CONGRESO LXV CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA BOTÁNICA XXXIV ERBOT - Encontro Regional de Botânicos MG, BA, ES 18 A 24 DE OUTUBRO DE 2014 - SALVADOR - BAHIA - BRASIL Latinoamericano de Botânica na América Latina: conhecimento, interação e difusão ANÁLISE MORFOFISIOLÓGICA FOLIAR DE GLYCINE MAX L. SUBMETIDA A DIFERENTES TRATAMENTOS COM O GLIFOSATO AUTOR(ES):Márcio Souza da Silva;Jailson Vieira Aguilar;Alexandre Pedrinho;Alan Rodrigo Panosso;Liliane Santos de Camargos;Aline Redondo Martins; INSTITUIÇÃO: UNESP - FEIS - Ilha Solteira - Departamento de Biologia e Zootecnia UNESP - FEIS - Ilha Solteira - Departamento de Matemática A cultura da soja (Glycine max L.) apresenta-se no cenário mundial como uma espécie de grande importância para alimentação e produção de biocombustível. A espécie é uma das principais plantas cultivadas da família Fabaceae e a mesma apresenta distribuição cosmopolita no globo. O objetivo do presente trabalho é analisar a morfologia e anatomia das folhas de G. max enfatizando as alterações morfológicas e fisiológicas da folha devido as aplicações de diferentes doses de Glifosato. Para tanto foram utilizados quatro tratamentos: subdose (2,5 mg/planta), dose recomendada (5,0 mg/planta), superdose (10,0 mg/planta) e sem aplicação de herbicida. As folhas foram amostradas de três indivíduos, caracterizando o trabalho em triplicata. As amostras foliares foram fixadas em FAA 70, desidratadas em série etílica, incluídas em hidroxi-etil-metacrilato (LeicaHistoresin) e os blocos obtidos foram seccionados com a espessura de 5-10 µm. O material foi então corado com Azul de Toluidina 0,05% em tampão fosfato e ácido cítrico pH entre 4,5-6,0 e as lâminas montadas com resina sintética “Entellan”. Posteriormente, realizaram-se fotografias das lâminas e tais imagens foram submetidas ao programa Image Tool 3.0, o qual possibilita medir a espessura da epiderme adaxial, abaxial e folha. Na determinação dos teores de clorofila A e B as folhas foram cortadas em tiras finas (1 mm) até obter 50 mg. O material vegetal foi colocado em tubo de ensaio com 7 mL de DMSO (dimetil-sulfóxido cobertos com bolas de vidro. Em seguida, levado ao banho-maria a 65°C por 30 minutos e resfriado no escuro. A leitura foi realizada em espectrofotômetro e os conteúdos dos pigmentos de clorofila foram obtidos a partir das equações propostas por Arnon. Nos parâmetros morfológicos (espessura da epiderme adaxial, abaxial e folha) utilizando o teste de regressão, observou-se que não houve diferença significativa entre os tratamentos nas medidas de espessura da epiderme adaxial e da espessura total folha. Porém, na epiderme abaxial observamos diminuição da espessura das células nos tratamentos de subdose e dose recomendada, comparando-as com as espessuras das amostras submetidas a superdose e sem aplicação de Glifosato. Com relação aos dados obtidos para clorofila, verificou-se que não houve diferença significativa, de acordo com o teste de regressão, no teor de clorofila A e B nas folhas submetidas aos tratamentos com Glifosato. (FAPESP)