Aula 02‐ Biossegurança ...Con4nuação da aula 01. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Biossegurança e biosseguridade. Bioé4ca Ações de terrorismo, bioterrorismo e biopirataria. BIODIVERSIDADE Riscos Ocupacionais e métodos de contenção . Legislação atual de proteção ao trabalhador . Equipamentos e disposi4vos de proteção EPI/EPC. DPI, DPC. Introdução aos mapas de a4vidade ocupacional e Mapas de risco. Biossegurança ‐ Conceitos diversos Curso de Transporte de Substancias Infecciosas, 2010 – Telma Abdala NUBio‐Fiocruz‐RJ. Manual OMS –Segurança em Laboratório – • • Nesta terceira edição sublinha‐se devidamente a importância da responsabilidade pessoal; acrescentaram‐se novos capítulos sobre a avaliação dos riscos, a u4lização segura da tecnologia ADN recombinante e o transporte de materiais infecciosos. Os recentes acontecimentos mundiais revelaram novas ameaças à saúde pública, através da u8lização e libertação intencionais de agentes microbiológicos e toxinas; em consequência, nesta edição introduziram‐se conceitos de protecção biológica – protecção dos recursos biológicos contra roubo, perda ou desvio que possam levar à u8lização inapropriada desses agentes como ameaça à saúde pública. Esta nova edição engloba igualmente informações sobre segurança extraídas da publicação da OMS “Safety in Health Care Laboratories” (1997). A terceira edição do Manual da OMS sobre Segurança Biológica em Laboratórios é uma referência ú4l e um guia para os países que aceitam o desafio de elaborar e estabelecer códigos nacionais de procedimentos para um manuseamento seguro dos recursos microbiológicos, assegurando simultaneamente a sua disponibilidade para fins clínicos, epidemiológicos e de inves8gação. Organização Pan Americana de Saúde – OPAS hkp://www.opas.org.br/gentequefazsaude/bvsde/bvsacd/cd49/Bioseguranca.pdf Biossegurança Biosafety Biosecurity Expressão u+lizada para descrever o s p r i n c i p i o s d e co nte n çã o, tecnologias e prá+cas que são implementadas para prevenir uma exposição não intencional a agentes toxicos e patogenicos ou sua liberação acidental. Refere‐se a coordenação e regulação administra+va e procedimentos de segurança fisica no ambiente de trabalho, com boas prá+cas de biossegurança, e na qual as responsabilidades são claramente definidas.O uso sistemá+co de princípios e prá+cas da biossegurança reduz os riscos de exposição acidental e abre o caminho para a redução de riscos de perda, furto ou u+lização indevida causada por má gestão ou pouca defesa, irresponsabilidade ou pouca responsabilidade . Biossegurança Biosseguridade MAS SAO COMPLEMENTARES WHO, Biorisk management Laboratory biosecurity guidance September 2006 Biossegurança Biosseguridade MAS SAO COMPLEMENTARES Individual, Ocupacional, Ins8tucional Cidadão, Estado – País – Mundo AÇÃO INTENÇÃO / AÇÃO DEFESA, PRODUÇÃO, CIENCIA, ATENÇÃO A SAÚDE Conjunto de ações, medidas, leis, recomendações, indicações, e tomadas de decisões para a minimização e controle de risco e de acidente que comprometam a humanidade, a biodiversidade, o meio ambiente, o mundo e a vida do indivíduo trabalhador e cidadão, nas diversas situações nos âmbitos pessoal, ocupacional e social. SMFreire, 2009 INDIVÍDUO SELVAGEM PROFISSIONAL INSTITUCIONAL Avanço Tecnológico TRANSGÊNICO Globalização SMFreire, 2009 AGENCIAS DE FOMENTO INSTITUIÇÕES DE PESQUISA FONTES DE INFORMAÇÕES INSTITUIÇÕES DE ENSINO Compromisso e Fiscalização Biosseguridade COMITES DE ETICA PESQUISADOR CIENTISTA MINISTERIOS COMITES CIENTIFICOS COMISSÕES DE BIOSSEGURANÇA Modificado e Adequado pelo autor a par8r de hjp://www.upmc‐biosecurity.org/bin/d/i/2003‐03‐15‐biosecurityresponsFig1.jpg Ambiental De Informação GERENCIAMENTO DE BIOSSEGURIDADE De Transporte Pessoal Controle de Material Modificado e Adequado pelo autor a par8r de hjp://www.biosecurity.sandia.gov/subpages/images/venn.jpg CIRCUITO CÍCLICO E INTEGRADO No âmbito do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), portanto sob a ...... de aplicação bélica e de uso duplo nas áreas nuclear, química e biológica, ... MINISTERIOS SISBIN ABIN BIOSSEGURANÇA E BIOSSEGURIDADE AGENCIAS PRIVADAS AGENCIAS PUBLICAS IES INST. PESQUISAS SOCIEDADE CIDADÃO SMFreire, 2009 BIOSSEGURIDADE E BIOSSEGURANÇA: APLICABILIDADES DA SEGURANÇA BIOLÓGICA TELMA ABDALLA DE OLIVEIRA CARDOSO, MARLI B. M. DE ALBUQUERQUE NAVARRO, BERNARDO ELIAS CORREA SOARES E ANA MARIA TAPAJÓS. Interciencia AUG 2008, VOL. 33 Nº 8p. 561‐568 BIOSSEGURIDADE E BIOSSEGURANÇA: APLICABILIDADES DA SEGURANÇA BIOLÓGICA TELMA ABDALLA DE OLIVEIRA CARDOSO, MARLI B. M. DE ALBUQUERQUE NAVARRO, BERNARDO ELIAS CORREA SOARES E ANA MARIA TAPAJÓS. Interciencia AUG 2008, VOL. 33 Nº 8p. 561‐568 BIOSSEGURIDADE E BIOSSEGURANÇA: APLICABILIDADES DA SEGURANÇA BIOLÓGICA TELMA ABDALLA DE OLIVEIRA CARDOSO, MARLI B. M. DE ALBUQUERQUE NAVARRO, BERNARDO ELIAS CORREA SOARES E ANA MARIA TAPAJÓS. Interciencia AUG 2008, VOL. 33 Nº 8p. 561‐568 Situação atual no Brasil Cursos Capacitação Treinamento Habilitação Risco e Perigo Risco e perigo “Risco é a probabilidade ou chance de lesão