Jul/Ago 2013
Caros leitores,
Foto: Oswaldo Corneti
Esta edição da Sindilub Press abre o segundo semestre do ano, apesar de chegar às mãos dos leitores já nos idos
do mês de outubro.
Daqui, do meu posto de observação, pois ainda encontro-me no “estaleiro”, recuperando-me das sequelas deixadas
pelo acidente, leio diarimente os jornais e reflito sobre as notícias, nos variados cadernos, e cada vez mais me convenço
que nós, brasileiros, somos um povo distinto, não por ser diferente de outros povos, na acepção do termo, da palavra,
mas pela capacidade de superação das adversidades.
Talvez essa capacidade de superação das adversidades tenha sido forjada ao longo de décadas de dificuldades superadas
no século passado – êpa, há pouco tempo atrás, lembram do dragão da inflação? –, de triste memória, ainda bem.
Divago sobre isso lendo os jornais, especialmente os cadernos de economia. É pibinho (PIB - Produto Interno Bruto)
aqui, pibinho acolá, nuvens negras no horizonte, deficit na balança comercial, e lá vamos nós, tocando a vida.
Há um ano atrás, as ações de construtoras despencando nas Bolsas. Neste início de semestre, o noticiário divulgando que nunca
antes neste País (será que ele volta?) tivemos, e teremos, tantos lançamentos de imóveis, de todos os tipos e metragens, para todos
os bolsos, facilidades de financiamento, e na outra ponta, o Banco Central subindo os juros.
Viro a página, e leio a notícia que nos últimos meses as vendas de veículos sofreram um revés. Na próxima edição da Sindilub Press,
por certo irei comentar que o mercado de automóveis teve um aquecimento fenomenal.
E tudo isso, Caros Leitores, suportando uma carga absurda de impostos, e uma boa parte da arrecadação despejada no ralo.
E tudo isso, Caros Leitores, para justificar duas matérias que vocês lerão nesta edição da Sindilub Press. Uma delas é sobre a divulgação
dos anuários da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes – Fecombustíveis, e do Sindicato Nacional das
Distribuidoras de Combustíveis – Sindicom.
Estas prestigiosas entidades, em seus anuários, manifestam otimismo com relação ao desenvolvimento econômico do país, e destacam
capítulos específicos comentando o mercado de lubrificantes.
E a outra matéria trata do VI Simpósio Internacional de Lubrificantes, Fluidos e Aditivos, organizado pela Associação Brasileira de
Engenharia Automotiva (AEA), para o mês de outubro.
Lembram do pibinho, que mencionei no início destas linhas? Onde está?
Por essas outras, Caros Leitores, continuemos a ler os jornais, sim, refletir sobre as notícias, sem esquecer, porém, que somos distintos
na superação de adversidades.
O que precisamos desenvolver, sim, e agora falo da revenda, para a revenda atacadista de lubrificantes, são novas ideias, novas
práticas de relacionamento, com Órgãos Públicos, com nossos fornecedores, com o mercado consumidor, e com a própria revenda
atacadista, a qual pertencemos.
E o foro adequado para o exercício desta reflexão é aqui, no sindicato dos revendedores. Caso contrário, continuaremos caminhando
a passos lentos, acompanhando a subida do pibinho, sonhando com um horizonte muito distante.
Encerro estas linhas transcrevendo o ensinamento de Gramsci, importante pensador e político italiano:
“É preciso, ao contrário, atrair violentamente a atenção para o presente do modo como ele é, se se quer transformá-lo. Pessimismo
da inteligência, otimismo da vontade.”
Muito obrigado. E boa leitura.
Laercio Kalauskas
Presidente do Sindilub
Expediente
Presidente: Laercio dos Santos Kalauskas
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Órgão de divulgação do Sindicato Interestadual do
Comércio de Lubrificantes – SINDILUB
Índice
Confira novo site do Sindilub
06Mercado
Relatórios destacam lubrificantes
www.sindilub.org.br
08Legislação
Reajuste do MVA para lubrificantes é
adotado em todo o Brasil
10Capa
Mercado exige tecnologia
12 Espaço Técnico
Óleos de transmissão: desafio para as
revendas
14 Sindilub em Ação
Ações estratégicas
16Qualidade
Qualidade dos lubrificantes no 1º
semestre de 2013
18 Fique por Dentro
Total amplia parcerias para além do
mundo dos motores
20Agenda
VI Simpósio Internacional de
Lubrificantes, Fluidos e Aditivos
21Evento
GMP em Fortaleza
22Evento
Lubrificantes ganham espaço na
ExpoPostos
26Sustentabilidade
Lwart Lubrificantes elabora caderno de
boas práticas de sustentabilidade
4
sindilub
jul-ago 2013
Mais do que uma paixão, nós
compartilhamos a mesma exigência.
PATROCINADOR OFICIAL
TOTAL. A escolha certa em lubrificantes.
copatotalsulamericana.com
facebook.com/TotaldoBrasil
M ercado
Relatórios destacam lubrificantes
Texto: Renato Vaisbih
A
Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e o Sindicato Nacional das Empresas
Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom)
distribuíram recentemente seus anuários, com destaque especial ao
otimismo com relação ao desenvolvimento econômico brasileiro e capítulos dedicados exclusivamente ao mercado de lubrificantes.
Na abertura do Relatório Anual da Revenda de Combustíveis 2013, o presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, destaca que “como
empresário, apesar dos problemas de logística, enxergo um período de
oportunidades para o nosso setor. A proximidade dos grandes eventos e
os números recordes da indústria automobilística trazem perspectivas
positivas para toda a economia, mas especialmente para o segmento
da revenda (de combustíveis)”.
Já a apresentação da publicação Combustíveis, Lubrificantes & Lojas
de Conveniência 2013, do Sindicom, trata da ascensão social da classe
C nos últimos dez anos. “Ao ‘bônus demográfico’ deve ser creditada,
também, boa parte do formidável da atividade varejista, em 2012, com
uma expansão real de 8,3%. Neste contexto, o mercado de distribuição
de combustíveis também saiu ganhando. O segmento de lojas de conveniência dos postos ostentou um crescimento de 14%. As vendas de
combustíveis pelas associadas ao Sindicom cresceram 6,5% e as de
lubrificantes, 2,9%, acima da inexpressiva evolução do PIB brasileiro,
de menos de 1%”, afirma o texto.
Lubrificantes
Curiosamente, o índice de crescimento mais tímido da comercialização
de lubrificantes é justificado no capítulo exclusivo dedicado a este tema
do relatório da Fecombustíveis. De acordo com a publicação, “o setor
de lubrificantes nacional vem passando por profundas mudanças nos
últimos anos, em meio à implementação de uma legislação ambiental
cada vez mais rigorosa, à introdução de novas tecnologias automotivas
(que demandam óleos mais eficientes) e ao maior rigor da ANP, que
ampliou a regulamentação sobre o setor. Não é à toa, portanto, que os
números muitas vezes sugiram um mercado praticamente estável, enquanto os demais segmentos ostentam crescimento de até dois dígitos”.
A Fecombustíveis afirma ainda que a ANP vem se consolidando como
fonte oficial de informação sobre o setor, que ainda carece de dados
oficiais no Brasil. No entanto, segundo a agência, o Brasil comercializou
no ano passado 1,383 milhão de metros cúbicos de óleo lubrificante
acabado, muito próximo da marca de 1,369 de 2011.
É importante destacar também que o relatório informa que o segmento de revenda ainda segue com a expectativa por uma resolução que
regulamente a atividade, um antigo pleito do Sindilub.
