MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE VILHENA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA LICENCIATURA Vilhena - RO Maio 2009 2 Professoras e Professor responsáveis pela elaboração: Edna Maria Cordeiro Julio Robson Azevedo Gambarra Juracy Machado Pacífico Loidi Lorenzzi da Silva Maria Cândida Muller Maria Ivonete Barbosa Tamboril 3 Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais. Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe, eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, que nada sei... Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs. É preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir, é preciso chuva para florir. Penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha e ir tocando em frente. Como um velho boiadeiro levando a boiada, eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou... Estrada eu sou. Tocando em frente – Almir Sater e Renato Teixeira 4 SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO ...........................................................................................................................................5 2. APRESENTAÇÃO...........................................................................................................................................6 3. JUSTIFICATIVA .............................................................................................................................................7 4. OBJETIVOS ......................................................................................................................................................9 4.1. Objetivo Geral ....................................................................................................................................9 4.2. Objetivos Específicos .....................................................................................................................9 5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................................................10 6. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL...................................................................................................................17 7. PERFIL ...........................................................................................................................................................18 8. COMPETÊNCIAS, SABERES E HABILIDDES .................................................................................19 9. TITULAÇÃO .................................................................................................................................................21 10. ESPAÇOS DE ATUAÇÃO ......................................................................................................................21 11. CORPO DOCENTE ..................................................................................................................................22 12. ESTRUTURA CURRICULAR ...............................................................................................................22 13. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .........................................................................................................24 13.1. Vagas e Duração ..........................................................................................................................24 13.2. Carga Horária................................................................................................................................25 13.2. Matriz Curricular.........................................................................................................................25 13.4. Avaliação da Aprendizagem ..................................................................................................27 13.5. Estágio Curricular.......................................................................................................................28 13.6. Atividades Complementares ................................................................................................29 13.7. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC............................................................................29 14. AVALIAÇÃO DO PROJETO .................................................................................................................30 REFERÊNCIAS..................................................................................................................................................31 APÊNDICE Apêndice A – Ementário Períodos I e II ..............................................................................................35 Apêndice B – Ementário Períodos III e IV..........................................................................................57 Apêndice C – Ementário Períodos V e VI............................................................................................71 Apêndice D – Ementário Períodos VII e VIII .....................................................................................86 5 - 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1. Instituição: Universidade Federal de Rondônia Reitor: Prof. Dr. José Januário de Oliveira Amaral Vice–Reitora: Profa. Dra. Maria Ivonete Barbosa Tamboril Pró-Reitora de Graduação: Profa. Dra. Nair Gurgel do Amaral 1.2. Campus de Vilhena Diretora: Profa. Dra. Maria do Socorro Pessoa Vice-Diretora: Profa. Ms. Edna Maria Cordeiro Chefe do Departamento de Ciências da Educação: Profa. Ms. Loidi Lorenzzi da Silva 1.3. Curso de Pedagogia Modalidade: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar Regime Acadêmico: Semestral - Regular Carga Horária Total: 3.300h Integralização: Mínimo 08 semestres e máximo 12 semestres Número de Vagas: 50. Horário de Funcionamento: Diurno e Noturno Ingresso: Anual 6 2. APRESENTAÇÃO O documento em tela apresenta o Projeto Político-Pedagógico do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), do Campus de Vilhena, construído a partir das contribuições da comunidade acadêmica e em consonância com a legislação vigente. Esta proposta forja-se na necessidade de reformulação do curso em andamento visando à superação de lacunas identificadas em sua estrutura organizacional e curricular. Busca ainda, atender a Resolução do Conselho Nacional de Educação CNE/CP n° 1, de 15 de maio de 2006, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. Sendo assim, a UNIR, por meio do Departamento de Ciências da Educação (DACIE), fundamentada na Constituição Federal de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9394/96, em seu Estatuto1 e, com base nas prerrogativas estatutárias e no exercício de sua autonomia, propõe, através deste Projeto PolíticoPedagógico, a reformulação do Curso de Graduação em Pedagogia, ora executado no Campus de Vilhena. Os casos não previstos neste Projeto e que envolvam aspectos didáticopedagógicos serão analisados considerando a legislação pertinente, e, quando necessário, consultadas as instâncias colegiadas e deliberativas desta Instituição. O Curso de Pedagogia no Campus de Vilhena foi autorizado através da Resolução n.º 321/CONSEPE, de 25 de outubro de 1999, que no seu artigo 1º autorizou a implantação do curso de pedagogia com habilitação em educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental no Campus de Vilhena, com a primeira entrada no ano 2000. 1 Aprovado pelas Resoluções n° 135/CONSUN, de 13/10/98 e 138/CONSUN, de 12/04/99. 7 3. JUSTIFICATIVA Os estudos sobre formação docente intensificaram-se nos últimos anos no Brasil2, impulsionados pelas mudanças na legislação vigente e pelo consenso de que nenhum sistema educacional pode ser transformado se dissociado da formação dos profissionais da educação. Estes estudos possuem em comum o fato de considerarem a formação docente uma ação essencial e imprescindível – embora não única, evidentemente – para a concretização das mudanças na educação em geral, além de apontarem também a necessidade de tomar o ambiente escolar como o lugar privilegiado da formação continuada e pilar de sustentação da formação inicial. Assim, se quisermos construir, de forma prioritária, uma escola inclusiva onde verdadeiramente se aprenda não só os conteúdos conceituais (aprendendo a conhecer), mas igualmente os procedimentais (aprendendo a fazer) e os atitudinais (aprendendo a ser e a viver juntos) é preciso assegurar uma formação integral para os profissionais da educação, visando à sua profissionalização e valorização. Neste sentido, compete à Universidade contribuir para a formação destes profissionais para que atendam às exigências ora colocadas pelas sociedades contemporâneas, dentre elas, a de assegurar o direito de todas as pessoas a terem acesso aos conhecimentos social e culturalmente produzidos, especialmente, os conhecimentos sobre a leitura e a escrita. O que implica necessariamente que todos os alunos e alunas aprendam a ler e escrever. Numa região, como a nossa, onde a carência de profissionais com formação em nível superior para atuar na Educação Infantil, Anos iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar ainda é significativa, torna-se imperativo que a Universidade pública continue formando profissionais para estas modalidades. O Campus da Universidade Federal de Rondônia, sediado no município de Vilhena, criado em 1989, oferece, atualmente, 04 (quatro) cursos de ensino superior, em nível de graduação: Licenciatura em Letras, Bacharelado em Ciências Contábeis, Licenciatura em Pedagogia e Bacharelado em Comunicação Social, objetivando atender a demanda do município e das cidades circunvizinhas do Cone Sul de Rondônia e do Estado do Mato Grosso. 2 Barbosa (2003); Bicudo e Silva Junior (1999); Bolzan (2002); Fazenda (1997); Geraldi, Fiorentini e Pereira (1998); Lima (2001); Lüdke e André (1996); Mizukami (2002); Nunes (2000); Pimenta e Ghedin (2002) Severino e Fazenda (2002); Shigunov Neto e Maciel (2002); Veiga e Amaral (2002). 8 O Curso de Pedagogia implantado em 2000 de acordo com Resolução n.º 321/CONSEPE, de 25 de outubro de 1999 habilita para o exercício da Docência em Educação Infantil, Séries Iniciais do Ensino Fundamental, Áreas Pedagógicas e Competência para Gestão Educacional tendo já formado sua primeira turma em 2003, a segunda em 2005, a terceira e quarta turma em 2006 e a última turma em 2008. Atualmente possui quatro turmas, cursando 2°, 3°, 4° e 5° semestres, sendo os 2° e 4° períodos ofertados no horário noturno e os demais no matutino. A seguinte tabela traz o quadro das entradas e saídas do curso de Pedagogia desde a sua criação no Campus de Vilhena: DISTRIBUIÇÃO DOS INGRESSANTES E EGRESSOS DO CURSO DE PEDAGOGIA/CAMPUS DE VILHENA DESDE 2000 ATÉ 2009/1 ENTRADA VESTIBULAR TURMA TURNO I NOTURNO II NOTURNO I MATUTINO II MATUTINO III NOTURNO III MATUTINO IV NOTURNO IV MATUTINO V NOTURNO VI NOTURNO TERMINO NORMAL SEMESTRE DE JUBILAMENTO Nº DE ALUNOS INGRESSANTES VESTIBULAR 50 Nº ALUNOS CONCLUINTES 2000/1 2003/2 2005/2 40 2001/2 2005/1 2007/1 50 41 2002/2 2006/1 2008/1 50 38 2003/1 2006/2 2008/2 50 38 2005/1 2008/2 2010/2 50 22 2007/1 2010/2 2012/2 50 0 2007/2 2011/1 2013/1 50 0 2008/1 2011/2 2013/2 50 0 2008/2 2012/1 2014/1 50 0 2009/2 2013/1 2015/1 50 0 Fonte: Secretaria de Registro Acadêmico – Campus de Vilhena Com base nas experiências adquiridas, este plano político pedagógico redimensiona a formação docente para o exercício da docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar, com base nas contribuições das pesquisas no campo educacional e nas diretrizes da Resolução do Conselho Nacional de Educação - CNE/CP n° 1, de 15 de maio de 2006. 9 4. OBJETIVOS 4.1. Objetivo Geral O Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura, pretende formar profissionais qualificados e comprometidos politicamente com a docência na educação infantil, nos iniciais do ensino fundamental e gestão escolar em seus múltiplos aspectos, envolvendo os processos de ensino e de aprendizagem em práticas educativas escolares e nãoescolares que se desenvolvem no campo ou na cidade. Espera-se ainda que estes profissionais se comprometam com as mudanças sociais e políticas necessárias para a construção de uma sociedade justa, humana e igualitária e com a construção de um sistema educacional inclusivo. 4.2. Objetivos Específicos O Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura, formará profissionais para atuarem como docentes na Educação Infantil, Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar, capazes de: Compreender a escola como uma realidade complexa que tem a função de promover a educação para e na cidadania; Conhecer, dominar e articular conteúdos e metodologias específicas da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Compreender diferentes teorias educacionais visando à elaboração de propostas coerentes e consistentes, com autonomia em seu fazer pedagógico; Produzir e socializar conhecimentos sistematizados que permitam ao futuro educador ou educadora tornar-se capaz de definir e a assumir, com competência, um projeto social comprometido com a qualidade de ensino e a construção da cidadania e da democracia; Analisar o cotidiano da escola e da sala de aula buscando compreender os processos psicológicos, culturais, sociais e educativos envolvidos no ato de aprender; Refletir e intervir no processo educativo mobilizando diferentes saberes para resolver situações-problema especificidades regionais; presentes no cotidiano escolar, atendendo as 10 Compreender o processo educativo como principal investimento e oportunidade do desenvolvimento humano para o exercício da cidadania; Fazer uso adequado das novas tecnologias para potencializar o trabalho pedagógico e a aprendizagem dos alunos e das alunas; Comprometer-se com sua formação continuada mantendo-se atualizado em relação às pesquisas e tendências no campo educacional; Coordenar ações pedagógicas curriculares, didáticas e organizacionais envolvendo o ensino e a aprendizagem; Promover orientação pedagógica contribuindo para a implantação de práticas educativas de qualidade e avaliar projetos pedagógicos curriculares. Planejar, executar, coordenar, acompanhar e avaliar a construção do Projeto Político Pedagógico numa perspectiva de gestão democrática. 5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Atualmente, as concepções sobre formação docente e de profissionais da educação que norteiam as práticas desenvolvidas em instituições de formação e as pesquisas envolvendo este tema têm revelado forte influência das idéias norteamericanas e européias, apresentando como pano de fundo, importantes contribuições como as de Alarcão (2000, 2001, 2003), Contreras (2002), Giroux (1997), Kincheloe (1997), Marcelo García (1992, 1999), Nóvoa (1992, 1999, 2000), Perrenoud (1999, 2000, 2002), Schön (1992, 2000), Tardif (2003), Zeichner (1993), dentre outros. A divulgação de obras destes autores, principalmente a partir dos anos 1990, possibilitou aos educadores e educadoras, no Brasil, conhecerem as idéias que circulavam em diferentes países, contribuindo significativamente para a apropriação dos conceitos permeados nos estudos sobre formação docente, além de favorecer uma maior aproximação com as experiências em andamento seja no campo das reformas institucionais ou as que têm acontecido em instâncias formativas. Todavia, foram as idéias de Schön sobre “professor reflexivo” e as de Perrenoud sobre “competência” que maior impacto causaram no meio acadêmico nas instituições 11 de formação e principalmente na elaboração dos documentos norteadores da política nacional de formação docente no Brasil, no final do século passado. Em geral, as pesquisas produzidas durante as duas últimas décadas, de uma forma ou de outra, passaram a questionar o modelo de formação predominante, baseado na racionalidade técnica e nas contribuições de Schön sobre “professor reflexivo” tiveram grande aceitação em diferentes países em meio a reformas educacionais, inclusive no Brasil. Schön (2000, p. 15) considera a racionalidade técnica, uma epistemologia da prática, herdada do positivismo, onde profissionais são “aqueles que solucionam problemas instrumentais, selecionando os meios técnicos mais apropriados para propósitos específicos”, através da aplicação de teorias e de técnicas decorrentes do conhecimento sistematizado, preferencialmente científico. O modelo de formação, baseado na racionalidade técnica, tem provocado uma crise de confiança no conhecimento destes profissionais, principalmente quando são confrontados com situações-problema no decorrer do exercício profissional. De acordo com Schön (1992; 2000), este modelo não dá conta deste desafio porque quase sempre uma situação-problema é única e não pode ser resolvida somente aplicando teorias ou técnicas existentes, ou seja, as situações cotidianas, da prática, não podem ser solucionadas com o estoque de conhecimento profissional e não constam em manuais. Também para Pereira (2002), os modelos mais difundidos no campo da formação docente são aqueles baseados na racionalidade técnica. Nesta perspectiva, o professor é um técnico, um especialista que rigorosamente põe em prática as regras científicas e/ou pedagógicas. Assim, a preparação do profissional da educação passa necessariamente pela apropriação do conteúdo científico ou pedagógico que servirá de suporte para sua prática. No exercício da prática, professores e professoras devem aplicar estes conhecimentos ou habilidades de caráter científico e pedagógico. Conforme Nóvoa (1999, p. 26, grifo do autor), a história da formação de professores “tem oscilado entre modelos acadêmicos, centrados nas instituições e em conhecimentos ‘fundamentais’, e modelos práticos, centrados nas escolas e em métodos ‘aplicados’.” A superação desta dicotomia, passa necessariamente pela construção de modelos profissionais. O conceito de profissionalidade definido por Sacristán (1999, p. 65) como sendo “o conjunto de comportamentos, conhecimentos, destrezas, atitudes e valores que constituem a especificidade de ser professor”, assume destaque na formação docente. 