VOLUME 2 | QUÍMICA 2 Resoluções das Atividades Sumário Capítulo 8 – Propriedades coligativas II – Crioscopia e pressão osmótica.........1 Capítulo 9 – Termodinâmica Química................................................................. 2 Capítulo 12 – Velocidade média e fatores que alteram a velocidade de uma reação química..............................................................................7 Capítulo 10 – Entalpia I – Fatores que influenciam o ∆H e tipos de ∆H................ 3 Capítulo 13 – Lei da Velocidade............................................................................8 Capítulo 11 – Entalpia II – Cálculos do ∆H pelo(a): calor de formação, Lei de Hess e energia de ligação............................................................ 4 Capítulo 14 – Processos reversíveis, Lei da Ação das Massas de Gulberg-Waage...9 Atividades Propostas Propriedades coligativas II – Capítulo 8 Crioscopia e pressão osmótica 01 E Atividades para Sala 01 D Do ponto A para o A’, está havendo um abaixamento na temperatura de congelamento da solução, o que caracteriza o efeito crioscópico. Do ponto B para o B’, está havendo um aumento na temperatura de ebulição da solução, caracterizando o efeito ebulioscópio. 02 C Propriedade coligativa Tonoscopia Ebulioscopia Crioscopia Osmoscopia Causa Diminuição relativa da pressão de vapor do solvente Aumento da temperatura de ebulição Diminuição da temperatura de congelamento Aumento da pressão osmótica 02 A A adição de sal ao meio o torna hipertônico, o que leva à passagem da água do meio mais diluído para o mais concentrado, devido ao fenômeno da osmose. Em decorrência da perda de água das células, o meio fica hipertônico (mais concentrado), o que, por meio da osmose, provoca o deslocamento das bactérias para fora do ambiente celular, ajudando na conservação do alimento. a) (F) A ebulioscopia trata do abaixamento da pressão de vapor da solução pela adição do soluto não volátil. b) (F) A adição de um soluto a um solvente puro causa um aumento na sua temperatura de ebulição. c) (F) Na crioscopia, estuda-se o abaixamento na temperatura de congelamento da solução pela adição do soluto não volátil. d) (V) A osmose envolve a passagem de material de um meio hipotônico para um hipertônico através de uma membrana semipermeável. e) (F) O aumento na temperatura de ebulição é estudado na ebulioscopia. 04 E 04 C A adição de um soluto solúvel não volátil (NaCl) à solução provoca um abaixamento em sua temperatura de congelamento por tratar-se de um efeito crioscópico. 05 D a) Composto orgânico não é dissociado na solução. b) Para cada molécula, há dissociação de 2 íons (Na+ e Cl–). c) Para cada molécula, há dissociação de 2 íons (K+ e Cl–). d) Há dissociação de 3 íons (2K+ e 1SO42–). e) Há dissociação de 2 íons (Zn2+ e SO42–). Onde existem mais íons dissociados ocorre um maior abaixamento no ponto de congelamento, de acordo com a crioscopia. A adição de um soluto não volátil ao solvente puro eleva a sua temperatura de ebulição, logo Te3II > Te2I. Já a temperatura de congelamento do solvente é reduzido Tc2I > Tc2II. 03 D 03 A Por osmose, a água passa do meio hipotônico (carne) para o hipertônico (solução de água e sal), causando a desidratação da carne. Observa-se um aumento de volume na solução de NaCl, indicando que o solvente da solução de glicose passou para a solução salina por osmose (o solvente passa do meio menos concentrado para o mais concentrado). Logo, a solução salina deve possuir maior temperatura de congelamento por ser mais concentrada que a solução de sacarose. 05 E Tc° − Tc = k c ⋅ 1000 ⋅ m1 M1 ⋅ m2 Tcº – Tc = 0,4º C Kc = 3º C m1 = 3 g (60% = 1,8 g) m2 = 300 g 0, 4 = 3 ⋅ 1000 ⋅ 1, 8 ⇒ MM1 = 45 g /mol MM1 ⋅ 300 2a Série – Ensino Médio | 1 VOLUME 2 | QUÍMICA 2 Em um mol de qualquer composto, existem 6,02 · 1023 partículas e uma massa em gramas, numericamente igual à sua massa molar. Capítulo 9 Termodinâmica Química Atividades para Sala 06 B Tc° − Tc = k c ⋅ 1000 ⋅ m1 M1 ⋅ m2 01 D Tcº – Tc = 101 – 100 = 1º C Kc = 0,512º C · Kg/mol–1 m1 = 171 g m2 = 250 g 1 = 0, 512 ⋅ 1000 ⋅ 171 ⇒ MM1 = 342 g /mol MM1 ⋅ 250 02 E 07 A A ilustração representa no sentido I o fenômeno espontâneo de formação da ferrugem. Processos espontâneos possuem a variação da energia livre de Gibbs negativa (ΔG < 0). Por osmose, o solvente passa do meio menos concentrado (hipotônico) para o mais concentrado (hipertônico), logo, ocorrerá saída de água do recipiente I para o II. A reação possui variação de entalpia (ΔH) a pressão constante igual a –18,20 cal. Processos que possuem variação de entalpia negativa são exotérmicos, ou seja, ocorrem com liberação de energia. 