Gestão da qualidade ambiental
Curso: Engenharia de Produção
Disciplina: Gestão da qualidade ambiental
Prof. Blake Charles Diniz Marques
AULA
SEMINÁRIOS
PROVA
REPOSIÇÃO
FINAL
Visita
técnica
PROGRAMA DA DISCIPLINA
MEIO AMBIENTE – CONCEITOS INICIAIS
O conceito de meio ambiente
Evolução da ação predatória
EVOLUÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL
Primeira metade do século XX
Conferência de Estocolmo e seus desdobramentos
Eco-92 ou Cúpula da Terra
Protocolo de Quioto
Conferência de Copenhague
PROGRAMA DA DISCIPLINA
ECONOMIA E MEIO AMBIENTE
Questões ambientais e a economia
Negócios, mercado e meio ambiente
GESTÃO AMBIENTAL
O conceito de gestão ambiental
Gestão ambiental no Brasil e no mundo
PROGRAMA DA DISCIPLINA
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
Sistema de Gestão Ambiental – SGA
Fundamentos e implementação
Sistema de Gestão Ambiental e a ISO 14000
ROTULAGEM AMBIENTAL E CICLO DE VIDA
DO PRODUTO
Rotulagem ambiental
Ciclo de vida do produto
Integração dos sistemas de gestão
PROGRAMA DA DISCIPLINA
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Impacto ambiental
Estudos ambientais
Relatório de impacto ambiental (RIMA)
Outros estudos ambientais
Licenciamento ambiental
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
Legislação, elaboração e resultados
Roberto Verdum
Rosa Maria Vieira Medeiros
UFRGS
Academia Pearson
ISO 14001 - Manual de Implantação
Autor: Jorge Emanuel Reis
Cajazeira
Curso de Gestão Ambiental
Autor: Philippi Jr.,
Arlindo; Roméro,
Marcelo de Andrade;
Bruna, Gilda Collet
Editora: Manole
AVALIAÇÃO DE IMPACTO
AMBIENTAL - CONCEITOS
E MÉTODOS
LUIS ENRIQUE SÁNCHEZ
Como se Preparar Para
as Normas ISO 14000
Qualidade
Ambiental
O
desafio
de
ser
competitivo
o
meio
ambiente
Cyro Eyer do Valle
Conceito de meio ambiente
Conceito de meio ambiente
“Circunvizinhança em que uma
organização opera, incluindo-se
ar,
água,
solo,
recursos
naturais, flora, fauna, seres
humanos e suas inter-relações”.
NBR ISO
14001:2004
Conceito de meio ambiente
meio ambiente, o conjunto de
condições, leis, influências e
interações de ordem física,
química
e
biológica,
que
permite, abriga e rege a vida
em todas as suas formas;
Política Nacional
de Meio Ambiente,
Lei nº 6.938/1981
Conceito de meio ambiente
“o
conjunto
de
elementos
físico
químicos, ecossistemas naturais e
sociais em que se insere o homem,
individual e socialmente, num processo
de
interação
que
atenda
ao
desenvolvimento
das
atividades
humanas, à preservação dos recursos
naturais e das características essenciais
do entorno, dentro de padrões de
qualidade definidos”.
José de Ávila Coimbra - O
outro lado do meio ambiente.
São Paulo : Cetesb, 1985
1ª lei da Termodinâmica
A energia pode se transformar de uma forma em outra, mas não
pode ser criada ou destruída.
A aplicação mais importante da primeira
lei da termodinâmica está relacionada à
maneira como os seres vivos obtêm sua
energia para viver. Essa energia chega até
eles por meio de diversas transformações.
Considerando-se petróleo, gás natural,
carvão e combustíveis naturais, nota-se que
o potencial poderá ser menor do que indicam
as estimativas, uma vez que não se leva em
conta
a
energia
necessária
para
a
exploração, o transporte e a transformação
desses materiais. O potencial à disposição da
humanidade deve, então, ser quantificado
em termos de energia líquida, e não bruta,
como em geral é feito.
2ª lei da Termodinâmica
Todo processo de transformação de energia dá-se a partir de uma
maneira mais nobre para uma menos nobre, ou de menor
qualidade. Quanto mais trabalho se conseguir realizar com uma
mesma quantidade energia, mais nobre será esse tipo de energia.
Embora a quantidade de energia seja preservada (1ª Lei da
termodinâmica), a qualidade é sempre degradada.
