 76 71 25 80 86 Entr. Ac.Ilha Redonda (Palmitos) - Entr. (A) BR-158 (p/ C.Porã) E28310 159,4 SCT283 E28311 167,7 SCT283 Entr. (B) BR-158 - Entr. SCT-386 (Mondaí) 9,8 67,4 17,8 1,8 22,3 212,0 27,2 2,3 2,8 77 64 58 25 72 74 0,4 1,8 1,6 92 77 75 62 78 87 14,0 3,5 2,9 2,0 88 88 78 76 75 73 77 55 81 82 87 85 2,3 2,2 87 74 69 26 80 E28501 3,6 SCT285 Entr. BR-101 - Entr. (A) SC-108 (Ermo) 6,4 10,0 E28502 12,7 SCT285 Entr.(A) SC-108 (Ermo) - Entr. (B) SC-108 (Turvo) 8,1 13,9 E28503 19,4 SCT285 Entr. (B) SC-108 (Turvo) - Timbé do Sul 20,8 6,6 E38601 46,5 SCT386 Entr. SCT-163 (Iporã do Oeste) - Entr. SCT-283 (Mondaí) 21,6 104,2 9,7 2,6 2,2 100 88 88 70 90 95 E47701 9,6 SCT477 Entr. SCT-280 (Canoinhas) - Major Vieira 21,0 12,5 11,3 3,7 3,0 107 87 85 85 94 101 E47702 22,7 SCT477 Major Vieira - Entr. (A) BR-116 13,5 39,9 6,9 2,2 2,9 99 84 82 76 88 96 E47706 165,7 SCT477 2,3 0,4 Doutor Pedrinho - Benedito Novo 23,1 90,4 46,0 E47707 182,0 SCT477 Benedito Novo - Entr. (A) SC-416 (Timbó) 13,2 65,8 11,4 E47708 194,9 SCT477 Entr. (B) SC-416 (Timbó) - Entr. BR-470 (Indaial) 8,6 39,7 E48001 8,5 SCT480 São Lourenço do Oeste - Galvão 26,8 - 3,3 80 82 69 72 70 71 56 62 78 78 84 78 2,1 2,5 4,8 2,0 2,1 90 82 79 76 88 88 9,0 2,4 2,5 108 94 94 93 94 105 80 E48002 46,3 SCT480 Galvão - São Domingos 20,9 - 2,8 3,5 3,7 109 92 90 74 98 106 E48003 51,5 SCT480 São Domingos - Ipuaçu 13,8 3,0 6,5 2,9 3,0 79 64 65 38 77 78 8,2 1,8 E48004 SCT480 Ipuaçu - Bom Jesus E48006 95,1 SCT480 Xanxerê (Contorno Oeste) - Entr. BR-282 19,9 24,9 2,0 E48008 142,9 SCT480 Chapecó - Divisa SC/RS (Goio En) 23,1 0,7 25,1 7,6 5,8 75 69 67 62 73 73 E48601 10,7 SCT486 Entr. BR-101 - Brusque 30,2 30,0 3,2 1,3 2,7 106 96 90 90 96 102 48,6 SCT486 Brusque - Botuverá 24,0 24,2 2,3 2,4 2,3 92 81 77 80 84 89 193 14,5 3,4 0,1 2,4 89 73 76 57 84 2,2 103 84 79 77 94 86 94 157 E48602 Total de Postos: 63,2 158 159 APÊNDICE C – RELAÇÃO DOS 170 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS COM DADOS DO LVC E DEMAIS DADOS DE ENTRADA, SEGUIDA DO MAPA DE LOCALIZAÇÃO CORRESPONDENTE APÊNDICE C - RELAÇÃO DOS 170 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS COM DADOS DO LEVANTAMENTO VISUAL CONTÍNUO 01/04 DADOS DO LOCAL DO POSTO POSTO RODOVIA % DE DEFEITOS EXT (km) ID AE2801 Local km 3,7 SIGLA TRECHO ACES01 Entr. BR-280 (Araquari) - Joinville (Acesso Sul) VELOC. OPERAC. LOCAL DO POSTO (km/h) 7,5 CH CV Todos os Defeitos 71,7 11,4 AE1531 0,6 ACES11 Entr. BR-153 - Campina da Alegria 5,3 51,2 20,4 AE1012 2,3 ACES15 Entr. BR-101 - Joinville (Acesso ao Distrito Industrial) 6,0 113,1 8,4 Entr. SC-421 - Dona Emma 24,2 43,0 20,0 Trincas + Jacarés + Remendos Carros de Passeio Caminh - 68 63 60 56 70 68 - 92 78 77 65 84 88 33,8 78 70 66 71 77 77 90 1,7 ACES16 4,0 36,1 1,2 ACES18 Entr. BR-282 - Iraceminha 5,4 102,4 13,7 - 95 87 82 89 93 94 AE2804 2,8 ACES19 Entr. SCT-280 - Irineópolis 7,2 7,2 23,7 31,5 29,0 91 76 72 26 86 89 AE1014 3,1 ACES26 Entr. BR-101 - Passo de Torres 6,3 27,9 3,0 100,0 15,6 88 78 71 19 81 85 70 29 21 85 81 88 AE1015 0,8 ACES27 Entr. BR-101 - Penha 9,9 35,3 4,8 14,3 14,3 AE4631 0,4 ACES29 Entr. SC-463 - Presidente Castelo Branco 6,9 158,0 25,4 14,9 10,7 73 67 61 60 74 72 AE4771 4,2 ACES33 Entr. SCT-477 (Timbó) - Rio dos Cedros 9,5 8,7 1,9 100,0 96,5 103 91 90 78 89 100 AE2802 1,6 ACES36 Entr. BR-280 - São Bento do Sul 4,5 9,5 35,9 - - 84 75 73 62 82 83 AE2803 1,4 ACES41 Entr. BR-280 - Tres Barras 6,1 0,6 29,9 7,2 7,2 96 80 77 73 82 91 M10901 3,1 RM109 Entr. BR-280 - Schröeder 6,2 9,2 0,4 4,5 4,5 94 86 81 80 92 93 E10003 69,3 SC100 Entr. SC-444 (p/ Balneário Rincão) - Lagoa dos Esteves 84 7,1 5,8 14,6 14,6 94 79 80 28 82 92 E10802 39,9 SC108 Entr. (B) BR-280 - Massaranduba 22,1 13,9 2,5 70,5 56,1 111 100 92 92 100 107 E10803 69,3 SC108 Massaranduba - Entr. (A) BR-470 30,6 18,4 11,7 24,1 - 48 47 47 46 47 47 Entr. (B) SC-419 (Gaspar) - Brusque E10804 111,6 SC108 63,9 1,7 3,9 3,9 100 88 86 84 93 97 E10806 147,4 SC108 Claraíba - Entr. (A) SC-411 (São João Batista) 9,3 99,7 3,9 9,6 7,7 96 86 83 78 87 95 E10807 155,1 SC108 Entr.SC-411 (S.J.Batista p/ Tijucas) - Entr. SC-345 (M.Gercino) 26,3 153,1 0,1 - - 88 78 71 66 85 E10809 209,7 SC108 Entr. SC-407 (Angelina) - Entr. BR-282 (Rancho Queimado) 13,4 300,2 60,2 - - 76 69 65 55 79 76 E10813 310,6 SC108 Rio Fortuna - Braço do Norte 19,2 12,0 0,9 23,2 97 88 88 78 90 94 E10814 320,3 SC108 - 92 E10815 326,5 SC108 São Ludgero - Orleans 13,1 109,7 52,8 8,5 - 100 92 92 86 94 98 E10819 384,0 SC108 Criciúma - Entr. SC-445 (Forquilhinha) 16,7 33,5 6,2 12,9 12,9 88 78 75 72 82 86 E10820 394,0 SC108 Entr. SC-445 (Forquilhinha) - Entr. SC-449 (Meleiro) 18,7 92 103 Braço do Norte - São Ludgero 24,7 1,9 78 65 Total Veíc AE4212 86 77 Motos Outros AE2822 - 20,0 Semi Reboq Veíc. Espec 8,2 - - 3,2 - 90 - 107 SC114 Entr. BR-116 - Itaiópolis 5,6 26,8 9,8 8,6 8,6 95 79 77 56 84 SC114 Itaiópolis - Entr. SCT-477 16,4 29,6 3,3 76,3 72,4 67 60 47 24 68 66 E11404 96,0 SC114 S Terezinha - Entr. SC-423 (p/ Rio do Campo) 22,7 - 111 94 92 84 98 109 E11406 130,8 SC114 Salete - Taió 19,1 51,2 14,3 100,0 141,2 SC114 Taió - Entr. BR-470 16,5 13,7 5,5 100,0 E11408 195,8 SC114 Entr. BR-470 - Otacílio Costa 22,1 4,4 22,2 E11410 251,5 SC114 Entr. BR-282 (Lages) - Entr. SC-341 (Painel) 24,7 17,6 10,4 E11411 301,4 SC114 Entr. SC-341 (Painel) - São Joaquim 52,7 100,0 92 78 75 25 83 93 89 - 102 99 87 84 92 99 - 55 44 47 29 45 52 4,5 112 94 90 89 113 109 3,8 107 86 82 69 92 103 - 110 92 90 87 96 107 81 65 64 32 70 38,6 26,2 E12003 125,0 SC120 Entr. SC-352 (p/ Caçador) - Entr. SC-352 (p/ Lebon Régis) 6,6 6,3 30,4 E12004 166,3 SC120 Entr. SC-352 (p/ Lebon Régis) - Entr. BR-470 (Curitibanos) 49,9 111,7 9,4 E13501 12,4 SC135 Entr. SCT-280 - Matos Costa 33,0 19,9 36,1 - - 93 76 78 48 88 89 E13502 63,2 SC135 Matos Costa - Entr. (A) SC-352 (Caçador) 47,8 11,5 - - 125 101 97 97 120 118 E13503 112,7 SC135 Entr. (A) SC-352 (Caçador) - Entr. SC-453 (Videira) 38,1 - - 107 90 85 82 96 102 E13504 131,2 SC135 Entr. SC-453 (Videira) - Tangará 24,4 19,8 37,4 8,6 8,6 103 85 79 70 97 100 E13505 154,8 SC135 Tangará - Entr. SC-454 (Ibicaré) 19,2 44,1 19,6 37,6 - 65 56 55 42,3 13,8 56,6 20,9 83 89 4,0 E11407 85 71 12,2 - 91 78 E11401 9,6 - 82 87 E11402 - 0,9 23,2 100,0 100,0 62 78 63 3,6 SC155 Divisa SC/PR - Abelardo Luz 18,0 7,0 36,2 100,0 28,1 83 72 62 56 79 79 E15502 29,6 SC155 Abelardo Luz - Entr. SCT-480 (Bom Jesus) 22,0 7,7 15,8 100,0 - 104 89 84 85 97 100 Entr. BR-282 (Xanxerê) - Xavantina 94 105 109 78 82 85 94 E15503 65,1 SC155 30,4 60,2 55,7 - - 113 100 96 E15505 114,0 SC155 Entr. SCT-283 (Seara) - Divisa SC/RS 28,7 88,8 93,4 - - 84 75 66 E15601 5,9 SC156 São Lourenço do Oeste - Formosa do Sul 40,6 0,0 32,1 6,8 - 98 80 78 71 160 E15501 APÊNDICE C - RELAÇÃO DOS 170 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS COM DADOS DO LEVANTAMENTO VISUAL CONTÍNUO 02/04 DADOS DO LOCAL DO POSTO POSTO RODOVIA % DE DEFEITOS EXT (km) ID Local km SIGLA TRECHO E15603 66,9 SC156 Quilombo - Coronel Freitas VELOC. OPERAC. LOCAL DO POSTO (km/h) 26,3 CH CV Todos os Defeitos Trincas + Jacarés + Remendos Motos Outros Carros de Passeio Caminh 199,9 16,7 100,0 20,6 86 74 71 64 79 82 59,7 Semi Reboq Veíc. Espec Total Veíc E15604 87,6 SC156 Coronel Freitas - Entr. BR-282 13,2 9,8 29,9 58,1 102 85 85 79 93 98 E15701 6,6 SC157 Campo Erê - Saltinho 27,0 20,9 2,3 - - 99 81 80 77 85 94 E15702 45,9 SC157 Saltinho - Serra Alta 21,4 49,2 9,6 - E15704 59,7 SC157 Modelo - Entr. BR-282 E15705 70,7 SC157 Entr. BR-282 - Saudades 9,5 - 12,9 39,2 - 109 92 88 90 94 105 4,5 - - 106 90 86 79 93 103 15,4 - - 92 79 74 79 85 90 E16001 15,1 SC160 Entr. SCT-280 - Entr. (A) SC-473 (p/ Campo Erê) 23,7 27,9 6,8 - - 91 75 64 79 89 E16002 25,8 SC160 Entr. (A) SC-473 (p/ Campo Erê) - Entr. (B) SC-473 (Anchieta) 15,4 11,8 10,1 - - 117 97 92 90 95 111 E16004 69,5 SC160 Romelândia - Entr. BR-282 18,3 68,6 49,9 - - 80 69 67 55 76 78 SC284 Entr. BR-116 - Entr. SC-120 (Campo Belo do Sul) 50,7 125,7 84,4 57,8 57,8 E28407 201,0 SC284 Entr. (B) SC-135 (p/ Barragem de Machadinho) - Piratuba 10,0 54,6 28,3 16,0 16,0 94 78 74 71 89 92 E28408 E28401 228,5 SC284 Piratuba - Entr. SC-461 (Peritiba) 28,1 83,3 6,9 7,2 7,2 95 79 75 58 90 94 E34101 11,1 SC341 SCT-486 (Vidal Ramos) - Ituporanga 29,4 44,1 6,3 15,9 15,9 88 77 73 41 82 86 91 89 31 92 100 E34102 18,5 39,3 96 83 80 62 88 94 SC341 Ituporanga - Petrolândia 19,8 60,4 4,3 19,7 - 102 E34104 89,8 SC341 Entr. (B) BR-282 (p/ Bocaina do Sul) - Rio Rufino 16,3 116,6 36,6 100,0 - 102 88 71 25 88 99 E34106 145,1 SC341 Urupema - SC-114 (Painel) 26,3 142,0 1,7 - 92 83 84 33 84 90 E34503 122,4 SC345 Entr. BR-282 - Urubici 26,9 163,0 17,8 13,7 73 63 53 34 68 71 31,5 E34504 166,6 SC345 Urubici - Entr. SC-382 (Cruzeiro) 44,8 136,4 49,2 E34505 206,0 SC345 SC-382 (Cruzeiro) - SC-114 (São Joaquim) 15,3 76,1 19,2 69,0 9,9 78 66 51 44 72 76 E35201 17,3 SC352 Entr. BR-153 - Taquara Verde 34,2 17,8 7,9 42,7 2,5 42,7 2,5 115 91 90 87 88 76 88 79 99 89 108 90 E35202 42,5 SC352 Taquara Verde - Entr. (A) SC-135 (p/ Rio das Antas) 27,5 23,7 16,0 8,4 8,4 85 74 70 63 79 81 E35203 79,0 SC352 Entr. (B) SC-135 (Caçador) - Entr.(A) SC-120 (Timbó Grande) 32,8 24,8 23,8 9,4 - 102 89 91 91 87 97 E35204 120,3 SC352 Entr. (B) SC-120 (p/ Curitibanos) - Entr. (A) BR-116 25,6 31,3 5,5 - - 113 86 82 81 100 106 E35206 196,2 SC352 SC-423 (Passo Manso) - Entr. SC-114 (Taió) 20,9 3,0 12,1 62,2 100 83 78 55 89 97 E35208 SC352 Rio do Oeste - Entr. (A) BR-470 (Rio do Sul) - 96 87 96 E35209 272,0 SC352 Entr. (B) BR-470 (Rio do Sul) - Entr. SC-424 (Ituporanga) 28,0 42,4 0,4 43,1 1,4 106 99 90 92 96 106 E35210 287,9 SC352 Ituporanga - Entr. Acesso Chapadão do Lajeado 18,2 63,9 17,7 38,8 - 85 76 74 43 81 84 37,3 178,9 61,3 E35211 241,2 332,8 12,7 26,2 30,5 67,4 - 82 90 77 84 77 77 SC352 Entr. Ac. Chapadão Lajeado - Entr. BR-282 (Alfredo Wagner) - - E37003 96,8 SC370 Grão Pará - Braço do Norte 12,8 0,4 8,4 - - 93 83 77 65 88 91 E37004 103,4 SC370 Braço do Norte - Gravatal 15,3 26,0 4,5 - - 103 92 90 88 78 95 78 100 81 E38203 44,8 SC382 SC-108 (Orleans) - Entr. SC-444 (Lauro Müller) 13,0 129,8 0,2 7,5 7,5 92 85 88 81 90 91 E38205 91,2 SC382 Bom Jardim da Serra - Entr. SC-345 (Cruzeiro) 27,5 58,3 9,6 90,5 18,0 80 70 60 50 78 78 E40101 5,8 SC401 Entr. SC-403 (p/ Ingleses) - Entr. SC-402 (p/ Jurerê) 5,0 15,2 1,4 - 78 73 69 66 76 E40104 35,0 SC401 Entr. SC-405 (Trevo da Seta) - Aeroporto 3,6 38,6 1,3 1,7 1,7 80 77 73 69 83 80 E40201 0,9 SC402 Entr. SC-401 - Jurerê 5,1 47,7 3,1 84,6 84,6 79 75 68 56 79 79 SC406 E40601 16,3 - - 78 Entr. SC-403 (Ingleses) - Entr. SC-404 (Lagoa da Conceição) 23,7 11,6 2,7 - 88 79 73 33 85 87 E41001 7,4 SC410 Entr. BR-101 - Governador Celso Ramos 23,9 60,2 11,8 10,7 10,7 73 68 72 58 77 73 E41101 13,3 SC411 Entr. BR-101 (Tijucas) - Entr. (A) SC-108 (São João Batista) 23,5 22,0 3,4 46,5 46,5 96 87 84 87 92 92 106 E41301 4,1 SC413 Entr. BR-470 - Luis Alves 28,2 14,4 0,9 22,0 22,0 110 96 90 92 92 E41402 27,2 SC414 Entr. (B) BR-280 (Araquari) - Balneário Barra do Sul 13,0 10,6 5,9 2,1 2,1 75 71 61 38 74 E41501 9,6 SC415 Entr. BR-101 (Garuva) - Entr. SC-412 (p/ divisa PR/SC) 11,5 17,3 1,3 - - 93 84 78 71 87 92 E41601 9,9 SC416 Pomerode - Entr. (A) SCT-477 (Timbó) 19,9 67,2 3,1 - - 79 73 68 49 75 78 E41602 32,7 SC416 Entr. (B) SCT-477 (Timbó) - Entr. BR-470 20,0 80,4 2,7 - - 83 77 77 66 81 82 75 8,1 SC418 Jaraguá do Sul - Pomerode 29,7 1,0 6,1 100,0 100,0 96 86 82 77 92 94 35,4 SC419 Ilhota - Blumenau 26,9 12,9 9,2 13,6 13,6 99 93 93 89 97 97 161 E41801 E41902 APÊNDICE C - RELAÇÃO DOS 170 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS COM DADOS DO LEVANTAMENTO VISUAL CONTÍNUO 03/04 DADOS DO LOCAL DO POSTO POSTO RODOVIA % DE DEFEITOS EXT (km) ID E42001 Local km SIGLA TRECHO 6,4 SC420 Entr. SC-430 - Divisa SC/PR CH CV Todos os Defeitos 8,3 79,0 7,9 E42101 6,7 SC421 Entr. BR-470 - Presidente Getúlio 16,2 127,7 22,3 E42102 19,7 SC421 Presidente Getúlio - Acesso Dona Emma 11,4 74,7 3,5 E42103 35,0 SC421 Acesso Dona Emma - Witmarsun 15,7 274,4 34,7 20,8 E42302 Rio do Campo - Entr. SC-352 (p/Taió) 100,0 - - Carros de Passeio Caminh 82 70 Semi Reboq Veíc. Espec 68 65 Motos Outros 78 Total Veíc 80 83 75 70 72 84 82 62 53 43 33 62 61 - 72 65 54 47 73 71 23,6 91 100,0 104,8 30,7 94 81 75 77 86 2,3 SC426 Entr. SC-427 - Braço do Trombudo 16,3 10,0 6,6 - 87 79 70 22 84 11,3 SC427 Entr. SC-426 (Trombudo Central) - Entr. SC-424 (Agrolândia) 13,9 23,6 3,1 61,8 4,8 99 87 82 71 88 96 E42801 2,5 SC428 Entr. SC-341 - Imbuia 6,6 29,0 2,8 18,0 - 90 79 77 31 84 88 E42901 0,7 SC429 Entr. BR-470 - Lontras 1,8 14,6 9,0 40,3 22,4 74 68 62 46 75 73 29,6 215,7 71 64 - SC429 Lontras - Presidente Nereu 55 28 5,4 SC430 Entr. BR-101 (Pirabeiraba) - Vila Dona Francisca 6,9 2,6 5,6 27,9 27,9 103 94 89 100 104 102 E43002 30,4 SC430 Vila Dona Francisca - Campo Alegre 37,4 41,3 30,5 2,0 2,0 109 94 88 90 100 107 15,5 - 103 93 100 E43003 SC430 Campo Alegre - Entr. SC-420 (São Bento do Sul / Divisa SC/PR) E43004 66,0 SC430 Entr. SC-420 (S.Bto.Sul / DivisaSC/PR) - Entr. BR-280 (Lençol) 93,4 SC431 Entr.