Termoquímica Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da Madeira I Termoquímica • É a parte da química que estuda as trocas de energia em uma reação química. ENERGIA INTERNA • Reação que ocorre com absorção de energia. Ep > Er e ΔE > 0 • Reação que ocorre com liberação de energia. Ep < Er e ΔE < 0 Er = energia interna dos reagentes Ep = energia dos produtos Termoquímica EXEMPLO • O calor liberado na queima do gás butano que cozinha os alimentos; C4H10(g) + 13/2 O2(g) => 4 CO2(g) + 5H20(g) + calor • O calor liberado na combustão do álcool ou da gasolina que movimenta os veículos; C2H60(l) + 3O2(g) => 2 CO2(g) + 3 H2O(g) + calor Na equação química, o calor é representado junto aos produtos para significar que foi produzido, isto é, liberado para o ambiente durante a reação. Termoquímica ENTALPIA – (H) • O calor é uma forma de energia e, segundo a Lei da Conservação da Energia, ela não pode ser criada e nem destruída, pode apenas ser transformada de uma forma para outra. • Portanto a energia: • liberada por uma reação química não foi criada, ela já existia antes, armazenada nos reagentes, sob uma outra forma; • absorvida por uma reação química não se perdeu, ela permanece no sistema, armazenada nos produtos, sob uma outra forma. • A energia armazenada nas substâncias - reagentes (Hr) ou produtos (Hp) - dá-se o nome de conteúdo de calor (Q) ou entalpia (H). ΔH = Hp – Hr Q = - ΔH Termoquímica • Cada substância armazena um certo conteúdo de calor, que será alterado quando a substância sofrer uma transformação. • Essas transformações chamadas trocas de calor nas reações químicas se classificam em dois tipos: • reações exotérmicas – liberam calor; • reações endotérmicas - absorvem calor; REAÇÃO EXOTÉRMICA REAÇÃO ENDOTÉRMICA Termoquímica REAÇÃO EXOTÉRMICA – Libera calor Hp < Hr ΔH < 0 Q>0 - kcal C + O2 CO2 C + O2 CO2 + 94 kcal C + O2 CO2 ΔH = -94 kcal Termoquímica REAÇÃO ENDOTÉRMICA – Absorve calor Hp > Hr ΔH > 0 Q<0 - kcal - kcal C + O2 CS2 CO2 C + 2S C + 2S CS2 - 19 kcal C + 2S CS2 ΔH = +19 kcal Termoquímica Termoquímica ESTADO PADRÃO • Ocorre quando uma substância é uma substâncias simples e se encontra à 25 °C de temperatura, pressão de 1 atm ou 760 mmHg, no seu estado físico mais comum e no seu estado alotrópico mais estável; • Essas condições experimentais são chamadas de condições padrão ou estado padrão, e a entalpia, determinada nessas condições, é a entalpia padrão que é igual a zero. • A entalpia padrão á representada por H0. • EXEMPLO: • Substâncias com entalpia padrão zero: 02 gasoso, H2 gasoso, I2 sólido, C grafite, S8 rômbico etc.. • Substâncias com entalpia padrão diferentes de zero: 02 liquido, 03 gasoso, H2 liquido, I2 gasoso, C diamante etc.. Termoquímica TIPOS DE CALOR • Entalpia ou calor de formação: variação de entalpia da reação de formação de 1 mol de uma substância, partindo de reagentes no estado padrão (H = 0). • Entalpia ou calor de neutralização: variação de entalpia da reação de um equivalente-grama de uma base, estando reagente e produtos em solução aquosa em diluição total ou infinita, 25 °C e 1 atm. • Energia de ligação: variação de entalpia que acontece na quebra de um mol de ligações, estando reagentes e produtos no estado gasoso a 25 °C e 1 atm. Termoquímica ENTALPIA OU CALOR DE FORMAÇÃO • A entalpia de formação pode ser positiva ou negativa; ΔH formação = H produtos EXEMPLO: H2(g) + ½ O2(g) H2O(l) ΔH = -68,3 kcal/mol • O valor ΔH = -68,3 kcal é a entalpia de formação da água (entalpia padrão). Termoquímica ENTALPIA OU CALOR DE NEUTRALIZAÇÃO • Em uma neutralização a variação de entalpia é sempre negativa, pois toda neutralização é exotérmica. HCl(aq) + NaOH(aq) NaCl(aq) + H2O(l) ) ΔH = -13,84 kcal/eq.g • Neutralizando um ácido forte com uma base forte, tem-se variação de entalpia praticamente constante ΔH= - 13,8 kcal/eq. Termoquímica ENERGIA DE LIGAÇÃO • A energia de ligação é sempre positiva, pois a reação é sempre endotérmica, isto porque a o rompimento de ligações é um processo que consome energia. H2(g) 2 H(g) • A energia de experimentalmente. ΔHl = +104,2 kcal/mol ligação pode ser determinada Termoquímica Termoquímica LEI DE HESS “O calor liberado ou absorvido numa reação química independe dos estados intermediários pelos quais a reação passa.” • Ou seja, a variação de entalpia de uma reação não depende de estados intermediários: depende apenas dos estados inicial e final da reação; • De acordo com essa lei é possível calcular a variação de entalpia de uma reação através da soma algébrica de equações químicas. Termoquímica LEI DE HESS – EXEMPLO • A partir das equações é possível determinar a variação de entalpia da reação de formação do metano, CH4, reação essa que não permite medidas calorimétricas precisas de seu calor de reação por ser lenta e apresentar reações secundárias. Termoquímica LEI DE HESS – EXEMPLO • A soma algébrica das reações dadas deve, portanto, resultar na reação de formação do metano, cujo queremos determinar: • No entanto, para obtermos essa equação devemos efetuar as seguintes operações: • multiplicar a reação II por 2, para que o número de mols de H2(g) seja igual a 2, consequentemente o também será multiplicado por 2; • inverter a reação III, para que CH4(g) passe para o segundo membro da equação. Em vista disso, ΔH o também terá seu sinal invertido, isto é, a reação passará a ser endotérmica; • somar algebricamente as equações e as ΔH. Termoquímica LEI DE HESS – EXEMPLO I. C(graf) + O2(g) II. 2 H2(g) + 1 O2(g) III. CH4(g) + 2 O2(g) CO2(g) 2 H2O(l) CO2(g) + 2 H2O(l) ΔH = -393 kJ ΔH = -571 kJ ΔH = + 889,5 kJ Termoquímica LEI DE HESS – EXEMPLO • Assim temos: Termoquímica ENTROPIA (S) • A entropia está associada à ordem ou à desordem de um sistema. Quanto mais desorganizado o sistema, maior será sua entropia; • A entropia, como a energia, é um fator que influencia a espontaneidade de uma reação; DESORDEM = DESORDEM = ENTROPIA (S) = ΔS > 0 ENTROPIA (S) = ΔS < 0 • ΔS é a energia de organização, ou seja, a energia gasta para montar as moléculas dos produtos de uma reação; Termoquímica EXEMPLO: • A evaporação de um líquido: no estado gasoso as moléculas movimentam-se com mais liberdade do que no estado líquido, estão, portanto, mais desorganizadas; • A dissolução de qualquer substância em um liquido: produz um sistema em que a desorganização é maior. • Da mesma forma que para a entalpia, para a determinação da entropia das substâncias foi necessário estabelecer, arbitrariamente, a entropia de algumas substâncias e, a partir disso, construir uma escala relativa de entropias. Estabeleceuse que uma substância, na forma de um cristal perfeito, a zero Kelvin, tem entropia zero. Termoquímica Termoquímica ENERGIA LIVRE DE GIBBS (G) • É relação entre a entalpia e entropia e determinam a espontaneidade de uma reação. • São espontâneos os processos que ocorrem com diminuição de entalpia e aumento de entropia. • Não são espontâneos os processos que ocorrem com aumento de entalpia e diminuição de entropia. • A energia livre ou útil mede a energia máxima que o sistema pode liberar em forma de trabalho útil; ΔG = ΔH – T * ΔS ΔG: variação de energia livre do sistema - kcal/mol; ΔH: variação de entalpia - kcal/mol; T: temperatura absoluta – Kelvin; ΔS: variação de entropia – cal/K.mol; Termoquímica ENERGIA LIVRE DE GIBBS (G) • O sinal do ΔG informa se uma reação é espontânea ou não: • ΔG < 0 O processo é espontâneo (a capacidade do sistema realizar trabalho aumenta); • ΔG > 0 O processo é não-espontâneo (a capacidade do sistema realizar trabalho diminui); • ΔG = 0 O sistema está em equilíbrio; Cinética química ENERGIA DE ATIVAÇÃO • É a mínima quantidade de energia para que a colisão entre as partículas dos reagentes resulte em reação. É a energia necessária para levar os reagentes ao complexo ativado estrutura intermediária e instável entre os reagentes e os produtos. • Quanto menor a energia de ativação maior a velocidade da reação. ENERGIA DE ATIVAÇÃO - EATIVAÇÃO Cinética química • É o estudo da velocidade das reações químicas; • A velocidade de uma reação é a rapidez com que os reagentes são consumidos ou rapidez com que os produtos são formados; • As velocidades das reações químicas são determinadas através de leis empíricas, chamadas leis da velocidade, deduzidas a partir do efeito da concentração dos reagentes e produtos na velocidade da reação; Cinética química CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES QUANTO A VELOCIDADE • Reações instantâneas: São aquelas reações que ocorrem numa velocidade muito elevada, dificultando a sua determinação. Como exemplo, podemos citar as reações explosivas, reações de precipitação, reações de neutralização de ácido por base, entre outras. • Reações lentas: São as reações que ocorrem numa velocidade muito baixa. • Reações moderadas: São aquelas reações que ocorrem numa velocidade intermediária. A Cinética Química interessa-se principalmente por este tipo de reação, pois a sua velocidade pode ser medida com exatidão. Cinética química • As reações químicas ocorrem com velocidades diferentes e estas podem ser alteradas dependendo da frequência dos choques e da energia das moléculas que se chocam; • Essas duas propriedades variam de acordo com: • • • • • • Estado dos reagentes; Temperatura; Luz; Pressão Concentrações dos reagentes; Concentração dos catalisadores; Cinética química ESTADO DOS REAGENTES • Numa reação química é necessário que ocorra o rompimento de ligações nos reagentes, para que consequentemente, ocorra a formação de novas ligações nos produtos. • Quanto maior o número de ligações a serem rompidas nos reagentes e quanto mais fortes forem essas ligações, mais lenta será a reação, e vice-versa. TEMPERATURA • O aumento da temperatura faz aumentar a agitação molecular, a energia cinética, o número de partículas com energia maior ou igual à energia de ativação, o número de choques, aumentando a velocidade da reação. Cinética química LUZ • Sob a presença da luz, muitas reações aceleram a sua velocidade - reações fotoquímicas. • Na grande maioria das reações