Departamento de Administração. Prof. Maria Bernadete Serravalle Ruguê Teoria Geral de Administração. 2009.1. TurmaCSA1000 (grade 2008.2) Metodologia de Avaliação. Projeto de campo Trabalhos em classe, resumos, cases. Participação em aula. Avaliação escrita 70%. Recursos Utilizados Aulas expositivas,dinâmicas estruturadas, vídeos, textos, apresentação de resultados em sala. Teoria Geral da Administração I Bibliografia •CHIAVENATO, I Introdução a Teoria Geral da Adm. Ed.Campus.7º ed. 2005 •Bateman/Snell, Administração.Construindo Vantagem Competitiva, Ed.Atlas 1998. Bibliografia Adotada • Maximiliano , A .C . A. Teoria Geral da Administração. S.Paulo, ed.Atlas •Daft,Richard L. Administração.4ª ed. TC.editora •Saloner,Garth. Administração Estratégica. LTC2003 Administração Por que estudar Administração? O que é Administração? Qual é o papel do Administrador? Administração Origem •Ad, administrar para,tendência, •minister, subordinação ou obediência. Definição “Administração é o ato de trabalhar com e através de pessoas para realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus membros” OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS Sobrevivência Crescimento Lucratividade Produtividade Qualidade Redução de Custos Clientes Competitividade Mercado OBJETIVOS INDIVIDUAIS Salário Benefícios Segurança Qualidade de Vida Satisfação Consideração e Respeito Crescimento Liberdade Orgulho da Organização EXIGÊNCIA DA EMPRESA MODERNA. • • • • • • • • • INICIATIVA. LIDERANÇA, CRIATIVIDADE. AUTODESENVOLVIMENTO, AGILIDADE MULTIFUNCIONALIDADE, FLEXIBILIDADE GERENCIAR RISCOS, TRABALHO EM EQUIPE, LÓGICA DE RACIOCÍNIO, EDUCADOR PRONTIDÃO PARA RESOLVER PROBLEMAS HABILIDADES PARA LIDAR COM PESSOAS. CONHECIMENTO DE IDIOMAS. INFORMÁTICA E RESISTÊNCIA EMOCIONAL A rosácea da administração: a reunião de competências necessárias Proatividade e Visão Antecipada Foco em Resultados Desempenho Foco em Objetivos Estratégicos Visão de Futuro Visão Sistêmica e Holística Planejamento Organização Convergência Controle Direção Eficiência e Eficácia Networking Missão e Valores Liderança Comunicação : A empresa como um sistema de subsistemas. Subsistema Marketing Jurídico Logística Entradas Saídas Subsistema Financeiro Subsistema Administrat. Pesquisa & Desenvolvim. Distribuição Subsistema Recursos Humanos Retroação Idalberto Chiavenato Subsistema Produção/ Operações : A missão da empresa e seus desdobramentos. Tecnologia e recursos Modo de fazer Qual o negócio da empresa? Missão da Empresa Competências (como fazer) Produtos/Serviços Qual é o cliente e o que é valor para ele? (O que fazer) Mercado (Para quem fazer) Idalberto Chiavenato (Conhecimentos e habilidades) : Diferenças entre missão e visão. Missão Visão Inclui o negócio da empresa. É o que se sonha no negócio. É o ponto de partida. É aonde vamos. É a carteira de identidade da empresa. É o passaporte para o futuro. Identifica "quem somos". Projeta "quem desejamos ser". Dá o rumo à empresa. Energiza a empresa. É orientadora. É inspiradora. Foco do presente para o futuro. Focalizada no futuro. Vocação para a eternidade. É mutável conforme os desafios. Idalberto Chiavenato Cinco Variáveis Básicas da Teoria Geral de Administração TAREFAS ESTRUTURA PESSOAS ORGANIZAÇÃO AMBIENTE TECNOLOGIA Fonte: Chiavenato, I. Introdução à TGA, Makron Books, 1998 . : Traduzindo as seis variáveis básicas para a atualidade. Tarefas: Excelência operacional que se traduz em produtos e serviços de alta qualidade. Estrutura: Integração e articulação interna de recursos e competências. Pessoas: Participação, envolvimento, engajamento, empowerment. Tecnologia: Foco no mundo dos negócios onde se situam clientes, fornecedores e concorrentes. Ambiente: Foco no mundo dos negócios onde se situam clientes, fornecedores e concorrentes Competitividade: Foco em competências e em resultados sustentáveis. Teorias Administrativas Administração Científica 1903 1909 Teoria da Burocracia 1916 Teoria Clássica 1932 Teoria das Relações Humanas Teoria EstruturalIsta 1947 1951 1953 1957 1962 1972 Teoria dos Sistemas Abordagem Sociotécnica Teoria Comportamental Desenvolvimento Organizacional Teoria da Contingência . As fases da história das empresas. Era da Agricultura Era Industrial Era da Informação Globalização Fase Moderna Gigantismo Industrial Crescimento Industrial Transição para a Industrialização Fase Artesanal 1780 Idalberto Chiavenato 1860 1914 1945 1980 1990 Os Primórdios da Administração: 4.000 aC. - Egípcios => Planejamento, Organização e Controle 1.800 aC. - Hebreus => Princípio Escalar, Princípio da Exceção 600 aC. - Babilônia => Controle de produção, incentivos salariais 400 aC. - Platão => Enunciado do princípio da especialização 20 Jesus => Unidade de Comando, regulamentos, relações humanas Perfil do Gestor Atual Formação Generalista Que capacite o profissional a compreender e a administrar as diversas áreas da organização, sempre com uma visão sistêmica. Formação Centrada na Capacitação Para o Exercício de Atividades Gerenciais Não deixando entretanto, de propiciar o desenvolvimento de conhecimentos técnicos suficientes para subsidiar o desenvolvimento gerencial e ajudar na concepção e análise de trabalhos técnicos diversos. Capacidade de Tomar Decisões Consiste na busca e na seleção de alternativas de ação, por ser a tomada de decisões um dos principais processos da administração moderna. Capacidade para Liderar e Motivar as Pessoas O Gerenciamento de pessoas através de técnicas e habilidades e do uso de sistemas adequados de motivação. É um dos principais pilares em que se assenta a moderna administração. Criatividade Possibilitar ao administrador o uso da inovação como fator de vantagem competitiva, e ás organizações por ele administradas uma ação proativa, antecipando-se ás estratégias dos seus concorrentes. Visão do Mundo Ampla e Atualizada Permitir ao administrador compreender as variáveis políticas, sociais, econômicas, legais,culturais, tecnológicas e ecológicas do macro ambiente, buscando implementar estratégias globais compatíveis com a realidade. Requisitos Pessoais Capacidade para lidar com pessoas de diferentes categorias. Espírito de cooperação e capacidade de persuadir. Cortesia. Requisitos Éticos Honestidade. Lealdade e discrição. Senso de disciplina e Justiça. Idealismo em relação ao progresso da profissão. Pontualidade e Assiduidade. Requisitos e Personalidade Perseverança; Resistência a Monotonia; Espírito de Ordem; Paciência; Confiança em si mesmo; Prudência; Iniciativa; Equilíbrio emocional e Empatia. A administração nada mais é do que a condução racional das atividades de uma organização. “Sem a Administração, as organizações jamais teriam condições de existir e crescer.” TA – Trata do estado das organizações. O administrador surgiu para atender necessidades das organizações, profissionalizando quando estas se tornarem demasiadamente grandes e complexas. 1- Empreendedor - Concebe empresas privadas, obtém recursos para elas, as organiza e as faz funcional. Tende a assumir riscos, é bastante motivado a atingir abjetivos e lucros. 2- Administrador - Ao contrário, se dedicam a organizar e a fazer funcionar todos os tipos de organização, porém não preocupam em idealizá-las ou em ser seus proprietários . ADMINISTRAÇÃO A Administração é necessária porque: organizações precisam ser gerenciadas organizações têm objetivos a atingir: oferecer serviços à sociedade consegue harmonizar objetivos conflitantes permite que as organizações alcancem eficiência e eficácia A Administração e o Ambiente Externo Sistema Social Sistema Político Administração Sistema Tecnológico Sistema Econômico As Três Habilidades do Administrador Nível Institucional Nível Intermediário Nível Operacional Execução das Operações Habilidades Conceituais Alta Direção (Idéias e conceitos abstratos) Gerência Habilidades Humanas (Relacionamento Interpessoal) Supervisão Habilidades Técnicas (Manuseio de coisas físicas) Fazer e executar As competências essenciais do administrador. Conhecimento Saber Know-how • Aprender a aprender • Aprender continuamente • Ampliar conhecimento • Transmitir conhecimento • Compartilhar conhecimento • Idalberto Chiavenato Habilidade Julgamento Saber Fazer Saber Analisar Aplicar conhecimento • Visão global e sistêmica • Trabalho em equipe • Liderança • Motivação • Comunicação • • Avaliar a situação • Obter dados e informação • Ter espírito crítico • Julgar os fatos • Ponderar com equilíbrio • Definir prioridades Atitude Saber fazer acontecer Atitude empreendedora • Inovação • Agente de mudança • Assumir riscos • Foco em resultados • Auto-realização • Administração Científica Ênfase nas tarefas. Frederick Winslow Taylor Fundador da Administração Científica 1878 - Operário da Midvale Stell Co. 1885 - Promovido a Engenheiro 50 patentes de máquinas, ferramentas e processos 1911 - Publicação do livro “Princípios da Administração Científica” Administração Científica • Destaque: Frederick Taylor (1903) • Ênfase: Na tarefa • Termos mais utilizados – Organização racional – Divisão das tarefas – Simplificação – Especialização – Tempos e movimentos Características da Primeira Revolução Industrial: Mecanização da indústria e da agricultura. 1. 2. Aplicação da força motriz à indústria. 3. Desenvolvimento do sistema fabril. 4. Espetacular aceleramento dos transportes e comunicações. Características da Segunda Revolução Industrial: 1. Substituição do ferro pelo aço. 2. Substituição do vapor pela eletricidade. 3. Desenvolvimento de máquinas automáticas. 4. Especialização do operário. 5. Crescente domínio da indústria pela ciência. 6. Transformações nos transportes e nas comunicações. 7. Novas formas de organização capitalista. 8. Expansão da industrialização. Características do início do século 20: 1. Desenvolvimento tecnológico. 2. Livre-comércio. 3. Mudança dos mercados vendedores para mercados compradores. 4. Aumento da capacidade de investimento industrial. 5. Rapidez do ritmo de mudança tecnológica e redução de custos de produção. 6. Crescimento dos negócios e das empresas. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA ELEMENTOS DE APLICAÇÃO •Estudo de tempo e padrões de produção. •Supervisão funcional. •Padronização de ferramentas e instrumentos. •Planejamento de tarefas e cargos. •Sistema de classificação dos produtos e materiais. •Sistema de delineamento da rotina de trabalho. