Manifesto do Partido Comunista
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Autores
Karl Marx (1818-1883)
Friedrich Engels (1820-1895)
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Biografias até a redação do Manifesto
Karl Marx
Friedrich Engels
• Nascimento: 05/05/1818
• Treves – Alemanha
• Em Abril de 1841 torna-se
Doutor em Filosofia pela
Universidade de Jena;
• Em 1842 conhece Friedrich
Engels em Paris;
• Em 1844 em Paris faz o
primeiro contato com a Liga
dos Justos;
• De 29/11 a 08/12 de 1847
participa do II Congresso
Internacional da Liga dos
Comunistas.
• Nasce a 28/11/1820
• Barmen – Alemanha
• Filósofo e atuante como
jornalista ao lado de Marx;
• Em 1843 faz o primeiro
contato com a Liga dos Justos;
• De 02 a 09 de Junho de 1847
participa do I Congresso da
Liga dos Comunistas e do 2º
junto com Marx;
• Ambos são incumbidos da
redação
do
documento
programático da Liga dos
Comunistas;
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A organização comunista
Liga dos Justos
Liga dos Comunistas
• Associação
secreta
de
trabalhadores derivada da Liga
dos Proscritos criada nos anos
1830;
• Composta especialmente de
artesãos alemães emigrados;
• Lema: “Todos os homens são
irmãos”;
• Ideologia: Filosofia Alemã,
socialismo francês – utopistas.
• Redirecionamento
políticoideológica na Liga dos Justos a
partir da 2ª metade dos anos
1840;
Influências principais:
• o Cartismo na Inglaterra com
sua ação de massas e as
políticas de aliança;
• as críticas de Marx quando
exilado em Bruxelas.
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I e II Congresso Internacional
Comunista
• Transferência de Paris para Londres do Comitê
Central da Liga dos Comunistas;
• Organização de um congresso internacional para
elaborar a plataforma programática da Liga;
• 02 a 09 de Junho de 1847 – Assembléia de
formação da Liga com a mudança do nome;
• 29 de Novembro a 08 de Dezembro –
Participação de delegados da Alemanha, França,
Inglaterra (Líderes cartistas), Suiça e Bélgica;
• Redação do Manifesto que durou até Janeiro de
1848;
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Contexto Histórico
• A 1ª impressão do
Manifesto deu-se em 23 e
24 de Fevereiro de 1848
com 3 mil exemplares;
• Em 24 de Fevereiro de
1848 eclode em Paris a
Revolução, a “Primavera
dos Povos”;
• A 1ª metade do século
XIX é o “coroamento” da
sociedade capitalista
Reunião Cartista em Kennington
Common, 1848
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Fatos Históricos Relevantes
Século XI
• Renascimento comercial e
urbano na Europa Ociedental
faz surgir um novo grupo social:
a
burguesia,
formada
principalmente por mercadores;
• Início gradual das monarquias
nacionais: submissão à sua
autoridade os poderes locais,
centralização do comando do
exército, estabelecimento de
fronteiras para seus territórios,
submissão dos habitantes da
região ao seu poder.
Século XIV
• Humanismo
da
península
itálica:
resgate
do
conhecimento e artes
da
Antiguidade
Clássica;
• Estreitamento
das
relações
entre
monarquia nacional e
burguesia mercantil.
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Fatos Históricos Relevantes
Século XV
Século XVI
• Renascimento Cultural e
Artístico ou Renascença na
Europa Ocidental – ênfase
na procura de explicações
racionais para os fatos da
natureza (não baseados na
fé);
• Críticas ao Cristianismo
Católico;
• Grandes
navegações
mercantis.
• Colonização dos territórios
Americanos;
• Reforma Protestante;
• Movimento de ContraReforma;
• Início
das
Monarquias
Absolutistas e formação dos
Estados
Nacionais
Modernos;
• Mercantilismo: metalismo,
balança comercial favorável
e política protecionista.
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Fatos Históricos Relevantes
Século XVII
• Primeiro contato ocidental na Austrália;
• Fortalecimento das Monarquias Absolutistas;
• Revolução Gloriosa na Inglaterra e instauração
da
monarquia
constitucional
ou
parlamentarista;
• Início do Iluminismo na Holanda.
