Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira da Região de Viçosa
www.ufv.br/pdpl
PDPL-RV
Jornal da Produção de Leite / Ano XIX - Número 261 - Viçosa, MG - Janeiro de 2011
Com a palavra o técnico: Thiago Camacho Rodrigues - Engenheiro Agrônomo
O levantamento dos plantios realizado na safra 2009/10 pelos produtores participantes do PDPL-RV
resultou em uma área total de 581,5
hectares, distribuídos nas culturas de
milho, sorgo, cana-de-açúcar, capim
elefante e pastagens.
O engenheiro agrônomo, Thiago Rodrigues, afirma que a maioria
dos produtores começaram a plantar no início de outubro, sendo um
ano marcado por muitas queimadas
entre junho e setembro e com uma
concentração de chuvas em novembro e dezembro, além de um veranico prolongado nos meses de janeiro e
meados de fevereiro, o que favoreceu
o aparecimento de pragas eventuais
como cigarrinhas e lagartas desfolhadoras infestando diversas culturas.
A concentração de chuvas durante
o período de desenvolvimento vegetativo das culturas, além de dificultar
um eficiente controle de plantas daninhas atrapalhou os tratos culturais,
o que comprometeu o desempenho
de algumas culturas, principalmente
nos plantios realizados mais tarde.
Em termos de produtividade de
milho para silagem foi obtido uma
Retrospectiva da safra 2009/10
média de 54,17 toneladas de matéria
verde, devido a aplicação de tecnologias como: 60% de plantio direto
(cultivo mínimo), 50% de utilização
de híbridos transgênicos, 100% de
recomendações de calagem e adubações, monitoramento e controle de
pragas e doenças.
Este ano estão sendo recomendadas e realizadas algumas práticas
agronômicas como rotações de culturas, com milheto, sorgo, feijão,
aveia e braquiária, para realização de
plantio direto em sua plenitude.
O agrônomo Thiago também garante que: “Uma das mais importantes tecnologias que o produtor possui
é a tomada de decisão com relação ao
momento adequado do plantio, daí a
importância de se realizar um planejamento de plantio com compra estratégica de insumos e manutenção
correta dos equipamentos.”
Para contribuir com o treinamento
dos estudantes e obter uma melhor
qualidade da silagem produzida no
Culturas implantadas na safra e safrinha 2009/10
PDPL-RV, foram adquiridos recentemente alguns equipamentos de campo importantes.
Como Penn State que é uma ferramenta utilizada para determinar
quantitativamente os tamanhos das
partículas das forrageiras e verificar
a distribuição dos tamanhos das partículas durante o processo de ensilagem, e um determinador de matéria
seca no campo, chamado Koster, que
ajuda a definir o momento de colheita no ponto certo.
Agrônomo Thiago Camacho utiliza o clorofilog
Além disso também foi adquirido
um medidor eletrônico de clorofila
(clorofilog) que é um equipamento
que permite identificar o estado nutricional das lavouras em relação ao
nitrogênio e corrigir as deficiências
de forma rápida.
Agora o importante é planejar o
plantio da próxima safra, pois como
diz o ditado: “Para ser um bom pecuarista é necessário ser um ótimo
agricultor”.
Koster, determinador de matéria seca no campo
A melhor maneira para se proceder nos casos de Freemartin
Ramon Campos Faria
Estudante de Med. Veterinária
Freemartin é o termo usado para
descrever as fêmeas estéreis nascidas
gêmeas de um macho. Isto porque
no início da gestação (30 a 50 dias)
ocorre uma fusão dos vasos que nutrem os fetos denominados Anastomose vascular que expõe os fetos a
um mesmo “ambiente” hormonal.
Como esta anastomose quase sempre leva à esterilidade da fêmea nos
gêmeos de sexos diferentes, cerca de
95% de todas as bezerras que são gêmeas de um macho são freemartins.
Os principais efeitos do freemartinismo são verificados nas gônadas
(órgãos precursores dos ovários ou
testículos) e no trato reprodutivo.
Inicialmente, as gônadas femininas
parecem se desenvolver normalmente e a partir dos 60 dias de gestação o
Visita fora de época
desenvolvimento é “masculinizado”
numa proporção que varia de fêmea
para fêmea.
As genitálias externas de freemartin
normalmente são como as de fêmeas
normais, exceto quanto ao clitóris,
que frequentemente está aumentado
e algumas vezes um excesso de pêlos
na base da vulva que também pode
estar presente.
