Histórico Brasil Nas últimas décadas o sistema de coleta, transporte, elevação e tratamento de esgotos, vem apresentando elevadas perdas humanas e a deterioração de unidades e equipamentos eletromecânicos, devido aos vazamentos e/ou liberações de sulfeto de hidrogênio para o meio ambiente Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares COMBATE A ODOR HISTÓRICO GERAÇÃO DOS GASES PROCESSOS DE COMBATE AO ODOR DIRETRIZES BÁSICAS DE PROJETO/OBRA E OPERAÇÃO. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Histórico COPASA-MG • A partir de 1999, implementação de sistemas de • • • • • • • • tratamento anaeróbios nas localidades operadas; Comunidade mais exigente; Necessidade de Combater o odor nas ETE’s; Trabalhos técnicos ETE Arrudas – Rede Monitoramento; Experiências práticas em Varginha – ETE Santana; Adoção de tecnologias do exterior – odor e energia; Elaboração/acompanhamento projeto Arrudas; Informações de literatura técnica; Elaboração de diretrizes de combate a odor. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Geração e liberação de gás nas ETE’s 70 a 75% Metano – Cogeração/Térmica 23 a 28% CO2 1 a2% Janeiro/2010 Enxofre - H2S e Mercaptanas Nitrogenada – NH3 e Aminas Ácidos graxos voláteis Alcoóis e Fenóis Aldeídos ,Cetonas e Ésteres ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Onde é encontrado o H2S • • • • • jazidas de petróleo; jazidas de gás natural; extração de sal (cloreto de sódio); águas subterrâneas; esgotos sanitários. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Geração biológica do H2S As bactérias redutoras de sulfato (BRS), em função do pH, teor de matéria orgânica, salinidade, temperatura e ausência de oxigênio (BRS), são fundamentais no desenvolvimento do processo de geração de H2S. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Carcaterísticas do H2S • gás incolor; • cheiro desagradável característico; • irrita os olhos, sistema nervoso e sistema respiratório; • letal em função de sua concentração e tempo de exposição. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Características do H2S • • • • • extremamente tóxico; mais denso do que o ar ; bastante inflamável; temperatura de auto-ignição - 260°C; limite de baixa explosividade - 4,3% no ar (em volume). Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Características do H2S • temperatura de condensação - 62ºC; • parcialmente solúvel em água (0,385%) e compostos orgânicos (2,1%). Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Efeitos da exposição ao H2S Concentração de H2S ppm Tempo de Exposição 0,05 – 5 1 min. 10 – 30 6-8h 50 – 100 30 min. - 1h 150 – 200 250 – 350 350 – 450 500 – 600 2 - 15 min. 2 - 15 min. 2 - 15 min. 2 - 15 min. 700 – 1500 2 min. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Efeitos nos Seres Humanos Detecção do odor característico Irritação dos olhos Conjuntivite, dificuldades de respiração Perda de olfato Irritação dos olhos Inconsciência, convulsão Distúrbios respiratórios e circulatórios Colapso, morte Carlos Alberto Leite Soares Medidas Preventivas • pessoal envolvido na operação dos sistemas de esgotamento sanitário, esteja suficientemente informado sobre os riscos; • Pessoal envolvido, esteja adequadamente treinado para, em caso de emergência, prestar a assistência necessária. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Preventivas • Evitar a formação de turbulência dos esgotos nas unidades e desprendimento dos gases; • Equipamentos de proteção individual como máscaras com filtros especiais para H2S e/ou com suprimento portátil de ar (oxigênio) estejam prontamente disponíveis. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Preventivas • Planejamento e a localização de detectores contínuos, acoplados a dispositivos de alarme que possam identificar as concentrações perigosas à saúde do trabalhador. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Preventivas • Implementar plano de emergência básico, bem estruturado, de forma que, ao atingir e/ou ultrapassar os níveis limites, toda a assistência seja empregada a fim de minimizar, restringir ou eliminar o efeito tóxico do H2S. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Preventivas • Em caso de incêndio com gases contendo H2S as equipes de combate devem utilizar equipamentos especiais de proteção respiratória e os equipamentos próximos devem ser resfriados com água até o bloqueio e extinção da fonte de gás, pois existe tanto o risco de envenenamentos quanto o de explosões devido à inflamabilidade do gás Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Preventivas • Capacitar os empregados para utilização dos equipamentos destinados a monitorar a emanação de sulfeto de hidrogênio nos ambientes. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Preventivas • Registrar e avaliar as concentrações de H2S no ambiente e conseqüentemente comparar com as condições de qualidade de vida necessária ao homem e as condições de segurança nas instalações industriais. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Monitoramento e Controle • Existe uma grande diversidade de equipamentos para atender aos requisitos de ordem individual ou em sistema “on-line”. • Geralmente estão baseados nas propriedades de absorção e /ou de adsorção do H2S em materiais específicos. