Prós e contras: o asmático leve controlado
deve usar corticóide inalado
para sempre?
Não
Em asma

CE inalatórios são o padrão ouro

Não para sempre, nem para todos
os pacientes....
Por que?

Alguns pacientes não se beneficiam

 aderência

Remissão espontânea

Não modificam história natural

Não curam

Potencial de efeitos colaterais
CEinal são excelentes para a asma
F 500
F 250
%
80
F 100
SF 500
SF 250
SF 100
60
40
20
0
Sem CEinal
 500 µg beclo
Bateman. Am J Respir Crit Care Med 2004; 170: 836–844
> 500 - < 1000 µg
beclo
%
100
… mas nem sempre
80
60
40
20
0
Sem CEinal
 500 µg beclo
Bateman. Am J Respir Crit Care Med 2004; 170: 836–844
> 500 - < 1000 µg
beclo
Uma vez com diagnóstico de asma, você já trocou de uma para
outra medicação para asma ou descontinuou o uso porque ….?
50
40
Geral
Brasil
30
20
10
0
Canonica. Allergy 2007; 62: 668-674
Dados de arquivo Nycomed
Uma vez com diagnóstico de asma, você já trocou de uma para
outra medicação para asma ou descontinuou o uso porque ….?
50
40
Geral
Brasil
30
20
10
0
Sintomas desapareceram
ou diminuíram
Canonica. Allergy 2007; 62: 668-674
Dados de arquivo Nycomed
Uma vez com diagnóstico de asma, você já trocou de uma para
outra medicação para asma ou descontinuou o uso porque ….?
50
Geral
Brasil
40
30
20
10
0
Teve efeitos adversos
Canonica. Allergy 2007; 62: 668-674
Dados de arquivo Nycomed
Uma vez com diagnóstico de asma, você já trocou de uma para
outra medicação para asma ou descontinuou o uso porque ….?
50
40
Geral
Brasil
30
20
10
0
Preocupação com potenciais
efeitos adversos
Uma vez com diagnóstico de asma, você já trocou de uma para
outra medicação para asma ou descontinuou o uso porque ….?
50
40
Geral
Brasil
30
20
10
0
Medicação era muito cara
Uma vez com diagnóstico de asma, você já trocou de uma para
outra medicação para asma ou descontinuou o uso porque ….?
50
40
Geral
Brasil
30
20
10
0
Medicação difícil ou
inconveniente de usar
História natural da asma

50% crianças remissão espontânea

Adultos remissão espontânea,
completa, de longa duração
- 16 a 29%

Muitos pacientes, particularmente
com asma discreta têm ciclos de
remissão prolongada
Bebê “chiador” não é = bebê asmático
826 RN
Chiado
 3 anos
6 anos
n
%
Não
Não
425
51,5
Sim
Não
164
19,9
Não
Sim
124
15
Sim
Sim
113
13,7
Martinez. N Engl J Med 1995; 332:133–138
Bebê “chiador” não é = bebê asmático
826 RN
Chiado
 3 anos
6 anos
n
%
Não
Não
425
51,5
Sim
Não
164
19,9
Não
Sim
124
15
Sim
Sim
113
13,7
Martinez. N Engl J Med 1995; 332:133–138
Fluxo ajustado à idade
Crianças “chiadoras” perdem função
Nunca
Idade (anos)
Morgan. Am J Respir Crit Care Med 2005; 172:1253–1258
Fluxo ajustado à idade
Crianças “chiadoras” perdem função
Nunca
Transitório precoce
Idade (anos)
Morgan. Am J Respir Crit Care Med 2005; 172:1253–1258
Fluxo ajustado à idade
Crianças “chiadoras” perdem função
Nunca
Transitório precoce
Início tardio
Idade (anos)
Morgan. Am J Respir Crit Care Med 2005; 172:1253–1258
Fluxo ajustado à idade
Crianças “chiadoras” perdem função
Nunca
Transitório precoce
Início tardio
Persistente
Idade (anos)
Morgan. Am J Respir Crit Care Med 2005; 172:1253–1258
VEF1 ajustado à idade
Adultos com asma perdem função
Sem asma
Com asma

