Resultados 3T10 Terceiro trimestre de 2010 confirma tendência de crescimento de receitas Receita Bruta com crescimento de 11% em relação ao 3T09 EBITDA de R$ 209,2 milhões, com margem de 17,6% Lucro Líquido de R$ 142 milhões, com margem líquida de 11,9% Jaraguá do Sul (SC), 27 de outubro de 2010: A WEG S.A. (Bovespa: WEGE3), um dos maiores fabricantes mundiais de motores elétricos e equipamentos elétricos correlatos, anunciou hoje seus resultados referentes ao terceiro trimestre 2010 (3T10). As informações financeiras e operacionais a seguir, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em milhares de reais, de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil, estabelecidos na Legislação Societária. As taxas de crescimento e demais comparações são, exceto quando indicado de outra forma, feitas em relação ao mesmo período do ano anterior. Destaques do 3T10 A Receita Operacional Bruta no terceiro trimestre de 2010 (3T10) foi de R$ 1.419,2 milhões, 10,7% acima da obtida no 3T09 e 15,6% acima da obtida no 2T10; O EBITDA atingiu R$ 209,2 milhões, 17,9% menor em relação ao 3T09, mas com elevação de 20,2% em relação ao 2T10. A margem EBITDA foi de 17,6%; O Lucro Líquido atingiu R$ 142,0 milhões (margem líquida de 11,9%) no 3T10, 11,3% menor do que o obtido no 3T09, mas 22,2% maior do que no 2T10; Os investimentos em ativos fixos totalizaram R$ 188,9 milhões nos nove primeiros meses de 2010. Principais Números Receita Operacional Bruta Mercado Interno Mercado Externo Mercado Externo em US$ Receita Operacional Líquida Lucro Operacional Bruto Margem Bruta Lucro Líquido do Trimestre Margem Líquida EBITDA Margem EBITDA 3T10 1.419.161 2T10 1.227.421 % 15,6% 3T09 1.282.506 % 10,7% 906.954 512.207 831.210 396.211 9,1% 29,3% 889.302 393.200 2,0% 30,3% 298.020 1.188.622 373.497 221.100 1.013.015 309.158 34,8% 17,3% 20,8% 210.840 1.055.465 402.210 41,3% 12,6% -7,1% 22,2% 160.103 31,4% 30,5% 141.952 116.138 11,9% 11,5% 209.196 174.015 17,6% 17,2% 38,1% -11,3% 15,2% 20,2% 254.840 -17,9% 24,1% Valores em R$ Mil Teleconferências Em Português Em Inglês 28 de outubro, quinta feira 11h00 (11) 4688-6361 28 de outubro, quinta feira 13h00 - do Brasil: (11) 4688-6361 - de outros países: 1-786-924-6977 Comentários de Laurence Beltrão Gomes, Diretor de Relações com Investidores da WEG "Neste terceiro trimestre de 2010 obtivemos crescimento da receita bruta acima de 10% na comparação com o mesmo período do ano anterior e de 15,6% em relação ao 2T10. Dois aspectos merecem destaque neste desempenho (i) a contribuição para este crescimento obtido pela consolidação das receitas das aquisições recentes do Grupo Zest, da África do Sul, e da Voltran, no México e; (ii) o crescimento ter acontecido apesar da forte apreciação do Real com impacto negativo nas receitas em USD. Estes dois aspectos demonstram a resiliência do nosso modelo de negócios e do gerenciamento da exposição cambial. Alem disto, cabe salientar que parte importante de nosso negócio possui característica de “ciclo de negócios tardio” (ou “late cycle”),quando a demanda pelos nossos produtos está diretamente relacionada com o ciclo de investimento da indústria , que ocorre após a retomada no consumo, na medida em que a capacidade produtiva vai sendo ocupada. Um evento marcante neste trimestre foi o resultado do leilão de energias renováveis promovido pela ANEEL ao final de agosto último, com expressivos resultados para energia eólica. Este leilão indica, em nossa visão, que esta fonte de energia renovável tornou-se realidade no Brasil. Acreditamos que isso abre um novo segmento de mercado, no qual poderemos atuar com nossos produtos e serviços, seguindo nossa estratégia de fornecimento de soluções integradas, de forma ágil, flexível e simples. No médio e longo prazo vislumbramos macro tendências que continuam a oferecer oportunidades de crescimento atraentes. O crescimento da economia mundial indica que economias emergentes com altas taxas de expansão continuarão a demandar fortes investimentos em infra-estrutura. Isso cria oportunidades para players que possuam expertise de atuação em países emergentes e que saibam como transferir esta expertise para mercados similares. Normas internacionais de harmonização das classes de eficiência energética de motores elétricos tornarão mandatória a adoção de produtos de alto rendimento na indústria nos principais mercados. Simultaneamente ao crescimento da geração de energia através de fontes renováveis, a produção e a utilização da energia elétrica passam por profundas alterações, com tendência de rápido crescimento do conteúdo tecnológico ao redor dos nossos produtos. Vemos oportunidades de crescimento na busca de formas inteligentes de tratar e transmitir a