Parte da energia
envolvida nas transformações e dispersa e
menos útil, em geral na forma de calor transferido para o
ambiente.
Conceitos básicos
Conceitos básicos
Conceitos básicos
Conceitos básicos
A CRISE AMBIENTAL
degradação ambiental
degradação ambiental
A exploração inadequada dos recursos e a
poluição resultante do avanço tecnológico
impuseram
um
ritmo
acelerado
à
degradação ambiental.
A CRISE AMBIENTAL
Recursos Naturais
Não-renováveis
Minerais Não Energéticos
(Ferro, Fósforo, etc.)
Minerais Energéticos
(Combustíveis Fósseis)
Renováveis
Água, Ar, Biomassa
e Vento
A CRISE AMBIENTAL
População
Recursos naturais
Poluição
Crescimento populacional
Crescimento populacional
População em bilhões
6
5
4
3
2
1
1500
1600
1800
1800
1900
2000
GRANDES ACIDENTES AMBIENTAIS
ACIDENTE
Minamata
Seveso
Bhopal
Chernobyl
Basiléia
Valdez
Goiânia
Rio Grande
IMPACTO
Lançamento de mercúrio, Japão, anos 50, 700 mortos, 9.000
doentes crônicos.
Desastre industrial, Itália, 1976, fábrica de pesticidas, Dioxina.
Desastre com gás metil isocianeto, 1984, Ìndia, Union Carbide,
3.300 mortos e 20.000 doentes crônicos.
Acidente nuclear, Ucrânia, abril de 1986, 50 a 100 milhões de
curies no ar, 29 mortos, 200 condenados, 135.000 casos de
câncer e 35.000 mortes subseqüentes.
Incêndio e derramamento, Suíça, novembro de 1986, 30
toneladas de pesticida no rio Reno, 193 Km do rio morto, 500.000
peixes e 130 enguias.
Desastre com óleo no Alasca, 1989, 37 milhões de litros de óleo,
23.000 aves migratórias, 730 lontras e 50 aves de rapina.
Acidente com césio 137, Brasil.
Derramamento de 8.000 toneladas de ácido sulfúrico no mar,
Brasil.
Processos naturais
Resíduos
Produtos
Energia
Transformações
Recursos
Enfoque linear das atividades humanas
Meio
ambiente
Recursos
naturais
Processos de
transformação
IMPACTO / RESÍDUO
Transporte e
consumo
Fluxo de produção de resíduos
Prof. Sebastião Roberto Soares, Dr.
Evolução da questão ambiental
Histórico das questões ambientais
década de 1960
No final dos anos de 1960, um grupo de cientistas que assessorou o
chamado Clube de Roma, utilizando-se de modelos matemáticos,
alertou sobre os riscos de um crescimento econômico contínuo,
baseado em recursos naturais não renováveis. O relatório Limites
ao Crescimento, elaborado pelo grupo de cientistas e publicado em
1972, foi um sinal de alerta que incluía projeções, em grande parte,
não cumpridas, mas teve o mérito de conscientizar a sociedade
para os limites da exploração do planeta. O documento do Clube de
Roma foi muito importante para despertar a consciência ecológica
mundial, pois colaborou para que, em julho de 1972, fosse
realizada a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, em Estocolmo, na Suécia.
década de 1960
Clube de Roma – Massachusetts Institute of Technology - MIT
Conclusões:
década de 1970
Estocolmo 1972:
marca a consolidação na comunidade internacional
da consciência ambiental introduzindo definitivamente na agenda
internacional o fator meio ambiente como elemento a ser considerado nas
questões relativas ao desenvolvimento econômico.
década de 1970
década de 1970
Conferência de Estocolmo - 1972
Declaração sobre o Meio Ambiente Humano – documento que incluía 110
recomendações e 26 princípios.