ou morte” (Sanders e McCormick, 1993, p. 675). “Perigo é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que têm o potencial de causar ou contribuir para uma lesão ou morte” (Sanders e McCormick, 1993, p. 675). “Um perigo é um agente químico, biológico ou qsico (incluindo‐se a radiação eletromagné4ca) ou um conjunto de condições que apresentam uma fonte de risco mas não o risco em si” (Kolluru, 1996, p. 1.13). “ (…) risco é um resultado medido do efeito potencial do perigo” (Shinar, Gurion e Flascher, 1991, p. 1095). RISCOS As várias áreas, matérias e disciplinas das ciências da saúde e biológicas oferecem riscos. Para a segurança de cidadãos trabalhadores, que têm ou desenvolvem atividades e de cidadãos que, como clientes ou pacientes, usufruem dos serviços nas instituições, CABE: ORIENTAÇÃO e SINALIZAÇÃO: trabalhadores / profissionais técnicos administrativos, técnicos laboratoriais, pessoal de apoio, pessoal de limpeza, clientes e pacientes e estudantes. Instituições de Ensino Direito do Trabalhador Profissional / Estudante Biossegurança Bioética Direito do Cidadão Direito Individual Direito Coletivo FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM BIOSSEGURANÇA, SMFreire - 2000 . Barreiras fisiológicas não‐específicas: Saliva MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTARIA N.º 25, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1994 ‐ (Republicada em 15/12/95 – Seção 1 – págs 1.987 a 1.989) RISCO BIOLÓGICO O risco biológico, pode ser minimizado utilizando-se as medidas de biossegurança, recomendas atualmente de acordo com a Classificação de risco dos microorganismos determinada na Instrução Normativa no. 7 da CTNBio, publicada no Diário Oficial de 09/06/1997, pp. 11827- 11833. Infecção e Doença • Os eventos principais durante o curso de uma infecção incluem: – Agressão / Entrada do microrganismo – Invasão e colonização dos tecidos do hospedeiro – Evasão /Fuga do sistema imune do hospedeiro – L esão tecidual ou comprome8mento funcional Songeli M. Freire Infecção e Doença • Agentes Biológicos (Patogênicos): • Produtos de agentes (toxinas) – Vírus – Bactérias – Fungos – Parasitos (protozoários e vermes) – Priones (proteína com capacidade de modificar outras proteínas tornando‐as cópias de si própria. Um príon não possui acido nucléico. São conhecidas treze espécies de príons, das quais três atacam fungos, dez atacam mamiferos. Ate o momento sete atacam o homem. As doenças prionicas são tremendamente perigosas, sem medidas de prevenção. Encefalopa8as Espongiformes Transmissíveis (proteinas de prion, PPr) Scrapie Doença de Creutzfeldt‐Jakob (DCJ) Kuru Encefalopa8a Espongiforme Bovina (BSE) ou Mal da Vaca‐Louca Síndrome de Gerstmann‐Sträussler‐Scheinker Insônia Familiar Fatal Songeli M. Freire Infecção e Doença Priônica Principais Encefalopa8as Espongiformes Transmissíveis (proteinas de prion, PPr): ‐ Scrapie (é uma doença neurodegenera4va fatal que afeta SNC do gado ovino e caprino) não se tem no4cias de haver infecção transmi4da por este prion ao homem. ‐ Doença de Creutzfeldt‐Jacob (DCJ) ‐ é uma desordem cerebral caracterizada por perda de memória e tremores, desordem na marcha, postura rígida e ataques epilep4cos (a ser confirmada!) devido a uma rápida perda de celulas cerebrais causada por esta proteína transmissível PRION. A doença incide em todas as populações humanas com um incidência upica da doença de 1 caso para 1.000.000 de habitantes por ano. Normalmente aparece na meia‐idade com o pico de incidência entre 50 a 70 anos. As duas manifestações cardinais são demência rapidamente progressiva e mioclonia. Um epidemia de DCJ clássica ocorreu nas décadas de 1950 e 1960 entre pessoas do povo Papua – Nova Guiné por pra4cantes de canibalismo. Nova Variante da Doença de Creutzfeldt‐Jakob (nCJD) ‐ causada pela transmissão de príons adquiridos através do consumo de carne e vísceras bovinas provenientes de animais afetados pela doença da vaca louca – descritos 95% dos caos atuais no Reino Unido. ‐ Kuru é o nome local da Doença de Creutzfeldt‐Jakob clássica (canibalismo). – Encefalopa8a Espongiforme Bovina (= BSE) ou Mal da Vaca‐Louca ‐ doença neurodegenera4va que afetao gado bovino domes4co. A doença surgiu em meados dos anos 80 na Inglaterra e tem como caracterís4ca o fato de ter como agente o Prion uma forma especial de proteina transmissível ao homem, causando uma doença semelhante, a nova variante da Doença de Creutzfeldt‐Jakob, abreviadamente vCJD. ‐Sindrome de Gerstmann‐Sträussler‐Scheinker – sintomas:Ataxia, demência, Surdez, cegueira, neuropa4a ‐ Insônia Familiar Fatal ‐ Doença que costuma manifestar‐ se a par4r da meia idade. Inicialmente ocorre uma dificuldade em dormir, evoluindo para uma insônia intensa. Isso ocorre porque o tálamo (responsável pelo controle do sono‐vigília e auxiliar na resposta dos sen4dos) é comprome4do. Doença de evolução rápida Songeli M. Freire Infecção e Doença Priônica Diagnós8co diferencial (hjp://www.unifesp.br/dneuro/neurociencias/vol12_1/encefalopa8a.htm) Embora o quadro da CJD seja muito caracterís4co, outras