UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO FLÁVIA AZEVEDO DE MATTOS MOURA COSTA Padrões espaciais dos homicídios associados ao Indicador Adaptado de Condição de Vida no município de Itabuna - Bahia RIBEIRÃO PRETO 2014 FLÁVIA AZEVEDO DE MATTOS MOURA COSTA Padrões espaciais dos homicídios associados ao Indicador Adaptado de Condição de Vida no município de Itabuna - Bahia Tese apresentada à Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Doutor em Ciências, Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública. Linha de pesquisa: Processo saúde-doença e epidemiologia Orientador: Claudia Benedita dos Santos RIBEIRÃO PRETO 2014 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Moura Costa, Flávia Azevedo de Mattos pppPadrões espaciais dos homicídios associados ao Indicador Adaptado de Condição de Vida no município de Itabuna - Bahia . Ribeirão Preto, 2014. ppp223 p. : il. ; 30 cm pppTese de Doutorado, apresentada à Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP. Área de concentração: Enfermagem em Saúde Pública. pppOrientador: Claudia Benedita dos Santos p 1. Homicídio. 2. Coeficiente de mortalidade. 3.Condições sociais. 4.Distribuição espacial da população. 5.Análise espacial. MOURA COSTA, Flávia Azevedo de Mattos Padrões espaciais dos homicídios associados ao Indicador Adaptado de Condição de Vida no município de Itabuna - Bahia Tese apresentada à Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Doutor em Ciências, Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública. Aprovado em ........../........../............... Comissão Julgadora Prof. Dr.__________________________________________________________ Instituição:________________________________________________________ Prof. Dr.__________________________________________________________ Instituição:________________________________________________________ Prof. Dr.__________________________________________________________ Instituição:________________________________________________________ Prof. Dr.__________________________________________________________ Instituição:________________________________________________________ Prof. Dr.__________________________________________________________ Instituição:______________________________________________________________ Aos jovens, vítimas da violência, que tiveram suas vidas interrompidas e figuram dramática e involuntariamente nas estatísticas deste estudo, com meu profundo pesar. Ao meu pai (in memoriam) que, através dos seus exemplos, me ensinou princípios de moral e justiça; bondade e amor. À minha mãe, pela postura forte e positiva diante dos percalços da vida, pacientemente me ouvindo, incentivando-me a prosseguir o meu caminho, ensinando-me tanto sobre mim e sobre a vida. Aos meus amados Claudio, Alexandre e Guilherme, que dão sentido à minha vida, trazendo o amor, a alegria e a felicidade. À minha irmã Ileana, e às minhas sobrinhas, Érica e Jamile, com quem compartilho as verdadeiras alianças familiares: o afeto, a amizade e a confiança. A Deus, por Seu amor incondicional. À Prof.ª Dr.ª Claudia Benedita dos Santos, mais que minha orientadora, meu porto seguro, minha eterna gratidão pelo acolhimento, confiança e solicitude ao longo desta caminhada, mas, sobretudo, minha profunda admiração pela competência, respeito ao próximo e humildade, inerentes aos verdadeiros mestres. Aos Profs. Dra Ana Maria Almeida e Dr. Pedro Fredemir Palha que acreditaram e tornaram possível um Doutorado Interinstitucional da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo com Universidades Universidades do Nordeste, proporcionando a difusão do conhecimento, meu agradecimento e respeito. Agradeço aos professores do Doutorado Interinstitucional que a cada encontro na Universidade Federal do Maranhão me embeveceram com sua competência e disponibilidade: Drª Aline Aparecida Monroe, Drª Ione Carvalho Pinto, Drª Isabel Cristina Martins de Freitas, Drª. Maria José Bistafa Pereira e Drª Suzana Alves de Moraes. À Equipe da Vigilância Epidemiológica do Município de Itabuna, minha estima e gratidão pela atenção e carinho que me dispensaram quando fui em busca de dados do Sistema de Informação de Mortalidade. Minha gratidão aos Profs. Dr. Moacir Lobo Júnior e Drª. Ângela Takayanagui, pelas valiosas contribuições dadas para este trabalho por ocasião do exame de qualificação e sobretudo pelas palavras de incentivo e apoio. Ao grande amigo e mestre Prof. Dr. Maurício Moreau, o meu profundo reconhecimento pelas contribuições na construção dos mapas temáticos. À Maridalva Penteado, amiga inestimável de todas as horas, obrigada pelo carinho e confiança que sempre depositou em mim e pelo apoio técnico e emocional, nos momentos difíceis. Às Profªs. Drªs. Adélia Pinheiro e Joelma Tebaldi sou grata pelo incentivo para o meu ingresso neste Doutorado, mas, especialmente, pelo privilégio de tê-las como amigas. À colega/amiga Ana Maria Lavinsky Fontes agradeço pela alegre convivência e pelas palavras de incentivo e carinho. Aos colegas de turma, Alba Pinheiro, Ana Paula Melo Mariano, Carla Daiane Dutra, Ricardo Matos Santana, Fabrício Bastos, companheiros nesta etapa de nossas vidas, meus agradecimentos pelos encontros e desencontros que me deram coragem para enfrentar este desafio. Agradeço à chefia e aos colegas do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, que, redistribuindo meus encargos didáticos, me deram a oportunidade de prosseguir minha carreira acadêmica. Meus agradecimentos aos colegas de trabalho Gleydson e Marlon tanto pelo auxílio quanto pela compreensão e tolerância nas minhas ausências temporárias. Aos funcionários da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, especialmente da PósGraduação, sou muito grata pela atenção e solicitude durante este período de Doutorado. À Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC e à Coordenação de Pessoal de Nível Superior – CAPES, meu reconhecimento pelo subsídio do Doutorado. Morte e Vida Severina (...) E foi morrida essa morte, irmãos das almas, essa foi morte morrida ou foi matada? ― Até que não foi morrida, irmão das almas, esta foi morte matada, numa emboscada. ― E o que guardava a emboscada, irmão das almas, e com que foi que o mataram, com faca ou bala? ― Este foi morto de bala, irmão das almas, mais garantido é de bala, mais longe vara. ― E quem foi que o emboscou, irmãos das almas, quem contra ele soltou essa ave-bala? ― Ali é difícil dizer, irmão das almas, sempre há uma bala voando desocupada. (...) (João Cabral de Melo Neto) RESUMO MOURA COSTA, F. A. de M. Padrões espaciais dos homicídios associados ao Indicador Adaptado de Condição de Vida no município de Itabuna – Bahia. 2014. Xx f. Tese (Doutorado) – Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, de Ribeirão Preto, 2014. Considerada um flagelo social, a violência, em especial o homicídio, é problema de saúde pública de grande magnitude e transcendência, que provoca forte impacto na morbimortalidade da população, sendo fundamental compreender sua ocorrência no contexto das condições de vida da população e do espaço que a envolve. Este estudo, com delineamento híbrido, ecológico e de tendência temporal, teve como objetivo obter o padrão espacial dos homicídios, segundo local de residência de suas vítimas, no município de Itabuna-BA, no período de 2006 a 2012, relacionandoo ao Indicador Adaptado de Condição de Vida no ano de 2010. A população constituiu-se de todos os homicídios de residentes no município ocorridos no período estudado. Os dados de mortalidade foram obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde e as informações que compuseram o Indicador Adaptado de Condição de Vida coletadas do Censo Demográfico de 2010, sendo a unidade de análise o setor censitário. Indicadores epidemiológicos, Anos Potenciais de Vida Perdidos, mapas temáticos e estimador de densidade Kernel foram obtidos. Para a elaboração do Indicador Adaptado de Condição de Vida foi utilizada a Análise Fatorial com os estratos de condição de vida definidos por meio da técnica de agrupamento (hierarchical cluster analysis). Os testes Qui-quadrado e Razão de Chances bruto foram calculados segundo nível socioeconômico para verificação de associação entre os casos de homicídios e a baixa condição de vida. Os softwares ArcGIS 10 e SPSS 18 foram utilizados. O aumento dos homicídios observado ao longo dos anos analisados foi de 214%, sendo que 94% deles incidiram na população masculina. Entre estes, o crescimento se deu principalmente para os mais jovens, de 15 a 29 anos. A arma de fogo foi o instrumento responsável pelos homicídios em 83% das mortes. Quanto às variáveis que compuseram o Indicador Adaptado as com maiores cargas fatoriais foram população alfabetizada acima de 10 anos de idade (0,920); proporção de crianças até 5 anos de idade (0,801) e população alfabetizada com idade entre 10 a 14 anos (0,720). O município foi classificado em quatro clusters: alta, média, baixa e muito baixa condição de vida. A comparação dos mapas de condição de vida e residência das vítimas de homicídios evidenciou relação entre o fenômeno e as áreas mais carentes da zona urbana. A Razão de Chances bruto quando comparados os clusters alta e baixa condição de vida foi igual a 12,62 (RC=12,62; IC 95%:[4,78 ; 33,32]) e igual a 6,93 para os clusters de média e baixa condição de vida (RC= 6,93; IC 95%:[2,76 ; 17,4]). A mortalidade por homicídios em Itabuna atinge índices observados nas grandes metrópoles do país na década 1980, evidenciando que o fenômeno da criminalidade violenta, antes predominante apenas nos grandes centros urbanos, avança para o interior provocando mudanças no mapa da violência homicida do país. A estratificação do município segundo condições de vida e distribuição espacial das residências das vítimas de homicídios permitiu a identificação de áreas onde a população está mais vulnerável, fornecendo subsídios para ações de vigilância à questão da violência. Palavras-chave: Homicídio; Coeficiente de mortalidade; Condições sociais; Distribuição espacial da população; Análise espacial. ABSTRACT MOURA COSTA, F. A. de M. Spatial standards of the homicides associated with the Adapted Indicator of Living Condition in the municipality of Itabuna – Bahia. 2014. Xx f. Thesis (Doctorate degree) – Nursing School, University of São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. Violence, particularly homicide, is considered to be a social plague and is also a public health problem of great magnitude and transcendence that causes a great impact on the morbimortality of the population. Thus, it is essential to understand its occurrence in the context of the life of the population and the space that evolves it as well. This study displays a hybrid and ecological design and a temporal tendency and aimed to obtain the special standard of the murdering according to the place of residence of the victims in the municipality of Itabuna-BA, from the year of 2006 to the year of 2012, and it’s related to the Adapted Indicator of Living Condition in 2010. The population consisted of all the homicides cases of residents of the municipality that occurred during the study period. Mortality data was obtained from the Mortality Information System of the Ministry of Health and the information that composed the Indicator of Living Condition collected from the Demographic Census conducted in 2010, so that the unit of analysis is the census tract itself. Epidemiological indicators, Years of Potential Life Lost, thematic maps and the Kernel density estimator were obtained. In order to elaborate the Adapted Indicator of Living Conditions, the factor analysis was used in the strata of living conditions defined by the clustering technique (hierarchical cluster analysis). The Chi-square test and the odds ratio were calculated according to the socioeconomic level to verify the association between the homicides and the low living conditions. The ArcGIS 10 and SPSS 18 software were used. The increasing homicide rates observed over the analyzed years were 214%, and 94% of the homicide cases affected the male population. Among the male population, the growth affected mainly the younger men, aged 15-29 years old. The firearm was the responsible instrument for the homicides in 83% of the deaths. Regarding the variables that composed the Adapted Indicator, the highest loadings were the literate population over 10 years old (0,920); proportion of children under 5 years old (0,801) and literate population aged 10-14 years old (0,720). The municipality was classified into four clusters: high, medium, low and very low living conditions. The comparison between the maps of living condition and residence of the victims of homicide showed the relationship established between the phenomenon and the neediest urban areas. When the clusters were compared, the crude Odd Ratio was equal to 12,62 (RC=12,62; IC 95%:[4,78; 33,32]) and equals 6,93 to the clusters of medium and low living conditions (RC=7,93; IC 95%:[2,76; 17,4]). The homicide mortality rates observed in Itabuna reaches the same rates observed in the big cities of the country in the 1980s, which shows that the violent criminality phenomenon, once predominant only in the big urban centers, advances towards the countryside, causing changes in the map of homicidal violence in Brazil. The stratification of the municipality according to living conditions and special distribution of the residences of the victims of homicide allowed the identification of areas in which the population is more vulnerable, thus, supporting surveillance activities to monitor the violence issue. Keywords: Homicide; Mortality rate; Social conditions; Residence characteristics; Spatial analysis. RESUMEN MOURA COSTA, F. A. de M. Patronesespaciales de loshomicidiosasociadosal Indicador Adaptado de Condición de Vida enelmunicipio de Itabuna – Bahia. 2014. Xx f. Tesis (Doctorado) – Escuela de Enfermería, Universidad de São Paulo, de Ribeirão Preto, 2014. Considerada una calamidad social, la violencia, en especial el homicidio, es un problema de salud pública de gran magnitud y trascendencia, que provoca fuerte impacto en la morbimortalidad de la población, siendo fundamental comprender su ocurrencia en el contexto de las condiciones de vida de la población y del espacio que la envuelve. Este estudio, con delineación híbrida, ecológica y de tendencia temporal, tuvo como objetivo obtener el patrón espacial de los homicidios, según el local de residencia de sus víctimas, en el município de Itabuna-BA, en el período de 2006 a 2012, relacionándolo al Indicador Adaptado de Condición de Vida en el año 2010. La población se constituyó de todos los homicidios de residentes en el município ocurridos en el período estudiado. Los datos de mortalidad fueron obtenidos del Sistema de Informaciones sobre Mortalidad del Ministerio de Salud y lãs informaciones que compusieron el Indicador Adaptado de Condición de Vida colectadas del Censo Demográfico de 2010, siendo la unidad de análisis el sector censitario. Indicadores epidemiológicos, Años Potenciales de Vida Perdidos, mapas temáticos y estimador de densidad Kernel fueron obtenidos. Para la elaboración del Indicador Adaptado de Condición de Vida fue utilizado el Análisis Factorial com los estratos de condición de vida definidos por medio de la técnica de agrupamiento (hierarchical cluster analysis). Los tests Chi cuadrado y Razón de Oportunidades bruto fueron calculados según el nivel socioeconómico para verificación de asociación entre los casos de homicidios y la baja condición de vida. Los softwares ArcGIS 10 y SPSS 18 fueron utilizados. El aumento de los homicidios observado a lo largo de los años analizados fue del 214%, siendo que 94% de el los incidieron en la población masculina. Entre estos, el crecimiento se dio principalmente para los más jóvenes, de 15 a 29 años. El arma de fuego fue el instrumento responsable por los homicídios em el 83% de lãs muertes. Encuanto a las variables que compusieron el Indicador Adaptado, las que obtuvieron mayores cargas factorial es fueron la población alfabetizada mayor de 10 años de edad (0,920); laproporción de niños hasta 5 años de edad (0,801) y lapoblación alfabetizada con edad entre 10 y 14 años (0,720). El município fue clasificado en cuatro clusters: alta, media, baixa y muy baja condición de vida. La comparación de los mapas de condición de vida y residencia de las víctimas de homicídios evidenció una relación entre el fenómeno y las áreas más necesitadas de la zona urbana. La Razón de Oportunidades bruto cuando se compararon los clusters de alta y baja condición de vida fue igual a 12,62(OR=12,62; IC 95%:[4,78 ; 33,32]) e igual a 6,93 para los clusters de media y baja condición de vida (OR= 6,93; IC 95%:[2,76 ; 17,4]). La mortalidad por homicídios en Itabuna alcanza índices observados en las grandes metrópolis del país en la década de 1980, evidenciando que el fenómeno de la criminalidad violenta, antes predominante sólo en los grandes centros urbanos, avanza hacia el interior provocando câmbios en el mapa de la violencia homicida del país. La estratificación del município según las condiciones de vida y distribución espacial de las residencias de las víctimas de homicídios permitió la identificación de áreas donde la población está más vulnerable, proveyendo subsidios para acciones de vigilancia a la cuestión de la violencia. Palabras clave: Homicidio; Tasa de mortalidad; Condiciones sociales; Distribución espacial de la población; Análisis espacial. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 ̶ Mapa de Londres com óbitos por cólera identificados por pontos e fontes de água representados por cruzes, 1855..................... 36 Figura 2 ̶ Localização do município de Itabuna, Bahia, Brasil................... 55 Figura 3 – Proposta de Análise de Componentes Principais e Análise Fatorial....................................................................................... 63 Figura 4 ̶ Estimador de intensidade de distribuição de pontos.................. 66 Figura 5 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2006........................................................................................... 88 Figura 6 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2007........................................................................................... 89 Figura 7 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna-BA. 2008........................................................................................... 90 Figura 8 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2009........................................................................................... 91 Figura 9 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2010........................................................................................... 92 Figura 10 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2011........................................................................................... 93 Figura 11 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna,BA, 2012........................................................................................... 94 Figura 12 – Estratificação do município segundo condições de vida. Itabuna, BA, 2010 .................................................................................103 Figura 13 – Mapa ampliado da estratificação do município segundo condições de vida, Itabuna, BA, 2010. ....................................104 Figura 14 – Mapa da distribuição dos endereços de residência das vítimas de homicídios, segundo condições de vida. Itabuna, BA, 20062012.........................................................................................105 Figura 15 – Mapa da densidade de endereços de residência das vítimas de homicídios, obtidos pelo estimador Kernel, segundo condições de vida. Itabuna, BA, 2006-2012. ............................................106 LISTA DE QUADROS Quadro 1 – Número de óbitos e ordenamento dos principais grupos de causas de morte segundo faixa etária. Itabuna, BA, 2006-2012 ................ 76 Quadro 2 – Número de óbitos e ordenamento dos principais causas de morte no grupo das causas externas, segundo faixa etária. Itabuna, BA, 2006-2012 ...................................................................................... 82 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 – Coeficiente Geral de Mortalidade (por 1000 habitantes) de Itabuna, Salvador, Bahia e Brasil*, 2000-2012 ............................................ 72 Gráfico 2 – Coeficiente de Mortalidade (por 1000 habitantes) por Causa Específica ajustado por idade das cinco principais causas de óbito, Itabuna-BA. 2000-2012 .................................................................. 74 Gráfico 3 – Coeficiente de Mortalidade (por 1000 habitantes) por Causas Externas, segundo sexo, Itabuna-BA. 2000-2012.......................... 75 Gráfico 4 – Mortalidade proporcional do conjunto de causas externas definidas, Itabuna-BA. 2000-2012 .................................................................. 77 Gráfico 5 – Coeficiente de Mortalidade (por 1000 habitantes) do conjunto de causas externas definidas, Itabuna-BA. 2000-2012....................... 78 Gráfico 6a – Coeficientes de mortalidade (por 1.000 homens) por causas externas por sexo, segundo tipos. Itabuna, BA, 2000-2012 .......... 79 Gráfico 6b – Coeficientes de mortalidade (por 1.000 mulheres) por causas externas por sexo, segundo tipos, Itabuna, BA, 2000-2012 .......... 80 Gráfico 7 – Coeficientes de Mortalidade por homicídios, sexo masculino, para os grupos etários até 14 anos, 15 a 19 anos, 20 a 29 anos, 30 a 39 anos, 40 e 49 anos e 50 anos e mais, Itabuna, BA, 2000-2012 .... 83 Gráfico 8 – Proporção de homicídios, segundo mecanismo. Itabuna, BA, 20002012 ............................................................................................... 85 Gráfico 9 – Proporção de óbitos de intenção indeterminada, segundo mecanismo. Itabuna, BA, 2000-2012 ............................................. 