22/09/2015
PROJETO DE PRODUTO E
SERVIÇOS
Danillo
Tourinho
Sancho da
Silva, MSc
Como identificar uma
oportunidade
mercadológica para
lançar um produto ou
serviço?
O QUE É PROJETADO EM UM
PRODUTO OU SERVIÇO
Um produto ou serviço que possa ser
oferecido aos consumidores para satisfazer
suas necessidades e expectativas. Abrange:
Um conceito: conjunto de benefícios esperados pelo
consumidor
Um pacote: componentes que proporcionam os
benefícios definidos no conceito
O processo: é a operação que produz o pacote de
produtos e serviços componentes
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CICLO DE VIDA DO PRODUTO
CICLO DE VIDA DO PRODUTO
Introdução: O produto começa a ser fabricado e colocado no
mercado, mas como ninguém o conhece a demanda é baixa;
Crescimento: O produto começa a se tornar competitivo e a
publicidade ajuda o mercado a conhecer melhor;
Maturidade: O produto já está bem integrado e as vendas
começam a se estabilizar;
Saturação: Após a estabilização das vendas, começa um
eventual declínio. Mercado saturado de produtos e muita
briga por preço.
Declínio: Perda de espaço para outros produtos. É chegada a
hora de substituir o produto.
Para produtos de alta tecnologia a cur va de preços é diferente
da cur va de demanda.
ATIVIDADES DE PROJETO
O resultado da atividade de projeto é uma
especificação detalhada do produto ou
serviço, que define o conceito, pacote e
processo do produto ou serviço
Para isso, a atividade de projeto passa por
várias etapas:
Geração de Ideias
Triagem
Planejamento do Produto
Engenharia do produto/processo
Prototipagem e produção em escala piloto
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ETAPAS DE PROJETO – GERAÇÃO DA
IDEIA
O desenvolvimento do conceito do produto
começa a partir das percepções de carência
do mercado;
As carências e exigências do mercado
identificadas são traduzidas em um conceito
de produto ou serviço;
O desenvolvimento do produto deve ser feito
associando e respondendo como suprir as
carências sem ferir as exigências dos
clientes..
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ETAPAS DE PROJETO – DA IDEIA AO
CONCEITO
Conceito de um produto ou serviço é uma
declaração transparente que engloba a ideia e
também indica sua forma, função, objetivos e
benefícios globais;
No conceito estão inseridas as características
que proporcionarão a satisfação do cliente.
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ETAPAS DE PROJETO – TRIAGEM DO
CONCEITO
Objetivo da etapa de triagem do conceito:
Considerar o fluxo de conceitos emergindo da
organização e avaliá-los quanto a sua viabilidade,
aceitabilidade e vulnerabilidade
Os conceitos passam por crivos seletivos dos
principais departamentos da empresa
(Marketing, Produção e Finanças)
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ETAPAS DE PROJETO – TRIAGEM DO
CONCEITO
1º Crivo - Marketing: eliminar conceitos que:
Não funcionarão nos mercados;
São demasiado semelhantes ou diferentes de produtos
ou serviços concorrentes;
Não seriam capazes de gerar demanda suficiente para
valer a pena;
Não se adequariam à política de marketing existente;
Não possuem atratividade para gerar demanda;
Se possui alinhamento com as estratégias da empresa.
Avaliar volumes e receitas potenciais,
estimativa dos custos de materiais, pessoal e
tecnologia para fazer o produto ou gerar o
serviço
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ETAPAS DE PROJETO – TRIAGEM DO
CONCEITO
2º Crivo - Função Produção: analisar se pode
produzir o produto ou prestar o serviço de
acordo com os recursos:
Capacidade de produção;
Habilidades de recursos humanos;
Tecnologia necessária;
Viabilidade operacional para realizar o produto;
Prototipagem para ajustes operacionais e coleta de
informações para viabilidade operacional.
