Experiências nacionais Resultados de uma aliança entre a universidade pública, as instituições privadas e a comunidade organizada, na luta contra o câncer pediátrico no Brasil Prof. Dr. Antonio Sérgio Petrilli Cenário Câncer da criança e do adolescente (0 21 anos): Curável em 60 - 70% dos casos. Taxa de incidência: 16/100.000 (0 - 21 anos)/ano. Estimativa do número de casos novos no Brasil: 11.000 casos/ano. Estima-se que menos da metade dos casos cheguem aos centros de tratamento multidisciplinar especializado. Melhora dos índices de cura: 1. Diagnóstico precoce. 2. Melhores condições de tratamento. Cenário Objetivos a serem alcançados para aumentar a sobrevida: a) Diagnóstico precoce Educação Profissional População b) Melhorar o atendimento à criança e ao adolescente com câncer Melhorar os recursos dos hospitais/centros atendimento existentes (equipe multiprofissional, equipamentos, protocolos terapêuticos) Novos hospitais / centros de atendimento Treinamento Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer é uma organização não governamental, legalmente constituída, fundado em Novembro/1991. Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina DOCENTES SÃO PAULO Total SANTOS 630 GUARULHOS 129 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS DIADEMA 182 174 37 Total 1152 TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS SÃO PAULO SANTOS GUARULHOS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS DIADEMA Total Nível superior 1513 43 22 27 11 1616 Nível médio 2059 36 31 40 8 2174 Nível apoio 202 1 0 0 0 203 Total 3774 80 53 67 19 3993 RESIDENTES PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO - UNIFESP CURSO DE MEDICINA – ANO LETIVO 2010(ALUNOS/SÉRIE) SÃO PAULO Residentes 861 Residentes multiprofissionais 32 Alunos 1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série 5ª Série 6ª Série 122 127 131 118 119 126 www.unifesp.br (jan/2011) Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer Pediatria Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Pediatria Setor de Oncologia Pediátrica 1992 Setor de Oncologia Pediátrica Depto Pediatria/UNIFESP Crianças e Adolescentes com Câncer Aliança G R A A C C Família Profissionais Saúde Associações de Pais Instituições UNIFESP McDonalds, Ayrton Senna, F. Orsa, Safra, Credicard Voluntários Casa Ronald Cura verdadeira Sociedade doações, eventos, campanhas Qualidade de vida G R A A C C U N I F E S P Algumas das organizações que, ao longo dos anos, têm se unido a nós, contribuindo de diversas formas para a manutenção do GRAACC: Fundação Orsa Fund. Banco do Brasil Zoomp Biolab/Laboratório União Química Cia. Suzano de Papel e Celulose Credicard Taveri Ericsson Fundação Itaú Social Shopping Eldorado Real Seguradora Banco Real Bradesco McDonald´s Instituto Ayrton Senna Banco Safra Telefônica Unibanco Laboratório Novartis Laboratório Janssen Laboratório Roche e muitos outros parceiros Instituto de Oncologia Pediátrica Conselho DIRETORIA* Conselho Científico Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer Casa Ronald McDonald GRAACC/UNIFESP * Empresários, voluntários, universidade Escola Paulista de Medicina Departamento de Pediatria Setor de Oncologia Pediátrica Brinquedoteca Senninha Tratamento Cirúrgico Centro Cirúrgico do IOP-GRAACC-UNIFESP Departamento de Pediatria Agradecimento: Prof. Dr. Sérgio Cavalheiro TMO Casa Ronald McDonald Casa Ronald McDonald Casa Ronald McDonald Demonstrativo financeiro Prévia Realizado 2010 Receita bruta operacional hospitalar Acumulado 12 meses R$ 14.726.303 SUS (90%) R$7.960.090 Convênios/particular (10%) R$6.766.213 Despesa bruta operacional hospitalar R$ 31.017.621 Déficit bruto hospitalar R$ 