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Fatos Históricos Relevantes
Século XVIII
• Consolidação do Iluminismo (razão e laicidade) pela
Europa Ocidental;
• Decadência das monarquias absolutistas;
• Liberalismo econômico de Adam Smith (1723-1790) –
as relações entre produtores e consumidores são
reguladas naturalmente pelo mercado, por meio da lei
da oferta e da procura (A riqueza das nações – 1766);
• A burguesia começa a se tornar o grupo mais influente
na sociedade européia;
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Continuação do século XVIII
• Revolução Industrial (mudança da manufatura
para a maquinofatura);
• Independência dos EUA (1783);
• Revolução Francesa e a proclamação da
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
(fim do Antigo Regime – Estado Absolutista);
• Constituição Francesa (1791): Monarquia
constitucional, tripartição do poder e eleição
democrática para o legislativo (voto censitário);
• Proclamação da República francesa (1792):
sufrágio universal masculino;
• Ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder
(1799).
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Fatos Históricos Relevantes
Século XIX
• Ludismo - movimento de trabalhadores em protesto contra a
exploração;
• Associações de auxílio mútuo – organização de operários
para criar fundos de reserva para momentos de necessidade;
• Sindicatos – entidades de luta pelos direitos do proletariado;
• Cartismo (Inglaterra 1830-1840) – movimento proletário que
conquistou avanços trabalhistas: redução da jornada de
trabalho das crianças para oito horas; proibição do trabalho
de mulheres em minas de carvão; redução da jornada de
trabalho dos adultos para dez horas;
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Continuação do século XIX
• Primavera dos povos (1848) – onda
revolucionária internacional de manifestações e
combates;
• Unificação da península itálica e da Alemanha;
• Processo de Independência
espanholas e portuguesas;
das
colônias
• Processo de alforria dos escravos coloniais.
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Continuação do século XIX
Três correntes ideológicas formaram-se dos movimentos
revolucionários do século XIX:
• Liberalismo – dominante entre a burguesia industrial, opõese ao absolutismo monárquico e à intervenção do Estado na
vida econômica;
•
Nacionalismo – forte entre povos não unificados ou sob
domínio estrangeiro, seus defensores buscavam a afirmação
da nação, a unidade política e a independência nacional;
• Socialismo
– principal corrente entre os trabalhadores
urbanos, defendia e lutava pela igualdade social, por reformas
econômicas e políticas radicais.
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Reunião Cartista em Kennington
Common, 1848
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“Primavera dos Povos”
• Eclode em Paris, mas o movimento se espalha
por várias cidades europeias;
• Na Alemanha Marx e Engels tornam-se
lideranças do processo revolucionários;
• São exilados em Londres;
• Em Novembro de 1852 a Liga dos Comunistas
se dissolve com a perseguição e prisão da
liderança de Colônia (Prússia).
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Manifesto do Partido Comunista
• Caráter panfletário
• Projeto sociopolítico explícito e organizado por
uma perspectiva de classe
• Destaque ao protagonismo do proletariado
• Dispõe das referências teórico-metodológicas do
Materialismo Histórico
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Influências teóricas
• (Wilhelm F. Hegel 1770-1831) – a História
como um processo dialético
• Dialética: aponta a contradição e o conflito
como a própria substância da realidade, que
se supera num processo incessante de
negação, conservação e síntese.
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Influências teóricas
• Ludwig Feuerbach (1804-1872)
• Materialismo: o sensível é resultado da ação
humana e, por isso, passível de transformação
por meio da atividade revolucionária ou
crítico-prática.
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Materialismo Histórico
• Reinterpretação da Dialética Hegeliana e do
Materialismo de Feurbach
• Materialismo Histórico: as relações materiais
que as pessoas estabelecem, o modo como
produzem seus meios de vida, formam a base
de todas as suas relações.
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Infraestrutura e Superestrutura
• Infraestrutura:
Substrato que dá base para
as instituições sociais, são as forças produtivas e
as relações sociais.
