I Congresso Estadual de Educação Física Escolar e Esporte Indicadores de Saúde em Escolares da Cidade de Porto Velho: o projeto Erica Prof. Luis Gonzaga de Oliveira Gonçalves Mestre em Ciências da Saúde Porto Velho - 2015 1º SETEMBRO DIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARABÉNS! A falta de atividade física destrói a boa condição de qualquer ser humano, enquanto o movimento e o exercício físico metódico o salva e o preserva. (Platão, 428 A.C – 348 A.C) I Congresso Estadual de Educação Física Escolar e Esporte CRESCIMENTO POPULACIONAL – IBGE/2010 A população Brasileira acima de 65 anos deve passar de 14,9 milhões (7,4% do total), em 2013, para 58,4 milhões (26,7% do total), em 2060. • A expectativa média de vida do brasileiro deve aumentar dos atuais 75 anos para 81 anos. ESCOLA X INFORMAÇÃO EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Educação Física Escolar Educação x Saúde Prevenção Aquisição de hábitos saudáveis Melhoria da qualidade de vida CONCEITOS BÁSICOS Promoção da Saúde: Ciência e a arte de ajudar as pessoas a modificarem o seu estilo de vida para uma condição ótima de saúde. (Nieman, 1999) Estilo de Vida: Conjunto de ações habituais que refletem as atitudes, os valores e as oportunidades na vida das pessoas. EPIDEMIOLOGIA - Estuda o processo saúde doença nas coletividades humanas, analisando a distribuição e fatores determinantes de doenças, danos à saúde e eventos associados e propõe medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação. (Almeida Filho, 2006) Epidemiologia: objetivos – Descrever o estado de saúde de populações; – Explicar a etiologia de doenças; – Predizer a ocorrência de doença em populações; – Avaliar medidas de controle de doença. PERSPECTIVAS EPIDEMIOLÓGICAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE – PLANO ESTRATÉGICO - 2011 - 2022 • Reduzir a taxa de mortalidade prematura (<70 anos) por DCNT em 2% ao ano. • Reduzir a prevalência de obesidade em crianças. • Reduzir a prevalência de obesidade em adolescentes. • Deter o crescimento da obesidade em adultos. • Aumentar a prevalência de atividade física no lazer. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS • VIGITEL – 2013 - - Hipertensão: 24,1,0% – Diabetes: 6,9% - Dislipidemias: 20,3% • IBGE - 2010 • 25% adolescentes (10 a 19 anos) – excesso de peso • 35% crianças ( 5 a 9 anos) – excesso de peso • 14,3% crianças - obesas EPIDEMIOLOGIA DA ATIVIDADE FÍSICA MUNDO: 31% dos adultos maiores de 15 anos eram insuficientemente ativos - (28% homens e 34% mulheres). Aproximadamente 3,2 milhões de mortes por ano são atribuídas à atividade física insuficiente. (OMS, 2008; VIGITEL, 2014) EPIDEMIOLOGIA DA ATIVIDADE FÍSICA A cada ano morrem no mundo 2,8 milhões de pessoas devido ao sobrepeso e a obesidade. As doenças cardiovasculares são responsáveis por 29,4% de todas as mortes registradas no País em um ano. Porto Velho é 4ª Capital mais ativa do Pais. (OMS, 2008; VIGITEL, 2014) GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO/GE Ministério da Educação PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS Promoção da atenção integral à saúde; Integração e a articulação permanente entre as políticas e ações de educação e de saúde, com a participação da comunidade escolar, envolvendo a Estratégia de Saúde da Família e da Educação Básica; Constituição de territórios de responsabilidade entre escolas estaduais e municipais e equipes de saúde da família. Prevalência de excesso de peso e obesidade na população com 20 ou mais anos de idade, por sexo, Brasil. 