12 Tal conceito encontra-se em permanente elaboração e deve ser sempre contextualizado. Neste sentido, a construção da profissionalidade exige romper com o pensamento predominante de que os docentes não produzem o conhecimento a que são chamados a reproduzir e nem determinam as estratégias práticas de suas ações. Segundo Nóvoa (1992, p. 25), a formação deve: [...] estimular uma perspectiva crítico-reflexiva, que forneça aos professores os meios de um pensamento autônomo e que facilite as dinâmicas de autoformação participada. Estar em formação implica um investimento pessoal, um trabalho livre e criativo sobre os percursos e os projetos próprios, com vista à construção de uma identidade, que é também uma identidade profissional. Paralelamente a isso, no seio dos movimentos dos educadores foram sendo forjadas novas concepções sobre formação, destacando-se: o caráter sócio-histórico dessa formação, a necessidade de um profissional de caráter amplo, com pleno domínio e compreensão da realidade de seu tempo, com desenvolvimento da consciência crítica que lhe permita interferir e transformar as condições da escola, da educação e da sociedade. O que possibilitou a construção de uma concepção “de profissional de educação que tem na docência e no trabalho pedagógico a sua particularidade e especificidade.” (FREITAS, 2002, p. 140, grifo da autora). Assim, a Universidade pública precisa afirmar o seu compromisso a favor de uma política global de formação e profissionalização docente na qual a formação inicial seja feita preferencialmente sob sua responsabilidade e tenha por base a docência e a pesquisa. Neste Projeto, a formação docente é compreendida como parte de um longo e diferenciado processo de desenvolvimento profissional onde a formação inicial é a primeira fase deste processo englobando os cursos que visam à escolarização mediante uma certificação para o exercício da profissão, conforme legislação vigente no país. A formação continuada é o seu prolongamento: permanente, crítico e reflexivo sobre a prática em seus múltiplos contextos. Também é entendida como um continuum que, embora apresente momentos diferenciados - inicial e continuada – mantém as características de uma totalidade. Neste sentido, a formação docente precisa ser repensada e reestruturada como um todo em suas dimensões – inicial e continuada - como um processo de idas e vindas que vão tecendo diferentes maneiras de ser e de estar na profissão (NÓVOA, 1999), criando condições de impulsionar o desenvolvimento de cursos apoiados em projetos pedagógicos comprometidos com a qualidade do processo, tendo clareza de que 13 conceber a formação como um contínuo sistematizado e organizado significa entender que a formação abrange toda a carreira docente o que exige considerar as diferentes fases nesta trajetória: [...] a formação dos professores supõe um continuum no qual, durante toda a carreira docente, fases de trabalho devem alternar com fases de formação contínua. [...] na formação profissional podem ser percebidas pelo menos quatro fases de formação para a profissão que são cronologicamente distintas e apontam para a aquisição de saberes e de competências diferenciadas. Essas fases expressam-se na longa duração e na variedade da formação dos professores, a qual começa antes da universidade, durante a formação escolar anterior, transforma-se na formação universitária inicial, valida-se no momento do ingresso na profissão, nos primeiros anos de carreira e prossegue durante uma parcela substancial da vida profissional. (TARDIF, 2003, p. 287). Em geral, o que se tem praticado como modelo de formação docente reflete as concepções sobre aprendizagem predominantes nas ciências da educação e adotadas pelas instituições de formação e seus agentes mesmo que não se dêem conta delas, sendo aceitável afirmar que a predominância por muito tempo da concepção behaviorista, enquanto alicerce de receitas pedagógicas, reforçou as idéias que os educadores e educadoras têm a respeito do que seja aprender e ensinar. Se a crença é a de que aprender é transmitir conhecimento, as ações serão direcionadas para o modelo da racionalidade técnica ou da educação bancária, denunciado por Paulo Freire (1970/1993, p. 58): “Na ‘visão’ bancária da educação, o ‘saber’ é uma doação dos que se julgam sábios aos que julgam nada saber”. Para ele a educação vira ato de depositar, onde os alunos e alunas são os depositários e os professores e as professoras depositantes. Freire (1970/1993), ao denunciar esta concepção bancária da educação como instrumento de opressão, em “Pedagogia do Oprimido”, também anunciou uma nova perspectiva para a formação docente, baseado em uma pedagogia libertadora, para uma práxis – ação e reflexão – transformadora, de que tanto se fala e tão presente nas teorias proclamadas nos dias de hoje. É possível admitir que as práticas reveladas nas situações de formação envolvendo conteúdos, estratégias, planejamento, avaliação, relações interpessoais, estão carregadas de concepções, princípios, certezas que precisariam ser percebidas, analisadas e, se possível e necessário, modificadas. Por isso há necessidade de programas de formação favoráveis à tematização da prática e a valorização dos saberes, pois como já disse Paulo Freire (1978, p. 160) “é pensando a prática que aprendemos a pensar certo.” 14 Neste Projeto, as atividades acadêmicas, especialmente as de estágio ou corelacionadas com a prática, são compreendidas também como um continuum, realizadas em parceria com as escolas ou outras instituições escolares e não-escolares, com base na pesquisa, na extensão e na docência, considerando teoria e prática interdependentes, indissociáveis e complementares, reconhecendo e valorizando a escola enquanto lócus de produção de saberes e de formação. Para Tardif (2003, p. 269), “os saberes docentes são temporais, plurais e heterogêneos, personalizados e situados, e que carregam consigo as marcas do seu objeto, que é o ser humano” e são adquiridos através do tempo, permanecendo fortes e estáveis ao longo de nossa trajetória profissional como marcas profundas, o que, muitas vezes, a formação inicial não dá conta de transformar, ou seja, muitos concluem a formação sem abalar suas crenças construídas durante muitos anos de atividade escolar. É difícil modificar os saberes docentes construídos durante uma longa trajetória pessoal e profissional, principalmente quando não se tem algo sólido e convincente que permita repensar esses saberes, pois como abrir mão do que tenho a favor de conhecimentos que ainda não construí? E não sei muito bem por onde seguir? Por isso, há necessidade de se adotar uma pedagogia dialógica, dentro de uma perspectiva freiriana em cursos de formação inicial ou continuada, seja através de suas narrativas ou do resgate das memórias, para articulá-las com outras situações vividas em torno de determinadas temáticas, inter-relacionando essa reflexão com os conteúdos da formação ou com as práticas escolares. Esta estratégia adotada no desenvolvimento deste curso ora proposto, é uma das alternativas possíveis para ajudar os futuros ou os atuais professores e professoras, com o apoio de parceiros mais experientes e a partir de situações-problema, a construírem condições para desenvolverem suas potencialidades. Do mesmo modo olhar as memórias e seus reflexos ainda hoje em suas trajetórias individuais e coletivas permitirá refletir sobre que tipo de professor ou que tipo de professora “eu não quero, não devo e não posso ser”. Nos cursos de formação inicial, quanto mais alunos e alunas vivenciarem situações diversificadas que os ajudem a superar dificuldades, a ampliar repertórios – construindo hábitos de leitura e de escrita, aprendendo a aprender – mais se contribuirá para a formação de profissionais capazes de fazerem, em suas práticas futuras ou atuais, escolhas que aproximem a escola de sua real função: atender a todos e a todas conforme suas necessidades de aprendizagem. 15 Assim, dentro de uma perspectiva construtiva e dialógica os alunos e as alunas poderão: discutir, discordar, criticar, aprender, reorganizar e regular suas aprendizagens interagindo com seus pares ou com as teorias pertinentes ao exercício da docência. Este trabalho precisa contar com a intervenção criteriosa e competente de parceiros mais experientes, que podem ser alguém da universidade ou da própria escola, desde que esteja imbuído de uma concepção de formação que reconheça os docentes como sujeitos do conhecimento. O espírito que deve mover este trabalho formativo seja na universidade ou na escola é o de que todos e todas têm o que dizer e a acrescentar sobre o trabalho do colega, independente de sua formação ou do grau de sua especialização. Para isso, é preciso que se sintam acolhidas no grupo, apesar das críticas, limitações, dúvidas ou incertezas. Na medida em que todos os envolvidos podem contribuir do lugar em que se encontram, referendados por seus diferentes saberes, na construção de algo que faz parte do ato criativo de cada uma – ensinar e aprender - o grupo só tende a crescer e a fortalecer-se enquanto coletivo em processo de formação. Como aprender a serem professoras e professores mais capazes profissionalmente? Como tornar-se algo que se deseja ser? Como aprender a planejar, analisar, criticar, avaliar diferentes momentos de uma prática docente? Nesta perspectiva, Macedo (2005, p. 39) propõe como estratégia olhar a reflexão e a prática como “uma relação de cooperação ou reciprocidade [...] uma alimentando ou complementando a outra, de forma irredutível, complementar e indissociável.” Este tipo de experiência formativa pede que sejam considerados os docentes, alunos e as alunas como sujeitos ativos, e possam coordenar perspectivas na direção desejada, ou seja, “coordenar perspectivas em favor de uma direção ou valor e em contexto que será sempre atravessado pela dúvida, pelo conflito, pela oposição, pela atenção, por aquilo que distrai ou separa” como é o trabalho da sala de aula. (MACEDO, 2002, p. 123). Neste processo, considerar a complexidade da formação docente, onde todo e parte precisam interagir entre si, coordenando diferentes momentos sem perder a singularidade das partes que compõe o todo, é compreender a interação na perspectiva da interdependência entre os elementos deste sistema no qual sujeito e objeto estão se tornando. Assim, ao criar, também nos recriamos, pois numa perspectiva construtiva, equilibrando as estruturas, melhoramos o sistema no todo e em partes. Neste fazer, que 16 envolve o fazendo-se, uma das tarefas mais importantes para os sujeitos envolvidos no processo é a compreensão do desempenho de diferentes papéis e de sua contribuição significativa, de fazer desse ato cooperativo um momento de crescimento entre educadores e educadoras. É preciso refletir acerca destes discursos que alimentam essa dicotomia entre a teoria e a prática, quando considera a primeira, propriedade exclusiva da universidade e a segunda, quase sempre desvalorizada por quem a produzem, no caso da escola, seus profissionais. Para romper com este pensamento ainda predominante por mais que as palavras digam o contrário é preciso reconhecer que uma não se sobrepõe à outra e mais ainda: Não há como reduzir uma à outra. Uma implica a outra, em necessária, contraditória e processual relação. [...] A prática não é a teoria de si mesma. Mas, sem ela, a teoria corre o risco de perder o ‘tempo’ de aferir sua própria validade como também a possibilidade de refazer-se. No fundo, teoria e prática, em suas relações, se precisam e se completam. Neste sentido, há sempre, embutida na prática, uma certa teoria escondida, como há, num projeto teórico nascendo não de uma prática concreta, a prática futura que avaliará a hipótese teórica. (FREIRE, 1991b, p. 106). Esta proposta rompe com a perspectiva clássica de formação, que fortalece a concepção dicotômica entre teoria e prática, ou seja, a universidade produz conhecimentos e os professores ou professoras os aplicam e, assume uma educação libertadora, transformadora, que se pauta na relação dialética entre teoria e prática. E neste sentido, corroboramos com Freire (1991b) quando defende que a formação docente deverá ser feita preponderantemente através da reflexão sobre a prática, sem jamais dicotomizar teoria e prática, mas reconhecendo sempre sua relação contraditória e processual. Neste contexto, as contribuições de Macedo (2005) assumem papel relevante quando propõem que se considere prática e reflexão como duas faces do conhecimento, que se inter-relacionam de forma indissociável, complementar e irredutível, onde praticar a reflexão e refletir sobre a prática faça parte de um mesmo processo. Para Macedo (2005, p. 32) a reflexão passa necessariamente pela reconstituição do que ocorreu no plano da ação, refletir é, diante de uma prática, “escolher coisas que julgamos significativas e reorganizá-las em outro plano, para, quem sabe, assim podermos confirmar, corrigir, compensar, substituir, melhorar, antecipar, enriquecer, atribuir sentido ao que foi realizado.” Esta postura está em completa sintonia com as de Freire (1979/1991a, p. 17) quando nos diz que somente quem consegue ser capaz de: 17 [...] sair de seu contexto, de ‘distanciar-se’ dele para ficar com ele; que é capaz de admirá-lo para, objetivando-o, transformá-lo e, transformandoo, saber-se transformado pela sua própria criação; um ser que é e está sendo no tempo que é o seu, um ser histórico, somente este é capaz, por tudo isto, de comprometer-se. Deste modo, privilegiar a escola e o trabalho docente como um espaço de produção, de transformação e de mobilização de saberes deve ser condição essencial para a concretização deste Projeto Político-Pedagógico. Além da questão da docência, este Projeto Político-Pedagógico pretende priorizar a formação de gestores escolares numa perspectiva democrática. A necessidade de se democratizar a educação sensibilizou boa parte da sociedade brasileira, a organização partiu do redimensionamento das políticas públicas, propondo processos de tomada de decisões para a comunidade escolar e local, apresentando, assim, o principal elemento de democratização no espaço escolar, fundamentado na direção de uma gestão participativa. De acordo com Torres (2002, p. 79): No Brasil, os defensores do ensino público popular criticam no ensino público a sua baixa qualidade e o autoritarismo. Relacionam a sua reforma ao controle do planejamento e implementação do ensino por parte de forças populares, nomeadamente comunitárias e movimentos sociais. A gestão democrática nas escolas é outro aspecto fulcral do ensino público popular. Este objectivo, que pressupõe autonomia na planificação, gestão e controle do funcionamento das escolas, com a participação de alunos, pais, movimentos sociais, professores, funcionários e responsáveis governamentais pela educação, implica uma crítica violenta a planificação tecnocrática e ao conceito de competência técnica despida de qualquer controlo ou participação democráticos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96, ressalta a centralidade na unidade escolar em seu art. 12, além de garantir o direito à autonomia pedagógica, administrativa e financeira no Art. 15: Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público. Um sistema educacional descentralizado, baseado em princípios democráticos de eqüidade no atendimento da população, com maior autonomia para a gestão da escola, direciona para um ensino de boa qualidade. 18 O Curso de Pedagogia do Campus de Vilhena pretende formar gestores escolares que promovam o debate e a participação democrática com todos os segmentos da Comunidade Escolar, considerando a defesa de um sistema educacional democrático, que materialize o direito a construção do ensino, à luz dos princípios de universalidade, igualdade, liberdade, pluralismo, gratuidade do ensino público, valorização dos profissionais do ensino, gestão democrática da escola e padrão de qualidade (CAPANEMA, 1995). Nesta perspectiva, entende-se que a gestão escolar democrática é compreendida como uma proposta de estrutura básica para as unidades escolares que precisa ser composta por instrumentos deliberativos, como por exemplo, conselho escolar, responsável pelas ações de planejamento, coordenação e avaliação das atividades pedagógicas, administrativas e financeiras da unidade escolar. A gestão escolar democrática não pode ser considerada como um modo de resolver todos os problemas existentes na escola, portanto, conforme Romão e Padilha (2001, p. 92) “sua implementação é, hoje, uma exigência da própria sociedade, que enxerga como um dos caminhos para a democratização do poder na escola e na própria sociedade”. Para o modo democrático de organização da gestão escolar é indispensável a existência da participação, que é um processo, não somente na ótica da comunidade ou dos interessados, mas também do gestor escolar, do pesquisador, do intelectual. A tendência à administração participativa é muito mais ampla e profunda que a demanda dos professores para alterar a gestão da escola. Para que essa participação seja efetivada Gadotti e Romão (2001, p. 48) afirmam que: [...] é necessário que a participação popular, dentro e fora da escola, constitua-se numa estratégia explícita da administração. Além disso, para facilitar a participação é preciso oferecer todas as condições. Costuma-se convocar a população para participar em horários inadequados, em locais desconfortáveis ou de difícil acesso etc., sem nenhum cuidado prévio. A população precisa sentir-se respeitada, ter prazer e reconhecer a importância do exercício de seus direitos e em participar. O papel da escola passa obrigatoriamente por uma educação para cidadania e, esta, por sua vez, só faz sentido quando exercida democraticamente3, em 3 Para Sacristán (1999), democracia é um “conjunto de procedimentos para poder conviver racionalmente, dotando de sentido uma sociedade cujo destino é aberto, porque acima do poder 19 que os direitos se tornam extensíveis a todos através de uma igualdade jurídica, mas, acima de tudo, através da igualdade de acesso e de domínio dos recursos existentes na sociedade. Aceita-se a concepção plena de cidadania analisada por Gadotti (2003) que consiste na mobilização da sociedade para a conquista dos direitos civis, sociais e políticos: pode-se dizer que a cidadania é essencialmente consciência de direitos e deveres e exercício da democracia. Portanto, uma educação para a cidadania, deve ser promotora desses direitos, bem como da importância da participação da sociedade em sua reivindicação. Gadotti (2003, p. 49) afirma: A participação e a democratização num sistema público de ensino é a forma mais prática de formação para a cidadania. A educação para a cidadania dá-se na participação no processo de tomada de decisão. A criação dos conselhos de escola representa uma parte desse processo. Neste contexto, o ambiente escolar é local para práticas de cidadania através da participação de seus atores, sendo para isso, necessário abertura de espaço para que esse processo seja iniciado. A gestão democrática da escola é um dos caminhos para a realização da participação efetiva dos vários segmentos da comunidade escolar e local na organização, na construção e avaliação dos projetos pedagógicos, na administração dos recursos da escola, enfim, em seus processos decisórios. Conforme destaca Freire (1997, p. 95): O bom clima pedagógico-democrático é o em que o educando vai aprendendo à custa de sua prática mesma que sua curiosidade como sua liberdade deve estar sujeita a limites, mas em permanente exercício. Limites eticamente assumidos por ele. Minha curiosidade não tem o direito de invadir a privacidade do outro e expô-la aos demais. A construção de uma gestão democrática pressupõe construção cidadã. Num processo coletivo, para essa construção realiza-se um processo de reflexão sobre a realidade cotidiana da escola, visando à melhoria da qualidade da aprendizagem, da educação e da sociedade, através de uma ação crítica. Saviani (1992, p. 39) afirma que a “escola se democratizará à medida que seus processos decisórios estiverem coligados aos interesses de todas as classes”. Explica que a questão da democratização passa pela fixação dos diferentes papéis da escola, implicando o diálogo permanente e a discussão de toda a questão relativa aos seus fins, sem privilegiar segmentos. soberano do povo já não há nenhum poder. São os cidadãos livres que determinam a si mesmos como indivíduos e coletivamente” (p. 57). 