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Próximos passos • • • • • Desenvolver um programa institucional voltado para: conhecimentos técnicos e científicos; segurança ocupacional; preservação do meio ambiente; corrosão; prevenção e à vida útil das unidades e equipamentos; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Plano de Ação • • • • • • • estabelecer um processo de gestão do H2S; evitar o cascateamento e turbulência dos esgotos; otimizar os processos tradicionais; incentivar a pesquisa de novos processos alternativos; redução dos custos; maior segurança operacional nos processos para remoção de sulfetos solúveis e sulfeto de hidrogênio; aproveitamento de enxofre e/ou de ácido sulfúrico; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Plano de Ação • desenvolver um programa de monitoramento do sulfeto de hidrogênio com base em equipamentos on-line já disponíveis no mercado; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Plano de Ação • Conscientizar o corpo técnico da importância do desenvolvimento de tecnologias limpas visando à descontaminação ambiental; • Transformar o poluente existente na corrente gasosa numa matéria prima de alta pureza para utilização em outros processos; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Plano de Ação • Conscientizar a sociedade e os órgãos de defesa civil no sentido de conhecer os efeitos danosos do sulfeto de hidrogênio; • Disponibilizar e implementar programas de esclarecimento, salvamento, evacuação e remoção das pessoas contaminadas. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Reflexão O processo de Gestão do H2S deve ser construído e abordado numa visão ampla que promova o conceito de transformar problemas ambientais e de segurança industrial em uma fonte de receita, seja na forma de lucros para a empresa ou de vantagens impagáveis para a sociedade. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares ODOR EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO • • • • CAUSA: Processos adotados Condições operacionais empregadas Altos tempos de detenção em redes e elevatórias CONSEQUÊNCIA: • Instalações indesejáveis à vizinhança • Liberação de odores e reclamações • Ataque e corrosão às unidades e equipamentos Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Gestão das emissões odorantes • Medidas de prevenção na sua produção • Ação no tratamento dos gases Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Origem dos odores em processos anaeróbios Mistura complexa de moléculas de: • • • • • Enxofre (H2S e Mercaptanas) Nitrogenadas (NH3 e Aminas) Fenóis e Alcoóis Aldeídos, Cetonas e Ésteres Ácidos graxos voláteis Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Pontos de emissões e concentrações Pontos na ETE Estação Elevatória Unidades de pré-tratamento Decantador Sistema de Lodos Ativados Espessador de Lodos Sistema de desidratação de lodos Sistema de disposição final de lodo Janeiro/2010 Concentrações médias (mg/m3) H2S NH3 4,80 0,25 3,50 0,50 0,50 0,07 0,40 0,07 9,80 0,80 6,50 0,85 0,40 7,00 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Pontos de emissões e concentrações Classe de Composto : Enxofre Composto Ácido Sulfidrico Metilmercaptana Etilmercaptana Dimetilsulfeto Dietilsulfeto Dimetildissulfeto Janeiro/2010 Peso Molecular (g) 34,1 48,1 62,1 62,13 90,2 94,2 Fórmula química Características dos odores H2S Ovo podre CH3SH Repolho, alho C2H5SH Repolho deteriorado (CH3)2S Legumes deteriorados (C2H5)2S Etéreo (CH3)2S2 Pútrico ATPR/SPGE Limite Olfativo (mg/N m3 ar) 0,0001 a 0,03 0,0005 a 0,08 0,0001 a 0,03 0,0025 a 0,65 0,0045 a 0,31 0,003 a 0,0014 Carlos Alberto Leite Soares Pontos de emissões e concentrações Classe de Composto : Nitrogênio Composto Amônia Metilamina Etilamina Dimetilamina Indol Escatol Cadaverina Janeiro/2010 Peso Molecular (g) 17 31,05 45,08 45,08 117,5 131,5 102,18 Fórmula química Características dos odores NH3 CH3NH2 C2H3NH2 (CH3)2NH C8H6NH C9H8NH NH2(CH2)5NH2 Picante e irritante Peixe em decomposição Picante, amoniacal Peixe deteriorado Fecal, nauseante Fecal, nauseante Carne em decomposição ATPR/SPGE Limite Olfativo (mg/N m3 ar) 0,5 a 37 0,0021 0,05 a 0,83 0,047 a 0,16 0,0006 0,0008 a 0,10 - Carlos Alberto Leite Soares Pontos de emissões e concentrações Classe de Composto : Ácidos Composto Acético Butírico Valérico Janeiro/2010 Peso Molecular (g) 60,05 88,1 102,13 Fórmula química Características dos odores CH3COOH C3H7COOH C4H9COOH Vinagre Manteiga Suor ATPR/SPGE Limite Olfativo 3 (mg/N m ar) 0,025 a 6,5 0,0004 a 3 0,0008 a 1,3 Carlos Alberto Leite Soares Pontos de emissões e concentrações Classe de Composto : Aldeídos e Cetonas Composto Formaldeído Acetaldeído Butiraldeído Isovaleraldeído Acetona Janeiro/2010 Peso Molecular (g) 30,03 44,05 72,1 86,13 58,08 Fórmula química Características dos odores HCHO CH3CHO C3H7CHO (CH3)2CHCH2C HOCH3COCH3 Ocre, sufocante Maçã Ranço Fruta, maçã Fruta, maçã ATPR/SPGE Limite Olfativo (mg/N m3 ar) 0,033 a 1,12 0,04 a 1,8 0,013 a 15 0,072 1,1 a 240 Carlos Alberto Leite Soares Pontos de emissões e concentrações Classe de Composto : Álcoois e Fenóis Composto Etanol Butanol Fenol Cresol Janeiro/2010 Peso Molecular (g) 46 74 94 108 Fórmula química Características dos odores CH3CH2OH C3H7CH2OH C6H5OH C6H4CH3OH - ATPR/SPGE Limite Olfativo (mg/N m3 ar) 0,2 0,006 A 0,13 0,0002 A 0,004 0,00001 Carlos Alberto Leite Soares Amostragem e caracterização do gás odorante • Teste Sensorial -qualificam e definem a intensidade odorante e nível de incomodo • Teste analítico - Identificam e quantificam os compostos (Local e