Mercado nacional
O relatório do Sindicom dá outra versão para o índice de crescimento de
6
sindilub
jul-ago 2013
2,9% nas vendas de lubrificantes: “essa
redução do ritmo de crescimento foi resultado da continuidade dos efeitos da
crise econômica mundial sobre o mercado
nacional, tanto no segmento automotivo
quanto no industrial, que foi mais severamente atingido”.
O texto complementa que o mercado
nacional vive um cenário de crescente
competitividade, com cerca de 150
produtores e 180 importadores de lubrificantes que comercializam, juntos,
aproximadamente nove mil produtos,
abrangendo os de uso automotivo,
para veículos de passeio, motocicletas,
equipamentos agrícolas, de construção
e transporte, e os de uso industrial, incluídos os lubrificantes para atividades
marítimas e de aviação.
O Sindicom aponta que o segmento possui cerca de 250 mil pontos de vendas
e faturamento anual de R$ 10 bilhões.
Por fim, o relatório informa que “nove
das 12 associadas ao Sindicom atuam
na produção e distribuição de óleos lubrificantes – sete representam marcas
de expressão internacional e duas são
empresas nacionais de grande porte. Em
2012, as vendas de lubrificantes pelas
filiadas atingiram o volume de 1.208
mil metros cúbicos, correspondentes
a um crescimento de 2,9% em relação
à comercialização do ano anterior. Em
consequência, as nove companhias
ampliaram de 83,5% para 85,3% sua
participação no mercado”.
As nove companhias e suas respectivas
participações no mercado nacional, de
acordo com o Sindicom e a ANP, são:
BR (20,2%); Cosan (13,8%); Ipiranga
(13,2%); Shell (12,5%); Chevron (11,2%);
Petronas (7,4%); Castrol (3,2%); Total
(2,1%); e YPF (1,9%).
*Os links para download dos relatórios
estão disponíveis no site do Sindilub:
www.sindilub.org.br
S
L
egislação
Reajuste do MVA para lubrificantes
é adotado em todo o Brasil
Texto: Renato Vaisbih
O Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) republicou em meados de agosto o ato
que altera as margens de valor agregado (MVAs) para óleos lubrificantes e outros produtos,
como gasolina automotiva, álcool anidro, álcool hidratado, óleo diesel, óleo combustível,
gás natural veicular, GLP e querosene de aviação (QAV).
Na prática, no que diz respeito aos óleos lubrificantes, o texto apenas incluiu o reajuste do
MVA nos Estados do Maranhão, Ceará e Roraima de 30% para 61,31%, para o cálculo da
substituição tributária na cobrança do ICMS.
Assim, a tabela com os novos MVAs para óleos lubrificantes derivados de petróleo e não
derivados de petróleo ficou unificada em todo o terrotório nacional, da seguinte forma:
UF
(*)
Início de
Vigência
Ato Cotepe
MVA
AC
AL
AM
AP
BA
CE
DF
ES
GO
MA
MG
MS
MT
PA
PB
PE
PI
PR
RJ
RN
RO
RR
RS
SC
SE
SP
TO
01/05/2013
16/05/2013
01/06/2013
01/05/2013
01/05/2013
01/09/2013
16/05/2013
01/05/2013
01/05/2013
01/09/2013
01/05/2013
01/05/2013
01/08/2013
01/05/2013
01/05/2013
01/06/2013
01/05/2013
01/05/2013
01/06/2013
01/05/2013
01/05/2013
01/09/2013
01/05/2013
01/05/2013
01/05/2013
01/05/2013
01/05/2013
004/13
005/13
006/13
003/13
004/13
008/13
005/13
004/13
004/13
008/13
003/13
004/13
007/13
004/13
004/13
006/13
004/13
004/13
006/13
003/13
004/13
008/13
003/13
004/13
004/13
004/13
004/13
UF
(*)
8
DESTINO DA MERCADORIA
sindilub
jul-ago 2013
Lubrificante
Derivado
de
Petróleo
Internas
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
Interestaduais
(ICMS próprio
Imune)
94,35%
94,35%
94,35%
94,35%
94,35%
94,35%
94,35%
94,35%
94,35%
94,35%
96,72%
94,35%
94,35%
94,35%
94,35%
94,35%
94,35%
96,72%
99,15%
94,35%
94,35%
94,35%
94,35%
94,35%
94,35%
96,72%
94,35%
Lubrificante não Derivado de Petróleo
Interestaduais
Internas Alíquota Alíquota
Originado de
7%
12%
Importação
4%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
61,31%
80,75%
80,74%
80,74%
80,74%
80,75%
80,75%
80,74%
80,74%
80,74%
80,75%
80,75%
80,75%
80,75%
80,74%
80,75%
80,75%
80,74%
80,74%
80,75%
80,74%
80,74%
71,03%
71,03%
71,03%
71,03%
71,03%
71,03%
71,03%
71,03%
71,03%
71,03%
73,11%
71,03%
71,03%
71,03%
71,03%
71,03%
71,03%
73,11%
75,25%
71,03%
71,03%
71,03%
71,03%
71,03%
71,03%
73,12%
71,03%
86,58%
86,58%
86,58%
86,58%
86,58%
86,58%
86,58%
86,58%
86,58%
86,58%
88,85%
86,58%
86,58%
86,58%
86,58%
86,58%
86,58%
88,85%
91,18%
86,58%
86,58%
86,58%
86,58%
86,58%
86,58%
88,85%
86,58%
O consultor fiscal do Sindilub, Wilson Brandão, explica que, como
o ato COTEPE/MVA-03/13, da Comissão Técnica Permanente do
CONFAZ (COTEPE/CONFAZ) é um parâmetro para todo o país, não
foi surpresa nenhuma, a essa altura do campeonato, a adesão
desses últimos três Estados.
A diretoria do Sindilub continua empenhada em encontrar alternativas para minimizar o grande impacto do reajuste do MVA
– chegando a 104% com relação à margem anterior, que entrou
em vigor no início de maio na maioria do país e, agora, chegando
a todos os Estados.
Apesar de ter sido chamada para uma reunião na COTEPE após
o envio de um ofício, ainda no mês de abril, apontando as graves
consequências que a medida iria causar e questionando a metodologia adotada para a fixação do novo MVA, as discussões pouco
avançaram nos últimos meses.
Como não vieram sinais de que as decisões já em vigor podem
ser alteradas, um Grupo de Trabalho formado pelo Sindilub para
analisar o tema traçou duas estratégias eficazes na busca por
soluções. Uma delas foi a possibilidade de contratação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São
Paulo (Fipe-USP) para realizar uma pesquisa para ser utilizada
como fundamentação para um pedido de revisão da MVA.
Maranhão, Ceará e Roraima foram os
últimos Estados a realizar alterações
nos valores
Outra ação que pode ser adotada, envolvendo
menos recursos financeiros do que a contratação da Fipe, é a viabilização de estudos para
serem apresentados às autoridades com a
proposta de eliminar a MVA das embalagens
e produtos comercializados diretamente com
consumidores corporativos e governo, minimizando o impacto das alterações das margens.
Segundo a diretoria do Sindilub, até o momento,
no entanto, os empresários do setor não priorizaram o assunto, que só deve ser retomado no
início de dezembro, para que a pendência com
relação à possibilidade de revisão das MVAs
seja definitivamente sanada ou, pelo menos,
sejam definidas situações que possam reduzir
os prejuízos das revendas.
S
Dê ao óleo usado o destino
previsto em lei e ajude a
preservar a natureza.
Cumpra a Resolução
CONAMA 362/2005
SINDIRREFINO
Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais
Avenida Paulista, 1313 • 8º andar • conjunto 811 • FIESP
CEP 01311-923 • São Paulo/SP • Fone/Fax (11) 3285-5498
www.sindirrefino.org.br
C apa
Mercado exige tecnologia
131/99. Atualmente a Resolução ANP nº 10/2007 é a norma em vigor
que estabelece os critérios para concessão do registro dos lubrificantes
acabados frente às especificações de cada produto e as obrigações para
os produtores, importadores e terceirizadores”.
