ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICPAL DE SÃO JOSÉ SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PLANO DE CONTINGÊNCIA COM FOCO NA PROTEÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA SÃO JOSÉ (PRIMEIRA VERSÃO) NOVEMBRO DE 2009 1 - IDENTIFICAÇÃO Prefeitura Municipal de São José DJALMA VANDO BERGER 1 Secretária Municipal da Assistência Social LURIAN CORDEIRO LULA DA SILVA Secretária Adjunta Municipal da Assistência Social VALÉRIA CABRAL CARVALHO Diretoria de Planejamento Monitoramento e Avaliação LUCIANA PEREIRA DA SILVA Secretário de Segurança, Defesa Social e Trânsito CEL. PM EDSON SOUZA Diretor da Defesa Civil Municipal JOSÉ DEOMIR CORRÊA DA SILVA Instituições Envolvidas na Elaboração do Plano Secretaria Municipal da Assistência Social Secretaria de Segurança, Defesa Social e Trânsito Equipe técnica responsável pela elaboração do Plano KELI REGINA DAL PRÁ LUCIANA PEREIRA DA SILVA Endereço Marginal BR 101, km 202, n. 3697 Serraria – São José – SC CEP: 88115-100 Telefone (48) 3281-6754 (48) 3281-6745 2 - MARCO INSTITUCIONAL 2.1 - Base normativa O marco regulatório da Política Municipal de Assistência Social, orientador da Secretaria Municipal de Assistência Social no desenvolvimento de seus programas, projetos, serviços e benefícios da área é a Política Nacional de Assistência Social (PNAS). A 2 implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e sua organização por níveis de proteção em Proteção Social Básica e Proteção Social Especial (Média e Alta Complexidade) deve prover proteção à vida, reduzir danos, monitorar populações de risco e prevenir a incidência de agravos à vida face às situações de vulnerabilidade, ocupando-se das vitimizações, fragilidades, contingências e riscos que o cidadão e sua família enfrentam no percurso da vida, decorrentes de imposições sociais, econômicas, políticas e de ofensas à dignidade humana. As ações de assistência social que promoverão o atendimento destas situações estão regulamentadas pela Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Dentre os Serviços tipificados pelo documento elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS) está o Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências, desenvolvido no âmbito da Proteção Social Especial de Alta Complexidade. O Serviço promoverá “apoio e proteção à população atingida por situações de emergência e calamidade pública, com a oferta de alojamentos provisórios, atenções e provisões materiais, conforme as necessidades detectadas. Assegura a realização de articulações e a participação em ações conjuntas de caráter intersetorial para a minimização dos danos ocasionados e o provimento das necessidades verificadas” (MDS, 2009). A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS, 1993), no Art. 22 dispõe sobre a concessão de benefícios eventuais dentre os quais aqueles necessários para o atendimento de vulnerabilidades temporárias, com prioridade para criança, família, idoso, pessoa portadora de deficiência, gestante, nutriz e nos casos de calamidade pública. Também os serviços assistenciais, em sua organização priorizam o atendimento a infância e à adolescência em situações de risco pessoal e social. O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990) garante, à criança e ao adolescente primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias, procedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública, preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas e destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. 