Internamente, há uma tendência
à um subdesenvolvimento do útero,
cérvix, vagina e o desenvolvimento
de glândulas exclusivas dos machos.
Dependendo do grau de alteração
do desenvolvimento, o trato reprodutivo interno varia de mais ou menos feminino a mais ou menos masculino.
A Anastomose vascular entre gêmeos de sexos distintos tem pouco
ou nenhum efeito sobre estrutura da
gônada e do trato reprodutivo dos
machos; sua estrutura é normal.
Dicas do Zootecnista:
Diferimento de pastagens
p.2
Há, entretanto, um efeito sobre a
capacidade reprodutiva, com diminuição da mobilidade e da concentração dos espermatozóides, ou seja,
a fertilidade desse macho fica prejudicada.
Muitas vezes o produtor pode ficar
na dúvida. Além da observação das
características externas já citadas
pode-se realizar o “teste da caneta”,
que consiste em introduzir um objeto cilíndrico, com diâmetro de uma
caneta e 15cm de comprimento, na
vulva da bezerra. Em fêmeas normais
a vagina tem de 12 a 17cm. Em uma
fêmea freemartin, geralmente não
se consegue introduzir o objeto por
mais de 9 cm e mesmo que isso aconteça, não é garantia de que esta fêmea
irá reproduzir normalmente.
No caso do Produtor Renato Santana, de Porto Firme, onde recentemente ocorreu um parto gemelar de
bezerros de sexos diferentes, o custo
Momento do produtor:
Célio de Oliveira Coelho
p.2
p.3
de criar e recriar uma novilha nessas condições até ela entrar na idade
reprodutiva pode ser equiparado ao
pagamento de 2 a 3 meses de salários
de um funcionário na propriedade,
pois no último cálculo de custo de
produção de suas novilhas, a estimativa foi por volta de R$1.500,00.
Assim sendo, mesmo se após os testes permanecer a indecisão, devido à
grande probabilidade de ser estéril,
por volta de 95%, a recria de fêmeas
provenientes de um parto gemelar
com um macho torna-se economicamente inviável quando o objetivo é a
reposição do rebanho.
Dez passos para o sucesso no controle de carrapato dos bovinos
Qualidade do leite:
Mastite em novilhas - um problema que pode ser evitado
p.4
p.4
Visita fora de época
Bruno Eduardo
Estudante de Agronomia UNIFENAS
Leonardo Assis Duarte
Estudante de Agronomia
A lagarta Pseudaletia sequax ocorre
através da postura de mariposas, conhecida como lagarta do trigo, tem
como hábito se alimentar de folhas
de várias culturas tais como pastagens, milho e canavial. Apresentam
hábitos de alimentação noturna e nas
horas mais quentes do dia se abrigam
junto a base da planta.
A infestação dessa praga eventual
ocorre principalmente em anos com
muita chuva concentrada no início
do período chuvoso, o que dificulta
um bom controle de plantas daninhas que servem como habitat de soJornal da Produção de Leite
Programa de Desenvolvimento
da Pecuária Leiteira
da Região de Viçosa
Publicação editada sob
a responsabilidade do
Coordenador do PDPL-RV:
Prof. Sebastião Teixeira
Gomes
Jornalista Responsável:
José Paulo Martins
(MG-02333-JP)
Redação:
Christiano Nascif
Zootecnista
Marcus Vinícius C. Moreira
Médico Veterinário
André Navarro
Médico Veterinário
Thiago Camacho Rodrigues
Engenheiro Agrônomo
Diagramação e coordenação
gráfica:
Camila Caetano
Impressão:
Suprema Gráfica e Editora
(32) 3551 2546
brevivência da espécie e consequente
migração para cultura principal.
Em meados de janeiro deste ano foram observados o ataque da lagarta
em lavouras de milho, pastagens e
em canaviais, que é uma época atípica ao ataque da lagarta devido ao
estágio de desenvolvimento avançado em que as lavouras se encontram.
Com esse comportamento anormal, foi observado em propriedades
assistidas pelo PDPL-RV e em outras regiões do Brasil o ataque voraz
da lagarta com perdas significativas
principalmente nas lavouras de milho.
Mesmo fora do tempo ideal de colheita, grão farináceo a duro, a solução encontrada na região foi antecipar a ensilagem para minimizar os
danos causados por essa praga, em
função da dificuldade de controle
que deveria ter feito com pulverização aérea.
