Ceará possui diferencial no setor imobiliário Para o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Ceará (Creci-CE), Apollo Scherer, o mercado imobiliário do Ceará está em amplo crescimento e, ao contrário de outras regiões do País, ainda dispõe de espaço para grandes empreendimentos, do porte do BS Design. Segundo ele, enquanto no Sul e Sudeste do País, o mercado imobiliário reduziu o ritmo de vendas, devido à super oferta de imóveis, no mercado cearense os números crescem ano a ano. "De janeiro a setembro de 2014, comparativamente ao mesmo período de 2013, nós tivemos 27% a mais em lançamentos de empreendimentos. Em número de unidades lançadas, nós tivemos 37,8% a mais. E o crescimento do preço médio do metro quadrado (m²) foi de 7,2% no mesmo período, sendo que o preço médio por m² em 2013 foi R$ 5.950 e, em 2014, foi de R$ 6.383. Em VGV nós tivemos um crescimento de 55%, ou seja, em 2013 tivemos R$ 1,98 bilhões de vendas e em 2014 já vendemos R$ 2,9 bilhões. E estamos com a possibilidade de fechar o ano com R$ 4 bilhões", lista. Os dados de mercado por si só, segundo ele, confirmam a expansão e a solidez do mercado imobiliário cearense. "Nossos empreendimentos são bem colocados e bem qualificados. Provavelmente nas outras regiões as pessoas continuaram apostando naquele boom do mercado imobiliário. Mas o nosso construtor, o regional aqui, tem uma característica de negócios mais sólidos. Então os nossos produtos são muito bem colocados, com pesquisas de mercado, com localizações maravilhosas. Em Fortaleza, temos muitos terrenos que outros mercados não têm. Isso possibilita imóveis bem localizados e hoje a gente sabe que a liquidez do imóvel vai muito em função de sua localização. Esses dois fatores, a localização dos nossos empreendimentos e qualificação deles - que envolve arquitetura, beleza plástica e uma qualidade boa, contribuem para que a gente não tenha os mesmos efeitos que os outros mercados tiveram". Terceiro mercado Enquanto o terceiro mercado imobiliário do País continua crescente, os líderes Sul e Sudeste estão trabalhando com uma velocidade de vendas menor. "A nossa oferta (do Ceará), apesar da Copa, foi grande, mas os nossos preços continuam subindo por conta que nós não tínhamos uma super oferta. A diferença é que nós temos localizações muito boas e produtos muito bem colocados no mercado, precedidos por uma boa pesquisa".