19 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – Cargo 94 QUESTÃO 31 Na Coleção de textos Sobre a História, Eric Hobsbawm defende que aquilo que os historiadores investigam é real e torna-se necessário, como ponto de partida, fazer a distinção entre fato comprovável e ficção para pensar o presente e o passado. Com base no trabalho do historiador e na produção histórica sob o ponto de vista de Hobsbawm, todas as afirmativas estão corretas, EXCETO: a) b) c) d) O sentido do passado como continuidade coletiva da experiência humana associa a noção da origem como elemento formador das ideologias nacionalistas, étnicas ou fundamentalistas que espelham seu presente num passado glorioso seja real ou fabricado. O autor considera os historiadores também como autores políticos podendo produzir tantos danos quanto um físico nuclear, já que os estudos históricos podem se converter, para as ideologias nacionalistas e fundamentalistas, também em fábricas de bombas. O presente como reflexo do passado é uma idéia que carrega uma noção de mudança histórica acompanhando as transformações demográficas e tecnológicas, entretanto, tomar o passado como modelo, não implica na crença de que haja imobilidade da sociedade. O processo de construção histórica é resultado da clivagem entre o campo do público, que considera os eventos marcados no tempo e espaço, com os aspectos humanos da cultura e do imaginário percebidos na observação e na experiência atemporal. QUESTÃO 32 Sobre a perspectiva e o sentido do passado todas as afirmativas estão corretas, EXCETO: a) O passado é uma dimensão permanente da consciência humana já que todos nós, independentemente da idade, convivemos com pessoas mais velhas, de outras épocas, que nos dão essa noção. b) O passado compõe as instituições, os valores e estabelece os padrões sociais, portanto, possui ligação política e fundante com uma sociedade com pilares na tradição que não se transforma. c) O passado na perspectiva histórica considera como problema de investigação não o fato em si, mas a produção de sentido da continuidade coletiva da experiência do homem em sociedade. d) O passado na definição oficial é, e deve ser aquilo que se configura como lembrança coletiva, a partir de uma seleção particular da infinidade daquilo que é lembrado ou capaz de ser lembrado. 20 QUESTÃO 33 Sobre o real e os processos constitutivos do real, é CORRETO afirmar que: a) A imagem por si mesma, mesmo que fotográfica, não é capaz de recuperar a realidade passada, no sentido em que a imagem sempre é constituída num certo tempo e sob determinados interesses. b) O real é fruto da imparcialidade do historiador que registra as informações de forma precisa e fiel, portanto, desvinculada da interferência de seu próprio tempo ou da sua própria experiência. c) A atividade de registro do real torna-se possível graças à enorme variedade de manifestações culturais do ser humano que buscam no passado, a própria construção do seu presente. d) A História deve ser pensada como um estudo da dimensão da realidade da sociedade, como meta constante de responder, com neutralidade científica, a explicação dos acontecimentos passados. QUESTÃO 34 Segundo José Carlos Reis, a perspectiva teológica do tempo histórico foi a primeira revolução epistemológica, já que ela rompeu com a compreensão grega de tempo circular, metafísico e invisível do mito e aceitou o tempo histórico de forma linear marcado por uma singularidade e irreversibilidade dos acontecimentos. Com base nas idéias do autor, é CORRETO afirmar que: a) Os mitos ligam o homem aos acontecimentos e ao seu passado e, dessa forma, criam explicações para os eventos históricos e definem a história de uma sociedade ou civilização. b) Os eventos históricos passaram a ter sentido enquanto eventos, ou acontecimentos com lugar e data certa, sempre ligados à idéia de que Deus interviria constantemente na História. c) Os acontecimentos da História na Antiguidade são percebidos desde os tempos dos gregos como obra de Deus: homem e Deus, num binômio, construindo a sociedade e a fé. d) Os mitos dão a noção de que o espírito universal é transcendente e dessa forma, os mitos ultrapassam os limites do tempo e se estabelecem como sujeitos da História. 