eletricidade, por exemplo, através de sistemas conhecidos como “smart grid”, além de buscar o consumo eficiente da energia. Além disso, eventos particulares ao Brasil, como o desenvolvimento das reservas de petróleo no pré-sal e a realização de grandes eventos como a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos, aumentarão em muito o dinamismo econômico brasileiro nos próximos anos. Nossa história de crescimento e rentabilidade é sólida. Atualmente, nossas unidades de negócios são capazes de oferecer o mais amplo portfólio de produtos eletro-eletrônico em todo mundo, desde a geração, a transmissão e a distribuição de energia elétrica até a sua utilização industrial de forma eficiente. Temos amplo potencial de crescimento no mercado internacional, suportado por nossa presença de marca nos principais países e por nossas unidades fabris nos maiores mercados emergentes, como China e Índia. O crescimento contínuo e sustentável é o nosso principal objetivo.” 2 | WEG S.A. | Resultados do 3º Trimestre de 2010 Atividade Econômica e Produção Industrial Após diversos meses de forte recuperação, com as comparações beneficiadas por bases muito fracas no início do ano, a atividade econômica parece estar entrando em uma fase de acomodação. Segundo a análise dos indicadores antecedentes compostos (CLI) da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o 3T10 mostrou diminuição generalizada na velocidade de recuperação da expansão econômica nas principais economias do mundo. É importante notar, contudo, que a diminuição no ritmo de expansão não significa interrupção na recuperação. Para os negócios da WEG, fortemente ligados aos investimentos em capacidade produtiva, é importante que a expansão econômica seja consistente e duradoura, indo além da simples ocupação de capacidade ociosa. Neste sentido, um ciclo duradouro de expansão da atividade, ainda que em ritmo mais moderado, é mais consistente com um novo ciclo de investimentos. No Brasil, os resultados do Produto Interno Bruto referentes ao 2T10, os últimos disponíveis, continuaram indicando expansão acelerada, 8,8% em relação ao mesmo período de 2009. À exemplo dos resultados nos últimos trimestres, o destaque continuou a ser o desempenho da indústria, com crescimento de 13,8%. Todas as atividades industriais apresentaram crescimento de dois dígitos. Visto de outra forma, a formação bruta do capital fixo teve crescimento de 26,5% em relação ao 2T09, mantendo praticamente o mesmo ritmo observado no trimestre anterior. Já os dados mais recentes sobre a produção industrial brasileira, divulgados pelo IBGE, são consistentes com a tendência de moderação nas taxas de crescimento, passado o momento mais imediato da recuperação. A produção industrial em agosto de 2010 mostrou crescimento de 8,9% sobre agosto de 2009, décimo resultado positivo consecutivo. Nos oito primeiros meses de 2010, o crescimento acumulado da produção industrial é de 14,1% em relação ao mesmo período de 2009. A comparação dos últimos doze meses é positiva em 9,9%. Indicadores Conjunturais da Indústria Segundo Categoria de Uso Agosto/2010 Variação (%) Categorias de Uso Mês/Mês* Mensal Bens de Capital 1,40 28,00 Bens Intermediários (1,50) 8,70 Bens de Consumo (0,20) 4,40 Duráveis (0,10) 4,70 Semiduráveis e não Duráveis (0,80) 4,30 Indústria Geral (0,10) 8,90 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria (*) Série com ajuste sazonal Acumulado No Ano 12 meses 28,30 14,20 15,30 11,00 8,70 7,00 15,70 15,50 6,70 4,50 14,10 9,90 A produção industrial de bens de capital continuou apresentando taxas de crescimento expressivas: 28% contra agosto de 2009, 28,3% na comparação do índice acumulado nos oito primeiros meses de cada ano e 14,2% no índice acumulado nos 12 últimos meses. A convergência das taxas de crescimento, ainda em valores elevados, demonstra tanto a superação do profundo ajuste provocado pela crise internacional em 2009 como a consistência da expansão atual. Finalmente, a Sondagem Conjuntural realizada pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE) mostra que em setembro a maioria das empresas do setor eletro-eletrônico respondentes continuaram observando crescimento de vendas: 77% observaram crescimento em relação à setembro de 2009 e 47% observaram crescimento em relação a agosto de 2010. Mais de 3 | WEG S.A. | Resultados do 3º Trimestre de 2010 89% das empresas no setor esperam crescimento de vendas em 2010 em relação a 2009. Receita Operacional Bruta A Receita Operacional Bruta (ROB) atingiu, neste terceiro trimestre de 2010 (3T10), R$ 1.419,2 milhões, mostrando crescimento de 10,7% em relação terceiro trimestre de 2009 (3T09) e de 15,6% sobre o segundo trimestre de 2010 (2T10). A partir de