Uma das formas de controle preventivo é a aplicação dos tratos culturais adequados, tais como o monitoramento nas lavouras, escolha de um
material transgênico adequado, uma
boa adubação, manejo adequado do
controle da praga e principalmente
no controle de plantas invasoras, seja
ele mecânico ou químico, desde que
traga resultado e viabilidade, evitando assim a infestação por toda a área.
Portanto, seguindo corretamente
as recomendações agronômicas resulta em uma lavoura com alto rendimento nutricional, uma silagem de
excelente qualidade (lembrando que
os cuidados na hora de ensilagem
devem ser mantidos, como ponto de
colheita, equipamentos, compactação, etc) e consequentemente benefí-
Dicas do Zootecnista: Diferimento de pastagens
Érico Rodrigues de Araújo
Estudante de Zootecnia
A técnica do diferimento de pastagens tem baixa necessidade de
investimentos e permite evitar a
perda de peso dos animais no período da seca.
A estacionalidade na produção forrageira é um fenômeno observado
em todo o Brasil. Ela é decorrente de
alterações nas condições climáticas e
causa uma variação acentuada no ganho de peso e produção de leite.
Em sistemas onde não se contorna este fenômeno, observa-se que a
lotação das pastagens sofre elevada
redução, já que a oferta de forragem
é restrita.
Nestas condições, recomenda-se a
aplicação de 40 a 60 kg/ha de nitrogênio, de preferência, na forma de
nitrato de amônio, aplicado em cobertura, na data da vedação do pasto.
Se não for possível utilizar nitrato
de amônio, substituí-lo por sulfato
de amônio.
ATENÇÃO
Uma das maneiras de obter sucesso
com a técnica de diferimento está na
elevada disponibilidade de forragem,
que permite ao animal selecionar
partes mais nutritivas do pasto, resultando em níveis mais elevados de
desempenho.
Entretanto, a seletividade decresce
com o decorrer do tempo e os componentes de menor valor nutricional
passam a ser mais consumidos, tornando imprescindível a suplementação com proteinado.
Outra maneira de obter sucesso
com o pastejo diferido é a escolha
da espécie forrageira a ser utilizada.
Busca-se uma melhor associação
entre produção de forragem e valor
nutritivo da planta.
Deste modo, espécies como as Brachiarias e Cynodons (Tifton, coast-cross, grama estrela), que possuem
menor relação haste/folha, com
hastes menos espessas e volumosas,
são preferidas em relação a espécies
cespitosas e eretas como Mombaça e
Tanzânia. Estas características confe-
QUANDO FAZER
O diferimento de pastagens implica em submeter a planta forrageira a
um período de crescimento, e posteriormente ser oferecida aos animais.
Na região de Viçosa são nos meses
de fevereiro e março que se encontram condições climáticas favoráveis
para o início da vedação das pastagens. Após o intervalo de vedação de
3 a 4 meses os pastos já podem ser
utilizados.
ONDE FAZER
A vedação, preferencialmente, deve
ser feita em pastagens bem formadas
e produtivas, como é o caso de pastos
formados em áreas férteis ou recém
recuperadas.
Tifton
Braquiárias
Endereço do PDPL-RV:
Ed. Arthur Bernardes-Subsolo/
Campus da UFV
Cep: 36570-000
Viçosa - MG
Telefax: (31) 3899 5250
E-mail: [email protected]
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Twitter: @PDPLRV
2
cios para a produção de leite e rentabilidade da atividade, maximizando
assim os lucros na propriedade.
Pastagem de
Braquiária
rem perda menos acentuada do valor
nutritivo da pastagem. Isto não quer
dizer que plantas de hábito ereto ou
cespitoso não possam ser utilizadas
no diferimento, mas significa que, se
houver a opção, as prostradas devem
ser preferidas.
RESULTADOS ESPERADOS
No início do uso dos pastos diferidos nos primeiros 60 a 90 dias de
ocupação, as categorias de cria e recria são capazes de manter seu peso
e até mesmo ganhar 100 a 300 g/cab
por dia. Isto ocorre com o emprego
de uma baixa taxa de lotação (inferior a 1,2 a 1,5 UA/ha), assegurando
alta disponibilidade de forragem.
Momento do Produtor: Célio de Oliveira Coelho
Leonardo Assis Duarte
Estudante de Agronomia
Abril de 2003, o produtor Célio de
Oliveira Coelho adquire o Sítio da
Onça situado no município de Porto
Firme e iniciou a atividade leiteira
por volta de 2006. Antes disto, durante 30 anos, Célio Coelho havia
sido proprietário de uma empresa de
prestação de serviços para eventos
em São Paulo.