fotoquímicas, percebe-se a presença de um reagente colorido, denominado componente fotoquimicamente ativo. • Esse reagente possui moléculas que absorvem luz visível, permanecendo ativadas energeticamente, facilitando a reação. Cinética química PRESSÃO • O aumento da pressão num sistema que contém pelo menos um participante gasoso, implica em diminuir o volume do sistema, aumentando o número de colisões entre os reagentes e, consequentemente, a velocidade da reação. Cinética química CONCENTRAÇÃO DOS REAGENTES - Lei de Guldberg – Waage • Para uma temperatura determinada, a velocidade de uma reação é proporcional às molaridades dos reagentes com expoentes iguais aos respectivos coeficientes da equação química. aA + bB xX + yY V = K .[A]ᵃ * [B]ᵇ [A] = nA/v [B] = nB/v [A] = molaridade de A – mol/l [B] = molaridade de B – mol/l K =constante - depende da temperatura; • A e B = reagentes gasosos, utilizam-se as pressões parciais: V = K .pAᵃ * pBᵇ Cinética química CATALISADOR • Substância que aumenta a velocidade de uma reação, sem ser consumida durante o processo. • Um catalisador reduz a energia de ativação necessária ara formar o complexo ativado e aumenta a velocidade da reação. Cinética química INIBIDORES DE REAÇÃO • É o oposto do catalisador, pois ele aumenta a energia de ativação e consequentemente reduz a velocidade da reação. • Essa substância reduz e até destrói a ação do catalisador. Cinética química VELOCIDADE OU RAPIDEZ DE UMA REAÇÃO • É definida como a relação entre a quantidade consumida ou produzida e o intervalo de tempo utilizado para que isso aconteça. Vm = velocidade média da reação. ∆n = variação da quantidade em mols de um componente (em módulo). ∆t = tempo gasto. Cinética química VELOCIDADE OU RAPIDEZ DE UMA REAÇÃO Cinética química EXERCÍCIO Seja a reação A + B → C + D, efetuando-se num sistema fechado. A quantidade em mols de C em dois instantes: t1 = 10min → n1 = 2 mol t2 = 20min → n2 = 3 mol A velocidade média será? Equilíbrio químico EQUILÍBRIO EM UM SISTEMA HOMOGÊNEO (A + B C + D) = (C + D A + B) A + B <-> C + D • Numa reação sem reversibilidade representamos com uma seta; já numa reação reversível, representamos com uma dupla seta. • O equilíbrio é atingido quando a velocidade da reação direta se iguala a velocidade da reação inversa. • A principal característica a ser observada num equilíbrio, é que esse equilíbrio é dinâmico, isto é, a reação continua a ocorrer, só que com velocidade direta e inversa equivalente. Equilíbrio químico CONSTANTE DE EQUILÍBRIO K aA + bB Kc = [X]ᵡ * [Y]ᵞ [A]ᵃ * [B]ᵇ V 1 = V2 xX + yY OU Kp = pxᵡ * pyᵞ pAᵃ * pBᵇ KC = Concentrações KP = Pressões Relação entre KP e Kc: Kp = Kc * (RT) Δn R = 0,082 - l.atm/K.mol T = Temperatura - Kelvin Δn = (x+y+ ...) – (a+b+...) Equilíbrio químico DESLOCAMENTO DO EQUILÍBRIO – Princípio de Le Chatelier • Quando uma força externa age sobre um sistema em equilíbrio, ele se desloca, procurando fugir à ação da força aplicada. • Deslocar um equilíbrio químico significa fazer com que a velocidade da reação direta fique diferente da velocidade da reação inversa – V1 ≠ V2. • O deslocamento da equilíbrio químico é um artifício largamente utilizado nos processos industriais para melhorar a obtenção de determinadas substâncias. Equilíbrio químico • Pode-se deslocar o equilíbrio de uma reação de três formas: • Aumento de pressão “força” a