- 106 C APÍ TULO X - TR ANS FO RM ADO R M O NO F ÁSI CO CO NSI DER AÇÕ ES I NI CI AI S: NO ÇÕ ES DE ELE TRO M AG N ETI SM O PRI NCI PAI S LEI S: a) LEI DE BI O T - SAVART : " Um a cor r ent e elét r ica per cor r endo um condut or , cr ia em t or no de st e condut or um cam po m ag nét ico, de int ens idade pr opor ciona l à c or r ent e com dir eção e sent ido dados pe la r eg r a da m ão dir eit a" ( ou r eg r a de Flem ing , ou r eg r a do saca- r olha) . V exe m plos abai xo: APLI CAÇÕ E S: 1) Cam po m ag nét ico pr oduzido em um a espir a: I nt uit i vam ent e, e por um a q uest ão de sim et r ia, r epr esent ar em os um único cam po r esult ant e no cent r o g eom étr ico da espir a: M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 107 Elet r oim ã em C. C. O bser vações: • Denom inam os um conj unt o de espir as de BO BI NA ou de ENRO LA ME NT O ; • As peças de m at er ial f er r oso possuem a f unção de m el hor unif or m izar e concent r ar o cam po m ag nét ico; • As linh as de f or ça de um cam po m ag nét ico, saindo do po lo nor t e e ent r ando no polo sul ; • No esq uem a acim a, not e q ue t em os f orças de at r ação ent r e as peças. P ar a t er m os f or ças de repulsão s er ia nec e ssár io t er m os os enr olam ent os da são convencionad as com o B B B B B I I I B I I B B I I I R I I I V + - I seg uint e f or m a: • M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 108 - • Elet r oim ã em C. A. : O bser vações: • No esq uem a f or necido, not e q ue m esm o t endo- se o cam po m ag nét ico alt er nado e var iá vel com o t em po, cont inuam os a t er f or ças de at r ação ent r e as peças. De f at o, com pr ove q ue a in ver são da c or r ent e causa a in ver são sim ult ânea do cam po e conseq uent em ent e de t odas as polar idades ind icadas; • O s enr olam ent os que f or am m ostr ados de f orm a a causar at r ação ent r e as peças, são denom inados de " enr olam ent os com o f luxo em concor dância" ; vice- ver sa, os enr olam ent os m ostr ados de f or m a a causar repulsão ent r e as peças são denom ina dos de " enr olam ent os com o f luxo em discor dância" ; • O bser ve em C. A. , q ue a im pedânci a eq uiva lent e t ot al ser á dada por : • Z = R + jωL , onde L r epr esent a a indut ância d o enr olam ent o, e ω a f r eq üência do g er ador de alim ent ação. Com est as consider ações, a cor r ent e q ue per cor r e o enr olam ent o ser á det erm inada por : • I • = V • Z ⇒ IEF = V EF R2 + ( ωL ) 2 M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 109 • Not e q ue se est iver m os em C. C. t er emos ω = 0 , concl uindo- se q ue par a um a m esm a t ensão aplicada, o val or da corr ent e q ue ir á per cor r er o enr olam ent o em C.C. é m aior do q ue a corr ent e q ue ir á per cor r er o enr olam ent o em C. A. t endo- se nest as condições, cam po m ag nét ico m aior em C. C. do q ue em C. A. e conseq uent em ent e, f or ças envo l vi das sem pr e m aior es em C. C. do q ue em C. A. b) FLUX O MAG N ÉT I CO : Def inim os m at em at icam ent e o f luxo ϕ do cam po m ag nét ico at r avés de um a espir a, com o sendo: ϕ = B ⋅ S ⋅ cos θ ; onde: B : Cam po m ag nét ico q ue at r avessa a super f íc ie da espir a; S : Superf ície, ou Ár ea da espir a at r avessada pe lo ca m po; θ: âng ulo f or m ado ent r e o cam po m ag nét ico B, e o vet or nor m al ao plano da esp ir a. Fisicam ent e, a idé ia de f luxo, é associa da à idé ia de " va zã