21 QUESTÃO 35 Leia atentamente o fragmento do texto que se segue: “Uma característica crescente da historiografia moderna é que ela tem passado a ver a si mesma - de maneira cada vez mais explícita e auto-referenciada - como um campo fragmentado, compartimentado, partilhado em uma grande gama de sub-especialidades e atravessado por muitas e muitas tendências. Fala-se hoje em muitos tipos de ‘história’, quando na historiografia profissional do início do século XIX os historiadores tinham uma idéia bem mais homogênea do seu oficio. O historiador hoje é um historiador da cultura, um historiador econômico, um historiador das mentalidades, um especialista em História da Mulher, um medievalista ibérico ou um especialista nos estudos da Antiguidade Clássica, ou quem sabe ainda um doutor em História do Brasil Colonial mais particularmente especializado nos processos de visitação da Inquisição do Santo Oficio... De igual maneira, existem os historiadores marxistas, ou mais especificamente os historiadores marxistas da linha gramsciana, thompsoniana ou qualquer outra, os historiadores webeberianos, os micro-historiadores da linha italiana, ou sabe-se lá quantas outras orientações.” BARROS, José D'Assunção. O campo da História. Ed. Vozes: 2004. p. 9 Marque a afirmativa que sintetiza corretamente a idéia contida no trecho acima: a) b) c) d) O historiador de hoje é um historiador especializado em campos como cultura, economia ou mentalidade mantendo a mesma abordagem. Os historiadores atuais não têm mais idéia do seu ofício graças à multiplicidade de tendências de uma ciência fragmentada. Existem muitas temáticas, mas todas elas utilizam-se de métodos semelhantes para garantir a unidade da ciência histórica. O campo da História é partilhado por diversas especialidades e abordagens historiográficas caracterizando sua grande fragmentação. QUESTÃO 36 Sobre História e Historiografia é CORRETO afirmar que: a) A Historiografia aproxima-se, em sua abordagem, às teorias da literatura e da antropologia já que responde à dimensão subjetiva da História. b) A História busca compreender as ações praticadas dos homens, operando nas ações realizadas e esvaziadas da significação e da dimensão objetiva. c) A Historiografia não é um reflexo da História, enquanto conjunto da produção humana, mas, fundamentalmente, do conhecimento histórico. d) A História como compreensão de um fenômeno está no domínio da ciência implicando em classificações objetivas que lhe confere validade. 22 QUESTÃO 37 A relação professor-aluno expressa sempre uma concepção de História, mesmo quando professores e alunos não se dão conta disso. Sobre as teorias e métodos das Escolas que compõem o conhecimento histórico, todas as afirmativas estão corretas, EXCETO: a) b) c) d) Na Escola dos Annales estabelece-se o fim da busca pela história total e a fragmentação do campo leva à ampliação da noção de documento a partir de uma outra concepção de História: tudo o que, pertencendo ao homem, o demonstra ou o exprime passa a ser documento. No marxismo a História passa a ser percebida como processo. Sob a proposta de fazer uma história totalizante, Marx eliminou paradoxalmente o homem das fontes, o acontecimento é abandonado para dar lugar à percepção da luta de classes que é tida como o motor da história. No positivismo o documento é uma entidade que tem vida própria e “fala" por si mesmo. A única habilidade do historiador consiste em extrair dos documentos tudo o que eles contém, de uma forma neutra, imparcial e fidedigna, sem lhes acrescentar nada ou interpretá-lo. Na Historia Social percebe-se o dinamismo do processo histórico utilizando como fonte a integração dos dados quantitativos com a documentação oficial e não-oficial, incluindo aí as leis, as cartas, os testemunhos etc, com o intuito de construir a História de uma sociedade em movimento. QUESTÃO 38 Sobre a relação professor-aluno no ensino de História, diante das percepções modernizantes sobre a educação atual e das políticas públicas materializadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's), é CORRETO afirmar que: a) Os PCN's orientam a articulação entre teoria e prática por meio da pesquisa. Pensar o ensino associado à pesquisa