Após três anos Célio Coelho percebe que é necessário investir em uma
produção mais eficiente, neste sentido, o proprietário buscou parcerias
de suporte técnico-administrativas,
e desde agosto de 2009, passou a fazer parte do quadro de produtores de
leite, participantes do PDPL-RV.
Atualmente a propriedade possui
um rebanho de 34 animais de grau
de sangue médio de 7/8 HZ, com 15
vacas em lactação com a média de
15litros/dia, 4 vacas secas, 7 novilhas
em reprodução, 7 novilhas em recria,
1 bezerra e 1 boi holandês PO de repasse.
Contando com uma área de 25,45
hectares utilizados para pecuária leiteira, dos quais 1 ha plantado com
cana-de-açúcar, 0,17 ha com capim
elefante, 2,42 ha com milho silagem, 15 ha com pastagem formada
de braquiária decumbens, e 6,86 ha
para benfeitorias e área de preservação permanente (APP) .
A alimentação das vacas em lactação compreende silagem de milho e
cana-de-açúcar corrigida no período
de seca, e na época das águas basicamente pasto, porém as vacas em
lactação recebem uma complementação com capim elefante picado,
disponibilizado no intervalo entre
as duas ordenhas. A dieta é sempre
fechada com o concentrado 24% PB
produzido na propriedade.
A fase de cria é bem conduzida, em
abrigos coletivos que permitem que
os animais se movimentem por uma
determinada área.
Os animais recebem 4 litros leite/
dia, sendo que nas primeiras 6 horas
de vida o colostro e a cura do umbigo
são indispensáveis.
Após os 30 dias a bezerra recebe
sucedâneo e leite de vaca na proporção de 50% cada, até o desmame aos
90 dias, onde em média a bezerra
está consumindo 800g de concentrado/dia.
Desde os 15 dias de vida é disponibilizado concentrado à vontade.
Após seguir o calendário sanitário
e as atividades rotineiras como mochação e identificação, esta fase chega ao final com um ganho ponderal
de 0,750 kg/dia.
A fase de recria é dividida em lotes homogêneos e tem o pastejo em
braquiária como fonte de volumoso
durante o período chuvoso, e cana-de-açúcar corrigida no período da
seca. A porção de concentrado é de
1 kg de concentrado/animal/dia com
18% de PB e sal mineral no cocho.
Adotando este manejo, atualmente a idade ao primeiro parto é de 28
meses, o que permite um retorno
mais rápido do capital investido nas
bezerras.
A meta para os próximos anos é
chegar próximo aos 24 meses. O sistema de ordenha é mecânico do tipo
balde ao pé, sendo realizado 2 vezes
ao dia.
De acordo com orientações dos
técnicos do PDPL-RV e o objetivo do
produtor, tem-se conseguido bons
resultados na área de qualidade do
leite, com índices de UFC= 20mil/
ml, graças às atividades rotineiras de
higiene como a lavagem correta da
ordenha.
Esse índice está bem abaixo do
permitido pela IN-51 atual que é de
750mil/ml, e abaixo do que é previsto
para julho/2011 de 100mil/ml.
Além disso, o produtor utiliza a
inseminação artificial com touro
holandês PO, mas para o grau de
sangue acima de 15/16 HZ é usado
touros Jersey, já que utiliza o pasto
como suplementação volumosa na
época das águas, e objetiva melhorar
a composição do leite.
Com o melhoramento genético do
rebanho o produtor já prepara para a
reforma do curral aumentando a divisão de lotes, sendo que animais de
maior produção receberão volumosos
de melhor qualidade, para sistematizar ainda mais a atividade.
Este ano o produtor implementou duas técnicas para melhorar a
eficácia da atividade, uma é o congelamento do colostro para caso de
emergência, e a outra foi a implantação de 1,5 ha de sorgo logo após
a retirada do milho, com intuito de
deixar como palhada para melhorar
a qualidade do solo, isto faz com que
a área destinada para a silagem não
fique ociosa, otimizando melhor as
áreas da propriedade.
De acordo com os resultados apresentados as perspectivas são boas,
já que o potencial da propriedade é
muito bom e o produtor se encontra muito satisfeito com a atividade,
logo é possível notar que o progresso
e solidez serão alcançados, devido
à dedicação e vontade do Sr. Célio
Coelho e uma assistência técnica gerencial especializada com estagiários
e técnicos competentes do PDPL-RV.