o" de linh as de f or ça do cam po, at r avés da super f ície. c) LEI DE LENZ ( O u lei da I nd ução ) : ” Um f luxo m ag nét ico var iá vel com o t em po , at uando sobr e um a espir a, cr ia nos t er m inais dest a espir a um a t ensão denom inada d e t ensão indu zida. Est a t ensão possui a t e ndência d e f or necer um a cor r ent e cr iador a de um novo f luxo, de t al f orm a q ue est e novo f luxo s e oponha à var iação d o f luxo cr iad or or ig inal” . Par a um a m elhor as sim ilaçã o da le i d e Lenz sug er im os r aci ocinar a par t ir de um cont r a - f luxo, q ue visa m ant er const ant e o f luxo cr ia dor ; ou sej a: se o f luxo cr iador t ender a a um ent ar , im ag inar um cont r a - f luxo q ue im peça o seu M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 110 aum ent o; vice- ver sa, se o f lu xo cr iador t ender a d im inu ir , i m ag inar um cont r a f luxo q ue im peça a sua dim inu ição. NO TA: Não conf undi r oposição à var iaçã o, com oposição ao sent ido ! Um a ve z det er m ina do com o ser ia o f l uxo q ue se opõe à var iação d o f luxo cr iador , im ag inem os ( pela lei de Biot - Savar t ) num a espir a com o ser ia um a cor r ent e elét r ica c a paz de cr iar est e co nt r a - f luxo, e aind a , um a t ensão cap az de f or necer est a cor r ent e. Em t er mos de se nt idos de t ensão e cor r ent e, dever em os olhar a espir a com o sendo um ger ador de t ensão ! Em f unção das consider ações ac im a, ver if iq ue a t ensão indu zida, e a su a polar id ade num a espir a subm et ida à ação de um f luxo m ag nét ico var iá ve l co m t em po. a) b) + + - I ϕ ( t )( Criador) I ϕ ( t )( Criador) Aumentando com o tempo b Diminuindo com o tempo - Ii + Contra-Fluxo Vin Ii Contra-Fluxo c) d) + + - - I ϕ ( t )( Criador) I ϕ ( t )( Criador) Diminuindo (em módulo) com o tempo Aumentando (em módulo) com o tempo c + Ii Contra-Fluxo + - Vin Vin d - Ii Contra-Fluxo + Vin O bser ve cont udo, que se por q ualq uer r azão o f luxo cr iado r f osse const ant e , i é: não var iasse co m o t em po , não t er íam os a cr iação da tensão indu zida. M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 111 4) LEI D E N EW MANN- FA RAD AY ( q ue nada m ais r epr esent a, do q ue a int er pr et ação m at em át ica da Le i de Le nz) : A t ensão indu zida nos t er m inais de um a espir a, por um f luxo m ag nét ico ϕ var i á vel com o t em po, é dada pela expr essão: v in = − dϕ dt Not e q ue: a) O f luxo cr i ador t em q ue ser var iá ve l co m o t em po, par a q ue exist a a t ensão indu zida; de f at o, se o f luxo f or constant e com o t em po, a t ensão indu zida ser á nula ( a der iva d a de um a const ant e é zer o) ; b) O sinal de ( - ) na f rent e da expr essão, é r elaciona do com a lei de Len z; ou sej a: ” A t ensão induzida, t ende a f or necer um a cor r ent e cr iador a de um f luxo, q ue se opõe à var iação do f luxo cr iador ” c) Ret om e os esq uem as ant er ior es, onde f oi m ost r ada pe la lei de Len z, a t ensã o indu zida em um a espir a, por um f luxo var iá vel com o t e m po. Not e pelas sit uações descr it as ( ϕ > 0 , aum ent ando com o t em po . . . ) q ue poder em os ent ender o f luxo cr i ador ϕ com o sendo dado por : ϕ = K sen ωt . De f at o ident if iq ue est a f unção com as r eg iões a , b , c e d do s g r áf icos do f luxo ant er ior m ent e f or necidos com as f ig ur as. d) Por out r o lado , sendo ϕ = Ksen ωt , t er em os: v i