PÓS-GRADUAÇÃO
MÓDULO: CONTABILIDADE BÁSICA E ANALISE DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
(Gestão de riscos)
Prof. Msc Ronaldo Coletto da Silva
Maio - 2014
SUMÁRIO
Cenário atual “x” velhas práticas
A convergência contábil e os usuários
Normativo internacional de contabilidade
Contextualização e importância da Lei 11.638/07
Gestão de riscos
Índices – conceito, objetivos e abordagem financeira
Classificação dos índices
Bibliografia
CV do palestrante
Este material de apoio foi elaborado a partir de
pesquisas bibliográficas, legislação contábil e de
auditoria, brasileira e internacional bem como
pronunciamentos
e
pareceres
de
empresas
internacionais de auditoria, disponíveis em domínios na
WEB e em livros técnicos.
Cenário atual “x” Velhas práticas
Com a globalização do mercado e as atuais condições de
competitividade, cada vez mais as empresas estão implantando
modernas estratégias de gestão.
A Convergência Contábil e os Usuários
TOURO DE BRONZE WALL STREET
• “O objetivo das demonstrações financeiras é fornecer informações sobre
a posição financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira
de uma entidade que sejam úteis para uma ampla variedade de usuários
na tomada de decisões econômicas” (IASC, 2010). Quem são esses
usuários???
INVESTIDORES
Liquidez
Rentabilidade
Dividendos
Royalties
EMPREGADOS
Estabilidade
Lucratividade
Carreira
Inclusão social
CLIENTES/
FORNECEDORES
Certificações
Parcerias
Comprometimento
GOVERNO
Governança tributária
Obrigações tributárias
Evasão / elisão fiscal
SPED
Auditoria PwC
Problemática da Convergência
1. Contabilidade é uma ciência social,
sendo assim, cada sociedade possui
informações contábeis com
características distintas
2. Tratamentos diferenciados para
transações semelhantes
3. Diferentes idiomas e terminologias
4. Prazos diferenciados
5. Foco em usuários distintos
6. Sistemas contábeis distintos
7. Convergência impulsionada pela
globalização!
PricewaterhouseCoopers
Página 6
Auditoria PwC
Sistemas Contábeis
Modelo
Representação
Mercado de Capitais
Práticas contábeis
Evidenciação
Países
Sistema Jurídico
PricewaterhouseCoopers
Anglo-Saxão
Europa Continental
Profissão influente
Profissão pouco influente
Forte
Fraco
Definidas pela profissão
Influenciadas pelo
Governo
Usuários externos
Governo e Credores
EUA, ING, AUS, CAN,
África do Sul...
BRA, ITA, ALE, JAP...
Commom Law
Code Law
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Auditoria PwC
Vantagens e Desvantagens da Convergência
1. Redução da assimetria informal
1. Custos de padronização
2. Redução dos custos de captação
2. Dificuldades operacionais
3. Confiabilidade e comparabilidade
das demonstrações contábeis
3. Particularidade culturais
4. Modelo de padronização parcial e
injusto
5. É uma atividade política
PricewaterhouseCoopers
Página 8
Normativo Internacional de Contabilidade
Os mercados de capitais caminham em direção a uma
harmonização maior dos padrões contábeis internacionais e
de auditoria visando CREDIBILIDADE e CONSISTÊNCIA às
demonstrações financeiras.
GAAP
O que é o GAAP? Generally Accepted Accounting Principles.
É um padrão contábil internacional utilizado pelos EUA, daí a
sigla (US GAAP), exigido pela Securities and Exchange
Commission - (SEC) para empresas de capital aberto listadas
no mercado de capitais americano.
As Normas Internacionais de Contabilidade (International
Accounting Standard - IAS), atualmente conhecidas como
normas IFRS (International Financial Reporting Standard) são
um conjunto de pronunciamentos de contabilidade publicados
e revisados pelo IASB (International Accounting Standars
Board).
IASB - IFRS
Objetivos do IASB
1.Desenvolver um conjunto único de normas internacionais de relatórios
financeiros (IFRS) de alta qualidade, compreensíveis, exequíveis e
globalmente aceitas através da sua definição-padrão, o IASB;
2.Promover o uso e a aplicação rigorosa dessas normas;
3.Ter em conta as necessidades de relato financeiro das economias
emergentes e entidades pequenas e médias empresas (PME) e
4.Implementar a convergência das normas contábeis nacionais e as IFRS
para soluções de alta qualidade.