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Seleção Científica do Trabalhador Estudo de Tempos e Movimentos Determinação do Método de Trabalho Lei da Fadiga Incentivos Supervisão Cond. Ambientais Padrão de Produção Máxima Eficiência Maiores Lucros e Salários ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA • • • • • PRINCÍPIOS Planejamento Preparo. Controle. Execução Exceção. Os 5 Princípios da Administração Científica de Taylor. Princípio do Planejamento Substituir no trabalho o critério individual do operário, a improvisação e a atuação empírico-prática pelos métodos que se baseiam em procedimentos científicos. Substituir a improvisação pela ciência, por meio do planejamento do método. Princípio do Preparo Selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões, prepara-los e treina-los para produzirem mais e melhor, conforme o método planejado. Além do preparo da mão-de-obra, preparar também as máquinas e os equipamentos de produção, bem como o arranjo físico e a disposição racional das ferramentas e dos materiais. Princípio da Execução Distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada. Princípio do Controle Controlar o trabalho para se certificar de que está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores para que a execução seja a melhor possível. Princípio da Exceção As ocorrências que se desenvolvem normalmente dentro dos padrões não devem chamar a atenção do gerente. Já as ocorrências excepcionais, ocorridas fora dos padrões, devem atrair sua atenção para que ele possa, assim, corrigir os desvios e garantir a normalidade. As condições de trabalho para a Administração Científica: 1. Adequação de ferramentas de trabalho e equipamentos de produção para minimizar o esforço do operador e a perda de tempo na execução da tarefa. 2. Arranjo físico de máquinas e equipamentos para racionalizar o fluxo da produção. 3. Melhoria do ambiente físico de trabalho para evitar que ruído, ventilação, iluminação e conforto no trabalho não reduzam a eficiência do trabalhador. 4. Projeto de instrumentos e equipamentos especiais, como transportadores, seguidores, contadores e utensílios para reduzir movimentos inúteis. O primeiro período de Taylor: 1. O objetivo da Administração é pagar salários melhores e reduzir custos de produção. 2. Para tal objetivo, a Administração deve aplicar métodos científicos de pesquisa. 3. Os empregados devem ser cientificamente selecionados e colocados em seus cargos com condições de trabalho adequadas. 4. Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar uma tarefa para que a produção normal seja cumprida. 5. A Administração precisa criar uma atmosfera de cooperação com os trabalhadores para garantir a permanência desse ambiente psicológico. Vantagens na simplificação do desenho de cargos: 1. Admissão de empregados com qualificações mínimas e salários menores para reduzir os custos de produção 2. Minimização dos custos de treinamento 3. Redução de erros na execução para diminuir rejeições e refugos 4. Facilidade na supervisão para que cada supervisor possa controlar 5. Aumento da eficiência do trabalhador permitindo maior produtividade. Organização Racional do Trabalho (ORT) Análise do trabalho e estudo dos tempos e métodos. Estudo da fadiga humana. Divisão do trabalho e especialização. Desenho de cargos e tarefas. Incentivos salariais e prêmios de produção. Conceito de “HOMO ECONOMICOS”. Condições ambientais de trabalho. Padronização de método e máquinas. Supervisão funcional. Objetivos do estudo de tempos e movimentos 1. Eliminação do desperdício de esforço humano e de movimentos inúteis. 2. Adaptação dos operários à tarefa. 3. Facilidade no treinamento dos operários, melhoria da eficiência e do rendimento da produção pela especialização das atividades. 4. Distribuição uniforme do trabalho para que não haja períodos de falta ou de excesso de trabalho. 5. Definição de métodos e estabelecimento de normas para a execução do trabalho. 6. Estabelecer uma base uniforme para salários eqüitativos e prêmios de produção. Abordagem microscópica e mecanicista da Administração Científica Seleção Científica do Trabalhador Determinação Estudo de do método Tempos e de trabalho Movimentos (the best way) Lei da Fadiga Plano de incentivo salarial Padrão de produção Supervisão funcional Condições ambientais de trabalho Máxima eficiência Maiores lucros e maiores salários O primeiro período de Taylor: 1. O objetivo da Administração é pagar salários melhores e reduzir custos de produção. 2. Para tal objetivo, a Administração deve aplicar métodos científicos de pesquisa formular princípios e estabelecer processos padronizados que permitam o controle das operações fabrís. 3. Os empregados devem ser cientificamente selecionados e colocados em seus cargos com condições de trabalho adequadas. 4. Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar uma tarefa para que a produção normal seja cumprida. 5. A Administração precisa criar uma atmosfera de cooperação com os trabalhadores para garantir a permanência desse ambiente psicológico. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA VANTAGENS DA DIVISÃO DO TRABALHO • Aumento da eficiência do operário. •Admissão de empregados com qualificações mínimas e com salários menores. •Redução de custos com treinamento. •Redução de erros na fabricação. •Facilidade de supervisão. As Perspectivas Futuras: 1. Mudanças rápidas e inesperadas no mundo dos negócios. 2. Crescimento e expansão das organizações. 3. Atividades que exigem pessoas de competências diversas e especializadas. Os impactos futuros sobre as organizações: 1. Crescimento das organizações. 2. Concorrência mais aguda. 3. Sofisticação da tecnologia. 4. Taxas mais altas de inflação. 5. Globalização da economia e internacionalização dos negócios. Contribuição de Ford (1863-1947) Aspectos da produção em massa: Produtos em progressão planejada, ordenada e contínua. Trabalhador recebe o trabalho, não vai buscá-lo. Operação em elementos constituintes. Princípios básicos: Intensificação Economicidade Produtividade Apreciação Crítica da Administração Científica: 1. Mecanicismo da Administração Científica. 2. Superespecialização do operário. 3. Visão microscópica do ser humano. 4. Ausência de comprovação científica. 5. Abordagem incompleta da organização. 6. Limitação do campo de aplicação. 7. Abordagem prescritiva e normativa. 8. Abordagem de sistema fechado. 9. Pioneirismo na Administração. Confronto das Teorias de Taylor e Fayol. Taylor Fayol Administração Científica Teoria Clássica Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Aumentar a eficiência da empresa por meio do aumento da eficiência no nível operacional Aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização e das suas inter-relações Confronto das teorias de Taylor e Fayol Exercícios Administração Científica ( Aula 2) Questões: 1 - O que é Divisão de Trabalho e Especialização do Operário ? 2 - Explique o Conceito de Homo Economicus. 3 - O que é Supervisão Funcional ? 4 - O que é Princípio da Exceção ? 5 - Por que se fala em visão microscópica do homem ? Henri Fayol (1841, Constantinopla -1925, Paris) •Engenheiro de Minas. •Fundador da Teoria Clássica •Administration Industrielle et Générale (Paris, 1916) Teoria Clássica da Administração • Destaque: Henri Fayol (1916) • Ênfase: Na estrutura • Classificação das atividades da empresa: » Funções técnicas, comerciais, de segurança, contábeis, financeiras, e administrativas » Função Administrativa paira sobre todas as outras » Consiste em: prever, organizar, comandar, coordenar, e controlar A Obra de Fayol. 1. As Funções Básicas da Empresa. 2. Conceito de Administração. 3. Proporcionalidade das funções administrativas. 4. Diferença entre administração e organização. 5. Princípios Gerais de Administração para Fayol. As funções Administrativas Planejamento Controle Direção Organização As funções Administrativas •Estabelecer objetivos e missão •Examinar as alternativas •Determinar as necessidades de recursos •Criar estratégias para o alcance dos objetivos As funções Administrativas •Desenhar cargos •Definir posições de staff e tarefas •Coordenar as atividades de trabalho específicas •Estabelecer políticas e procedimentos •Criar estrutura organizacional •Definir a alocação de recursos As funções Administrativas •Conduzir e motivar os empregados na realização das metas organizacionais •Estabelecer comunicação com os trabalhadores •Apresentar solução dos conflitos •Gerenciar mudanças As funções Administrativas •Medir o desempenho •Estabelecer comparação do desempenho com os padrões •Tomar as ações necessárias para melhoria do desempenho 1. ORGANIZAÇÕES, que são grupos de indivíduos com um objetivo comum ligados por um conjunto de relacionamentos de autoridade – responsabilidade. 2. ESTRUTURA FORMAL, representada pelo organograma; • mostra os aspectos chaves • incluindo divisão de trabalho • via de comando • unidade de comando • níveis da administração • burocracia 3. CADEIA DE COMANDO: Retrata a relação autoridaderesponsabilidade que une superiores e subordinados em toda a organização. 4. UNIDADE DE COMANDO: O princípio pelo qual cada empregado em uma organização se reporta e recebe ordens só de um superior imediato. As seis funções básicas da empresa segundo Fayol. Funções Administrativas Funções Técnicas Funções Comerciais Funções Financeiras Prever Organizar Comandar Coordenar Controlar Funções de Segurança Funções Contábeis FUNÇÕES UNIVERSAIS DA ADMINISTRAÇÃO. Previsão Visualizar o futuro. Traçar programa de ação. Organização Construir o organismo material e social. Comando Dirigir o orientar. Coordenação Harmonizar atos e esforços. Controle Verificar se tudo acontece conforme estabelecido ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO PARA FAYOL: Administração é um todo. Organização é uma de suas etapas. SIGNIFICADOS DIFERENTES: Organização Entidade Social Função Administrativa Os 14 Princípios Gerais de Administração para Fayol. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. Divisão do trabalho. Autoridade e responsabilidade. Disciplina. Unidade de comando. Unidade de direção. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais. Remuneração do pessoal. Centralização. Cadeia escalar. Ordem. Eqüidade. Estabilidade do pessoal. Iniciativa. Espírito de equipe. CONCEITO DE LINHA E DE STAFF • Unidade de comando ou supervisão única. • Unidade de direção. • Centralização da autoridade. • Cadeia escalar. LINHA (dirigir e controlar). STAFF (aconselhar, recomendar e orientar). 6. ORGANIZAÇÃO DE LINHA ASSESSORIA: Onde se acrescentaram posições de assessoria para servir aos departamentos de linha básicos e ajudá-los a atingir os objetivos da organização de forma mais eficaz. CEO Pesquisa e desenvolvimento Atividades ambientais Pessoal Gerente Produção Gerente de vendas Propaganda Crédito Engenharia Industrial Departamento Jurídico Gerente financeiro Manutenção 7. ASSESSORIA PESSOAL: É criada para aconselhar, ajudar e prestar serviço a um determinado administrador. 8. ASSESSORIA ESPECIALIZADA: Sua função é aconselhar, ajudar e prestar serviço à linha e a todos os elementos da organização. 