O que é educação financeira, afinal? Muito tem se falado sobre educação financeira ultimamente. Na mídia, nas empresas, nas escolas, em família. O assunto ganhou espaço no cotidiano das pessoas. Basta acompanhar noticiários, revistas, jornais, programas de tv e lá está ela: a educação financeira vista sob diferentes abordagens. Tem materiais para todas as classes. Para todas idades e bolsos. Muitas dicas, esclarecimentos, informações úteis. Mas nem todos têm clareza sobre o significado de educação financeira. Há quem pense que está relacionada a investimentos em ações e bolsa de valores; ou ao estudo do mercado financeiro. Uns pensam que é saber economizar, deixar de gastar ou fazer controle das contas para manter-se afastado de dívidas. Um pouco disso pode até fazer sentido. Mas não é essa a essência. Há quem confunda com matemática financeira ou empreendedorismo. Aí a distância é enorme. Educação financeira é mais ampla do que tudo isso junto. E mais interessante. Mas tem que ser acessível para que seja útil. É preciso fazer a educação financeira chegar a todos. Se não for apresentada de maneira simples para sensibilizar e orientar desde donas de casa, trabalhadores e aposentados distantes do mercado financeiro, além de crianças, estudantes e gentes de todas as classes sociais e de diferentes níveis econômicos e culturais, então as ações não estarão sendo efetivas. Precisarão ser revistas. Toda educação deve ser inclusiva. Inclusive a educação financeira. Ainda mais essa, que pode ajudar a melhorar a vida das pessoas com simples mudanças na rotina. Os princípios visam ajudar as pessoas a adquirir bons hábitos financeiros para que possam conquistar melhores condições de vida. Funciona para todos, sejam pessoas de baixa renda ou as mais privilegiadas. O foco não deve ser na perseguição de riquezas, mas na melhoria de atitudes e posturas que ajudem a fazer o dinheiro render mais, para que proporcione tranquilidade, mais segurança, mais conforto e mais prazer. Afinal, é para isso que o dinheiro deve servir. F o lh a 1 / 2 Pr o sp er id ad e é d ire ito de todo s. www.maisativos.com.br (61) 8161-0000 [email protected] Atitudes simples como pesquisar preços, pedir descontos, comparar produtos e serviços, pagar à vista, controlar despesas, evitar desperdícios e dívidas, conhecer direitos do consumidor, pensar no futuro e manter reservas financeiras estão entre as ações básicas a serem incorporadas à rotina. Investir de acordo com os sonhos, preservar bens, buscar a valorização do patrimônio, evitar compras por impulso, antecipar-se às armadilhas do comércio, resistir às tentações do crédito fácil, exigir comprovantes fiscais, guardar termos de garantia, ser previdente, são atitudes que, quando adotadas por rotina, podem resultar em economias e ganhos financeiros relevantes. O conjunto dessas práticas é reflexo de educação financeira. Principalmente quando passam a ser feitas de maneira natural, pelo hábito. Como se vê, não há segredos. Não há novidades. Não há dificuldade. São práticas simples que, ao serem adotadas em conjunto e de maneira contínua podem resultar em ganhos financeiros significativos. Além desses, podemos citar como bons exemplos o hábito de fazer orçamento, controle sobre receitas e despesas, o de conferir extratos bancários e de cartões de crédito, de fazer listas de compras. Leitura prévia de contratos, valorização da ética, diversificação de investimentos, busca de informações e prática de falar sobre questões financeiras em família são outros exemplos relacionados a bons hábitos de educação financeira. Nada de novo. Mas é preciso resgatar, colocar em prática. Tirar proveito e beneficiar-se daquilo que está ao alcance e não está sendo aproveitado. Educação financeira deve ser vista como um conjunto de hábitos financeiros simples, saudáveis, que contribuam para melhorar a situação, o proveito e as perspectivas financeiras das pessoas. O consumo consciente e responsável ajuda a proporcionar prazeres no presente e a viabilizar a segurança financeira para o futuro. Saber dosar adequadamente o quanto deve ser gasto em consumo no presente e o quanto deve ser poupado e investido para o futuro, proporcionando equilíbrio a essas duas necessidades é uma das maiores provas de educação financeira que uma pessoa pode dar a si mesma. Álvaro Modernell F o lh a 2 / 2 Pr o sp er id ad e é d ire ito de todo s. www.maisativos.com.br (61) 8161-0000 [email protected] Sugestão de Box para a matéria: “Educação financeira é um conjunto amplo de orientações sobre posturas e atitudes adequadas no planejamento e uso dos recursos financeiros pessoais.” (Álvaro Modernell) Coluna de: Colunista: Cliente: Artigo: Data: Educação Financeira e Previdenciária Álvaro Modernell Mercedes Benz do Brasil – MBPrev O que é educação financeira, afinal? Janeiro/2012 (Atualização/Customização) Inédito: NÃO Exclusivo: NÃO F o lh a 3 / 2 Pr o sp er id ad e é d ire ito de todo s. www.maisativos.com.br (61) 8161-0000 [email protected]