Capítulo 2 Movimento Retilíneo Denilson – Luiz Henrique [email protected] Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 1 Introdução Esta parte do curso de Física I têm uma abordagem de conceitos semelhantes ao que já foi visto no ensino médio, basicamente o que conhecemos como Movimento Retilíneo Uniforme (velocidade constante) o Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (com variação de velocidade no tempo). Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 2 Introdução Para descrever esses movimentos serão utilizados os conceitos de quantidades escalares (tempo, distância percorrida) e também vetoriais (vetor deslocamento, vetor velocidade e vetor aceleração). As quantidades escalares, sempre representadas por números dentro das dimensões associadas, poderão ser utilizados na confecção de um gráfico por exemplo: (espaço x tempo) ou (velocidade x tempo). Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 3 Introdução Ao final deste capítulo deveremos ser capazes Identificar a diferença entre um escalar e vetor aplicado em física, interpretar gráficos, solucionar sistemas envolvendo queda livre e em alguns casos sistemas com aceleração não constante. Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 4 Introdução Para iniciarmos nosso estudo, vamos pensar na seguinte questão: O que é movimento retilíneo seja ele uniforme ou uniformemente variado? E a palavra retilíneo, qual é o significado? É uma reta, ou seja, o movimento retilíneo é movimento ao longo de uma linha reta ou representado sobre uma linha reta, de acordo com a figura abaixo Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 5 Introdução Exemplo: Supomos que estamos na posição inicial xinicial = 0 m para o tempo tinicial = 12 h 30 min 12 s e em seguida deslocamos para a posição final xfinal = 5 m para o tempo tfinal = 12 h 30 min 22 s. A representação gráfica para o deslocamento será dada conforme a figura abaixo: Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 6 Introdução • Cinemática – Parte da Mecânica que estuda os movimentos sem considerar as causas. • Dinâmica – Estuda as leis do movimento. Introdução • • • • • • Movimento Repouso Trajetória Deslocamento Escalar Ponto Material Corpo Móvel Movimento e Repouso • Movimento – quando sua posição varia no decurso do tempo. • Repouso – um ponto material está em repouso em relação a um referencial quando sua posição permanecer constante à medida que varia o tempo. O conceito de movimento é relativo e, por isso, depende do referencial adotado Trajetória É a linha formada pelas sucessivas posições ocupadas por um móvel durante um intervalo de tempo. ATENÇÃO! • O espaço inicial de um corpo não se situa necessariamente na origem. • Deslocamento escalar necessariamente igual efetivamente percorrida. não é à distância PONTO MATERIAL Ponto material (ou Partícula): Todo objeto onde dimensões (tamanho) são desprezíveis quando comparadas com o movimento estudado. Corpo extenso: Todo objeto onde suas dimensões não podem ser desprezadas quando comparadas com o movimento estudado. PONTO MATERIAL Obs: Na Cinemática todo objeto tem massa, independentemente de ser um ponto material ou corpo extenso, porém só os corpos extensos podem ter rotação. Que estudaremos em uma unidade a parte, pois existem consequências em relação a aplicação das leis de Newton. CORPO MÓVEL O que caracteriza o movimento em geral é a variação do vetor de posição. Dizemos assim que houve movimento se a posição passou de A para B, em relação a um ponto fixo chamado de REFERENCIAL. Distância Percorrida, Velocidade e Aceleração • Esta caminha pode ser representada de outra maneira por um gráfico do tipo distância percorrida (m) versus tempo (t) figura t 2x t x 2 Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 16 Distância Percorrida, Velocidade e Aceleração • Sempre que nos referirmos a variação de alguma quantidade será utilizado o símbolo delta maiúsculo (Δ. Assim a variação da distância percorrida será dada por: x x final xinicial e a variação do tempo por: t t final tinicial Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 17 Distância Percorrida, Velocidade e Aceleração assim temos a taxa de variação do espaço percorrido pela variação do tempo: x x final xinicial v x 0 t t final tinicial t 0 no qual denominamos de velocidade escalar média. x x v x vt t t Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 18 Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 19 Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 20 Distância Percorrida, Velocidade e Aceleração • As variações que nos levam a velocidade media podem ser representadas em um gráfico da seguinte forma: Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 21 Distância Percorrida, Velocidade e Aceleração E a aceleração, onde esta? No caso anterior não temos aceleração, conceitualmente a aceleração e uma quantificação da variação da velocidade, como a velocidade não varia, portanto não temos aceleração (a = 0). Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 22 Distância Percorrida, Velocidade e Aceleração Neste movimento a variação da velocidade escalar no tempo nos leva outra grandeza que e a aceleração escalar. OBS: Quando a velocidade com o passar do tempo é constante, dizemos que o movimento é uniforme, mas quando a velocidade varia de forma constante, temos um movimento uniformemente variado. Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 23 Distância Percorrida, Velocidade e Aceleração Imagine agora um movimento representado conforme o gráfico do tipo distância percorrida (m) versus tempo (t) figura abaixo Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 24 Distância Percorrida, Velocidade e Aceleração Pode-se observar que o movimento não é mais retilíneo e uniforme, pois sua velocidade não é mais constante Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 25 Distância Percorrida, Velocidade e Aceleração Pode-se definir uma nova grandeza denominada aceleração que é a medida da variação da velocidade, com isso, temos t t final tinicial v v final vinicial v v final vinicial a v0 v t t final tinicial t Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman 0 v v v0 a v v0 at t t © 2008 by Pearson Education slide 26 Distância Percorrida, Velocidade e Aceleração então como fica a equação do espaço em função do tempo? Sabemos que também que x x0 vt v v0 vm 2 Então substituindo v v0 at No MRU a média das velocidades é a velocidade média v v0 v0 at v0 at 2 x x0 t x x0 t x x0 v0t 2 2 2 Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education Equação do espaço em função do tempo no MUV slide 27 Distância Percorrida, Velocidade e Aceleração Por outro lado também podemos calcular: Seja v v0 v v0 at t Substituindo em encontramos a at 2 x x0 v0t 2 v v0 a 2 2 2 v v0 vv v 2 vv v v a 0 0 a 0 0 x x0 v0 x x0 2 a 2 a a 2 a 2 Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 28 Distância Percorrida, Velocidade e Aceleração Fazendo as contas vv0 v 2 0 av 2 vv0 v 2 0 x x0 a a 2 a 2a 2v 2 0 v 2 0 v 2 x x0 2a 2a 2a v 20 v 2 x x0 v 2 v 2 0 2ax x0 2a 2a Equação de Torricelli Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 29 Distância Percorrida, Velocidade e Aceleração Mas, posso mostrar estas equações utilizando as ferramentas matemáticas do cálculo? v t t Seja: dv a dt dv adt dv adt v v0 adt v0 t0 t0 mas dx v , substituin do dt t dx v0 adt dx v0 dt adt dt dt t0 t0 t Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 30 Distância Percorrida, Velocidade e Aceleração Integrando novamente, temos t adt dt dx v dt 0 x t0 t0 t0 0 x t t t x x0 v0 t t0 adt t t0 t 0 t x x0 v0 t t0 at t0 dt t 0 at t0 x x0 v0 t t0 2 2 Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 31 Distância Percorrida, Velocidade e Aceleração Para a velocidade temos v t dv a dv adt dv adt v v0 at t0 dt v0 t0 • ATENÇÃO: Quando utilizamos as equações da cinemática para o movimento acelerado, utilizamos implicitamente o conceito de velocidade e aceleração instantânea. • A velocidade e a aceleração instantânea refere-se a velocidade e aceleração em um determinado instante (t). Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 32 Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 33 Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 34 Lançamento vertical v t dv g dv gdt dv gdt v v0 g t t0 dt v0 t0 gt y y0 v0t 2 2 v v 0 2 g y y0 2 2 Há de se tomar um cuidado com a orientação (referencial) nestes casos, pois é o único fator que leva ao erro na interpretação de um problema Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 35 Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 36 Física I – Mecânica Sears | Zemansky | Young | Freedman © 2008 by Pearson Education slide 37