NORMA DE DISTRIBUIÇÃO TÍTULO REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS CÓDIGO NOR-TDE-107 VERSÃO Nº R2 APROVAÇÃO DATA DATA DA VIGÊNCIA 18/03/2013 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 SUMÁRIO 1 Finalidade ..........................................................................................................................1 2 Âmbito de dplicação ..........................................................................................................1 3 Conceitos básicos..............................................................................................................1 4 Tipos de projetos ...............................................................................................................5 5 Dados gerais para projetos ................................................................................................6 6 Dados de carga ............................................................................................................... 10 7 Execução de projeto ........................................................................................................ 19 8 Dimensionamento elétrico ............................................................................................... 25 9 Locação dos postes ......................................................................................................... 31 10 Dimensionamento mecânico ............................................................................................ 35 11 Proteção e manobra ........................................................................................................ 38 12 Aterramento ..................................................................................................................... 41 13 Apresentação de projetos ................................................................................................ 41 14 Referências ..................................................................................................................... 43 15 Anexos ............................................................................................................................ 45 ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição 1 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 FINALIDADE Esta Norma tem por finalidade estabelecer os critérios básicos necessários a elaboração de projetos de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas de forma a assegurar boas condições técnico-econômicas das instalações e a qualidade do serviço de energia elétrica. Estabelece também os requisitos técnicos mínimos ao atendimento a pedidos de extensão de rede de energia elétrica para loteamentos urbanos, na área de concessão da ENERSUL, quando de interesse e iniciativa de terceiros de modo que as instalações sejam aprovadas e energizadas pela ENERSUL, fazendo parte integrante imediata do sistema de distribuição da Empresa. 2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO A presente Norma aplica-se a projetos de implantação de redes novas, reformas e extensões de Redes de Distribuição Aéreas, nas tensões primárias de 13,8 kV e 34,5 kV, e nas tensões secundárias de 220 / 127 V, em áreas que apresentam características urbanas (sedes municipais, distritos, vilas e loteamentos) com ou sem Iluminação Pública, bem como projetos de extensão de Redes de Distribuição Aéreas em loteamentos elaborados pela ENERSUL ou pela própria loteadora. À ENERSUL é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta Norma, a qualquer tempo e sem aviso prévio, considerando a constante evolução da técnica e das legislações em vigor. 3 CONCEITOS BÁSICOS 3.1 Sistema de Distribuição Parte de um sistema de potência destinado ao transporte e distribuição de energia elétrica, a partir do barramento secundário de uma subestação (onde termina a transmissão ou subtransmissão), até os pontos de consumo. 3.2 Subestação de Distribuição Subestação rebaixadora que alimenta um Sistema de Distribuição. 3.3 Rede de Distribuição Aérea Urbana Parte integrante do Sistema de Distribuição Aérea, localizada dentro de perímetro urbano de cada localidade. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 1 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição 3.4 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 Rede de Distribuição Primária Parte de uma Rede de Distribuição que alimenta transformadores de distribuição e / ou pontos de entrega sob uma mesma tensão primária nominal. 3.5 Alimentador de Distribuição Parte da Rede de Distribuição Primária que alimenta, diretamente ou por intermédio de seus ramais, os transformadores de distribuição da concessionária e/ou consumidores. 3.6 Tronco de Alimentador Parte de um Alimentador de Distribuição que transporta a parcela principal da carga total. 3.7 Ramal de Alimentador Parte de um Alimentador de Distribuição que deriva do Tronco de Alimentador e que alimenta diretamente os transformadores de distribuição e / ou pontos de entrega de consumidores em tensão primária. 3.8 Rede de Distribuição Secundária Rede elétrica que leva energia dos transformadores de distribuição aos pontos de entrega. 3.9 Ramal de Ligação Conjunto de condutores e acessórios que ligam uma Rede de Distribuição Secundária a uma ou mais unidades de consumo. 3.10 Carga Instalada Soma das potências nominais (em kW) dos equipamentos de uma unidade de consumo que, uma vez concluídos os trabalhos de instalação, estão em condições de entrar em funcionamento. 3.11 Demanda Potência (kVA ou kW), requisitada por determinada carga instalada, durante um intervalo de tempo especificado. Normalmente se considera a potência média de 15 minutos. 3.12 Demanda Máxima Maior de todas as demandas registradas ou ocorridas durante um intervalo de tempo especificado. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 2 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 3.13 Demanda Simultânea Soma das demandas verificadas num mesmo intervalo de tempo especificado. 3.14 Demanda Simultânea Máxima Maior das demandas simultâneas registradas durante um intervalo de tempo especificado. 3.15 Fator de Demanda Relação entre a demanda máxima de uma instalação, verificada em um intervalo de tempo especificado e a correspondente carga instalada total. 3.16 Fator de Carga Relação entre a demanda média obtida com base no consumo e a demanda máxima no mesmo intervalo de tempo especificado. 3.17 Demanda Diversificada Contribuição de um consumidor para a demanda máxima do grupo a que pertence e que está alimentado pela mesma fonte de energia elétrica. É também a demanda resultante da carga, tomada em conjunto de um grupo de consumidores ligados em um mesmo circuito. 3.18 Fator de Diversidade Relação entre a soma das demandas máximas individuais de um determinado grupo de consumidores e a demanda máxima real total desse mesmo grupo, ocorrida no mesmo intervalo de tempo especificado. É também a relação entre a demanda máxima de um consumidor e sua demanda diversificada. 3.19 Fator de Coincidência ou de Simultaneidade Relação entre a demanda simultânea máxima de um conjunto ou determinado grupo de consumidores, e a soma das demandas máximas individuais, ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado. É calculado ainda, pelo inverso do fator de diversidade. 3.20 Fator de Utilização Relação entre a máxima demanda verificada num intervalo de tempo especificado e a carga instalada. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 3 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 3.21 Queda de Tensão Diferença entre as tensões elétricas existentes em dois pontos distintos de um circuito, percorrido por corrente elétrica, observadas no mesmo instante. 3.22 Fator de Potência Relação entre a potência ativa e a potência aparente. 3.23 Consumo Quantidade de energia elétrica (kWh) absorvida em um dado intervalo de tempo. 3.24 Consumidores tipo D Consumidores de pequenos recursos que possuem pouca ou nenhuma possibilidade de utilização de aparelhos eletrodomésticos (no máximo ferro, rádio). Suas casas normalmente são bastante simples, sendo sua faixa de consumo mensal inferior a 75 kWh. 3.25 Consumidores tipo C Consumidores que possuem ou apresentam possibilidade de utilização de alguns aparelhos eletrodomésticos (televisor, rádios, ferro, geladeira, chuveiro). Suas casas são de padrão regular, situando-se sua faixa de consumo mensal entre 76 e 150 kWh. 3.26 Consumidores tipo B Consumidores de mediano recurso que possuem ou apresentam possibilidade de utilização de todos os eletrodomésticos e no máximo dois chuveiros. Suas casas são de padrão considerado médio, situando-se sua faixa de consumo mensal entre 151 e 300 kWh. 3.27 Consumidores tipo A Consumidores de alto recurso que possuem ou apresentam possibilidade de utilização de todos os eletrodomésticos, aparelhos de ar condicionado, aquecedor, três ou mais chuveiros, etc. Suas casas são de alto padrão, ultrapassando sua faixa de consumo mensal os 300 kWh. 3.28 Consumidores Especiais Consumidores cujas cargas ocasionam flutuações de tensão na rede, necessitando, portanto, de uma análise específica para o dimensionamento elétrico da mesma. 3.29 Fator de Correção Sazonal Fator de correção da demanda máxima medida dos consumidores residenciais e comerciais, com o objetivo de se excluir a possibilidade de que a demanda medida não corresponda à ponta máxima do ano. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 4 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 3.30 kVA Térmico Potência limite de carregamento do transformador, estabelecida em função de suas características do tipo de curva de carga, adotando máximo de 130 % . 3.31 Chaves de Proteção Chaves utilizadas com a finalidade básica de proteção dos circuitos primários de distribuição ou de equipamentos neles instalados, desligando automaticamente os circuitos ou equipamentos que estejam sob condições de defeito ou sob tensão ou correntes anormais. 3.32 Chaves de Manobra Chaves utilizadas com a finalidade básica de seccionamento ou restabelecimento de circuitos, em condições normais, para fins de manobras como transferências de cargas, desligamentos de circuitos, etc. 3.33 Chaves Corta-Circuito Fusíveis ou Chaves Fusíveis de Distribuição Chaves com função principal de proteger ou isolar automaticamente parte da rede, baseado em princípio térmico, através de sobreaquecimento e fusão de um elo condutor fusível quando atingido o limite de corrente pré-estabelecido. 3.34 Chaves Seccionadoras Tipo Faca Chaves com função principal de permitir conexão ou desconexão de parte da rede nas manobras por ocasião das operações de fluxo de carga, de manutenção, de reforma ou de construção, através de fechamento ou abertura de um componente em forma de barra metálica basculante condutora, e operado mecanicamente com auxílio de vara de manobra. 4 TIPOS DE PROJETOS 4.1 Projetos de Alimentadores Os alimentadores podem ser: − Alimentadores expressos exclusivos para atender prioritariamente cargas significativas em áreas industriais ou mesmo para alimentar cargas especiais, como fornos elétricos, etc. − Alimentadores que irão energizar as redes de distribuição urbanas a partir das subestações rebaixadoras. − Alimentadores que possibilitarão a energização de localidades onde não exista subestação. − Alimentadores propostos para aliviar ou dividir cargas de circuitos sobrecarregados com demanda próxima de sua capacidade térmica ou queda de tensão elevada. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 5 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição 4.2 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 Projetos de Extensão de Redes São aqueles destinados a atender novos consumidores e que implicam no prolongamento das redes de distribuição existentes; quanto a sua natureza, podem ser: − Extensão de rede primária para atender cargas industriais localizadas, com fornecimento em alta tensão (13,8 kV ou 34,5 kV). − Extensão de rede primária e secundária para atender ligações em novos loteamentos, pedidos de ligação de terceiros, ou para possibilitar a eletrificação de conjuntos habitacionais de baixa renda, etc. − Extensão de apenas rede secundária para atender novas cargas próximas a redes existentes. − Extensão de rede para atender projetos de loteamentos rurais com características urbanas. 4.3 Projetos de Reforma de Redes São aqueles que visam introduzir modificações em uma rede de distribuição existente, alterando a sua configuração física e elétrica, para atender os seguintes casos: − Melhoria ou reforma de rede para atender ao crescimento de carga na área (novos alimentadores, divisão de circuitos, etc.) e /ou para permitir maior flexibilidade operativa, seja para adequá-las às modificações físicas do local (alargamento de rua, garagens, redes de esgotos, etc.), eliminando suas deficiências técnicas e procurando manter níveis de qualidade de fornecimento dentro de valores desejáveis ou pré-determinados. Essa melhoria pode ocorrer também para as substituições de estruturas e condutores obsoletos, que se encontram em estado precário de conservação, corrigindo mais as deficiências técnicas que estéticas das redes existentes. − Melhoramentos de redes com redimensionamento do esforço mecânico das estruturas, para que as mesmas possam suportar com segurança, os esforços provenientes da ocupação por terceiros, tais como: redes das concessionárias de serviços telefônicos, TV a cabo, etc. 4.4 Projetos de Iluminação Pública (I.P.) São projetos que visam atender as solicitações para instalação de I.P., com ou sem extensão de rede. Para Iluminação Pública consultar a OTD-01. 5 DADOS GERAIS PARA PROJETOS 5.1 Obtenção de Dados Preliminares Ao se iniciar um projeto de Rede de Distribuição Urbana – RDU, devem ser obtidos dados e informações necessárias a sua elaboração, quais sejam: 5.1.1 Características do Projeto ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 6 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido a partir das causas de origem e /ou da finalidade de sua aplicação, da área a ser abrangida pelo projeto e do estado atual da rede. 5.1.2 Planejamento Básico Os projetos devem atender a um planejamento básico, que permita um desenvolvimento progressivo compatível com a área em estudo. Em áreas a ser implantado totalmente o sistema elétrico (redes novas), deve ser efetuado o planejamento básico através da análise das condições locais, observando-se o grau de urbanização das ruas, dimensões dos lotes, tendências regionais e áreas com características semelhantes que possuam dados de carga e taxa de crescimento conhecidas. Nas áreas energizadas deve ser feito uma análise do sistema elétrico disponível, elaborando-se o projeto de acordo com o planejamento existente. 5.1.3 Planos e Projetos Existentes Na área onde deve ser desenvolvido o projeto, verifica-se a existência ou não de um outro projeto cuja obra ainda não tenha sido executada. Esta verificação objetiva evitar erros, com reflexos na participação de terceiros nesta obra, além de praticamente inutilizar o projeto por ocasião de sua construção devido a sua interferência na proposição de projetos cuja obra não tenha sido executada. Conforme o tipo e a magnitude do projeto, devem ser levados em consideração os planos diretores governamentais para a área. Deve também ser considerada a existência de convênio para uso mútuo de postes com a concessionária de serviços telefônicos. 5.1.4 Mapas e Plantas Para efeitos de planejamento, projeto e construção, deve-se dispor de plantas ou mapas atualizados, nas escalas adequadas, cujas denominações e características são indicadas a seguir: − Cópias no GEO das plantas cadastrais, disponíveis na área de Cadastro, responsável pela sua atualização; − Cópias heliográficas de plantas do loteamento, obtidas nas Prefeituras Municipais ou firmas loteadoras; − Levantamento topográfico da área. 5.1.4.1 Planta Geral A planta geral é a que abrange toda área a ser cadastrada, e sua finalidade é servir de infraestrutura aos serviços de planejamento, controle, operação e manutenção. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 7 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 A planta geral é desenhada no AutoCAD. Abrange toda área urbana em estudo, cuja finalidade é dar uma visão de conjunto da rede e mostrar sua articulação e posicionamento dentro do sistema da região. Esta planta deve conter em planimetria, entre outros, os acidentes e detalhes a seguir: − Todos os logradouros, ruas, praças, avenidas, com indicação dos nomes principais; − Todas as rodovias, ferrovias, viadutos, túneis, pontes e acidentes naturais; − Prédios públicos e principais edificações, com indicação de nomes, tais como: palácios, secretarias, prefeituras, igrejas, estádios, mercados, praças de esportes, cemitérios, principais indústrias, hospitais, etc.; − Serviços públicos essenciais: estações de tratamento e recalque de água e esgoto, centrais de telefonia, estações de rádio e televisão, etc. 5.1.4.2 Planta Geral da Rede Primária A planta geral da rede primária é obtida de cópia no GEO e embora mantenha o mesmo nome em todas as fases do projeto, ela evolui nas diversas etapas de elaboração. Assim, inicialmente, nela são lançadas, com a simbologia própria, todas as informações básicas do sistema para auxiliar no planejamento primário, tendo-se então uma planta básica. No final, quando o projeto estiver totalmente esquematizado no Auto CAD, nela devem ser acrescentados todos os elementos dimensionados e especificados pelo projeto, tornando-se então a planta geral da rede primária, devendo dela constar os seguintes elementos: − Indicação do tipo e bitola dos condutores; − Localização da subestação; − Localização de todos os transformadores de distribuição; − Localização dos consumidores de alta tensão; − Localização dos equipamentos de manobra, proteção e regulação tais como: pára-raios, chaves fusíveis, chaves a óleo, chaves faca, religadores e reguladores de tensão, com suas respectivas características técnicas; − Localização das derivações aéreas e /ou subterrâneas, dos consumidores de alta tensão e dos alimentadores rurais. 5.1.4.3 Planta do Projeto (Rede Primária e Secundária) A planta do projeto da rede primária e secundária ou planta cadastral, é obtida a partir de cópia no GEO. É caracterizada por evoluir no decorrer da elaboração do projeto, devendo dela constar os seguintes elementos: − Circuitos primários e secundários; − Indicação das estruturas primárias e secundárias, estaiamentos, aterramentos e seccionamentos; ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 8 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 − Localização de toda posteação, com indicação do tipo, altura, carga nominal e numeração pelo sistema de coordenadas, com uso do equipamento GPS; − Indicação do tipo, bitolas e números de condutores primários, secundários e da iluminação pública; − Tipo e capacidade de todos os transformadores; − Religadores, seccionadores e chaves de manobra com suas características técnicas; − Potência e tipo de lâmpadas de iluminação pública, bem como relés de comando; − Chaves fusíveis, suas capacidades de ruptura e especificação do elo fusível; − Reguladores de tensão, pára-raios, capacitores, derivações e ramais de serviço com indicação do poste a que estão ligados e tipo de padrão; − Redes telefônicas, telegráficas ou outras, indicando o uso mútuo de postes. Essas plantas de distribuição nas escalas 1:1000 e 1:5000, contém informações básicas para subsidiar as atividades de planejamento, projeto, operação, manutenção, proteção e supervisão das redes de distribuição urbanas. Toda planta de projeto deve ter indicação bem clara da direção Norte Geográfico, seja através de seta, seja através de quadrículas de coordenadas UTM. 5.1.4.4 Simbologia A simbologia a ser observada para representação gráfica em projetos, deve ser a constante no Anexo 1 desta Norma. 5.1.5 Levantamento de Campo O projetista deve percorrer a área a ser projetada, de posse de um jogo de cópias das plantas de distribuição, obtidas do GEO, escala 1:1000, ou de outras plantas citadas no item que serve de base para a elaboração do projeto. Para o projeto de redes novas, basta anotar nas referidas plantas os eventuais dados topográficos ou detalhes arquitetônicos importantes do local. Quando se tratar de rede existente, devem ser anotadas, além do estado de conservação dos materiais, as seguintes informações complementares: 5.1.5.1 Rede Primária Para a rede primária, o levantamento de campo consiste na verificação da situação da rede, confirmando os dados necessários ao projeto, tipo de estruturas padronizadas, relação dos materiais das estruturas não padronizadas, estaiamentos, etc. 5.1.5.2 Rede Secundária Para a rede secundária, o levantamento de campo confirma os dados necessários ao projeto, tipos de estruturas, bitolas dos postes, saídas dos ramais de serviço, fases de ligação, consumidores que possuam motores ou outros equipamentos especiais; anotar também cargas especiais tais como raios X, máquinas de solda, compressores, prensas, serras recíprocas, etc. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 9 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 5.1.5.3 Detalhes Importantes Devem ser lançadas nas plantas, as marquises, beirais, entradas de postos de gasolina e fábricas, galerias pluviais e outras instalações subterrâneas quando constatadas, que de um modo geral venham interferir na construção, declives e aclives acentuados e outros acidentes geográficos julgados necessários para o projeto. Devem ser anotadas também as entradas de garagens e a existência de passeios a serem reparados por ocasião da implantação de postes. 6 DADOS DE CARGA 6.1 Obtenção de Dados de Carga para Projetos de Reforma de Rede Nos projetos de reforma de rede, os consumidores envolvidos já estão ligados à rede sendo seus valores em kVA, obtidos do GEO ou estimados por classe de consumidor (Tabela 1), e da demanda nos casos de consumidores do tipo A (Tabela 2). É conveniente anotar estes dados na planta de projeto antes de ser feito o levantamento de campo, para que os dados complementares indicados a seguir possam ser confirmados e anotados. 6.1.1 Consumidores Ligados Em Alta Tensão Por ocasião do levantamento de campo de um projeto de reforma de rede (item 5.1.5), para uma boa confiabilidade do projeto, recomenda-se destacar na planta todos os consumidores ligados em alta tensão, como por exemplo: indústrias, grandes edifícios, escolas, centros comerciais, etc. Devem ser anotados os seguintes dados: a) Natureza da atividade; b) Horário de funcionamento, indicando período de carga máxima e sazonalidade, caso haja; c) Carga total, caso não haja medição de demanda, e capacidade instalada. No caso de prédios de uso coletivo, verificar e anotar o número de unidades e tipo de ligação das mesmas (monofásicas, bifásicas ou trifásicas) e levantar a carga das instalações de serviço; d) As possibilidades na área do projeto, de novas ligações em alta tensão, ou acréscimo de carga. 6.1.2 Consumidores Ligados em Baixa Tensão Localizar os consumidores residenciais anotando-se em planta o tipo de ligação (monofásica, bifásica ou trifásica) e a fase onde estão ligados. Localizar em planta todos os consumidores ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 10 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 não residenciais indicando a carga total instalada e seu horário de funcionamento (ex: oficinas, panificadoras, etc.). Os consumidores não residenciais de pequena carga (ex: pequenos bares, lojas, etc.) devem ser tratados como residenciais. Em locais onde haja uma coincidência de cargas significativas acima do normal (como chuveiros, em bairros onde os moradores trabalham em indústrias, obedecendo praticamente o mesmo horário de saída e chegada em casa), as cargas dos transformadores destes locais devem ser verificadas através de medições. 6.1.3 Consumidores Especiais Para os consumidores especiais, anotar o horário de funcionamento e a carga total instalada observando-se os critérios do item 6.3. 6.1.4 Iluminação Pública Indicar na planta o tipo de iluminação existente (lâmpada mista, vapor de mercúrio, vapor de sódio, etc.) anotando-se a potência das lâmpadas instaladas. 6.2 Obtenção de Dados de Carga para Projetos de Extensão de Rede Por ocasião da obtenção dos dados de carga para um projeto de extensão de rede, é preciso consultar o planejamento da área, anotando-se os dados para uma revisão do mesmo, caso as cargas levantadas forem substancialmente diferentes daquelas assumidas no planejamento. 6.2.1 Consumidores a Serem Ligados em Alta Tensão Assinalar em planta os consumidores a serem ligados na rede de Alta Tensão, anotando-se os seguintes dados: a) Descrição da carga e a capacidade a ser instalada; b) Ramos de atividades; c) Horários de funcionamento; d) Sazonalidade prevista. 6.2.2 Consumidores a Serem Ligados em Baixa Tensão Assinalar em planta os consumidores a serem ligados em Baixa Tensão, indicando o tipo de ligação (monofásica, bifásica ou trifásica), em função da sua carga instalada, conforme a Norma Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição Secundária 220/127V NOR-TDE-102. Para os não residenciais observar o disposto no item 6.1.2 desta Norma. 6.2.3 Consumidores Especiais ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 11 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 Para os consumidores especiais, cujas cargas ocasionam flutuação de tensão na rede, devem ser observados os critérios do item 6.3. 6.2.4 Iluminação Pública Assinalar em planta, quando for o caso, tipo e potência das lâmpadas a serem utilizadas no projeto, que dependem do tipo das vias a serem iluminadas, conforme OTD-01. 6.3 Obtenção de Dados de Carga de Equipamentos que Causam Perturbações Elétricas Para os consumidores cujas cargas ocasionam flutuação de tensão na rede, ou que introduzem tensões harmônicas no sistema elétrico, exigindo a determinação de equipamentos corretivos instalados pelo próprio consumidor, bem como um correto dimensionamento elétrico da rede de distribuição, devem ser levantados os seguintes dados em função do tipo de aparelho: 6.3.1 Aparelhos de Raios X − tipo; − capacidade nominal em kW; − número de fases; − corrente (mA) e tensão máxima de pico (kV) do tubo e tempo de exposição; − fator de potência; − freqüência aproximada de operação; − correntes harmônicas e filtros empregados; − características de operação. 6.3.2 Máquinas de Solda − tipo (transformador ou retificador); − faixas de correntes de soldagem em função dos fatores de trabalho; − capacidade nominal em kVA; − número de fases; − corrente de curto circuito; − tensão em vazio. 6.3.3 Fornos Elétricos a Arco − tipo de ligação; − capacidade nominal em kW; − corrente máxima de curto-circuito e tensão de funcionamento; ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 12 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 − reatores para limitação de corrente máxima de curto-circuito em percentagem; − características de operação (ciclo completo de fusão em minutos, número de fornadas por dia, materiais a serem fundidos, etc.). 6.3.4 Fornos Elétricos de Indução com Compensação de Capacitores − capacidade nominal em kW; − detalhes do banco de capacitores de compensação e o reator; − características de operação (ciclo completo de fusão em minutos, número de fornadas por dia, forma de acionamento de compensação reativa, etc.). 6.3.5 Retificadores e Equipamentos de Eletrólise − tipos e finalidade de utilização; − capacidade nominal e máxima de curta duração em kW; − existência de filtros supressores de correntes harmônicas; − dados sobre as harmônicas produzidas; − características de operação. 6.3.6 Motores Grandes, Síncronos e Assíncronos − tipos; − capacidade em kW; − finalidade; − corrente de partida; − dispositivos para partida; − características de operação. 6.3.7 Motores com Carga Oscilante (Serra Recíproca, Prensas, etc.) e com Partidas Freqüentes − capacidade nominal em CV ou kW; − variação percentual da carga em cada ciclo de oscilação em seu período ou freqüência; − número de fases; − tipo de partida, corrente máxima de partida e freqüência das partidas. Nota: A determinação da carga e o dimensionamento da rede elétrica para as cargas acima, devem ser feitas de acordo com as características peculiares de cada equipamento, utilizandose do Anexo 2 desta Norma. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 13 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição 6.4 VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 Determinação da Demanda para Projetos de Reforma de Rede O procedimento para determinação dos valores de demanda é descrito em função das várias situações possíveis de projeto, sendo analisados os casos em que existam ou não condições de se efetuar medições, conforme mostra o fluxograma do Anexo 3. 6.4.1 Processo Por Medição 6.4.1.1 Rede Primária a) Tronco de Alimentadores A determinação de demanda máxima de alimentadores é feita basicamente através de relatório de acompanhamento das subestações de distribuição. Na impossibilidade de se obter a demanda máxima através desse relatório, deve ser feita medição na saída do alimentador em estudo, na subestação. b) Ramais de Alimentadores Para determinação da demanda máxima dos ramais de alimentadores, devem ser instalados medidores de corrente no início do ramal. Para os consumidores ligados em Alta Tensão, a verificação de demanda será feita através de medidor de demanda. No caso de prédios de uso coletivo, devem ser instalados medidores de corrente no ramal de entrada do mesmo. Deve ser considerada ainda a previsão de aumento de carga dos consumidores existentes. 6.4.1.2 Rede Secundária A determinação das demandas para o dimensionamento da rede secundária deve ser baseada em medições de uma amostragem (no mínimo 30%) de transformadores da área em estudo, que em função do número de consumidores, determinarão o kVA médio, salvo em áreas de características muito heterogêneas: a) Transformadores Devem ser efetuadas simultaneamente as seguintes medições na saída do transformador, indicando os resultados no Anexo 4 desta Norma : − Medição gráfica de tensão (uma fase x neutro); − Medição gráfica de corrente de uma fase; − Medição do valor de máxima corrente nas demais fases. Deve-se efetuar também medições de tensão nos fins de linha dos circuitos secundários. O valor máximo de demanda de cada transformador deve ser calculado, multiplicando-se a soma dos valores máximos de corrente de cada fase, pelo valor de tensão fase - neutro na hora de demanda máxima. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 14 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 Em áreas sujeitas a grandes variações de demanda, devido a sazonalidade (como por exemplo as áreas de veraneio), as medições de transformadores devem ser efetuadas no período suposto de máxima demanda. Na impossibilidade de se efetuar medições nesse período, deve ser adotado um fator de majoração, que dependerá de informações do comportamento da demanda, disponíveis na área de projeto. b) Consumidores Para os consumidores, adotar a rotina a seguir: − Determinar a demanda individual dos consumidores especiais totalizando-os para cada transformador; − Subtrair da demanda máxima do transformador, a demanda (coincidente com a ponta do transformador) dos consumidores não residenciais (especiais); − Dividir o resultado da subtração acima pelo número de consumidores residenciais, obtendo-se assim, a demanda individual diversificada (kVA / consumidor) dos consumidores residenciais. Quando o transformador de distribuição alimentar áreas de características heterogêneas (ex. favelas e prédios de apartamentos), devem ser efetuadas medições distintas que caracterizem as respectivas cargas. Para a determinação da demanda total do circuito a ser projetado, deve ser observada a tendência de ocupação dos lotes vagos. As cargas devidas à iluminação pública, ligadas no circuito já estão computadas automaticamente. Para áreas predominantemente comerciais, as demandas devem ser determinadas preferencialmente, a partir de medições de ramais de serviços. Para consumidores especiais, a demanda a ser considerada deve ser a demanda diversificada média por consumidores acrescida da demanda individual de carga especial. 6.4.2 Processo Estimativo 6.4.2.1 Rede Primária a) Tronco de Alimentadores No caso de reforma de rede, o processo estimativo não se aplica ao tronco de alimentadores. A determinação da demanda é sempre feita através de relatórios de acompanhamento ou de medição. b) Ramais de Alimentadores Para a estimativa da demanda de ramais de alimentador, determina-se primeiramente o fator de demanda do alimentador, através de sua demanda máxima ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 15 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 obtida na subestação, em relação à potência instalada ao longo do alimentador; a partir daí, calcula-se a demanda máxima dos ramais. c) Consumidores de Alta Tensão A demanda dos consumidores ligados em Alta Tensão deve ser estimada aplicandose à carga instalada (através de levantamento), um fator de demanda típico dependendo da natureza da atividade, conforme Tabela 1 desta Norma. 6.4.2.2 Rede Secundária a) Consumidores Residenciais Para estimativa de demanda dos consumidores residenciais, devem ser adotados valores individuais de demanda diversificada em kVA, correlacionando o número e classe de consumidores no circuito. Nota: Os valores de demanda diversificada kVA / consumidor, são mostrados na Tabela 2 desta Norma. b) Consumidores não Residenciais − Primeiro Método A estimativa dos valores de demanda para consumidores não residenciais, em função da potência total instalada, ramo de atividade e simultaneidade de utilização dessas cargas, é calculada através da fórmula: D= P × FD FP Onde: D = Demanda Máxima em kVA; P = Potência instalada em kW; FD = Fator de Demanda Típico; FP = Fator de Potência. − Segundo Método A estimativa da demanda deve ser feita através do consumo extraído dos dados de faturamento, segundo a fórmula: ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 16 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição D= VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 C 720 × FC × FP Onde: D = Demanda Máxima em kVA; C = Maior consumo mensal nos últimos doze meses em kWh; FC = Fator de carga (obtido através da Tabela 1); FP = Fator de potência. − Terceiro Método A demanda deve ser estimada através da corrente nominal da proteção do consumidor, para o consumidor trifásico. D = 3 × V × I × 10 −3 × FD Este processo determina a demanda máxima em kVA; seu horário de ocorrência, bem como o valor coincidente com a demanda máxima do transformador, devem ser obtidos do levantamento de carga, onde: D = Demanda Máxima em kVA; V = Tensão Fase - Fase em volt; I = Corrente Nominal da Proteção do consumidor em ampère; FD = Fator de Demanda Típico. 6.4.3 Iluminação Pública A estimativa da demanda para as instalações de iluminação pública deve ser feita em função do número de postes previstos e das classificações das vias a serem iluminadas, conforme OTD-01. 6.5 Determinação da Demanda para Projetos de Extensão de Rede Deve ser adotado o processo descrito a seguir: 6.5.1 Processo Estimativo 6.5.1.1 Rede Primária a) Tronco e Ramais de Alimentadores ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 17 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 A estimativa da demanda deve ser feita em função da demanda dos transformadores de distribuição, observando-se a homogeneidade das áreas atendidas e levando-se em consideração a influência das demandas individuais dos consumidores de Alta Tensão. b) Consumidores de Alta Tensão Para os consumidores de Alta Tensão, a demanda deve ser estimada em função da potência a ser instalada, aplicando-se fatores de demanda típicos (Tabela 1). Pode ser considerada também a demanda contratada entre o consumidor e a ENERSUL. 6.5.1.2 Rede Secundária a) Consumidores Residenciais A estimativa da demanda deve ser feita em função do número e da classe de consumidores, aplicando-se os valores de demanda diversificada da Tabela 2 desta Norma. b) Consumidores Não Residenciais A demanda deve ser estimada aplicando-se a seguinte fórmula: D = a + b + c + FR (d + e + f) Onde: D = Demanda estimada diversificada em kW; a = Demanda em kW das potências para iluminação e tomadas, calculada conforme Tabela 3; b = Demanda em kW de todos os aparelhos de aquecimento (chuveiros, aquecedores, fogões), conforme Tabela 4; c = Demanda em kW dos condicionadores de ar, conforme Tabela 5; d = Demanda em KW dos motores elétricos e máquinas de solda tipo motor gerador, conforme Tabela 6; e = Demanda em kW das máquinas de solda tipo transformador e aparelhos de raio X, conforme indicado a seguir: 100% da potência em kW do maior equipamento, mais; 70% do segundo maior equipamento em kW, mais; 50% do terceiro maior equipamento em kW, mais; 30 % dos demais equipamentos. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 18 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 f = Demanda em kW dos motores das bombas d'água e elevadores, obedecendo aos seguintes fatores de demanda: Bomba d'água: uma bomba 100%, o restante 60%; Elevadores em edifícios de apartamentos: um elevador 100%, o restante 60%; FR= Fator de Redução em função do número de consumidores para um mesmo circuito, conforme Tabela 7. Notas: 1. A conversão de cv para kW deve ser feita de acordo com a Tabela 8. 2. A potência aparente em kVA, deve ser obtida segundo o critério abaixo: Para cargas resistivas considerar fator de potência 1,0; Para cargas indutivas considerar fator de potência 0,92. 7 EXECUÇÃO DE PROJETO Para iniciar um projeto, deve ser providenciada, preliminarmente, a confecção das plantas básicas da localidade através do GEO. De modo geral, o projeto de uma rede de distribuição pode ser executado em 4 (quatro) etapas, assim descritas: 7.1 Primeira Etapa - Levantamentos Nesta etapa o projetista vai à localidade para efetuar o levantamento de carga ou a sua revisão, avaliar o melhor lado das ruas para a posteação, verificar a aplicação dos diferentes tipos de postes, os possíveis obstáculos para a construção da rede, as ruas mais convenientes para a passagem de rede primária, a tendência de desenvolvimento da cidade, os locais prováveis para a instalação de indústrias, e todas as informações que possam influir no traçado e construção da rede. Deve-se notar que o levantamento de carga não é apenas o registro das cargas instaladas dos consumidores, mas sim, o conjunto de dados e observações necessárias a uma boa estimativa das demandas diversificadas desses consumidores. Em muitos casos, não deve haver nem mesmo um registro de cargas, mas simplesmente o estabelecimento das demandas. É imprescindível notar ainda que, ao analisar a estimativa das demandas e o conseqüente dimensionamento da rede, deve-se estudar as perspectivas da localidade, verificando principalmente se a mesma encontra-se estagnada por falta de energia elétrica, quais as possibilidades de desenvolvimento, se existe tendência à industrialização, o padrão de vida dos habitantes, etc. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 19 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 Cumpre notar finalmente que, a adoção de um valor de demanda varia de região para região e até mesmo dentro da própria localidade, exigindo para sua definição, muita experiência, informações precisas, amplas e acima de tudo, bom senso do projetista. Os critérios e processos para o levantamento de carga encontram-se nos itens 6.4 e 6.5 desta Norma. 7.2 Segunda Etapa – Anteprojeto da Rede De posse de todos os elementos e informações de campo coletadas na primeira etapa, devese executar o anteprojeto da rede, cujo roteiro pode ser resumido na definição dos seguintes itens: 7.2.1 Estimativa das Demandas As estimativas das demandas residenciais típicas, devem ser completadas no escritório de forma a levar em conta as cargas de aquecimento. Os casos especiais devem ser estudados particularmente. As demandas da classe residencial a serem consideradas, salvo aquelas já definidas em campo, devem ser estabelecidas mediante análise entre as medidas e as estimadas no escritório em função da carga ligada, levando em conta as observações feitas por ocasião do levantamento de carga. Os critérios e processos para a determinação da demanda estão indicados nos itens 6.4 e 6.5 desta Norma. 7.2.2 Planejamento do Primário 7.2.2.1 Número de Alimentadores De posse das demandas definidas levando-se em conta as informações da localidade, deve-se lançá-las em uma cópia heliográfica do mapa chave e efetuar-se o planejamento da rede primária. Esse planejamento deve ser feito considerando todas as informações registradas por ocasião do levantamento de carga, tendo em vista o número de alimentadores a ser construído, as facilidades de manobra e operação, o atendimento racional a indústrias, hospitais, grandes consumidores, etc., a fim de que as interrupções sejam mínimas e afetem o menor número possível de consumidores. De modo geral, a escolha do número e bitola dos alimentadores primários, devem observar as condições de operação, das demandas atual e futura traduzidas pelo carregamento do horizonte de projeto que não deve ultrapassar a 30 MVA x km, com 5% de queda de tensão. Como orientação geral, a escolha do número de alimentadores pode inicialmente ser feita conforme critério a seguir: Demanda da Área (kVA) Até 2.500 De 2.500 a 5.000 De 5.000 a 7.500 De 7.500 a 10.000 ELABORADO POR Número de alimentadores 01 02 03 04 APROVAÇÃO DATA POR Página 20 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS De 10.000 a 12.500 Acima de 12.500 VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 05 análise caso a caso Esse critério pode ser modificado devido à natureza e posição das cargas, densidade habitacional, área a ser coberta pela rede de distribuição, alimentação de outras localidades derivando desta, etc. Sendo necessários mais de um alimentador, deve-se prever sua interligação para manobras e situações de emergência, através de chaves seccionadoras com operação em carga, que permitam a transferência de carga de um para outro alimentador. A bitola desses alimentadores, até o ponto de interligação, deve ser calculada para a demanda conjunta com queda de tensão ainda aceitável. Além das chaves referidas acima, deve ser estudada a instalação de outras com o fim de reduzir a duração e a área de interrupções, no caso de defeito, extensões ou modificações. 