03 C Analisando os sistemas e suas vizinhanças, temos: I. A célula é permeável, pois permite a passagem de calor e de matéria entre o sistema e o ambiente. II. A garrafa térmica é adiabática, pois não permite a passagem de calor entre o sistema e o ambiente. III.O frasco de álcool é diatérmico, pois permite a passagem de calor, mas não a troca de matéria entre o sistema e o meio ambiente. 08 D PV = nRT 3 molar ⇒ 3 mols em 1 L R = 0,082 atm · L/mol · K T = 37º + 273 = 310 K P · 1 = 3 · 0,082 · 310 ⇒ P = 7,63 atm 09 E 04 A I. (V) A adição de um soluto não volátil aumenta a pressão de vapor do solvente. II.(V)Soluções mais concentradas apresentam maior pressão osmótica. III.(V)A dissolução de sacarose em meio aquoso não altera a quantidade de íons, pois o composto é molecular. IV. (V) A adição de um soluto não volátil diminui a temperatura de congelamento do solvente. V. (V)A dissolução de sacarose em meio aquoso não altera a quantidade de íons, pois o composto é molecular. A variação da energia interna de um sistema é igual à soma algébrica do calor absorvido pelo sistema mais o trabalho realizado sobre ele. ΔU = 100 + (–10) = 90 KJ 05 C À pressão constante, volume e temperatura são diretamente proporcionais; se a temperatura aumenta, o volume também aumenta. Assim, a diferença entre entalpia e energia interna também aumenta. PV = H – U, se PV aumenta, H–U também aumenta. Atividades Propostas 10 B Quanto maior a concentração molar de uma solução, menores as pressões de vapor e maiores os efeitos coligativos. Para soluções de mesma molaridade, quanto maior a quantidade de partículas dispersas, maiores os efeitos coligativos, portanto, menores as temperaturas de congelamento. 01 E I.Al2(SO4)3 → 2Al+3 + 3SO–2 (aq) 4(aq) 1 · 10 –3M 2 · 10 –3M 3 · 10 –3M ⇒ total de: 5 · 10 –3mol/L (partículas) II.Na2B4O7 → 2Na+(aq) + 1B4O7(aq) 1 · 10 –3M 2 · 10 –3M 1 · 10 –3M ⇒ total de: 3 · 10 –3mol/L (partículas) III.K2Cr2O7 → 2K+(aq) + Cr2O7–2 1 · 10 –3M 2 · 10 –3M 1 · 10 –3M ⇒ total de: 3 · 10 –3mol/L (partículas) IV.Na2CrO4 → 2Na+(aq) + CrO4–2 1 · 10 –3M 2 · 10 –3M 1 · 10 –3M ⇒ total de: 3 · 10 –3mol/L (partículas) V.Al(NO3)3 · 9H2O → Al +3 (aq) 1 · 10 –3M + 3NO 1 · 10 –3M – 3(aq) + 9H2O 3 · 10 –3M ⇒ 2 | 2a Série – Ensino Médio total de: 4 · 10 –3mol/L (partículas) Para que um processo seja decisivamente espontâneo: ΔGº < 0 (ΔH – TΔS < 0), como no processo 1. Já em situações nas quais ΔH < 0 e ΔS < 0 ou ΔH > 0 e ΔS > 0, como nos processos 3 e 4, respectivamente, ΔGº pode ser maior, menor ou igual a zero, dependendo dos valores numéricos de ΔH e de T · ΔS. Dessa forma, os processos 3 e 4 são possivelmente espontâneos, pois dependem dos valores numéricos de ΔH e de T · ΔS para serem ou não espontâneos. Processo 1 2 ∆H – + ∆S + – 3 – – 4 + + ∆G – + + – 0 + – 0 VOLUME 2 | QUÍMICA 2 dem de um sistema. Quando a entropia diminui, significa dizer que o sistema está se organizando, fato que se observa na água ao passar do estado físico líquido (menos organizado) para o sólido (mais organizado) 02 C ΔG = ΔH – TΔS ΔH = 20.000 cal, T = 1000 K, ΔS = 80 cal ΔG = 20.000 – 1000 · 80 ΔG = –60.000 cal ⇒ –60 kcal 10 D 03 E H2(g) + I2(g) → 2HI(g) (essa reação está incompleta no enunciado, por favor escrevê-la dessa forma) ΔS = Sprodutos – Sreagentes Entalpia I – Fatores que Capítulo 10 influenciam o ∆H e tipos de ∆H ΔS = 2 · 49,3 – (31,2 + 27,9) ΔS = 39,5 ΔS = 39,5/2 (para obter a entropia por mol) ΔS = 19,7 cal/K · mol 04 C ΔG = ΔH – TΔS ΔH = –224.520 cal, T = 23 + 273 = 300 K, ΔS = 1,5 cal ΔG = –224.520 – 300 · 1,5 ΔG = –224.970 cal ⇒ –224.97 kcal 05 C ΔS = Sprodutos – Sreagentes ΔS = 54,8 – (48 + 2 · 31,2) ΔS = –55,6 cal/mol Atividades para Sala 01 C 26 g C2H2 –––––– liberam 1255 kJ 130 g C2H2 ––––– liberam X ⇒ X = –6275 kJ (o sinal negativo indica que o calor foi liberado) Como o rendimento da reação não foi total, é necessário calcular 80% do valor obtido. –––––– 80% ⇒ X = –5020 kJ a) (F)B converte-se em A, absorvendo 22,7 kcal/mol (ΔH > 0). b) (F) C possui 4,2 kcal/mol de energia a mais que D. Quanto maior a energia de um composto, menor sua estabilidade. c) (F)A grafite é a forma alotrópica do carbono que existe em maior abundância na natureza, logo, é mais estável que o diamante e possui menor energia. Assim, E é o diamante, e F é o grafite. d) (V) A transformação de 1 mol de fósforo branco em fósforo vermelho libera 4,2 kcal/mol, enquanto a conversão de 1 mol de enxofre monoclínico em enxofre (orto)rômbico libera 0,1 kcal/mol. e) (F) O oxigênio existe em maior abundância na natureza, sendo mais estável que o ozônio, logo, sua energia é menor. Assim, B é o oxigênio, e A é o ozônio. T = 100 + 273 ⇒ T = 373 K 06 C Para a reação ser espontânea (ΔG < 0, ou seja, ΔH – TΔS < 0). Como ΔH e ΔS são negativos, é preciso que o valor de ΔH seja maior que TΔS, o que acontece a baixas temperaturas. 