9. Amplitude de Administração (controle ou Autoridade ) : Refere-se ao número de subordinados que um administrador pode supervisionar com eficácia. Os Dez Papéis do Administrador: Papéis Interpessoais Como o administrador interage: Papéis Informacionais Como o administrador intercambia e processa a informação: Papéis Decisórios Como o administrador utiliza a informação nas suas decisões: Empreendedor * Solução de conflitos * Alocação de recursos * Negociação * * Representação * Monitoração * Líderança * Disseminação * Ligação * Porta voz De: Para: Alteração: Sociedade industrial Sociedade da informação Inovação e mudança Tecnologia simples Tecnologia sofisticada Maior eficiência Economia nacional Economia mundial Globalização e competitividade Curto prazo Longo prazo Visão do negócio e do futuro Democracia representativa Democracia participativa Pluralismo e participação Hierarquia Comunicação lateral Democratização e empowerment Opção dual ou binária Opção múltipla Visão sistêmica e contingencial Centralização Descentralização Incerteza e imprevisibilidade Ajuda institucional Auto-ajuda Autonomia e serviços diferenciados TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO CRÍTICAS • Abordagem Simplificada da Organização Formal. • Ausência de Trabalhos Experimentais. • Extremo Racionalismo na Concepção da Administração. • Teoria da Máquina. • A Abordagem incompleta da organização. • A Abordagem de Sistema Fechado. Teoria das Relações Humanas • Década de 30 • Ênfase: Nas pessoas • Pressupostos: » Incentivo econômico não é a única forma motivadora » O trabalhador não se comporta como um ser isolado » A especialização funcional não cria necessariamente a organização mais eficiente Teoria das Relações Humanas • Questões Abordadas – – – – – – – – – – – – Integração social Comportamento social Recompensas e punições Grupos informais Relações intergrupais Motivação Liderança Comunicação Organização Informal Dinâmica de Grupo Processo Decisório Mudança Organizacional Abordagem Humanística • Análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho : predomina o aspecto produtivo • Adaptação do trabalho ao trabalhador : predominam os aspectos sociais e individuais Origem da Teoria das Relações Humanas • Necessidade de se humanizar e democratizar a Administração • Desenvolvimento das ciências humanas • Conclusões da experiência de Hawthorne Idéias de, John Dewey Kurt Lewin •Elton Mayo Experiência de Hawthorne 1ª Fase • • • • • • • Hawthorne Eletric Company Iluminação e eficiência dos empregados Fadiga Acidentes no trabalho Rotatividade no trabalho ( Turnover ) Fator psicológico sobrepõe ao fator fisiológico Condições psicológicas influenciam os operários Experiência de Hawtorne 2ª Fase • Comparativo entre o grupo de controle e o grupo experimental • Mudanças nas condições de trabalho no grupo experimental : • Desenvolvimento social do grupo experimental, formação de uma equipe • Objetivos comuns • Ambiente amistoso Experiência de Hawthorne 3ª Fase • • • • • • • Programa de entrevistas com funcionários Descobrimento de uma Organização Informal Lealdade entre os funcionários da empresa Liderança informal de alguns operários Punições sociais Padrões de produção definidos pelos operários Avaliação das atitudes dos supervisores Experiência de Hawthorne Conclusões • Nível de produção resultante da integração social • Comportamento social do empregados • Recompensas e sanções sociais • Grupos informais • Relações humanas • Importância do conteúdo do cargo • Ênfase nos aspectos emocionais A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE •Foi realizada no período de 1927 a 1932, em uma fábrica de telefones da empresa Western Electric Company, situada no bairro de Hawthorne, na cidade de Chicago •A empresa queria identificar a influência dos fatores físicos/ambientais sobre a produtividade de seus trabalhadores •A pesquisa foi conduzida por uma equipe da Universidade de Harvard, chefiada pelo sociólogo George Elton Mayo, patrocinada pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA Origens da Teoria da Relações Humanas - TRH •Necessidade de humanizar a administração •Desenvovimento das Ciências Humanas •Resistência da sociedade americana aos métodos antidemocráticos da Teoria da Adm. Científica •Pesquisa realizada na empresa Western Electric Company – WEC, por pesquisadores da Universidade de Harvard, com apoio do Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA – conhecida como “Experiência de Hawthorne” •Desejo da empresa em conhecer melhor os fatores que influenciavam a produtividade dos trabalhadores A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.) PRIMEIRA FASE DA PESQUISA Objetivo Identificar de que forma fatores ambientais influenciavam a produtividade do trabalhador; aspectos como luminosidade, temperatura, ventilação, cores, e outros, seriam minuciosamente pesquisados O primeiro fator estudado foi a iluminação, fazendo-se várias mudanças de intensidade de luz no ambiente de trabalho A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.) PRIMEIRA FASE DA PESQUISA Resultados •A cada modificação os trabalhadores respondiam positivamente com aumento de produtividade •Desconfiados de interferências de natureza psicológica os pesquisadores decidiram reduzir a intensidade de luz, dando a impressão de que haviam aumentado; a produtividade cresceu •Convictos de que estava ocorrendo influência psicológica, os pesquisadores decidiram mudar os objetivos da pesquisa para estudar influências desse novo fator, e partiram para uma segunda fase de investigação, abandonando a idéia inicial A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.) SEGUNDA FASE DA PESQUISA Objetivo Estudar de que forma fatores psicológicos influenciavam a produtividade dos operários Metodologia utilizada Foi escolhido o setor de montagem de relés telefônicos, que funcionava em um salão no qual trabalhavam cem operárias; Após observar, por um certo período, o desempenho das trabalhadoras, montou-se uma sala de experiência nas mesmas condições do salão, mas onde trabalhariam apenas seis moças, que seriam submetidas a uma série de mudanças nas condições de trabalho, sob observação constante dos pesquisadores A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.) SEGUNDA FASE DA PESQUISA Metodologia utilizada (cont.) Sala de Sala de Experiência Controle •As moças da Sala de Experiência trabalhariam nas mesmas condições físicas das que ficaram na sala de controle, sendo, periodicamente, submetidas a alterações em outras condições de trabalho •Antes de cada mudança as moças seriam informadas sobre as alterações que seriam feitas •Os resultados de cada etapa seriam discutidos e analisados com as moças •As seis moças concordaram em participar da pesquisa, sob observação constante de um pesquisador, e recebendo ordens de um supervisor A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.) SEGUNDA FASE DA PESQUISA Desenvolvimento da Pesquisa Primeiro período: as moças tiveram sua produção medida, ainda na sala de controle, sem nenhuma alteração em relação à situação de trabalho ds demais operárias (2.400 pç. semanais) Segundo período: Isolamento do grupo experimental na sala de provas, com as mesmas condições anteriores de trabalho Resultado: aconteceram reclamações do grupo experimental, porque, apesar de fazerem parte de um novo grupo, recebiam salário calculado com base na produção do grupo de controle ao qual pertenciam anteriormente. A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.) SEGUNDA FASE DA PESQUISA Desenvolvimento da Pesquisa (Cont.) Terceiro período: Modificou-se o sistema de pagamento para o grupo experimental; o pagamento passou a ser calculado com base na produção das seis moças Resultado: Verificou-se aumento da produção Quarto período: Foi concedido um intervalo de descanso de 5 minutos no meio da manhã e outro à tarde Resultado: a produtividade aumentou Quinto período: Os intervalos de descanso foram aumentados para dez minutos, pela manhã à tarde Resultado: A produtividade voltou a aumentar A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.) SEGUNDA FASE DA PESQUISA Desenvolvimento da Pesquisa (Cont.) Sexto período: Deram-se três intervalos de descanso de cinco minutos cada; sendo 3 pela manhã e 3 à tarde Resultado: A produção não aumentou e houve reclamação pela quebra do ritmo de trabalho Sétimo período: Voltou-se a dois intervalos de descanso de dez minutos, um pela manhã e outro à tarde, servindo-se um lanche leve em um deles Resultado: Novamente verificou-se aumento da produção A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.) SEGUNDA FASE DA PESQUISA Desenvolvimento da Pesquisa (Cont.) Oitavo período: Mantiveram-se as mesmas condições de trabalho do sétimo período, mas as moças do grupo experimental passaram a sair às 16h30, ao invés de 17h00 Resultado: Houve acentuado aumento da produção Nono período: As moças passaram a sair às 16 horas Resultado: A produção diária permaneceu estacionada no mesmo nível do período anterior A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.) SEGUNDA FASE DA PESQUISA Desenvolvimento da Pesquisa (Cont.) Décimo período: O grupo experimental voltou a trabalhar até as 17 horas, retornando-se às condições do sétimo período Resultado: Houve acentuado aumento da produção Décimo primeiro período: Instituiu-se a semana de cinco dias para as moças do grupo experimental, concedendo-se o sábado livre Resultado: A produção diária das moças continuou a crescer A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.) SEGUNDA FASE DA PESQUISA Desenvolvimento da Pesquisa (Cont.) Décimo segundo período: Foram retirados todos os benefícios concedidos, retornando-se à situação do terceiro período; as moças concordaram com a mudança Resultado: A produção diária e semanal atingiu nível nunca antes alcançado (3.000 peças semanais) A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.) SEGUNDA FASE DA PESQUISA Desenvolvimento da Pesquisa (Cont.) Conclusões sobre as observações da segunda fase •As moças gostavam do estilo brando de supervisão •Havia satisfação pelo ambiente de trabalho amistoso e sem pressões •As moças não temiam o supervisor •Observou-se um desenvolvimento social do grupo •O grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.) TERCEIRA FASE DA PESQUISA Programa de Entrevistas A pesquisa foi novamente mudada, decidindo-se pelo aprofundamento do estudo de aspectos relacionados com as relações humanas no trabalho A metodologia utilizada foi um porgrama de pesquisa para avaliar as atitudes e os sentimentos dos operários quanto ao tratamento dos supervisores e identificar formas de treinamento destes O programa foi muito bem sucedido e posteriormente foi modificado para a técnica de entrevista não-diretiva (aberta), para que os operários pudessem falar livremente sobre seus sentimentos em relação ao trabalho A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.) TERCEIRA