Lange. NEJM 339:1194, 1998
Sem asma
Com asma

Idade (anos)
CEinal não interferem na evolução de
bebês com chiado episódico
% chiado persistente
% dias sem sintomas
2 semanas tratamento
Budesonida
Placebo
Bisgaard. N Engl J Med 2006; 354:1998
Efeito de CE sobre a  VEF1 é mínimo
Budesonida
- 1,79
Placebo
- 2,68
Diferença
0,88
Pauwels. Lancet 2003; 361: 1071–76
CEinal não previnem asma
Aos 5 anos
Placebo Fluticasona
%
%
Chiando
47
52
Asma
Diagnóstico médico
64
61
Usando medicação
66
66
Murray. Lancet 2006; 368:754
Dias livres de sintomas
CEinal não curam asma
Guilbert. N Engl J Med 2006; 354:1985–1997.
É possível suspender o CE inal
quando a asma se controla?
Triancinolona 400 mcg 2x (n = 54)
Triancinolona
400 mcg 2x
Salmeterol 50 mcg 2x (n = 54)
Placebo (n = 56)
-6
0
Semanas
Deykin. JACI 2005; 115:720-6
16
Sim, em vários pacientes
Perda de
controle
Até
2 semanas
14 semanas
seguintes
Total
Triancinolona
(n=54)
2
3
5
Placebo
(n=56)
10
11
21
Deykin. JACI 2005; 115:720-6
Sim, em vários pacientes
Perda de
controle
Até
2 semanas
14 semanas
seguintes
Total
Triancinolona
(n=54)
2
3
5
Placebo
(n=56)
10
11
21
Deykin. JACI 2005; 115:720-6
Efeitos colaterais são poucos mas não inexistentes
100
90
80
70
60
Nunca
Raro
Ocasional
Freqüente
50
40
30
20
10
0
Storms. Ann Allergy Asthma Immunol. 1998;80:391
Uma última questão

Pacientes com asma leve realmente
precisam de corticóide inalatório
contínuo?
10
no de pacientes
Budesonida
8
Zafirlukast
6
BUD intermitente
4
2
0
1
2
3
no de cursos de 10 dias de budesonida
Boushey. NEJM 2005; 352:1519-28
Corticóide inalatório para sempre, não

Alguns pacientes não se beneficiam

 aderência

Remissão espontânea

Não modificam história natural

Não curam

Potencial de efeitos colaterais
Você manteria qualquer medicação
indefinidamente nestes pacientes?

7 anos

Asma totalmente controlada há 1 ano
Você manteria qualquer medicação
indefinidamente nestes pacientes?

50 anos

Asma totalmente controlada há 1 ano
Você manteria qualquer medicação
indefinidamente nestes pacientes?

70 anos

Asma totalmente controlada há 1 ano




Mulher de 30 anos, administradora de empresas,
com asma desde a infância. Quando criança
alguns episódios de visitas ao PS, sempre
resolvidos apenas com inalação.
Ficou assintomática toda a adolescência. Há 5
anos com asma induzida pelo exercício e
despertar noturno 1 vez/mês. Medicada com
beclometasona 100 mg 2 vezes/dia há 4 anos.
Mantém a beclo 2 vezes/dia + salbutamol de
demanda (2-3 vezes/semana). Sem despertar
noturno.
Procura atendimento porque quer reduzir a
medicação. Prefere ter algum sintoma a correr o
risco de efeitos colaterais de longo prazo.



1. Beclo de demanda
2. Antagonistas de leucotrieno
3. LABA/CEinal cedo

CE demanda

Antileucotrieno

LABA/CEinal
Fredenburgh. N Engl J Med 2007;357:179-180
CEinal na asma






Padrão ouro
Resposta não uniforme
Potencial de efeitos colaterais
 aderência
Não modificam história natural
Não curam
Conceito de “Risco Futuro”
 Estabilidade da asma
 Exacerbações graves
 Prevenção da perda de função
 Efeitos colaterais das drogas
Você manteria qualquer medicação
indefinidamente nestes pacientes?

7 anos

Asma totalmente controlada há 1 ano
Você manteria qualquer medicação
indefinidamente nestes pacientes?

50 anos

Asma totalmente controlada há 1 ano
Você manteria qualquer medicação
indefinidamente nestes pacientes?

70 anos

Asma totalmente controlada há 1 ano
Asma tem cura?

50% crianças remissão espontânea

50% sintomatologia volta

Adultos remissão espontânea,
completa, de longa duração
- 16 a 29%

Muitos pacientes, particularmente
com asma discreta têm ciclos de
remissão prolongada.

