Laços de Família e Santidade. O que poucos sabem é que Santa Isabel, rainha de Portugal era sobrinha-neta de Santa Isabel da Hungria, que por sua vez, era sobrinha de Santa Edwiges. Outro fato é que Santa Isabel na verdade nasceu em Saragoça na Espanha em 1271. Casou-se com apenas 12 anos e tornou-se rainha de Portugal. Sem dúvida, a história mais popular da Rainha Santa Isabel é do milagre das rosas. Certo dia a rainha saiu do Castelo do Sabugal numa manhã de Inverno para distribuir pães aos mais desfavorecidos. Foi surpreendida por seu marido D. Dinis, que lhe perguntou aonde ia e o que levava no regaço. Santa Isabel respondeu: São rosas, Senhor!. Desconfiado, D. Dinis questionou: Rosas, em Janeiro? Santa Isabel então apresentou o conteúdo do regaço do seu vestido e nele havia rosas, ao invés dos pães que ocultara. É conhecida como Rainha da Paz, pois durante sua vida evitou importantes conflitos em sua família trazendo de volta a paz e a serenidade em seu lar. Logo após a morte de seu marido, D. Dinis Santa Isabel peregrinou ao santuário de Santiago de Compostela na Galícia, uma comunidade independente na região noroeste da Espanha. Retornando a Portugal recolheu-se no Mosteiro de Santa Clara em Coimbra, e ingressou na Ordem das Clarissas. Por não ter feito votos, ela permaneceu com sua fortuna que foi usada para fazer caridade. Morreu em 04 de Julho de 1336, com 65 anos. Santa Isabel foi Beatificada pelo Papa Leão X e canonizada pelo Papa Urbano VIII. Curiosamente o milagre das rosas já havia acontecido com a sua tia-avó, Santa Isabel da Hungria, que certa vez, quando levava algumas provisões para os pobres nas dobras de seu manto, encontrouse com seu marido, que voltava da caça. Ao abrir o seu manto ele achou apenas belas rosas vermelhas e brancas. Ficou admirado, pois não era época de flores. Apanhou uma das rosas e a guardou pelo resto de sua vida, e disse que ela prosseguisse seu caminho. Outro fato relevante que se repetiu na vida de Santa Isabel, foi que a exemplo de Santa Edwiges que depois da morte de seu marido e dos filhos, entrou para o mosteiro e dedicou-se a ajudar os carentes. Com seu próprio dinheiro, construiu hospitais, escolas, igrejas e conventos. Ganhou fama de protetora dos endividados por ajudar detentos da região, presos por não terem recursos para pagar suas dívidas. Equipe “O Santuário” Tiragem: 750 exemplares Endereço: Alameda Rainha Santa, 322 Vila Santa Isabel – SP fone: 2781-1048 Horário de funcionamento da secretaria: de 2ª a sábado das 8h às 18h - domingo: 7h às 12h Horário das missas: segunda-feira 15h quarta-feira 20h Domingos – 8h, 10h e 18h site: www.isabelrainha.com.br contato: [email protected] Meio ambiente Se todas as pessoas do mundo tivessem o mesmo estilo de vida do paulistano, seriam necessários, 2,5 planetas para sustentar esse padrão de consumo. Levando em conta todo o Estado de São Paulo, onde o consumo é menor do que na capital, ainda seria preciso dois planetas. Esse é o cálculo da pegada ecológica, que mede o impacto do padrão de consumo sobre os recursos naturais. O estudo foi feito pela ONG WWF e pela consultoria Ecossistemas, com o apoio da prefeitura e do governo do Estado de São Paulo, e foi divulgado há pouco durante a Rio+20. A pegada ecológica é a área que seria necessária para garantir determinado padrão de vida. O paulistano precisa de 4,38 hectares. Já o paulista, 3,52 hectares. Isso é considerado muito porque o planeta tem a oferecer apenas 1,8 hectares por pessoa. No site da WWF, podemos obter maiores informações sobre a pegada ecológica. “A Pegada Ecológica de um país, cidade ou pessoa corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e mar necessárias para produzir e sustentar determinado estilo de vida”. É uma forma de traduzir, em hectares, a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para sustentar suas formas de alimentação, moradia, locomoção, lazer, consumo entre outros. Expressa em hectares globais (gha), permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta. Um hectare global é um hectare de produtividade média mundial para terras e águas produtivas em um ano. Já a biocapacidade representa a capacidade dos ecossistemas em produzir recursos naturais renováveis para o consumo humano e absorver os resíduos gerados pelas atividades da população. A Pegada Ecológica não é uma medida exata e sim uma estimativa. Para calcular as pegadas é preciso estudar os vários tipos de territórios produtivos (agrícola, pastagens, oceanos, florestas, áreas construídas) e as diversas formas de consumo (alimentação, habitação, energia, bens e serviços, transporte e outros). As tecnologias usadas, os tamanhos das populações e outros dados, também entraram na conta. Cada tipo de consumo é convertido, por meio de tabelas