doenças podem produzir quadros semelhantes, ainda mais que a CJD pode ter caracterís4cas clínicas aupicas. A doença mais comum que se confunde com CJD é a doença de Alzheimer (DA), especialmente a DA familiar, com presença de mioclonias. Processos granulomatosos e infecções (neuro‐sífilis, fungos, sarcoidose, HIV‐1, doença de Lyme), tumores, vasculites e alterações endócrinas (4reoidite de Hashimoto) podem levar a quadros clínicos que se pareçam com o de CJD. Podemos ter ainda doenças relacionadas á toxinas (mercúrio inorgânico), síndromes paraneoplásicas (degeneração cerebelar ou encefalite límbica), outras doenças neurodegenera4vas ( Parkinson com demência, ELA com demência, demência fronto‐temporal, doença de Kuff; doença espinocerebelar, doença de Hun4ngton). A presença de EEG caracterís4co pode auxiliar no diagnós4co9. Referencias: ‐ Okamoto, Ivan Hideyo. Encefalopa8a Espongiforme Sub‐aguda: Demências priônicas. Revista neurociências. (hjp://www.unifesp.br/dneuro/neurociencias/vol12_1/encefalopa8a.htm) ‐ CORREIA, José Henrique R. D., CORREIA, António A. D. Ini8a8on and replica8on of prion pathogenic synthesis in transmissible spongiform encephalopathy. Revista Portuguesa de Ciências Veterinárias – DAVID R. TAYLOR & NIGEL M. HOOPER. The prion protein and lipid raƒs (Review) – ERIC M. NORSTROM and JAMES A. MASTRIANNI. The Charge Structure of Helix 1 in the Prion Protein Regulates Conversion to Pathogenic PrPSc – BRIAN J. BENNION, MARI L. DEMARCO, and VALERIE DAGGETT. Preven8ng Misfolding of the Prion Protein by Trimethylamine – VINCENZA CAMPANA, DANIELA SARNATARO and CHIARA ZURZOLO. N‐OxideThe highways and byways of prion protein trafficking Songeli M. Freire NR 32 ‐ SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Glossário: • Vias de entrada: tecidos ou órgãos por onde um agente penetra em um organismo, podendo ocasionar uma doença. A entrada pode ser por via cutânea (por contato direto com a pele), percutânea (através da pele), parenteral (por inoculação intravenosa, intramuscular, subcutânea), por contato direto com as mucosas, por via respiratória (por inalação) e por via oral (por ingestão). • Vias de transmissão: percurso feito pelo agente biológico a par4r da fonte de exposição até o hospedeiro. A transmissão pode ocorrer das seguintes formas: • 1. Direta: transmissão do agente biológico, sem a intermediação de veículos ou vetores. • 2. Indireta: transmissão do agente biológico por meio de veículos ou vetores. Infecção e Doença Contato humano direto com a fonte OU Veiculação : Água Alimento Ar Inseto Songeli M. Freire • Vetores biológicos ‐ transmissores : – Vetores por picada Mosquitos Aedes ‐ algumas vezes chamado de mosquitos de "enchentes", porque a enchente favorece a incubação dos ovos. Os mosquitos Aedes têm abdomens com pontas salientes. São exemplos o mosquito da febre amarela (Aedes aegypA) e o mosquito 8gre asiá8co (Aedes albopictus). Voadores resistentes, são capazes de viajar a grandes distâncias (deslocamentos de até 120km) de seus viveiros. Eles persistentemente picam mamíferos (especialmente os seres humanos), principalmente de madrugada e no início da tarde. As picadas são dolorosas. Obs.: dengue e febre amarela Anoféles ‐ tendem a procriar em corpos permanentes de água doce. Os mosquitos anoféles também têm abdomens com pontas salientes. Incluem diversas espécies, tais como a do mosquito comum da malária (anopheles quadrimaculatus), que pode transmi8r a malária aos seres humanos. Flebotomíneo – Ex: Lutzomyia longipalpis . Obs.: Leishmaniose Culex ‐ tendem a procriar em corpos tranqüilos de água parada. Os mosquitos culex têm abdomens sem pontas salientes. Incluem diversas espécies como a que mais existe na América do Norte, o (em inglês) "northern house mosquito" (Culex pipiens). Voam pouco e tendem a viver poucas semanas, apenas durante os meses de verão. Persistentemente picam (preferem mais os pássaros do que os seres humanos) e atacam na alvorada ou depois do crepúsculo. As picadas são dolorosas. Obs.: viroses e filariose – Caramujos Esquistosomose – Carrapato Doença de Lyme ao homem – Piolho Tifo – Ratos Mordedura (febres) Urina (brucelose e leptospirose) Fezes (Salmoneloses e triquinose) – Suinos e Bovinos parasitoses – Peixes e moluscos hepa4te A hkp://www.watchtower.org/t/20030522/ar4cle_01.htm Introdução - 1 Os riscos no trabalho (Portaria do Ministério do Trabalho de número MT 3.214, de 8 de junho de 1978) podem ser de alguns tipos : acidente, ergonômico, físico, químico, biológico. Os grupos de Risco Biológico: 1, 2, 3 e 4 classificam os microorganismos de acordo com: a patogenicidade para o homem, a virulência, os modos de transmissão, a disponiblidade de medidas profiáticas eficazes, a disponibilidade de tratamento eficaz e endemicidade. Os níveis de laboratórios que trabalham em contenção biológica: 1, 2, 3 e 4, são classificados de acordo com necessidade de contenção do microorganismo patogênico de grupo de risco correspondente. Os níveis de biossegurança (NB) NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4, classificados