Edição 15/03/2008 É sabido que quando o barco, navio ou a plataforma de petróleo se afunda, os primeiros a saltar são os ratos. No dia 10/03/2008 foi Waldomiro dos Santos Pereira Filho (Miro), coordenador do sindicato litoral paulista que é ligado a Frente Nacional dos Pelegos, que apresentou seu pedido de desligamento daquela diretoria. Na sua carta renuncia ele denuncia dilapidação do patrimônio do sindicato em relação às associações políticas, após desfiliações da FUP e CUT, defende-se dizendo nunca ter desrespeitado decisões de assembléias, contribuído para que um colega de trabalho fosse punido ou demitido e praticado assédio moral ou sexual, “tem muita sujeira ai”. O barco santista assim como o da diretoria do sindiqueto SJC já está à deriva há muito tempo! Prova disso são os boletins tocha que eles distribuem, parecem mais informativos da empresa do que um boletim de sindicato que tem compromisso com o trabalhador, não apresentam propostas de luta ou movimentos em prol do trabalhador, tivemos varias ocorrências neste período e não houve nenhuma ação efetiva desta diretoria. Nossa categoria esta sendo dividida por esta diretoria que privilegia alguns seguimentos, eles apenas conversam com grupos nos quais não encontram resistências as sua política e o pior o pessoal do Horário Administrativo é totalmente deixado de lado. COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA Companheiros e companheiras segue abaixo composição da atual diretoria do Sindipetro São José dos Campos para que juntos possamos fiscalizá-los e cobrar maior empenho nos assuntos de interesse de nossa categoria, muitos destes se omitem em suas atribuições e alguns aproveitam o cargo de diretor para sua promoção. Conforme o estatuto de nossa entidade muitos destes diretores não poderiam estar no cargo. Presidente José Ademir da Silva, Vice-presidente José Roberto Azevedo, Secretário Geral Ari de Carvalho Pinho, 1o Secretário Maria Auxiliadora Machado, 2o Secretario Valter Torres, Tesoureiro Carlos Antonio de Castro, 1o Tesoureiro Robson de Assis; Suplentes da Diretoria Executiva: Francisco Carlos Dantas da Silva, Carlos Eduardo de Oliveira, Gabriel Vieira Lima Neto, Rodrigo Fabrício Barreto de Lima, Dalci Ribeiro Mendonça, Bruno César Silva Pereira, Riberto César do Carmo, Ivens Galvão Carriço, Antonio Cláudio Leal, Ademar Gonçalves da Silva, Armando Pereira da Silva Junior, Euclides de Souza Rodrigues, José Roger Monteiro Guimarães, Jose Ricardo Nóbrega Guimarães, Luis Gustavo Resende Teixeira, Lourival Figueira, Glauco Tércio Neves, André Fernando Reis, Alberto Luis R. Araújo; Conselho Fiscal: João da Costa Silveira Filho, Julio César Araújo e João Francisco Santos Verges; Suplentes do Conselho Fiscal: João Damaceno dos Santos Neto, Antonio Carlos Serafim Viol e Durvalino Amiky. Sou oposição! Faço questão de enfatizar que sou oposição à atual diretoria e tudo de negativo que ela representa. Posiciono-me de forma a contrapor aos seus procedimentos, que em vez de contribuir em avanços para categoria, estão prejudicando os petroleiros e petroleiras, como é o caso do PCAC que estamos na eminência de perdê-lo devido a interesses da atual diretoria e porque não dizer do sr rolando lero, bem como diversas atitudes que vão contra os interesses da categoria. A primeira coisa que precisa ficar bem clara para todos petroleiros e petroleiras é que eu sou oposição a tudo de ruim que aí está. Estamos sofrendo as conseqüências de ter que exercer nossa profissão sem um contra ponto ao CAPITAL, uma categoria desprotegida sem uma diretoria que nos represente para garantir o respeito de nossas prerrogativas profissionais. Em resumo, com relação a atual diretoria, nós vivemos no mais completo estado de abandonados, dispersos e desprotegidos no exercício de nossa profissão. Vale lembrar que sem a presença de um sindicato e uma federação forte não há como se contra por aos desmandos do CAPITAL, eles são necessários para que os direitos individuais e coletivos sejam respeitados. Sou oposição porque quero constituir e fazer funcionar dentro da nossa entidade comissões de defesa dos direitos da mulher, do idoso, do trabalhador em geral oferecer apoio e orientação ao jovem petroleiro que está iniciando sua profissão. Sou oposição porque a nossa representação permanece calada diante de questões de interesse da categoria petroleira visando interesses próprios e de uma minoria. Sou oposição porque temos uma diretoria que não dá ouvidos aos apelos nem orienta seus associados, como qualquer outro profissional, necessitam de apoio e orientação. Estevam Ribeiro do Valle Filho. FUP cobra política de segurança A Comissão de SMS reuniu-se no dia 26 para discutir, entre outras questões, o andamento das cláusulas do Acordo Coletivo que dizem respeito às condições de saúde e segurança. A FUP cobrou agilidade em relação à implementação da Comissão Nacional que tratará das questões relacionadas à aposentadoria especial. A Federação também cobrou a implementação das comissões locais de SMS. Outra questão enfatizada na reunião pela FUP foi a necessidade de mudanças na política de segurança. A FUP cobrou ainda providências em relação a omissão da empresa no socorro ao trabalhador que sofreu um AVC na RECAP. A Petrobrás informou os índices de acidentes ocorridos na empresa. Em 2007 foram 16 óbitos em acidentes de trabalho, dos quais 15 com terceirizados. Em 2008 a empresa informou a ocorrência de dois acidentes fatais envolvendo um trabalhador próprio e outro terceirizado. Dê um gás para nossa luta Banco Real Agência: 0733 Conta Corrente: 9732497-9 Nosso email: [email protected] Agradecemos a todos os companheiros e companheiras que estão contribuindo para manter nossa oposição forte!