7.2.2.2 Trajeto dos Alimentadores O traçado do tronco principal de um alimentador deve basicamente: − Passar por ruas que ofereçam boas condições de acesso, facilidade de derivações e com a urbanização bem definida; − Passar o mais próximo possível do centro de carga dos consumidores primários, evitandose, porém, as ruas de tráfego intenso; − Manter sempre o mesmo lado da rua, evitando inversão de direção (cruzamento de alimentadores na saída da subestação) e de posição relativa (ora por cima, ora por baixo) e a mesma seqüência de fases; − Ter os ramais derivados de tronco principal, o menos extenso e carregados possíveis. 7.2.3 Planejamento Secundário Uma vez definido o sistema primário, usando a mesma cópia heliográfica do mapa chave que serviu para planejar o primário, inicia-se o estudo do planejamento da rede secundária, que consiste em dividir e estabelecer os arranjos para circuitos, localizar os transformadores e escolher os condutores de modo que atendam um período mínimo de 05 (cinco) anos, sem reforma. Cada transformador deve ficar situado mais próximo possível do centro de carga do circuito e, de preferência, próximo aos consumidores de cargas maiores ou especiais. Os circuitos devem ser projetados de modo a evitar que as cargas localizadas mais próximas de um transformador sejam atendidas pelo adjacente. Deve-se evitar colocar o transformador em postes de ângulos e de esquinas. Ressalte-se que, a divisão em dois itens de planejamento (primário e secundário) é apenas para ordenar o raciocínio. O estudo feito em cima do mapa chave é aconselhável pela visão de conjunto que ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 21 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 oferece e que deve estar presente na fase de planejamento. O desenho do projeto é apenas o detalhamento da planta geral que foi definida no planejamento. 7.2.3.1 Configuração Básica A configuração da rede secundária dependerá do traçado das ruas e dimensionamento do circuito. A rede secundária pode ser radial ou em anel fechado. O comprimento da rede secundária deve ser limitado pela queda de tensão, podendo-se admitir 200m, como a distância máxima entre o transformador e um ponto qualquer do circuito e 35 postes como número médio, por circuito. A bitola dos condutores do tronco dos transformadores (barramento), deve ser reforçada, ainda que a queda de tensão não o exija, até o ponto de derivação das ruas transversais, se houver, ou então até um ponto conveniente que permita o aumento de carga desse circuito, com a troca de transformador, mas sem troca de condutores secundários. Quando o tronco dos transformadores correr ao longo do primário, a bitola de seus condutores deve ser também reforçada, permitindo uma futura divisão do circuito em 02 (dois) ou mais, com a instalação de novos transformadores. 7.2.3.2 Carregamento dos Transformadores Definidos os circuitos, estimam-se as demandas dos transformadores através das somas das demandas diversificadas lançadas no GEO. Os transformadores devem ser projetados, em princípio, para 80% (oitenta por cento) de sua capacidade nominal. Deve-se evitar, sempre que possível, a utilização inicial de transformadores acima de 112,5 kVA, os quais devem ser utilizados para substituir os existentes por aumento de carga. 7.2.3.3 Iluminação Pública A iluminação pública deve ser prevista para efeito de dimensionamento da rede, mesmo que não seja inicialmente implantada. As escolhas do tipo de iluminação e sua carga devem ser baseadas na orientação técnica para iluminação pública - OTD-01. 7.2.4 Queda de Tensão Uma vez definidas as configurações dos circuitos primários e secundários, as posições dos ramais das derivações dos consumidores primários e dos transformadores de distribuição, falta a confirmação da posição dos transformadores da rede no circuito, que deve ser dada após o cálculo de queda de tensão, pois pode haver necessidade de mudança de sua posição para atender ao limite de queda de tensão. Entretanto, deve ser útil realizar em primeiro lugar, o cálculo de queda de tensão para os circuitos secundários. Confirmada a posição dos transformadores e as bitolas dos condutores secundários, calcula-se a queda de tensão do circuito primário. 7.2.4.1 Queda de Tensão da Rede Secundária ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 22 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 Estabelecida a posição dos transformadores e suas áreas de ação, deve-se calcular a queda de tensão de cada circuito, visando o dimensionamento elétrico dos condutores. O cálculo de queda de tensão deve ser feito em planilha própria (conforme modelo do Anexo 5) utilizando-se dos coeficientes unitários de queda de tensão (Tabela 9). A queda de tensão máxima nos pontos mais desfavoráveis deve ser de 3,5%. A escolha do condutor deve ser feita pela Tabela 11. Caso o condutor escolhido inicialmente para as condições (inclusive previsão de aumento de carga) do projeto, não for suficiente, deve-se aumentar uma bitola e recalcular o circuito ou, se não for viável, proceder à nova divisão do circuito, de forma a adequá-lo às condições programadas. 7.2.4.2 Queda de Tensão da Rede Primária Definido o esquema do circuito primário e secundário no mapa - chave, deve ser traçado o diagrama primário em planilha própria para o cálculo de queda de tensão (conforme exemplo do Anexo 6). Nesse diagrama devem constar todas as cargas definidas, concentradas nos transformadores de redes e particulares, e nos ramais (urbanos e rurais). Procede-se à divisão dos circuitos em trechos bem definidos, identificando-se os pontos de divisão com letras. Mede-se, a partir da fonte, os comprimentos de cada trecho e anotam-se as medidas no resumo, para efeito de cálculos. Completam-se os parâmetros dos condutores (Tabela 11) e a queda de tensão unitária (Tabela 10) efetuando-se os cálculos, verificando-se a queda de tensão acumulada nos pontos mais desfavoráveis, que não devem ultrapassar 5% na condição de máxima carga. As previsões do planejamento primário podem somente agora, ser ou não confirmadas e, se necessário revisadas e adaptadas à realidade do projeto. 7.2.5 Seccionamento Deve ser previsto seccionamento em pontos convenientes dos alimentadores, a fim de facilitar as manobras e reduzir o trecho a ser interrompido em caso de manutenção ou defeito. As chaves usadas para seccionamento são, chaves facas com ou sem abertura em carga, chaves a óleo e seccionadoras. A escolha da chave e a localização de um ou outro tipo, deve ser analisada pelo projetista, tendo como linha geral os critérios previstos no item 11.3 desta Norma . 7.2.6 Aterramento O aterramento da rede deve seguir orientação do item 12 desta Norma. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 23 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 7.2.7 Proteção A proteção da rede deve ser orientada pelos critérios expostos no item 11 desta Norma, considerando os seguintes elementos: − A demanda e o tipo de carga; − A responsabilidade no fornecimento; − A coordenação da proteção; − A operação: a necessidade de maior ou menor facilidade de manobra, existência ou não de operador para atendimento imediato, de meios de comunicação, disponibilidade de transporte, estradas, etc. A especificação do equipamento deve levar em conta a demanda futura. Além das chaves de manobra previstas, deve-se estudar a instalação de chaves de proteção, para evitar que defeitos na rede em uma parte considerada secundária da localidade, venha afetá-la nas partes importantes, prejudicando o fornecimento a hospitais, indústrias, etc. Essas chaves devem coordenar com a proteção inicial do alimentador. 7.2.8 Posteação A posteação da rede deve seguir a orientação do item 9. desta Norma. 7.3 Terceira Etapa - Locações Executado o anteprojeto da rede, conforme a fase anterior, o projetista volta à localidade para efetuar a locação dos postes nas posições definitivas, conferindo a localização dos transformadores, ramais primários, o traçado da rede primária e secundária, os detalhes de soluções particulares surgidas por ocasião da elaboração do anteprojeto, travessias, etc. A locação dos postes nas posições definitivas deve ser de modo a não deixar dúvidas. Dependendo do tamanho da localidade e outras conveniências, pode-se executar a locação definitiva dos postes na primeira etapa. 7.4 Quarta Etapa – Elaboração do Projeto Definitivo Concluída a locação definitiva dos postes e de posse de possíveis informações particulares, o projetista deve elaborar definitivamente o projeto, procedendo ao seguinte: atualização de locação dos postes, dos cálculos de queda de tensão, da especificação das estruturas, confecção definitiva dos desenhos, ou seja, a planta geral da rede de distribuição primária, a planta do projeto, os desenhos de travessias e estruturas especiais, da iluminação pública, etc. e levantamento do material e mão-de-obra, conforme o item 13.I desta Norma. Nota: Após a construção, o projeto com as correções, se existirem, deve ser enviado à área de Cadastro para cadastramento dos mesmos. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 24 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS 8 DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO 8.1 Rede Primária VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 Para cálculo da queda de tensão na rede primária, devem ser considerados os circuitos primários dos alimentadores, desde a subestação com todas as derivações primárias e todos os pontos de carga, representados pelos transformadores. A queda de tensão acumulada nos pontos mais desfavoráveis da rede primária não deve ultrapassar a 5%. O cálculo de queda de tensão primária deve ser elaborado aplicando-se a fórmula: ∆V% = (MVA x km) x K K= ( R cos Φ + X sen Φ) (kV )2 , onde: × 100 Onde: ∆V% = Queda de tensão em porcentagem; MVA = Carga no trecho considerado; km = Comprimento do trecho; K = Queda de tensão unitária em porcentagem por 1 MVA x km; R = Resistência do condutor em Ohms, conforme Tabela 11; X = Reatância do condutor em Ohms, conforme Tabela 11; kV = Tensão da rede primária em kV; Cos φ = Fator de potência da carga. Para o cálculo de queda de tensão deve-se utilizar os coeficientes unitários constantes da Tabela 10 e a planilha de queda de tensão, conforme o exemplo do Anexo 6. O formulário de cálculo dos coeficientes de queda de tensão unitária é encontrado no Anexo 7. Em qualquer situação os níveis de tensão ao longo da rede primária devem estar de acordo com os valores estabelecidos pela resolução nº 505/ ANEEL de 26/11/2001. 8.1.1 Configuração Básica da Rede Primária A configuração básica da Rede Primária deverá seguir os padrões estabelecidos na Norma Técnica PAD-TDE-306 Estruturas para Redes de Distribuição Aéreas Urbanas e Rurais. De modo geral os alimentadores devem abrir-se radialmente logo após a saída da subestação, no sentido de afastamento da mesma, evitando-se retorno, de modo que cada um deles tenha ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 25 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 a sua área de influência definida. O seu traçado deve acompanhar o sentido do desenvolvimento da cidade, utilizando os arruamentos definidos e aprovados pela Prefeitura. O seu posicionamento deve ser o mais próximo possível das cargas (otimização de tensão). Os ramais primários que derivam do alimentador devem ser, de forma geral, paralelos. Sendo necessários mais de um alimentador, deve ser prevista a interligação dos mesmos para manobra de emergência, através de chaves seccionadoras, que permitam a transferência de carga de um para outro. O posicionamento de interligação e chaveamento de alimentadores deve ser de tal forma que favoreça a confiabilidade dos consumidores especiais, como hospitais, bombas d'água, etc. Nota: Quando, devido à mudança de sentido da posteação, não for possível obedecer a seqüência de fases, deve ser fixada uma placa indicativa na posição de mudança de seqüência. 8.1.2 Dimensionamento de Condutores da Rede Primária As características dos condutores de alumínio CA (bitolas 2, 1/0, 4/0 AWG) a serem utilizados no projeto de rede primária estão apresentados na Tabela 11 desta Norma. O dimensionamento elétrico deve ser feito observando-se a queda de tensão máxima permitida, as perdas e a capacidade de condução do condutor. Com base no traçado da rede primária onde devem estar identificados todas as cargas, derivações, transformadores e bitola do condutor, calcula-se a queda de tensão, considerando para projetos de extensão de redes novas, a demanda dos lotes vagos em concordância com a classe de consumidores estimada para estes. Para projetos de reforma de rede primária, dependendo da situação da área considerada, deve ser efetuada previsão de crescimento para 5 (cinco) ou 10 (dez) anos, baseada no crescimento de consumo por classe, característico da região. A Tabela 12 fornece o fator de multiplicação para determinação da demanda em função da taxa de crescimento e período considerado para os projetos de rede. Na configuração radial o carregamento máximo (MVA x km) deve ser de 80% do limite térmico do condutor. Quando houver previsão de interligação entre alimentadores (radial com recurso) devem ser consideradas as cargas sujeitas à transferência. 8.2 Rede Secundária O dimensionamento elétrico de um circuito de distribuição em Baixa Tensão é feito verificandose os 02 (dois) parâmetros principais, a saber: queda de tensão e o limite térmico dos cabos. Os comprimentos usuais das redes secundárias fazem com que, na maioria dos casos, seja suficiente o cálculo de queda de tensão; no entanto, em casos especiais de circuitos muito ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 26 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 curtos (cargas elevadas), é necessário fazer a verificação do limite térmico. Não são feitas restrições quanto às perdas nos projetos de redes secundárias, porque os limites de queda de tensão estabelecidos, são suficientes para restringir as perdas a níveis aceitáveis. Em qualquer situação, os níveis de tensão de atendimento ao longo da rede secundária devem estar de acordo com os valores estabelecidos pela resolução nº 505/ ANEEL de 26/11/2001. Na Tabela 13 apresentam-se os níveis de tensão de atendimento estabelecidos por tal resolução, para tensões nominais inferiores a 1 kV. A queda de tensão máxima permitida nos pontos mais desfavoráveis da rede secundária deve ser de: − 5% para circuitos monofásicos e bifásicos; − 3,5% para circuitos trifásicos. O cálculo de queda de tensão deve ser realizado no impresso para cálculo de queda de tensão, utilizando-se os valores constantes da Tabela 9 (V% para kVA x 100m) conforme exemplo do Anexo 5. A queda de tensão permitida para rede exclusiva de Iluminação Pública, deve ser de 6%. Nas Redes de Distribuição de energia elétrica, qualquer modificação ou alteração proposta acarreta geralmente custos elevados, por este motivo é fundamental que, nos projetos, a configuração dos circuitos secundários seja precedida de uma escolha bastante criteriosa. É de grande importância o formato ou configuração dos circuitos das redes secundárias; sendo estas bem dimensionadas (circuitos flexíveis e bem definidos), além de outras vantagens, pode proporcionar: a) Máxima vida útil de instalação evitando que a rede de distribuição quando em operação normal, tenha um envelhecimento prematuro, respondendo tecnicamente, ao crescimento da carga para a qual foi dimensionada. b) Obtenção de um maior benefício pelo menor custo operacional, incluindo perdas de energia, custo dos condutores, transformadores de distribuição, materiais diversos, etc. Para fins de projeto, estabelece-se que um circuito secundário deve ter uma vida útil teórica de 10 (dez) anos, com revisão da substituição ou acréscimo dos transformadores no quinto ano (ver Anexo 8). Neste caso, na implantação, devem ser previstos os postes e estruturas adequados à instalação dos transformadores. É evidente que na prática, estas modificações, bem como a vida útil, podem ou não se confirmar dependendo do crescimento real da carga. Nos bairros residenciais estáveis, como são geralmente os casos dos núcleos habitacionais, onde a possibilidade de grandes alterações nos tipos de carga é pequena, pode-se reduzir ao mínimo o custo da instalação e da operação da rede de distribuição, colocando-se o menor ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 27 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 número possível de transformadores e em conseqüência, a menor extensão possível de rede primária, com o uso de circuitos secundários longos e com bitolas maiores que, em geral, diminuem problemas de manutenção. Em bairros comerciais, ou com pequenas indústrias ligadas à rede secundária, ou ainda, bairros em que as residências estão sendo substituídas por prédios de apartamentos ou outras cargas maiores, é conveniente que se tenha a rede primária se estendendo por um maior número de ruas e um número maior de transformadores de distribuição, tornando a rede mais flexível para futuras alterações. Neste caso, a rede secundária resultante deve ser com cabos mais leves reduzindo-se o ônus nos casos de substituição antes do término da sua vida útil. De forma ideal, os cabos secundários devem ser instalados uma única vez e à medida que as cargas forem crescendo, os circuitos iniciais devem sofrer seccionamento com as intercalações de transformadores, sem qualquer substituição de cabos ou remoções dos transformadores existentes. Para o horizonte teórico adotado de 10 (dez) anos, todo circuito deve prever um seccionamento com intercalação de transformador no quinto ano. No caso de novos loteamentos, a rede secundária deverá ser projetada com cabo multiplexado isolado, XLPE 90°C e a secção será definida conform e projeto do empreendimento podendo ainda ser modificada de acordo com o cálculo de queda de tensão. Os cabos multiplexados isolados, XLPE 90°C, padronizados são de 35mm², 70m m² e 120mm². Os cabos quadruplex isolados, XLPE 90°C, deverão ser coloridos, nas cor es preto, cinza e vermelho, cujas fases são, respectivamente, A, B e C. No caso de extensão de rede com o padrão convencional, os condutores a serem utilizados na rede secundária são: para os barramentos 3 # 1/0 (2) e 3 # 4/0 (1/0); para as laterais 3 # 2(2) e 3 # 1/0 (2), podendo ainda ser modificados de acordo com o cálculo de queda de tensão. A disposição dos condutores é a vertical conforme padronização. A configuração da rede secundária dependerá do traçado das ruas e da distribuição da carga. A rede secundária pode ser radial ou em anel fechado operando em 220/127V. 8.3 Transformadores de Distribuição Na escolha e localização dos transformadores devem ser observadas as seguintes recomendações: − Localização tanto quanto possível no centro da carga; − Instalação a mais próxima possível das cargas trifásicas supridas em baixa tensão; − Distância máxima de 200m, entre o transformador e um ponto extremo qualquer do circuito; ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 28 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 − Localização tal que as futuras realocações sejam minimizadas; − O carregamento máximo do transformador é fixado em função da impedância interna, perfil de tensão da rede primária e secundária, levando-se em conta os limites de aquecimento sem prejuízo da sua vida útil. Para o carregamento percentual dos transformadores de distribuição, adota-se 50% da potência nominal como carregamento inicial e 130% para a troca; − Localização próxima a cargas concentradas, principalmente as que ocasionam flutuação de tensão; − As potências nominais em kVA, padronizadas para transformadores trifásicos de distribuição (13,8 kV e 34,5 kV) para postes, são as seguintes: 15, 30, 45, 75, 112,5, 150, 225, 300 e 500. Entretanto, deve ser evitada a utilização de transformadores acima de 