julho de 2010, as aquisições anunciadas no 2T10, o Grupo ZEST na África do Sul, a Voltran, no México, e a Instrutech, no Brasil, passaram a ser consolidadas, com impacto positivo líquido R$ 85,8 milhões na Receita Operacional Bruta consolidada do 3T10. A expansão de 10,7% na ROB foi resultado líquido de dois eventos: Alta de 14,1% como resultado das alterações no mix de produtos vendidos, das oscilações de volumes e preços de produtos vendidos e da consolidação das receitas dos negócios adquiridos ao longo deste ano; e, Queda de 3,4% como resultado da valorização de 8,5% na taxa de câmbio (Real / Dólar norte-americano) média do 3T10 em relação ao 3T09. A divisão da Receita Operacional Bruta no 3T10 segundo mercado geográfico foi: Mercado Interno: R$ 907,0 milhões, representando 64% da ROB, com crescimento de 2,0% sobre o 3T09 e de 9,1% em relação ao 2T10; Mercado Externo: R$ 512,2 milhões, equivalentes a 36% da ROB. A comparação de valores em Reais mostra crescimento de 30,3% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 29,3% sobre o trimestre anterior. A comparação feita considerando as receitas brutas medidas em dólares norteamericanos pelas taxas de câmbio médias mostra crescimento de 41,3% em relação ao 3T09 e de 34,8% em relação ao 2T10. Vendas Brutas por Mercado (R$ milhões) Mercado Externo Mercado Interno 1.419 1.307 1.271 1.250 1.283 37% 35% 31% 33% 63% 65% 69% 1T 2T 3T 1.132 1.227 36% 29% 32% 67% 71% 68% 64% 4T 1T 2T 3T 2009 4 | WEG S.A. | Resultados do 3º Trimestre de 2010 2010 Evolução e Distribuição da Receita Bruta Consolidada por Mercado Geográfico (R$ Milhões) Receita Operacional Bruta - Mercado Interno - Mercado Externo Em US$ América do Norte América do Sul e Central Europa África Australásia 3T10 1.419,2 907,0 512,2 2T10 1.227,4 831,2 396,2 % 15,6% 9,1% 29,3% 3T09 1.282,5 889,3 393,2 % 10,7% 2,0% 30,3% 298,0 221,1 34,8% 210,8 41,3% 36% 15% 22% 17% 10% 39% 17% 24% 8% 11% -3 pp -2 pp -3 pp 9 pp -1 pp 28% 15% 36% 5% 15% 8 pp 0 pp -15 pp 12 pp -5 pp Distribuição da Receita Bruta Consolidada por Área de Atuação Equipamentos Eletro-eletrônicos Industriais Energia – Geração, Transmissão e Distribuição Motores para Eletrodomésticos Tintas e Vernizes Equipamentos Eletroeletrônicos Industriais 3T10 59,8% 21,7% 12,0% 6,6% 2T10 51,5% 24,5% 17,1% 6,9% % 8,3 pp -2,8 pp -5,2 pp -0,3 pp 3T09 45,8% 34,8% 13,6% 5,9% % 14 pp -13,1 pp -1,6 pp 0,7 pp A área de equipamentos eletro-eletrônicos industriais inclui os motores elétricos de baixa e média tensão, drives & controls, equipamentos e serviços de automação industrial e serviços de manutenção. Competimos com nossos produtos e soluções em praticamente todos os principais mercados mundiais. Os motores elétricos e demais equipamentos tem aplicação em praticamente qualquer segmento industrial, em equipamentos como compressores, bombas e ventiladores, por exemplo. O desempenho nesta área de negócios tem se favorecido do bom desempenho da indústria brasileira, com a continuidade do movimento de expansão da produção industrial e dos investimentos em aumento de capacidade produtiva. A manutenção de condições de crédito favorecidas para o investimento, no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do BNDES, tem permitido que a expansão da produção industrial avance para além da simples ocupação da capacidade produtiva de bens de consumo. Nos mercados externos, nos quais a recuperação da atividade econômica e a retomada dos investimentos são menos aparentes, nosso crescimento tem sido através da conquista de participações adicionais de mercado e da consolidação de aquisições recentes, como no México e na África. Geração Transmissão e Distribuição de Energia (GTD) Os produtos e serviços incluídos nesta área são os geradores para usinas hidráulicas e térmicas, turbinas hidráulicas, transformadores, subestações, painéis de controle e serviços de integração de sistemas. Temos realizado investimentos em capacidade produtiva, como nossas novas unidades de transformadores no México e de motores de alta tensão na Índia, para expandir nossa atuação para além do mercado brasileiro, onde temos forte presença atualmente. Temos discutido, ao longo dos últimos trimestres, o caracteristicamente longo ciclo de negócios nesta área, ou seja, o período relativamente longo entre o momento do fechamento do pedido e a efetiva conversão desse pedido em receitas. Esta característica é decorrente tanto do maior prazo de maturação dos investimentos em GTD, o que faz com que as decisões de investimentos sejam mais lentas, como dos lead times relativamente longos de projeto e fabricação desses equipamentos. 