07 E ΔG = ΔH – TΔS 03 C ΔH = –19.500 cal, T = 25 + 273 = 289 K, ΔS = 18 cal ΔG = –19.500 – 298 · 18 ΔG = –24.864 cal ⇒ –24,86 kcal (valor negativo indica processo espontâneo) 08 D O processo 1 ocorre com aumento da desordem do sistema (ΔS); como a temperatura é constante, isso implica em um valor de ΔG negativo, caracterizando o processo como espontâneo. 09 E X 02 D Como ΔG < 0, o processo é espontâneo. 6275 kJ –––––– 100% ΔGº = ΔH – TΔS ΔGº = –74.400 cal/mol – 373(–55,6 cal/mol) ΔGº = –74.400 cal/mol + 20.738,8 cal/mol ΔGº = –53.661,2 cal/mol ΔGº = –53,6612 kcal/mol ≅ –53,7 kcal/mol ou 53.700 cal MM C2H2 = 2 · 12 + 2 · 1 = 26 g/mol ΔH = Hprodutos – Hreagentes ΔH = –20,2 – (54,4 + 2 · 0) ΔH = –74,4 kcal/mol ⇒ ΔH = –74.400 cal/mol Por definição, entalpia é o calor trocado a pressão constante. A entropia é uma grandeza que mede o estado de desor- Na temperatura T0, a entalpia dos reagentes é igual a dos produtos, indicando que, nessa transformação, não desprende nem absorve calor, sendo a reação atérmica. 04 A Em uma reação química, para que as ligações que formam os reagentes sejam quebradas é necessário que ocorra absorção de energia (endotérmica), enquanto a formação das novas ligações nos produtos se faz com liberação de energia (exotérmica). I.endotérmico II.endotérmico III.exotérmico 2a Série – Ensino Médio | 3 VOLUME 2 | QUÍMICA 2 05 B 07 E Em I, temos: a) (F) A equação química I possui variação de entalpia negativa, sendo exotérmica. A liberação de energia torna a compressa quente. b)(F)A equação química II possui variação de entalpia positiva, sendo endotérmica. A absorção de energia ocorrida na dissolução da substância seca retira calor do meio e a compressa esfria. c) (F) A segunda equação possui variação de entalpia igual a 26,2 kJ/mol, um valor menor que o da primeira que é 82,8 kJ/mol. d) (F) A entalpia é expressa em kJ/mol, um aumento na massa de cloreto de cálcio provoca um aumento no valor da entalpia. e) (V) Nas duas dissoluções, está havendo alteração na energia do sistema, logo elas não são atérmicas. 12 g C –––––– liberam 393,5 kJ Em II, temos: 12 g C –––––– liberam 110,5 kJ X –––––– liberam 393,5 kJ ⇒ X = 43 g Atividades Propostas 01 C Dissociação da molécula de hidrogênio em átomos: o processo requer absorção de energia para que ocorra a quebra das ligações H-H (endotérmico) Condensação de vapor em água: esse fenômeno físico exige perda de calor por parte do vapor para que possa se formar a água líquida (exotérmico) Queima do álcool: toda combustão (queima) ocorre com liberação de energia (exotérmico) 08 A 02 B Observa-se que a entalpia final é maior que a inicial, logo, o processo ocorreu com absorção de energia considerando que a variação de entalpia é a diferença entre a energia final e a inicial, a energia absorvida no processo será: 1000 kJ – 870 kJ = 130 kJ. 1–6–8 2–5–7 3–4–9 09 C 03 B I. Toda queima é um processo que libera calor (exotérmico). II. A água na panela está absorvendo o calor oriundo da queima do gás (endotérmico). ΔH0f indica a entalpia de formação da substância, nas condições padrão (25º C e 1 atm), e vale para a formação do bromo gasoso +30,7 kJ/mol. 05 E I. Não há reação química, porque o CO2 apenas muda de fase de agregação. II. Está ocorrendo um fenômeno químico de decomposição da água em gases hidrogênio e oxigênio. III.Não há reação química, porque o Fe apenas muda de fase de agregação. IV.Está ocorrendo um fenômeno químico de combustão do metano (CH4), com formação de gás carbônico (CO2) e água (H2O). 06 A I. Para a mudança de estado físico sólido para o gasoso, é necessária a absorção de calor. II. Para que a água se transforme em moléculas menores, é necessária a absorção de energia. III.Para a mudança do estado físico líquido para o sólido, é necessário liberação de calor. IV. A combustão ocorre sempre com liberação de calor. 4 | 2a Série – Ensino Médio Uma propriedade intensiva não depende da extensão (ou tamanho) da amostra de matéria. Associar o valor da variação de entalpia à quantidade de matéria retira a dependência da quantidade de amostra, passando a ser uma propriedade intensiva. 