As diretrizes abraçadas em Estocolmo criaram um plano de ação para os países e
suas relações internacionais, oferecendo bases sólidas para a preservação
ambiental em nível mundial.
criação do PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - foi um
de seus resultados concretos. O PNUMA passou a ser a agência da ONU
responsável pela promoção de ações internacionais e nacionais relacionadas à
proteção do meio ambiente.
http://www.sustentax.com.br/responsa-social_o-tripe.html
década de 1980
Convenção de Viena
Protocolo de Montreal
Convenção de Basileia
década de 1980
Convenção de Viena
Protocolo de Montreal
Convenção de Basiléia
A Convenção de Basiléia é um acordo que define a organização e o movimento de resíduos
sólidos e líquidos perigosos. Ela permite a concessão prévia e explícita de importação e
exportação dos resíduos autorizados entre os países de modo a evitar o tráfico ilícito.
década de 1980
Convenção de Basiléia
A Convenção de Basiléia é um acordo que define a organização e
o movimento de resíduos sólidos e líquidos perigosos. Ela
permite a concessão prévia e explícita de importação e
exportação dos resíduos autorizados entre os países de modo a
evitar o tráfico ilícito.
década de 1990
A ECO-92, Rio-92, Cúpula ou Cimeira da Terra são nomes pelos quais
é mais conhecida a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada entre 3 e 14 de
junho de 1992 no Rio de Janeiro. O seu objetivo principal era buscar
meios de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a
conservação e proteção dos ecossistemas da Terra.
década de 1990
A Rio-92 produziu cinco importantes documentos:
A declaração do Rio de Janeiro sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento;
A declaração sobre Princípios Florestais;
A convenção sobre Mudanças Climáticas;
A Convenção sobre Biodiversidade;
A Agenda 21.
década de 1990
Convenção da Biodiversidade
A Convenção da Diversidade Biológica é o primeiro
instrumento legal para assegurar a conservação e o uso
sustentável dos recursos naturais. Mais de 160 países
assinaram o acordo, que entrou em vigor em dezembro de
1993.
http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/biodiversidade/
Agenda 21
A Agenda 21 é um programa de ação, baseado num documento de 40 capítulos,
que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já realizada de promover, em escala
planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção
ambiental, justiça social e eficiência econômica.
Trata-se de um documento consensual para o qual contribuíram governos e instituições
da sociedade civil de 179 países num processo preparatório que durou dois anos e
culminou com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (CNUMAD), em 1992, no Rio de Janeiro, também conhecida por ECO-92.
http://www.ecolnews.com.br/agenda21/
década de 1990
Agenda 21
agenda de compromissos a serem assumidos para o
enfrentamento dos problemas socioambientais atuais, e outra tem
a ver com uma metodologia de planejamento de ações que
tornarão possíveis enfrentar estes problemas.
Níveis da Agenda 21
Quando falamos de Agenda 21, podemos identificar pelo menos 3 níveis:
Agenda 21 Global -
entendimento entre países, registrado num documento assinado por diversos
países durante a Rio-92, no qual são definidas responsabilidades, diretrizes e temas a serem
impulsionados por cada um.
Agenda 21 Nacional - cada país deve fazer para detalhar a Agenda 21 Global, de forma
participativa e envolvendo os diversos setores da sociedade de modo a se comprometerem não só com a
elaboração do documento, mas também com a sua implementação.
Agenda 21 Local - é fundamental que cada região, estado, município, bairro seja incentivado a
fazer o mesmo processo, ou seja, identificar e detalhar os problemas, temas e ações a serem realizadas
para que esta localidade caminhe a passos mais sólidos em direção à sustentabilidade.
década de 1990
A declaração do Rio de Janeiro sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento;
Tratou-se de uma reafirmação da Declaração da Conferência das
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, adotada em
Estocolmo em 16 de junho de 1972, buscando avançar a partir
dela, com o objetivo de estabelecer uma nova e justa parceria
global mediante a criação de novos níveis de cooperação entre os
Estados, respeitando os interesses de cada um e protegendo a
integridade global do meio ambiente.
As delegações presentes na Eco-92 radigiram uma carta com 27
princípios. O documento sugere que as sociedades modifiquem
seu comportamento, adotando hábitos que promovam a
harmonia com a natureza.
A declaração apoia o desenvolvimento sustentável, ou seja, a
proteção do meio ambiente aliada com o desenvolvimento
econômico, o que agradou o chamado “ Terceiro Mundo”.
década de 1990
A declaração sobre Princípios Florestais
A Declaração diz, fundamentalmente, que todos os países,
especialmente os países desenvolvidos, deveriam esforçar-se por
recuperar a Terra mediante o reflorestamento e a conservação
florestal, que os Estados têm o direito de desenvolver suas
florestas conforme suas necessidades sócio-econômicas, e que
devem garantir aos países em desenvolvimento recursos
financeiros destinados concretamente a estabelecer programas de
conservação florestal com o objetivo de promover uma política
econômica e social de substituição.
década de 1990
A convenção sobre Mudanças Climáticas
Foram abordados os problemas relacionados ao
aquecimento global e aos gases causadores do efeito
estufa. As mudanças climáticas estiveram sob foco.
