AVALIAÇÃO DO TEOR DE FLUORETO NAS AMOSTRAS ENCAMINHADAS PARA O PROGRAMA DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA O CONSUMO HUMANO (PROÁGUA) NA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA Rachman RL1, Martins KRMF2, Santos SIS2 Bolsista PAP – FUNDAP1, Instituto Adolfo Lutz, Taubaté-SP2 e-mail: [email protected] Introdução e objetivos • O declínio da cárie dentária na população infantil teve como principal fator o aumento do uso de fluoreto nas águas de abastecimento, iniciado nos anos 70 em atendimento a Lei Federal 6050/1974. A Resolução SS-250/1995 estabelece o teor entre 0,6 a 0,8 mg de flúor por litro, sendo considerado o ideal, 0,7 mg/L. Este trabalho teve como objetivo avaliar o teor de fluoreto nas amostras encaminhadas para o Centro de Laboratório Regional XII – Taubaté em atendimento ao PROÁGUA pelos 39 municípios da Região Metropolitana do Vale do Paraíba, no período de 2009 a 2013. Metodologia • Foram analisadas entre o período de 2009 à 2013 um total de 4885 amostras de água pelos 39 municípios da Região Metropolitana do Vale do Paraíba. Sendo utilizado para análise dados fornecidos pela instituição. Resultados APROVADAS Fluoreto < 0,6mg/L REPROVADAS Fluoreto >0,8 mg/L 35,8% 25,3% 74,7% 64,2% 0 Fig.1 Distribuição dos resultados de 4.885 amostras de água analisadas no CLR XII no período de 2009 a 2013, de acordo com o teor de flúor 25 50 75 100 Fig.2 Distribuição percentual dos teores de flúor em 792 amostras de água condenadas 100 fluoreto > 0,8 mg/L fluoreto < 0,6 mg/L 80 60 74,0% 40 26,0% 30,0% 25,7% 21,3% 24,7% 25,1% 20 0 2009 2010 2011 2012 2013 Fig.3 Distribuição percentual dos teores de flúor condenados no período de 2009 a 2013 Fig.4 Distribuição percentual dos teores de flúor em 792 amostras de água condenadas Conclusão Pode-se inferir com os dados apresentados que um número expressivo de amostras foram condenadas no referido parâmetro. Assim é necessário que haja um controle mais efetivo da operacionalização do sistema no tratamento da água com relação a fluoretação. Ressalta-se que a água com baixo teor de flúor leva a ineficácia na prevenção da cárie dentária, sendo importante destacar também que o alto teor acarreta em fluorose e/ou problemas na arquitetura óssea.