1974-75, 1989, 2002-3 e 2008-9 Masculino Feminino 64.9 2002-03 2008-09 1989 1974-75 62.5% Excesso de peso Obesidade Excesso de peso (Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), 2008-9. IBGE. Antropometria e Estudo Nutricional de Crianças, Adolescentes e Adultos no Brasil, 2010) Obesidade Prevalência (%) de sobrepeso e obesidade no Brasil na população de 10 a 19 anos de idade, por sexo Brasil - períodos 1974-1975, 1989 e 2008-2009 Masculino Feminino 27.6% 23.4 SECRETARGOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO REPRESENTAÇÃO DE ENSINO DE PORTO VELHO/RO SEÇÃO PEDAGÓGICA FICHA DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DO ALUNO Município Escola Nome do Aluno Data de Nascimento Professor (a) Data: ___/___/____ TURNO ______________ Representação Sexo ( ) FEM ( ) MAS Série e Turma ANAMNESE Este tópico refere-se à identificação das doenças das quais esse aluno já fora acometido, de cirurgias e internações sofridas, bem como do estado atual de sua saúde e do histórico de antecedentes familiares. Doenças Anteriores: Doenças Existentes: Cirurgias e Internações: Alergias: Antecedentes de Doenças Familiares: Fraturas: Medicamento Controlado: ( ) Sim ( ) Não OBSERVAÇÕES: ANTROPOMETRIA Data das Avaliações _____/____/_ _____ _____/____/_ _____ _____/____/_ _____ _____/____/_ _____ Estatura (Cm) Peso (Kg) Cintura (cm) Quadril (cm) Braço (cm) D Coxa (cm) D Perna (cm) D TESTES DE APTIDÃO FÍSICA Variáveis FC Rep FC Max Corrida 9 minutos Flexibilidade Flexão e Extensão de Braços Flexão e Extensão Abdominal 1ª Avaliação _____/____/______ 2ª Avaliação _____/____/______ 3ª Avaliação _____/____/_____ _ 4ª Avaliação _____/____/_____ _ FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA – UNIR NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA SAÚDE EM ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL “SAUL BENNESBY” ACADÊMICO: EUGÊNIO COUTINHO MONTREUIL FREDSON DA SILVA MARTINS ORIENTADOR: MS. LUIS GONZAGA DE OLIVEIRA GONÇALVES RESULTADOS Tabela - Distribuição de freqüência do percentual gordura corporal (%G) no grupo de estudo masculino e feminino, 2007. Categoria Idade / 9 a 14 anos Idade / 9 a 13 anos Grupo de Estudo Masculino Grupo de Estudo Feminino Fr %fr fr %fr Abaixo da Média 31 58 14 40 Normal 18 33 17 49 Acima da Média 5 9 4 11 TOTAL 54 100 35 100 Fonte: Adaptado de LOHMAN (1992) SUGESTÕES • Acompanhamento da Secretaria Municipal de Saúde (Nutricionista) junto à escola para diminuir os níveis de desnutrição neste estabelecimento de ensino; • Utilizar as aulas como mecanismo de conscientização e informação para a aquisição e/ou manutenção da saúde; SUGESTÕES • Verificar periodicamente os níveis de saúde física dos educandos; • Adquirir equipamento para o acompanhamento periódico do crescimento e desenvolvimento dos alunos (balança, fita métrica, plicômetro, paquímetro entre outros); • Conscientização da comunidade escolar ( Docentes, Administrativos, Pais dos alunos ), sobre a gravidade do problema detectado neste estudo. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO MOVIMENTO HUMANO Antropometria e os níveis de flexibilidade como indicadores de saúde em escolares Juliana Nunes de Oliveira Porto Velho – Rondônia 2009 Tabela 1 – Demonstrativo da média (X) e do desvio padrão (DP) das Variáveis cineantropométricas pesquisadas em meninos e meninas de diferentes faixas etárias VARIÁVEIS Sexo Peso (Kg) Estatura (cm) 07 08 09 10 11 X ± DP X ± DP X ± DP X ± DP X ± DP Masc Fem Masc Fem Masc Fem Masc Fem Masc Fem 23,0 ± 23,3 25,0 ± 3,3 ± 4,4 5,1 24,5 29,7± 27,4 ± 3,9 5,4 ± 6,1 29,2 ± 5,9 30,8 ± 5,2 34,2 ± 6,1 35,7 ± 6,9 122, 7± 5,7 132,8 ± 3,5 129, 5± 6,7 133, 3± 5,4 137, 2± 6,1 140, 9± 5,3 143, 4± 7,4 120,3 ± 7,4 125,0 123,7 ± 6,2 ± 5,4 15,7 ± 15,5 15,9 IMC (Kg/m²) 1,73 ± 1,5 ± 1,8 15,9 ± 1,6 16,8 16,2 ± 2,5 ± 2,7 16,3 ± 2,3 16,3 ± 2,0 17,1 ± 2,1 14,1 ± 7,2 54,6 ± 52,7 55,3 ± 3,5 ± 5,1 4,9 53,5 ± 3,5 57,2 56,0 ± 5,1 ± 6,3 58,7 ± 6,3 55,9 ± 4,9 60,7 ± 5,0 59,7 ± 4,9 13,9 ± 14,78 14,7 16,0 ± 18,5 ± 14,1 ± 20,0 ± CC (cm) %G (%) 14,6 14,2 18,2 CENTRO DE ESTUDOS E LABORATÓRIO DE APTIDÃO FÍSICA DA UNIR – CELAFIU Grupo de Estudos do Desenvolvimento da Cultura Corporal PRÁTICA PEDAGÓGICA EM EDUCAÇÃO FÍSICA NA EJA: CONTRIBUIÇÕES E APLICABILIDADE DE AÇÕES EDUCATIVAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE Elizângela de Souza Bernaldino - SEDUC/CELAFIU/UNIR Felipe Damião Pessoa de Souza - CELAFIU/UNIR Luciano Gutierrez de Souza - CELAFIU/UNIR Luis Gonzaga de Oliveira Gonçalves DEF/CELAFI/UUNIR Porto Velho – RO 2012 RESULTADOS AFIRMATIVAS GRUPO FEMININO (%) GRUPO MASCULINO (%) NC NR NC 18,2 100 AF1 - A participação nas aulas de 72,8 Educação Física contribui para o processo de Educação em saúde AF2 – A busca constante pela qualidade 90 de vida envolve repensar e reestrutura hábitos e condutas da vida diária ND NI 9,1 9.9 83,3 ND NI NR 16,7 DÁRIDO (2004) A EF precisa propiciar condições para que os alunos obtenha autonomia em relação à prática da atividade física FARINATITI & FERREIRA (2006) A EF se tornou um referencial na vida das pessoas no que se refere à promoção da saúde; RESULTADOS AFIRMATIVAS GRUPO FEMININO (%) GRUPO MASCULINO (%) NC NC ND NI AF3 – Prevenir é evitar abusos na 63,3 alimentação que podem levar a obesidade e diabetes 18,2 9,1 AF4 – O estilo de vida ativo requer a 81,8 prática do exercício físico 9,1 NR ND NI NR 100 9,1 100 BERNALDINO (2006; 2008; 2009; 2011) O desenvolvimento de práticas educativas no ambiente escolar tem proporcionado avanços significativos no conhecimento dos alunos quanto às medidas preventivas para aquisição do hábito saudável e possíveis mudanças no estilo de vida dos alunos RESULTADOS GRUPO FEMININO AFIRMATIVAS NC ND NI GRUPO MASCULINO NR AF 5 - Reservar tempo para relaxar e 100 lazer são essências para diminuição dos níveis de estresse NC ND NI NR 100 AF 6 - O conhecimento/controle da 63,7 pressão arterial e níveis de colesterol são componentes do comportamento preventivo 18,2 18,2 100 NAHAS (2001) É responsabilidade do professor de Educação Física, informar as pessoas sobre as formas de prevenção de doenças e o papel da atividade física no controle do stress. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA CENTRO DE ESTUDOS E LABORATÓRIO DE APTIDÃO FISICA DA UNIR - CELAFIU CONTRIBUIÇÕES DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA OS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO – EJA NA ESCOLA ESTADUAL RISOLETA NEVES Elizângela de Souza Bernaldino Ivete de Aquino Freire Luis Gonzaga de Oliveira Gonçalves Maio de 2008 RESULTADOS 3. A Educação Física na escola é voltada para saúde e qualidade de vida 3% 7% 4% Concordo Totalmente 40% 46% Concordo Indiferente Discordo Discordo Totalmente CELAFIU RESULTADOS 4. A educação física na escola possibilita ao aluno ter autonomia gradual para praticar atividade física de forma correta. 