CRUSTA CONTINENTAL –
perfuração mais profunda, em
1970 na Península de Kola, NW
da Rússia atingiu 12023m. Em
1989/1994,chegaram
aos
12262m.
CRUSTA OCEÂNICA – em
1991, no Pacífico Central,
atingiram-se os 2000m de
profundidade.
1.Quais as vantagens da utilização de
sondagens para o conhecimento do
interior da Terra?
2.A realização de sondagens apresenta
muitas limitações. Indica algumas das
que se relacionam com os materiais
utilizados na sua realização
1. As sondagens permitem o conhecimento directo de zonas do interior da Terra,
fornecendo dados como: composição, tipo de rochas existentes, temperatura,
tipos de gases, composição da água de circulação, etc.
2. Os materiais que constituem as brocas vão ficar sujeitos a temperaturas muito
elevadas, devem por isso, ser muito resistentes, mas também devem ser
materiais leves de modo a facilitar a sua manipulação.
Permite o estudo de materiais até 3 a 4 Km de
profundidade
Os vulcões trazem para a superfície materiais provenientes de profundidades
que podem atingir 100 a 200 Km.
Xenólitos – fragmentos de rochas (do manto ou da crosta) que são arrancados
e incorporados no magma em ascensão.
Peridotito
(rocha
constituinte
do manto)
Basalto
Obtêm-se,
assim,
dados
importantes sobre condições de
pressão e temperatura existentes
a essas profundidades, bem
como sobre a composição do
manto.
Fragmento de rocha metamórfica,
contém minerais que se formam a
pressões existentes a mais de 15 Km de
profundidade
 Técnicas usadas no estudo de outros corpos do Sistema Solar podem
ser usadas no estudo da Terra.
 Têm fornecido muitas informações que
põem à prova os modelos sobre a
estrutura do interior da geosfera
3.Procura explicar cada uma das situações A, B e C.
4.Conclui sobre a importância da aplicação desta tecnologia na
pesquisa de recursos minerais.
3. Situação A- existe um doma de sal-gema de densidade 2.20 em contacto
com rochas mais densas. À superfície na zona correspondente à posição do
doma de sal-gema, verifica-se uma anomalia gravimétrica negativa.
Situação B- existe um maciço magmático em profundidade de densidade 2.7
em contacto com rochas sedimentares de baixa densidade. Devido a uma
falha, houve um abatimento. No local da superfície correspondente à zona em
que existe uma maior espessura de rochas sedimentares de baixa densidade,
há uma anomalia gravimétrica negativa.
Situação C- a existência de uma concentração de um minério de ferro mais
denso do que as rochas encaixantes faz com que à superfície se verifique uma
anomalia gravimétrica positiva, ou seja, superior ao valor normal.
4. Com base nos dados fornecidos pelos esquemas, será possível perceber a
importância deste método na pesquisa de recursos minerais cuja densidade é
bastante diferente da das rochas encaixantes.
5.Explica por que razão, segundo a hipótese I, seria de esperar que se encontrassem
anomalias gravimétricas positivas ao nível das cadeias montanhosas.
6.Qual das hipóteses, I ou II, parece estar de acordo com os dados gravimétricos
registados ao nível das cadeias montanhosas?
5. Segundo a hipótese I a anomalia gravimétrica seria positiva pois como a
crusta é menos densa e assenta sobre o manto que possui densidade muito
elevada, o que prevaleceria seria o valor elevado do material do manto, ou
seja, quanto mais denso o substrato, maior a gravidade registada à superfície.
6. A hipótese II
 Métodos indirectos possibilitaram a determinação da massa e
do volume terrestres;
 A densidade global da Terra
é de cerca de 5,5 g/cm3 ,
 A densidade média das rochas
da superfície terrestre é
de, aproximadamente, 2,8 g/cm3 .
7. Faz uma previsão relativamente à variação da densidade com
o aumento da profundidade.
7. À medida que aumenta a profundidade, aumenta a densidade.
GEOMAGNETISMO
Tal como outros planetas, a Terra possui um campo magnético natural que tem
origem no seu interior.
Certas rochas, como o basalto, são ricas em minerais ferromagnéticos, como por
exemplo, a magnetite. Durante o arrefecimento do magma, os cristais ficam
magnetizados quando a temperatura desce abaixo de um certo valor, chamado
ponto de Curie.