Texto: Renato Vaisbih
“
A mudança para
os óleos com
maior tecnologia
é boa para todos
os setores, tanto à
revenda atacadista,
quanto à indústria.
Como terceirizadores, a ANP considera os detentores de registro perante a
agência que terceirizam a produção em fabricantes também autorizados.
Outra explicação do documento é para o conceito de “nível de desempenho”. Segundo a ANP, trata-se da “forma de classificação dos produtos
lubrificantes, conforme seu patamar de tecnologia e tipo de aplicação. Em
todo o mundo as indústrias de aditivo, lubrificante e automobilística desenvolvem conjuntamente critérios de aceitação e sequências de ensaios (de
bancada e em motores) para que os produtos testados possam declarar
que atendem, superam ou atingem determinado nível de desempenho”.
O
Ainda de acordo com a ANP, “atualmente, encontram-se disponíveis no
mercado brasileiro lubrificantes automotivos de tecnologia obsoleta, indicados para motores desenvolvidos na década de 80 (motores de ciclo
Otto3) e na década de 90 (motores de ciclo Diesel)”. O relatório preliminar
complementa: “o problema da presença no mercado desses produtos
considerados obsoletos é o da sublubrificação dos motores automotivos,
que ocorre quando há utilização de óleos lubrificantes formulados para
condições mais severas de compressão, temperatura e rotação de maneira
a não satisfazer às exigências dos novos motores. A sublubrificação de
um motor diminui sua vida útil, podendo em alguns casos causar sérios
danos, acarretando grande prejuízo econômico ao consumidor”.
”
Sindilub encaminhou comentários e sugestões à consulta
pública realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) com o
objetivo de obter informações e subsídios sobre o Relatório preliminar
da Avaliação de Impacto Regulatório
dos requisitos de registros de óleos
lubrificantes. O texto apresenta
propostas de alteração dos níveis
mínimos de desempenho dos óleos
lubrificantes automotivos e isenção
de registro para alguns tipos de óleos industriais e para os aditivos para
lubrificantes acabados automotivos
comercializados em frascos, conhecidos como “aftermarket”.
O relatório preliminar, sob responsabilidade da Superintendência de
Biocombustíveis e Qualidade de Produtos, esclarece que “foi publicada
em 2007 a Resolução ANP nº 10,
de 7/3/2007, que elevou os níveis
de desempenho mínimos estabelecidos na extinta Portaria ANP nº
10
sindilub
jul-ago 2013
O texto também esclarece que “os níveis de desempenho são estabelecidos
por diversas entidades internacionais como a American Petroleum Institute
– API (anexo I), Association des Constructeurs Européens d’Automobiles –
ACEA, Japan Automobile Standard Organization – JASO, National Marine
Manufacturers Association – NMMA, além dos especificados por cada
montadora unilateralmente”.
Portanto, a ANP pretende, agora, analisar as opções regulatórias para
atualização dos níveis mínimos de desempenho dos óleos lubrificantes e
ainda fazer a reavaliação da obrigatoriedade de registro de alguns óleos
industriais e dos aditivos aftermarket.
A agência faz questão de ressaltar que trata-se de um relatório preliminar
e que foi colocado para consulta pública de todos os interessados – devidamente comunicados da realização deste processo –, justamente para
que o mercado de lubrificantes pudesse se posicionar. O próximo passo,
na sequência, será a elaboração de um documento definitivo, sua regulamentação e aplicação.
Posicionamento do Sindilub
No formulário de comentários e sugestões encaminhado à ANP, o Sindilub
apoiou a proposição da agência em elevar os níveis de desempenho para
API SJ para os motores de Ciclo Otto e CG-4 para os motores do Ciclo Diesel.
O sindicato, porém, faz a ressalva de
que, “caso a classificação ‘SJ’ venha
a ser adotada por um período máximo
de dois anos, a sugestão é que se
eleve o próximo nível para “SL”, adequando a revisão para quatro anos”.
Na justificativa, o sindicato esclarece
que, como o próprio relatório preliminar da ANP aponta, a classificação
“SF” é obsoleta e representa apenas
10,7%. No entanto, a classificação
“SJ” proposta pela ANP – e que
teve o apoio do Sindilub – também
é obsoleta, mas se aplica ao atual
cenário brasileiro, atendendo os
motores fabricados em 2001 e nos
anos anteriores.
Já a classificação “SL”, que aparece
na ressalva do sindicato, se justifica,
“uma vez que, além de atender a
especificação para os motores de
2004, também atende os motores
mais antigos”.
Assim, com uma revisão de classificação programada para quatro anos,
em 2017, as revendas atacadistas
poderiam programar suas aquisições
e minimizar as dificuldades com
ajustes de seus estoques.
No caso dos motores de ciclo Diesel,
o Sindilub também apoiou a substituição da atual classificação “CF”,
cujos motores que utilizam o produto
respondem atualmente por apenas
16% do mercado, com a adoção da
classificação “CG-4”. Apesar de também estar obsoleta, a classificação
“CG-4”, na análise do Sindilub, atende às necessidades em virtude do perfil
da frota de veículos do ciclo Diesel em circulação no país ter a idade média
de 17 anos e ter uma substituição mais lenta, em comparação com a frota
dos veículos do ciclo Otto.
O presidente do Sindilub, Laercio Kalauskas, diz que a proposta de atualização dos níveis de desempenho vem em boa hora, uma vez que a última
mudança na classificação ocorreu já faz algum tempo. “A mudança para os
óleos com maior tecnologia é boa para todos os setores, tanto à revenda
atacadista, quando à indústria. Com a alteração, passaremos a ter um menor leque de produtos no estoque e poderemos concentrar os investimentos
em uma quantidade menos diversificada de itens”, diz.
Ele avalia também que as linhas “SF” e “CF” – que deve sair do mercado
para os motores de ciclo Diesel, de acordo com o relatório preliminar da
ANP – já são pouco comercializadas no varejo. De acordo com Kalauskas,
“nos grandes centros urbanos brasileiros, onde há maior concentração de
veículos novos, praticamente ninguém faz a opção por óleos desses tipos,
que são lubrificantes de baixo valor agregado. E ainda temos inúmeros
exemplos de consumidores finais que, por desinformação sobre a classificação API, não observação da recomendação dos fabricantes dos veículos,
acabam utilizando óleo fora das especificações, o que compromete o motor
e o catalisador, e pode acabar trazendo mais problemas em relação ao meio
ambiente. Este, aliás, é mais um importante fator para que o Sindilub apoie
a retirada da classificação que já é ultrapassada”.
Ainda com relação ao relatório preliminar da ANP, o Sindilub concordou com
a proposta de isenção de registro para os tipos de óleos industriais relacionados pela agência, enfatizando que muitas das necessidades específicas
dos consumidores industriais são levantadas pelas revendas atacadistas,
que atuam como elo entre os fabricantes e os clientes.
Já com relação à isenção de registro para os “aftermarket”, o Sindilub se
posicionou contrário à medida, seguindo decisão da Comissão de Lubrificantes e Lubrificação do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis
(IBP), da qual o sindicato faz parte, enfatizando que é preciso proteger o
consumidor, muito suscetível à propaganda e promoções com distribuição
de brindes, prática comum nesse tipo de comércio.
S
jul-ago 2013
sindilub
11
E
spaço Técnico
Óleos de transmissão: desafio
para as revendas
Texto: Renato Vaisbih
Foto: Divulgação
O
fato dos óleos de transmissão serem produtos
considerados longlife, ou “vida longa” em português, exige dos empresários das revendas
atacadistas um rígido controle de estoque, uma vez
que o giro não é tão rápido quanto de outros produtos.
