[Etapas de um processo de automação de bibliotecas]
A metodologia proposta baseia-se em DEFINIR UM PARÂMETRO DE
COMPARAÇÃO entre os diferentes produtos, os SABs a serem avaliados, o que é
feito através do levantamento dos REQUISITOS FUNCIONAIS do SAB
pretendido pela Biblioteca; e implementar um processo CONCORRENCIAL entre
os fornecedores. A seguir estão as Etapas do processo de avaliação/seleção de SABs
Etapa 1 - Planejamento do processo de automação
Etapa 2 - Diagnóstico da situação atual
Etapa 3 - Identificação de fornecedores
Etapa 4 - Análise dos pré-requisitos
Etapa 5 - Elaboração do Projeto de Automação
Etapa 6 - Avaliação/Seleção de SABs
Etapa 7 - Negociação contratual
Etapa 8 - Implantação do sistema
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[Etapas de um processo de automação de bibliotecas]
Etapa 1 - Planejamento do processo de automação
esforço extra a ser desenvolvido pela biblioteca, além
das atividades rotineiras
Estrutura organizacional para conduzir o projeto de
automação: formalização do Comitê de Automação
pessoas
recursos disponíveis
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[Etapas de um processo de automação de bibliotecas]
Etapa 2 - Diagnóstico da situação atual
Seu produto é o Documento de Diagnóstico, que deve conter:
dados quantitativos da biblioteca: acervo discriminado por tipos de
materiais, usuários, serviços, projeção destes dados, novas demandas;
base tecnológica atual: analisar a base tecnológica atual da biblioteca e
também da instituição a qual ela pertence, uma vez que podem haver
padrões de tecnologia da informação já adotados e padronizados pela
instituição que terão que ser seguidos e que CONDICIONAM o SAB a
ser adquirido
sistema atual (se houver), padrões utilizados, formato atual,
quantidade de dados em meio legível por computador; infraestrutura de ¨hardware¨/¨software¨ e comunicações – plataforma equipamentos, sistemas operacionais, versões, redes, etc,
participação da biblioteca em redes e sistemas e os padrões de
tecnologia da informação utilizados por estes;
problemas identificados
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[Etapas de um processo de automação de bibliotecas]
Etapa 3 - Identificação de fornecedores
Coleta de dados inicial sobre produtos e fornecedores, através de:
contatos diretos, solicitação de ¨folders¨, visita a ¨sites¨ de fornecedores, artigos
de periódicos ou trabalhos em congressos, visitas a bibliotecas que tem
determinado sistema implantado.
Procurar-se-á identificar para cada sistema analisado as seguintes
informações: porte da biblioteca atendida pelo sistema, atende uma/várias
bibliotecas, principais funcionalidades, padrões utilizados, infra-estrutura
de ¨hardware¨/¨software¨ e comunicações – plataforma - requerida,
necessidade de SGBDs de terceiros fornecedores, faixa de preços.
Os dados de cada fornecedor devem ser registrados em fichas.
“Links” para as páginas dos fornecedores podem ser encontrados
AQUI.
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[Etapas de um processo de automação de bibliotecas]
Etapa 3 - Identificação de fornecedores (cont...)
Sugere-se agora, como forma de ilustrar e exercitar os conhecimentos
adquiridos e de praticar COMO LEVANTAR E IDENTIFICAR as características
técnicas dos SABs comercializados no mercado brasileiro, uma vista aos “sites” de
alguns fornecedores, procurando identificar em cada “site” os seguintes dados:
• nome do produto, da empresa, endereço, telefone, email e contato comercial
• atende uma/várias bibliotecas
• plataforma(s) de “hardware” / “software” necessária(s)
• o SAB é compatível com MARC
• é compatível com Z39.50
• o SAB necessita de SGBDs de terceiros
Fornecedores sugeridos:
Aleph 500/Ex Libris : http://www.aleph500.com.br/
Argonauta/Datacoop : http://www.datacoop.com.br/
PHL/Infoarte
: http://www.elysio.com.br/
Sysbibli/Contempory : http://www.contempory.com/
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[Etapas de um processo de automação de bibliotecas]
Etapa 4 - Análise dos pré-requisitos, onde devem ser avaliados
cuidadosamente os seguintes itens:
Identificação/especificação da infra-estrutura de redes e computacional
necessária para o funcionamento dos SABs que se têm em vista, em termos de
¨hardware¨/¨software¨ básico, redes, comunicações, etc. Verificar até que
ponto a instituição já conta com a infra-estrutura de redes e
computacional requerida pelos SABs que se têm em vista
Necessidade ou não de conversão retrospectiva (ver slide 86) , sua
complexidade e estratégia para sua realização; é claro que as decisões finais
acerca da conversão retrospectiva só podem tomadas quando o SAB for
decidido.
