Nº 17 - ANO 05 - Informativo Bimestral do Círculo de Amigos do Menino Patrulheiro de São Vicente - NOV/DEZ - 2005
OFICINA DE MUSICALIZAÇÃO:
“RESGATANDO A CULTURA MUSICAL”
N
o dia 22 de novembro, foram iniciadas as aulas de
Musicalização - com a professora Ruth Fernanda
Silva Coutinho. Ruth vem trazer aos alunos toda a sua
experiência e cultura musical.
Com as instalações ainda em caráter provisório, a sala definitiva
deverá ficar pronta no final de dezembro. No mês de setembro, o
CAMPSV recebeu o repasse de R$ 18.530,00 do CMDCA (Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente para
complementação do projeto Oficina (valor total: R$ 31.503,00), sendo
que o restante será custeado pela própria entidade.
No intuito de incentivar a cultura musical entre os jovens, o
CAMPSV está trabalhando a todo vapor para que as instalações
atendam às expectativas dos alunos, contribuindo assim, para o
crescimento pessoal.Outro fator a ser trabalhado com as aulas de
música, segundo a professora, será a competência do trabalho em
equipe, poder de concentração e o auto-controle.
Saiba mais na pág.05.
SEMINÁRIO: “PROFISSIONAL DO SÉCULO XXI”
O
s jovens do CAMPSV puderam participar do Seminário: “Profissional
do Século XXI”, no dia 22 de Outubro, das 9:00 às 18:00 horas, na Câmara
Municipal de São Vicente.
O evento contou com presenças de profissionais qualificados que passaram
informações importantes para a escolha das profissões e, principalmente, sobre a
atual postura do jovem profissional nas empresas. Leia mais na pág. 04.
Proclamação da
República
Em 15 de novembro é
comemorado o “Dia da
Proclamação da República”.
Porém, são poucos os que
conhecem ou se recordam o
motivo desta comemoração.
Quer saber um pouco da
história, então leia pág.06.
Linguagem Virtual: A Língua
Portuguesa tem sofrido algumas
deturpações por causa da invasão da
Internet na vida cotidiana. A
professora Marineuza fala sobre esta
questão polêmica que está prejudicando
muitos jovens na hora de se
expressarem corretamente .Pág. 06.
Saúde: Piercing e Tatuagem na Boca
podem trazer sérios riscos à saúde.
Para saber mais, leia pág. 07.
Galeria dos Vencedores: Alexandre
Izidoro de Lima, ex-patrulheiro, conta
sobre sua trajetória para o sucesso
profissional. Pág. 07
Paulo Roberto de Jesus Silva
Diretor Presidente
É
com grande alegria e sa
tisfação que chegamos a
mais um fim de ano,
contabilizando muitas realizações.
Com o objetivo único de oferecer aos
jovens condições reais de trabalho,
buscamos a melhor forma de preparar os adolescentes para o mercado
de trabalho.
Mesmo sabendo dos inúmeros
obstáculos que nossa juventude enfrenta para conquistar o seu espaço,
procuramos não medir esforços para
Mais um ano de
muitas realizações
que a conduta e a qualificação profissional sejam sempre fatores favoráveis e diferenciados.
Para nós, é fundamental educar,
porém, acreditamos que é essencial
transformar os jovens em verdadeiros
cidadãos, conscientes de seus direitos
e deveres para que o aprendizado seja
vivenciado por toda a vida.
Sabemos que são pequenos detalhes que podem fazer uma grande diferença no sucesso pessoal e profissional de uma pessoa. Sendo assim,
RECEITA
preocupamo-nos com o emocional
dos nossos alunos, procurando
orientá-los da melhor forma possível,
evidenciando a auto-estima e o potencial de cada um.
Porém, nada disso seria possível
se não trabalhássemos em perfeita
sintonia e harmonia, tratando-os
fraternalmente. São educadores,
funcionários e diretoria oferecendo
o que há de melhor de si para concretizar um grande sonho: ver os jovens alcançando seus objetivos e
DE
contribuindo
para um país mais
digno.
É por isso, que a cada ano, renovamos nossas metas, confiando sempre, na boa vontade,entusiasmo e
contando sempre com o apoio das
empresas conveniadas para alcançarmos nossos ideais.