2.2 - Mecanismos de Coordenação Secretaria Municipal de Assistência Social Diretoria de Proteção Social Especial de Alta Complexidade Diretoria de Planejamento, Monitoramento e Avaliação Secretário de Segurança, Defesa Social e Trânsito Diretoria da Defesa Civil Municipal Tendo em vista que o município de São José se encontra em fase inicial de elaboração do plano de contingência com foco em criança e adolescente em situação de emergência e tendo em vista mudanças na organização dos serviços da política municipal 3 de assistência social, os contatos com as outras secretarias que envolvem outras políticas sociais de atendimento ao segmento criança e adolescente serão contatas na continuidade do processo. Inseriu-se nesta versão do Plano algumas das possibilidades de ações na área da educação, da saúde, da habitação, transportes e obras (secretaria de infra-estrutura), conselhos tutelares e conselhos de direito, mas estes pontos serão retomados quando da articulação desta rede de atendimento. Neste momento estão mobilizados a Secretaria Municipal de Assistência Social e a Secretaria de Segurança, Defesa Social e Trânsito, por meio da Diretoria da Defesa Civil. 3 - AVALIAÇÃO DE RISCOS E VULNERABILIDADES 3.1 - Resumo das principais ameaças e tipo de desastres prováveis a partir da informação da Defesa Civil: O município de São José foi atingido por desastres naturais no ano de 2008, nos meses de janeiro e novembro. Os dados utilizados para a descrição das principais ameaças e desastres tomaram como base o ocorrido nestes dois últimos eventos. O município de São José registra como desastres naturais a ocorrência de três fenômenos climáticos sendo: alagamentos, enxurradas ou inundações bruscas e deslizamentos. Desastres como ciclones são eventos mais incomuns, mas que já atingiram o município conforme registros de 2005. As enxurradas foram caracterizadas, segundo o Documento de Avaliação de Danos da Defesa Civil Municipal datado de 22/11/2008, por chuvas intensas e localizadas cuja precipitação pluviométrica atingiu o total acumulado de 214 mm, causando o transbordamento dos Rios Três Henriques, Forquilhas, Imaruim, Carolina, Araújo, Büchler ocasionando inundações e deslizamentos de terra em muitos bairros do município. As regiões do município que foram atingidas nos eventos de janeiro e novembro pelas chuvas foram: Alagamentos – Região da grande Forquilhas, Loteamento Benjamim, Bairro Flor de Nápoles, Loteamento Jardim Pinheiros; Alagamentos e deslizamentos – Vila Formosa; Alagamentos e enxurradas – Bairro Fazenda Santo Antônio, Loteamento Ciniro Martins, Bairro Colônia Santana, Loteamento Morar Bem, Bairro Bela Vista, Loteamento Nossa Senhora do Rosário, Bairros Areias, Picadas do Sul e Serraria; Deslizamentos – Bairro Ponta de Baixo, Rua Sebastião Luz, Bairro São Luiz, Rua Docilício Luz, Loteamento Santos Saraiva; Loteamento Jardim Solemar e Jardim Cidade de Florianópolis, Bairro Pedregal, Ipiranga e Real Parque na Rua Joaquim Vieira Padilha, área rural do Sertão do Maruim, Bairro Colônia Santana; Vila Formosa, Loteamentos 4 Dona Zenaide e Terra Firme, Bairro Potecas nos Loteamentos Sagrado Coração e Eva Cots. Muitas das regiões atingidas estão localizadas nas proximidades dos rios que transbordaram, seja pela intensidade das chuvas como pelo assoreamento do leito. Outras regiões, principalmente aquelas atingidas por deslizamentos encontram-se nas proximidades de encostas sem trabalho de contenção e em áreas de risco habitacional e de moradias irregulares. Assim, as principais características das áreas atingidas são regiões ribeirinhas, encostas de morros, e segundo o Relatório Técnico e Analítico Contextualizado da Situação de Emergência do Município “geografia que contempla morarias à montantes e planícies quartenárias à jusante, tem o Rio Maruí como seu principal escoadouro de águas e com seu leito inferior recebe também as águas de grande porte do município de Palhoça, pois faz divisa entre os dois territórios”. De maneira geral estes eventos perduraram por alguns dias, as situações de alagamento, por exemplo, tem as águas baixadas mais rapidamente. As famílias das áreas atingidas retornam para as casas somente após a previsão de estabilidade do tempo. Já as residências afetadas por deslizamentos em que as famílias tiveram que ser removidas, somente são retomadas após trabalho de recuperação do local, com contenção de encostas ou limpeza da terra da área de moradia. O retorno da família ocorre somente em caso de segurança. 