A convergência aos padrões
internacionais de contabilidade (IFRS)
Contextualização e importância Lei 11.638/07
Lei 11.638/07
Contextualização e Importância
1.930
Década 70
AICPA
American Institute
of Certified Public
Accountants
2.000
IASC
US GAAP
Bolsa de NY
Década 80
United
States
Generally
Accepted
Accounting
Principles
IAS
International
Accounting
Standard
IFRS
International
Financial
Reporting
Standard
Lei 11.638/07
Contextualização e Importância
2.002
“LOCAL” GAAP
...
2.005
2.007
IFRS1
IFRS
92 países europeus
120 países
No mundo
7.000 empresas
2.009
2.012
IFRS
150 países*
(EUA)
*projeção
Obrigação do
IFRS para as
empresas européias
a partir de 2.005
aceitar
IFRS
Lei 11.638/07
Contextualização e Importância
1.976
2.000
2.005
2.007
Lei 6.404
“Lei das S/A’s”
Projeto de Lei
3.741/00
“atualização da
Lei das S/A’s”
IN 457/07
2.008
2.010
MP 449/08
IFRS
Lei 11.941/09
RTT
Lei 11.638/07
BR GAAP
International
Financial
Reporting
Standard
Representantes
Órgãos Reguladores
Convidado
Gestão de Riscos
NATUREZA DOS RISCOS
DELOITTE
Fraudes contábeis
Some Accouting Scandals Under U.S. GAAP
A FRAUDE NO BRASIL
Pesquisa da KPMG
Some Accouting Scandals Under Br. GAAP
Some Accouting Scandals Under Br. GAAP
ÍNDICES
(Conceito, objetivos e abordagem financeira)
Conceito
Os índices constituem a técnica
de análise mais empregada, sua
característica fundamental é
fornecer uma visão ampla da
situação
econômica
ou
financeira da empresa.
PricewaterhouseCoopers
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Objetivos
1. Medir a captação de recursos e a
aplicação dos valores levantados
2. Avaliar a estabilidade financeira
e atratividade econômica.
3. Analisar o Custo do Capital
4. Monitorar o retorno do capital
investido requerido pelo acionista
5. Utilizar os indicadores na gestão
de riscos
PricewaterhouseCoopers
Página 27
Abordagem Financeira
Importância da Gestão das informações
(Controles Internos)
1. A administração monitora as atividades e os
riscos? Há evidência desse monitoramento
sob o ponto de vista operacional e
financeiro?
2. Os controles diretos são eficazes? Há
fragilidades que possibilitem fraudes e
distorções na elaboração das informações
financeiras e contábeis?
3. Qual é a cultura de controles? Existem boas
práticas contábeis?
Abordagem Financeira
Importância da Gestão das informações
(Governança Corporativa)
1. Conselhos de administração e Fiscal com representantes independentes?
2. Códigos de ética e de conduta?
3. Orientados às melhores práticas de divulgação nas DFs?
ROI
ROA
EBITDA
TSR
retorn on investment
return on assets
Earning Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization
total shareholder return
1. São quocientes que permitem a
apuração do retorno que determinados
investimentos oferecem, medem a
eficiência destes ativos em gerar
lucros para os acionistas, sem
considerar
impostos,
juros
e
depreciações.
2. Não é uma medida utilizada nas práticas
contábeis adotadas no Brasil.
3. Não deve ser considerado como
indicador de desempenho operacional.
4. Sua interpretação está condicionada aos
riscos da atividade, bem como sua
combinação com outros quocientes.
5. Não deve ser considerado como uma
alternativa ao fluxo de caixa.
6. Sua definição pode variar
Companhia para outra.
de
uma
ROI - Return on Investment
ROI=(Lucro Líquido÷Vendas)×(Vendas÷Total de ativos)
Representa a relação entre a lucratividade e o giro dos
estoques.
ROI=Lucro líquido÷Total de ativos
Representa o retorno que o ativo total empregado oferece.