horário) Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Teste Sensorial • • • • Características do odor Limite de detecção Intensidade dos odores Valores hedônicos – agradável ou desagradável Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Teste Analítico • Monitoramento • Análise de Cromatografia gasosa • Análise de espectrometria de massa Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Métodos de análise de compostos Compostos ou famílias químicas H2S Mercaptanas SO2 NH3 Aminas Aldeídos e Cetonas Álcoois Janeiro/2010 Métodos analíticos Iodométrica, gravimétrica – colorimétrica e cromatografia gasosa Gravimétrica – cromatografia gasosa/espectrometria de massa Volumétrica - cromatografia gasosa/espectrometria de massa Volumétrica - cromatografia gasosa/espectrometria de massa Volumétrica - cromatografia gasosa/espectrometria de massa Cromatrografia gasosa/espectrometria de massa Cromatrografia gasosa/espectrometria de massa ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Processos de tratamento de gases odorantes Absorção Adsorção Biológicos Incineração Ozonização Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Como escolher o processo de tratamento • Avaliando o tamanho da aparelhagem (cobertura e exaustores), que se traduz em custos de investimento; • Avaliando o consumo energético requerido; • Avaliando o consumo e destino das soluções de lavagem e dos produtos químicos. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Absorção • Transfere por lavagem, os compostos da fase gasosa a uma fase liquida, normalmente aquosa. • É aplicado quando o composto gasoso a ser tratado é estável. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Absorção • Lavagem ácido-básica – solução aquosa em determinado pH, aumenta a solubilidade aparente do produto a transferir, favorecendo uma reação de dissociação. Operação de transferência de massa em formas iônicas solúveis. • Lavagem oxidante – destruição do poluente pelo oxidante com regeneração da solução de lavagem e aumento da taxa de transferência. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Reagentes utilizados na Absorção • Ácidos (H2SO4, HCl), para tratar compostos nitrogenados; • Básicos (NaOH, KOH), para solubilizar os compostos de • • enxofre, os ácidos e os fenóis; Oxidantes (peróxido de hidrogênio, ácido hipocloroso, ozônio), para transformar o conjunto dos compostos odorantes; Redutores (bissulfito de sódio), suscetíveis de reagir com certos compostos carbonatados. Cada família de compostos necessita de tratamento particular. No tratamento por lavagem, cada coluna colocada em série é especifica para eliminar cada tipo de família de composto. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Biopercolador com material de enchimento Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Meio suporte do Biopercolador É importante que o suporte bacteriano(meio inerte), permita uma boa interação entre a biomassa promovendo mecanismos físico, químico e biológico que promovam a biodesodorização. Ele deve proporcionar a geração de pequena perda de carga utilizando materiais suporte tipo: • • • cubos de poliuretano; enchimento com meio plástico; bolas de vidro. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Hidrodinâmica do Biopercolador • Qual a velocidade ótima de passagem do gás? • Qual é a taxa de umidade do material? • Qual é a perda de carga na coluna? • Qual é a retenção líquida dentro da coluna com material de enchimento? Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Biolavador É constituído de dois elementos, um contactador gás - liquido e um reator biológico/decantador, não dispondo de meio suporte para a fixação de microorganismos. Permite um tempo de contato mais longo para os compostos absorvidos que no filtro e no biopercolador. A biolavagem se aplica ao tratamento de produtos voláteis solúveis, onde a biodegradação é lenta. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Adsorção • Compreende a transferência de um gás para um meio sólido • Em etapa suplementar é necessário a regeneração do material suporte e recuperação dos produtos adsorvidos. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Hidrodinâmica do filtro de materiais adsorventes Transferência de uma molécula de uma fase gasosa para uma fase sólida, em função da superfície do material adsorvente, de forma instantânea e com baixa energia cumprindo as seguintes etapas: • • • Transferência do fluído em direção à camada limite gasosa e o material poroso; Difusão da molécula através desta camada limite; Difusão da molécula no interior dos poros do material adsorvente. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Meio suporte de filtros adsorventes • Para adsorção de substâncias odorantes pode se utilizar diversos meios porosos. O mais comum é o carvão ativado nas seguintes formas: – – – – em pó granular combinado com tecidos combinado com fibras Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Capacidade e Eficiência de adsorção de um filtro • quantidade adsorvida no equilíbrio; • velocidade e taxa de adsorção; • percentagem volumétrica utilizada do filtro. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Processo Biológico Biofiltro Consiste na transferência de compostos voláteis, com maus odores, para uma fase liquida e, em seguida, na degradação, por meio de microorganismos. É aplicado em: produtos biodegradáveis e solúveis em soluções aquosas. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Biofiltro É a passagem de um gás, carregado com poluente, através de um meio suporte úmido, onde são fixados os microorganismos. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Características do meio suporte Em função da transferência de massa entre as diferentes fases (gás, líquida e sólida) e o escoamento dos fluídos dentro dos reatores, este material deve possuir: • • • • • Forte capacidade de retenção líquida; Grande superfície especifica; Capacidade de manter elevada permeabilidade ao longo do tempo; Composição química variada; pH neutro e poder tampão para as situações de produtos ácidos. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Meio suporte Bacteriano O meio suporte por necessitar de grande quantidade de biomassa, e pode ser constituído de: • produto natural (turfa, solo, composto) • material único ou com mais de um material (misturado) Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Meio suporte Bacteriano Em função da natureza e das concentrações dos produtos odorantes a serem tratados, as proporções de material fibroso/agentes estruturantes podem variar. • Para gases concentrados, deve ser aumentada a quantidade de biomassa e aplicado um meio filtrante rico em fibras e ativo biologicamente. • Para meios filtrantes clássicos de turfa/cavacos de madeira, a durabilidade é da ordem de 5 anos Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Inoculação e Semeadura • Os materiais filtrantes são de origem natural e são normalmente ricos em microorganismos. No entanto a adição de uma semeadura como um inoculo adaptado aos compostos a serem degradados é aconselhado para reduzir o tempo de seleção e adaptação da biomassa ao ambiente. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Biodegradabilidade • Dependendo do composto gasoso as reações de degradação biológica podem ser lentas ou rápidas. • Os compostos resistentes possuem uma degradação biológica lenta; • Os compostos em concentrações muito elevadas, podem ser persistentes (organoclorados, plásticos e pesticidas) Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Parâmetros intervenientes nos processos biológicos • O pH e a temperatura são dois parâmetros que influenciam na cinética de biodegradação. Os microorganismos presentes se desenvolvem em : • • pH – entre 6 e 9 temperatura – entre 10 e 65ºC – ótima – 37ºC Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Influência química e cinética na biodegradação Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Concentração • A concentração dos poluentes é um fator limitante à aplicação do biofiltro. Uma concentração muito elevada poderá proporcionar efeitos tóxicos sobre a biomassa. • Deve se aplicar 1 g/m3 de ar como concentração limitante para compostos orgânicos voláteis. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares pH • Considerando que os produtos a serem degradados geralmente são ácidos (gás sulfídrico, halogenados), é aconselhável corrigir o pH para valor neutro. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Temperatura • A temperatura tem influência sobre a biomassa e sobre a solubilidade do gás dentro da fase líquida. • É aconselhado operar o biofiltro à temperatura ambiente. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Umidade • Para a atividade biológica e a absorção do gás, é indispensável uma umidade de 40 a 60% . Para tanto, uma aspersão é usualmente realizada, de forma controlada, para evitar a colmatação do filtro. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Aspectos Econômicos Apesar do processo biológico, principalmente o biofiltro, exigir menor investimento, ele não se aplica ao tratamento de todos os gases. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Absorção via orgânica Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Diretrizes Básicas de Projeto de Sistemas de Combate a Odores Projetos e Obras Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Caracterização e quantificação dos gases • Para sistemas em operação, os projetos deverão contemplar no seu dimensionamento, a coleta, medição e caracterização dos gases “in loco”, nos locais próximos e nos entornos das unidades operacionais a serem tratadas. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Caracterização dos gases • Para novos sistemas, em relação a caracterização dos gases, o projeto deverá prever no seu dimensionamento, a adoção de parâmetros clássicos de literatura e/ou resultados de sistemas operados no Brasil e no Exterior; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Recomendações, Procedimentos e Técnicas analíticas “in locco” Teste sensorial na proximidade das unidades geradoras de gases odorantes, classificando a característica do odor quanto a: • • • • Limite de detecção; Intensidade dos odores; Valores hedônicos – agradável ou desagradável. A caracterização dos gases produzidos nos pontos críticos a serem listados de forma a se conhecer sua composição e concentração dos contaminantes, H2S, NH3 , CH4, CO2; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Recomendações, Procedimentos e Técnicas analíticas “in locco” • A definição em campo através de medições dos gases, das unidades em operação que necessitam de reduzir e combater a produção de odores indesejáveis; • A definição em conjunto com a COPASA, da escolha • • dos locais, unidades e pontos a serem atacados para o combate aos gases odorantes; A caracterização da temperatura ambiente; Medidas de segurança operacional do sistema em relação ao meio ambiente, e à saúde dos empregados durante o desenvolvimento das atividades diárias; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Recomendações, Procedimentos e Técnicas analíticas “in locco” • A definição em campo através de medições dos gases, das unidades em operação que necessitam de reduzir e combater a produção de odores indesejáveis; • A caracterização da temperatura ambiente; • Medidas de segurança operacional do sistema em • relação ao meio ambiente, e à saúde dos empregados durante o desenvolvimento das atividades diárias; Medidas mitigadoras para atendimento às solicitações da comunidade do entorno. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Absorção por via úmida O processo por via úmida – absorção deverá ser adotado para a fase liquida do processo de tratamento de esgotos sanitários, toda vez que apresentar as seguintes características técnicas: • vazão total de ar a tratar com 10 renovações de ar/hora • • • • igual ou maior que 30.000 m3/h concentração de H2S igual ou maior que 20 mg/Nm3 concentração de NH3 igual ou maior que 5 mg/Nm3 carga de H2S igual ou maior que 140 g/h carga de NH3 igual ou maior que 36 g/h; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Absorção por via úmida • O projeto por via úmida - absorção, contemplará o confinamento, captação coleta, transporte e tratamento dos gases odorantes por via química, composto de coberturas, tubulações em, válvulas, registros, torres de lavagem(scrubbers), resistentes ao ataque químico sistema de dosagem automático de produtos químicos com recirculação continua provido de corta gotas, sistema de armazenamento de produtos químicos, monitorados via PLC- Controlador Lógico Programável, por meio de sensores de pH e potencial redox, integrados ao sistema SCADA e providos de segurança patrimonial das unidades e empregados da empresa. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Adsorção por via seca • • • • • O processo por via seca – adsorção deverá ser adotado para a fase sólida do processo de tratamento de esgotos sanitários, toda vez que apresentar as seguintes características técnicas: vazão total de ar a tratar com 10 renovações de ar/hora igual ou inferior a 2000 m3/h concentração de H2S entre 2 mg/Nm3 e 4,5 mg/Nm3 concentração de NH3 entre 1,0 mg/Nm3 e 2,0 mg/Nm3 carga de H2S entre 17 g/h e 35 g/h carga de NH3 entre 4 g/h e 9 g/h; Em casos excepcionais e mediante justificativa técnicaeconomica, poderão ser utilizados sistemas de combate a odor por via úmida para a fase sólida do processo de tratamento de esgotos; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Adsorção por via seca • O projeto por via seca – adsorção, contemplará o confinamento, captação coleta, transporte e tratamento dos gases odorantes por via seca, composto de coberturas, tubulações em, válvulas, registros, filtros de carvão ativado com regeneração de carvão de 6/6 meses e troca do leito de 2 anos, sistema de armazenamento de carvão ativado, monitorados via PLC (Controlador Lógico Programável), integrados ao sistema SCADA (Supervisory Control and Data Aquisition )e providos de segurança patrimonial das unidades e empregados da empresa. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Mitigadoras e confinamento nas unidades de tratamento • Para os sistemas em operação que não atenderem as especificações técnicas acima descritas, o projeto deverá prever medidas operacionais mitigadoras e a cobertura e confinamento dos gases para as seguintes unidades de tratamento de esgotos: Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Fase Líquida • Estações Elevatórias; • Caixas de chegada de esgoto bruto e câmaras de distribuição de • • • • • • • vazão dos reatores; Grades manuais e mecanizadas, caixa de areia, desarenadores e peneiras; Caixa distribuidora de vazão para reatores, filtros biológicos, decantadores, percolado; Canais afluentes e efluentes do tratamento preliminar, primário e secundário; Decantadores primários; Reatores biológicos; Filtros biológicos; Lançamento final do efluente primário e secundário. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Fase Sólida • • • • Lagoa de lodo; Desidratação de lodos; Leito de secagem; Coleta e armazenamento de sólidos removidos no processo de tratamento(material gradeado, areia, lodo desidratado, escuma). Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Fase Gasosa • Sistema de coleta, transporte e queima de gases. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas construtivas mitigadoras • Medidas construtivas e operacionais a serem implementadas e adotadas visando minimizar e / ou inibir a geração de gases odorantes na sua produção; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Dimensionamento e especificações • Dimensionamento, especificaçåo e detalhamento das instalações elétricas de força, controle , instrumentaçåo, fieldbus e redes de controle, aterramento, SPDA, salas elétricas, infra-estrutura para cabos; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Dimensionamento e especificações • Dimensionamento e especificação de todos os equipamentos elétricos e de automação incluindo: painéis elétricos de entrada de energia,painéis de distribuiçåo de circuiios elétricos de força e iluminação e tomadas, painéis de acionamento das cargas, painéis de controle, comando e supervisåo com respectivos CLPs e