9% 9% Concordo Totalmente 28% 7% 47% Concordo Indiferente Discordo Discordo Totalmente CELAFIU ESTILO DE VIDA ASSOCIADA AO EXCESSO DE PESO EM ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES DA AMAZÔNIA OCIDENTAL AUTORES: Acadêmica - Maísa Maia Soares Acadêmica - Raíssa Oliveira Silva Acadêmica - Roseli Ferreira Lima Acadêmica - Josivana Pontes dos Santos Prof. Dr. Edson dos Santos Farias – Coordenador Prof. Me. Luis Gonzaga de Oliveira Gonçalves – vice - coordenador OBJETIVO GERAL: - Verificar a prevalência de excesso de peso e fatores associados ao estilo de vida em escolas públicas e particulares na Amazônia Ocidental. FREQUÊNCIA DO NÚMERO DE CASOS DE EXCESSO DE PESO IMC/idade Escolares = 2694 Públicas=1598 Particulares=109 6 p-valor n % n % Peso normal Excesso de peso 1238 360 77,5 22,5 804 292 39,4 26,6 Total 1598 100 1096 100 0,008 ASSOCIAÇÃO DE EXCESSO DE PESO COM VARIÁVEIS COMPORTAMENTAIS Variáveis Atividade física Ativo Não ativo Televisão ≤ 2 horas 2 - 4 horas ≥ 4 horas Computador ≤ 2 horas 2 - 4 horas ≥ 4 horas Tablet ≤ 2 horas 2 - 4 horas ≥ 4 horas Transporte Ônibus Carro/moto Locomover a pé Excesso de peso= 652 Escolas Públicas=360 Escolas Particulares=292 n (%) n (%) Total Valor de p 0,18 181 (57,3) 179 (53,3) 135 (42,7) 157 (46,7) 316 336 0,02* 132 (56,2) 118 (48,8) 110 (62,9) 103 (43,8) 124 (51,2) 65 (37,1) 235 242 175 0,01* 155 (43,1) 106 (29,4) 99 (27,5) 82 (28,1) 101 (34,6) 109 (37,3) 237 207 208 0,00* 282 (59,9) 33 (40,7) 45 (45,0) 189 (40,1) 48 (59,3) 55 (55,0) 471 81 100 0,00* 82 (87,2) 259 (49,1) 19 (63,3) 12 (12,8) 269 (50,9) 11 (36,7) 94 528 30 ASSOCIAÇÃO DE EXCESSO DE PESO COM VARIÁVEIS DE HÁBITOS ALIMENTARES Excesso de peso=652 Variáveis Escolas Públicas=360 n (%) Escolas Particulares=292 Total Valor de p n n (%) 0,03* Hábitos alimentares Refrigerante 57 (15,83) 65 (22,27) 122 leite 74 (20,56) 44 (15,07) 118 Doces 45 (12,50) 47 (16,09) 92 Fast food 44 (12,22) 48 (16,44) 92 Massas 46 (12,78) 30 (10,27) 76 Carnes 49 (13,61) 30 (10,27) 79 hortifruti 45 (12,50) 28 (9,59) 73 Escolas Particulares Gráfico 1 - Prevalência nutricional dos escolares da rede particular do ensino fundamental da cidade de Porto Velho, RO, 2014 - 2015. Tabela 1. Associação da prevalência de fatores biológicos e comportamentais com o zIMC (peso estável e excesso de peso). Escolares Variáveis Peso estável Excesso de peso n n % n % Sexo Valor de p 0,000 Masculino 335 185 55,2 150 44,8 Feminino 317 224 70,7 93 29,3 Séries 0,011 5º ano 152 91 59,9 61 40,1 6º ano 171 103 60,2 68 39,8 7º ano 131 75 57,5 56 42,7 8º ano 118 76 64,4 42 35,6 9º ano 80 64 80,0 16 20,0 Aulas EF 0,000 Frequenta 284 235 82,7 49 17,3 Não Frequenta 368 174 47,3 194 52,7 Jogos 0,082 Ativo 557 356 63,9 201 36,1 Passivo 95 53 55,8 42 44,2 Tabela 2 - Associação entre a preferência do consumo alimentar diário dos escolares com o zIMC (peso estável e excesso de peso). Escolares Variáveis Peso estável n n Excesso peso % n % Refeições Valor de p 0,000 ≤ 3 refeições diárias 297 218 73,4 79 26,6 > 3 refeições diárias 355 164 