20 Nesse sentido, defende-se uma formação do gestor escolar que busque na sua atuação privilegiar participações ativas, críticas e criativas de todos aqueles que fazem parte do processo de desenvolvimento da educação. Destaca-se, assim, a importância de existir uma relação harmoniosa entre as propostas de democratização e as práticas pedagógicas escolares. 6. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL A formação docente, motivo de muitas controvérsias nos últimos anos, tem mobilizado vários segmentos educacionais em torno de si provocando um movimento que ganhou força a partir da aprovação da LDB, Lei nº 9.394, em dezembro de 1996, que regulamentou por intermédio dos artigos 61 a 67, a formação dos profissionais da educação no Brasil. A partir da promulgação da LDB, um conjunto de medidas visando à regulamentação da formação docente foi desencadeado, dentre estas, a elaboração, em 1999, dos “Referenciais para formação de professores”, versão oficial do governo, na época, para orientar as políticas de formação de professores e de professoras. Este documento representou um marco na tentativa de se construir um maior entendimento em torno da formação docente dada a legitimidade intelectual e política dos colaboradores e colaboradoras na formulação deste referencial, reforçando a necessidade das instituições formadoras reverem seus projetos para atender as exigências da lei. Outro marco importante na história da educação foi a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) 4, em 09 de Janeiro de 2001, através do Projeto de Lei Nº 10. 172. Este Plano considera que a melhoria da qualidade do ensino somente poderá ser alcançada se for promovida, ao mesmo tempo, a valorização do magistério, o que implica a necessidade de uma política global de magistério que invista simultaneamente, na formação profissional inicial, nas condições de trabalho, salário e carreira bem como na formação continuada. Assim, é preciso repensar a própria formação, em vista dos desafios presentes e das novas exigências no campo da educação, que requer profissionais cada vez mais qualificados e permanentemente atualizados, desde a 4 Sobre o Plano Nacional de Educação, entre outros consultar: Valente e Romano (2002); Plano Nacional de Educação (2000). 21 educação infantil até a educação superior [...]. (PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2000, p. 150). O Plano define ainda ser a qualificação profissional seu maior desafio cabendo ao Poder Público priorizar a resolução deste problema, sendo que a valorização do magistério implica também uma formação profissional que assegure o desenvolvimento da pessoa do educador enquanto cidadão e profissional, o domínio dos conhecimentos objeto de trabalho com os alunos e dos métodos pedagógicos que promovam a aprendizagem. E por fim, depois de um longo debate com a sociedade através das organizações representativas dos movimentos de educadores e educadoras e de muitas controvérsias, o Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno (CNE/CP), aprova em 15 de maio de 2006 e o Ministro da Educação homologa a Resolução n° 1/2006, que define as Diretrizes Curriculares para a o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. 7. PERFIL O profissional formado através do Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura, do Campus de Vilhena, deverá ter uma sólida formação para atuar na docência na educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental e gestão escolar, na coordenação de processos educativos em situação escolar e não-escolar e na produção e difusão de conhecimentos no campo educacional, contemplando a formação para atuar com a educação de jovens e adultos, com a educação do campo, com a inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais e com as populações tradicionais da Amazônia. 8. COMPETÊNCIAS, SABERES E HABILIDADES Vivemos em um mundo altamente sofisticado, graças ao desenvolvimento das novas tecnologias, no qual são requeridos conhecimentos e habilidades gerais que envolvem o saber pensar, saber criticar, saber escutar, aprender a aprender, a lidar com 22 a alteridade, com as diferenças, com as tecnologias contemporâneas, ter iniciativa para resolver problemas, capacidade para tomar decisões, responsabilidade social, ser criativo, autônomo, crítico e estar em sintonia com a realidade. Nesse sentido, um aspecto importante no desenvolvimento da formação docente e meta a ser perseguida por este Projeto é assegurar condições para que os futuros professores/ professoras, gestores/gestoras saibam: elaborar, executar e avaliar planos de ação pedagógica que expressem os processos de trabalho desenvolvidos na instituição. Além disso, deverão, ainda, compreender a necessidade e saber desenvolver a avaliação permanente, dentro de uma perspectiva contínua, envolvendo o desempenho dos alunos ou das alunas, da instituição e do seu próprio trabalho. O curso se propõe a favorecer a incorporação das ações pedagógicas à diversidade cultural, étnica, sexual e religiosa de nosso povo, desenvolvendo o trabalho pedagógico tanto em espaços escolares como em espaços não escolares. Para isso, a Universidade precisa compreender a escola enquanto uma organização complexa cuja função social e política é a de promover, com eqüidade, educação para e na cidadania. Além dos conhecimentos, saberes e habilidades apontadas, o curso se propõe, ainda, assegurando em seu currículo, que o licenciado e a licenciada possam articular ações dos diversos setores da instituição em que atua, em torno de projetos coletivos, parte fundamental do trabalho pedagógico, em espaços escolares e não-escolares. Neste percurso, a investigação compreendida como componente da práxis educativa ajudará a selecionar - abordagens, procedimentos e instrumentos de investigação – para saber, conhecer e articular os resultados com a prática, ressignificando os saberes adquiridos. E assim, poder, individual e coletivamente, tematizar as práticas escolares. Assim, a Universidade pretende formar licenciados e licenciadas em Pedagogia capazes de compreender o desenvolvimento humano como algo que pode ser construído, jamais pré-determinado e que através da interação é que as pessoas sejam elas: crianças, jovens, adultas ou idosas, vão se constituindo, formando e formando-se. Nesse sentido a construção de conhecimentos e habilidades requeridas se dá pelo desenvolvimento de uma dinâmica curricular que possibilite, simultaneamente, o exercício da autonomia e da criatividade, pela busca e escolha do próprio percurso a ser seguido. 23 Em conformidade com o Artigo 5° da Resolução CNE/CP n° 1/2006, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia, o egresso deverá construir durante o curso competências, saberes e habilidades que o torne apto a: Atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa, equânime, igualitária; Fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do ensino fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria; Trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na produção da aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis do processo educativo; Reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais e afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas; Aplicar modos de ensinar diferentes linguagens, Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano, particularmente de crianças; Relacionar as linguagens dos meios de comunicação aplicadas à educação, nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas; Promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a comunidade; Identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, étnicoraciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras; Demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-raciais, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras; Desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas do conhecimento; Participar da gestão das instituições em que atuem enquanto estudantes e profissionais, contribuindo para elaboração, implantação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico; Participar da gestão das instituições em que atuem planejando, executando, acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e não-escolares; Realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre seus alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não-escolares; sobre processos de ensinar e aprender, em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre a organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas; 24 Utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e científicos; Estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias competentes; Promover diálogo entre conhecimentos, valores, modos de vida, orientações filosóficas, políticas e religiosas próprias à cultura do povo indígena junto a quem atua e os provenientes da sociedade majoritária; Atuar como agentes interculturais, com vistas a valorização e o estudo de temas indígenas relevantes. Considerando estes desafios, o currículo do Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura, desencadeará a construção de conhecimentos, saberes e habilidades a fim de que possam os futuros professores e professoras, gestores e gestoras escolares, dominar os princípios teórico-metodológicos das áreas de conhecimento que se constituam objeto de sua prática pedagógica. 9. TITULAÇÃO Graduação em Pedagogia, com Habilitação em Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar. 10. ESPAÇOS DE ATUAÇÃO Os concluintes do Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura, da Universidade Federal de Rondônia, Campus de Vilhena, poderão atuar como docentes na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar, exercendo funções que envolvam a pesquisa, a coordenação e/ou outras atividades relacionadas a práticas educativas que se desenvolvam nos espaços escolares e não-escolares, como: escolas, creches, igrejas, centros culturais, empresas, sindicatos, associações, pedagogia de rua, educação popular, movimentos sociais do campo e da cidade. 11. CORPO DOCENTE O Departamento de Ciências da Educação (DACIE), Campus de Vilhena, em consonância com o Plano de Expansão e Consolidação da UNIR, possui, atualmente, em seu quadro, 5 (cinco) professoras e professores efetivos atuando e 5 (cinco) professores 25 e professoras efetivos concursados, em processo de contratação, habilitados para atuarem no Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura: Regime de Trabalho Professores/Professoras em efetivo exercício Ord. Docente Titulação Condição Atual 1. Catarina Costa Fernandes Doutora D.E. Efetivo 2. Loidi Lorenzzi da Silva Mestra D.E. Efetivo 3. Maria Cândida Muller Doutora D.E. Efetivo 4. Edna Maria Cordeiro Mestra D.E. Efetivo 5. Julio Robson Azevedo Gambarra Mestre D.E. Efetivo 6. Claudio Reis Doutor D.E. Efetivo 7. Ivanor Luiz Guarnieri Mestre D.E. Efetivo 8. Claudemir da Silva Paula Mestre D.E. Efetivo 9. Bianca Santos Chisté Mestra D.E. Efetivo 10. Fábio Santos de Andrade Mestre D.E. Efetivo 12. ESTRUTURA CURRICULAR Considerando a diversidade regional e a autonomia pedagógica desta Instituição e em conformidade com a Resolução CNE/CP n° 1/2006, de 15/05/2006, o curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura, do Campus de Vilhena está estruturado em três núcleos, a saber: 1. Núcleo de Estudos Básicos – NEB Este núcleo visa articular a aplicação de princípios e concepções de diferentes áreas do conhecimento que são pertinentes ao campo da Pedagogia onde, em processo de diálogo interdisciplinar, contribuirão para o desenvolvimento das pessoas, das organizações e da sociedade. Desta forma, todas as áreas de conhecimento que ajudem os alunos e as alunas a construir bases sólidas para compreensão dos processos educativos, sociais e políticos de uma sociedade, em sua complexidade, estarão organizadas neste núcleo. 26 2. Núcleo de Aprofundamento e Diversificação de Estudos – NAD Este núcleo está voltado ao aprofundamento das áreas de atuação profissional que foram priorizadas neste Projeto, oportunizando aos alunos e às alunas a possibilidade de investigar sobre processos educativos e de gestão em diferentes situações escolares e não-escolares, sendo estas institucionais ou não institucionais. Além disso, este núcleo deve garantir a construção de saberes necessários à avaliação, criação e uso de materiais didáticos, procedimentos e processos de ensino e aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade brasileira e suas especificidades regionais, bem como a elaboração de propostas educacionais consistentes e inovadoras, a partir do estudo, análise e avaliação de teorias da educação. 2. Núcleo de Estudos Integradores – NEI Este núcleo possibilitará aos alunos e às alunas do curso de Graduação em Pedagogia o enriquecimento curricular através da participação em seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação científica, de monitoria ou extensão, orientados pelo corpo docente da UNIR – Campus de Vilhena. O quadro seguinte apresenta a distribuição da carga horária total do curso proposto observando os três núcleos: DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA POR NÚCLEO PERIODO NEB NAD NEI TOTAL I 400 - - 400 II 320 80 - 400 III 160 240 - 400 IV 80 240 80 400 V - 320 80 400 VI - 320 80 400 VII 80 160 160 400 VIII 160 160 80 400 Subtotal 1200 1520 480 3200 Atividades Complementares - - 100 100 TOTAL 1200 1520 580 3300 27 Estes três núcleos deverão propiciar, de forma indissociável, complementar e interdependente a amplitude e a identidade institucional relativas à formação docente pretendida neste Projeto e expressa na definição e organização das disciplinas e do ementário, carga horária e procedimentos didáticos. Além das aulas e dos estudos individuais e coletivos, os núcleos compreenderão também as práticas de trabalho pedagógico, monitoria, estágio supervisionado, pesquisa, extensão, participação em eventos ou em outras atividades acadêmico-científicas, que ampliem as experiências formativas das alunas e alunos consolidando sua formação. 13. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 13.1. Vagas e Duração O curso será semestral e terá a duração de, no mínimo, 08 (oito) semestres e, no máximo, 12 (doze) semestres, conforme regulamenta a Resolução nº 095 /CONSEA, de 27 de abril de 2005, onde explicita em seu Art. 1º que, a UNIR resolve: “Fixar o tempo máximo para integralização dos cursos da Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR, 50 % ao prazo regular previsto para a conclusão do curso”. Quanto aos dias letivos, cumprirá a exigência legal de 100 dias letivos semestrais, com 04 (quatro) horas de atividades diárias, durante cinco dias na semana. 13.2. Carga Horária A Resolução CNE/CP n° 1/2006 define a carga horária mínima do Curso considerando a complexidade da formação para a docência, enfatizando que a formação para o exercício integrado e indissociável da docência, da gestão dos processos educativos escolares e não-escolares, da produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional requer um mínimo de 3.200 horas de efetivo trabalho acadêmico. O Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura, do Campus de Vilhena terá uma carga horária total de 3300 horas com a seguinte distribuição: 2880 horas dedicadas às atividades formativas como assistência a aulas, realização de seminários, participação na realização de pesquisas, consultas a bibliotecas e centros 28 de documentação, visitas a instituições educacionais e culturais, atividades práticas de diferente natureza, participação em grupos cooperativos de estudos; 320 horas dedicadas ao Estágio Supervisionado em Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, e a Educação com Jovens e Adultos. 100 horas de atividades teórico-práticas e de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos alunos e das alunas, por meio da iniciação científica, da extensão e da monitoria. 