n = − dϕ = − Kω cos ω t ; dt Nest as cond ições i dent if iq ue t am bém abai xo as r eg iões a , b , c e d d o g r áf ico da t ensão indu zida n os t er m in ais da esp ir a, com a p olar i dade da m esm a condizent e com a lei de Lenz: Iv in (t) = - Iϕ(t) Ia Idϕ(t) Idt Ib Ib Ic It Id Ia Ic Id It M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 112 T RANSFO R MA DO R MO NO FÁ SI CO - PRI NCI PI O DE FUNCI O NA MENT O CO NCEI T UAÇÕ ES I NI CI AI S : O t r ansf or m ador é um a m áq uina elét r ica q ue pode ser ent endida com o sendo um t r ans dut or , ou sej a: uma m áq uina capa z d e t r ansf or m ar um a f orm a de ener g ia em out r a. T er em os então um lado r ecept or ( ent r ada) , e um lad o f or necedor ( saíd a ) . No caso do t r ansf or m ador , t er em os a t r ansf or m ação de ener g ia elét r ica em ener g ia elét r ica , com um a det erm inada t ensão de ent r ada, e um a det er m inada t ensão de sa ída . O lado r ecept or d e ener g ia, cost um a ser denom inado de pr i m ár io , e o lado f ornecedor cost um a ser denom inado de s ec undár io. O t r ansf orm ador é ent ão c ons t it u ído p or chapas d e f er r o- sil ício, com um cer t o núm er o de espir as enr olad as no pr im ár io ( N P ) , e com um out r o núm er o de espir as enr olad as no secundár io ( N S ) . Par a m elhor com pr eensão, ver if iq ue o desenho a seg uir : Np Ns Com est as cons i der ações, pr ocede r em os ao est udo do t r ansf or m ador m onof ásico, analisa ndo o m esm o inici al m ent e com o secundár io em va zio ( sem car g a), e post er ior ment e com carg a no secundár io. T er em os ent ão: a) T RANSFO R MA DO R MO NO FÁ SI CO SE M CARG A ( C/ o secundár io em va zi o) : Consid er em os o t r ansf orm ador abaixo, onde é apl icada no pr im ár io um a t ensão alt er nada v P ( t ) ; Imag inem os ainda q ue em f unção dest a t ensão aplicada n o pr im ár io, e xist a nu m det er m inado inst ant e um a cor r ent e de m ag net izaçã o d e va lor i M ( t ) , e ain d a, q ue em decor r ência dest a cor r ent e de m ag net ização, t enham os um f luxo de m ag net i zação de val or φ M ( t ) , dad o pel a r eg r a da m ão dir eit a. Ver if iq ue nest as condições o desenho abai xo: i p (t) v p (t ) φ m (t) φ m (t) φ m (t) Np Ns φ m (t) φ m (t) φ m (t) M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 113 Par a um a m elhor com pr eensão, an alisem os em sepa r ado o pr im ár io do secundár io. T er em os: ANÁLI SE DO PRI MÁRI O : ” Esq uecendo” Mom ent aneam ent e q ue a t ensão no pr im ár io é um a t e nsão ap lica da, I m ag inem os o f luxo φ m at uando so br e a s espir as do m esm o; de acor do c om a lei de Ne wm ann- F ar aday, a t ensão dφm . indu zida em um a e spir a pe la var i ação de φ m , ser á dad a por : v in = − dt Nest as cond ições, sendo o enr olam en t o pr im ár io cons t it u ído p or N P espir as t er em os q ue a t ensão t ot al indu zida n o enr olam ent o pr im ár io ser á d ada p or : dφm . v i n T ( t ) = − NP ⋅ dt Por out r o lado, lem br ando ag or a, q ue a t ensão f oi aplicad a , ser em os f or çados a conclu ir q ue no p r im ár io, a t ensão q ue é indu zida pe la var i ação do f luxo é ig ual à t ensão aplic ada ; ou sej a: φ m (t) v i nT v i nT Np = - Np d φm dt = vp (t ) I v i n = -d φ m dt • ANÁLI SE DO SE CU NDÁRI O : Repet indo o r acioc ín io f eit o no pr im ár io, som ent e em t erm os de t ensão indu zid a, t er em os: φ m (t) Ns v i n = -d φ m v i nT dt Em um a espir a: vin = − dφm dt ; Em N S espir as: v S ( t ) = v i n T = − NS ⋅ dφm dt II De posse dest es r esult ados, e adm it indo- se q ue o m esm o f luxo φ m g er ado no enr olam ent o pr im ár io, at ue t ot alm ent e no enr olam ent o secundár io, t er em os: M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 114 de I dφm dt : = − vP ( t) NP ; de II : dφm dt = − dedu zir ent ão a eq uação f undam ent al do t r ansf orm ador : v S ( t) NS − , p odem os pois vP ( t) v ( t) ∴ = − S NP NS • ∴ vP ( t ) v S ( t) NP NS = ; VP ou ainda em ter m os de n o s com plexos: NP NS = • VS b) T RANSFO R MA DO R MO NO FÁ SI CO CO M CARG A : Consid er em os in icia lm ent e o t r ansf orm ador abai xo, o nde é aplic ada no pr im ár io um a t ensão alt er nada v P ( t ) ; Im ag inemos ainda q ue em função dest a t ensão aplic ada no pr im ár io, exist a m ag net ização de valor i M ( t ) , num d et er m inado inst ant e um a cor r ent e de e aind a, q ue em decor r ência dest a cor r ent e de m ag net ização, t enham os um f luxo de m ag net ização de va lor φ m ( t ) . Da m esma m aneir a q ue vim o s ant er ior m ent e (o caso do secu n dár io sem car g a ) conclu ir em os q ue: i M (t) v p (t ) φ m (t) φ m (t) φ m (t) Np Ns φ m (t) φ m (t) vs (t ) . Z φ m (t) • NO PRI MÁ RI O : A t ensão indu zida t ot al é ig ual à t ens ão ap licad a , e é dada por : v inT ( t ) = v P ( t ) = − NP ⋅ dφm dt M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 115 Not e ent ão q ue em f unção dest a concl usão, t em - se q ue: dφm dt = − vP ( t) ; NP o q ue nos f az conclu ir q ue um a ve z def inid os o nº de esp i r as , e a t ensão t er em os aut om át icam ent e def inido o f luxo d e aplic ada no pr im ár io m ag net ização φ m ( t ) , ou sej a: Ser á p oss ível m udar m os a f unção φ m ( t ) , som ent e se m udar m os a t ensão aplica da no pr i m ár io v P ( t ) , ou se m udar m os o nº de espir as N P do m es m o. Caso não m ud ar m os nenhum dest es dois it ens , não poder em os t er m udança nenhum a na f unção φ m ( t ) ; port ant o: “ UMA VEZ DEFI NI DO S A TENSÃO E O Nº DE ESPI RAS DO PRI MÁRI O , A FUNÇ ÃO FLUXO DE MAG NETI ZAÇ ÃO φ m ( t ) , SERÁ I NVA RI ANTE. ” • NO SECUN DÁRI O : Da m esm a f or m a q ue j á vim os ant er ior m ent e, por ocasião do est udo do t r ansf or m ador com o secundár io em va zi o, t er em os: vS(t) dφm dt = − NS ⋅ • Donde concl uir em os m ais um a vez: vP ( t ) v S ( t) NP NS = ⇒ VP • VS = NP NS ( RELAÇÕ ES FU NDA MENT AI S D E U M T RANS FO R MA DO R I DEAL, V ÁLI DA S CO M O U SE M CARG A NO SECUN DÁRI O ) . Ret om em os o esq uem a abaixo, e not em os q ue t em os ag or a no secundár io um a t ensão apl icada nu m a im pedância, q u e r esult ar á num a c or r ent e i S ( t ) q ue não exist ia ant es ; not e- se ent ão q ue em conseq üência dest a cor r ent e de secundár io, t er em os a cr iação de um f luxo φ S ( t ) , q ue pela r eg r a da m ão dir eit a p ossuir á sent ido opost o a φ m ( t ) .O u sej a: i p (t) v p (t ) φ m (t) φ m (t) φ s(t) φ s(t) φ m (t) Np i s (t) Ns φ m (t) φ s(t) φ m (t) φ s(t) vs (t ) . Z φ m(t) M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 116 Em pr incip io, a pr i m eir a im pr essão q u e se t em , é q ue o f luxo t ot al r esu lt ant e passa a ser : φ m ( t ) - φ S ( t ) . Ent r et ant o, se lem br ar m os q ue :UMA V EZ D EFI NI DO S A TEN SÃO E O MAG NETI ZA ÇÃO Nº DE E