86 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Distribuição dos Óbitos de residentes no Município de Itabuna, BA, segundo Causas Externas, 2010 ................................................... 49 Tabela 2 – Dimensões e Indicadores relacionados à definição do ICV no município de Itabuna, BA, 2010 ..................................................... 61 Tabela 3 – Número de óbitos totais, número índice* e Coeficiente Geral de Mortalidade (por 1000 habitantes, ajustado por idade). Itabuna, BA, 2000-2012 ...................................................................................... 73 Tabela 4 – Número (Nº), proporção (%) e coeficiente bruto de mortalidade (por 1.000 habitantes) por homicídio, segundo sexo. Itabuna, BA, 20002012 ............................................................................................... 81 Tabela 5 – Anos Potenciais de Vida Perdidos pelo conjunto de causas externas, com idade entre 1 a 69 anos. Itabuna, BA, 2012 ........... 84 Tabela 6 – Distribuição dos homicídios segundo forma de geocodificação. Itabuna, BA, 2006- 2012 ................................................................ 87 Tabela 7 – Valores médio, desvio-padrão, coeficiente de variação, mediana, valores mínimo e máximo para as nove variáveis utilizadas para a obtenção do IACV. Itabuna, BA, 2010 .......................................... 96 Tabela 8 – Matriz de correlações das variáveis utilizadas para a construção do Indicador Adaptado de Condições de Vida segundo setores censitários. Itabuna, BA, 2010 ....................................................... 97 Tabela 9 – Matriz de cargas fatoriais das variáveis utilizadas para a construção do Indicador Adaptado de Condições de Vida segundo setores censitários. Itabuna,BA, 2010 ........................................................ 98 Tabela 10 – Os primeiros e últimos 10% escores fatoriais do Indicador Adaptado de Condições de Vida. Itabuna,BA, 2010 ...................... 99 Tabela 11 – Valores médio, desvio-padrão, mediana, mínimo e máximo para as nove variáveis utilizadas para a obtenção do Indicador Adaptado de Condições de Vida, por cluster. Itabuna, BA, 2010......................100 Tabela 12 – Número de setores censitários, segundo clusters, em um total de 259 setores censitários. Itabuna, BA, 2010 .................................101 Tabela 13 – Coeficiente de mortalidade por homicídio segundo cluster. Itabuna, BA, 2010 ......................................................................................102 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS APVP Anos Potenciais de Vida Perdidos BO Boletim de Ocorrência CBCD Centro Brasileiro de Classificação de Doenças CEP Comitê de Ética em Pesquisa CGM Coeficiente Geral de Mortalidade CID-10 Classificação Internacional de Doenças – 10ª revisão C. Externas Causas Externas DATASUS Departamento de Informática do SUS DO Declaração de Óbito D. Ap. Circ. Doenças do Aparelho Circulatório D. Ap. Resp. Doenças do Aparelho Respiratório End. Nutr. Meta. Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas ESF Estratégia de Saúde da Família FUNASA Fundação Nacional de Saúde IACV Indicador Adaptado de Condição de Vida ICV Indicador de Condições de Vida IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDH Índice de Desenvolvimento Humano IJV-Violência Índice Juvenil de Vulnerabilidade à Violência IML Instituto Médico Legal IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada MS Ministério da Saúde MJ Ministério da Justiça OMS Organização Mundial da Saúde OPAS Organização Pan-Americana de Saúde PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento RM Regiões Metropolitanas SCB Seletor de Causa Básica SIG Sistema de Informação Geográfica SIM Sistema de Informação de Mortalidade SINASC Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos SIRGAS Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas SUS Sistema Único de Saúde TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido USP Universidade São Paulo UTM Universal Transversa de Mercator WHO World Health Organization SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 23 1.1 A PROBLEMÁTICA DA MORTALIDADE POR CAUSAS VIOLENTAS ............... 24 1.2 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL EM SAÚDE ............................................................. 34 1.3 DESIGUALDADES SOCIAIS E INDICADORES DE CONDIÇÕES DE VIDA ..... 38 1.4 HISTÓRICO E IMPORTÃNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ÓBITOS NO BRASIL ......................................................................................................... 40 2 RELEVÂNCIA DO ESTUDO .................................................................................. 47 3 OBJETIVOS ........................................................................................................... 51 3.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 52 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 52 4 MATERIAL E MÉTODO ......................................................................................... 53 4.1 TIPO DE ESTUDO .............................................................................................. 54 4.2 ÁREA DE ESTUDO ............................................................................................. 54 4.3 POPULAÇÃO DE ESTUDO ................................................................................ 57 4.4 FONTE DE DADOS ............................................................................................ 57 4.5 CONSTRUÇÃO DO INDICADOR ADAPTADO DE CONDIÇÃO DE VIDA ......... 58 4.5.1 Análise Fatorial: componentes principais ................................................... 62 4.6 GEOPROCESSAMENTO.................................................................................... 63 4.7 ESTIMADOR DE INTENSIDADE KERNEL ......................................................... 65 4.8 MEDIDAS DE MORTALIDADE ........................................................................... 66 4.9 PADRONIZAÇÃO DOS COEFICIENTES DE MORTALIDADE E POPULAÇÃO PADRÃO ............................................................................................................ 67 4.10 INDICADOR ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDOS.................................. 67 4.11 ASPECTOS ÉTICOS......................................................................................... 69 5 RESULTADOS ....................................................................................................... 71 5.1 INDICADORES DE MORTALIDADE DE ITABUNA ............................................ 72 5.2 GEOCODIFICAÇÃO DOS ENDEREÇOS DAS VÍTIMAS DE HOMICÍDIOS ....... 86 5.3 INDICADOR ADAPTADO DE CONDIÇÕES DE VIDA E ESPAÇO GEOGRÁFICO NO ANO DE 2010 ............................................................................................... 95 6 DISCUSSÃO ........................................................................................................107 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................122 REFERÊNCIAS .......................................................................................................126 ANEXOS .................................................................................................................139 APÊNDICES ...........................................................................................................143 Apresentação Não há país ou comunidade que esteja a salvo da violência. No Brasil, mesmo em localidades do interior, como em Itabuna-BA, as imagens e descrições da violência urbana invadem o cotidiano das pessoas em suas casas, escolas, locais de trabalho e em ambientes de lazer. É um flagelo onipresente que destroça o tecido social e ameaça a vida, a saúde e a felicidade de todos. Ninguém precisa defini-la explicitamente porque, na prática, todo mundo sabe o que ela é e como se deve agir em função desse conhecimento. Com a violência, perde-se muito do sentido de vizinhança que caracteriza os territórios de moradia e que sempre foi um dos pontos fortes da sociabilidade no interior: a liberdade, a espontaneidade, a autonomia que caracterizavam o reconhecimento mútuo, o sentimento de proximidade, ficam profundamente prejudicados. Ao contrário de doenças resultantes de vetores naturais ou fatores hereditários, a violência provoca sofrimento como efeito das relações entre seres humanos. Seus instrumentos – armas, força física ou mental – são feitos, vendidos e usados por seres humanos sobre outros seres humanos. Ou seja, a violência se constrói e deflagra no mesmo contexto social em que vivem agressores e vítimas. Para cada pessoa morta pela violência, pode-se contabilizar muitos mais feridos que sofrem de uma variedade de problemas físicos, psicológicos, econômicos, e sociais. No hospital geral do município de Itabuna, onde são atendidos os casos de urgência e emergências, pode-se notar, empiricamente, o aumento do número de internações de pacientes vítimas de violência. Essa percepção, aliada tanto ao agravamento das condições de habitabilidade, principalmente em áreas periféricas (conflitos entre polícia e bandidos, influência e domínio dessas áreas por traficantes), quanto ao comprometimento da frequência das crianças e jovens às escolas, gerando insegurança coletiva e pânico social, levou-nos a buscar elementos sólidos para uma necessária e obrigatória mudança de atitude diante desse problema. Com as inquietações suscitadas a partir da experiência profissional, iniciamos os estudos sobre o tema, compreendendo que as mortes por homicídio são incompatíveis com a consciência do valor da vida, dos direitos de cidadania e de saúde, este estabelecido no Art. 196 da Constituição Federal de 1988, “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao Apresentação acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Considerando os aspectos relativos ao panorama epidemiológico da mortalidade por causas violentas, em especial aquela em que a violência interpessoal se expressa na forma de atentado contra a vida do outro – os homicídios –; às influencias do meio onde ocorre e ao sistema de informações de mortalidade, configuramos a Introdução. Nela, buscamos pontuar os aspectos relativos à multicausalidade da violência; o perfil de mortalidade no país, evidenciando os jovens do sexo masculino cada vez mais envolvidos como vítimas e autores das mortes por homicídios; as intensas diferenças no risco de morte por homicídio dos diversos estratos sociais e ainda a necessidade de estratificação do espaço segundo a condição de vida da população para detecção de grupos vulneráveis aos complexos fatores envolvidos em sua gênese. Em Material e Método abordamos a orientação metodológica adotada neste estudo, justificamos sua opção, pontuamos o contexto da pesquisa no qual se insere o estudo, destacamos os sujeitos pesquisados e a técnica de coleta e tratamento dos dados. Tomando como ponto de partida os indicadores epidemiológicos, os mapas temáticos com as residências das vítimas de homicídios do município de Itabuna-BA e a Construção do Indicador Adaptado de Condições de Vida apresentamos os Resultados que foram discutidos em confronto com a literatura. Pelo caráter peculiar do estudo dos padrões espaciais dos homicídios associados ao Indicador Adaptado de Condição de Vida no município de Itabuna Bahia podemos viabilizar a identificação de áreas geográficas e grupos da população que apresentam maior risco de morrerem por homicídios e que portanto, necessitam de maior atenção, seja preventiva, curativa ou de promoção à saúde. Conhecer esses aspectos facilitará no planejamento de ações e na implementação de políticas públicas que respondam não apenas às demandas de atenção, mas fundamentalmente às necessidades não atendidas. Foi com esse pensamento que, finalmente, esboçamos as Considerações Finais, conjecturando que a violência não é somente um problema de saúde pública, de segurança, de justiça ou de educação, mas representa um verdadeiro mosaico formado por todos esses componentes, podendo ser considerada um problema social. 23 Introdução 24 1.1 A PROBLEMÁTICA DA MORTALIDADE POR CAUSAS VIOLENTAS Na atualidade, o impacto da violência se apresenta como um tema que sugere múltiplas e diferentes abordagens. A mais comum e acessível ao público é aquela que considera a violência como uma questão policial e como um conjunto de eventos que alimentam as manchetes, a venda de jornais e os noticiários dos meios de comunicação (MINAYO, SOUZA 1998; SOUZA, 1994; STARK, 1990; VILLELA, 2012; ZUNINO, 2011). Entretanto, na perspectiva de que a violência afeta a saúde, o processo vital humano, produzindo doenças que não podem ser vistas como uma fatalidade, e sim como um problema de saúde a ser enfrentado, prevenido e evitado (MINAYO, 1994), os acidentes e as violências passam a configurar um problema de saúde pública de grande magnitude e transcendência, que tem provocado forte impacto na morbidade e na mortalidade da população. Essas ocorrências acidentais e violentas que matam ou geram agravos à saúde não são objeto restrito e específico da área da saúde, posto que exercidas, sobretudo, enquanto processo social, mas estão intrinsecamente ligadas a ela. Cabe a esse setor atender às vítimas da violência social, cuidando dos seus agravos físicos e emocionais; adequar as ações relativas à assistência, recuperação e reabilitação; e, ainda, elaborar estratégias de prevenção, de modo a promover a saúde em seu conceito ampliado de bem-estar individual e coletivo. Indubitavelmente a violência é uma questão de saúde pública, não obstante a falta de uma definição clara do problema. A ampla variedade de códigos morais que regem o comportamento humano, influenciados pela cultura e submetidos a uma continua revisão na medida em que vão evoluindo os valores e as normas sociais, torna a violência uma questão bastante difícil de ser abordada. Criminalistas, sociólogos, epidemiologistas e estudiosos de tantos outros campos têm discutido e meditado amplamente, pesquisando causas e buscando soluções não apenas para as questões médicas e biomédicas, mas também para aquelas relativas a estilos de vida e ao conjunto de condicionantes sociais, psicológicos, históricos e ambientais nos quais a sociedade brasileira vive, trabalha, relaciona-se e projeta seu futuro (BRASIL, 2001). Assim, embora apresente conceituação complexa, polissêmica e controversa, pode-se definir a violência como ações realizadas por indivíduos, Introdução 25 grupos, classes, nações, que ocasionam danos físicos, emocionais, mentais, morais e ou espirituais a si próprio ou a outros (MINAYO; SOUZA, 1998). A Organização Mundial da Saúde (OMS) define violência como: El uso deliberado de la fuerza física o el poder, ya sea en grado de amenaza o efectivo, contra uno mismo, otra persona o un grupo o comunidad, que cause o tenga muchas probabilidades de causar lesiones, muerte, daños psicológicos, trastornos del desarrollo o privaciones. (ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD, 2002, p. 5) Nesse sentido, apresenta profundos enraizamentos nas estruturas sociais, econômicas e políticas, bem como nas consciências individuais, numa relação dinâmica entre os envolvidos. Estudos que buscam explicações para a violência têm sido conduzidos a partir de três enfoques principais (MINAYO, 1994; SOUZA, 1994; STARK, 1990): O primeiro deles, o biopsiquiátrico, concentra no indivíduo e em seus atributos pessoais a explicação para atitudes consideradas anormais, diferenciando os cidadãos em relação à presença ou à ausência de distúrbios biopsíquicos. A intervenção se daria através do tratamento do indivíduo portador de patologias. Essa abordagem reduz o fenômeno ao nível individual com negação dos fatores sociais na formação de modelos inatos, internos e adquiridos da conduta humana. O enfoque jurídico procura caracterizar a responsabilidade legal sobre o ato violento, diferenciando os cidadãos entre vítimas e culpados de acordo com o papel predominante do indivíduo: ser submetido ao ato ou ser o sujeito da ação. As possibilidades de intervenção seriam através da sanção de direitos aplicada ao culpado e da presença policial com o intuito de inibir a violência. O enfoque sociológico procura entender o comportamento individual, assumindo que cada cidadão está inserido em um contexto social e, que, de um modo geral, faz parte de grupos sociais diferenciados. A partir dessas diferenças surgem várias correntes que tentam explicar o comportamento individual. Alguns atribuem-no às pressões sociais a que alguns grupos estão submetidos como potencializadoras de reações violentas a estas pressões; outros, como geradoras de uma mudança de valores dado a impossibilidade da conquista de reconhecimento e status dentro dos padrões comuns, buscando uma afirmação de poder através de comportamentos violentos e atividades ilícitas. Há ainda o entendimento de que os Introdução 26 comportamentos violentos são oriundos de um aprendizado na forma de resolver conflitos, levando os indivíduos a cometerem atos passionais, pois seria esta a forma corriqueira de lidar com as tensões interpessoais. As formas de intervenção compreenderiam desde a diminuição das desigualdades sociais até treinamentos na resolução de conflitos. Também buscando compreender a violência, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), 2003, recomenda que se procure um novo paradigma, propondo um modelo ecológico em que a violência é o resultado da ação recíproca e complexa de fatores individuais, relacionais, sociais, culturais e ambientais. Este modelo sugere a exploração da relação entre os fatores individuais e contextuais e considera a violência como o produto de muitos níveis de influência sobre o comportamento. De tal modo, entre os pesquisadores e teóricos não há consenso no que se refere às causas gerais da violência. Patologias ou características individuais, desorganização social, estilo de vida, aprendizado social, controle social, anomia, escolha racional, modelo ecológico, dentre outras correntes teóricas, abordam a violência por um determinado ângulo, mas, ainda que apresentem diferenças em seus êxitos empíricos, demonstram a validade de seus argumentos, vez que há uma tendência, hoje, a admitir que a violência constitui fenômenos complexos e que possui origem multifatorial. Atualmente, os campos (entre eles, o da saúde) que tratam a violência como objeto de estudo desenvolvem teorias multifatoriais que combinam questões econômicas, sociológicas, psicológicas e biológicas na explicação dos fenômenos de violência. Os diferentes fatores não têm valor explicativo, mas constituem-se em fatores de risco que podem ir se somando (ZUNINO, 2011). Nesse sentido, Agudelo (1999) salienta a importância de se reconhecer a historicidade da violência, recuperando seu caráter de construção interpessoal temporária, de realidade racio-passional diversificada, variável e transformável, considerando-a um modo de agir, aprendido e exercido nas relações entre os seres humanos e as instituições e organizações por eles construídas: Introdução 27 [...] lo esencial no es el reconocimiento de lo no humano sino el de las características humanas en la acción violenta: racionalidad, direccionalidad, pasión, así como del hecho de que las formas violentas de respuesta se van generando en el tejido de las relaciones interhumanas, en la cotidianeidad milenariamente repetida de las múltiples relaciones humano-humano en los niveles individuales y de los colectivos — familia, etnia, nación, clase, grupo — que se han ido construyendo (AGUDELO, 1999, p. 3) O Ministério da Saúde (MS), em sua política específica para enfrentamento do problema, lembra que há várias formas de expressão da violência: agressão física, abuso sexual, violência psicológica e violência institucional. Os diversos grupos populacionais são atingidos por diferentes tipos de violência com consequências distintas. Os homens sofrem mais violência que levam a óbito e tornam-se visíveis nos índices de mortalidade. Em outros segmentos, porém, sobretudo o de criança, adolescente, mulher e idoso, as violências não resultam necessariamente em óbito, mas repercutem, em sua maioria, no perfil de morbidade, devido ao seu impacto sobre a saúde (BRASIL, 2001). A morte por violência tem significados profundos e graves consequências a nível social, tornando-se um indicador da incapacidade da sociedade no desenvolvimento e manutenção de mecanismos não letais de resolução de conflitos. Pode-se afirmar que cada uma das chamadas intenções de mortes por violência (os homicídios, suicídios e acidentes) constituem em si mesmo objetos de múltiplos significados. A questão mais sensível na classificação de homicídios, acidentes e suicídios é precisamente a intenção. Estritamente, é considerado homicídio quando alguém mata outro, com conhecimento e intenção de fazê-lo. Os homicídios são considerados "a maior forma de violência no sentido de privar a vítima de todos os seus direitos de forma definitiva". O setor judicial considera homicídio doloso quando existiu a intenção consciente de matar, e homicídio culposo, quando não há intenção direta, mas por negligência, imprudência ou imperícia o agente dá causa a esse mesmo resultado (GRECO, 2008). Suicídio é a morte provocada pela vítima. A sua diferença essencial com o homicídio é que o suicídio é um ato auto-infligido. No entanto, é em si mesmo um fenômeno coletivo. Emile Durkheim1 (1970 apud NUNES, 1998, p. 8) foi o primeiro a definir com rigor o suicídio como um evento que vai além do pessoal, psicológico e 1 DURKHEIM, E. Suicide – A Study in Sociology. London: Rowtledge; Kegan.1970. Introdução 28 genético. As variações geográficas e periódicas especialmente as diferenças nas taxas de suicídio entre grupos religiosos, grupos de pessoas com estado civil diferente (solteiro, casado, viúvo), os imigrantes e residentes recentes, classes sociais, etc., mostram que o suicídio é, definitivamente, um