Necessidade/disponibilidade
de
suporte
parametrização/suporte/manutenção/treinamento
de
informática
ou
Condições políticas
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[Necessidade de suporte técnico de informática]
Anteriormente, nos SABs primitivos, as POLÍTICAS de um biblioteca,
por exemplo, quantos livros um usuário poderia tomar emprestados,
estavam definidas diretamente no código dos programas dos primeiros
SABs. O ambiente operacional de computação também era bem mais
simples, na maioria das vezes UM ÚNICO computador, sem terminais ou
interligações
Hoje, ao contrário, o ambiente computacional onde funciona um SAB é
complexo, redes, com vários componentes, que tem que trabalhar de
forma integrada, interdependente e compatível, como já foi visto. Os
SABs, como produtos genéricos, também tem que ser flexíveis e se
adaptarem a políticas de diferentes bibliotecas. Por isto, estas políticas
não estão mais rigidamente inscritas na codificação dos programas que
formam o SAB, mas sim gravadas num arquivo, o ARQUIVO DE
PARÂMETROS, presente em praticamente todos os SABS e para o qual
existem programas que permitem ALTERAR FACILMENTE ESTES
PARÂMETROS, como se alteram registros de uma base de dados de um
cadastro de usuários, por exemplo
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[Etapas de um processo de automação de bibliotecas]
Etapa 5 - Elaboração do Projeto de Automação
Tem como objetivo dimensionar o esforço requerido para a implantação do
SAB na biblioteca, seus custos e prazo de execução. Será submetido à direção da
instituição a qual pertence a biblioteca ou a uma agência de fomento, a fim de obter os
recursos necessários. Pode ter a seguinte estrutura
1.diagnóstico da situação atual, já desenvolvido anteriormente (incluir o
Documento de Diagnóstico);
2. objetivos da biblioteca com a automação;
3.infra-estrutura de ¨hardware¨/¨software¨
especificada e dimensionada;
e
comunicações
requerida
4. levantamento e definição dos requisitos funcionais básicos do sistema
pretendido, custos estimados do projeto;
5. cronograma de implantação do projeto.
6.orçamento e cronograma de desembolso
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[Etapas de um processo de automação de bibliotecas]
Etapa 6 - Avaliação/Seleção de SABs
Tem como objetivo levantar os REQUISITOS FUNCIONAIS do
SAB desejado para a Biblioteca, que servirá de parâmetro de comparação
com os produtos disponíveis no mercado e de comparar e avaliar os
REQUISITOS FUNCIONAIS com os produtos disponíveis no mercado
elaboração dos REQUISITOS FUNCIONAIS
inclusão
dos
Requisitos
Funcionais
REQUISIÇÃO POR PROPOSTAS
no
documento
distribuição do documentos REQUISIÇÂO POR PROPOSTAS
entre os fornecedores candidatos, identificados anteriormente (veja
a relação de “sites” dos fornecedores atuantes no mercado
brasileiro)
avaliação/pontuação dos SABs com base nas REQUISIÇÕES
POR PROPOSTAS preenchidas pelos fornecedores
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[Etapas- Modelo do documento REQUISIÇÃO POR PROPOSTAS]
Tem como objetivo unificar as propostas dos diferentes fornecedores, criando
critérios comuns que permitirão a comparação objetiva entre os diferentes
produtos. Deve constar das seguintes partes:
Identificação da Biblioteca e da instituição a que pertence
Objetivos da Requisição de Propostas
Orientação aos fornecedores: questões como
Formato da Proposta, numeração das seções, número de vias
Cronograma do processo de avaliação/seleção, datas e tempo para as
apresentações das propostas e demonstrações práticas, locais de entrega de
propostas
Contatos com o comitê de automação
Critérios essenciais de elegibilidade dos fornecedores, por
exemplo, disporem de escritório na localidade onde se situa a
biblioteca
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[Etapas- Modelo do documento REQUISIÇÃO POR PROPOSTAS]
•Diagnóstico da situação da Biblioteca - já produzido anteriormente e
incorporado aqui
Objetivos com a automação - já estabelecidos anteriormente
Requisitos de ¨hardware¨/¨software¨/comunicações - diretrizes da
biblioteca ou da instituição a qual ela pertence, padrões de tecnologia da
informação já adotados pela instituição ou que se pretende adotar e que
condicionam a escolha do SAB; infra-estrutura de redes e computaciona já
existente na instituição.