Desejamos a todos, um Feliz Natal
e um Próspero Ano e que a Paz, a
União e, principalmente, o Amor estejam sempre presentes em nossas vidas.
BOLO
Oswaldo da Cruz é técnico em Eletrônica e Administração e instrutor de Qualidade Total do CAMPSV ([email protected])
N
ão se assustem! Não vou
ensinar Artes Culinárias,
não é “minha praia” (a
não ser churrasco, que eu gosto muito e, modéstia a parte, sei fazer!).
É que, recentemente, nós recebemos, aqui no CAMPSV, a visita de
dois ex-patrulheiros que, como tantos outros, nos deram uma grata
notícia: foram efetivados pelas respectivas empresas e já tinham sido
promovidos.
Eu tive oportunidade de falar
para ambos que, aqui no CAMPSV,
o que nós fazemos é ensinar uma
“receitinha de bolo”.
Quem já viu fazer ou já fez bolo
alguma vez, sabe do que estou falando: se você não seguir a receita,
corre o sério risco de não ter um bolo
bem feito; por outro lado, se você
segue a receita é praticamente certo
que o bolo ficará bom.
Se você tentar “inventar” na hora
de juntar os ingredientes, alterando
as quantidades ou a ordem em que
eles devem entrar na receita, o fracasso é fatal.
Na vida profissional é a mesma
coisa: junte os ingredientes certos, na
hora certa, na quantidade certa, do
jeito certo e... DÁ CERTO!!
Que ingredientes seriam esses?!
Posso citar alguns:
! Disposição
! Boa Vontade
! Compreensão
! Capacidade de superar obstáculos
! Conhecimento
! Criatividade
! Humildade
! Vontade de aprender
Têm vários outros, mas vou ficar por aqui.
Que tal aprender a fazer bolo com
quem SABE fazer bolo?!
E aprender a SER PROFISSIONAL com que já é um bom profissional?!
Um grande abraço
Boletim Informativo Bimestral do Círculo de Amigos do Menino Patrulheiro de São Vicente
R. Dr. Emílio Carlos, 264 - V. Cascatinha - S. Vicente - Tel.: (13) 3468-4045
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CONSELHO EDITORIAL
Luiz Antonio dos Santos
Gerente Geral
Marineuza Rocha
Coord. Pedagógica
Oswaldo da Cruz
Supervisor de Qualidade Total
Planejamento Gráfico: Simone Novoa (MTB 28768)
Reportagem: Paula Verginia (MTB 28772)
Fotos: Simone Novoa - SN e Ana Paula Barros - APB
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
DIR. PRESIDENTE
2º TESOUREIRO
Paulo Roberto de Jesus Silva
Vanderlei Antonio da Silva
VICE-PRESIDENTE
DIR. SOCIAL
Ivan Alves do Espírito Santo
José Raimundo da Silva
1º SECRETÁRIO
DIR. PATRIMÔNIO
Marco Antonio dos Santos
Ademir Adailzo da Silva
2ª SECRETÁRIA
CONSELHO FISCAL
Edna Amâncio Serrão
Lemir Hernandez
1º TESOUREIRO
Alexander Marques Silva
Marco Antonio Serrão
Daniel Souto Gonzalez
NOVEMBRO-DEZEMBRO/2005
NOVEMBRO
02 – Feriado (Finados)
04 e 11 – Apresentação de Trabalhos de Ed. Física
11 e 25 – Reunião Pedagógica
12 e 19 – Treinamento de Localização Urbana em Santos
15 – Feriado (Proclamação da República)
19 – Dia da Bandeira
22 – Apresentação de Trabalho de Espiritualidade
26 – Sorteio da Bicicleta (Rifa em prol-formatura)
25 e 29 – Apresentação dos Trabalhos de Inglês
30 – Apresentação do T.Q.T (Trabalho de Qualidade Total)
DEZEMBRO
02 – Reunião Pedagógica (Avaliação Final)
09 – Reunião com Responsáveis das Turmas 123ª e 124ª
10 – Ensaio Geral para Formatura
12 – Reunião de Planejamento (2006)
13 – Resultado Final do Teste Seletivo
15 – Celebração – Turmas 123ª e 124ª
17 – Formatura – Turmas 123ª e 124ª
25 – Feriado (NATAL)
- No dia 19/10, os aspirantes puderam assistir a uma interessante e
descontraída palestra sobre Higiene Bucal , ministrada pelo Dr. Guilherme
Henrique Rosa Martins.