de acordo com o grau de contenção e de complexidade do nível de proteção. Os níveis de biossegurança (NB) NB-5 - agentes não permitidos em Universidade do Novo México: Envolve por ex.: patógenos de animais estrangeiros. Há restrição por lei dos E.U. Use a classe III de segurança biológica Exemplos : os vírus da peste suida africana, da varíola e rinovírus Grupo de Risco I risco individual e coletivo ou comunitário ausente ou muito baixo. Microorganismos que tem pouca probabilidade de causar doenças no homem e nos animais. Ex.: Bactéria: Bacillus subtillis; B. thuringiensis ; B. sphareous; Lactobacillus spp Fungo: Trichoderma , Helminthosporium spp Grupo de Risco II *Risco individual moderado e baixo risco coletivo ou comunitário Microorganismos que tem probabilidade de causar doença no homem e em animais, mas com o risco de propagação é limitado (não transmissível pelo ar). Risco de contaminação é pequeno, atualmente existem medidas de prevenção e tratamento. Ex.: Bactéria – Bacilo Calmette Guerin (BCG), enteropatogênicas, Corynebacterium, Campilobacter, Escherichia, Bordetella pertussis, Mycobacterium leprae, Neisseria, Pseudomonas, Salmonella ,Vibrio Fungo – Aspegillus spp, Candida, Malassezia, Microsporum spp, Paracoccidioides Parasita (protozoário)- Endotrypanum sp, Leishmania sp, Plasmodium sp, Trypanosoma sp;// ** Toxoplasma */ Neóspora* Parasita (helminto) – Ancylostoma, Ascaris, Dirofilaria, Onchocerca, Schistosoma, Trichuris, Wuchereria, Hymeolepis, Vírus – CMV, dengue, enterovírus, Hepatite A, B, C, G, Polio, Grupo de Risco III Elevado risco individual e moderado risco coletivo ou comunitário. Exige contenção para impedir a contaminação / transmissão pelo ar! Microorganismos patogênicos que geralmente provocam doença grave no homem e/ou em animais, mas não se propagam de um indivíduo infectado a outro, sendo o risco de propagação limitado, existindo atualmente medidas de prevenção e tratamento eficazes. Bactéria – Brucella sp, Mycobacterium tuberculosis, M. bovis,Yersinia Fungo – Histoplasma sp, Coccidioidis immitis Rickéttsia sp Vírus – rábico, HIV, Arbovírus, Grupo de Risco IV Risco elevado individual, coletivo e comunitário. Microorganismos patogênicos que provocam doença grave no homem e/ou em animais, e se propagam direta e indiretamente de um indivíduo infectado a outro, sendo o risco de propagação grande. Não existem atualmente medidas de prevenção e tratamento eficazes. Ex.: Vírus – Ébola, Junin e Mapucho (família ARENAVIRIDAE) Obs.: De acordo com o aconselhamento do CDC e da OMS, os agentes de risco III que forem multiresistentes devem ser considerados e tratados como Risco Biológico IV. Classificação das CAPELAS/CABINES Instrução Normativa no. 7 - CTNBio Qual o seu propósito real? O que se faz para alcançar um sistema seguro? Com quem se faz ? Qual a população alvo? No serviço/na escola o que se faz? Qual a massa critica envlvida passiva e ativamente? COMO SE TENTA, COMO SE COMEÇA e COMO SE FAZ? Causas de acidentes • Erro do profissional, erro do chefe, erro da empresa, ... 1. Falta de Habilitação 2. Falta de capacitação 3. Falta de treinamento (* mudança de a4vidade / subs4tuição de colega / mudança de setor) (* em situações de urgência ou de emergência 4. Ignorância dos riscos (* falta de informação do técnico, do supervisor) (* falta de mapa de a4vidades na empresa) (* falta de mapa de riscos na empresa ) 5. Conduta e hábito (inadequado/errado – do profissional ou da empresa) 6. Falta de adequação de infra‐estrutura, edificação / falta de sinalização/ provisão – uso EPI/EPC 7. Falta de manutenção de equipamentos de trabalho 8. Falta de manutenção‐adequação‐subs4tuição de EPI / EPC 9. Falta de capacitação de uso de EPI/EPC 10. Pressa (sobrecarga de a4vidade, causa da empresa ou causa pessoal...) 11. Cansaço (repe44vidade, inadequação do espaço e do tempo, turnos excessivos) 12. Doença (adquirida no ambito pessoal ou ocupacional) 13. Irresponsabilidade (profissional ou empresa) 14. Falta de atenção e cuidado (descuido, uso de drogas licitas ou ilicitas ‐ altera raciocínio crí4co / rápido) 15. ‐ outras? Métodos e etapas de PREVENÇÃO E CONTROLE DE ACIDENTES . 1. Preparação da equipe: ‐ Habilitação, capacitação e treinamento técnico atualizado ‐ Imunização, atendimento e acompanhamento da saúde (Exames e tratamentos, seguros, Mudança de função; Retorno ao trabalho... ‐ Higienização do setor e do individuo 2. Determinação /delineamento / programação dos 4pos e dimensão de a4vidades a serem desenvolvidas 3. Preparação da área – Infra‐estrutura : ‐ Iden4ficação do espaço qsico e distribuição de setores ‐ Indicação do fluxo de a4vidades ‐ Indicação do fluxo de indivíduos trabalhadores ‐ Indicação do fluxo de indivíduos visitantes e pacientes 4. Lista de a4vidades – mapa de a4vidades por setor e por profissional ‐ Procedimento Operacional Padrão para cada registro de a4vidade de cada setor 5. Lista ‐ Levantamento dos riscos ‐ Mapa de Risco por setor e por profissional ‐ Iden4ficação de riscos potenciais para os vários 4pos de acidentes 6. Indicação de providências a serem adotadas em situações de acidentes ‐ emergenciais ‐ Registro de acidentes / incidentes 7. Avaliação da causa // Deve‐se fazer a busca a4va (*registro de ocorrências, colegas) 8. Desenvolvimento e aplicação de métodos de vigilância e controle de acidentes 9. Implementação de medidas corre4vas e preven4vas 10. Plano de emergência 11. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais = PPRA 11. Plano de segurança e proteção da área e dos profissionais (Biosseguridade = “Biosecurity”) Esquemas de Vacinação por risco ocupacional VACINAS DE USO GERAL COM INDICAÇÃO ESPECIAL, devido à natureza do trabalho, são indicadas especificamente. Por exemplo: • Contato com o público: rubéola, varicela, sarampo, influenza, di•eria e tétano. • Trabalho manual/braçal: tétano. • Contato com sangue e com secreções humanas: hepa4te B. • Contato com alimentos: hepa4te A e febre 4fóide (para áreas endêmicas). • Contato com crianças: sarampo, rubéola, influenza, hepa4te A e varicela. • Etc... GUIA PARA A VACINAÇÃO DE TRABALHADORES ADULTOS SAUDÁVEIS, 2006. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MEDICINA DO TRABALHO (ANAMT) e do DEPARTAMENTO CIENTÍFICO DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA. EDITORES: ARLINDO GOMES ‐ MÉDICO DO TRABALHO DIRETOR CIENTÍFICO DA ANAMT e PAULO SOARES DE AZEVEDO ‐ MÉDICO DO TRABALHO. SANOFI PASTEUR LTDA hkp://www.cedipi.com.br/media/image/Calend%C3%A1rio%20de%20Vacina%C3%A7%C3%A3o%20Ocupacional%202.jpg Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – NR 9 • A Norma Regulamentadora 9 (NR 9) estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do PPRA, por parte de todos os empregadores e ins4tuições que admitam trabalhadores como empregados (independentemente do número) regidos pela CLT (registrados em Carteira de Trabalho). • Este programa é parte integrante do conjunto mais amplo das inicia4vas de prevenção da saúde e da integridade dos trabalhadores. • Isto decorre da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a ocorrer no ambiente de trabalho. Equipamentos de Proteção Individual e Cole4vo EPI e EPC – NR 6 • Des4nam‐se a proteger o analista de laboratório nas operações com riscos de exposição ou quando houver emanações de produtos químicos, riscos de quebra ou explosão de aparelhos de vidro, risco de cortes com vidrarias, lâminas, ferramentas perfurocortantes. • EPI podem ser considerados um disposi4vo de uso individual des4nado a proteger a integridade qsica e a saúde do trabalhador. Tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores em estabelecimentos de assistência à saúde, bem como daqueles que exercem a4vidades de promoção e assistência à saúde em geral. • Informações no ambiente de trabalho • Garan4a de integridade do trabalhador • Descartes de materiais potencialmente perigosos (perfuro cortantes, químicos etc) • PGRSS Acidente: é um evento súbito e inesperado que interfere nas condições normais de operação e que pode resultar em danos ao trabalhador, à propriedade ou ao meio ambiente. Incidente: é um evento súbito e inesperado que interfira na a4vidade normal do trabalho sem dano ao trabalhador, à propriedade ou ao meio ambiente. Descontaminação: remoção de um contaminante químico, qsico ou biológico. Desinfecção: processo de eliminação ou destruição de microrganismos na forma vegeta4va, independente de serem patogênicos ou não, presentes nos ar4gos e objetos inanimados. A desinfecção pode ser de baixo, médio ou alto nível. Pode ser feita através do uso de agentes qsicos ou químicos. Norma Regulamentar 6 Orientação sobre os EPI’s Definição de EPI’s Deveres dos empregados Deveres do empregadores Exigências quanto a cer4ficação dos equipamentos Fiscalização federal quanto as condições e cer4ficados dos EPI’s Chuveiro de emergência Lava-olhos Fixo Lava-olhos Portátil Mangueira Lava olhos Fischer DPI / EPI Diferentes tipos de máscaras Fisher Scientific DPI / EPI Fischer DPI / EPI Fischer DPI / EPI Anteparo de acrílico Para trabalhos com radioatividade (emissão tipo beta). Classificação das CAPELAS/CABINES Instrução Normativa no. 7 - CTNBio Introdução - 2 Os Fluxos laminares ou cabines de contenção biológica são de dois tipos: Horizontal Vertical cultivo “limpo” Cultivo e trabalho com material livre de patógenos patógenos dependendo do NB As diferentes classes de cabine I e II são recomendadas para patógenos de grupo de risco biológico de 1 a 3. As cabines de classe III são recomendadas para os trabalhos com nível de biossegurança 4 onde se trabalha com patógenos de risco biológico 4. As cabines de classe II podem ser utilizadas para o risco 4 quando o trabalhador se equipa com roupa ventilada com sistema de ar purificado. Cabines de Classe I PODE SER UTILIZADA PARA MANIPULAÇÃO DE MICROORGANISMOS DE RISCO BIOLÓGICO 1, 2 e 3. • FUNCIONAL PARA PROTEÇÃO DO OPERADOR E DO MEIO • As cabines são modificações a partir das originais de laboratórios químicos e devem ter ventilação de fluxo de ar. A frente é totalmente aberta ou com painel frontal que pode ser parcialmente aberto ou totalmente