Padrões bibliográficos a serem atendidos, por exemplo, compatibilidade
com MARC, com Z39.50
Perfil Técnico/Funcional do Sistema: a lista estruturada do REQUISITOS
FUNCIONAIS do SAB pretendido pela biblioteca
!!! Vários exemplos de REQUISIÇÕES POR PROPOSTAS e planos para
automação de bibliotecas (em inglês) podem se encontrados em Integrated
Library System Reports !!! Vale a pena consultar.
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[A questão do “software” livre]
O “software” livre é uma realidade em diversas áreas, inclusive a de automação de
bibliotecas
Existem várias opções de “software” livre para automação de bibliotecas, como o brasileiro
GNuteca, ou os programas da família ISIS, distribuídos gratuitamente pela UNESCO,
como o WinISIS ou o ISIS-MARC
O profissional de informação que esta à frente de um processo decisório de implantação de
um SAB deve estar consciente dos riscos envolvidos na adoção de “software” livre. O
principal risco é que o “software” livre tem geralmente um suporte PRECÁRIO.
Ele só se torna uma opção viável quando a instituição conta suporte de informática ou
especialistas com conhecimento na implantação e manutençao destes “software”. Neste
caso é possível se montar um sistema completo de automação de bibliotecas baseado em
“software” livre, a um custo bastante baixo..
De qualquer maneira, “software” livres como o WinISIS podem ser um início de
automação barato para uma biblioteca.
Pode-se optar também por utilizar “software” básico livre, como o sistema operacional
LINUX, nos servidores da biblioteca e utilizar uma opção de versão para LINUX de um
SAB comprado, compatível com este sistema operacional, como existem várias.
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[Etapas- Para que serve o documento REQUISIÇÃO POR PROPOSTAS]
Requisitos
funcionais
SAB “A”
próximo
SAB “B”
+ longe
+++ longe
SAB “C”
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[Etapas- Documento REQUISITOS FUNCIONAIS]
Lista estruturada de Requisitos Funcionais, configurando o Perfil
Técnico/Funcional do SAB pretendido para a biblioteca. A lista de
Requisitos Funcionais DESCREVE TECNICAMENTE o SAB
desejado pela Biblioteca
organizada hierarquicamente a partir das FUNÇÕES DE UMA BIBLIOTECA
cada Requisito Técnico-funcional deve descrever UMA característica técnica
objetiva, verificável, de um SAB, como
“Menus e telas em português” ou “Leitura de etiquetas de códigos de barra”
na avaliação de um SAB, a cada Requisito Técnico-funcional deve ser atribuído
um peso, representando a importância do Requisito para a Biblioteca
 na avaliação de um específico SAB, deve ser atribuída uma PONTUAÇÃO
para aquele SAB naquele requisito, que permitirá, ao fim da avaliação, atribuir
uma NOTA a cada SAB sendo avaliado
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[Etapas- Documento REQUISITOS FUNCIONAIS]
Um Requisito Funcional descreve uma função de um SAB em termos
de O QUE esta função faz, não COMO ela é feita.
 O QUE é a preocupação do usuário do SAB
 COMO é problema do fabricante
Ex: “Catalogação segundo os campos e regras do formato MARC” (O QUE)
“- usa um SGBD modelo cliente-servidor, com o formulário para registro dos
campos MARC programados em linguagem C” (COMO – não interessa)
Lista estruturada de Requisitos Funcionais funciona como se fosse
uma CAIXA-PRETA; não se sabe como funciona internamente,
mas se sabe o que ela faz!