extingue a divisão rígida de papéis em que o professor despejaria seu saber em cima de um aluno contemplativo. b) Os PCN's destacam a necessidade dos debates sobre a importância do conhecimento histórico como patrimônio coletivo identificando o ensino da História como único responsável pela construção da identidade cultural. c) Os PCN's consideram o aluno como um sujeito que precisa ser formado e ter seu saber amparado no conhecimento histórico com a importante missão da construção de um saber crítico assegurando o exercício da cidadania. d) Os PCN's acreditam que por meio da pesquisa de ensino se forma o sujeito do conhecimento, cabendo ao professor definir o saber e garantir o crescimento do aluno em direção não só ao aprendizado, mas à reflexão. 23 QUESTÃO 39 Gilmar Arruda no seu estudo sobre ensino de História comparou os professores da disciplina à vendedores de uma mercadoria que está muito fora de moda: o passado. E analisou o comportamento dos jovens de hoje que agem na Escola como se estivessem num Shopping Center, acostumados a todo tempo a serem entretidos e à idéia de que, ao sentirem-se levemente entediados poderão girar o dial e mudar de canal. Tomando como referência as posições defendidas pelo autor, quanto a discussão entre ensino de História e as novas Diretrizes Curriculares, é CORRETO afirmar: a) b) c) d) Aliar ensino e pesquisa em História significa preservar o rigor da produção científica do saber com a presença no cenário social. Isso aproxima a Escola dos padrões científicos evitando, assim, que haja o excesso de criatividade e a possibilidade de invenção de novas práticas. Prazer e história se aliaram nas posições de Marc Bloch ao defender que a História também é lida com o sentido de prazer. Isso implica na renúncia à carga crítica da História e sua capacidade de aprofundamento para se aproximar de doses de sensibilidade em reação ao mundo exterior. O desinteresse dos alunos pela disciplina é fruto de um desinteresse igual pelo passado nessa atual sociedade tecnológica e formada por consumidores. Por isso, a História tem se tornado uma disciplina de coisas pitorescas, cardápios e magias flexibilizando os currículos. Escola é o lugar específico do papel social do professor, é o lugar onde o professor exerce sua função exclusiva de ensino e formação. Nas novas diretrizes, o professor é assim identificado com uma concepção de saber localizado, pertencente a um lugar social de interiorização de normas. QUESTÃO 40 Com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino de História, todos os objetivos listados abaixo estão corretos. EXCETO: a) b) c) d) Fazer do ensino-aprendizagem uma obra de pensamento - volta-se para o trabalho de reflexão que se esforça para elevar uma experiência a sua compreensão, o ensino torna-se carregado de sentido incorporando a acolhida do não-saber como possibilidade. Formar cidadãos - volta-se para a valorização da participação política e construção dessa participação no processo escolar, e tal construção se faz no sentido de indivíduos atuantes, críticos e reflexivos, agentes transformadores de sua própria realidade. Fornecer aos alunos um método de análise para compreensão da realidade social que fazem parte - volta-se para a percepção do aluno como sujeito social, capaz de realização de observação e investigação crítica da sociedade em que está inserido. Pensar em História como objeto da transformação do indivíduo - voltase para a valorização da cultura do aluno, devendo-se para isso selecionar os conteúdos a serem ensinados, descartando aqueles que cronologicamente são mais distantes da realidade do educando. 