SEMINÁRIO CLIMA E FLORESTA EM DEBATE: REDD e mecanismos de mercado como salvação para Amazônia? Maureen Santos– FASE/REBRIP AS NEGOCIAÇÕES GLOBAIS SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E A POSIÇÃO BRASILEIRA Histórico negociações internacionais sobre Mudanças Climáticas RIO 92 – Criação da UNFCCC – Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas 1994 – Entrada em vigor da Convenção em 50 países 1995 – Realizada 1° COP - Berlim 1997 – Ratificação da Convenção por 187 países - COP 3 – Protocolo de Quioto 2008-2012 – Primeiro período de compromissos do Protocolo de Quioto 2007 – COP 13 – Bali – Mapa do Caminho UNFCCC – Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas 190 países Estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera em um nível que não ofereça perigo para o sistema climático. Compromissos para todos os países Responsabilidades comuns, porém diferenciadas Protocolo de Quioto 1997 – COP 3 (2005 – entrou em vigor) Cumprimento de metas objetivas e progressivas de redução de emissão de gases do efeito estufa 1º período de compromissos: 2008/2012 Meta de redução de em torno de 5% (1990) Divisão dos países signatários da Convenção (Anexo I e Não Anexo I) Mecanismos de flexibilização COP 13/Bali – Mapa do Caminho 1. 2. 3. 4. 5. Visão Compartilhada – decisão de quem tem que cortar e quanto... Mitigação – compromissos, ações e políticas sobre redução de emissões (REDD e estoque carbono) Adaptação – Cooperação internacional Transferência de Tecnologia – “tecnologias ambientalmente acessíveis” e “soluções onde todos ganham” Suporte Financeiro COP 15 - Copenhague Negociação em dois trilhos: 1) Trilho Protocolo de Quioto: Metas Anexo I referente ao 2° período de compromisso – pós-2012. 2)Trilho Plano de Ação de Bali – Implementar os compromissos assumidos na Convenção Acordo em 2009: dar tempo para ratificá-lo e começar a implementá-lo em 2013. Dos países do Anexo I praticamente todos eles apresentaram possibilidade de cortes, desde que tenha um avanço geral na negociação. Incógnita!!! Estados Unidos “Há disposição em negociar, mas sem muita ambição”. Lei cap-and-trade: +- 7% em relação à 2005. O que ficaria em torno de um corte de +2,5% em relação as emissões dos anos 1990 (Quioto). Bangkok: Trabalhar o texto de negociação, eliminar as redundâncias e os pontos de conflito. Barcelona - 01 a 06/nov – Última tentativa antes de Copenhague de se chegar a um texto mais coeso. O que está em jogo em Copenhague???? Propostas de metas: corte de emissões países do Anexo I: 40% até 2020 e 80% até 2080 Países em desenvolvimento assumir metas ou não REDD e REDD+ Compensação em REDD Plano B Acertar alguns parâmetros básicos na COP 15 e postergar a decisão para alguns meses depois (após aprovação lei americana). Realizar duas COPs em 2010 – A primeira no primeiro semestre, por volta do mês de março e a segunda, decisiva, no México em dezembro. “Acordo longe de ser ambicioso, robusto, eficaz e que atenda as preocupações apontadas pelo IPCC. Posições Brasileiras para COP 15 Vai levar proposta de corte para Copenhague que serão traduzidos através do NAMAs (ações de mitigação apropriadas às condições nacionais) Proposta: paises do Anexo I reduzir de 25 a 40% e países em desenvolvimento adotar políticas de redução do desmatamento, por exemplo. Pretende tomar medidas com seus próprios recursos, como no combate as emissões provenientes do desmatamento. Estudo sobre “Economia das Mudanças Climáticas” – idéia é que fique pronto antes da COP Fundo para adaptação sob juridisção da COP REDD não atrelado ao mercado de carbono e à compensação X Permissão limitada – permitir que certos créditos sejam compensados (pressão empresários brasileiros e governadores da Amazônia Legal) Alguns argumentos pressão sobre o governo brasileiro: Ex. Governo do Amazonas alega que mantêm 90% da floresta intocável e não recebe nada por isso. Países da América do Sul como Colombia, Bolivia, Equador, Peru, querem entrar com mecanismos de mercado. Apoiar para ir na direção das estratégias de integração regional. O que não está em jogo, mas deveria estar??? Debate estrutural: mudança do padrão de produção, distribuição e consumo Tratamento Conceitual Justiça Climática Divida Ecológica Adaptação e prevenção às catástrofes climáticas