5 | WEG S.A. | Resultados do 3º Trimestre de 2010 Temos, da mesma forma, destacado que esta característica de produtos de ciclo longo permitiu que esta área de negócios continuasse a mostrar crescimento de receitas ao longo de boa parte de 2009, atendendo aos pedidos em carteira, mesmo com retração do ritmo de entrada de novos pedidos. A diminuição na entrada de novos pedidos em carteira, em ritmo inferior ao atendimento dos pedidos existentes, tornou-se evidente ao longo de 2010, com a diminuição no crescimento das receitas desta área de negócios. Contudo, a decisão de dividir a área de negócios de GTD em duas unidades autônomas, ainda que sinérgicas, tomada ainda em 2009 e implantada no início de 2010, foi bastante positiva. Os negócios de transmissão e distribuição de energia (T&D) têm mostrado mais dinamismo e esta unidade de negócios tem conseguido, com a diversificação de clientes e mercados, obter bom desempenho. Nos negócios de geração de energia (G), bastante voltados para o mercado brasileiro de energias renováveis, os últimos desenvolvimentos também são positivos, ainda que com efeitos de prazo mais longo. Os resultados dos últimos leilões oficiais específicos para a contratação de energias de fontes renováveis mostraram a viabilidade de uma nova fonte energética, a energia eólica, tanto do ponto de vista do fornecimento para as concessionárias, como para o estabelecimento de uma indústria de equipamentos no Brasil em condições competitivas e com escala. Motores para Uso Doméstico Nosso foco de atuação nesta área é o mercado brasileiro, onde mantemos expressiva participação no mercado de motores monofásicos para bens de consumo durável, como lavadoras de roupas, aparelhos de ar condicionado, bombas de água, entre outros. Esta é uma área de negócios de ciclo curto, com rápidos ajustes de produção em resposta às variações na demanda final. Este mercado continua mostrando, passado o momento de rápida recuperação da crise de 2009, bom dinamismo. O desempenho das vendas de bens de consumo durável tem se mantido em crescimento, dentro do ritmo sazonal de variações da demanda, respondendo ao calendário promocional do varejo. O segmento se beneficia das condições econômicas favoráveis, com a expansão do emprego e renda disponível e da ampliação a oferta de crédito ao consumo. Tintas e Vernizes Nesta área de atuação, que inclui tintas líquidas, tintas em pó e os vernizes eletroisolantes, temos foco muito claro em aplicações industriais no Brasil. Nossa atuação nesta área de negócios se caracteriza pela busca de vendas cruzadas para os clientes das outras áreas de atuação. Exemplos desta forma de atuação são as iniciativas para atendimento da indústria de construção naval e manutenção industrial. Desta forma, maximizamos o esforço de desenvolvimento de novos produtos e a obtenção de escala de produção, incluindo novos segmentos. 6 | WEG S.A. | Resultados do 3º Trimestre de 2010 Resultados Operacionais (R$ Mil) (EBITDA segundo a metodologia do Ofício Circular 01/07 CVM) Receita Operacional Líquida Custo dos Produtos Vendidos Lucro Operacional Bruto (-) Despesas de Vendas (-) Despesas Gerais e Adm. (-) Participação nos Lucros Resultado da Atividade (+) Depreciação/Amortização EBITDA % s/ ROL Custo dos Produtos Vendidos 3T10 1.188.623 (815.124) 373.498 (121.149) (68.538) (22.242) 161.569 47.628 209.196 2T10 1.013.015 (703.857) 309.158 (100.298) (65.313) (15.315) 128.232 45.783 174.015 17,6% 17,2% % 17,3% 15,8% 20,8% 20,8% 4,9% 45,2% 26,0% 4,0% 20,2% 3T09 1.055.466 (653.256) 402.210 (99.753) (74.113) (22.113) 206.231 48.609 254.840 % 12,6% 24,8% -7,1% 21,4% -7,5% 0,6% -21,7% -2,0% -17,9% 24,1% O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) atingiu R$ 815,1 milhões no 3T10, 24,8% maior do que no 3T09 e 15,8% maior do que no 2T10. A margem bruta foi de 31,4%, com queda de 6,7 pontos percentuais em relação ao 3T09, mas com expansão de quase 1 ponto percentual em relação ao 2T10. A comparação da margem bruta contra o 3T09 é prejudicada pelo melhor mix de produtos obtidos naquele trimestre, quando a receita teve forte concentração em sistemas e produtos de melhor margem, como o atendimento da carteira de pedidos de GTD. Por outro lado, a comparação com o 2T10 demonstra recuperação gradual e consistente da margem bruta, decorrente das ações de controle de custos, do programa de melhoria contínua e de adequação da capacidade produtiva, além da melhor utilização de capacidade. Esta recuperação da margem bruta é importante quando se considera que a recuperação das receitas tem se dado nas linhas de produtos de ciclo curto, que tipicamente comandam margens brutas unitárias menores. Custos das Matérias Primas Os preços médios do cobre praticados na London Metal Exchange (LME), considerando-se a cotação spot, subiram 24% em relação ao 3T09 e apenas 3% em relação ao 2T10. Os preços do aço no mercado internacional, segundo o índice CRUspiGlobal, sofreram alta de 15% em relação ao 3T09, mas queda de 10% em relação ao 2T10. Despesas de Vendas, Gerais & Administrativas As despesas de vendas, gerais e administrativas (VG&A) consolidadas representaram 16,0% da Receita Operacional Líquida no 3T10, mostrando diminuição relativa de 0,5 pontos percentuais em relação ao 3T09 e de 0,3 pontos percentuais em relação ao 2T10. Em valores absolutos as despesas de VG&A mostraram crescimento de 9,1% sobre o 3T10 e de 14,5% sobre o 2T10, taxas de crescimento menores, em ambos os casos, do que o crescimento das receitas operacionais. 