específicas, em uma área medida em hectares. Também é preciso incluir as áreas usadas para receber os detritos e resíduos gerados e reservar uma quantidade de terra e água para a própria natureza, ou seja, para os animais, as plantas e os ecossistemas onde vivem, garantindo a manutenção da biodiversidade". Assim, a "pesquisa revelou que a Pegada Ecológica média do estado de São Paulo é de 3,52 hectares globais por pessoa e de sua capital, a cidade de São Paulo, é de 4,38. Isso significa que, se todas as pessoas do planeta consumissem de forma semelhante aos paulistas, seriam necessários quase dois planetas para sustentar esse estilo de vida. Se vivessem como os paulistanos, seriam necessários quase 2,5 planetas". “Maior cidade da América Latina, os números de São Paulo impressionam”. De acordo com o IBGE, a população do município é de 10,8 milhões de habitantes. Se for considerada a região metropolitana com os 38 municípios que circundam a capital- a população da cidade chega a aproximadamente 19 milhões de habitantes, quase a população do Chile. O estudo apontou que, para a mesma faixa de rendimento familiar, a Pegada Ecológica do paulista é maior do que a do paulistano. Para famílias paulistas com rendimento de até dois salários mínimos, ela foi de 2,46 (gha), enquanto na mais alta (acima de 25 salários mínimos), ela chegou a 11,5 hectares globais por pessoa. No estado de São Paulo, a Pegada Ecológica apresentou uma variação entre 1,8 hectares globais (gha) por pessoa, na faixa de rendimento familiar de até dois salários mínimos e 8 hectares globais, acima de 25 salários mínimos. (...) O estudo também analisou a pegada por classes de consumo. O item que mais pesou nessa composição foi o de alimentos, responsável por quase metade da Pegada Ecológica do paulistano e por 38% da pegada do paulista. Os recursos da agricultura e pastagens são os que mais sofrem pressão pela classe de consumo alimentos, mas são as pastagens - pelo perfil da dieta brasileira, bastante rica em carnes, em especial carne bovina - que elevam a Pegada Ecológica da alimentação. Bens de consumo representam 23% da Pegada Ecológica do paulista e 21% do paulistano. O item transporte contribui com 14% (paulistas) e com 10% (paulistanos). Essa classe demanda principalmente, em recursos ecológicos, áreas para absorção das emissões de gases de efeito estufa provindas da queima de combustíveis. Fonte: O Estado de São Paulo e www.wwf.org.br Colaboração: Reinaldo Contessoto . A Sagrada Eucaristia é o centro da Vida Cristã Amar com o amor que vem de Deus Há dias, precisamente em 07 de junho, celebramos a Festa de “Corpus Christi”, ou seja, do Corpo de Cristo e há algum tempo atrás, celebramos também a Quinta-feira da Santa Ceia, ou da Instituição da Eucaristia. Era sua última noite, noite de festa, da celebração da Páscoa, em memória da libertação do povo de Deus da escravidão do Egito, noite de os judeus comerem o cordeiro pascal. E Cristo, com seus apóstolos e amigos, como bons cumpridores da Lei mosaica, jamais deixariam de cumprir o grande preceito. Todos ali reunidos no Cenáculo, uma sala que alguém de bom coração pusera ao dispor do Mestre, como conta o evangelista. Era a última noite em que Jesus ia comer com eles aquela tão desejada Páscoa. A sexta-feira estava chegando. E Ele, sabendo de sua morte próxima, queria deixar uma lembrança perpétua para a humanidade. Então Cristo, o Senhor de tudo, não tinha nada melhor do que a Si próprio para deixar como legado de salvação para todos os homens, seu Corpo e Sangue divinos, ocultos nas espécies do pão e do vinho. Ele, Cristo em pessoa, doou-se em corpo, sangue, alma e divindade, como nasceu da Virgem Maria e por ela e São José foi criado. Disse, tomando o pão em suas mãos – “Tomai, todos, e comei: isto é o meu corpo, que será entregue por vós”. Depois tomou o cálice com vinho e acrescentou – “Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna Aliança, que será derramado por vós e por todos, para a remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim”. Estava instituindo o Sacramento da Eucaristia. Quanto ensinamento para a História! A partir daquela noite a Eucaristia passava a ser o centro da vida cristã, da nova Igreja; uma nova e eterna Aliança, Cristo fazia com a humanidade, e Ele mesmo ordenava os Apóstolos como seus Sacerdotes, continuadores legítimos de sua missão na terra. Por isto, aquela Quinta-Feira marca a Instituição da Eucaristia, a Nova Aliança e a Instituição do Sacerdócio católico. “Comei, bebei”. Isto é Eucaristia. É um sagrado banquete, em que se come o próprio Cordeiro Pascal, o Cordeiro sem mancha. É o próprio Jesus Cristo o presente precioso, que legou a todos os homens em prova de eterno amor. Ele é, portanto, na Sagrada Eucaristia, o centro da grande