Uma parcela dos asmáticos deixam
de ter manifestação clínica após a
retirada de fator desencadeante.
VEF1
Sintomas
Exacerbação
Remodelamento
Tempo
Bebê “chiador” não é = bebê asmático
1246 RN
Chiado
 3 anos
6 anos
n
%
Não
Não
425
51,5
Sim
Não
164
19,9
Não
Sim
124
15
Sim
Sim
113
13,7
Martinez. N Engl J Med 1995; 332:133–138
Fluxo ajustado à idade
Crianças “chiadoras” perdem função
Nunca
Transitório precoce
Início tardio
Persistente
Idade (anos)
Morgan. Am J Respir Crit Care Med 2005; 172:1253–1258
VEF1 ajustado à idade
Repercute na idade adulta
Sem asma
Com asma

Lange. NEJM 339:1194, 1998
Sem asma
Com asma

Idade (anos)
CEinal não interferem na evolução
de bebês com chiado episódico
% chiado persistente
% dias sem sintomas
2 semanas tratamento
Budesonida
Placebo
Bisgaard. N Engl J Med 2006; 354:1998
CEinal não previnem asma
Aos 5 anos
Placebo Fluticasona
%
%
Chiando
47
52
Asma
Diagnóstico médico
64
61
Usando medicação
66
66
Murray. Lancet 2006; 368:754
CEinal não curam asma
Guilbert. N Engl J Med 2006; 354:1985–1997.
START

Pauwels RA, Pedersen S, Busse
WW, et al. Early intervention with
budesonide in mild persistent
asthma: a randomised, double-blind
trial. Lancet 2003; 361:1071–1076
Probabilidade de exacerbação grave
10
8
Placebo
6
BUD
4
2
0
0
1
2
3
Anos
Pauwels. Lancet 2003; 361: 1071–76
Por que não usar CEinal de
demanda?

Boushey
Opções de redução de medicação
Fluticasona 100 2x (n = 168)
Fluticasona
100 mcg 2x
Montelucaste (n = 165)
Salm50/Flut 100 1x (n = 162)
-6
0
Semanas
NEJM 2007; 356:2027-39
16
% falhas de tratamento
Opções de redução de medicação
Montelucaste
Fluticasona
Salmeterol/Fluticasona
Semanas
NEJM 2007; 356:2027-39
Tratamento intermitente com CE inalatório em
asma persistente leve pode ser suficiente
Budesonida 200 mcg 2x (n = 67)
Prednisona +
Budesonide
800 mcg 2 x +
zafirlukast
Zafirlukast 200 mg 2x (n = 62)
Budesonida intermitente (n = 70)
-2
0
Semanas
52
Procurar o artigo para colocar o VEF1
Boushey. NEJM 2005; 352:1519-28
10
no de pacientes
Budesonida
8
Zafirlukast
6
BUD intermitente
4
2
0
1
2
3
no de cursos de 10 dias de budesonida
Boushey. NEJM 2005; 352:1519-28
% sem exacerbações
Exacerbações foram semelhantes
Budesonida
Zafirlukast
BUD intermitente
Dias desde a randomização
Boushey. NEJM 2005; 352:1519-28
Opções de redução de medicação
Salbut 100/Beclo 250 s/n (n = 102)
Salbutamol s/n (n = 101)
Beclometasona
250 mcg 2x
Beclo 250 2x (n = 93)
Salbut 100/Beclo 250 2x (n = 97)
-4
0
Semanas
Papi. NEJM 2007; 356:2040-52
24
% sem exacerbações
Opções de redução de medicação
Salb/Beclo s/n
Beclo 2 x
Salb/Beclo 2x
Salbutamol s/n
Dias
Papi. NEJM 2007; 356:2040-52

Apresentar o caso do NEJM
exatamente como ele era
%de médicos que escolheram diferentes opções
de tratamento para asma persistente leve
Fredenburgh. N Engl J Med 2007;357:179-180
X% assintomáticos longo prazo

