Tomada de Decisões Clínicas
Melhores Práticas nos Cuidados Maternos e
Neonatais
Jhpiego em parceria com a Save the Children, Constella Futures, A Academia para Desenvolvimento
Educacional, O Instituto Superior Americano de Enfermeiras-Parteiras e IMA World Health
Objectivos da Sessão
Até ao final da sessão, os participantes
conseguirão:
 Descrever os passos na tomada de
decisões clínicas
 Aplicar os passos da tomada de decisão
clínica em situações clínicas da vida real
2
Vamos olhar para um caso de estudo
da vida quotidiana
 Divida os participantes em grupos de dois
a cinco para discutir o Caso de Estudo
TDC.
 A seguir ao trabalho em pequeno grupo,
volte a juntá-los para discutir o caso de
estudo.
3
O que é a tomada de decisões clínicas?
 Um processo de raciocínio significativo e
organizado que estabelece a ligação entre
a avaliação e a provisão de cuidados e
avaliação dos cuidados através de uma
série de passos lógicos
 Também conhecida como:
 Abordagem de resolução de problemas
 SOAP ou SOAPIER
 Abordagem de tomada de decisões
 Leva a cuidados significativos, seguros e
eficazes
4
Processo Contínuo
 O processo de tomada de decisões
clínicas é contínuo e ocorre ao longo da
continuidade de cuidados:
 O profissional implementa o processo
repetidamente à medida que a situação
clínica se altera e emergem diferentes
necessidade e problemas
5
Tomada de Decisões Clínicas:
Vantagens
 A tomada de decisões clínicas ajudam o
profissional:
 A recolher informação de uma forma organizada,
poupando tempo e recursos
 Reparte o processo em passos claros para evitar
“colocar a carroça à frente dos bois”
 Usar informação de forma que um problema ou
necessidade possam ser correctamente
identificados
 Prestar cuidados focalizados, evitando tratamentos
ou cuidados desnecessários, inapropriados ou
excessivo
 Avaliar a eficácia dos cuidados prestados
6
Distribuir cópias do Caso de Estudo
TDC 2
 Ler o caso de estudo em conjunto
 "percorrer" com o grupo ao longo de cada
passo do processo de tomada de decisões
clínicas envolvido
 Resumir com os slides seguintes
7
Passos na Tomada de Decisões
Clínicas
1) Recolher informação/efectuar uma
observação:




Historial
Exame físico
Testagem (laboratorial, investigações)
Inclui o que o profissional observa e o que a
mulher informa
 A informação recolhida neste passo é considerada
no contexto dos outros passos
8
Passos na Tomada de Decisões Clínicas
(cont.)
2) Interpretar informação/Identificar
problemas:




Considerar cada sinal/sintoma no contexto de
outras constatações
Comparar sinais/sintomas às
descrições/definições de saúde e doença aceites
Consultar fontes fiáveis de informação
actualizada
Prever o que pode acontecer em resultado da
inactividade e das acções alternativas
9
Passos na Tomada de Decisões Clínicas
(cont.)
3) Desenvolver plano de
cuidados:
 Com base na avaliação/
constatações
 Individualizados
 Conjunto – responsabilidade
partilhada pelo provedor de
cuidados, pela mulher e família
4) Implementar o plano de cuidados —
também conjunto
10
Passos na Tomada de Decisões Clínicas
(cont.)
5) Avaliar o plano de cuidados:
 Um processo contínuo – monitorizar
continuamente
 Considerar eficaz quando:




Melhorar ou manter a saúde da mulher
Restaura à normalidade as constatações anormais
Responde às necessidades da mulher
For reconhecido como valioso pela mulher e a sua
família
6) Alterar ou continuar a acção
11
Trabalho em grupo
 Os participantes regressam aos grupos
pequenos.
 Cada grupo deve escolher uma situação na
clínica ou enfermaria a partir da sua
própria experiência nos cuidados de uma
mulher. Depois divida os seus processos
de tomada de decisão em passos.
 Registe os passos no flipchart.
 Voltem a juntar-se e seleccione 2 grupos
para relatar ao grupo maior.
12
Questões Médico-Legais
 Embora a tomada de decisões clínicas seja
essencial para uma boa provisão de
cuidados, a documentação da:




Informação recolhida
Plano de cuidados
Implementação dos cuidados
Avaliação e seguimento
é essencial para evitar conflitos.
 Se uma intervenção não tiver sido
documentada, não foi realizada.
13
Caso de Estudo Médico-Legal
 Mãe com G3P2 pela 29ª semana de gestação chega à
área de admissão queixando-se de indigestão.
 A parteira examina a mulher, a cérvix está fechada,
sem contracções palpáveis.
 A parteira ensina à mulher os sinais de perigo e
quando deverá regressar ao hospital, incluindo
regressar se as águas rebentarem ou se começarem
contracções, ou se não melhorar no dia seguinte.
 A parteira não documentou o ensinamento.
 A mulher não regressou quando as águas rebentaram
e começou a sangrar, e o bebé morreu.
 Parteira/hospital processados e sentenciados
culpados por o ensinamento não ter sido
documentado, legalmente foi considerado como
inexistente.
14
Referências
Ganges F. 2006. Clinical Decision-Making, a presentation in
Accra, Ghana, Basic Maternal and Newborn Care Technical
Update. (April)
Schaefer L. et al. 2000. Clinical Decision-Making, in Advanced
Training Skills for Reproductive Health Professionals. (Chapter
4). Jhpiego: Baltimore, MD.
Schaefer L et al. 2000. Problem-Solving Skills, in Advanced
Training Skills for Reproductive Health Professionals. (Chapter
3). Jhpiego: Baltimore, MD.
15
Download

Basic Maternal and Newborn Care