10 D 04 E A ligação simples ocorre com uma interpenetração frontal dos orbitais ligantes, o que torna a ligação mais forte e mais longa. À medida que as ligações pi (planos não frontais) se formam, a ligação vai ficando mais fraca e menor. Assim, podemos fazer as seguintes correspondências: Possui entalpia igual a zero nas condições ambientes a substância simples da maior estabilidade, no caso, o carbono grafite. Capítulo 11 Entalpia II – Cálculos do ∆H pelo(a): calor de formação, Lei de Hess e energia de ligação Atividades para Sala 01 E a) (F) A reação está ocorrendo com aumento de energia e, por ser endotérmica, deve possuir ΔH > 0. b) (F) O carbono grafite existe em maior abundância na natureza, sendo a forma alotrópica mais estável e de mais baixa energia. c) (F) A água líquida possui um estado energético superior aos gases hidrogênio e oxigênio, indicando um processo endotérmico, e deve possuir ΔH > 0. d) (F) Para a água passar do estado líquido para o gasoso, ela precisa receber energia em um processo endotérmico e deve possuir ΔH > 0. e)(V)Para a água passar do estado gasoso para o líquido, ela deve liberar calor em um processo exotérmico e deve possuir ΔH < 0. VOLUME 2 | QUÍMICA 2 02 A 04 A A variação de entalpia é a soma da energia absorvida para quebrar as ligações dos reagentes com a energia liberada ao se formarem as ligações dos produtos. N2H4(g) + O2(g) → N2(g) + 2H2O(g) ΔH = Habsorvido + Hliberado C3H8(g) + 5O2(g) → 3CO2(g) + 4H2O(v) ΔH = H(C3H8 + 5O2) + H(3CO2 + 4H2O) • Cálculo do calor liberado na formação das ligações do CO2: 2 · entalpia de ligação C=O 3[2 · 744] = –4464 kJ/mol • Cálculo do calor liberado na formação das ligações do H2O: 2 · entalpia de ligação O-H 4[2 · 462] = –3696 kJ/mol • Cálculo do calor absorvido na quebra das ligações do C3H8: 8 · entalpia de ligação C-H + 2 · entalpia de ligação C-C 8 · 413 + 2 · 348 = 4000 kJ/mol • Cálculo do calor absorvido na quebra das ligações do O2: entalpia de ligação O=O 5 · 498 = 2490 kJ/mol 03 B II.2H2(g) + 1O2(g) → 2H2O(g) ΔH = –484,0 kJ/mol ___________________________________________ N2H4(g) + O2(g) → N2(g) + 2H2O(g) Somando as entalpias, temos: ∆H = –95 kJ/mol – 484 kJ/mol = ∆H = –579 kJ/mol Como ∆H < 0, o processo é exotérmico. 05 D Queremos calcular a variação de entalpia da seguinte reação: H2(g) + Cl2(g) → 2HCl(g) H2(g) + Br2(g) → 2HBr equação) ΔH = 13,5 kcal/mol (Manter a ΔH = 5 kcal/mol ΔH = Hprodutos – Hreagentes ΔH = H(2CO2 + H2O) – H(C2H2 + 5/2 O2) Lembre-se de que a entalpia de formação de substância simples é igual a zero, logo H(O2) = 0 kcal Queremos obter a variação de entalpia da seguinte reação: ΔH = [2 · (–94) + (–68,3)] – [+54,2] ΔH = [–188 – 68,3] – 54,2 ΔH = –256,3 – 54,2 ΔH = –310,5 kcal C6H4(OH)2(aq) + H2O2(aq) → C6H4O2(aq) + 2H2O(l) C6H4(OH)2(aq) → C6H4O2(aq) + H2(g) (Manter a reação) ΔH = –95,0 kJ/mol 01 D ΔH = 6490 + (–8160) ΔH = –1670 kJ H2O(l) → ½O2(g) + H2(g) reação e o sinal do ∆H) I.N2H4(g) → N2(g) + 2H2(g) ΔH = –484,0 kJ/mol (Multi- Atividades Propostas • Cálculo da variação de entalpia: ΔH = Habsorvido + Hliberado H2O(l) + ½O2(g) → H2O2(aq) a reação e o sinal do ∆H) ΔH = +95,0 kJ/mol (Inverte H2(g) + Cl2(g) → 2HCl(g) • Energia absorvida: 4000 + 2490 = 6490 kJ/mol I.N2(g) + 2H2(g) → N2H4(g) a reação e o sinal do ∆H) II.H2(g) + ½O2(g) → H2O(g) plicar a equação por 2) Cl2(g) + 2HBr(g) → Br2(g) + 2HCl(g) ΔH = –8,5 kcal/mol (Manter a equação) __________________________________________________ • Energia total liberada: (–4464) + (–3696) = –8160 kJ/mol Queremos obter a variação de entalpia da seguinte reação: ∆H = +177 kJ/mol ∆H = +95 kJ/mol (Inverter 02 D ∆H = +286 kJ/mol (Inverter a C6H4(OH)2(aq) → C6H4O2(aq) + H2(g) ∆H = +177 kJ/mol H2O2(aq) → H2O(l) + ½O2(g) ∆H = –95 kJ/mol ½O2(g) + H2(g) → H2O(l) ∆H = –286 kJ/mol _________________________________________________ C6H4(OH)2(aq) + H2O2(aq) → C6H4O2(aq) + 2H2O(l) Somando as entalpias, temos: ∆H = +177 kJ/mol –95 kJ/mol –286 kJ/mol = –204 kJ/mol ∆H = –204 kJ/mol ΔH positivo indica que a entalpia dos produtos é maior que a dos reagentes, caracterizando uma reação endotérmica a pressão constante. 