24 QUESTÃO 41 Sobre o processo de desarticulação das estruturas feudais de produção na Europa no final da Idade Média, é CORRETO afirmar: a) b) c) d) A crise geral do feudalismo estimulou profundas transformações econômicas e sociais nos países do leste europeu, possibilitando um precoce e acelerado desenvolvimento do capitalismo naquela região. O desenvolvimento técnico e tecnológico aplicado à agricultura permitiu um aumento considerável da produção, assegurando a geração de excedentes comercializáveis e a crescente especialização rural/urbana. A necessidade de aumentar o controle e a tributação do Estado sobre as novas atividades manufatureira e mercantil em expansão levou ao recrudescimento do poder real e ao domínio do aparelho de Estado pela burguesia. A produção em escala de bens manufaturados aumentou a demanda por mercados consumidores e territórios capazes de abrigar o excedente populacional, acirrando a disputa por colônias na África e na Ásia. QUESTÃO 42 No decorrer de todo o século XIX o furor revolucionário herdado do movimento de 1789 esteve ativo no seio da sociedade francesa. Assinale a alternativa CORRETA que evidencia a busca pela concretização dos princípios edificados durante a Grande Revolução. a) b) c) d) No golpe do dezoito de Brumário quando Luis Napoleão assumiu o poder depondo o último dos Bourbons e inaugurando uma época de liberdade política, progresso material e igualdade social. Na queda de Carlos X e na instauração do efêmero governo de Luis Filipe, o que assegurou a participação popular na vida política daquele país e a consolidação do regime republicano. Nas Jornadas de 1848 que asseguram o estabelecimento de uma monarquia constitucional parlamentarista, na qual o legislativo unicameral passa a ser eleito com base no sufrágio universal. Na instauração da Comuna de Paris que adotou medidas de cunho socializante, substituindo o exército por destacamentos armados do povo e entregando a administração das fábricas aos operários. 25 QUESTÃO 43 O cinema, grande invenção da era industrial, difunde-se e populariza-se nos anos 20, atingindo com impacto a sociedade contemporânea e afetando o cotidiano das pessoas porque, EXCETO: a) b) c) d) Inviabiliza toda e qualquer tentativa de elitização da arte e da cultura, por ser eminentemente popular. Proporciona ao espectador o acesso a acontecimentos ocorridos no passado, ao perigoso e ao fantástico. Divulga a cultura americana através das superproduções hollywoodianas patrocinadas pelo grande capital. Socializa o sonho, difundindo o talento, o charme e a elegância dos grandes astros e estrelas. QUESTÃO 44 A Europa da "Belle époque" (1870-1914) é um cenário desconcertante de contradições. Caracterizam esse período, EXCETO: a) b) c) d) A exaltação da nação e difusão de símbolos patrióticos em oposição ao internacionalismo pregado pela esquerda. O requinte e a sofisticação da arte burguesa (art-nouveau) em contraste com a arte engajada dos futuristas. O recuo da "civilização" britânica sobre o mundo e a expansão rápida e generalizada do american way of life. O tempo das certezas e confiança no progresso contínuo junto à glorificação da guerra e à preparação para a luta. 26 QUESTÃO 45 “A economia de guerra proporciona abrigos confortáveis para dezenas de milhares de burocratas com e sem uniforme militar que vão para o escritório todo dia construir armas nucleares ou planejar uma guerra nuclear; milhões de trabalhadores cujo emprego depende do sistema de terrorismo nuclear; cientistas e engenheiros contratados para buscar aquela ‘inovação tecnológica’ final que pode oferecer segurança total; fornecedores que não querem abrir mão de lucros fáceis; intelectuais guerreiros que vendem ameaças e bendizem guerras”. BARNET, Richard. Real Segurity. Nova York, 1981. Considerando a análise e contextualização histórica do trecho acima, é CORRETO afirmar: a) b) c) d) O acelerado desenvolvimento tecnológico do pós-guerra assegurou a produção de artefatos bélicos sofisticados, gerando o chamado “equilíbrio do terror” e reduzindo a tensão internacional. O discurso maniqueísta das duas superpotências durante os anos da Guerra Fria visava encobrir os verdadeiros interesses econômicos que existiam por trás da corrida armamentista. A proliferação de armas nucleares nos anos setenta estimulou os fundamentalismos políticos e religiosos, determinando o surgimento de grupos terroristas e o uso dessa tecnologia em inúmeros atentados. A comunidade científica, associando-se a diferentes grupos da sociedade civil, se posicionou contra os programas nucleares, alegando a redução brutal das verbas para o ensino e a pesquisa. QUESTÃO 46 A dominação européia na África, a partir da expansão imperialista do século XIX, tem conseqüências marcantes sobre esse continente, dentre elas apontam-se, EXCETO: a) b) c) d) A ruptura da tradicional estrutura social das áreas dominadas, destruindo os velhos esquemas tribais. A formação de uma oportunista burguesia nativa, aliada à ação políticoeconômica dos dominadores. A utilização da ideologia liberal européia como força de contestação e subversão do quadro de dominação. A criação de estreitos laços de solidariedade e união entre as diversas áreas da África dominada. 