(B) SC-432 (São Martinho) - Armazém E43105 103,7 SC431 Armazém - SC-370 (Gravatal) E43301 48,7 Entr. BR-101 - Praia do Sonho - 1,5 - 0,4 44,4 - - 86 71 70 64 80 - 0,3 - - 84 77 78 47 78 82 8,4 - 18,6 4,2 - 99 90 84 87 90 96 3,6 87 84 2,8 4,9 1,0 82 76 62 23 85 82 5,3 SC434 Entr. BR-101 - Garopaba 15,3 2,9 0,1 - - 80 77 75 73 84 80 15,6 SC437 Entr. BR-101 (km281.845) - Imaruí 24,5 25,6 12,5 - - 96 90 82 75 84 92 E44102 19,3 SC441 Entr. (B) BR-101 - Treze de Maio 13,0 14,6 13,0 - - 102 92 92 92 96 100 E44302 19,0 SC443 Entr. SC-445 (Morro da Fumaça p/ BR-101) - Entr. SC-108 (Criciúma) 20,8 22,2 - - 73 62 58 62 68 71 E44304 44,3 SC443 Entr. SC-445 (p/ Mãe Luzia) - Entr. Acesso a Vila Maria 2,9 151,3 1,5 - E44402 24,7 SC444 Treviso - Entr. SC-445 (Siderópolis) 11,7 11,7 13,2 - - 98 85 84 69 89 94 E44405 59,5 SC444 Entr. BR-101 - Praia do Rincão 10,1 52,2 6,9 - - 58 53 47 40 61 58 4,0 - 85 70 14,2 8,1 88 69 E43401 3,2 SC433 - E43701 E44501 0,6 - 85 E43001 E43104 3,8 23,6 28,2 E42601 9,1 SC423 28,2 Trincas + Jacarés + Remendos E42702 E42902 93,7 VELOC. OPERAC. LOCAL DO POSTO (km/h) - 100,0 SC445 Entr. BR-101 - Entr. SC-443 (Morro da Fumaça) Entr. SC-443 (Morro da Fumaça) - Entr. SC-108 (p/Urussanga) 3,7 - - 78 66 60 56 75 76 Nova Veneza - Entr. Acesso a Rio Maina 3,8 225,5 23,7 8,2 8,2 77 69 60 49 76 76 E44506 64,4 SC445 Entr. SC-443 (p/ Criciúma) - Entr. (A) SC-108 (Forquilhinha) 4,2 23,1 2,4 - - 92 82 76 73 88 90 10,4 78 69 31 81 80 SC445 85 73 80 SC445 96 76 62 22,2 - 89 66 55,2 - 12,9 76 E44502 - 4,9 81 E44505 18,6 9,3 - 86 85 E44702 24,6 SC447 Entr. BR-101 (Sombrio) - Entr. SC-108 (Jacinto Machado) 19,0 53,7 E44901 4,8 SC449 Balneário Arroio do Silva - Entr. BR-101 (Araranguá) 11,2 11,7 6,1 - - 89 82 80 78 86 88 E45001 3,2 SC450 Entr. BR-101 - Praia Grande 22,4 4,1 4,1 - - 70 63 56 20 62 68 93 E45201 2,7 SC452 Entr. BR-153 - Herciliópolis 15,3 25,5 28,5 90,9 90,9 108 88 87 84 94 102 E45202 38,1 SC452 Herciliópolis - Entr. SC-463 (Água Doce) 23,0 189,5 21,6 15,0 15,0 74 62 57 55 75 72 E45302 30,7 SC453 Entr. SC-456 (p/ Monte Carlo) - Fraiburgo 6,2 80,1 21,8 - 62 53 47 45 63 E45303 44,8 SC453 Fraiburgo - Videira 17,1 62,8 9,2 - 72 62 56 52 74 71 E45304 78,1 SC453 Videira - Salto Veloso 41,4 94,3 28,6 - 56 43 37 33 59 54 E45403 56,3 SC454 Entr. SC-463 (Treze Tílias) - Entr. SC-135 (Ibicaré) 15,4 154,7 55,4 - 84 74 68 59 85 82 E45601 19,8 SC456 Entr. SC-453 (Fraiburgo) - Entr.(A) BR-470 39,6 61,5 13,5 18,5 5,4 111 94 89 88 109 106 E46301 11,5 SC463 Entr. BR-153 - Jaborá 13,9 154,1 26,4 100,0 42,1 91 77 77 75 85 88 E46302 30,7 SC463 Jaborá - Entr. BR-282 23,9 18,4 34,2 100,0 80,4 105 87 87 82 95 101 E46303 55,2 SC463 Catanduvas - Entr. SC-452 (Água Doce) 14,4 24,2 38,2 21,0 14,0 68 60 62 62 67 66 E46304 75,2 SC463 Entr. SC-452 (Água Doce) - Treze Tílias 20,0 79,8 8,1 - - 97 86 82 84 91 E46503 56,9 SC465 Entr. SCT-283 - Itá 21,2 7,6 32,6 - - 90 76 70 25 81 87 E46901 9,5 SC469 Entr. SCT-283 (Planalto Alegre) - Caxambu do Sul 13,6 81,1 24,8 - - 124 107 103 112 114 119 E47301 1,4 SC473 Entr. SC-156 (São Lourenço do Oeste) - Entr. SC-157 (Campo Erê) 30,9 4,5 35,1 - - 95 82 84 64 85 92 18,1 - 61 94 162 APÊNDICE C - RELAÇÃO DOS 170 POSTOS DE COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO SELECIONADOS COM DADOS DO LEVANTAMENTO VISUAL CONTÍNUO 04/04 DADOS DO LOCAL DO POSTO POSTO RODOVIA % DE DEFEITOS EXT (km) ID VELOC. OPERAC. LOCAL DO POSTO (km/h) CH CV Todos os Defeitos Trincas + Jacarés + Remendos Carros de Passeio Caminh Motos Outros Total Veíc 0,6 22,1 - - 121 100 100 100 108 117 23,8 89,1 13,7 - - 98 86 87 42 89 10,7 211,3 29,0 - - 83 75 71 77 80 81 26,3 97,1 13,7 - - 85 76 73 87 79 83 Entr. BR-282 (São Miguel do Oeste) - Iporã do Oeste 8,1 95,0 17,0 - - 89 77 72 70 85 87 SCT163 Iporã do Oeste - Entr. SCT-386 (Iporã do Oeste) 11,9 58,3 24,0 - - 96 85 81 73 92 94 65 Local km SIGLA TRECHO E47302 33,9 SC473 Entr. SC-157 (Campo Erê) - Entr. SC-160 (p/ Palma Sola) E47303 78,0 SC473 Entr. SC-160 (Anchieta) - Entr. BR-163 E48802 36,6 SC488 Lindóia do Sul - Entr. SC-465 (Ipumirim) E49301 7,1 SC493 Entr. SCT-163 (Descanso) - Tunápolis E16301 59,3 SCT163 E16302 90,8 15,9 Semi Reboq Veíc. Espec 95 E16303 98,0 SCT163 Entr. SCT-386 (Iporã do Oeste) - Entr. (B) SC-493 (P/ Tunápolis) 24,7 12,8 9,2 - - 69 56 49 37 67 E16304 111,7 SCT163 Entr. (B) SC-493 (P/ Tunápolis) - Divisa SC/RS (balsa) 20,9 23,0 22,1 57,7 47,8 75 67 72 25 73 E28001 243,9 SCT280 Entr. SCT-477 (Canoinhas) - Entr. SC-120 (p/ Timbó Grande) 14,5 24,5 11,7 6,6 2,9 88 73 72 73 72 84 E28004 301,9 SCT280 Entr. SC-474 (p/ Sta.Cruz Timbó) - Entr. SC-135 (p/ Matos Costa) 12,2 53,0 1,0 19,4 19,4 114 94 90 90 98 110 E28301 1,6 SCT283 Entr. BR-153 - Concórdia 2,9 0,0 19,4 - - 88 78 74 68 87 86 E28302 18,4 36,4 - - 100 87 84 81 96 73 SCT283 Itapiranga - Entr. SC-465 (p/ Ipumirim) 10,2 0,5 E28303 23,0 SCT283 Entr. SC-465 (p/ Ipumirim) - Entr. SC-465 (p/ Itá) 8,4 264,8 82,3 23,2 7,6 90 78 74 78 86 87 E28305 87,6 SCT283 Entr. (A) SC-155 (Seara) - Chapecó 42,7 71,4 13,2 11,1 11,1 102 87 83 64 88 98 98 E28306 120,5 SCT283 Chapecó - Entr. SC-469 (Planalto Alegre) 30,4 11,0 32,5 24,4 24,4 72 62 58 52 68 69 E28307 134,6 SCT283 Entr. SC-469 (Planalto Alegre) - Acesso a Aguas de Chapecó 13,9 19,0 5,0 5,2 5,2 101 87 85 82 91 97 E28308 137,2 SCT283 Acesso a Aguas de Chapecó - São Carlos 3,3 98,7 52,9 4,0 4,0 82 76 70 62 78 80 E28309 154,6 SCT283 São Carlos - Entr. Acesso Ilha Redonda (Palmitos) 17,1 73,2 29,2 - - 88 76 71 25 80 86 E28310 159,4 SCT283 Entr. Ac. Ilha Redonda (Palmitos) - Entr. (A) BR-158 (p/ C. Porã) 9,8 67,4 17,8 - - 88 76 73 55 82 85 E28311 167,7 SCT283 Entr. (B) BR-158 - Entr. SCT-386 (Mondaí) 22,3 212,0 27,2 - - 77 64 58 25 72 74 87 E28501 3,6 SCT285 Entr. BR-101 - Entr. (A) SC-108 (Ermo) 6,4 10,0 0,4 4,3 4,3 92 77 75 62 78 E28502 12,7 SCT285 Entr.(A) SC-108 (Ermo) - Entr. (B) SC-108 (Turvo) 8,1 13,9 14,0 3,9 3,9 88 78 75 77 81 87 E28503 19,4 SCT285 Entr. (B) SC-108 (Turvo) - Timbé do Sul 20,8 6,6 0,4 - - 87 74 69 26 80 84 E38601 46,5 SCT386 Entr. SCT-163 (Iporã do Oeste) - Entr. SCT-283 (Mondaí) 21,6 104,2 9,7 - - 100 88 88 70 90 95 E47701 9,6 SCT477 Entr. SCT-280 (Canoinhas) - Major Vieira 21,0 12,5 11,3 84,3 42,0 107 87 85 85 94 101 E47702 22,7 SCT477 Major Vieira - Entr. (A) BR-116 13,5 39,9 6,9 12,7 12,7 99 84 82 76 88 96 E47706 165,7 SCT477 Doutor Pedrinho - Benedito Novo 23,1 90,4 46,0 - - 80 69 70 56 78 78 E47707 182,0 SCT477 Benedito Novo - Entr. (A) SC-416 (Timbó) 13,2 65,8 11,4 55,9 55,9 82 72 71 62 78 80 E47708 194,9 SCT477 Entr. (B) SC-416 (Timbó) - Entr. BR-470 (Indaial) 8,6 39,7 4,8 2,0 2,0 90 82 79 76 88 88 E48001 8,5 SCT480 São Lourenço do Oeste - Galvão 26,8 - 9,0 79,5 - 108 94 94 93 94 105 E48002 46,3 SCT480 Galvão - São Domingos 20,9 - 2,8 100,0 17,0 109 92 90 74 98 106 65 38 77 78 E48003 51,5 SCT480 São Domingos - Ipuaçu 13,8 6,5 47,1 23,6 E48004 63,2 SCT480 Ipuaçu - Bom Jesus 14,5 0,1 8,2 100,0 76,7 89 73 76 57 84 E48006 95,1 SCT480 Xanxerê (Contorno Oeste) - Entr. BR-282 3,4 19,9 24,9 81,5 - 103 84 79 77 94 94 E48601 10,7 SCT486 Entr. BR-101 - Brusque 30,2 30,0 3,2 - - 106 96 90 90 96 102 Total de Postos: 3,0 79 64 86 170 163 164 165 APÊNDICE D – COMPARATIVO DA V85 ESTIMADA PELOS MODELOS PARA O ENTORNO DO POSTO COM A V85 VERIFICADA NO LOCAL DO POSTO (276 POSTOS), SEGUIDO DO MAPA DE LOCALIZAÇÃO COM INDICAÇÃO DAS REGIÕES PLANALTO E LITORAL APÊDICE D – COMPARATIVO DA V85 ESTIMADA PELOS MODELOS PARA O ETORO DO POSTO COM A V85 VERIFICADA O LOCAL DO POSTO (276 POSTOS) 01/06 POSTO ID RODOVIA Local km EXT (km) SIGLA TRECHO VMDA 2006 VELOCIDADE VERIFICADA NO LOCAL DO POSTO - V85v (km/h) Carros de Caminh Passeio SemiReb Veíc. Espec DADOS DO ENTORNO DO POSTO (600 m) Motos Outros Total Veículos CH CV 80 86 IRI Médio VELOCIDADE OPERACIONAL ESTIMADA PARA O ENTORNO DO POSTO (600 m) - V85e (km/h) DIFERENÇA % ENTRE A V85 ESTIMADA PARA O ENTORNO DO POSTO (V85e) E A VERIFICADA NO LOCAL DO POSTO (V85v) EM RELAÇÃO À V85e Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros Total Veículos Carros de Passeio 81,7 73,5 73,5 56,4 78,9 80,2 -7,7 Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros Total Veículos 1. Grupo Planalto, com variáveis CH, CV e IRI médio posto 1.1 Postos com VMDA <1000 88 79 67 1,3 -7,6 8,8 -7,2 ACES07 Entr. SC-157 (p/ Serra Alta) - Bom Jesus do Oeste (Acesso Leste) 182,4 11,2 AE1531 0,6 ACES11 Entr. BR-153 - Campina da Alegria 5,3 840 92 78 77 65 84 88 51,2 20,4 2,0 94,7 80,9 77,2 68,4 87,1 91,7 2,8 3,6 0,2 5,0 3,5 4,1 AE2822 1,2 ACES18 Entr. BR-282 - Iraceminha 5,4 808 95 87 82 89 93 94 102,4 13,7 2,7 89,6 78,0 70,9 63,7 83,9 87,2 -6,0 -11,6 -15,7 -39,7 -10,9 -7,7 AE4631 0,4 ACES29 Entr. SC-463 - Presidente Castelo Branco 6,9 456 73 67 61 60 74 72 158,0 25,4 2,5 84,1 74,8 68,9 58,6 80,4 82,4 13,2 10,5 11,4 -2,4 8,0 12,6 E12004 166,3 SC120 Entr. SC-352 (p/ Lebon Régis) - Entr. BR-470 (Curitibanos) 49,9 519 81 65 64 32 70 78 111,7 9,4 2,7 88,7 77,5 70,4 62,9 83,3 86,4 8,7 16,1 9,1 49,1 16,0 9,7 19,9 36,1 1,7 97,8 82,7 80,3 12,4 461 -1,4 2,8 E13501 4,1 x AE1571 SC135 Entr. SCT-280 - Matos Costa 33,0 873 93 76 78 48 88 89 71,3 89,0 94,5 4,9 8,1 2,9 32,7 1,1 5,8 E13502 63,2 SC135 Matos Costa - Entr. (A) SC-352 (Caçador) 47,8 888 125 101 97 97 120 118 - 11,5 1,4 99,7 83,8 82,9 73,1 90,2 96,2 -25,4 -20,5 -17,0 -32,6 -33,0 -22,6 E15505 114,0 SC155 Entr. SCT-283 (Seara) - Divisa SC/RS 28,7 728 84 75 66 78 82 88,8 93,4 2,3 91,0 78,8 73,6 65,0 84,7 88,4 7,6 4,8 10,3 x 7,9 7,3 79 89 27,9 6,8 1,8 97,0 82,2 79,4 70,6 88,5 93,8 6,1 8,8 19,4 x 10,7 5,1 95 111 11,8 10,1 1,2 98,6 83,1 83,3 72,1 89,5 95,2 -18,7 -16,7 -10,5 -24,9 -6,1 -16,6 13,7 11,5 17,7 11,6 x 30,7 30,8 59,9 -6,0 -15,1 E16001 15,1 SC160 Entr. SCT-280 - Entr. (A) SC-473 (p/ Campo Erê) 23,7 696 91 75 64 E16002 25,8 SC160 Entr. (A) SC-473 (p/ Campo Erê) - Entr. (B) SC-473 (Anchieta) 15,4 601 117 97 92 E16004 69,5 SC160 Romelândia - Entr. BR-282 18,3 710 80 69 67 55 76 66,8 86,0 90,2 E28402 58,0 SC284 Entr. SC-120 (Campo Belo do Sul) - Anita Garibaldi 32,6 884 65 56 60 63 58,4 8,0 1,4 94,0 80,5 79,7 67,8 86,6 91,1 30,8 30,4 x E34104 89,8 SC341 Entr. (B) BR-282 (p/ Bocaina do Sul) - Rio Rufino 16,3 343 102 88 71 25 88 99 116,6 36,6 1,9 88,2 77,2 74,1 62,4 83,0 86,0 -15,6 -14,0 4,2 E34106 145,1 SC341 Urupema - SC-114 (Painel) 26,3 552 92 83 84 33 84 90 142,0 1,7 1,9 85,7 75,7 72,7 60,1 81,4 83,8 -7,4 -9,6 -15,5 45,1 -3,2 E34504 166,6 SC345 Urubici - Entr. SC-382 (Cruzeiro) 44,8 601 91 87 76 79 89 90 136,4 49,2 2,8 86,3 76,1 68,5 60,6 81,8 84,3 -5,5 -14,4 -10,9 -30,4 -8,9 -6,8 E45201 2,7 SC452 Entr. BR-153 - Herciliópolis 15,3 556 108 88 87 84 94 102 25,5 28,5 2,0 97,2 82,4 78,6 70,8 88,7 94,0 -11,1 -6,8 -10,8 -18,7 -6,0 -8,5 E45304 78,1 SC453 Videira - Salto Veloso 41,4 975 E46503 56,9 SC465 Entr. SCT-283 - Itá 21,2 675 90 76 70 25 81 87 7,6 32,6 1,3 99,0 83,4 83,0 72,4 89,8 95,6 9,1 8,9 15,7 65,5 9,8 9,0 E46901 9,5 SC469 Entr. SCT-283 (Planalto Alegre) - Caxambu do Sul 13,6 667 124 107 103 112 114 119 81,1 24,8 2,6 91,7 79,2 72,5 65,7 85,2 89,1 -35,2 -35,1 -42,0 -70,5 -33,8 -33,5 E47302 33,9 SC473 Entr. SC-157 (Campo Erê) - Entr. SC-160 (p/ Palma Sola) 15,9 810 121 100 100 100 108 117 0,6 22,1 1,6 99,7 83,8 81,9 73,1 90,2 96,2 -21,4 -19,4 -22,1 -36,8 -19,7 -21,6 E47303 78,0 SC473 Entr. SC-160 (Anchieta) - Entr. BR-163 23,8 712 98 86 87 42 89 95 89,1 13,7 2,6 90,9 78,8 72,1 64,9 84,7 88,4 -7,8 -9,2 -20,7 35,3 -5,1 -7,5 E48802 36,6 SC488 Lindóia do Sul - Entr. SC-465 (Ipumirim) 10,7 964 83 75 71 77 80 81 211,3 29,0 2,4 78,9 71,8 66,5 53,7 77,1 77,7 -5,2 -4,4 -6,8 -43,4 -3,8 -4,3 E49001 0,7 SC490 Entr. SC-157 (Modelo) - Sul Brasil 11,2 412 90 79 73 61 85 88 117,5 18,0 1,6 88,1 77,1 75,5 62,3 82,9 85,9 -2,1 -2,4 3,3 2,1 -2,5 26,3 875 85 76 73 87 79 83 E49301 7,1 56 43 37 90 33 59 78 54 68,6 94,3 49,9 28,6 2,1 3,9 1,5 93,0 90,4 90,1 79,9 78,5 78,3 75,7 65,4 77,1 64,5 64,2 84,4 84,2 88,0 87,7 13,9 38,1 45,2 43,4 48,8 30,1 13,5 -7,4 38,6 -2,4 SC493 Entr. SCT-163 (Descanso) - Tunápolis 97,1 13,7 5,7 2,9 5,4 -35,5 6,2 E48001 8,5 SCT480 São Lourenço do Oeste - Galvão 26,8 932 108 94 94 93 94 105 - 9,0 2,5 99,7 83,8 77,4 73,1 90,2 96,2 -8,3 -12,2 -21,4 -27,2 -4,2 -9,1 E48002 46,3 SCT480 Galvão - São Domingos 20,9 856 109 92 90 74 98 106 - 2,8 3,7 99,7 83,8 71,5 73,1 90,2 96,2 -9,3 -9,8 -25,9 -1,2 -8,6 -10,2 5,4 AE2804 2,8 ACES19 Entr. SCT-280 - Irineópolis 7,2 1.222 91 76 72 26 86 89 7,2 23,7 2,3 95,7 82,2 78,1 72,5 87,2 92,2 4,9 7,5 7,8 64,1 1,3 AE2803 1,4 0 Entr. BR-280 - Tres Barras 6,1 1.075 96 80 77 73 82 91 0,6 29,9 2,0 97,6 82,5 79,9 73,1 88,4 94,0 1,7 3,0 3,6 0,1 7,2 3,2 E11401 4,0 SC114 Entr. BR-116 - Itaiópolis 5,6 1.936 95 79 77 56 84 93 26,8 9,8 2,8 91,9 81,2 74,5 70,7 84,8 88,7 -3,3 2,7 -3,4 20,8 1,0 -4,8 E11402 12,2 SC114 Itaiópolis - Entr. SCT-477 16,4 1.709 67 60 47 24 68 66 29,6 3,3 4,2 84,9 81,1 67,4 70,4 80,4 82,1 21,0 26,0 30,2 65,9 15,5 19,6 E11408 195,8 SC114 Entr. BR-470 - Otacílio Costa 22,1 2.746 55 44 47 29 45 52 22,2 1,4 100,3 82,3 82,7 72,7 90,0 96,5 45,2 46,5 43,2 60,1 50,0 46,1 E11410 251,5 SC114 Entr. BR-282 (Lages) - Entr. SC-341 (Painel) 24,7 1.990 112 94 90 89 113 109 17,6 10,4 2,4 94,5 81,7 77,0 71,5 86,4 91,1 -18,5 -15,1 -16,9 -24,4 -30,7 -19,6 E11411 301,4 SC114 Entr. SC-341 (Painel) - São Joaquim 52,7 1.551 107 86 82 69 92 103 38,6 26,2 3,1 89,7 80,6 72,4 69,6 83,4 86,7 -19,3 -6,7 -13,3 0,8 -10,3 -18,9 E12003 125,0 SC120 Entr. SC-352 (p/ Caçador) - Entr. SC-352 (p/ Lebon Régis) 6,6 1.996 110 92 90 87 96 107 6,3 30,4 1,9 97,8 82,2 80,1 72,6 88,4 94,1 -12,5 -11,9 -12,4 -19,9 -8,6 -13,7 E13503 112,7 SC135 Entr. (A) SC-352 (Caçador) - Entr. SC-453 (Videira) 38,1 2.477 107 90 85 82 96 102 42,3 13,8 2,1 94,4 80,4 77,1 69,3 86,4 91,1 -13,4 -11,9 -10,2 -18,4 -11,2 -12,0 E13504 131,2 SC135 Entr. SC-453 (Videira) - Tangará 24,4 2.896 103 85 79 70 97 100 19,8 37,4 2,7 92,9 81,5 75,4 71,3 85,4 89,6 -10,9 -4,2 -4,8 1,8 -13,5 -11,6 E13505 154,8 SC135 Tangará - Entr. SC-454 (Ibicaré) 19,2 1.688 65 56 55 62 63 44,1 19,6 3,1 89,3 80,3 72,1 69,1 83,2 86,3 27,2 30,3 23,7 x 25,5 E13508 202,5 SC135 Entr. BR-282 (Joaçaba) - Entr. SC-458 (Ouro) 25,3 1.987 83 69 67 63 79 80 - 2,1 5,4 80,9 82,5 63,0 73,1 78,0 78,3 -2,6 16,4 -6,3 13,9 -1,3 -2,2 E15501 3,6 SC155 Divisa SC/PR - Abelardo Luz 18,0 2.501 83 72 62 56 79 79 7,0 36,2 3,1 91,8 82,2 74,1 72,5 84,7 88,5 9,6 12,4 16,3 22,7 6,8 10,7 E15502 29,6 SC155 Abelardo Luz - Entr. SCT-480 (Bom Jesus) 22,0 2.207 104 89 84 85 97 100 7,7 15,8 1,9 97,7 82,2 80,0 72,4 88,4 94,0 -6,5 -8,3 -5,0 -17,4 -9,8 -6,4 E15503 65,1 SC155 Entr. BR-282 (Xanxerê) - Xavantina 30,4 1.699 113 100 96 94 105 109 60,2 55,7 1,9 94,1 79,5 77,2 67,6 86,2 90,9 -20,0 -25,8 -24,4 -39,1 -21,8 -19,9 E15601 5,9 SC156 São Lourenço do Oeste - Formosa do Sul 40,6 2.020 98 80 78 71 85 94 0,0 32,1 1,6 99,7 82,5 81,9 73,1 89,6 95,9 1,7 3,1 4,8 2,9 5,1 E15603 66,9 SC156 Quilombo - Coronel Freitas 26,3 2.203 86 74 71 64 79 82 199,9 16,7 3,4 77,4 72,5 62,1 54,8 76,0 75,8 -11,1 -2,0 -14,4 -16,9 -4,0 -8,2 E15604 87,6 SC156 Coronel Freitas - Entr. BR-282 13,2 2.971 102 85 85 79 93 98 9,8 29,9 1,8 98,0 82,0 80,4 72,2 88,6 94,4 -4,1 -3,6 -5,7 -9,4 -5,0 -3,9 1.2 Postos com 1000 ? VMDA ? 