Outra dificuldade encontrada na comercialização desse tipo de lubrificante é a grande variedade de especificações, o que demanda um conhecimento técnico
dos profissionais, tanto na hora de vender para os
varejistas, quanto no caso dos estabelecimentos que
também realizam as trocas para consumidores finais.
“A maioria dos lubrificantes recomendados para as
caixas de câmbio manuais e automáticas é longlife.
Então, você só faz a troca do óleo nos períodos de
manutenção estipulados pelos fabricantes ou quando
a caixa necessita ser aberta, por uma falha mecânica,
seja pelo próprio desgaste do veículo ou pela contaminação do lubrificante. A falha mecânica não é proveniente necessariamente do uso de um lubrificante
com a especificação errada, mas pode ser causada
por um choque no veículo ou até por água no caso
de uma enchente entrando pelo respiro da caixa de
câmbio na altura das rodas, contaminando o óleo de
transmissão”, explica o engenheiro mecânico Everton
Muoio Gonçalles, proprietário da ESG Consultoria,
empresa que presta serviços na área de lubrificantes
e lubrificação, e que também faz parte do comitê de
lubrificantes da Associação Brasileira de Engenharia
Automotiva (AEA), além de ser responsável pelos
treinamentos técnicos de lubrificantes na instituição.
Gonçalles alerta ainda que “um engano comum entre
as pessoas que são leigas no assunto é o de fazer
uma analogia com o óleo de motor. O óleo de motor,
teoricamente, quanto mais aditivado, melhor para
o carro. Com os óleos de transmissão, nem sempre
é assim. Ao utilizar um óleo mais aditivado que o
recomendado pelo fabricante da caixa de câmbio,
alguns componentes podem ser danificados, como a
borracha vedante, o que certamente vai causar vazamentos. Existem algumas caixas com componentes
de metais amarelos, como cobre e suas ligas e se
você utilizar um lubrificante de transmissão manual
à base de enxofre ou fósforo, também podem ocorrer
danos. Por isso é fundamental a presença de profissionais especializados”.
12
sindilub
jul-ago 2013
Vale o que está escrito
O engenheiro enfatiza que é fundamental seguir rigorosamente as especificações que estão no manual do
fabricante do veículo, uma vez que existem vários tipos de
óleo de transmissão manual, com apenas alguns detalhes
que diferenciam um do outro.
“Às vezes, temos dois óleos com a mesma classificação
de qualidade, a mesma viscosidade, mas são de matérias-primas diferentes. Até isso pode ocasionar problemas
para os proprietários dos veículos. Para um leigo, é muito
difícil discernir o que serve ou não para o teu carro, mesmo
consultando o manual”, afirma Gonçalles.
A classificação dos óleos de transmissão seguem o padrão
da American Petroleum Institute – API, com diferenças na
viscosidade e nos níveis de aditivação, sendo que o GL5,
por exemplo, tem mais aditivos de extrema pressão do
que o GL4. Isso não quer dizer que o GL5 é melhor do que
o GL4. Significa apenas que o GL5 vai atender algumas
transmissões manuais que exigem uma alta carga de
aditivo de extrema pressão e o GL4 vai atender uma caixa
com um grau moderado de severidade.
Para complicar ainda mais o assunto, cada tipo de caixa
de câmbio pode exigir um óleo de transmissão único. O
resultado disso é que existe uma infinidade de especificações de óleos de transmissão. Para se ter uma ideia
da variedade de produtos, uma das mais conhecidas
fabricantes de caixas de câmbio, a ZF, tem pelo menos 12
normas diferentes, com inúmeras especificações distintas
de óleos de transmissão. Isso sem falar que a cada dia
Produto tem pouco giro de
estoque, grande variedade
de especificações e exige
conhecimento técnico
existem novos modelos de veículos chegando
ao mercado, com um avanço tecnológico na
composição das caixas de câmbio que eventualmente podem exigir novas especificações
dos lubrificantes.
É importante notar que os fabricantes de
veículos não fazem as recomendações nos
manuais citando marcas. “As empresas podem até citar uma marca se houver algum
tipo de acordo, mas deve aparecer no manual”
utilizar o lubrificante X, da companhia Y ou um
óleo que atenda à especificação tal, tal, tal”.
O manual tem que dar essa opção. Algumas
montadoras apresentam uma lista de produtos homologados, com todos os produtos existentes no mercado brasileiro que atendem às
especificações, mas isso é uma prática pouco
comum”, esclarece o engenheiro.
Gonçalles lembra ainda que, no caso dos
caminhões, que costumam ter uma rodagem
muito superior aos carros de passeio, a troca
do óleo de transmissão é mais frequente e
a diversificação dos produtos ainda maior.
Segundo ele, “em um exemplo hipotético
com relação às quilometragens, temos um
tipo de óleo que o caminhão pode rodar 300
mil quilômetros; outro tipo, também especificado pelo fabricante do veículo, com o qual
é possível rodar 150 mil quilômetros; e um
terceiro, com uma carga de aditivação não
tão alta assim, com o qual é possível rodar
100 mil quilômetros”.
Problemas
Os prejuízos causados pelo uso de um óleo de transmissão manual
com especificações diferentes das indicadas pela montadora podem ser enormes. “Não estamos falando de um óleo de qualidade
ruim, mas de um óleo que não atenda às especificações dos fabricantes. Neste caso, para as caixas de câmbio manual, pode ocorrer
arranhamento nas engrenagens; riscamento; desprendimento de
lascas dos dentes da engrenagem; microfuros na engrenagem que
podem causar um rompimento; e colamento do sincronizado da caixa por deficiência do aditivo modificador de atrito, que vai causar o
travamento do câmbio. Já vi inúmeros problemas”, conta Gonçalles.
De acordo com ele, “em alguns casos, a anomalia demora um
tempo para ser percebida, mas, em outras ocasiões, ela é imediata. Depende do grau de desempenho que você deixou de atender.
Por isso, eu insisto: o consumidor final não pode inventar. E nem
tentar adivinhar que óleo deve colocar. As variáveis são tantas, que
a probabilidade de erro é enorme”.
Transmissão automática
Na transmissão automática, a variedade de tipos de óleos lubrificantes é ainda maior. Existe praticamente um lubrificante para cada
modelo de caixa de câmbio. E se o óleo utilizado não for o correto,
o problema aparece na hora, como a embreagem patinando, a
ocorrência de trancos ou com o risco de desgaste prematuro da
caixa. O prejuízo, então, pode assustar qualquer um, uma vez que
as caixas automáticas são cada vez mais sofisticadas, até com oito
marchas; e, consequentemente, cada vez mais caras.
“Temos até 20 tipos diferentes de óleos de transmissão automática
no mercado e quase todos são vermelhos. A chance de erro é muito
grande e por isso é preciso atenção. Eu gosto muito de fazer uma
comparação. Se eu preciso colocar um conjunto de sincronizados
para um determinado câmbio de um carro, eu posso utilizar as
peças de qualquer modelo? Não, porque o dimensional é diferente
e não será possível encaixar as peças. Mas e se eu quiser colocar
no lugar do óleo de transmissão automática um refrigerante? É
possível! Afinal, os dois são líquidos e não há nenhuma barreira
física que impeça este ato. Eu preciso, então, de um conhecimento
técnico para evitar um erro. E, se alguém usar o refrigerante, com
certeza vai ter muita dor de cabeça”, brinca Gonçalles.