16.291.318 Origem das receitas ( não hospitalares) para o custeio hospitalar - 2010 Receita total para custeio R$33.821.004,00 Origem das receitas ( não hospitalares) para o custeio hospitalar - 2010 A base de doadores ativos do GRAACC em 2010 fechou com167.977 doadores, destes: • 98.977 Sócios Mantenedores fizeram pelo menos uma doação por boleto/débito/cartão em 2010, sendo que a média mensal foi de 41.000 doadores por mês, totalizando R$ 10.7 mm/ano. • 69.000 Contribuintes doaram por Telemarketing em 2010 , sendo que a média mensal foi de 28.000 doadores por mês, totalizando R$11.2 mm. RESULTADOS IOP-GRAACC-UNIFESP 2009 1ª CONSULTA/TRIAGEM CASOS NOVOS 2010 511 297 516 316 CONSULTAS MÉDICAS 18.466 18.239 QUIMIOTERAPIAS 11.615 13.827 80% 80% MÉDIA PERMANÊNCIA (DIAS) 10 10 TRANSPLANTE DE MO 33 38 1.321 1.440 22.327 25.259 TAXA DE OCUPAÇÃO PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS EXAMES DE IMAGEM IOP-GRAACC-UNIFESP Casos Novos Total 350 190 200 131 150 50 - 249 245 250 100 297 288 300 44 188 179 173 184 321 271 290 298 297 226 206 213 316 IOP-GRAACC-UNIFESP Consultas médicas 25.000 20,94320,538 20.000 17,628 17,607 15,362 15.000 12,406 11,481 10,195 9,299 10.000 6,537 5.000 3,910 1,024 - 12,493 11,650 11,489 8,518 19,562 17,955 18,466 18,239 IOP-GRAACC-UNIFESP Taxa de ocupação 90% 80% 73% 73% 74% Limite técnico 80% 86% 89% 84% 84% 82% 2007 2008 80% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2009 2010 IOP-GRAACC-UNIFESP Média de permanência (dias) 10 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 - 9 8 7 8 8 8 8 8 10 10 Especialização/Residência Médica IOP-GRAACC/UNIFESP 1991-2010 Oncologia Pediátrica e TMO em Pediatria (N=102) Oncologia Pediátrica1* (1991-2010) 91/102 (89,2%) *Aluno R3 Pediatria Formados 70/91 Em curso 15/91 Desistentes TMO (1999-2010) 1 Programa 1/91 6/91 11/102 (10,8%) Formados 9/11 Em curso 2/11 Desistentes 0/11 de Residência em Cancerologia Pediátrica (R1 e R2) e Avançado em Oncologia Pediátrica (R3) - Sobrevida Global - Pacientes Registrados FOSP 2000-2009 n= 1576 76,7% 68,3% Infantil – 0-10 anos 69,1% 51,5% Page 40 Tempo médio de seguimento 41 meses Adulto Jovem – 10-39 anos - Distribuição por Diagnóstico (2000-2009) n= 1576 Diagnóstico 5 Tumores mais Frequentes Page 41 SNC Leucemias Tu. Ósseos Malignos Linfomas Retinoblastoma S. Partes Moles Neop. Cels. Germinativas SNS Tu. Renais Carcinomas Outros Tu. Malignos Tu. Hepáticos Neop. Fibromatosas N % 289 259 222 186 161 97 92 89 81 54 31 14 1 18,3 16,4 14,1 11,8 10,2 6,2 5,8 5,6 5,1 3,4 2,0 0,9 0,1 - Dados Demográficos – (2000 – 2009) n= 1576 Procedência mais Frequente (10+) UF SP BA MG PE CE ES MT AL MA OP* N 1.211 74 54 24 21 21 17 14 13 12 % 76,8 4,7 3,4 1,5 1,3 1,3 1,1 0,9 0,8 0,8 * OP – Outros países: Bolívia, Paraguai, República Dominicana e Venezuela Page 42 Osteossarcoma Análise de sobrevida (209) GBTO (1991 – 1999) Estudo III e IV Metastases at Diagnosis No Yes 1 0.9 0.8 Probability 0.7 60.5% 55.2% 0.6 0.5 0.4 p<0.001 0.3 12.2% 0.2 12.2% 0.1 0 0 20 40 60 80 100 Overall Survival Time (Months) 120 140 160 Linfoma não Hodgkin Resultados de sobrevida global: Estádio E I e II 1.0 n=37 .9 .8 n=161 Sobrevida global .7 E III e IV .6 .5 .4 Estadio Teste Log-Rank p=0,013 .3 III+IV .2 .1 I+II 0.0 0 24 48 72 96 120 Tempo (meses) 144 168 192 Sobrevida global Linfoma não Hodgkin Resultados sobrevida global: 88% in 5 years 1.0 .9 .8 88% in 5 anos .7 87% in 15 anos .6 .5 .4 .3 .2 .1 0.0 0 24 48 72 96 120 Tempo (meses) 144 168 192 Leucemia linfóide aguda - SLE N=20117 PATIENTES Adaptação Pui AHS 2000 *GBTLI- Grupo Brasileiro de Tratamento de Leucemias na Infância Inserir filme prédio novo www.graacc.org.br 55 11 5080-8400