5000 4,4 3,5 27,0 1,9 6,6 SC157 Campo Erê - Saltinho 27,0 1.334 99 81 80 77 85 94 20,9 2,3 1,6 98,3 81,5 80,8 71,2 88,8 94,6 -0,8 0,6 1,0 -8,1 4,2 0,7 E15702 45,9 SC157 Saltinho - Serra Alta 21,4 1.007 109 92 88 90 94 105 49,2 9,6 1,9 94,9 80,1 77,8 68,6 86,7 91,6 -14,9 -14,9 -13,2 -31,2 -8,4 -14,7 166 E15701 APÊDICE D – COMPARATIVO DA V85 ESTIMADA PELOS MODELOS PARA O ETORO DO POSTO COM A V85 VERIFICADA O LOCAL DO POSTO (276 POSTOS) 02/06 POSTO ID E15704 E15705 RODOVIA EXT (km) Local km SIGLA TRECHO 59,7 SC157 Modelo - Entr. BR-282 70,7 SC157 Entr. BR-282 - Saudades VMDA 2006 9,5 12,9 2.107 1.445 VELOCIDADE VERIFICADA NO LOCAL DO POSTO - V85v (km/h) Carros de Caminh Passeio 106 92 90 79 SemiReb Veíc. Espec Motos Outros Total Veículos 86 79 93 103 74 79 85 DADOS DO ENTORNO DO POSTO (600 m) CH - DIFERENÇA % ENTRE A V85 ESTIMADA PARA O ENTORNO DO POSTO (V85e) E A VERIFICADA NO LOCAL DO POSTO (V85v) EM RELAÇÃO À V85e Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros Total Veículos Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros 4,5 1,8 98,7 82,5 80,9 73,1 89,0 94,9 -7,4 -9,1 -6,3 -8,0 -4,5 15,4 3,1 89,6 80,6 72,3 -13,6 CV IRI Médio VELOCIDADE OPERACIONAL ESTIMADA PARA O ENTORNO DO POSTO (600 m) - V85e (km/h) 39,2 -2,6 1,9 -2,3 18,5 SC284 Entr. BR-116 - Entr. SC-120 (Campo Belo do Sul) 50,7 1.164 96 83 80 62 88 94 125,7 84,4 2,1 88,8 76,3 72,6 61,6 83,0 86,2 -8,1 -8,9 -10,2 -0,7 -6,1 -9,1 E28407 201,0 SC284 Entr. (B) SC-135 (p/ Barragem de Machadinho) - Piratuba 10,0 1.097 94 78 74 71 89 92 54,6 28,3 2,3 92,5 79,8 75,5 68,1 85,2 89,4 -1,6 2,3 1,9 -4,2 -4,4 -2,9 E28408 228,5 SC284 Piratuba - Entr. SC-461 (Peritiba) 28,1 1.153 95 79 75 58 90 122,4 SC345 Entr. BR-282 - Urubici 26,9 1.051 73 63 53 34 68 E34505 206,0 SC345 SC-382 (Cruzeiro) - SC-114 (São Joaquim) 15,3 1.935 78 66 51 44 72 76 E35201 17,3 SC352 Entr. BR-153 - Taquara Verde 34,2 1.124 115 90 88 88 99 108 E35202 SC352 Taquara Verde - Entr. (A) SC-135 (p/ Rio das Antas) E35203 79,0 SC352 Entr. (B) SC-135 (Caçador) - Entr.(A) SC-120 (Timbó Grande) E35204 120,3 SC352 Entr. (B) SC-120 (p/ Curitibanos) - Entr. (A) BR-116 25,6 E38205 42,5 91,2 SC382 Bom Jardim da Serra - Entr. SC-345 (Cruzeiro) 27,5 27,5 32,8 79 83,4 86,6 -3,7 94 83,3 6,9 2,1 91,6 78,4 74,9 65,5 84,7 88,7 163,0 17,8 4,0 76,9 74,4 61,1 58,1 75,6 75,2 76,1 19,2 2,9 88,1 78,7 71,3 66,1 82,5 85,4 11,5 16,2 28,5 33,5 12,8 11,0 17,8 7,9 2,9 92,1 81,6 74,5 71,5 84,9 88,8 -24,9 -10,2 -18,1 -23,1 -16,6 -21,6 10,2 15,3 2.166 85 74 70 63 81 23,7 16,0 2,3 94,6 81,4 77,2 71,0 86,5 91,2 2.099 102 89 91 91 87 97 24,8 23,8 1,6 98,0 81,3 80,6 70,9 88,6 94,4 -4,1 1.575 113 86 82 81 100 106 31,3 5,5 1,9 96,1 81,0 78,7 70,3 87,4 92,6 -17,6 -6,2 1.550 80 70 60 50 78 78 58,3 9,6 3,3 87,4 79,6 70,3 67,8 82,0 84,6 8,4 12,1 -0,1 13,3 11,4 41,5 -6,3 -3,9 71 5,1 -0,8 -1,9 -8,5 90 E28401 E34503 69,5 Total Veículos 10,1 8,7 -6,0 5,5 9,0 9,3 11,2 -9,5 -12,9 -28,4 1,8 -2,8 -4,2 -15,3 -14,4 -14,4 14,6 26,2 4,9 11,2 7,8 E42001 6,4 SC420 Entr. SC-430 - Divisa SC/PR 8,3 3.910 82 70 68 65 78 80 79,0 7,9 2,7 88,9 78,6 72,2 65,9 83,0 86,1 7,8 10,9 5,8 1,3 6,1 E45202 38,1 SC452 Herciliópolis - Entr. SC-463 (Água Doce) 23,0 1.271 74 62 57 55 75 72 189,5 21,6 2,9 80,5 73,1 65,2 55,7 77,9 78,7 8,1 15,1 12,5 1,3 3,8 8,5 E45203 59,2 SC452 Entr. SC-463 (Água Doce) - Entr. SC-135 (Luzerna) 22,9 1.560 96 87 82 72 91 94 130,2 2,5 1,6 90,9 76,0 74,8 61,2 84,3 88,2 -5,6 -14,4 -9,6 -17,7 -7,9 -6,6 E45403 56,3 SC454 Entr. SC-463 (Treze Tílias) - Entr. SC-135 (Ibicaré) 15,4 1.286 84 74 68 59 85 82 154,7 55,4 2,0 87,3 74,8 71,5 58,9 82,1 84,9 3,8 1,1 4,9 -0,2 -3,5 3,4 SC456 Entr. SC-453 (Fraiburgo) - Entr.(A) BR-470 88 109 -18,3 -32,6 -24,9 E45601 39,6 1.732 106 61,5 13,5 3,2 87,6 79,5 70,6 67,5 82,2 84,8 -26,7 -26,0 -30,4 Entr. BR-153 - Jaborá 13,9 1.557 91 77 77 75 85 88 154,1 26,4 3,6 79,5 74,8 63,6 59,0 77,2 77,6 -14,5 -2,9 -21,1 -27,2 -10,1 -13,5 E46302 30,7 SC463 Jaborá - Entr. BR-282 23,9 1.458 105 87 87 82 95 101 18,4 34,2 2,6 93,5 81,6 75,9 71,4 85,8 90,2 -12,3 -6,6 -14,6 -14,8 -10,7 -12,0 E46303 55,2 SC463 Catanduvas - Entr. SC-452 (Água Doce) 14,4 1.093 68 60 62 62 67 66 24,2 38,2 2,3 94,6 81,3 77,1 70,9 86,5 91,2 28,1 26,2 19,6 12,6 22,5 27,6 E46304 75,2 SC463 Entr. SC-452 (Água Doce) - Treze Tílias 20,0 1.065 97 86 82 84 91 94 79,8 8,1 2,2 91,4 78,5 74,6 65,8 84,5 88,4 -6,2 -9,5 -9,9 -27,7 -7,7 -6,3 E46502 E47301 42,4 1,4 SC465 SC473 Ipumirim - Entr. SCT-283 Entr. SC-156 (São Lourenço do Oeste) - Entr. SC-157 (Campo Erê) 18,4 30,9 1.689 1.272 82 95 71 82 64 84 66 64 79 85 80 92 159,2 4,5 31,1 35,1 1,7 2,3 88,5 95,9 74,6 82,3 72,8 78,2 58,5 72,7 82,8 87,3 86,0 92,4 7,3 0,9 4,8 0,4 12,1 -7,4 -12,8 12,0 4,6 2,6 7,0 0,4 E49303 44,2 SC493 Entr. SCT-163 - São João do Oeste 6,0 1.215 92 79 75 72 87 90 35,0 40,8 3,3 88,9 80,8 71,6 69,9 83,0 85,9 -3,5 2,2 -4,8 -3,0 -4,9 -4,7 E46301 E16301 E16302 19,8 11,5 59,3 90,8 SC463 SCT163 Entr. BR-282 (São Miguel do Oeste) - Iporã do Oeste 8,1 4.400 111 89 94 77 89 7,1 72 70 85 87 95,0 17,0 92,3 77,8 75,8 64,4 85,1 89,4 3,6 1,0 5,0 -8,7 0,2 2,6 Iporã do Oeste - Entr. SCT-386 (Iporã do Oeste) 11,9 2.028 96 85 81 73 92 94 58,3 2,0 93,8 79,6 76,8 67,8 86,0 90,6 -2,4 -6,8 -5,5 -7,7 -7,0 -3,8 98,0 SCT163 Entr. SCT-386 (Iporã do Oeste) - Entr. (B) SC-493 (P/ Tunápolis) 24,7 1.701 69 56 49 37 67 65 12,8 9,2 2,2 95,8 81,9 78,2 72,0 87,2 92,3 28,0 31,6 37,4 48,6 23,2 29,6 E16304 111,7 SCT163 Entr. (B) SC-493 (P/ Tunápolis) - Divisa SC/RS (balsa) 20,9 2.163 75 67 72 25 73 73 23,0 22,1 1,8 97,1 81,4 79,7 71,0 88,1 93,6 22,8 17,7 9,6 64,8 17,1 22,0 E28001 243,9 SCT280 Entr. SCT-477 (Canoinhas) - Entr. SC-120 (p/ Timbó Grande) 14,5 2.693 88 73 72 E28004 301,9 SCT280 Entr. SC-474 (p/ Santa Cruz do Timbó) - Entr. SC-135 (p/ Matos Costa) 12,2 2.739 114 94 90 1,8 95,1 Itapiranga - Entr. SC-465 (p/ Ipumirim) 10,2 4.288 100 87 84 81 96 98 0,5 36,4 1,5 100,1 82,5 82,4 73,1 89,9 96,3 0,1 -5,4 -1,9 -10,8 -6,8 -1,8 Entr. SC-465 (p/ Ipumirim) - Entr. SC-465 (p/ Itá) 8,4 2.471 90 78 74 78 86 87 264,8 82,3 1,9 80,4 69,3 66,0 48,8 77,9 78,9 -11,9 -12,6 -12,1 -59,9 -10,4 -10,3 E28302 18,4 SCT283 E28303 23,0 SCT283 E28305 87,6 42,7 73 90 72 84 98 110 24,5 24,0 1,8 SCT163 E16303 53,0 102 87 83 64 88 98 71,4 101 87 85 82 91 97 19,0 2,0 96,0 81,3 79,9 78,6 78,0 70,9 68,3 87,4 86,8 92,6 91,8 8,4 -19,9 10,2 -17,7 SCT283 Entr. (A) SC-155 (Seara) - Chapecó E28307 134,6 SCT283 Entr. SC-469 (Planalto Alegre) - Acesso a Aguas de Chapecó 137,2 SCT283 Acesso a Aguas de Chapecó - São Carlos 3,3 4.097 82 76 70 62 78 80 98,7 52,9 3,2 85,2 77,6 68,6 64,1 80,7 82,7 3,7 E28309 154,6 SCT283 São Carlos - Entr. Acesso Ilha Redonda (Palmitos) 17,1 1.917 88 76 71 25 80 86 73,2 29,2 1,6 94,8 78,9 77,9 66,4 86,6 91,6 7,1 E28310 159,4 SCT283 Entr. Acesso Ilha Redonda (Palmitos) - Entr. (A) BR-158 (p/ Cunha Porã) 9,8 1.873 88 76 73 55 82 85 67,4 17,8 2,0 93,2 79,2 76,3 66,9 85,6 90,0 5,5 4,0 22,3 2.846 1,0 E28308 13,9 2.728 11,7 2.075 8,4 -15,3 -3,0 -31,8 17,6 -12,9 9,3 -19,8 13,2 2,3 91,4 79,0 74,6 66,6 84,6 88,4 -11,6 -10,2 -11,3 3,9 -4,1 -10,8 5,0 2,5 93,9 81,6 76,4 71,4 86,1 90,6 -7,5 -6,6 -11,2 -14,9 -5,7 -7,1 2,1 -2,1 3,2 3,3 3,6 8,9 62,3 7,7 6,1 4,3 17,8 4,3 5,6 E28311 167,7 SCT283 Entr. (B) BR-158 - Entr. SCT-386 (Mondaí) 77 64 58 25 72 74 212,0 27,2 2,8 79,5 71,9 64,4 53,6 77,3 77,8 3,2 11,0 10,0 53,4 E38601 46,5 SCT386 Entr. SCT-163 (Iporã do Oeste) - Entr. SCT-283 (Mondaí) 21,6 1.056 100 88 88 70 90 95 104,2 9,7 2,2 89,7 77,3 73,3 63,6 83,5 87,0 -11,5 -13,8 -20,1 -10,1 -7,7 -9,2 E47701 9,6 SCT477 Entr. SCT-280 (Canoinhas) - Major Vieira 21,0 1.697 107 87 85 85 94 101 12,5 11,3 3,0 91,9 81,9 74,3 72,0 84,8 88,7 -16,4 -6,2 -14,4 -18,1 -10,8 -13,9 E47702 22,7 SCT477 39,9 -4,8 -9,7 E48003 51,5 SCT480 9,6 12,6 E48004 63,2 SCT480 E48006 95,1 SCT480 2,9 90,6 80,5 73,3 69,5 84,0 4,9 Major Vieira - Entr. (A) BR-116 13,5 1.276 99 84 82 76 88 96 87,5 -9,3 -4,3 -11,9 -9,4 São Domingos - Ipuaçu 13,8 2.091 79 64 65 38 77 78 6,5 3,0 92,6 82,4 74,8 72,9 85,2 89,2 14,6 22,3 13,1 47,9 Ipuaçu - Bom Jesus 14,5 1.483 89 73 76 57 84 86 0,1 8,2 2,4 95,7 82,5 77,9 73,1 87,2 92,2 7,0 11,5 2,5 22,1 3,6 6,7 Xanxerê (Contorno Oeste) - Entr. BR-282 3,4 1.782 103 84 79 77 94 94 19,9 24,9 2,2 95,4 81,5 77,9 71,3 87,0 91,9 -8,0 -3,0 -1,5 -8,0 -8,1 -2,3 127,1 26,1 3,0 6,9 6,9 3,2 1.3 Postos com VMDA > 5000 E28406 176,9 SC284 Entr. Acesso Zortéa - Entr. (A) SC-135 (Capinzal) 9,5 6.619 70 62 62 55 73 69 1,7 90,7 65,1 61,1 55,8 78,0 72,4 E43003 48,7 SC430 Campo Alegre - Entr. SC-420 (São Bento do Sul / Divisa SC/PR) 15,5 5.191 103 88 85 87 93 100 - 1,5 1,3 101,1 83,9 80,5 78,3 88,0 91,4 -1,8 E43004 66,0 SC430 Entr. SC-420 (São Bento do Sul / DivisaSC/PR) - Entr. BR-280 (Lençol) 8,1 7.995 86 71 70 64 80 84 0,4 44,4 1,7 99,1 68,2 65,8 63,2 70,7 77,6 13,2 -4,2 -6,4 E45302 30,7 SC453 Entr. SC-456 (p/ Monte Carlo) - Fraiburgo 6,2 5.267 62 53 47 45 63 61 80,1 21,8 3,7 83,9 70,3 66,6 62,4 79,8 77,9 26,1 24,6 29,5 Fraiburgo - Videira 17,1 5.056 72 62 56 52 74 71 62,8 9,2 2,2 92,5 76,3 72,4 68,7 84,9 83,5 22,2 18,7 22,7 E45303 -1,5 1,4 -5,6 -11,1 -5,7 -1,2 -13,2 -8,2 27,9 21,0 6,4 21,7 4,7 -9,4 12,8 Entr. BR-153 - Concórdia 2,9 7.219 88 78 74 68 87 86 0,0 85,7 9,0 -0,9 0,5 5,5 -7,8 -0,4 120,5 SCT283 Chapecó - Entr. SC-469 (Planalto Alegre) 30,4 7.452 72 62 58 52 68 69 11,0 32,5 2,1 96,5 71,7 68,9 66,2 75,5 80,5 25,3 13,5 15,9 21,5 9,9 14,3 142,9 SCT480 Chapecó - Divisa SC/RS (Goio En) 23,1 5.828 75 69 67 62 73 73 0,7 25,1 5,8 78,9 75,2 72,4 69,9 78,5 83,8 4,9 8,3 7,4 11,4 7,0 12,9 19,4 2,2 96,7 77,3 74,4 72,0 80,7 14,9 167 24,4 SCT283 E28306 1,6 SC453 4,8 -4,9 E48008 E28301 44,8 22,8 APÊDICE D – COMPARATIVO DA V85 ESTIMADA PELOS MODELOS PARA O ETORO DO POSTO COM A V85 VERIFICADA O LOCAL DO POSTO (276 POSTOS) 03/06 POSTO ID RODOVIA Local km EXT (km) SIGLA TRECHO VMDA 2006 VELOCIDADE VERIFICADA NO LOCAL DO POSTO - V85v (km/h) Carros de Caminh Passeio SemiReb Veíc. Espec Motos Outros Total Veículos DADOS DO ENTORNO DO POSTO (600 m) CH CV IRI Médio VELOCIDADE OPERACIONAL ESTIMADA PARA O ENTORNO DO POSTO (600 m) - V85e (km/h) Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros Total Veículos DIFERENÇA % ENTRE A V85 ESTIMADA PARA O ENTORNO DO POSTO (V85e) E A VERIFICADA NO LOCAL DO POSTO (V85v) EM RELAÇÃO À V85e Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros Total Veículos 2. Grupo Planalto, somente com variáveis CH e CV, sem IRI 2.1 Postos com VMDA < 1000 F47021 346,5 BR470 Entr. (B) SC-284 (Tupitinga) - Divisa SC/RS M11901 1,5 RM119 Entr. BR-280 - Bela Vista do Toldo 76 19,8 23,5 97,8 82,7 77,6 71,3 89,0 94,5 21,2 20,2 E13510 238,0 SC135 Entr. SC-284 (p/ Piratuba) - Divisa SC/RS 20,9 462 94 90 93 91 93 93 246,0 65,7 75,4 69,8 64,6 50,5 74,9 74,6 -24,6 -28,9 -44,0 -80,2 -24,1 -24,6 E28404 129,6 SC284 Celso Ramos - Entr. (A) BR-470 (p/ Campos Novos) 23,2 15,5 562 116 95 92 94 102 112 41,2 0,7 95,7 81,5 76,4 69,4 87,7 92,6 -21,3 -16,6 -20,4 -35,5 -16,3 -20,9 E45101 15,4 SC451 Curitibanos - Frei Rogério 31,4 536 87 77 81 22 82 85 192,2 18,2 80,8 72,9 67,7 55,5 78,3 79,4 -7,7 -5,6 -19,7 60,3 -4,7 -7,1 E46701 5,8 SC467 Entr. BR-282 (p/ Ponte Serrada) - Passos Maia 10,5 574 78 69 59 53 77 77 224,9 86,8 77,5 71,0 65,8 52,4 76,3 76,5 -0,6 2,9 10,3 -1,1 -1,0 -0,7 11,2 4.470 138 110 108 108 135 130 - 4,0 100,3 82,5 78,8 73,1 88,3 96,0 -37,6 -33,3 -37,1 -47,7 -52,9 -35,5 95 101 2,0 100,2 5,4 672 843 109 77 96 66 80 37 79 20 106 78 104 73,0 22,6 92,5 79,7 74,6 66,4 85,7 89,8 -17,8 -20,5 -7,3 52,3 -18,9 72,0 -23,7 12,4 -15,8 19,6 2.2 Postos com 1000 ? VMDA ? 5000 F11603 F11604 F11605 16,9 37,0 58,4 BR116 Entr. (B) BR-280 (p/ Canoinhas) - Entr. SC-114 (p/ Itaió) BR116 Entr. SC-114 (p/ Itaió) - Entr. (A) SCT-477(p/ Papanduva) 95,9 -8,7 -3,0 -6,7 BR116 Entr. (A) SCT-477 (p/ Papanduva) - Entr. (B) SCT-477 (p/ Major Vieira) 6,0 4.728 9,1 100,2 78,7 73,0 88,3 95,9 15,1 15,1 13,6 BR116 Entr. (B) SCT-477(p/ Major Vieira) - Entr. SC-478 (p/ Timbó Grande) 51,7 4.041 98 76 71 70 82 90 - 0,9 100,3 82,5 78,8 73,1 88,3 96,0 2,3 7,9 9,9 4,3 7,2 6,2 Entr. (A) SC-352 (p/ Lebon Régis) - Entr. (B) SC-352 (p/ Taió) 10,2 4.114 101 84 80 79 93 94 29,6 11,5 97,8 81,1 77,1 70,4 86,9 93,8 -3,3 -3,6 -3,8 -12,2 -7,1 -0,2 Entr. (B) SC-352 (p/ Taió) - Entr. BR-470 41,3 2.846 112 88 85 86 98 100 - 13,5 100,3 82,5 78,8 73,1 88,3 96,0 -11,7 -6,6 -7,9 -17,6 -11,0 -4,2 22,3 100,2 -5,8 -4,1 -14,4 F11606 62,7 F11608 140,9 BR116 F11609 144,8 BR116 30,1 4.402 109 85 85 70 84 68 84 65 78 80 0,5 1,4 88,3 -5,3 11,6 16,5 188,6 BR116 Entr. BR-470 - Correia Pinto 34,8 4.324 106 81 77 76 101 97 73,0 88,3 95,9 BR116 Entr. BR-282 (p/ Lages) - Entr. SC-284 (p/ Campo Belo do Sul) 28,7 4.405 95 79 78 76 86 90 8,7 7,2 99,5 82,1 78,3 72,3 87,9 95,3 4,6 3,8 0,3 -5,1 2,1 5,6 63,6 BR153 Entr. BR-282 (p/ Ponte Serrada) - Entr. SC-463 (p/ Jaborá) 31,0 3.086 101 83 79 78 93 93 53,4 11,0 95,8 79,9 75,7 68,2 85,7 92,1 -5,4 -3,9 -4,4 -14,3 -8,6 -0,9 F15304 94,9 BR153 Entr. SC-463 (p/ Jaborá) - Entr. SCT-283 (p/ Concórdia) 6,1 4.400 76 63 62 57 73 71 94,8 39,9 92,4 77,8 73,3 64,4 83,6 89,2 17,7 19,0 15,4 11,5 12,7 20,4 Entr. SCT-283 (p/ Concórdia) - Entr. SC-284 (p/ Peritiba) 15,4 4.806 73,4 64,5 83,7 84 92,4 77,8 1,1 1,9 -8,5 -1,2 F15305 97,5 BR153 93,9 30,3 89,2 4,8 0,8 5,9 F15306 112,1 BR153 Entr. SC-284 (p/ Peritiba) - Divisa SC/RS 7,8 2.237 108 86 79 79 94 100 83,4 80,1 93,3 78,4 74,0 65,5 84,2 90,0 -15,7 -9,7 -6,8 -20,7 -11,7 -11,1 F15802 96,6 BR158 Entr. (A) BR-282 (Maravilha) - Entr.