fechado com luvas de borracha conectadas. • Deve conter Lâmpada UV e exaustor com filtro HEPA HEPA = HIGH EFFICIENCY PARTICULATE AIR Modelos de Cabines de segurança biológica de abertura frontal de classe I Tipo Convencional Com placa anexa de manipulação Com luva de borracha presa a porta de manipulação Cabines de Classe II PODE SER UTILIZADA PARA MANIPULAÇÃO DE MICROORGANISMOS DE GRUPO DE RISCO BIOLÓGICO I, II e II. Tipos: II A / II B-1, II B-2 , II B-3. • Deve conter Lâmpada UV e exaustor com filtro HEPA Cabines de Classe II A PODE SER UTILIZADA PARA MANIPULAÇÃO DE MICROORGANISMOS DE GRUPO DE RISCO BIOLÓGICO I e II. • Fluxo de ar de 75 pés por minuto • o ar filtrado é reciclado no ambiente (NÃO RECOMENDADO PARA SUBSÂNCIAS TÓXICAS, EXPLOSIVAS E INFLAMÁVEIS) Att.: Pés - unidade de medida equivale a doze (12) polegadas, pode variar de acordo com o país. No Brasil = 0.3248m (Koogan /Housse, 1999). Modelos Simplificados do sistema de fluxo de ar de cabines de segurança biológica Classe II Tipo A Filtro HEPA de Exaustão Filtros HEPA Janela de visualização Filtro HEPA de supriment o Em média Pressão positiva Pressão negativa lfpm: Pré-filtro Filtro HEPA Principal Modelo de sistema de ventilação do fluxo laminar de classe II tipo A Ducto de Exaustão Ducto de exaustâo curto e flexível de 20 e cabine de diâmetro de 1,2 m ou ducto de 25 cm com uma cabine de diâmetro de 1,8 m. Capela de exausão Setor de balanço P A R E D E Moldura do filtro HEPA Parte superior do fluxo laminar/ Cabine biológica de classe II Cabines de Classe II Tipo B1 PODE SER UTILIZADA PARA MANIPULAÇÃO DE MICRO ORGANISMOS DE GRUPO DE RISCO BIOLÓGICO I, II, III e alguns produtos radiomarcados de baixo nível e poucos reagentes químicos, por haver recirculação e um grau de mistura de ar interno na área de trabalho, o uso de materiais tóxicos fica restrito. • Fluxo de ar de 100 pés por minuto (0,5 m / s). • O ar entra ABAIXO da área de trabalho • Do ar filtrado 30% recircula no ambiente e 70% sai através do exaustor (NÃO RECOMENDADO PARA SUBSÂNCIAS TÓXICAS, EXPLOSIVAS E INFLAMÁVEIS) • Filtro Hepa Att.: Pés - unidade de medida equivale a doze (12) polegadas, pode variar de acordo com o país. No Brasil = 0.3248m (Koogan /Housse, 1999). Cabines de Classe II tipo B-2 PODE SER UTILIZADA PARA MANIPULAÇÃO DE MICROORGANISMOS DE GRUPO DE RISCO BIOLÓGICO I, II, III, produtos radiomarcados e produtos químicos. • Fluxo de ar de 100 pés por minuto • O ar entra ACIMA da área de trabalho • Total esgotamento do ar através do exaustor • Pré-filtro e Filtro Hepa Pés - unidade de medida equivale a doze (12) plegadas e pode variar de acordo com o país - no Brasil = 0.3248m (Koogan /Housse, 1999). Cabines de Classe II tipo B-3 IGUAL A DE TIPO B2 PODE SER UTILIZADA PARA MANIPULAÇÃO DE MICROORGANISMOS DE GRUPO DE RISCO BIOLÓGICO I, II, III, produtos radiomarcados e produtos químicos. • Fluxo de ar de 75 a 100 pés por minuto • O ar entra ACIMA da área de trabalho • Total esgotamento do ar através do exaustor filtrado pelo Hepa • Pré-filtro e Filtro Hepa Pés - unidade de medida equivale a doze (12) plegadas e pode variar de acordo com o país - no Brasil = 0.3248m (Koogan /Housse, 1999). Cabine de segurança biológica de classe IIB1 Pressão positiva Pressão negativa Janela de visualização lfpm: level Modelos Simplificados do sistema de pressão de cabines de segurança biológica Classe IIA Classe IIB2 Pressão positiva Pressão negativa Pressão positiva Pressão negativa Cabines de Classe III UTILIZADA PARA MANIPULAÇÃO DE MICROORGANISMOS DE GRUPO DE RISCO BIOLÓGICO IV e DNA DE ALTO RISCO. • Contenção total • Revestimento de aço inoxidável s/emendas e a prova de escape de ar • Ventilação própria • Pressão negativa • Luva de borracha presa • Dois (2) filtros Hepa em série ou um (1) hepa e um incinerador • O esgotamento do ar passa através do filtros de segurança máxima • Introdução e retirada de material passa por um autoclave de dupla porta com recipiente para imersão de desinfetante. • Instalação hidráulica e rede de resíduos e esgotos sem comunicação externa prévia à descontaminação e controle de germes . • Recomenda-se o uso de roupa ventilada Modelos de Cabine de segurança biológica de classe III Ar filtrado HEPA Ar contaminado Vista frontal V.Lateral A: Porta de luvas B: Visor C: Filtro HEPA de exaustão D: Filtro HEPA de suprimento E: Autoclave de dupla saída ou box de passagem Emplificação simplificada Tipos de cabines / fluxos laminares SISTEMA DE SEGURANÇA Kit de emergência para acidentes com químicos Fischer Scientific SISTEMA DE SEGURANÇA SISTEMA DE LIMPEZA A VÁCUO Fischer Scientific OMS MAPA DE RISCO – NR‐5 PORTARIA N.º 25, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1994 MAPA DE RISCOS ‐ é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho. Ë feito sobre a planta baixa da empresa, pode ser completo ou setorial. Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e a forma de organização do trabalho (arranjo qsico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.) PORTARIA N.