ato cuja compreensão também deve buscar a compreensão a nível sociológico. Em relação aos acidentes, a questão torna-se complexa para determinar, pois, se por um lado, acidente é entendido como o evento não intencional e evitável, causador de lesões físicas e/ou emocionais, no âmbito doméstico ou nos outros ambientes sociais, como o do trabalho, do trânsito, da escola, de esportes e o de lazer; por outro, não são sempre o resultado do acaso, como mencionado acima. Acidentes de trânsito podem ser considerados homicídios voluntários por sua ocorrência, mesmo quando não há intenção direta de matar, podem ser por negligência. Além disso, um acidente de trânsito ou outro tipo de acidente pode ocorrer como um ato de suicídio. Argumentos similares se aplicam a acidentes domésticos, de trabalho e outros. Destarte, os acidentes e as violências resultam de ações ou omissões humanas e de condicionantes técnicos e sociais e configuram um conjunto de agravos à saúde, que pode ou não levar a óbito, em que se incluem as causas ditas acidentais – devidas ao trânsito, trabalho, quedas, envenenamentos, afogamentos e outros tipos de acidentes – e as causas intencionais (homicídios/agressões e suicídios/lesões autoprovocadas). Esse conjunto de eventos consta na 10ª revisão da Classificação Internacional de Doenças – CID-10 (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 1985; Id., 1996) – sob a denominação de causas externas. Quanto à natureza da lesão, tais eventos e/ou agravos englobam todos os tipos de lesões e envenenamentos, como ferimentos, fraturas, queimaduras, intoxicações, afogamentos, entre outros (BRASIL, 2001). Ressalte-se que a partir da 10ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), os homicídios e os suicídios passaram a receber as denominações genéricas de agressões (que incluem os homicídios e as lesões infligidas por outra pessoa, empregando qualquer meio, com a intenção de lesar (ferir) ou de matar) e lesões autoprovocadas, respectivamente. Isso, no intuito de minimizar dificuldades encontradas pelos médicos legistas — ao ter que se apresentarem para depor nos processos judiciais, no caso de haver declarado um óbito por homicídio ou por ter que atestar uma morte por suicídio quando discordam, Introdução 29 por motivos filosóficos ou religiosos, que alguém possa ter atentado contra a própria vida — a quem cabe fornecer a Declaração de Óbito (DO), após necropsia, nos casos de mortes suspeitas ou decorrentes de causas externas (obrigatoriedade imposta pelo art. 262 do Código do Processo Penal). Saliente-se que o termo "causas externas" aparece como oposição a outras causas "naturais" de doenças e morte. Esta classificação, conquanto reduza o problema para o nível individual e não expresse o conteúdo essencial do conceito de violência, uma vez que incide sobre os danos físicos, independentemente das relações interpessoais em seu contexto, é amplamente utilizada pela Epidemiologia uma vez que é extremamente útil, pelo menos para os estudos de mortalidade. Conforme regras internacionais (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 1978), nos casos de acidentes e violências, o sistema para coleta de informações utiliza referenciais diferentes para morbidade e mortalidade. Para a morbidade, o referencial é a natureza da lesão, ou seja, fraturas, luxações, ferimentos, contusões e envenenamentos, como exemplos. Para a mortalidade, o referencial é a “causa externa, a circunstância em que o acidente se verificou” ou “a causa que produziu a lesão que originou a morte” (exemplo: acidentes de trânsito, agressões, quedas, suicídios), e é sobre esta causa que será necessário agir para evitar que a morte venha a acontecer (BRASIL, 2006). A World Health Organization (WHO), em 2003, no Relatório Mundial sobre a Violência, estima que a cada ano as causas violentas sejam responsáveis por mais de cinco milhões de mortes no mundo, em sua maior parte pessoas de 15 a 44 anos de idade e, mais frequentemente, homens. No ano 2000, do total de mortes por causas violentas no mundo, 49,1% foram suicídios, 31,3% foram homicídios e 18,6% estiveram relacionadas a guerras. Mais de 90% dessas mortes ocorreram em países de baixa renda, com predominância dos homicídios. Esses corresponderam a um total de 520.000 casos, o que é equivalente a uma taxa de mortalidade por homicídio ajustada por idade de 8,8 por 100.000 habitantes, sendo que 77% foi de homens, correspondendo a uma taxa três vezes maior do que de mulheres (13,6 e 4,0 por 100.000, respectivamente). Assim, como muitos outros problemas de saúde no mundo, nota-se que a violência não é distribuída igualmente entre os sexos ou entre grupos etários. Em relação à mortalidade por acidente de transporte, Bacchieri e Barros (2011) afirmam que aproximadamente 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo Introdução 30 morrem vítimas desses acidentes a cada ano, e mais de 90% dessas mortes também ocorrem em países de baixa e média renda. Essa causa chama a atenção, fundamentalmente, porque, além de ocorrer em grande número, atinge, na sua maioria, uma população jovem. Elas se constituem na principal causa de morte no grupo etário de 15 a 44 anos de idade, subvertendo o padrão ocorrido nos países do primeiro mundo, que é dos óbitos ocorrerem em idades mais avançadas, sendo a causa principal de anos potenciais de vida perdidos nessa população (BRASIL, 2010; MELLO JORGE, 1982). No Brasil, a partir da década de 1980, as mortes por acidentes e violências passaram a responder pela segunda causa de óbitos no quadro de mortalidade geral, ensejando a discussão de que se tratava de um dos mais graves problemas de saúde pública a ser enfrentado, representando cerca de 15% dos óbitos registrados no país, perdendo apenas para as doenças do aparelho circulatório (SOUZA, 1994). Entre 1990 e 2004, a taxa de mortalidade por causas externas aumentou em todas as regiões, excetuando o Sudeste, evidenciando acentuada e generalizada sobremortalidade masculina. Em 2004, a razão entre as taxas para homens e mulheres variou de 4,8 vezes, na região Sul, a 6,1 vezes na região Nordeste. No caso das agressões, a razão chegou a 13 vezes nas regiões Nordeste e Sudeste. Os homicídios ocuparam em 2004 o primeiro lugar nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, enquanto no Sul predominaram os acidentes de transporte, à despeito da implementação da Lei n° 9.503, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro (BRASIL, 2008), tida como a esperança de redução desses acidentes, com leis rigorosas, multas mais altas e capítulos dedicados à educação no trânsito, que sugeria que o problema seria solucionado. Na região Centro-Oeste, o peso das duas causas foi equivalente. Na análise da distribuição das causas por regiões e estados, deve-se levar em conta aquelas de intenção indeterminada, que corresponderam a 9,1% de todos os óbitos por causas externas no País em 2004 (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2008). Já em 2010, os dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), revelam que 43.908 pessoas morreram em consequência de acidentes de transporte, correspondendo a cerca de 30% do total de causas externas. O adulto jovem apresenta-se como vítima importante, fato que evidencia não só um dano social, mas perdas na população economicamente ativa (BRASIL, 2012). Introdução 31 Na última década, as causas externas (acidentes e violências) passaram a ocupar o terceiro lugar entre as causas de morte, totalizando, no ano de 2010, 143.256 óbitos, perdendo para as doenças do aparelho circulatório e também para as neoplasias. Desses óbitos, homicídios (36,5%), acidentes de transporte (30,6%), e suicídios (6,6%), apresentaram taxa anual de mortalidade de 27,4/100.000, 23/100.000 e 4,9/100.000, respectivamente (BRASIL, 2012). Entretanto, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste as causas externas ainda ocupam a segunda posição nos índices de mortalidade, vez que a concentração dos acidentes e das violências que antes estava presente nas grandes metrópoles, espalha-se para o interior, à medida que o crime organizado procura novos espaços. Nesse mesmo período, observa-se que a proporção de homicídios nas Regiões Metropolitanas (RM) do país apresentou taxa negativa de crescimento, enquanto as taxas observadas no interior seguiram em ritmo positivo. A taxa global desse tipo de violência nas RM, de 1998 a 2008, foi de -10,9%, enquanto o crescimento no país foi de 19,5% (WAISELFISZ, 2012). Segundo o autor, os homicídios se espalham simplesmente onde a presença do Estado, na área de segurança pública, é menor. Nas regiões metropolitanas houve, ao longo desses anos, um maior esforço por parte do poder público em combater a violência, por isso o decréscimo das taxas de mortes por assassinato. Além das dificuldades das instituições de segurança pública em conter o processo de interiorização da violência, a degradação urbana contribui decisivamente para ele, já que a pobreza, a desigualdade social, o baixo acesso popular a bens e serviços básicos não são mais problemas exclusivos das grandes metrópoles. Zaluar, Noronha e Albuquerque (1994) referem que, para as duas maiores cidades brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro, a violência é sobretudo metropolitana e contribuiu para essa situação o fato dessas duas cidades terem sofrido, nas últimas décadas, os efeitos de uma urbanização desordenada, consequência de uma política urbana quase inexistente, destinando, aos migrantes recém-chegados e descendentes, moradias irregulares e sem infra-estrutura, onde vivem sob condições de extrema pobreza, desorganização social, expostos a novos comportamentos e sem condições econômicas de realizarem suas aspirações. Minayo e Souza (1998) alertam que, ao reduzir a violência a crime e delinquência, e ao encarar como "criminosa potencial" a população imigrante e Introdução 32 pobre das classes trabalhadoras, não se leva em conta a violência estrutural, a violência do Estado e a violência cultural, que quase sempre aparecem naturalizadas. As autoras afirmam que: [...] cremos que não são apenas os problemas de natureza econômica, como a pobreza, que explicam a violência social, embora saibamos que eles são fruto, são causa e efeito e, ainda, elemento fundamental de uma violência maior que é o próprio modo organizativo-cultural de determinado povo. Ao escolher os que "são" e os que "não são" a partir das leis de propriedade, a sociedade revela sua violência fundamental, como na dialética hegeliana do servo e do senhor. (MINAYO; SOUZA, 1998, p. 519) Greenberg e Schneider (1994) demonstram a forte relação entre deterioração urbana e seus impactos sobre as condições de vida das pessoas e as mortes violentas em geral. Os autores questionam o enfoque tradicional nos grupos de risco propondo que maior atenção seja dada aos ambientes urbanos associados à violência, deslocando assim a ênfase psicológica (jovens desajustados) ou policialesca (gangues e grupos socialmente marginalizados) para uma compreensão estrutural do fenômeno. Todavia, Lester (1990) aponta a aparente contradição existente no aumento das taxas de homicídios justamente em países para os quais se observou melhoria em vários dos indicadores econômicos, demográficos e sociais, utilizados para avaliar a qualidade de vida. Para Barata, Ribeiro e Moraes (1999), os processos estruturais que produzem simultaneamente o acúmulo de riqueza, apropriada por pequena parcela da população, e o crescimento da pobreza que afeta a maioria dos habitantes nas grandes áreas urbanas, contribuem para o aprofundamento das desigualdades sociais e favorecem as respostas violentas como forma de sobrevivência em um meio hostil e injusto. Evidencia-se, pois, que os estudos sobre a violência, em particular os homicídios, demonstram a complexidade das relações que se estabelecem entre a pobreza, riqueza, desigualdade social, deterioração/crescimento urbano e violência. É importante, todavia, destacar que, por apresentarem naturezas diferentes, os tipos de violência têm, cada um, seus próprios fatos geradores. Diversas são as suas manifestações e distintos os termos a que vão levar. A afirmação genérica de que a violência, como um todo, está crescendo, recrudescendo ou se propagando, Introdução 33 não levará, certamente a soluções adequadas, nem serão elas simples e imediatas, pois se trata de uma realidade plural, diferenciada, cujas especificidades necessitam ser conhecidas. A mortalidade por homicídio não se constitui em mero “acidente” ou "fatalidade", como é geralmente reconhecida. Trata-se de causa de morte evitável, a qual, se assumida dessa forma, torna-se passível de intervenções que promovam a diminuição da ocorrência, bem como das consequências que delas advêm (LOÉS, 1996). E, para possibilitar as ações preventivas, o primeiro passo é a busca de um maior entendimento do contexto em que os homicídios acontecem e a identificação do espaço onde estas situações compartilham uma dinâmica particular. Só a partir desse conhecimento será possível realizar o planejamento de ações específicas. Santos et al. (2004, p.6) afirmam que [...] a reincorporação pela saúde pública da categoria espaço como elemento integrante das análises e intervenções relativas aos problemas de saúde das populações abre novas perspectivas de estudos que atentem para a situação de extrema desigualdade social existente na maioria dos países da América Latina. Portanto, estudar a mortalidade por homicídio, conhecendo o espaço geográfico onde suas vítimas viviam e interpretando sua pluricausalidade, as características das pessoas envolvidas e dos eventos propriamente ditos, inclusive com a determinação de seus possíveis fatores de risco, poderá trazer informações úteis para a formulação de estratégias de enfrentamento ao problema, baseadas nas características e realidades de cada grupo, aumentando assim a possibilidade de êxito nas intervenções. Tanto a política de segurança pública quanto a atuação dos serviços de saúde, seja nos aspectos curativos, seja nos aspectos preventivos, podem se beneficiar de um conhecimento mais específico e preciso das características epidemiológicas dos homicídios. Nesse sentido, entende-se espaço geográfico, como também sendo o espaço social; não apenas o espaço formado pelas coisas, pelos objetos geográficos, naturais e artificiais, cujo conjunto resultaria na natureza, e sim, além de tudo isso, a sociedade, como definido por Santos (2002, p. 153): Introdução 34 [...] espaço se define como um conjunto de formas representativas de relações sociais do passado e do presente e por uma estrutura representada por relações sociais que estão acontecendo diante dos nossos olhos [...] A geografia da saúde poderá contribuir para a prevenção das mortes por homicídio por meio da detecção de grupos vulneráveis aos complexos fatores envolvidos na gênese da violência, a partir da identificação e da distribuição espacial desses óbitos, pois sabe-se que, embora a violência esteja presente como um importante agravo à saúde, afetando toda a população direta ou indiretamente, os riscos de mortalidade por homicídio são bastante diferenciados segundo as condições de vida dos grupos sociais. As pessoas que vivem nas áreas onde predominam condições precárias de vida apresentam riscos muito maiores do que aquelas que vivem em áreas com melhores condições (BARATA, RIBEIRO e MORAES, 1999; BASTOS et al. 2009) . Para Carvalho M.S. (1997), parte das condições potencialmente objeto de prevenção são localizáveis no espaço, em particular, as de grande magnitude e prevalência. Se, por um lado, o problema da violência não pode ser entendido somente através das atitudes individuais; por outro, viver sob condições socioeconômicas adversas, por si só, não determina comportamentos violentos. Pelo exposto, a hipótese desse estudo será verificar a existência de correlação espacial entre a residência das vítimas de homicídios e regiões carentes do município de Itabuna-BA. Desta forma esta pesquisa visa realizar um estudo híbrido, ecológico e retrospectivo de séries temporais, com dados referentes à mortalidade por homicídios no município de Itabuna-BA, no período de 2005 a 2012, obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Trata-se de um dos primeiros sistemas de informação em saúde do Ministério da Saúde, o qual vem passando, gradativamente, por sensíveis melhorias tanto de cobertura como de qualidade. Não obstante, é sabido que ainda existem deficiências em relação à causa básica de morte, o que ainda gera uma proporção de registros de causa mal-definida ou, no caso das causas externas, óbitos de “intenção indeterminada”. Introdução 35 1.2 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL EM SAÚDE A epidemiologia busca compreender a distribuição de doenças ou agravos à saúde em coletividades humanas, ou seja, se existe padrão na distribuição da doença no espaço, qual a fonte etiológica, se há evidência de transmissão e, ainda, se houve variação no tempo. A saúde coletiva e o ambiente são influenciados pelos padrões de ocupação do espaço: não basta descrever as características da população, mas é necessário localizar o mais precisamente possível onde estão os agravos, os serviços de que a população necessita e os locais de risco potencial (DIAS, 2001; MOREIRA; NICO; TOMITA, 2007). Assim, para Mencaroni (2004), o processo saúde-doença é decorrente da localização das pessoas no espaço, e este se constitui como cenário dos principais desafios do caminho para o controle dos agravos, sendo fundamental estudá-lo para possibilitar a análise da distribuição de endemias e gerar hipóteses explicativas sobre sua manutenção em algumas regiões geográficas. Entretanto, o conceito de espaço deve envolver não somente as questões do ambiente físico, mas também os processos sociais, rompendo-se com o conceito clássico na epidemiologia, do espaço como algo estático, imutável, um mero espectador (HINO, 2004). A utilização da categoria espaço para analise e compreensão da ocorrência e distribuição espacial das doenças é anterior ao surgimento da Epidemiologia como disciplina cientifica, sendo que as primeiras análises já incorporavam o conceito de espaço (HINO, 2007). Atribuí-se a Hipócrates o pioneirismo nesse aspecto, quando, no século V a.C, na obra Dos ares, das águas e dos lugares, já chamava a atenção para a necessidade de se investigar as características das localidades onde as doenças ocorriam. Após a era hipocrática, a aproximação entre a medicina e a geografia, se deu através do avanço das grandes navegações que também objetivavam conhecer as doenças nas terras conquistadas e proteger os colonizadores e as atividades comerciais. Entretanto, somente no século XVIII é que os primeiros mapeamentos de doenças foram publicados na Europa (MEDRONHO; WERNECK; PEREZ, 2009; MOREIRA; NICO; TOMITA, 2007). Em 1768, James Lind publicou o livro An Essay on Diseases Incidental to Europeans in Hot Climates, no qual procurava explicações para a distribuição de doenças, chegando inclusive a determinar áreas geográficas específicas (BARRET, Introdução 36 1991). Desde então, diversos trabalhos foram escritos na geografia médica e da saúde, descrevendo variações geográficas na distribuição das doenças. Um dos mais conhecidos é o estudo realizado no século XIX pelo médico britânico John Snow. Em 1854, ocorria em Londres uma das várias epidemias de cólera trazidas das Índias. Pouco se sabia então sobre os mecanismos causais da doença. Duas vertentes científicas procuravam explicá-la: uma relacionando-a aos miasmas, concentrados nas regiões baixas e pantanosas da cidade; e a outra, à ingestão de água insalubre. O mapa elaborado por Snow (Figura 1) localizava a residência dos óbitos ocasionados pela doença e as fontes de água que abasteciam a cidade, permitindo visualizar claramente uma dessas - em Broad Street - como o epicentro da epidemia (SNOW, 1999). FIGURA 1 – Mapa de Londres com óbitos por cólera identificados por pontos e fontes de água representados por cruzes, 1855 Fonte: Snow, 1999 Introdução 37 Dessa forma, apesar da análise da distribuição espacial das doenças e de seus determinantes serem de interesse da Epidemiologia há muito tempo, apenas mais recentemente, com o avanço dos recursos computacionais, em especial das técnicas de geoprocessamento, é que começou a ser utilizada de forma mais sistemática (MEDRONHO; WERNECK; PEREZ, 2009). Para esses autores, a incorporação de métodos estatísticos para a análise de dados espaciais, passou a permitir a identificação de padrões espaciais de morbidade ou mortalidade e fatores associados, descrever processos de difusão de doenças e gerar conhecimentos sobre a etiologia de doenças, visando a sua predição e controle. O Geoprocessamento é uma área do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica e que, dentre outras capacidades, permite a rápida atualização dos mapas sem necessidade de refazê-los manualmente (HINO, 2007). Pode-se definir o Geoprocessamento como o conjunto de técnicas de coleta, exibição e tratamento de informações referenciadas de um determinado espaço geográfico e o uso de sistemas que as utilizam. As áreas que se servem das técnicas de Geoprocessamento têm em comum o interesse por entidades de expressão espacial, sua localização, ou distribuição, ou, ainda, a distribuição espacial de seus atributos (MEDRONHO, 1995). As técnicas de Geoprocessamento apresentam um enorme potencial de exploração na área da saúde, principalmente em países em desenvolvimento, como o Brasil, com carência de informações que possibilitem o planejamento, monitoramento relacionadas e avaliação ao ambiente das ações de (HINO, 2007). saúde, especialmente aquelas Especificamente, no campo da Epidemiologia, o Geoprocessamento vem sendo utilizado, cada vez mais, na análise da dinâmica da difusão espacial dos agravos e suas relações com o ambiente, na avaliação da situação de saúde de populações e na identificação de regiões e grupos sob alto risco de adoecer (MEDRONHO; WERNECK; PEREZ, 2009). Uma das