03 B Queremos calcular a variação de entalpia da seguinte reação: S(rômbico) → S(monoclínico) S(rômbico) + O2(g) → SO2(g) a reação) S(monoclínico) + O2(g) → SO2(g) ter a reação e o sinal do ΔH) ΔH = –71,0 kcal/mol (Manter ΔH = –71,1 kcal/mol (Inver- 2a Série – Ensino Médio | 5 VOLUME 2 | QUÍMICA 2 S(rômbico) + O2(g) → SO2(g) ΔH = –71,0 kcal/mol 07 A SO2(g) → S(monoclínico) + O2(g) ΔH = +71,1 kcal/mol _____________________________________________ a) Metanol (CH3OH): 1 ligação O–H + 3 ligações C–H 110 + 3 · 99 = 407 kcal/mol S(rômbico) → S(monoclínico) b) Tetracloreto de carbono (CCl4): 4 ligações C–Cl 4 · 81= 324 kcal/mol Somando as entalpias, temos: c) Metano (CH4): 4 ligações C–H 4 · 99 = 396 kcal/mol ∆H = –71,0 kcal/mol + 71,1 kcal/mol = ∆H = +0,1 kcal/mol d) Cloreto de metila (CH3Cl): 3 ligações C–H + 1 ligação C–Cl 3 · 99 + 81 = 378 kcal/mol 04 D Queremos calcular a variação de entalpia da seguinte reação: CO(g) + ½O2(g) → CO2(g) C(s) + ½O2(g) → CO(g) + 29,0 kcal (Inverter a equação e o sinal do DH) C(s) + O2(g) → CO2(g) + 94,4 kcal (Manter a equação) 08 C A variação de entalpia é a soma da energia absorvida para quebrar as ligações dos reagentes com a energia liberada ao se formarem as ligações dos produtos. ΔH = Habsorvido + Hliberado CH4(g) + Cl2(g) → CH3Cl(g) + HCl(g) CO(g) → C(s) + ½O2(g) – 29,0 kcal • Cálculo do calor liberado na formação das ligações do CH3Cl: 3 · entalpia de ligação C–H + entalpia da ligação C–Cl 3 · 98,8 + 78,5 = –374,9 kcal/mol C(s) + O2(g) → CO2(g) + 94,4 kcal _______________________________ CO(g) + ½O2(g) → CO2(g) + 65,5 kcal 05 D • Cálculo do calor liberado na formação das ligações do HCl: Entalpia de ligação H–Cl = –103,2 kcal/mol Queremos calcular a variação de entalpia da seguinte reação: ½N2(g) + 3/2H2(g) → NH3(g) NH3(g) + ¾O2(g) → 3/2H2O(g) + ½N2(g) (Inverter a reação e o sinal do ΔH) 3/2H2(g) + ¾O2(g) → 3/2H2O(g) a equação) • Cálculo do calor absorvido na quebra das ligações do CH4: 4 · entalpia de ligação C–H 4 · 98,8 = 395,2 kcal/mol ΔH = –75,7 kcal ΔH = –86,7 kcal (Manter 3/2H2O(g) + ½N2(g) → NH3(g) + ¾O2(g) • Cálculo do calor absorvido na quebra das ligações do Cl2: Entalpia de ligação Cl–Cl = 58 kcal/mol ΔH = +75,7 kcal 3/2H2(g) + ¾O2(g) → 3/2H2O(g) ΔH = –86,7 kcal __________________________________________________ • Energia total liberada: (–374,9) + (–103,2) = –478,1 kcal/mol ½N2(g) + 3/2H2(g) → NH3(g) Somando as entalpias, temos: • Energia absorvida: 395,2 + 58 = 453,2 kcal/mol ∆H = +75,7 kcal – 86,7 kcal = ∆H = –11 kcal • Cálculo da variação de entalpia: ΔH = Habsorvido + Hliberado 06 D Queremos calcular a variação de entalpia da seguinte reação: C2H5OH + ½O2 → CH3CHO + H2O C2H5OH + 3O2 → 2CO2 + 3H2O (Manter a reação) ΔH = –327,6 kcal CH3CHO + 5/2O2 → 2CO2 + 2H2O (Inverter a reação e o sinal do ΔH) ΔH = –279,0 kcal ΔH = H(CH4 + Cl2) + H(CH3Cl + HCl) ΔH = 453,2 + (–478,1) ΔH = –24,9 kcal/mol 09 C ΔH = Hprodutos – Hreagentes (lembre-se de que a entalpia de formação de substâncias simples é igual a zero). ΔH = HAl2O3 – 3HMgO ΔH = –327,6 kcal ΔH = –1670 – 3(–604) 2CO2 + 2H2O → CH3CHO + 5/2O2 ΔH = +279,0 kcal __________________________________________________ ΔH = –1670 + 1812 ΔH = +142 kJ C2H5OH + 3O2 → 2CO2 + 3H2O C2H5OH + ½O2 → CH3CHO + H2O Somando as entalpias, temos: ∆H = –327,6 kcal + 279 kcal = ∆H = –48,6 kcal 6 | 2a Série – Ensino Médio 10 A A variação de entalpia do CH4 é dado pela soma das energias de 4 ligações C–H, logo cada uma delas vale –397/4 = 99,25 kcal/mol. VOLUME 2 | QUÍMICA 2 Capítulo 12 Velocidade média e fatores que alteram a velocidade de uma reação química Atividades para Sala 01 A A velocidade de uma reação será maior à medida que ocorram mais colisões efetivas entre as moléculas dos reagentes. No procedimento I, os reagentes se encontram no estado sólido, o que torna a superfície de contato entre eles menor, ocasionando menos colisões entre suas moléculas. No procedimento II, as soluções aquosas dos reagentes são concentradas, o que garante a presença de mais moléculas dessas substâncias e, consequentemente, mais colisões entre elas. VCO2 = 4 · 0,05 = 0,2 mol/minuto X –––––– 60 minutos (1 h) ⇒ X = 12 mol/h 1 mol de CO2 –––––– 44 g 12 mols de CO2 –––– X ⇒ X = 528 g 02 E a) (F) Está ocorrendo um aumento na temperatura, logo, a energia cinética também está aumentando. b) (F) A liberação de cloro gasoso se dá pela reação de deslocamento entre o zinco e o ácido clorídrico. c) (F) A intensidade da reação em cada recipiente será diferente, devido à mudança na temperatura. d) (F) A temperatura é um dos fatores que interfere na velocidade das reações. e) (V) Observamos um aumento na temperatura nos recipientes ( TA < TB < TC < TD), logo a taxa de desaparecimento do zinco segue esse mesmo comportamento. 02 B 0,2 mol CO2 –––––– 1 minuto A velocidade média é a relação entre a variação da concentração em quantidade de matéria da substância e a variação do tempo. Assim, temos: 03 B Vm = |Δconcentração|/ Δtempo Vm = |0,3 – 4,3|/ 14 – 4 Vm = 0,4 mol/L · min A velocidade média é a relação entre a variação da concentração em quantidade de matéria da substância e a variação do tempo. Assim, temos: Vm = |Δconcentração|/ Δtempo 2 minutos – 120 segundos 5 minutos – 300 segundos Vm = |0,4 – 0,7|/ 5 – 2 Vm = 0,1 mol/L · mim 03 E A carne está sendo grelhada, logo, seu cozimento depende diretamente da fonte de calor que está sendo irradiado. A batata está sendo cozida em água fervente, que não terá sua temperatura de ebulição afetada pelo aumento da fonte de calor. 