(B) BR-282 (Cunha Porã) 3,2 4.329 106 90 85 86 97 101 24,6 4,6 98,2 81,3 77,4 70,9 87,1 94,2 -7,9 -10,7 -9,9 -21,3 -11,4 -7,2 F15803 104,2 BR158 Entr. (B) BR-282 (Cunha Porã) - Entr. SCT-283 (p/ Caibí) 88 85 82 2.449 99 90 94 62,5 4,5 95,1 79,4 75,2 67,4 85,2 91,5 -4,2 -10,8 -13,1 -21,7 -5,6 -2,8 F16302 88,6 BR163 Guaraciaba - Entr. SC-473 (p/ Anchieta) 4,2 3.236 106 88 85 86 95 101 81,1 17,8 93,5 78,5 74,1 65,7 84,3 90,1 -13,4 -12,1 -14,7 -31,0 -12,7 -12,0 F16303 100,7 BR163 Entr. SC-473 (p/ Anchieta) - São José do Cedro 13,9 3.764 98 84 78 72 88 94 81,3 45,6 93,5 78,5 74,1 65,7 84,3 90,1 -4,8 -7,0 -5,3 -9,7 -4,4 -4,3 132 112 112 113 127 -42,2 -54,5 -43,8 -33,4 F16304 114,2 BR163 São José do Cedro - Entr. BR-280 (Divisa SC/PR) 35,3 83 2,2 -7,6 11,0 254,9 70 1,8 -14,9 F11610 72 78,7 73,1 F15303 77 82,5 78,8 F11612 88 1,1 82,5 82,5 128 - 1,8 100,3 82,5 78,8 73,1 88,3 96,0 -31,6 -35,7 F28013 189,7 BR280 Entr. (B) BR-116 - Acesso a Três Barras 42,6 2.868 88 69 66 68 76 84 102,5 26,9 91,7 77,4 72,9 63,7 83,2 88,6 4,0 10,9 9,4 -6,7 8,7 5,2 F28014 224,5 BR280 Acesso a Três Barras - Entr. SCT-477 (Canoinhas) 11,3 21,2 2.972 2.782 112 87 86 88 94 108 - 16,4 100,3 82,5 78,8 73,1 88,3 96,0 -11,7 -5,4 -9,2 -20,3 -6,4 -12,5 F28207 117,6 BR282 Entr. SC-352/SC-345 (Alfredo Wagner) - Bom Retiro 14,3 2.900 122 97 92 102 101 118 2,2 18,4 100,1 82,4 78,7 72,9 88,2 95,8 -21,9 -17,7 -17,0 -39,9 -14,5 -23,2 F28208 137,5 BR282 Bom Retiro - Entr. SC-345 (p/ Urubici) 9,2 3.680 6,5 100,3 73,1 88,3 96,0 -16,7 -17,5 -19,3 -31,3 -12,1 -17,8 F28209 145,6 BR282 Entr. SC-345 (p/ Urubici) - Entr. SC-341(p/ Petrolândia) 22,7 2.620 115 93 88 94 98 112 57,7 6,1 95,5 79,7 75,5 67,8 85,5 91,8 -20,5 -16,8 -16,6 -38,6 -14,7 -22,0 F28210 181,8 BR282 Entr. SC-341 (p/ Petrolândia) - Entr. (A) SC-114 (Índios) 47,1 2.929 103 83 80 78 85 100 20,4 14,2 98,6 81,5 77,6 71,3 87,3 94,5 -4,5 -1,8 -3,1 -9,5 2,6 117 97 94 BR282 Entr. BR-116 (Lages) - São José do Cerrito 34,0 1.959 91 78 87,3 94,5 7,7 4,3 8,5 34,0 3,8 5,8 BR282 Entr.(A) BR-470 - Entr. (B) BR-470 (p/ Campos Novos) 13,0 4.326 114 92 90 84 98 109 11,8 25,4 99,3 81,9 78,1 72,1 87,7 95,1 -14,8 -12,3 -15,2 -16,6 -11,7 -14,6 BR282 Entr. SC-135 (Joaçaba) - Entr. (A) SC-463 (p/ Jaborá) 21,8 4.575 107 86 84 80 95 101 46,0 24,0 96,4 80,2 76,1 68,9 86,0 92,7 -11,0 -7,2 -10,4 -16,1 -10,4 -9,0 F28221 409,3 BR282 Entr.(A) SC-463 (p/ Jaborá) - Entr. (B) SC-463 (Catanduvas) 4.055 106 93 92 89 100 102 149,4 42,5 87,8 75,1 70,2 59,4 80,9 85,3 -20,7 -23,9 -31,1 -49,8 -23,6 -19,6 F28222 434,6 BR282 Entr. (B) SC-463 (Catanduvas) - Entr. BR-153 (p/ Irani) 27,2 2.604 114 91 88 85 111 108 55,2 38,3 95,7 79,8 75,6 68,1 85,6 92,0 -19,2 -14,1 -16,4 -24,9 -29,7 -17,4 F28223 442,8 BR282 Entr. BR-153 (p/ Irani) - Entr. SC-467 (Ponte Serrada ) 26,0 3.568 106 86 88 82 95 99 27,7 12,5 98,0 81,2 77,2 70,6 86,9 94,0 -8,2 -6,0 -14,0 -16,2 -9,3 F28224 487,2 BR282 Entr.SC-467 (Ponte Serrada) - Entr. (A) SCT-480/SC-155 (Xanxerê) 44,0 4.630 104 84 81 80 87 99 20,4 11,7 98,6 81,5 77,6 71,3 87,3 94,5 -5,5 -3,0 -4,4 -12,3 0,4 -4,8 F28227 549,5 BR282 Entr. (B) SCT-480/SC-156 (p/ Chapecó) - Entr. SC-489 (Nova Erechim) 32,7 4.368 115 94 91 91 99 109 13,1 14,3 99,2 81,9 78,0 71,9 87,7 95,0 -16,0 -14,8 -16,6 -26,5 -12,9 -14,7 F28228 574,2 BR282 Entr. BR-489 (Nova Erechim) - Entr. (A) SC-157 (p/ Pinhalzinho) 12,2 4.939 109 90 84 83 100 106 7,1 8,4 99,7 82,2 78,4 72,5 88,0 95,5 F28230 586,9 BR282 Entr. (B) SC-157 (p/ Modelo) - Entr. (A) BR-158 (p/ Cunha Porã) 20,0 2.994 99 82 77 77 88 94 26,3 23,6 98,1 81,2 77,3 70,7 87,0 94,1 -0,9 -1,0 0,3 -8,9 -1,1 0,1 F28232 645,3 BR282 Entr. SC-160 (p/ Romelândia) - Entr. SCT-163 (p/ Descanso) 22,1 3.335 110 94 92 80 99 106 19,2 20,5 98,7 81,6 77,7 71,4 87,4 94,6 -11,5 -15,2 -18,4 -12,1 -13,3 -12,1 F47017 276,4 BR470 Entr. SC-120 (p/ Curitibanos) - Entr. SC-456 (p/ Fraiburgo) 42,3 4.145 92 75 74 63 72 87 - 9,9 100,3 82,5 78,8 73,1 88,3 96,0 8,2 9,1 6,1 13,9 18,5 9,3 95 94 94 110 98,6 81,5 77,6 71,3 -5,8 227,1 119 5,7 78,8 395,4 3.211 20,4 82,5 336,3 12,2 89 - F28213 295,6 84 113 F28220 F47018 47 99 F28217 3,9 71 96 -9,3 -9,5 -7,2 -14,5 -13,7 -5,4 -11,1 Entr. SC-456 (p/ Fraiburgo) - Entr. (A) BR-282 113 20,6 16,1 98,6 81,5 77,6 71,2 87,3 94,5 -20,8 -16,6 -21,1 -31,9 -26,0 317,6 BR470 Entr. (B) BR-282 / Entr. (A) SC-455 (C.Novos) - Entr. (B) SC-455 (p/ Ibicuí) 4,0 1.650 105 88 85 86 96 98 98,4 32,8 92,1 77,6 73,1 64,1 83,4 88,9 -14,1 -13,4 -16,3 -34,2 -15,1 -10,2 326,8 BR470 Entr. (B) SC-455 (p/ Ibicuí) - Entr. (B) SC-284 (Tupitinga) 22,9 2.237 117 90 85 86 103 113 - 3,5 100,3 82,5 78,8 73,1 88,3 96,0 -16,7 -9,1 -7,9 -17,6 -16,6 -17,8 -19,6 M47801 3,1 RM478 Três Barras - Divisa SC/PR 3,8 3.230 90 77 75 64 84 88 12,7 91,2 99,2 81,9 78,0 72,0 87,7 95,1 9,3 6,0 3,9 11,1 4,2 7,4 E28409 232,8 SC284 Entr. SC-461 (Peritiba) - Entr. (A) BR-153 (p/ Rio Grande do Sul) 4,6 1.397 104 91 92 85 96 101 137,3 58,0 88,8 75,7 70,9 60,5 81,5 86,1 -17,1 -20,3 -29,8 -40,5 -17,8 -17,3 168 BR470 F47019 F47020 APÊDICE D – COMPARATIVO DA V85 ESTIMADA PELOS MODELOS PARA O ETORO DO POSTO COM A V85 VERIFICADA O LOCAL DO POSTO (276 POSTOS) 04/06 POSTO ID RODOVIA Local km EXT (km) SIGLA TRECHO VMDA 2006 VELOCIDADE VERIFICADA NO LOCAL DO POSTO - V85v (km/h) Carros de Caminh Passeio SemiReb Veíc. Espec Motos Outros Total Veículos DADOS DO ENTORNO DO POSTO (600 m) CH CV IRI Médio VELOCIDADE OPERACIONAL ESTIMADA PARA O ENTORNO DO POSTO (600 m) - V85e (km/h) Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros Total Veículos DIFERENÇA % ENTRE A V85 ESTIMADA PARA O ENTORNO DO POSTO (V85e) E A VERIFICADA NO LOCAL DO POSTO (V85v) EM RELAÇÃO À V85e Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros Total Veículos 2.3 Postos com VMDA > 5000 BR116 Divisa PR/SC (Rio Negro/Mafra) - Entr. (A) BR-280 4,7 7.239 94 81 78 78 90 31,3 3,1 88,2 80,9 77,2 74,3 87,3 88,2 -0,1 -1,0 F11602 8,0 BR116 Entr. (A) BR-280 - Entr. (B) BR-280 (p/ Canoinhas) 7,7 9.231 78 69 68 62 75 75 1,2 12,2 91,7 79,9 76,8 74,4 83,7 87,9 15,0 13,7 11,4 16,7 10,4 14,7 F11611 F11601 235,4 BR116 Correia Pinto - Entr. BR-282 (p/ Lages) 19,7 5.835 109 88 82 82 97 103 19,2 9,2 89,6 79,6 76,2 73,5 84,9 87,3 -21,6 -10,5 -7,6 -11,6 -14,3 -18,0 6,2 8.605 11,8 -22,4 -18,3 -14,2 F28011 3,7 122,3 89 -1,0 BR280 Acesso Oeste São Bento do Sul - Entr. SC-422 (Rio Negrinho) 99 89 87 87 96 97 18,4 90,5 76,8 73,7 71,1 -15,9 -18,1 139,2 BR280 Entr. SC-422 (Rio Negrinho) - Entr. (A) BR-116 (p/ Mafra) 42,0 5.884 92 81 80 82 90 90 9,0 3,1 90,8 82,7 79,2 76,8 87,4 90,1 -1,3 2,0 -1,0 -6,8 -3,0 0,1 512,3 BR282 Entr. (A) SCT-480/SC-155 (Xanxerê) - Xaxim 14,7 6.719 103 84 77 77 93 97 25,2 25,5 88,9 73,2 70,1 67,1 78,3 81,5 -15,8 -14,8 -9,8 -14,7 -18,8 -19,0 F28229 582,8 BR282 Entr. (A) SC-157 (p/ Pinhalzinho) - Entr. (B) SC-157(p/ Modelo) 2,1 5.034 89 76 71 71 80 85 53,9 27,9 85,6 70,1 66,8 63,2 77,3 78,3 -4,0 -8,4 -6,3 -12,4 -3,5 -8,6 Entr. BR-116 - Entr. SC-120 (p/ Curitibanos) 14,1 6.288 107 88 87 81 97 102 24,0 8,8 89,1 79,4 75,9 73,1 85,0 87,0 -20,1 -10,8 -14,6 -10,8 -14,1 -17,3 Luzerna - Entr. BR-282 (Joaçaba) 9,8 5.596 89 78 75 65 90 88 123,7 5,0 77,3 73,2 68,6 63,6 86,6 79,5 -15,1 -6,6 -9,3 -2,2 -4,0 -10,7 248,7 BR470 179,5 SC135 -9,4 -3,1 F28012 F47016 85,0 -5,0 F28225 E13507 81,2 -6,6 3. Grupo Litoral, somente as variáveis CH e CV, sem IRI 3.1 Postos com VMDA < 1000 E10801 15,7 SC108 Entr. BR-101 (Joinville) - Entr. (A) BR-280 (Guaramirim) 28,0 835 66 59 17 20 63 65 86,5 0,4 91,2 76,4 71,2 65,0 84,9 88,6 27,6 22,8 76,1 69,2 25,8 E10809 209,7 SC108 Entr. SC-407 (Angelina) - Entr. BR-282 (Rancho Queimado) 13,4 653 76 69 65 55 79 76 300,2 60,2 4,0 70,1 62,6 55,8 50,1 71,6 69,9 -8,4 -10,3 -16,6 -9,8 -10,4 -8,8 E11404 96,0 SC114 S Terezinha - Entr. SC-423 (p/ Rio do Campo) 22,7 661 111 94 92 84 98 109 - 9,6 3,9 99,7 82,0 77,4 71,1 90,2 96,2 -11,3 -14,6 -18,8 -18,2 -8,6 -13,3 E42103 35,0 SC421 Acesso Dona Emma - Witmarsun 15,7 959 72 65 54 47 73 71 274,4 34,7 2,8 E42104 44,9 SC421 Witmarsun - Vitor Meirelles 10,5 647 62 58 54 45 62 62 164,1 31,9 E42302 93,7 SC423 Rio do Campo - Entr. SC-352 (p/Taió) 20,8 610 94 81 75 77 86 91 104,8 30,7 E42802 25,0 SC428 Imbuia - SC-345 (Leoberto Leal) 19,4 527 60 54 37 18 63 60 37,6 57,7 E42902 9,1 SC429 Lontras - Presidente Nereu 29,6 879 71 64 55 28 69 70 215,7 3,8 2,5 E43101 5,6 SC431 Entr. BR-282 - São Bonifácio 34,4 962 78 72 31 28 80 78 34,2 6,5 2,4 36,1 24,2 3,6 26,7 72,6 64,3 57,6 51,9 73,2 72,1 0,9 -1,2 6,3 9,4 0,2 1,6 83,5 71,4 65,6 59,6 80,0 81,8 25,8 18,8 17,7 24,5 22,5 24,2 89,4 75,2 69,9 63,7 83,7 87,0 -5,2 -7,7 -7,4 -20,8 -2,7 -4,6 96,0 79,6 74,7 68,4 87,9 92,9 37,5 32,1 50,5 73,7 28,3 78,4 68,1 61,9 56,0 76,8 77,3 9,5 6,0 11,1 50,0 10,2 9,4 96,3 79,8 75,0 68,7 88,1 93,2 19,0 9,8 58,6 59,2 9,2 16,3 87,2 -0,9 3,4 13,1 57,7 -1,4 -0,9 35,4 3.2 Postos com 1000 ≤ VMDA ≤ 5000 ACES16 Entr. SC-421 - Dona Emma AE1014 3,1 ACES26 Entr. BR-101 - Passo de Torres 6,3 1.492 88 78 71 19 81 85 27,9 3,0 5,0 89,9 80,2 75,4 69,1 84,3 87,8 2,1 2,7 5,9 72,5 3,9 AE1015 AE4212 0,8 ACES27 Entr. BR-101 - Penha 9,9 4.988 86 78 70 21 81 84 35,3 4,8 2,6 89,3 79,7 74,9 68,6 83,9 87,2 3,7 2,2 6,5 69,4 3,4 3,7 AE4161 0,7 ACES32 Entr. SC-416 - Rio dos Cedros (Acesso Leste) 5,0 1.290 84 81 78 73 76 83 98,1 10,3 2,1 84,1 75,7 70,4 64,2 80,3 82,5 0,1 -7,1 -10,9 -13,7 5,3 -0,6 AE4771 4,2 ACES33 Entr. SCT-477 (Timbó) - Rio dos Cedros 9,5 3.294 103 91 90 78 89 100 8,7 1,9 2,4 91,5 81,4 76,8 70,4 85,4 89,3 -12,5 -11,7 -17,2 -10,7 -4,2 -12,0 AE2802 1,6 ACES36 Entr. BR-280 - São Bento do Sul 4,5 1.908 84 75 73 62 82 83 9,5 35,9 2,2 91,5 81,4 76,8 70,4 85,4 89,2 8,2 7,9 4,9 11,9 3,9 6,9 BR280 Porto São Francisco do Sul - Entr. (A) SC-414 (São Francisco do Sul) 74,5 68,2 83,6 86,8 2,0 -14,3 -0,5 F28001 1,7 3,0 4,0 4,8 27,4 1.146 90 2.971 91 2.224 111 77 79 94 65 73 85 88 78 84 84 96 105 106 40,6 10,4 9,9 111,6 1,8 89,2 88,9 79,4 70,4 83,8 85,3 89,2 -2,4 -21,4 0,5 -15,5 -22,5 3,2 3,3 98,2 BR280 Corupá - Entr. Acesso Sul São Bento do Sul -36,4 -23,0 115,6 BR280 Entr. Acesso Sul São Bento do Sul - Acesso Oeste São Bento do Sul 11,0 2.328 59 53 49 51 53 57 142,6 14,2 80,3 72,8 67,1 61,1 77,7 79,2 26,6 27,2 27,0 16,5 31,8 28,0 58,5 BR282 Entr. SC-431 (p/ São Bonifácio) - Entr. SC-108 (Rancho Queimado) 16,9 3.961 88 78 74 71 83 86 179,4 19,8 77,3 70,4 64,5 58,5 75,6 76,4 -13,9 -10,8 -14,8 -21,3 -9,8 -12,6 56,0 87,6 78,4 73,4 67,1 82,7 8,8 76,7 68,5 F28010 74 81,4 74,8 F28205 79 91,4 79,7 F28009 85 94 29 -18,9 F28206 97,4 BR282 Entr. SC-108 (Rancho Queimado) - Entr. SC-352/SC-345 (Alfredo Wagner) 55,6 3.432 94 87 94 85,7 -7,3 -8,4 -7,6 -10,2 -5,2 -9,7 F47015 233,8 BR470 Entr. (B) SC-114 (p/ Otacílio Costa) - Entr. BR-116 33,9 3.662 107 86 81 81 86 101 5,6 8,2 91,8 81,7 77,0 70,7 85,6 89,5 -16,6 -5,3 -5,2 -14,6 -0,5 -12,9 E10003 69,3 SC100 Entr. SC-444 (p/ Balneário Rincão) - Lagoa dos Esteves 7,1 2.166 94 79 80 28 82 92 5,8 1,9 2,3 91,8 81,6 77,0 70,7 85,6 89,5 -2,4 3,2 -3,9 60,4 4,2 E10805 139,3 SC108 Brusque - Claraíba 14,7 4.947 80 74 72 49 80 80 134,8 18,9 2,2 81,0 73,3 67,7 61,6 78,1 79,7 1,2 -1,0 -6,4 20,5 -2,4 -0,3 E10806 147,4 SC108 Claraíba - Entr. (A) SC-411 (São João Batista) 9,3 3.092 96 86 83 78 87 95 99,7 3,9 2,4 83,9 75,6 70,2 64,1 80,2 82,4 -14,4 -13,8 -18,2 -21,7 -8,5 -15,3 E10807 155,1 SC108 Entr. (B) SC-411 (São João Batista p/ Tijucas) - Entr. SC-345 (Major Gercino) 26,3 2.410 88 78 71 66 85 87 153,1 0,1 1,9 79,5 72,1 66,4 60,4 77,1 78,4 -10,7 -8,2 -7,0 -9,3 -10,3 -11,0 E10813 310,6 SC108 E10815 326,5 SC108 E10816 339,5 SC108 E10820 394,0 SC108 E10822 438,5 SC108 Ermo - Entr. SC-447 (Jacinto Machado) 0,4 6,2 E11406 130,8 SC114 Salete - Taió 19,1 1.396 92 78 75 25 83 89 51,2 14,3 3,3 88,0 78,7 73,7 67,5 83,0 86,0 -4,6 0,9 -1,7 63,0 0,0 -3,4 E11407 141,2 SC114 Taió - Entr. BR-470 16,5 3.258 102 99 87 84 92 99 13,7 5,5 1,9 91,1 81,1 76,5 70,1 85,1 88,9 -11,9 -22,0 -13,8 -19,8 -8,1 -11,4 E34101 11,1 SC341 SCT-486 (Vidal Ramos) - Ituporanga 29,4 1.347 88 77 73 41 82 86 44,1 6,3 2,5 88,6 79,2 74,3 68,0 83,4 86,6 0,6 2,7 1,7 39,7 1,6 0,7 E34102 39,3 SC341 Ituporanga - Petrolândia 19,8 1.173 102 91 89 31 92 100 60,4 4,3 1,6 87,2 78,1 73,1 66,8 82,4 85,4 -17,0 -16,5 -21,8 53,6 -11,6 -17,2 E35206 196,2 SC352 SC-423 (Passo Manso) - Entr. SC-114 (Taió) 20,9 1.294 100 83 78 55 89 97 3,0 12,1 5,7 92,0 81,8 77,2 70,8 85,7 89,7 -8,7 -1,4 -1,0 22,4 -3,8 -8,2 E35208 241,2 SC352 -2,8 Rio Fortuna - Braço do Norte 19,2 3.205 97 88 88 78 90 94 12,0 0,9 2,0 91,3 81,2 76,6 70,2 85,2 89,0 -6,3 -8,3 -14,9 -11,1 -5,6 São Ludgero - Orleans 13,1 4.284 100 92 92 86 94 98 109,7 52,8 3,0 83,1 74,9 69,5 63,4 79,6 81,6 -20,4 -22,8 -32,4 -35,7 -18,1 Orleans - Urussanga 18,8 4.352 90 79 76 69 81 87 41,3 20,3 2,1 88,8 79,3 74,5 68,2 83,5 86,8 -1,3 0,4 -2,1 -1,2 3,0 -0,2 Entr. SC-445 (Forquilhinha) - Entr. SC-449 (Meleiro) 18,7 2.861 107 91 85 83 92 103 - 0,9 1,8 92,3 82,0 77,4 71,1 85,9 89,9 -16,0 -11,0 -9,8 -16,8 -7,1 -14,6 13,0 2.060 59,2 39,5 Rio do Oeste - Entr. (A) BR-470 (Rio do Sul) 12,7 59 51 47 29 52 57 96 90 84 77 87 96 3.575 106 99 90 92 96 106 26,2 42,4 30,5 0,4 1,7 2,5 90,1 88,7 82,0 80,3 79,3 77,4 75,5 74,4 71,0 69,2 68,1 85,9 84,4 83,5 89,9 36,0 37,8 39,3 36,6 87,9 -6,6 -12,1 -11,2 -11,2 -3,1 -9,2 86,7 -19,5 -24,9 -21,0 -35,1 -15,0 -22,2 E35209 272,0 SC352 Entr. (B) BR-470 (Rio do Sul) - Entr. SC-424 (Ituporanga) 28,0 E35210 287,9 SC352 Ituporanga - Entr. Acesso Chapadão do Lajeado 18,2 1.858 85 76 74 43 81 84 63,9 17,7 2,3 86,9 77,9 72,8 66,6 82,2 85,1 2,2 2,4 -1,6 35,4 1,5 1,3 E35211 332,8 SC352 Entr. Acesso Chapadão do Lajeado - Entr. BR-282 (Alfredo Wagner) 37,3 1.724 82 77 77 78 78 81 178,9 61,3 1,9 77,3 70,4 64,5 58,6 75,6 76,4 -6,1 -9,3 -19,3 -33,2 -3,2 -6,0 E37003 96,8 SC370 Grão Pará - Braço do Norte 12,8 2.668 93 83 77 65 88 91 0,4 8,4 1,7 92,2 82,0 77,4 71,0 85,9 89,9 -0,8 -1,2 0,5 8,5 -2,5 -1,3 169 1.882 92,2 -5,6 -20,1 APÊDICE D – COMPARATIVO DA V85 ESTIMADA PELOS MODELOS PARA O ETORO DO POSTO COM A V85 VERIFICADA O LOCAL DO POSTO (276 POSTOS) 05/06 POSTO ID E38203 