promessa feita aos homens: “Todo aquele que come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim e Eu nele”. E assim, o próprio Cristo convida a todos a recebê-lo sob as espécies de pão e de vinho, na Sagrada Eucaristia, que é o banquete sagrado para todos os homens. Ao final de uma palestra sobre a moral cristã, uma jovem comentou a importância de ter ouvido falar desse assunto à luz do amor de Deus e da capacidade que o homem tem de amar. “É diferente de quando se ouve falar somente partindo do conceito de pecado”, enfatizou. O comentário espontâneo da jovem demonstra a importância da compreensão de que a moral cristã nasce do amor. De fato, para os cristãos, ajudar a formar a consciência moral não significa somente propor um conjunto de normas, mas convidar cada pessoa para, “na intimidade da consciência, descobrir uma lei (…) que o chama a amar e fazer o bem, e a evitar o mal”, conforme afirma o Catecismo da Igreja Católica. Isso porque no “núcleo secretíssimo e sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus” – como a Constituição Pastoral Gaudium et Spes define a consciência – está escondido o próprio Deus que é amor, o único capaz de revelar a verdade sobre as coisas. Escolher ser livre, amando e fazendo o bem, supõe construir relacionamentos autênticos com cada pessoa. Se a educação da consciência é uma “tarefa para toda a vida”, como também sinaliza o Catecismo, o itinerário para conquistar a maturidade deve passar necessariamente pela valorização da própria dignidade e da dignidade de cada pessoa. O amor, de fato, nunca diminui, nem explora ou subjuga. Em nenhuma situação. Escolher amar deve se tornar o centro da verdadeira interioridade e revelar-se a experiência mais alta e mais realizadora que um ser humano pode fazer. A Igreja tem a responsabilidade de apresentar essa perspectiva, especialmente aos jovens. No contexto moderno, abordar com eles temas como liberdade e formação da consciência moral torna-se, ao mesmo tempo, desafio e fascinante diálogo. A desumana avalanche de ideias, conceitos e preconceitos que dominam os comportamentos tende a ser diluída quando os jovens encontram e experimentam a realização no amor que vem de Deus. Também por isso será sempre um erro deixar que a liberdade dos jovens fique vinculada apenas a uma razão que, geralmente, é condicionada por visões ideológicas e limitativas da dignidade humana. Não se preenchem “vazios” humano-afetivos com a legitimação de relativismos e desvios éticos e morais ditados por uma cultura de consumo e hedonista. Uma pessoa vai se sentindo livre e feliz, de forma inteira, quando consegue passar da necessidade de ser amado ao dom gratuito de si mesmo para amar cada próximo. Essa é a atitude que, efetivamente, pode dignificar a vida toda. A Igreja continuará a apresentar o amor como a fonte e o conteúdo da moral. De fato, o patrimônio de vida moral que emerge do Evangelho é fundamental para quem deseja “reaprender” a exercitar a consciência. João Paulo II, falando aos jovens da França, definiu: “Não tenham medo! Jesus não veio condenar o amor, mas libertá-lo dos equívocos e dos erros”. Somente quem ama, com o amor que vem de Deus, é verdadeiramente e plenamente livre e realizado. Antônio Pereira Padre Ricardo Antônio Pinto Pastorais: Conheça a Pastoral da Catequese Vânia Thiago Rita Miriam Maria Helena Lúcia A missão da Pastoral da Catequese é iniciar crianças, adolescentes, jovens e adultos na fé cristã. Esta iniciação se dá, concretamente, através da formação cristã à luz dos Evangelhos, da celebração litúrgica e da vivência comunitária. Realizamos encontros semanais de formação, onde são apresentados temas do nosso cotidiano, iluminados pela Palavra de Jesus que nos traz a vontade do Pai, na força do Espírito, onde buscamos o verdadeiro sentido da vida e mudanças de atitude em relação a Deus, ao irmão, à irmã e à mãe Terra. "A Catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com o fim de os iniciar na plenitude da vida cristã". "Na verdade. o crescimento interior da Igreja, sua correspondência ao desígnio de Deus, depende essencialmente da Catequese. Neste sentido, a Catequese deve ser considerada como momento prioritário na evangelização". Como processo permanente de educação da fé, visa o crescimento e amadurecimento progressivo, formando o cristão, em comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo e com os irmãos, mediante a adesão pessoal a Jesus Cristo e a aceitação do seu caminho de salvação e libertação. Caso você queira fazer parte desta pastoral, venha conversar conosco! Para manter-se atualizado acesse o nosso blog: http://catequese-staisabel.blogspot.com Floripis Fátima Edna Deborah Débora Bruna Participem da tradicional Francini 30/06 – 01/07 – 07/07- 08/07 – 14/07 e 15/07 Anita