FASE DA PESQUISA Programa de Entrevistas – conclusão •Identificou-se a existência de uma organização informal dos empregados para se protegerem da empresa contra o que consideravam ameaças da administração, caracterizada por: •Ritmo de produção controlado pelos operários •Aplicação de punições aos operários que excediam aos padrões do grupo •Liderança informal dos grupos por parte de alguns operários •Contentamentos e descontentamentos exagerados dos operários quanto ao comportamento dos supervisores •Evidência de insatisfações com o sistema de remuneração A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.) QUARTA FASE DA PESQUISA Sala de observações de montagem de terminais Foram estudados 20 montadores de terminais telefônicos, separados em uma sala especial, trabalhando em condições idênticas às dos demais montadores do departamento O objetivo era o de estudar melhor a organização informal dos operários Havia um observador na sala e um entrevistador que ficava do lado de fora e conversava eventualmente com os operários Verificou-se que o grupo desenvolveu métodos para controlar o comportamento de seus componentes; usavam muitas artimanhas para controlar o ritmo de trabalho Consideravam delator quem ultrapassasse a quantidade de produção A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.) CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA •A Experiência de Hawthorne foi encerrada em 1932, devido à crise econômica da época •Suas principais conclusões foram: •O nível de produção é resultante da interação social •Existe um comportamento social dos empregados •Os grupos punem e recompensam socialmente •Os grupos informais formam uma organização social na empresa •Existe uma organização informal que atua paralelamenta à organização formal TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS CONCLUSÕES •Imporância das relações humanas no trabalho (“ações e atitudes desenvolvidas pelos contatos entre pessoas e grupos”) •Importância do conteúdo e natureza do trabalho para o trabalhador – pouca importância do cargo formal •Ênfase nos aspectos emocionais •O trabalho é uma atividade tipicamente grupal •O trabalhador não reage como indivíduo isolado •A administração deve ser capaz de compreender e se comunicar com os trabalhadores •Para motivação deve utilizar-se o “enriquecimento de tarefas” •A pessoa humana é motivada essencialmente pela necessidade social (estar junto, ser reconhecida) •A civilização industrial tende a desagregar os grupos primários TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS CONCLUSÕES •Funções da organização industrial: ECONÔMICA: ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL Produzir bens e serviços SOCIAL: dar satisfação a seus participantes Fonte: Chiavenato EQUILÍBRIO EXTERNO EQUILÍBRIO INTERNO DECORRÊNCIAS DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS TEORIA DE CAMPO •O comportamento humano é derivado de um conjunto de fatores coexistentes •Os fatores podem ser tanto internos como externos •Este conjunto de fatores é dinâmico e muda de pessoa para pessoa e de situação para situação •A situação que gera o comportamento pode ser vista como um campo dinâmico, onde a paisagem está em constante transformação, gerando diferentes posicionamentos •Cabe à administração estimular fatores favoráveis para um comportamento positivo dos trabalhadores •A administração deve estar sempre preparada para administrar processos de mudanças, decorrentes desse “campo dinâmico” DECORRÊNCIAS DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Com a TRH iniciaram-se os estudos de três temas básicos para a Administração •Liderança •Motivação •Comunicação Elton Mayo - Considerações • O trabalho é uma atividade tipicamente grupal • O operário não reage como indivíduo isolado • A tarefa básica da Administração é formar uma elite capaz de compreender e de se comunicar • O ser humano é motivado pela necessidade de ser reconhecido “ homem social”, estar junto • Fábrica = nova unidade social Relações Humanas • • • • • • • Homem Social Necessidades Humanas Motivação Liderança Comunicação Organização Informal Dinâmica de Grupo Necessidades Humanas • Necessidades fisiológicas : necessidades primárias e pertinentes a todos os animais • Necessidades psicológicas : necessidades secundárias, pertinentes aos homens (afeição, aceitação, segurança íntima,participação , etc) • Necessidades de auto realização : decorrem da educação e cultura da pessoa, realizar o seu próprio potencial NECESSIDADES FISIOLÓGICAS: BÁSICAS PARA A MANUTENÇÃO DA VIDA: ALIMENTO, SONO, ABRIGO, AGASALHO, IMPULSO SEXUAL (PRESERVAÇÃO DE ESPÉCIE) FORÇA DA NECESSIDADE FISIOLÓGICAS SEGURANÇA NECESSIDADES FISIOLÓGICAS SOCIAIS STATUS/ ESTIMA AUTO-REALIZAÇÃO QUANDO UMA NECESSIDADE É SATISFEITA, PERDE A FORÇA DA MOTIVAÇÃO. A TENDÊNCIA É PASSAR PARA O NÍVEL SEGUINTE NECESSIDADES DE SEGURANÇA SATISFEITAS AS NECESSIDADES FISIOLÓGICAS, TENDEM A ASSUMIR A MAIOR PRIORIDADE AS DE SEGURANÇA: PRESERVAÇÃO; AFASTAMENTO DO PERIGO FÍSICO E DO RISCO DE PRIVAÇÃO DAS NECESSIDADES BÁSICAS SEGURANÇA SOCIAIS FISIOLÓGICAS STATUS E ESTIMA AUTOREALIZAÇÃO Satisfeitas as necessidades fisiológicas, tendem a assumir maior prioridade as de segurança: preservação, afastamento do perigo físico e do risco de privação das necessidades básicas. SATISFEITAS AS NECESSIDADES DE SEGURANÇA, A TENDÊNCIA É NO SENTIDO DE PASSAREM A SER PRIORITÁRIAS AS NECESSIDADES SOCIAIS: PARTICIPAÇÃO, IDENTIFICAÇÃOCOM OS SEUS IGUAIS, FORMAÇÃO DE FAMÍLIAS,GRUPOS DE AMIGOS, EQUIPES, ASSOCIAÇÕES, ETC. NECESSIDADES SOCIAIS SOCIAIS SEGURANÇA STATUS E ESTIMA FISIOLÓGICAS AUTOREALIZAÇÃO Satisfeitas as necessidades de segurança, a tendência é no sentido de passarem a ser prioritárias as necessidades sociais: participação, identificação com os seus iguais, formação de famílias, grupos de amigos, equipes, associações, etc. NECESSIDADES DE STATUS E ESTIMA SATISFEITAS AS NECESSIDADES SOCIAIS, A TENDÊNCIA É NO SENTIDO DE SE TORNAREM PRIORITÁRIAS AS NECESSIDADES DE STATUS E ESTIMA: NECESSIDADES DO EGO, AMOR-PRÓPRIO, RECONHECIMENTO DO VALOR POR SI MESMA E ATRAVÉS DO RESPEITO ALHEIO. STATUS E ESTIMA SOCIAIS AUTOREALIZAÇÃO SEGURANÇA FISIOLÓGICAS Satisfeitas as necessidades sociais, a tendência é no sentido de se tornarem prioritárias as necessidades de status e estima: necessidades do ego, amorpróprio, reconhecimento do valor por si mesmo, e através do respeito alheio. A SATISFAÇÃO DESTAS NECESSIDADES TRAZ UM SENTIMENTO DE PODER, PRESTÍGIO, AUTO-CONFIANÇA: O INDIVÍDUO INFLUENCIA O SEU AMBIENTE. A INSATISFAÇÃO PODE GERAR COMPORTAMENTO IMATURO E PERTURBADOR: ACESSOS DE RAIVA, DISCUSSÕES INÚTEIS, ETC. SATISFEITAS AS NECESSIDADES STATUS E ESTIMA, A TENDÊNCIA É NO SENTIDO DE SE TORNAREM PRIORITÁRIAS AS NECESSIDADES DE AUTO-REALIZAÇÃO: ATINGIR O MÁXIMO DO POTENCIAL INDIVIDUAL, TORNAR-SE AQUILO DE QUE SE É CAPAZ, DAR UMA CONTRIBUIÇÃO EFETIVA PARA A SOCIEDADE E O PAÍS. NECESSIDADES DE AUTO-REALIZAÇÃO AUTOREALIZAÇÃO STATUS E ESTIMA SOCIAIS SEGURANÇA FISIOLÓGICAS Satisfeitas as necessidades de status e estima, a tendência é no sentido de se tornarem prioritárias as necessidades de auto-realização: atingir o máximo do potencial individual, tornar-se aquilo que se é capaz, dar uma contribuição efetiva para a sociedade e o país. Motivação • Homem social e não homo economicus • Recompensas sociais, simbólicas • Ciclo Motivacional : Equilíbrio Estímulo ou incentivo Satisfação Comportamento ou ação Necessidade Tensão AUTO REALIZAÇÃO STATUS E ESTIMA SOCIAIS SEGURANÇA Quero contribuir com valor Quero ser reconhecido Quero ser aceito pelo grupo FISIOLÓGICAS / BÁSICAS Quero continuar existindo no futuro Quero existir Motivação Ciclo Motivacional EQUILÍBRIO FRUSTRAÇÃO / COMPENSAÇÃO ESTÍMULO NECESSIDADE BARREIRA SATISFAÇÃO MORAL ALTO FANATISMO EUFORIA ATITUDES POSITIVAS SATISFAÇÃO OTIMISMO COOPERAÇÃO IDENTIFICAÇÃO TENSÃO COMPORTAMENTO OU AÇÃO ATITUDES NEGATIVAS INSATISFAÇÃO PESSIMISMO OPOSIÇÃO MÁ VONTADE DISPERSÃO –Motivação e Atitude AGRESSÃO MORAL BAIXO . Etapas do ciclo motivacional. Equilíbrio Estímulo ou incentivo Satisfação Necessidade Tensão Comportamento ou ação O enriquecimento vertical e horizontal Carga Vertical (maior profundidade) Atribuir responsabilidades mais elevadas Carga Horizontal (maior amplitude) Incluir o pré-trabalho Para enriquecer o cargo, deve-se rearranjar os seus elementos Automatizar ou atribuir as tarefas mais simples a outros Incluir o trabalho posterior A Civilização Industrializada e o Homem. 1. O trabalho é uma atividade tipicamente grupal. 2. O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social. 3. A tarefa básica da Administração é formar uma elite de administradores capaz de de compreender as pessoas e de comunicar através de chefes democráticos, persuasivos e simpáticos. 3. Passamos de uma sociedade estável para uma sociedade 4. O ser humano é motivado pela necessidade de “estar junto”, de ser reconhecido e de receber adequada comunicação. As funções básicas da organização Função econômica: Produzir bens ou serviços Equilíbrio externo Função social: Dar satisfações aos seus participantes Equilíbrio interno Organização Industrial As teorias sobre liderança. Teorias de Traços de Personalidade Teorias sobre Estilos de Liderança Teorias Situacionais de Liderança Características marcantes de personalidade possuídas pelo Líder Maneiras e estilos de comportamento adotados pelo Líder Adequação do comportamento do Líder às circunstâncias da situação e dos liderados Os três estilos de liderança Autocrática Democrática Liberal (laissez-faire) O líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo As diretrizes são debatidas decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. Há liberdade total para as decisões grupais ou individuais, e mínima participação do líder. O grupo esboça as providências para atingir o alvo e pede conselhos ao líder, que sugere alternativas para o grupo escolher. A participação do líder é limitada apresentando apenas sugestões quando solicitado a fazê-las. O líder determina as providência para execução das tarefas, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo O líder determina a tarefa que cada um deve executar e os colegas de trabalho A divisão do trabalho fica a critério do grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus colegas de trabalho. A divisão do trabalho e escolha dos colegas fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder. O líder é dominador e é “pessoal” nos elogios e críticas ao trabalho de cada membro. O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito. O líder é objetivo e limita-se aos fatos nas críticas e elogios. O líder não avalia o grupo nem controla os acontecimentos. Apenas comenta as atividades quando perguntado. . Forças que condicionam os padrões de liderança. Forças