Deve ainda, estimar o custo provável para
produzir o produto ou serviço
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ETAPAS DE PROJETO – TRIAGEM DO
CONCEITO
3º Crivo - Financeiro: reunir informações a
cerca de:
Necessidades de capital e investimento;
Custos operacionais;
Margens de lucro;
Provável taxa de retorno;
Viabilidade Econômica para realização do produto.
Nesse ponto a Direção deve tomar a decisão final de
seguir em frente ou desistir.
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ETAPAS DE PROJETO –
PLANEJAMENTO DO PRODUTO
Definir os processos para criar o pacote:
Forma como os processos reunirão os vários
componentes para produzir o produto\serviço final
Os processos são realizados através de
técnicas que visam:
Mostrar o fluxo de materiais ou pessoas ou
informações através da operação produtiva
Identificar as diferentes atividades que ocorrem
durante o processo
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TÉCNICAS COMUNS USADAS PARA
DOCUMENTAR OS PROCESSOS
Diagrama de Fluxo de Processo
Usados para identificar os principais elementos
de um processo;
Descreve as etapas do processo de fabricação;
Mapeia os indicadores de processo e os
equipamentos de trabalho necessários para a
fabricação do produto.
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TÉCNICAS COMUNS USADAS PARA
DOCUMENTAR OS PROCESSOS
Diagramas de fluxo
de processo
Documenta o fluxo e as
diversas atividades
Usa diversos símbolos
para identificar os
diferentes tipos de
atividades
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ETAPAS DE PROJETO – AVALIAÇÃO E
MELHORIA
O objetivo desta etapa da atividade de projeto
é considerar o projeto preliminar e verificar se
pode ser melhorado antes que o produto ou
serviço seja testado no mercado
Dessa forma, verifica-se se o projeto
preliminar pode ser feito de uma maneira
melhor, de forma mais barata ou mais
facilmente
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PROGRAMAÇÃO DA
PRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
O ver tiginoso crescimento das organizações tornou o controle
dos recur sos mais complicado.
Somente com a revolução da tecnologia de informação foi
possível desenvolver softwares que auxiliassem nesse
controle
O MRP é uma técnica que permite determinar as
necessidades dos materiais que serão utilizados na
fabricação do produto
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CONCEITOS
Lote Econômico de compra é a quantidade que deve ser
comprada para que o custo total de aquisição e de
manutenção de estoques seja mínimo. (MARTINS E CAMPOS,
2000. p335)
Lead time do ponto de vista do fornecedor, é o tempo que
decorre desde o recebimento de uma encomenda até a
entrega do produto. (ARNOLD, 1999, p24)
CONCEITOS
Ordem de fabricação é uma autorização, enviada via escrita
ou eletrônica, dirigida para um determinado setor para
fabricar uma determinada quantidade de itens ou
componentes
Ordem de compra é uma autorização, enviada via escrita ou
eletrônica, dirigida para um determinado fornecedor externo
para faturar e entregar uma determinada quantidade de
matéria-prima ou componente
MRP – MATERIAL RESOURCES PLANNING
É uma técnica que permite determinar as necessidades de
compras dos materiais que serão utilizados na fabricação de
um cer to produto
Com a evolução da TI e do próprio software surge o MRPII –
que passou a ser MANUFACTURING RESOURCE PLANNING
Adota-se a sigla MRP II para distinguir do original que era
mais limitado. Neste entrou o calculo das capacidades e
recur sos humanos
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VISÃO GERAL DO PROGRAMA MRP
OUTRAS DEMANDAS
Peças de reposição,
mostruário, etc..
PREVISÃO DE
DEMANDA
PEDIDOS DE COMPRA
EM CARTEIRA
ESTRUTURA DO
PRODUTO
ESTOQUE EXISTENTE
EXPLOSÃO DO MRP
ORDENS DE COMPRA
ORDENS DE
FABRICAÇÃO
EXPLOSÃO DA NECESSIDADE DE
MATERIAIS NO MRP
NL = (NB)t – (DI)t-1 + (ES)t
Onde:
NL = Necessidade Líquida
NB = Necessidade Bruta
DI = Disponível em Estoque
ES = Estoque de Segurança
t = Período de Referência
NÍVEL DE ESTRUTURA E DEMANDA
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EXERCÍCIO
D a d o a est ru t u ra d o p rod u to a b a ixo, a ssin a le a ord em d e c om p ra q u e
m elh or a ten d e à d em a n d a d e 2 0 0 u n id a d es d o p rod u to sa b en d o q u e:
i.