Procurar slides de estudo de
redução e suspensão
É possível suspender o CE inal
quando a asma se controla?
Triancinolona 400 mcg 2x (n = 54)
Triancinolona
400 mcg 2x
Salmeterol 50 mcg 2x (n = 54)
Placebo (n = 56)
-6
0
Semanas
Deykin. JACI 2005; 115:720-6
16
Sim, em alguns pacientes
Perda de
controle
Até
2 semanas
14 semanas
seguintes
Total
Triancinolona
(n=54)
2
3
5
Salmeterol
(n=54)
2
11
13
Placebo
(n=56)
10
11
21
Deykin. JACI 2005; 115:720-6
OPTIMA - Critérios de inclusão




b2 demanda  2 vezes/semana
Reversibilidade a BD
Grupo A
- Sem CEinal  3 meses
- VEF1 pós BD  80%
Grupo B
- Em uso dose baixa CEinal
- VEF1 pós BD  80%
Perfil de pacientes com asma
persistente leve
 VEF1
(% predito)
90
 Dias
com sintomas/semana
3
 Despertar

noturno/semana
b2 demanda/semana
%
de dias não controlados/ano
O’Byrne. Am J Respir Crit Care Med 2001; 164:1392–1397
<1
7
15%
OPTIMA - Tempo para a primeira
exacerbação grave
1
Exacerbações graves/ano 0,77
0,9
0,8
0,7
0,6
0
100
200
300
400
Dias
O’Byrne. Am J Respir Crit Care Med 2001; 164:1392–1397
OPTIMA - Tempo para a primeira
exacerbação grave
Placebo
BUD200 + F
BUD 200
1
0,9
0,8
0,7
0,6
0
100
200
300
400
Dias
O’Byrne. Am J Respir Crit Care Med 2001; 164:1392–1397
Proportion
Time to first severe exacerbation
34/226
44/227
79/237
B200
B200+F
PLA
Days
O’Byrne et al. Am. J. Respir. Crit. Care Med. 2001;164 1392-1397
Rate for poorly controlled days
0.15
0.144
0.10
0.083
0.073
Rate
0.05
0.00
PLA
B200
B200 + F
O’Byrne et al. Am. J. Respir. Crit. Care Med. 2001;164 1392-1397
START – Criterios de inclusão



Sintomas ≥ 1 vez/semana mas não
diário
Reversibilidade
VEF1 pós BD > 80%
START
 VEF1
(% predito)
86
 Dias
com sintomas/semana
4
O’Byrne. Am J Respir Crit Care Med 2001; 164:1392–1397
Probabilidade de exacerbação
grave
10
8
Placebo
6
BUD
4
2
0
0
1
2
3
Anos
Pauwels. Lancet 2003; 361: 1071–76
no de pacientes
10
8
6
4
2
0
1
2
3
Cursos de budesonida por 10 dias
Boushey. NEJM 2005;352:1519-28
Paciente tomaria a decisão por você

Altana
Por que manter um medicamento
quando ele não funciona?

GOAL
Por que manter um medicamento
quando ele não funciona?

Nossos dados
NO exalado em vez de escarro induzido?
Pred
(ppb)
CE inal
NO exalado em vez de escarro induzido?
Pred
(ppb)
CE inal
Uma vez com diagnóstico de asma, você já trocou de uma para
outra medicação para asma ou descontinuou o uso porque ….?
50
40
Geral
Brasil
30
20
10
0
Canonica. Allergy 2007; 62: 668-674
Dados de arquivo Nycomed
Uma vez com diagnóstico de asma, você já trocou de uma para
outra medicação para asma ou descontinuou o uso porque ….?
50
40
Geral
Brasil
30
20
10
0
Sintomas desapareceram
ou diminuíram
Canonica. Allergy 2007; 62: 668-674
Dados de arquivo Nycomed
Uma vez com diagnóstico de asma, você já trocou de uma para
outra medicação para asma ou descontinuou o uso porque ….?
50
Geral
Brasil
40
30
20
10
0
Teve efeitos adversos
Canonica. Allergy 2007; 62: 668-674
Dados de arquivo Nycomed
Uma vez com diagnóstico de asma, você já trocou de uma para
outra medicação para asma ou descontinuou o uso porque ….?
50
40
Geral
Brasil
30
20
10
0
Preocupação com potenciais
efeitos adversos
Uma vez com diagnóstico de asma, você já trocou de uma para
outra medicação para asma ou descontinuou o uso porque ….?
50
40
Geral
Brasil
30
20
10
0
Medicação era muito cara
Uma vez com diagnóstico de asma, você já trocou de uma para
outra medicação para asma ou descontinuou o uso porque ….?
50
40
Geral
Brasil
30
20
10
0
Medicação difícil ou
inconveniente de usar
Controle da asma é possível …
F 500
F 250
%
80
F 100
SF 500
SF 250
SF 100
60
40
20
0
Sem CEinal
 500 µg beclo
Bateman. Am J Respir Crit Care Med 2004; 170: 836–844
> 500 - < 1000 µg
beclo
%
100
… mas nem sempre
80
60
40
20
0
Sem CEinal
 500 µg beclo
Bateman. Am J Respir Crit Care Med 2004; 170: 836–844
> 500 - < 1000 µg
beclo