- Procurando sempre trazer informações de suma importância aos
adolescentes, no dia 24 de outubro, os alunos tiveram a oportunidade de
participar da palestra da PROERD, que apresentou um programa de
prevenção às drogas.
É com muita tristeza que nós, do CAMPSV, deixamos expressos nesta
edição, as nossas condolências à família de Viviane Ísis Teixeira, da 114ª
Turma, que faleceu em 08/10/05.
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Tel.: 3468-4045
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NOVEMBRO-DEZEMBRO/2005
NOVEMBRO
NOVEMBRO
01 – Ana Carla da C. Santos
01 – Edna Soares dos Santos
01 – Nathália Ferreira Limas
02 – Tamiris Santos Rodrigues
03 – Guilherme de Oliveira Costa
04 – César Willian Aires Assis
05 – Dilce Martins Pupo
(Professora)
05 – Diogo de Oliveira da Silva
07 - Nathália Ap.Batista de Araújo
07 – Diego Izidio Santana
07 – Jefferson Marcos Pavan
07 – Kátia da Silva Santos
07 – Márcia de Lira Ferreira
08 – Juliana Andrade Spinelli
09 – Fernanda da Silva Salgado
10 – Dian Gleidson Pereira de Jesus
11 – Emerson Carvalho da Silva
11 – Renan de Araújo
14 – Flávia Patrícia de Arruda
14 – Mayara Ap. Matos dos Santos
17 – Eduardo F. A. do Nascimento
17 – Marcos das Chagas Lima
20 – Douglas Felipe G. Sarmento
20 – Simone Novoa Servo
(Jornalista)
21 – André Luiz A. da Conceição
21 – Jaqueline de Andrade Pereira
24 – Thiago Barbosa da Silva
25 – Isaac Leal dos Santos
25 – Josemar R. Fernandes Pereira
25 – Wesley Carneiro das Virgens
26 – Beatriz Gonçalves Morais
26 – Maria Ap. B. de Almeida
26 – Nayara Borges Chagas
E
DEZEMBRO
27 – José Wilson Vale dos Santos
28 – Felipe Coutinho Ferreira Novo
29 – Arnaldo Viggiani Coelho
29 – Luiz A. dos Santos Junior
(Aux. Administrativo)
DEZEMBRO
02 – Jaqueline Silva dos Santos
03 – Antoni Mario G. dos Santos
03 – Marcos Vinícius R. P. de Lima
04 – James Fortes da Silva
04 – Jorge Manoel da Silva
07 – Leandro Diniz Pipoca de Lima
09 – Rodrigo Gonçalves da Silva
11 – Mariana P. dos Santos Silva
11 – Rafael Luiz Silva dos Santos
12 – Dayana Faiad Guimarães
14 - Juan Pereira Barbosa
15 – Lucas Luiz de Almeida
15 – Marcos V. Pereira da Silva
16 – Aline dos Santos Florindo
16 – Aline Vaz Vieira
17 – Leandro Schiavo de Jesus
19 – Andréia Baroni
19 – Douglas Quintino Rodrigues
19 – Maria Aline Dantas
19 – Raimundo Brito Pedrozo
20 – Luana Pereira Barbosa
20 – Marcela Regina Branco
21 – Maílson Ricardo da Silva
22 – Marilena Carmen Moreno de
Azevedo (ex-presidente)
22 – Rafael Mendonça da Silva
24 – Mª Amélia M. de Oliveira
(associada)
25 – Nathália Biffarate Rodrigues
28 – Adriana do N. Santos
28 – Gláucia Ap.Golembiouski
29 – Marcelo da Silva Santos
Fotos: APB
Seminário: “O Profissional do Século XXI”
P
ensando na valorização profissional
dos jovens, o CAMPSV realizou no
dia 22 de outubro, o Seminário “O
Profissional do Futuro”, das 9:00 às 18:00 horas, na Câmara Municipal de São Vicente.