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[Etapas- Documento REQUISITOS FUNCIONAIS]
FUNÇÕES DE UMA BIBLIOTECA
Função Desenvolvimento de Coleções
Função Registro/Catalogação
Função Disseminação de Informações
Função Gerência de periódicos
Função Gerenciamento/administração/estatísticas
Função Expansibilidade/customização do sistema
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A seguir é sugerida uma lista de REQUISITOS
FUNCIONAIS, que pode ser tomada como base pela
biblioteca no todo, em parte ou acrescentando seus próprios
requisitos funcionais especiais
[Etapas- Documento REQUISITOS FUNCIONAIS]
Função Desenvolvimento de Coleções
  Subfunção Seleção
   Mecanismo para registro de sugestões pelos usuários “on-line”,
constituindo uma base de dados processável e integrada a outros
módulos como Seleção e Aquisição
   Emissão de relatórios estatísticos da base de dados de sugestões
  Subfunção Aquisição de material bibliográfico
   Manutenção de cadastro de fornecedores
   Importação de listas de fornecedores em formato legível por computador
   Elaboração de pedidos de compra; emissão de faturas a partir dos pedidos
de compra
   Emissão de carta de aviso aos usuários sobre itens sugeridos e adquiridos
   Geração de estatísticas das aquisições
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[Etapas- Documento REQUISITOS FUNCIONAIS]
Função Registro/Catalogação
  Subfunção Registro
   Transferência direta dos dados do material adquirido como uma précatalogação
   Registro do material adquirido
  Subfunção Catalogação
   Catalogação segundo os campos e regras do formato MARC
   ”Copiar” e “colar” registros MARC capturados da Web
   Validação dos registros e campos em obrigatórios, opcionais ou
condicionalmente obrigatórios
   Regras de transcrição de campos - caracteres maiúsculos, minúsculos abreviaturas
   Verificação do conteúdo de campos digitados contra listas de valores
permitidos, de autoridades ou Tesauros
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[Etapas- Documento REQUISITOS FUNCIONAIS]
Função Registro/Catalogação - cont
Cópia/edição de registros
Fixação de valores de campos “default”, temporários e
permanentes
Suporte a campos de tipo “hiperlink”, para possibilitar
referenciar recursos Internet
Controle/detecção de registros duplicados
Geração de estatísticas do trabalho de catalogação
Subfunção Tombamento do material adquirido
Preparação/etiquetagem
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[Etapas- Documento REQUISITOS FUNCIONAIS]
Função Disseminação de Informações
  Suporte e múltiplas localizações, para atender por exemplos sistemas de bibliotecas
universitárias com várias bibliotecas espalhadas pelo campus
  Subfunção Circulação
   Manutenção de cadastro de usuários: inclusão, exclusão, alteração, listagem
   Identificação de usuários e obras através de código de barras
   Classificação de usuários segundo tipos, permitindo direitos diferenciados em
relação à circulação – prazos de empréstimos, número de exemplares que pode
tomar emprestado, tipos de materiais que podem ser tomados emprestados, etc.
   Classificação de obras segundo tipos, permitindo possibilidades diferenciadas em
relação à circulação – não emprestadas, prazos de empréstimos diferenciados,
empréstimo permanente, tipos de usuários que podem tomar emprestados, etc.