Produtor junto ao lote de vacas
Indicadores técnicos
Antes do
Atual
Meta
Litros/dia
140
225
350
Vacas lactação/total de vacas
%
76
78
80
Vacas em lactação/rebanho
%
40
44
45
Produção/vaca em lactação
L/cabeça
10,7
15
17
Idade ao primeiro parto
Meses
36
28
25
Produção/homem/dia
L/dh
70
112,5
175
L/ha/ano
2689
4802
6723
Indicador
Unid.
Produção média de leite
Produtividade/área pecuária
PDPL-RV
2011
2012
Lote de novilhas em recria
Cria de bezerras
Momento da ordenha
Silo trincheira de milho
Vacas em lactação recebendo suplementação volumosa
3
RECEITA
Arroz doce de
chocolate
Ingredientes:
- 600 ml de leite
- 100 g de açúcar
- 200 g de chocolate meio amargo
picado
- 300 g de arroz cozido e lavado em
água corrente
- 2 colheres (sobremesa) de licor de
laranja
- raspas de 1 laranja
- 2 maças verdes descascadas e picadas
- 30 g de manteiga gelada
Modo de preparo:
As 10 Maiores produções do mês de dezembro de 2010
Produtor
Produção
Produtor
Município
Produtividade Produtividade
por vacas em por vaca total
lactação
123.950
1 Antônio Maria da Silva
Cajuri
27,96
23,52
Coimbra
69.019
2 José Afonso Frederico
Coimbra
20,24
17,13
3 Davi Carvalho
Senador Firmino
40.128
3 João Bosco Diogo
17,41
14,34
4 Hermann Muller
Visc. do Rio Branco
36.442
4 Ozanan Luiz Moreira
17,91
13,43
5 Marco Túlio Kfouri
Oratórios
35.316
5 Sérgio H.V. Maciel
Coimbra
18,34
13,21
6 Paulo Frederico
Araponga
31.000
6 Célio Coelho
Porto Firme
15,47
12,22
7 Cristiano José da Silva Lana
Piranga
25.947
7 Antônio Carlos Reis
Piranga
13,47
11,98
8 Danilo de Castro
Ervália
25.670
8 Áureo de Alcântara
Guaraciaba
9 José Renato Araújo
Piranga
24.928
9 Marco Túlio Kfouri
Oratórios
13,40
11,06
Coimbra
13,68
10,99
1 Antônio Maria da Silva
Cajuri
2 José Afonso Frederico
10 Paulo Martiniano
Coimbra
22.476 10 Paulo Martiniano
Porto Firme
Ubá
13,13
11,85
Dez passos para o sucesso no controle de carrapato dos bovinos
1º: Numa panela, em fogo médio,
coloque o leite e o açúcar e deixe
ferver;
2º: Assim que ferver adicione o chocolate meio amargo picado e mexa
até que o chocolate derreta. Junte
300 g de arroz (já cozido e lavado
em água corrente) e cozinhe por +/15 minutos.
3º: Acrescente 2 colheres (sobremesa) de licor de laranja, raspas de 1
laranja e 2 maçãs verdes cortadas
em cubos. Mexa novamente.
4º: Junte batendo vigorosamente
a manteiga gelada para dar brilho.
Sirva quente com sorvete de sua
preferência ou frio.
1: Use a arma adequada:
Cada propriedade
deve ter seu teste de
sensibilidade dos carrapatos aos carrapaticidas, que é feito gratuitamente pela Embrapa Gado
de Leite.
Dica: se quiser variar o doce acrescente a castanha do Brasil picada e
substitua as raspas de laranja por
raspas de limão.
3: Obedeça às regras:
A bula do produto deve
ser lida para seguir as
recomendações do
fabricante, principalmente quanto à
homogeneização, dosagem, período
de descarte do leite e permissão para
uso em vacas em lactação.
Fonte: http://www.nestle.com.br/
site/cozinha/receitas
Município
As 10 Maiores produtividades do mês de dezembro de 2010
2: Combata o inimigo
quando ele estiver em
menor número:
Nos meses de menores
infestações, mais quentes ou mais secos, dê cinco ou seis banhos estratégicos, um a cada 21 dias.
4: Proteja-se:
No preparo e aplicação
do produto utilize
máscaras, luvas e
vestuário adequados e banhe os animais a favor do vento, para evitar danos à saúde.
5: Dê o tiro certo:
O banho deve ser dado
com o animal contido,
no sentido contrário ao
dos pêlos, com pressão adequada e
em toda a superfície do corpo, incluído cara, orelhas e entre pernas.