112,5 kVA na implantação inicial do projeto, a menos que justificada devido a grande concentração de carga. É recomendável que a rede seja construída com os cabos para a condição final prevista e os transformadores para a carga inicial, devendo sua substituição ser feita conforme o aumento de demanda. Para a ligação dos transformadores à rede, deve ser observada a utilização de cabos de cobre conforme Tabela 14. Para instalação de transformadores em alinhamento até 112,5 kVA (inclusive) utilizar postes de 300 daN. 8.4 Dimensionamento de Condutores da Rede Secundária 8.4.1 Critérios Gerais As características dos condutores de alumínio multiplexado isolado, XLPE 90°C (35, 70 e 120 mm²) e de alumínio nu CA (2, 1/0 e 4/0 AWG) a serem utilizados nos projetos de rede secundária, estão apresentados na Tabela 11.A e 11.B. No dimensionamento elétrico deve-se considerar que o atendimento da carga seja feito procurando observar os limites de capacidade térmica dos condutores e a máxima queda de tensão. Com base no traçado da rede secundária e bitola dos condutores, calcula-se a queda de tensão incluindo para os projetos de extensão de redes, a demanda dos lotes vagos em concordância com a classe de consumidores estimada para estes. Para os projetos de reforma de rede secundária, dependendo da situação da área considerada, deve ser efetuada previsão de crescimento para 5 (cinco) ou 10 (dez) anos baseado no crescimento do consumo por classe característica da região. Fundamentalmente, devem ser distinguidos 03 (três) casos para a taxa de crescimento: − Áreas com edificações compatíveis com sua localização e totalmente construídas. Neste caso a taxa de crescimento a ser adotada deve corresponder ao crescimento médio de consumo por consumidores, sendo invariavelmente um valor pequeno; ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 29 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 − Áreas com edificações compatíveis com sua localização e não totalmente construídas. Neste caso, além do índice de crescimento devido aos consumidores já existentes devem ser previstos os novos consumidores baseado no ritmo de construção observado na área em estudo; − Áreas com edificações não compatíveis com sua localização. Para este caso, normalmente corresponde uma taxa de crescimento mais elevada, tendo em vista a tendência de ocupação da área por edificações de outro tipo. As taxas de crescimento de carga podem ser definidas para cada caso, pela área de Planejamento e Engenharia, baseadas na evolução da área. 8.4.2 Critérios para Reforma de Rede − Utilizando-se dos valores da demanda avaliada por consumidores (kVA /m ou kVA / consumidor), evoluir o valor para 5 (cinco) e 10 (dez) anos, mediante a aplicação da taxa de crescimento da área; − Preparar o esquema da rede secundária conforme a distribuição de carga (inclusive as especiais) e a configuração das quadras da área em estudo; − Levantar o diagrama do circuito do transformador e realizar o cálculo de queda de tensão. Os esquemas devem atender ao limite de queda de tensão da área até o décimo ano, podendo-se prever a subdivisão de circuitos no quinto ano. No Anexo 8 desta Norma, são apresentadas as configurações típicas recomendadas, em função da densidade de carga inicial do circuito com a respectiva taxa de crescimento; − Avaliar os resultados, considerando a influência dos consumidores trifásicos de carga elevada e ou especiais, o funcionamento diurno e noturno; − Adotar o condutor que atende as condições. 8.4.3 Critérios para Extensão de Rede − Adotar o valor da demanda diversificada média por consumidor e, considerando o número de consumidores existentes, computar os lotes vagos como futuros consumidores para o dimensionamento elétrico; − Considerar os consumidores com previsão de carga de força ou especiais; − Considerar a carga de iluminação pública compatível com a área; − Preparar o esquema da rede secundária, conforme a distribuição de carga e configuração das quadras; − Avaliar a demanda de cada transformador e sua localização; − Levantar o diagrama do circuito de cada transformador e realizar o cálculo de queda de tensão; − Adotar o condutor que atende as condições; − Identificar a potência por transformador, sua localização e os condutores. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 30 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 Nota: Nos casos onde as cargas diurnas sejam consideráveis (geralmente de força), devem ser realizados cálculos de queda de tensão tanto diurno como noturno e comparados os condutores trecho por trecho, para se adotar o de maior bitola. 8.4.4 Critérios para Extensão de Rede em Loteamentos − Adota-se o mesmo critério para extensão de rede, computando-se todos os lotes vagos, como futuros consumidores para dimensionamento elétrico. − O projeto deverá atender todo o loteamento, com rede de baixa e alta tensão, com todos os transformadores instalados, sendo que o transformador de maior potência deverá ser de 75 kVA. − A taxa de crescimento utilizada será de 7% para um horizonte de vida útil de 10 (dez) anos. 9 LOCAÇÃO DOS POSTES Feito o traçado da rede primária e secundária e já definidos os centros de carga onde devem ser instalados os transformadores, parte-se para a etapa de localização dos postes necessários para sustentação da rede de distribuição. − Para que não surjam problemas de construção, a localização dos postes deve levar em conta as observações levantadas no campo e assinaladas em planta. − A localização dos postes deve ser feita levando sempre em consideração as condições físicas do local. Também deve ser considerada a localização de postes para a instalação de transformadores ou para fornecimento a consumidores ligados em alta tensão. − De um modo geral, deve-se evitar a instalação de postes nos seguintes casos: − a) Em postos de gasolina, onde a posteação ficará exposta ao tráfego de veículos; b) Em frente à entrada de garagens ou de anúncios luminosos, ou ainda, interferindo com esgotos, galerias pluviais e outras instalações subterrâneas, quando assinaladas em planta. Quando não assinalados tais locais devem ser evitados por ocasião da locação de campo; c) Em lados de rua com arborização de grande porte, jardins ou praças públicas; quando a posteação tiver que ser colocada em calçadas com árvores, deve-se procurar locar pelo menos a 5 metros dos troncos das mesmas, especialmente se houver transformador ou outros equipamentos projetados. d) Próximo a esquinas, sempre que possível e desde que não prejudique as condições elétricas, deve-se evitar a instalação de postes com transformadores. A distribuição dos postes deve ser feita de maneira a se obter o máximo rendimento, procurando instalar sempre o menor número possível de estruturas. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 31 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 − O vão básico entre os postes deve ser de 40 metros, e a distância entre postes na via pública deve ser 36 metros a 42,5 metros, procurando-se sempre que possível adotar o vão de 40 metros ou próximo deste. − Nos centros comerciais das cidades são admitidos vãos de 30 a 35 metros. − Ruas em curvas podem exigir distâncias entre postes inferiores a 40 metros para evitar que os condutores passem sobre as propriedades particulares. − Às vezes é possível colocar-se os postes nas divisas dos lotes, já em nível de projeto, quando este dado consta das plantas disponíveis; todavia este critério pode levar ao uso de postes adicionais. Deve ser mais conveniente, neste caso, verificar de qual lado dos lotes são feitas as entradas para carro, o que permitirá ao projetista maior flexibilidade na localização dos postes no projeto. − Se o planejamento no local indicar a instalação futura ou imediata da rede primária, atenção especial deve ser dedicada à colocação dos postes para a rede primária junto às esquinas nos pontos de conexão de meio de vão. O ideal é que as distâncias dos postes aos pontos de cruzamento, sejam as mínimas possíveis de acordo com o raio de curvatura, colocandose os dois postes já no início da curva da guia. A experiência tem demonstrado que, os rompimentos das conexões de meio do vão são mais raros quando esta distância é obedecida. Nos casos em que esta distância não puder ser obedecida, convém que o vão que contém a conexão de meio de vão tenha sua extensão reduzida para 30 a 35 metros. − Os postes devem ficar do lado da rua onde houver menos arborização. Os postes devem ser implantados sempre que possível do lado oposto da rua em relação às árvores, ou em relação às árvores de maior tamanho no caso de arborização bilateral. − Em ruas onde a previsão de localização dos consumidores é, na sua maioria, de um mesmo lado, a posteação deve ser instalada desse lado. − A mudança de lado da posteação numa mesma rua, somente deve ocorrer em casos excepcionais, para atender principalmente o aspecto de segurança, onde não for possível se obter os espaçamentos recomendados. − Avenidas com canteiro central, devem receber posteação bilateral, em geral com rede primária apenas em um dos lados. Ruas de leito carroçável superior a 20 metros, ou distância entre as testadas superior a 30 metros, também podem receber posteação bilateral. − Sempre que possível colocar a posteação do lado Oeste na rua cujo eixo esteja na direção aproximada Norte-Sul, a fim de que as futuras árvores de médio porte possam ser plantadas do lado Leste, dando sombra à tarde, sobre as frentes das casas e as calçadas. Para as ruas cujo eixo esteja na direção Leste-Oeste, a posteação deve ser sempre que possível ser colocada do lado Norte, a fim de que as árvores de porte médio, plantadas do lado Sul, dêem sombra sobre a calçada. A Figura 1 fornece as regras para localização dos postes e das árvores em função do seu porte. − Para o prolongamento de redes existentes, recomenda-se que prevaleçam as orientações citadas no item 6.2. desta Norma. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 32 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 FIGURA 1 N E O S Árvore de pequeno porte Árvore de médio porte 9.1 Aplicação dos Postes Para a escolha dos postes é necessário consultar a ESP-205 Especificação de Postes para Redes de Distribuição Aéreas, e nos critérios a seguir: − Postes de 9 metros: em ruas sem probabilidade de instalação de redes primárias; − Postes de 11 metros: em instalação de rede primária e secundária com derivações primárias, cruzamentos ou travessias, equipamentos ou com previsão dessas condições; − Postes maiores: em casos especiais devidamente justificados, em instalação de equipamentos, travessias, etc. Os postes na área urbana para sustentação de rede elétrica deverão ser, obrigatoriamente, de concreto com secção circular e resistência compatível com os esforços verificados em projeto. Muitas vezes, com o objetivo de manter os afastamentos e alturas mínimas recomendadas nos padrões para a construção de redes, torna-se necessário projetar afastadores na rede secundária ou postes mais elevados, de acordo com os acidentes do terreno, necessidade de ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 33 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 transpor travessias de estradas de ferro ou rodagem, linhas telegráficas, telefônicas, marquises, sacadas, etc. Essa particularidade deve ser indicada explicitamente no projeto. 9.2 Utilização dos Postes 9.2.1 Quanto ao Comprimento Os postes padronizados são aplicados nas seguintes condições: - Postes de 9 e 11m - - Postes de 11m - - Postes de 11 e 12m - Para Rede Secundária Iluminação Pública Comunicações; Para Rede Primária Rede Secundária Iluminação Pública Comunicações; Para Equipamentos Rede Primária Rede Secundária Iluminação Pública Comunicações. É permitida a utilização de postes de comprimentos e resistências maiores, em casos especiais, tais como, circuitos duplos, travessias, cruzamentos e instalação de equipamentos. 9.2.2 Afastamentos Mínimos Para afastamentos entre condutores e solo em projetos de redes, devem ser observados os valores mínimos da Tabela 15. Para afastamentos entre condutores de circuitos diferentes, deve ser observada a Tabela 16. Para afastamentos entre condutores e edifícios, deve ser observada a Norma PAD-TDE-306 Padronização de Estruturas para Redes de Distribuição Aéreas Urbanas e Rurais. Para atendimento a zonas de proteção de aeródromos devem ser observadas as distâncias constantes do Anexo 9. Para afastamentos horizontais em travessias entre linhas de distribuição ou transmissão e rodovias, deve ser observado o Anexo 10. Para afastamentos entre travessias de linhas de comunicação e /ou distribuição com linhas de transmissão, deve ser observado o Anexo 11. As faixas de servidão para linhas de distribuição e transmissão são encontradas no Anexo 12. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 34 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 Para afastamentos em travessias de linhas de distribuição ou transmissão sobre águas navegáveis ou não, deve ser observado o Anexo 13. 9.3 Locação e Inspeção de Campo Determinado o desenvolvimento do traçado no mapa chave das redes primárias e secundárias e definidos os centros de cargas, devem ser locados na planta os postes necessários à sustentação da rede de distribuição. A locação dos postes em planta deve obedecer ao levantamento de campo e aos critérios citados no item 7.3. desta Norma. 9.4 Verificações Finais Antes da elaboração final do projeto, o projetista deve voltar ao campo, para: a) Conferir o traçado da rede primária e secundária e a localização dos transformadores e equipamentos; b) Conferir a localização definitiva dos postes; c) Sanar as dúvidas que surgirem durante a elaboração do projeto. Nos projetos de pequenas localidades ou extensões de rede, não deve haver necessidade de retorno ao campo para essas verificações desde que, por ocasião do levantamento (cadastral ou de carga), todos os detalhes necessários sejam observados e anotados. 10 DIMENSIONAMENTO MECÂNICO 10.1 Trações de Projeto dos Condutores As trações dos condutores a serem adotadas nos projetos, estão indicadas na Tabela 17. As flechas para condutores de alumínio em função do comprimento dos vãos e a temperatura, devem estar de acordo com a Tabela 18 desta Norma. 10.2 Cálculo dos Esforços (Resistência Mecânica) O dimensionamento deve ser função do esforço resultante a ser absorvido pelo poste devido à tração dos condutores e equipamentos e das resistências mecânicas padronizadas. Os esforços que atuam nos postes produzidos pela tração de projeto dos condutores, de acordo com a utilização das estruturas para encabeçamento, ângulos e fins de linhas em redes secundárias, primárias e mistas a 20 cm do topo, são apresentados na Tabela 19. O esforço resultante é obtido através da composição dos esforços dos condutores que atuam no poste em todas as direções, transferidos a 20 cm do topo e pode ser calculado pelos métodos geométrico e analítico, expostos no Anexo 14. Nas Tabelas 20.1 e 20.2, encontram-se os ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 35 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 esforços resultantes nos postes de 9 e 11 metros, aplicados na altura real e transferidos a 20 cm do topo. 10.3 Escolha do Tipo de Estrutura As estruturas de uma Rede de Distribuição Primária são determinadas em função da largura das calçadas, dos afastamentos a edificações, dos condutores e ângulos de deflexão horizontais, devendo ser consultados os gráficos do Anexo 15. Serão consideradas as estruturas padronizadas pela ENERSUL, constantes da PAD-TDE-306 Padronização de Estruturas para Redes de Distribuição Aéreas Urbanas e Rurais. 10.4 Definição dos Postes Os postes a serem usados nas Redes de Distribuição Aéreas Urbanas, são aqueles constantes na ESP-205 Especificação de Postes de Concreto para Redes de Distribuição Aéreas. Os postes na área urbana para sustentação de rede elétrica deverão ser, obrigatoriamente, de concreto com secção circular e resistência compatível com os esforços verificados em projeto. 10.5 Engastamento A profundidade de instalação do engastamento deve ser, para qualquer tipo de poste: C= L + 0,60 10 Onde: L = comprimento do poste em metros. O engastamento mínimo a ser considerado é de 1,5 m. Os tipos de engastamentos e diâmetros das fundações para os postes padronizados são os constantes da Tabela 21. Para tipos especiais de solo devem ser adotados arranjos e fundações adequadas. 10.6 Estaiamento Devem ser utilizados estaiamentos para garantir a estabilidade dos postes e estruturas sem equilíbrio, ocasionado por solo excessivamente fraco ou por elevado esforço mecânico externo. Os estaiamentos podem ser feitos de poste a poste, cruzeta a poste, mediante utilização de contra poste para finais de rede e de sub-solo. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 36 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 Para efeito de especificação, deve ser considerado que o terreno normal absorve esforços até 150 daN e com a colocação de escora de sub-solo essa absorção chega a 300 daN. Os postes com resistência igual ou superior a 450 daN devem ter, obrigatoriamente, a base concretada. 10.6.1 Estai de Poste a Poste O estai de poste a poste deve absorver todo o esforço excedente atuando sobre o poste, devido aos esforços resultantes dos circuitos primários e secundários. O esforço absorvido pelo cabo de aço do estai pode ser transferido para no máximo, 02 (dois) postes. Apesar da grande variedade de combinações de esforços, resultantes das redes primárias e secundárias, os esforços resultantes devem ser limitados em 715 daN e 1580 daN, correspondendo respectivamente aos cabos de aço de 6,35 mm ( 1/4") e 9,53 mm (3/8"). Na tabela 22 encontram-se as características dos cabos de aço padronizados. 10.6.2 Estai de Cruzeta a Poste O estai de cruzeta a poste deve ser utilizado nas redes trifásicas com cruzeta tipo beco, observando-se os seguintes critérios: − Cabo de aço de 6,35 mm (1/4") - condutor de 2 a 1/0 AWG; − Cabo de aço de 9,53 mm (3/8") - condutor de 4/0 AWG . Os esforços atuantes nos estais em função da bitola dos condutores são mostrados na Tabela 23. 10.6.3 Estai de Poste a Contra - Poste É empregado em fim de rede para absorver os esforços excedentes atuantes sobre o poste. O contra-poste deve ser de 7m de comprimento, e ficar em ângulo de inclinação de 30º com a vertical. Os esforços máximos admissíveis absorvidos pelo contra-poste, em função do engastamento e do diâmetro médio do mesmo na parte engastada, são mostrados na Tabela 24. 10.6.4 Estai de Sub-solo Geralmente, para compensar os esforços resultantes que atuam sobre uma estrutura deve-se empregar tora de madeira, ou pré-moldado de concreto, principalmente em casos de difícil emprego dos demais tipos de estai, como: − Em instalação de equipamentos especiais; − Em pontos de derivações de consumidores; ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 37 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS − Em mudanças de bitolas de consumidores; − Em fins de linha. VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 A aplicação da Tensão Reduzida se faz necessário quando os esforços resultantes que atuam num poste ultrapassam a sua carga nominal, ou ainda quando os postes utilizados não possuem um esforço suficiente ao solicitado. Este artifício empregado requer, em comparação com aplicação de apenas um poste, uma despesa maior de material e mão-de-obra, embora se trabalhe com postes mais leves. A Tensão Reduzida se aplica tanto em postes de fim de linha como também em ângulo. No Anexo16 encontram-se exemplos de aplicação de Tensão Reduzida. 11 PROTEÇÃO E MANOBRA Os equipamentos utilizados para proteção e manobra das redes elétricas são: − Religador; − Seccionador; − Chave a óleo tripolar; − Chave faca unipolar; − Chave seccionadora unipolar tipo By-pass; − Chave fusível; − Pára-raios; Nos projetos de Redes de Distribuição devem ser previstos: − Chaves fusíveis para proteção contra sobrecorrentes; − Chave faca para pontos de manobra; − Pára-raios para proteção contra sobretensões. Os demais equipamentos de proteção e seccionamento são normalmente instalados pela área de Manutenção Eletromecânica, conforme solicitação da área de Planejamento e Engenharia, pois sua instalação se justifica através de um cuidadoso estudo sobre a seletividade e confiabilidade do sistema. 