3.2 - Avaliação das vulnerabilidades das crianças e adolescentes das comunidades em risco/atingidas: A Tabela 1 apresenta o número de pessoas atingidas conforme a faixa etária e o tipo de dano sofrido. 0 a 14 anos 15 a 64 anos Acima de 65 anos Gestantes Total 325 700 175 15 1.200 32 77 21 10 130 Deslocadas - - - - - Desaparecidas - - - - - Levemente Feridas 8 15 5 2 30 Gravemente Feridas - - - - - Número de Pessoas Atingidas Desalojadas Desabrigadas 5 Enfermas - - - - - Mortas - - - - - 4.960 13.300 660 80 19.000 Afetadas Fonte: AVADAN Defesa Civil Municipal de São José (2008) Estes dados constam no Documento de Avaliação de Danos elaborado pela Defesa Civil municipal de São José, tendo em vista o desastre de 22 de novembro de 2008. Neste levantamento não foi possível identificar o número de crianças e adolescentes por comunidade de residência, mas chama a atenção o elevado número de crianças e adolescentes que foram vítimas do desastre e por conseqüência ficaram desalojadas, desabrigadas e feridas. O evento de novembro de 2008 não deixou nenhuma vítima fatal. O Quadro 1 apresenta os danos materiais que atingiram o município de São José. Danos Materiais em Edificações Danificadas Quantidade Residenciais Populares 450 Residenciais - Outras Destruídas Mil R$ Total Mil R$ Mil R$ Quantidade 2.250 3 135 2.385 - - - - - Públicas de Saúde - - - - - Públicas de Ensino 03 150 - - 150 Obras de Arte - - - - - Estradas (Km) 33,2 950 - - 950 15 480 - - 480 Outras - - - - - Comunitárias 1 25 - - 25 Particulares de Saúde - - - - - Particulares de Ensino - - - - - Rurais - - - - - Infra-Estrutura Pública Pavimentação de Vias Urbanas (Mil m2) 6 Industriais 1 80 - - 80 Comerciais - - - - - Fonte: AVADAN Defesa Civil Municipal de São José (2008) Neste quadro observa-se a quantidade de danos residenciais em casas populares e em estabelecimentos escolares públicos. Em relação às residenciais o município identificou três casas que foram destruídas totalmente, sendo o restante com danos parciais. A Defesa Civil Municipal realizará o atendimento das famílias que tiveram danos materiais residenciais. Serão reconstruídas duas casas e recuperadas outras quarenta e oito casas com danos parciais, num total de cinqüenta famílias beneficiadas. O Quadro 2 demonstra os prejuízos sociais que o município teve com o desastre. Prejuízos Sociais Serviços Essenciais Abastecimento d’Água Rede de Distribuição Estação de Tratamento (ETA) Manancial Energia Elétrica Rede de Distribuição Consumidor sem energia Transporte Vias Terminais Meios Comunicações Rede de Comunicação Estação Retransmissora Esgoto Rede Coletora Estação de Tratamento (ETE) Gás Geração Distribuição Lixo Coleta Tratamento Saúde Assistência Médica Prevenção Educação Alunos sem dia de aula Quantidade Valor Mil R$ 3.000 - 45.000 M Unid m3 M consumidor 24 Mil R$ - 220 Mil R$ 8 - Km Unid Unid 23 - - Km Unid Mil R$ Mil R$ 300 - M Unid 85 - - m3 m3 50 T T - 30 840 p.dia p.dia Mil R$ Mil R$ 16 Mil R$ 3,0 2,20 Mil R$ Mil R$ - Aluno/dap - T - - estabelec. - Alimentos Básicos Estabelecimentos armazenadores Estabelecimentos comerciais Fonte: AVADAN Defesa Civil Municipal de São José (2008) 7 Em relação a descrição dos prejuízos sociais tem-se: Abastecimento de água: 3.000 metros de tubulação de abastecimento de água foram destruídos devido à força das águas, ocasionado por danos na adutora; Energia Elétrica: 45.000 consumidores ficaram sem energia elétrica por um período de 8 horas, devido à queda de postes, rompimentos de cabos e danos nos transformadores, bem com pela prevenção de acidentes; Transporte: Deixou de fazer o trecho de 8 km, devido à queda de barreiras e áreas alagadas; Esgoto: 300 metros da