o DOCUMENTO TOPONtMICO E SUA REPRESENTACAO fUNCIONAL Marla Vlcentlna de Paula do Amaral Dick (DLCV-ffLCH/USP) A torma~ao tOplca. na Clencla ono"stlca. • perceblda. costumeiramente. em ter-os de Mera Individualldade geogratlca como um nome singular atribuido a u. ponto espacial qualquer podendo sugerir. ou nao. nivels de Interesses distlntos. Nio ha. ainda. nesse primelro contato do observador com o deslgnativo. uma rela~ao envolvente. que 0 transforme em um representamen iconlco e slmbOllco da regiao designada, de a Incorporar, depois. maioria das pessoas. tra~o documental. 0 "nome". para UDI e modo apenas "um nome" -- essa e a a explica~ao mais casual. resultante do processo comunlcstlvo Instalado. que 0 conjunto denolllinador/denomlna~ao desempenha , em tun~oes nao perceptivels. de i.edlato. Tampouco se "pensa" sobre os nOllles• de modo rotinel.ro. porque 0 habito dessa retlexao nao se incorporou. satistatorlamente. no usuarl0. ou mesmo no grupo. como ~ tlvldade intelectlva prlmarla. ou como uma ressonancla coletlva, de abrangencla mais generlca. A Interpreta~ao das deslgna~oes. em tun~io da rede dl~ trlbuclonal de lexemas produtlvos. na Toponimla. nao chega. po~ tanto. para 0 lelgo. a se constitulr em um pormenor teorico ou valoratlvo. desde que seu "olhar" nao atlnge a ontogenese do fe nomeno da deslgna~io. satlsfazendo-se. tantas vezes. apenas COlli a praxis onomastica. Dentro desse racloclnl0. nao ha Inconve nlente malor em conflgura-Ia como a vlsao ou a aparencla de po~ sibilidades linguo-culturals. ciencl88 onomastic •••• generlcamente consideradas; nas ela que adequa a passagem do mentaliza- do ou flgurado -- 0 deslgnatlvo enquanto tra~o lexematico vir- tual -- ao reallzado. ou seja. a deslgna~ao proprlamente dita • produto de um mecanlsmo atlvo anterior. aplicado a um referente. Entretanto. a esse aglr. complexo enquanto estimulo. nem sem- pre corresponde a resposta do destlnatario; destaz-se. nesse ca so. a trama sedutora nao se estabeleceu - "oque se disse" ou bf!u". como conduta usuar10, " ••• because o.toponimista I am possessed cipuamente, 1958). no mecanismo do denominador americano, da reivindicou para si: of names" dos lugares, partindo dos pesquisadores europeus;"In to the european to h1s american 1970). pode ser interpretado vando-se em·conta Madison Beeler a diversidade - short, scholar contepart, Place-Names, dos etimologi is the the motivation Ao que tUdo ind! como uma tendencia do autor, e nao de toda uma linha de pensadores canes, como alertou pelo caracterist! A enfase de seus .estudos recai,pr~ da nomea~ao (American ca. esse entendimento natural imbuido by the fascination of interest of the name; of the namer". que nao foi decod1f1cado mais do que de preocupa~oes cas, centro de interesse the chief problem desde denominativos: t'ruto "do que se perc.!:. que se nomeou". "0 da agente-doador, (Names on the Land, meaning em Toponimia. entre os marcadores por nao estar, ele prOprio, ca que Stewart, motivos do jogo signeo. a empatia ameri- (1976), principalmente das linguagens, Ie - comum aos dois terri torios. A medida que se penetra tivo, verifica-se resse. ou seja, a passagem atitudes pessoais do proprio que excede os limites fenomeno concluida de batismo e enquanto a "fascina~ao externa subjetlvo alem dlsso. ou uma inclina9ao nor especifico. No prlmelro e pessoal caso axioma despertada pelo 0- linguisticamente; interior, Essa perspectiva co~ um envolvlmento do individuo a1nda que nao suficientemente ma analise de comportamentos. ou refl~ do terreno e apreendlda uma vibra9ao de da dos lugares, e~ pelos nomes" Ihar do c;bservador e por ele codif1cada, por forma produto da busca casual ou fortuita, por uma caracteristica substancia, definlda -- para 0 campo verbal ou nao-verbalizado. (nlvel do denominador), denomina- de seu foco de inte- por esta ou aquela assistematiza~oes quanto doa~ao ou escolha xo de um contexto gradual da esfera particular, -- preferencias lingua. idiosincrasias, problemat1za~ao no amago do problema um deslocamento par "m porme- absorvl'l" por ude eX;lIl... pene- cl0~l'a Stewart. Eatudar a indole daa deslgna~Oea. do ponto de vista in~en~io do &&il' de uma lndlvl~ldade. 