Antiguidade Clássica
Idade Média
Idade Moderna
Renascimento
Idade Contemporânea
Romantismo
Realismo
Actualidade
Antiguidade Clássica
•A civilização grega surgiu entre os mares Egeu,
Jónico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC. Formouse após a migração de tribos nómades de origem
indo-europeia, como, por exemplo, aqueus, jónios,
eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), forma que
caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por
volta do século VIII a.C. As duas pólis mais
importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas.
Antiguidade Clássica
•A Cultura e religião
Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que
surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem
aos deuses. Os gregos também desenvolveram
uma rica mitologia. Até aos dias de hoje a
mitologia grega é referência para estudos e
livros. A filosofia também atingiu um
desenvolvimento surpreendente, principalmente
em Atenas, no século V ( Período Clássico da
Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais
conhecidos deste período.
Antiguidade Clássica
•A história de Roma Antiga é fascinante em
função da cultura desenvolvida e dos avanços
conseguidos por esta civilização.
Desenvolvendo-se a partir de uma pequena
cidade, tornou-se um dos maiores impérios da
antiguidade. Dos romanos, herdámos uma série
de características culturais. O direito romano,
até os dias de hoje está presente na cultura
ocidental, assim como o latim, que deu origem
às línguas portuguesa, francesa, italiana,
romena e espanhola.
Idade Média
• A Idade Média teve início na Europa com as
invasões germânicas ( bárbaras ), no século V,
sobre o Império Romano do Ocidente. Essa época
estende-se até o século XV, com a retomada
comercial e o renascimento urbano. A Idade Média
caracteriza-se pela economia ruralizada,
enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja
Católica, sistema de produção feudal e sociedade
hierarquizada.
• Outra característica deste período é a visão
teocêntrica do universo.
Idade Média
• Educação, artes e cultura
• A educação era para poucos, pois só os filhos dos
nobres estudavam. Esta era marcada pela influência
da Igreja, que ensinava o latim, doutrinas religiosas e
tácticas de guerra. Grande parte da população
medieval era analfabeta e não tinha acesso aos
livros. A arte medieval também era fortemente
marcada pela religiosidade da época. As pinturas
retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos
religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das
igrejas eram formas de ensinar à população um
pouco mais sobre a religião. Podemos dizer que, no
geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada
Renascimento
• “Dá-se o nome de Renascença a este
ressurgimento de tudo quanto constitui o sabor da
vida antiga dos Gregos e Latinos: a arte, a moral,
formada de Epicurismo e de Estoicismo, e o culto
da personalidade e da liberdade”
– RODRIGUES LAPA, Sá de Miranda, Poesias, 2.a Ed., Lisboa,
1942, pág. VI
Idade Moderna
Renascimento
• Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na
Europa, a produção artística e científica. Esse
período ficou conhecido como Renascimento ou
Renascença. As características principais deste
período são as seguintes :
- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época
renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e
humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;
- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a
inteligência, o conhecimento e o dom artístico;
- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em
Deus ( teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o
principal personagem (antropocentrismo).
- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande
intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas,
passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e
universo.
O termo Renas ciment o d esi gna os sé culos XV e XVI d a h istó ria
eur op eia, altura em que surg iu u ma no va con cepção de Homem e
Nature za , assi m com o u m ren ovado entu sias mo p ela cu ltur a
cláss ica.
• Foi o historiador francês Michelet
(1798-1874) quem pela primeira vez
definiu o Renascimento no plano
historiográfico, passando desde então
a reportar-se às centúrias da história
europeia compreendidas entre os
anos de 1400 e 1600.
• Pouco tempo depois, Jacob Burckhardt
(1818-1897) publicou A Civilização do
Renascimento Italiano (1860), conferindo ao
vocábulo "foros de cidade" nos meios
científicos. Nesta obra já clássica, o
historiador suíço dá-nos uma visão algo
romântica do Renascimento, mas consegue
apresentá-lo como um movimento cultural
que estabeleceu a transição do mundo
medieval para o moderno, definindo os seus
aspectos fundamentais:
• Regresso à natureza - Substituição da
concepção teocêntrica pela antropocêntrica.
O homem deixa de pensar o universo em
função de Deus, tornando-se senhor do seu
destino, enquanto a natureza por ele
contemplada surge como um ente
divinizado.
• Imitação Clássica - Retorno à cultura e
civilização clássicas, o que favorece o
estudo do grego e do latim, a recuperação
do Direito Romano na jurisprudência, o
triunfo do "dolce stile nuovo" na literatura, a
preferência pelas formas arquitectónicas e
decorativas greco-romanas na arte, etc.
• Individualismo - Colocado no centro do
mundo, o homem sente-se orgulhoso das
suas capacidades intelectuais e tende a
valorizar o espírito de iniciativa de cada
indivíduo.
• Estrutura:
– Escritores de transição ou pré-clássicos
• Gil Vicente
• Bernardim Ribeiro
– Escritores clássicos
•
•
•
•
Sá de Miranda
António Ferreira
Luís de Camões
Fernão Mendes Pinto
• Primeira Fase
– Escritores de transição ou pré-Clássicos
• Gil Vicente
• Bernardim Ribeiro
• Segunda Fase Fase
– Poetas Teorizadores do Classicismo
• Sá de Miranda
• António Ferreira
– Poeta Clássico e Maneirista
• Luís de Camões
– Escritores de Literatura de Viagens
• Fernão Mendes Pinto
• Bibliografia em português sobre o
Renascimento
• Jacob BURCKHARDT, A Civilização do
Renascimento Italiano, Ed. Editorial
Presença, col. Biblioteca de Textos
Universitários, n.º 4, 2.ª ed., Lisboa, 1983.
• Jean DELUMEAU, A Civilização do
Renascimento, Ed. Editorial Estampa, col.
Imprensa Universitária, n.ºs 37 e 38, 2 vols.,
Lisboa 1984.
• Eugénio GARIN, O Renascimento. História
de Uma Revolução Cultural, Ed. Telos, col.
Universitas, 2ª ed.. Porto 1983.
http://www.fcsh.unl.pt/edtl/index.ht
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