º 25, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1994 ‐ ANEXO IV – NORMA REGULAMENTADORA – No. 5 1. O Mapa de Riscos tem como obje4vos: a) reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnós4co da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa; b) possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como es4mular sua par4cipação nas a4vidades de prevenção. 2. Etapas de elaboração: a) conhecer o processo de trabalho no local analisado: ‐ os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamento profissionais e de segurança e saúde, jornada; ‐ os instrumentos e materiais de trabalho; ‐ as a4vidades exercidas; ‐ o ambiente. hkp://www.trabalhoseguro.com/Portarias/port_25_1994_mapa_de_risco.html MAPA DE RISCO PORTARIA N.º 25, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1994 b) iden4ficar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação da tabela I; c) iden4ficar as medidas preven4vas existentes e sua eficácia: ‐ medidas de proteção cole4va ‐ medidas de organização do trabalho ‐ medidas de proteção individual ‐ medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, ves4ários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer. d) iden4ficar os indicadores de saúde: ‐ queixas mais freqüentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos; ‐ acidentes de trabalho ocorridos; ‐ doenças profissionais diagnos4cadas; e) causas mais freqüentes de ausência ao trabalho. f) conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local; g) elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, incluindo através de círculo: h) o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na Tabela I; i) o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo; j) a especialização do agente (por exemplo: químico > silica, hexano, ácido clorídrico, ou ergonômico > repe44vidade, ritmo excessivo) que deve ser anotada também dentro do círculo; ‐ A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferenciados de círculos. ‐ Após discu4do e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores. PORTARIA N.º 25, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1994 • 3. No caso das empresas da indústria da construção, o Mapa de Riscos do estabelecimento deverá ser realizado por etapa de execução dos serviços, devendo ser revisto sempre que um fato novo e superveniente modificar a situação de riscos estabelecida. EXEMPLOS – MODELOS DE Mapa de risco hkp://www.areaseg.com/sinais/mapaderisco.html EXEMPLOS – MODELOS DE Mapa de risco hkp://isegnet.porta80.com.br/siteedit/site/pg_materia.cfm?codmat=54 EXEMPLOS – MODELOS DE Mapa de risco hkp://www.agecom.go.gov.br/sesmt/index.php?op4on=com_content&view=ar4cle&id=55&Itemid=56 Interessantes para todos: Anexos recomendados: hjp://bvsms.saude.gov.br/bvs/popup/estrutura/ministros/galeria.html Legislação sobre o É8ca: Decreto nº 1.171 ‐ Aprova o Código de É8ca Profissional do Servidor Público Civil do Poder Execu8vo Federal Portaria nº 2.524 ‐ Ins8tui a Comissão de É8ca do Ministério da Saúde Portaria nº 3.179 ‐ Designa os membros da Comissão de É8ca do Ministério da Saúde Portaria SGEP nº 4 ‐ Designa a Secretária‐execu8va da Comissão de É8ca do Ministério da Saúde Informações Secretaria de Gestão Estratégica e Par8cipa8va Secretaria Execu8va da Comissão de É8ca do Ministério da Saúde ([email protected]) Maria do Carmo Gomes Kell ‐ Secretária‐execu8va ([email protected]) Telefones: (61) 3315‐3904/3616 Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS (hkp://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1254) Secretária‐Execu8va ‐ Eliana Pontes de Mendonça Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Ed. Sede, sala 752 Zona Cívico‐Administra8va ‐ Brasília/DF ‐ 70058‐900 Telefones: (61) 3315.2581 ‐ 3315.3284 E‐mail: [email protected]ça: uma questão da Biomedicina Ana Paula de Torres Santos1, Gláucia Gomes de Almeida1, Cláudia Jaqueline Mar4nez2, Cá4a Rezende2 ‐ NewsLab ‐ edição 75 – 2006. hjp://www.newslab.com.br/newslab/ed_anteriores/75/art02.pdf Pandemia é enfermidade epidêmica amplamente disseminada. Epidemia é doença geralmente infecciosa, de caráter transitório, que ataca simultaneamente grande número de indivíduos em uma determinada localidade. Pode ser também surto periódico de uma doença infecciosa em dada população ou região. Endemia é doença infecciosa que ocorre habitualmente e com incidência significa4va em dada população ou região. Se uma doença ocorre com freqüência em determinada região sempre acometendo grande número de habitantes, chamamo‐la de endemia ou de epidemia. Há, por exemplo, endemia (ou epidemia) de dengue nas grandes cidades brasileiras. Todo ano, na temporada de chuvas, muitas pessoas são acome4das pela dengue. Se uma doença ocorre em determinada época (mas não com freqüência, ou seja, não todo ano) acometendo grande número de habitantes, chamamo‐la apenas de epidemia. Por exemplo: Em um ano, várias pessoas foram acome4das pelo sarampo. Nos anos passados isso não havia ocorrido: epidemia de sarampo. Quando uma endemia ou uma epidemia a4nge grandes proporções, chamamo‐la de pandemia. Por exemplo: muitas