O Vermelho e o Negro: Europa
no após 1ª Guerra Mundial
Ernst Nolte
Historiador alemão
classificou o sangrento
enfrentamento entre
comunistas e fascistas, na
primeira metade do século
20, como a mais longa
guerra civil européia de
todos os tempos. Iniciado
com a Revolução Russa de
1917, somente terminou no
fim da Segunda Guerra
OS VERMELHOS
• COMUNISTAS
• ANARQUISTAS
• SOCIALISTAS RADICAIS
OS NEGROS
• FASCISTAS
• NAZISTAS
• FALANGISTAS
• Aproveitando-se das ruínas da sociedade
aristocrático-burguesa européia, destruída
física e moralmente pela Grande Guerra de
1914-18, travaram uma luta de vida e morte
pelo controle do coração e das mentes das
massas.
• O ponto de partida da Onda Vermelha, deu-se
com o colapso do império czarista, quando os
bolcheviques liderados por Lenin tomaram o
poder em 25 de outubro de 1917.
• Foi o sinal para uma série de insurreições que
explodiram por toda Europa.
• Nos centros mais afastados da guerra, como
Barcelona, Turim e Bologna, uma onda de
greves violentas anunciava os novos tempos
de tumultos. De Berlim a Pequim, o mundo
inteiro entrava em convulsão.
A crise da Social-democracia Alemã
• Nova direita que surgiu no pós-Grande Guerra
apoiava a contra-revolução. Nietzsche, no Also
spracht Zaratustra (Assim Falou Zaratustra,
1881-5) já previra que o turbilhão que
avassalaria a Europa seria dominado por uma
nova classe de eleitos não comprometidos
com as velhas classes tradicionais da Europa.
Uma nova força da natureza emergiria para
"sacudir a árvore da vida", expelindo dela seus
frutos estragados
Friedrich Wilhelm Nietzsche
• O fascismo e o nazismo não foram
movimentos de elite, mas sim de massas, de
milhões de homens e mulheres que se
colocaram a reboque de caudilhos saídos das
trincheiras de 1914-18.
• Fazim parte da "direita revolucionária", cuja
intenção não era manter a antiga ordem
social, mas implantar uma outra por meios
extraordinários.
O Homem Providencial dos Negros
• Tudo, portanto, dependia do homem providencial, do
salvador, do caudilho, do Duce, do Führer, do chefe,
que, além de salvar a sociedade, a nação, colocaria a
casa de novo em pé. Era com a militarização da vida
política e social, o uniforme e símbolos de combate, os
desfiles impressionantes em favor da pátria, da família
e da ordem social, os apelos do líder carismático em
favor do sentimento nacional ofendido, seguido do
necessário ataque aos comunistas, dos socialistas e dos
judeus, é que a nação seria recuperada e posta ao
serviço de uma Nova Ordem. "Tudo pelo Estado", dizia
um slogan fascista, "nada senão o Estado, nada contra
o Estado".
“Proletários de todo o mundo, uni-vos!
MINHA LUTA
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