13.3. Matriz Curricular Para atender os objetivos propostos neste Projeto, bem como formar o profissional dentro do perfil desejado definimos um conjunto de conhecimentos relevantes, organizados e sistematizados nas disciplinas, nos ementários e nas referências bibliográficas escolhidas. 29 MATRIZ CURRICULAR: CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar Código Disciplina CH Total 80 80 80 80 80 400 80 80 80 80 80 400 80 80 80 80 80 400 80 80 80 80 80 400 80 80 80 80 80 400 80 80 80 80 80 400 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 I PERÍODO NEB01 NEB02 NEB03 NEB04 NEB05 Metodologia do Trabalho Científico Língua Portuguesa Filosofia Sociologia Antropologia e Educação Subtotal da Carga Horária II PERÍODO NEB06 NEB07 NEB08 NEB09 NAD01 História da Educação Filosofia da Educação Sociologia da Educação Psicologia da Educação I Fundamentos e Prática da Educação Infantil I Subtotal da Carga Horária III PERÍODO NEB10 NEB11 NAD02 NAD03 NAD04 Psicologia da Educação II Didática e avaliação Fundamentos e Prática da Educação Infantil II Fundamentos e Prática em Alfabetização I Fundamentos e Prática da Educação Inclusiva Subtotal da Carga Horária IV PERÍODO NEB12 NAD05 NAD06 NAD07 NEI01 Currículo da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Fundamentos e Prática em Alfabetização II Fundamentos e Prática do Ensino de Língua Portuguesa I Gestão Educacional I Estágio Supervisionado na Ed. Infantil I e Gestão Escolar I Seminário de Iniciação a Pesquisa (Atividades Complementares) Subtotal da Carga Horária 10 400 410 80 80 80 80 80 80 80 80 V PERÍODO NAD08 NAD09 NAD10 NAD11 Fundamentos e Prática do Ensino de Língua Portuguesa II Fundamentos e Prática do Ensino da Matemática I Fundamentos e Prática do Ensino de Geografia Fundamentos e Prática do Ensino de História 30 NEI02 Estágio Supervisionado Educação Infantil II Seminário de Estágio (Atividades Complementares) Subtotal da Carga Horária 80 400 80 10 410 VI PERÍODO NAD12 NAD13 NAD14 NAD15 NEI03 Fundamentos e Prática do Ensino da Matemática II Pesquisa em Educação Fundamentos e Prática do Ensino de Arte Gestão Educacional II Estágio Supervisionado em AIEF I e Gestão Escolar II Seminário de Estágio (Atividades Complementares) Subtotal da Carga Horária 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 400 10 410 80 80 80 80 80 80 80 400 80 80 80 10 410 80 80 80 80 80 - 80 80 80 80 80 10 400 3200 - 410 3250 50 3200 3300 VII PERÍODO NEB13 NAD16 NAD17 NEI04 NEI05 Educação do Campo e das Populações Tradicionais da Amazônia Fundamentos e Prática da Educação de Jovens e Adultos Fundamentos e Prática Ensino de Ciências Estágio Supervisionado em AIEF II Elaboração Trabalho Monográfico I Seminário de Estágio (Atividades Complementares) Subtotal da Carga Horária VIII PERÍODO NEB14 NEB15 NAD18 NAD 19 NEI06 Educação, Gênero, Etnias e Movimentos Sociais Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS Educação Ambiental Tecnologias aplicadas à Educação Elaboração de Trabalho Monográfico II Seminário de Monografias (Atividades Complementares) Subtotal da Carga Horária TOTAL DA CARGA HORÁRIA ATIVIDADES COMPLEMENTARES (CURSOS, PALESTRAS, SEMINÁRIOS, ETC.) TOTAL GERAL DA CARGA HORÁRIA 13.4. Avaliação da Aprendizagem Formar educadores e educadoras comprometidos com a construção de um sistema educacional inclusivo exige um repensar de toda a trajetória vivenciada. Sendo assim, é fundamental que os modelos avaliativos vivenciados durante a formação inicial estejam em sintonia com uma pedagogia diferenciada, que pressupõe a avaliação como 31 processos de regulação, ou seja, uma avaliação formativa e contínua. Nesta perspectiva, a função da avaliação será a de regular as aprendizagens ou os processos de aprendizagem rumo à direção pretendida neste Projeto. Também serão observados os documentos legais referentes ao processo de avaliação: Resolução 251/CONSEPE, de 27 de novembro de 1997 que regulamenta Sistema de Avaliação Discente da UNIR. 13.5 Estágio Curricular Conforme Resolução CNE/CP n° 1/2006, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Pedagogia, Licenciatura, item V, o estágio curricular será realizado ao longo do curso, e deverá assegurar aos alunos e alunas experiências de exercício profissional, em ambientes escolares e não-escolares que ampliem e fortaleçam atitudes éticas, conhecimentos e competências na educação infantil, nos anos iniciais do ensino fundamental, [...]. O estágio curricular do curso de Graduação em Pedagogia do Campus de Vilhena, em conformidade com a Resolução CNE/CP n° 1/2006, terá uma carga horária de 300 horas, e será realizado ao longo do curso, na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, bem como na Educação de Jovens e Adultos. Ainda de acordo com a Resolução CNE/CP n° 1/2006, o estágio curricular “[...] pressupõe atividades pedagógicas efetivadas em um ambiente institucional de trabalho, reconhecido por um sistema de ensino, que se concretiza na relação institucional, estabelecida entre um docente experiente e o aluno estagiário [...]”, devendo este trabalho ser mediado por uma professora ou um professor do curso de Graduação em Pedagogia do Campus de Vilhena. Deverá contribuir para que o aluno e a aluna estagiária realizem uma reflexão contextualizada, conferindo-lhes condições para que se formem como autores de sua prática. Este trabalho pressupõe um planejamento sistematizado, para que a autoria da prática a ser construída aconteça por meio da vivência institucional sistemática e intencional, constituindo-se em momento de estudo e interpretação da realidade educacional, incluindo atividades de docência, onde o aluno e a aluna deverão fazer a transposição didática pautada pela reflexão-ação-reflexão. Neste percurso será considerado o seguinte caminho: observação, problematização, investigação, análise e intervenção, tendo a reflexão como pano de fundo de todos esses momentos. Sendo 32 assim, o estágio curricular constitui-se em espaço para a investigação e apreensão da realidade, que se efetivará por meio da pesquisa. Portanto, a pesquisa e o espírito investigativo, o olhar curioso e a pergunta deverão servir de base para os projetos de estágios. (PIMENTA; LIMA, 2004). Os docentes responsáveis pelos estágios do curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura, do Campus de Vilhena, elaborarão, por ocasião do estágio, o Projeto de Estágio Curricular, observando a legislação em vigor, bem como este Projeto PolíticoPedagógico. 13.6 Atividades Complementares Conforme a Resolução CNE/CP n° 1/2006, o curso de Graduação em Pedagogia destina 100 horas para que os alunos e alunas participem de “[...] atividades teóricopráticas de aprofundamento em áreas específicas [...]” de seus interesses, “[...] por meio da iniciação científica, da extensão e da monitoria.” Tais atividades correspondem àquelas desenvolvidas pelos alunos e pelas alunas no decorrer do curso de Graduação em Pedagogia que, embora sejam parte da estrutura curricular, serão realizadas independente do conjunto de disciplinas previstas para a integralização curricular. Neste Projeto, 50 horas de atividades teórico-práticas, necessárias para a integralização do curso, serão desenvolvidas pela UNIR – Campus de Vilhena, distribuídas entre o 4º e 8º semestres, em forma de: Seminário de Estágio e Seminário de Monografia. As cinqüenta horas restantes deverão ser compostas através da participação em cursos, seminários, congressos, atividades de extensão e encontros que envolvam atividades relacionadas à área de Educação. A Instrução Normativa 001/2007 do DEPED, regulamenta a apresentação dos comprovantes e distribuição de carga horária (eventos, seminários, cursos, extensão) comprovados pelos Complementares. alunos para contagem das 100 horas de Atividades 33 13.7 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC O curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura, fundamentado nos Artigos 138 e 139 Parágrafos 1° e 2° do Regimento Geral da Universidade Federal de Rondônia, adotará a Monografia como Trabalho de Conclusão de Curso. Atendendo as exigências do Artigo 139 deste Regimento, que determina que “Os Conselhos de Campus ou Núcleo baixam normas complementares sobre prática de ensino, estágio e monografia por proposta dos Departamentos”, o Conselho de Campus (CONSEC) de Vilhena, elaborou o documento “Regulamento das Atividades de Conclusão de Curso”, tendo sido homologado em 07 de dezembro de 2005, constituindo-se o documento orientador da elaboração e defesa da Monografia. Neste Projeto, a Monografia é entendida como um estudo individual sobre uma temática de relevância científica e social e deve: propiciar aos alunos e alunas sua iniciação científica; possibilitar o conhecimento ou reconhecimento crítico-reflexivo dos principais desafios nos espaços escolares; aprofundar temas relativos à prática docente e a gestão de práticas educativas. Sendo um, dentre os vários tipos de trabalhos acadêmicos, é definida pela NBR 14724/2002 como: “Documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados”. Nesse sentido, o desenvolvimento da Monografia articular-se-á em torno das disciplinas de forma integrada, sendo mais especificamente desenvolvida na disciplina Pesquisa em Educação I e II, oferecida nos dois últimos anos do curso. 14. AVALIAÇÃO DO PROJETO O Projeto, intencionalmente, promovendo a articulação entre ensino, pesquisa e extensão, procurará superar a fragmentação tradicionalmente presente em cursos de formação e, com este propósito, privilegiará a interdisciplinaridade e a avaliação permanente. Em consonância com a Política de Avaliação Institucional da UNIR e numa perspectiva processual e reguladora, este Projeto deve ser avaliado ao final de cada ano letivo, através de fóruns instituídos para tal fim. O Projeto será a referência básica desta 34 avaliação, estando sujeito à permanente revisão e regulação durante o seu desenvolvimento. REFERÊNCIAS∗ ALARCÃO, Isabel. (Org.). Formação reflexiva de professores: estratégias de supervisão. Porto-Portugal: Porto Editora, 2000. ______ . (Org.). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001. ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003. BARBOSA, Raquel Lazzari Leite. (Org.). Formação de educadores: desafios e perspectivas. São Paulo: UNESP, 2003. BICUDO, Maria Aparecida Viggiani; SILVA JUNIOR, Celestino Alves da. (Org.). Formação do educador: organização da escola e do trabalho escolar. São Paulo: UNESP, 1999. BOLZAN, Dóris. 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São Paulo: Saraiva, 2003. LUNA, Sérgio Vasconcelos de Lima. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo: EDUC, 2000. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. VIEGAS, Waldyr. Fundamentos de metodologia científica. Brasília: Paralelo 15; Editora UNB, 1999. COMPLEMENTAR ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6021: informação e documentação: publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 1990. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10719: apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14720: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999. BRANDÃO, Carlos Rodrigues (Org.). Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1999. CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber: Metodologia científica – 39 fundamentos e técnicas. 4. ed. Campinas, SP: Papirus, 1994. CARVALHO, Alex Moreira et al. Aprendendo metodologia científica: uma orientação para os alunos de graduação. São Paulo: O Nome da Rosa, 2000. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados, 1996. FAZENDA, Ivani (Org.). 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Manual de elaboração de referências bibliográficas: a nova NBR 6023:2000 da ABNT – exemplos e comentários. São Paulo: Atlas, 2001. MORAES, Irany Novah. Elaboração da pesquisa científica. 3. ed. Rio de Janeiro; São Paulo: ATHENEU, 1990. POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. 16. São Paulo: CULTRIX, 1974. RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para a eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. SILVA, Maria Ozanira da Silva. Refletindo a pesquisa participante no Brasil e na América Latina. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991. VASCONCELOS, Maria José Esteves de. Pensamento sistêmico: o novo paradigma da ciência. Campinas, SP: Papirus, 2002. 40 APÊNDICE A – Ementário Período I CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA CARGA CRÉDITOS CÓDIGO HORÁRIA Língua Portuguesa 80h 02 NEB02 EMENTA A língua portuguesa como instrumento de comunicação oral e escrita; práticas de letramento; o leitor, o texto e o contexto; desenvolvimento de habilidades e de competências leitora e escritora; produção e análise de textos; reflexão sobre a língua escrita; coesão e coerência textual; argumentação; ortografia - ensinar e aprender; o ensino e a aprendizagem das regras de acentuação, pontuação, concordância, regência, colocação pronominal a partir do texto e do contexto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DUTRA, Rosália. O falante gramático: introdução à práti.a do estudo e ensino do Português. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003. FERREIRO, Emilia et al. 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Além da alfabetização: a aprendizagem fonológica, ortográfica, textual e matemática. 3. ed. São Paulo: Ática, 1997. TFOUNI, Leda Verdiani. Letramento e alfabetização. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000. 42 APÊNDICE A – Ementário Período I CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA CARGA CRÉDITOS CÓDIGO HORÁRIA Filosofia 80h 02 NEB03 EMENTA Conceito de filosofia; filosofia e mito; tipos de conhecimento; os clássicos antigos, medievais, modernos e contemporâneos; conhecimento, ciência e epistemologia; ética e moralidade; concepções de política, democracia, cidadania e relações poder. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia. 8. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. CORTELA, Mario Sergio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo: Cortez, 1998. GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: romance da história da filosofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 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Sociologia da sociedade brasileira. 3. ed. São Paulo: Ática, 1994. 45 APÊNDICE A – Ementário Período I CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA CARGA HORÁRIA CRÉDITOS CÓDIGO Antropologia e Educação 80h 02 NEB05 EMENTA Antropologia: conceitos básicos e desenvolvimento; sociedade e cultura: estudo da humanidade em sua totalidade e diversidade; a expansão da cultura escrita na África e América Latina; pensamento, civilização e educação; cultura indígena; pluralidade cultural; multiculturalismo crítico e revolucionário; aspectos antropológicos da educação; história do povo brasileiro; a educação como projeto antropológico; cultura dos povos amazônicos; mitos; imaginário e educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ESTERCI, Neide; FRY, Peter; GOLDENBERG, Mirian (Org.). Fazendo antropologia no Brasil. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. FAUNDEZ, Antônio. 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A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo: Cortez, 1998. CURY, Carlos R. Jamil. Educação e contradição: elementos metodológicos para uma teoria crítica do fenômeno educativo. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1995. 54 FERREIRA, Roberto Martins. Sociologia da educação. São Paulo: Moderna, 1993. FERREIRO, Emília (Org.). Os filhos do analfabetismo: proposta para a alfabetização escolar na América Latina. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990. FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 7. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. ______. (1979). Educação e mudança. 18. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. ______. A Educação na cidade. São Paulo: Cortez, 1991. GENTILI, Pablo (Org.). Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. GOMES, Cândido Alberto. A educação em perspectiva sociológica. 3. ed. São Paulo: EPU, 1994. LAHIRE, Bernard. Retratos sociológicos: disposições e variações individuais. 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Porto Alegre: Artmed, 1999. 61 APÊNDICE B– Ementário Período III CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA Psicologia da Educação II CARGA HORÁRIA 80h CRÉDITOS CÓDIGO 02 NEB10 EMENTA Teorias do desenvolvimento humano e da aprendizagem e suas contribuições para a educação; desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social; psicologia evolutiva; epistemologia genética; aprendizagem significativa; esquemas e modelos mentais; teoria sociocultural; concepção construtivista do ensino e da aprendizagem; fatores e processos psicológicos envolvidos na aprendizagem escolar; processos de ensino e de aprendizagem no contexto da sala de aula; estratégias de aprendizagem; dificuldades de aprendizagem; interatividade no contexto escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 1998. COLL, César; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Álvaro (Org.). Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. v. 1. ______ . Desenvolvimento Psicológico e educação: psicologia da educação escolar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. v. 2. FÁVERO, Maria Helena. Psicologia e conhecimento: subsídios da psicologia do desenvolvimento para a análise de ensinar e aprender. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2005. MACEDO, Lino. Ensaios construtivistas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994. COMPLEMENTAR ALENCAR, Eunice Soriano de (Org.). Novas contribuições da psicologia aos processos de ensino e aprendizagem. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Afetividade na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Sammus, 2003. AZENHA, Maria da Graça. Imagens e letras: os possíveis acordos de Ferreiro e Luria. São Paulo, Ática, 1995. BECKER, Fernando. Da ação à operação: o caminho da aprendizagem em J. Piaget e P. 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Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993. 