46,2 191 53,8 Alimentos 0,000 Frutas 148 115 77,7 33 22,3 Lanches /fastfood 116 54 46,6 62 53,4 Doces 99 47 47,5 52 52,5 Carnes 128 89 69,5 39 30,5 Arroz/feijão 161 104 64,6 57 35,4 Tabela 1 - Estado Nutricional de escolares do ensino fundamental da rede pública estadual da cidade de Porto Velho-RO, 2014 e 2015. Diagnóstico nutricional n = 820 % IC95% Magreza (≤ -2 escore Z) 56 6,8 3,6 - 9,9 Eutrofia (> -2 e < +1 escore Z) 543 66,2 63,1 - 69,4 Sobrepeso (≥ +1 e < +2 escore Z) 157 19,2 16,0 - 22,3 Obesidade (≥ +2 escore Z 64 7,8 4,6 - 10,9 Sem risco de excesso de peso 599 73,0 69,8 - 76,2 Com risco de excesso de peso 221 27,0 23,8 - 30,1 Sem risco de excesso de gordura 528 64,4 61,2 - 67,5 Com risco de excesso de gordura 292 35,6 32,4 - 38,7 Classificação zIMC Classificação % gordura Tabela 2 – Associação entre zIMC com as variáveis comportamentais. Variáveis comportamentais OR IC95% Valor de p Aulas Ed. Física 1,64 1,48 – 1,81 0,000 Uso internet 1,25 1,09 – 1,57 0,030 Horas computador 1,10 1,02 – 1,21 0,010 Variáveis Comportamentais: -frequentar as aulas de educação física tem 1,64 vezes mais chance de não ter risco de excesso de peso; -utilizar mais a internet para o entretenimento tem 1,25 vezes mais chance de ter risco de excesso de peso; -permanecer menos de ≤ 2 horas frente ao computador tem 1,10 vezes menos chance de ter risco de excesso de peso de quem permanece mais de 2 horas. Tabela 3 – Associação entre zIMC com as variáveis do consumo alimentar. Variáveis consumo OR IC95% Valor de p alimentar Refeições 1,64 1,27 – 2,12 0,000 Frutas/verduras 1,19 1,06 – 1,50 0,040 Lanches/fast-food 1,08 1,09 – 1,18 0,040 Doces 1,37 1,08 – 1,73 0,000 Arroz/feijão 1,11 1,01 – 1,22 0,010 Leite/derivados 2,91 2,17 – 3,88 0,000 Variáveis do consumo alimentar - ≤ 3 refeições diárias, consumir diariamente frutas e verduras tem cerca de 1,64 e 1,19 vezes de não ter risco de excesso de peso; Consumir raramente lanches/fast-food e doces tem cerca de 1,08 e 1,37 vezes menos chance de não ter risco de excesso de peso; Consumir diariamente feijão/arroz tem cerca 1,11 vezes mais chance de não ter risco de excesso de peso; Consumir raramente leite/derivados tem cerca 2,91 vezes mais chance de não ter risco de excesso de peso. CHAMADA PÚBLICA MCT/FINEP/MS/SCTIE/DECIT CT-SAÚDE e FNS – SÍNDROME METABÓLICA 01/2008 www.erica.ufrj.br Financiadores Apoio: 60 COORDENAÇÃO – RONDÔNIA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA/UNIR PROFESSORES: Me. Luis Gonzaga de Oliveira Gonçalves Dr. Célio José Borges Drª. Angeliete Garcez Militão Objetivo Geral Estimar a prevalência de síndrome metabólica e seus componentes, particularmente obesidade e marcadores de resistência à insulina, e outros fatores de risco cardiovascular em adolescentes de 12 a 17 anos que frequentam escolas em cidades brasileiras com mais de 100.000 habitantes 62 Organograma Plano Amostral* Escolas selecionadas: o Probabilidade proporcional ao tamanho o Inversamente proporcional à distância da capital, considerando se pública/privada e de área urbana/rural Sorteio de três turmas por escola, considerando os anos elegíveis: o Entrevistados e examinados todos os alunos que concordarem em participar e trouxerem os termos assinados *Preparado pelo Prof. Mauricio Teixeira Leite Vasconcellos (ENCE/IBGE) 66 Etapas Fases 67 Amostra 32 estratos geográficos (27 capitais