S
jul-ago 2013
sindilub
13
S indilub em Ação
Ações estratégicas
Texto: Renato Vaisbih
Foto: Divulgação
Sindilub está discutindo um acordo com empresa
que produz relatórios sobre crédito e mercado para
auxiliar na tomada de decisões
nam se devem ou não fazer uma venda a prazo, se podem oferecer crédito
a um cliente e, em caso positivo, qual o limite que será oferecido sem que
os riscos sejam muito grandes.
Para ter acesso aos relatórios, os associados do Sindilub terão descontos
diferenciados, de acordo com o serviço. Os detalhes sobre a parceria serão divulgados em breve no site do sindicato e na próxima edição da Sindilub Press.
A parceria incluirá relatórios e soluções que poderão ser utilizados pelos
atacadistas de lubrificantes para análise de crédito, prospecção de novos
clientes, gestão de riscos e de carteiras.
Cosenza afirma que “a contrapartida dos associados do Sindilub que adquirem os serviços com descontos será atender ao conceito de reciprocidade.
“Para ter acesso aos valores reduzidos, os associados do Sindilub, além
de terem de estar com a situação regularizada junto ao sindicato, terão de
enviar para a Boa Vista Serviços informações sobre seus negócios”.
A
Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de
Proteção ao Crédito (SCPC)
e que oferece soluções para empresas de diversos setores, está
negociando um acordo para disponibilizar aos associados do Sindilub
relatórios e ferramentas com descontos de até 53%.
Segundo Fernando Cosenza, diretor
de Marketing, Inovação e Sustentabilidade da Boa Vista Serviços, “apesar
de o SCPC ser o nosso produto mais
famoso, somos, antes de tudo, uma
empresa de informação para apoio
à decisão estratégica dos negócios.
Nossos clientes consultam nossas
bases de dados para tomar as melhores decisões, em especial aquelas relacionadas ao crédito”.
Ele aponta como exemplos situações
em que os empresários se questio-
14
sindilub
jul-ago 2013
Ele esclarece, porém, que os empresários podem ficar tranquilos com relação às informações que considerarem sigilosas. “Na verdade, são dados
que irão compor os próprios relatórios. Temos a reciprocidade com todos
nossos clientes. Os relatórios consultados pelos clientes são alimentados
com as informações deles próprios. Hoje, temos aproximadamente 35 mil
clientes diretos e mais de um milhão de clientes indiretos. É por isso que
nossos dados são completos e a informação tem cobertura tão ampla,
assegurando credibilidade aos relatórios e o melhor apoio possível para a
tomada de decisão de quem consulta os relatórios”, conclui.
Crescimento
O setor “Combustíveis e Lubrificantes” é um dos quatro grandes grupos
considerados pela Boa Vista Serviços para composição dos índices de
movimentação no varejo com abrangência nacional, ao lado de “Móveis
e eletrodomésticos”; “Tecidos, vestuários e calçados”; e “Supermercado,
alimentos e bebidas”.
O índice total do varejo apontou avanço moderado de 0,5% no mês de
agosto, na comparação com julho, retirados os efeitos sazonais. Avaliando
os últimos doze meses contra os doze meses terminados em agosto do ano
anterior, o indicador aumentou 3,1%. A variação acumulada, desde janeiro
de 2013, foi de 1,4% quando comparado ao respectivo período em 2012.
O setor de “Combustíveis e Lubrificantes” apresentou elevação de 0,3%
com relação a julho, sem contabilizar os efeitos sazonais. No acumulado
entre janeiro e agosto de 2013, ante o mesmo período do ano passado, o
segmento apresentou alta de 3,8%.
S
Q ualidade
Qualidade dos lubrificantes no
1º semestre de 2013
Texto: Thiago Castilha
A
qualidade dos lubrificantes melhorou no primeiro semestre de 2013 em relação ao mesmo
período do ano anterior. Os dados são dos
boletins do Programa de Monitoramento dos Lubrificantes (PML) da Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP).
Na apuração, a não conformidade da qualidade
ficou com média de 12,7% de janeiro a junho de
2013, cerca de seis pontos percentuais a menos
do que no primeiro semestre de 2012. Mas apesar
da melhora de 30% na qualidade, os principais problemas neste item do PML ainda são relacionados
à viscosidade fora da especificação e aditivação
insuficiente que somam 94% das irregularidades
das amostras não conformes.
Já os índices do registro e o rótulo apresentaram
aumento nos percentuais de não conformidades
em 2013. O registro fechou o primeiro semestre
com média de 13% de não conformidades, cerca de
1,1% a mais do que no mesmo período de 2012. Os
principais problemas relacionados a este item foram
produtos sem registro e com registros desatualizados. No rótulo a média do semestre passado ficou
em 15,5% de não conformidade, as irregularidades
mais comuns foram ausência de dados e informações
ilegíveis como número de lote e data de fabricação.
Segundo o diretor executivo do Sindilub, Ruy Ricci,
apesar da melhora gradual na qualidade, é necessário manter a vigilância e ampliar o PML. “Atualmente
o PML abrange apenas embalagens de litro, a ANP
deveria abrir o leque para embalagens de cinco e
vinte litros; e em especial aos produtos que estão
sendo comercializados a granel que podem ser
mais suscetíveis a adulterações e contaminações.
Embora os índices de não conformidade estejam
caindo, ainda estão muito distantes do que seria
aceitável. A não conformidade registrada na aditivação e na viscosidade representam alto risco para
os consumidores, podendo causar danos graves
aos motores, além de concorrência predatória no
mercado”, finaliza Ricci.
S
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sindilub
jul-ago 2013
Nós protegemos os
recursos naturais.
E você?
O óleo lubrificante usado só tem um
destino legal e ecologicamente correto:
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Ao realizar a coleta e o rerrefino do óleo lubrificante usado* dos veículos e indústrias
em todo país, transformando o óleo usado em óleo novo, a Lwart Lubrificantes
assume sua responsabilidade na preservação do meio ambiente, evitando a emissão
de gases de efeito estufa e a contaminação do solo e dos mananciais.
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F
ique por
Dentro
Total amplia parcerias para
além do mundo dos motores
Texto: Jonas Souza
Foto: Divulgação
A
TOTAL, uma das maiores empresas globais de
petróleo e gás, sempre acreditou no esporte.
Além de tradicionais, os crescentes investimentos em relevantes competições esportivas internacionais já fazem parte do DNA da companhia. Nas provas
de automobilismo, a TOTAL mantém uma parceria
de muitos anos com a Renault Sport F1, e com isso,
tem presença garantida na Fórmula 1, por meio da
tricampeã Red Bull Racing e da Lotus F1 Team, sete
vezes campeã mundial de construtores e hexacampeã
mundial de pilotos. Além disso, está no Campeonato
Mundial de Rali, apoiando a Citroën TOTAL WRT, e
ainda patrocina o Rally Dakar há mais de 20 anos.
A TOTAL também é parceira da Toyota Racing, que
participa do World Endurance Championship (WEC).
Companhia adquiriu o “naming
rights” da Copa Sul-Americana
pelos próximos dois anos.
Torneio passa a ser denominado
“Copa TOTAL Sul-Americana”
Já no universo das motos, a TOTAL, por meio da marca
Elf, patrocina a Kawasaki, no Superbike, e a Honda,
no Moto GP. Para esses campeonatos de elite, os
engenheiros e técnicos da companhia desenvolvem
compostos específicos, estando na vanguarda do
mundo da motovelocidade.
Agora, a TOTAL dá um grande passo no mundo do
futebol. A empresa, que já apoiou o clube argentino
Boca Juniors, por mais de três anos, e atualmente
é parceira do time mexicano Club América, é a nova
patrocinadora oficial da Copa Sul-Americana pelos
próximos dois anos. “Estamos muito orgulhosos de
sermos parceiros de uma das competições de futebol mais prestigiadas internacionalmente.