63 APÊNDICE B– Ementário Período III CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA Didática e Avaliação CARGA HORÁRIA 80h CRÉDITOS CÓDIGO 02 NEB11 EMENTA Desenvolvimento histórico da didática e tendências pedagógicas; processo de ensino e de aprendizagem; interatividade na sala de aula; competências e habilidades docentes na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental; Paradigmas de avaliação e as concepções que os sustentam; organização do trabalho didático; a educação como ato político; avaliação da aprendizagem na sala de aula e no contexto social; a interdisciplinaridade e o planejamento de atividades; a prática investigativa e a análise de situações cotidianas; O fazer e o compreender do cotidiano da escola e da sala de aula; saberes necessários a prática docente; seqüências didáticas; e de conteúdos; materiais curriculares e recursos didáticos; rotinas; a organização da sala e formas de agrupamentos; avaliação formativa: perspectiva reguladora e auto-reguladora do processo de ensino e de aprendizagem; tratamento dos dados da avaliação e uso das informações; erro construtivo; avaliação e os ciclos de aprendizagem: implicações e possibilidades da organização do currículo em ciclos; as práticas habituais de avaliação escolar: análise e busca de novas possibilidades; A relação entre didática e teorias da aprendizagem; Pedagogia diferenciada e Regulação das aprendizagens; Estratégias de aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996. MACEDO, Lino. Ensaios pedagógicos: como construir uma escola para todos. Porto Alegre, Artmed, 2005. MEIRIEU, Philippe. O cotidiano da escola e da sala de aula: o fazer e o compreender. Porto Alegre: Artmed, 2005. ______. Aprender... sim, mas como? Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001. LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 1995. PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência a regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999. ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999. VASCONCELOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1998. COMPLEMENTAR ANDRÉ, Marli Elisa D. A. de; OLIVEIRA, Maria Rita N. S. (Org.). Alternativas do ensino da didática. Campinas, SP: Papirus, 1997. AQUINO, Júlio Groppa. Indisciplina da escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Sammus, 1996. BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 64 1997. CANDAU, Vera Maria (Org.). Reinventar a escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. COLL, César. et al. O Construtivismo na sala de aula. 6. ed. São Paulo: Ática, 1999. COLL, César. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. COMENIUS, J. A. Didática Magna. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. DELVAL, Juan. Aprender na vida e aprender na escola. Porto Alegre: Artmed, 2001. ______ . Aprender a aprender. 3. ed. Campinas, SP: Papirus, 1998. ESTEBAN, Maria Teresa (Org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 4. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. ESTEBAN, Maria Teresa. O que sabe quem erra: reflexões sobre avaliação e fracasso escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. FERNÁNDEZ, Alicia. A mulher escondida na professora: uma leitura psicopedagógica do ser mulher, da corporalidade e da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1994. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975. ______. Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993. GHIRALDELLI JR., Paulo. Didática e teorias educacionais. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 6. ed. Porto Alegre: Educação e realidade, 1995. ______ . Avaliação: mito e desafio – uma perspectiva construtiva. 33. ed. Porto Alegre: Mediação, 2003. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991. LIBANEO, José Carlos. Democratização da escola pública. 5. ed. São Paulo: Loyola, 1987. LINHARES, Célia (Org.). Os Professores e a reinvenção da escola: Brasil e Espanha. São Paulo: Cortez, 2001. MACHADO, Nilson José. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000. MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2001. MORENO, Carles; GISBERT, David Duran. Tramas: procedimentos para a aprendizagem cooperativa. Porto Alegre: Artmed, 2004. NOGUEROL, Artur. Aprender na escola: técnicas de estudo e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1999. NÓVOA, Antonio (Org.). Profissão professor. Porto: Porto Editora, 1995. PENIN, Sonia. Cotidiano e Escola: obra em construção. São Paulo: Cortez, 1989. MEIRIEU, Philippe. A pedagogia entre o dizer e o fazer: a coragem de começar. Porto Alegre: Artmed, 2002. PERRENOUD, Philippe et al. A escola de A a Z: 26 maneiras de repensar a educação. Porto Alegre: Artmed, 2005. PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. ______. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001. ______. Ofício de aluno e sentido do trabalho escolar. Porto Codex, Portugal: Porto Editora, 1995. ______. Pedagogia diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: Artmed, 2000. ______. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999. ______. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002. 65 PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000. PINTO, Neuza Bertoni. O erro como estratégia didática: estudo do erro no ensino da matemática elementar. Campinas, SP: Papirus, 2000. POZO, J. I. Aquisição de conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2005. SAVIANI, Demerval. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 1983. SNYDERS, Georges. Alunos felizes: a reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos literários. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. ______. Escola, classe e luta de classe. 2. ed. Lisboa, Portugal: Moraes Editores, 1981. VEIGA, Ilma P. Alencastro. Didática: o ensino e suas relações. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 1997. ZABALA, Antoni (Org.) Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. Porto Alegre: Artmed, 1999. 66 APÊNDICE B– Ementário Período III CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA CARGA HORÁRIA 80h CRÉDITO S 02 CÓDIGO Fundamentos e Prática da Educação Infantil II NAD02 EMENTA Planejamento: rotinas, seqüências didáticas; planejamento e desenvolvimento de projetos didáticos em educação infantil; Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil; educação infantil e cultura escrita; processo de aquisição da escrita na educação infantil; BIBLIOGRAFIA BÁSICA BASSEDAS, Eulália; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e Ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999. CRAIDY, Carmem E KAERCHER, Gládis E. (Org.) Educação Infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001. DEHEINZELIN, Monique. A fome com a vontade de comer: uma proposta curricular de educação infantil. 10. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. 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Brincando: aprendendo e desenvolvendo o pensamento matemático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. DEHEINZELIN, Monique. Por um triz: arte e cultura – Atividades e projetos educativos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, s.d. DEHLBERG, Gunilla; MOSS, Peter; PENCE, Alan. Qualidade na educação da primeira infância: perspectivas pós-modernas. Porto Alegre: Artmed, 2003. ELKIND, David. Sem tempo para ser criança: a infância estressada. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. FARIA, Ana Lúcia Goulart de; MELLO, Suely Amaral (Org.). Linguagens infantis: outras formas de leitura. Campinas, SP: Autores Associados, 2005. FOSNOT, Catherine Twomey (Org.). Construtivismo: teoria, perspectiva e prática 67 pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 1998. FREIRE, Madalena. A paixão de conhecer o mundo. 12. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. FRIEDMANN, Adriana. O universo simbólico da criança: olhares sensíveis para a infância. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. GARCÍA, Jesus Nicasio. Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre: Artmed, 1998. GARCIA, Regina Leite; LEITE FILHO, Aristeo (Org.). Em defesa da educação infantil. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. GÓES< Lúcia Pimentel. Olhar de descoberta. São Paulo: Mercuryo, 1996. HEYWOOD, Colin. Uma história da infância: da idade média à época contemporânea no ocidente. Porto Alegre: Artmed, 2004. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2002. HORN, Maria da Graça Souza. Saberes, cores, sons, aromas: a organização dos espaços na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004. KAMII, Costance. Jogos em grupo na educação infantil: implicações da teoria de Piaget. São Paulo: Trajetória Cultural, 1991. YUNES, Eliana; PONDÉ, Glória. Leitura e leituras da literatura infantil. São Paulo: FTD, 1988. KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. São Paulo: Cortez, 2000. MACEDO, Lino. et al. 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Porto Alegre: Artmed, 1999. 69 CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA CARGA HORÁRIA CRÉDITOS CÓDIGO Fundamentos e Prática da Alfabetização I 80h 2 NAD03 EMENTA Breve história das idéias sobre alfabetização; concepções e teorias que sustentam a prática docente em alfabetização; psicogênese da língua escrita; processos psicológicos envolvidos na aprendizagem da leitura e da escrita; análise de escritas não-convencionais; conhecimento ortográfico e textual; pesquisas no campo da Psicolingüística e Psicopedagogia e suas contribuições para a compreensão do processo de construção do conhecimento em situações de aprendizagem da leitura e da escrita; ensino e aprendizagem da compreensão leitora; alfabetização e letramento; o que e como pensam sobre escrita e leitura pessoas que ainda não lêem e não escrevem convencionalmente; evolução das idéias dos não leitores sobre a leitura e a escrita; estratégias de leitura; alfabetização e mídia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERREIRO Emilia; TEBEROSHY, Ana. Psicogênese da língua escrita. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 1991. GOODMAN, Yetta M. (Org.). Como as crianças constroem a leitura e escrita: perspectivas piagetianas. Porto Alegre: Artmed, 1995. PÉREZ, Francisco Carvajal; GARCÍA, Joaquín Ramos (Org.). Ensinar ou aprender a ler e a escrever? 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. TEBEROSKY, Ana; TOLCHINSKY, Liliana (Org.). Além da alfabetização: a aprendizagem fonológica, ortográfica, textual e matemática. 3. ed. São Paulo: Ática, 1997. TEBEROSKY, Ana; CARDOSO, Beatriz (Org.). Reflexões sobre o ensino da leitura e da escrita. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. COMPLEMENTAR AZENHA, Maria da Graça. Imagens e letras: Ferreiro e Lúria - duas teorias psicogenéticas. São Paulo: Ática, 1995. AZEVEDO, Maria Amélia; MARQUES, Maria Lúcia (Org.). Alfabetização hoje. São Paulo: Cortez, 1994. BOMTEMPO, Luzia; VIANNA, Zélia. O construtivismo com sucesso na sala de aula. Contagem: Oficina editorial, 2003. 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Porto Alegre: Artmed, 2003. 72 APÊNDICE B– Ementário Período III CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA CARGA HORÁRIA 80h CRÉDITOS CÓDIGO Fundamentos e Prática da Educação Inclusiva 02 NAD04 EMENTA Fundamentos teóricos e legais para educação inclusiva; principais conceitos em educação inclusiva; análise das alternativas pedagógicas (Programas e Ações nas esferas Federal, Estadual e Municipal) formalizadas para o atendimento educacional dos Portadores de Necessidades Educativas Especiais; a construção de um sistema educacional inclusivo; estudo; adaptações curriculares; princípio da normalização e da inclusão; reestruturação da escola: formação docente: nova práxis; educação inclusiva: conceito e origens históricas do paradigma aplicado à educação inclusiva; o contexto da educação especial e o paradigma da educação inclusiva; das necessidades educativas especiais à diversidade; a inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais; a inclusão até e após a declaração de Salamanca e suas implicações educacionais; currículo, cultura e aprendizagem; fundamentos para uma pedagogia da educação inclusiva; a dimensão teórica do trabalho de inclusão; um novo currículo para a formação docente para a educação inclusiva; a prática pedagógica na educação especial e na educação inclusiva. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COLL, César; PALÁCIOS, Jesus; MARCHESI, Álvaro (Org.). Desenvolvimento Psicológico e Educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. Vol. 3. MITTLER, Peter. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003. SEQUEIROS, Leandro. Educar para a solidariedade: projetos para uma nova cultura de relações entre os povos. Porto Alegre: Artmed, 2000. STAINBACK, Susan & STAINBACK, Willian. Inclusão: Um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. WISE, Liz; GLASS, Chris. Trabalhando com Hannah: uma criança especial em uma escola comum. Porto Alegre: Artmed, 2003. COMPLEMENTAR BARKLEY, R. A. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH): guia completo para pais, professora e professoras da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2002. ALENCAR, Eunice Soriano de. (Org.). Novas contribuições da psicologia aos processos de ensino e aprendizagem. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 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Campinas, SP: Papirus, 1995. 76 APÊNDICE B– Ementário Período IV CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA CARGA HORÁRIA CRÉDITOS CÓDIGO Fundamentos e Prática da Alfabetização II 80h 2 NAD05 EMENTA Psicogênese da língua escrita; alfabetização e letramento; estratégias de leitura; alfabetização e mídia; Diferentes modalidades organizativas: projetos, atividades seqüenciadas, atividades permanentes e situações independentes; elaboração de rotinas; gestão do tempo e organização das atividades; planejamento, desenvolvimento e avaliação de projetos didáticos; avaliação processual e reguladora das aprendizagens na alfabetização. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERREIRO Emilia; TEBEROSHY, Ana. Psicogênese da língua escrita. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 1991. GOODMAN, Yetta M. (Org.). Como as crianças constroem a leitura e escrita: perspectivas piagetianas. Porto Alegre: Artmed, 1995. PÉREZ, Francisco Carvajal; GARCÍA, Joaquín Ramos (Org.). Ensinar ou aprender a ler e a escrever? 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. TEBEROSKY, Ana; TOLCHINSKY, Liliana (Org.). Além da alfabetização: a aprendizagem fonológica, ortográfica, textual e matemática. 3. ed. São Paulo: Ática, 1997. TEBEROSKY, Ana; CARDOSO, Beatriz (Org.). Reflexões sobre o ensino da leitura e da escrita. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. COMPLEMENTAR AZENHA, Maria da Graça. Imagens e letras: Ferreiro e Lúria - duas teorias psicogenéticas. São Paulo: Ática, 1995. AZEVEDO, Maria Amélia; MARQUES, Maria Lúcia (Org.). Alfabetização hoje. São Paulo: Cortez, 1994. BOMTEMPO, Luzia; VIANNA, Zélia. O construtivismo com sucesso na sala de aula. Contagem: Oficina editorial, 2003. BRASLAVSKY, Berta. Escola e alfabetização: uma perspectiva didática. São Paulo: UNESP, 1993. CELIS, Glória Inostroza de. Aprender a formar crianças leitoras e escritoras. Porto Alegre: Artmed, 1997. CARDOSO, Beatriz; EDNIR, Madza. Ler e escrever, muito prazer. São Paulo: Ática, 1998. CAVALCANTI, Zélia (Coord.). Alfabetizando. Porto Alegre: Artmed, 1997. (Série Escola da Vila; 4). CHARMEUX, Eveline. Aprendendo a ler: vencendo o fracasso. São Paulo: Cortez, 1994. CHARTIER, Anne-Marie et al. Ler e escrever: entrando no mundo da escrita. Porto Alegre: Artmed, 1996. CRAIDY, Carmem Maria. Meninos de rua e analfabetismo. Porto Alegre: Artmed, 1998. CURTO, Marany Lluís; MORILLO, Maribel Ministral; TEIXIDÓ, Manuel Miralles. Escrever e 77 ler: como as crianças aprendem e como o professor pode ensiná-las a escrever e a ler. Porto Alegre: Artmed, 2000. (vol. 1) CURTO, Marany Lluís; MORILLO, Maribel Ministral; TEIXIDÓ, Manuel Miralles. Escrever e ler: materiais e recursos para a sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2000. (vol. 2) FERREIRO, Emilia; PALÁCIO, Margarita Gomes. Os processos de leitura e escrita: novas perspectivas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987. FERREIRO, Emília. (Org.). 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A aprendizagem da língua escrita na escola: reflexões sobre a proposta pedagógica construtivista. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1995. MACEDO, Lino. Ensaios construtivistas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994. MOLL, Jaqueline. Alfabetização possível: reinventando o ensinar e o aprender. Porto Alegre: Mediação, 1996. MORAIS, Artur Gomes. Ortografia: ensinar e aprender. 3. ed. São Paulo: Ática, 2000. PIZANI, Alicia Palácios; PIMENTEL, Magaly Munoz de; ZUNINO, Delia Lerner. Compreensão da leitura e expressão escrita: a experiência pedagógica. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. 78 TEBEROSKY, Ana; COLOMER; Teresa. Aprender a ler e a escrever: uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2003. TEBEROSKY, Ana. Aprendendo a escrever: perspectivas psicológicas e implicações educacionais. 3. ed. São Paulo: Ática, 2001. ______ . Psicopedagogia da linguagem escrita. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 1996. WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2000. ZORZI, Jaime Luiz. Aprendizagem e distúrbios da linguagem escrita: questões clínicas e educacionais. Porto Alegre: Artmed, 2003. 