11dades diterentea, esbarl'a. coft~, ou da soa. de lndlvld~a Nt ocorrencla de tatores' necessal'ios come a presen~s do dOadol'. a tranaaisaio inCorma~ao OU 0 conhecimento da lndireto do mecanlsme dlrets da desencadea- dol' do proceaao como um todo. Quando ocol're tal converaincla atributos, a genetlca do nome pode ser melhor coapreendlda de por- que transmite wna "verdade", ainda que a de seu criador. Inicl~ ae, a partir dai. outra Carma de conceltuaQao nome-documento turas analitlcas. Mesmo a inexiatencia investlgaQao denomlnatlva -- --, responsavel pOl' uma cadela de diCerente. nao impede 0 de tontes primarlas estudo doa locativos, 0 po~ de em uma area e.- pecifica. Desde que se opere, com relatlvo exito. a deCodltl~ ~ao linguistica dos tra90s sememicos do topos, aa tendinoias ~ sultantes podem ser agrupadas em taxes tormais, cUJas e.trutu ras contormadoras ordenarao a linha mestra do trabalho de quisa. Nao e certo, porem, que a apreenaBo tico, na generalidade dos inventarioa em adequa9Bo ao que observou ~ classiticatorio 0 lexicals, ocorra sempre denominador, mesmo porque usual (DiCk, 1975; 1990) pode se impreciso para abranger determinados polissemia dos signos e urna das c.us" slntagmas lmpeditivaa, como pert! 0 0 pela decompoai~ao de seus formantes, t.-be. nio aera texto axtra-linau1stlco IOrio leaitillO". eatranho paralelamenta,no d'qua, quinhantiata, prevalecla, e _esma para 0 curao ' a Corma "Anyemby", ou IOrio de unas aves anumaa", diz a carta de 1628. t~do , con- de su •• virze •• 1'1c•• e. "lnhMbus" "tie-atea", entre outras especles, a razio do chamaaento. porque. na Plratinlnga a e nente interpretar situa-lo no campo zoon1.ico. buacando-ae, revelar asaim Assl., se doa paulistas como ' 0 toponimicos; aa prOpria. variaveis da linausgem espreaada. Tiete pea- total do tato ohom~ como 0 antiao Yacuba, no delta do Tamanduatei, Acu. lncorporou, conotatlvamente. a carga aemantica 'holo do veneno" • algnl ticaQBo primi tiva de "aaua quente", de ou ja conatatada. aalOba. tecn1c.-ente. no s_culo XVIII. Par ou - tro 1840. 0 vinculo pal"ental que det'1ne as den0lll1na'Wo.aetn1cas dos .rupos loca11zados no Planal to. na costa 11torinea e eo no£ te do pais, no Meu10 XVI (tup1. "pl'Q&an1tor". tup1~, cendente", tamo10, "avo". temlmlno, "neto", tuplnlquilll. "colat.! rallO, parucoto, "trlbo, f'amIlia", paravilhana, todos geradores de toponlmos, slonado par nos, atraws sua signific8ncia, -des- "tribo, tullla") alnda nao 1'01 corretamente cSe uma terminologia dimen- repreaentat1-va de como ocorreu com outros taxemas que documen- tamos. Tais argumentos. aqui spenas af'lorados. mostram protundamento das queatoes designativos em um unlverao questlonamento onomastlcas representatlvos real. Em nosso territorio, a'Toponlmia estruturas processo revelam ~a sintaticas Completam-se, substantivados vltalidade surpreendente; suas no usa portuaues. num que se torna £e a outros emprestimos meramente como em rlbeirao da Pedra(PI)/Ita! rante do Paranapanema (MG)/Ara~oiaba (PI); boqueirao da Lua' (PA)/Jaciuarua (SP); cOrreio (PA); serra do Me11 au com modlflcadores serra Negra (MG)/Ibltiruna (MG); 111 - (SP); morro do Chapeu' (CE); morrO do Ombro/Jerlgigirl geomorf'ico metaCorizadO); voc~ toponlmos da Lua (RR)/Capoim~ (MG) /Mantiqueira (SP)/Paranapiacaba a- slgnlf'lcatl - assim, num plano de isonomias, (AM); serra das Vertente. to geografico: indigenas de seu prOprlo conteudo, (MG)/Itainzinho ta (RR); lago Espelho Mambatepe do slstema toponImlco 10iraram manter-se de aaslml1a~ao da Pedrinha 0 a estudo teorlco