ferramentas computacionais do Geoprocessamento é o Sistema de Informação Geográfica (SIG), que permite realizar análises complexas, ao integrar dados de diversas fontes e criar bancos de dados georreferenciados, permitindo a elaboração de diagnóstico de situação de saúde (CARVALHO; PINA; SANTOS, 2000). Introdução 38 O SIG é um sistema computacional usado para o entendimento dos fatos e fenômenos que ocorrem no espaço geográfico. A sua capacidade de reunir uma grande quantidade de dados convencionais de expressão espacial, estruturando-os e integrando-os adequadamente, torna-o ferramenta essencial para a manipulação das informações geográficas (PINA, 1994). Com os avanços na área de informática e seu valor acessível, os SIGs deixam de ser exclusivamente ferramentas de pesquisa e passam a ser tecnologias de baixo custo e grande benefício que podem ser utilizadas no planejamento do cuidado à saúde, propiciando a análise de uma grande quantidade de dados para descrever uma situação de saúde, produzir uma hipótese e, além disso, desenvolver estratégias de saúde pública para o controle de ocorrências de agressões, podendo ser considerados como um sistema de apoio para a tomada de decisões na formulação de políticas em saúde tornando-se poderosas ferramentas de conexão entre a saúde, ambiente e população (HINO, 2007). A aplicação do SIG na pesquisa em saúde vem contribuir na identificação de áreas geográficas e grupos da população que apresentam maior risco de adoecer ou morrer prematuramente e que, portanto, necessitam de maior atenção, seja preventiva, curativa ou de promoção á saúde. Isso implica na reorganização dos serviços de saúde e na implementação de políticas públicas que respondam não apenas às demandas de atenção, mas fundamentalmente às necessidades não atendidas. O estudo da variação espacial dos eventos produz um diagnóstico comparativo que pode ser utilizado das seguintes maneiras: indicar os riscos a que a população está exposta; acompanhar a disseminação dos agravos à saúde; fornecer subsídios para explicações causais; definir prioridades de intervenção e avaliar o impacto das intervenções. Portanto, a geocodificação dos eventos de saúde é importante na análise e avaliação de riscos à saúde coletiva, particularmente as relacionadas com o meio ambiente e com o perfil socioeconômico da população (PEREIRA, 2002). Ressalte-se que, apesar da tecnologia SIG propiciar a integração de informações diversas, que poderão proporcionar visão mais abrangente da situação no espaço, a avaliação do pesquisador é imprescindível, pois não há mecanismo automático para a interpretação dos resultados construídos (SANTOS et al., 2001). Introdução 39 1.3 DESIGUALDADES SOCIAIS E INDICADORES DE CONDIÇÕES DE VIDA Os reflexos da desigualdade social sobre as condições de saúde são objeto de estudo na área da saúde há várias décadas. Por intermédio de estudos ecológicos, têm-se procurado correlações entre indicadores epidemiológicos e socioeconômicos, vez que pessoas e áreas de pior nível socioeconômico apresentam, quase invariavelmente, piores condições de saúde. Os diversos indicadores setoriais de condições de vida estão, muitas vezes, relacionados no chamado “nível ecológico”, de agregados espaciais: uma área com alto nível de renda tende a oferecer boa cobertura dos serviços de saneamento, equipamentos de saúde e de educação. Da mesma maneira, áreas pobres tendem a ser excluídas de todos esses serviços. Nesse caso, o uso de indicadores de condições de vida reforça a tendência de polarização do espaço em áreas ricas e pobres. Aquelas com serviços e investimentos por parte do Estado e que atraem uma população com maior poder de decisão, e outras, com menores recursos, nas quais se concentram grupos populacionais sem maiores possibilidades de escolha. O espaço, nesse caso, é concebido mais como produtor do que como produto de diferenciações sociais e epidemiológicas (BARCELLOS et al., 2002). As variáveis usualmente empregadas para a identificação de desigualdades entre condições de vida são históricas, não casuais, nem conjunturais. A mais elementar das variáveis geográficas, a densidade demográfica, pode ter importantes repercussões sobre a difusão de doenças, principalmente das transmissíveis. Essa variável é resultado da capacidade humana de, por meio da divisão territorial do trabalho, produzir excedentes e tecnologia e organizar estruturas de poder. A estratégia de estratificação de grupos populacionais por meio da fragmentação do espaço em regiões ou “áreas homogêneas” pode ajudar a identificar subespaços de condições de vida semelhantes. Essa abordagem espacial não substitui, no entanto, os estudos de estratificação da população em classes sociais e seus diferenciais de condições de saúde. Uma das mais importantes tendências dos estudos sobre desigualdades sociais é o uso de indicadores sintéticos de qualidade de vida, entre eles o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e sua variante, o Indicador de Condições de Vida (ICV). O conceito de “desenvolvimento humano” passou a ser usado em substituição a Introdução 40 parâmetros meramente econômicos na medição do desenvolvimento (principalmente o Produto Interno Bruto per capita). De tal modo, diferentemente da perspectiva do crescimento econômico, que vê o bem-estar de uma sociedade apenas pelos recursos ou pela renda que ela pode gerar, a abordagem de desenvolvimento humano procura olhar diretamente para as pessoas, suas oportunidades e capacidades (PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO, 2013). O Indicador de Condições de Vida (ICV) foi desenvolvido, originalmente, por um grupo de pesquisadores da Fundação João Pinheiro e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), para um estudo pioneiro sobre o desenvolvimento humano nos municípios mineiros, realizado em 1996 e incorporam, além das dimensões longevidade, educação e renda presentes no IDH, as dimensões infância e habitação (FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO; INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA, 1996). Trabalhos, na escala nacional, regional e intramunicipal têm sido desenvolvidos, utilizando-se como referência os Indicadores de Condições de Vida para a medição de iniquidades (BARATA; RIBEIRO, 2013; BARCELLOS, 2002; IMBIRIBA, et al, 2009). Esses índices (ICV) quantificam as desigualdades de desenvolvimento humano existentes entre países, estados, municípios ou mesmo entre bairros e setores censitários e, por razões de cobertura e uniformidade dos dados, utilizam exclusivamente variáveis obtidas, direta ou indiretamente, dos Censos Demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, portanto, só podem ser calculado para os anos censitários (FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO; INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA, 1996). 1.4 HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ÓBITOS NO BRASIL Anterior à discussão sobre o histórico e importância do sistema de informação de óbitos no Brasil, mostra-se necessária uma breve aproximação sobre os eventos vitais e seu valor para a Epidemiologia. A Epidemiologia descritiva ocupa-se em mensurar o estado de saúde de populações e o faz a partir do estudo da distribuição das ocorrências dos eventos vitais em relação ao tempo, espaço e grupos populacionais. O cálculo de Introdução 41 indicadores de saúde, coeficientes e índices irá estabelecer parâmetros para o diagnóstico da situação de saúde, permitindo a identificação dos problemas existentes e possibilidades de intervenção. Mello Jorge (1990a, p.8) define os eventos vitais como sendo: [...] representados pelos nascimentos vivos, nascimentos mortos, óbitos, casamentos, adoções, separações, legitimações, entre outros que acontecem na vida do indivíduo, alterando, de alguma forma, seu "estado" perante a sociedade e perante o Direito. Na prática, na área de saúde, o campo de ação do sistema de estatísticas vitais restringe-se aos nascimentos e, principalmente, aos óbitos (PEREIRA, 2002). A mortalidade é de grande interesse por várias razões. Mas, principalmente, porque é a última experiência que cada ser humano está destinado a ter. Assim, é de suma importância para cada pessoa questões que incluam quando e como a morte ocorrerá e se existe alguma forma de retardá-la. Para Gordis (2010), expressar a mortalidade em termos quantitativos pode apontar com precisão diferenças no risco de morte por eventos entre pessoas em diferentes áreas geográficas e subgrupos na população. Inicialmente a cargo da Igreja Católica, na Europa, a regulamentação do registro sistemático de eventos vitais passou a ser efetuada progressivamente pelos Estados a partir do século XVII. Atualmente, quase todos os países dispõem de legislação acerca do registro de eventos vitais, mais especificamente sobre a ocorrência de óbitos. Pode-se localizar, no Brasil, uma longa trajetória histórica sobre a produção de dados de eventos vitais, inicialmente no âmbito dos interesses econômicos do estado e posteriormente na área da Saúde. Voltando a atenção para a produção e uso de dados sobre as estatísticas vitais na área da saúde, observa-se que, no Brasil, os primeiros estudos e publicações datam da década iniciada em 1940. A publicação de dados de mortalidade por causa ocorreu pela primeira vez em 1944, referindo-se a óbitos ocorridos em municípios de capitais a partir de 1929 (CARVALHO, D. M. 1997). No mesmo período, Saade (1947) e Scorzelli Júnior (1947), preocupando-se com a cobertura e a qualidade dos dados e informações, admitem a precariedade do sistema de registro civil, apresentando críticas e sugestões sobre a coleta de dados a partir dos cartórios de registro civil. Propõem alternativas de captação dos dados Introdução 42 referentes aos nascimentos e óbitos tais como: vigário ou autoridade religiosa, maternidade, visitadora, serviço de higiene infantil, cemitérios e outros. Somente serão encontradas novas publicações referentes a informações sobre eventos vitais em final da década de 1960 e início da década seguinte (LAURENTI, SAYÃO, SILVEIRA, 1971; SILVEIRA, LAURENTI, 1973; SILVEIRA, SOBOLL, 1973)), quando a maior discussão parecia prender-se ao estado de São Paulo. Segundo Mello Jorge (1990b), no Brasil, a primeira lei relativa à obrigatoriedade dos registros civis data de 1888, com modificações introduzidas em 1939 e 1969 e, finalmente em 1973, com a Lei dos Registros Públicos (Lei Nº 6.015 de 31 de dezembro de 1973), atualmente em vigor. Nesse período não havia padronização nacional de modelo de atestado de óbito, existindo e sendo reconhecidos como modelos oficiais mais de 40 tipos diferentes, sendo que as iniciativas referentes aos dados de mortalidade partiam de iniciativas próprias dos municípios e, mais raramente, do estado. As estatísticas vitais e operações relacionadas ao sistema de informação eram de competência exclusiva do IBGE, calcadas no Sistema de Registro Civil, apresentando dificuldades de diversas ordens para utilização na área da saúde, entre as quais se destaca a lentidão da divulgação das informações, a baixa cobertura e o pequeno número de variáveis de qualificação dos eventos de importância para a Saúde Pública. Apenas a partir de 1975, com a implantação do primeiro sistema nacional de informação em saúde, o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), é que ocorre a padronização da DO, e a concretização de produção de informações sobre mortes no âmbito do setor saúde. As bases legais para o funcionamento do SIM estão dadas pelas Leis Nº 6.015 de 31 de dezembro de 1973, Lei dos Registros Públicos, Lei Nº 6.216 de 30 de junho de 1975; a Portaria Nº 130 de 12 de fevereiro de 1999 do Ministério da Saúde e a Portaria Nº 474 de 31 de agosto de 2000, da presidência da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), (BRASIL, 2002; CARVALHO D. M., 1997). Segundo Carvalho D. M. (1997), o SIM tem seu desenvolvimento e implantação ocorridos com o envolvimento de alguns estados e todos os municípios de capitais, no bojo de ações básicas e essenciais para a criação do sistema de vigilância epidemiológica do país. Introdução 43 Em junho de 1976, foi criado o Centro Brasileiro de Classificação de Doenças (CBCD), por meio de convênio entre o MS, OPAS/OMS e a Universidade São Paulo (USP); este muito contribuiu com o SIM, atuando na formação do pessoal para a codificação de causas de morte, de médicos, no sentido de dar a importância devida ao correto preenchimento dos atestados, na sensibilização de autoridades sanitárias, para que reconhecessem a relevância dos seus dados e na produção de material didático que objetivasse, inclusive, a padronização de conceitos usados na área e treinamento de pessoal especializado. No período compreendido entre a implantação do SIM até os primeiros anos da década de 1990, o sistema foi processado em computadores de grande porte no Ministério da Saúde (COELI et al., 2009). Constituem-se em marcos importantes para o SIM não só a implantação nas secretarias estaduais de saúde em 1992, de um sistema destinado a microcomputadores elaborado por técnicos da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), que tornava obsoletas as Planilhas para Codificação da DO, uma vez que os dados passaram a ser digitados diretamente para uma tela de entrada como também, a partir de 1997, o desenvolvimento de um módulo de automatização de codificação de causa básica a partir da DO, chamado de Seletor de Causa Básica (SCB), (CARVALHO D. M, 1997; BRASIL, 2002). As evoluções do SIM decorreram não somente da consolidação de um processo, mas também dos avanços tecnológicos, na área computacional, que ocorreram no período. Assim é que, em 1998, foi elaborada a nova versão da DO, acompanhada de um novo aplicativo informatizado, os quais entraram em vigor em 1999 (BRASIL, 2002). A DO passou por modificações na formulação de algumas variáveis, a fim de obter respostas mais adequadas, e introdução de outras que se mostraram necessárias: i) numeração sequencial para o controle da emissão, distribuição, coleta e resgate das DO; ii) número da Declaração de Nascido Vivo, nas DO de menores de um ano, para o pareamento com os dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC); iii) variáveis específicas para identificar se as mulheres falecidas em idade fértil estavam grávidas, no momento da morte, ou tinham estado grávidas até um ano antes do evento fatal, visando a possíveis causas maternas; iv) característica raça/cor; v) introdução do campo VIII, referente aos óbitos por causas externas, com descrição sumária do evento e a fonte que Introdução 44 permitiu tal descrição; vi) substituição do nome do campo VI, de Atestado Médico para Condições e Causas de Morte, para afastar do médico o entendimento de que ele seria responsável apenas pelo preenchimento desse campo; vii) inclusão da linha "d", na Parte I do campo Condições e Causas de Morte, segundo recomendações da 10ª Revisão da CID-10, e de uma coluna para a codificação das causas anotadas no atestado. Destaque-se que a confecção dos formulários de DO é de responsabilidade exclusiva da FUNASA/MS, sendo o documento impresso em três vias prénumeradas, obedecendo numeração única nacional. As vias são apresentadas em diferentes cores, que destacam as distintas finalidades, de acordo com o fluxo preconizado pelo MS. Esse fluxo pode ser adaptado de acordo com as características do nível operacional do Sistema, garantindo-se o envio das informações às instâncias superiores. O fluxo e demais procedimentos relacionados ao SIM estão detalhados nos documentos Manual de Procedimentos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (BRASIL, 2002) e Manual de Instruções para o Preenchimento de Declaração de Óbito (BRASIL, 2006). Na segunda metade da década de 1990, considerando o novo contexto, o SIM começa a ser descentralizado para os municípios, como parte e resultado do processo de municipalização do Sistema Único de Saúde (SUS). Sabe-se que a implantação do SIM não foi homogênea nos diversos estados brasileiros, o que é explicado pelas características do sistema, quais sejam, verticalizado, centralizado e coerente com o modelo de atenção à saúde hospitalocêntrico e excludente. Segundo Antunes (2001), a baixa cobertura e deficiente qualidade das informações nos estados do Norte, Nordeste e CentroOeste justificam a afirmativa acima, pois coincidem com a dificuldade de acesso da população aos serviços de saúde e aos registros em cartório. A revisão da produção científica nacional disponível aponta que, na última década, avaliações sucessivas do SIM dos pontos de vista quantitativo e qualitativo vêm sendo feitas por pesquisadores, pelo MS e por Secretarias envolvidas, para medir o grau de fidedignidade e as limitações das informações. Diversos métodos têm sido usados para a avaliação da cobertura do SIM: i) número de municípios com informação regular de mortalidade, na população coberta pelo sistema e número de óbitos informados pelo total de municípios, bem como por Introdução 45 aqueles com informações regulares; ii) comparação dos seus dados com aqueles dos Cartórios (via IBGE); iii) comparação entre os dados do SIM e projeções demográficas feitas pelo IBGE e iv) análise do coeficiente de mortalidade. Em estudo realizado por Andrade e Mello Jorge (2001) com coleta de dados obtidos no ano de implementação da CID-10 no Brasil (1996), a DO não informou como acidente de transporte terrestre aproximadamente 35% dos óbitos, e 20% das declarações definiram a qualidade da vítima. Também em 2001, Drumond Jr. et al. concluíram ser possível definir o tipo de acidente em 53% dos óbitos após consulta aos Boletins de Ocorrência (BO) que acompanhavam os corpos, 33% relativos aos acidentes de transporte, indicando que o Instituto Médico Legal (IML) não utiliza informações disponíveis no próprio instituto. Os autores afirmam que os IML dispõem de dados que possibilitam esclarecer a causa morte, mas não os repassam às DO. Os estudos de Mello Jorge, Laurenti e Gotlieb (2002) consideram que em relação às causas externas ou violentas, a DO constitui fonte segura de informação quantitativa, ficando a desejar do ponto de vista qualitativo. Isso porque, muitas vezes, os legistas fazem menção à natureza das lesões (fraturas, esmagamentos, outras) que causaram a morte, sem relacionar o tipo de acidente/violência (queda, homicídio, outras) que causaram essas lesões. Os mesmos autores indicam que, no Brasil de hoje, cerca de 10% das mortes por causas externas encontram-se nessa situação (em 1980 correspondiam a mais de 20%) e sugerem investir na investigação da informação, que normalmente está disponível na DO, bastando recuperá-la (MELLO JORGE; LAURENTI; GOTLIEB, 2007). Villela et al. (2012), em estudo realizado no município de Belo Horizonte, com o objetivo de complementar a informação do SIM sobre a causa básica de morte em óbitos por causas externas com uso de notícias veiculadas em jornais, concluíram que esse sistema de informações apresenta grandes avanços na sua cobertura e fidedignidade dos dados não só no município do estudo, mas em todo o Brasil, havendo, entretanto, necessidade de melhor qualificação da causa básica de óbito nos eventos de intenção indeterminada e por outros acidentes de transporte não especificados. Do ponto de vista qualitativo, o interesse dos Conselhos Regionais e Federal de Medicina em melhor preparar os médicos para o adequado preenchimento da Introdução 46 Declaração de Óbito constitui-se em fator positivo para a melhoria da informação sobre a causa (BRASIL, 2007). De igual modo, o trabalho do Ministério da Saúde quanto ao esclarecimento das causas mal definidas (BRASIL, 2009) representa o reconhecimento de que o tema relativo às estatísticas de mortalidade é realmente relevante. Nesse sentido é importante reproduzir o que aparece em recente publicação de Laurenti, Mello Jorge e Gotlieb (2013, p. 12), citando Johansson2 (2008): [...] estatísticas de Mortalidade, ainda que largamente utilizadas, são muito criticadas, mas são, de longe, as únicas estatísticas médicas disponíveis sendo que os dados de mortalidade são bastante utilizados em pesquisas médicas, monitoramento da saúde pública bem como no planejamento e avaliação da atenção à saúde. Elas são baratas, compreensíveis e disponíveis em grande número de países, sendo coletadas segundo normas estabelecidas, além de poderem cobrir longo período de tempo. 2 JOHANSSON, L. A.Targeting Non-obvious Errors in Death Certificates. 2008. Dissertation (Doctor of Philosophy) - Uppsala University, Faculty of Medicine, Uppsala, Sweden, 2008. 