79 APÊNDICE B– Ementário Período IV CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA CARGA HORÁRIA 80h CRÉDITOS CÓDIGO Fundamentos e Prática do Ensino de Língua 02 NAD06 Portuguesa I EMENTA Metodologias para o ensino da Língua Portuguesa, considerando os fundamentos psicológicos e pedagógicos que explicam os processos de ensino e aprendizagem Fábulas e contos de fadas tradicionais e modernos; a obra infantil de Monteiro Lobato; a poesia infantil; características das obras infantis; propostas e trabalhos de literatura na educação infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental; a exploração do teatro na sala de aula; natureza e função da literatura infantil; literatura para a infância e a formação do leitor; a arte de contar histórias; os gêneros narrativos para a infância; a narrativa para a infância; leitura da linguagem verbal e não-verbal em livros infantis; a literatura infantil e sua relação com a constituição do sujeito através do jogo simbólico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BORDINI, Maria da Glória. Poesia infantil. São Paulo: Ática, 1986. COELHO, Nelly Novaes. A literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Ática, 1991. ______ . O conto de fadas. 2. ed. São Paulo: Ática, 1991. COLOMER, Teresa; CAMPOS, Anna. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002. CUNHA, Maria Antonieta. Literatura infantil: teoria e prática. São Paulo: Ática, 1989. FARIA, Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004. FERREIRO, Emília (Org.). Relações de (in)dependência entre oralidade e escrita. Porto Alegre: Artmed, 2003. FERREIRO, Emilia et al. Chapeuzinho Vermelho aprende a escrever: estudos psicolingüísticos comparativos em três línguas. São Paulo: Ática, 1996. COMPLEMENTAR Textos de Criação ANDRADE, Carlos Drummond de. Histórias de dois amores. 8. ed. Ilustr. Ziraldo. Rio de Janeiro: Record, 2000. BOJUGA, Lygia. A bolsa amarela. Rio de Janeiro: Objetiva. 2002. DUARTE, Osvaldo Copertino. Abrir, abristes, Abreu. São Paulo: Atual, 1982. GABRIEL, Cristiane. Minhas férias, pula uma linha parágrafo. Ilustr. Orland Pedroso. Rio de Janeiro: Salamandra, 1999. LISBOA, Henrique. O menino poeta. Porto alegre: Mercado Aberto, 1985. MACHADO, Maria Clara. Teatro I. Rio de Janeiro: Agir, 1962. ORTHOF, Sylvia. Zé Vagão da Roda Fina e sua mãe Leopoldina. 2. ed. Ilustr. Gerson e Pedro Conforti. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. PAES, José Paulo. O menino de Olho D’Água. 5. ed. Argumentos e desenhos de Rubens Matuck. São Paulo: Ática, 1998. 80 RAMOS, Graciliano. A terra dos meninos pelados. Rio de Janeiro: Record, 2002. ROCHA, Ruth. Procurando firme. 2. ed. Ilustr. Cláudio Martins. São Paulo: Ática, 1997. Textos Teóricos ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil – gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, s/d. BETTELHEIM. Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. BLOOM, Harold. Como e por que ler. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. CAMARGO, Luís. Ilustração do livro infantil. 2. ed. Belo Horizonte: Editora Lê, 1998. CANDIDO, Antônio et al. A personagem de ficção. 9. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992. COELHO, Betty. Contar histórias, uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 1987. KHÉDE, Sonia Salomão. Personagens da literatura infantil e juvenil. São Paulo: Ática, 1989. KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas, SP: Apontes, 2002. LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 2. ed. São Paulo: Ática, 1994. ______ . Usos e abusos da literatura na escola. Porto Alegre: Globo, 2000. LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira: história & estórias. São Paulo: Ática, 1986. MACHADO, Ana Maria. Contracorrente: conversas sobre leitura e política. São Paulo: Ática, 1999. MACHADO, Maria Clara. 100 jogos dramáticos: teatro. Rio de Janeiro: Agir, 1994. MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. 5. ed. São Paulo: Ática, 1994. PALO, Maria José; OLIVEIRA, Maria Rosa D. Literatura infantil: voz de criança. 2 ed. São Paulo: Ática, 1992. PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1990. ZILBERMAN, Regina. Literatura e pedagogia: ponto e contraponto. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1990. 81 CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA Gestão Educacional I CARGA HORÁRIA 80h CRÉDITOS CÓDIGO 02 NAD07 EMENTA A contextualização das leis educacionais nos processos histórico, político e social e a aplicabilidade da Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 na escola, refletindo sobre a formação do educador a partir dos dispositivos legais. Os princípios da gestão democrática. Políticas Públicas para a Educação Básica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GERALDI, Corinta Maria Grisolia; RIOLFI, Claudia Rosa; GARCIA, Maria de Fátima (Org.). Escola Viva: elementos para a construção de uma educação de qualidade social. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004. OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Theresa (Org.). Gestão, Financiamento e Direito à Educação. Análise da LDB e da Constituição Federal. 2. ed. São Paulo: Xamã, 2002. PLANK, David N. Política educacional no Brasil: caminhos para a salvação pública. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. SHIROMA, Eneida Oto et al. Política educacional. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. SOUZA, Silvana Aparecida de. Gestão escolar compartilhada: democracia ou descompromisso? São Paulo: Xamã, 2001. COMPLEMENTAR ANDRADE, Dalila Oliveira (Org.). Reformas educacionais na América Latina e os trabalhadores docentes. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. COCCO, Giuseppe. Trabalho e cidadania: produção e direitos na era da globalização. São Paulo: Cortez, 2000. DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas. Trabalho escolar e conselho de classe. 3. ed. Campinas, SP: Papirus, 1995. DAVIS, Nicolas. O FUNDEF e as verbas da educação. São Paulo: Xamã, 2001. DEMO, Pedro. Política social, educação e cidadania. Campinas, SP: Papirus, 1994. DOURADO, Luiz Fernandes; PARO, Vitor Henrique (Org.). Políticas públicas e educação básica. São Paulo: Xamã, 2001. FEREIRA, Márcia Ondina Vieira; GUGLIANO, Alfredo Alejandro (Org.). Fragmentos da globalização na educação: uma perspectiva comparada. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. FREIRE, Paulo. Política e educação: ensaios. São Paulo: Cortez, 1993. ______. A Educação na cidade. São Paulo: Cortez, 1991. FERREIRA, Naura S. Carapeto (Org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001. FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. 6. ed. revista. São Paulo: Moraes, 1986. FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1999. GADOTTI, Moacyr. Organização do trabalho na escola: alguns pressupostos. 2. ed. São Paulo: Ática, 1994. 82 ______. 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Política educacional e papel do Estado: no Brasil dos anos 1990. São Paulo: Xamã, 2003. PUIG, Josep M. et al. Democracia e participação escolar: propostas de atividades. São Paulo: Moderna, 2000. RESENDE, Maria Gonçalves de. Relações de poder no cotidiano escolar. Campinas, SP: Papirus, 1995. SADER, Emir; GENTILI, Pablo (Org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. SILVA, Maria Arábia da. Intervenção e consentimento: a política educacional do Banco Mundial. Campinas, SP: Autores Associados: São Paulo, 2002. SOARES, José Alindo Soares; Sílvio Caccia-Bava (Org.). Os desafios da gestão mundial democrática. São Paulo: Cortez, 1998. TOMMASI, Livia De; WARDE, Jorge Mirian; HADDAD, Sérgio (Org.). O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 1996. 83 APÊNDICE B– Ementário Período IV CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA Estágio Supervisionado em Educação Infantil I e Gestão Escolar I CARGA HORÁRIA 80h CRÉDITOS CÓDIGO 02 NEI01 EMENTA Estágio de observação junto às escolas de Educação Infantil, direcionado ao trabalho pedagógico na docência e gestão escolar; observação do cotidiano das escolas; análise da realidade escolar; observação da sala de aula em seus aspectos didático-pedagógicos; observação do cotidiano de gestão na escola. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, MEC/SEF, 1998. HELM, Judy Harris; BENEKE, Sallee (Orgs). O poder dos projetos: novas estratégias e soluções para a educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2005. MEIRIEU, Philippe. O cotidiano da sala de aula e da escola: o fazer e o compreender. Porto Alegre: Artmed, 2005. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005. PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. COMPLEMENTAR BURIOLLA, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. São Paulo: Cotez, 1995. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes et al. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 1994. FREIRE, Paulo. Pedagogia dos sonhos possíveis. Ana Maria Araújo Freire (Org.). São Paulo: UNESP, 2001. ______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2000. GATTI, Bernadete Angelina. A construção da Pesquisa em Educação no Brasil. Brasília: Plano Editora, 2002. (Série Pesquisa em Educação, v. 1) CARVALHO, Maria do Carmo Brant; NETTO, José Paulo. Cotidiano: conhecimento e crítica. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1996. DEHEINZELIN, Monique. Por um triz: arte e cultura – Atividades e projetos educativos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, s.d. FARIA, Ana Lúcia Goulart de; MELLO, Suely Amaral (Org.). Linguagens infantis: outras formas de leitura. Campinas, SP: Autores Associados, 2005. FREIRE, Madalena. A paixão de conhecer o mundo. 12. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2002. MEIRIEU, Philippe. A pedagogia entre o dizer e o fazer: a coragem de começar. Porto Alegre: Artmed, 2002. MEIRIEU, Philippe. Aprender... sim, mas como? 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. 84 MOROZ, Melania; GIANFALDONI, Mônica Helena Tieppo Alves. O processo de pesquisa: iniciação. Brasília: Plano Editora, 2002. (Série Pesquisa em Educação, v. 2) PENIN, Sônia. Cotidiano e escola: a obra em construção. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1995. PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002. ______. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. ______. Os ciclos de aprendizagem: um caminho para combater o fracasso escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004. PICONEZ, Sleta C. B. A (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas: Papirus, 1991. VASCONCELOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem. São Paulo: Libertad, 1995. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 85 APÊNDICE C– Ementário Período V CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA CARGA HORÁRIA 80 CRÉDITOS CÓDIGO Fundamentos e Prática do Ensino da Língua 04 NAD08 Portuguesa II EMENTA Concepção de linguagem como fonte orientadora do ensino de Língua Portuguesa; metodologias para o ensino da Língua Portuguesa, considerando os fundamentos psicológicos e pedagógicos que explicam os processos de ensino e aprendizagem. A formação de leitores e produtores de textos, o uso de tecnologias de comunicação e de informação no ensino e na aprendizagem da língua portuguesa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COLOMER, Teresa; CAMPOS, Anna. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002. FERREIRO, Emília (Org.). Relações de (in)dependência entre oralidade e escrita. Porto Alegre: Artmed, 2003. FERREIRO, Emilia et al. Chapeuzinho Vermelho aprende a escrever: estudos psicolingüísticos comparativos em três línguas. São Paulo: Ática, 1996. KAUFMAN, Ana María. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artmed, 1995. MORAIS, Artur Gomes. Ortografia: ensinar e aprender. 3. ed. São Paulo: Ática, 2000. COMPLEMENTAR ALENCAR, Eunice Soriano de (Org.). Novas contribuições da psicologia aos processos de ensino e aprendizagem. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália: novela sociolingüística. São Paulo: Contexto, 2000. ______. Língua materna: letramento, variação e ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. ______. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. 27. ed. São Paulo: Loyola, 2003. BAJARD, Elie. Ler e dizer: compreensão e comunicação do texto escrito. São Paulo: Cortez, 1994. BARBOSA, Antonio Severino. Redação: escrever é desvendar o mundo: São Paulo: Papirus, 1992. BERTONI, Ricardo; STELLA Maris. Nós cheguemu na escola, e agora? São Paulo: Parábola Editorial, 2005. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa, 1ª à 4ª séries. Brasília: MEC/SEF, 1997. COLL, César et al. Os conteúdos na Reforma. Porto Alegre: Artmed, 1998. COLL, César; MARTÍN, Elena et al. Aprender conteúdos e desenvolver capacidades. Porto Alegre: Artmed, 2004. FARIA, Ana Lúcia Goular de; MELLO, Suely Amaral (Org.). Linguagens infantis: outras formas de leitura. Campinas, SP: Autores Associados, 2005. FERREIRO, Emília. Passado e presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002. ______. Cultura escrita e educação. Porto Alegre: Artmed, 2001. 86 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2000. ______. Cartas a Cristina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994. FOSNOT, Catherine Twomey (Org.). Construtivismo: teoria, perspectiva e prática pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 1998. GARCÍA, Jesus Nicasio. Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre: Artmed, 1998. GOODMAN, Ken. Introdução à linguagem integral. Porto Alegre: Artmed, 1997. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2002. HENRIQUE, Cláudio Cezar; PEREIRA, Maria Tereza Gonçalves. Língua e transdisciplinaridade. São Paulo: Contexto, 2002. ______. A leitura, a escrita e a escola. Porto Alegre: Artmed, 1994. KOCH, Ingedore G. Villaça. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002. MANGUEL, Alberto. Uma história de leitura. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. MARTINS, Maria Helena. O que é leitura? São Paulo: Brasiliense, 2003. MAROTE, João Teodoro D’Olim; FERRO, Gláucia D’Olim Marote. Didática da Língua Portuguesa. São Paulo: Ática, 2003. NIEVES ÁLVARES, María. Valores e temas transversais no currículo. Porto Alegre: Artmed, 2002. NOGUEROL, Artur. Aprender na escola: técnicas de estudo e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1999. PAQUAY, Léopold et al (Org.). Formando professores profissionais: que estratégias? Quais competências? Porto Alegre: Artmed, 2001. SEQUEIROS, Leandro. Educar para a solidariedade: projetos para uma nova cultura de relações entre os povos. Porto Alegre: Artmed, 2000. SCHNEUWLY, Bernard et al. Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo: Mercado de Letras, 2004. SILVA, Maria Alice S. Souza e. Construindo a leitura e a escrita. 5. ed. São Paulo: Ática, 1995. SNYDERS, Georges. Alunos felizes: a reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos literários. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. SMITH, Frank. Leitura significativa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 1999. VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1994. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. ______ (Org.). Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. Porto Alegre: Artmed, 1999. 87 APÊNDICE C– Ementário Período V CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA Fundamentos e Prática do Ensino da Matemática I CARGA HORÁRIA 80 CRÉDITOS CÓDIGO 02 NAD09 EMENTA História da construção do conhecimento matemático; o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático; contextos culturais de aprendizagem e uso da matemática; abordagens metodológicas para o ensino e aprendizagem da matemática na educação infantil e nos anos inciais do ensino fundamental; Subsídios teórico-metodológicos e de recursos para a atuação na área de Matemática nas primeiras séries do Ensino Fundamental e Educação Infantil; Análise das políticas públicas e das novas orientações para educação básica no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHAKUR, Cilene Ribeiro de Sá Leite. O social lógico-matemático na mente infantil: cognição, valores e representações ideológicas. São Paulo: Arte & Ciência, 2002. 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Brasília: MEC/SEF, 1997. BRITO, Márcia Regina F. de. Psicologia da Educação Matemática: teoria e pesquisa. Florianópolis: Insular, 2001. CARRAHER, Terezinha Nunes. (Org.) Aprender pensando: contribuições da psicologia cognitiva para a Educação. 16. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. ______; CARRAHER, David; SCHLIEMANN, Analúcia. Na vida dez, na escola zero. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1993. COLL, César; MARTÍN, Elena et al. Aprender conteúdos e desenvolver capacidades. Porto Alegre: Artmed, 2004. CUNHA, Nylse Helena Silva; NASCIMENTO, Sandra Kraft do. Brincando: aprendendo e desenvolvendo o pensamento matemático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. 88 D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática. São Paulo: Ática, 1990. FAYAD, Michael. A criança e o número: da contagem à resolução de problemas. Porto Alegre: Artmed, 1996. FAINGUELERNT, Estela K. Educação Matemática: representação e construção da geometria. Porto Alegre: Artmed, 1999. FIORENTINI, Dário (Org.). Formação de professores de matemática: explicando novos caminhos com outros olhares. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003. FRANÇOISE, Cerquetti-Aberkane; BERDONNEAU, Catherine. O ensino da matemática na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1997. FOSNOT, Catherine Twomey (Org.). Construtivismo: teoria, perspectiva e prática pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 1998. GARCÍA, Jesus Nicasio. Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre: Artmed, 1998. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2002. LERNER, Delia. A matemática na escola: agui e agora. Porto Alegre: Artmed, 1995. KAMII, Constance. Novas perspectivas: implicações da teoria de Piaget. 6. ed. Campinas, SP: Papirus, 1989. ______; DECLARK, Geórgia. Reinventando a aritmética: implicações da teoria de Piaget. 15. ed. Campinas, SP: Papirus, 2000. LORENZATO, Sergio. Educação Infantil e Percepção Matemática. 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Educar para a solidariedade: projetos para uma nova cultura de relações entre os povos. Porto Alegre: Artmed, 2000. SISTO, Fermino; DOBRÁNSZKY, Enid Abreu; MONTEIRO, Alexandrina (Org.). Cotidiano Escolar: questões de leitura, matemática e aprendizagem. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: USF, 2001. SMOLE, Kátia. A matemática na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1997. TAHAN, Malba. O homem que calculava. 53. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. ______. (Org.). Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. Porto Alegre: Artmed, 1999. 89 APÊNDICE C– Ementário Período V CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA Fundamentos e Prática do Ensino de Geografia CARGA HORÁRIA 80h CRÉDITOS CÓDIGO 02 NAD10 EMENTA Os fundamentos históricos, sociológicos, antropológicos e pedagógicos do ensino de geografia na escola; a organização das sociedades no tempo e espaço e as relações entre seres humanos e seus interesses políticos, econômicos e sociais; abordagem epistemológica e metodológica que permita tratar de forma crítica, os temas relacionados à geografia; os conteúdos de Geografia no currículo da educação infantil dos anos iniciais do ensino fundamental; metodologias para o ensino de Geografia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia, 1ª à 4ª série. Brasília: MEC/SEF, 1997. ALMEIDA, Rosângela D e PASSINI, Elza Y. Espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1989. CARLOS, Ana Fani A. (Org.). A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2000. CASTELLAR, Sonia. (Org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. São Paulo: Contexto, 2002. OLIVEIRA, Ariovaldo U. de. (Org.). Para onde vai o ensino de geografia? São Paulo: Contexto, 2005. COMPLEMENTAR CARRETERO, Mário. Construir e Ensinar as Ciências Sociais e a História. Rio Grande do Sul: Artmed, 1993. CASTELLAR, Sonia (Org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. São Paulo: Contexto, 2005. COLL, César; MARTÍN, Elena et al. Aprender conteúdos e desenvolver capacidades. Porto Alegre: Artmed, 2004. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Tradução Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 2002. OLIVEIRA, Ariovaldo de. A agricultura camponesa no Brasil. São Paulo: Contexto, 2001. PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo: Cortez, 1994. SEQUEIROS, Leandro. Educar para a solidariedade: projetos para uma nova cultura de relações entre os povos. Porto Alegre: Artmed, 2000. TEIXEIRA, Carlos Corrêa. Visões da natureza: seringueiros e colonos em Rondônia. São Paulo: EDUC, 1999. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. ______. Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. Porto Alegre: Artmed, 1999. 90 APÊNDICE C– Ementário Período V CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA CARGA HORÁRIA 80h CRÉDITOS CÓDIGO Fundamentos e Prática do Ensino de História 02 NAD11 EMENTA Os fundamentos históricos, sociológicos, antropológicos e pedagógicos do ensino de história na escola; o processo da produção do conhecimento histórico; a organização das sociedades no tempo e espaço e as relações entre seres humanos e seus interesses políticos, econômicos e sociais; abordagem epistemológica e metodológica que permita tratar de forma crítica, os temas relacionados à história; os conteúdos de História no currículo e o papel docente; metodologias para o ensino de História. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARRETERO, Mário. Construir e ensinar as Ciências Sociais e a História. Rio Grande do Sul: Artmed, 1993. BITTENCOURT, Circe. (Org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2005. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História, 1ª à 4ª série. Brasília: MEC/SEF, 1997. KARNAL, Leandro (Org.) História na sala de aula: conceitos, prática e propostas. São Paulo: Contexto, 2005. PINSKY, Jaime (Org.). O ensino de história e a criação de fato. São Paulo: Contexto, 2005. COMPLEMENTAR COLL, César; MARTÍN, Elena et al. Aprender conteúdos e desenvolver capacidades. Porto Alegre: Artmed, 2004. FRANCO, M.L.P.B. O livro didático de História: a versão fabricada. São Paulo: Global, 1996. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Tradução Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 2002. JOANILHO, André Luiz. História e prática: pesquisa em sala de aula. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1996. PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo: Cortez, 1994. SEQUEIROS, Leandro. Educar para a solidariedade: projetos para uma nova cultura de relações entre os povos. Porto Alegre: Artmed, 2000. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. ______ (Org.). Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. Porto Alegre: Artmed, 1999. 91 APÊNDICE C– Ementário Período V CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA Estágio Supervisionado em Educação Infantil II CARGA HORÁRIA 80h CRÉDITOS CÓDIGO 02 NEI02 EMENTA Estágio direcionado ao trabalho pedagógico na docência na Educação Infantil; retomada dos planejamentos elaborados na disciplina de Fundamentos e Prática da Educação Infantil I e II para as adaptações necessárias visando atender a realidade do grupo ou classe em que irá desenvolvê-los; tematização da prática; diferentes modalidades organizativas: projetos, atividades seqüenciadas, atividades permanentes e situações independentes; elaboração de rotinas; gestão do tempo e organização das atividades; planejamento e desenvolvimento de projetos didáticos na educação infantil; elaboração de relatórios dos trabalhos desenvolvidos com retorno para as escolas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, MEC/SEF, 1998. HELM, Judy Harris; BENEKE, Sallee (Orgs). O poder dos projetos: novas estratégias e soluções para a educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2005. MEIRIEU, Philippe. O cotidiano da sala de aula e da escola: o fazer e o compreender. Porto Alegre: Artmed, 2005. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005. PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. COMPLEMENTAR BURIOLLA, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. São Paulo: Cotez, 1995. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes et al. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 1994. FREIRE, Paulo. Pedagogia dos sonhos possíveis. Ana Maria Araújo Freire (Org.). São Paulo: UNESP, 2001. ______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2000. GATTI, Bernadete Angelina. A construção da Pesquisa em Educação no Brasil. Brasília: Plano Editora, 2002. (Série Pesquisa em Educação, v. 1) CARVALHO, Maria do Carmo Brant; NETTO, José Paulo. Cotidiano: conhecimento e crítica. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1996. DEHEINZELIN, Monique. Por um triz: arte e cultura – Atividades e projetos educativos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, s.d. FARIA, Ana Lúcia Goulart de; MELLO, Suely Amaral (Org.). Linguagens infantis: outras formas de leitura. Campinas, SP: Autores Associados, 2005. FREIRE, Madalena. A paixão de conhecer o mundo. 12. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2002. MEIRIEU, Philippe. A pedagogia entre o dizer e o fazer: a coragem de começar. Porto 92 Alegre: Artmed, 2002. MEIRIEU, Philippe. Aprender... sim, mas como? 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. MOROZ, Melania; GIANFALDONI, Mônica Helena Tieppo Alves. O processo de pesquisa: iniciação. Brasília: Plano Editora, 2002. (Série Pesquisa em Educação, v. 2) PENIN, Sônia. Cotidiano e escola: a obra em construção. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1995. PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002. ______. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. ______. Os ciclos de aprendizagem: um caminho para combater o fracasso escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004. PICONEZ, Sleta C. B. A (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas: Papirus, 1991. VASCONCELOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem. São Paulo: Libertad, 1995. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 93 APÊNDICE C– Ementário Período VI CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA Fundamentos e Prática do Ensino da Matemática II CARGA HORÁRIA 80 CRÉDITOS CÓDIGO 02 NAD12 EMENTA História da construção do conhecimento matemático; o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático; contextos culturais de aprendizagem e uso da metemática; abordagens metodológicas para o ensino e a aprendizagem da matemática na educação infantil e nos anos inciais do ensino fundamental; Tendências para o ensino de Matemática: etnomatemática; Solução de Problemas; Modelagem; História da Matemática. O uso de jogos como estratégia de ensino de matemática. O conhecimento lógico-matemático e sua relação com os demais componentes curriculares; o erro como estratégia didática na aprendizagem da matemática elementar; Parâmetro Curricular Nacional de matemática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHAKUR, Cilene Ribeiro de Sá Leite. O social lógico-matemático na mente infantil: cognição, valores e representações ideológicas. São Paulo: Arte & Ciência, 2002. GOLBERT, Clarissa S. Novos rumos na aprendizagem da matemática. Porto Alegre: Mediação, 2000. KAMII, Constance. A criança e o número. 27. ed. Campinas, SP: Papirus, 2000. RABELO, Edmar Henrique. Textos matemáticos: produção, interpretação e resolução de problemas. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. PANIZZA, Mabel. Ensinar Matemática na Educação Infantil e nas séries iniciais: análise e propostas. Porto Alegre Artmed, 2006. PINTO, Neuza Bertoni. O erro como estratégia didática: estudo do erro no ensino da matemática elementar. Campinas, SP: Papirus, 2000. TOLEDO, M. & TOLEDO, M. Didática de Matemática. São Paulo: FTD: 1997. COMPLEMENTAR ALENCAR, Eunice Soriano de. (Org.). Novas contribuições da psicologia aos processos de ensino e aprendizagem. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática, 1ª à 4ª séries. Brasília: MEC/SEF, 1997. BRITO, Márcia Regina F. de. Psicologia da Educação Matemática: teoria e pesquisa. Florianópolis: Insular, 2001. CARRAHER, Terezinha Nunes. (Org.) Aprender pensando: contribuições da psicologia cognitiva para a Educação. 16. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. ______; CARRAHER, David; SCHLIEMANN, Analúcia. Na vida dez, na escola zero. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1993. COLL, César; MARTÍN, Elena et al. Aprender conteúdos e desenvolver capacidades. Porto Alegre: Artmed, 2004. CUNHA, Nylse Helena Silva; NASCIMENTO, Sandra Kraft do. Brincando: aprendendo e desenvolvendo o pensamento matemático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática. São Paulo: Ática, 1990. 94 FAYAD, Michael. A criança e o número: da contagem à resolução de problemas. Porto Alegre: Artmed, 1996. FAINGUELERNT, Estela K. Educação Matemática: representação e construção da geometria. Porto Alegre: Artmed, 1999. FIORENTINI, Dário (Org.). Formação de professores de matemática: explicando novos caminhos com outros olhares. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003. FRANÇOISE, Cerquetti-Aberkane; BERDONNEAU, Catherine. O ensino da matemática na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1997. FOSNOT, Catherine Twomey (Org.). Construtivismo: teoria, perspectiva e prática pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 1998. GARCÍA, Jesus Nicasio. Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre: Artmed, 1998. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2002. LERNER, Delia. A matemática na escola: agui e agora. Porto Alegre: Artmed, 1995. KAMIL, Constance. Novas perspectivas: implicações da teoria de Piaget. 6. ed. Campinas, SP: Papirus, 1989. ______; DECLARK, Geórgia. Reinventando a aritmética: implicações da teoria de Piaget. 15. ed. Campinas, SP: Papirus, 2000. MACHADO, Nilson José. Matemática e língua materna: análise de uma impregnação mútua. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1993. ______. Matemática e educação: alegorias, tecnologias e temas afins. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001. MORENO, Montserrat et al. Conhecimento e mudança: os modelos organizadores na construção do conhecimento. São Paulo: Moderna, 2000. NOGUEROL, Artur. Aprender na escola: técnicas de estudo e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1999. PARRA, Cecília; SAIZ, Irmã (Org.). Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artmed, 1996. SEQUEIROS, Leandro. Educar para a solidariedade: projetos para uma nova cultura de relações entre os povos. Porto Alegre: Artmed, 2000. SISTO, Fermino; DOBRÁNSZKY, Enid Abreu; MONTEIRO, Alexandrina (Org.). Cotidiano Escolar: questões de leitura, matemática e aprendizagem. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: USF, 2001. TAHAN, Malba. O homem que calculava. 53. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. ______. (Org.). Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. Porto Alegre: Artmed, 1999. 95 APÊNDICE C– Ementário Período VI CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA Pesquisa em Educação CARGA HORÁRIA 80h CRÉDITOS CÓDIGO 02 NAD13 EMENTA Diferentes tipos de pesquisa; abordagens teóricas; diferentes abordagens de pesquisa das práticas educativas nos espaços escolares; o conhecimento e leitura do cotidiano escolar; estudo da realidade escolar por meio de observação e coleta de informações; instrumentais de coleta de dados; diário de campo; elaboração do projeto de pesquisa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001. ANDRÉ, Marli Eliza D. A. Etnografia da prática escolar. 4. ed. Campinas-SP: Papirus, 1995. GATTI, Bernadete Angelina. A construção da pesquisa em educação no Brasil. 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BICUDO, Maria Aparecida Viggiani; SILVA JUNIOR, Celestino Alves da. (Org.). Formação do educador: organização da escola e do trabalho escolar. São Paulo: UNESP, 1999. BICUDO, Maria Aparecida Viggiani; ESPOSITO, Vitória Helena Cunha (Org.). Pesquisa qualitativa em educação: um enfoque fenomenológico. Piracicaba: Editora Unimep, 1994. BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto Codex, Portugal: Porto Editora, 1999. CARVALHO, Maria do Carmo Brant; NETTO, José Paulo. Cotidiano: conhecimento e crítica. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1996. COLL, César. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. COSTA, Marisa Vorraber (Org.). Caminhos investigativos II: outros modos de pensar e 96 fazer pesquisa em educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. COSTA, Sérgio Francisco. Estatística aplicada à pesquisa em educação. Brasília: Plano Editora, 2004. DEMO, Pedro. Pesquisa participante: saber pensar e intervir juntos. Brasília: Líber Livro, 2004. ESTRELA, Albano. Teoria e prática de observação de classes: uma estratégia de formação de professores. Porto Codex, Portugal: Porto Editora, 1994. FAZENDA, Ivani (Org.). A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. 2. ed. Campinas/SP: Papirus, 1997. FRANCO, Maria Laura Puglisi Barbosa. Análise de conteúdo. Brasília: Plano Editora, 2003. FREIRE, Paulo. Pedagogia dos sonhos possíveis. Ana Maria Araújo Freire (Org.). São Paulo: UNESP, 2001. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2000. GERALDI, Corinta Maria Grisolia; FIORENTINI, Dario; PEREIRA, Elisabete Monteiro de A. (Org.). Cartografias do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). Campinas: Mercado de Letras: ABL, 1998. GATTI, Bernadete Angelina. Grupo focal na pesquisa em ciências sociais e humanas. Brasília: Liber Livro, 2005. HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Metodologias qualitativas na sociologia. 7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2002. KRAMER, Sonia; SOUZA, Solange J. (Org). Histórias de professores: leitura, escrita e pesquisa em educação. São Paulo: Editora Ática, 1996. LARROSA, Jorge. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. LOMBARDI, José Claudinei (Org.). Pesquisa em educação: história, filosofia e temas transversais. Campinas, SP: Autores Associados, 1999. MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Manual de história oral. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: Loyola, 2002. ______ (Org.). (Re)introduzindo história oral no Brasil. São Paulo: Xamã, 1996. MELO, Dinorá Machado. Professora, é pra ler ou entender? um estudo sobre a leitura de futuros professores. Niterói: Intertexto; São Paulo: Xamã, 2003. MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti et al. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos: EdUFSCar, 2002. MOROZ, Melania e GIANFALDONI, Mônica Helena Tieppo Alves. O processo de pesquisa: iniciação. Brasília: Plano Editora, 2002. MONTENEGRO, Antonio Torres. História oral e memória: a cultura popular revisitada. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2001. PAIVA, Edil V. de (Org.). Pesquisando a formação de professores. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: T. A. Queiroz, 1990. PENIN, Sônia. Cotidiano e escola: a obra em construção. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1995. PEREIRA, Júlio Emílio Diniz; ZEICHNER, Kennth M. (Org.). A pesquisa na formação e no trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. 97 THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa ação. 5. ed. São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1992. VIANNA, Eraldo Marelim. Pesquisa em educação: a observação. Brasília: Plano Editora, 2003. ZABALZA, Miguel Angel. Diários de aula: contributo para o estudo dos dilemas práticos dos professores. Porto Codex, Portugal: Porto Editora, 1994. ZAGO, Nadir; CARVALHO, Marília Pinto de; VILELA, Rita Amélia Teixeira (Org.). Itinerários da pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. 98 APÊNDICE C– Ementário Período VI CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA CARGA HORÁRIA 80h CRÉDITOS CÓDIGO Fundamento e Prática do Ensino de Arte 02 NAD14 EMENTA Fundamentos históricos e filosóficos da arte; diferentes linguagens corporais e/ou artísticas e suas relações e implicações com o processo educacional e de formação do ser humano; aproximação com os códigos culturais e conhecimento da cultura artística em suas várias formas de expressão como parâmetro no processo de criação e formação docente; a arte voltada à criatividade e expressão; a música na educação escolar, a expressão e comunicação musical da criança, o corpo como instrumento musical e linguagem; o teatro como forma de expressão; arte visual, leitura e contextualização; a dança como forma de expressão corporal e movimento; metodologias para o trabalho com a arte na escola. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte, 1ª à 4ª série. Brasília: MEC/SEF, 1997. CAVALCANTI, Zélia. (Coord). Arte na sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 1995. IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre: Artmed, 2002. SNYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música? São Paulo: Cortez, 1992. TREVISAN, Armindo. Como apreciar a arte. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1990. COMPLEMENTAR AUMONT, J. A imagem. São Paulo: Papirus, 1993. BARBOSA, Ana M. Tavares Bastos. A imagem do ensino da arte. Rio Grande do Sul: Perspectiva, 1991. ______. Arte-educação: conflitos/acertos. São Paulo: Ateliê Editorial, 1997. BOSI, A. Reflexões sobre arte. São Paulo: Ática, 1985. DUARTE JUNIOR, João Francisco. Porque Arte-Educação? 5. ed. Campinas: Papirus, 1988. FERRAZ, Maria Heloísa C. de T.; FUSARI, Maria F. de Rezende e. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1993. ______. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993. ______. Arte-educação: vivência, experiência ou livro didático? São Paulo: Loyola, 1991. FOSNOT, Catherine Twomey (Org.). Construtivismo: teoria, perspectiva e prática pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 1998. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Tradução de Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 2002. MOREIRA, Angélica. O espaço do desenho: a educação do educador. São Paulo: Loyola, 1984. SEQUEIROS, Leandro. Educar para a solidariedade: projetos para uma nova cultura de relações entre os povos. Porto Alegre: Artmed, 2000. ZABALA, Antoni. Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. Porto Alegre: Artmed, 1999. 99 APÊNDICE C– Ementário Período VI CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA Gestão Educacional II CARGA HORÁRIA 80h CRÉDITOS CÓDIGO 02 NAD15 EMENTA Princípios básicos de administração, planejamento, direção e controle dos Sistemas de Ensino. A elaboração e implementação do projeto pedagógico como eixo integrador da Gestão Escolar. O perfil dos gestores escolares no Brasil. Aspectos Específicos da gestão e coordenação do trabalho nas escolas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GERALDI, Corinta Maria Grisolia; RIOLFI, Claudia Rosa; GARCIA, Maria de Fátima (Org.). Escola Viva: elementos para a construção de uma educação de qualidade social. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004. OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Theresa (Org.). Gestão, Financiamento e Direito à Educação. Análise da LDB e da Constituição Federal. 2. ed. São Paulo: Xamã, 2002. PLANK, David N. Política educacional no Brasil: caminhos para a salvação pública. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. SHIROMA, Eneida Oto et al. Política educacional. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. SOUZA, Silvana Aparecida de. Gestão escolar compartilhada: democracia ou descompromisso? São Paulo: Xamã, 2001. COMPLEMENTAR ANDRADE, Dalila Oliveira (Org.). Reformas educacionais na América Latina e os trabalhadores docentes. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. COCCO, Giuseppe. Trabalho e cidadania: produção e direitos na era da globalização. São Paulo: Cortez, 2000. DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas. Trabalho escolar e conselho de classe. 3. ed. Campinas, SP: Papirus, 1995. DAVIS, Nicolas. O FUNDEF e as verbas da educação. São Paulo: Xamã, 2001. DEMO, Pedro. Política social, educação e cidadania. Campinas, SP: Papirus, 1994. DOURADO, Luiz Fernandes; PARO, Vitor Henrique (Org.). Políticas públicas e educação básica. São Paulo: Xamã, 2001. FEREIRA, Márcia Ondina Vieira; GUGLIANO, Alfredo Alejandro (Org.). Fragmentos da globalização na educação: uma perspectiva comparada. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. FREIRE, Paulo. Política e educação: ensaios. São Paulo: Cortez, 1993. ______. A Educação na cidade. São Paulo: Cortez, 1991. FERREIRA, Naura S. Carapeto (Org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001. FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. 6. ed. revista. São Paulo: Moraes, 1986. FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1999. GADOTTI, Moacyr. Organização do trabalho na escola: alguns pressupostos. 2. ed. São Paulo: Ática, 1994. 100 ______. Escola vivida, escola projetada. Campinas, SP: Papirus, 1992. ______; ROMÃO, José Eustáquio (Org.). Município e educação. São Paulo: Cortez, 1993. ______. Autonomia da escola: princípios e propostas. São Paulo: Cortez, 1997. ______. Perspectivas atuais em educação. 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SADER, Emir; GENTILI, Pablo (Org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. SILVA, Maria Arábia da. Intervenção e consentimento: a política educacional do Banco Mundial. Campinas, SP: Autores Associados: São Paulo, 2002. SOARES, José Alindo Soares; Sílvio Caccia-Bava (Org.). Os desafios da gestão mundial democrática. São Paulo: Cortez, 1998. TOMMASI, Livia De; WARDE, Jorge Mirian; HADDAD, Sérgio (Org.). O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 1996. 101 APÊNDICE C– Ementário Período VI CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA CARGA HORÁRIA 80h CRÉDITOS CÓDIGO Estágio Supervisionado nos Anos Iniciais do 02 NEI03 Ensino Fundamental I e Gestão Escolar II EMENTA Desenvolvimento de estágio de observação direcionado ao trabalho pedagógico da docência nos anos iniciais do ensino fundamental e em gestão escolar; observação do cotidiano das escolas; análise qualitativa da realidade escolar; observação da sala de aula em seus aspectos didático-pedagógicos; observação do cotidiano do gestor escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DAMASCENO, M. N.; TERRIEN, J. Artesão de outro ofício: múltiplos saberes e práticas no cotidiano escolar. São Paulo: Annablune, 2000. LISITA, V. M. S.S.; SOUSA L. F. E. C. P. (Org.). Políticas educacionais, práticas escolares e alternativas de inclusão escolar. Rio de Janeiro: DP&Am, 2003. PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. PIMENTA, Selma Garrido. LUCENA, Maria do Socorro. Estágio e docência. São Paulo, Cortez, 2004. ZABALA, Antoni. Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. Porto Alegre: Artmed, 1999. COMPLEMENTAR BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 1997. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. FREIRE, Paulo. Pedagogia dos sonhos possíveis. Ana Maria Araújo Freire (Org.). São Paulo: UNESP, 2001. ______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2000. GATTI, Bernadete Angelina. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano Editora, 2002. (Série Pesquisa em Educação, v. 1) MOROZ, Melania; GIANFALDONI, Mônica Helena Tieppo Alves. O processo de pesquisa: iniciação. Brasília: Plano Editora, 2002. (Série Pesquisa em Educação, v. 2) PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005. PENIN, Sônia. Cotidiano e escola: a obra em construção. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1995. CARVALHO, Maria do Carmo Brant; NETTO, José Paulo. Cotidiano: conhecimento e crítica. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1996. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2002. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 102 APÊNDICE D– Ementário Período VII CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA Educação do Campo e das Populações Tradicionais da Amazônia CARGA HORÁRIA 80h CRÉDITOS CÓDIGO 02 NEB13 EMENTA O pensamento antropológico; Amazônia: a poética do imaginário; a pluralidade cultural; os povos da floresta: dos conflitos à aliança; fundamentos da educação escolar indígena; a educação nas escolas ribeirinhas; o processo educativo desenvolvido nas reservas extrativistas. Concepções, princípios políticos e pedagógicos de uma escola do campo; história da questão agrária no Brasil; práticas educativas em assentamentos; Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo; identidade e construção da educação da escola do campo; Pedagogia da Terra. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARROYO, Miguel Gonzalez; CALDART, Roseli Salete; MOLINA, Mônica Castagna. (Org.). Por uma educação do campo. 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Desenvolvimento e aprendizagem na idade adulta e na velhice; o que sabem e como aprendem jovens e adultos não alfabetizados ou pouco escolarizados; o adulto como aprendiz; material didático para a Educação de Jovens e Adultos; experiências práticas com Educação de Jovens e Adultos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DURANTE, Marta. Alfabetização de adultos: leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. FREIRE, Paulo. Cartas a Guiné-Bissau: registros de uma experiência em processo. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José E. (Org.). Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta. 4. ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2001. MAYO, Peter. Gramsci, Freire e a educação de adultos: possibilidades para uma ação transformadora. Porto Alegre: Artmed, 2004. RIBEIRO, Vera Masagão. (Org.). Educação de jovens e adultos: novos leitores, novas leituras. 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Porto Alegre: Artmed, 1999. 109 APÊNDICE D– Ementário Período VII CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA CARGA HORÁRIA 80h CRÉDITOS CÓDIGO Estágio Supervisionado nos Anos Iniciais do 02 NEI04 Ensino Fundamental II EMENTA Desenvolvimento de estágio direcionado ao trabalho pedagógico da docência nos anos iniciais do ensino fundamental; retomada dos planejamentos elaborados em todas as disciplinas de Fundamentos e Prática; análise dos planejamentos para as adaptações necessárias visando atender a realidade do grupo ou classe em que irá desenvolvê-los; elaboração de relatórios dos trabalhos desenvolvidos com retorno para as escolas; tematização da prática; escrita crítica e reflexiva; a atividade da aula como objeto de análise; diferentes modalidades organizativas: projetos, atividades seqüenciadas, atividades permanentes e situações independentes; elaboração de rotinas; gestão do tempo e organização das atividades; planejamento e desenvolvimento de projetos didáticos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DAMASCENO, M. N.; TERRIEN, J. Artesão de outro ofício: múltiplos saberes e práticas no cotidiano escolar. São Paulo: Annablune, 2000. LISITA, V. M. S.S.; SOUSA L. F. E. C. P. (Org.). Políticas educacionais, práticas escolares e alternativas de inclusão escolar. Rio de Janeiro: DP&Am, 2003. PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. PIMENTA, Selma Garrido. LUCENA, Maria do Socorro. Estágio e docência. São Paulo, Cortez, 2004. ZABALA, Antoni. Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. Porto Alegre: Artmed, 1999. COMPLEMENTAR BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 1997. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. FREIRE, Paulo. Pedagogia dos sonhos possíveis. Ana Maria Araújo Freire (Org.). São Paulo: UNESP, 2001. ______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2000. GATTI, Bernadete Angelina. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano Editora, 2002. (Série Pesquisa em Educação, v. 1) MOROZ, Melania; GIANFALDONI, Mônica Helena Tieppo Alves. O processo de pesquisa: iniciação. Brasília: Plano Editora, 2002. (Série Pesquisa em Educação, v. 2) PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005. PENIN, Sônia. Cotidiano e escola: a obra em construção. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1995. CARVALHO, Maria do Carmo Brant; NETTO, José Paulo. Cotidiano: conhecimento e crítica. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1996. 110 HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2002. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 111 APÊNDICE D– Ementário Período VII CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA Elaboração Trabalho Monográfico I CARGA HORÁRIA 80h CRÉDITOS CÓDIGO 02 NEI05 EMENTA Desenvolvimento do Projeto de Pesquisa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COSTA, Marisa Vorraber (Org.). Caminhos investigativos II: outros modos de pensar e fazer pesquisa em educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. GERALDI, Corinta Maria Grisolia; FIORENTINI, Dario; PEREIRA, Elisabete Monteiro de A. (Org.). Cartografias do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). Campinas: Mercado de Letras: ABL, 1998. GUEDES-PINTO, Ana Lúcia. Rememorando trajetórias da professora-alfabetizadora: a leitura como prática constitutiva de sua identidade e formação profissionais. Campinas, SP: Mercado de Letras: Fapesp, 2002. MOROZ, Melania e GIANFALDONI, Mônica Helena Tieppo Alves. O processo de pesquisa: iniciação. 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Brasília: Plano Editora, 2002. 114 APÊNDICE D– Ementário Período VIII CURSO: Pedagogia HABILITAÇÃO: Docência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar DISCIPLINA CARGA CRÉDITOS CÓDIGO HORÁRIA Educação, Gênero, Etnias e Movimentos 80h 02 NEB14 Sociais EMENTA Desenvolvimento humano e educação para todas as pessoas; História dos movimentos sociais e das mulheres no ocidente, na América Latina e no Brasil; a participação social e política das mulheres na América Latina; conceito de gênero e feminismo; relações de gênero na escola e fora dela; análise das práticas e ações coletivas de grupos organizados da sociedade civil sob a forma de movimentos sociais; o caráter pedagógico dos movimentos sociais, as articulações que estabelecem com as unidades educacionais formais e seus efeitos na sociedade, no campo da educação popular; análise das práticas de educação sindical através de: recuperação da memória histórica e análise das práticas atuais; mulher e educação; a feminização do magistério; o papel das ONGs; economia solidária; educação popular; pedagogia social de rua; desenvolvimento local. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAUER, Carlos. Breve história da mulher no mundo ocidental. São Paulo: Xamã, 2001. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A educação popular na escola cidadã. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. CORAGGIO, José Luis. Desenvolvimento humano e educação: o papel das ONGs latinoamericanas na iniciativa da educação para todos. 2. ed. São Paulo: Cortez, IPF, 1999. GRACIANI, Maria Stela S. Pedagogia social de rua: análise e sistematização de uma experiência vivida. 4. ed. São Paulo: Cortez/IPF, 2001. FERNÁNDEZ, Alicia. A mulher escondida na professora: uma leitura psicopedagógica do ser mulher, da corporalidade e da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1994. COMPLEMENTAR ALMEIDA, Jane Soares. Mulher e educação: a paixão pelo possível. São Paulo: Editora UNESP, 1998. ALMEIDA, José Luís Vieira de. Ta na rua: representações da prática dos educadores de rua. São Paulo: Xamã, 2001. ALIZADE, Alcira Mariam (Org.). Cenários femininos: diálogos e controvérsias. Rio de Janeiro: Imago, 2002. 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BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental/Secretaria de Educação Especial. Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1999. COLLI, Fernando Anthero Galvão. (Org.). Travessias inclusão escolar: a experiência do grupo ponte Pré-Escola Terapêutica Lugar de Vida. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. GONÇALVES, Luiz Alberto Oliveira; SILVA, Petronilha B. G. O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos. Belo Horizonte: Autêntica, 1998. QUADROS, Ronice Muller de. Educação de surdos: a aquisição de linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997. ______; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. COMPLEMENTAR BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Especial. A Integração do Aluno com Deficiência na Rede de Ensino. Brasília: s/d. Vols. I, n e ffl. ______. 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Desenvolvimento e Meio Ambiente: as estratégias de mudança da AGENDA 21. Rio de Janeiro: Vozes, 1997. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2004. GADOTTI, Moacir. Pedagogia da terra. 2. ed. São Paulo: Peirópolis, 2000. REIGOTA, M. O que é Educação Ambiental. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1994. ______.A Floresta e a Escola: por uma educação ambiental pós-moderna. São Paulo: Cortez,1999. COMPLEMENTAR ALVATER, Elmar. O preço da riqueza: pilhagem ambiental e a nova (des) ordem mundial. São Paulo: UNESP, 1995. ANDRÉ, Marli Elisa. Etnografia da Prática Escolar. Campinas: Papirus, 1995. BRASIL. Diário Oficial da União, Lei nº 9795/99, 28 de abril de 1999. BRASIL/MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais: temas transversais - meio ambiente e saúde. Brasília: MEC/SEF, 1997. BRUNDTLAND, Gro Harlem (Org.). Nosso Futuro Comum: Relatório da Comissão Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Rio de Janeiro: FGV, 1988. CEDES. 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Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto Codex, Portugal: Porto Editora, 1999. BUENO, Belmira Oliveira; CATANI, Denice Bárbara; SOUSA, Cynthia Pereira. A vida e o ofício dos professores: formação contínua, autobiografia e pesquisa em colaboração. São Paulo: Escrituras Editora, 1998. BICUDO, Maria Aparecida Viggiani; SILVA JUNIOR, Celestino Alves da. (Org.). Formação do educador: organização da escola e do trabalho escolar. São Paulo: UNESP, 1999. BICUDO, Maria Aparecida Viggiani; ESPOSITO, Vitória Helena Cunha (Org.). Pesquisa qualitativa em educação: um enfoque fenomenológico. Piracicaba: Editora Unimep, 1994. CARVALHO, Maria do Carmo Brant; NETTO, José Paulo. Cotidiano: conhecimento e crítica. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1996. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 5. ed. São Paulo: 124 Cortez, 2001. COLL, César. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. COSTA, Sérgio Francisco. 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