Capítulo 1 – MATRIZES 1.1 Generalidades Capı́tulo 1 - 1a Aula, 14/Out/2008 – p. 1/17 O conjunto K • K ∈ {R, C} • Aos elementos de K (reais ou complexos) chamamos escalares. Capı́tulo 1 - 1a Aula, 14/Out/2008 – p. 2/17 Definição de Matriz Sejam m, n ∈ N. Chama-se matriz do tipo m×n, sobre K, a qualquer quadro que se obtenha dispondo mn elementos de K segundo m linhas e n colunas, isto é, a qualquer quadro da forma A A12 11 A21 A22 A= .. .. . . Am1 Am2 ··· ··· .. . A1n A2n .. . · · · Amn , com Aij ∈ K, i = 1, . . . , m, j = 1, . . . , n. Capı́tulo 1 - 1a Aula, 14/Out/2008 – p. 3/17 Definição de Matriz (continuação) Para cada i, i = 1, . . . , m, e para cada j, j = 1, . . . , n, dizemos que: • Aij é o elemento de A situado na linha i e na coluna j. • Aij é o elemento (i, j) de A. • Aij é a entrada (i, j) de A. Capı́tulo 1 - 1a Aula, 14/Out/2008 – p. 4/17 Notação e Exemplos Representamos por Mm×n (K) o conjunto das matrizes do tipo m×n, sobre K. E XEMPLO: 1 A= 0 1 6 B= 1 0 2 −2 ∈ M3×2 (R) 9 2 7 0 ∈ M2×4 (R) −2 61 9 Capı́tulo 1 - 1a Aula, 14/Out/2008 – p. 5/17 Exemplos/Exercı́cios Construa a matriz A ∈ M2×3 (R) tal que Aij = i + j, com i = 1, 2 e j = 1, 2, 3. Capı́tulo 1 - 1a Aula, 14/Out/2008 – p. 6/17 Definição de igualdade de matrizes Dizemos que as matrizes A, B ∈ Mm×n (K) são iguais, e escrevemos A = B, se Aij = Bij , para i = 1, . . . , m, j = 1, . . . , n, i.e., se os elementos homólogos de A e de B forem iguais. Capı́tulo 1 - 1a Aula, 14/Out/2008 – p. 7/17 Igualdade de matrizes E XEMPLO: As matrizes A= 1 0 a 3 −2 b ∈ M2×3 (R), B = 1 2 3 0 −2 5 ∈ M2×3 (R) são iguais sse a = 2 e b = 5. Capı́tulo 1 - 1a Aula, 14/Out/2008 – p. 8/17 Exemplos/Exercı́cios E XERC ÍCIO 1.2, P ÁG . 6: Indique a matriz A ∈ M3×3 (R) tal que: (a) Aij = δij , sendo δij o símbolo de Kronecker. 1, se i > j (b) Aij = 0, se i = j . −1, se i < j 1, se i + j é par (c) Aij = . −1, se i + j é ímpar Capı́tulo 1 - 1a Aula, 14/Out/2008 – p. 9/17 Tipos especiais de matrizes Seja A ∈ Mm×n (K). • A diz-se uma matriz linha se m = 1. • A diz-se uma matriz coluna se n = 1. • A diz-se uma matriz quadrada se m = n. Neste caso diz-se que A é quadrada de ordem n ou, simplesmente, que A é uma matriz de ordem n. Capı́tulo 1 - 1a Aula, 14/Out/2008 – p. 10/17 Tipos especiais de matrizes (continuação) Seja A uma matriz (quadrada) de ordem n, i.e., A 11 A21 A= .. . An1 A12 ··· A1n A22 .. . ··· .. . A2n .. . An2 ··· Ann . • Aos elementos A11 , A22 , . . . , Ann chamamos os ele- mentos diagonais de A. Capı́tulo 1 - 1a Aula, 14/Out/2008 – p. 11/17 Tipos especiais de matrizes (continuação) Seja A uma matriz (quadrada) de ordem n. • Dizemos que A é uma matriz diagonal se Aij = 0 para i 6= j, ou equivalentemente, se A tem a forma A11 0 ··· 0 0 .. . A22 .. . ··· .. . 0 .. . 0 0 ··· Ann . Capı́tulo 1 - 1a Aula, 14/Out/2008 – p. 12/17 Tipos especiais de matrizes (continuação) Seja A uma matriz (quadrada) de ordem n. • Dizemos que A é uma matriz escalar se A é uma matriz diagonal em que todos os elementos diagonais são iguais, i.e., é uma matriz da forma α 0 ··· 0 0 .. . α .. . ··· .. . 0 .. . 0 0 ··· α . Capı́tulo 1 - 1a Aula, 14/Out/2008 – p. 13/17 Tipos especiais de matrizes (continuação) • À matriz escalar de ordem n 1 0 ··· 0 1 ··· .. .. . . . . . 0 0 ··· 0 0 .. . 1 chamamos matriz identidade de ordem n e representamos por In . Capı́tulo 1 - 1a Aula, 14/Out/2008 – p. 14/17 Capítulo 1 – MATRIZES 1.2 Operações com matrizes Capı́tulo 1 - 1a Aula, 14/Out/2008 – p. 15/17 (Operação de) adição em Mm×n (K) Sejam A, B ∈ Mm×n (K). Chamamos matriz soma da matriz A com a matriz B, e denotamos por A + B, a matriz de Mm×n (K) cuja entrada (i, j) é Aij + Bij , i.e., D EFINIÇ ÃO: (A + B)ij = Aij + Bij , i = 1, . . . , m, j = 1, . . . , n. Capı́tulo 1 - 1a Aula, 14/Out/2008 – p. 16/17 Adição de matrizes E XEMPLO: Sendo A = A+B = 2 −3 0 0 1 5 eB= 2 + (−3) −3 + 1 0+2 5+0 0+4 1+3 −3 1 4 2 0 3 = tem-se −1 2 −2 4 5 4 . Capı́tulo 1 - 1a Aula, 14/Out/2008 – p. 17/17