7 | WEG S.A. | Resultados do 3º Trimestre de 2010 Principais efeitos sobre o EBITDA 180,2 (43,6) (3,5) Impacto Cambial sobre receita bruta (161,4) Deduções sobre receita bruta 254,8 (20,6) Aumento de volumes & preços e mix de produtos CPV (ex depreciação) Despesas de vendas 3,4 (0,1) Despesas gerais e admin. Participação nos resultados 209,2 EBITDA 3T10 EBITDA 3T09 EBITDA Como resultado dos efeitos discutidos anteriormente, o EBITDA no 3T10 (calculado segundo a metodologia definida pela CVM no Ofício Circular 01/07) atingiu R$ 209,2 milhões, com queda de 17,9% sobre o 3T09 e crescimento de 20,2% em relação ao 2T10. A margem EBITDA foi 17,6%, menor em 6,5 pontos percentuais em relação ao 3T09 e maior em 0,4 pontos percentuais em relação ao 2T10. Resultado Financeiro Líquido No 3T10 as Receitas Financeiras atingiram R$ 92,1 milhões (R$ 85,2 milhões no 3T09 e R$ 87,4 milhões no 2T10). As Despesas Financeiras, excluídos os juros sobre capital próprio declarados no período, atingiram R$ 51,9 milhões (R$ 73,6 milhões no 3T09 e R$ 59,3 milhões no 2T10). Neste trimestre o resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 40,2 milhões (positivo em R$ 11,6 milhões no 3T09 e positivo em R$ 28,1 milhões no 2T10). O resultado financeiro líquido positivo foi decorrente principalmente dos impactos da variação cambial sobre passivos denominados em outras moedas e do impacto a valorização do Euro frente ao Real sobre os recebíveis naquela moeda. Imposto de Renda e CSLL A provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido no 3T10 foi de R$ 50,4 milhões (R$ 56,6 milhões no 3T09 e R$ 40,8 milhões no 2T10). Adicionalmente, houve a contabilização de débito de R$ 6,5 milhões em Imposto de Renda diferido. Resultado Líquido Como resultado dos efeitos anteriormente discutidos, o lucro líquido apurado no 3T10 foi de R$ 142,0 milhões, 11,3% menor do que o obtido no 3T09 e 22,2% maior do que o obtido no 2T10. A margem líquida no 3T10 foi de 11,9%. Endividamento e Posição de Caixa (R$ Mil) DISPONIBILIDADES E APLICAÇÕES FINANCIAMENTOS - Curto Prazo - Longo Prazo Caixa (Dívida) Líquida Setembro 2010 2.399.773 2.345.147 841.311 1.503.836 54.626 Dezembro 2009 2.127.117 1.872.533 895.885 976.648 254.584 8 | WEG S.A. | Resultados do 3º Trimestre de 2010 Setembro 2009 2.003.241 1.932.624 943.532 989.092 70.617 Caixa Líquido Em 30 de setembro de 2010 as disponibilidades e aplicações financeiras de curto prazo totalizavam R$ 2.399,8 milhões e a dívida financeira bruta totalizava R$ 2.345,1 milhões, resultando em uma posição líquida de caixa de R$ 54,6 milhões (caixa líquido de R$ 70,6 milhões em 30 de setembro de 2009). Os recursos em caixa são aplicados majoritariamente em moeda nacional, em operações compromissadas e em certificados de depósito bancário (CDB), com rendimento referenciado ao DI, em bancos de primeira linha. A dívida bruta se dividia entre: As operações de curto prazo, no total de R$ 841,3 milhões (36% do total), representadas pela parcela de curto prazo dos empréstimos contraídos junto ao BNDES e demais agências de fomento, majoritariamente em moeda nacional, e por operações vinculadas às atividades operacionais (trade finance) em moeda estrangeira e para o financiamento de capital de giro das subsidiárias no exterior, nas respectivas moedas de cada país. As operações de longo prazo totalizavam R$ 1.503,8 milhões (64% do total), representadas principalmente por financiamentos junto ao BNDES e outras agências de fomento, majoritariamente em moeda nacional, e, em menor parcela, por operações de financiamento de capital de giro das subsidiárias no exterior, nas respectivas moedas de cada país. Segundo as moedas de referência, o endividamento total pode ser dividido da seguinte forma: Denominadas em Reais, no total de R$ 1.714,3 milhões (73% do total), representadas principalmente pelos financiamentos junto ao BNDES e outras agências de fomento. O custo médio da dívida denominada em Reais é de aproximadamente 4,8% para a parcela pré-fixada e de 2,0% para a parcela pós-fixada. Os