• Superestrutura:
produtos que não tem
forma material, mas se originam da produção da
vida social e por isso, estão condicionadas pela
infraestrutura. São as ideologias políticas,
concepções religiosas, códigos morais e estéticos,
sistemas legais, de ensino, de comunicação,
conhecimento e representações coletivas.
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Modo de produção
• É um modo de cooperação que marca um
determinado período histórico de uma sociedade
e a relação desta com a propriedade e a forma da
Divisão Social do Trabalho.
• Representa um modo determinado de vida.
• Há uma dependência material entre os indivíduos
que é determinada pelas necessidades e pelo
modo de produção e essa dependência adquire
formas diferentes ao longo do tempo, por isso
possui uma história.
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Tipos Históricos de Modos de
Produção
Modo de Produção
1) Tribal
Tipo de propriedade e/ou DTS
• Propriedade tribal e DTS
pouco desenvolvida.
2) Comunal
• Propriedade Comunal e
propriedade do Estado, na
Antiguidade – a DTS
pressupõe a escravidão e a
separação entre campo e
cidade.
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Tipos Históricos de Modos de
Produção
Tipos Históricos de
Modos de Produção
• 3º) Feudal
Tipos Históricos de Modos de
Produção
• Propriedade fundiária ligadas ao
trabalho dos servos;
• Mestres de ofício, com pequeno
capital, dominavam o trabalho de
companheiros e aprendizes.
• Estamentos: príncipes reinantes,
nobreza, clero e, de um lado
camponeses servos e, de outro
plebeus
jornaleiros
(mestres,
companheiros e aprendizes).
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Tipos Históricos de Modos de
Produção
Tipos Históricos de Modos de
Produção
4) Capitalista
ou
burguês
Tipos Históricos de Modos de
Produção
• Propriedade privada dos
meios de produção;
• Intensa divisão do
trabalho;
• Estratificação baseada
em classes econômicas:
burguesia e proletariado.
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Forças produtivas
Instrumentos e habilidades que possibilitam o
controle das condições naturais e seu
desenvolvimento é cumulativo, isto é, herança
social que se manifesta no presente através da
ação humana sobre a natureza.
Exprime o grau de domínio do ser humano sobre
as condições naturais. Modo como obtém os
bens que necessitam – tecnologia, divisão do
trabalho, processos de produção, tipos de
cooperação, qualidade dos instrumentos, das
matérias-primas, habilidades, saberes.
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Relações sociais de produção
Formas estabelecidas de distribuição dos
meios de produção e do produto, leis que
regulam a apropriação, o tipo de divisão social
do trabalho. Baseia na organização da
produção, em como está a distribuição de
controle e propriedade dos meios de
produção, isto é, na estrutura de classes.
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forças produtivas
Relações de produção
Modo de produção
28
29
Burgueses e Proletários
• A História das sociedades é a história da Luta
de classes: opressores x oprimidos,
dominadores x dominados;
• A luta leva à transformação social ou à
destruição de uma das classes em combate.
30
Burgueses e Proletários
• A burguesia nasce em um processo histórico de
desenvolvimento;
• Ela teve seu gérmen na sociedade feudal;
• Cada etapa de desenvolvimento é acompanhada
por um progresso político correspondente;
31
Burgueses e Proletários
consolidação do sistema burguês:
• Transforma o Estado em “um comitê para
administrar os negócios coletivos de toda a
classe burguesa” (p.07)
• Transforma todas as ocupações em trabalhos
assalariados
32
Burgueses e Proletários
A burguesia revoluciona
permanentemente os
meios de produção, as
relações de produção
e as relações sociais.
33
Burgueses e Proletários
• O capital tem
necessidade de
globalizar-se;
• A produção e o
consumo adquirem
caráter
cosmopolita;
• A indústria
nacional é
suplantada pelas
multi ou
transnacionais.
34
Burgueses e Proletários
• O capital engendra
novas necessidades;
• Origina
um
intercâmbio
generalizado e de
dependência entre
as nações;
• A cultura se torna
patrimônio comum;
• Cultura capitalista =
civilização
35
Burgueses e Proletários
• O Capital submete
o campo à cidade;
• O capital criou as
Megacidades.
36
Burgueses e Proletários
É a primeira vez na História da humanidade
que as crises são de superprodução.