04 D I. (V) Os catalisadores diminuem a energia de ativação da reação e aumentam sua velocidade. II. (V) Os catalisadores se utilizam de rotas alternativas de menor energia de ativação pra acelerar a reação. III. (F) Uma reação não depende da presença de catalisadores pra ocorrer. Ela apenas será mais lenta sem eles. IV. (V) Os catalisadores de processos biológicos são chamados de enzimas. 05 B I. (F) Z é a energia de ativação na ausência do catalisador. II. (V) Observa-se em Y uma redução no valor da energia de ativação, o que se deve à presença do catalisador. III. (V) X é a diferença entre a energia dos produtos e reagentes, o que caracteriza a variação de entalpia. IV. (F) No caminho B, utiliza-se catalisador, o que torna a velocidade da reação maior. Atividades Propostas 01 D 04 C Pela proporção estequiométrica, observa-se que a quantidade de mols do CO2 é quatro vezes maior que a do C4H10. Assim, temos: Escrevendo a equação balanceada, temos: C(s) + ½O2(g) → CO2(g). Pela proporção estequiométrica, temos que a velocidade de formação de CO2 é o dobro da velocidade de consumo do O2. Logo, quando a velocidade de formação do CO2 for de 4 mol/minuto, a de consumo de O2 será 2 mol/minuto. 05 C A velocidade da reação nos diferentes experimentos está sofrendo a ação de fatores importantes, como: temperatura, superfície de contato e concentração dos reagentes. Temperaturas mais elevadas, maior superfície de contato e maior concentração dos reagentes ocasionam um aumento na velocidade da reação. Isso pode ser observado no experimento III. 06 B a)(F)As moléculas reagentes não possuem energia superior à de ativação, pois suas ligações não foram quebradas na colisão. Não ocorreu reação química. b) (V) Observa-se que, após a colisão efetiva, as moléculas dos reagentes e produtos se rearranjaram, caracterizando a reação química. c) (F) A colisão frontal não foi efetiva, e não ocorreu reação química. 2a Série – Ensino Médio | 7 VOLUME 2 | QUÍMICA 2 tanto, não calculamos a sua concentração. A velocidade, então, relaciona-se com a concentração do ácido clorídrico. d) (F) Em I e III, as colisões não foram efetivas, as ligações dos reagentes não se romperam e não houve reação química. e) (F) Apenas na situação II, ocorreu formação de novas substâncias. 02 A 07 D O experimento II levou um tempo maior para acontecer do que o experimento I, pois a temperatura estava mais baixa, o que diminui a energia cinética das moléculas e a frequência das colisões entre as moléculas. Já o experimento III levou um tempo menor do que I, pois, no comprimido partido, a superfície de contato é maior, o que leva à ocorrência de mais colisões e torna a velocidade da reação maior. 03 A 08 E a) (F) A entalpia dos produtos é menor que a dos reagentes, indicando tratar-se de uma reação exotérmica. O catalisador não interfere no valor da variação de entalpia da reação. b) (F) A reação é exotérmica, e a representa a energia de ativação sem catalisador. c) (F) A energia de ativação, sem a presença de catalisador, é representada por a. d) (F) A presença de catalisador não interfere no valor da variação de entalpia, apenas na energia de ativação. e) (V) O catalisador apenas reduz o valor da energia de ativação sem alterar o valor da variação de entalpia da reação. A Lei da Velocidade é escrita a partir das concentrações dos reagentes, cada uma delas elevadas ao seu respectivo coeficiente na equação balanceada (a equação é elementar, ocorrendo em uma única etapa). Assim: v = k[N2O5]2. Em reações que ocorrem em mais de uma etapa, a Lei da Velocidade depende da etapa mais lenta. Logo, v = k · [HBr] · [O2] 04 E A velocidade da reação depende da concentração dos reagentes e se torna mais rápida quando ocorre em presença de um catalisador, que reduz sua energia de ativação. 05 B Em reações que ocorrem em mais de uma etapa, a Lei da Velocidade depende da etapa mais lenta, no caso, a II. Atividades Propostas 09 A 1 – C: Ventar aumenta a concentração de oxigênio que alimenta a combustão. 2 – D: A energia cinética das moléculas é menor quando a temperatura é mais baixa, por isso a velocidade da reação é menor. 3 – B: A água oxigenada funciona como um catalizador quando em contato com a pele. 4 – A: A madeira em lascas apresenta maior superfície de contato do que a madeira em tora, tornando a queima mais rápida. 