Utilizado geralmente para determinar o retorno que uma
empresa dá.
ROI=Lucro líquido÷Investimentos
Representa o retorno que determinado investimento
oferece. Geralmente é utilizado para determinar o retorno de
investimentos isolados. Invertendo-se a relação
(ROI=Investimento÷Lucro Líquido), obtém-se o tempo
necessário para se reaver o capital investido.
PricewaterhouseCoopers
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ROA - Return on Assets
ROA mede a eficiência global da
administração na geração de lucros com
seus ativos disponíveis.
ROA=[(Lucro
Líquido
do
Exercício)/ATM]*100
ATM=Ativo
Total
Médio=(Ativo
Inicial+Ativo Final)/2
Rentabilidade do Ativo Total Médio ou Taxa
de Retorno sobre o Investimento Total.
PricewaterhouseCoopers
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PricewaterhouseCoopers
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EBITDA
Earning Before Interests, Taxes,
Depreciation and Amortization
EBITDA concebe o potencial operacional de caixa “que o ativo
operacional de uma empresa é capaz de gerar, não sendo levado em
consideração o custo de eventual capital tomado emprestado, e nem
computadas as despesas e receitas financeiras, os eventos
extraordinários e os ganhos ou perdas não operacionais.
PricewaterhouseCoopers
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EBITDA – Pontos positivos e negativos
Pontos positivos
Pontos negativos
Possibilita conciliar a estimativa futura de fluxo
de caixa.
É sensível a avaliação de estoques,
especialmente quando o objetivo é determinar o
valuation.
Por desconsiderar os efeitos financeiros, os
efeitos de desvalorização da moeda não afetam
o resultado encontrado.
O valor do EBITDA é mais significativo se usado
de forma associada com outros quocientes e
indicadores.
Apoia decisões de mudanças na política
financeira da empresa, caso o EBITDA seja
insatisfatório.
Não é aplicado em instituições financeiras, dado
que as despesas financeiras são operações
principais e não devem ser excluídas.
Auxilia a análise do grau de cobertura das
despesas financeiras.
O EBITDA não interessa tanto a um investidor
minoritário. Sua preocupação é com a política de
dividendos da empresa.
Pode evidenciar a viabilidade dos negócios, por
medir eficiência, produtividade, permitir sua
comparação com outras empresas em diferentes
países e serve para estabelecer metas de
desempenho.
Por desconsidera despesas financeiras pode
tornar-se um indicador que não demonstra a real
situação do grau de endividamento.
PricewaterhouseCoopers
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RTA – Retorno total ao acionista
ou TSR (Total Shareholder Return)
Fonte: FGV - Fundação Getúlio Vargas , 2002.
PricewaterhouseCoopers
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Análise dos indices
1. Quocientes indicativos da posição financeira
2. Quocientes indicativos da posição patrimonial e da alavancagem
3. Quocientes indicativos do lucro e dos resultados operacionais
Quocientes indicativos da
posição financeira (liquidez)
Liquidez
Corrente
AC
Liquidez
Seca
AC -Estoques
Liquidez
Imediata
Disponível
Liquidez
Geral
AC + RLP
PC
PC
PC
PC + ELP
Este índice irá refletir a capacidade de pagamento
da empresa em curto prazo, ou seja, se a empresa
possui recursos suficientes no ativo circulante
para cobrir suas dívidas de curto prazo.
Este índice apresenta uma situação mais adequada
para a situação de liquidez, uma vez que dele
são eliminados os estoques, que são considerados
como fontes de incertezas
Este índice é usado para medir, a capacidade da
empresa em honrar seus compromissos à
curto prazo com o que possui de disponibilidades,
ou seja, é quanto a empresa tem imediatamente
disponível para pagar suas obrigações.
É um indicador que determina em caso de
encerramento das atividades, da empresa, sua
capacidade de honrar compromissos com suas
disponibilidades mais os seus realizáveis à curto
e a longo prazos, sem precisar utilizar
o seu Ativo Permanente.