47 Relevância do Estudo 48 Pesquisa realizada pelo Ministério da Justiça (MJ) e Fórum Brasileiro de Segurança Pública, envolvendo 266 municípios com mais de 100 mil habitantes, no ano de 2009, demonstra que embora esteja espalhada por todo o país, a violência vem crescendo no Norte e Nordeste. Esse é um reflexo de indicadores sociais baixos, poucos recursos para aplicação em sistemas de segurança pública e poucas políticas preventivas (BRASIL, 2010). Os dados do Mapa da Violência 2012 demonstram que os estados que lideravam as estatísticas no início da década de 2000, como Pernambuco, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso, Roraima e Distrito Federal apresentam, no ano de 2010, quedas do índice de agressões. São Paulo e o Rio de Janeiro apresentam reduções de 63,2% e 42,9%, respectivamente. Por outro lado, os 17 estados com as menores taxas do país no ano 2000 apresentam taxas crescentes. Em vários locais, esse aumento teve tal magnitude que levou os estados a ocupar um lugar de destaque no contexto nacional no final da década. Assim, Alagoas passou a ocupar o primeiro lugar no Mapa da Violência 2012. O Pará passou da 21ª posição para a terceira; a Paraíba, da 20ª para a sexta, e a Bahia, da 23ª para sétima posição (WAISELFISZ, 2012). Na Bahia, estão cinco dos quinze municípios, apontados pela referida pesquisa realizada pelo MJ, onde os jovens brasileiros estão mais expostos à criminalidade, segundo o Índice Juvenil de Vulnerabilidade à Violência (IJVViolência), que leva em conta dados socioeconômicos como número de agressões, escolaridade, acesso ao mercado de trabalho, renda e moradia (BRASIL, 2010). A situação mais grave é do município de Itabuna, que ocupa o primeiro lugar do ranking. As demais cidades baianas na lista são Camaçari (4º lugar), Teixeira de Freitas (8º), Ilhéus (12º) e Lauro de Freitas (14º). No município de Itabuna, que possui uma população estimada de 213.656 habitantes (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2012), no ano de 2010, a mortalidade por causas externas ocupa o segundo lugar, totalizando 285 óbitos, estando atrás apenas das mortes por doenças do aparelho circulatório. Desses óbitos, a maior correspondência foi de agressões, com 66,43%, seguido pelos acidentes de transporte, com 14,53%, e outras causas externas lesões acidentais com 11,42%. Em 3,81% dos óbitos ocorridos, a informação disponível não foi suficiente para permitir a distinção entre tratar-se de um acidente, de uma lesão auto-infligida ou de uma agressão. Menores ocorrências tiveram os suicídios, Relevância do Estudo 49 2,08%, e os óbitos decorrentes de complicações médicas e cirúrgica, 1,73% (Tabela 1). Tabela 1 – Distribuição dos Óbitos de residentes no Município de Itabuna, BA, segundo Causas Externas, 2010 X85-Y09 Agressões (Homicídios) Óbitos p/Residência Nº % 192 66,43 V01-V99 Acidentes de transporte 42 14,53 W00-X59 Outras causas externas de lesões acidentais 33 11,42 Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada 11 3,81 X60-X84 Lesões autoprovocadas voluntariamente (Suicídios) 6 2,08 Y40-Y84 Complicações assistência médica e cirúrgica 5 1,73 Total 289 100 Grande Grupo CID10: Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM. Acesso em: 25 abr. 2012 Os dados de Itabuna encontram paralelo, em relação aos tipos de violência com dados de pesquisa realizada no ano de 1999 em São Paulo, maior metrópole do Brasil com população estimada de 9.968.485 habitantes. Naquela cidade, os homicidios lideram com 64,6% do total das mortes por causas violentas; os acidentes de trânsito foram responsáveis por 14,7%; os “demais acidentes”, 11,8%; os suicídios, 4,8% e as mortes classificadas como decorrentes de causas externas de tipo ignorado, 4,0%. (MELLO JORGE; GAWRYSZEWSKI, 2000). O comportamento da violência interpessoal, que se expressa na forma de atentado contra a vida do outro, a violência heteroinfligida, como tantos outros agravos de saúde está sujeito às influencias do meio onde ocorre. No Brasil, a acentuada desigualdade na distribuição de renda, no acesso aos recursos de saúde, no saneamento básico, na educação e em outros constituintes do padrão de vida da população, tem se revelado por meio de intensas diferenças no risco de morte por homicídio dos diversos estratos sociais (SANTOS et al, 2001). Para a apreensão de diferenciais de mortalidade e de outros indicadores de saúde, a estratificação do espaço segundo a condição de vida da população tem sido recomendada (CASTELLANOS, 1994; PAIM, COSTA, 1993; POSSAS, 1989). Relevância do Estudo 50 A associação entre homicídios e precárias condições socioeconômicas é uma observação constante nos estudos já realizados, ressaltando, assim a necessidade de estudar esse fenômeno e intervir segundo sua distribuição espacial, por meio da detecção de grupos vulneráeis aos complexos fatores envolvidos em sua gênese. Diante da situação crítica da violência no município de Itabuna-BA, seria apropriado o estudo da associação entre indicadores pertencentes à esfera socioeconômica na ocorrência dessas agressões, o que poderá subsidiar o planejamento de ações intersetoriais voltadas para as particularidades locais e a busca de parceiros em toda a sociedade visando maior impacto positivo nos níveis de saúde e nas condições de vida da população. A identificação de áreas de risco poderá fornecer subsídios para escolha de estratégias e intervenções específicas para a necessidade da população, bem como a priorização de recursos para os grupos mais vulneráveis, contribuindo assim para diminuir as iniquidades em saúde. A natureza ecológica desse estudo permitirá o conhecimento das condições sociais em que viviam as vítimas de agressões e como elas estão distribuídas no espaço geográfico através do Geoprocessamento. A abordagem espacial para problemas de saúde é uma ferramenta que visa ajudar na predição e controle de agravos e ressaltar a necessidade de superação das iniquidades sociais, vez que reflete os complexos processos sociais, históricos, geográficos e ambientais, não se resumindo apenas ao mapeamento dos eventos (MEDRONHO; WERNECK; PEREZ, 2009). 51 Objetivos 52 3.1 OBJETIVO GERAL Obter o padrão espacial dos homicídios, segundo local de residência de suas vítimas, no município de Itabuna-BA, no período de 2006 a 2012, relacionando-o ao Indicador Adaptado de Condição de Vida no ano de 2010. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Descrever a mortalidade por causas externas, segundo indicador de Coeficientes de Mortalidade Geral, no município de Itabuna-BA, para o período de 2000 a 2012. Descrever os homicídios segundo indicadores de Mortalidade Geral e Mortalidade Proporcional segundo sexo e grupos etários, no município de Itabuna-BA, para o período 2000 a 2012; Descrever os homicídios segundo Taxa de Mortalidade Específica por Idade segundo sexo e grupos etários, para município de Itabuna-BA, para o período estudado (tendência temporal); Descrever os homicídios segundo o Indicador Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP), segundo causas externas, para o município de Itabuna-BA para o ano de maior taxa de mortalidade por homicídio entre jovens; Obter a distribuição espacial da mortalidade por homicídios, segundo estimador Kernel, para município de Itabuna-BA, no período de 2006 a 2012; Construir o Indicador de Condição de Vida (IAC) para o município de Itabuna-BA para o ano censitário de 2010. 53 Material e Método 54 4.1 TIPO DE ESTUDO Trata-se de um estudo com delineamento híbrido, ecológico e de tendência temporal (retrospectivo e longitudinal), pois utilizou como unidade de análise uma população pertencente a uma área geográfica definida. Ou seja, analisou a evolução espaço-temporal dos homicídios no município de Itabuna-Ba no período de 2000 a 2012. O termo "estudos ecológicos" ou um de seus sinônimos: estudo de grupos, de agregados, de conglomerados, estatísticos ou comunitários tem origem na utilização de áreas geográficas como unidades de análise e, por extensão, generalizou-se para outras situações em que a unidade é formada por um grupo (PEREIRA, 2002) O estudo apresenta um desenho de série temporal da mortalidade por homicídios, considerando sexo e grupos etários em cada ano e período. Segundo Medronho (2009), as séries temporais possibilitam um diagnóstico dinâmico de um determinado evento na população, ao longo do tempo, informando a evolução dos riscos, podendo também ser utilizado para prever tendências futuras do evento. 4.2 ÁREA DE ESTUDO Itabuna é um município situado na região Sul da Bahia, na microregião Cacaueira, com uma população recenseada no ano de 2010, de 204.667 habitantes, dos quais 47,36% são homens e 52,64% são mulheres; 97,54% residindo em zona urbana e 2,46% residindo em zona rural. (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2012). O município, que é composto por 219 setores censitários e 73.597 domicílios, possui a 5ª maior densidade demográfica do Estado da Bahia, 464,54 hab./km², e é formado por 59 bairros, apresentados de forma heterogênea quanto à densidade demográfica e marcados por grandes desigualdades Considerando a população residente maior ou igual a 05 anos, segundo o Censo Demográfico 2010 do IBGE, a taxa de alfabetização para o município é de 87,8% (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2012). Material e Método 55 ITABUNA Figura 2 – Localização do município de Itabuna, Bahia, Brasil Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Cartografia, 2012. No que se refere à rede mundial de paralelos e meridianos, Itabuna localizase entre 14º e 39º de longitude Oeste de Greenwich e a 14º de latitude Sul. Está a uma distância de 429 km de Salvador, a capital do Estado e a 28 km da cidade de Ilhéus. Ocupa um sítio cuja área é de 432,243km², com uma densidade demográfica aproximada de 474 habitantes por km² (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2012). São seus limites: ao Norte, Itajuípe e Lomanto Júnior; ao Sul, Una e Camacan; a Leste, Ilhéus e Buerarema e, finalmente, a Oeste, Ibicaraí, Itapé e Itaju do Colônia. A maior parte dos municípios circunvizinhos tem a cidade de Itabuna como referência para diversos setores urbanos, incluindo saúde (BAHIA, 2012). Material e Método 56 Historicamente, a colonização e ocupação das terras do sul da Bahia iniciaram-se por volta de 1534 com a fundação da capitania de São Jorge dos Ilhéus, na qual o território do município de Itabuna estava inserido. Eram terras férteis, produtivas, muitos rios, porém com densas florestas, presença de índios e falta de mão-de-obra, dificultando sua administração. Apesar disso, os colonizadores exploraram o pau-brasil, plantaram cana-de-açúcar, milho, feijão e mandioca para subsistência. Entretanto, o plantio do cacau, cujas primeiras sementes foram plantadas em 1746 à sombra da Mata Atlântica, sobrepujou todas as outras culturas. Em 1910, esse produto ocupava o primeiro lugar na economia baiana. Em 1924, com a produção de mais 1 milhão de sacas, ocupava o segundo lugar na produção mundial (COSTA, 1992). Começava assim a formação da região cacaueira, que nos anos de 1930 alcançara o status de região rica, cujo comando político e econômico era exercido pelos coronéis do cacau, servidos pelos jagunços e trabalhadores rurais. Essa década caracterizou-se pela conquista da terra, sendo o cacau o produto em torno do qual girava a economia e a dinâmica social. A identidade da terra do cacau era composta pela força do fazendeiro, pela submissão e ignorância do trabalhador rural, pelos jagunços, e pelas meretrizes, com seus costumes, crendices e superstições. “As lutas políticas, os choques das ambições entre os donos das terras, as disputas nas posses das propriedades, os crimes de morte, as injustiças praticadas, os insultos lançados, a maldade humana, não atingiram os cacaueiros” (PEREIRA FILHO, 1960, p. 75). Entretanto, a lavoura cacaueira, após grandes momentos de produção e riqueza passaria por outros de crise profunda, com baixa produção, preços aviltantes, trazendo desequilíbrio às finanças pública e privada, gerando pobreza, desemprego e caos. A maior crise ocorreu a partir de 1989, com a chegada da vassoura-de-bruxa, causada pelo fungo Crinipellis Perniciosa. A vasssoura-de-bruxa é uma enfermidade do cacaueiro, natural da região amazônica, que, sob condições favoráveis, destrói mais de 90% dos frutos do cacaueiro. A queda da produção, da exportação e consequentemente da entrada de divisas repercutiu sensivelmente na vida da população das cidades regionais, especialmente de Itabuna, por ter crescido e se desenvolvido com a produção monocultora e o comércio do cacau. Material e Método 57 A população regional como um todo empobreceu. É claro que antes disso “havia pobreza, como em todo o mundo, mas não havia miséria... O desemprego da zona rural aumentou, o inchaço na periferia da cidade também cresceu, e temos um cinturão de miséria assaz preocupante” (JORNAL AGORA,1995, p. 2). Atualmente a cidade tem buscado alternativas econômicas, com a ajuda do comércio, da indústria e da diversificação de lavouras, sendo um importante entreposto comercial do Estado, pois, apesar de estar localizada numa região agrícola, também ocupa uma posição privilegiada no Sul da Bahia, como entroncamento rodoviário, (BR-101 /BR-415) que se comunica com diferentes regiões da Bahia e do Brasil. Ser recortada por malhas rodoviárias favorece o desenvolvimento do comércio, mas também caracteriza Itabuna como um importante ponto de trânsito da migração interna estadual e interestadual, convergindo para a cidade pessoas de todos os tipos morais e éticos (ANDRADE; ROCHA, 2005). 4.3 POPULAÇÃO DE ESTUDO Compreendeu a totalidade dos homicídios de residentes em Itabuna- BA ocorridos nesse município, no período de 2000 a 2012. 4.4 FONTE DE DADOS Para a população por sexo e faixa etária foram utilizados os dados censitários fornecidos pela Fundação IBGE, a partir dos censos realizados em 2000 e 2010 e as projeções intercensitárias disponibilizadas pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Para o período de 2000 a 2012, os dados dos óbitos por homicídio, segundo as variáveis natureza da lesão, sexo, idade, ano-calendário, local de moradia e local de ocorrência foram obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde que é um sistema de vigilância epidemiológica nacional, cujo objetivo é captar dados sobre os óbitos do país a fim de fornecer informações sobre mortalidade para todas as instâncias do sistema de saúde. Para a obtenção da variável endereço de residência da vítima de homicídio, foi disponibilizado o banco de dados do SIM da Vigilância Epidemiológica do município de Itabuna-BA. Em Material e Método 58 ambos os casos o documento de entrada do sistema é a DO, padronizada em todo o território nacional. Conforme acordo internacional, as mortes estão codificadas em causas. A causa da morte é definida como "doença ou lesão que iniciou a série de eventos mórbidos, levando à morte direta ou indiretamente, ou as circunstancias do acidente ou da violência que produziram a lesão fatal" (OMS, 1985; Id. 1996). Para o período compreendido neste estudo, as causas externas, fazem parte da Décima Classificação Internacional de Doenças (CID-10) como um de seus Capítulos, o XX, denominado "Causas Externas de Mortalidade e Morbidade" (BRASIL/MS/FUNASA, 2001). Consideram-se homicídios as lesões provocadas intencionalmente, classificadas pela CID-10 como "Agressões" (X85 a Y09) e ainda as "Intervenções Legais" (Y35 a Y36): incluem agressões por arma de fogo (X93-X95), agressões por instrumento perfurocortante (X99) e outras violências. Em intervenções legais (Y35) são incluídos traumatismos infligidos pela polícia ou outros agentes da lei, incluindo militares em serviço, durante a prisão ou tentativa de prisão de transgressores da lei, ao reprimir tumultos, ao manter a ordem, e outra ação legal (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 1996). Nesse estudo foram registrados 5 casos de intervenções legais, sendo 1 no ano de 2005, 1 em 2007 e 3 em 2008. 4.5 CONSTRUÇÃO DO INDICADOR ADAPTADO DE CONDIÇÃO DE VIDA (IACV) Informações sobre as condições socioeconômicas, demográficas e sanitárias da população e domicílio, desagregados no nível de cada setor censitário do município de Itabuna-BA foram utilizadas na construção do Indicador Adaptado de Condição de Vida – IACV. A opção pela escolha do setor censitário, como unidade de análise, foi em razão desse apresentar a vantagem de ser o nível mais desagregado de grupos populacionais e socioeconômicos, coletados de forma sistemática, periódica e padronizada de abrangência nacional. Para tal fim, adaptou-se a metodologia da Fundação João Pinheiro e do IPEA, utilizada para um estudo pioneiro sobre o desenvolvimento humano nos municípios mineiros, realizado em 1996 e ainda a metodologia utilizada em estudo realizado no Município de Recife, em 2003, por Guimarães et al. (2003), que Material e Método 59 objetivou caracterizar a mortalidade infantil pela análise das desigualdades no risco de morte e na sua relação com a condição de vida da população, em que os autores consideraram sete indicadores: proporção de domicílios com abastecimento adequado de água, instalação sanitária adequada e coleta direta de lixo, proporção da população de 10-14 anos analfabeta, proporção de chefes de família com renda menor ou igual a 2 salários mínimos, proporção de chefes de família com 3 anos ou menos de estudo e média de moradores por dormitório. Neste estudo foram selecionadas variáveis a partir da base de dados do Censo 2010 (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2012) que refletem a condição de vida e a qualidade de infra-estrutura urbana relacionadas a ocorrências de homicídios (CAMARGO, 2002; CARDIA, 2004; MENCARONI, 2004;), englobando quatro dimensões que, por sua vez, abrangem um ou mais indicadores compostos (Tabela 2): i) Meio Ambiente e Habitação: • Proporção de domicílios com abastecimento adequado de água: número de domicílios com abastecimento de água proveniente de canalização interna de rede geral de água ou de poço ou nascente próprios, em relação ao total de domicílios particulares permanentes. • Proporção de domicílios com instalação sanitária adequada: número de domicílios ligados à rede geral ou fossa séptica esgoto em relação ao total de domicílios particulares permanentes. • Proporção de domicílios com coleta direta do lixo: número de domicílios com lixo coletado em relação ao total de domicílios particulares permanentes. ii) Demografia: • Número médio de moradores por domicílio: densidade intra-domiciliar. • Percentual de idosos: número de residentes nos domicílios particulares permanentes com idade acima de 65 anos, indicando longevidade/grupo menos vulnerável à violência. • Percentual de crianças até 5 anos de idade: número de residentes nos domicílios particulares permanentes com idade igual ou abaixo de 5 anos, refletindo maior necessidade de cuidados e atenção dos adultos. Material e Método 60 iii) Renda: • Renda média mensal do responsável pelo domicílio: renda nominal média do responsável pelo domicílio • Responsáveis pelos domicílios com renda insuficiente: número de chefes de família com renda mensal igual ou menor que dois salários mínimos, em relação ao total de responsáveis pelo domicílio. iv) Educação: • Proporção da população alfabetizada acima de 10 anos de idade: número de habitantes alfabetizados com idade acima de 10 anos em relação à população total acima de 10 anos. • Proporção da população alfabetizadas com idade entre 10 a 14 anos: número de habitantes alfabetizados com idade entre 10 a 14 anos em relação à população total com idade entre 10 a 14 anos. Material e Método 61 Tabela 2 – Dimensões e Indicadores relacionados à definição do ICAV no município de Itabuna, BA, 2010 Dimensões/ Indicador composto Fonte de dados Ano Base Proporção de domicílios com esgotamento sanitário adequado Censo demográfico 2010 Proporção de domicílios com coleta de lixo adequada Censo demográfico 2010 Proporção de domicílios com abastecimento adequado de água Censo demográfico 2010 Número médio de moradores por domicílio Censo demográfico 2010 Percentual de idosos (acima de 65 anos) Censo demográfico 2010 Percentual de crianças até 5 anos de idade Censo demográfico 2010 Censo demográfico 2010 Censo demográfico 2010 Censo demográfico 2010 Censo demográfico 2010 Meio Ambiente e Habitação Demografia Renda Renda média mensal do responsável pelo domicílio Percentual de responsáveis pelos domicílios com renda insuficiente (abaixo de 2 salários mínimos) Educação Proporção da população alfabetizada acima de 10 anos de idade Proporção da população alfabetizadas com idade entre 10 a 14 anos Saliente-se que os dados referentes à anos de estudo do chefe de família e número de dormitórios por domicílio, usados no estudo de Guimarães, não foram apurados pelo Censo 2010 e portanto não utilizados no cálculo do IACV. Acresceuse, entretanto, 3 indicadores demográficos utilizados pela pesquisa da Fundação João Pinheiro e do IPEA, atinentes às pessoas não alfabetizadas com idade acima de 10 anos, residentes com idade até 5 anos e residentes com idade igual ou inferior a 65 anos. Foram considerados como fatores de risco para um IACV não satisfatório as seguintes categorias das variáveis: i) Meio Ambiente e Habitação: proporção de domicílios sem abastecimento adequado de água, proporção de domicílios sem instalação sanitária adequada e proporção de domicílios sem coleta direta do lixo; ii) Demografia: número médio de moradores por domicílio (densidade intra-domiciliar), proporção de pessoas não idosas e de crianças até 5 anos de idade (maior demanda por serviços de saúde e demais serviços públicos); iii) Renda: proporção de chefes de domicílios com renda mensal igual ou menor que dois salários mínimos Material e Método 62 e iv) Educação: proporção de pessoas não alfabetizadas acima de 10 anos de idade e de pessoas não alfabetizadas com idade entre 10 a 14 anos. Para a construção do IACV, utilizou-se a análise fatorial (técnica de componente principal) que reduz um grande número de variáveis a um menor número, que, agrupadas, passam a ser denominadas de fatores. As variáveis que formam um fator precisam estar correlacionadas umas às outras para que o modelo seja apropriado. A técnica produz coeficientes de regressão (cargas ou loadings fatoriais) que indicam a relação entre o fator e cada variável original. Além disso, determina o percentual da variância total explicado para cada fator extraído (TABACHNICK; FIDELL, 1996). O critério de seleção adotado para a seleção de fatores foi o de autovalores maiores que um. Os valores do fator extraído (escores fatoriais) foram estimados por regressão. Para a obtenção de estratos de condição de vida, o IACV foi submetido à técnica de agrupamento (hierarchical cluster analysis), visando identificar quatro aglomerados distintos com similares condições de vida: estrato I, constituído pelos bairros de “alta condição de vida”; o II pelos de “média condição de vida”; o III pelos de “baixa condição de vida” e finalmente o IV, de “muito baixa condição de vida” (JOHNSON; WICHERN, 1998). 