contratos pós-fixados são indexados principalmente à TLJP, o que indica custos ao redor de 8% a.a. atualmente; Denominadas em outras moedas, no total de R$ 630,8 milhões (27% do total), representadas principalmente por empréstimos de capital de giro contraídos pelas subsidiárias no exterior em suas moedas locais e por operações de trade finance (adiantamentos de contratos de câmbio ou ACC). Investimentos Os investimentos em ativos fixos para expansão e modernização da capacidade produtiva somaram R$ 188,9 milhões nos primeiros nove meses de 2010, sendo 52% destinados aos parques industriais e demais instalações no Brasil e o restante às unidades produtivas e demais subsidiárias no exterior. Destacam-se os investimentos nas novas unidades fabris de motores comerciais em Linhares (ES) e de motores de média tensão e geradores em Hosur, na Índia. WEG Linhares A construção do novo parque fabril da WEG, em Linhares (ES), prossegue conforme o cronograma, sendo que o inicio da produção de motores comerciais está previsto para o último trimestre de 2010. O novo parque fabril possui área total de 530 mil metros quadrados e a construção seguirá a concepção modular utilizada pela WEG em suas outras unidades, que permite o aumento gradual e contínuo da capacidade produtiva, atendendo às necessidades de expansão da Companhia. Nesta etapa inicial serão criadas 180 vagas de nível operacional e técnico. Ao todo, cerca de 1.000 empregos diretos devem ser gerados pela WEG no decorrer do projeto, nos próximos quatro anos. O investimento projetado ao longo desta primeira fase do projeto é de aproximadamente R$ 180 milhões. WEG Índia A construção da unidade WEG India, em Hosur, está praticamente concluída. A quase totalidade das obras civis já estão encerradas e a maioria dos equipamentos já estão instalados e em funcionamento. A produção nesta nova unidade se iniciará neste último trimestre de 2010, fornecendo motores e geradores de media e alta tensão aos mercados indiano e 9 | WEG S.A. | Resultados do 3º Trimestre de 2010 para exportação. Esta primeira fase o projeto consumiu investimentos de US$ 65 milhões. A capacidade produtiva desta unidade poderá ser expandida no futuro. Investimentos em Imobilizado (R$ milhões) No Exterior No Brasil 91,9 73,8 20,1 63,5 15,7 71,8 47,8 1T 2T 61,4 53,7 13,0 32,7 13,7 19,1 38,2 13,8 34,2 24,3 27,2 30,1 40,7 3T 4T 1T 2T 2010 3T 2009 Desempenho das Ações 43,7 A cotação das ações ordinárias WEG passou de R$ 16,88, no último pregão do 3T09, para R$ 18,50 em 30 de setembro de 2010, com alta nominal de 9,6%. Considerando-se os dividendos e juros sobre capital próprio declarados no período, o retorno total foi de 12,4%. O volume médio diário negociado no 3T10 foi de R$ 5,9 milhões, 10% menor do que no 3T09. Ao longo do trimestre foram realizados 36.461 negócios (35.007 negócios no 3T09), envolvendo 21,5 milhões de ações (28,8 milhões de ações no 3T09) e movimentando R$ 379,2 milhões (R$ 423,8 milhões no 3T09). Evolução das Cotações e de Quantidades Negociadas 3.000 30,00 Ações Negociadas (mil) WEGE3 25,00 Cotação WEGE3 15,00 10,00 1.000 Ações Negociadas (mil) 2.000 20,00 5,00 0,00 0 Desempenho ajustado por proventos (dividendos e juros sobre capital próprio) Contratação do Formador de Mercado Em 21 de setembro anunciamos a contratação do BTG PACTUAL CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. para atuar como formador de mercado das ações ordinárias (ON) WEGE3 no âmbito da BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. 10 | WEG S.A. | Resultados do 3º Trimestre de 2010 A atuação do formador de mercado é regulada pela BM&F Bovespa. Ele assume a obrigação de colocar no mercado, diariamente, ofertas firmes de compra e de venda, com o objetivo de fomentar a liquidez das ações. Início do Programa de ADR nível 1 Em 27 de setembro anunciamos o estabelecimento do programa patrocinado de American Depositary Receipts (“ADRs”) Nível I. A partir de 28 de setembro de 2010, os ADRs passaram a ser negociáveis no mercado de balcão (“over-thecounter” ou OTC), nos Estados Unidos da América, sob o WEGZY símbolo. Cada ADR representa uma ação ordinária da WEG. O JPMorgan Chase Bank, N.A está atuando como banco depositário para o programa. O programa não representou aumento do capital social ou emissão de novas ações. ADRs são certificados de depósito de ações negociáveis no mercado de valores mobiliários dos Estados Unidos da América (EUA), que representam a posse de ações de uma companhia sediada fora dos EUA. Os ADRs são cotados em dólares norte-americanos e os dividendos são pagos nesta mesma moeda. Os ADRs buscam facilitar a negociação das ações dessas empresa sediadas fora dos EUA por investidores no mercado