Quocientes indicativos da
posição financeira (liquidez)
CE = Prazo Médio de Estocagem (PME)
CO = Ciclo Econômico + Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR)
CF = Ciclo Operacional - Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF)
Ciclos menores temos o aumento giros dos negócios
Ciclos maiores, temos o aumento de capital de giro para manter
as atividades da empresa e redução giro dos negócios
Quocientes indicativos da posição
patrimonial e da alavancagem
(Estrutura de capitais)
Participação de Capitais
de Terceiros
Capital de Terceiros
X 100
Patrimônio Líquido
Indica que percentual a empresa tomou de capitais
de terceiros para cada R$100,00 de Capital Próprio
investido. Quanto menor, melhor.
Composição do
Endividamento
Passivo Circulante
X 100
Capital de Terceiros
Indica qual o percentual de obrigações de curto prazo
em relação às obrigações totais. Quanto menor, melhor.
Passivo Oneroso
sobre Ativo
POSA
PCf+ELPf
X 100
Ativo
Indica que percentual de recursos de banco estão financiando
a estrutura do Ativo Total. Quanto menor, melhor.
Endividamento
A posição do endividamento de uma empresa
indica o montante de recursos de terceiros
sendo usado com o intuito de gerar lucros. Dois
aspectos devem ser levados em consideração:
1º ASPECTO:
DÍVIDAS DE LONGO PRAZO
Obrigam a empresa a pagar juros
a longo prazo e principal.
2º ASPECTO:
NÍVEIS DE ENDIVIDAMENTO
Quanto mais endividada a empresa for, maior
a possibilidade de a empresa não atender às
reivindicações de todos os seus credores.
Quanto mais dívidas a empresa
usa em relação ao seu total de
Ativos, maior é sua
Alavancagem Financeira
Endividamento
Alavancagem Financeira é o aumento do risco
e retorno ocasionado pelo uso de financiamento
a custo fixo, tal como dívida e ações preferenciais.
Quanto mais dívidas a custo
fixo ou Alavancagem Financeira
uma empresa usar, maior será seu
risco e retorno esperado.
ÍNDICE DE
ENDIVIDAMENTO
GERAL
ÍNDICE DE
COBERTURA
DE JUROS
Quocientes indicativos da
posição financeira (Giro
sobre os ativos)
Indica em quanto tempo a empresa
recebe suas contas de clientes.
Quanto menor, melhor.
Indica em quanto tempo a empresa
gira os estoques.Quanto menor, melhor.
Indica o quanto de prazo a empresa
tem conseguido obter junto a
fornecedores. Quanto maior, melhor.
Quocientes indicativos
do lucro
(rentabilidade)
Receita OL
Giro do Ativo
Ativo Total
Margem
Operacional de
Lucro (MOL)
RPL
Rentabilidade
do Patrimônio
Líquido
Margem líquida
de Lucro
Rentabilidade
de Investimentos
Lucro OL
Receita OL
Lucro Líquido
Patrimônio Líquido
Lucro Líquido
Receita OL
Lucro Líquido
Ativo Total
Este índice indica quantas vezes girou, durante o período, o
Ativo Total da empresa. Em outras palavras, comparando o
faturamento do período com o investimento total.
Quanto maior, melhor.
A MOL é uma medida de lucratividade das vendas (lucro sobre
as vendas). Representa a capacidade da empresa em gerar
resultado com suas vendas. Quanto maior, melhor.
Mede a remuneração dos capitais próprios investidos na
empresa, ou seja, quanto foi acrescentado em determinado
período ao patrimônio dos sócios. Analisa se esse rendimento
é compatível com outras alternativas de aplicação.
É uma medida da lucratividade obtida pela empresa.
Este índice reflete o ganho líquido da empresa em
cada unidade de venda. Quanto maior, melhor.
Também conhecida como Taxa de Retorno dos Investimentos
(TRI ) ou Poder de Ganho da Empresa (PGE). Esse índice
reflete o quanto a empresa está obtendo de resultado em
relação aos seus investimentos totais. Quanto maior, melhor.
Capital de giro
1. Necessidade líquida de capital de giro
2. Tesouraria
3. Capital de giro
4. Variável de longo prazo
5. Efeito tesoura
NLCDG – Nessidade Líquida de Capital de Giro
A variável NLCDG é a principal determinante da
situação financeira das empresas. O seu valor revela o
nível de recursos necessários para manter o giro dos
negócios. A NLCDG é obtidia pela diferença entre
APLICAÇÕES – FONTES de recursos no curto prazo.