na Situação Tipo de empresa e seus valores e tradições. Eficiência do grupo de subordinados. Problema a ser resolvido. Tempo disponível para resolvê-lo. Estilo de Liderança a ser Adotado Forças no Gerente Forças nos Subordinados Valores pessoais do gerente. Suas convicções pessoais. Confiança nos subordinados. Inclinações sobre como liderar. Tolerância para a ambigüidade. Necessidade de autonomia. Desejo de assumir responsabilidade Tolerância quanto a incerteza. Sua compreensão do problema. Conhecimentos e experiência. Desejo de participar das decisões. A evolução conceitual Características Teoria Clássica Teoria das Relações Humanas Engenharia humana: - adaptação do homem à máquina e vice-versa Ciência social aplicada: 2. Modelo de homem Econômico-racional: - vantagens financeiras Racional-emocional: - motivado por sentimentos 3. Comportamento do indivíduo Animal isolado: - reage como indivíduo - atomismo tayloriano Animal social: - carente de apoio e participação - reage como membro de grupo 4. Comportamento funcional do indivíduo Padronizável: - a melhor maneira Não-padronizável: - diferenças individuais 5. Incentivação Financeira (material): - maior salário Psicológica: - apoio, elogio e consideração 6. Fadiga Fisiológica: - estudo de T&M Psicológica: - monotonia, rotinização 7. Unidade de análise Cargo: - tarefa, T&M Grupo: - relações humanas 8. Conceito de organização Estrutura formal: - conjunto de órgãos e cargos Sistema social: - conjunto de papéis Organograma: - relações entre órgãos Sociograma: - relações entre pessoas 1. Abordagem 9. Representação gráfica - adaptação do homem à organização e vice-versa . Enfoque manipulativo das Relações Humanas Administração Incentivos Sociais Indivíduo Sistema de Comunicações Grupo Social Padrões de Liderança Organização Informal Participação nas decisões Objetivos da Organização Formal Comparação entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas • Trata a organização como máquina. • Trata a organização como grupos humanos. • Enfatiza as tarefas ou a tecnologia. • Enfatiza as pessoas e grupos sociais. • Inspirada em sistemas de engenharia. • Inspirada em sistemas de psicologia. • Autoridade centralizada. • Delegação de autoridade. • Linhas claras de autoridade. • Autonomia dos empregados. • Especialização e competência técnica. • Confiança e abertura. • Acentuada divisão do trabalho. • Ênfase nas relações entre pessoas. • Confiança nas regras e regulamentos. • Confiança nas pessoas. • Clara separação entre linha e staff. • Dinâmica grupal e interpessoal. Apreciação Crítica da Teoria das Relações Humanas • Oposição cerrada à Teoria Clássica. • Inadequada visualização dos problemas de relações industriais. • Concepção ingênua e romântica do operário. • Limitação do campo experimental. • Parcialidade das conclusões. • Ênfase nos grupos informais. • Enfoque manipulativo das relações humanas. Teoria da Relações Humanas Críticas • Oposição cerrada à Teoria Clássica • Visualização errada dos problemas de Relações Industriais • Concepção ingênua e romântica do empregado • Limitação do Campo Experimental • Parcialidade das conclusões • Ênfase nos grupos informais • Enfoque manipulativo das Relações Humanas Teoria Neoclássica • Década de 50 • Ênfase: Na estrutura • Características : – ênfase na prática da Administração – reafirmação relativa dos postulados clássicos – ênfase nos princípios gerais da Administração • Princípios Básicos da Organização – Divisão do Trabalho, Especialização, Hierarquia, Autoridade e Responsabilidade Centralização X Descentralização • Funções do Administrador – Planejar, Organizar, Dirigir, Controlar Características 1- Ênfase na prática da Administração 2- Reafirmação dos postulados clássicos 3- Ênfase nos princípios gerais 4- Ênfase nos objetivos e nos resultados 5- Ecletismo Níveis: Figura 7.3. Os Níveis Hierárquicos Institucional Presidente Diretores Intermediário Gerentes Operacional Administração Supervisores FuncionárioseeOperários Operários Funcionários (Pessoalnão-administrativo) não-administrativo) (Pessoal Operação Figura 7.5. Organização Alongada e Achatada Organização “Alta” Organização “Achatada” Figura 7.6. Organização Centralizada x Descentralizada Organização Centralizada Organização Descentralizada Figura 7.11. As quatro funções administrativas Planejamento Formular objetivos e os meios para alcançá-los Resultados Recursos • Humanos • Financeiros • Materiais • Tecnológicos • Informação Controle Organização Monitorar as atividades e corrigir os desvios Modelar o trabalho, alocar recursos e coordenar atividades Direção Designar pessoas, dirigir seus esforços, motivá-las, liderá-las e comunicar • Desempenho • Objetivos • Produtos • Serviços • Eficiência • Eficácia Figura 7.12. As premissas do planejamento Presente Futuro Onde estamos agora Planejamento Onde pretendemos chegar Situação atual Planos Objetivos pretendidos Figura 7.13. O desdobramento dos objetivos Objetivos organizacionais Maior Estabelecimento dos objetivos da organização Políticas Colocação dos objetivos como guias para a ação Diretrizes Linhas mestras e genéricas para a ação Metas Alvos a atingir a curto prazo em cada órgão Programas Amplitude Atividades necessárias para cada meta Procedimentos Modos de execução de cada programa Métodos Planos de ação para a execução de tarefas Normas Regras para cada procedimento Menor Menor Detalhamento Maior Figura 7.14. A função de planejar Planejar • Definir objetivos • Verificar onde as coisas estão hoje • Desenvolver premissas sobre condições futuras (cenários) • Identificar meios para alcançar os objetivos • Implementar os planos de ação necessários Organizar Dirigir Controlar Quadro 7.2. Vantagens e Desvantagens da Descentralização Vantagens da Descentralização Desvantagens da Descentralização 1. As decisões são tomadas mais rapidamente pelos próprios executores da ação. 1. Pode ocorrer falta de informação e coordenação entre os departamentos envolvidos. 2. Tomadores de decisão são os que têm mais informação sobre a situação. 2. Maior custo pela exigência de melhor seleção e treinamento dos administradores médios. 3. Maior participação no processo decisório promove motivação e moral elevado entre os administradores médios. 3. Risco da subobjetivação: os administradores podem defender mais os objetivos departamentais do que os empresariais. 4. Proporciona excelente treinamento para os administradores médios. 4. As políticas e procedimentos podem variar enormemente nos diversos departamentos. Figura 7.15. Os quatro tipos de planos Relacionados com Métodos Tipos de Relacionados com Dinheiro Procedimentos Orçamentos Métodos de trabalho ou de execução. Representados por organogramas. Receita / despesa em um dado espaço de tempo. Planos Relacionados com Tempo Programas ou Programações Correlação entre tempo e atividades (agendas). Representados por cronogramas. Relacionados com Comportamentos Regras ou Regulamentos Como as pessoas devem se comportar em determinadas situações. Figura 7.16. A função de organizar Organizar • Dividir o trabalho Planejar • Agrupar as atividades em uma estrutura lógica • Designar as pessoas para sua execução • Alocar os recursos • Coordenar os esforços Dirigir Controlar Tabela 7.3. Os três níveis de organização Abrangênci a Tipo de Desenho Conteúdo Resultante Nível institucional Desenho organizacional A empresa como uma totalidade Tipos de organização Nível intermediári o Desenho departamental Cada departamento Isoladamente Tipos de departamentalizaçã o Nível operacional Desenho de cargos e tarefas Cada tarefa ou operação Análise e descrição de cargos Figura 7.17. A função de dirigir Dirigir • Dirigir os esforços para um propósito comum • Comunicar Planejar Organizar • Liderar • Motivar • Orientar as pessoas • Impulsionar as pessoas Controlar Figura 7.18. A função de controlar Controlar • Definir padrões de desempenho • Monitorar o desempenho Planejar Organizar Dirigir • Comparar o desempenho com os padrões estabelecidos • Tomar a ação corretiva para corrigir desvios e assegurar o alcance dos objetivos Figura 7.19. As quatro fases do controle Estabelecimento de padrões Observação do desempenho Ação corretiva Comparação do desempenho com o padrão estabelecido Figura 7.20. Os quatro tipos de padrões Tipos Padrões de Quantidade • • • • Volume de produção Níveis de estoque Número de horas trabalhadas Volume de vendas Padrões de Qualidade • • • • Controle de qualidade do produto Controle de qualidade do processo Especificações do produto CQ da matéria-prima Padrões de Tempo • • • • Tempo padrão de produção Tempo médio de estocagem Padrões de rendimento Tempo médio de atendimento Padrões de Custo • • • • Custo Custo Custo Custo de Padrões de produção de estocagem padrão médio de financiamento Organização Linear Características: 1. 2. 3. 4. Autoridade linear ou única. Linhas formais de comunicação. Centralização das decisões. Aspecto piramidal. Vantagens: 1. 2. 3. 4. 5. Estrutura simples e de fácil compreensão. Clara delimitação das responsabilidades. Facilidade de implantação. Estabilidade. Indicada para pequenas empresas. Desvantagens: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Estabilidade e constância das relações formais. Autoridade linear baseada no comando único e direto. Exagero da função de chefia. Chefes generalistas que não se especializam. Provoca o congestionamento das comunicações. Comunicações indiretas e demoradas. Organização Funcional Características: 1. 2. 3. 4. Autoridade funcional ou dividida. Linhas diretas de comunicação. Descentralização das decisões. Ênfase na especialização. Vantagens: 1. 2. 3. 4. Proporciona o máximo de especialização. Permite a melhor supervisão técnica possível. Desenvolve comunicações diretas e sem intermediação. Separa as funções de planejamento e controle das funções de execução. Desvantagens: 1. 2. 3. 4. Diluição e conseqüente perda de autoridade de comando. Subordinação múltipla. Tendência à concorrência entre especialistas. Tendência à tensão e conflito dentro da organização. Organização Linha-Staff Características: 1. 2. 3. 4. Fusão da estrutura linear com a estrutura funcional. Coexistência entre as linhas formais e as linhas diretas de comunicação. Separação entre órgãos operacionais (executivos) e órgãos de apoio e suporte (assessoria). Hierarquia versus especialização. Vantagens: 1. 2. Assegura assessoria especializada e mantém o princípio de autoridade única. Atividade conjunta e coordenada de órgãos de linha e órgãos de staff. Desvantagens: 1. 