SPI RA S D O PRI MÁRI O , A F UNÇÃO FL UXO D E φ m ( t ) , SERÁ I NVARI ANTE ”, som os f or çados a conc luir q ue, com ou sem car g a, o f luxo f inal r esult a nt e, ser á sem pr e φ m ( t ). Not e ent ão q ue par a q ue ist o sej a poss ível, t or na- se ne cessár io e de f or m a sim ult ânea a φ S ( t ) , o sur g im ent o de um t er ceir o f luxo , q ue denom inar em os de φ A ( t ) ( Fluxo Adic iona l) , de t al f orm a q ue φ A ( t ) neut r ali ze a ação de φ S ( t ) . O u sej a: φ m (t) i M (t) φ a (t) φ m (t) φ s(t) φ s(t) φ a (t) i s (t) i a (t) v p (t ) Np Ns φ s (t) φ m (t) φ a (t) vs (t ) . Z φ s(t) φ s (t) DO NDE CO NCL UI R EMO S Q UE: a) SE M CA RG A NO SECUND ÁRI O : FLUX O EX I ST ENT E: φE(t) = φm(t) b) CO M C ARG A NO SE CUND ÁRI O : FLUX O EX I ST ENT E: φE(t) = φm(t) - φS(t) + φA(t) = φm(t) ⇒ φS(t) = φA(t) Com est as consid er ações, conclu ím o s q ue φ A ( t ) deve r á exist ir g r aças à exist ência de um a c or r ent e adici onal do pr im ár io, q ue deno m inar em os de i A ( t ) . De f at o par a m elhor f ixar m os a exist ênci a de i A ( t ) vam os consider ar q ue: M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 117 • O f luxo de m ag net ização, com ou sem car g a no secundár io , deve ser φ m ( t ) ; • Se t iver m os car g a no secundár io, t er emos um a cor r ent e i S ( t) no secundár io ; • Se t i ver m os um a co r r ent e i S ( t ) no secu ndár io, t er em os um f luxo φ S ( t ) , g er ado por est a cor r ent e ; • Par a q ue o f luxo t ot al no t r ansf or m ador cont inue se ndo φ m ( t ) , dever em os t er um t er ceir o f luxo φ A ( t ) sim ult âneo à exist ência de φ S ( t ) , e q ue anule o seu ef eit o ; • Com o f luxo é cr iad o por cor r ent e elét r ica , deve- se t er um a cor r ent e i A ( t ) cr iador a de φ A ( t ) ; • Fina lm ent e pode- se r aciocinar em t er m os de ener g ia e pot ência; ou sej a: Com o secundár io em a ber t o, a pot ência no secundár io er a zer o ( por q uant o a cor r ent e i S ( t ) er a zer o) . A pot ência t ot al er a obt ida at r avés do pr odut o da t ensão v P ( t ) pela c or r ent e de m ag net ização i M ( t ) no pr im ár io, q ue possu ía va lor r elat i vam ent e peq ueno e dest inava- se som ent e a g er ar o f luxo de m ag net ização φ m ( t ) . A par t ir do m om ento q ue t iver m os um a cor r ent e q ue não exist ia no secundár i o, t am bém t er em os um a pot ência ou ener g ia aplicada q ue não exist ia; Com o a ener g ia não se cria , t er em os q ue t er aut om át icam ent e um aum ent o adicion al da ener g ia de en t r ada no pr im ár io, que ocor r er á pelo aum ent o adiciona l d a cor r ent e no pr im ário. Com est as consider ações pode- se concl uir q ue: φ S ( t ) = K. N S . i S ( t ) ⇒ K. N S . i S ( t) = ; φ A ( t ) = K. N P . i A ( t ) K. N P . i A ( t ) ⇒ a cor r ent e de pr im ár io ser i a dad a por : iM(t) iA (t) iS (t) iP(t) = ; = NS NP iM(t) é nor m alm ent e despr e zíve l f ace ao valor d e seg uint e apr oxim açã o: i P ( t ) ≅ φS(t) com o: , = φA(t) ⇒ consider ando- se q ue + i A ( t ) e q ue va lor de iA(t), podem os f azer a i A ( t ) . Donde poder em os escr ever q ue: M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 118 - iP ( t ) = iS ( t) • NS IP ou ainda em t er mos de n o s com ple xos : NP = • IS NS NP Q UE T AMBÉ M SÃO AS RE LAÇÕ ES FUN DA MENT AI S DE U M T RANSFO R MA DO R I DEAL, CO NSI DER A NDO - SE CARG A NO SECUN DÁRI O . CO NCEI T