doa topan! os adstratos 1evante quando em confronto bulares. Ultrapassado como se dlsae. para a verlficalWao de aeus e - teitos nos enunciados vos'para decorre da inscrllWao dos lexica especlflco. da oPlWao nomlnatlva, mos encaminna-se, que 0 a- (MT)(referencial do prOprio obJe- (SP); cerro Yrio(MG)/ Ibi tiro! (M'}); rio Amarelo{NT )/Poekureu (NT); ria pr~(PA)/par!! una (RR)/Poxoreu respondencia Pirapora (MT)/Poduaua a verba. oua (AM); mals raramente, a~ao verbal correlata (SP); Pindamonhangaba Ocoore cor- : Piracema(PR) (SP); Mococa (MG); Mooca (SP) menos aind. com locu~oes gramatlcsls, (Sem Pelxe, MG; Ha Incomuns a~. no portuaues Mais Tempo, MA), aeralmente configurendo to- pOnillos de n.nhuma diCusao, .sgotando- •• 0 seu •• preso no locsl do spareeimento. t compreensivel nimlca, coloque-se que, na .stodolo.i. ds inveetl,,~io tambem, como necessaria, hlstorico e a dlstrlbui~ao a nooao do espaclal dbs .stratos I1nguisticos quando os toponimos •••umem 0 ••.-0 papal de tnscritores crltores pecullares das linguagens envolvidas. rerldo. Opoem-se, nessas elrcunstanclas. crito. documental grafos). a recorrencla a e a oralidade do nome (prlncipalmente do rel~ em povos a0 de esclarecer a respeito da origem de um deslgnativo. do. inclusive. as varta~oes toneticas pere.bidas: pontos respeitan- rivi.re de C~ muci! rio Camoclm (CEl; Ibouyapap. "une tort grande tres montagne"!lblapaba a aeesso Por certo a esarita. com BeUS regis - tros, con tara com maiores probabll1dade. eontroversos ou de~ como tOi aqul ~ uma delas nao invalidando outra, mas completando-e. , a trad19ao do texto e~ (aocledades hlstorlcas) to ou a run~ao memorlalista toP2 tempo (PI). tambem Ibuapaba.Buapaba. haute Boapaba. 0 texto .scrito dara conta. Igualmente. da situaoao de dupla no menclatura eXistente em determinados chamamos de "superposi~ao c;ao Linguistica", pontos. conCigurando toponimica", em paralelo cl tada por LevyCardaso me sma grupo ou de outros estabelecidos manente ou transltorio+ 0 que "superpos! (1961), oriunda de um no local. em carater pe~ rio BrepecurU!rl0 ri/llha de Sant'Ana (MA); Paraupaba/rio ilha de Cananea!ltaquatiara a Cumina (PA); Ipau-mi- de Sao Francl~o (SA) (SP); rl0 da Agua Verde/ Anhanaza • (MT) • Dentro. porem. dessa nooAo de tellpO hlstoriCO. suposto, para nos. 0 conceito do "continuum u. lastro de permanencla ~sse toponimlcO". do nome rto espaOG regional. correra a identidade entre considerada esta pre~ reCerente!denominaoao. au So "sim de ~ lconicamente a partir dai. ainda que 0 siano 11nguistiCa na~ ex- mals a mesma idela nacional do Objeto repre •• a~.do -- A- rlhangab.u. "ria do lugar dos _ledelas" (1) .-. pelo seu na- (ural esvazi_nto _!Bintieo. "continuum" -SIIIO no tran.cIU·so das epocas. -.caba Cl9JBO que val1dando Esse IdentU'lc~oes err!. neaa. do ponto de vista da linaua. devid.s nao apenas ao desc2 nheei.ento de .eu slgniric.do. vir incorporandO. que designa. rirmado 0 proceaso restabelecimento 80 princIpio 0 como ao rato de da 81tua9&o a que vincul •.•• nome va diante dos .conteciment08 tanto quanto posslvel. a registrar. cr1a". e. nesse contexto 0 litoral continu. tempor.laa SUI e natureza ae torn •••• como M.I.Finley (1989}. passado" porque tB!!! 0 de memor1allstics: grupal. onde t .i que a Toponimia-cienc1a abr1r.·c•• lnho para novas p~ecedente em que atuou. Tomando-se do .E.stado.•veri!1c.-sa a partir da Uha ~ que tentes. constituindo-ae a 0 eiXo daBaixada hab! os tipico.rerl~ 0 sul.~ de 19uape. que o~ do· Ribeira. au rio Rlbelra de lauape e em que sa sobres8aem Jacupiranga,Sete a! da regiaO e em om quadro nomenclatural 0 linha 011I. llnaua dos primltivos xerce papel de relevo a complexo geo-risico a como exe"PIO que. ao longo de 0 sistema hidrograf1co existente. rompe. interpret~oes tlndo es raizes da terra. Do porto de sao Vicente para Manda se Santo Amaro. os toponimo. nda tuados. em Bua maioria. pertencem aglomarados que mais Se a - senaivel a run~ao do toponimo como 1ntegrante do .proces80 d1scl1tido. do momento relatos busc ••• rato e se a transm1te como ensinamento. 