rede coletora foram destruídos, pela força das águas e deslizamentos; Lixo: 50 toneladas de lixo deixaram de ser coletadas devido ao alagamento e dificuldade de acesso das ruas; Saúde: 30 pessoas receberam atendimento médico devido a pequenos ferimentos e 2.000 pessoas receberam vacinas para a prevenção de doenças. Tendo em vista os danos materiais e humanos ocasionados o desastre teve impactos significativos de grande porte para o município de São José. A possibilidade de novas ocorrências de desastres naturais deve introduzir na rede de atendimento municipal, nas diversas políticas sociais e econômicas que respondem no momento de eventos como estes ações de prevenção de desastres como prioritárias para evitar novos danos à população. As ações de prevenção, seja com a população adulta ou com foco em crianças e adolescentes, devem ser acompanhadas de ações de infra-estrutura como contenção das encostas, limpeza do leito dos rios, retaludamento, fiscalização em áreas de risco para evitar invasões de moradias e conscientização da população para casos de emergência. 4. CAPACIDADE LOCAL Em relação a capacidade local informa-se que serão estabelecidos contatos com os outros setores afim de realizar o mapeamento desta rede de atendimento. 5) OBJETIVO Organizar e gerir resposta oportuna, constante e coordenada para minimizar as conseqüências dos desastres na sobrevivência e no desenvolvimento de crianças, adolescentes e suas famílias, do município de São José. 6) PLANIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO DE RESPOSTA Medidas/Âmbitos de atuação na resposta Atores Funções e responsabilidades Vínculos com outros setores 8 Estado de Atenção Instituto Nacional de Pesquisas (INPE) Envio de mensagem de alerta EPAGRI – Centro de Informações de recursos Ambientais e de Hidrometereologia (CIRAN) Alerta do desastre Avaliação rápida da situação do desastre: atualização dos dados sobre aos danos materiais, regiões e/ou famílias atingidas no município Decretação de situação de emergência Avaliação rápida da situação do desastre para as crianças, os adolescentes e suas famílias; Defesa Civil Nacional e Estadual Secretaria de Segurança, Defesa Social e Trânsito Presidente da Comissão Municipal de Defesa Civil (COMDEC) Defesa Civil Envio de mensagem de alerta para todos os setores Levantamento e registros numéricos sobre locais e famílias afetadas; Defesa Civil Encaminhamento do NUPRED Secretaria Municipal de Assistência Social Levantamento de como estão sendo afetadas as crianças, os adolescentes e suas famílias; Defesa Civil (coordenação) Evacuação das famílias Participação de organizações e associações comunitárias; escolas das áreas afetadas, creches, ONGs locais; Participação de organizações e associações comunitárias; escolas das áreas afetadas, creches, ONGs locais e mobilização dos técnicos; Bombeiros Evacuação das famílias das áreas afetadas (situações de risco das moradias e dos entornos) Bombeiros Voluntários Secretarias Municipais Polícia Militar Exército Aeronáutica 9 Secretaria de Assistência Social Conselhos Tutelares Acompanhamento das ações de evacuação realizadas sob a coordenação da Defesa Civil de forma a garantir a não separação das crianças e adolescentes de suas famílias. Defesa Civil Atendimento psicossocial em casos de crianças e adolescentes estar separados de seus responsáveis (Ex: situações de hospitalizações) Abertura de abrigos temporários Secretaria de Educação (coordenação) Garantir o vínculo das crianças e adolescentes com seus pais ou responsáveis Abertura dos abrigos temporários em escolas1 – coordenação do espaço Garantir a abertura de abrigos em localidades próximas às comunidades atingidas Defesa Civil Guarda Municipal Secretaria de Assistência Social Abrigos alternativos em ginásios, centros comunitários e salões de igrejas 1 As escolas são os espaços escolhidos para serem abrigos tendo em vista as condições das instalações físicas (banheiros coletivos, cozinhas e salas), da possibilidade de abrigarem grande número de pessoas, da localização geográfica junto às comunidades atingidas, mas principalmente pelo fato de que no município de São José os desastres não tiveram longa duração, sendo possível a desocupação destes espaços em aproximadamente uma ou duas semanas até a situação de normalidade tornar possível o retorno às aulas e o retorno das famílias às suas casas. 