reação no sentido em que o volume diminui e vice-versa - (Robin); • Aumento de temperatura desloca o equilíbrio no sentido da reação endotérmica e vice-versa - (Van’t Hoff); • Adição de uma substância desloca o equilíbrio no sentido da reação que a consome. A retirada de uma substância desloca o equilíbrio no sentido da reação que a forma - (Guldberg–Wage); EXEMPLO: • Síntese de Haber–Bosch – É a produção da amônia à altíssima temperatura de 500°C, altíssima pressão de 200atm e na presença de ferro como catalisador. Equilíbrio químico EQUILÍBRIO IÔNICO • Trata-se de um sistema em equilíbrio em que há pelo menos um íon no equilíbrio. • Para reações de ionização em equilíbrio, vale a Lei da Diluição de Ostwald. “A adição de solvente a um eletrólito fraco ou moderado, ou seja, uma diluição, faz que seu grau de ionização ou dissociação aumente tendendo a 100% .“ Equilíbrio químico LEI DA DILUIÇÃO DE OSTWALD • É a relação matemática entre a constante de ionização e o grau de ionização de um eletrólito (ácidos, bases). AB⁻ A⁺ + B⁻ Ki = [A⁺] * [B⁻] = M *α² [AB⁻] 1- α Ki = Constante de ionização; M = Concentração molar em mol/L; α = Grau de ionização; [A⁺] = M * α [B⁻] = M * α [AB⁻] = M * α Para ácidos: Ka Maior Ka = maior força ácida Para Bases: Kb Maior Kb = maior força básica Equilíbrio químico GRAU DE IONIZAÇÃO • É a relação entre o número de moléculas ionizadas e o número de moléculas inicialmente dissolvidas; α = Número de moléculas ionizadas Número de moléculas dissolvidas Equilíbrio químico GRAU DE IONIZAÇÃO – EXEMPLO Se colocarmos 1 mol de HCl em 1 litro de água, podemos verificar que, para cada 1 000 moléculas de HCl dissolvidas, 920 sofrem ionização e 80 não ionizam. Equilíbrio químico PRODUTO IÔNICO DA ÁGUA - Kw • Para a ionização da água: H2O H⁺ + OH¯ Ki = [H⁺] * [OH¯] [H2O] Kw = Ki * [H2O] = [H⁺] * [OH¯] Kw = produto iônico da água à 25 °C – varia com a temperatura; Kw = 1*10¯¹⁴ Equilíbrio químico PRODUTO IÔNICO DA ÁGUA Equilíbrio químico pH e pOH • O pH é o logaritmo da concentração hidrogeniônica com sinal negativo ou o logaritmo do inverso da concentração hidrogeniônica. • É muito conveniente expressar a acidez ou alcalinidade de uma solução por seu pH. pH = -log [H⁺] [H⁺] = M * α pOH = -log [OH¯] A 25 °C: pH + pOH = 14 [OH¯] = M * α Solução neutra pH = pOH = 7 Solução básica pH > 7 e pOH < 7 Solução ácida pH < 7 e pOH > 7 Equilíbrio químico SOLUÇÃO TAMPÃO • Qualquer solução que praticamente não varia de pH quando recebe pequenas quantidades de ácidos ou bases. ÁCIDO BASE Equilíbrio químico HIDRÓLISE DE SAIS • Quando o sal reage com a água produzindo ácido e base, chamamos tal reação de hidrólise. • É a reação inversa da neutralização. • A constante de hidrólise de um sal deve considerar a equação iônica, estando ionizados os eletrólitos fortes e não-ionizados os eletrólitos fracos. Kh= Ki * [H2O] Equilíbrio químico HIDRÓLISE DE SAIS - EXEMPLO NH4Cl + H2O NH4⁺ + Cl¯ + H2O HCl + NH4OH H⁺ + Cl¯ + NH4OH Ki = [H⁺] * [NH4OH] [NH4⁺] * [H2O] Kh = [H⁺] * [NH4OH] *[H2O] [NH4⁺] * [H2O] Kh = [H⁺] * [NH4OH] [NH4⁺] EXERCÍCIOS 1. Denomina-se dimerização ao processo no qual duas moléculas iguais reúnem-se para formar uma única estrutura. 2NO2(g) → N2O4(g) Determine o valor de ΔH da dimerização acima, sendo dadas: Entalpia de NO2(g) = +34 kJ/mol Entalpia de N2O4(g) = +10 kJ/mol Obrigada pela atenção!!