NLCDG
APLICAÇÕES DE CAPITAL
DE GIRO - ACG
FONTES DE CAPITAL
DE GIRO - FCG
ATIVO CIRCULANTE
PASSIVO CIRCULANTE
Contas a Receber;
Estoques;
Adiantamento de Fornecedores;
Despesas Antecipadas;
ACG > FCG
A empresa necessita de
recursos para o giro
dos negócios.
Fornecedores
Obrigações Fiscais
(PIS/COFINS/
ICMS, ISS)
Salários e Encargos
ACG < FCG
A empresa não necessita de
Recursos para o giro
dos negócios.
Tesouraria
TESOURARIA - T
OUTRAS CONTAS DO
ATIVO CIRCULANTE
OUTRAS CONTAS DO
PASSIVO CIRCULANTE
ATIVO CIRCULANTE
PASSIVO CIRCULANTE
Caixa;
Bancos conta Movimento;
Aplicações Financeiras;
Impostos a Recuperar;
OCAC > OCPC
A empresa investiu
no curto prazo.
Empréstimos e Financiamentos;
Dividendos a Pagar;
Outras contas a pagar;
Duplicatas Descontadas;
OCAC < OCPC
Existência de fontes de recursos
de terceiros de curto prazo
Financiando as atividades da
empresa.
Capital de giro
Financiamento de ativos de recuperação
lenta com recursos de curto prazo
CDG
CDG – Capital de Giro é a parcela dos recursos próprios da
empresa que se encontra disponível para aplicações.
CDG = PL - AP
Quando o PL > AP significa que a empresa está financiando
Ativos de recuperação lenta (Ativo Permanente), com recursos
de curto prazo.
Atividades que
reduzem CDG
Prejuízos;
Aquisição de ativo imobilizado;
Aquisição de investimentos;
Gastos c/ Despesas pré-operacionais
Atividades que
Aumentam CDG
Lucros;
Vendas de bens do ativo permanente;
Aporte de recursos dos sócios;
Depreciações, Amortizações
Variável de Longo Prazo
VLP expressa, em termos líquidos, a presença de fontes ou
aplicações de recursos de longo prazo na atividade da empresa.
VLP = ELP - RLP
Quando o ELP > RLP teremos fontes de recursos de longo
Prazo financiando a empresa. Quando o RLP > ELP teremos
Aplicações de longo prazo exigindo recursos
Efeito Tesoura
NLCDG
>
FINANCEIRA
PERÍODOS
CDG
SE
“desequilíbrio
financeiro”
=
DEFASAGEM
AUMENTAR
EM
SUBSEQUENTES:
econômico-
SE ESTE DESEQUILÍBRIO ECONÔMICOFINANCEIRO
FOR
COBERTO
COM
RECURSOS DE CURTO PRAZO TEREMOS
ENTÃO O: “Efeito Tesoura”
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Crescimento real das vendas a prazo, em % muito elevados,
sem correspondente obtenção de prazo junto à fornecedores;
Imobilizações com recursos onerosos de curto prazo;
Prejuízos operacionais acumulados;
Distribuição excessiva de lucros;
Dependência sistemática a empréstimos de curto prazo;
Custo financeiro elevado;
Ciclo financeiro crescente;
Efeito Tesoura é consequência de saldo de tesouraria (T) cada
vez mais negativo, variando em proporção superior à NLCDG. A
tendência é dada pela relação [T / NLCDG], sendo que a
NLCDG deverá ser considerada sem o seu sinal (+/-).
Ilustração gráfica do Efeito Tesoura
O EFEITO TESOURA ou overtrade acontece quando uma empresa expande
significativamente o nível de operações e vendas, sem o devido suporte de recursos
para financiar o decorrente aumento da necessidade de capital de giro. Empresas
que têm tesouraria negativa necessitam tomar recursos em curto prazo no sistema
financeiro nacional, onde as taxas de juros são proibitivas. O resultado é um
aumento insuportável de despesas financeiras, que poderá comprometer toda a
organização e levar a um estudo pré-falimentar ou mesmo a um fechamento, se a
situação não for entendida e replanejada. (RASOTO, 2003, p. 20).