10 Segurança nos abrigos Comandante da Guarda Municipal (patrimônio) Polícia Militar (segurança) Zelar pela segurança dos abrigos e pelo monitoramento de entrada e saída de pessoas nos abrigos Observar as condições físicas dos espaços utilizados para abrigos sem riscos para as crianças Gerenciamento dos alojamentos Secretaria de Assistência Social Gerenciamento da assistência no abrigo em parceria com outras secretarias (dinâmica de funcionamento, das ações, das equipes de profissionais que desenvolverão atividades no local); Identificar, encaminhar e acompanhar casos de maustratos, abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes e de crianças/adolescentes em situação de abandono (Acionar dos órgãos e mecanismos legais de proteção) Secretaria de Educação Secretaria da Saúde Defesa Civil Guarda Municipal Atividades de sensibilização de pais e mães para prevenção da violência contra crianças e adolescentes nos abrigos; Prevenção do trabalho infantil: prever situações de aumento de trabalho infantil Documentação - garantir a emissão de documentos pessoais de crianças, adolescentes e suas famílias que perderam ou tiveram 11 Atenção das necessidades básicas Secretaria Municipal de Assistência social Secretaria de Educação Secretaria da Saúde Defesa Civil seus documentos danificados ou perdidos em decorrência do desastre Garantir qualidade e segurança na alimentação (manipulação e conservação dos alimentos e da água), considerando as necessidades das diferentes idades da infância Garantir utensílios para a nutrição das famílias, especialmente de crianças. Garantir vestuário e utensílios para higiene especialmente infantis; Garantir locais para realização da higiene pessoal das famílias e crianças Desenvolver, junto aos pais ou responsáveis pelas crianças, normas e responsabilidades para serem respeitadas e assumidas por eles durante o período de abrigamento; Garantir cuidados de saúde às famílias e crianças abrigadas; Atenção/Recuperação Psicossocial – crianças e famílias Secretaria Municipal de Assistência Social Secretaria de Saúde Secretaria de Educação Garantir o desenvolvimento de atividades educativas, lúdicas e de lazer para crianças e adolescentes; Apoiar crianças e adolescentes na superação da experiência do desastre através de: 1 - atividades lúdicas e recreativas com crianças e adolescentes abordando a situação de emergência/desastre; 12 2 - atividades de educação em direitos das crianças e adolescentes e estímulo à participação através da assunção de papéis e responsabilidades nos abrigos/comunidades, desenvolvendo capacidades de prevenção e preparação para futuros desastres, 3 - Orientar e apoiar as famílias desenvolvendo com elas capacidades de prevenção e preparação para futuros desastres Educação Secretaria de Educação 4 - Identificar sintomas psicológicos e iniciar intervenções quando necessário Abertura e coordenação dos espaços dos abrigos Defesa Civil Conselhos de Segurança Comunitária (CONSEG) Núcleos de Defesa Civil na Comunidade (NUDEC) Recursos financeiros Fundo da Infância e Adolescência (FIA) Fundo da Defesa Civil (em criação) Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS) Recursos municipais de reserva de contingência 13 ANEXOS MAPAS DE ÁREAS ATINGIDAS 14 Legenda: Traços amarelos – Deslizamentos Traços vermelhos – Alagamentos Classificação: Defesa Civil Municipal de São José 15 16 17 18 19 20 21 ANEXOS FOTOS DOS LOCAIS ATINGIDOS 22 23 24 25 26 27