   Registro das transações de empréstimos
   Consultas a situação de um usuário e de uma obra
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[Etapas- Documento REQUISITOS FUNCIONAIS]
Função Disseminação de Informações - cont
  Empréstimos tipo “sala de leitura”
  Possibilidade de aplicação de penas aos usuários como multas e suspensões
Estatísticas dos empréstimos
Emissão de cartas de cobrança
Possibilidade de enviar a partir do programa de circulação mensagens de correio
eletrônico aos usuários
Subfunção Comutação bibliográfica/empréstimo entre bibliotecas
Estatísticas de solicitações e atendimento de empréstimos entre bibliotecas
Subfunção de geração de produtos impressos
Emissão de fichas catalográficas segundo padrão AACR2
Emissão de etiquetas de lombada, de bolso com
código de barras
Emissão de listagens para apoio ao inventário
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[Etapas- Documento REQUISITOS FUNCIONAIS]
Função Disseminação de Informações - cont
  Subfunção Disseminação de catálogo em linha /Catálogos de Acesso Público
Via Internet, geração de respostas à consultas em formato HTML
Possibilidade de consultar/percorrer Tesauros, Listas de cabeçalhos,
Remissivas e Autoridades para escolher entradas para consultas
Possibilidade de escolher entre diversos formatos para exibição/impressão
dos resultados das consultas
Possibilidade de ordenamento dos resultados das consultas
Impressão/gravação dos resultados das consultas em disquetes
Programa de consulta compatível com cliente do protocolo Z39.50
¨Log¨ através do qual possam se geradas estatísticas diversas das consultas
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[Etapas- Documento REQUISITOS FUNCIONAIS]
 Função Disseminação de Informações
  Subfunção DSI - Disseminação seletiva de informações
Com base num perfil de interesse de usuários individuais ou de
grupos
Saídas da DSI em papel, arquivo legível por
computador/disquete ou enviadas por e-mail
Geração de estatísticas da DSI
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[Etapas- Documento REQUISITOS FUNCIONAIS]
 Função Gerência de periódicos
  Sumários correntes gerados automaticamente pelo SAB e
consultáveis em linha ou enviados aos usuários por e-mail
  Registro do recebimento de fascículo atualizando automaticamente
o cadastro da coleção (Kardex), com suporte a diferentes tipos de
periodicidade dos periódicos.
  Interface com o CCN – Catálogo Coletivo Nacional de publicações
seriadas - para exportação e importação de dados
  Controle de múltiplas assinaturas
  Controle de assinaturas por vencer, por consulta e por relatório
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[Etapas- Documento REQUISITOS FUNCIONAIS]
Função Gerenciamento/administração/estatísticas
  Suporte a múltiplas bibliotecas, com separação de acervo, usuários e recursos
financeiros
  Subfunção Exportação/Importação de dados em meio legível por computador
   Segundo formatos bibliográficos de intercâmbio - CALCO, MARC
   Segundo formato CCN, para alimentar este sistema com o acervo de
periódicos da biblioteca
   Importação de dados integrada com o módulo de aquisição, ou seja, os
dados importados são considerados como registros que estão sendo
adquiridos, como se tivessem sido digitados
   Importação/exportação de dados em XML
Possibilidade de reformatação/conversão de dados para
exportação/importação de dados para diferentes sistemas especializados
(AGRIS, LILACS, SITE, etc)
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[Etapas- Documento REQUISITOS FUNCIONAIS]
Função Gerenciamento/administração/estatísticas
¨Downloading¨/importação de bases de dados em linha ou em CD-ROM
Subfunção Gerência de autorizações de acesso ao SAB
Acesso a diferentes funções do sistema em função de autorização
(código do usuário, “password”)
Níveis: administrador do sistema, suporte do sistema, usuário
técnico (catalogador, bibliotecário de referência) e usuário final
Registro/”log” de todas as transações realizadas pelos usuários
Subfunção geração de relatórios para o MEC: por Área de
Conhecimento, Curso, Disciplina
Subfunção criação/geração de relatórios “ad hoc”
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[Etapas- Documento REQUISITOS FUNCIONAIS]
Função Expansibilidade/customização do sistema
Bibliotecas de rotinas
São rotinas computacionais fornecidos pelo fabricante do sistema que
permitem que sejam desenvolvidos programas pela instituição que
adquiriu o sistema que expandam suas funcionalidades originais.
Possibilitariam o desenvolvimento de novas aplicações usando
linguagens de programação como Pascal, C, Visual Basic, etc que
usariam estas rotinas e acessariam as bases de dados do sistema.
(como por ex. ISIS-PASCAL, CISIS, bibliotecas de Dynamic Link
Libraries – DLLs, criando assim a possibilidade de expandir o sistema
original.