pessoas de alguns bairros da cidade 4veram dengue: epidemia ou endemia. Muitas e muitas pessoas de todos os bairros da cidade, inclusive do centro, 4veram dengue: pandemia. Epidemias hkp://www.tudoresidenciamedica.hpg.ig.com.br/epidemias.htm FESP ‐ Se o coeficiente de incidência de uma doença, em uma região, ultrapassar a freqüência esperada para o período estará acontecendo uma epidemia As epidemias de fonte comum (o fator extrínseco, p. ex. bactéria, é veiculado por um veículo como água, alimento ou ar; neste 4po de epidemia não existe transmissão de pessoa para pessoa) podem ser de fonte pontual (em um só momento, p. ex.: comida estragada) ou persistente (p. ex.: água contaminada). UFF – Com relação à variação no tempo das toxiinfecções e contaminações alimentares pode‐se afirmar que: o Ý incidência pode ocorrer em tempo curto e declinar de maneira rápida, definindo‐se como epidemia instantânea (point epidemic) ou maciça; enquanto epidemia instantânea (point epidemic) ou maciça, os casos aparecem em intervalo de tempo correspondente ao período de incubação, sugerindo exposição maciça da população; se o Ý incidência se dá em períodos mais longos, podemos defini‐la como epidemia progressiva; enquanto epidemia progressiva, a ascensão do número de casos se faz de maneira paula4na, sugerindo exposição con4nuada ao fator determinante. FESP – Uma Secretaria Estadual de Saúde recebe, em um dado mês do ano, a comunicação de 200 novos casos de sarampo no município A, e de 400 novos casos da mesma doença no município B. O exposto acima indica que: é impossível concluir sobre a existência de um surto de sarampo sem conhecer a população exposta ao risco de adoecer. Classificação das Epidemias Distribuição Espacial Surto: epidemia restrita a um espaço extremamente delimitado: quartel, colégio, ediŠcio, bairro. Pandemia: epidemia caracterizada por uma larga distribuição espacial, a8ngindo várias nações. Velocidade: Epidemia Explosiva: as manifestações da doença ocorrem envolvendo em pouco tempo a quase totalidade das pessoas a8ngidas. Ex: intoxicações por produtos químicos, bioagentes ou produtos de seu metabolismo (toxina estafilocócica). Epidemia Lenta: a velocidade "lenta" refere‐se à velocidade com que é a8ngida a incidência máxima. Ex: doenças com longo período de incubação, AIDS. Mecanismo de Transmissão: Epidemia Progressiva, Propagada, de Contato ou de Contágio: o critério diferenciador é a existência de um mecanismo de transmissão hospedeiro‐hospedeiro. Ex: doenças transmissíveis respiratórias, as transmi8das por insetos e as DSTs. Epidemia de Fonte Comum ou Veículo Comum: não existe transmissão de hospedeiro‐hospedeiro. Neste 8po de epidemia, o fator extrínseco (agente infeccioso, fatores Šsico‐químicos ou produtos do metabolismo biológico) são veiculados pela água, alimentos, ar ou introduzido por inoculação. Ex: contaminação da água distribuída a população por Rotavírus. Epidemia por Fonte Pontual: na epidemia por uma fonte pontual (no tempo), a exposição se dá durante um curto intervalo de tempo e cessa, não se repe8ndo. Ex: exposição a gases tóxicos. Epidemia por Fonte Persistente: na epidemia por fonte persistente (no tempo), a fonte tem existência dilatada, e a exposição da população prolonga‐se por um longo período de tempo. Ex: epidemias por febre 8fóide devido à fonte hídrica contaminada; enquanto medidas efe8vas não forem tomadas, a epidemia, persis8rá. O que é uma epidemia? “ Hipócrates: “Epidemos Epidemos” era o termo usado pelos ” era o termo usado pelos gregos para as pessoas que não moravam nas gregos para as pessoas que não moravam nas cidades, mas que vinham e par4am. Daí Hipócrates cidades, mas que vinham e par4am. Daí Hipócrates relacionou esse termo com as doenças infecciosas que relacionou esse termo com as doenças infecciosas que se estabeleciam sobre uma cidade e depois “par4am”. se estabeleciam sobre uma cidade e depois “par4am”. • Um surto resulta do surgimento de vários casos de uma doença, causada pelo mesmo agente infeccioso, num mesmo território ou região e em curto espaço de tempo. Uma epidemia resulta da incidência alta, acima da média de anos/períodos anteriores, de grande número de casos da mesma doença, em áreas geográfica e de tempo em conunuo alargamento. As epidemias são provocadas por agentes infecciosos, vírus e bactérias, mas, eventualmente, a mesma definição pode ser u4lizada para caracterizar comportamentos sociais que se replicam – como os suicídios. A endemia é uma situação de doença que é prevalente num determinado território, ou numa população específica. A causa pode ser associada a um vector local, como, por exemplo, um mosquito que habita na região, ou a condições geográficas e de clima do território. A definição também é u4lizada para caracterizar contextos sociais, como a fome ou a malnutrição. Uma pandemia corresponde ao surgimento de uma doença a uma escala global. Por definição as pandemias são geradas por um factor antes inexistente, ou seja, provocadas por um agente (vírus, bactéria ou outro) novo ou transformado –