A proposta principal do seminário foi discutir
sobre os diversos pontos do mercado de trabalho
Para Edgar de Lima Silva,
e as atuais habilidades exigidas dos jovens e ado15 anos, aspirante (123ª turma), a
lescentes no campo profissional.
oportunidade de participar deste evento foi
Os participantes tiveram a oportunidamuito importante: “Pudemos ter contato com pessoas
de de ouvir conceitos importantes sobre
que entendem do assunto e que nos passaram informações
a auto-estima e descoberta do próprio
essenciais para a nossa escolha profissional. Em relação
potencial com o Professor Anguair Goao auto conhecimento, a palestra do professor Anguair nos
mes, pedagogo, que procurou abordar
levou à reflexão sobre as nossas atitudes, pois muitas vezes,
fazemos coisas que não percebemos. Saí da palestra com
questões que fizessem os aspirantes e
mais vontade ainda de alcançar meus objetivos, levando
aprendizes refletirem sobre a imporo nome do CAMPSV e sabendo que é fundamental
tância de se auto conhecerem.
acreditar sempre no potencial e nos
Outro momento interessante do evento foi
objetivos traçados.”
a palestra ministrada pela empresária Roberta Trigo, que apresentou uma ampla abordagem sobre
as oportunidades existentes no mercado de trabalho.
perar as expectativas da chefia - e, principalRoberta ressaltou que é essencial para o pro- mente, fazer um planejamento dos seus objetifissional atual, saber trabalhar em equipe, ter vos. Lembrou, ainda, que os candidatos às vainiciativa – enxergar além do que é visível e su- gas nas empresas, devem sempre ser autênti-
cos quando forem entrevistados: “Seja
sempre você mesmo!”.
Direcionamento: Para a empresária, a atitude do CAMPSV em realizar o evento foi
fundamental para a escolha dos adolescentes:
“Achei muito boa a iniciativa da entidade em realizar o Seminário, pois será de grande ajuda para
os jovens na escolha da profissão. É importante que
eles tenham a real noção do mercado de trabalho.”
Descontração: Na apresentação do Engº Carlos
Alberto Moino, os presentes puderam fazer uma divertida “viagem” pelo mercado de trabalho de nível
universitário. Aliás, já é o terceiro ano que o professor
Moino, representando a UNISANTA, se apresenta no
Seminário sempre fazendo sucesso com seu jeito bem
humorado de passar mensagens sérias.
Encerrando, tivemos a brilhante apresentação
do Profº Wagner Tedesco, diretor do Grupo NPO,
que traçou um panorama sobre o mercado de trabalho em nossa região e as perspectivas para um
futuro próximo.
Resta-nos destacar a presença honrosa de nosso vice-prefeito, Paulo de Souza, que dirigiu palavras de incentivo e carinho à platéia ao corpo
técnico do CAMPSV.
NOVEMBRO-DEZEMBRO/2005
“A Arte de Saber Música”
A
família
CAMPSV
está feliz,
pois no dia 22 de novembro, iniciaram-se as primeiras aulas de teclado, dentro do projeto Oficina de
Musicalização, ministradas pela professora Ruth
Fernanda Silva Coutinho.
Entendendo que a
Música é um bem que
deve ser cultuado por todos, uma vez que a arte
musical é uma prática
ainda mais antiga que a
agricultura e está intensamente enraizada na
história, pois é pratica-
DEPOIMENTO
Rafael Luiz Silva dos Santos, 15 anos, 123ª
turma foi um dos primeiros alunos a participar
da aula inaugural de teclado da professora Ruth
e fala sobre a oportunidade de fazer o curso: “É
muito bom aprender. Já tinha um pouco de
noção, mas ter a oportunidade de aprender com
uma profissional é muito melhor!”
NOVEMBRO-DEZEMBRO/2005
mente impossível encontrar alguma comunidade humana sem atividade musical, a equipe do CAMPSV não mediu esforços para que
este sonho se tornasse realidade.
O primeiro passo foi apresentar um projeto
ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e
do Adolescente (CMDCA), onde concorreu com
outras instituições para a liberação de verbas para
a implantação do mesmo. Foi no mês de setembro, portanto, que o CMDCA repassou a verba
de R$ 18.530,00 para a realização do projeto, sendo que, o restante R$ 12.973,00 (valor total do orçamento: R$ 31.503,00) está sendo custeado pelo
próprio CAMPSV para a conclusão das obras e
aquisição dos instrumentos.