10 C Os fatores que interferem aumentando a velocidade da reação são: – Temperatura: um aumento leva à maior energia cinética e a mais colisões efetivas entre as moléculas. – Concentração: quanto mais moléculas reagentes no meio reacional, maior será a velocidade da reação. – Superfície de contato: quanto mais pulverizado for o reagente, maior a velocidade da reação. Capítulo 13 Lei da Velocidade Atividades para Sala 01 C A velocidade da reação depende da concentração dos reagentes. O ferro apresenta-se no estado sólido, e, por- 8 | 2a Série – Ensino Médio 01 D Mantendo a concentração de A constante em 0,10 mol/L, a de B2 dobra e a velocidade da reação também dobra, indicando que o expoente de B na Lei da Velocidade é igual a 1. Mantendo a concentração de B2 constante em 0,10 mol/L, quando a concentração de A dobra, a velocidade da reação quadruplica, indicando que seu expoente, na Lei da Velocidade, é 2. Assim: v = k[A]2[B]. 02 D A velocidade da reação não sofre interferência da concentração de CO, indicando tratar-se de uma reação complexa ou não-elementar, que ocorre em mais de uma etapa. 03 A a) (V) Uma reação complexa ou não-elementar é aquela que ocorre em duas ou mais etapas. b) (F) A reação para ser elementar deve ocorrer em uma única etapa, independente da quantidade de colisões que ocorram. c)(F)A velocidade da reação é dada pela etapa lenta, devendo ser expressa da seguinte forma: v = K[HBr] · [NO2] d) (F) A Lei da Velocidade V = K[NO2][CO] se aplica à reação NO2 + CO → NO + CO2. VOLUME 2 | QUÍMICA 2 04 B v’ = k(3[HI])2 ⇒ v’ = 9k[HI]2 ⇒ v’ = 9v 05 E Mantendo a concentração de H2 constante em 0,10 mol/L (experimentos 1 e 3), a de NO dobra e a velocidade da reação quadruplica, indicando que o expoente de NO na Lei da Velocidade é igual a 2. Mantendo a concentração de NO constante em 0,10 mol/L(experimentos 1 e 2), quando a concentração de H2 dobra, a velocidade da reação também, indicando que seu expoente na Lei da Velocidade é 1. Assim, v = k [H2] · [NO]2. 06 B Processos reversíveis, Lei da Ação Capítulo 14 das Massas de Gulberg-Waage A reação em questão é 2HI(g) → H2(g) + I2(g), e sua Lei da Velocidade é expressa por v = k[HI]2. Ao triplicarmos a concentração de HI, temos: Dobrar a concentração de N e ter a velocidade quadruplicada indica que o expoente desse reagente na Lei da Velocidade é igual a 2. Se dobrar a concentração de M não afeta a velocidade da reação é porque essa substância não toma parte da Lei da Velocidade. Assim: v = K[N]2. Atividades para Sala 01 B 02 D A ordem de um reagente, na reação química, indica seu expoente na Lei da Velocidade. Como a reação é de primeira ordem para cada reagente, a Lei da Velocidade é: v = k[A] · [B]. Reduzir os volumes de A e B à metade significa dobrar suas concentrações, visto que as massas são constantes. Então, podemos escrever: V’ = k (2[A]) · (2[B]) ⇒ v’ = 4k[A][B] ⇒ v’ = 4v 08 E Se a velocidade da reação quadruplica com a duplicação da concentração de A, é porque seu expoente, na Lei da Velocidade, é igual a 2. B e C não interferem na velocidade. Assim, temos: v = k[A]2, e a reação é de segunda ordem. 09 E Mantendo a concentração de H+ constante em 3 mol/L (experimentos 1 e 2), a de S2O32– se reduz à metade e a velocidade da reação também, indicando que seu expoente na Lei da Velocidade é igual a 1. Mantendo a concentração de S2O32– constante em 0,250 mol/L (experimentos 4 e 5), quando a concentração de H2 se reduz à metade, a velocidade da reação não se altera, indicando que esse reagente não interfere na velocidade. Assim: v = k · [S2O32–]. 10 E A Lei da Velocidade é V = K[N2][O2]2 Triplicando a concentração de nitrogênio e duplicando a de oxigênio teremos: V’ = K(3[N2])(2[O2]2) ⇒ v’ = 12K[N2][O2]2 ⇒ v’ = 12v Todas as substâncias participantes da reação estão no estado físico gasoso, caracterizando um equilíbrio químico homogêneo, em que todas as concentrações, em quantidade de matéria, são indicadas na expressão da constante de equilíbrio. 