19ualmente barrelra aeletl~ de um mesmo renomeno. a tradiC;ao oral. "nao tranemi te meramente toma os primeira. se. para alguns historiadores. se v1venc1a nao •••. 1s tran.!. cuJa memoria. quandohomem por assim dizer. cUmpUoes 0 leaiti ••• torna lacuno- wna causa. a denomina~ao proxime do momento criador. "0 deaianativo de troce de algnificincia. anterior. parente. Me88lO em rel89aO •.orl\Udade. bem 0 ar.detiv .••• ente. as earacteristica •. d() local oB.nUcleos de ~ar1quera-A9u. Barras. Registro. alem .de Itarir1 e Miracatu, surgiram em decorrencla • Cananea. Juqula, a antiga Xirirlca. ma1s para 0 interior. Esaes .itios d08 s1stemas rluv1a1s do proprio Rlbe! ra, dos doi. Una. do Prelado e da Alde1a. do vale do Jacup1ran ga e .Jacurirangu1nha. dOsdo!s Par1quera. 0 Ac;u e a Mtrl_, do 'uqula. do Taquari. do Aaaungul. tapltangul do Guar.u. do Xlrlrloa. e do rl0 Sao LourenQo. tlngulre-es Do conjunto no-lnatlvo, dols toponl.ca que auaerem prooedl.entoa tea de nomeSQao. orde~ao A aubatltulcao ou manutencao o mesmo Angulo eutemistlco de nomes. vinculada volvlmento. - indiaena. (1938) retOMa propeato para uma certa tlpologia • urna expeot.tlva aoclo-econo-lca a um anseio ou neceasidade de explorSQAo zas naturals que 0 nome antigo nio traduzlria. mesmo uma concepcao d1a- dlreren do vocabulo de Xlrlrlca per Eldorado Pauliata ! do mitologlca de exuberancia ' de de.e~ de rique- Eldorado assume de bens ou valo- res que Ja se Cazia presente na prOpria epopeia dos descobri mentos; a Xirlrica - lndigena e 0 desllsar, 0 tluir, 0 correr da agua, muito embora uma versao local sugira para 0 ribelrio, em cujas margens a vila nasceu, a COrMa Sirlrica ou Sirirlcal.p~ cisa, tonetlcamente, quaras que cortam", mas lnterpretada da Vila de Nossa Senhora das D~ res da Prainha em cidade. devendo-se a existencia mas, principalmente, a aubstituiQio pelo deaaparecimento 0 termo a da "prainha" do povoa~ao, lem de Miraeatu, "gente boa", outras expressoes toram suaeridas, como Taba~ari, nhuma aceita e ate a escolhlda Rizopolis, rio em 1872 (1). ~ substitutlvas' Tabaeam'i, Tabaeami, riantea de urna 80 Corma), CatuQaba, ralidade do conteudo, do tOpOnl~ de nucleo identico, no norte do 'pais, sio LourenQo, que emprestou prlmitivos das ta- isao por vol ta de 1750. Por outro 1ado , M1. racatu surgiu da transCormaQAo mo portugues como "abundincia Tacami (va- Muaapoli8, tendo 8ido contestada ne - pela aen~ que nao ae reCere nem a arupos indigenae ne. aos prOprios prainhens.s. Apesar de ser a-hlsti rica, se. vinculo algum co- a tradiQao e a memOria do pove, "! racatu acabou per prevalece,. dant... as outrea plor e pode ae adequar • tendencia timando urna aacolha arbitraria, pUlaQao COlaO a _nea litoranea, a respelto do elenco clt~ do ProC. Paacoale Petrone ao ldentlCicar lndigena do vale (guaiana, eariJo ou garani):"O pareee aceitavel, le.! do ponto de viata deslgnatlvo. Conve. saliantar, antretanto, do, a obaervaQio indigenista sendo oplniao domlnante a p~ que ( ... l, e que a Balx~ da do Rlbelra de_ ter sldo antes sagea para os ..-rlndlos ra 0 11tor.l oa" (2). _ buso. de _ls nada Wll& zona de p_- que no lnverno des01 •• do plan.lto a"U onds pude •••• pr.Ucar 0 que nio lnvalld •• e. absoluto. estu<loa \opon1.1c_ •• nto. e. ~ cht ness ••••••• a a continuidade a que eat..-. 1 - LARAGNOIT. Carlos. 2 - PETRONE. Pasquale do Ribeira. • Faculdade Letras da Unlversldade 801. 283. 2. ed. aap. 1984. - A 8aixad. tia Humana - est. aqu1 d1scuUd ••• P. de C. - A Vila de Pr,inha. sic dos' dando PI'Cl...-.ut projeto Mats aaplo de analise d. toponlai. dual. em seu tOdo. dentro das perspectivas pa- pes- 1966. Eatu<lo de a.ogra- de Filosotia. Ciincl.. de. Sao Paulo. Geogratla e •