BIBLIOGRAFIA
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços: Um enfoque econômicofinanceiro. São Paulo. Editora Atlas, 2007.
CARVALHO, Edimir Lopes de - Os Impactos no Resultado das Cooperativas com a
Adoção das Normas Internacionais de Contabilidade
FGV-FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Geração de valor ao acionista. Disponível em:
<http://www.fgvsp.br/noticias/GVA2002.pdf>. Acesso em: 04 set. 2008.
FLEURIET, Michel. A Dinâmica Financeira das Empresas Brasileiras. Um novo método
de análise, orçamento e planejamento financeiro. Rio de Janeiro. Editora Elsevier, 2003.
HIROMI, Higuchi. Imposto de Renda das Empresas: Interpretação e Prática: atualizado
até 10/01/2008. São Paulo. 33ª. Edição. IR Publicações, 2008.
MARION, José Carlos. Contabilidade Para Não Contadores. São Paulo. Atlas, 2003.
OLINQUEVITCH, José Leônidas, SANTI FILHO, Armando de. Análise de Balanços para
Controle Gerencial: Enfoque sobre o fluxo de caixa e previsão de rentabilidade. São
Paulo: Atlas. 2007.
RASOTO, Armando. A estratégia focada no resultado. Revista Fae Business, São Paulo
nº. 5, p.18-23, abril 2003.
ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFF, Jeffrey F. Administração
Financeira (Corporate Finance). 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Lei 11.638/2007, MP 449/08, Lei 11.941/09.
Normas Internacionais de Contabilidade.
www.pricewaterhousecoopers.com
www.deloite.com
www.kpmg.com
Excelência profissional
RONALDO COLETTO DA SILVA, Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de
Uberlândia (1990), com Pós-Graduação em MBA pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
(1998), Mestre em Administração pelo Centro Universitário do Triângulo (2003), Mestre em Tecnologia e
Gestão Industrial pela Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro com pesquisa em
VALUATION (2007), Pós Graduado em Ciências Políticas e Sociais pela ADESG (Associação dos
Diplomados da Escola Superior de Guerra – Representação Uberlândia/MG) (2008), Auditor Líder NBR ISO
9001 credenciado pela HGB CONSULTORIA E GESTÃO (Instituto credenciado pelo CDQ – Comitê
Brasileiro da Qualidade e SAM INSTITUTE STAT-A-MATRIX) no Sistema de Gestão de Qualidade (2009).
Pós-Graduando em OPERAÇÕES DE FUSÕES E AQUISIÇÕES DE EMPRESAS [(M&A- Mergers &
Acquisions)-(ALP – Advanced Law Program)] pelo IICS – Instituto Internacional em Ciências Sociais –
BRASIL/USA (2012). Atua nas seguintes áreas: Auditor Independente com registro no IBRACON – Instituto
dos Auditores Independentes do Brasil desde 1994, egresso de empresa multinacional de Auditoria,
DIRECTA BDO BLINDER, Sócio Diretor da RZ AUDITORES E CONSULTORES S/S, Perito Contábil
especializado em processos de cisões, fusões e incorporações. Perito avaliador de marcas e patentes e
fundo de comercio para APURAÇÃO DE HAVERES e VALUACION. Árbitro desde 2008 em Arbitragem na
AMCHAM CENTRO DE ARBITRAGEM DA CÂMARA DE COMÉRCIO BRASIL-ESTADOS UNIDOS,
Auditor especializado em Due Diligence. Professor em nível de graduação e pós-graduação nas áreas de
Administração, Ciências Contábeis e Engenharia da Produção, Gestão de Riscos, Planejamento
Estratégico, Auditoria de Controle Interno e Governança Tributária, atuando no mercado e Auditoria e
Consultoria à mais de 20 anos, tendo prestado serviços em organizações de diversos ramos de atividade
(Cooperativas, Hotéis, Construção Civil, Indústria de alimentos, Usinas, Empresas de Consórcio,
Concessionárias de Veículos e Motos, Rede de atacado e varejo, operadoras logísticas, Instituições de
Ensino, Telefonia e Mineração).
MUITO OBRIGADO!
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