IHMs, etc; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Dimensionamento e especificações • Dimensionamento, especificação e conexão ao processo de instrumentação analítica e de processo que possibilitem o controle operacional e de segurança, de níveis, pressão, vazão, teor e emissão de gases, pH; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Dimensionamento e especificações • Dimensionamento, especificação e conexão ao processo de válvulas com acionamento elétrico e bombas dosadoras controladas automaticamente por parâmetros do processo; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Dimensionamento e especificações • Especificação técnica para: os serviços de montagem, para garantir a qualidade das montagens eletromecânicas a serem entregues para a Copasa;os conjuntos de manobra de baixa tensão (painéis elétricos);os principais componentes do sistema de controle (CLP e IHM);o sistema de dosagem de produtos químicos do sistema de lavagem de gás;Folhas de dados para instrumentação. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Projeto Básico, Elétrico e Estrutural • O projeto básico, elétrico e estrutural de sistema completo de monitoramento e controle de parâmetros da eficiência dos processos de combate a odores, via úmida e via seca deverá contemplar as variantes, “manual” e/ou “on line”, com vazão total de ar a tratar igual ou maior a, 30.000 m3/h. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Estudos de Viabilidade • Deverão ser elaborados estudos de viabilidade das alternativas de arranjos dos processos de combate a odor e suas variantes, visando definir a melhor escolha técnico-econômica; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Sistemas Anaeróbios • Os sistemas anaeróbios e tratamento em nível preliminar e primário, próximos à áreas urbanizadas, deverão ser projetados com cobertura. Para áreas urbanas e rurais distantes de aglomerados, os sistemas anaeróbios, preliminar e primário poderão ser projetados sem cobertura. Exemplo: Lagoas anaeróbias e reatores UASB. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Sistemas em operação • Para os sistemas em operação, e em função das vazões afluentes de inicio de plano serem inferiores às previstas em projeto, deverão ser projetadas alternativas temporárias, que facilitem o aumento de velocidade nos canais, redução dos tempos de detenção nas unidades operadas, eficácia na remoção da escuma, e a redução de degraus hidráulicos, que favoreçam a liberação de gases odorantes. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Manuais de Processo • Os manuais de processo de todo o sistema de combate a odor por via seca e via úmida, deverão conter todas as características técnicas do sistema projetado, fluxogramas, bem como a descrição detalhada do processo de combate a odor adotado; • Os manuais de operação do processo de combate a odor por via seca e via úmida, deverão conter toda a metodologia e procedimentos operacionais relativos aos produtos químicos selecionados, dosagem, processo, armazenamento, regeneração, destino final de subprodutos gerados no processo, controle e monitoramento. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Monitoramento e Controle • O monitoramento e controle do processo de combate a odor, à luz das normas vigentes NR-15, e qualidade do ar, para os sistemas com vazão total de ar a ser tratado igual ou inferior a 2.000 m3/h, será avaliado por técnicas sensoriais e analíticas, incluindo mapa da área afetada e a identificação da direção dos ventos; • O monitoramento e controle do processo de combate a odor, à luz das normas vigentes e qualidade do ar, para os sistemas com vazão total de ar a tratar superiores a 2.000 m3/h, será avaliado, por técnicas sensoriais e analíticas e “on line”, utilizando tecnologia que permita identificar a direção dos ventos, área afetada, caracterização e concentração dos gases, e suas influencias no entorno da ETE; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Remoção de Escuma • Para os sistemas existentes, em função da possibilidade de perda de gás via efluente do reator anaeróbio por excesso de escuma, deverão ser projetados sistemas eficazes de remoção de escuma, com periodicidade de sua remoção compatível com sua capacidade de geração. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Operacionais Mitigadoras • O dimensionamento do projeto deverá levar em conta medidas operacionais mitigadoras para os sistemas em operação, que também deverão ser adotadas para os novos projetos, tais como: • Dispositivos e tubulações afogadas, que dificultem a • aeração e liberação dos gases; Sistema eficaz de remoção de escumas, de forma a facilitar a coleta dos gases gerados nos reatores anaeróbios, que poderão ser utilizados para geração de energia; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Operacionais Mitigadoras • Previsão de sistema de combate a espumas e bulking, por jatos d’água, nos tanques de aeração, decantadores secundários e adensadores de lodo; • Plantio de vegetação no entorno da área da ETE e suas unidades – Barreira Verde – utilizando plantas aromáticas, de boa estatura e contenção dos gases; Exemplo: Dama da noite e Sansão do campo; • Sistema de coleta, transporte e queima de gases com o máximo de segurança e estanqueidade dos gases coletados; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Operacionais Mitigadoras • Sistema de monitoramento e controle do processo de combate