Apesar das obras estarem a pleno vapor, a Oficina deverá estar totalmente pronta somente no final
de dezembro. Porém, as aulas já estão acontecendo
normalmente em uma sala provisória da entidade.
Ruth Fernanda Silva Coutinho: “Perfil de
quem Sabe o que Faz!”
Extremamente paciente e competente, a
professora Ruth Fernanda Silva Coutinho
apresenta um currículo impecável em seus mais
de 30 anos de carreira:
- Formada pelo Conservatório de Cubatão em
piano erudito, órgão e teclado. Estudou piano
popular na Universidade Livre de Música, em São
Paulo. É pianista da Banda Sinfônica de Cubatão;
assistente regente do Coral Raízes da Serra (Coral
para casamentos); professora da cantora Liriel ,
da Banda Escola de Cubatão (orquestra) e da
“Onda Sonora de Guarujá” e faz parte, ainda, da
Regional de Choro de Guarujá.
Proposta: Atingir vários alunos de uma vez
só, através de aulas coletivas, mostrando a
importância de se trabalhar em equipe, uma vez
que devem estar sempre na mesma sintonia, ou
seja, trabalhando em conjunto. Segundo Ruth,
é uma forma de estar musicalizando as pessoas,
passando ritmos, melodias, desenvolvendo a
coordenação motora e todos os sentidos (audição,
visão, tato). Salienta ainda que, será possível
desenvolver a capacidade de concentração,
principalmente, em grupo. Outros fatores
importantes, como o auto-controle e ansiedade,
também serão trabalhados nas aulas.
Proclamação da República
(fonte www.suapesquisa.com.br)
Introdução
No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de
crise, pois representava uma forma de
governo que não correspondia mais às
mudanças sociais em processo. Fazia-se
necessário a implantação de uma nova
forma de governo que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.
Crise da Monarquia
A crise do sistema monárquico brasileiro pode ser explicada através de algumas questões:
•
Interferência de D.Pedro II nos
assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica;
•
Críticas feitas por integrantes do
Exército Brasileiro, que não aprovavam a
corrupção existente na corte. Além disso,
os militares estavam descontentes com a
proibição, imposta pela Monarquia, pela
qual os oficiais do Exército não podiam
se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;
•
A classe média (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) estava crescendo nos grandes centros urbanos e desejava mais liberdade e maior participação nos
assuntos políticos do país. Identificada com
os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar o fim do império;
•
Falta de apoio dos proprietários
rurais, principalmente dos cafeicultores
do Oeste Paulista, que desejavam obter
maior poder político, já que tinham grande poder econômico;
Diante das pressões citadas, da falta
de apoio popular e das constantes críticas
que partiam de vários setores sociais, o
imperador e seu governo encontravamse enfraquecidos e frágeis. Doente,
D.Pedro II estava cada vez mais afastado
das decisões políticas do país. Enquanto
isso, o movimento republicano ganhava
força no Brasil.
A Proclamação da República
No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio
dos republicanos, demitiu o Conselho de
Ministros e seu presidente. Na noite deste
mesmo dia, assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando
um governo provisório.
Após 67 anos, a monarquia chegava
ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro
II e a família imperial partiam rumo à
Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca
assumindo provisoriamente o posto de
presidente do Brasil. A partir de então, o
pais seria governado por um presidente
escolhido pelo povo através das eleições.
Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil.
Porque, Por
(Fonte: Professor Sérgio Nogueira. que, Porquê
Português sem complicação:
ou Por quê?
Regras, dicas e respostas
comentadas)
a)PORQUE é conjunção causal ou
explicativa:
“Ele viajou porque foi chamado para
assinar contrato.”
“Ele não foi porque estava doente.”
“Abra a janela porque o calor está insuportável.”
“Ele deve estar em casa porque a luz
está acesa.”
b) PORQUÊ é a forma substantivada
(=antecedida de artigo “o” ou “um”):
“Quero saber o porquê da sua decisão.”
“A professora quer um porquê para
tudo isso.”
c) POR QUÊ = só no fim de frase:
“Parou por quê?”
“Ele não viajou por quê?”
“Se ele mentiu, eu queria saber por
quê.”