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[Etapas- Formulário para comparação de SABs]
O Formulário de Avaliação de SABS serve para consolidar os dados obtidos nas diferentes
PROPOSTA encaminhadas pelos fornecedores que devolveram e responderam a
REQUISIÇÕES POR PROPOSTAS.
Ele indica como deve constar a especificação de cada REQUISITO FUNCIONAL na
REQUISIÇÕES POR PROPOSTAS enviadas a cada um dos diversos fornecedores. O
documento REQUISIÇÕES POR PROPOSTAS deve constar de tantas linhas quantos
são so Requisitos Funcionais considerados importantes para a biblioteca
É claro que, no documento REQUISIÇÕES POR PROPOSTAS sõ devem constar as
colunas 2.1 e as colunas 4.1 até 4.5.
Veja o modelo do documento no “link” seguinte:
..\..\..\ENSINO A DISTANCIA\FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE SISTEMAS.doc
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[Etapas- Formulário para comparação de SABs]
A Biblioteca estuda e define os Requisitos Funcionais que definem o
Perfil Técnico/Funcional do SAB pretendido pela Biblioteca; cada Requisito
Funcional é classificado em Obrigatório ou Desejável e a Biblioteca define também
como vai pontuar os Requisitos Funcionais. Por exemplo:
• REQUSITO: “Telas, Menus e Mensagens em português”
Caso o fornecedor responda:
Atendo -> 10 pontos
Atendo parcialmente -> 6 pontos
Vou desenvolver o sistema para atender daqui a 6 meses -> 4
pontos
Não atendo -> 0 pontos
A lista dos Requisitos Funcionais devem constar na REQUISIÇÃO POR
PROPOSTAS, enviada a cada fornecedor, é claro que SEM a pontuação que a
biblioteca vai atribuir. As REQUISIÇÔES POR PROPOSTAS preenchidas e
assinadas pelos fornecedores serão pontuadas pela Biblioteca, indicando o
“melhor” SAB, aquele com maior pontuação
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[Etapas- CONVERSÃO RETROSPECTIVA]
Já parou para pensar QUANTO CUSTA e QUANTO TEMPO leva
para um profissional de informação tratar e digitar num sistema de
automação de bibliotecas todo o catálogo de uma biblioteca? ? ?
•Se você fizer um pequeno exercício, levando em conta o salário médio
de um bibliotecário e que a literatura internacional diz que um
bibliotecário consegue tratar e digitar num sistema automatizado,
usando um padrão como o MARC, cerca de 12 registros por dia, irá
verificar que esta tarefa é MUITO CARA e GASTA MUITO TEMPO!
•Um dos maiores ativos de uma Biblioteca são os dados de seu catálogo
já digitados em meio legível por computador. Por causa disto, uma das
questões mais importantes de um processo de bibliotecas, se já existe
um sistema de automação e esta-se substituindo por um novo, é definir
como aproveitar, da melhor maneira possível, registros em formato
legível por computador já existentes no sistema antigo e como
converte-los para o novo sistema.
•Este processo chama-se CONVERSÃO RETROSPECTIVA
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[Etapas- CONVERSÃO RETROSPECTIVA]
•Objetivo: aproveitar, no todo ou pelo menos em parte, o esforço já
realizado em registrar dados bibliográficos do acervo em meio legível por
computador
Alternativas:
digitar novamente os dados do sistema antigo no novo sistema (a pior!!!).
digitalizar os dados do sistema antigo a partir, por exemplo, de fichas
catalográficas, isto é, criando arquivos de imagens das fichas e indexando as
imagens por exemplo, por Autor, por Assunto, por Título para permitir sua
recuperação e visualização das imagens das fichas catalográficas.
consultar uma grande base de dados bibliográfica como a da OCLC ou o do
BIBLIODATA/CALCO, identificar os registros que pertencem ao acervo da
biblioteca e copiá-los segundo um formato padronizado como o MARC ou o
CALCO.
participar numa rede de catalogação cooperativa como a Rede
BIBLIODATA/CALCO e aproveitar os dados do acervo da biblioteca já
tratados e disponíveis no banco de catalogação da rede;
ou converter os dados antigos para os novo sistema. desenvolvendo um
programa de conversão dos dados do formato antigo para o novo. O esforço de
conversão é tanto maior quanto mais diferentes ou ¨distantes¨ forem o formato
original em relação ao formato processável pelo novo sistema
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[Etapas- NEGOCIAÇÃO CONTRATUAL]
Etapa 7 - Negociação contratual
O processo de avaliação, seleção e aquisição de um SAB deve ser conduzido pela
biblioteca fundamentalmente como um processo CONCORRENCIAL entre os
possíveis fornecedores.