a odor “manual” e/ou “on line”, levando em consideração o porte da ETE e as fases do processo de tratamento dos esgotos sanitários; • Cobertura e/ou confinamento para as áreas de depósito dos sólidos e lodos removidos diariamente no processo, quando o prazo de retirada dos mesmos for superior a 1 dia; • Cobertura e/ou confinamento para os depósitos para armazenamento de lodo desidratado, quando o prazo de retirada do mesmo for superior a 1 dia; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Operacionais Mitigadoras • Cobertura e/ou confinamento para as áreas de secagem e desidratação mecânica do lodo. • Cobertura e/ou confinamento dos gases, nas áreas de coleta e remoção de escuma e lodo primário, nas unidades de decantação primária; • Cobertura e/ou confinamento dos gases gerados no tratamento preliminar (caixas de chegada, grades manuais e mecanizadas, caixas de areia e desarenadores, peneiras e caçambas de material sólido removido do processo); Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Operacionais Mitigadoras • Priorizar o uso de tubulações em detrimento a canais abertos para transporte de esgotos brutos, escuma e lodos removidos do processo; • Cobertura e/ou confinamento dos gases gerados nas elevatórias de linha e de processo; • Cobertura e/ou confinamento das unidades de gradeamento e adensamento de lodo por flotação e gravidade geradas no processo; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Operacionais Mitigadoras • Cobertura e/ou confinamento das caixas de chegada, caixas distribuidoras de vazão para as unidades operacionais, bem como as câmaras de distribuição de vazão dos reatores anaeróbios; • Instalação de sistema de alarme sonoro e visual de identificação de gases tóxicos interligados ao sistema supervisório da ETE, em nível coletivo, dentro das unidades e, em nível individual, para os empregados; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Operacionais Mitigadoras • A planta deverá ser automatizada e controlada por PLC e inserido no sistema SCADA das ETE’s; • Contemplar as medidas de segurança previstas nas normas NR-10, NR-15 e NR- 33; • Elaboração dos mapas de risco de todas as áreas e unidades detentoras de dispositivos de combate a odor; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Qualidade de Materiais e Equipamentos • O projeto, em relação aos procedimentos de obras civis e qualidade dos materiais a serem utilizados deverá utilizar: • Materiais que sejam resistentes a abrasão, corrosão e ataque químico, e possuam alto índice de estanqueidade em relação aos gases gerados no processo de tratamento de esgotos; • Equipamentos, estruturas de suporte, escadas e guarda-corpos resistentes à abrasão e ataque químico dos gases; Exemplo: aço inoxidável e perfis em PRFV e/ou pultruldados. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Qualidade de Materiais e Equipamentos • Estruturas de confinamento, suporte e segurança, deverão ser estanques à passagem de gases e resistentes à abrasão e ataque químico para que tenham maior durabilidade; • Confinamento de gases com prioridade para estruturas de concreto, em detrimento às estruturas metálicas. Em casos excepcionais, e jusiticada a viabilidade técnioeconomica, poderão ser utilizadas estruturas metálicas devidamente tratadas e revestidas de pintura resistente à abrasão e ataque químico de gases; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Qualidade de Materiais e Equipamentos • Portas, janelas, esquadrias deverão ser confeccionados em alumínio e plástico reforçado, articuladas entre si; • Vidros deverão ter espessura suficiente para a finalidade de utilização, visando suportar altas temperaturas e reduzir a propagação de ruído fora dos padrões exigidos; • A qualidade do concreto deverá levar em consideração o ataque químico dos líquidos e gases retidos nas unidades; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Qualidade de Materiais e Equipamentos • Portas, janelas, esquadrias deverão ser confeccionados em alumínio e plástico reforçado, articuladas entre si; • Vidros deverão ter espessura suficiente para a finalidade de utilização, visando suportar altas temperaturas e reduzir a propagação de ruído fora dos padrões exigidos; • A qualidade do concreto deverá levar em consideração • o ataque químico dos líquidos e gases retidos nas unidades; O manual de operação deverá contemplar situações que facilitem a coleta, escolha e analise de parâmetros de controle, e a interpretação dos resultados monitorados com ações corretivas a serem tomadas. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Questões Ambientais • Deverão ser levadas em consideração as questões ambientais, relativas à qualidade do ar, destino final dos sub-produtos gerados no processo, previstas nas legislações nacionais e internacionais vigentes; • Atendimento a todas exigências legais referentes à proteção e preservação do meio ambiente; • Avaliação dos impactos na operação e previsão medidas mitigadoras em nível operacional e de adequação temporária de unidades, que reduzam e/ou minimizem a produção e geração de gases odorantes, em função da vazão de inicio de plano; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Questões Ambientais • O sistema de tratamento de gases para utilização em • • micro turbinas, incluindo gasômetros para geração de energia, deverá prever o sistema de combate a odor na sua geração; O sistema de monitoramento da direção dos ventos deverá dispor de um mapa da região do entorno da ETE, e permitir a identificação e esclarecimentos às comunidades no entorno da ETE quanto aos odores liberados; Contemplar no manual de processos e operação os critérios para aferição de todos os sensores e equipamentos de monitoramento e controle do processo de combate ao odor. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Diretrizes Básicas para Combate de Odores Operação Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Ações e Programas Comunitários • Promover ações e programas comunitários junto a população utilizando palestras e visitas técnicas as ETE’s que tenham o objetivo de informar, esclarecer e sensibilizar a comunidade, a adotar atitudes que favoreçam a redução e/ou minimização dos problemas operacionais da ETE, em função do uso incorreto das instalações de esgotamento sanitário da COPASA. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Mitigadoras • Promover atividades operacionais diárias que minimizem • • • • • • a geração de gases odorantes, tais como: Aumento na freqüência de limpeza das unidades operacionais e remoção de sólidos; Unidades limpas, lavadas e pintadas após as intervenções operacionais diárias e de manutenção; Remoção diária dos sólidos grosseiros removidos no processo; Remoção semanal de areia no processo; Remoção diária de lodo desidratado; Remoção diária de escumas nos decantadores primários e reatores anaeróbios; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Mitigadoras • Combate diário a formação de espuma e bulking com • • • • jatos d’água, nos tanques de aeração, decantadores secundários e adensadores de lodo; Limpeza e escovação diária do fundo e paredes laterais dos canais de coleta e transporte de esgotos no processo de tratamento; Aferição anual de todos os sensores e equipamentos de monitoramento e controle do processo de combate ao odor; Manter a capacidade instalada de aeração disponível; Manter as unidades administrativas e laboratoriais sempre limpas. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Mitigadoras • Solicitar a intervenção da área de projetos e obras para eliminação de odores nas unidades, com dimensionamento incompatível para a vazão de chegada na ETE, que estejam causando desconforto para comunidade e/ou problemas operacionais que reflitam na eficiência da ETE. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Mitigadoras Promover a adequação das atividades operacionais visando reduzir o efeito de produção de gases odorantes nos locais onde existam degraus, aeração, sólidos e lodos removidos do processo, desidratados ou secos naturalmente, propiciando o: • • • • Confinamento dos gases do tratamento preliminar; Confinamento dos gases das elevatórias; Aumento de velocidade nos canais abertos; Redução de tempos de detenção em unidades abertas; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Mitigadoras • Eliminação de ressaltos hidráulicos que promovam • • • • • aeração em ambientes abertos; Cobertura de canais abertos; Cobertura das caixas de chegada e de distribuição de vazão de esgoto; Adequação do serviço de remoção de escuma de forma eficaz; Eliminação de perdas de gases por permeabilidade das estruturas de contenção e/ou vazamentos Confinamento dos gases nos adensadores; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Medidas Mitigadoras • Confinamento dos gases na desidratação natural e mecânica do • • • • lodo; Confinamento dos materiais removidos do processo de tratamento de esgotos; Confinamento do lodo desidratado no processo; Plantio de barreiras verdes com espécies aromáticas no entorno da ETE; Manutenção e limpeza das áreas administrativas, laboratoriais e operacionais do sistema. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Monitoramento e Controle • Utilizar metodologias sensoriais e analíticas para identificação dos tipos e concentrações de gases observadas as características técnicas dos sistemas projetados; • Prever um sistema supervisório de combate a odor interligado ao sistema SCADA da ETE; • Deverão ser previstos formulários para controle dos parâmetros monitorados e relatórios mensais, que comprovem a eficiência e eficácia do processo; Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Monitoramento e Controle • Utilizar sistemas “on line” que monitorem o tipo de gás, concentração do gás, direção dos ventos, área de influencia e dispersão dos gases, interligados ao sistema supervisório da ETE; • Utilizar sistemas mecânicos para identificação da direção dos ventos; • Todos os sistemas de monitoramento e controle serão aferidos e comprovar o atendimento dos sistemas de combate a odor, à luz das normas ambientais vigentes. Janeiro/2010 ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares Soluções Emergenciais e Provisórias • Para atendimento a situações emergenciais ou de caráter provisório, de combate a odor, bem como situações operacionais que ainda não disponham de medidas mitigadoras efetivadas, e projetos elaborados e implementados, a COPASA MG, até que seja solucionado o problema de forma definitiva, disponibiliza produtos nacionais e internacionais devidamente aprovados pela Superintendência de Apoio Técnico – SPAT, para neutralização de odores, que poderão ser aplicados nas unidades operacionais problemáticas, tais como: • Nonox; • CGF – V35; Janeiro/2010 Puritec; Biopolímeros Ionizados; GT 425 A; Wastec. ATPR/SPGE Carlos Alberto Leite Soares