03 D A reação em questão é: PCl5(g) ↔ PCl3(g) + Cl2(g) No de mols no equilíbrio 0,21 mol 0,32 mol 0,32 mol Concentração no equilíbrio 0,21/12 0,32/12 0,32/12 0,267mol/L 0,267mol/L Concentração 0,0175mol/L no equilíbrio 07 C Para que um sistema permaneça em equilíbrio, é preciso que ele esteja em ambiente fechado. Kc = [PCl 3 ] ⋅ [Cl 2 ] 0, 267 ⋅ 0, 267 ⇒ Kc = ⇒ K c = 0, 041mol/L [PCl 5 ] 0, 0175 04 B A reação em questão é H2(g) + I2(g) ↔ 2HI(g). Kc = [HI]2 [H2 ] ⋅ [I2 ] Sabemos que a concentração de H2 é a mesma de I2 e que elas se iniciaram em 1 mol/litro; por isso: 49 = [HI]2 / [H2]2 7 = [HI] / [H2] Para formar duas moléculas de HI, precisa-se de uma de H2 e uma de I2, ou seja para cada 2 moléculas que reagem, surgem 2 no produto, o número de moléculas é constante (2 mols). Como o recipiente é de um litro, a concentração em mol/L é numericamente igual ao número de mols. Então: 2 = [HI] + [H2] + [I2] 2 = [HI] + 2[H2] 2[H2] = 2 – [HI] [H2] = 1 – [HI]/2 substituindo: 7 = [HI] / [H2] 7 = [HI] / (1 – [HI]/2) chamando [HI] de x: 7 = x /(1 – x/2) (1 – x/2) · 7 = x 7 – 7/2x = x 7 = 9x/2 9x = 14 x = 14/9 [HI] = 14/9 mol/L 2a Série – Ensino Médio | 9 VOLUME 2 | QUÍMICA 2 05 D 04 D AB(g) <=====> A(g) + B(g) Curva 1: a concentração dos produtos aumenta com o passar do tempo (reação inversa) Curva 2: a concentração dos reagentes diminui com o passar do tempo (reação direta) Curva 3: velocidade de decomposição dos reagentes (reação direta) Curva 4: velocidade de formação dos produtos (reação inversa) 5 atm <=====> zero + zero ===> Início P atm < ====> P atm + P atm => Reage/Produzido (5 – P) < =====> P atm + P atm => Equilíbrio No equilíbrio, a soma das pressões parciais é 6 atm: (5 – P) + P + P = 6 P = 1 atm O grau de dissociação de AB(g) é: a = Pressão que reage / Pressão inicial a = 1/5 a = 0,2 = 20% 05 A Kc = Atividades Propostas a) (F)A reação possui variação de entalpia negativa, sendo exotérmica. Essa reação é, então, favorecida pela diminuição da temperatura. b) (F) A adição de catalisador apenas diminui a energia de ativação e aumenta a velocidade da reação, sem interferir na quantidade de produto formado. c) (F) O equilíbrio é atingido quando as velocidades das reações direta e inversa se igualam e as concentrações não são mais alteradas. d) (F) O aumento de água deve ser compensado com a sua retirada, o que desloca o equilíbrio no sentido de formação do nitrato de amônio (NH4NO3). e) (V)A diminuição na concentração do monóxido de dinitrogênio deve ser compensada com a sua formação, o que desloca o equilíbrio no sentido da reação de decomposição do nitrato de amônio. A constante de equilíbrio da reação A+ + B– AB é expressa por: Kc = [ AB] [ A + ][B− ] Quando o equilíbrio químico é estabelecido, as velocidades das reações direta e inversa se igualam, assim, temos: V1 = V2 1 · 1013 [A+][B–] = 2 · 10–7 [AB] 1⋅ 1013 [ AB] = ⇒ K c = 5 ⋅ 1019 + − [ A ][B ] 2 ⋅ 10 −7 02 C A reação em questão é de esterificação, na qual um ácido carboxílico reage com álcool para produzir um éster e água e é representada por: C2H4O2 + C2H5OH CH3COOC2H5 + H2O Início Reage/forma Equilíbrio 2 mols 3 mols 0 0 x x x x 2–x 3–x x x 07 C Kc = [CH3COOC2H5 ] ⋅ [H2O] [C2H4O2 ] ⋅ [C2H5OH] Kc = x2 x⋅x ⇒ ⇒4= 6 − 2x − 3 + x 2 (2 − x ) ⋅ (3 − x ) [SO3 ]2 ⇒ 4 2 /22 ⋅ 3 ⇒ K c = 1, 33 [SO2 ]2 [O2 ] 08 E I. (V) A proporção estequiométrica dessa reação é de 1:1:1:1, indicando que todos os componentes participam com a mesma proporção. Ao se misturar quantidades iguais de reagentes, quando o equilíbrio for alcançado, teremos igual quantidade de produto, o que garantirá o aparecimento da mesma coloração, independente da ordem em que a reação estiver sendo feita. II. (F) Pela análise da proporção estequiométrica, o NO2 está sendo utilizado em excesso, logo a coloração que prevalecerá é a vermelho-castanha. III.(V) Quando o equilíbrio é alcançado, as velocidades das reações direta e inversa se igualam e as concentrações das substâncias não se alteram mais. ⇒ 3 x 2 − 20 x + 24 ⇒ x = 1, 57 [CH3COOC2H5] = 1,57 mol e [C2H4O2] = 2 – 1,57 = 0,43 mol 09 D 03 C Expressamos a constante de equilíbrio: Kc = A constante de equilíbrio é expressa por: Kp = [NO2 ]2 ⇒ 22 /0, 5 ⇒ K c = 8 [N2O4 ] 06 E 01 E Expressamos a constante de equilíbrio: −3 (pNbCl 3 ) ⋅ (pNbCl 5 ) 5, 0 ⋅ 10 ⋅ 1, 0 ⋅ 10 ⇒ Kp = (pNbCl 4 ) (1, 0 ⋅ 10 −2 )2 ⇒ K p = 5, 0 ⋅ 10 −3 10 | 2a Série – Ensino Médio −4 ⇒ O catalisador não interfere no valor da constante de equilíbrio, ele apenas aumenta a velocidade da reação e por consequência, o equilíbrio químico será atingido em um tempo menor. VOLUME 2 | QUÍMICA 2 10 B Kc = [C]c ⋅ [D]d [ A ]a ⋅ [B]b Kp = PC c ⋅ PDd PA a ⋅ PBb De acordo com a Lei dos Gases Perfeitos, PV = nRT ⇒ P = nRT V Substituindo pela pressão parcial de cada componente na expressão de Kp, obtemos: Kp = = c d a b nCRT nDRT ⋅ V V nART nBRT ⋅ V V c d a b = c d a b nC d c nD (RT ) ⋅ (RT ) V V nA a nB b (RT ) ⋅ (RT ) V V = nC nD ( c + d) ⋅ ⋅ (RT ) V V nA nB (a+ b) ⋅ ⋅ (RT ) V V n é simplesmente a concentração molar e (c + d) – (a + b) é V a variação do no de mols do gás, Dngás, na equação balanceada. Portanto: Mas Kp = [C]c ⋅ [D]d (RT )∆n ⇒ K p = K c (RT )∆n [ A ]a ⋅ [B]b K c /K p = (RT )− ∆n 2a Série – Ensino Médio | 11