Pela primeira vez houve um reconhecimento político e
público – resultado de um processo iniciado em 1988
com a criação do IPCC – de que o aquecimento do
planeta, que vinha sendo registrado pelos cientistas,
podia ser resultado de emissões exageradas de gases
de efeito estufa (GEE) realizadas pelas atividades
humanas.
Conferência das Partes (COP)
Em 1994 um importante passo rumo às discussões
internacionais sobre clima foi dado pelas Nações
Unidas. Esse foi o ano em que a Convenção-Quadro
das sobre Mudanças Climáticas entrou em vigor e a
partir do ano seguinte, 1995, seus signatários,
denominados de Partes, passaram a se reunir
anualmente para discutir sobre a sua aplicação e
funcionamento. Portanto, esses encontros são
chamados de Conferência das Partes (COP), que é
o órgão supremo da convenção
HISTÓRICO DOS COPS
COP 1 – 1995 (Berlim, Alemanha)
COP 2 – 1996 (Genebra, Suíça)
COP 3 – 1997 (Quioto, Japão)
COP 4 – 1998 (Buenos Aires, Argentina)
COP 5 – 1999 (Bonn, Alemanha)
COP 6 – 2000 (Haia, Holanda)
COP 6 ½ e COP 7 – 2001 (2ª fase da COP 6 ), (COP
7- Marrakech, Marrocos)
COP 8 – 2002 (Nova Delhi, Índia)
Conferência de Milão (COP-9)
COP 10 – 2004 (Buenos Aires, Argentina)
COP 11 – 2005 (Montreal, Canadá)
COP 12 – 2006 (Nairóbi, África)
COP 13 – 2007 (Bali, Indonésia)
COP 14 – 2008 (Poznan, Polônia)
COP 15 – 2009 (COPENHAGUE)
PROTOCOLO DE QUIOTO
PROTOCOLO DE QUIOTO
Em 1997, a Conferência de Clima de Quioto, realizada no Japão,
reuniu 159 países que decidiram pela redução da emissão de gases
causadores do efeito estufa. Na conferencia foi elaborado o
Protocolo de Quioto, um documento contendo as resoluções
tomadas na reunião, que ficou sujeito a uma ratificação posterior,
marcada para o ano 2000.
O maior problema enfrentado pelo Protocolo é o da decisão
unilateral do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush,
de não ratificá-lo, em função deste país ser o que mais emite
gases poluentes à atmosfera no mundo. As principais críticas ao
documento ficam por conta das metas modestas de redução da
emissão dos gases-estufa e dos prazos muito vagos para que
elas sejam alcançadas.
Fonte: Manual de Licenciamento Ambiental para a Atividade Petrolífera On-Shore
PROTOCOLO DE QUIOTO
O que é o Protocolo de Quioto?
É um acordo assinado em 1997 por 189 nações, que se comprometeram em
reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa em 5%, na
comparação com os níveis de 1990. O principal alvo é o dióxido de carbono
(CO2). Especialistas acreditam que a emissão desenfreada desse e de outros
gases esteja ligada ao aquecimento global, fenômeno que pode ter efeitos
catastróficos para a humanidade durante as próximas décadas. O Protocolo
entrou em vigor em fevereiro de 2005 e prevê que suas metas sejam
atingidas entre 2008 e 2012, quando ele expira. A intensidade do corte nas
emissões de gases poluentes varia de país para país, e só foram obrigadas a
se enquadrar na regra as nações consideradas desenvolvidas. Em tempo: o
Protocolo ganhou seu nome em homenagem à cidade japonesa de Kyoto,
onde o acordo foi assinado.
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/protocolo_kioto/index.shtml
PROTOCOLO DE QUIOTO
Há metas específicas para países em desenvolvimento,
como o Brasil?
Os países em desenvolvimento, como Brasil e Índia,
não precisaram se comprometer com metas
específicas. Segundo o Protocolo, eles são os que
menos contribuíram para as mudanças climáticas em
curso e, por outro lado, tendem a ser os mais
afetados por elas. Grande parte das nações em
desenvolvimento aderiram ao documento. Como
signatários, têm o dever de manter a ONU informada
sobre seus níveis de emissão e, assim como os
demais, desenvolver estratégias de redução.