4.5.1 Análise Fatorial: componentes principais A análise fatorial busca compreender conceitualmente o que os dados trabalhados estão efetivamente medindo. A aplicação dessa metodologia busca determinar que um conjunto de variáveis estaria medindo um pequeno número de “dimensões” ou características da população estudada. Pode-se dizer que a análise fatorial permite explicar as relações entre variáveis correlacionadas e de difícil interpretação, em termos de um pequeno número de fatores (ou dimensões), relativamente independentes e com significado menos complexo, resultando na construção de um índice único, capaz de sintetizar os diferentes aspectos descritos (HINO, 2007). Trata-se de uma análise de regressão múltipla, que possibilita identificar relações entre variáveis nominais e entre suas categorias, com formação de fatores, a exemplo do que faz a Análise de Componentes Principais em variáveis ordinais. A técnica de Análise Fatorial tem, sobre outras análises de regressão, assim como a Material e Método 63 Análise de Cluster, a vantagem de permitir ao pesquisador que estabeleça as categorias das variáveis a partir de um modelo teórico e não da distribuição empírica dos dados (LACERDA; CALVO; FREITAS, 2002) Número pequeno de fatores que podem ser usados para identificar relacionamentos entre um conjunto de muitas variáveis inter-relacionadas entre si. Figura 3 – Proposta de Análise de Componentes Principais e Análise Fatorial Fonte: Lacerda; Calvo; Freitas, 2002. 4.6 GEOPROCESSAMENTO Considerando que dados espaciais consistem em medidas ou observações feitas em localizações específicas ou dentro de regiões específicas foram georreferenciados os setores censitários3 do local de residência das vítimas dos homicídios, cujos dados foram obtidos através do SIM. A representação espacial da mortalidade por homicídio levou em consideração as zonas censitárias que apresentarem essa ocorrência, relacionando-as com o ambiente e as características socioeconômicas da população. Para o georreferenciamento, foi necessária a localização geográfica da residência das vítimas, associando informações de uma base de dados a informações geográficas (bases cartográficas). No Geoprocessamento, o trabalho 3 Segundo o IBGE (2007), o setor censitário [...] é a menor unidade territorial, com limites físicos identificáveis em campo, com dimensão adequada à operação de pesquisas e cujo conjunto esgota a totalidade do Território Nacional, o que permite assegurar a plena cobertura do País. Material e Método 64 com as bases de dados exige que os dados estejam relacionados a unidades espaciais, que podem estar na forma de endereço, setor censitário, Código de Endereçamento Postal (CEP), bairro, bacia hidrográfica, distrito sanitário, município, entre outros. Inicialmente foram estabelecidas formas de transformação dos endereços em coordenadas geográficas para obter uma ligação com o mapa digital. Isto é, para que o georrefenciamento dos óbitos fosse efetivado, foi necessário compartilhar o endereço do banco de dados com o mapa digital. Feito isso, realizou-se a busca automática dos endereços. Após, realizou-se pesquisa manual (modo interativo) dos endereços que não foram até então georrefenciados. Finalmente, fez-se pesquisa em outras fontes, tais como lista telefônica, guia de ruas, mapa analógico, entre outros. Foi utilizado o sistema de coordenada Universal Transversa de Mercator – UTM, e o Datum Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas – SIRGAS 2000, com o auxílio do software ArcGIS 10. Foram utilizadas a base cartográfica digitalizada e georreferenciada de Itabuna, contendo o arruamento, adquirida da Multispectral, empresa particular que atua na área de mapeamento no Brasil, e a malha dos setores censitários obtida pela loja virtual do IBGE. Nas análises estatísticas empregou-se o software SPSS 18, enquanto o ArcGIS 10 foi utilizado nos georreferenciamentos dos casos de homicídios e na construção de mapas temáticos. Após o georreferenciamento dos homicídios no período a ser estudado, foram obtidos padrões de densidade espaciais por meio de análise estatística espacial, no software Spring 5.2.3, segundo a técnica de alisamento Kernel. A utilização do estimador de intensidade Kernel permitiu dissolver os limites dos setores censitários em suferfícies contínuas, modelando melhor sua real continuidade, sem "picos" nem "descontinuidades". Material e Método 65 4.7 ESTIMADOR DE INTENSIDADE KERNEL Segundo Câmara et al. (2004), a utilização de modelos contínuos para dados socioeconômicos decorre do fato de que os levantamentos censitários muitas vezes impõem limites de áreas a partir de critérios puramente operacionais, que não têm relação direta com o fenômeno modelado. Esse fato leva à idéia de dissolver os limites das áreas em superfícies contínuas, de forma a modelar melhor a real continuidade de, por exemplo, setores censitários em regiões urbanas densamente povoadas. No caso de estimadores de superfícies, as principais alternativas são o uso de técnicas não-paramétricas e o uso de interpoladores geoestatísticos, como o estimador de intensidade Kernel, para que se obtenha uma primeira aproximação da distribuição espacial do fenômeno da variável. Esses estimadores generalizam a idéia de média móvel local ao supor que a densidade do fenômeno varia localmente de forma suave, sem "picos" nem "descontinuidades". Seu objetivo é produzir superfícies mais suaves, que se espera mais representativas de fenômenos naturais e socioeconômicos. Os parâmetros básicos do estimador Kernel são: um raio de influência que define a vizinhança do ponto a ser interpolado; e uma função de estimação com propriedades "convenientes" de suavização do fenômeno. A técnica de alisamento Kernel é utilizada para analisar o comportamento de padrões de pontos. Para isso, poderar-se-á ajustar uma função bi-dimencional sobre os eventos considerados, compondo uma superfície cujo valor será proporcional à intensidade de amostras por unidade de área. Essa função realiza uma contagem de todos os pontos dentro de uma região de influência, ponderando-os pela distância de cada um à localização de interesse, como na Figura 4 (CÂMARA; CARVALHO, 2004). Material e Método 66 Figura 4 – Estimador de intensidade de distribuição de pontos Fonte: Câmara, Carvalho, 2004 4.8 MEDIDAS DE MORTALIDADE Para o estudo foram utilizados os indicadores abaixo, segundo grupos etários, sexo e causa básica da morte (GORDIS, 2010): Coeficiente de Mortalidade Geral Nº total de mortes por todas as causas em 1 ano x 1.000 ; Nº de pessoas na população no meio do ano Coeficiente de Mortalidade Especídico Nº total de mortes por homicídio em 1 ano x 1.000 Nº de pessoas na população no meio do ano ; Mortalidade Proporcional por homicídios segundo sexo e grupos etários Nº de mortes por homicídio/ sexo/grupo s etários em Itabuna em cada ano do estudo Total de mortes em Itabuna em cada ano do estudo Coeficiente de mortalidade específica Nº de mortes por homicídio em cadagrupo etário Nº de pessoas na população de cada grupo etário na metade do ano x 1.000 . por ; idade Material e Método 67 4.9 PADRONIZAÇÃO DOS COEFICIENTES DE MORTALIDADE E POPULAÇÃO PADRÃO Para possibilitar a comparação dos Coeficientes de Gerais de Mortalidade (CGM) do período em estudo, foi adotado o método direto de padronização, com o objetivo de controlar o efeito de confundimento de diferentes estruturas etárias sobre os valores do CGM brutos. Neste estudo, para os cálculos do CGM foi utilizada como população padrão a soma das populações do Censo de 2000, do Brasil, do Estado da Bahia e dos Municípios de Salvador e de Itabuna, do município de Itabuna-BA (COSTA, KALE, VERMELHO, 2009). Os coeficientes de mortalidade específicos por faixas etárias de cada população real foram aplicados sobre os respectivos contingentes populacionais da população padrão. Obteve-se como resultado o número de óbitos esperados, que poderiam ocorrer em cada faixa etária, caso a população real tivesse a mesma composição etária da população padrão. A divisão do total de óbitos esperados pela população padrão resultou no CGM padronizado. Para os Coeficientes de Mortalidade Específicos por causa de morte ao longo do período em estudo, também foi adotado o método de ajuste direto da idade, utilizando como população padrão a do Censo de 2010 do município de Itabuna-BA. Considerando que, para os Coeficientes de Mortalidade específicos por idade, não cabe a padronização para efeito de comparação, eles foram confrontados em seu estado bruto. 4.10 INDICADOR ANOS POTENCIAS DE VIDA PERDIDOS Dentre os indicadores de saúde, as medidas de mortalidade, obtidas a partir de estatísticas de registro civil, referentes a grupos populacionais definidos no espaço e no tempo, são os mais antigos, mais acessíveis e também mais utilizadas para o conhecimento dos níveis de saúde das populações. Para a sua análise, tradicionalmente, utilizam-se os coeficientes de mortalidade gerais e específicos por causas e faixa etária, além da mortalidade proporcional (COSTA, KALE, VERMELHO, 2009). Contudo, embora a mortalidade proporcional e os coeficientes gerais permitam que sejam avaliadas a importância de causas de morte e a estimativa do risco de morrer por causas, eles sofrem a influência das causas de Material e Método 68 mortes que ocorrem em idades mais avançadas e não oferecem uma visão do impacto da mortalidade prematura na população como um todo. Como opção de indicador para a análise da tendência e níveis da mortalidade precoce, nos últimos anos tem-se destacado o Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP). O APVP é uma medida de mortalidade baseada não só na dimensão da freqüência com que os óbitos ocorrem – como são os coeficientes de mortalidade e as medidas de mortalidade proporcional –, mas também na dimensão do tempo que se deixou de viver em decorrência de uma morte. A concepção do indicador baseia-se no pressuposto de que as mortes que ocorrerem antes da duração de vida esperada levam a uma perda de anos potenciais de vida, ou seja, se uma pessoa morre antes de atingir um limite de idade estabelecido, considera-se que ela perdeu anos potenciais de vida (COSTA; KALE;VERMELHO, 2009). O APVP reconhece que se a morte ocorrer na mesma pessoa quando jovem, claramente resulta em uma perda maior de anos de produtividade futura do que se a morte tivesse ocorrido em idade mais avançada (GORDIS, 2009). Para a realização dos cálculos do APVP, foi utilizada a técnica proposta por Romeder e McWhinnie (1978) – APVP entre 1 e 70 anos. No seu cálculo, consideraram-se somente os óbitos ocorridos entre as idades de 1 e 69 anos completos. Saliente-se que, apesar dos limites de idade estabelecidos no indicador proposto pelos referidos autores não serem consensuais na literatura relativa ao APVP, é o que mais se adéqua aos objetivos do estudo, posto que a exclusão dos óbitos infantis é justificada pelo fato de tais mortes serem devidas principalmente a causas específicas do primeiro anos de vida, via de regra distintas quanto à sua etiologia das mortes ocorridas em outras idades. Já a definição do limite de 70 anos se justifica pelo aumento da frequência de óbitos por causas mal definidas nas faixas etárias mais elevadas, além da atual expectativa de vida ao nascer do brasileiro, conforme estabelecido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2012). Material e Método 69 A fórmula para o cálculo dos APVP foi realizada segundo a expressão: APVP= ( − ) Onde: L = limite do tempo de vida (somente os óbitos com idades inferiores a L serão consideradas); xi é a idade em que o óbito ocorreu, sendo xi < L; e di representa o número de óbitos com a idade xi, 1 ≤ K ≤ L-1 em uma população e num dado intervalo de tempo. Para o cálculo do APVP por todas as causas externas (CID-10) com idade de 1 a 69 anos (L=70), no município de Itabuna, 2012, optou-se por utilizar a idade exata em que cada óbito ocorreu, subtraindo-a de L. A somatória desses produtos fornece o total de APVP, valor que representa o número estimado de perdas para uma causa específica de morte ou para todas as causas. A maior vantagem da utilização da idade exata em que o óbito ocorreu é que o cálculo de APVP por faixas etárias, estimando-se suas médias, pode introduzir erros na medida do tempo perdido por morte prematura. Por exemplo, um óbito ocorrido aos 21 anos, fixado o limite de 70 anos, representaria, em se utilizando intervalos de faixa etária (intervalo de 20 a 29 anos [média=25 anos]), uma perda de 45 anos potenciais de vida, quando, na verdade, nesse caso, foram tolhidos 49 anos de vida. Calculou-se o APVP da população de Itabuna para o ano de 2012, pois foi o que apresentou mais elevados coeficientes de mortalidade por homicídio em uma população bastante jovem, de 15 a 19 anos (coeficientes de 3,1 para população geral e de 6, 2 para o sexo masculino), revelando então mortalidade precoce como parâmetro importante na medida das condições de saúde de uma população. 4.11 ASPECTOS ÉTICOS Realizaram-se contatos prévios à coleta de dados com o gestor municipal de saúde do município de Itabuna-BA visando a autorização para consulta a dados secundários, sendo apresentados objetivos da pesquisa, os métodos e procedimentos da investigação, benefícios esperados, e a importância da Material e Método 70 autorização; a garantia de sigilo e impossibilidade de individualização dos dados em publicações e, por fim, a garantia de esclarecimentos durante o desenvolvimento da pesquisa. Os anexos A e C constituem-se nos documentos de autorização da coleta de dados. Após a obtenção da autorização de consulta a dados secundários, por autoridade competente, o projeto foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos – CEP da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, através da Plataforma Brasil, tendo sido aprovado sob o protocolo CAAE: 10176413.0.0000.5393 (Anexo B). Houve solicitação de dispensa de aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) dada a dificuldade de acesso às famílias das vítimas (Apêndice B). 71 Resultados 72 5.1 INDICADORES DE MORTALIDADE DE ITABUNA O Coeficiente Geral de Mortalidade (CGM) é definido pelo número total de óbitos por 1.000 habitantes, em uma determinada população, em um determinado ano. Este indicador pode ser influenciado pela estrutura etária, então, para fins comparativos, optou-se por utilizar o Coeficiente Geral de Mortalidade padronizado por idade. O Gráfico 1 mostra os CGM padronizados por idade para o período de 2000 a 2012 para o estado da Bahia, sua capital, Salvador, e para o município de Itabuna, e o CGM para o período de 2000 a 2011 para o Brasil. 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Coef. Itabuna 6,9 7,0 6,9 7,0 7,0 6,9 6,5 6,4 6,1 6,1 6,0 6,4 6,2 Coef. Salvador 5,9 5,9 6,1 5,6 5,6 5,6 5,7 5,2 5,0 5,1 5,3 5,2 5,0 Coef. Bahia 4,6 4,6 4,8 4,8 4,8 4,7 4,9 4,4 4,4 4,5 4,7 4,7 4,6 Coef. Brasil* 5,5 5,6 5,6 5,7 5,7 5,5 5,5 4,9 5,0 4,9 4,9 5,0 Coef. Itabuna Coef. Salvador Coef. Bahia Coef. Brasil* Gráfico 1 – Coeficiente Geral de Mortalidade (por 1000 habitantes) de Itabuna, Salvador, Bahia e Brasil*, 2000-2012 * Para o Brasil os CGM foram calculados de 2000 até 2011 pela indisponibilidade dos dados de 2012. Observa-se que os CGM de Salvador (menor 5,0, maior 6,1/1.000) e do Brasil (menor 4,9, maior 5,7/1.000) encontram-se bastante próximos, sendo os da Bahia os menores (menor 4,4, maior 4,9/1.000) e os de Itabuna mais elevados (menor 6,0, Resultados 73 maior 7,0/1.000) em todo o período estudado. Em todos os casos a variação é pequena, com os menores valores entre os anos de 2000 a 2006. Na Tabela 3 encontra-se a distribuição dos números de óbitos totais, dos números índice e dos CGM para Itabuna no período estudado. Para os CGM no município observa-se uma variação entre 6,0 e 7,0/1.000 habitantes para os anos do estudo, com o menor valor sendo encontrado no ano de 2010 e o maior valor nos anos de 2001, 2003 e 2004. A distribuição de óbitos evidenciou aumento tanto do número absoluto do total de óbitos quanto da variação da sua frequência, do início ao final do período estudado, considerando-se o ano de 2012 como ano índice (aquele em que houve maior número absoluto de casos). No período de 2000 a 2012, a média dos coeficientes gerais de mortalidade por sexo, em Itabuna, é de 8,9/1.000 habitantes para o sexo masculino e de 5,6/1.000 habitantes para o sexo feminino, com os óbitos na população masculina correspondendo, portanto, a cerca 60% do total. Tabela 3 – Número de óbitos totais, número índice* e Coeficiente Geral de Mortalidade (por 1000 habitantes, ajustado por idade). Itabuna, BA, 2000-2012 Ano do Óbito 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Nº Nº índice* 1367 1408 1402 1407 1413 1405 1345 1487 1502 1522 1468 1579 1617 84,5 87,1 86,7 87,0 87,4 86,9 83,2 92,0 92,9 94,1 90,8 97,6 100 CGM Itabuna 6,9 7,0 6,9 7,0 7,0 6,9 6,5 6,4 6,1 6,1 6,0 6,4 6,2 *Ano índice 2011 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM. Acesso em: 23 abr. 2012 Note-se que, no período estudado foram registrados no SIM, 18.922 óbitos em Itabuna, destes, cerca de 10,0% (1.916 óbitos) são por “sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos não classificados em outra parte” e expressam as mortes em que não houve definição de causa básica. Resultados 74 Das mortes por causas definidas, a partir do ano de 2005, no município de Itabuna, as causas externas (acidentes e violência) que ocupavam a 3ª posição, passaram para a 2ª posição, conforme o Gráfico 2, que exibe os coeficientes de mortalidade por causa específica padronizados por idade. Assim, no período estudado, o menor coeficiente de óbitos por causas externas foi de 0,88/1.000 habitantes no ano 2000 e o maior 1,39/1.000 habitantes em 2010, o que representa um crescimento de cerca de 37% dos óbitos por esse conjunto de causas. Saliente- se que para a padronização desses coeficientes pelo método direto foram descartados os óbitos cuja idade é ignorada: 05 óbitos por Doenças do Aparelho Doenças as do Aparelho Respiratório; 01 óbito por Circulatório; 02 óbitos por óbitos por Doenç Neoplasia e 36 óbitos por Causas Externas. 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 2000 D. Ap. Resp. 0,85 End. Nutr. Meta. 0,57 D. Ap. Circ. 2,85 Neoplasias 0,99 C. Externas 0,88 D. Ap. Resp. 2001 0,77 0,74 2,71 1,14 1,00 2002 0,70 0,70 2,47 1,19 1,08 2003 0,70 0,76 2,42 1,10 0,94 End. Nutr. Meta. 2004 0,76 0,69 2,38 1,24 1,02 2005 0,54 0,67 2,34 1,16 1,19 2006 0,79 0,72 2,47 0,96 1,02 D. Ap. Circ. 2007 0,57 0,84 2,36 0,88 1,22 2008 0,64 0,71 2,04 0,89 1,23 Neoplasias 2009 0,64 0,54 1,93 0,97 1,36 2010 0,61 0,57 1,75 0,99 1,39 2011 0,63 0,63 1,76 1,01 1,37 2012 0,51 0,60 1,51 1,04 1,08 C. Externas Gráfico 2 – Coeficiente de Mortalidade (por 1000 habitantes) por Causa Específica ajustado por idade das cinco principais causas de óbito. Itabuna, BA, 2000-2012 Quando se observa a distribuição da mortalidade por causas externas segundo sexo, no período de 2000-2012, representada no Gráfico 3, constata-se um grave panorama entre a população masculina, na qual ocorreram 85,2% dos 2.973 mortalidade rtalidade por causas externas estava próxima de 1,4 óbitos. Em 2000, a taxa de mo óbitos por 1.000 habitantes, elevando-se para 2,1 óbitos por 1.000 habitantes em 2005. Os coeficientes continuaram se elevando nos anos de 2007 até o final da Resultados 75 e 2,6 óbitos por 1.000 habitantes. de década, quando em 2010 os coeficientes eram d No ano de 2011, os coeficientes caíram para 2,0/1.000, com nova elevação em 2012 para 2,2 óbitos por 1.000 habitantes (Apêndice V). 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Masculino Feminino 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2,4 2,6 2,0 2,2 1,9 1,7 1,7 2,1 1,7 2,3 2,2 1,4 1,7 0,3 0,3 0,3 0,1 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 Masculino Feminino Gráfico 3 – Coeficiente de Mortalidade (por 1000 habitantes) por Causas Externas, segundo sexo. Itabuna, BA, 2000-2012 Para a população feminina, os coeficientes de mortalidade por causas externas mantiveram um comportamento mais estável, geralmente próximos de 0,3/1.000 habitantes, alcançando o máximo de 0,4 óbitos por 1.000 mulheres em 2000 e o mínimo de 0,1 óbitos em 2012, sugerindo que apesar da tendência de crescimento da mortalidade por causas externas observada nos últimos anos, o risco de morte por causas externas na população feminina de Itabuna é menor que aquele existente na década de 2000. A razão entre os coeficientes de mortalidade masculina/feminina é utilizada para melhor expressaras diferenças de risco de morte entre os sexos. Verifica-se que o valor que era de 3,7 no ano 2000, passou para 7,3 em 2005, para 9,0 em 2010 e para 19,6 no ano de 2012. No conjunto de causas externas, o ano de 2000 foi aquele em que o percentual de óbitos feminino foi o maior, correspondendo a 22,7% (39 ocorrências), contra 77,3% de óbitos masculinos (133 ocorrências). Em 2012, por outro lado, o percentual de óbitos em pessoas do sexo feminino foi o menor do período, com Resultados 76 apenas 12 casos, correspondendo 5,4% do total de óbitos, contra 94,2% dos óbitos (211 casos) em pessoas do sexo masculino. As causas externas foram a quinta causa de morte entre crianças de zero a nove anos, passando a ocupar a primeira posição na população de adolescentes e adultos jovens (dez a 39 anos), decrescendo para a terceira posição entre pessoas de 40 a 59 anos e para a sétima posição na população de idosos com 60 ou mais anos de idade. Posição 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 0-9 anos 10 a 14 anos Faixa etária 20 a 39 15 a 19 anos anos Perinatais Causas Externas Causas Externas 414 38 Malf. Congênitas Itabuna 40 a 59 anos 60 anos e + Causas Externas D. Ap. Circulatório D. Ap. Circulatório D. Ap. Circulatório 265 815 469 1977 2565 Infecciosas e parasitárias D. Ap. Respiratório D. Ap. Circulatório Neoplasias Neoplasias Causas Externas 65 9 11 102 362 815 1558 Infecciosas e parasitárias D. Ap. Respiratório D. Ap. Circulatório Infecciosas e parasitárias Causas Externas Endócrinas, nutricionais, metabólicas Neoplasias 53 5 10 87 237 685 1258 D. Ap. Respiratório Neoplasias Endócrinas, nutricionais, metabólicas Neoplasias Endócrinas D. Ap. Respiratório Endócrinas, nutricionais, metabólicas 38 4 6 68 162 672 898 Causas Externas D. Ap. Circulatório Sistema nervoso D. Ap. Respiratório D. Ap. Digestivo D. Ap. Digestivo D. Ap. Respiratório 37 3 5 45 150 263 879 Sistema Nervoso Sistema nervoso D. Ap. Digestivo D. Ap. Digestivo Infecciosas e parasitárias Infecciosas e parasitárias Infecciosas e parasitárias 17 2 4 36 120 235 507 Endócrinas, nutricionais, metabólicas D. Ap. Geniturinário Infecciosas e parasitárias Sistema nervoso D. Ap. Respiratório Causas Externas D. Ap. Digestivo 8 1 3 15 108 160 454 Quadro 1 – Número de óbitos e ordenamento dos principais grupos de causas de morte segundo faixa etária. Itabuna, BA, 2006-2012 Quando se examina a distribuição do total de 2.973 óbitos por causas externas, ocorridos no período de 2000-2012, por tipos específicos verifica-se que cerca de 8,0% foram registrados como “eventos cuja intenção é indeterminada”, ou seja, a informação disponível não foi suficiente para permitir a distinção entre tratarse de um acidente, de um suicídio ou de um homicídio (Apêndice W). Resultados 77 Em relação à mortalidade proporcional, o Gráfico 4 permite observar que, no ano de 2012, os homicídios foram responsáveis por 82,5% dos óbitos por causas externas com intenção definida, apresentando crescimento considerável desde o ano 2000, quando então correspondiam a 38,6% dos óbitos por essas causas. Os que, no início do período estudado, correspondiam a 18,6% acidentes de transporte que dos óbitos por causas externas, apresentam em queda importante em 2012, com 7,2% do total de óbitos. Tendência semelhante apresentou a mortalidade proporcional por outras causas (quedas, afogamentos, queimaduras), passando de 22,1% no ano 2000, para 6,1% em 2012. As mortes por suicídio apresentaram os percentuais mais elevados 7,3%, nos anos de 2003 e 2005, nos demais anos mantiveram frequência regular. O percentual de mortes por complicações médicas e cirúrgicas (demais causas) caíram fortemente a partir dos três primeiros anos do estudo de 16,6%, alcançando valores inferiores a 1% nos anos de 2006-2008 e 2010-2012. 