norte-americano. Remuneração aos Acionistas A partir de 11 de agosto realizamos o pagamento dos proventos referentes à remuneração aos acionistas que foram declarados ao longo do primeiro semestre de 2010, conforme abaixo: Em 23 de março, como juros sobre o capital próprio (JCP), para os acionistas nesta data, no valor de R$ 31,0 milhões; Em 29 de junho, como juros sobre o capital próprio (JCP), para os acionistas nesta data, no valor de R$ 36,5 milhões; Em 27 de julho, como dividendos relativos ao resultado primeiro semestre de 2010, para os acionistas nesta data, no valor total de R$ 66,4 milhões. O valor total dos dividendos e juros sobre capital próprio intermediários declarados no primeiro semestre de 2010 foi de R$ 134,4 milhões, equivalentes a 57,1% do lucro líquido obtido no período. Após a retenção do imposto de renda na fonte, o valor líquido foi de R$ 0,20 por ação. Adicionalmente, em 21 de setembro, declaramos juros sobre capital próprio (JCP), para os acionistas nesta data, no valor de R$ 34,3 milhões Evento Data da RCA Data Pagamento Valor bruto por ação Valor Líquido por Ação Juros sobre Capital Próprio Juros sobre Capital Próprio 23/03/2010 29/06/2010 11/08/2010 11/08/2010 R$ 0,050588235 R$ 0,058823529 R$ 0,043000000 R$ 0,050000000 Dividendos 27/07/2010 11/08/2010 R$ 0,107000000 R$ 0,107000000 Juros sobre Capital Próprio 21/09/2010 16/03/2011 R$ 0,055294118 R$ 0,047000000 R$ 0,216411765 R$ 0,247000000 Mantemos nossa política de declarar juros sobre capital próprio trimestralmente, além dos dividendos declarados semestralmente, com base no lucro obtido no período. ### 11 | WEG S.A. | Resultados do 3º Trimestre de 2010 Áudio Conferências A WEG realizará teleconferências com apresentação dos seus resultados. Conferência em Português: Data: 28 de outubro de 2010, quinta-feira Horário: 11h00 (horário de Brasília) Números para conexão: Participantes que ligam do Brasil: (11) 4688-6361 Conferência em Inglês: Data: 28 de outubro de 2010, quinta-feira Horário: 13h00 (horário de Brasília) Números para conexão Participantes que ligam do Brasil: (11) 4688-6361 Participantes que ligam dos EUA: 1-888-700-0802 Participantes que ligam de outros países: 1-786-924-6977 A apresentação estará disponível em nossa página na Internet, na área de Relações com Investidores (www.weg.net/ri). Por favor, ligue aproximadamente 10 minutos antes do horário da teleconferência. As declarações contidas neste relatório relativas às perspectivas dos negócios da Companhia, às projeções e resultado e ao potencial de crescimento da Companhia constituem-se em meras previsões e foram baseadas nas expectativas da administração em relação ao futuro da Empresa. Estas expectativas são altamente dependentes de mudanças no mercado, do desempenho econômico geral do país e do setor e dos mercados internacionais, estando sujeitas a mudanças. 12 | WEG S.A. | Resultados do 3º Trimestre de 2010 Anexo I Demonstração de Resultados Consolidados - Trimestral Valores em R$ Mil RECEITA BRUTA Mercado Interno Mercado Externo Deduções da Receita Bruta RECEITA LÍQUIDA CUSTO PRODUTOS VENDIDOS LUCRO BRUTO Despesas de Vendas Despesas Administrativas Despesas Financeiras Receitas Financeiras Outros Operacionais Equivalência Patrimonial LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS Participações Imposto de Renda e CSSL Reversão de JCP Impostos Diferidos Minoritários LUCRO LÍQUIDO EXERCÍCIO EBITDA 3º Trimestre 2010 R$ AV% 2º Trimestre 2010 R$ AV% 3º Trimestre 2009 R$ AV% 1.419.161 119% 906.954 76% 512.207 43% -230.539 -19% 1.188.622 100% -815.125 -68,6% 373.497 31,4% -121.148 -10,2% -68.539 -5,8% -86.274 -7,3% 92.081 7,7% -17.500 -1,5% 483 0,0% 172.600 14,5% -860 -0,1% -50.430 -4,2% 34.347 2,9% -6.472 -0,5% -7.233 -0,6% 141.952 11,9% 1.227.421 121% 831.210 82% 396.211 39% -214.406 -21% 1.013.015 100% -703.857 -69,5% 309.158 30,5% -100.299 -9,9% -65.312 -6,4% -95.793 -9,5% 87.396 8,6% -15.680 -1,5% 1.272 0,1% 120.742 11,9% -383 0,0% -40.817 -4,0% 36.540 3,6% 410 0,0% -354 0,0% 116.138 11,5% 1.282.506 122% 889.302 84% 393.200 37% -227.041 -22% 1.055.465 100% -653.255 -61,9% 402.210 38,1% -99.753 -9,5% -74.113 -7,0% -102.679 -9,7% 85.246 8,1% -27.803 -2,6% 1.893 0,2% 185.001 17,5% -1.978 -0,2% -56.633 -5,4% 29.080 2,8% 8.341 0,8% -3.708 -0,4% 160.103 15,2% 209.196 17,6% 13 | WEG S.A. | Resultados do 3º Trimestre de 2010 174.015 17,2% 254.840 24,1% Variações % 3T10 3T10 2T10 3T09 15,6% 10,7% 9,1% 2,0% 29,3% 30,3% 7,5% 1,5% 17,3% 15,8% 12,6% 24,8% 20,8% -7,1% 20,8% 21,4% 4,9% -7,5% -9,9% -16,0% 5,4% 8,0% 11,6% -37,1% -62,0% 42,9% 124,5% -74,5% -6,7% -56,5% 23,6% -11,0% -6,0% 18,1% n.m n.m n.m 95,1% 22,2% -11,3% 20,2% -17,9% Anexo II Demonstração de Resultados Consolidados Acumulados Valores