27 QUESTÃO 47 “Preta bonita é veneno, “Mulata é doce de coco “Todo branco, quando morre Mata tudo que é vivente; Não se come sem canela. Jesus Cristo é quem levou. Embriaga a criatura Camarada de bom gosto, Mas o negro quando morre Tira a vergonha da gente.” Não pode passar sem ela.” Foi a cachaça que matou...” As quadras populares acima reproduzidas, recolhidas por José Alípio Goulart, retratam a mentalidade dominante no Brasil em relação à população negra durante o século XIX. Uma reflexão crítica dos versos apresentados permite detectar, EXCETO: a) b) c) d) As origens da chamada “democracia racial brasileira”, responsável pela grande miscigenação da população e pela valorização da cultura negra. A condição a que o negro foi submetido e os hábitos adquiridos a partir disso, tidos como vícios inatos ou característicos da raça. A violência praticada contra as mulheres negras e mulatas, vistas como objetos de prazer, o que a sua condição de propriedade alheia não conseguia evitar. A formação de estereótipos que, vistos com suposto humor e alguma ironia, povoam o inconsciente coletivo, encobrindo precariamente o preconceito existente. QUESTÃO 48 Em 1838 Bernardo Pereira de Vasconcelos discursava na Câmara de Deputados: “Fui liberal; então a liberdade era nova no país, estava nas aspirações de todos, mas não nas leis; o poder era tudo: fui liberal. Hoje, porém, é diverso o aspecto da sociedade: os princípios democráticos tudo ganharam, e muito comprometeram; a sociedade que então corria risco pelo poder, corre risco pela desorganização e pela anarquia. Como então quis, quero hoje servi-la, quero salvá-la; por isso sou regressista.” Contextualizando historicamente o discurso acima é INCORRETO afirmar: a) b) c) d) Diante da maior mobilização da população e da eclosão de revoltas em várias partes do país, a elite procurou adotar uma postura mais enérgica e centralizadora. Vasconcelos propunha o regresso à situação anterior ao Sete de Abril, na qual predominavam os interesses da burguesia e o governo autoritário de D. Pedro I. O fortalecimento da autoridade do Estado era visto, naquele momento, como condição indispensável à manutenção da ordem e à preservação do status quo. Contrários à liberdade administrativa das províncias, os regressistas lutavam pela consolidação da Monarquia e pela preservação da integridade territorial. 28 QUESTÃO 49 A queda do presidente João Goulart em 1964 está associada, EXCETO: a) b) c) d) à difusão de uma ideologia anticomunista, reforçada pelo agravamento da tensão internacional no contexto da Guerra Fria. ao desgaste do populismo, que se tornava incapaz de manter a manipulação das massas e responder à necessidade de modernização política do país. à oposição aberta e violenta dos partidos de esquerda ao governo, tido como entreguista e subordinado aos interesses do capital internacional. ao aprofundamento dos problemas econômicos e sociais, materializados na aceleração inflacionária e no aumento do déficit público. QUESTÃO 50 São símbolos do imaginário brasileiro, utilizados para reforçar o sentimento de modernização e desenvolvimento dos governos militares no Brasil entre 1964 e 1985, EXCETO: a) b) c) d) A conquista do tricampeonato de futebol na Copa de setenta e o hino: “Noventa milhões em ação...” O Sugismundo, personagem “civilizador” utilizado na campanha: “Povo desenvolvido é povo limpo”. A bossa-nova, que se inspira em uma temática leve, descontraída e urbana tão ao gosto da classe média. As canções mobilizadoras como “Eu te amo, meu Brasil” e “Este é um paÍs que vai para frente”. ATENÇÃO COM SUA ESCRITA HABITUAL, TRANSCREVA, PARA O ESPAÇO RESERVADO PELA COMISSÃO, NA FOLHA DE RESPOSTAS, A SEGUINTE FRASE: Responsabilidade social: é prioritário que todas as empresas sejam responsáveis pelo bem-estar de sua comunidade.