O S CO MPLE ME NT ARES: • PO T ÊNCI A: Most r em os q ue num t r ansf or m ador idea l a pot ência de e nt r ada é ig ual à pot encia de sa ída, ou sej a: • NO PRI MÁRI O : PP •* • • VP Mas: • = NP NS = NS NP VS ⇒ • IP • IS • PP • ⇒ •* = VP ⋅ IP • = • = VP ⋅ IP VS • IP NO SECUN DÁRI O : • = VP • ; = NP ⋅ NS VS • IS •* ⋅ IS ⋅ NS ⋅ NP N ⋅ S NP NP NS ; ∴ e •* IP ⇒ •* ainda: •* = IS ⋅ • • = Vs⋅ Is Ps •* VP ⋅ IP NS NP ; = por t ant o: • •* VS⋅ IS CO NCLUS ÃO : NUM TRAN SFO RMA DO R I DEAL, A PO TÊNCI A AB SO RVI DA PEL O PRI MÁ RI O , É A MESMA Q UE É FO RN ECI DA À( S) CARG A ( S) CO NECTADA( S) NO SECUN DÁRI O ! M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 119 • CO NCO RDÂN CI A O U DI SCO RDÂ NCI A NO S ENRO LA MENT O S : Anal ise os t r ansf or m ador es idea is ab ai xo f or necidos: A aplic ação d a Le i d e Lenz r espect i vam ent e no pr im ár io e no secundár io de cada u m , nos f az ent ender a “ polar i dade” das r espect iva s t ensões ; ou sej a: Com o u m a t ensão est á, em r elação à out r a nu m det er m inado inst ant e . Cost um a- se denom inar o caso a) com o sendo de “ EN RO LA ME NT O EM C O NCO RDÂNCI A DE FLUX O ” , e o caso b) com o sendo de “ ENRO LA ME NT O EM DI SCO RDÂ NCI A DE F LUX O ” . a) b) • REPR ESE NT AÇÕ ES : Repr esent am os com o m ost r ado aba i xo , os casos d e t r an sf or m ador es com enr olam ent o em concor dância e em discor dância de f luxo: a) Enrolamentos em concordância de fluxo . Ip . Vp . . N p : Ns b) Enrolamentos em discordância de fluxo . . Is . Vs idea is Ip . Z . Vp . N p : Ns . . Is . Vs . Z M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 120 RESU MO BÁ SI CO : CARA CT ERI ST I CAS E REPRE SENT AÇÕ ES: a) Enrolamentos em concordância de fluxo . . Ip . b) Enrolamentos em discordância de fluxo . . N p : Ns . Is . . Vs Vp . Ip . Z N p : Ns . Vp . Is . Vs . Z O bs: CO NSI DERA Ç Õ ES VÁLI D AS E M Q UALQ UER CI R C UNST ÂNCI A ( DES D E Q UE T ENHA MO S TENSÕ ES E CO RRE NT ES ALT ERNADA S ) : • • VP NP NS = • VS IP ; NS NP = • IS O U EM T ER MO S DE FUNÇÕ ES DO T EMPO : vP ( t ) v S ( t) = iP ( t ) NP NS ; iS ( t) = NS NP AI NDA: • •* VP ⋅ IP = • •* VS⋅ IS • ; ou : PP • = PS M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 121 EX ERCÍ CI O S DE AP LI CAÇÃO 1º ) Par a o cir cuit o abai xo pede- se det er m inar : a) As t ensões e cor r ent es “ com plexas” ind i cadas + - . 30 : 150 Ip Is . 220 0 0 . . Vp 0 Z = 55 6 0 Vs b) A Pot ência Apar ent e e o F. P. vist os pelo g er ador • • = 220 VP SO LUÇÃO : 00 ; com o: VP • = VS • = 1100 VS por t ant o: • Sabendo- se q ue IP • = IS • 00 N N e ainda: IS NP NS ⇒ 20 − 60 0 = 150 30 ⇒ 0 • IS = 20 • IP ⇒ 220 = 30 150 VS • 1100 00 = 55 600 • S ⇒ IP = − 60 0 100 − 60 0 P Det er m inação da Po t ência Apar ent e e do FP vist os pe lo g er ador : • • , e b. 1) T endo- se o s valor es de: V P = 2 2 0 0 0 I P = 100 − 60 0 (q ue são os va lor es de t ensã o e de cor r ent e vist os pelo g er ador ) , pode- se det er m inar a pot ência com ple xa a t r avés da def inição da m esm a, ou sej a: • • •* P = VP ⋅ IP ⇒ • P = 22 0 0 x 100 + 60 0 ⇒ • P = 22. 10 3 60 0 donde: M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 122 - P APT = 22KVA FP = c os 60 0 = 0,5 ; T b. 2) T endo- se em vi st a q ue num t r ansf or m ador ideal, a pot ê ncia do pr im ár io ou do secundár io é a m esm a, podem os escrever q ue: • •* • • ⇒ P = P = VS ⋅ IS 1100 00 x • ⇒ + 60 0 20 P = 22. 