RODOVIA EXT (km) Local km SIGLA TRECHO 44,8 SC382 SC-108 (Orleans) - Entr. SC-444 (Lauro Müller) VMDA 2006 13,0 4.079 VELOCIDADE VERIFICADA NO LOCAL DO POSTO - V85v (km/h) Carros de Caminh Passeio 92 Veíc. Espec Motos Outros Total Veículos CH 88 81 90 91 129,8 0,2 IRI Médio 2,9 Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros Total Veículos Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros Total Veículos 81,4 73,6 68,1 62,0 78,4 80,1 -13,0 -15,5 -29,3 -30,7 -14,8 -13,6 90,1 80,3 3,0 SC405 Entr. SC-406 (p/ Pantano do Sul) - Tapera 4,0 4.370 77 81 81 25,7 75,6 69,3 84,4 88,0 26,7 SC411 Entr. (B) SC-108 (São João Batista) - Nova Trento 10,3 4.117 94 85 79 75 86 93 7,1 5,0 2,1 91,7 81,6 76,9 70,6 85,5 89,4 -2,5 -4,2 -2,7 -6,3 -0,6 -4,1 2,5 SC412 Entr. SC-415 - Divisa SC/PR 5,8 4.750 109 93 91 91 99 107 - 7,1 1,8 92,3 82,0 77,4 71,1 85,9 89,9 -18,1 -13,4 -17,5 -28,1 -15,2 -19,0 2.237 110 92 106 7,9 14,4 0,9 3,2 91,1 81,1 4,1 SC413 -20,8 -18,4 -17,8 -31,4 -8,1 SC414 Entr. (B) BR-280 (Araquari) - Balneário Barra do Sul 13,0 3.939 75 89,1 17,9 12,7 20,4 46,0 13,2 15,8 86,4 SC414 Entr. (B) BR-101 - Entr. SC-108 (Massaranduba) 33,4 1.331 99 85 82 80 88 96 35,5 1,8 2,0 89,3 79,7 74,9 68,6 83,9 87,2 -10,9 -6,6 -9,5 -16,7 -4,9 -10,1 9,6 SC415 Entr. BR-101 (Garuva) - Entr. SC-412 (p/ divisa PR/SC) 11,5 3.966 93 84 78 71 87 92 17,3 1,3 2,2 90,8 80,9 76,2 69,8 84,9 88,6 -2,4 -3,8 -2,4 -1,7 -2,5 -3,8 10,6 5,9 3,4 91,4 81,3 76,7 70,3 85,3 88,8 4,1 27,2 75 85,1 -11,2 E41404 74 70,0 0,8 E41402 38 76,4 6,6 E41501 61 92 10,1 E41301 71 90 3,0 Carros de Passeio E41102 96 75 CV DIFERENÇA % ENTRE A V85 ESTIMADA PARA O ENTORNO DO POSTO (V85e) E A VERIFICADA NO LOCAL DO POSTO (V85v) EM RELAÇÃO À V85e E40502 28,2 75 SemiReb VELOCIDADE OPERACIONAL ESTIMADA PARA O ENTORNO DO POSTO (600 m) - V85e (km/h) E41201 Entr. BR-470 - Luis Alves 81 85 DADOS DO ENTORNO DO POSTO (600 m) -19,4 E41601 9,9 SC416 Pomerode - Entr. (A) SCT-477 (Timbó) 19,9 3.812 79 73 68 49 75 78 67,2 3,1 2,1 86,6 77,7 72,6 66,4 82,0 84,8 8,8 6,0 6,3 26,2 8,6 E41602 32,7 SC416 Entr. (B) SCT-477 (Timbó) - Entr. BR-470 20,0 3.289 83 77 77 66 81 82 80,4 2,7 1,9 85,5 76,8 71,6 65,4 81,3 83,8 3,0 -0,2 -7,5 -0,9 0,3 2,2 E41801 E42102 8,1 19,7 SC418 SC421 Jaraguá do Sul - Pomerode Presidente Getúlio - Acesso Dona Emma 29,7 11,4 4.230 2.610 96 62 86 53 82 43 77 33 92 62 94 61 1,0 74,7 6,1 3,5 2,4 1,9 92,2 86,0 81,9 77,2 77,4 72,0 71,0 65,8 85,9 81,6 89,8 84,3 -4,1 27,9 -5,0 31,3 -6,0 40,3 -8,5 49,9 -7,2 24,0 -4,6 27,6 E42601 2,3 SC426 Entr. SC-427 - Braço do Trombudo 16,3 1.607 87 79 70 22 84 85 10,0 6,6 2,2 91,4 81,4 76,7 70,4 85,3 89,2 E42702 11,3 SC427 Entr. SC-426 (Trombudo Central) - Entr. SC-424 (Agrolândia) 13,9 2.229 99 87 82 71 88 96 23,6 3,1 2,4 90,3 80,5 75,7 69,4 84,6 88,1 E42801 2,5 SC428 Entr. SC-341 - Imbuia 6,6 1.304 90 79 77 31 84 88 29,0 2,8 2,1 89,8 80,1 75,3 69,0 84,2 87,7 -0,2 1,4 -2,2 55,1 0,3 -0,3 0,7 SC429 Entr. BR-470 - Lontras 1,8 3.489 74 68 62 46 75 73 14,6 9,0 3,7 91,0 81,1 76,4 70,0 85,1 88,8 18,7 16,1 18,8 34,3 11,8 17,8 3.780 109 94 88 90 100 30,5 -22,7 -18,5 -18,2 -32,0 -19,7 -23,3 E42901 E43002 30,4 1,9 88,8 79,3 74,5 68,2 4,8 -9,6 2,9 -8,1 8,7 -8,3 68,7 -2,3 1,6 8,1 -4,1 4,7 -8,9 SC430 Vila Dona Francisca - Campo Alegre 37,4 107 41,3 83,5 86,8 E43104 93,4 SC431 Entr.(B) SC-432 (São Martinho) - Armazém 14,2 1.546 84 77 78 47 78 82 - 0,3 2,0 92,3 82,0 77,4 71,1 85,9 89,9 9,0 6,1 -0,7 33,8 9,2 8,8 E43105 103,7 SC431 Armazém - SC-370 (Gravatal) 8,4 2.967 99 90 84 87 90 96 - 18,6 2,4 92,3 82,0 77,4 71,1 85,9 89,9 -7,3 -9,7 -8,5 -22,4 -4,8 -6,8 E43301 0,6 SC433 Entr. BR-101 - Praia do Sonho 3,6 4.505 82 76 62 23 85 82 - 2,8 2,0 92,3 82,0 77,4 71,1 85,9 89,9 11,1 7,3 19,9 67,6 1,1 8,8 E43701 15,6 SC437 Entr. BR-101 (km281.845) - Imaruí 24,5 1.389 96 90 82 75 84 92 25,6 12,5 1,6 90,1 80,4 75,6 69,3 84,4 88,0 -6,5 -12,0 -8,5 -8,3 0,5 -4,6 E44102 E44304 19,3 44,3 SC441 SC443 Entr. (B) BR-101 - Treze de Maio Entr. SC-445 (p/ Mãe Luzia) - Entr. Acesso a Vila Maria 13,0 2,9 1.160 2.488 102 81 92 76 92 66 92 62 96 80 100 80 14,6 151,3 13,0 1,5 2,2 2,0 91,0 79,6 81,1 72,2 76,4 66,5 70,0 60,5 85,1 77,2 88,8 78,5 -12,0 -1,7 -13,5 -5,2 -20,5 0,8 -31,4 -2,5 -12,8 -3,7 -12,6 -1,9 11,7 13,2 SC444 Treviso - Entr. SC-445 (Siderópolis) 11,7 91,3 81,3 76,6 70,2 85,2 89,0 -7,4 -4,6 -9,7 1,8 -4,4 -5,6 E44502 22,2 SC445 Entr. SC-443 (Morro da Fumaça) - Entr. SC-108 (p/Urussanga) 18,6 3.358 78 66 60 56 75 76 - 3,7 1,7 92,3 82,0 77,4 71,1 85,9 89,9 15,5 19,5 22,5 21,2 12,7 15,5 E44506 E44402 64,4 24,7 SC445 Entr. SC-443 (p/ Criciúma) - Entr. (A) SC-108 (Forquilhinha) 4,2 3.757 1.914 92 98 82 85 76 84 73 69 88 89 90 94 23,1 2,4 2,1 1,5 90,3 80,5 75,8 69,4 84,6 88,2 -1,8 -1,8 -0,3 -5,1 -4,0 -2,1 -6,1 53,9 -3,9 -8,3 E44702 24,6 SC447 Entr. BR-101 (Sombrio) - Entr. SC-108 (Jacinto Machado) 19,0 1.335 96 85 78 31 86 93 53,7 10,4 2,6 87,8 78,5 73,6 67,3 82,8 85,9 -9,4 E44902 16,5 SC449 Entr. BR-101 (Araranguá) - Entr. SC-108 (Meleiro) 18,8 3.021 85 75 73 63 77 82 67,5 0,1 3,4 86,6 77,6 72,6 66,3 82,0 84,8 1,9 3,4 -0,6 5,0 6,1 E44903 30,5 SC449 Entr. SC-108 (Meleiro) - Morro Grande 11,4 1.477 80 70 60 20 73 78 59,7 2,8 2,0 87,3 78,2 73,1 66,9 82,5 85,4 8,3 10,4 -8,2 17,9 70,1 11,5 8,7 E45001 3,2 SC450 Entr. BR-101 - Praia Grande 22,4 2.504 70 63 56 20 62 68 4,1 4,1 2,2 91,9 81,7 77,1 70,8 85,7 89,6 23,8 22,9 27,4 71,7 27,6 24,1 3,3 E28501 3,6 SCT285 Entr. BR-101 - Entr. (A) SC-108 (Ermo) 6,4 2.714 92 77 75 62 78 87 10,0 0,4 1,6 91,4 81,4 76,7 70,4 85,3 89,2 -0,6 5,4 2,2 11,9 8,6 2,4 E28502 12,7 SCT285 Entr.(A) SC-108 (Ermo) - Entr. (B) SC-108 (Turvo) 8,1 3.047 88 78 75 77 81 87 13,9 14,0 2,9 91,1 81,1 76,4 70,1 85,1 88,9 3,4 3,8 1,9 -9,9 4,8 2,1 E28503 E47706 19,4 165,7 SCT285 SCT477 Entr. (B) SC-108 (Turvo) - Timbé do Sul Doutor Pedrinho - Benedito Novo 20,8 23,1 1.740 1.575 87 80 74 69 69 70 26 56 80 78 84 78 6,6 90,4 0,4 46,0 2,2 3,3 91,7 84,7 81,6 76,2 77,0 70,9 70,6 64,7 85,5 80,7 89,4 83,1 5,1 5,5 9,3 9,4 10,3 1,3 63,2 13,5 6,5 3,3 6,1 6,1 E47707 182,0 SCT477 Benedito Novo - Entr. (A) SC-416 (Timbó) 13,2 3.236 82 72 71 62 78 80 65,8 11,4 2,5 86,8 77,8 72,7 66,5 82,1 84,9 5,5 7,4 2,3 6,7 5,0 5,8 E48602 48,6 SCT486 Brusque - Botuverá 24,0 1.647 92 81 77 80 84 89 24,2 2,3 2,3 90,2 80,4 75,7 69,4 84,5 88,1 -2,0 -0,7 -1,7 -15,3 0,6 -1,0 7,5 17,1 3.3 Postos com VMDA > 5000 AE2801 3,7 ACES01 11.357 68 63 60 56 70 68 71,7 11,4 2,4 86,3 74,8 70,9 67,0 84,0 82,0 21,2 15,8 15,4 16,4 16,7 AE1012 2,3 ACES15 Entr. BR-101 - Joinville (Acesso ao Distrito Industrial) 6,0 8.245 78 70 66 71 77 77 113,1 8,4 2,3 82,8 72,7 68,4 63,6 85,2 79,4 5,8 3,8 3,5 -11,7 9,6 3,0 F10117 231,5 BR101 Entr. (B) BR-282 (Palhoça) - Entr. SC-433 (p/ Pinheira) Entr. BR-280 (Araquari) - Joinville (Acesso Sul) 26,7 16.531 79 78 77 78 78 78 9,4 9,9 91,5 80,1 76,8 74,3 84,6 87,9 13,6 2,6 -0,2 -5,0 7,8 11,3 F10121 324,2 BR101 Acesso p/ Laguna - Entr. SC-370 (Tubarão/Gravatal) 22,8 17.075 77 71 69 70 74 74 32,2 3,8 89,6 80,6 76,9 74,0 87,1 87,9 14,0 11,9 10,3 5,4 15,0 15,8 F10125 413,9 BR101 Entr. SC-449 (Araranguá) - Entr. SC-447 (Sombrio) 24,3 12.941 81 78 81 4,1 3,6 91,9 82,8 79,4 77,1 87,2 90,4 F28003 32,4 BR280 Araquari - Entr. Acesso a Joinvile 11,1 12.688 74 66 63 58 74 73 7,0 3,8 91,7 82,6 79,1 76,7 87,1 90,1 19,3 20,0 20,4 24,4 15,0 19,0 F28004 34,0 BR280 Entr. Acesso Joinvile - Entr. BR-101 3,6 9.333 116 101 94 96 112 113 12,7 8,6 91,2 80,4 77,0 74,4 85,1 88,1 -27,2 -25,7 -22,1 -29,0 -31,5 -28,3 F28005 39,1 BR280 Entr. BR-101 - Entr. (A) SC-108 (P/ Vila Nova) 16,0 11.560 93 81 79 78 98 91 17,8 2,5 89,5 -2,5 1,4 -0,5 -2,7 -11,9 -1,6 F28203 F28204 32,7 41,8 BR282 BR282 Santo Amaro da Imperatriz - Águas Mornas Águas Mornas - Entr. SC-431 (p/ São Bonifácio) 8,8 8,9 6.544 6.036 102 91 92 82 89 78 90 74 100 88 100 89 8,5 25,3 20,0 24,2 91,6 90,1 76,5 73,6 73,5 70,5 70,9 67,6 80,5 78,8 84,8 81,9 -11,4 -1,0 -20,3 -11,4 -21,2 -10,6 -27,0 -9,5 -24,2 -11,6 -18,0 -8,6 F47001 6,6 BR470 Navegantes - Entr. BR-101 9,7 13.215 88 80 76 71 85 87 - 0,8 92,3 84,2 80,7 78,5 88,3 91,6 4,6 5,0 5,9 9,6 3,7 F47002 11,1 BR470 Entr. BR-101 - Entr. SC-413 (p/ Luís Alves) 2,5 12.399 89 78 74 74 84 86 9,9 3,0 91,4 82,6 79,1 76,7 87,4 90,1 2,7 5,6 6,5 3,5 3,9 4,5 F47004 43,1 BR470 Entr. (A) SC-108 (Acesso Gaspar) - Entr. (B) SC-108 (Blumenau) 16,1 13.348 105 92 86 87 95 102 - 2,9 92,3 83,4 80,0 77,8 87,4 91,0 -13,8 -10,3 -7,5 -11,9 -8,7 -12,1 F47006 67,2 BR470 Entr. SC-418 (p/ Pomerode) - Entr. SCT-477 (p/ Timbó) 11,4 23.541 68 64 62 58 66 67 76,2 3,8 85,9 77,2 73,1 69,2 87,1 84,0 20,8 17,1 15,2 16,1 24,2 20,3 93 85 86 90,8 82,2 78,6 76,0 87,6 -1,2 2,2 1,8 -5,1 2,5 4,9 5,1 77,6 BR470 Entr. SCT-477(p/ Timbó) - Entr. SC-416 (p/ Rodeio) 17,2 10.083 112 93 88 88 100 107 - 0,7 92,3 84,2 80,8 78,6 88,3 91,7 -21,4 -10,4 -8,9 -12,0 -13,2 -16,7 93,9 BR470 Entr. SC-416 (p/ Rodeio) - Entr. SC-421 (p/ Ibirama) 30,2 9.938 109 96 93 94 100 104 - 4,4 92,3 82,9 79,5 77,3 86,8 90,5 -18,1 -15,9 -17,0 -21,7 -15,2 -14,9 170 F47007 F47008 APÊDICE D – COMPARATIVO DA V85 ESTIMADA PELOS MODELOS PARA O ETORO DO POSTO COM A V85 VERIFICADA O LOCAL DO POSTO (276 POSTOS) 06/06 POSTO RODOVIA EXT (km) VMDA ID Local km SIGLA TRECHO F47009 128,6 BR470 Entr. SC-421 (p/ Ibirama) - Entr. SC-429 (p/ Lontras) 13,9 10.967 2006 VELOCIDADE VERIFICADA NO LOCAL DO POSTO - V85v (km/h) Carros de Caminh Passeio 94 82 DADOS DO ENTORNO DO POSTO (600 m) SemiReb Veíc. Espec Motos Outros Total Veículos CH CV 79 77 86 91 68,1 20,6 IRI Médio VELOCIDADE OPERACIONAL ESTIMADA PARA O ENTORNO DO POSTO (600 m) - V85e (km/h) DIFERENÇA % ENTRE A V85 ESTIMADA PARA O ENTORNO DO POSTO (V85e) E A VERIFICADA NO LOCAL DO POSTO (V85v) EM RELAÇÃO À V85e Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros Total Veículos Carros de Passeio Caminh Semi-Reb Veíc. Espec Motos Outros 86,6 71,7 68,1 64,2 80,3 79,4 -8,6 -14,4 -16,0 -20,0 -7,1 Total Veículos -14,7 F47012 150,7 BR470 Entr. SC-352(B) (p/ Laurentino) - Entr. SC-427 (p/ Trombudo Central) 10,5 11.108 98 85 79 78 90 94 - 3,2 92,3 83,3 79,9 77,7 87,3 90,9 -6,2 -2,1 1,1 -0,4 -3,1 -3,5 F47014 180,9 BR470 Entr. (A) SC-114 (p/ Taió) - Entr. (B) SC114 (p/ Otacílio Costa) 22,5 5.645 107 87 82 82 95 102 4,3 2,6 91,9 83,2 79,7 77,4 87,5 90,7 -16,4 -4,6 -2,8 -5,9 -8,5 -12,5 M10901 3,1 RM109 Entr. BR-280 - Schröeder 6,2 7.287 94 86 81 80 92 93 9,2 0,4 2,6 91,5 83,6 80,1 77,7 88,5 91,0 -2,7 -2,8 -1,1 -3,0 -4,0 -2,2 E10802 39,9 SC108 Entr. (B) BR-280 - Massaranduba 22,1 8.165 111 100 92 92 100 107 13,9 2,5 2,9 91,1 82,5 79,0 76,4 87,6 89,9 -21,8 -21,2 -16,5 -20,4 -14,1 -19,0 E10803 69,3 SC108 Massaranduba - Entr. (A) BR-470 30,6 8.228 48 47 47 46 47 47 18,4 11,7 2,3 90,7 78,8 75,4 72,7 83,9 86,6 47,1 40,3 37,7 36,7 44,0 45,7 24,7 7.472 100 88 86 84 93 97 63,9 85,8 -15,0 -11,5 -14,9 -17,9 SC108 Entr. (B) SC-419 (Gaspar) - Brusque -5,8 -13,1 E10814 320,3 SC108 Braço do Norte - São Ludgero 8,2 6.215 92 82 78 71 89 90 - 3,2 1,9 92,3 83,3 79,9 77,7 87,3 90,9 0,3 1,5 2,4 8,6 -2,0 0,9 E10817 E10804 359,8 111,6 SC108 Urussanga - Cocal do Sul 9,1 7.311 73 64 62 56 65 72 26,0 35,8 2,0 90,1 69,3 66,5 63,4 74,1 78,2 19,0 7,7 6,8 11,7 12,3 E10818 366,1 SC108 Cocal do Sul - Criciúma 10,0 9.502 83 77 75 67 80 83 - 5,5 1,9 92,3 82,4 79,1 76,9 86,4 90,1 10,0 6,6 5,2 12,8 7,4 7,9 E10819 384,0 SC108 Criciúma - Entr. SC-445 (Forquilhinha) 16,7 5.154 88 78 75 72 82 86 33,5 6,2 2,7 89,5 79,6 76,0 73,0 86,1 87,0 1,6 2,0 1,3 1,3 4,7 1,1 E37004 103,4 SC370 Braço do Norte - Gravatal 15,3 6.288 103 92 90 88 95 100 26,0 4,5 1,7 90,1 80,8 77,2 74,4 86,8 88,2 -14,3 -13,8 -16,5 -18,3 -9,5 -13,4 78 73 69 66 76 78 15,2 1,4 82,8 79,2 76,7 88,1 90,1 14,3 11,8 12,9 13,9 13,7 13,5 78,9 71,2 87,9 7,9 5,8 SC401 Entr. SC-403 (p/ Ingleses) - Entr. SC-402 (p/ Jurerê) 35,0 SC401 Entr. SC-405 (Trevo da Seta) - Aeroporto 3,6 15.139 80 77 73 69 83 80 38,6 1,3 2,8 89,0 81,1 77,2 74,2 88,1 88,1 10,2 5,0 5,5 7,0 5,8 0,9 SC402 Entr. SC-401 - Jurerê 5,1 14.633 79 75 68 56 79 79 47,7 3,1 2,1 88,3 79,7 75,8 72,5 87,3 86,7 10,5 5,8 10,3 22,8 9,5 8,9 E40601 16,3 SC406 Entr. SC-403 (Ingleses) - Entr. SC-404 (Lagoa da Conceição) 23,7 5.318 88 79 73 33 85 87 11,6 2,7 2,0 91,3 82,6 79,1 76,6 87,5 90,0 3,6 4,3 7,7 56,9 2,9 3,4 E41001 7,4 SC410 Entr. BR-101 - Governador Celso Ramos 23,9 5.715 73 68 72 58 77 73 60,2 11,8 3,6 87,2 75,5 71,8 68,1 83,8 82,8 16,3 9,9 -0,3 14,8 8,1 11,9 E41101 13,3 SC411 Entr. BR-101 (Tijucas) - Entr. (A) SC-108 (São João Batista) 7.545 96 87 84 87 92 92 E41802 34,8 SC418 Pomerode - Entr. BR-470 16,8 6.821 94 85 81 78 89 92 2,2 1,8 88,7 80,4 76,5 73,4 87,7 87,4 -6,0 -5,8 -5,8 -6,3 -1,4 E41902 35,4 SC419 Ilhota - Blumenau 26,9 16.914 99 93 93 89 97 97 12,9 9,2 2,8 91,2 80,1 76,8 74,2 84,9 87,8 -8,6 -16,1 -21,2 -20,0 -14,3 -10,4 E42101 6,7 SC421 Entr. BR-470 - Presidente Getúlio 16,2 5.470 83 75 70 72 84 82 127,7 22,3 2,5 81,6 66,5 62,3 57,1 79,6 73,6 -1,7 -12,8 -12,3 -26,1 -5,5 -11,4 5.122 103 89 100 104 89,9 -11,9 -14,3 -12,8 -30,6 -20,4 -13,5 5,4 SC430 Entr. BR-101 (Pirabeiraba) - Vila Dona Francisca 81,5 86,4 -6,2 -6,7 -7,8 -15,7 -5,5 -3,5 -5,2 102 2,6 Entr. BR-101 - Garopaba 15,3 5.516 80 77 75 73 84 80 2,9 0,1 3,9 92,0 84,2 80,7 78,5 88,6 91,6 13,1 8,6 7,1 7,0 5,2 12,7 20,8 5.595 73 62 58 62 68 71 - 22,2 2,0 92,3 76,3 73,4 71,0 79,6 84,8 20,9 18,8 21,0 12,7 14,6 16,3 E44405 59,5 SC444 Entr. BR-101 - Praia do Rincão 10,1 11.328 58 53 47 40 61 58 52,2 6,9 2,1 87,9 77,9 74,1 70,7 85,8 85,1 34,0 32,0 36,6 43,4 28,9 31,9 E44501 3,2 SC445 85 9,3 4,9 2,4 91,5 82,0 78,5 89,5 2,7 7,3 7,1 9,3 6,5 5,1 E44505 55,2 SC445 Nova Veneza - Entr. Acesso a Rio Maina 3,8 5.078 77 69 60 49 76 76 225,5 23,7 2,1 73,4 58,5 53,4 45,9 79,0 64,6 -4,9 -17,9 -12,4 -6,7 3,8 -17,6 E44701 6,7 SC447 Balneário das Gaivotas - Entr. BR-101 (Sombrio) 8,4 6.267 91 81 78 71 87 90 1,0 2,0 1,7 92,2 83,7 80,3 78,0 87,8 91,2 1,3 3,2 2,8 9,0 0,9 1,3 82 80 78 86 88 11,7 6,1 77,9 89 81 76,6 88,9 Entr. SC-445 (Morro da Fumaça