e cinco conjuntos com os demais municípios de cada macrorregião do país) 1.251 escolas públicas/privadas em 124 municípios Três turmas dos turnos da manhã e da tarde Todos os alunos dessas turmas 68 Trabalho de Campo: Procedimentos Não Invasivos 69 Trabalho de Campo: Coleta de Sangue 70 Trabalho de Campo - Lanche 71 Métodos de Avaliação dos Adolescentes 1. Questionários 1.1. Do adolescente 1.2. Do responsável 1.3. Da escola o Dados sociodemográficos o Trabalho o Atividade física o Consumo de álcool 2. Recordatório 24h o Tabagismo 3. Medidas Antropométricas o Alimentação (questões sobre comportamento alimentar) o Saúde bucal 4. Pressão Arterial o Saúde reprodutiva o Morbidade referida 5. Exames bioquímicos o Doença Mental Comum (GHQ-12) o Sono 72 Métodos de Avaliação dos Adolescentes 1. Questionários 1.1. Do adolescente 1.2. Do responsável 1.3. Da escola o Dados sociodemográficos o Doenças crônicas na família o Peso ao nascer 2. Recordatório 24h o Amamentação o Nome da mãe 3. Medidas Antropométricas 4. Pressão Arterial 5. Exames bioquímicos 73 Métodos de Avaliação dos Adolescentes 1. Questionários 1.1. Do adolescente 1.2. Do responsável 1.3. Da escola o Características da escola o Instalações desportivas o Bebedores o Refeitório 2. Recordatório 24h o Cantina 3. Medidas Antropométricas 4. Pressão Arterial 5. Exames bioquímicos 74 Métodos de Avaliação dos Adolescentes 1. Questionários 1.1. Do adolescente 1.2. Do responsável 1.3. Da escola o 1º com todos os adolescentes o 2º em subamostra 2. Recordatório 24h o Programa para entrada dos dados em netbook 3. Medidas Antropométricas 4. Pressão Arterial 5. Exames bioquímicos 75 Métodos de Avaliação dos Adolescentes 1. Questionários 1.1. Do adolescente 1.2. Do responsável 1.3. Da escola 2. Recordatório 24h Todos os adolescentes 3. Medidas Antropométricas oPeso oEstatura 4. Pressão Arterial oPerímetro da cintura oPerímetro do braço 5. Exames bioquímicos 76 Métodos de Avaliação dos Adolescentes 1. Questionários 1.1. Do adolescente 1.2. Do responsável 1.3. Da escola 2. Recordatório 24h 3. Medidas Antropométricas Todos os adolescentes 4. Pressão Arterial 5. Exames bioquímicos o Aparelho digital automático - OMRON o 3 medidas (média das duas últimas) o Manguito adequado ao perímetro do braço 77 Métodos de Avaliação dos Adolescentes 1. Questionários 1.1. Do adolescente 1.2. Do responsável 1.3. Da escola 2. Recordatório 24h 3. Medidas Antropométricas 4. Pressão Arterial 5. Exames bioquímicos o o o o o o Glicose HDL colesterol Triglicerídeo Colesterol total Hemoglobina glicada Insulina de jejum 78 Critérios de Encaminhamento O adolescente deve ser encaminhado ao serviço de saúde quando apresentar: 79 Critérios de Encaminhamento O adolescente deve ser encaminhado ao serviço de saúde quando apresentar: Colesterol ou triglicerídeos ou hemoglobina glicada limítrofes + E/OU PA limítrofe* *O adolescente deve ser orientado a repetir a medida em 1 ano 80 quando apresentar isoladamente pressão arterial limítrofe Encaminhar Critérios de Encaminhamento O adolescente deve ser encaminhado ao serviço de saúde quando apresentar: 81 Encaminhamentos dos Alunos 82 E O QUE NÓS QUEREMOS? PROMOÇÃO DA SAÚDE X ESCOLA AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA COMPARTILHANDO CONHECIMENTOS MUITO OBRIGADO! Prof. Me. Luis Gonzaga de Oliveira Gonçalves [email protected] Agosto/2015