“Eu não sei por quê, mas a verdade é
que eles se separaram.”
d) POR QUE
1) em frases interrogativas diretas ou
indiretas:
“Por que você não foi?” (=pergunta
direta)
“Gostaria de saber por que você não
foi.” (=pergunta indireta)
2) quando for substituível por POR
QUAL, PELO QUAL, PELA QUAL,
PELOS QUAIS, PELAS QUAIS:
“Só eu sei as esquinas por que passei.” (=pelas quais)
“É um drama por que muitos estão
passado.” (=pelo qual)
“Desconheço as razões por que ela
não veio.” (=pelas quais)
3) quando houver a palavra MOTIVO
antes, depois ou subentendida:
“Desconheço os motivos por que
a viagem foi adiada.” (=pelos
quais)
“Não sei por que motivo ele
não veio.” (=por qual)
“Não sei por que ele não
veio.” (=por que motivo
– por qual motivo).
INFLUÊNCIA DA LINGUAGEM VIRTUAL NA LINGUAGEM ESCRITA
(Marineuza Rocha P. da Silva – Pedagoga)
Formada pela Universidade Católica de Santos em 2003 e pós-graduanda em Alfabetização
H
á algum tempo, o “modis
mo” tomou conta do cotidi
ano do ser humano. A
globalização chega com tudo...e agora?
É hora de parar, refletir e estabelecer relações: - Como a informática vem
sendo tratada? Como, de fato, nossos
alunos chegam a Alfabetização Digital?
De que maneira tem sido veiculado o
processo ensino-aprendizagem por
meio do computador? Será modismo
ou vício?
Como Pedagoga, acredito que “vício”
atrelado a falta de limites, é a justificativa para tamanha displicência, no momento em que os nossos educandos se
deparam com a forma virtual (por eles
inventada) de se comunicar. Ouço de
muitos adolescentes (1º ao 3º ano do
Ensino Médio), que é menos complicado escrever suas mensagens (MSN,
ICQs, Chats, blogs, Orkut, e-mail e outros) em códigos, uma vez que se perde
pouco tempo para a escrita das palavras.
É inadmissível aceitar essa maneira
de pensar!!!
Desde quando escrever “naum” é
mais fácil do que escrever “não”; “fds”
do que fim de semana; “blz” do que
beleza; “fz” do que fazer; “nuss” do que
nossa; “kbç” do que cabeça; “iskola”
do que escola?
É uma roda viva e, para piorar, passaram do virtual para o real (escrita e
verbal) e estão, literalmente, acabando
com a língua portuguesa, pois começa
a influenciar a escrita de adolescentes
em sala de aula.
Será que a Linguagem escrita se perdeu no campo virtual? E o que faz nossos alunos acreditarem nessa mentira
criada por eles?
Algumas crianças e jovens, chegam
a alegar que têm que se adequar a essa
forma de digitar seus textos, para não
“pagarem mico” ao escrever correto
pois, para os críticos do grupo, isso é
frescura.
Na minha concepção educativa, o
que falta a todos que se utilizam da prática virtual, é perceber que para tudo é
necessário limite, pois a máquina jamais substituirá o homem, muito menos o “professor”. As pessoas precisam
entender que a Relação Humana e a linguagem escrita ou falada, sempre farão
parte de nossas vidas, no convívio social e, que, ninguém consegue viver sozinho, sem contato com o real e disso,
depende a nossa aculturação.
Na realidade, a informática veio se
unir (somar) à prática educativa (ação
social), desde que com orientação ade-
quada. Sou contra a atitude dos pais que
acreditam ser melhor para o seu filho
que, o mesmo, fique vinte e quatro horas diante da tela do computador do
que na “rua”. Isso vem, mais uma vez,
“provar que os pais não têm conseguido dar limites a seus filhos e, também,
não se interessam em saber o que tanto
eles fazem diante da telinha”.
Parece-me que recai mais essa responsabilidade a nós, educadores, que é
reeducar os alunos para que esses jovens saibam quando podem começar
e, sobretudo, quando devem parar.
“Aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se é, antes de mais nada, aprender a
ler o mundo, compreender o seu contexto não numa manipulação mecânica
de palavras mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade”
(Porfº Antonio Joaquim Severino)
NOVEMBRO-DEZEMBRO/2005
Piercing e T
atuagem
Tatuagem
na Boca: Conheça os
Riscos e Cuidados
Dr. Guilherme Henrique Rosa Martins
O assunto abordado na palestra
do mês de outubro foi sobre “Os aspectos preventivos na Odontologia”, cuja finalidade era alertar os
alunos sobre os cuidados referentes
à saúde bucal, assim como identificar as lesões na cavidade oral. O interesse maior dos alunos ficou voltado a um assunto da moda –
piercing na cavidade oral e tatuagem
no lábio inferior, despontando bastante curiosidade aos riscos que estes podem causar na saúde oral.
Baseado em resultados de investigações científicas de âmbito nacional e internacional, o piercing na língua pode causar danos às estruturas anatômicas deste órgão, como
por exemplo, desde uma inflamação
crônica ao redor da área lesada pela
colocação do adorno até um possível desenvolvimento de um tumor
benigno ou maligno na região pela
conseqüente exposição dos tecidos
mais profundos da língua e pela alta
freqüência de um baixo estímulo
(piercing) associado ao uso de bebida alcoólica e de tabaco. Há também
outros registros como contaminação
bacteriana
cerebral
por
microorganismos da cavidade oral
que migraram pela região exposta
da língua ate o cérebro, interferência na fonética, acidentes por aspiração e deglutição do objeto, assim
como fratura do dente pelo hábito
constante de toque do objeto contra
a estrutura dentária. Desta maneira,
alerta-se aos usuários e aos indiví-
A Boa
Conduta
fazendo
diferença!
N
duos que têm a pretensão de colocálos quanto aos riscos que sua utilização possa ocasionar aos tecidos da
cavidade oral.
Referindo-se à tatuagem labial, esta
possui uma ação menos traumática
aos tecidos orais, como explicada aos
alunos. Os únicos cuidados tangentes
a este tópico, são relacionados ao material empregado como, por exemplo,
um corante atóxico, a biossegurança
no ato do procedimento e o conhecimento do profissional, alertando desta forma aos cuidados no momento da
escolha do local a ser realizada.
esta edição, é Alexandre
Izidoro de Lima, 24
anos, Coordenador de
Vendas (em fase de carreira) das
Lojas Pernambucanas de São
Vicente, que nos relata a sua experiência como ex-patrulheiro.
Alexandre iniciou o Curso Básico no ano de 97 e, assim que terminou, foi encaminhado para a Lojas
Pernambucana da cidade. Ficou na
empresa por dois anos como
patrulheiro e, logo em seguida, já
estava sendo efetivado e permanece no quadro de funcionários até
hoje.
Oportunidade: “O CAMPSV
oferece a chance do primeiro emprego. Por isso, para mim, é uma Instituição que deve crescer cada vez
mais”, afirma com entusiasmo.
Orientação: Para Alexandre, ter
sido orientado quanto à conduta,
valeu não apenas para o campo
profissional, mas também para o
pessoal: “Foi fundamental ter orientações de conduta, disciplina e
transparência. Isso tudo foi a minha base para começar a enxergar
Rua Eduardo Alves, 385
Vila São Jorge - Santos Tel.: 13.3203- 1316
NOVEMBRO-DEZEMBRO/2005
a vida com mais responsabilidade”.
Perspectiva: “Além disso, o
CAMPSV me ofereceu uma grande
base para criar metas a serem
alcançadas na vida profissional e
pessoal”, diz.
Referência: Segundo Alexandre, o aprendizado no CAMPSV
contribuiu para que ele passasse a
ser referência por causa da sua conduta e respeito com os colegas de
trabalho: “A estrutura passada pelos docentes da entidade fizeram a
diferença para que eu conquistasse
o meu espaço”.
Continuidade: Alexandre conclui a entrevista dizendo que é fundamental que os patrulheiros coloquem em prática o aprendizado do
CAMPSV, não esquecendo, porém,
que é preciso dar continuidade aos
estudos: “É preciso estudar sempre.
Já fiz vários cursos que foram complementares à base oferecida pelo
CAMPSV. Por isso, é necessário
aproveitar a chance oferecida e dar
continuidade aos estudos para conquistar o sucesso profissional”.