11.1 Proteção Contra Sobrecorrente O sistema de proteção da distribuição deve constituir-se de diversos dispositivos coordenados no sentido de possibilitarem um grau de continuidade de serviço adequado. A aplicação de equipamentos de proteção deve ser condicionada a uma análise técnica econômica de alternativas dos esquemas de proteção de cada circuito. Em princípio, esses equipamentos devem ser instalados nos seguintes pontos: ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 38 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 11.1.1 Em Tronco de Alimentadores − Próximo à saída de cada circuito de subestação. No caso, de dois ou mais circuitos protegidos por um mesmo disjuntor, pode-se usar religador e no caso de dois ou mais circuitos protegidos por um mesmo religador, pode-se usar religador ou seccionador; − Após cargas, cujas características especiais exigem uma continuidade de serviço acentuada, usar religador ou seccionador; − Nos pontos onde existem chaves fusíveis com elos de 40K e com um crescimento de carga, é necessária a utilização de religador ou seccionador; − Onde o valor da corrente de curto circuito mínimo não é suficiente para sensibilizar os dispositivos de proteção de retaguarda, deve-se usar religador. 11.1.2 Em Ramais de Alimentadores − No início de ramais que suprem áreas sujeitas a falhas cuja probabilidade elevada de interrupções tenha sido constatada através de dados estatísticos, deve-se usar religador ou seccionador. − Nos demais casos, usar chave fusível, sendo que a corrente nominal do primeiro elo fusível (sentido da carga para a fonte) deve ser aproximadamente igual a 150% do valor de máxima corrente de carga medida ou convenientemente avaliada no ponto considerado; os demais elos fusíveis em série com o anterior devem obedecer às condições a seguir: − A capacidade nominal do elo fusível deve ser igual ou maior que 150% do valor da máxima corrente de carga no ponto de instalação; − A capacidade do elo fusível protetor deve ser no máximo ¼ (um quarto) da corrente de curto-circuito fase - terra mínima no fim do trecho protegido por ele, levando-se em conta a carga no final do circuito; − O elo protegido deve coordenar com o elo protetor, pelo menos para o valor da corrente de curto-circuito fase - terra mínima no ponto de instalação do elo protetor; − Os elos fusíveis utilizados para proteção de ramais e tronco de alimentadores são de 10K, 15K, 25K E 40K; − As chaves fusíveis são de 100A com dispositivo para abertura em carga e sua capacidade de ruptura deve ser especificada em função da máxima corrente de curto-circuito no ponto considerado. 11.1.3 Em Transformadores Todos os transformadores devem ser protegidos através de chaves fusíveis de capacidades adequadas à potência do transformador e à corrente de curto-circuito no ponto, conforme Tabela 25. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 39 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 11.2 Proteção Contra Sobretensão A proteção contra sobretensão deve ser feita por pára-raios adequadamente dimensionados e localizados, de modo a se obter o máximo aproveitamento do equipamento protetor. Devem ser projetados pára-raios nos seguintes pontos: − Em todos transformadores, em estruturas em sua carcaça; − Em todas as estruturas que contenham chaves a óleo, religadores, seccionadores; − Em pontos de transição de rede aérea para entrada subterrânea, em consumidores primários, travessias subterrâneas, etc; − Nas saídas de redes rurais derivadas da rede urbana. Nos circuitos de baixa tensão, deve-se instalar pára-raios de baixa tensão nos terminais do circuito secundário do transformador de distribuição. 11.3 Seccionamento e Manobra São os seguintes tipos de equipamentos de seccionamento a serem utilizados nas redes de distribuição aérea: − Chave-faca unipolar com dispositivo para abertura em carga; − Chave a óleo; − Seccionador; As chaves - facas devem ser projetadas nos seguintes pontos da rede primária: − Pontos de interligação de alimentadores; − Pontos onde são previstas manobras para transferencia de carga; − Pontos de entradas de consumidores importantes, a fim de prever o desligamento dos mesmos; − Pontos próximos ao início de concentração de cargas; − Pontos de instalação de religadores, seccionadores, chaves a óleo e reguladores de tensão pelo lado da alimentação, carga e by-pass; − Ramais de consumidores de alta tensão que possuam disjuntor geral. Nota: Para os equipamentos de seccionamento, a corrente nominal deve ser igual ou maior que a máxima corrente de carga no ponto, incluindo manobras usuais. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 40 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição 12 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 ATERRAMENTO Devem ser aterrados todos os pára-raios, carcaças de transformadores, chaves a óleo, religadores, seccionadores, bancos reguladores de tensão e bancos de capacitores, com instalação de, no mínimo, 06 (seis) hastes de terra com espaçamento mínimo entre si de 2,4 metros. Os pára-raios podem ser aterrados na mesma malha de aterramento do transformador e da rede secundária, porém a descida até a malha deve ser feita de forma independente em condutor isolado para 1 kV. Em área urbana, sempre que possível o neutro deve ser interligado ao circuito mais próximo e aterrado em todos os finais de circuitos secundários, através de uma haste de terra de 2,40 metros. Não deve haver pontos de circuitos secundários afastados mais de 200 metros de um aterramento. 13 APRESENTAÇÃO DE PROJETOS O projeto definitivo dever constar de: − Memorial descritivo; − Cálculo da queda de tensão da rede primária e secundária; − Planta da rede primária; − Planta do projeto; − Desenhos de travessias aprovados pelos órgãos competentes; − Desenhos de detalhes; − Relação de materiais e mão-de-obra; − Orçamento; − Termo de Manutenção de Rede Urbana (Anexo 19). 13.1 Memorial Descritivo Deve conter informações referentes a: − Objetivo e necessidade da obra; − Características técnicas; − Número de consumidores ou áreas beneficiadas; − Demonstrativo do custo estimado da obra (diretos e indiretos) e do auxilio para construção, se houver; ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 41 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição − REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 Resumo descritivo das quantidades dos principais itens de materiais a serem empregados (postes, equipamentos e condutores); 13.2 Cálculo da Queda de Tensão Devem ser apresentados separadamente para a rede primária e secundária, contendo diagrama unifilar e planilha de cálculo. No caso de reforma, podem ser indicadas as medições de corrente, tensão e demanda, efetuadas no circuito existente, objeto da reforma. 13.3 Planta Geral da Rede de Distribuição Urbana Deve ser apresentada contendo todos os elementos indicados no item 5.1.4.3. 13.4 Planta do Projeto Deve ser apresentada em escala 1:1000, contendo todos os elementos indicados no item 5.1.4.4. 13.5 Desenhos de Travessia Devem ser desenhadas em separado, travessias e cruzamentos de acordo com as Normas dos órgãos responsáveis (DNIT, AGESUL, RFFSA, ECT, Prefeituras, etc.). 13.6 Desenhos de Detalhes Outros desenhos que se fizerem necessários por imposição de circunstâncias especiais, quando o simples levantamento planimétrico não for suficiente para definir com precisão a montagem das estruturas ou a disposição e fixação dos condutores, estaiamento, etc. 13.7 Relação de Materiais Com descrição de todos os materiais e com quantidades a serem empregados. 13.8 Orçamento Deve incluir todos os custos de material, mão-de-obra, administração direta e indireta. 13.9 Elaboração Final do Projeto Após a verificação de campo e eventuais correções, deve ser procedida a elaboração definitiva do projeto, constando das seguintes etapas: 13.9.1 Execução das Plantas Devem ser confeccionadas (completadas), nos formatos padronizados no Anexo 17, as plantas seguintes: − Planta geral da Rede de Distribuição Primária: ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 42 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 − Deve ser desenhada em Auto CAD em formato A-1 na escala e detalhamento previsto no item 5.1.4.desta Norma. − Planta do projeto − Deve ser desenhada em Auto CAD, na escala 1:1000, nos formatos padronizados, com grau de detalhamento previsto no item 5.1.4. desta Norma. − Desenhos de Travessias − Deve ser feito em Auto CAD em escalas convenientes e de acordo com o órgão responsável pela via e com o grau de detalhamento requerido. − Desenhos de Detalhes Especiais Se houver, devem ser feitos com o mesmo material dos itens anteriores. 13.9.2 Levantamento de Material e Mão-de-Obra - Orçamento Deve ser providenciado um conjunto de cópias em Auto CAD das plantas do projeto, para verificar se houve eventuais falhas na confecção do desenho. As cópias devem auxiliar também na contagem do material e a mão de obra, para se fazer o orçamento no “ISAP”. 13.10 Validade dos Projetos (Particulares) Os projetos particulares apresentados têm 01 (um) ano de validade após análise da ENERSUL. 14 REFERÊNCIAS Conforme citado no texto, na aplicação desta Norma poderá ser necessário consultar: 14.1 Normas da ENERSUL OTD-01 Orientação Técnica para Iluminação Pública NOR-TDE-101 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição Primária - 13,8 kV NOR-TDE-102 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição Secundária – 220/127V NOR-TDE-103 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição Primária - 34,5 kV PAD-TDE-202 Transformadores de Distribuição – Especificação PAD-TDE-304 Materiais Padronizados para Redes de Distribuição Aéreas Urbanas e Rurais PAD-TDE-306 Estruturas para Redes de Distribuição Aéreas Urbanas e Rurais PAD-TDE-310 Equipamentos – Padronização ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 43 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição ESP – 205 Postes de Concreto Especificação para Redes de VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 Distribuição Aéreas – PAD–TDE, NOR-TDE e ESP são Normas Técnicas ENERSUL de padronização, normatização e especificação, respectivamente. 14.2 Normas da ABNT ABNT NBR 5422/85 NB 182 ABNT NBR 5434/82 PB 46 ABNT NBR 8451/98 EB 1214 ABNT NBR 8452/98 PB 1081 Projeto de Linhas Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica – Procedimento Redes de Distribuição Aérea Urbana de Energia Elétrica – Padronização Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuição de Energia Elétrica – Especificação Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuição de Energia Elétrica – Padronização As siglas acima se referem a: ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR – NORMA BRASILEIRA REGISTRADA Os dois últimos dígitos separados por uma barra do número da NBR indicam o ano de publicação da mesma. 14.3 Normas da Legislação Ambiental SEMA 001/89 - "Disciplina o Serviço Estadual de Licenciamento de Atividades Poluidoras". 14.4 Demais Normas Sempre que houver interferências em travessias com rodovias, ferrovias, rios, gasodutos, etc., devem ser consultadas as Normas dos respectivos órgãos, tais como: DNIT, AGESUL, PORTOBRÁS, NOVOESTE, ECT, DNPVN, PREFEITURAS MUNICIPAIS. 14.5 Normas não mencionadas As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que concomitantemente: a) Assegurem qualidade igual ou superior; b) Sejam mencionadas pelo proponente na proposta; c) Sejam anexadas à proposta; ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 44 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição d) REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 13/05/2013 Sejam aceitas pela ENERSUL; Em caso de dúvida ou omissão, prevalecem: 1º Esta Especificação; 2º Demais Normas Técnicas ENERSUL; 3º Demais Normas citadas na Especificação; 4º As normas apresentadas pelo proponente e aprovadas pela ENERSUL. 15 ANEXOS ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 45 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 1 SIMBOLOGIA ASSUNTO 1:1000 1:5000 0,2 RUA 0,3 0,2 RUA PROJETADA 0,3 0,2 PONTE 0,3 0,2 TÚNEL 0,3 0,2 VIADUTO 0,3 ESTRADA FAIXA DE SERVIDÃO E DE 0,2 0,3 RODAGEM 0,3 ESTRADA DE FERRO CERCA DE ARAME 0,3 MURO 0,3 TESTADA DE PRÉDIO 0,2 0,2 0,2 0,3 0,5 0,2 0,3 RIO (SENTIDO DA CORRENTEZA) 0,2 0,2 LAGO 0,2 0,1 TERRENO ALAGADIÇO CANAL 0,2 0,3 0,3 IGREJA ELABORADO POR 0,2 0,3 0,1 JARDIM 0,1 0,5 APROVAÇÃO DATA 0,3 POR 0,2 Página 46 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 1.2 SIMBOLOGIA ASSUNTO 1:1000 1:5000 0,2 0,3 0,1 0,1 CEMITÉRIO PRAIA OU AREIA 0,2 0,3 0,1 0,1 02 0,3 0,2 EROSÃO 01 0,3 0,2 BARRANCO, CORTE, ATERRO 0,2 0,1 0,3 VALETAS PONTO DE CONTROLE HORIZONTAL 0,2 0,3 0,2 0,2 0,3 PONTO DE CONTROLE VERTICAL TELÉGRAFO E TELEFONE RETICULADO DE COORDENADAS RETICULADO DE POSIÇÃO 0,1 mm 0,1 mm DE 0,2 mm 0,2 mm FOLHAS 0.3 0.2 CONSUMIDOR TRIFÁSICO 0.5 CONSUMIDOR BIFÁSICO CONSUMIDOR MONOFÁSICO 0.3 POSTE FERRO – TRILHO ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 47 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 1.3 SIMBOLOGIA DESCRIÇÃO CADASTRO PROJETO ENCABEÇAMENTO DO SECUNDÁRIO COM MUDANÇA DE BITOLA CARACT. SECCIONAMENTO DO SECUNDÁRIO CARACT. SECCIONAMENTO EM CRUZAMENTO CARACT. CARACT. SECCIONAMENTO NO MEIO DO VÃO CARACT. CARACT. POSTE DE MADEIRA CIRCULAR POSTE CIRCULAR DE CONCRETO POSTE DE CONCRETO DUPLO T A A AB AB RAMAL DE SERVIÇO SECUNDÁRIO AÉREO USINA G G LINHA DE TRANSMISSÃO SE SUBESTAÇÃO SEM TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO SUBESTAÇÃO COM TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO SED SED REDE DE DISTRIBUIÇÃO TRANSFORMADOR DA EMPRESA SE CARACT. CARACT. CARACT. TRANSFORMADOR PARTICULAR CARACT. CARACT. TRANSFORMADOR DA EMPRESA EM CABINE CARACT. TRANSFORMADOR PARTICULAR EM CABINE APROVAÇÃO DATA CARACT. CARACT. CARACT. ELABORADO POR CARACT. POR Página 48 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 1.4 SIMBOLOGIA DESCRIÇÃO CADASTRO CHAVE FUSÍVEL SEM ABERTURA EM CARGA CARACT. CHAVE FUSÍVEL COM ABERTURA EM CARGA CARACT. CARACT. CARACT. C1 C1 CARACT. CARACT. CHAVE A ÓLEO UNIPOLAR C3 CHAVE A ÓLEO TRIPOLAR PROJETO C3 CARACT. CARACT. CHAVE FACA UNIPOLAR SEM ABERTURA EM CARGA CARACT. CHAVE FACA UNIPOLAR COM ABERTURA EM CARGA CARACT. CARACT. CARACT. CHAVE FACA TRIPOLAR SEM ABERTURA EM CARGA CARACT. CARACT. ESTAI DE ÂNCORA CARACT. CARACT. ESTAI DE POSTE A POSTE CARACT. ESTAI DE CONTRA POSTE CARACT. CARACT. CARACT. ESTAI DE CRUZETA CARACT. CARACT. ESTAI DE SUBSOLO PÁRA-RAIO TIPO VÁLVULA PÁRA-RAIO TIPO DESCARREGADOR DE CHIFRE ATERRAMENTO OBSERVAÇÕES 1. Todo elemento a ser retirado ou substituído deve ser riscado com o sinal ( ) exemplo: 3#1/0 (2) 4C-CA 2. Foi suprimida a simbologia para seccionamento do primário. 3. Para representar o poste de uso mútuo, colocar um “T” ao lado de seu símbolo. 4. No símbolo da luminária, a letra “Z” especifica a característica da mesma. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 49 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 1.5 SIMBOLOGIA DESCRIÇÃO CADASTRO PROJETO CHAVE FACA TRIPOLAR COM ABERTURA EM CARGA CARACT. R1 RELIGADOR MONOFÁSICO R1 CARACT. CARACT. R3 R3 RELIGADOR TRIFÁSICO CARACT. CARACT. S1 S1 SECCIONADOR MONOFÁSICO CARACT. CARACT. S3 S3 SECCIONADOR TRIFÁSICO CARACT. CARACT. CAPACITOR FIXO CARACT. CARACT. CAPACITOR AUTOMÁTICO CARACT. CARACT. V REGULADOR DE TENSÃO V CARACT. CARACT. A A CARACT. CARACT. REGULADOR DE TENSÃO TIPO AUTO BOOSTER CONDUTOR PRIMÁRIO (1:1000) CARACT. CARACT. CONDUTOR PRIMÁRIO (1:5000) CARACT. CONDUTOR SECUNDÁRIO CARACT. CARACT. CARACT. CRUZAMENTO COM LIGAÇÃO CARACT. CARACT. CRUZAMENTO SEM LIGAÇÃO CARACT. CARACT. ENCABEÇAMENTO PRIMÁRIA (1:1000) OU ENCABEÇAMENTO PRIMÁRIA (1:5000) OU ELABORADO POR MUDANÇA DE BITOLA CARACT. CARACT. MUDANÇA DE BITOLA CARACT. APROVAÇÃO DATA CARACT. POR CARACT. CARACT. CARACT. CARACT. Página 50 de 118 ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA NºTRANSF. NºTRANSF. MEDIÇÃO (kVA) MEDIÇÃO (kVA) MEDIÇÃO (kVA) POR MEDIÇÃO (kVA) DENSIDADE DE CARGA (kVA/m) DENSIDADE DE CARGA (kVA/m) DENSIDADE DE CARGA (kVA/m) DENSIDADE DE CARGA (kVA/m) Nº RAMO DE ATIVIDADE HORÁRIO DE FUNCIONAM. CARGA INSTALADA (kVA) CORRENTE (A) DEMANDA P/PROJETO (kVA) DEMANDA MÁX.MEDIDA (kVA) TENSÃO REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS POTÊNCIA ENDEREÇO POTÊNCIA ENDEREÇO POTÊNCIA ENDEREÇO POTÊNCIA ENDEREÇO DETALHE DE CARGA Norma da Distribuição NºTRANSF. NºTRANSF. ENDEREÇO CONSUMIDOR LEVANTAMENTO DE CARGAS ESPECIAIS- CONSUMIDORES DE B.T. TRANSFORMADOR CONCESSIONÁRIA NOME DA TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 2 LEVANTAMENTO DE CARGAS ESPECIAIS - CONSUMIDORES DE BAIXA TENSÃO Página 51 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 3 DETERMINAÇÃO DA DEMANDA TIPO DO PROJETO REFORMA DE REDE EXTENSÃO DE REDE REDE NOVAS MEDIÇÃO? ESTIMATI VA SECUNDÁRIO PRIMÁRIO SECUNDÁRIO PRIMÁRIO MENOR TRONCO DE ALIMENTADO R MEDIR RAMAIS DE ALIMENATDO R ELABORADO POR MEDIR CONSUMIDOR MEDIR TRAFOS MED. CONSUMO CARGA SIGNIFICATIVA TRONCO DE ALIMENTADO R RAMAIS DE CONSUMIDOR ALTA TENSÃO PRIMÁRI ALIMENTADO APROVAÇÃO DATA R POR CONSUMIDO R ILUMINAÇÃO PÚBLICA Página 52 de 118 ELABORADO POR 1a DEMANDA PERÍODO (kVA) DIA NOITE TENSÃO (V) 1a APROVAÇÃO DATA TENSÃO (V) 1a 1b 1m DEMANDA PERÍODO (kVA) DIA NOITE TENSÃO (V) 1a 1b CORRENTE (A) 1b CORRENTE (A) POTÊNCIA 1c 1c DEMANDA (kVA) 1m DEMANDA (kVA) AT ou BT 1m TIPO DE MEDIÇÃO TENSÃO (V) 1a PERÍODO DIA NOITE TENSÃO (V) 1a RAMO DE NEGÓCIO ENDEREÇO PERÍODO DIA NOITE Nº TRANSF. ENDEREÇO 1b CORRENTE (A) 1b CORRENTE (A) POTÊNCIA 1c 1c DEMANDA (kVA) 1m DEMANDA (kVA) AT ou BT 1m TIPO DE MEDIÇÃO REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS POR OBS: Nas medições gráficas considerar os valores máximos de correntes encontradas em cada período (dia-noite) de cada dia. PERÍODO DIA NOITE RAMO DE NEGÓCIO AT ou BT 1m RAMO DE NEGÓCIO 1c 1c Nº TRANSF. ENDEREÇO CORRENTE (A) 1b CORRENTE (A) TIPO DE MEDIÇÃO ENDEREÇO CONSUMIDOR TENSÃO (V) POTÊNCIA ENDEREÇO Norma da Distribuição PERÍODO DIA NOITE Nº TRANSF. ENDEREÇO MEDIÇÃO DE CARGA TRANSFORMADOR TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 4 MEDIÇÃO DE CARGA Página 53 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 5 CÁLCULO ELÉTRICO DE QUEDA DE TENSÃO DE REDE SECUNDÁRIA TRANSFORMADOR ________ TENSÃO 13.800/220/127 V CARGA 36,10 1,00 . 