PROTOCOLO DE QUIOTO
Que
medidas
o
protocolo
para a redução das emissões?
prevê
O documento propõe três mecanismos para auxiliar
os países a cumprirem suas metas ambientais. O
primeiro prevê parcerias entre países na criação de
projetos ambientalmente responsáveis. O segundo dá
direito aos países desenvolvidos comprar "créditos"
diretamente das nações que poluem pouco. Por
fim, o último é o Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo (MDL), conhecido como o mercado de créditos
de carbono.
PROTOCOLO DE QUIOTO
Como
funciona
de carbono?
o
mercado
de
créditos
Países em desenvolvimento, como o Brasil, podem vender créditos pela
sujeira que deixaram de fazer. O mercado de créditos de carbono é
operado, principalmente, entre as empresas de cada país. Há duas
maneiras de participar:
Na primeira, segue-se os critérios do Protocolo de Kyoto. As empresas
criam projetos para reduzir suas emissões e os registram na ONU. Caso
realmente surtam efeito, vão render os chamados créditos de carbono: a
cada 1 tonelada de CO2 que o projeto deixar de lançar à atmosfera rende
1 crédito para a companhia. Os créditos podem ser vendidos a empresas
de países que já estabeleceram metas de redução para alguns setores
industriais - como os da União Europeia e o Japão. E essas empresas, as
compradoras, utilizam o crédito para contribuir com as metas de seu país,
sem reduzir suas emissões.
Na segunda opção, os créditos são colocados à venda em bolsas
independentes, como a Bolsa do Clima de Chicago ou a Bolsa de
Mercadorias e Futuros (BM&F) brasileira.
PROTOCOLO DE QUIOTO
Por que os EUA não assinaram o protocolo?
Os Estados Unidos, maior emissor de dióxido de
carbono do mundo, se opuseram ao Protocolo de
Kyoto afirmando que a implantação das metas
prejudicaria a economia do país. O presidente George
W. Bush considerou a hipótese do aquecimento global
bastante real, mas disse que preferia combatê-lo com
ações voluntárias por parte das indústrias poluentes e
com novas soluções
tecnológicas. Um
outro
argumento utilizados por Bush para refutar o acordo
foi a falta de exigência sobre os países em
desenvolvimento para a redução das emissões - leiase, principalmente, China e Índia.
PROTOCOLO DE QUIOTO
PROTOCOLO DE QUIOTO
mercado de créditos
de carbono
mercado de créditos
de carbono
Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE)
são certificados emitidos para um agente que reduziu a sua
emissão de gases do efeito estufa (GEE).
Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2)
corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser
negociado no mercado internacional. A redução da emissão de
outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também
pode ser convertida em créditos de carbono, utilizando-se o
conceito de Carbono Equivalente.
REALIZAÇÃO DA COP 15 EM COPENHAGUE. DESSA VEZ, AS
METAS SÃO APRESENTADAS PELOS PRÓPRIOS PAÍSES, EM VEZ
DE IMPOSTAS PELA CONFERÊNCIA. AS PRINCIPAIS CRÍTICAS
REFEREM-SE À TIMIDEZ DE TAIS METAS.
PROBLEMAS AMBIENTAIS MUNDIAIS
Esgotamento da camada de ozônio
Perda da biodiversidade
Contaminação do solo, da água e do ar
Erosão do solo
Desertificação
Salinização do solo
Escassez de água
Desmatamento
Mudanças climáticas
Urbanização crescente
Crescimento demográfico e consumo de energia
Problemas Ambientais
Protocolos e Convenções
Aquecimento Global
Convenção Internacional sobre Mudanças
climáticas, assinada no Rio de 1992.
Protocolo de Kyoto – 1997
Depleção da camada de
ozônio
Protocolo de Montreal
Perda de Biodiversidade
CITES – Convention on International Trade In
Endangered Species (Convenção sobre
Comércio Internacional de Espécies
Ameçadas)
Convenção da Biodiversidade do Rio
Poluição do Ar
Convenção Transfronteiriça da Poluição do Ar
Controles locais e regionais
Poluição da Água
Convenção Marpol sobre a poluição
proveniente de navios
Legislação local
Gestão da qualidade ambiental
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Curso: Engenharia de Produção
Disciplina: Gestão da qualidade ambiental
Prof. Blake Charles Diniz Marques
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aula 1 - 2011.1