CORREIO DO POVO Mortes violentas ocorrem na rua ■ As regiões Norte (10,8%), Nordeste (10,7%) e Centro-Oes- te (10,1%) apresentaram as maiores proporções de morte violenta do sexo masculino em 2013, com liderança de Rio Grande do Norte, Bahia e Sergipe. Quase a maioria (47,8%) aconteceu em vias públicas (47,8% dos homens e 37,8% de mulheres). Do total de óbitos não naturais na faixa de 15 a 24 anos, 97% das pessoas eram solteiras. Geral 80% dos óbitos entre jovens de 15 a 29 anos foram masculinos. QUARTA-FEIRA | 10 de dezembro de 2014 ■ 19 67% de óbitos infantis no 1º mês ■ Pesquisa do IBGE indica que, no ano passado, 67,4% dos óbitos de crianças registrados no país aconteceram no primeiro mês de vida. Conforme o estudo, na medida em que o Brasil avança nas questões estruturais relacionadas ao saneamento e à saúde da gestante, a tendência é que as mortes infantis se concentrem nos primeiros 30 dias, com redução da faixa que vai até o primeiro ano de vida. UNIÃO HOMOAFETIVA 3,7 mil casamentos em 2013 A homoafetivos foi 37 anos para os homens e 35 anos para as mulheres. Nos registros de casamento entre pessoas de sexo diferente, as idades ficaram em 30 anos para os homens e 27 para as mulheres. A maioria era solteira ao se casar — 82,3% dos casais masculinos e 75,5% dos femininos nunca haviam se casado antes. O Sudeste foi a região com o maior índice de casamentos — 65,1%; seguida do Sul, com 14,2%; do Nordeste, com 13,4%; do Centro-Oeste, com 5,8%; e do Norte, com 1,5%. São Paulo detinha 80,8% dos registros. ■ Tempo médio entre casamento e sentença do divórcio Brasil 2003 — 17 anos 2008 — 17 2013 — 15 Sudeste 2003 — 17 2008 — 17 2013 — 14 Sul 2003 — 18 2008 — 18 2013 — 16 » Números no país Norte 2003 — 18 2008 — 18 2013 — 15 Nordeste 2003 — 17 2008 — 18 2013 — 16 Rio Grande do Sul 2003 — 18 2008 — 19 2013 — 17 Centro-Oeste 2003 — 17 2008 — 17 2013 — 13 Fonte: IBGE Em 2013 foram concedidos de 20 a 24 anos (homens) e de 324.921 divórcios em primeira 60 anos ou mais (mulheres), que instância e sem recursos ou por registraram 1,08‰ e 1,41‰, resescrituras extrajudiciais, repre- pectivamente. sentando uma redução de 4,9% No Rio Grande do Sul, o tem— 16.679 divórcios a menos do po entre o casamento e a sentenque em 2012. A taxa geral (2,33 ça de divórcio é de 17 anos. No por mil habitantes de 20 anos país, a média chega a 15. ou mais de idade) No ano passateve pequeno dedo, 86,3% dos diclínio (0,16%), povórcios concedirém mantendo o dos no Brasil tiPela primeira vez, a percentual acima veram a responpesquisa do IBGE dos valores obsersabilidade pelos vados antes da al- investiga a união entre filhos concedida teração legal ocor- pessoas do mesmo sexo, às mulheres. A rida em 14 de ju- graças à aprovação do guarda compartilho de 2010. Os lhada ainda é dados também fa- Conselho Nacional de uma situação Justiça (CNJ) que zem parte das Espouco observada tatísticas do Reno país, porém possibilitou a gistro Civil. crescente, visto oficialização. Em 2013, a taque o índice de xa geral de divórcios foi mais divórcios que tiveram esse desfeelevada no grupo etário com- cho no que diz respeito à guarpreendido entre 40 e 44 anos, da dos filhos menores foi de tendo sido 6,40% para as mulhe- 6,8%. O Pará, com 11,4%, e o res. No caso dos homens, a taxa Amazonas, com 10,8%, foram os mais elevada (6,89%) ocorreu estados brasileiros com os maiona faixa de 45 a 49 anos. As me- res percentuais de divórcios nos nores taxas de divórcios foram quais foram escolhidas as guarobservadas nos grupos etários das compartilhadas. » s Estatísticas do Registro Civil divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que foram realizados no país, no ano passado, 3.701 casamentos entre pessoas do mesmo sexo. A maioria dos casais (52%) era formada por mulheres. São Paulo liderou o número de casamentos. Essa é a primeira vez que a pesquisa investiga a união entre pessoas do mesmo sexo, graças à aprovação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que possibilitou a oficialização. Em média, a idade dos casais Mulher tem filhos mais tarde Entre 2003 e 2013, a proporção de nascimentos provenientes de mulheres com 20 a 24 anos de idade diminuiu de 30,9% para 25,3%, enquanto para as mulheres de 30 a 34 anos houve aumento de 14,5% para 19,4%, no mesmo período, indicando uma tendência de envelhecimento no padrão reprodutivo das mulheres. Mesmo com a diminuição proporcional dos nascimentos entre mães de 15 a 19 anos (de 20% para 17,7%) no período, o indicador é elevado, considerando-se que a maternidade entre jovens dificulta a permanência na educação formal. No Norte, 52,7% dos nascimentos concentraram-se entre mulheres de 15 a 24 anos. No Sudeste, a proporção foi de 39,1% no mesmo grupo e a região mostrou menor proporção de nascimentos entre mulheres de 15 a 19 anos (15,3%), enquanto no Nordeste e Norte os números foram de 20,0% e 23,3%, respectivamente. No Sudeste e no Sul, grande parte dos nascimentos aconteceu no grupo de mulheres com 20 a 29 anos (48,4% e 48,2%, respectivamente).