Controller treatment may be stopped if
the patientʼs asthma remains
controlled on the lowest dose of
controller and no recurrence of
symptoms occurs for one year
(Evidence D).











May be considered for use only during periods of previously documented risk
for a
child (Evidence D). If daily long-term control therapy is discontinued after the
season
of increased risk, written asthma action plans indicating specific signs of
worsening
asthma and actions to take should be reviewed with the caregivers, and a
clinic
contact should be scheduled 2–6 weeks after discontinuation of therapy to
ascertain
whether adequate control is maintained satisfactorily (Evidence D). Because
of
seasonal variations in exacerbations among children, such as during the
seasons of
increased upper respiratory infections (Johnston et al. 2006), it is
possible, although not yet
evaluated systematically, that some of the children described above may
require daily
therapy only during previously documented periods of increased risk of
exacerbations for
that individual.
•NHBLI








With respect to the potential role of ICSs in changing the
natural course of asthma, the relevant
clinical question is: Are ICSs associated with less disease
burden after discontinuation of
therapy? The best available evidence in children 5–12
years of age (CAMP 2000) and
2–3 years of age (Guilbert et al. 2006) demonstrated that,
although ICSs provide superior
control and prevention of symptoms and exacerbations
during treatment, symptoms and airway
hyperresponsiveness worsen when treatment is
withdrawn (EPR⎯Update 2002; Guilbert et al.
2006). This evidence suggests that currently available
therapy controls but does not modify the
underlying disease process.
•NHBLI
Etapa 5
Etapa 4
Etapa 3
Etapa 2
Etapa 1
Etapa 5
Etapa 4
Etapa 3
Etapa 2
Etapa 1
Alberto Cukier
Divisão de Doenças Respiratórias
InCor/Hospital das Clínicas
Faculdade de Medicina - USP
Em asma persistente o uso de
corticóides inalatórios:
 sintomas, melhora função
1 0
 Escore de sintomas
 Salbutamol - puffs/dia
 % de variação do PFE
8
6
4
2
0
0
2
6
Semanas
Djukanovic. Am Rev Respir Dis 145: 669, 1992
% sem exacerbações
Reduz exacerbações
Beclometasona
1
0 , 8
0 , 6
Placebo
0 , 4
0 , 2
0
0
1 4
2 8
4 2
5 6
Dias
Salmeron. Am Rev Respir Dis 140: 167, 1989
No de internações
Reduz o risco de internações
 Com corticóide inalatório
 Sem corticóide inalatório
80
60
40
20
0
0
Meses
12
Blais. Am J Respir Crit Care Med 158: 126, 1998
Reduz a mortalidade
“Rate ratio”
2,0
1,5
1,0
0
3
6
9
12
No bombinhas de CI/ano
Suissa. NEJM 343: 332, 2000
Inflamação
aguda
Inflamação
crônica
Remodela/o
das vias aéreas
Bousquet, Jeffery, Busse, Johnson, Vignola. Am J Respir Crit Care Med 161:1720, 2000
Inflamação
aguda
Inflamação
crônica
Sintomas
Exacerbações
(Broncoconstrição)  responsividade
Remodela/o
das vias aéreas
Obstrução
persistente
Bousquet, Jeffery, Busse, Johnson, Vignola. Am J Respir Crit Care Med 161:1720, 2000
Corticóide inalatório diminui a
velocidade de declínio do VEF1
VEF1 (l)
2.8
28 adultos com asma
28 com DPOC
2.4
Pós BD
2
Pré BD
1.6
Budesonide
800 mg/dia
1.2
0
6
12
18
24
Dompeling. Ann Intern Med,118:770, 93
30
36
42
48
Tempo (meses)
Asma persistente leve