Resolução das crises:
A) Destruindo boa parte das forças produtivas;
B) Conquistando novos mercados;
C) Explorando mais intensamente os mercados
antigos.
37
Burgueses e Proletários
• A
burguesia
produziu
os
proletários,
operários
modernos, a classe
que lhe destruirá;
• O
trabalhador
assalariado é uma
mercadoria.
38
Burgueses e Proletários
O
trabalho
no
sistema capitalista
gera ALIENAÇÃO, o
trabalhador perde
sua autonomia e
não vê atrativo no
que faz.
39
Burgueses e Proletários
O salário tem o
preço do custo de
produção
do
trabalhador
–
geração da MAISVALIA.
40
Burgueses e Proletários
A
fábrica e a
indústria
se
assemelham à
organização
militar:
• Os trabalhadores
são confinados
em um espaço;
• São vigiados por
uma hierarquia
completa.
41
Burgueses e Proletários
• O trabalhador é mero
“instrumento de
trabalho que, conforme
a idade e o sexo, tem
custos diferentes”
(p.14)
42
Burgueses e Proletários
Etapas de organização proletária:
Individual
Ramo industrial de uma cidade ou região
Trabalhadores nacionais
Trabalhadores internacionais
43
Burgueses e Proletários
As lutas são diretas
contra os burgueses
ou indiretas contra
os instrumentos de
produção,
mercadorias,
espaços de trabalho
etc.
A
exemplo
do
Ludismo (1812)
44
Burgueses e Proletários
A grande indústria
nivela e uniformiza os
trabalhos e salários;
Transforma
os
proletários em massa, o
que
permite
o
desenvolvimento
da
consciência de classe.
45
Burgueses e Proletários
Conservadores
Classe Média
X
Revolucionários
Proletários
“Os pensamentos da classe dominante são
também, em todas as épocas, os pensamentos
dominantes; em outras palavras, a classe que é o
poder material dominante numa determinada
sociedade é também o poder espiritual
dominante.” (A ideologia Alemã p.48)
46
Burgueses e Proletários
Os operários se organizam enquanto classe,
cujo objetivo é a união cada vez mais ampla
dos trabalhadores.
O proletariado só pode revolucionar abolindo
toda a forma de propriedade existente.
Toda a superestrutura precisa ser aniquilada.
47
Proletários e Comunistas
O diferencial comunista:
• Acentuam e fazem prevalecer os interesses
comuns do proletariado em seu conjunto,
independente da nacionalidade;
• Representam os interesses do movimento em
sua totalidade.
48
Proletários e Comunistas
Objetivos:
• Constituição do proletariado em classe;
• Derrubada do domínio da burguesia;
• Conquista do poder político.
49
Proletários e Comunistas
• O movimento comunista expressa as relações
efetivas da luta de classe que exite;
• O comunismo não quer abolir a propriedade
em geral, mas a propriedade burguesa.
50
Proletários e Comunistas
O que é a propriedade privada burguesa?
• É a expressão da produção e do consumo
baseadas no antagonismo de classes, na
exploração de umas pelas outras.
51
Proletários e Comunistas
O trabalho assalariado cria o capital – gera a
Mais-Valia:
• A propriedade que explora o trabalho assalariado
só pode aumentar criando novo trabalho
assalariado, para de novo o explorar.
• A propriedade move-se no antagonismo de
capital e trabalho assalariado.
• O capital é um poder social: se transformado em
propriedade coletiva ele perde sua natureza de
classe.
52
Proletários e Comunistas
• “Não pretendemos, em absoluto, abolir esta
apropriação pessoal dos produtos do trabalho
para a reprodução da vida imediata (...).
• Queremos apenas suprimir o caráter miserável
desta apropriação, pelo qual o operário só
vive para aumentar o capital, só vive na
medida em que o exige o interesse da classe
dominante.” (p.23)
53
Proletários e Comunistas
• A burguesia critica o comunismo pelo artifício
da supressão da personalidade da liberdade.
• Mas no capitalismo, o capital é autônomo e
pessoal enquanto o trabalho é dependente e
impessoal.
• A liberdade burguesa é a do comércio, das
relações de venda e compra e não da
emancipação humana.