Este é um processo bem mais complexo que adquiri um pacote de aplicativos como
um editor de textos. Um SAB é composto de módulos (servidor, diferentes clientes),
tem que ser configurado e parametrizado para se adaptar às características de cada
biblioteca. Além disso, demanda treinamento e suporte permanente. Pode-se dizer que
um SAB, instalado numa determinada biblioteca, nunca é idêntico ao SAB, do mesmo
fornecedor, instalado em outra biblioteca. Estas características dão margem a um
grande espaço para negociação com o fornecedor.
Após selecionado um sistema, ainda restam muitos detalhes a serem resolvidos na
proposta do fornecedor. A etapa de negociação dos detalhes da proposta do
fornecedor, antes da mesma ser assinada, é uma ocasião que oferece grandes
possibilidades da biblioteca contratante obter vantagens adicionais.
Nos slides seguintes destacamos alguns aspectos importantes que devem ser
verificados no contrato a ser assinado com o fornecedor.
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[Etapas- NEGOCIAÇÃO CONTRATUAL]
Etapa 7 - Negociação contratual
Aspectos contratuais
Instalação
Garantia de atualização (upgrade)
Custo de atualização (“upgrade”)
Condições de garantia e assistência técnica
- prazo de garantia (o prazo médio padrão é de 12 meses);
.
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[Etapas- NEGOCIAÇÃO CONTRATUAL]
Etapa 7 - Negociação contratual
Aspectos contratuais (cont ...)
Condições de garantia e assistência técnica (cont ...)
- cobertura e limites (as exceções devem estar bem
explicitadas);
- fornecimento sem ônus adicional de “releases” e versões
novas do software ou de alguns dos seus módulos durante o
prazo de garantia, pode-se incluir cláusulas garantindo
instalação e configuração dessas atualizações;
- tempo máximo de atendimento (o padrão é 24 horas);
- os tipos de atendimento: pessoal (on-site); por
fax/telefone; por e-mail; via Internet
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[Etapas- NEGOCIAÇÃO CONTRATUAL]
Etapa 7 - Negociação contratual
Pacote de treinamento
Representantes locais/regionais
Necessidade de licenças de “software” de terceiros: muitos
SABs utilizam SGBDs - sistemas gerenciadores de bases de
dados - de terceiros fornecedores; deve-se verificar se o
custo da aquisição destes sistemas já esta incluído no custo
do SAB ou deverá ser adquirido do fornecedor específico.
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[Etapas- NEGOCIAÇÃO CONTRATUAL]
Etapa 7 - Negociação contratual
Aspectos referencias
Histórico e tradição das empresas produtoras e
distribuidoras
Produtor
Representante/Distribuidor
Parque instalado
Lista de clientes
Visitas técnicas à organizações que têm aplicações de porte
semelhante
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[Etapas- NEGOCIAÇÃO CONTRATUAL]
Etapa 7 - Negociação contratual
Aspectos de suporte
Documentação
Treinamento
Contrato de Manutenção
Apoio Técnico
Telefone Vermelho – toll free 0800
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[Etapas- NEGOCIAÇÃO CONTRATUAL]
Etapa 7 - Negociação contratual
Aspectos gerais
Grupos de Usuários
Periódicos ou Newsletter
Artigos de Periódicos
Lista de Discussão
Congressos e Seminários
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[Etapas- IMPLATAÇÃO DO SAB NA BIBLIOTECA]
Etapa 8 - Implantação do sistema
Treinamento da equipe
Definição dos parâmetros do sistema
Testes de aceitação
Carga inicial das bases de dados
Registro de dados
Realização da conversão retrospectiva
SISTEMA FUNCIONANDO PLENAMENTE!!!
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Apresentação - Professores da UFF