p/ BR-101) - Entr. SC-108 (Criciúma) 69 78,9 87,2 SC434 73 82,2 75,2 SC443 76 92,0 78,0 5,3 89 1,7 90,4 19,0 5.462 5,6 2,1 E43401 4,0 94 3,4 9,2 E44302 Entr. BR-101 - Entr. SC-443 (Morro da Fumaça) 6,9 43,1 91,0 74,9 E40201 22,0 1,7 86,9 E40104 23,5 27.202 1,8 E40101 E43001 5,0 1,7 1,8 91,3 81,4 76,1 86,6 E44901 4,8 SC449 Balneário Arroio do Silva - Entr. BR-101 (Araranguá) 11,2 8.415 75,4 86,2 88,9 -3,4 0,2 E47708 194,9 SCT477 Entr. (B) SC-416 (Timbó) - Entr. BR-470 (Indaial) 8,6 11.443 90 82 79 76 88 88 39,7 4,8 2,1 88,9 79,7 75,9 72,8 86,7 86,9 -1,2 -2,9 -4,0 -4,4 -1,5 -1,3 E48601 10,7 SCT486 Entr. BR-101 - Brusque 30,2 9.949 106 96 90 90 96 102 30,0 3,2 2,7 89,8 81,0 77,3 74,4 87,3 88,3 -18,1 2,5 -18,5 -0,8 -16,4 -2,7 -20,9 -9,9 -15,6 1,1 Número de postos de contagem : Número de postos com V85 > 80 km/h : Percentual de postos com V85 > 80 km/h : 276 217 78,6 139 50,4 104 37,7 79 28,6 190 68,8 208 75,4 Nº de trechos: Num.V85>80 km/h: % V85>80 km/h: 276 259 93,8 149 54,0 20 7,2 0 0 241 87,3 246 Maior diferença percentual de V85: 47,1 46,5 76,1 73,7 89,1 50,0 46,1 Número de postos com V85 > 90 km/h : Percentual de postos com V85 > 90 km/h : 156 56,5 48 17,4 27 9,8 24 8,7 91 33,0 132 47,8 Num.V85>90 km/h: % V85>90 km/h: 180 65,2 0 0 0 0 0 0 6 2,2 98 Menor diferença percentual de V85: -37,6 -35,7 -44,0 -80,2 35,5 -52,9 -35,5 Número de postos com V85 > 96 km/h : Percentual de postos com V85 > 96 km/h : 106 38,4 13 4,7 5 1,8 7 2,5 44 15,9 87 31,5 Num.V85>96 km/h: % V85>96 km/h: 57 20,7 0 0 0 0 0 0 0 0 Número de postos com V85 > 120 km/h : Percentual de postos com V85 > 120 km/h : 6 2,2 0 0 0 0 0 0 2 0,7 2 Num.V85>120 km/h: 0,7 % V85>120 km/h: 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 Médias das diferenças percentuais de V85 (276 postos): -1,5 -1,1 -1,6 1,5 -1,5 2,5 13,8 171 0 Desvio Padrão das Diferenças percentuais de V85: 14,4 13,7 16,5 30,0 13,5 0 -1,7 172 Estatística de regressão R múltiplo 0,307101569 R-Quadrado 0,094311373 R-quadrado ajustado 0,091005941 Erro padrão 14,09487375 Observações 276 ANOVA gl 1 274 275 SQ 5668,368803 54434,33772 60102,70652 MQ 5668,368803 198,6654661 F 28,53223015 Coeficientes 96,39369453 -0,077444313 Erro padrão 1,122541165 0,014498453 Stat t 85,87096631 -5,341556903 valor-P 4,1465E-200 1,9387E-07 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 F de significação 1,9387E-07 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 94,18379313 98,60359594 94,18379313 98,60359594 -0,105986832 -0,048901795 -0,105986832 -0,048901795 V85(caminhões) x CH (276 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,253670131 R-Quadrado 0,064348535 R-quadrado ajustado 0,060933749 Erro padrão 11,19109936 Observações 276 ANOVA gl 1 274 275 SQ 2360,046878 34315,95312 36676 MQ 2360,046878 125,2407048 F 18,84408812 Coeficientes 82,53346613 -0,049971317 Erro padrão 0,891279335 0,011511535 Stat t 92,60112165 -4,340977784 valor-P 8,6494E-209 1,99788E-05 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 F de significação 1,99788E-05 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 80,77884054 84,28809172 80,77884054 84,28809172 -0,072633611 -0,027309024 -0,072633611 -0,027309024 V85(semi-reboques) x CH (275 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,257521687 R-Quadrado 0,066317419 R-quadrado ajustado 0,062897337 Erro padrão 12,73449111 Observações 275 ANOVA gl Regressão Resíduo Total SQ 3144,518808 44271,66301 47416,18182 MQ 3144,518808 162,1672638 F 19,39058929 Coeficientes 78,77739102 -0,05768345 Erro padrão 1,015024648 0,01309953 Stat t 77,61130846 -4,403474684 valor-P 4,4878E-188 1,53076E-05 F de significação 1,53076E-05 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 76,77912057 80,77566148 76,77912057 80,77566148 -0,083472384 -0,031894515 -0,083472384 -0,031894515 173 Interseção Variável X 1 1 273 274 APÊNDICE E – EXEMPLOS DE ANÁLISES DE REGRESSÕES SIMPLES E MÚLTIPLAS E DE ANÁLISES DE VARIÂNCIAS REALIZADAS V85(carros de passeio) x CH (276 postos) RESUMO DOS RESULTADOS V85(veículos especiais) x CH (271 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,195404183 R-Quadrado 0,038182795 R-quadrado ajustado 0,034607266 Erro padrão 20,54930134 Observações 271 ANOVA gl 1 269 270 SQ 4509,429211 113591,6483 118101,0775 MQ 4509,429211 422,2737854 F 10,67892293 Coeficientes 71,05034732 -0,069798511 Erro padrão 1,644893284 0,021359075 Stat t 43,19450265 -3,267862135 valor-P 5,2453E-123 0,001224492 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 F de significação 0,001224492 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 67,81184538 74,28884927 67,81184538 74,28884927 -0,111850725 -0,027746297 -0,111850725 -0,027746297 V85(motos/outros) x CH (276 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,239222117 R-Quadrado 0,057227221 R-quadrado ajustado 0,053786445 Erro padrão 11,8160013 Observações 276 ANOVA gl 1 274 275 SQ 2322,133835 38255,30095 40577,43478 MQ 2322,133835 139,6178867 F 16,63206549 Coeficientes 88,31738209 -0,049568309 Erro padrão 0,941047653 0,01215433 Stat t 93,85006365 -4,078242942 valor-P 2,4622E-210 5,95307E-05 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 F de significação 5,95307E-05 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 86,46477963 90,16998456 86,46477963 90,16998456 -0,073496047 -0,025640572 -0,073496047 -0,025640572 V85(total de veículos) x CH (276 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,293664297 R-Quadrado 0,086238719 R-quadrado ajustado 0,082903824 Erro padrão 13,09941462 Observações 276 ANOVA gl Regressão Resíduo Total SQ 4437,352066 47016,93779 51454,28986 MQ 4437,352066 171,5946635 F 25,85949922 Coeficientes 93,02461999 -0,068520801 Erro padrão 1,043261004 0,013474491 Stat t 89,16715913 -5,085223616 valor-P 1,9487E-204 6,81682E-07 F de significação 6,81682E-07 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 90,97079423 95,07844575 90,97079423 95,07844575 -0,095047486 -0,041994115 -0,095047486 -0,041994115 174 Interseção Variável X 1 1 274 275 V85(carros de passeio) x CV (276 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo R-Quadrado R-quadrado ajustado Erro padrão Observações 0,05691153 0,003238922 -0,000398892 14,78656405 276 ANOVA gl 1 274 275 SQ 194,6679965 59908,03853 60102,70652 MQ 194,6679965 218,6424764 F 0,89034848 Coeficientes 93,25327827 -0,046149565 Erro padrão 1,218960398 0,048908867 Stat t 76,50230347 -0,943582789 valor-P 6,5352E-187 0,346214145 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 F de significação 0,346214145 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 90,85356022 95,65299632 90,85356022 95,65299632 -0,142434475 0,050135344 -0,142434475 0,050135344 V85(caminhões) x CV (276 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,078808863 R-Quadrado 0,006210837 R-quadrado ajustado 0,002583869 Erro padrão 11,53354538 Observações 276 ANOVA gl 1 274 275 SQ 227,7886558 36448,21134 36676 MQ 227,7886558 133,0226691 F 1,71240479 Coeficientes 80,8501173 -0,049921357 Erro padrão 0,950791206 0,038149001 Stat t 85,03456569 -1,308588854 valor-P 5,501E-199 0,191770208 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 F de significação 0,191770208 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 78,97833309 82,72190151 78,97833309 82,72190151 -0,125023752 0,025181038 -0,125023752 0,025181038 V85(semi-reboques) x CV (275 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,060956163 R-Quadrado 0,003715654 R-quadrado ajustado 6,62606E-05 Erro padrão 13,15447802 Observações 275 ANOVA gl Regressão Resíduo Total SQ 176,1821164 47239,9997 47416,18182 MQ 176,1821164 173,0402919 F 1,018156606 Coeficientes 76,60397622 -0,043923595 Erro padrão 1,08667758 0,043530193 Stat t 70,4937487 -1,009037465 valor-P 3,2785E-177 0,313850156 F de significação 0,313850156 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 74,46464325 78,7433092 74,46464325 78,7433092 -0,129621118 0,041773928 -0,129621118 0,041773928 175 Interseção Variável X 1 1 273 274 V85(veículos especiais) x CV (271 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo R-Quadrado R-quadrado ajustado Erro padrão Observações 0,00114321 1,30693E-06 -0,00371616 20,95320713 271 ANOVA gl 1 269 270 SQ 0,154349653 118100,9231 118101,0775 MQ 0,154349653 439,036889 F 0,000351564 Coeficientes 67,52718026 0,00134489 Erro padrão 1,754256971 0,071727271 Stat t 38,49332303 0,018750045 valor-P 2,0469E-111 0,985054404 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 F de significação 0,985054404 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 64,07336069 70,98099983 64,07336069 70,98099983 -0,139873334 0,142563113 -0,139873334 0,142563113 V85(motos/outros) x CV (276 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,027429212 R-Quadrado 0,000752362 R-quadrado ajustado -0,002894528 Erro padrão 12,16476092 Observações 276 ANOVA gl 1 274 275 SQ 30,52890665 40546,90588 40577,43478 MQ 30,52890665 147,9814083 F 0,206302312 Coeficientes 86,1155685 -0,018275782 Erro padrão 1,002826739 0,040236844 Stat t 85,87282838 -0,454205143 valor-P 4,1228E-200 0,650040768 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 F de significação 0,650040768 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 84,14134404 88,08979295 84,14134404 88,08979295 -0,097488431 0,060936867 -0,097488431 0,060936867 V85(total de veículos) x CV (276 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,062910434 R-Quadrado 0,003957723 R-quadrado ajustado 0,000322532 Erro padrão 13,67648203 Observações 276 ANOVA gl Regressão Resíduo Total SQ 203,6418136 51250,64804 51454,28986 MQ 203,6418136 187,0461607 F 1,088724905 Coeficientes 90,35452146 -0,047201284 Erro padrão 1,127448535 0,045237098 Stat t 80,14070589 -1,043419813 valor-P 3,327E-192 0,297673607 F de significação 0,297673607 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 88,13495912 92,57408381 88,13495912 92,57408381 -0,13625773 0,041855161 -0,13625773 0,041855161 176 Interseção Variável X 1 1 274 275 V85(carros de passeio) x IRI médio do posto (193 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,173818772 R-Quadrado 0,030212966 R-quadrado ajustado 0,025135547 Erro padrão 13,45469527 Observações 193 ANOVA gl 1 191 192 SQ 1077,204308 34576,50554 35653,70984 MQ 1077,204308 181,0288248 F 5,950457388 Coeficientes 97,57218653 -3,092086142 Erro padrão 3,17074346 1,26758301 Stat t 30,77265245 -2,439355937 valor-P 6,01173E-76 0,015626988 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 F de significação 0,015626988 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 91,31801526 103,8263578 91,31801526 103,8263578 -5,592345571 -0,591826712 -5,592345571 -0,591826712 V85(caminhões) x IRI médio do posto (193 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,178513487 R-Quadrado 0,031867065 R-quadrado ajustado 0,026798306 Erro padrão 11,18422707 Observações 193 ANOVA gl 1 191 192 SQ 786,4160927 23891,60463 24678,02073 MQ 786,4160927 125,0869352 F 6,286956277 Coeficientes 85,13220729 -2,641975218 Erro padrão 2,635683242 1,053679473 Stat t 32,29986287 -2,507380361 valor-P 2,54443E-79 0,012996593 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 F de significação 0,012996593 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 79,93342202 90,33099256 79,93342202 90,33099256 -4,72031803 -0,563632405 -4,72031803 -0,563632405 V85(semi-reboques) x IRI médio do posto (192 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo R-Quadrado R-quadrado ajustado Erro padrão Observações 0,19090019 0,036442883 0,031371529 12,17915865 192 ANOVA gl Regressão Resíduo Total SQ 1065,917114 28183,06205 29248,97917 MQ 1065,917114 148,3319055 F 7,186027243 Coeficientes 82,11333863 -3,089157793 Erro padrão 2,887723942 1,152379868 Stat t 28,43531455 -2,680676639 valor-P 2,22867E-70 0,007993243 F de significação 0,007993243 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 76,41721566 87,8094616 76,41721566 87,8094616 -5,362261999 -0,816053586 -5,362261999 -0,816053586 177 Interseção Variável X 1 1 190 191 V85(veículos especiais) x IRI médio do posto (188 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,141794275 R-Quadrado 0,020105617 R-quadrado ajustado 0,014837367 Erro padrão 20,87112422 Observações 188 ANOVA gl 1 186 187 SQ 1662,427662 81022,3117 82684,73936 MQ 1662,427662 435,6038263 F 3,81637525 Coeficientes 73,35323458 -3,893748557 Erro padrão 5,005792329 1,99316094 Stat t 14,65367114 -1,953554517 valor-P 7,93549E-33 0,052253745 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 F de significação 0,052253745 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 63,47781448 83,22865468 63,47781448 83,22865468 -7,825853669 0,038356555 -7,825853669 0,038356555 V85(motos/outros) x IRI médio do posto (193 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,128761405 R-Quadrado 0,016579499 R-quadrado ajustado 0,011430701 Erro padrão 10,8778272 Observações 193 ANOVA gl 1 191 192 SQ 381,0218101 22600,48078 22981,50259 MQ 381,0218101 118,3271245 F 3,220071575 Coeficientes 88,46829012 -1,838981928 Erro padrão 2,56347682 1,024813172 Stat t 34,51105523 -1,794455788 valor-P 5,15909E-84 0,074321868 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 F de significação 0,074321868 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 83,41192928 93,52465095 83,41192928 93,52465095 -3,860387057 0,1824232 -3,860387057 0,1824232 V85(veículos totais) x IRI médio do posto (193 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,173276897 R-Quadrado 0,030024883 R-quadrado ajustado 0,024946479 Erro padrão 12,62649834 Observações 193 ANOVA gl Regressão Resíduo Total SQ 942,5837535 30450,83594 31393,41969 MQ 942,5837535 159,4284604 F 5,912267804 Coeficientes 94,6665753 -2,892427743 Erro padrão 2,975569959 1,189557582 Stat t 31,81460245 -2,431515536 valor-P 2,92054E-78 0,015958648 F de significação 0,015958648 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 