ESTUDO DE MORFOLOGIA DE CÉLULAS SOLARES ORGÂNICAS CONSTRUÍDAS COM FULERENOS E PSIF-DBT Nicholas Ercolano Monteiro, IC Voluntário Lucimara S. Roman/Cleber F. Marchiori, Andréia G. Macedo Na busca de energias baratas e renováveis as células fotovoltaicas poliméricas são fortemente estudadas pelas facilidades de produção. Utilizando o copolímero conhecido como PSiFDBT, em estrutura de bicamada com fulereno como aceitador de cargas, variou-se a espessura da camada ativa como primeira análise no estudo de morfologia do material na influência da eficiência da conversão de potência. Sobre uma lâmina de vidro com uma fina camada de ITO é depositado PEDOT:PSS por centrifugação formando o primeiro eletrodo. Variando a concentração de PSiF:DBT em diclorobenzeno, depositado por centrifugação, controla-se a espessura. Pelo método de evaporação em cadinho resistivo em alto vácuo deposita-se fulerenos e Al. As medidas elétricas são tomadas num simulador AM1.5 com picoamperímetro. A perfilometria mostra a espessura dos filmes. Alterando a concentração do PSiF-DBT foi possível construir dispositivos de 19 e 78 nm. Apesar de uma grande variação na espessura não houve uma significativa mudança na rugosidade, mantida em torno de 10 nm. Espessura (nm) 78 19 Voc (V) 0,67 0,75 Jsc (mA/cm2) 2,37 4,68 FF (%) 46 32 Rsh (Ω⎕-1) 448 235 Rs PCE(%) -1 (Ω⎕ ) 228 0,47 71 1,13 [1] Gong X, Polymer, 2012 v.53 5437-5448 Demonstrou-se aumento na eficiência de conversão de potência no dispositivo com menor espessura de camada ativa; [2] Wang EG, Wang L, Lan LF, Luo C, Zhuang WL, Peng JB, et al. Appl Phys Lett 2008;92:033307e9. Apesar do aumento da corrente de curto circuito com a diminuição da espessura, o fator de preenchimento diminui.