2. Conflitos entre órgãos de linha e de staff. Dificuldade na obtenção e manutenção do equilíbrio entre linha e staff. Figura 8.3. Funções de um órgão de Staff • • • • • Consultoria Assessoramento Aconselhamento Recomendação Apoio e suporte Nível Institucional Nível Intermediário • Prestação de serviços especializados • Execução de serviços especializados Nível Operacional Figura 8.4. Características da Linha e do Staff Aspectos Linha Staff Papel Principal É quem decide É quem assessora Atuação É quem cuida da execução É quem dá consultoria e assistência Tipo de Atividade Comando Ação Trabalho de campo Recomendação Alternativas Trabalho de gabinete Responsabilidade Pela operação e pelos resultados Pelo planejamento e pelas sugestões Exemplo Gerente de Departamento Gerente de Staff Figura 8.5. Comparativo entre Estrutura Linear e Linha-Staff Estrutura Linear L L L Estrutura Linha-Staff L S S S S L L L L Figura 8.6. Diferenças entre Estrutura Linear, Funcional e Linha-Staff Estrutura Linear Estrutura Funcional Estrutura Linha-Staff Diretor Diretor Diretor Gerente Gerente Gerente Gerente Execução Execução Execução Execução Predomínio da Autoridade Linear Predomínio da Autoridade Funcional Staff Gerente Assessoria Execução Predomínio da Autoridade Linear e Autoridade Funcional Figura 8.7. Diferentes Tipos de Comissões Tipos de Comissão Tomada de Decisão e Julgamentos Grupais Coordenação Gestão Múltipla Características Tomar decisões que envolvem diferentes enfoques e coordenar a ação decorrente Integrar vários órgãos e atividades interrelacionadas e proporcionar comunicação conjunta. Dirigir a empresa ou áreas de maneira conjunta mas sem modificar a estrutura organizacional. Exemplos • Conselho de Administração • Conselho Consultivo • Comissão de novos produtos • Comissão de coordenação Vendas-Produção • Comitê Diretivo • Comissão de Planejamento Conceito de Departamentalização Especialização Vertical: Níveis Hierárquicos Especialização Horizontal: Departamentos Tipos de Departamentalização 1. Por funções (ou funcional). 2. Por produtos ou serviços. 3. Por localização geográfica. 4. Por clientes. 5. Por fases do processo. 6. Por projetos. Departamentalização por Funções Características: Agrupamento das atividades de acordo com as funções principais da empresa. Vantagens: • • • • • • Agrupa especialistas comuns em uma única chefia. Garante plena utilização das habilidades técnicas das pessoas. Permite economia de escala pela utilização integrada de pessoas e produção. Orienta as pessoas para uma única e específica atividade. Indicada para condições de estabilidade. Reflete auto-orientação e introversão administrativa. Desvantagens: • • • • Reduz a cooperação interdepartamental. Inadequada quando a tecnologia e ambiente são mutáveis. Dificulta adaptação e flexibilidade a mudanças externas. Faz com que pessoas focalizem subojetivos de suas especialidades. Diretor Geral Diretor Financeiro Diretor Industrial Diretor RH Diretor Marketing Departamentalização por Produtos/Serviços Características: Agrupamento das atividades de acordo com o resultado da organização, ou seja, de acordo com o produto ou serviço realizado. Vantagens: • • • • • Fixa a responsabilidade dos departamentos para um produto ou serviço. Facilita a coordenação interdepartamental. Facilita a inovação, que requer cooperação e comunicação de vários grupos. Indicada para circunstâncias externas mutáveis. Permite flexibilidade. Desvantagens: • • • • Dispersa os especialistas em subgrupos orientados para diferentes produtos. Contra-indicada para circunstâncias externas estáveis. Provoca problemas humanos de temores e ansiedades com a instabilidade. Enfatiza a coordenação em detrimento da especialização. Diretor Geral Divisão Farmacêutica Divisão Veterinária Divisão Química Divisão Tintas Departamentalização Geográfica Características: Agrupamento das atividades de acordo com o território, região ou área geográfica. Vantagens: • • • • • • Assegura o sucesso da organização pelo ajustamento às condições locais. Fixa a responsabilidade de desempenho e lucro em cada local ou região. Encoraja os executivos a pensar em termos de sucesso no território. Indicada para empresas de varejo.. Indicada para condições de estabilidade. Permite acompanhar variações locais e regionais. Desvantagens: • • • Reduz a cooperação interdepartamental. Ocorre principalmente nas áreas de marketing e produção. Inadequada para a área financeira. Diretor Geral Região Sudeste Região Central Região Norte Região Oeste Departamentalização por Clientes Características: Agrupamento das atividades de acordo com os tipos de clientes servidos. Vantagens: • • • • Quando a satisfação do cliente é o aspecto mais crítico da organização. Quando o negócio depende de diferentes tipos de clientes. Predispõe os executivos a pensar em satisfazer as necessidades dos clientes. Permite concentrar competências sobre distintas necessidades dos clientes. Desvantagens: • • As demais atividades da organização – produção, finanças – tornam-se secundárias ou acessórias face à preocupação exclusiva com o cliente. Os demais objetivos da organização – como lucratividade, produtividade, eficiência – podem ser sacrificados em função da satisfação do cliente. Diretor Geral Departamento Feminino Departamento Masculino Departamento Juvenil Departamento Terceira Idade Departamentalização por Processo Características: Agrupamento das atividades de acordo com o fluxo do processo produtivo. Vantagens: • • • • • Muito utilizada no nível operacional de áreas de produção ou de operações. Garante plena utilização e vantagens econômicos do equipamento ou tecnologia. A tecnologia passa a ser o foco e o ponto de referência para o agrupamento. Enfatiza o processo. Permite ações de reengenharia dos processos e de enxugamento. Desvantagens: • • • Inadequada quando a tecnologia e ambiente são mutáveis. Pouca flexibilidade a mudanças internas ou externas. Centraliza demasiadamente a atenção no processo produtivo. Diretor Industrial Seção de Pré-Montagem Seção de Montagem Seção de Embalagem Seção de Acabamento Departamentalização por Projetos Características: Agrupamento das atividades de acordo com os projetos planejados pela empresa. Vantagens: • • • • • • • Agrupa equipes multifuncionais em projetos específicos de grande porte. Ideal para empresas cujos produtos envolvam concentração de recursos e tempo. Ideal para estaleiros, obras de construção civil ou industrial, hidroelétricas. Facilita o planejamento detalhado para a execução de produtos de grande porte. Adapta a empresa aos projetos que ela pretende construir. Unidades e grupos são destacados e concentrados durante longo tempo. É uma departamentalização temporária por produto. Desvantagens: • • • O projeto tem vida planejada. É descontínuo. Quando ele termina a empresa pode desligar pessoas ou paralisar equipamentos. Produz ansiedade e angústia nas pessoas pela sua descontinuidade. Diretor do Projeto Administrador do Projeto Engenheiro de Compras Engenheiro de Controle Engenheiro de Execução Figura 9.15. Exemplo de departamentalização combinada Presidência Divisão Financeira Departamento de Motores Seção de Enrolamento Divisão de Produção Divisão de Marketing Departamento de Eletrodomésticos Seção de Pré-Montagem Setor de Planejamento Departamento de Geladeiras Seção de Montagem Setor de Controle Departamentalização Funcional Departamentalização por Produtos Departamentalização por Processo Departamentalização Funcional Apreciação Crítica da Departamentalização 1. Constitui ainda hoje o critério básico de estruturação das empresas. 2. Apesar de critérios mais recentes, não se descobriu ainda uma melhor maneira de organizar empresas. 3. Mesmo a organização por equipes e o modelo adhocrático não conseguiram substituir inteiramente os critérios de departamentalização. 4. O departamento – ou unidade organizacional –ainda prevalece apesar de todo o progresso na teoria administrativa. Capítulo 10 Administração Por Objetivos (Focalizando Resultados) • As Origens da APO. • • • • • As Características da APO. A Fixação de Objetivos. A Estratégia Organizacional. O Ciclo da APO. Apreciação Crítica da APO. Características da APO 1. Estabelecimento conjunto de objetivos entre gerente e subordinado. 2. Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição. 3. Interligação entre os vários objetivos departamentais. 4. Ênfase na mensuração e no controle de resultados. 5. Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos. 6. Participação atuante das gerências e dos subordinados. 7. Apoio intensivo do staff. Figura 10.1. O processo participativo e democrático da APO Ação Individual do Gerente: Gerente Formulação Conjunta de Objetivos de Desempenho Subordinado Proporcionar apoio, direção e recursos Ação Individual do Subordinado: Desempenhar as tarefas e alcançar objetivos Avaliação conjunta do alcance dos objetivos e reciclagem do processo de APO Figura 10.3. O ciclo contínuo da APO Fixação dos Objetivos Globais da empresa Elaboração do Planejamento Estratégico Fixação dos Objetivos Departamentais Avaliação dos Resultados Elaboração do Plano tático do Departamento Revisão dos Planos Desdobramento do Plano Tático em Planos Operacionais Execução dos Planos Fixação de Objetivos A importância dos objetivos: 1. 2. 3. 4. 5. Proporcionam uma diretriz ou finalidade comum. Permitem o trabalho em equipe e eliminam tendências egocêntricas. Servem de base para avaliar planos e evitam erros. Melhoram as possibilidades de previsão do futuro. Quando os recursos são escassos, ajudam a orientar e prever sua distribuição criteriosa. 1. Critérios para escolha dos objetivos: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Atividades com maior impacto sobre os resultados. Objetivo deve ser específico, mensurável e basear-se em dados concretos. Focar objetivos na atividade e não na pessoa. Detalhar cada objetivo com metas subsidiárias. Usar linguagem compreensível e clara. Devem concentrar-se em alvos do negócio e não dispersar atividades. Devem indicar resultados a atingir sem limitar a liberdade de escolha dos meios. 2. Hierarquia de objetivos: 1. 2. 3. Objetivos estratégicos: objetivos organizacionais e globais. Objetivos táticos: objetivos departamentais. Objetivos operacionais: objetivos de cada atividade. Figura 10.4. A hierarquia de objetivos Retorno sobre o Investimento Empresarial Aumento do Retorno Aumento do Faturamento Utilização Eficiente dos Atuais Recursos • Manutenção dos Equipamentos • Melhoria dos Equipamentos Redução do Investimento Redução de Custos Aquisição de Recursos Adicionais • Aquisição de novos equipamentos • Programas de captação de recursos • Recrutamento e seleção de novos empregados Objetivos Organizacionais Objetivos Departamentais Objetivos Operacionais Quadro 10.2. Comparação entre estratégia e tática. Estratégia: • Envolve a organização como uma totalidade • É um meio para alcançar objetivos organizacionais • É orientada para o longo prazo • É decidida no nível institucional da organização Tática: • Refere-se a cada departamento ou unidade • É um meio para alcançar objetivos departamentais • É orientada para o médio ou curto prazo • É definida no nível intermediário pelo gerente Planejamento Estratégico 1. Estágio da formulação de objetivos organizacionais. 