0,20 1,20 1,20 1,20 1,20 H E' E F G 1,20 0,20 3,20 1,70 1,50 0,20 3,20 3,20 0,20 1,20 1,20 0,20 D A B 1,70 1,20 1,70 TRECHO 1,20 0,20 0,20 0,20 CARGA QUEDA DE TENSÃO CONDUTORES ACUMULADA COMPRIMENTO 0,20 T 0,20 DESIGNAÇÃO C 3,70 2,20 1,20 1,00 FP 1,00 1,70 I kVA DISTRIBUÍDA NO FIM DO NO TRECHO TRECHO TOTAL UNITÁRIA NO TOTAL TRECHO A PRIMÁRIA B 100m C kVA D kVA E=(C/2+D)B KVA x 100m F AWG- MCM G % H=E x G % I % T-A A-B 0,90 0,70 4,40 2,90 16,20 1,20 16,56 1,86 3#1/0 3#1/0 0,1249 0,1249 2,068 0,232 2,068 2,300 B-C A-D 1,40 0,60 0,60 2,90 0,20 9,00 0,70 6,27 3#2 3#1/0 0,1990 0,1249 0,139 0,783 2,439 2,851 D-E D-F 0,80 0,40 4,40 1,20 2,20 1,00 3,52 0,64 3#2 3#1/0 0,1990 0,1249 0,672 0,080 3,523 2,931 T-G 0,90 1,90 13,60 13,10 3#1/0 0,1249 1,636 1,636 G-H H-I 0,60 0,45 2,90 1,20 8,50 1,20 5,97 0,81 3#2 3#2 0,1990 0,1990 1,188 0,161 2,824 2,985 H-E 0,90 4,40 1,50 3,33 3#2 0,1990 0,663 3,487 ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 54 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 6 CÁLCULO ELÉTRICO DE QUEDA DE TENSÃO DE REDE PRIMÁRIA kV CARGA 1,2975 MVA FP 0,8 . ALIMENTADOR ________ TENSÃO 13,8 P 0,1125 0,075 0,045 N 0,075 O 0,075 SE A 0,030 0,030 0,045 F H D B 0,075 G 0,045 0,1125 0,075 E 0,030 0,045 0,045 0,045 L M I 0,030 0,1125 C K 0,045 J 0,150 TRECHO CARGA QUEDA DE TENSÃO DESIGNAÇÃ COMPRIMENT DISTRIBUÍDA ACUMULADA NO O O NO TRECHO FIM DO TRECHO A PRIMÁRIA B KM C MVA D MVA E=(C/2+D)B MVA x KM F AWG- MCM G % H=E x G % I % A-B B-C 0,80 0,39 0,0450 1,2975 0,1125 1,0380 0,0526 3#1/0 3#2 0,4560 0,6062 0,4733 0,0319 0,4733 0,5052 B-D D-E 0,24 0,16 0,0450 - 1,0950 0,045 0,2682 0,0072 3#1/0 3#2 0,4560 0,6062 0,1223 0,0044 0,5956 0,6000 D-F F-G 0,38 0,15 0,1050 - 0,9450 0,9450 0,3790 0,1417 3#1/0 3#2 0,4560 0,6062 0,1728 0,0859 0,7684 0,8543 G-H G-I 0,40 0,78 0,1125 0,075 0,3450 0,0300 0,3130 3#2 3#2 0,6062 0,6062 0,0182 0,1897 0,8725 1,0440 I-J J-K 0,35 0,18 0,0300 - 0,1950 0,0450 0,0735 0,0081 3#2 3#2 0,6062 0,6062 0,0446 0,0049 1,0886 1,0935 I-L L-M 0,15 0,18 0,0300 0,1200 0,0450 0,0180 0,0108 3#2 3#2 0,6062 0,6062 0,0109 0,0065 1,0549 1,0614 G-N N-O 0,75 0,40 0,1200 0,0750 0,2925 0,0300 0,2643 0,0270 3#2 3#2 0,6062 0,6062 0,1602 0,0156 1,0145 1,0301 N-P 0,40 0,0750 0,1125 0,0600 3#2 0,6062 0,0364 1,0509 ELABORADO POR TOTAL CONDUTORE S UNITÁRIA NO TOTAL TRECHO APROVAÇÃO DATA POR Página 55 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 7 MEMÓRIA DE CÁLCULO DA QUEDA DE TENSÃO UNITÁRIA Para cálculo dos coeficientes de queda de tensão unitária, constantes das Tabelas 9 e 10, deve-se utilizar: A7.1. Alta Tensão Para trifásico e monofásico ∆V % = (R cos φ + XL sen φ ) × 100 kV 2 Para bifásico ∆V % = 2(R cos φ + XL sen φ ) × 100 kV 2 A7.2. Baixa Tensão 3 fases + neutro (220V) ∆V % = (R cos φ + XL sen φ ) × 10 4 V2 2 fases + neutro (220V) 1,5 × 10 4 Rn XLn ∆V % = Rφ + cos φ + XLφ + sen φ × 2 2 V2 1 fase + neutro (127 V ) ∆V % = [(Rφ + Rn ) cos φ + ( XLφ + XLn ) sen φ ] × 10 4 V2 Onde: ∆V % = coeficiente unitário de queda de tensão percentual R = resistência a 50° C, conforme Tabela 11, Ω / km XL = reatância indutiva a 60 Hz, conforme Tabela 11, Ω / km kV e V = tensão aplicada Rφ e Xφ = resistência e reatância indutiva do condutor fase Rn e Xn = resistência e reatância indutiva do condutor neutro ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 56 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 8 8.1 – CONFIGURAÇÃO PARA REDE SECUNDÁRIA COM TRANSFORMADOR TRIFÁSICO, ÍNDICE DE CRESCIMENTO ATÉ 10% AO ANO – (220/127 V) INTERVALO DE DENSIDADE CONFIGURAÇÃO INICIAL (kVA/POSTE) 1ª MODIFICAÇÃO 3#2(2) 3φ 3#1/0(2) 3φ 3#1/0(2) 3φ 3#2(2) 3#1/0(2) 3φ 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3φ 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 2,0 a 3,0 3#2(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#2(2) 3#1/0(2) 3φ 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 1,5 a 2,0 3#2(2) 3#2(2) 3#2(2) 3φ 3#1/0(2) 3#2(2) 3φ 3#2(2) 3#1/0(2) 3#2(2) 3#1/0(2) 3#2(2) 0,0 a 1,5 3#2(2) 3#2(2) 3#1/0(2) 3#2(2) 3φ 3φ 3#1/0(2) 3#4/0(1/0) ELABORADO POR 3φ 3#1/0(2) 3φ 3#4/0(1/0) 3#4/0(1/0) 15,0 a 20,0 3#1/0(2) 3φ 3#1/0(2) 7,5 a 15,0 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3φ 3#1/0(2) 3φ APROVAÇÃO DATA 3φ POR 3#4/0(1/0) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3,0 a 7,5 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3φ Página 57 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 8 8.2 – CONFIGURAÇÃO PARA REDE SECUNDÁRIA COM TRANSFORMADOR TRIFÁSICO, ÍNDICE DE CRESCIMENTO DE 10 a 15% AO ANO-(220/127 V) INTERVALO DE DENSIDADE CONFIGURAÇÃO INICIAL (kVA/POSTE) 1ª MODIFICAÇÃO 3#2(2) 3#2(2) 3#2(2) 3#2(2) 3#2(2) 3φ 3#1/0(2) 3#2(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#2(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3φ 3φ 3φ 3#2(2) 3#1/0(2) 1,5 - 3,0 3#1/0(2) 3#2(2) 3#1/0(2) 3#2(2) 3φ 3#2(2) 3#2(2) 3#2(2) 3#1/0(2) 3#2(2) 0 - 1,5 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3φ 3#1/0(2) 3φ 3#1/0(2) 3φ 3φ 3#1/0(2) 3φ 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3φ 7,5 - 10,0 3#1/0(2) 3φ 3φ 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3,0 - 7,5 3#1/0(2) 3φ LEGENDA TRANSFORMADOR A SER INSTALADO CIRCUITO EXISTENTE TRANSFORMADOR EXISTENTE TROCA DE CONDUTOR ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 58 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 9 PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO a b 60 RA 60 M PA PA M RA II II a b 4 ÁREA HORIZONTAL II R 00 =200 1 I C A MP RA 10º α β C RA M 10º PA I α α APROXIMAÇÃO d E PISTA 3 2 1 ÁREA DE TRANSIÇÃO COTA NULA ÁREA DE d β ÁREA DE APROXIMAÇÃO ÁREA DE TRANSIÇÃO β ÁREA DE 50 00 10º R= ÁREA HORIZONTAL I β α 10º 60 60 7000 R=2 000 0 7000 ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 59 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 9 CLASSE AERÓDROMO COMPRIMENTO LARGURA DA PISTA DA PISTA ÁREA DE COTA NULA ÁREA DE APROXIMAÇÃO RAMPA α I 25° 1: 50 ÁREA DE ÁREA TRANSIÇÃO HORIZONTAL RAMPA ALTITUDE = β II 60m 65° 1: 7 II (R = 20000) E (m) L (m) D(m) a(m) A 2100 ou MAIS 45 700 150 B 1500 a 2099 45 60 120 25° 1: 50 65° 1: 7 II (R = 2 0000) C 900 a 1499 30 60 100 25° 1; 50 65º 1: 7 II (R = 2 0000) D 750 a 899 23 60 50 10° 1: 40 80° 1: 7 I (R = 500 0) E 600 a 749 18 60 50 10° 1: 40 80° 1: 7 I (R = 5000) LEGENDA: 1) 2) 3) 4) Plano horizontal que limita o aproveitamento, em altura, na área horizontal I e II. Rampa que limita o aproveitamento, em altura, na área de aproximação; Mesmo nível da cabeceira da pista; Rampa que limita o aproveitamento, em altura, na área de transição. B' B NOTA: 1) As dimensões “b” e “c” variam em função do desnível da pista do aeródromo; 2) A altitude do plano horizontal deve ser 60 metros acima da elevação do aeródromo (altitude do ponto mais elevado da pista de pouso). 3) As rampas I referem-se às respectivas cotas das cabeceiras da pista. B B' B>B' PA I COTA NULA RA M PA I M RA 60 COTA 60 C' ELABORADO POR C>C' C APROVAÇÃO DATA POR Página 60 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 10 DISTÃNCIAS HORIZONTAIS MÍNIMAS ENTRE RODOVIAS E LINHAS DE TRANSMISSÃO LINHA DE TRANSMISSÃO OU DISTRIBUIÇÃO A B RODOVIA PERNA DA TORRE MAIS PRÓXIMA DISTÂNCIA MÍNIMA – PERNA DA TORRE DISTÂNCIAS HORIZONTAIS MÍNIMAS PARA A B RODOVIAS a - AUTO – ESTRADA 50,00 m b - ESTRADAS PAVIMENTADAS 22,00 m c – ESTRADAS SEM PAVIMENTO 14,00 m LINHAS DE TRANSMISSÃO OU DISTRIBUIÇÃO ATÉ 230 kV 25,00 m ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 61 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 11 DISTÂNCIAS MÍNIMAS (m) ENTRE TRAVESSIAS DE LINHAS DE COMUNICAÇÃO E / OU DISTRIBUIÇÃO COM LINHAS DE TRANSMISSÃO LINHA SUPERIOR 230 kV TELECOMUNICAÇÃO 138 kV 2,14 1,54 1,54 1,50 69 kV 1,8 1,2 1,2 1,2 2,69 LINHA INFERIOR 13,8 kV 22 kV 2,09 2,09 34,5 kV 2,03 NOTA: No caso em que as duas estruturas da LT no vão considerado sejam de suspensão, deve-se considerar o acréscimo da parcela de 0,02b aos valores acima, sendo b a distância horizontal (metros) entre o eixo da linha inferior e as estruturas mais próximas da LT superior. ANEXO 12 FAIXA DE SERVIDÃO PARA LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO E TRANSMISSÃO Di D ii TENSÃO LD ou LT (kV) 13,8 D i (m) D ii (m) 20 10 34,5 20 10 69 20 10 138 30 /25 15 /12,5 Largura da faixa de servidão. Distância mínima entre o eixo da LD ou LT e o limite da faixa de servidão. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 62 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 13 TRAVESSIAS SOBRE ÁGUAS NAVEGÁVEIS OU NÃO A altura de segurança do condutor deve ser calculada conforme apresentado abaixo: No cálculo das distâncias dos condutores à superfície de águas navegáveis, o valor H corresponde à altura (m) do maior mastro e deve ser fixado pela autoridade responsável pela navegação na via considerada, levando-se em conta o nível máximo de cheia. ÁGUAS NAVEGÁVEIS ÁGUAS NÃO NAVEGÁVEIS DISTÂNCIA BÁSICA a (m) H + 2,0 6,0 FÓRMULA PARA CÁLCULO D = a + 0,34 p/LT 138 kV D=a p/LT 69 kV D = 6,34 p/LT 138 kV D = 6,00 p/LT 69 kV A distância deve ser obedecida para os condutores na condição de flecha máxima. O valor de a não deve ser menor que 6,0 metros. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 63 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 14 ESFORÇOS EM POSTES A14.1. Método Geométrico As trações dos cabos são representadas por 02 (dois) vetores em escala, de modo que suas origens coincidam formando um paralelogramo, conforme mostra a figura a seguir: R a R=a+b b A14.2. Método Analítico De posse das trações e do ângulo formado pelos cabos, tem-se conforme a figura: A a C R φ O b B D (OC ) 2 = (CD) 2 + (OB + BD) 2 R 2 = (a.senφ ) 2 + (b + a. cos φ ) 2 R 2 = a 2 .sen 2φ + b 2 + 2 × ab × cos φ + a 2 × cos 2 φ R 2 = a 2 ( sen 2φ + cos 2 φ ) + b 2 + 2 × ab × cos φ R = a 2 + b 2 + 2ab × cos φ ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 64 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 Ou ainda: F1 R α φ F2 R = F12 + F 2 2 + (2 × F1× F 2 × cos φ ) R = F12 + F 2 2 − (2 × F1 × F 2 × cos α ) Para F1 = F2 = F= tração dos condutores (daN) R = esforço resultante α = ângulo externo φ = ângulo interno Considerando-se o ângulo externo (α α), tem-se: R = 2 × F × sen α 2 Considerando-se o ângulo interno (φ ), tem-se: R = 2 × F × cos φ 2 Nas Tabelas 26 e 27 encontram-se as constantes para resultantes de forças iguais e os métodos para determinação de ângulos em campo. A14.3. Existência de outras redes Na existência de rede telefônica e / ou outras, a empresa responsável deve fornecer tabelas com as características dos cabos e esforços mecânicos, aplicados a 5,50m do solo, na temperatura de 0º C. Para utilização em projetos de redes, calcula-se a transferência dos esforços a 20cm do topo, conforme as alternativas relacionadas abaixo: ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 65 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 A14.3. Existência de outras redes Na existência de rede telefônica e / ou outras, a empresa responsável deve fornecer tabelas com as características dos cabos e esforços mecânicos, aplicados a 5,50m do solo, na temperatura de 0º C. Para utilização em projetos de redes, calcula-se a transferência dos esforços a 20cm do topo, conforme as alternativas relacionadas abaixo: - Para Redes Telefônicas (ET) ER = ET × Ht H EP =Er - Para Redes Telefônicas (ET) + Rede Secundária (ES) ER = EP + ET × Ht + ES × Hs H ES Hp=H - Para Redes Telefônicas (ET) + Rede Secundária (ES) + Rede Primária (EP) ER = EP + ET ET × Ht + ES × Hs H Hs Ht Onde: ET ES EP ER H Ht Hs e - Rede Telefônica - Rede Secundária - Rede Primária - Resultante - Altura útil do poste - Altura média da ET - Altura média da ES - engastamento Postes 9 11 12 ELABORADO POR e e 1,50 1,70 1,80 H 7,30 9,10 10,00 APROVAÇÃO DATA Ht 5,50 5,50 5,50 Hs 6,30 6,30 6,30 POR Página 66 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 A14.4. Exemplo: rede secundária com cabos 3#2(2) e 3#1/0(2), conforme figura 3#2(2) 2 1 NOTA: UTILIZANDO A TABELA 20.2 POSTE DE 11m. 135º 3#1/0(2) 3 45º Esforços nos postes: - No poste 1 não existe esforço horizontal, o cabo passa tangente ao poste. Esforço no poste 2: - No poste 2 atuarão 02 (duas) forças perpendiculares entre si, uma de 249 daN proveniente do cabo 3#2 (2) e outra de 353 daN proveniente do cabo 3#1/0 (2). Obtém-se a resultante desses dois esforços pelos métodos geométrico ou analítico. a) Método Geométrico 249 daN ELABORADO POR a 353 daN R= 43 1,9 8d aN b APROVAÇÃO DATA POR Página 67 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 b) Método Analítico R = a 2 + b 2 + 2.a.b. cosθ R = 353 2 + 249 2 + (2 × 353 × 249 × cos 90º Como cos 90° = 0, tem-se: R = 124.609 + 62.001 R = 186.610 R = 431,98 daN Esforço no poste 3 Para o cabo 3#1/0 (2) tem-se um esforço de 353 daN. Analogamente, obtém-se o esforço resultante: a.1) Método Geométrico 353 daN b 5º aN 13 8d 1 , 0 27 R= φ= α a 3 35 N da b.1) Método Analítico Ao considerar o ângulo para calcular a resultante pelo método analítico existem duas alternativas a seguir: ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 68 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 Considerando-se o ângulo de deflexão interno (φ): R = a 2 + b 2 + (2 × a.b × cos φ ) Considerando-se o ângulo de deflexão externo (α): R = a 2 + b 2 − (2 × a.b × cos α ) Assim tem-se: R = a 2 + b 2 + (2 × a.b × cos φ ) R = 353 2 + 353 2 + (2 × 353 × 353 × cos135º ) R = 124609 + 124609 + 249218 × (−0,7071) R = 249218 − 176222 R = 72996 R = 270,18 daN ou R = a 2 + b 2 − (2 × a.b × cos α ) R = 353 2 + 353 2 − (2 × 353 × 353 × cos 35º ) R = 124609 + 124609 − (249218 × 0,7071) R = 249218 − 176222 R = 72996 R = 270,18 daN ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 69 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 15 GRÁFICO DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS – 13,8 kV 13,8 kV 4 AWG e 2 AWG VÃOS (m) 80 70 60 50 40 N1 N2 N4 N3-N3 B3-B3 M3-M3 N4 N3-N3 B3-B3 M3-M3 30 20 10 0 13,8 kV 1/0 AWG VÃOS (m) 80 70 60 50 40 N1,B1,M1 N2,B2,M2 30 20 10 0 5 10 ELABORADO POR 15 20 25 30 35 40 45 APROVAÇÃO DATA 50 55 POR 60 90 ÂNGULO(°) Página 70 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 15 GRÁFICO DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS – 34,5 kV (cont.) 34,5 kV VÃOS (m) 80 4/0 AWG N1 M1 70 N2 M2 N3-N3,M3-M3 N4 M4 60 50 N3-N3 M3-M3 B3-B3 40 30 N1 B1 M1 20 10 N2 B2 M2 N4 B4 M4 0 5 10 15 20 25 30 34,5 kV VÃOS (m) 80 40 45 50 55 60 90 ÂNGULO(°) 336,4 MCM N1 M1 70 35 N2 M2 N3-N3,M3-M3 N4 M4 60 50 N3-N3 M3-M3 B3-B3 40 30 N1 B1 M1 20 10 N2 B2 M2 N4 B4 M4 0 5 10 ELABORADO POR 15 20 25 30 35 40 45 APROVAÇÃO DATA 50 55 POR 60 90 ÂNGULO(°) Página 71 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 16 APLICAÇÃO DE TENSÃO REDUZIDA Para o emprego de Tensão Reduzida deve-se proceder da seguinte maneira: A16.1. Postes de Fim de Linha Determina-se inicialmente o vão básico do trecho onde se quer aplicar a tensão reduzida, até o penúltimo poste deste trecho. Teoricamente para efeito de projeto, o vão básico deve ser de 40 metros. Praticamente, para efeito de montagem, o vão básico é calculado através da fórmula prática: VB = Vm + 2 × (V max − Vm ) 3 Onde: VB = vão básico Vmax = vão máximo do trecho Vm = vão médio (média aritmética dos vãos compreendidos no trecho) Nota: Considerar todos os esforços a 20cm do topo. Exemplo 1: Poste de 11m com primário 3# 4/0 e secundário 3 # 1/0 (2) Conforme Tabela 20 B, os esforços são: - primário EP = 840 daN devido aos cabos 3# 4/0 - secundário ES = 353 daN devido aos cabos 3# 1/0 (2) O esforço total ER devido a primário e a secundário a 20 cm do topo será de ER = 1.193 daN. A fórmula abaixo é utilizada para o cálculo do último vão: 2 Vr T= Vb × Tb(daN ) Onde: Vr Tb Vb T = vão reduzido em metros = tração básica ou normal relativa ao vão básico em daN = vão básico em metros = tração mecânica reduzida ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 72 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 Na figura a seguir demonstra-se o cálculo para a tensão reduzida. H e H’ = altura de aplicação de estais EP3 EP2 EP EP5 EP6 N4 EP1 N3 ER=EP+Es =1.193 α α h=7,80 EP4 TE H=9,10 TE h'=8,60 4 EP4 2 1 20m Para o último vão de 20 metros tem-se: 2 20 × 1.193 40 T = EP1 = EP1 = 298.25 daN (tração reduzida) Haverá, portanto, atuando para a esquerda do poste 1 uma resultante; EP2 = ER - EP1 EP2 = 1.193 - 298,25 EP2 = 894,75 daN Admitindo um poste de 11/600 daN base concretada, tem-se ainda, atuando para a esquerda do poste 1 uma resultante : EP3 = EP2 - FNP EP3 = 894,75 - 600 EP3 = 294,75 daN A resultante EP3 está aplicada a 20 cm do topo, devendo-se transportá-la para o ponto de aplicação do estai, isto é: EP 4 = EP3 × H h ' = 294,75 × 9,10 8,60 EP4 = 311,89 daN ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 73 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 A resultante EP4 deve ser compensada por um estai de cabo de aço, que por sua vez deve ser fixado numa altura conveniente no poste 2. A fim de dimensionar o poste 2, a força EP4 deve ser transportada a 20cm do topo do poste, conforme segue: EP5 = EP 4 × h 311,89 × 7,8 = H 9,10 EP5 = 267,33 daN Portanto, o poste 2 deve suportar um esforço de: EP6 = EP1 + EP5 EP6 = 298,25 + 267,33 EP6 = 565,58 daN Desta forma, conclui-se que o poste deve ser de 11/600 daN, base concretada. Tensão no Estai Determinação do ângulo Tgα = Tgα = h'− h onde Vr = vão reduzido Vr 8,6 − 7,8 = 0,04 , 20 portanto α = 2,29° Portanto, a tensão no estai será de: TE = EP 4 311,89 = = 312,14 Cosα 0,9992 TE = 312,14daN O cabo de aço deve ser então de ¼” SM ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 74 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 Exemplo 2 - Tensão reduzida com 3 postes Quando a resultante dos esforços externos num poste tiver um valor tal que a solução apresentada anteriormente requer o emprego de dois postes muito pesados, pode-se resolver o problema introduzindo um terceiro poste, como mostrado a seguir: EP5 N4 N1 EP1 EP3 EP2 EP N1 REDE PRIM. EP4 TE N1 N3 EP1 α α TE EP4 REDE SEC. H VB VB h Vr Vr A h' B C O artifício consiste em se fazer os dois últimos vãos com comprimento inferior ao vão básico anterior; de preferência fazer Vr = Vb / 2 com o que, a tensão se reduz de 1/4 . A função do poste intermediário (poste B) deve ser somente de sustentação (estrutura N1 para o primário e 2S2 (2) para o secundário). O poste C e poste A são de ancoragem. Supondo uma rede primária e secundária formada pelos cabos CA 3# 4/0 (primário) e 3# 1/0 (2) (secundário). Dados: Tensão do primário ER Vb Vr = 1.193 daN = 40 metros = 20 metros ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 75 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição EP1 = VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 (Vr )2 × ER ∴ EP1 = (20)2 × 1.193 (Vb )2 (40)2 EP1 = 298,25daN A resultante à esquerda do poste A, deve ser: EP2 = EP - EP1 EP2 = 1.193 – 298,25 EP2 = 894,75 daN Admitindo o poste A de 11/600 daN, base concretada, tem-se a seguinte resultante: EP3 = EP2 – FNP EP3 = 894,75 - 600 EP3 = 294,75 daN A resultante EP3 está aplicada a 20cm do topo; deve-se transportá-la para o ponto de aplicação do estai, isto é: EP3 × H 294,75 × 9,10 = h' 8,60 EP 4 = 311,89daN EP 4 = ]Cálculo do poste B A resultante EP4 deve ser compensada por um estai de cabo de aço, que por sua vez deve ser fixado numa altura conveniente no poste B. Para tanto deve-se transportar a força EP4 a 20cm do topo do poste, conforme segue: EP 4 × h 311,89 × 7,8 = H 9,10 EP5 = 267,33daN EP5 = Portanto o poste B deve ser de 11/300 daN, com estai de sub-solo. O poste C deve ser então de 11/300 daN com estai de sub-solo ou estai de contra poste ou poste a poste. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 76 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 Tensão no Estai Determinação do ângulo α h'− h Vr 8,6 − 7,8 = 0,04 portanto = 2,29 Tgα 20 EP 4 730 TE = = cos α cos 2,29° TE = 731daN Tgα = O cabo de aço será de 3/8" SM" Exemplo 3 - Tensão Reduzida em Ângulo sem Vento Calcular quais as cargas nominais dos postes A, B e C (conforme figura abaixo), que se deve dimensionar com tensão reduzida para ângulo de 45° e sem vento, sabendo-se que os condutores primários são 3# 4/0 CA, os condutores secundários 3#1/0 (2) CA e os postes de 11m. N1 B' N4 A' C N 4 45º EP EP B N 1 EP5 EP2 m 20 TE EP3 TE EP4 A N 4 6 EP m 20 1 EP TE EP EP EP 3 TE EP 4 40 m 2 5 EP Nota: considerando todos os esforços a 20cm do topo - Tabela 20.2 - poste 11m. Tensão total dos condutores a 20cm do topo ER = EP + ES ER = 840 + 353 ER = 1.193 daN Vb = 40m; Vr = 20m; Vmed = 40m ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 77 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 (Vr )2 × ER (Vb )2 (20)2 × 1.193 EP1 = (40)2 EP1 = EP1 = 298,25 daN EP2 = EP - EP1 EP2 = 1.193 – 298,25 EP2 = 894,75 daN, à esquerda do poste A. Admitindo o poste A 11/600 daN (base concretada) tem-se: EP3 = EP2 - FNP EP3 = 894,75 - 600, portanto EP3 = 294,75 daN A resultante EP3 está aplicada a 20cm do topo; deve-se transportá-la para o ponto de aplicação do estai, isto é: EP 4 = EP3 × H h' EP 4 = 294,75 × 9,10 8,60 EP 4 = 311,89daN Com a resultante EP4 pode-se calcular o poste B, compensando-a por um estai de cabo de aço, o qual deve ser fixado em uma altura conveniente no poste "B" como segue: EP5 = EP 4 × h 311,89 × 7,8 = H 9,10 EP5 = 267,33daN , a 20cm do topo Conclui-se então que o poste B deve ser de 11/300 daN com estai de sub-solo. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 78 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 Cálculo do poste C Para determinar qual deve ser o poste C, tem-se que admitir um tipo de poste para poder determinar a carga nominal do mesmo. Para isso, toma-se como base o esforço devido ao tensionamento do cabo, pois é a força mais atuante. Como resultante total dos esforços a 20cm do topo do último poste é de 298,25 daN, para os dois lados tem-se: R = 2 × EP1 × sen α 2 Sendo EP1 a tração reduzida, portanto: R = 2 × 298,25 × sen 45° 2 R = 228,08daN Neste caso, o poste C deve ser de 11/300 daN com estai de sub-solo. Nota: No caso de tensão reduzida em ângulo com ação do vento, deve ser considerada em todos os cálculos, a pressão do vento sobre os condutores. Determinação do ângulo formado pelo estai (conforme figura a seguir): ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 79 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 α 8,60m 7,80m 20,0m 8,6 − 7,8 = 0,04 20 α = 2,29° Tgα = Tensão no cabo de aço Taço = EP 4 cos α cos 2,29° = 0,9992 Taço = 312,15 0,9992 daN ∴ Taço = 312,40 daN O cabo de aço a ser usado é de 1/4” SM. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 80 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 D ANEXO 17 E FORMATO F H G A B FORMATO C MEDIDAS (mm) D E 10 574 A1 A 25 B 805 C 10 F 10 G 175 H 50 A2 25 559 10 10 400 10 175 50 A3 25 385 10 10 277 10 175 50 A4 25 175 10 10 277 10 - 50 OBSERVAÇÃO: Para A1, A2 e A3 tem-se: (A+B+C) = (D+ E+ F) x 1,414141 Para A 4 tem-se: (D+E+F) = (A+B+C) x 1.414141 ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 81 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 18 MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS TABELAS 20.1 e 20.2 Neste Anexo apresenta-se a memória de cálculo utilizada na montagem das Tabelas 20.1 e 20.2, feitas para os postes de 9 m e 11 m. A18.1. Para os cálculos devem ser utilizadas as fórmulas: H 1 = H 2 + MF ER = e TP × H 1 H Onde: H1 = altura real dos esforços em metros H2 = altura livre até o solo em metros = 6,00 m MF = média das distâncias entre fases em metros = 0,20 + 0,20 + 0,20 = 0,30m 2 ER = esforço resultante e transferido a 20 cm do topo (daN) TP = tração do projeto (daN), conforme Tabela 19 H = altura útil do poste em metros a 20 cm do topo Para ângulos e fins de linha (F.L.), deve ser utilizada a fórmula: R = 2 Fsen α 2 (daN) Onde: R = esforço equivalente aplicado a 20 cm do topo F = força atuante (daN) α = ângulo desejado Condutores R F1 α F2 ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 82 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 Válido somente para F1 = F2 = F A18.2. Exemplo de Cálculo para Poste de 9m: 1) Calcular o esforço resultante e transferido a 20 cm do topo, sendo aplicado na altura real do cabo 3# 1/0(2) CA, poste de 9 m, fim de linha. RESOLUÇÃO: a) H1 = H2 + MF b) ER = (TP / H) x H1 H1 = 6,00 + 0,30 H1 = 6,30 m ER = (510 x 6,30)/7,30 ER = 440 (daN) 2) Calcular o esforço equivalente para ângulo 30° R = 2F sen (α α/2) R = 2 x 440 sen (30°/2) R = 228 (daN) NOTA: Para rebaixar o esforço é só fazer o inverso. A18.3. Exemplo de Cálculo para Poste de 11m: 1) Calcular o esforço resultante e transferido a 20 cm do topo, sendo aplicado na altura real de BT, cabo 3# 4/0(1/0) CA, e da AT, cabo 3# 4/0 CA, poste de 11 metro, fim de linha. RESOLUÇÃO: a) H1 = H2 + MF H1 = 6,00 + 0,30 b) ER = Es + Ep ER = (980 x 6,30)/9,10 + 840 H1 = 6,30 m ER = 1518 (daN) 2) Calcular o esforço equivalente para ângulo 90° R = 2F sen (α/2) R = 2147 (daN) R = 2 x 1518 x sen (90°/2) ∴ ER = 2147 (daN) NOTA: Para rebaixar o esforço é só fazer o inverso. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 83 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ANEXO 19 TERMO DE MANUTENÇÃO DE REDE URBANA Eu (Nós), __________________________________, tendo construído uma linha de Média Tensão da classe _______ kV, de acordo com o projeto aprovado por essa Companhia, ENERSUL, para o fim de receber energia elétrica destinada às instalações existentes em minha (nossa) propriedade, denominada _________________________ situada no Município de _________________ Estado de Mato Grosso do Sul, solicito(amos), a necessária ligação para o fornecimento de energia elétrica, pela presente declarando: 01. Que comprometo(emos) a responsabilizar-me(nos) pela conservação da linha de Média Tensão de minha(nossa) propriedade, bem como pelos acidentes e danos que a mesma der causa; 02. Que comprometo(emos) a atender com presteza, as observações que essa companhia venha a fazer com respeito ao estado da linha, e a necessidade de sua reparação; 03. Que comprometo(emos) a fazer valer o presente termo perante meus herdeiros ou sucessores; 04. Que fico(amos) ciente(s) que o não cumprimento do presente termo implicará na suspensão do fornecimento de energia elétrica determinada pela ENERSUL na forma de Legislação Federal em vigor, pela qual reconhece a indenização; 05. Que comprometo(emos) manter sempre transitável em qualquer época do ano o acesso às medições de energia dessa Companhia; ___________________________ , ______ de ____________________ de 20____. _______________________________ TESTEMUNHAS: ________________________________ ________________________________ ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 84 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 1 – Fatores de Carga e Demanda TABELA 1.1 – Típicos por Atividade Unidades Consumidoras Ligadas em Baixa Tensão ATIVIDADE ECONÔMICA Lacticínio Fábrica de roupas Beneficiamento de cereais Carpintaria Serraria Fábrica de plásticos Fábrica de bebidas Fábrica de calçados Supermercado Restaurante Posto de gasolina Oficina mecânica Panificadora sem forno elétrico Panificadora com forno elétrico Hotel Bar Sorveteria FD TÍPICO 0,38 0,29 0,35 0,28 0,34 0,42 0,30 0,32 0,55 0,39 0,51 0,28 0,23 0,70 0,27 0,60 0,53 FC TÍPICO 0,18 0,16 0,17 0,11 0,25 0,24 0,21 0,30 0,54 0,19 0,49 0,27 0,19 0,30 0,28 0,44 0,18 TABELA 1.2 – Típicos por Classe Unidades Consumidoras Ligadas em Alta e Baixa Tensão CLASSE Residencial Industrial Comercial, serviços e outras atividades Rural Poderes públicos Serviços públicos ELABORADO POR BAIXA TENSÃO FD FC TÍPICO TÍPICO 0,32 0,23 0,42 0,30 0,28 0,21 0,51 0,39 - APROVAÇÃO DATA POR ALTA TENSÃO FD FC TÍPICO TÍPICO 0,31 0,34 0,50 0,31 0,38 0,33 0,33 0,36 0,26 0,34 0,63 0,54 Página 85 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 1.3 – Típicos por Atividade Unidades Consumidoras Ligadas em Alta Tensão ATIVIDADE ECONÔMICA POTÊNCIA INSTALADA Extração de minerais 1 Pedreira 2 Extração de minerais metálicos e não metálicos (extração de minerais, extração de areia, mineração, extração e beneficiamento de minerais, mineração de argila, talco, xisto) Produtos de Minerais não metálicos 3 Britamento de pedra (britamento de granito, de pedras, pedreira e britador associados) 4 Aparelhamento de pedras, mármore, granito, serraria de granito 5 Fabricação de cal 6 Cerâmica (sem especificação) 7 Cerâmica de tijolos, telhas e telhões 8 Cerâmica de manilhas, associada ou não a telhas, lajotas, tubos, conexões 9 Cerâmica de lajotas, associada ou não a tijolos, telhas, tubos, guias 10 Cerâmica de refratários 11 Pisos cerâmicos, vitrificados, esmaltados, ladrilhos, pastilhas 12 Louças e porcelanas 13 Cerâmica de material vazado associado ou não a outras cerâmicas 14 Artefatos de cimento (de cimento amianto, chapa de cimento, telhas, caixa d'água) 15 Fabricação e elaboração de vidro (de fibras de vidro, fábrica de garrafas, vidraria) 16 Moagem de pó calcário (mineração e moagem de calcário, pó calcário) Metalúrgica 17 Metalurgia (metalúrgica, redução e refino de cobre, fundição, recuperação de metais) 18 Laminação de metais Metalurgia, diversos 19 (fábrica arames, esquadrias metálicas, artefatos de metais, armações e estruturas metálicas, serralheria, cutelaria). ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA FD TÍPICO FC TÍPICO ≤ 200 kW 0,64 0,43 0,16 0,17 > 200 kW 0,57 0,33 0,55 0,56 0,15 0,28 0,51 0,39 0,47 0,62 0,79 0,62 0,82 0,68 0,57 0,69 0,51 0,17 0,74 0,22 0,38 0,24 0,22 0,21 0,29 0,24 0,48 0,62 0,56 0,62 0,27 0,39 0,64 0,48 0,65 0,24 0,28 0,67 0,36 0,61 ≤ 100 kW > 100 kW 0,75 0,65 0,15 0,30 ≤ 300 kW > 300 kW 0,28 0,37 0,22 0,43 ≤ 150 kW 0,42 0,28 0,22 0,16 > 150kW 0,25 0,31 ≤ 500 kW > 500 kW ≤ 500 kW > 500 kW ≤ 150 kW > 150 kW ≤ 75 kW > 75 kW ≤ 140 kW > 140 kW ≤ 250 kW > 250 kW POR Página 86 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS ATIVIDADE ECONÔMICA POTÊNCIA INSTALADA Mecânica Fabricação de máquinas operatrizes 20 (indústria de máquinas pesadas, fundição de máquinas, indústria mecânica, indústria de máquinas e equipamentos, indústria de máquinas ferramentas) 21 Fabricação de máquinas agrícolas (fabricação de arados, de peças de tratores e máquinas, de implementos e ferramentas agrícolas) 22 Indústria de ferramentas agrícola e indústrias mecânicas diversas (prego, corrente, panela, caldeirões, frigideiras, enxadas, enxadões, peneiras, adubadeiras) Material elétrico de comunicações 23 Indústria de transformadores e equipamentos elétricos 24 Fabricação de material elétrico e de comunicações, diversos (indústria de eletrofones, geradores, equipamento elevador de carga, controles elétricos, chaves elétricas, válvula, instalações, termoelétrica industrial). Material de transporte 25 Estaleiro (oficina naval, oficina mecânica para reparação de barco, instalações navais). 26 Insdústria de rodas 27 Indústria de escapamentos, silencioso de auto 28 Indústria de freios para veículos, auto peças, lanternas 29 Indústria de tanques (tanques, basculantes, reboque, carretas) 30 Indústria de carrocerias 31 Indústria de carrinhos para bebê 32 Indústria de mancais e buchas Madeira 33 Serraria, carpintaria 34 Fabricação de material de embalagem (fábrica de caixas de madeira de embalagens de madeira, palha de madeira para embalagem) 35 Fabricação de artigos de madeira e laminação de madeira (cabides, cruzetas de madeira, artefatos de madeira, portas, janelas, tacos, dormentes, tanoaria) ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 FD TÍPICO FC TÍPICO ≤ 500 kW 0,25 0,23 > 500 kW 0,25 0,37 0,35 0,25 0,48 0,19 0,34 0,33 0,44 0,29 0,26 0,32 0,35 0,48 0,25 0,28 0,23 0,34 0,22 0,47 0,41 0,44 0,19 0,20 0,23 0,25 0,41 0,18 0,35 0,24 ≤ 100 kW 0,59 0,19 > 100 kW 0,25 0,23 POR Página 87 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Mobiliário ATIVIDADE ECONÔMICA 36 Fábrica de móveis (móveis de madeira, de fórmica, estilo colonial, móveis p/ escritório 37 Fábrica de móveis e cofre de aço 38 Fábrica de móveis estofados Celulose papel e papelão 39 Fábrica de papel e papelão (indústrias de celulose, papel, cartolina, papelão, papel higiênico, papel miolo, papelão ondulado, saco de papel) Borracha química, produtos farmacêuticos e veterinários 40 Indústria de asfalto, usina de asfalto Diversos (indústria de adubos, produtos farmacêuticos, químicos, veterinários, pirotécnicos, inseticida, pó e talco para inseticida, pneus e ressolagem, artefatos de borracha tinta e madeira, cera para assoalho, tinturaria têxtil, extração de tanino, óleo lubrificante, derivado de petróleo, indústria de sintético, resinas artificiais) Couros e peles Indústria de peles, curtume, indústria de 42 couro VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 POTÊNCIA INSTALADA ≤ 120 kW FD TÍPICO 0,40 FC TÍPICO 0,19 > 120 kW 0,30 0,24 0,62 0,28 0,28 0,23 ≤ 100 kW > 100 kW ≤ 1.000kW > 1000 kW 0,31 0,31 0,54 0,62 0,56 0,66 ≤ 300kW > 300 kW 0,66 0,37 0,13 0,20 0,40 0,37 ≤ 100 kW > 100 kW ≤ 300kW > 300 kW 0,43 0,27 0,29 0,45 0,21 0,43 ≤ 150 kW > 150 kW 0,54 0,40 0,23 0,55 0,61 0,38 0,52 0,35 0,25 0,57 0,31 0,58 0,48 0,58 0,47 0,68 0,40 0,45 0,47 0,34 0,46 0,60 0,45 0,29 41 Produtos de matéria plástica 43 Indústria de plástico (beneficiamento de plástico, plástico e espuma) 44 Recuperação de plástico 45 Indústria de embalagem de plásticos (sacos plásticos, cordas e fios plásticos) Têxtil 46 Beneficiamento do algodão, industrialização do algodão 47 Fiação (sem especificação) 48 Torção e retorção de fios, indústria de linhas para Coser 49 Indústria têxtil, tecelagem, fábrica de tecidos 50 Fiação e tecelagem associados 51 Fábrica de tecidos de tergal, de tecidos de fios plásticos, de tecidos de algodão 52 Fábrica de meias, rendas, malharia, chenilhas e pelúcia 53 Tecelagem de saco ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 88 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Vestuário, calçados e artefatos de tecidos ATIVIDADE ECONÔMICA POTÊNCIA INSTALADA 54 Indústria de chapéu associada ou não a de calçados ou confecções têxteis 55 Indústria de calçados, calçados plásticos Produtos alimentares 56 Fábrica de chá, beneficiamento de chá 57 Beneficiamento de café e arroz, associado ou não ao amendoim 58 Beneficiamento do café, associado ao algodão, á ração, ao cereal, beneficiamento, torragem e moagem do café 59 Beneficiamento do amendoim, associado ou não ao do café 60 Beneficiamento do café 61 Beneficiamento do arroz, máquina de arroz 62 Climatização da banana, industr. da banana 63 Industrialização da laranja (barracão de laranja, beneficiamento da laranja, comércio e embalagem da laranja). 64 Indústria de gelo 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 Indústria de óleo vegetal, extração de óleo vegetal Fecularia (sem especificação), fábrica de farinha Fecularia de milho Produtos derivados de mandioca (Fecularia, ração de mandioca, industrialização da mandioca, indústria de farinha e raspa de mandioca Abate de animais (indústria e comércio de frangos, matadouro, abate de aves, fábrica de conservas de carne) Industrialização do pescado Frigorífico Resfriamento do leite, posto de recebimento do leite Pasteurização do leite e/ou da manteiga Industrialização do leite (sem especificar a operação) (laticínios, usinas de leite, cooperativa de leite). R2 18/03/2013 FD TÍPICO FC TÍPICO ≤ 150 kW > 150 kW 0,24 0,27 0,26 ≤ 100 kW > 100 kW ≤ 90 kW 0,43 0,60 0,26 0,50 0,38 0,17 0,18 0,09 > 90 kW 0,45 0,15 0,26 0,45 0,64 0,39 0,18 0,13 0,23 0,43 0,59 0,25 0,64 0,62 0,37 0,53 0,71 0,47 0,33 0,16 0,54 0,22 0,36 0,25 0,38 0,39 0,46 0,41 0,71 0,40 0,42 0,30 0,63 0,44 0,57 0,78 0,37 0,38 0,29 0,33 0,63 0,56 0,39 0,48 0,33 0,38 ≤ 500 kW > 500 kW ≤ 60 kW > 60 kW ≤ 100kW > 100 kW ≤ 50 kW > 50 kW ≤ 150kW > 150 kW APROVAÇÃO DATA VIGÊNCIA 0,46 0,33 0,59 Derivados do leite (fábrica de leite em pó, queijo, manteiga) ELABORADO POR VERSÃO POR Página 89 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS ATIVIDADE ECONÔMICA POTÊNCIA INSTALADA 76 Fabricação e refinação do açúcar associado ou não á fabricação do álcool, melaço ou moagem do café 77 Fabricação de massas alimentícias, pastifício 78 Produtos alimentares diversos (fábrica de rações, farinha de ossos, moagem de ração, farelo, geléia, conservas de vegetais, vegetais industriais. Bebidas 79 Indústria de bebidas (cervejas, refrigerantes) 80 Indústria de aguardente (destilaria, alambique, engenho de aguardente) 81 Engarrafamento de água, de aguardente 82 Extração de suco cítrico e derivados (indústria de sucos, indústria de sucos de laranja) Indústria de transformações diversas 83 Diversos (fábrica de enfeites metálicos, instrumentos musicais, jóias, indústria gráfica, armações de óculos, perucas, escovas, cadernos. Indústria de construção 84 Construção Civil (Engenharia de construção, canteiro de obras, construtora) 85 Pavimentação, terraplanagem e construção de estrada (construção e/ou pavimentação e/ou conservação de estrada) Agricultura e criação de animais 86 Agricultura (Estação experimental de agricultura, pesquisa de agricultura) 87 Agropecuária 88 89 Criação de eqüino Granja (sem especificação) ≤ 80 kW > 80 kW ≤ 140 kW > 140 kW ≤ 80 kW > 80 kW ≤ 150kW > 150 kW ≤ 150 kW > 150 kW ≤ 70 kW > 70 kW Avicultura (granja avícola, agricultura e avicultura, agropecuária e avicultura) 91 Incubação de ovos 92 Floricultura e fruticultura (granja e cultivo de flores, irrigação de flores) 93 Posto de semente (classificação, secagem, tratamento de semente) VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 FD TÍPICO FC TÍPICO 0,28 0,39 0,50 0,35 0,50 0,26 0,72 0,49 0,38 0,28 0,16 0,40 0,27 0,42 0,55 0,73 0,34 0,58 0,36 0,24 0,45 0,29 0,38 0,31 0,25 0,30 0,38 0,18 0,30 0,19 0,36 0,74 0,45 0,37 0,36 0,31 0,34 0,40 0,40 0,47 0,33 0,43 0,32 0,45 0,47 0,30 0,23 0,23 90 ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 90 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS ATIVIDADE ECONÔMICA POTÊNCIA INSTALADA Atividades agrícolas diversas (atividade rural sem especificação, cultivo de cogumelo, reflorestamento, cooperativa agrícola, horto florestal, produção de muda, piscicultura, prestação de serviços e agricultura) Serviços de transporte 95 Ferrovia Serviços de alojamento e alimentação 96 Hotel e motel VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 FD TÍPICO FC TÍPICO 94 0,27 0,36 0,28 0,40 0,56 0,30 0,19 0,26 0,31 0,77 0,27 0,51 0,34 0,50 0,35 0,31 ≤ 80 kW > 80kW ≤ 200kW > 200 kW 0,37 0,28 0,31 0,18 0,43 0,22 0,24 0,38 0,46 0,49 0,23 0,37 ≤ 100 kW > 100 kW 0,40 0,27 0,22 0,39 0,36 0,17 0,35 0,33 0,29 0,23 ≤ 80 kW > 80 kW ≤ 200kW > 200 kW 97 98 Hotel e restaurante, refeitório e alojamento Restaurante (cantina, bar e restaurante, escritório e refeitório) Serviços de reparação, manutenção e conservação 99 Oficina mecânica (oficina de locomotivas, manutenção de locomotiva, retífica de máquina de terraplanagem, garagem e oficina, recondicionamento de máquina, escritório e oficina) Serviços pessoais 100 Hospital (assistência hospitalar, santa casa, hospital com pronto socorro) 101 102 103 Hospital psiquiátrico Ambulatório, centro de saúde Maternidade, hospital e maternidade 104 Sanatório 105 Estabelecimento de ensino de 1º e 2º grau tradicional (estabelecimento de ensino, técnico educacional, educandário, ginásio pluricurricular, escola normal, colégio, ginásio, escola, centro educacional, instituto de educação) 106 Estabelecimento de ensino superior, faculdade 107 Escola profissionalizante (estabelecimento de ensino industrial, escola do SENAI, ginásio industrial, ginásio vocacional, escola profissionalizante, colégio técnico agrícola, ginásio orientacional) ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 91 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Serviços Comerciais ATIVIDADE ECONÔMICA POTÊNCIA INSTALADA Armazéns gerais (silo e armazenagem, depósito de mercadoria, depósito de gêneros alimentícios, armazenagem de café e cereais, depósito e distribuição de petróleo e derivados) 109 Escritório, Sede de Regionais da Empresa Entidades financeiras 110 Estabelecimento de Crédito (banco, estabelecimento bancário, casa bancária, centro de computação de dados de banco) Comércio Varejista VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 FD TÍPICO FC TÍPICO 108 111 112 113 Comércio varejista de veículos (agência de veículos, agência de tratores, concessionária de veículos associada ou não a posto de gasolina e oficina, comércio de máquinas e implementos agrícolas) Posto de gasolina associado ou não à lubrificação Posto e restaurante Posto de gasolina associado a outras formas de comércio (exceto restaurante ou lubrificação) 115 Supermercado associado ou não à panificação Fundações, entidades e associações de fins não lucrativos 116 Entidades beneficentes, religiosas e assistenciais (instituto bíblico, assistência social, promoção social, mosteiro, instituto beneficente, previdência social, asilo de velhos) 117 Organizações para prática de esporte (praça de esporte, clube de campo, clube náutico, campo de futebol, clube esportivo e recreativo, ginásio de esporte, sociedade esportiva) 118 Colônia de férias, balneários ≤ 40 kW 0,44 0,34 > 40 kW 0,24 0,33 0,44 0,45 ≤ 80 kW 0,59 0,32 > 80 kW 0,61 0,25 ≤ 60 kW 0,52 0,23 > 60 kW 0,28 0,24 ≤ 40 kW > 40 kW ≤ 90 kW > 90 kW 0,67 0,41 0,58 0,46 0,41 0,43 0,53 0,49 0,53 0,22 ≤ 80 kW > 80 kW 0,62 0,49 0,59 0,51 ≤ 130 kW 0,16 0,20 > 130 kW 0,26 0,43 ≤ 150 kW 0,52 0,23 > 150 kW 0,31 0,39 ≤ 70 kW > 70 kW ≤ 80 kW > 80 kW ≤ 75 kW > 75 kW 0,47 0,23 0,62 0,41 0,58 0,13 0,34 0,25 0,24 0,27 0,50 0,35 114 119 120 Clube social (clube, clube recreativo, centro recreativo) Telecomunicações ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 92 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Indústria de utilização pública ATIVIDADE ECONÔMICA POTÊNCIA INSTALADA 121 Tratamento e distribuição de água (abastecimento de água, bomba, poço, tratamento, captação, serviço de água e esgoto) Administração pública direta e autarquia 122 Administração pública, municipal, estadual ou federal (cadeia, delegacia de polícia, paço, fórum, auditório, departamento de estrada de rodagem) 123 Quartel Residencial 124 Administração de prédios de apartamentos 125 Residencial (residência, colônia residencial, conjunto residencial, núcleo residencial) ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 ≤ 150 kW 0,67 FC TÍPI CO 0,53 > 150 kW 0,53 0,58 ≤ 70 kW 0,31 0,29 > 70 kW 0,14 0,35 0,29 0,39 0,35 0,13 0,39 0,20 0,41 0,29 0,33 0,33 ≤ 100 kW > 100 kW ≤ 200 kW > 200 kW POR FD TÍPICO Página 93 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 1.4 – Típicos por Atividade Comercial e Setor Industrial Unidades Consumidoras Ligadas em Alta Tensão ATIVIDADE COMERCIAL Comércio varejista Serviço de transporte Serviço de alojamento e alimentação Serviço de reparação, manutenção e conservação Serviços pessoais Serviços comerciais Escritórios Entidades financeiras Fundações, entidades não lucrativas Serviço de comunicações SETOR INDUSTRIAL Extração de minerais Produtos de minerais não metálicos Metalurgia Mecânica Material elétrico e de comunicações Material de transporte Madeira Mobiliário Celulose, papel e papelão Borracha, química, produtos farmacêuticos, veterinário Couros e peles Produtos de matéria plástica Têxtil Vestuário, calçado e artefatos de tecido Produtos alimentares Bebidas Indústria de transformações diversas Indústria de construções ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA FD TÍPICO 0,53 0,28 0,37 0,35 0,32 0,34 0,44 0,60 0,41 0,25 FD TÍPICO 0,58 0,63 0,30 0,31 0,42 0,33 0,37 0,37 0,52 0,44 0,38 0,51 0,45 0,46 0,57 0,48 0,36 0,43 POR FC TÍPICO 0,45 0,40 0,37 0,31 0,28 0,33 0,45 0,29 0,28 0,40 FC TÍPICO 0,19 0,30 0,26 0,25 0,30 0,27 0,20 0,24 0,53 0,32 0,54 0,38 0,39 0,26 0,30 0,30 0,24 0,30 Página 94 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 2 DEMANDA DIVERSIFICADA (kVA / CONSUMIDOR) NÚMERO DE CONSUMIDORES NO CIRCUITO 01 a 05 06 a 10 11 a 15 16 a 20 21 a 25 26 a 30 31 a 40 Acima de 40 ELABORADO POR CLASSE DE CONSUMIDORES A B C D 4,62 4,04 3,47 2,90 2,50 2,13 1,75 1,39 1,38 1,28 1,17 1,07 0,97 0,87 0,78 0,71 0,70 0,62 0,54 0,49 0,45 0,42 0,39 0,36 0,35 0,33 0,31 0,29 0,28 0,27 0,26 0,25 APROVAÇÃO DATA POR Página 95 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 3 CARGA MÍNIMA E DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS DESCRIÇÃO Auditórios, salas para exposições e semelhantes Bancos, lojas e semelhantes Vitrines Barbearias, salões de belezas e semelhantes Clubes e semelhantes CARGAS MÍNIMAS (W/m2) 15 FATOR DE DEMANDA (%) 40 500 30 30 100 100 100 100 100 p/os 1°s 12 kW 50 p/o que exceder de 12 kW 100 p/os 1°s 20 kw 70 p/o que exceder de 20 kW 20 40 para os 1°s 50 kW 20 p/o que exceder de 50 kW 50 para os 1°s 20kw 40 p/o que exceder de 12 kW 100 100 p/os 1°s 10 kW 35 p/o que exceder de 10 kW 100 100 10 Escolas e semelhantes 30 Escritórios 30 Garagens comerciais e semelhantes 5 Hospitais e semelhantes 20 Hotéis e semelhantes -- Igrejas e semelhantes 15 Residências 30 Restaurantes e semelhantes Corredores e passagens Almoxarifados, rouparias e semelhantes 20 5 5 100 Notas: 1) A tabela se refere à carga mínima das instalações elétricas para a iluminação e tomadas até 600 W, em função da área de construção. 