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 2000 Homicídios 38,6 Acid. de transporte 18,6 Suicídios 3,4 Outras acidentais 22,1 Demais causas 16,6 Homicídios 2001 42,4 28,5 4,2 15,8 9,1 2002 41,2 20,3 4,5 26,0 7,9 2003 49,7 19,9 7,3 21,9 1,3 Acid. de transporte 2004 52,6 24,6 5,1 16,0 1,1 2005 60,7 16,4 7,3 13,7 1,4 Suicídios 2006 65,4 13,5 2,2 18,4 0,5 2007 56,1 20,5 2,5 20,9 0,0 2008 67,8 15,5 3,7 12,7 0,4 2009 69,1 15,1 2,2 11,9 1,8 Outras acidentais 2010 67,5 17,9 2,6 12,0 0,0 2011 2012 63,5 82,5 21,4 7,5 3,0 2,8 11,8 6,1 0,4 0,9 Demais causas sas externas definidas. Itabuna, BA, causas Gráfico 4 – Mortalidade proporcional do conjunto de cau 2000-2012 Resultados 78 O Gráfico 5 evidencia o crescimento dos coeficientes de mortalidade por homicídios que do início da série, até o ano de 2012, passaram de 0,28/1.000 hab. para 0,85/1.000 hab. As demais causas externas (acidentes de transporte, suicídios, outras causas acidentais e demais causas externas que envolvem complicações médicas e cirúrgicas) mantiveram coeficientes estáveis até o ano de 2011, apresentando queda em 2012, o que pode significar falhas nos registros das informações. 1,00 0,90 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 Acid. de transporte 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 0,28 0,35 0,37 0,37 0,46 0,66 0,59 0,65 0,80 0,90 0,90 0,76 0,85 0,14 0,24 0,18 0,15 0,21 0,18 0,12 0,24 0,18 0,20 0,24 0,28 0,08 Suicídios 0,03 0,04 0,04 0,05 0,04 0,08 0,02 0,03 0,04 0,03 0,03 0,04 0,03 Outras causas acid. 0,16 0,13 0,23 0,16 0,14 0,15 0,17 0,24 0,15 0,15 0,16 0,16 0,07 Demais causas 0,08 0,07 0,01 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 Homicídios Homicídios 0,12 Acid. de transporte Suicídios Outras causas acid. Demais causas Gráfico 5 – Coeficiente de Mortalidade (por 1000 habitantes) do conjunto de causas externas definidas. Itabuna, BA, 2000-2012 Observando-se a tendência desse conjunto de causas por sexo, constatam-se ,0% dos óbitos por 95,0 diferenças ainda mais nítidas, quando aproximadamente 95 homicídio incidiram na população masculina. O aumento dos coeficientes de mortalidade por causas externas para os omicídios, que desde o ano 2000, homicídios, homens deveu-se, basicamente, ao aumento dos h tornaram-se três vezes maiores, elevando-se de 0,56 para 1,748 óbitos por 1.000 habitantes (Gráficos 6a e 6b, Apêndice V). Para as mulheres, os coeficientes variaram de 0,03/1.000 hab. no ano 2000 a 0,14/1.000 hab. em 2011, caindo para 0,05 em 2012. Resultados 79 Ainda na população masculina, os acidentes de transporte apresentaram maiores coeficientes nos anos 2001, 2007 e 2011 e as outras lesões acidentais que envolvem as quedas, afogamentos e envenenamentos apresentaram taxas maiores em 2002 e 2007. Os suicídios e outras causas externas de morte representaram, juntas, 5% das mortes, com coeficientes que variaram de 0,1 a 0 óbito por 1.000 homens. Homens 2,00 Coeficientes (por 1.000 homens) 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Acid. de transporte Outras acidentais Suicídios Homicídios Demais causas Gráfico 6a – Coeficientes de mortalidade (por 1.000 homens) por causas externas por sexo, segundo tipos. Itabuna, BA, 2000-2012 Resultados 80 Mulheres Coeficientes (por 1.000 mulheres) 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Acid. de transporte Outras acidentais Suicídios Homicídios Demais causas Gráfico 6b – Coeficientes de mortalidade (por 1.000 mulheres) por causas externas por sexo, segundo tipos. Itabuna, BA, 2000-2012 Chama a atenção a magnitude da mortalidade proporcional por homicídio entre os homens quando comparado às das mulheres: a mortalidade proporcional dos homicídios entre os homens é equivalente a, em média, 15,4 vezes aquele entre as mulheres, para o período. Em Itabuna, no período estudado, em média oito (8), a cada 100 óbitos de homens, foram em consequência dos homicídios, enquanto para as mulheres apenas 0,5 foram causados por homicídios (Tabela 4). Resultados 81 Tabela 4 – Número (Nº), proporção (%) e coeficiente bruto de mortalidade (por 1.000 habitantes) por homicídio, segundo sexo. Itabuna, BA, 2000-2012 Ano do Óbito 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Nº 53 67 70 68 87 125 109 127 157 177 177 157 169 Masculino % Coeficiente 3,88 0,56 4,76 0,71 4,99 0,73 4,83 0,71 6,16 0,90 8,90 1,28 8,10 1,11 8,54 1,28 10,45 1,54 11,63 1,73 12,06 1,83 9,94 1,61 10,91 1,73 Nº 3 3 3 7 5 8 12 7 9 15 8 15 5 Feminino % Coeficiente 0,22 0,03 0,21 0,03 0,21 0,03 0,50 0,07 0,35 0,05 0,57 0,08 0,89 0,11 0,47 0,07 0,60 0,08 0,99 0,13 0,54 0,07 0,93 0,14 0,32 0,05 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM. Acesso em: 23 abr. 2012 Considerando o conjunto de mortes por causas externas ocorridas entre 2000 e 2012 (Quadro 2) é importante notar que os homicídios figuram como a primeira causa na população de 10 a 59 anos, seguida dos acidentes de transporte. Os afogamentos são a primeira causa de morte entre as crianças, enquanto os acidentes de transporte aparecem na primeira posição entre os idosos. Resultados 82 Faixa etária Posição 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Itabuna 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 39 anos 40 a 59 anos Afogamento Homicídios Homicídios Homicídios Homicídios Acid. de transporte Homicídios 20 27 347 961 165 59 1560 Acid. de transporte Acid. de transporte Acid. de transporte Acid. de transporte Acid. de transporte Int. indeterm. Acid. de transporte 14 13 32 162 114 55 399 Outros acidentes Afogamento Int. indeterm. Int. indeterm. Int. indeterm. Queda Int. indeterm. 12 9 27 87 39 54 228 Homicídios Outros acidentes Afogamento Outros acidentes Suicídio Outros acidentes Outros acidentes 10 6 15 52 36 47 136 Int. indeterm. Int. indeterm. Outros acidentes Afogamento Queda Homicídios Afogamento 6 6 9 48 29 37 115 Queimadura - Suicídio Suicídio Outros acidentes Outros acidentes Suicídio 5 44 28 23 101 Queimadura Queda Afogamento Suicídio Queda 2 14 16 15 97 4 7ª 60 anos e + 0-9 anos Demais causas 2 - Quadro 2 – Número de óbitos e ordenamento dos principais causas de morte no grupo das causas externas, segundo faixa etária. Itabuna, BA, 2006-2012 Em relação aos coeficientes de mortalidade por homicídios nas diferentes faixas etárias, a comparação dos dados do início da série, 2000, com o ano de 2012 (Gráfico 7) mostrou que o aumento se deu principalmente para os mais jovens, de 15 a 29 anos de idade, pertencentes ao sexo masculino (6,2 óbitos por 1.000 habitantes). Crescimento das taxas também foi observado na população masculina de 20 a 39 anos (3,4 óbitos por 1.000 habitantes). O percentual de morte por homicídio entre homens de 15 a 39 anos de idade foi, aproximadamente, 87 vezes maior que aquele registrado entre as mulheres no mesmo grupo de idade. Resultados 83 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Até 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 anos e mais 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,2 0,1 0,1 0,4 1,0 1,2 0,9 1,7 1,4 2,4 1,8 3,0 2,7 4,4 5,4 3,5 6,2 1,5 1,7 2,1 1,4 2,3 3,0 3,2 2,9 3,9 4,1 4,1 4,1 3,4 0,7 1,3 0,8 0,9 1,0 1,6 1,3 1,7 1,6 1,6 1,6 1,9 2,0 0,4 0,3 0,6 0,6 1,1 1,1 0,6 0,6 1,0 1,1 1,5 1,1 0,7 0,1 0,1 0,4 0,0 0,2 0,4 0,3 0,4 0,2 0,5 0,5 0,3 0,4 Até 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 anos e mais Gráfico 7 – Coeficientes de Mortalidade por homicídios, sexo masculino, para os grupos etários até 14 anos, 15 a 19 anos, 20 a 29 anos, 30 a 39 anos, 40 e 49 anos e 50 anos e mais. Itabuna, BA, 2000-2012 Em 2012, ano que apresenta os mais elevados coeficientes de mortalidade por homicídio em uma população jovem, de 15 a 19 anos (coeficientes de 3,1 para população geral e de 6, 2 para o sexo masculino), verificou-se que os Anos Potenciais de Vida Perdido (APVP) pelo conjunto de causas violentas (Tabela 5), revela a importância dos homicídios que respondem por 173 óbitos, ocasionando 7.839 anos potenciais de vida perdidos, com cada óbito provocando, em média, na perda de 45,3 anos (APVP). Considerando-se o limite igual a 70 anos, estimou-se que, em média, os óbitos ocorreram na idade de 24,7 anos (70,0 – 45,3 = 24,7). Os homicídios ocupam a primeira posição quer em número de casos quer em APVP. Resultados 84 Tabela 5 – Anos Potenciais de Vida Perdidos pelo conjunto de causas externas, com idade entre 1 a 69 anos. Itabuna, BA, 2012 CAUSA BÁSICA (CID10) Homicídios Acidentes de Trânsito Outras lesões acidentais Suicídios Intenção indeterminada Complicações médicas Todas as causas externas APVP/N º % 7839 86,8 1 45,3 173 363 4,0 2 24,2 298 3,3 3 182 2,0 93 Óbito (%) Idade Média 1 81,6 24,7 15 2 7,1 45,8 27,1 11 3 5,2 42,9 4 30,3 6 4 2,8 39,7 1,1 5 18,6 5 5 2,4 51,4 9 0,1 6 9,0 1 6 0,5 61,0 8784 100,0 - 42,6 211 - 100,0 28,4 Posição APVP/Óbito Óbito/Nº Posição A arma de fogo constituiu o instrumento mais utilizado nos homicídios, no período estudado: 83,0% (1354/1634). Em homens, ela foi usada na proporção de 83,6% (1288/1540) das agressões; e em 70,2% (66/94) das mulheres atingidas. A arma branca vitimou 24,5% (23/94) das mulheres e 8,9% (137/1540) dos homens (Gráfico 8). O uso de arma de fogo nos homicídios cresceu 13,0% desde o início da década de 2000, passando a ser responsável por 95,0% dos óbitos em 2012. (Apêndice GG). Resultados 85 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Arma de fogo Arma branca Objeto contundente Demais Causas Gráfico 8 – Proporção de homicídios, segundo mecanismo. Itabuna, BA, 2000-2012 Do total de mortes de intenção indeterminada, isto é, sem especificação (suicídio, homicídio ou acidente), 50,6% (78/154) foram provocadas por armas de fogo. Entretanto, nesse grupo de mortes, esse instrumento teve uma significativa período do estudado: entre os anos de 2000 a 2006, correspondia queda ao longo do perío em média a 60,0%; passando, entre 2007 a 2012, a corresponder a 7,3% das mortes de intenção indeterminada, com uso de arma de fogo (Gráfico 9). A grande eventoss cuja intenção não foi redução de mortes por esse mecanismo nos evento determinada indica uma melhoria na apuração das informações. Resultados 86 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Disparo arma fogo 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 66,7 50,0 76,9 65,2 42,9 66,7 50,0 16,7 0,0 20,0 16,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 20,0 20,0 0,0 0,0 37,5 Objeto cortante 9,5 8,7 14,3 33,3 0,0 Objeto contundente 23,8 18,2 0,0 4,3 14,3 0,0 20,0 Outros mecanismos 0,0 7,7 21,7 28,6 0,0 30,0 83,3 80,0 60,0 83,3 100,0 62,5 18,2 15,4 13,6 Disparo arma fogo Objeto cortante Objeto contundente Outros mecanismos Gráfico 9 – Proporção de óbitos de intenção indeterminada, segundo mecanismo. Itabuna, BA, 2000-2012 Verificou-se que 3,7% (8/1634) das mortes por homicídio ocorreram em local ignorado. Nos casos em que o local de ocorrência foi identificado, apurou-se que 57,2% (901/1574) dos homicídios ocorreram em via pública; 20,5% (322/1574) em hospital; 11,9% (187/1574) em outro local e 10,4% (164/1574) em domicílio. Os homicídios na zona urbana corresponderam a 98,4% (1548/1574) e na zona rural a 1,6% (26/1574). Aconteceram mortes por homicídio em todos os 59 bairros da cidade de Itabuna, sendo que 12 deles concentraram mais da metade dos crimes que ocorreram em domicílios e via pública, 52,6% (560/1065). 5.2 GEOCODIFICAÇÃO DOS ENDEREÇOS DAS VÍTIMAS DE HOMICÍDIOS A Tabela 4 ilustra o percentual de geocodificação automática e interativa dos homicídios ocorridos no período de 2006 a 2012, porque os endereços das vítimas de homicídio, anteriores a 2006 não estão disponíveis no Sistema de Informação de Mortalidade de Itabuna-BA. Resultados 87 Tabela 6 – Distribuição dos homicídios segundo forma de geocodificação. Itabuna, BA, 2006- 2012. Ano Homicídios Geocodificação automática (%) Geocodificação interativa (%) Total (%) 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total 121 134 166 192 185 172 176 1146 47,9 67,2 48,8 45,8 50,3 45,3 62,5 52,2 44,6 29,1 34,9 41,1 36,2 39,0 29,5 36,3 92,6 96,3 83,7 87,0 86,5 84,3 92,0 88,5 No período de 2006 a 2012, o percentual de endereços de residências de vítimas de homicídios geocodificados foi de 88,5%. A geocodificação automática, aquela em que houve imediata correlação entre o mapa digital e os endereços obtidos, se deu em 52,2% dos casos. Em 36,3% dos casos obteve-se as coordenadas geográficas após uma busca manual (interativa), utilizando informações de base cartográfica e guia de ruas. Os 11,5% dos homicídios que não puderam ser geocodificados, foram em decorrência de endereço informado inexistente ou incompatível com a base cartográfica, campo do endereço não preenchido ou incompleto, áreas de ocupação irregular como lixão e favelas, casos cujos endereços constavam como “morador de rua”. Os endereços de residentes da zona rural do município também não puderam ser geocodificados, vez que não há base cartográfica disponível eles. Os mapas temáticos da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídios, obtidos segundo o estimador Kernel, para Itabuna no período de 2006 a 2012 são apresentados nas Figuras 5 a 11 a seguir. Destaque-se que há uma heterogeneidade na distribuição espacial dos homicídios, com as áreas com densidade mais elevada representadas por tons mais escuros. Resultados 88 Figura 5 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2006 Resultados 89 Figura 6 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2007 Resultados 90 Figura 7 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2008 Resultados 91 Figura 8 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2009 Resultados 92 Figura 9 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2010 Resultados 93 Figura 10 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2011 Resultados 94 Figura 11 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2012 Em todos os anos do estudo, nota-se que as superfícies interpoladas mostram um padrão de distribuição de pontos formando um cinturão em volta do centro da cidade, com uma forte concentração nos bairros mais afastados, periféricos, decrescendo em direção ao centro da cidade (Figuras 5 a 11). A Figura 5 ilustra a distribuição geográfica para o ano de 2006, podendo-se observar a concentração mais intensa de casos ao Norte, onde situam-se os bairros Califórnia, Nova Califórnia, Antique, Santa Inês; e ao Noroeste da cidade, que engloba os bairros Santo Antônio, São Lourenço e Novo Horizonte. Ao Sul, percebese também uma concentração de casos, porém menos acentuada, correspondendo aos bairros Pedro Jerônimo, Sarinha, Zizo, e Maria Pinheiro. No ano de 2007 verifica-se maior concentração ainda de casos ao Norte, englobando também o bairro de Fátima e decrescendo ao Noroeste. Ao Sul Resultados 95 percebe-se mais um foco de intensidade, onde situam-se os bairros Sarinha e São Caetano (Figura 6). Pela Figura 7 constata-se que os dois focos, ao Sul, que existiam em 2007 passam, em 2008, a formar uma única concentração, atingindo os bairros Pedro Jerônimo, São Pedro, Zizo, Maria Pinheiro, Fonseca e Vila Anália. Ao Noroeste vêse que a concentração de homicídios é mais intensa que ao Norte, envolvendo, principalmente, os bairros Novo Horizonte, Santo Antônio e São Roque. Por meio da Figura 8 verifica-se que o cluster observado na região Sul tornase mais denso para o ano de 2009, englobando também os bairros São Caetano, Sarinha, Jaçanã, Daniel Gomes e Jardim Grapiúna. Houve, entretanto, suavização nas áreas concentradas ao Norte e Noroeste da cidade. Para o ano de 2010 observa-se, pela Figura 9, três aglomerados distintos, de semelhante intensidade, ao Norte, contemplando os bairros Fátima, Califórnia, Antique, Nova Califórnia e Santa Inês; ao Noroeste, os bairros Santo Antonio, São Lourenço e São Roque e ao Sul, ao bairros Pedro Jerônimo, Maria Pinheiro, São Caetano, São Pedro, Fonseca e Vila Anália. Em 2011, há intensa concentração ao Norte, manutenção da concentração ao Sul, com suavização importante ao Noroeste que se desloca mais para o Oeste, atingindo os bairros Lomanto Júnior, Mangabinha e Bananeira (Figura 10). Nota-se através da Figura 11 que em 2012 as áreas ao Sul e ao Norte se mantiveram com intensa concentração, havendo decréscimo nas outras regiões. 5.3 INDICADOR ADAPTADO DE CONDIÇÕES DE VIDA E ESPAÇO GEOGRÁFICO NO ANO DE 2010 Em relação às desigualdades sociais, a Tabela 7 mostra valores médios, a média, desvios-padrão, coeficientes de variação, medianos e valores mínimo e máximo das variáveis para a elaboração do IACV. Resultados 96 Tabela 7 – Valores médios, desvios-padrão, coeficientes de variação, medianos, valores mínimo e máximo para as nove variáveis utilizadas para a obtenção do IACV. Itabuna, BA, 2010 Variável NÃO_IDOSOS (%) CHEFE_<2SM (%) POP_ANALFA (%) DOM_S/ESGOTO (%) DOM_S/CLIXO (%) CÇAS_ATÉ5 (%) DOM_S/ABÁGUA (%) ANALFA_10A14 (%) DENS_DOM Média Desvio- Coeficiente Padrão de Variação 92,8 65,2 24,5 20,0 8,8 8,3 5,4 4,7 3,2 2,9 17,9 9,9 28,1 21,1 2,5 13,2 4,8 0,3 3,1 27,4 40,6 140,6 238,8 29,7 244,8 103,1 7,9 Mediana Valor Mínimo Valor Máximo 93,1 69,3 23,4 4,4 0,4 8,2 1,0 3,4 3,2 82,8 8,3 6,9 0,0 0,0 3,0 0,0 0,0 2,3 98,5 93,9 55,6 99,5 100,0 22,8 97,4 22,2 4,0 Das três variáveis, que refletem as condições de meio ambiente e habitação, duas apresentaram coeficientes de variação superior a 200%: domicílios sem coleta de lixo (238,8%) e sem abastecimento de água adequados (244,8%), indicando a ocorrência de extremos, que de fato variaram entre o mínimo de 0% e o máximo de 100% e 97,4%, respectivamente. As variáveis relacionadas às condições de meio ambiente e habitação, domicílios sem esgoto (140,6%), e ainda população de 10 a 14 anos analfabeta (103,1%) também apresentaram coeficientes de variação elevados, superiores a 100%. Apresentaram coeficientes de variação acima de 20,0%: população analfabeta (40,6%), existência de crianças até 5 anos (29,7%) e chefe de família com renda insuficiente (27,4%). Observa-se, portanto, que as variáveis, segundo setores censitários, apresentam valores distantes para os limites inferior e superior, expressando a heterogeneidade intra-urbana existente. A Tabela 8 apresenta os valores obtidos para os coeficientes de correlação linear de Pearson (r) entre as nove variáveis utilizadas para a construção do IACV, sendo 93,3% deles significativos ao nível 0,01; 2,2% significativos ao nível de 0,05 e apenas 4,4% não significativos. Os indicadores mostraram-se positivamente e estatisticamente correlacionados, com as maiores correlações observadas entre: i) Resultados 97 Proporção de domicílios sem abastecimento de água adequado e Proporção de domicílios sem coleta de lixo adequada (r = 0,82); ii) Proporção da população analfabeta e Proporção de crianças até 5 anos de idade (r = 0,78); iii) Proporção da população de 10 - 14 anos analfabeta e Proporção da população analfabeta (r =0,69) e iv) Proporção da população analfabeta e Proporção de responsável por domicílio com renda menor ou igual a 2 salários mínimos (r =0,69). Tabela 8 – Matriz de correlações das variáveis utilizadas para a construção do Indicador Adaptado de Condições de Vida segundo setores censitários. Itabuna, BA, 2010 . Variáveis 1 Densidade domiciliar 1 Proporção de crianças até 5 anos de idade 0,429** 2 3 4 5 6 7 8 9 1 Proporção de responsável por domicílio com renda menor ou 0,410** 0,532** igual a 2 salários mínimos 1 Proporção da população analfabeta 0,420** 0,775** 0,685** Proporção de domicílios sem esgotamento sanitário adequado 0,188** 0,465** 0,334** 0,594** 1 1 Proporção de domicílios sem coleta de lixo adequada 0,099 0,435** 0,266** 0,560** 0,600** Proporção de domicílios sem abastecimento de água adequado 0,035 0,306** 0,208** 0,461** 0,598** 0,817** 1 1 Proporção de pessoas com idade inferior ou igual a 65 anos 0,383** 0,632** 0,414** 0,533** 0,276** 0,195** Proporção da população de 10 - 14 anos analfabeta 0,278** 0,426** 0,439** 0,687** 0,498** 0,419** 0,446** 0,328** 0,135* 1 1 **Correlações estatisticamente significativas com nível de significância de 0,01 (p < 0,01) *Correlações estatisticamente significativas com nível de significância de 0,05 (0,01 < p < 0,05) Considerando as correlações estatisticamente significativas entre as variáveis, considerou-se a existência de um único fator para a composição do IACV, quando procedida a Análise Fatorial. Tal fator foi capaz de explicar 50% da variação total do conjunto analisado. Resultados 98 A partir da matriz de variáveis secundárias procedeu-se à Análise Fatorial segundo o método de componentes principais. Os dados da Tabela 9 apresentam as cargas fatoriais, que representam a contribuição de cada uma das variáveis secundárias utilizadas na porcentagem de variação explicada e o fator principal que indica condição de vida. Os indicadores relativos à educação tiveram a primeira e terceira maiores cargas fatoriais: população alfabetizada acima de 10 anos de idade (0,920); população alfabetizada com idade entre 10 a 14 anos (0,720). A segunda maior carga (0,801) foi a proporção de crianças até 5 anos de idade. O indicador menos correlacionado com a condição de vida referiu-se à densidade intra-domiciliar (0,476). Tabela 9 – Matriz de cargas fatoriais das variáveis utilizadas para a construção do Indicador Adaptado de Condições de Vida segundo setores censitários. Itabuna, BA, 2010. Variáveis Cargas fatoriais (loadings) Proporção da população analfabeta 0,920 Proporção de crianças até 5 anos de idade 0,801 Proporção da população de 10 - 14 anos analfabeta 0,720 Proporção de domicílios sem esgotamento sanitário adequado 0,732 Proporção de domicílios sem coleta de lixo adequada 0,705 Proporção de responsável por domicílio com renda menor ou igual a 2 salários mínimos 0,679 Proporção de domicílios sem abastecimento de água adequado 0,640 Proporção de pessoas com idade inferior ou igual a 65 anos 0,605 Densidade domiciliar 0,476 Resultados 99 A Tabela 10 traz os primeiros e os últimos 10% escores fatoriais do IACV, em que foi possível observar que valores maiores correspondem à população mais carente. Tabela 10 – Os primeiros e últimos 10% escores fatoriais do Indicador Adaptado de Condições de Vida. Itabuna, BA, 2010 Extrato alta condição de vida Extrato média condição de vida Extrato baixa condição de vida Extrato muito baixa condição de vida -2,2965 -1,96793 -1,84117 -1,77264 -1,71303 -1,71206 -1,64474 -0,66477 -0,65412 -0,65195 -0,64672 -0,64475 -0,6384 -0,63674 -0,62808 0,38939 0,39118 0,41708 0,46678 0,46719 0,4915 0,49385 1,64203 1,80389 ... ... 