Imobiliária Gomes Pacheco:
Orientando Jovens com
Responsabilidade
são de notas fiscais, cálculos de impostos, arquivo, atendimento ao público (pessoal e via telefone)”, diz Maria Rosa.
Efetivação: Mais uma vez, Maria Rosa abre as
portas para o primeiro emprego: “Assim que terminar o contrato do Leandro (atual patrulheiro),
nós iremos registrá-lo na empresa. Acredito que
pode crescer bastante, gostamos bastante dele e,
por isso, a partir de janeiro (2006) ele estará fazendo parte do nosso quadro de funcionários”.
Perfil da Empresa
A empresa conveniada deste mês é nossa parceira há mais de 20 anos. Desde o primeiro ano
(1985) que iniciou suas atividades na cidade, sabendo do trabalho do CAMPSV com os jovens,
procurou logo a entidade para contratar um
patrulheiro.
Maria Rosa Gomes Pacheco, proprietária, acreditando no potencial dos jovens aprendizes, afirma que é preciso saber ter paciência e ensinar os
adolescentes, pois assim, muitos podem se tornar profissionais responsáveis e capazes.
Oportunidade: Maria Rosa relembra que, logo
na primeira vez que contratou um patrulheiro do
CAMPSV, assim que terminou o contrato, resolveu encaixá-lo no seu quadro de funcionários:
“Ele era bom, trabalhava direitinho e, portanto,
resolvi aproveitá-lo dentro da empresa”.
Ambiente de Trabalho: Para Rosa, é muito importante oferecer um bom ambiente de trabalho
para o desenvolvimento dos funcionários: “Um
ambiente de trabalho tranqüilo e um tratamento
respeitoso, podem fazer a diferença para um bom
desenvolvimento das tarefas profissionais. Aqui,
procuro tratá-los todos com muito respeito, procurando ensinar e orientar sobre as atividades
com paciência. A forma de tratar é muito importante, pois acredito que cada um recebe, aquilo
que dá”, afirma.
Aprendizado: “Em nossa empresa, o
patrulheiro tem a oportunidade de aprender bastante sobre as tarefas rotineiras de escritório
como serviços de rua (banco, prefeitura), emis-
A Imobiliária Gomes Pacheco está no ramo,
em São Vicente, desde 1985.
Sua atividade principal é a administração de
bens imóveis, mas também atua no setor de aluguéis e vendas.
Hoje, conta com uma funcionária, porém, em
breve, o quadro estará sendo reforçado com a
contratação do atual patrulheiro, Leandro.
Depoimento
Leandro Schiavo de Jesus, 17 anos, diz estar
muito feliz com a sua futura efetivação: “Estou
muito feliz! Gosto muito de trabalhar, pois já
aprendi muitas coisas, como por exemplo, a ser
mais organizado. Tive a sorte de ser efetivado
logo na minha primeira experiência
profissional”.
O
Verdadeiro
Espírito
Natalino
No mês de dezembro, a alegria
toma conta da maioria de nós, pois
nos atentamos para tentar agradar
aos nossos entes queridos com o
melhor presente e a melhor ceia.
No entanto, raramente, nos
lembramos sobre o verdadeiro
sentido do Natal.
Neste dia, na verdade, deveríamos
parar com as nossas atribulações
diárias e refletirmos sobre as
nossas atitudes e revermos
posturas que poderiam ter sido
melhores.
A data comemorativa, 25 de
dezembro, é o dia do nascimento
de Jesus Cristo, que representa o
nascimento do Amor Puro e
Verdadeiro.
Dia este, que deveria se propagar
por toda a vida, levando carinho,
amor, compreensão, harmonia, paz
e, principalmente, a caridade.
Por isso, nesta data, procuremos
seguir os exemplos do homem mais
sábio que tivemos no planeta Jesus - e vamos colocar em
prática, a ferramenta que pode
transfomar o mundo: a prática do
Amor ao Próximo.
Vamos Amar incondicionalmente a
todos e comemorar a Vida.
Nós da família CAMPSV,
renovamos os nossos votos de
amizade, desejando a todos vocês,
um maravilhoso Natal e um
Próspero Ano Novo.
NOVEMBRO - DEZEMBRO/2005
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OFICINA DE MUSICALIZAÇÃO: - CAMPSV