Dados clínicos pré-tratamento
 Sintomas > 1 vez/semana mas <
1 vez/ dia
 Exacerbações podem afetar
atividades e sono
 Asma noturna > 2 vezes/mês
 PFE ou VEF1
GINA - 1995
• > 80% predito
CE inalatório - quanto antes melhor?
105 adultos
Asma persistente leve a
moderada sem tratamento
prévio com corticóide
Início dos sintomas - 6
meses a 10 anos
Budesonida
Selroos, Chest 108: 1228, 1995
105 adultos
Asma persistente leve a
moderada sem tratamento
prévio com corticóide
Início dos sintomas - 6
meses a 10 anos
Budesonida – 2 anos
Tempo de sintomas - meses
CE inalatório - quanto antes melhor?
> 120
120
60
24
12
6
0
10
20
30
D VEF1
Selroos, Chest 108: 1228, 1995




103 adultos com asma < 1 ano
VEF1 86,7%
Terbutalina vs budesonida 1200 mg/dia
2 anos
Haahtela. NEJM 325:388, 91




103 adultos com asma < 1 ano
VEF1 86,7%
Terbutalina vs budesonida 1200 mg/dia
2 anos
Budesonida
 sintomas
 função
 hiperresponsividade
Haahtela. NEJM 325:388, 91
 Budesonida
 Terbutalina
3
2
Sintomas
1
b2 de demanda
0
0
3
24
Meses
Haahtela. NEJM 325:388, 91
 Budesonida
 Terbutalina
3
D PFE
Budesonida – 33 L/min
Terbutalina – 5 L/min

2
Sintomas
1
b2 de demanda
0
0
3
24
Meses
Haahtela. NEJM 325:388, 91
5
Budesonida
PC15
4
Terbutalina
3
2
1
0
0
3
24
Meses
Haahtela. NEJM 325:388, 91
Estudo 1
6
5
Budesonida
PC15
4
Terbutalina
3
2
1
0
0
3
24
36
Meses
Haahtela. NEJM 325:388, 91
NEJM 331:700, 94
Estudo 2
Estudo 1
PC15
6
5
Budesonida
4
Terbutalina
Budes.
3
Budesonida
Placebo
2
1
0
0
3
24
36
Meses
Haahtela. NEJM 325:388, 91
NEJM 331:700, 94
Controles (6)
Asma (6)
Pré CE inal.
Pós CE inal.
(10 anos)
Céls.
inflamatórias
Espessura
do epitélio
Espessura
da MB
0,73
33,1
4,8
3,46*
0,41**
34,7
36,0
7,0
5,8
*pré vs controles; **pré vs pós
Lundgren, Eur Resp J, 88
Desvantagens dos CE inalatórios


Rouquidão
Candidíase oral
Desvantagens dos CE inalatórios







 crescimento
Equimoses
Pele “fina”
Glaucoma
Catarata
Insuficiência
adrenal
Osteoporose


Rouquidão
Candidíase oral
Desvantagens dos CE inalatórios







 crescimento
Equimoses
Pele “fina”
Glaucoma
Catarata
Insuficiência
adrenal
Osteoporose




Rouquidão
Candidíase oral
Uso inalatório
“Medo” de corticóides
Aderência ao tratamento de longa
duração é baixa

Mais freqüente – suspensão voluntária

Raramente – manutenção de doses altas

Ocasionalmente – seguem as orientações
Conclusões

A resposta clínica aos CE inalatórios em
asma persistente é evidente
Conclusões


A resposta clínica aos CE inalatórios em
asma persistente é evidente
As doses de CE inalatórios devem ser
reduzidas progressivamente, se a asma
estiver controlada
Conclusões



A resposta clínica aos CE inalatórios em
asma persistente é evidente
As doses de CE inalatórios devem ser
reduzidas progressivamente, se a asma
estiver controlada
Duração mínima do tratamento - 1 ano?
Conclusões




A resposta clínica aos CE inalatórios em
asma persistente é evidente
As doses de CE inalatórios devem ser
reduzidas progressivamente, se a asma
estiver controlada
Duração mínima do tratamento - 1 ano?
A suspensão depende de resposta
individualizada, imprevisível
Conclusões





A resposta clínica aos CE inalatórios em
asma persistente é evidente
As doses de CE inalatórios devem ser
reduzidas progressivamente, se a asma
estiver controlada
Duração mínima do tratamento - 1 ano?
A suspensão depende de resposta
individualizada, imprevisível
Asma persistente sazonal - tratamento
cíclico?