O estoq u e d e p eç a s C é 2 5 9 0 , E é 3 41 2 , F é 4 5 5 2 , G é 5 6 2 , H é 3 4 5
e I é 496.
ii.
Os estoq u es d e seg u ra n ç a sã o 2 5 0 0 , 1 3 0 0 , 2 0 0 0 , 3 0 0 0 , 3 0 0 0 e
4 0 0 0 p a ra C, E , F, G, H e I resp ec t iva m en te.
CARREGAMENTO
É a quantidade de trabalho alocada para um
centro de trabalho
• Carregamento finito: Abordagem que só aloca
trabalho até um limite estabelecido. Ex.:
consultório médico
• Carregamento infinito: Não limita a aceitação
do trabalho, mas tenta corresponder a ele. Ex.:
emergência de hospital
SEQUENCIAMENTO
Formas de escolher a prioridade da seqüência:
•
•
•
•
Data prometida
LIFO ou UEPS
FIFO ou PEPS
Operação mais longa/mais curta
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO
• Programação para a frente
• Programação para trás (MRP e JIT)
• Programação empurrada (PUSH)
• Programação puxada (PULL)
CONFIABILIDADE DO
PROCESSO
CONFIABILIDADE DO PRODUTO
Confiabilidade é a probabilidade de um componente falhar
por um determinado espaço de tempo.
Essa informação é desdobrada nas garantias oferecidas pelos
fabricantes.
As condições normais de operação são fundamentais para o
conceito de confiabilidade, pois o uso inadequado é uma
variável difícil de ser mensurada.
A impor tância da padronização: Componentes fabricados sob
idênticas condições de trabalho e funcionando dentro de
esforços conhecidos irão falhar dentro da mesma faixa de
tempo.
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CURVA DE FALHA DE UM COMPONENTE
Taxa de falhas:
=
.Δ
Sendo:
N = Número de componentes testados
n = Número de componentes que falharam
∆t = Intervalo de tempo de medição do teste
ATIVIDADE EM SALA
Cer to componente foi submetido a um teste de operação por
1000 horas consecutivas. A amostra inicial continha 1000
unidades do componente, as quais foram colocadas a operar
ao mesmo tempo num instante assumidamente como zero. A
cada 100 horas, verificou-se quantos componentes haviam
falhado e retirado de operação. Os valores foram:
100h = 10 falhas; 200h = 9 falhas; 300h = 7 falhas; 400h = 5
falhas; 500h = 5 falhas; 600h = 5 falhas; 700h = 5 falhas;
800h = 5 falhas; 900h = 9 falhas e 1000h = 14 falhas.
Monte a Cur va de Falha para o componente.
LEI DAS FALHAS EXPONENCIAL
A confiabilidade é inver samente proporcional ao tempo de
uso do componente.
É possível montar a relação entre tempo e confiabilidade
realizando experimentos, mas, em geral, podemos afirmar
que:
=
Onde:
R = Taxa de Confiabilidade
e = base do logaritmo neperiano
F = taxa de falha
t = representa a variável tempo
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ATIVIDADE EM SALA
Com base no exercício anterior, monte a
Curva de Confiabilidade para as Taxas de
Falhas encontradas
CONFIABILIDADE DE UM SISTEMA
Processos em Série:
P1
P2
R = R1 x R2
Processos em Paralelo
P1
P2
R = R1 + R2 –(R1xR2)
ATIVIDADE EM SALA
Dado o sistema abaixo, calcule a confiabilidade total do
sistema:
P1
P3
P4
P2
R1 = 0,9; R2 = 0,85; R3 = 0,95; R4 = 0,9
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Módulo 03 - Projeto de Produto e Serviços