Não há dúvida de que a ação nos permitirá consolidar definitivamente a marca TOTAL em toda a
região”, explicou Pierre-Yves Sachet, Vice-Presidente Sênior da TOTAL nas Américas.”Depois dos
resultados observados com o Boca Juniors e com o Club América, cada vez mais acreditamos
no potencial do futebol como veículo de transmissão dos nossos valores. A Copa Sul-Americana
é um evento popular e estamos prontos para oferecer todas as condições para garantir o êxito
do evento”, ressalta o executivo.
E a aquisição do naming rights do torneio também é uma conquista para o futebol mundial. “Estamos orgulhosos que uma empresa do porte e importância da TOTAL esteja apoiando a competição”,
comentou Eugenio Figueredo, Presidente da CONMEBOL. “Temos o prazer de anunciar que ela será
chamada de Copa TOTAL Sul-Americana, e gostaríamos de agradecer a TOTAL por esta parceria,
que, certamente, será um grande sucesso”, afirmou Figueredo.
S
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sindilub
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A genda
VI Simpósio Internacional de
Lubrificantes, Fluidos e Aditivos
Texto: Thiago Castilha
Foto: Divulgação
Empresas associadas ao Sindilub tem desconto
especial para participar do evento
T
ecnologia dos lubrificantes e eficiência energética são os temas do VI
Simpósio Internacional de Lubrificantes, Fluidos e Aditivos que será
realizado em 24 de outubro na cidade de São Paulo pela Associação
Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA).
O evento que conta com o apoio institucional do Sindilub, estimula o debate
técnico em alto nível e ressalta a importância do setor no desenvolvimento
do país, em que as modernas tecnologias de motores e leis ambientais mais
restritivas exigem produtos cada vez mais sofisticados.
Segundo a diretora de lubrificantes da AEA, Simone Hashizume, nesta edição
do Simpósio uma das novidades é a aproximação por meio de parcerias com
entidades que representam o setor de lubrificantes. “Nossa parceria com
Sindilub, uma das entidades mais importantes do setor, visa proporcionar aos
associados vantage ns especiais para participar
do evento. Nosso objetivo é receber mais de 300
pessoas entre profissionais e especialistas atuantes
08h00
CREDENCIAMENTO E WELCOME COFFEE
09h00
Abertura
no setor de lubrificantes, aditivos e fluidos”.
Entre as palestras destaque para os temas: Mercado mundial de óleos básicos com o diretor da
SBA Consulting LLC, Stephen Ames; Tecnologia de
motores e lubrificantes com o especialista técnico
de combustíveis e lubrificantes da Ford, Leandro
Bevennutti; “Das pistas da Fórmula 1 para as ruas
– uma abordagem sobre óleos de motores dos carros de passeio que será ministrada pela Petronas.
Serviço:
Data: 24 de outubro de 2013
Horário: 8h00 às 18h00
Local: Villa Noah – R. Castro Verde, 266, Chácara
Santo Antonio, São Paulo - SP
Valores: Sócio AEA/Sindilub R$ 560,00
Não sócio R$ 700,00
Mais informações e inscrições: www.aea.org.br
20
sindilub
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Antonio Megale, presidente e Simone Hashizume, dir. de lubr.- AEA
Palestra de Abertura – Mercado Mundial de Óleos Básicos
STEPHEN AMES SBA CONSULTING LLC
Perguntas e respostas
10h00
Mercado Brasileiro de Lubrificantes–Visão de um Produtor
Palestrante: Miguel Lacerda de Almeida, Ipiranga
Perguntas e Respostas
10h30
Auto Oil
Palestrante: Toyota
/
(Perguntas e Respostas)
11h00
COFFEE BREAK
11h40
Tecnologia de motores e Lubrificantes
Leandro Bevennutti, Ford
/
(Perguntas e Respostas)
12h10
Fuel Economy Engine Tech. Driving the Next Gen.of Engine Oils
Doug Hakala, - ExxonMobil
12h40
Lubrificantes para economia de combustível nos motores diesel e
e futura especificação - Palestrante: Infineum
13h10
ALMOÇO
PAINEL FUEL ECONOMY
14h10
Strategies for Improved Fuel Economy
Palestrante: Croda
14h40
Bumber to Bumper fuel economy
Palestrante: Claudio Lopes, Afton Chemical
15h10
The influence of viscosity index improver type on the viscosities
of Motorcycle E.Oils t. Impr. Fuel-Palestrante: Ricardo Gomes, Evonik
15h40
COFFEE BREAK
16h10
Fuel Efficient Axle and transmission fluids
Palestrante: Lubrizol
16h40
Das pistas da fórmula 1 para as ruas – Uma abordagem sobre
óleos motores dos carros de passeio - Palestrante: Petronas
17h10
Encerramento - Sergio Viscardi
09h10
E
vento
GMP em Fortaleza
Texto: Ana Azevedo
D
ando continuidade ao trabalho de
orientação dos agentes de Meio
Ambiente em relação à Resolução
Conama 362/05, o Grupo de Monitoramento Permanente da Resolução (GMP),
esteve em Fortaleza onde realizou mais
um Oficina de Capacitação.
No dia 1 de agosto, o CONPAM Conselho
de Gestão de Políticas e Meio Ambiente
do Estado do Ceará, as Entidades – ANP,
ABEMA, ANAMMA e os Sindicatos representativos da Produção e Distribuição
Sindilub participa
de encontro sobre
logística reversa de
óleos lubrificantes
de óleos lubrificantes acabados, Reparação de Veículos e Coleta e
Rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado, com o apoio da
Federação das Indústrias do Estado do CEARÁ – FIEC, promoveram o
primeiro encontro técnico para discussão do tema.
Como acontece tradicionalmente, as entidades apresentaram palestras
nas quais orientaram sobre o cumprimento da Resolução e a importância de uma boa avaliação por parte do fiscal ambiental de cada
situação encontrada. Os especialistas procuraram difundir o princípio
que preside a logística reversa dos lubrificantes pós-consumo, e a
necessidade de engajamento das autoridades municipais visando o
atendimento das metas de coleta, fixadas pela Portaria Interministerial
MMA/MME 59/2012.
Na apresentação do Sindilub, o diretor Executivo Ruy Ricci, apresentou
gráficos com a distribuição percentual da produção de derivados energéticos, pontuando o mercado aparente do lubrificante no país em 2012.
Segundo Ricci, atualmente 25% do lubrificante comercializado está
voltado ao mercado industrial, enquanto os outros 65% seguem para
o automotivo. O diretor do Sindilub mostrou ainda os principais estados consumidores e a atuação da revenda atacadista, concentrada na
região sudeste, com 48% da atuação, contra 16,2% na região Sul, a
segunda mais atuante.
O Encontro contou com a presença de 104 participantes, entre técnicos
do SEMACE, CONPAM, SEUMA, entidades privadas ligadas ao comércio
e utilização de óleos lubrificantes. Também estiveram presentes o Dr. Afonso Torquato Neto, vice Presidente do CONPAM, Marcos Augusto de Albuquerque, Diretor da FIEC
e Presidente do Sindiverde e, demais autoridades, que enfatizaram a
necessidade de se ampliar os atuais índices de coleta de óleo usado
no estado.
S
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sindilub
21
E
vento
Lubrificantes ganham
Texto: Renato Vaisbih
Fotos: Sindilub
A ExpoPostos & Conveniência 2013 – XI Feira e Fórum Internacional
de Postos de Serviços, Equipamentos, Lojas de Conveniência e Food
Service, realizada no final de agosto, no Expo Center Norte, em São
Paulo, teve o mercado de lubrificantes como um de seus destaques,
com um espaço exclusivo para o Sindilub, a apresentação de novos
produtos e serviços de alguns expositores e a realização de painel sobre
a qualidade e classificação dos óleos disponíveis no Brasil.