Evite dias de chuva e horários de sol
forte. Em caso de tratamento pour on
(na linha do dorso), avalie o peso de
cada animal para aplicação da quantidade correta do produto, de acordo
com as recomendações da bula.
6: Use a tática dos
“animais aspiradores”:
os animais recém- tra
tados devem retornar
às pastagens infestadas para que
funcionem como “aspiradores” dos
carrapatos que estão à espera do
hospedeiro.
Os carrapatos que subirem nos animais serão mortos quando entrarem
em contato com o produto. Os que
conseguirem sobreviver serão combatidos no próximo banho.
7: Cuide melhor dos
animais de “sangue doce”:
Os bovinos mais
infestados, conhecidos
como animais de “sangue doce”, que
são as “fábricas” de carrapatos do rebanho, devem ser identificados e tratados com mais frequência.
8: Avalie o desempenho
de sua arma: O teste de
sensibilidade dos carrapatos aos carrapaticidas
deve ser repetido anualmente.
Troque o carrapaticida por outro de
mecanismo de ação diferente, no
máximo a cada dois anos, de acordo
com os resultados do novo teste.
9: Tenha cuidado com
os animais que vem
de fora: os animais
recém-adquiridos
devem ser banhados de preferência
no local de origem e mantidos isolados por 30 dias antes de sua incorporação ao rebanho.
10: Evite infestações
mistas: Equinos e
bovinos devem ser
mantidos em pastos
separados, pois os bovinos também
podem ser infestados pelos carrapatos-de-cavalos (“carrapato-estrela”),
cujo controle é diferente.
Fonte: Calendário Itambé/Embrapa
Qualidade do Leite:
Mastite em novilhas – um problema que pode ser evitado
Rodrigo Rossini Buso
Estudante de Med. Veterinária
Independentemente da propriedade e do sistema de criação adotado,
a fase de cria e recria dos animais
jovens requer atenção especial, pois
estes animais representam o futuro
do rebanho.
Os objetivos nesta fase são de fornecer melhores condições para que
as novilhas possam expressar o máximo do seu potencial de produção,
com o menor custo possível, tendo as
infecções intramamárias em novilhas
como um dos principais constituintes
de risco a expressão deste potencial.
Neste contexto, a mastite é responsável pelo desenvolvimento incompleto da glândula mamária durante
a gestação ou perda total do quarto,
aumento da CCS pós parto e, consequentemente, redução do potencial
de produção de leite das primíparas,
podendo-se estimar que um quarto
afetado produz cerca de 18% menos
de leite quando comparado com um
quarto sadio.
Dentre as principais fontes de infecção e mecanismos de contágio, pode-se
apontar que os principais são:
1- Bactérias oportunistas que colonizam a pele do teto e podem adentrar a glândula mamária;
2- Ambiente sujo e contaminado
que pode ser fonte de infecção por
agentes ambientais;
3- Moscas, em especial as moscas
picadoras-sugadoras, que causam
pequenos ferimentos na superfície
do teto podendo haver o desenvolvimento dos patógenos. As moscas
também podem funcionar como vetores mecânicos;
4- Uso de leite mastítico de descarte na alimentação das bezerras, pois é
comum o hábito das bezerras mamarem umas nas outras, facilitando o
acesso de patógenos ao canal do teto;
O tratamento no caso de mastite
em novilhas requer acompanhamento do médico veterinário responsável, e pode ser tanto preventivo como
curativo.
Como preventivo destaca-se:
1- Uso de antimicrobiano intramamário antes do parto, podendo
ser feito de duas maneiras, aplicando antimicrobianos específicos para
vacas secas 60 dias antes do parto ou
para vaca em lactação 7 dias antes do
parto;
2- Uso de vacinas para mastite podem ser eficazes no controle da doença em novilhas;
3- O combate a moscas com o uso
de produtos químicos e a higienização do ambiente tem gerado resultados positivos na prevenção das mastites em novilhas;
ção da carga bacteriana na extremidade dos tetos e a redução da taxa de
novas infecções.
A prevenção dos casos de mastite
é importante para evitar a perda do
potencial de produção do animal e
de seu valor comercial, diminuindo
as perdas econômicas, além de manter o rebanho com melhor sanidade.
4- Manter o local de criação e manejo sempre limpo, seco, com acesso
a luz solar, evitando superlotações.
Os métodos conhecidos de prevenção da mastite são mais associados a
vacas adultas em lactação, e não as
novilhas.
O ponto crítico para o controle de
mastite nos animais jovens é a redu-
4
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A melhor maneira para se proceder nos casos de Freemartin