2) Os alimentadores de recinto em que, por sua natureza, toda a carga seja utilizada simultaneamente (sala de operações, salões de baile, recepções e semelhantes), deverão ser considerados com o fator de demanda de 100%. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 96 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 4 FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS DE AQUECIMENTO NÚMERO DE APARELHOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 60 61 ou mais ELABORADO POR FATOR DE DEMANDA (%) COM POTÊNCIA COM POTÊNCIA <3,5 kW ≥3,5 kW 80 80 75 65 70 55 66 50 62 45 59 43 56 40 53 36 51 35 49 34 47 32 45 32 43 32 41 32 40 32 39 28 38 28 37 28 36 28 35 28 34 26 33 26 32 26 31 26 30 26 30 24 30 22 30 20 30 18 30 16 APROVAÇÃO DATA POR Página 97 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 5 POTÊNCIA DOS CONDICIONADORES DE AR TIPO JANELA CAPACIDADE POTÊNCIA NOMINAL TÉRMICA (BTU/h) TÍPICA DE ENTRADA (W) 7.100 900 8.500 1.300 10.000 1.400 12.000 1.600 14.000 1.900 18.000 2.600 21.000 2.800 30.000 3.600 Notas: 1) Para capacidade superior aos valores constantes da tabela, o dimensionamento deverá ser feito em função dos dados técnicos do fabricante. 2) O fator de demanda, para efeito de cálculo da demanda provável dos condicionadores de ar, deverá ser considerado igual a 1. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 98 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 6 FATORES DE DEMANDA DE MÁQUINAS DE SOLDAS TIPO MOTOR GERADOR TRIFÁSICOS MONOFÁSICOS POTÊNCIA (cv) 1/3 3/4 1 1 1/2 2 3 5 1 1 1/2 2 3 4 5 7 1/2 10 12 15 18 20 FATOR DE DEMANDA (%) Nº DE MOTORES 1 2 3a5 Mais de 5 90 80 70 60 85 75 65 58 85 75 65 58 78 70 60 55 Notas: 1) Com motores trifásicos a tabela é válida para motores de indução, operando a 75 % de sua carga nominal. 2) Para motores que não constem da tabela, pode-se determinar um valor por interpolação. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 99 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 7 DEMANDA DIVERSIFICADA PARA MOTORES ELABORADO POR NÚMERO DE MOTORES 1 FATOR DE REDUÇÃO PARA A DEMANDA 1,00 2 0,92 3 0,88 4 0,82 5 0,79 6 0,77 7 0,75 8 0,74 9 0,73 10 a 13 0,72 14 a 19 0,71 20 ou mais 0,70 APROVAÇÃO DATA POR Página 100 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 8 CONVERSÃO cv - kW - HP cv 0,33 kW 0,243 HP 0,325 cv 75,0 kW 55,188 HP 73,950 0,5 0,368 0,493 100,0 73,584 98,600 0,75 0,552 0,740 125,0 91,979 123,250 1,0 0,736 0,986 150,0 110,375 147,900 1,5 1,104 1,479 170,0 125,092 167,620 2,0 1,472 1,972 180,0 132,450 177,480 3,0 2,208 2,958 200,0 147,167 197,200 4,0 2,943 3,944 220,0 161,884 216,920 5,0 3,679 4,930 250,0 183,959 246,500 6,0 4,415 5,916 270,0 198,675 266,220 7,5 5,519 7,395 300,0 220,751 295,800 10,0 7,358 9,860 340,0 250,184 335,240 12,5 9,198 12,325 350,0 257,542 345,100 15,0 11,038 14,790 380,0 179,617 374,680 20,0 14,717 19,720 400,0 294,334 394,400 25,0 18,396 24,650 425,0 312,730 419,050 30,0 22,075 29,580 450,0 331,126 443,700 40,0 29,433 39,440 475,0 349,522 468,350 50,0 36,792 49,300 500,0 367,918 493,000 60,0 44,150 59,160 1 cv = 735,5 W = 0,986 HP ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 101 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 COEFICIENTES DE QUEDA DE TENSÃO UNITÁRIA PARA CONDUTORES DE ALUMÍNIO NU (CA) E ISOLADOS MULTIPLEXADOS TABELA 9 – REDE SECUNDÁRIA CONDUTOR 2 AWG 1/0 AWG 4/0 AWG 35 mm² 70 mm² 120 mm² 2 AWG 1/0 AWG 4/0 AWG 2 AWG 1/0 AWG 4/0 AWG VALORES EM % PARA kVA x 100 m - 220/127 V 3 FASES - 50° C - ee = 252 mm FP = 1,00 FP = 0,95 FP = 0,90 FP = 0,85 0,1990 0,2111 0,2099 0,2066 0,1249 0,1396 0,1417 0,1417 0,0624 0,0785 0,0830 0,0857 0,1890 0,0990 0,0580 2 FASES - 50° C - ee = 252 mm 0,4453 0,4727 0,4701 0,4649 0,3356 03669 0,3691 0,3676 0,1873 0,2224 0,2307 0,2349 1 FASE - 50° C - ee = 200 mm 1,1879 1,2544 1,2448 1,2220 0,9684 1,0423 1,0424 1,0296 0,5617 0,6475 0,6645 0,6695 FP = 0,80 0,2016 0,1402 0,0869 0,1650 0,0890 0,0550 0,4536 0,3615 0,2355 1,1927 1,0099 0,6681 TABELA 10 – REDE PRIMÁRIA VALORES EM % PARA MVA x km - 13,8 kV e 34,5 kV CONDUTOR VN = 13,8 kV –TRIFÁSICO AWG – MCM FP = 1,00 FP = 0,95 FP = 0,90 FP = 0,85 2 0,5030 0,5545 0,5568 0,5568 1/0 0,3171 0,3751 0,3884 0,3941 4/0 0,1586 0,2203 0,2400 0,2553 336,4 0,0998 0,1607 0,1818 0,1960 VN = 34,5 kV –TRIFÁSICO 2 0,085 0,0887 0,0895 0,0891 1/0 0,0507 0,0600 0,0621 0,0630 4/0 0,0254 0,0352 0,0384 0,0404 336,4 0,0160 0,0257 0,0291 0,0314 ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR FP = 0,80 0,5496 0,3955 0,2607 0,2065 0,0879 0,0633 0,0417 0,0330 Página 102 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 11.A 635 940 1810 2995 0,958 0,604 0,302 0,190 ee = 252 mm 0,342 0,325 0,298 0,277 (127 V) Monofásico ee = 200 mm 0,325 0,307 0,281 0,259 ADMISSÍVEL ee = 1332 mm 0,467 0,450 0,425 0,402 Trifásico e Bifásico (220/127V) 0,092 0,148 0,296 0,467 CORRENTE (A) REATÂNCIA INDUTIVA (Ω Ω/ km) Trifásico (13,8 kV) PÊSO (kg / m) 7,62 9,36 13,26 16,92 RESISTÊNCIA ELÉTRICA 50°C (ohm / km) DIÂMETRO (mm) 2 iris 7 1/0 poppy 7 4/0 Oxlip 7 336,4 tulip 19 CARGA RUPTURA (daN) SEÇÃO NOMINAL (mm2) 33,62 53,49 107,20 170,50 FORMAÇÃO CÓDIGO CONDUTOR CARACTERÍSTICAS DE CONDUTORES DE ALUMÍNIO (CA) 146 197 308 417 TABELA 11.B ELABORADO POR Diâmetro externo (mm) Massa aproximada (kg/km) Resistência elétrica CC (Ohm/km) Reatância indutiva (Ohm/km) CAL CAL CAL 7,50 10,35 10,35 1122 2169 2169 25,1 32,7 41,1 515 931 1449 0,868 0,443 0,253 0,0995 0,0948 0,0916 APROVAÇÃO DATA POR XLPE Carga ruptura (kgf) 1,6 1,8 2,0 Ampacidade (A) Cabo Completo Diâmetro condutor (mm) Condutor Neutro Tipo 3x35+35 7,00 3x70+70 9,75 3x120+70 12,80 Espessura isolação (mm) Condutor Fase Diâmetro condutor (mm) Seção Nominal (mm²) CARACTERÍSTICAS DE CONDUTORES DE ALUMÍNIO ISOLADOS MULTIPLEXADOS, XLPE 90°C 100 157 229 Página 103 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 12 FATOR DE MULTIPLICAÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DA DEMANDA NO FINAL DO PERÍODO EM FUNÇÃO DA TAXA DE CRESCIMENTO TAXA DE CRESCIMENTO ANUAL (%) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ELABORADO POR PERÍODO (ANOS) 5 1,051 1,104 1,159 1,217 1,276 1,338 1,403 1,469 1,539 1,611 1,685 1,762 1,842 1,925 2,011 2,100 2,192 2,288 2,386 2,488 10 1,105 1,219 1,344 1,480 1,629 1,791 1,967 2,159 2,367 2,594 2,839 3,106 3,395 3,707 4,046 4,411 4,807 5,234 5,695 6,192 APROVAÇÃO DATA 15 1,161 1,346 1,558 1,801 2,079 2,397 2,759 3,172 3,642 4,178 4,784 5,474 6,255 7,138 8,138 9,265 10,539 11,974 13,590 15,408 POR Página 104 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 13 LIMITES DE VARIAÇÃO DA TENSÃO SECUNDÁRIA (RESOLUÇÃO 505 / ANEEL DE 26 DE NOVEMBRO DE 2001) TENSÃO NOMINAL IGUAL OU INFERIOR A 1 KV TENSÕES NOMINAIS PADRONIZADAS Tensão Nominal (TN) Ligação Faixa de Valores Adequados das Tensões de Leitura (TL) em relação à TN Faixa de Valores Precários das Tensões de Leitura (TL) em relação à TN Faixa de Valores Críticos das Tensões de Leitura (TL) em relação à TN Volts 0,86 TN ≤ TL < 0,91 TN 220 / 127 Trifásica 380 / 220 Monofásica 254 / 127 0,91 TN ≤ TL ≤ 1,04 TN ou TL < 0,86 TN ou 1,04 TN < TL ≤ 1,06 TN TL > 1,06 TN TENSÕES NÃO PADRONIZADAS Tensão em Extinção Faixa de Valores Adequados das Tensões de Leitura (TL) em relação à TN Faixa de Valores Precários das Tensões de Leitura (TL) em relação à TN Faixa de Valores Críticos das Tensões de Leitura (TL) em relação à TN (TE) Ligação Monofásica 0,90 TN ≤ TL < 0,92 TN Volts 230 / 115 0,92 TN ≤ TL ≤ 1,05 TN ou ou 1,05 TN < TL ≤ 1,10 TN ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA TL < 0,90 TN POR TL > 1,10 TN Página 105 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 14 CABOS DE LIGAÇÃO DOS TRANSFORMADORES À REDE (cabo de cobre isolado para 750 V) kVA 15 30 45 75 112,5 150 225 300 500 ELABORADO POR BITOLA (mm2) 50 50 50 120 120 2x95(95) 2x185(185) 2x300(300) 2x630(630) APROVAÇÃO DATA POR Página 106 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 15 ESPAÇAMENTO ENTRE CONDUTORES E O SOLO NATUREZA DO LOGRADOURO Vias exclusivas de pedestres em áreas rurais Vias exclusivas de pedestre em áreas urbanas Locais acessíveis ao trânsito de veículos em áreas rurais Locais acessíveis ao trânsito de máquinas e equipamentos agrícolas em áreas rurais Ruas e avenidas Entrada de prédios e demais locais de uso restrito a veículos Rodovias federais Ferrovias não eletrificadas ou não eletrificáveis AFASTAMENTO MÍNIMO (mm) CIRCUITO DE COMUNICAÇÃO E 1 kV 15 kV CABOS ATERRADOS 35 kV 3000 4500 5500 5500 3000 3500 5500 5500 4500 4500 6000 6000 6000 6000 6000 6000 5000 5500 6000 6000 4500 4500 6000 6000 7000 7000 7000 7000 6000 6000 9000 9000 NOTAS: 1) Os valores indicados são para as condições de flecha máxima (50°C). ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 107 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 16 AFASTAMENTO ENTRE CONDUTORES DE CIRCUITOS DIFERENTES TENSÃO NOMINAL “V” Circuito Inferior Comunicação V ≤ 600 600 < V ≤ 15.000 15.000 < V ≤ 35.000 ELABORADO POR AFASTAMENTO MÍNIMO (mm) TENSÃO NOMINAL “V” Circuito Superior 15.000 < V 600 < V ≤ V ≤ 600 15.000 ≤ 35.000 600 1.500 1.800 600 800 1.000 800 900 900 APROVAÇÃO DATA POR Página 108 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 17 TRAÇÕES DE PROJETO PARA CONDUTORES DE ALUMÍNIO (CA) CONDUTOR DE ALUMÍNIO (CA) BITOLA TRAÇÃO DE PROJETO (AWG) 4 59 2 90 1/0 140 4/0 280 336,4 450 NOTAS: 1) Os cálculos foram feitos por processo analítico para cabo básico nº 1/0 AWG (7 fios) de alumínio com a tração de 200 daN no ponto de flecha máxima, para qualquer vão, a 0°C sem vento, módulo de elasticidade inicial de 5.600 daN / mm² e coeficiente de dilatação linear de 23 x 10-6/ °C. 2) Os valores da tabela são para condições de temperatura mínima de 0°C, vento de 20 daN / m² de área projetada. 3) Para cabos telefônicos ou TV a cabo, aplicar as trações de projeto específicas das respectivas concessionárias. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 109 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 18 FLECHAS PARA CONDUTORES DE ALUMÍNIO (CA) °C -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 ELABORADO POR 10 1 1 1 1 1 2 3 4 7 9 11 13 14 15 20 25 2 3 4 2 3 5 2 4 6 3 4 7 3 5 8 4 7 11 6 9 14 8 13 18 11 16 22 14 20 26 17 23 30 19 27 34 22 29 37 FLECHAS ( cm ) VÃOS (m) 30 35 40 45 50 6 9 11 14 17 7 10 13 16 20 8 11 15 19 23 10 13 17 22 27 12 16 21 26 31 15 20 25 31 37 19 24 30 37 43 23 29 36 43 50 28 35 42 49 57 33 40 48 56 64 38 45 53 62 70 42 50 50 66 77 46 55 64 73 83 APROVAÇÃO DATA 55 60 21 23 24 29 28 33 32 38 37 44 44 51 51 58 58 66 65 74 72 81 79 89 86 96 92 102 POR 65 30 34 39 44 51 58 66 75 83 91 98 106 113 70 35 40 45 51 58 66 75 83 92 100 108 116 123 75 40 46 52 58 66 75 84 93 101 110 119 127 135 80 46 52 59 66 74 83 93 102 111 120 129 138 146 Página 110 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 19 ESFORÇOS RESULTANTES NOS POSTES EM ÂNGULOS E FINS DE LINHA APLICADOS NA ALTURA REAL 3#AT 3#BT 5° 10° 15° 20° 25° 30° 35° 94 40° 45° 50° 55° 60° 65° 70° 75° 80° 85° 90° F.L. 2 24 47 70 117 140 162 185 207 228 249 270 290 310 329 347 365 382 1/0 37 73 110 146 182 217 253 287 321 355 388 420 451 482 511 540 567 594 420 4/0 73 146 219 292 364 435 505 575 643 710 776 840 903 964 1023 1080 1135 1188 840 336,4 270 118 235 252 469 584 699 812 923 1033 1141 1247 1350 1451 1549 1644 1736 1824 1909 1350 2 2(2) 55 110 164 219 273 326 379 431 482 532 582 630 677 723 767 810 891 630 2 1/0(2) 68 136 204 271 338 404 469 534 597 659 720 780 838 895 950 1003 1054 1103 780 4/0(1/0) 109 218 326 434 541 2 851 647 752 855 957 1057 1154 1250 1343 1434 1522 1607 1689 1768 1250 1/0 2(2) 68 136 204 271 338 404 469 534 597 659 720 780 838 895 1003 1054 1103 780 1/0 1/0(2) 81 162 243 323 403 481 559 636 712 786 859 930 999 1067 1132 1196 1257 1315 930 4/0(1/0) 122 244 365 486 606 1072 1183 1293 1400 1504 1606 1705 1800 1892 1980 1400 1/0 950 725 842 958 4/0 2(2) 105 209 313 417 519 621 722 821 918 4/0 1/0(2) 118 235 352 469 584 698 812 923 1033 1141 1247 1350 1451 1549 1644 1736 1824 1909 1350 4/0(1/0) 159 217 475 632 788 942 1095 1245 1393 1538 1681 1820 1956 2088 2216 2340 2459 2574 1820 4/0 1014 1108 1200 1290 1377 1461 1543 1621 1697 1200 336,4 2(2) 149 298 446 594 740 885 1028 1170 1309 1445 1579 1710 1838 1962 2082 2198 2311 2418 1710 336,4 1/0(2) 162 324 486 646 805 963 1119 1272 1424 1572 1718 1860 1999 2134 2265 2391 2513 2630 1860 336,4 4/0(1/0) 203 406 608 809 100 1206 1401 1594 1783 1969 1152 2330 2504 2673 2837 2995 3148 3295 2330 9 2(2) 31 63 94 125 156 186 217 246 276 304 332 360 387 413 438 463 486 509 360 1/0(2) 44 89 133 177 221 264 307 349 390 431 471 510 548 721 510 4/0(1/0) 85 171 256 340 424 507 589 670 750 828 905 980 1053 1124 1193 1260 1324 1386 980 ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR 585 621 656 689 Página 111 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 20 20.1 - ESFORÇOS RESULTANTES NOS POSTES DE 9 m APLICADOS NA ALTURA REAL E TRANSFERIDOS A 20 cm DO TOPO 3#BT 5° 10° 2 (2) 27 1/0 (2) 38 15° 20° 25° 30° 35° 40° 45° 50° 55° 60° 65° 70° 75° 80° 85° 90° F.L. 54 81 108 135 161 187 213 238 263 287 311 334 357 379 400 420 440 311 77 115 153 190 228 265 301 337 372 406 440 473 505 536 566 595 622 440 1/0 (1/0) 74 147 221 294 366 438 509 579 648 715 781 846 909 970 1030 1088 1143 1196 846 20.2 - ESFORÇOS RESULTANTES NOS POSTES DE 11 m APLICADOS NA ALTURA REAL E TRANSFERIDOS A 20 cm DO TOPO 3#AT 3#BT 5° 10° 15° 20° 25° 30° 35° 2 24 47 70 94 117 140 162 40° 185 45° 207 50° 228 55° 249 60° 270 65° 290 70° 310 75° 80° 85° 90° F.L. 1/0 37 73 110 146 182 217 253 287 321 355 388 420 451 4/0 73 146 219 292 364 435 505 575 643 710 776 840 903 336 118 235 352 469 584 699 812 923 1033 1141 1247 1350 1451 1549 1644 1736 1824 1909 1350 329 347 365 382 270 482 511 540 567 594 420 964 1023 1080 1135 1188 840 2 2(2) 46 90 135 180 225 269 312 355 398 438 476 519 558 596 632 667 701 734 2 1/0(2) 55 109 162 217 270 323 374 426 477 526 575 623 669 715 759 801 842 881 623 2 4/0(1/0) 83 165 247 329 410 491 570 649 726 801 875 948 1019 1088 1154 1219 1281 1341 948 1/0 2(2) 59 116 175 232 290 346 403 457 512 565 618 669 719 768 814 860 903 946 669 1/0 1/0(2) 68 135 202 269 335 400 465 528 591 653 714 773 830 887 941 994 1044 1093 773 1/0 4/0(1/0) 96 191 287 381 475 568 661 751 840 928 1014 1098 1180 1260 1336 1412 1483 1553 1098 4/0 2(2) 95 189 284 378 472 564 655 745 834 920 1006 1089 1171 1250 1326 1400 1471 1540 1089 104 208 311 415 517 618 717 816 913 1008 1102 1193 1282 1369 1453 1534 1612 1687 1193 4/0(1/0) 132 264 396 527 697 786 913 1039 1162 1283 1402 1518 1632 1742 1848 1952 2051 2147 1518 1093 1224 1351 1477 1599 1719 1835 1947 2056 2160 2261 1599 4/0 4/0 336 336 336 1/0(2) 519 2(2) 140 278 417 555 692 828 962 1/0(2) 149 297 444 592 737 882 1024 1164 1303 1439 1573 1703 1830 1954 2074 2190 2301 2408 1703 4/0(1/0) 177 353 529 704 877 1050 1220 1387 1552 1714 1873 2028 2180 2327 2469 2608 2740 2868 2028 2(2) 22 1/0(2) 4/0(1/0) 43 65 86 108 129 150 170 191 210 230 249 268 286 303 320 336 352 249 31 62 92 123 153 183 212 241 270 298 326 353 379 405 430 454 477 499 353 59 118 177 135 293 351 408 464 519 573 626 678 729 778 825 872 916 959 678 ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 112 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 Norma da Distribuição REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 21 CARGA ÚTIL E DIÂMETRO DA FUNDAÇÃO PARA ENGASTAMENTO DE POSTE DE CONCRETO CARGA TIPO DE DIÂMETRO DA ALTURA DO RESISTÊNCIA ÚTIL ENGASTAMENTO FUNDAÇÃO (m) POSTE (m) (daN) (daN) 150 150 a 200 Simples 0,70 9 300 300 a 400 Simples 0,70 600 600 Concretada 0,80 300 200 a 400 Simples 0,70 11 600 600 Concretada 0,80 1000 1000 Concretada 1,10 300 200 a 400 Simples 0,70 12 600 600 Concretada 0,80 13 1000 1000 Concretada 1,10 TABELA 22 CARACTERÍSTICAS DE CABOS DE AÇO ZINCADO A QUENTE CABOS DE AÇO ZINCADO A QUENTE CARGA DE CARGA DE PESO UTILIZAÇÃO APROXIMAD DIÂMETRO FORMAÇÃO RUPTURA (COEFICIENTE DE O KG SEGURANÇA 2) (kG) Polegadas mm FIOS S.M. S.M. ¼ 6,35 7 1430 715 0,180 3/8 9,53 7 3160 1580 0,407 EHS EHS 3/8 9,53 7 6990 3495 0,407 TABELA 23 ESFORÇO RESULTANTE NOS CONDUTORES DE ALUMÍNIO CA 3Ф – ALTA TENSÃO CONDUTOR ESFORÇO (daN) 2 270 1/0 420 4/0 840 336,4 1350 ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 113 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 24 ESFORÇO ABSORVIDO PELO CONTRA POSTE (daN) ENGASTAMENTO (m) 1,50 1,60 1,80 2,00 DIÂMETRO MÉDIO NA PARTE ENGASTADA d = 20 (cm) D = 25 (cm) d = 30 (cm) 223 279 335 270 378 454 384 480 576 528 660 792 TABELA 25 CHAVES E ELOS FUSÍVEIS PARA TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS POTÊNCIA (kVA) 15 30 45 75 112,5 150 225 300 500 ELABORADO POR TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS 13,8 kV 34,5 kV ELO CHAVE ELO CHAVE FUSÍVEL FUSÍVEL FUSÍVEL FUSÍVEL 1H 100 A 1H 100 A 2H 100 A 1H 100 A 3H 100 A 2H 100 A 5H 100 A 2H 100 A 6K 100 A 3H 100 A 6K 100 A 5H 100 A 10 K 100 A 6K 100 A 15K 100 A 10K 100 A 20K 100 A - APROVAÇÃO DATA POR Página 114 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 26 CONSTANTES PARA RESULTANTES DE FORÇAS IGUAIS ÂNGULO (GRAUS) 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 CTE. 0,0350 0,0698 0,1046 0,1396 0,1744 0,2090 0,2438 0,2784 0,3128 0,3472 0,3816 0,4158 0,4500 0,4838 0,5176 0,5512 0,5848 0,6180 0,6512 0,6840 0,7168 0,7492 0,7814 ÂNGULO (GRAUS) 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 80 82 84 86 88 90 92 CTE. 0,8134 0,8452 0,8768 0,9080 0,9390 0,9696 1,0000 1,0300 1,0590 1,0892 1,1184 1,1472 1,1756 1,2036 1,2314 1,2586 1,2856 1,3122 1,3382 1,3640 1,3894 1,4142 1,4386 ÂNGULO (GRAUS) 94 96 98 100 102 104 106 108 110 112 114 116 118 120 122 124 126 128 130 132 134 136 138 CTE. 1,4628 1,4862 1,5094 1,5320 1,5542 1,5760 1,5972 1,6180 1,6384 1,6580 1,6774 1,6960 1,7144 1,7320 1,7492 1,7658 1,7820 1,7976 1,8126 1,8270 1,8410 1,8544 1,8672 ÂNGULO (GRAUS) 140 142 144 146 148 150 152 154 156 158 160 162 164 166 168 170 172 174 176 178 180 CTE. 1,8794 1,8910 1,9022 1,9126 1,9226 1,9318 1,9406 1,9488 1,9562 1,9632 1,9696 1,9754 1,9806 1,9850 1,9890 1,9924 1,9952 1,9972 1,9988 1,9996 2,0000 MODO DE APLICAÇÃO: Multiplicar o valor da constante correspondente ao ângulo da tabela, pela tensão de projeto e pelo número de condutores. Exemplo: Cabo 2 CA → TP= 90 daN (tensão de projeto) 16º 2 CA 90 daN x 3 condutores = 270 daN 270 daN x 0,2784 = 75 daN ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 115 de 118 TÍTULO CÓDIGO NOR-TDE-107 REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R2 18/03/2013 TABELA 27 DETERMINAÇÃO DE ÂNGULOS EM CAMPO MÉTODO 1 A m A 10 AB = 20 sen(Φ/2) 100m m 10 m MÉTODO 2 α α B B AB = 20 sen (180 - α) 2 Φ DISTÂNCIA ENTRE AB (m) Φ DISTÂNCIA ENTRE AB (m) Φ DISTÂNCIA ENTRE AB (m) α DISTÂNCIA ENTRE AB (m) α DISTÂNCIA ENTRE AB (m) α DISTÂNCIA ENTRE AB (m) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 0,17 0,35 0,52 0,70 0,87 1,05 1,22 1,39 1,57 1,74 1,92 2,09 2,26 2,44 2,61 2,78 2,96 3,13 3,30 3,47 3,64 3,82 3,99 4,16 4,33 4,50 4,67 4,84 5,01 5,18 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 5,34 5,51 5,68 5,85 6,01 6,18 6,35 6,51 6,68 6,84 7,00 7,17 7,33 7,49 7,65 7,81 7,97 8,13 8,29 8,45 8,61 8,77 8,92 9,08 9,23 9,39 9,54 9,70 9,85 10,00 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 10,15 10,30 10,45 10,60 10,75 10,89 11,04 11,18 11,33 11,47 11,61 11,76 11,90 12,04 12,18 12,31 12,45 12,59 12,72 12,86 12,99 13,12 13,25 13,38 13,51 13,64 13,76 13,89 14,02 14,14 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 20,00 20,00 19,99 19,99 19,98 19,97 19,96 19,95 19,94 19,92 19,91 19,89 19,87 19,85 19,83 19,81 19,78 19,75 19,73 19,70 19,67 19,63 19,60 19,56 19,53 19,49 19,45 19,41 19,36 19,32 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 19,27 19,23 19,18 19,13 19,07 19,02 18,97 18,91 18,85 18,79 18,73 18,67 18,61 18,54 18,48 18,41 18,34 18,27 18,20 18,13 18,05 17,98 17,90 17,82 17,74 17,66 17,58 17,49 17,41 17,32 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 17,23 17,14 17,05 16,96 16,87 16,77 16,68 16,58 16,48 16,38 16,28 16,18 16,08 15,97 15,87 15,76 15,65 15,54 15,43 15,32 15,21 15,09 14,98 14,86 14,75 14,63 14,51 14,39 14,27 14,14 NOTAS: 1) Sempre que possível utilizar o método 1 por ser mais preciso; 2) Os pontos A e B são obtidos medindo-se na direção de cada linha; 3) Medindo-se a distância entre AB se obtém o ângulo. ELABORADO POR APROVAÇÃO DATA POR Página 116 de 118