Logo na abertura do evento, o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), Alísio
Vaz, ressaltou os números do setor, com destaque justamente para os
óleos lubrificantes, sem esquecer que, entre as 12 empresas associadas
à entidade, nove atuam com esse tipo de produto.
“Em um país cuja economia passa por momentos de incertezas, com
muitas dúvidas para o futuro, eu posso afirmar que o nosso setor vai
muito bem, obrigado. Nosso setor cresce neste ano, nas vendas de
combustíveis, algo em torno de 5%, muito acima do PIB brasileiro. E a
área de lubrificantes cresce mais ainda, chegando próximo de 6%, em
relação ao ano passado”, afirmou Vaz em seu discurso.
22
O Sindilub apresentou suas atividades
e distribuiu material informativo sobre o
sindicato, como a revista Sindilub Press,
em um espaço exclusivo no stand da
Fecombustíveis.
Qualidade dos
lubrificantes em debate
Entre diversos temas relevantes para
o setor, a programação do fórum realizado simultaneamente à A ExpoPostos
& Conveniência 2013 incluiu o painel
“Lubrificantes: Qualidade e Melhora da
Classificação API”, com a participação do
diretor executivo do Sindilub, Ruy Ricci,
como um dos debatedores.
Ainda na solenidade de abertura, o presidente da Federação Nacional
do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo
Miranda, salientou a preocupação com a preservação ambiental e o
diálogo entre os diferentes grupos que fazem parte do setor, utilizando
como exemplo o acordo de logística reversa das embalagens plásticas
de lubrificantes em âmbito nacional. Segundo ele, “nenhum outro setor
tem um acordo semelhante com o governo. Nós fomos os primeiros”.
A apresentação foi feita por Marcelo
Capanema, membro do Grupo Técnico e
do Grupo de Regulamentação do Sindicom e Gerente de Tecnologia, Pesquisa
e Desenvolvimento da América Latina
na Petronas. Também comentaram os
temas abordados a superintendente de
Biocombustíveis e Qualidade de Produtos
da ANP, Rosângela Moreira de Araújo; e
o coordenador geral da Unidade Administrativa Regional da ANP – São Paulo,
Francisco Nelson Castro Neves.
O Sindicom e a Fecombustíveis realizaram o evento em conjunto com
a Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos para Postos de
Serviços (ABIEPS). A promoção e organização da ExpoPostos fica a cargo
da Fagga GL events Exhibitions. Neste ano, foram mais de 180 marcas
expositoras, com a presença de cerca de 20 mil profissionais do setor
e a projeção de movimentar R$ 150 milhões em negócios.
Segundo Capanema, os lubrificantes
precisam acompanhar a evolução da
indústria automobilística e isso exige investimentos elevados de recursos e uma
frequência maior dos ciclos de inovação
dos produtos, citando também a consulta
sindilub
jul-ago 2013
espaço na ExpoPostos
pública realizada pela ANP para definir
novas especificações para os lubrificantes. Na opinião dele, se a proposta for
colocada em prática, o mercado brasileiro dará um salto de quase 25 anos no
que diz respeito à tecnologia dos óleos
disponíveis no mercado nacional.
O representante da Petronas ainda avalia
que “o consumidor final está percebendo
mais a importância do óleo no motor
do seu veículo. Além disso, o que faz o
lubrificante evoluir ao longo do tempo?
Temos de considerar a performance e a
durabilidade do motor. Recentemente,
também tivemos de passar a atender às
necessidades ambientais, inclusive por
meio de legislações específicas. E temos
ainda a economia de combustível na
pauta das montadoras. Esses são novos
direcionadores do mercado e forçam uma
inovação na indústria dos lubrificantes”.
Já o diretor executivo do Sindilub disse
que “a necessidade de estabelecer no
mercado brasileiro especificações mínimas visa proteger, em primeiro lugar, o
consumidor. Mas também temos de ter
uma visão da frota brasileira. Nos últimos
anos, tivemos uma ascensão econômica,
com as pessoas de classes mais favorecidas trocaram seus carros e os veículos
usados foram adquiridos por famílias
com renda menor. Então, temos carros de
até 15 anos circulando nas ruas. Temos
de ter a responsabilidade de abastecer
o mercado, atendendo toda essa gama
de consumidores. Tem um ditado que diz: ‘não se dá pérolas aos porcos’. Não dá para ter no mercado produtos sintéticos ou de categoria
elevada para carros de 15 anos. Eu estaria gerando custos elevados
aos consumidores desnecessariamente”.
Ricci ainda lembrou que quase metade da produção de lubrificantes no
país chega ao comércio varejista por intermédio das revendas atacadistas e questionou a composição do mercado nacional, com cerca de 70%
da produção nas mãos de apenas quatro empresas. “A verticalização
não é boa em nenhum setor da economia. E, no caso dos lubrificantes,
ainda temos mais cerca de 120 produtores de pequeno e médio porte,
que estão passando por um processo de recadastramento na ANP. São
empresas brasileiras que não têm acesso à tecnologia internacional
e, se quiserem permanecer no mercado, terão problemas muito sérios
para competir com as grandes companhias”, pontuou.
O diretor executivo do Sindilub concluiu sua participação reafirmando
o apoio à mudança das especificações, mas fez a ressalva de que há
uma expectativa pela evolução do Programa de Monitoramento dos Lubrificantes (PML), da ANP, com a verificação, junto com as embalagens
de 1 litro, de amostras de óleos comercializados em tambores, baldes
e, mais recentemente, a granel.
A representante da ANP no painel admitiu dificuldades na implementação do PML e que alguns pontos devem ser aprimorados, como a amostragem coletada para análises laboratoriais. De acordo com Rosângela,
“não temos uma representação do mercado de forma volumétrica. Isso
é importante, porque às vezes podemos divulgar que registramos 80%
de não conforme e as pessoas podem pensar que isso se refere a todo
o mercado. No entanto, esse instrumento nos permitiu ter informações
específicas sobre os rótulos dos produtos e também da qualidade dos
lubrificantes. As nossas dificuldades tem sido suprimidas aos poucos
por meio de regulações específicas”.
Francisco Nelson argumentou que, mesmo não abrangendo todo o
mercado, o PML já mostrou que houve uma redução importante nos
índices de não conformidade. “É uma metodologia que foi aplicada
e, segundo os critérios dela própria, nos mostra que a qualidade dos
lubrificantes no Brasil vem melhorando. E como atuo mais na área de
jul-ago 2013
sindilub
23
fiscalização, posso afirmar que a fiscalização tem evoluído de maneira
extraordinária dentro da ANP, o que também contribui para a melhoria
do mercado”, ponderou o coordenador geral da Unidade Administrativa
Regional da ANP – São Paulo.
Outros assuntos abordados no fórum da ExpoPostos & Conveniência
2013 foram o futuro da conveniência; as perspectivas da economia
brasileira; e as tendências do varejo no Brasil e no mundo.
Um dos destaques foi a palestra de Dan Munford, especialista em conveniência e petróleo, Membro Europeu do Comitê Internacional da NACS
e diretor da Insight Research, no Reino Unido. Para ele, os empresários
e revendedores de combustíveis passaram a enxergar os negócios de
maneira mais ampla, diversificando produtos e serviços para atrair e
fidelizar os consumidores. “Podemos dizer que, nos últimos dez anos,
os revendedores se transformaram, de simples vendedores de combustíveis, em varejistas que também vendem combustíveis”, contextualizou.
Também fizeram palestras o economista Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central; e o professor Nelson Barrizelli, PhD em Economia pela USP, com concentração em Finanças e Marketing, sendo um
dos mais requisitados especialistas em marketing de varejo no Brasil.
