UNIJUI-Universidade Regional do Rio Grande do Sul
DCS- Departamento de Ciências Sociais Programa de
Pesquisa em Ciências Sociais
Linha de Pesquisa: Exclusão Social
Professor: Dejalma Cremose
Elaborado: Sueli Cristina dos S. Brito
E-mail: [email protected]
Pres. Tancredo Neves - Ba,
Abril de 2008
Exclusão Social
A exclusão social como sendo um direito
à cidadania
Uso da palavra exclusão social
A palavra exclusão social foi usada por
políticos para identificarem classe baixa,
depois adotada por sociólogos para se
referirem às novas fontes de desigualdade.
“[...] diz respeito, às formas pelas quais os
indivíduos podem acabar isolados, sem um
envolvimento integral na sociedade mais
ampla. (GIDDENS, p. 265).
É preciso que os direitos cabíveis ao ser
humano sejem respeitados
[...] direito não apenas a alimentação, de vestir
e se abrigar,mas também ter acesso a
mercadorias e serviços essenciais como
transporte, telefone, seguros e serviços
bancários.
A exclusão social e sua história
Durante a antiguidade os seres humanos
viveram em comunidades nas quais haviam
uma grande desigualdade social (SCHMIDT,
2005, p. 52). Não existe propriedade privada.
Surge a propriedade privada
Com o passar do tempo, surge as
propriedades privadas, fazendo com que as
terras, as casas, às plantações e os rebanhos
passassem a pertencer apenas a uma única
família ou aldeia.
Com isso, algumas passaram a ser donos de
terras e de escravos, enquanto outros foram
obrigados a trabalhar para os ricos,
originando assim, as classes sociais.
Classes sociais na visão marxista
[...] É o surgimento de um excedente da
produção que permite a divisão social do
trabalho, assim como a apropriação das
condições de produção, por parte de alguns
membros da comunidade, os quais passam
então a estabelecer algum tipo de direito
sobre o produto ou sobre os próprios
trabalhadores. (MARX apud QUINTANEIRO,
2001, p. 78)
O que leva o ser humano a
exclusão social
Onde vão parar as pessoas
que são excluídas pela
sociedade
A Exclusão Social e a Economia
A exclusão econômica afluente da Segunda
Guerra Mundial, associada à construção do
Primeiro Mundo do Modelo de Estado Social
conhecido como de Bem-Estar Social
(SCHMIDT, 2005, p. 59),concretizou a noção
da universalidade da condição de cidadania,
ainda que individual e regulada do ponto de
vista das regras de acesso determinadas
pelo Estado.
Concretizou a possibilidade histórica da
constituição da responsabilidade social do
Estado para com necessidade de reprodução
social antes entendida como de
responsabilidade individual.
Aqui as pessoas eram vista como “melhores”,
dotadas de uma espécie de Carisma grupal, de
uma virtude específica que é compartilhada por
todos os seus membros e que falta os outros.
Em todos esses casos, os indivíduos
“superiores” podem fazer com que os próprios
indivíduos inferiores se sintam, eles mesmos,
carentes de virtudes – julgando-se
humanamente inferiores.
Surge, contudo, a impossibilidade de
universalização do emprego. É a primeira
grande e universal manifestação de exclusão
social sob o capitalismo. “[...] a condição mais
essencial para a existência e a dominação da
classe burguesa é a acumulação da riqueza
nas mãos de particulares, a formação e o
aumento do capital. (MARK,2005, p. 57).
Exclusão Social e Pobreza
É preciso esclarecer que por conter
elementos éticos e culturais, a exclusão
social se refere também a discriminação e a
estigmatizarão. (ELIAS, 2004, p. 20).
A pobreza define uma situação absoluta ou
relativa de poder aquisitivo para a compra de
produtos essenciais para a manutenção de
uma existência física saudável.
A exclusão alcança valores culturais,
discriminações até mesmo abandono, a perda
de círculos, a quebra das relações de convívio,
que necessariamente não passam pela
pobreza.
A exclusão social também pode significar
uma rede social limitada ou frágil, que leva
ao isolamento e a um contato mínimo com
os outros.
O indivíduo pode deixar de tomar certas
decisões por si mesma acaba se excluindo
de um grupo, ou até mesmo de uma
comunidade inteira, ficando excluído
socialmente.
A exclusão pode ser entendida de diversas
maneiras desde a falta de renda ou de
acesso a bens e serviços, como também a
justiça e a cidadania, desigualdade aos
direitos civis, políticos, sociais, fazendo com
que indivíduos ou grupos fiquem à margem
da sociedade.
Exclusão Social no Brasil
Esta é vista como o aproveitamento da gente
nativa, principalmente da mulher, não só
como instrumento de trabalho mas como
elemento de formação da família.
Outro aspecto a ser considerado é a
colonização por indivíduos de soldados, de
fortuna, aventureiros, degredados, cristãonovos fugidos à perseguição religiosa,
náufragos, traficantes de escravos, de
papagaios e de madeira. Como se sabe ser
trazido para a colônia era motivo de
degradação para alguns portugueses.
A inclusão dos que menos tem é
circunstancial, casuística, meritocrática e
seletiva. Esse tipo de sociedade não
incorpora uma cobertura universal dos
riscos sociais.
Os excluídos procuram várias formas de
alternativas para terem uma melhor condição
de vida. Segundo dados do IBGE, (2006), são
13,8 milhões de pessoas no trabalho
informal de todo trabalhador ativo do Brasil.
As buscas pelo meio de sobrevivência são
os mais diversos.
Referências
BAUMAN, Zygmunt. Comunidade. A busca
por segurança no mundo atual. RJ., 2003
ELIAS, Nobert. Os estabelecimentos e
outsiders. (s/a).
GIRDDENS. Abtohony. Sociologia. São
Paulo. Ed. Art. Moderna, 2004
MARX. Kal. Manuscritos econômico-filosóficos.
São Paulo. Ed. Martin Claret, 2005.
QUINTANEIRO. Tânia. et al OIVEIRA. Maria L. um
toque de clássico. Durkhein, Marx e Weber. Ed. 4ª.
Ed. UFMG, Belo Horizonte, 2001.
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