Até que, certo dia,fui à cafeteria de uma loja e, depois de pedir um pedaço de bolo, a atendente me ofereceu um café espresso para acompanhar. Agradeci e expliquei que não gostava de café. Ela insistiu. Disse que eu não tinha provado ainda o café que ela fazia e me daria um de cortesia. Aceitei. Para minha surpresa, aquele café “carioca” não estava amargo e combinou perfeitamente com o bolo. Pela primeira vez,já adulta, tomei quase uma xícara inteira de café. Um fato inédito e quase impossível para mim. Enquanto alguns não conseguem passar um dia sem café, outros não suportam ao menos sentir o cheiro. Fazendo um paralelo, muitas pessoas têm resistência quando o assunto é religião, mas existem várias outras que se dedicam às causas em que acreditam. Não estou comparando Jesus com café. Muito pelo contrário. Mas, é inevitável pensar que, em muitos casos, compartilhamoso amor de Deus com amigos, parentes, conhecidos ou estranhos que têm algum tipo de preconceito com o evangelho devido às experiências desagradáveis do passado. O amor pode ser demonstrado de diversas maneiras: uma atitude de compaixão, um sorriso, uma mensagem em um momento difícil, um telefonema. Entre outras formas. Precisamos de sabedoria para falar o que é certo, no momento exato. Afinal, a Palavra semeada não volta vazia e é viva e eficaz para se encarregar de convencer os corações perdidos, gerando frutos quepermanecerão por toda a eternidade. (*) Jornalista e líder de célula da IMR/Sede e-mail: [email protected] Revista Renovação de Fé 37