Novidades
Os expositores da ExpoPostos & Conveniência 2013 apresentaram
produtos e soluções que podem gerar bons negócios para as revendas
atacadistas de óleos lubrificantes. Um bom exemplo é a Motorvac,
empresa que fabrica equipamentos e mostrou na feira uma vala customizada, que pode se adequar a diferentes espaços disponíveis nos
estabelecimentos antes de ser instalada.
A Leone, outra empresa fabricante de equipamentos, teve como novidade no seu stand um equipamento para troca de óleo a vácuo. “Procuramos sempre oferecer soluções para aumentar a rentabilidade do
negócio dos nossos clientes. Assim, pensamos em como eles podem
oferecer serviços adicionais aos clientes deles. Com a troca de óleo a
vácuo, é possível ter mais flexibilidade, sem falar que os novos modelos
de carros de algumas montadoras, como a Audi, por exemplo, já nem
mais tem como fazer a troca de óleo por baixo do veículo”, explica o
gerente de marketing Rafael Galea.
A Lupus, que também produz equipamentos para lubrificação, anunciou na ExpoPostos & Conveniência 2013 o lançamento de uma nova
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sindilub
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linha de produtos especialmente criados
para atender à demanda da sociedade
contemporânea com os aspectos relacionados à preservação ambiental. O diretor
Mario Panelli enfatiza que a empresa
ainda passou a valorizar a estética dos
estabelecimentos. “O consumidor nem
vê o óleo. Na linha automotiva, para a
venda a granel, fazemos desde o projeto
até a execução e instalação dos equipamentos”, conta.
Na Supply Service, que faz a coleta de oluc
e outros resíduos sólidos, a novidade foi
a instalação de balanças nos caminhões.
“Antes a gente pesava tudo na fábrica.
Agora, o motorista pesa o resíduo na presença do cliente e, dentro do caminhão,
ele tem um netbook utilizado para, com
uma conexão de dados móveis, enviar
às informações à fábrica e também ao
cliente. Isso facilita muito a emissão do
certificado de destinação final dos resíduos”, esclarece Gabriela Oppermann, diretora comercial da empresa, que também
mostrou bags revestidas com liner – tipo
de plástico impermeável – que podem ser
utilizadas para armazenar embalagens
plásticas destinadas à reciclagem.
Entre os produtores de lubrificantes, a
Chevron, detentora da marca Texaco, fez
o lançamento de uma linha para motos
4T, com dois produtos novos e o relançamento de outros dois. De acordo com o
gerente de marketing para o Brasil, Danilo Sad, “o segmento de motocicletas no
país vem apresentando nos últimos anos
um crescimento significativo da frota. É
um mercado extremamente importante e
não estávamos capacitados para atender
a demanda com uma linha de produtos
adequados. Agora, vamos conseguir atender a todas as especificações
de motos no Brasil”.
Sad também fez uma análise do mercado nacional de lubrificantes,
destacando que os resultados não seguem necessariamente o PIB
brasileiro. “O mercado de lubrificantes que engloba os associados do
Sindicom tem demonstrado um crescimento um pouco mais robusto
do que o PIB. Por isso a gente continua apostando com todas as nossas forças em trazer cada vez mais produtos de alta tecnologia para
atender os mais recentes requerimentos das montadoras, as mais recentes
especificações, seja para proteção e
melhor performance do equipamento,
seja pelas preocupações ambientais,
principalmente agora na linha pesada,
com redução de emissões e economia
de combustível”, conclui.
S
Autoridades prestigiam o evento
O diretor-executivo do Sindilub, Ruy Ricci, foi um dos convidados a compor a mesa da solenidade de abertura da
ExpoPostos & Conveniência 2013, representando o presidente do sindicato, Laercio Kalauskas. Ricci esteve acompanhado das seguintes autoridades:
»» Presidente-executivo do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz
»» Presidente Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda
»» Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos para Postos de Serviços (ABIEPS), Volnei Wilson Pereira
»» Diretor adjunto da Administração Tributária da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, Sidney Sanchez
»» Deputado estadual Alcides Amazonas (PCdoB-SP)
»» Diretor adjunto do escritório da Agéncia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em São Paulo, Fernando
Godoy Parenti, representando a diretora geral da entidade, Magda Chambriard
»» Presidente do Sindicombustíveis Resan – Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, e de Lojas de Conveniência, e de Empresas de Lava-rápido e de Empresas de Estacionamentos de Santos e Região,
José Camargo Hernandes
»» Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas e Região (Recap), Flavio Martini de
Souza Campos
»» Presidente do Sindicato Nacional do Comércio Transportador-Revendedor-Retalhista de Óleo Diesel, Óleo Combustível e Querosene (SindTRR), Alvaro Faria
»» Presidente da Petrobras Distribuidora, José Lima de Andrade Neto
»» Diretor-superintendente da Ipiranga, Leocadio de Almeida Antunes Filho
»» Vice-presidente de vendas da Raízen, Teófilo Lacroze
»» Presidente da Ale Combustíveis, Marcelo Alecrim
»» Diretor-presidente da Chevron Brasil Lubrificantes, Antônio Pires de Lima
»» Presidente da Petronas Lubrificantes, Guilherme de Paula
»» Vice-presidente da Abieps, Hérica Cristina Gonçalves
»» Vice-presidente da Fecombustíveis, Roberto Fregonese
»» Presidente da GL events Brasil, Arthur Repsold
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S ustentabilidade
Lwart Lubrificantes elabora caderno
de boas práticas de sustentabilidade
Texto: Thiago Castilha
Foto: Divulgação
Caderno mostra ações sustentáveis
realizadas pela empresa em 2012 e 2013
O caderno também destaca
as metas de programas ambientais para os próximos
anos e as ações que devem
ser aprimoradas ao longo
do desenvolvimento da empresa. “O Grupo Lwart e a
Lwart Lubrificantes sempre
estiveram a frente de práticas alinhadas ao princípio
da sustentabilidade atuando
de forma economicamente
viáveis, ecologicamente corretas e socialmente justas”,
explica Manoel Browne, gerente de meio-ambiente e
relações institucionais da
Lwart Lubrificantes.
Atividade
sustentável
Estação de Tratamento de Efluentes da Lwart Lubrificantes
A
Lwart Lubrificantes, empresa do Grupo Lwart de Lençóis Paulista (SP), líder
na América Latina em coleta e rerrefino de óleo lubrificante usado, lançou
uma publicação que reúne ações socioambientais realizadas pela empresa.
Esta iniciativa pretende apresentar uma resposta da empresa aos desafios da
sociedade, dos colaboradores e poder público, com medidas proativas em favor
da sustentabilidade, agregando valor para a empresa, suas equipes, clientes e
partes envolvidas.
Entre as ações realizadas pela Lwart Lubrificantes, estão a criação de uma editoria
de sustentabilidade no mural da empresa, o desenvolvimento de um Programa de
Educação Ambiental, melhorias no Relacionamento com Clientes e entidades do
Governo, além de publicações e participações em eventos sobre Resíduos Sólidos
e Logística Reversa.
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A Lwart Lubrificantes tem sua
atividade voltada ao desenvolvimento sustentável, já
que seu processo industrial
beneficia o meio ambiente,
pois dá o correto destino a
um resíduo perigoso, o óleo
lubrificante usado.
A atividade da empresa retira do mercado um resíduo
perigoso, transformando-o
em óleo básico, produto que
volta para as formuladoras
de óleo lubrificante acabado e pode ser reutilizado
infinitas vezes. De acordo
com a resolução CONAMA
Nº 362/2005, o rerrefino é
o único destino legal para o
óleo lubrificante usado. S
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Óleos de Transmissão: desafio para as revendas