A exposição “Eu moldo meu corpo- meu corpo me molda” abre dia 06 de maio, próxima quarta, às 19h no Departamento de Artes da Universidade Federal do Paraná- Campus Batel. Sob orientação da profª. Isabelle Catucci, a exposição apresenta obras resultantes da pesquisa sobre o corpo humano e aspectos da escultura contemporânea, a partir de moldes tridimensionais e reproduções em diversos materiais. A mostra questiona a relação entre o corpo, como um espaço para a constituição do sujeito, e como ponte ou conexão com o mundo, tendo como base leituras da obra do antropólogo francês David le Breton. Artistas participantes: Amanda Aidê Gabardo, Bianca Isis, Bruna Letícia Bozza , Greyce K., Helysa Kimura, Nataly Baryczka, Nicole Stephanie Balzer, Rafaella Pacheco, Rayza Sielski. Serviço: Exposição de 06/05/2105 a 19/05/2015 (9h às 18h) Abertura: 06/05 às 19:00h Local: Sala de exposição- DEARTES. UFPR. Rua Coronel Dulcídio, 638. Batel. Curitiba- PR Texto curatorial: Eu moldo meu corpo. Meu corpo me molda. O mundo molda meu corpo. Meu corpo molda o mundo. Com moldes flexíveis tiramos cópias de fragmentos de nossos corpos para mostrar, a partir de fragmentos nossos, fragmentos de nossos mundos. Somos corpos que sentem, que agem. Corpos vibráteis. O corpo é nosso primeiro discurso, o que nos une e o que nos separa; fronteira entre o que eu sou e o que você é, ponte para o que podemos ser juntos. O corpo sente, carrega e revela histórias, memórias, tempo. Entretece os fios da vida íntima e da vida social. O corpo toca e é tocado, olha e é olhado, move-se e movimenta conceitos, preconceitos, forças, julgamentos, instituições. Interface entre o dentro e o fora, o pensamento e o movimento, o fisiológico e o simbólico, como disse o antropólogo David Le Breton, "o corpo é o lugar e o tempo em que o mundo se torna homem". E no decorrer da vida vivida, o corpo, esse nosso "continente dividido" - nos termos de Edith Derdyk - "vai costurando as ilhas imprevisíveis" de nossa existência. Greyce K.