Estas rochas ficam magnetizadas com uma polaridade paralela à do campo
magnético terrestre existente na altura da sua formação.
Mesmo que a polaridade do campo magnético terrestre mude, posteriormente,
os cristais ferromagnéticos incluídos na rocha conservam a sua polaridade, só a
perdendo se forem aquecidos acima da temperatura correspondente ao ponto de
Curie.
8. Como se
distribuem as zonas
com igual polaridade
de um e do outro
lado do rifte?
9. Explica a
distribuição dessas
zonas tendo em
conta a actividade
construtiva
verificada ao nível
das zonas do rifte.
10. Interpreta as anomalias positivas e as anomalias negativas verificadas no
perfil magnético do Atlântico.
8. Distribuem-se simetricamente.
9. Ao nível do rifte verifica-se a formação e expansão da crusta oceânica.
O magma ao chegar à superfície arrefece e solidifica. Os cristais ferromagnéticos,
ao atingirem o ponto de Curie, magnetizam-se adquirindo uma polaridade idêntica
à do campo magnético terrestre nesse momento. Este processo repete-se
continuamente enquanto o campo magnético presente se mantiver com as
mesmas características, formando-se uma porção da crusta oceânica que se
expande para um e para outro lado do rifte. Se posteriormente ocorrer uma
inversão do campo magnético terrestre, a crusta oceânica formada durante esse
período regista uma polaridade inversa da primeira. Assim, se vão formando
bandas simétricas com polaridade alternadamente normal e inversa.
10. As anomalias positivas verificam-se nas zonas em que a crusta tem polaridade
idêntica à do campo magnético actual, pois nessas zonas é registado o somatório
de dois campos magnéticos, o da Terra nesse momento e o “ fossilizado” nas
rochas. As anomalias negativas verificam-se em zonas em que a polaridade é
inversa.
11.Calcula o gradiente geotérmico para os
primeiros 20 Km de profundidade, baseandote nos dados do gráfico A.
12.Comenta a seguinte frase:«O gradiente
geotérmico diminui com a profundidade».
13. De acordo com o gráfico B, refere a
variação da temperatura no manto desde a
base da litosfera até à fronteira com o núcleo.
14.Em que zonas da Terra pode haver
material fundido?
11. 20KM ___600ºC
1Km ___x
30ºC/Km
(gradiente geotérmico- aumento da temperatura por quilómetro de
profundidade)
(grau geotérmico- o número de metros necessários aprofundar para que a
temperatura aumente 1ºC)
12. Aumento da temperatura mais acentuado até cerca de 80 Km. Depois o
aumento da temperatura por Km de profundidade é menos acentuado.
Na fronteira do manto com o núcleo volta a verificar-se um gradiente mais
elevado.
O gradiente diminui ao longo do núcleo.
13. A temperatura varia de cerca de 1500ºC até cerca de 3500ºC.
14. No manto superior, a profundidades que oscilam dos 200Km a 300Km e
no núcleo externo.
•
•
As ondas sísmicas sofrem alterações na sua velocidade de propagação e na sua
trajectória quando as características do meio/dos materiais mudam.
O estudo do comportamento das ondas sísmicas ao atravessarem o interior da Terra,
fornece informações sobre a constituição e características do globo terrestre.
15.Dos vários métodos apresentados indica os que consideras:
a) métodos directos
b) métodos indirectos
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15.
a) Estudo da superfície visível ( materiais que afloram à superfície)
Exploração de jazigos minerais efectuados em minas e escavações
Sondagens (perfurações na crusta)
Magmas e xenólitos (materiais emitidos durante a actividade vulcânica)
b) Planetologia e astrogeologia
Métodos geofísicos: gravimetria
densidade
geomagnetismo
sismologia
geotermia
BIBLIOGRAFIA
• Silva, A. D. ; e outros, (2007), Terra, Universo de Vida, 1ª Parte
-Geologia , Biologia e Geologia, Ano 1,Porto, Porto Editora
IMAGENS
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www.gc.maricopa.edu
www.zentropolis.com
geofisica.fc.ul.pt
Fátima Aguiar Ano Lectivo 2006/2007
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Métodos para o estudo da Geosfera