88,79737637 100,5357742 88,79737637 100,5357742 -5,238784975 -0,546070512 -5,238784975 -0,546070512 178 Interseção Variável X 1 1 191 192 V85(Veículos de Passeio) x CH x CV (276 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,313945734 R-Quadrado 0,098561924 R-quadrado ajustado 0,091957982 Erro padrão 14,08749064 Observações 276 ANOVA gl 2 273 275 SQ 5923,838396 54178,86813 60102,70652 MQ 2961,919198 198,4573924 F 14,92471085 Coeficientes 95,76378835 -0,08423087 0,057194583 Erro padrão 1,251803646 0,01567686 0,05041026 Stat t 76,50064661 -5,372942951 1,134582206 valor-P 1,9325E-186 1,66109E-07 0,257545632 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 Variável X 2 F de significação 7,05911E-07 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 93,29937308 98,22820362 93,29937308 98,22820362 -0,115093777 -0,053367973 -0,115093777 -0,053367973 -0,042047669 0,156436836 -0,042047669 0,156436836 V85(caminhões) x CH x CV (276 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,254414792 R-Quadrado 0,064726886 R-quadrado ajustado 0,057875069 Erro padrão 11,20931009 Observações 276 ANOVA gl 2 273 275 SQ 2373,923283 34302,07672 36676 MQ 1186,961641 125,6486327 F 9,446673762 Coeficientes 82,38665981 -0,051553 0,013329804 Erro padrão 0,996050723 0,012473959 0,040111063 Stat t 82,71331758 -4,132849566 0,332322387 valor-P 2,573E-195 4,77037E-05 0,739900856 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 Variável X 2 F de significação 0,000107919 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 80,42574316 84,34757646 80,42574316 84,34757646 -0,076110376 -0,026995619 -0,076110376 -0,026995619 -0,065636508 0,092296116 -0,065636508 0,092296116 V85(semi-reboques) x CH x CV (275) postos RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,260683898 R-Quadrado 0,067956095 R-quadrado ajustado 0,061102831 Erro padrão 12,74667824 Observações 275 ANOVA gl Regressão Resíduo Total SQ 3222,218536 44193,96328 47416,18182 MQ 1611,109268 162,4778062 F 9,915872857 Coeficientes 78,42876272 -0,06143117 0,031562678 Erro padrão 1,134197358 0,014187905 0,045641627 Stat t 69,1491319 -4,329826784 0,691532709 valor-P 1,2818E-174 2,09993E-05 0,489820651 F de significação 6,97182E-05 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 76,1958414 80,66168404 76,1958414 80,66168404 -0,089363238 -0,033499105 -0,089363238 -0,033499105 -0,058293079 0,121418435 -0,058293079 0,121418435 179 Interseção Variável X 1 Variável X 2 2 272 274 RESUMO DOS RESULTADOS V85(veículos especiais) x CH x CV (271 postos) Estatística de regressão R múltiplo 0,212771002 R-Quadrado 0,045271499 R-quadrado ajustado 0,03814666 Erro padrão 20,51159707 Observações 271 ANOVA gl 2 268 270 SQ 5346,612866 112754,4646 118101,0775 MQ 2673,306433 420,7256143 F 6,354037744 F de significação 0,002013283 Coeficientes 69,87962134 -0,08256558 0,107603092 Erro padrão 1,839713884 0,023161433 0,076280557 Stat t 37,9839615 -3,564787318 1,410622782 valor-P 7,0172E-110 0,000431045 0,159515526 95% inferiores 66,25749125 -0,128167089 -0,042582274 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 Variável X 2 RESUMO DOS RESULTADOS 95% superiores Inferior 95,0% 73,50175143 66,25749125 -0,036964077 -0,128167089 0,257788458 -0,042582274 Superior 95,0% 73,50175143 -0,036964077 0,257788458 95% superiores Inferior 95,0% 89,83462469 85,70345479 -0,029607925 -0,081344292 0,132970019 -0,033392611 Superior 95,0% 89,83462469 -0,029607925 0,132970019 95% superiores Inferior 95,0% 94,84159975 90,25718934 -0,0449346 -0,102347087 0,135457129 -0,049157542 Superior 95,0% 94,84159975 -0,0449346 0,135457129 V85(motos) x CH x CV (276 postos) Estatística de regressão R múltiplo 0,248994355 R-Quadrado 0,061998189 R-quadrado ajustado 0,055126381 Erro padrão 11,80763199 Observações 276 ANOVA gl 2 273 275 SQ 2515,727465 38061,70732 40577,43478 MQ 1257,863733 139,4201733 F 9,022107079 F de significação 0,000160621 Coeficientes 87,76903974 -0,05547611 0,049788704 Erro padrão 1,04921715 0,013139785 0,042252081 Stat t 83,65193011 -4,221995221 1,178372837 valor-P 1,328E-196 3,30117E-05 0,239674094 95% inferiores 85,70345479 -0,081344292 -0,033392611 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 Variável X 2 V85(Veículos Totais) x CH x CV (276 Postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,298437053 R-Quadrado 0,089064675 R-quadrado ajustado 0,082391156 Erro padrão 13,10307548 Observações 276 ANOVA gl Regressão Resíduo Total SQ 4582,759581 46871,53027 51454,28986 MQ 2291,37979 171,6905871 F 13,34598378 F de significação 2,95155E-06 Coeficientes 92,54939454 -0,07364084 0,043149793 Erro padrão 1,164329268 0,014581382 0,046887657 Stat t 79,48730404 -5,050333636 0,920280421 valor-P 8,7065E-191 8,07669E-07 0,358238702 95% inferiores 90,25718934 -0,102347087 -0,049157542 180 Interseção Variável X 1 Variável X 2 2 273 275 RESUMO DOS RESULTADOS V85(carros de passeio) x CH x CV x IRI Médio (193 Postos) Estatística de regressão R múltiplo 0,321600237 R-Quadrado 0,103426712 R-quadrado ajustado 0,08919539 Erro padrão 13,00511984 Observações 193 ANOVA gl 3 189 192 SQ 3687,545986 31966,16386 35653,70984 MQ 1229,181995 169,1331421 F 7,267540708 F de significação 0,000122204 Coeficientes 99,63373401 -0,06409361 0,027206551 -2,69262662 Erro padrão 3,207458344 0,016906033 0,061298472 1,229518735 Stat t 31,06314201 -3,791167803 0,443837347 -2,189984211 valor-P 3,56133E-76 0,000201582 0,657667896 0,029749616 95% inferiores 93,3067176 -0,097442365 -0,09371051 -5,117969171 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 Variável X 2 Variável X 3 RESUMO DOS RESULTADOS 95% superiores 105,9607504 -0,030744851 0,148123612 -0,267284064 Inferior 95,0% 93,3067176 -0,097442365 -0,09371051 -5,117969171 Superior 95,0% 105,9607504 -0,030744851 0,148123612 -0,267284064 95% superiores 92,33026891 -0,013310686 0,08447885 -0,336649035 Inferior 95,0% 81,68923733 -0,069397972 -0,118884344 -4,415688039 Superior 95,0% 92,33026891 -0,013310686 0,08447885 -0,336649035 95% superiores 89,86397611 -0,023449206 0,116797138 -0,531118654 Inferior 95,0% 78,29218466 -0,084078128 -0,103155976 -4,958486946 Superior 95,0% 89,86397611 -0,023449206 0,116797138 -0,531118654 V85(caminhões) x CH x CV x IRI médio do posto (193 Postos) Estatística de regressão R múltiplo 0,289848367 R-Quadrado 0,084012076 R-quadrado ajustado 0,069472585 Erro padrão 10,93626775 Observações 193 ANOVA gl 3 189 192 SQ 2073,251748 22604,76898 24678,02073 MQ 691,083916 119,6019523 F 5,778199293 F de significação 0,000842559 Coeficientes 87,00975312 -0,04135433 -0,01720275 -2,37616854 Erro padrão 2,697216455 0,014216624 0,051547122 1,033927119 Stat t 32,25909176 -2,908871194 -0,333728566 -2,298197323 valor-P 8,71529E-79 0,004062198 0,738954367 0,022645095 95% inferiores 81,68923733 -0,069397972 -0,118884344 -4,415688039 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 Variável X 2 Variável X 3 RESUMO DOS RESULTADOS V85(semi-reboques) x CH x CV x IRI médio do posto (193 postos) Estatística de regressão R múltiplo 0,320138406 R-Quadrado 0,102488599 R-quadrado ajustado 0,088166609 Erro padrão 11,81670569 Observações 192 ANOVA gl Regressão Resíduo Total SQ 2997,686895 26251,29227 29248,97917 MQ 999,2289651 139,6345334 Coeficientes 84,07808038 -0,05376367 0,006820581 -2,7448028 Erro padrão 2,933038616 0,015367281 0,055750312 1,122180798 Stat t 28,66586206 -3,498580325 0,122341575 -2,445954168 F 7,156030397 F de significação 0,00014146 valor-P 95% inferiores 1,52749E-70 78,29218466 0,000583851 -0,084078128 0,902759186 -0,103155976 0,015367237 -4,958486946 X3 também é válida no modelo X2 não é válida (X2 > 0,05) 181 Interseção Variável X 1 Variável X 2 Variável X 3 3 188 191 V85(veículos especiais) x CH x CV x IRI médio do posto (188 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,207189777 R-Quadrado 0,042927604 R-quadrado ajustado 0,027323163 Erro padrão 20,73844383 Observações 188 ANOVA gl 3 184 187 SQ 3549,457735 79135,28163 82684,73936 MQ 1183,152578 430,0830523 F 2,750986285 F de significação 0,044087878 Coeficientes 73,54854642 -0,05718759 0,113324683 -3,4608088 Erro padrão 5,211479152 0,027589055 0,104890989 1,991653292 Stat t 14,11279682 -2,072835993 1,080404375 -1,737656254 valor-P 3,98114E-31 0,039581202 0,281376228 0,083944545 95% inferiores 63,26660814 -0,111619151 -0,093618997 -7,390222241 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 Variável X 2 Variável X 3 95% superiores 83,83048471 -0,002756022 0,320268363 0,468604643 Inferior 95,0% 63,26660814 -0,111619151 -0,093618997 -7,390222241 Superior 95,0% 83,83048471 -0,002756022 0,320268363 0,468604643 95% superiores 94,89795773 -0,011653905 0,118173763 0,399548895 Inferior 95,0% 84,48718131 -0,06652755 -0,080788971 -3,591226131 Superior 95,0% 94,89795773 -0,011653905 0,118173763 0,399548895 95% superiores 102,5998753 -0,025616241 0,128954035 -0,251687753 Inferior 95,0% 90,68689758 -0,088407764 -0,098717613 -4,818303359 Superior 95,0% 102,5998753 -0,025616241 0,128954035 -0,251687753 V85(motos/outros) x CH x CV x IRI médio do postos (193 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,24186727 R-Quadrado 0,058499776 R-quadrado ajustado 0,043555328 Erro padrão 10,69962414 Observações 193 ANOVA gl 3 189 192 SQ 1344,41276 21637,08983 22981,50259 MQ 448,1375865 114,4819568 F 3,914482239 F de significação 0,009645365 Coeficientes 89,69256952 -0,03909073 0,018692396 -1,59583862 Erro padrão 2,63885294 0,013908999 0,050431723 1,011554565 Stat t 33,98922621 -2,810463037 0,370647574 -1,577610021 valor-P 1,90286E-82 0,005468093 0,711315122 0,116327493 95% inferiores 84,48718131 -0,06652755 -0,080788971 -3,591226131 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 Variável X 2 Variável X 3 V85(veículos totais) x CH x CV x IRI médio do posto (193 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,312291714 R-Quadrado 0,097526115 R-quadrado ajustado 0,083201132 Erro padrão 12,24350415 Observações 193 ANOVA gl Regressão Resíduo Total SQ 3061,67825 28331,74144 31393,41969 MQ 1020,559417 149,9033939 F 6,80811415 F de significação 0,000221166 Coeficientes 96,64338645 -0,057012 0,015118211 -2,53499556 Erro padrão 3,019620735 0,015915969 0,057708664 1,157514727 Stat t 32,00514069 -3,582062934 0,261974716 -2,190033092 valor-P 3,08425E-78 0,000433547 0,793626233 0,029746014 95% inferiores 90,68689758 -0,088407764 -0,098717613 -4,818303359 182 Interseção Variável X 1 Variável X 2 Variável X 3 3 189 192 RESUMO DOS RESULTADOS VMDA > 5000; V85(carros de passeio) x CH x CV (64 postos) Estatística de regressão R múltiplo R-Quadrado R-quadrado ajustado Erro padrão Observações 0,404442315 0,163573587 0,13614977 13,21675615 64 ANOVA gl 2 61 63 SQ 2083,843149 10655,64123 12739,48438 MQ 1041,921575 174,682643 F 5,964654282 F de significação 0,004305723 Coeficientes 94,47009059 -0,099251264 -0,315985502 Erro padrão 2,496695977 0,041633408 0,169857738 Stat t 37,83804335 -2,383933189 -1,86029501 valor-P 4,59732E-44 0,020255391 0,067666326 95% inferiores 89,47763702 -0,182502432 -0,655637136 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 Variável X 2 RESUMO DOS RESULTADOS 95% superiores 99,46254415 -0,016000095 0,023666132 Inferior 95,0% 89,47763702 -0,182502432 -0,655637136 Superior 95,0% 99,46254415 -0,016000095 0,023666132 95% superiores 88,41525807 -0,010737872 -0,098570437 Inferior 95,0% 80,51719117 -0,14244131 -0,635899687 Superior 95,0% 88,41525807 -0,010737872 -0,098570437 95% superiores 84,82656972 -0,022855914 -0,082309984 Inferior 95,0% 77,18950322 -0,150207065 -0,601882592 Superior 95,0% 84,82656972 -0,022855914 -0,082309984 VMDA > 5000; V85(caminhões) x CH x CV (64 postos) Estatística de regressão R múltiplo 0,465325611 R-Quadrado 0,216527924 R-quadrado ajustado 0,190840315 Erro padrão 10,45446122 Observações 64 ANOVA gl 2 61 63 SQ 1842,568052 6667,041323 8509,609375 MQ 921,2840259 109,2957594 F 8,429275124 F de significação 0,000585757 Coeficientes 84,46622462 -0,076589591 -0,367235062 Erro padrão 1,97488786 0,032932048 0,134357562 Stat t 42,77013714 -2,325685625 -2,733266791 valor-P 3,4109E-47 0,023376482 0,008194228 95% inferiores 80,51719117 -0,14244131 -0,635899687 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 Variável X 2 RESUMO DOS RESULTADOS VMDA > 5000; V85(semi-reboques) x CH x CV (64 postos) Estatística de regressão R múltiplo R-Quadrado R-quadrado ajustado Erro padrão Observações 0,485235466 0,235453458 0,210386358 10,10898192 64 ANOVA gl Regressão Resíduo Total SQ 1919,755052 6233,682448 8153,4375 MQ 959,8775259 102,1915155 F 9,392927787 F de significação 0,000277856 Coeficientes 81,00803647 -0,08653149 -0,342096288 Erro padrão 1,909625495 0,031843772 0,129917567 Stat t 42,42090226 -2,717375614 -2,633179606 valor-P 5,53504E-47 0,008552687 0,010702979 95% inferiores 77,18950322 -0,150207065 -0,601882592 183 Interseção Variável X 1 Variável X 2 2 61 63 VMDA > 5000; V85(veículos especiais) x CH x CV (64 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,441645136 R-Quadrado 0,195050426 R-quadrado ajustado 0,168658637 Erro padrão 13,09486527 Observações 64 ANOVA gl 2 61 63 SQ 2534,604095 10460,00528 12994,60938 MQ 1267,302048 171,4754964 F 7,390572264 F de significação 0,001336425 Coeficientes 78,80609994 -0,10902634 -0,3505472 Erro padrão 2,473670322 0,041249446 0,168291233 Stat t 31,85796395 -2,643098278 -2,082979569 valor-P 1,00671E-39 0,010426261 0,041452279 95% inferiores 73,85968903 -0,191509729 -0,687066414 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 Variável X 2 95% superiores 83,75251084 -0,026542952 -0,014027987 Inferior 95,0% 73,85968903 -0,191509729 -0,687066414 Superior 95,0% 83,75251084 -0,026542952 -0,014027987 95% superiores 94,07972785 0,008499226 -0,06137079 Inferior 95,0% 85,73347429 -0,130677904 -0,629191526 Superior 95,0% 94,07972785 0,008499226 -0,06137079 95% superiores 96,51964463 -0,010204977 -0,006049309 Inferior 95,0% 87,27199603 -0,164413231 -0,635194662 Superior 95,0% 96,51964463 -0,010204977 -0,006049309 VMDA > 5000; V85(motos/outros) x CH x CV (64 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,400998972 R-Quadrado 0,160800175 R-quadrado ajustado 0,133285427 Erro padrão 11,04771399 Observações 64 ANOVA gl 2 61 63 SQ 1426,578957 7445,171043 8871,75 MQ 713,2894785 122,0519843 F 5,844144874 F de significação 0,00476315 Coeficientes 89,90660107 -0,061089339 -0,345281158 Erro padrão 2,086955585 0,034800823 0,141981866 Stat t 43,08026568 -1,755399281 -2,431868003 valor-P 2,22589E-47 0,08421153 0,017972171 95% inferiores 85,73347429 -0,130677904 -0,629191526 Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 Variável X 2 VMDA > 5000; V85(total veículos) x CH x CV (64 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,407762317 R-Quadrado 0,166270107 R-quadrado ajustado 0,138934701 Erro padrão 12,24086664 Observações 64 ANOVA gl Regressão Resíduo Total SQ 1822,816587 9140,167788 10962,98438 MQ 911,4082934 149,8388162 F 6,082591391 F de significação 0,00390188 Coeficientes 91,89582033 -0,087309104 -0,320621985 Erro padrão 2,312346703 0,03855931 0,157315902 Stat t 39,74136759 -2,264280766 -2,038077403 valor-P 2,5837E-45 0,027123129 0,045884664 95% inferiores 87,27199603 -0,164413231 -0,635194662 184 Interseção Variável X 1 Variável X 2 2 61 63 185 APÊNDICE F – REVISÃO DOS CONCEITOS DE ESTATÍSTICA O tratamento estatístico de dados buscado na bibliografia existente, aponta para uma série de indicadores que podem ser obtidos, a partir de equações de correlação entre duas ou mais variáveis de um banco de dados, e que buscam traduzir a qualidade, ou melhor, a validade do modelo encontrado ao ser comparado com dados reais. 