em R$ Mil 9 Meses 2010 R$ AV% RECEITA BRUTA Mercado Interno Mercado Externo Deduções da Receita Bruta RECEITA LÍQUIDA CUSTO PRODUTOS VENDIDOS LUCRO BRUTO Despesas de Vendas Despesas Administrativas Despesas Financeiras Receitas Financeiras Outros Operacionais Equivalência Patrimonial LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS Participações Imposto de Renda e CSSL Reversão de JCP Impostos Diferidos Minoritários LUCRO LÍQUIDO EXERCÍCIO EBITDA 3.778.128 2.539.463 1.238.665 -644.584 3.133.544 -2.143.435 990.109 -314.544 -191.948 -266.151 250.732 -50.421 1.687 419.464 -2.027 -116.719 102.311 -17.548 -8.317 377.164 564.961 9 Meses 2009 R$ AV% 12% 3.803.683 2.500.008 1.303.670 -670.032 3.133.651 -2.125.312 1.008.339 -304.958 -180.105 -291.219 280.034 -68.999 5.263 448.355 -3.488 -132.502 90.879 14.325 -5.603 411.966 18% 608.877 121% 81% 40% -21% 100% -68% 32% -10,0% -6,1% -8% 8% -2% 0% 13% 0% -4% 3% -1% 0% 14 | WEG S.A. | Resultados do 3º Trimestre de 2010 Variação 2010 2009 121% -0,7% 80% 1,6% 42% -5,0% -21% -3,8% 100% -68% 0,0% 0,9% 32% -1,8% -9,7% 3,1% -5,7% 6,6% -9% -8,6% 9% -10,5% -2% -26,9% 0% 14% 0% -67,9% -6,4% -41,9% -4% -11,9% 3% 12,6% 0% n.m 0% 48,4% 13% -8,4% 19% -7,2% Anexo III Balanço Patrimonial Consolidado Valores em R$ Mil ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades Créditos a Receber - Total Estoques – Total Outros Créditos Curto Prazo REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Depósitos Judiciais Impostos Diferidos Outros Créditos PERMANENTE Investimentos Imobilizado Líquido Diferido TOTAL DO ATIVO PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores Impostos, Taxas e Contribuições Instituições Financeiras Curto Prazo Dividendos/Juros S/ Capital Próprio Adiantamento de Clientes Participação no Resultado Outras Obrigações EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Instituições Financeiras Provisões para Contingências Outras Obrigações PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL DO PASSIVO Setembro 2010 R$ AV% 76 75% 4.628.280 2.399.773 39% 1.026.652 17% 16% 1.015.175 186.680 3% 149.892 2% 0% 20.855 91.613 1% 37.424 1% 22% 1.374.406 222 0% 1.182.099 19% 3% 192.085 Dezembro 2009 R$ AV% 67 74% 3.973.158 2.127.117 40% 910.136 17% 14% 758.116 177.789 3% 193.814 4% 1% 30.739 101.739 2% 61.336 1% 22% 1.206.635 16.041 0% 1.061.734 20% 2% 128.860 Setembro 2009 R$ AV% 64 74% 3.979.320 2.003.241 37% 909.473 17% 15% 821.688 244.918 5% 223.577 4% 1% 53.369 101.027 2% 69.181 1% 22% 1.179.142 14.690 0% 1.064.445 20% 2% 100.007 6.152.578 100% 5.373.607 100% 5.382.039 100% 1.795.005 273.823 240.672 841.311 32.052 233.844 34.050 139.253 1.728.490 1.503.836 113.283 111.371 82.417 2.546.666 29% 4% 4% 14% 1% 4% 1% 2% 28% 24% 2% 2% 1% 41% 6.152.578 100% 1.825.846 188.779 165.331 895.885 164.134 254.864 54.088 102.765 1.160.757 976.648 99.434 84.675 24.217 2.362.787 34% 4% 3% 17% 3% 5% 1% 2% 22% 18% 2% 2% 0% 44% 5.373.607 100% 15 | WEG S.A. | Resultados do 3º Trimestre de 2010 1.814.479 196.701 223.849 943.532 26.507 286.343 37.695 99.852 1.207.229 989.092 176.535 41.602 45.627 2.314.704 34% 4% 4% 18% 0% 5% 1% 2% 22% 18% 3% 1% 1% 43% 5.382.039 100% Anexo IV Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados Valores em R$ Mil 9 Meses 2010 14 9 Meses 2009 10 ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro Líquido antes de Imposto de Renda e CSLL Depreciações e Amortizações Equivalência Patrimonial Provisões: Participação nos Resultados Provisão de Juros s/Capital Próprio Outros (Aumento) / Redução nas Contas a Receber Aumento / (Redução) nas Contas a Pagar (Aumento) / Redução nos Estoques Imposto de Renda e CSLL Pagos Participação nos Resultados Paga 419.464 138.995 (1.687) 444.866 145.647 (5.263) 57.651 102.311 15.736 (89.994) 234.035 (260.135) (124.255) (71.791) 63.535 90.879 4.358 304.262 (226.016) 289.762 (98.072) (72.051) Caixa Líquido proveniente das Atividades Operacionais 420.330 941.907 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Investimentos Imobilizado Intangível Baixa do Ativo Permanente Ajuste Acumulado de Conversão (248.847) (81.274) 18.994 (25.049) (188.142) (2.460) 7.956 (114.331) (336.176) (296.977) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Financiamento de Capital de Giro Financiamento de Longo Prazo Dividendos / Juros s/ Capital Próprio Pagos (44.289) 516.903 (284.114) (370.887) 142.294 (262.473) Caixa Líquido aplicado nas Atividades de Financiamento 188.500 (491.066) Aumento (Redução) Líquido de Caixa e Equivalentes 272.654 153.864 2.127.117 2.399.771 1.849.477 2.003.341 Caixa Líquido aplicado nas Atividades de Investimentos Saldo de caixa: No início do período No final do período 16 | WEG S.A. | Resultados do 3º Trimestre de 2010