10 3 60 0 Donde cheg ar em os às m esm as conclusões ant er ior es. 2º ) Par a o cir cuit o abai xo pede- se det er m inar : a) As t ensões e cor r ent es “ com plexas” ind i cadas . . 2 : 20 Ip1 . + 0 110 0 . . Vp2 Vs1 - Is2 . . Vp1 . 20 : 4 Ip2 Is1 Vs2 . IZ . . 0 Z 1 = 55 30 0 Z 2 = 2,2 60 b) A Pot ência Apar ent e o F. P. vist os pelo g er ador • • SO LUÇÃO : = 110 V P1 00 V P1 ; com o: = • V S1 • ∴ V S1 2 20 ⇒ 110 00 • = V S1 2 20 ∴ • = 110 0 00 • m as: V S1 = • V P2 ; por t ant o : V P2 • = 20 4 V S2 M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 123 • • 00 1100 ∴ • = V S2 5 ⇒ = • 00 22 0 ; Ainda: I S 2 = • = I S2 − 60 0 10 0 I P2 ; Com o: • = 4 20 , t er em os: I S2 • = I P2 • − 60 0 20 220 00 2,2 60 0 • • • ∴ • ⇒ I S2 = Z2 V S2 ∴ V S2 ; consider ando- se q ue: I S1 • = I P2 I P2 − 100 + = 60 0 1 5 • IZ , e que: • • IZ V S1 = • = Z • 00 1100 = 20 - 30 0 , t er em os: I S1 30 0 55 10 − j 17,32 • = 27, 32 - j 27, 32 I S1 ⇒ − 60 0 + = 20 − 30 0 20 17,32 − j 10 • = 38,64 − 45 0 ; com o: I P1 • = 20 2 , I S1 t er em os: • • I P1 38,64 − 45 0 = 10 ⇒ I P1 = 386 , 4 − 45 0 ( f im do it em a) Resoluç ão do it em b) : Det er m inação da Pot ência A par ent e e do FP vist o pe l o g er ador : poder íam os pr oceder de duas f or m as: b. 1) At r avés do c onhecim ent o da t e nsão e da cor r ent e do g er ador , e da def inição de Pot ênci a com plexa, t em - se: M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 124 • PG • •* = VG⋅ IG Por t ant o: • • ⇒ P G = 110 Pap G = 00 42, 504KVA ; FP G PG ⇒ 386, 4 45º x cos 45 0 = = 42,504 .10 3 45 0 = 0, 707 b. 2) Pela ut i li zaçã o da p ot ência com pl exa de cada car g a ( Mét odo ob viam ent e não convenie nt e, se j á est iver m os de posse da t ensão e da cor r ent e do g er ador ) 1ª car g a: V 1 = V S 1 = 1100V 2ª car g a: V 2 = V S 2 = 220V ; ; I Z 1 = 20A ⇒ IZ2 ; ϕ 1 = 30 0 Pap 2 = 22KVA ; ϕ 2 = 60 0 Pap 1 = 22KVA = 110A ⇒ 11 KVAri = 19,05 + 11 QT 60 + = 11 KW = 30, 05KW ; Q T T p Pa ϕT 0 0 30 19,05 KW Log o: P m T 19,05 KVAri A KV 22 22 KV A Donde, apl icando o m ét odo t r adicional p ar a a det er m inação do t ot al ir em os t er : Pm T = 11 + 19, 05 = 30, 05KVAr i M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 125 Por t ant o: Pap T = (30,05) 2 + (30,05) 2 = 42,50KVA ; 30,05 ϕT = a r c t g = 45 0 30 , 05 3 0 ) Par a o cir cuit o abai xo pede- se: a) A Pap e o F. P. vist o s pelo g er ador ; b) Cor r ig ir o F. P. vist o pelo g er ador p/ 0, 95, ut ili zan do par a t ant o a m enor capacit ânci a poss ível. ( ut ili zar ω = 377r d/ s) 20 : 50 + . 220 0 0 . . Vp1 - 40 : 30 . Vp2 Vs1 Vs2 10KVA 10KVA 8,66KW FP = 0,707 5KW 5KVAri Solução: T endo em vist a q ue são f or necidas as inf or m ações sobr e a pot ência de cada car g a, e aind a q ue em t er m os de pot ência, vim os q ue t ant o f az supor m os ou não a e xist ênc ia do t r ansf or m ador , poder em os r esol ver o exer c ício d a f orma com o se seg ue: ⇒ CARG A 1 : Pap = 10KVA ; FP = 7, 07 CARG A 2 : Pap = 10KVA ; Pm = 5KW ; CARG A 3 : Pm = 8, 66KW ; Q = 5KVar i ; 2 10sen45 = 7,07KVAri 0 5KVAri p Pa 10 K ϕ2 + 10cos45 = 7,07KW QT VA A KV 0 1 0 45 donde, em t erm os g r áf icos: 2 10 - (5) = 8,66KVAri 0 ϕ = 45 0 ; ϕT + 5KW T = 8,66KW PmT M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 126 Pm T = 7,07 + 5 + 8,66 = 20,73 KW Por t ant o: Q T = 7,07 + 8,66 + 5 = 20,73 KVAri Pap T = 29,32KVA ; ; donde: Pap T = 20,73 2 + 20,73 2 0 0 20,73 = 45 ⇒ FPT = cos 45 = 0,707 20,73 ϕT = a r c t g Resoluç ão do it em b) : Levando- se em consider ação m ais um a ve z q ue um t r ansf or m ador ideal não int er f er e na pot ência, det er m inar em os Pap C ( P ot ênci a Apar ent e do Cap acit or necessár io à cor r eção do FP vist o pel o g er ador ) , com o se os t r ansf orm ador es não exist issem ; ou sej a: 20,73KVAri 29 , K 32 VA 45 Q’ 0 = + 20,73KW Pa p’ ϕ’ 20,73KW PapC 20,73KW T em os ent ão: FP’ = 0, 95 ⇒ ⇒ Q ’ = 20, 73. tg 18, 19 0 ϕ ’ = ar cos( 0, 95) = 18, 19 0 ; t g 18, 19 0 = ∴ Q ’ = 6, 81KVAr i ; log o: Q' 20,73 20,73 - Pap C = 6, 81 Pap C = 13, 92KVA ; se lem br arm os entr et ant o, q ue um a ve z conhec ida a Pap C , a capacit ância nec e ssár ia à cor r eção do FP ser á dada por : C = Pap C 2 ω⋅ V C , M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 127 conclu ir em os q ue se inst al ar m os o ca pacit or , no loc al em q ue possuir m os o valor m aior de t ensão, t er em os o menor val or de capacit ância , par a um a m esm a Pot ência Ap ar ent e Pap C . No e xer cíc io em q uest ão, a m aior t ensão será aq uela do secu ndár io do pr im eir o t r an sf or m ador ; por t ant o: VS = 550V ; log o, a m enor 220 Vs 20 50 = ⇒ capacitância poss ível par a a corr eção do FP ser á obt ida por : C = 13,92 × 10 3 = 122 µ F 2 377. (550 ) 4º ) Par a o cir cuit o a seg uir pede- se det er m inar : c) A Pot ência Apar ent e o F. P. vist os pelo g er ador ; d) Cor r ig ir o F. P. vist o pelo g er ador p/ 0, 95, ut ili zando par a t an t o a m enor capacit ânci a poss ível. ( ut ili zar ω = 377r d/ s) 20 : 60 40 : 30 . Is2 + . 220 0 0 - . . Vp1 . Vp2 Vs1 Vs2 . 10KVA FP = 0,707 IZ . . 0 Z 2 = 50 30 0 Z 3 = 30 60 SO LUÇÃO : • Sendo V P1 • = 220 0 0 e: V P1 • V S1 = 20 60 ⇒ 220 0 • V S1 0 = 20 60 ⇒ • V S1 = 660 0 0 M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 128 • Em conseq üência: IZ 660 0 = 50 30 • sendo: V P2 • = V S1 0 • ⇒ 0 13 ,2 − 30 • = V P2 0 660 0 , e : 40 660 0 ⇒ • 30 V S2 = • V S2 • Em conseq üência: = IZ IS2 = 495 0 30 60 0 0 • ⇒ IS2 = 0 0 40 ⇒ 30 = 16 ,5 − 60 ⇒ ; 0 ; • = V S2 495 0 Por t ant o t er em os: ϕ 1 = 45 0 ; CARG A 1 : Pap 1 = 10KVA ; CARG A 2 : V = 660V ; I = 13, 2A ⇒ Pap 2 = 8, 71KVA ; ϕ 2 = 30 0 ; CARG A 3 : V = 495V ; I = 16, 5A ⇒ Pap 3 = 8, 17KVA ; ϕ 3 = 60 0 : FP = 7, 07 0 8,17sen60 = 7,07KVAri QT 8, 17 KV A E M T ER MO S G RÁFI CO S I REMO S T ER: p Pa 0 0 10sen45 = 7,07KVAri 0 8,71sen30 = 4,36KVAri A KV 0 1 0 45 VA 1K 0 7 , 8 30 60 + 0 10cos45 = 7,07KW 0 8,71cos30 = 7,54KW + T ϕT 0 = 0 PmT 8,17cos60 = 4,08KW Pm T = 7,07 + 7,54 + 4,08 = 18,69 KW ; donde: Pap T Por t ant o: Q T = 7,07 + 4,36 + 7,07 = 18,5 KVAri = 18,69 2 + 18,5 2 ∴ M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011 - 129 - Pap T = 26,3KVA 18,5 = 44,710 ⇒ FPT = cos 44,710 = 0,71 18,69 ϕ T = a r c t g ; CO RREÇ ÃO DO FP: SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO APÓS CORREÇÃO 18,5KVAri 26 ,3 V 0K A 44,71 Q’ 0 Pa p’ = + 18,69KW ϕ’ 18,69KW PapC FP’ = 0, 92 Ainda: ⇒ ϕ’ = 23, 07 0 Pap C = 18, 5 - ⇒ ∴ 7, 96 Q' tg ( 23, 07 0 ) = Pap C 18,69 = ⇒ Q ’ = 7, 96KVAr i 10, 53KVA ; o local m ais conve nient e de se i nst alar o capac it or , é o loca l com o m ai or va lor de t ensão, ou sej a: 660V; port anto: 20 : 60 40 : 30 . Is2 + - 220 0 0 . 660 0 0 Vp1 C . Vs2 10KVA FP = 0,707 . 0 Z 2 = 50 30 C = 10,53 × 10 . 0 Z 3 = 30 60 3 2 = 64 ,12 µ F 377. ( 660 ) M.ARGENTO/HELVIO FREGOLENTI – FATEC – EL. APL. SOLDAGEM – ED. 2011