,3 Bruxelas, 2 de Maio de 2001 5HODWyULR GD &RPLVVmR VREUH D FRQVWUXomR QDYDO PRVWUD TXH D &RUHLD GR 6XO FRQVROLGRX D VXD OLGHUDQoD 2V HVWDOHLURV QDYDLV FRUHDQRV FRQWLQXDP D GLVWRUFHU R PHUFDGR LQWHUQDFLRQDOYHQGHQGRQDYLRVDEDL[RGRFXVWRVHJXQGRRTXDUWRUHODWyULR GD &RPLVVmR (XURSHLD VREUH D VLWXDomR GD FRQVWUXomR QDYDO PXQGLDO DGRSWDGR KRMH &RP EDVH QDV ~OWLPDV DQiOLVHV SRUPHQRUL]DGDV GRV FXVWRV GH HQFRPHQGDV IHLWDV D HVWDOHLURV VXOFRUHDQRV R UHODWyULR FRQFOXL TXH DSHVDU GR UHFRUGH YHULILFDGR D QtYHO PXQGLDO QR DQR SDVVDGR QR TXH UHVSHLWDjSURFXUDGHQRYRVQDYLRVKiJUDYHVGLILFXOGDGHVTXHFRQWLQXDPD DIHFWDU R VHFWRU GD FRQVWUXomR QDYDO GD 8( GHYLGR D SUiWLFDV FRPHUFLDLV GHVOHDLV SRU SDUWH GRV FRQFRUUHQWHV VXOFRUHDQRV 2 UHODWyULR UHIHUH TXH R DQRGHUHJLVWRXXPDH[SDQVmRVLJQLILFDWLYDGDVHQFRPHQGDVGHQRYRV QDYLRVHQFRPHQGDVTXHDXPHQWDUDPHPUHODomRD$PDLRUSDUWH GHVWH DXPHQWR LPSXOVLRQDGR SRU XPD HFRQRPLD PXQGLDO HP FUHVFLPHQWR SHORDXPHQWRGRVSUHoRVGRSHWUyOHRHSHORIDFWRGHRVSUHoRVGRVQDYLRV VHUHP KLVWRULFDPHQWH EDL[RV HP FHUWRV VHJPHQWRV GR PHUFDGR EHQHILFLRX RV HVWDOHLURV VXOFRUHDQRV TXH PDLV XPD YH] DXPHQWDUDP D VXD TXRWD GH PHUFDGR 2V HVWDOHLURV GD 8( EHQHILFLDUDP WDPEpP GH XPD SURFXUD PDLV IRUWHHVSHFLDOPHQWHQRTXHUHVSHLWDDQDYLRVGHFUX]HLURVHFWRUHPTXHRV HVWDOHLURVFRUHDQRVQmRUHSUHVHQWDPXPD FRQFRUUrQFLD GLUHFWD (P D &RUHLD GR 6XO FRQVROLGRX D VXD SRVLomR FRPR PDLRU SDtV PXQGLDO QD FRQVWUXomRQDYDOFRPPDLVGHGDWRQHODJHPWRWDOHQFRPHQGDGDDQtYHO PXQGLDO A Comissão continuará a acompanhar a situação do mercado e as suas investigações relativamente aos custos e apresentará um quinto relatório no segundo semestre de 2001. Entretanto, o Conselho dos Ministros da Indústria europeus, que se reúne em Bruxelas em 14 e 15 de Maio, analisará o relatório da Comissão. A quota de mercado da indústria de construção naval da UE manteve-se estável em 2000, uma vez que as perdas em alguns segmentos do mercado foram compensadas por novas encomendas de navios de cruzeiro. Metade do volume produzido na Europa em 2000 refere-se a este tipo de navios, para os quais não há, até ao momento, qualquer concorrência do Extremo Oriente. No entanto, só um número limitado de estaleiros da UE produz navios de cruzeiro. A maioria dos estaleiros de construção naval da UE continua a esforçar-se no sentido de concorrer com os estaleiros asiáticos no que respeita aos navios mercantes tradicionais. Se se incluírem os navios de cruzeiro, a quota de mercado da UE e Noruega é de cerca de 18%. Se se excluírem as encomendas de navios de cruzeiro dos valores totais, a quota de mercado dos estaleiros da UE, em relação às novas encomendas, atingiu agora um mínimo histórico inferior a 10%. COM (2001) 219 final Em 2000, os preços de novos navios parecem ter recuperado, em alguns segmentos do mercado, dos níveis muito baixos registados após a crise asiática de 1997. Para se ter uma ideia mais precisa e uma confirmação destes desenvolvimentos fez-se o acompanhamento dos preços praticados nos estaleiros navais sul-coreanos, contrato a contrato. A análise mostra claramente que a tendência ascendente dos preços verificada em finais de 2000 não se manteve, o que leva à conclusão de que os níveis de preços gerais não recuperaram, de facto, sendo ainda significativamente inferiores aos de antes da crise asiática de 1997. Não há quaisquer indicações de que os construtores navais coreanos tenham conseguido aumentar os níveis de preços a nível geral, conforme repetidamente anunciado por fontes coreanas. Assim, a Comissão mantém a sua opinião de que as significativas sobrecapacidades dos estaleiros navais sul-coeranos, combinadas com uma necessidade contínua de gerar novas encomendas de forma a garantir um FDVKIORZ suficiente, estão a impedir uma recuperação dos preços e do mercado em geral. Desde o último relatório da Comissão, procedeu-se a sete investigações mais pormenorizadas dos custos de encomendas feitas a estaleiros coreanos. Em nenhum caso se concluiu que qualquer dos contratos analisados tenha ficado com um preço a um nível economicamente viável, ou seja, que cubra os custos operacionais, os lucros e os reembolsos de dívidas. Calculadas desta forma, as perdas relativas a estas encomendas agora investigadas são, em média, de 14%, havendo elementos cada vez mais concludentes de que há na Coreia do Sul bancos detidos pelo Estado ou controlados pelo Estado que foram utilizados para financiar operações de construção naval inviáveis. Para mais informações: http://europa.eu.int/comm/enterprise/maritime/shipbuilding_market/index.htm 2