2. Estágio da auditoria externa – o ambiente. 3. Estágio da auditoria interna – a organização. 4. Estágio da formulação estratégica. 5. Estágio de desenvolvimento de planos táticos. 6. Operacionalização da estratégia. Figura 10.6. As bases do planejamento estratégico Formulação dos Objetivos Organizacionais O que temos na empresa? Análise Interna da Empresa Análise Externa do Ambiente Pontos fortes e pontos fracos, Recursos disponíveis, Habilidades e competências Condições externas, Oportunidades, ameaças, Desafios e restrições Formulação de Alternativas Estratégicas O que fazer? O que há no Ambiente? Análise SWOT Pontos Fortes da Organização (Strenghts) ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ Pontos Fracos da Organização (Weakness) ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ Oportunidades Ambientais (Opportunities) ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ Ameaças Ambientais (Threatness) ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ Figura 10.7. Matriz de análise interna x análise externa (SWOT) Análise Externa Ameaças Oportunidades Pontos Fracos Desativação: área de risco acentuado Melhoria: área de aproveitamento potencial Pontos Fortes Enfretamento: área de risco enfrentável Aproveitamento: área de domínio da empresa Análise Interna: Figura 10.8. Desenvolvimento de Planos Táticos Planos Táticos Planos Operacionais Planejamento de Novos Produtos Planejamento e Desenvolvimento Produto/Mercado Planejamento Estratégico Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Planejamento de Novos Processos Planos Detalhados de Operações Objetivos Departamentais de cada Gerente Figura 10.9. Esquema típico de planos táticos e operacionais Planos Táticos Planos Operacionais Fluxo de Caixa Planejamento Financeiro Plano de Investimentos Plano de Aplicações Plano de Produção Planejamento Estratégico Planejamento da Produção Plano de Manutenção Plano de Abastecimento Planejamento de Marketing Planejamento de Recursos Humanos Plano de Vendas Plano de Propaganda Plano de Treinamento Alcance dos Objetivos Departamentais Figura 10.10. Modelo de APO de Humble Planos Estratégicos da Empresa Avaliação e Controle dos Resultados Resultados de cada Departamento Planos Táticos da Empresa Planos de cada Departamento da Empresa Figura 10.11. Modelo de APO de Odiorne Superior e subordinado estabelecem objetivos Revisão da Estrutura da Organização Subordinado propõe objetivos e medidas para seu trabalho Objetivos da Organização e Medidas de Desempenho Avaliação do Desempenho da Organização Avaliação periódica dos Resultados Acordo comum sobre objetivos do subordinado Abandono de objetivos Inadequados Retroação de Resultados periódicos sobre Prazos intermediários Novos Dados Quadro 10.4. Benefícios e Problemas com a APO Alguns benefícios da APO: • Aclaramento de objetivos. • Melhoria do planejamento. Alguns problemas com a APO: • Padrões claros para controle. • Coerção sobre os subordinados. • Aumento da motivação das pessoas. • Aprovação de objetivos incompatíveis. • Avaliação mais objetiva dos resultados. • Papelório em excesso. • Melhoria do moral. • Focalização sobre resultados mais facilmente mensuráveis do que sobre resultados mais importantes. • Perseguição rígida de objetivos que poderiam ser abandonados. Quadro 10.5. A transição do estilo administrativo com a APO Pré-APO: Pós-APO: • Administração do cotidiano. • Focalização no futuro. • Visualização para dentro da empresa. • Visualização para fora da empresa. • Orientação para os produtos. • Orientação para as pessoas. • Orientação para a organização. • Orientação para os clientes. • Orientação para as atividades. • Orientação para os resultados. • Administração da rotina. • Criação de inovações. • Ênfase no “como”. • Ênfase no “para que”. • Foco no dinheiro, máquinas e materiais. • Foco nas pessoas, mentalidade e tempo. • Controle centralizado, funcional. • Iniciativa descentralizada nos subords. • Estilo autoritário. • Estilo participativo. • Individualismo. • Trabalho em equipe. Exercícios Abordagem Neoclássica ( Aula 7) 1 - Defina vantagens e desvantagens da Organização Linear. 2 - Defina vantagens e desvantagens da Organização Funcional. 3 - A Defina vantagens e desvantagens da Organização Linha-Staff. Eficiência É uma medida normativa da utilização dos recursos no processo. Eficácia É uma medida normativa do alcance de resultados. Eficiência Eficácia Ênfase dos meios. Ênfase nos resultados. Fazer corretamente as coisas. Fazer as coisas corretas. Resolver problemas. Atingir objetivos. Salvaguardar os recursos. Otimizar a utilização dos recursos. Cumprir tarefas e obrigações. Obter resultados. Manter as máquinas. Máquinas disponíveis. Presença nos templos. Prática de valores religiosos. Rezar. Ganhar o céu. Jogar futebol com arte. Ganhar a partida. Alcance dos objetivos pessoais (promoção pessoal, carreira, prestígio, maior salário) Eficiência Indivíduo Eficácia Alcance dos objetivos organizacionais (produtividade, redução de custos, lucro) Barnard, Chester E F I C Á C I A A l t a B a i x a O administrador escolhe metas certas para alcançar, mas faz mau uso dos recursos para alcance das metas. Res.: um prod. que o consumidor quer, mas muito caro para que ele compre. O administrador escolhe metas erradas para alcançar, e faz mau uso dos recursos. Res.: baixa qualidade de produtos que o consumidor não quer. O adm. escolhe metas certas para perseguir e faz bom uso dos recursos para alcance das metas. Res.: um produto que o consumidor quer, a uma qualidade e preço que ele pode pagar. O administrador escolhe metas inadequadas, mas faz bom uso dos recursos no alcance das metas. Res.: um prod. de alta qualidade, que o consumidor não quer. Baixa Alta EFICIÊNCIA Não basta ser eficiente; é preciso ser eficaz. Só se é eficaz, todavia, sendo eficiente, isto é, os resultados só serão alcançados se se trabalhar para isto. Numa visão mais ampla, eficiência significa “fazer certo as coisas”e eficácia, “fazer certo as coisas certas”. Isto porque se pode fazer certo as coisas erradas, o que significaria eficiência, mas não eficácia. O Trabalho Administrativo: Segundo Peter Drucker 1. Estabelecer objetivos 2. Organizar 3. Comunicar e motivar 4. Medir / avaliar 5. Desenvolver pessoas O Gerente do Futuro Procurar a mudança Observar as realidades externas Promover um estilo de treinamento Eliminar o medo Criar especialização Ter visão Negociar para resolver problemas Valorizar a diferença Desenvolver a administração participativa Desenvolver o poder das equipes Ser obcecado pela qualidade dirigida ao cliente Exercícios Eficiência e Eficácia 1 - Defina Eficiência e Eficácia. 2 - Explique o que pode ocorrer quando temos a eficiência e a eficácia baixa e baixa; baixa e alta; alta e baixa e alta e alta, respectivamente. 3 - É possível fazer certo a coisa errada? Explique! Exercícios Gerencimento e Liderança 1 - Fale sobre Gerenciamento e Liderança. MAX WEBER Burocracia - 1947 • Destaque: Max Weber • Ênfase: Na estrutura • Origens da Burocracia: – Racionalidade – Ética Protestante • Características: – Caráter legal e normativo – Formalidade das comunicações – Racionalismo e divisão do trabalho – Impessoalidade e hierarquia – Rotinas e procedimentos padronizados – Meritocracia – Profissionalização – Especialização da administração – Previsibilidade . Tipologia de sociedades segundo Weber Tipos de Sociedade Características Patriarcal e Tradicional patrimonialista. Conservantismo Exemplos Clã, tribo, família, sociedade medieval Tipos de Autoridade Tradicional Características Não é racional. Poder herdado ou delegado. Baseada no “senhor”. Legitimação Tradição, hábitos, usos e costumes Aparato Administrativo Forma feudal e patrimonial Personalista, Grupos Não é racional, Traços Inconstante Carismática mística e revolucionários, nem herdada, pessoais e instável. arbitrária. partidos políticos,Carismática nem delegável. (heroísmo, Escolhido pela Revolucionária nações em Baseada no magia, lealdade e revolução carisma poder mental) devoção ao do líder. líder e não por qualificações. Legal, Racionalidade Estados modernos Legal, Legal, racional, Justiça, lei. Racional e dos objetivos empresas, Racional ou formal e Promulgação Burocracia. Burocrática e dos meios. e exércitos Burocrática impessoal. Regulamentação Meritocrática. de normas legais Características da Burocracia segundo Weber 1. Caráter legal das normas e regulamentos. 2. Caráter formal das comunicações. 3. Caráter racional e divisão do trabalho. 4. Impessoalidade nas relações. 5. Hierarquia de autoridade. 6. Rotinas e procedimentos padronizados. 7. Competência técnica e meritocracia. 8. Especialização da Administração. 9. Profissionalização dos participantes. 10. Completa previsibilidade do comportamento. Vantagens da Burocracia • Racionalidade. • Precisão na definição do cargo e da operação. • Rapidez nas decisões. • Univocidade de interpretação. • Uniformidade de rotinas e procedimentos. • Continuidade da organização. • Redução do atrito entre as pessoas. • Constância. • Confiabilidade. • Benefícios para as pessoas na organização. Burocracia • Dilemas e disfunções: • Tendência de organizações burocráticas transformarem-se em carismáticas ou tradicionais • Dificuldade de cumprimento irrestrito de regras • Apego exagerado a regulamentos • Formalismo e papelório • Resistência a mudanças • Impessoalidade e categorização • Abusos de autoridade • Conflitos com o público Figura 11.2. Características e Disfunções da Burocracia Características da Burocracia 1. Caráter legal das normas 2. Caráter formal das comunicações 3. Divisão do trabalho 4. Impessoalidade no relacionamento 5. Hierarquização da autoridade 6. Rotinas e procedimentos 7. Competência técnica e mérito 8. Especialização da Administração 9. Profissionalização Previsibilidade do Funcionamento Disfunções da Burocracia 1. Internalização das normas 2. Excesso de formalismo e papelório 3. Resistência às mudanças 4. Despersonalização do relacionamento 5. Categorização do relacionamento 6. Superconformidade 7. Exibição de sinais de autoridade 8. Dificuldades com os clientes Imprevisibilidade do Funcionamento Figura 11.3. O modelo burocrático de Weber Sistema Social Racional Burocracia Exigência de Controle Conseqüências Previstas Previsibilidade do Comportamento Maior Eficiência Conseqüências Imprevistas Disfunções da Burocracia Ineficiência Figura 11.8 Graus de burocratização Excesso de Burocratização: Escassez de burocratização: Falta de especialização, bagunça, confusão Falta de autoridade Divisão do trabalho Hierarquia Superespecialização, hiper-responsabilidade Excesso de autoridade. Autocracia e imposição Regras e Regulamentos Ordem e disciplina Ausência de documentos, informalidade Formalização das Comunicações Excesso de papelório. Formalismo Ênfase nas pessoas Impesoalidade Ênfase nos cargos Apadrinhamento Seleção e Promoção do Pessoal Excesso de exigências Liberdade excessiva Desordem Eficiência Rigidez Apreciação Crítica da Teoria da Burocracia 1. Excesso de formalismo da burocracia. 