1 Correlação e Regressão Duas variáveis X e Y estão positivamente correlacionadas quando elas caminham num mesmo sentido, ou seja, elementos com valores pequenos de X tendem a ter valores pequenos de Y e elementos com valores grandes de X tendem a ter valores grandes de Y. Estão negativamente correlacionadas quando elas caminham em sentidos opostos, ou seja, elementos com valores pequenos de X tendem a ter valores grandes de Y e elementos com valores grandes de X tendem a ter valores pequenos de Y (BARBETTA 2003). Como é de se julgar, a velocidade e a curvacidade horizontal estão negativamente correlacionadas, pois a velocidade diminui com o aumento da curvacidade. De acordo com Barbetta et al. (2004), o termo regressão surgiu com os trabalhos de Galton1 no final do século XIX. Estes trabalhos procuravam explicar certas características de um indivíduo a partir das características de seus pais, como, por exemplo, predizer a altura de um indivíduo em função da altura de seus pais. O modelo matemático-estatístico foi aperfeiçoado e hoje é utilizado nas mais variadas áreas, em particular na engenharia e na informática. 1 Sir Francis Galton (1822 – 1911) Birmingham/Inglaterra. Antropologista, metereologista, matemático e estatístico, considerado o pai da idéia de correlação linear. 186 Galton acreditava que os filhos de pais excepcionais com respeito a determinada característica, também possuíam essa característica, porém, numa intensidade, em média, menor do que a média dos seus pais. Uma das hipóteses de Galton afirma que existe uma tendência de que filhos de pais altos tenham alturas inferiores às alturas médias de seus pais, enquanto os filhos de pais baixos tenham alturas superiores às alturas médias de seus pais (BARBETTA, 2003). 2 O Modelo de Regressão Linear O desenvolvimento de um modelo V85 como função de elementos geométricos do entorno de um determinado ponto de rodovia baseou-se nos princípios da regressão linear. O modelo de regressão linear, de vasta utilização nas mais diferentes áreas, permite determinar a existência de um relacionamento entre diferentes variáveis. Respostas a perguntas tais como uma variável se comportará de acordo com a evolução de outra ou, conhecido o valor de uma variável como se pode prever o de outra, são possíveis com a utilização de modelos de regressão linear. 2.1 O Princípio dos Mínimos Quadrados Este princípio, de fácil compreensão em modelos de regressão linear, afirma que, para se ajustar uma reta aos valores dos dados, deve-se procurar aquela cuja soma dos quadrados das distâncias verticais de cada ponto à mesma seja a menor possível. Consideram-se os quadrados das distâncias para evitar que grandes distâncias positivas sejam canceladas pelas negativas. A reta obtida dessa análise passa por entre os dados, apresentando um coeficiente denominado de intercepto e um coeficiente angular, caracterizando-se como a reta que melhor se ajusta aos dados. 187 A Figura I apresenta um exemplo do comportamento da velocidade em função da curvacidade horizontal a partir de um modelo de regressão linear simples. CH x V85 (total veículos) V85 = 89,902-0,0754.CH R 2 = 0,1197 120 V85(km/h) 100 80 60 40 20 0 0 100 200 CH (º/km) 300 400 Figura I - Representação Gráfica de um Modelo de Regressão Linear Simples Assim, a representação de um modelo Y em função de X pelo Princípio dos Mínimos Quadrados pode ser expresso pela Equação 1: Y = β0 + β1 . X Onde: Y = variável dependente (V85); X = variável independente (CH); β0 = coeficiente linear ou intercepto; β1 = coeficiente angular. (Equação 1) 188 Nos casos em que os modelos de regressão linear apresentam mais de uma variável independente, esses passam a ser denominados de Modelos de Regressão Múltipla. Os modelos de regressão linear também podem apresentar outros formatos diversos denominados de formas funcionais, através de funções linearizáveis, cujas equações são apresentadas a seguir: Tipo Modelo Estatístico Equação • Linear Y = β0 + β1 . X (Equação 2) • Recíproco Y = β0 + β1 .1/X (Equação 3) • Log-Log Log (Y) = β0 + β1 . Log (X) (Equação 4) • Log-Linear (exponencial) Log (Y) = β0 + β1 . X (Equação 5) • Linear-Log (semi-log) Y = β0 + β1 . Log (X) (Equação 6) • Log-inverso Log (Y) = β0 + β1 .1/X (Equação 7) 2.2 Coeficiente de Determinação Um dos mais representativos indicadores de uma regressão é o coeficiente de determinação (R2), de uma equação encontrada. O coeficiente de determinação é uma medida descritiva da proporção da variável dependente que pode ser explicada pela variável independente, segundo o modelo especificado. Quando R2 = 1 tem-se a situação em que os dados amostrais se encontram exatamente sobre a reta ajustada dos mínimos quadrados, indicando que o modelo se ajusta perfeitamente aos dados; um R2 = 0 indica que é impossível relacionar a variável dependente em função do comportamento da variável independente. 189 Assim, é possível afirmar que valores de R2 próximos de 1 indicam um bom modelo. Mesmo valores baixos do coeficiente de determinação (R2 ≤ 0,2) indicam a possibilidade da variável independente explicar, no caso, até 20 % do comportamento da variável dependente. Para a elaboração de modelos da velocidade em função de levantamentos e estudos para gerência de pavimentos, o coeficiente de determinação não foi considerado como um valor capaz de medir a qualidade dos modelos, mas apenas uma medida descritiva dos mesmos, não sendo objetivo das análises de regressão desta pesquisa encontrar o modelo com o mais alto valor de R2. 2.3 Análise de Variância Face ao normalmente elevado número de dados tabulados, à facilidade de operação e às respostas imediatas e precisas, os computadores tem sido quase sempre utilizados na análise de dados e no ajuste de regressões simples ou múltiplas. A estatística de regressão e a análise de variância - ANOVA, realizadas com o emprego da planilha Microsoft Excel 2003, são utilizadas para testar a significância de uma regressão como um todo. A Tabela I apresenta um exemplo de resumo dos resultados da estatística de regressão e da análise de variância - ANOVA ofertado pela planilha Excel. Ressalte-se que é de suma importância o conhecimento de seus resultados, para que se possa fazer a sua correta interpretação. 190 Tabela I - Exemplo de Estatística de Regressão e Análise de Variância ANOVA V85(Veículos de Passeio) x CH x CV (276 postos) RESUMO DOS RESULTADOS Estatística de regressão R múltiplo 0,313945734 R-Quadrado 0,098561924 R-quadrado ajustado 0,091957982 Erro padrão 14,08749064 Observações 276 ANOVA gl Regressão Resíduo Total Interseção Variável X 1 Variável X 2 SQ MQ F F de significação 2 5923,838396 2961,919198 14,92471085 7,05911E-07 273 54178,86813 198,4573924 275 60102,70652 Coeficientes Erro padrão Stat t valor-P 95,76378835 1,251803646 76,50064661 1,9325E-186 -0,08423087 0,01567686 -5,372942951 1,66109E-07 0,057194583 0,05041026 1,134582206 0,257545632 95% inferiores 95% superiores Inferior 95,0% Superior 95,0% 93,29937308 98,22820362 93,29937308 98,22820362 -0,115093777 -0,053367973 -0,115093777 -0,053367973 -0,042047669 0,156436836 -0,042047669 0,156436836 Dentre os indicadores mais importantes da estatística de regressão e da análise de variância - ANOVA presentes na Tabela I, destacam-se: R-Quadrado (R2) : Coeficiente de determinação; Erro padrão (EP) : Erro padrão da estimativa; Observações : Nº de observações da variável dependente (nº de postos); Coeficientes : Coeficientes dos regressores β1, β2,..., βk; gl (regressão) : Graus de liberdade da regressão (nº de regressores ou variáveis independentes); gl (resíduo) : Graus de liberdade dos resíduos (diferença entre o número de observações da variável dependente e o número dos coeficientes dos regressores) sendo β0 o coeficiente linear ou intercepto e β1, β2,..., βk os coeficientes angulares; gl (total) : Graus de liberdade total (nº de observações da variável dependente menos 1); 191 SQ : Soma quadrática da regressão, dos resíduos ou erro e total, respectivamente; MQ : Média quadrática da regressão e dos resíduos ou erro, respectivamente; F : Valor indicativo da confiabilidade da regressão; F de significação : Significância da regressão ou a probabilidade de insucesso da regressão; valor-P : Valor que identifica a qualidade dos regressores; de acordo com Barbetta (2003) e Barbetta et al. (2004) deve ser inferior ao nível de significância usual de 0,05 para que sejam rejeitadas as hipóteses nulas e aceitas as hipótese alternativas; nesse caso, conclui-se que nenhuma das variáveis independentes pode ser excluída do modelo. Também é possível definir a confiabilidade da regressão, que pode ser dada pela Equação 8: Confiabilidade = F de significação – 1 (Equação 8) 2.4 Teste de Hipóteses A análise de variância - ANOVA é mostrada na segunda parte da Tabela I. A coluna SQ apresenta a soma de quadrados dos desvios, e baseado nestas somas de quadrados, tem-se os resultados de um teste estatístico para as seguintes hipóteses: • H0 = Hipótese Nula: o coeficiente das variáveis independentes X1 e X2 pode ser considerado nulo; e 192 • H1 = Hipótese Alternativa: pelo menos um dos coeficientes das variáveis independentes X1 e X2 é significativamente diferente de zero. O teste F da análise de variância do modelo resultou, no presente caso, na estatística F = 14,92, com correspondente valor p = 7,059 E-07 (ou seja, p = 7,059 com a vírgula 7 posições à esquerda). Como o valor p é extremamente pequeno, o teste estatístico rejeita H0, indicando que os valores de X1 e X2 são significativos para explicar o comportamento da variável dependente Y. Prosseguindo a análise de variância, encontramos na terceira parte da Tabela I os valores individuais correspondentes de p para X1 e X2, respectivamente iguais a 1,6611 E-07 e 0,2575. Como o valor p é insignificantemente pequeno para X1 rejeita-se a hipótese H0, concluindo que essa variável não pode ser excluída do modelo; no entanto o valor p para X2 é maior que o nível de significância usual de 0,05 logo aceita-se a hipótese H0 concluindo que a variável independente X2 pode ser excluída do modelo, logo descarta o modelo; o valor p correspondente à interseção também é insignificantemente pequeno igual a 1,9325 E-186, rejeitando-se a pertinente hipótese H0 concluindo que o coeficiente linear não pode ser excluído do modelo. 2.5 Análise dos Resíduos Para a validade dos intervalos de confiança e dos testes estatísticos discutidos anteriormente, torna-se necessário supor que as observações de Y sejam independentes, e o termo de erro tenha distribuição aproximadamente normal com média nula e variância constante (BARBETTA, 2003). Um processo gráfico verifica se estas suposições podem ser válidas e, caso contrário, o que pode ser feito para corrigir as distorções. O primeiro gráfico utilizado é o diagrama de dispersão. O segundo gráfico é o da plotagem dos resíduos. Por esse gráfico pode-se verificar se a função linear é adequada para representar a forma estrutural entre duas variáveis, conforme pode ser visto na Figura II. 193 CH - Plotagem de Resíduos V85(carros de passeio) x CH 60 V 85 (km/h ) Resíduos (km /h) 160 140 120 100 80 60 40 20 0 40 20 0 -20 0 100 200 300 400 -40 -60 0 100 200 CH (º/km) 300 400 CH (0/km) Figura II – Gráficos da V85 x CH e da Plotagem de Resíduos Após a estimação dos parâmetros do modelo, pode-se calcular os resíduos, através da diferença entre os valores observados y e os valores preditos ÿ, associados a cada x usado na análise, ou seja, resíduo = y – ÿ. Um segundo gráfico, apresentando na abcissa a variável independente e na ordenada os resíduos é bastante útil na avaliação do modelo de regressão. A análise deste segundo gráfico permite identificar se existe um padrão de comportamento. Se os resíduos estão dispersos de forma aleatória ao longo do gráfico, não sendo possível identificar um padrão de comportamento, considera-se a distribuição dos erros como homocedástica, o que valida o modelo. Se os resíduos apresentarem uma variação tendenciosa ou sistêmica, considera-se que a distribuição dos erros apresenta heterocedasticidade, ou seja, o modelo não é válido.