54
Proletários e Comunistas
• Na sociedade capitalista a propriedade está
suprimida a 9/10 da população.
Alguma relação com a sociedade brasileira?
Que conceito se refere à essa desproporção de
riqueza?
55
Proletários e Comunistas
• “O comunismo não
retira a ninguém o
poder de se apropriar
dos produtos sociais;
mas retira o poder de,
por esta apropriação,
subjugar a si o trabalho
alheio.” (p. 24)
http://www.coletivoverde.com.br/zara
-trabalho-escravo/
56
Proletários e Comunistas
• “A cultura, cuja perda o
burguês lamenta, é,
para a imensa maioria,
um adestramento que
transforma os homens
em máquinas.” (p. 25)
57
Proletários e Comunistas
Ideologia da classe dominate:
Direito (p.25)
Família (p.25)
Educação (p.26)
58
Proletários e Comunistas
Os operários tem um caráter internacional, não
possuem pátria.
Etapas da Revolução:
1) Conquistar o domínio político;
2) Tornar-se classe dirigente da nação – ditadura do
proletariado (transitória);
3) Sem dominação de classe, sem exploração de
uma nação por outra – Humanidade (totalidade).
59
Proletários e Comunistas
“A revolução comunista é a ruptura mais
radical com as relações de propriedade
tradicionais; não se admira, portanto, que no
curso de seu desenvolvimento se rompa, da
maneira mais radical, com as ideias
tradicionais.” (p. 29)
60
Proletários e Comunistas
A revolução é uma
conquista da democracia
pela luta.
O domínio político é
necessário para:
• Tirar o capital das mãos
da burguesia;
• Centralizar os
instrumentos de
produção nas mãos do
Estado.
Processo revolucionário chileno nos
anos 1970 que culmina com a morte de
Salvador Allende e a ditadura militar de
Augusto Pinochet.
61
Proletários e Comunistas
• Os autores nas páginas 30 e 31 indicam dez
medidas que podem ser adotadas por países
capitalistas avançados para a transição ao
regime comunista.
• Com o fim das diferenças entre as classes, o
poder público perde seu caráter político, isto
é, de poder organizado de uma classe para a
opressão de outra.
• Suprime-se o antagonismo entre classes.
62
Literatura Socialista e Comunista
Socialismo reacionário:
A) Socialismo Feudal;
B) Socialismo pequeno-burguês;
C) Socialismo alemão ou “verdadeiro”
socialismo.
63
Literatura Socialista e Comunista
Socialismo conservador ou burguês:
• Buscam remediar os males sociais para
manter a sociedade burguesa;
• Querem a burguesia sem o proletariado;
• Buscam melhorias administrativas, são
reformistas.
64
Literatura Socialista e Comunista
Socialismo e comunismo
crítico-utópicos:
A) Claude Henri SaintSimon (1760-1825)
65
Literatura Socialista e Comunista
Socialismo e comunismo
crítico-utópicos:
B) Charles Fourier (17721837)
66
Literatura Socialista e Comunista
Socialismo e comunismo
crítico-utópicos:
C) Robert Owen (17711858)
67
Posição dos Comunistas diante dos
partidos de oposição
• Relações de apoio para realizar os fins e
interesses imediatos da classe operária.
• Procura formar nos operários uma consciência
clara do violento antagonismo entre burguesia
e proletariado.
• Trabalham pela união e entendimento dos
partidos democráticos de todos os países.
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Posição dos Comunistas diante dos
partidos de oposição
• “Proletários de todos
os países, uni-vos”
• Falece Karl Marx em
14/03 de 1883
(cemitério de Highgate,
Londres)
• Falece Friedrich Engels
em 05/08 de 1895 em
Londres.
69
Bibliografia
• MARX, K. e ENGELS, Friedrich. Manifesto do
partido comunista. São Paulo: Cortez, 1998.
(Inclusive o prólogo escrito por João Paulo Netto).
• ______ A ideologia alemã. São Paulo: Martins
Fontes, 2007.
• SERIACOPI, Gislane Campos Azevedo. História.
São Paulo: Ática, 2005.
• http://pt.wikipedia.org/wiki/ (Para datações e
imagens)
70
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