2. Mecanicismo e as limitações da “teoria da máquina”. 3. Conservantismo da burocracia. 4. Abordagem de sistema fechado. 5. Abordagem descritiva e explicativa. 6. Críticas multivariadas à burocracia. 7. Posição da Teoria da Burocracia na Teoria das Organizações. Teoria Estruturalista • Destaques: – Levi-Strauss – Karl Marx – Max Weber • Ênfase: – Na estrutura • Origens: – Teoria Clássica X – Recursos Humanos • Abordagem Estruturalista inclui: – a organização formal e a informal, e suas inter-relações – o objetivo e o alcance dos grupos informais e as relações de tais grupos dentro e fora da organização – os níveis mais altos e os níveis mais baixos – as recompensas materiais e as não materiais – a interação da organização com o seu ambiente – as organizações de trabalho e as de natureza diferenciada Origens da Teoria Estruturalista 1. A oposição surgida entre a Teoria Clássica e a de Relações Humanas. 2. A necessidade de visualizar a organização como uma unidade social 3. A influência do estruturalismo nas ciências sociais. 4. O novo conceito de estrutura. 1. As Organizações. 2. O homem organizacional. 3. A Sociedade de Organizações. Análise das Organizações 1. Abordagem múltipla: organização formal e informal. 2. Abordagem múltipla: recompensas materiais e sociais. 3. Abordagem múltipla: os diferentes enfoques da organização. 4. Abordagem múltipla: os níveis da organização. 5. Abordagem múltipla: a diversidade de organizações. 6. Abordagem múltipla: análise interorganizacional. Tipologia de Etzioni Tipos de Tipos de Poder Organizações Controle Utilizado Organizações Coercitivas Coercitivo Prêmios e punições Organizações Normativas Normativo Moral e ético Ingresso e Permanência dos Membros Envolvimento Pessoal dos Membros Exemplos Coação, imposição, força, ameaça, medo Alienativo, com Prisões e base no temor penitenciárias Convicção, fé, crença, ideologia Moral e motivacional autoexpressão Organizações Remunerativo Incentivos Interesse, Utilitárias econômicos vantagem percebida Calculativo. Busca de vantagens Igrejas, hospitais, universidades Empresas em geral Tipologia de Blau e Scott Beneficiário Principal Os próprios membros da organização Os proprietários ou acionistas da organização Os clientes O público em geral Tipo de Organização Associação de beneficiários mútuos Organizações de interesses comerciais Exemplos Associações profissionais, cooperativas, sindicatos, fundos mútuos, consórcios. Sociedades anônimas ou empresas familiares Organizações de serviços Hospitais, universidades, organizações religiosas e filantrópicas, agências sociais Organizações de Estado Organização militar, correios e telégrafos, segurança pública, saneamento básico, organização jurídica e penal Objetivos Organizacionais 1. Apresentação de uma situação futura. 2. Constituem uma fonte de legitimidade que justifica ações. 3. Servem como padrões para avaliar o desempenho. 4. Servem como unidade de medida para a produtividade. 1. Modelos de sobrevivência. 2. Modelos de eficiência. Ambiente Organizacional 1. Interdependência das organizações com a sociedade. 2. Conjunto organizacional. Estratégia Organizacional (segundo a abordagem estruturalista) 1. Competição. 2. Ajuste ou negociação. 3. Cooptação ou coopção. 4. Coalizão. Conflitos Organizacionais 1. Conflito entre a autoridade do especialista (conhecimento) e a autoridade administrativa (hierarquia) 1. Organizações especializadas. 2. Organizações não-especializadas. 3. Organizações de serviços. 2. Dilemas da organização. 1. Dilema entre coordenação e comunicação livre. 2. Dilema entre disciplina burocrática e especialização profissional. 3. Dilema entre necessidade de planejamento centralizado e necessidade de iniciativa individual 3. Conflitos entre linha e assessoria (staff). Sátiras à Organização 1. Lei de Parkinson. 2. Princípio de Peter. 3. Dramaturgia Administrativa de Thompson. 4. Maquiavelismo nas organizações. 5. As tiras de Dilbert. Apreciação Crítica da Teoria Estruturalista 1. Convergência de várias abordagens divergentes. 2. Ampliação da abordagem. 3. Dupla tendência teórica. 4. Análise organizacional mais ampla. 5. Inadequação das tipologias organizacionais. 6. Teoria de crise. 7. Teoria de transição e de mudança. O HOMEM ORGANIZACIONAL “Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o homo economicus, e a Teoria das Relações Humanas, o homem social, a Teoria Estruturalista caracteriza o homem organizacional, ou seja, o homem que desempenha papeis em diferentes organizações. O homem organizacional, para ser bem-sucedido, precisa ter as seguintes características de personalidade: 1. 2. 3. 4. Flexibilidade Tolerância ás frustrações Capacidade de adiar as recompensas Permanente desejo de realização” Teoria das Decisões • A Organização como um Sistema de Decisões • Teoria das Decisões Tomador de decisões; Objetivos; Preferências; Estratégia; Situação e Resultado. • Etapas do Processo Decisorial Percepção da situação; Análise e definição do problema; definição dos objetivos; Alternativas de solução; Comparação entre as alternativas e Implementação. • Decorrências da Teoria das Decisões Racionalidade limitada; Imperfeição das decisões; Relatividade das decisões; Hierarquização das decisões; Racionalidade administrativa e Influência organizacional. MODULO 13 Unidade V ABORDAGEM HUMANISTA DA ADMINISTRAÇÃO CAPÍTULO 13 TEORIA COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO ORIGENS •Oposição cerrada entre a Teoria Clássica e a TRH •Desdobramento da TRH (necessidade de continuar os estudos sobre o fator humano nas organizações) •Crítica veemente às posições clássicas e humanistas •Questionamento à Teoria da Burocracia •Lançamento da obra “O Comportamento Administrativo”de Herbert Simon HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS Desenvolvida pelo psicólogo Norte-Americano Abraham Maslow •Todo comportamento é motivado por necessidades •As necessidades são variadas e podem ser classificadas em cinco grupos, dispostos em forma de pirâmide •Na base da pirâmide estão as necessidades Fisiológicas, e no seu topo as de Auto-Realização; nem todas as pessoas chegam ao topo •As necessidades se manifestam a partir do nível mais baixo •Um nível superior de necessidades só será alcançado se o imediatamente inferior estiver razoavelmente satisfeito •Cada pessoa possui sempre mais de uma motivação •Uma pessoa pode regridir na escala hierárquica de necessidades •Necessidades satisfeitas deixam de estimular motivação TEORIA DOS DOIS FATORES Desenvolvida pelo Psicólogo Norte-Americano Frederick Herzberg •Existem dois grupos de fatores relacionados com o comportamento de um indivíduo •Os fatores Higiênicos são relacionados com a insatisfação •Os fatores Motivacionais, relacionados com a satisfação •O contrário da satisfação não é a insatisfação, mas a não satisfação •Da mesma forma, o contrário da insatisfação não é a satisfação, mas a não insatisfação •Os fatores higiênicos estão relacionados com as necessidades fisiológicas, de segurança e sociais •Os fatores motivacionais relacionam-se com necessidades de estima e auto-realização PRINCIPAIS FATORES higiênicos motivacionais •Condições de trabalho •O trabalho em si •Sistema de Administração •Realização •Salário •Relações com o Supervisor •Benefícios e serviços Sociais •Reconhecimento •Progresso Profissional •Responsabilidade O PAPEL DO ADMINISTRADOR CONFORME AS TEORIAS DE HIERARQUIA DAS NECESSIDADES E DOS DOIS FATORES •Conhecer bem o perfil dos seus colaboradores •Identificar necessidades que possam ser utilizadas para desenvolver comportamentos desejados •Suprir as necessidades primárias, ou os fatores higiênicos, como précondição para prevenir insatisfação •Estimular necessidades dos níveis mais elevados (Fatores motivacionais) •Focar a motivação em fatores como: reconhecimento, perspectiva de carreira, status, maior delegação de autoridade, atribuição de trabalho interessante e desafiador para os colaboradores, maior liberdade no trabalho, fornecimento de feedback (avaliações freqüentes e sinceras de desempenho), dentre outros; mas tudo isso após satisfazer as necessidades básicas Teoria X e Y •Desenvolvida por Douglas McGregor, essa teoria analisa dois estilos diferentes de administração. •Segundo McGregor, o comportamento dos administradores está diretamente relacionado à maneira como estes vêem e interpretam o perfil dos seus colaboradores •A Teoria X representa o pensamento da Administração Clássica, e é controladora e diretiva da ação das pessoas •A Teoria Y corresponde à Teoria das Relações Humanas e é democrática e participativa Os Pressupostos Da Teoria X Segundo Douglas McGregor, os administradores da teoria têm um estilo duro e controlador, devido à imagem errônea que fazem de seus subordinados: •As pessoas são preguiçosas e indolentes •As pessoas evitam o trabalho •As pessoas evitam a responsabilidade, para se sentirem mais seguras •As pessoas precisam ser controladas e dirigidas •As pessoas são igênuas e sem iniciativa No estilo da Teoria x, compete à administração: • Organizar os recursos da empresa no interesse exclusivo de seus objetivos econômicos • Dirigir os esforços das pessoas, incentivá-las e controlá-las para atender as necessidades da empresa • As pessoas devem ser persuadidas, recompensadas, punidas, coagidas e controladas pela administração • O meio de recompensa ou de punição deve ser a remuneração, uma vez que as pessoas são primariamente motivadas por interesses econômicos Os pressupostos da Teoria Y segundo Mc Gregor a Teoria Y se fundamenta nas seguintes concepções sobre as pessoas: • As pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer •O trabalho é uma atividade tão natural como brincar ou descansar •As pessoas procuram e aceitam responsabilidades e desafios •As pessoas podem ser automotivadas e autodirigidas •As pessoas são criativas e competentes Segundo a Teoria Y a administração deve desempenhar os seguintes papéis • Proporcionar condições para que as pessoas reconheçam e desenvolvam, por si próprias, seu potencial de desnvolvimento, capacidade de assumir responsabilidades, direção de esforços para os objetivos da empresa •A tarefa essencial da administração é criar as condições organizacionais e métodos operacionais que possibilitem às pessoas atingir melhor seus objetivos pessoais, dirigindo seus esforços para os objetivos organizacionais