1,49575 1,52188 1,53066 1,57113 1,58436 1,60707 1,61243 2,89797 3,03941 ... -0,80327 -0,78788 -0,7821 -0,75784 -0,7171 -0,71086 -0,70713 -0,60909 -0,60757 -0,59606 ... 0,19096 0,19874 0,23674 0,25123 0,27426 0,27482 0,27805 0,29848 0,32304 0,35015 0,3586 Para estratificação do conjunto de setores já então classificados segundo níveis de condição de vida, foi utilizada a análise de cluster como forma de estabelecer pontos de corte no conjunto trabalhado, agrupando casos relativamente homogêneos de uma determinada variável. Os valores médios, desvios-padrão, medianos, valores mínimo e máximo segundo as variáveis que compuseram o IACV e sua distribuição segundo os clusters, estão representados na Tabela 11. Resultados 100 Tabela 11 – Valores médios, desvios-padrão, medianos, mínimos e máximos para as nove variáveis utilizadas para a obtenção do Indicador Adaptado de Condições de Vida, por cluster. Itabuna, BA, 2010 Indicador DENS_DOM CÇAS_ATÉ5 (%) CHEFE_<2SM (%) POP_ANALFA (%) DOM_S/ESGOTO (%) DOM_S/CLIXO (%) DOM_S/ABÁGUA (5) NÃO_IDOSOS (%) ANALFA_10A14 (%) Cluster Média Desvio-padrão Mediana Mínimo Máximo Alta 3,0 0,3 3,0 2,3 3,6 Média 3,3 0,2 3,3 2,5 3,8 Baixa 3,4 0,2 3,4 3,0 3,8 Muito baixa 3,3 0,3 3,2 2,7 4,0 Alta 5,7 1,3 5,7 3,0 9,4 Média 8,1 1,2 8,2 5,2 10,8 Baixa 10,5 1,5 10,6 6,7 14,6 Muito baixa 11,3 3,7 11,0 6,1 22,8 Alta 43,7 17,2 45,6 8,3 79,1 Média 68,6 10,7 70,7 31,4 87,1 Baixa 76,8 8,6 78,4 53,8 90,7 Muito baixa 80,7 15,5 83,3 30,3 93,9 Alta 13,2 3,0 13,4 6,9 22,5 Média 22,7 4,1 22,3 15,4 40,8 Baixa 34,3 5,6 33,4 24,7 48,9 Muito baixa 41,3 9,3 42,5 20,3 55,6 Alta 2,2 5,6 0,6 0,0 43,5 Média 10,3 17,2 6,2 2,5 86,3 Baixa 39,1 27,9 32,5 0,9 99,3 Muito baixa 80,1 17,7 82,9 43,5 99,5 Alta 0,2 0,5 0,0 0,0 2,9 Média 1,6 4,3 0,0 0,0 35,3 Baixa 13,3 14,3 8,1 0,0 52,2 Muito baixa 75,5 32,5 91,7 0,0 100,0 Alta 0,2 0,3 0,0 0,0 1,3 Média 1,9 3,9 0,7 0,0 35,3 Baixa 6,9 6,2 5,3 0,0 32,3 Muito baixa 44,9 29,1 41,0 1,8 97,4 Alta 89,9 3,0 90,1 82,8 97,9 Média 95,1 1,9 93,1 89,1 97,6 Baixa 94,6 1,7 95,1 88,9 96,8 Muito baixa 94,4 2,5 94,9 89,0 98,5 Alta 1,1 1,9 0,0 0,0 9,5 Média 3,3 2,7 2,9 0,0 11,5 Baixa 8,7 4,7 8,5 0,0 21,9 Muito baixa 11,7 6,4 10,9 0,0 22,2 Resultados 101 O conjunto setores censitários foi dividido em quatro clusters denominados alta, média, baixa e muito baixa condição de vida, cujos resultados estão apresentados na Tabela 12. Tabela 12 – Número de setores censitários, segundo clusters, em um total de 259 setores censitários. Itabuna, BA, 2010 Número de setores censitários 65 111 67 16 259* Cluster Alta Média Baixa Muito baixa Total Número de casos População 29 66 61 4 160* 50961 87098 56879 8381 203319 * 25 casos não geocodificados. Em Itabuna, 42,0% (111/259) dos setores censitários encontravam-se, no período de realização do trabalho, no cluster de média condição de vida, aproximadamente 25,0% e 26,0%, nos clusters de alta e baixa condição de vida, respectivamente, enquanto apenas 6,0% representam o cluster de muito baixa condição de vida. A Tabela 13 traz o coeficiente de Mortalidade por Homicídios (por 1000 habitantes) no ano de 2010, segundo cluster. Como era esperado, os clusters de baixa e média condições de vida apresentaram os maiores Coeficientes de Mortalidade por homicídios (1,07casos/1.000 habitantes e 0,76 casos/1.000 habitantes), respectivamente, posto que os clusters de muito baixa condição de vida todos, à exceção de um deles, estão situados fora da zona urbana, onde está concentrada maior densidade populacional no município. Na zona rural de Itabuna, que corresponde aos clusters de muito baixa condição de vida, residem apenas 2,46% da sua população, sendo que os demais correspondem aos clusters de baixa, média e alta condição de vida. Resultados 102 Tabela 13 – Coeficiente de mortalidade por homicídio segundo cluster. Itabuna, BA, 2010 Cluster Alta Média Baixa Muito baixa Total Número de setores censitários 65 111 67 16 259 Número de casos 29 66 61 4 160* População Coeficiente de residente em Mortalidade/1.000 DPP 50961 0,57 87098 0,76 56879 1,07 8381 0,48 203319 * 25 casos não geocodifiicados. As Figuras 12 e 13 mostram o município de Itabuna segundo nível socioeconômico, com setores censitários estratificados segundo o IACV. Para representação dos níveis de condição de vida dos setores censitários utilizou-se um gradiente de cores em que o tom mais claro corresponde aos 65 setores de alta condição de vida; o tom médio destaca os 111 setores de média condição de vida; o tom escuro enfatiza 67 setores de baixa condição de vida e finalmente o tom mais escuro ressalta os setores de muito baixa condição de vida, que englobam um menor número, apenas 19. Destaque-se que destes 19, apenas 01 setor de muito baixa condição de vida está situado na área urbana, todos os demais correspondem à zona rural. Resultados 103 Figura 12 – Estratificação do município segundo condições de vida. Itabuna, BA, 2010 Resultados 104 Figura 13 – Mapa ampliado da estratificação do município segundo condições de vida. Itabuna, BA, 2010 Os testes do Qui-quadrado e a Razão de Chances bruto foram calculados segundo nível socioeconômico, com exceção dos clusters muito baixa condição de vida. O valor encontrado para a associação foi significante, χ2z;0,005 = 39,1, gl = 2, com p tendendo a zero, portanto observou-se associação estatisticamente significante entre os casos de homicídios e a baixa condição de vida. Comprovou-se a associação entre os homicídios e condição de vida, quando comparados aos clusters alta e baixa condição de vida (RC= 12,62; IC 95%: [4,78 ; 33,32]) e média e baixa condição de vida (RC= 6,93; IC 95%: [2,76 ; 17,4]). A associação alta e média condição de vida não apresentou valor significativo: (RC=1,82; IC 95%: [0,98 ; 3,38]). Com o objetivo de identificar as áreas prioritárias para a adoção/intensificação de ação de controle da violência, as Figuras 14 e 15 mostram que a distribuição dos homicídios não é uniforme e que as áreas que apresentam maior número de vítimas coincidem com as áreas de concentração de pobreza e algumas áreas de intermediária condição de vida. Resultados 105 Figura 14 – Mapa da distribuição dos endereços de residência das vítimas de homicídios, segundo condição de vida. Itabuna, BA, 2006 a 2012 Resultados 106 Figura 15 – Mapa da densidade de endereços de residencia das vítimas de homicídios obtidos pelo estimador Kernel, segundo condição de vida. Itabuna, BA, 2006 a 2012 . 107 Discussão 108 Na análise das estatísticas de óbitos, a qualidade do sistema de informação de mortalidade tem sido avaliada nacionalmente, e a região Nordeste apresenta uma situação de baixa cobertura, portanto de subenumeração de óbitos, apesar do crescimento ocorrido desde 1991 até 2004, quando passou de 51,4% para 72,4% (Brasil, 2008). O Estado da Bahia, segundo dados do Ministério da Saúde (BRASIL, 2008), apresentou taxa de cobertura do SIM de 73,4% para o ano de 2006. Assim, de acordo com os critérios estabelecidos por Vasconcelos (2000), para classificação das Unidades da Federação segundo cobertura do SIM, o Estado da Bahia encontra-se entre aquelas em que o sistema de informação de mortalidade está em processo de consolidação, com taxas de cobertura entre 55% e 93%, apresentando qualidade dos dados de regular a deficiente. O Coeficiente Geral de Mortalidade (CGM), padronizado por idade, é um indicador que pode ser utilizado para identificar falhas na cobertura das informações de registros de óbitos. Segundo Vasconcelos (2000) e Sczwarcwald et al. (2002), valores menores que 4 por 1.000 habitantes indicam precariedade de cobertura das informações de mortalidade. Para os treze anos calculados neste estudo, 2000 a 2012, verifica-se que os coeficientes obtidos estão acima do parâmetro proposto por Sczwarcwald et al. (2002), indicando que o CGM padronizado de Itabuna, assim como o da Bahia, também é satisfatório, sugerindo confiabilidade na cobertura das informações de mortalidade do município. Outro aspecto que está associado à fidedignidade das informações e composição das estruturas das causas de mortalidade diz respeito às proporções de óbitos notificados como causas mal definidas. Nessa categoria, estão englobados todos aqueles casos em que os sintomas e os sinais não foram objetivamente esclarecidos, bem como os achados anormais de exames clínicos e de laboratório que não foram classificados em outra parte da Classificação Internacional de Doenças - CID (constam da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde - CID 101, Capítulo XVIII). A prevalência elevada de causas enquadradas nessa categoria, em regiões que já apresentam baixas frequências de declarações da causa do óbito, de certo modo subestima a real composição da estrutura da mortalidade, fornecendo uma visão distorcida do fenômeno, quando comparado com as situações prevalecentes Discussão 109 nas áreas de melhor cobertura. Os efeitos simultâneos da elevada subnotificação dos óbitos em geral e da alta incidência de mortes por causas mal definidas, reforçam os cuidados que devem ser observados quando das comparações entre as estruturas de mortalidade. Nesse caso, o valor achado em Itabuna (10,0%), no período do estudo, é satisfatório e está bem abaixo do Estado da Bahia (25,0%) e do Nordeste (17,2%) e próximo da média nacional no ano de 2005 (10,4%) (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2013). Ao se cotejar os resultados referentes à estrutura das causas de morte, chama a atenção o fato das causas externas, em Itabuna, a partir do ano de 2005, alcançarem a 2ª posição, atingindo patamares compatíveis com aqueles vistos nas regiões mais desenvolvidas do país nas décadas de 1980 e 1990, quando então os coeficientes começaram a declinar (BRASIL, 2010). Dados do MS apontam que no ano de 2009, as causas externas representaram a terceira causa mais frequente de morte no Brasil. No entanto, essa posição não se apresentou uniformemente distribuída: as causas externas foram a segunda mais frequente causa de morte nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste; a quarta, na Região Sudeste, e a terceira, na Região Sul. Esses resultados, de certa forma, podem refletir, por um lado, um início de maior controle da violência nas regiões que já haviam alcançado patamares elevados de sua incidência, como é o caso do Sudeste, e, por outro lado, um indicativo de um processo de sua generalização para outras áreas. Os dados deste estudo coincidem com o padrão de distribuição observado por outros autores no Brasil (BRASIL, 2010; FREITAS et al., 2000) indicando que esses agravos não afetam a população de maneira uniforme, existem grupos populacionais mais vulneráveis, o que pode ser percebido pela distribuição desigual das mortes por causas externas, que constituem a 1ª causa de morte nas pessoas de 10 a 39 anos, do sexo masculino. Essa distribuição torna o problema mais preocupante pelo fato de ser a população de adolescentes e jovens a maior vítima da violência, pondo em risco os ganhos obtidos na esperança de vida brasileira nos últimos tempos. Enquanto no país, no ano de 2009, o coeficiente de mortalidade específica por esse grupo de causas foi de 72,4 óbitos por 100 mil habitantes, com 24,1 óbitos por 100 mil mulheres e 122,5 óbitos por 100 mil homens, em Itabuna, no período entre 2000 e 2012, os coeficientes evidenciam uma pior situação: variaram entre 88 Discussão 110 e 108 óbitos por 100 mil habitantes, com coeficientes mais elevados no ano de 2010, quando as taxas chegaram a 139 óbitos por 100 mil habitantes. Nesse período, os coeficientes de morte por causas externas variou de 40 a 10 óbitos por 100 mil mulheres e de 140 a 220 óbitos por 100 mil homens. Ou seja, se no Brasil, em média, os homens apresentam um risco de morte por causas externas 5,1 vezes aquele das mulheres, em Itabuna esse risco sobe para 22 vezes. Borbeau (1993), ao discutir a sobremortalidade masculina para causas externas, diz que esta é mais marcada nos países em desenvolvimento, em comparação com os países desenvolvidos, especialmente para aqueles da América Latina. Esse autor propõe a seguinte classificação: mortalidade violenta fraca, com coeficientes de mortalidade em torno de 44 por 100 mil para o sexo masculino e 19/100 mil para o feminino; intermediária, cujos coeficientes se apresentam entre 70 e 91/100 mil para os homens e 29/100 mil para as mulheres; e mortalidade violenta forte, com valores entre 113 e 166/100 mil para o sexo masculino e 32/100 mil para o feminino. Nestas condições, o Município de Itabuna apresenta-se com uma mortalidade violenta forte para os homens e fraca para as mulheres. O encontro de uma mortalidade por causas externas maior para o sexo masculino é bastante comum, e outros trabalhos também mostram esta predominância. Yunes (2001), ao analisar a mortalidade por causas externas nas Américas, utilizando dados do ano de 1986 para nove países, verificou que em todos os países estudados esta mortalidade era substancialmente maior no sexo masculino. O mesmo pode ser verificado quando são analisados dados de outros municípios do Brasil. Mello Jorge e Gawryszewski (2000) em pesquisa realizada em São Paulo, no ano de 1999, encontraram coeficientes de mortalidade (por 100 mil habitantes) de 92,1 para ambos os sexos, 166,4 para o masculino e 22,8 para o feminino. Em série histórica realizada por Carvalho (2003), em Feira de Santana-BA, as causas externas ocupavam o 2º lugar na mortalidade do município, com coeficientes entre 65 e 68 óbitos por 100 mil habitantes, variando entre 93,8 e 115,5 para o sexo masculino e 38,1 e 25,1 para o feminino, no período de 1979 a 1999. Analisando-se o perfil da mortalidade em Itabuna, segundo tipos de causas externas, observa-se que os dados referentes aos homicídios, nos últimos anos, encontram paralelo, com dados de pesquisa realizada no ano de 1999 em São Paulo, maior metrópole do Brasil com população estimada de 9.968.485 habitantes (MELLO JORGE; GAWRYSZEWSKI, 2000), o que corrobora o processo de Discussão 111 interiorização da violência e evidencia que as deficiências e insuficiências do aparelho Estatal e da Segurança Pública contribuem para a atração da criminalidade. A violência, que foi considerada como um efeito da urbanização desordenada e acelerada que o país viveu desde o início do século, uma urbanização sem industrialização ou desenvolvimento econômico para garantir trabalho para os migrantes, agora se dissemina pelo restante do país, acompanhando a nova onda de migração para as cidades médias do interior. Com ela, a disseminação das práticas do crime organizado, que estão longe de se restringirem ao tráfico de drogas ilegais, envolvem também contratos privilegiados e fraudados de empresas e organizações não governamentais com os governos em seus vários níveis (ZALUAR, 2009) O predomínio da mortalidade por homicídio entre os homens jovens encontrado nesse estudo também foi observado em várias localidades do país. Autores relacionam a sobremortalidade masculina à maior probabilidade de exposição à violência (SOUZA, 2005; SANTOS et al., 2001). Nessa população o crescimento dos números ocorreu em todas as faixas etárias, entretanto os resultados de Itabuna apontam para uma disseminação da violência entre uma população cada vez mais jovem: 647% entre os homens de 15 a 19 anos no período de 2000 a 2012. Dados de publicação do Ministério da Saúde para o ano de 2010 apontam a faixa de 20 a 29 anos como a de maior risco de morte por homicídio no Brasil. Em estudo sobre mortalidade por armas de fogo foi constatado, no período de 1980-2010, aumento dos homicídios de 502,8% na população total e de 591,5% entre os mais jovens (15 a 29 anos) (WAISELFISZ, 2013). Cardia (2004), versando sobre dados semelhantes, relatou que o homicídio de jovens relaciona-se com a escassez de fatores de proteção e com áreas onde há grande concentração de pessoas nessa faixa etária. Ressaltou que a vitimização de pessoas novas articula-se com a criminalidade juvenil, o recrutamento de jovens pelo narcotráfico, o abandono da escola e o banditismo, tudo isso mediado pela incapacidade dos órgãos públicos de assistência social e do aparelho jurídico e policial, dentro de um contexto de desagregação social, institucional e familiar. Essas perdas precoces de vida não trazem danos somente ao indivíduo e ao grupo que convive diretamente com ele, mas à coletividade como um todo, que é privada do seu potencial econômico e intelectual. Os países considerados mais Discussão 112 desenvolvidos (Inglaterra, Canadá, Japão, por exemplo), de um modo geral têm a sua estrutura de mortes violentas composta principalmente por elementos não intencionais, acidentes de trânsito e quedas, exatamente o contrário do observado para o Brasil de modo geral e em especial no Município de Itabuna. Mas, mesmo entre os elementos intencionais, são os suicídios que lideram esta mortalidade nesses países (MELLO JORGE, 2000). Considerando o indicador anos potenciais de vida perdidos, a mortalidade por homicídios, no ano de 2012, manifestou-se de forma preocupante ao atingir principalmente os adultos jovens: 45,3 APVP por óbito, ocorrendo, em média, na idade de 24,7 anos. As perdas em produtividade devido à morte prematura ou possíveis sequelas decorrentes da violência são consideráveis. Estudo realizado por Peixoto e Souza (1999) em Santa Catarina, no ano de 1995, demonstrava que o indicador correspondia a 37,8 APVP por óbito, ocorrendo, em média, na idade de 32,2 anos. Em que pese o volume crescente de estudos que focalizam a incidência de óbitos por causas violentas no Brasil, ainda são escassos aqueles que traduzem esse fenômeno em termos de estimativas dos anos de vida perdidos em decorrência desses óbitos. Trata-se, entretanto, de uma informação importante para sensibilizar os formuladores de políticas públicas para a necessidade de direcionar ações visando à redução dos óbitos por homicídios. Em Itabuna, observou-se que a razão masculino/feminino nos adolescentes e adultos jovens (87/01) é aproximadamente sete vezes maior do que as encontradas para o país em 2009 que foram de 13/01 (BRASIL, 2012). A arma de fogo constituiu o instrumento mais utilizado nos eventos violentos ocorridos em Itabuna, em ambos os sexos, fato observado também por diversos autores (BRASIL, 2007; CAMPOS et. al., 2011; GAWRYZEWSKI; KAHN; MELLO JORGE, 2005; MAIA, 1999). Estudo recente demonstrou que Alagoas, Bahia, Ceará, Pará e Paraíba foram os Estados que apresentaram as maiores taxas de homicídio por arma de fogo no ano de 2010 (WAISELFISZ, 2013). O crescimento encontrado, de 13% do número de homicídios por armas de fogo, é ligeiramente superior ao crescimento global no Brasil que foi de 11,2% na década 2000/2010 (WAISELFISZ, 2013). Esses dados contrastam com aqueles divulgados pelo IPEA, 2013, nos quais houve uma queda de 12,6% na taxa de homicídios do país desde o ano de 2003 com a criação do Estatuto do Discussão 113 Desarmamento (Lei 10.826/03 que autoriza o porte de armas por guardas municipais, bombeiros, colecionadores e seguranças privados e o proíbe aos civis). A despeito de a referida Lei estar em vigor desde o ano de 2004, estima-se que no Brasil, atualmente, há um vasto arsenal de armas de fogo em mãos da população: 15,2 milhões, sendo 6,8 registradas e 8,5 não registradas. Dentre elas 3,8 milhões encontram-se em mãos criminosas (DREYFUS; NASCIMENTO, 2005). Essa questão da larga utilização e facilidade de aquisição de armas de fogo inquieta toda a sociedade. Os noticiários das redes de comunicação falam a respeito de armamentos pesados utilizados pela rede de criminalidade, assustando os cidadãos que assistem a eles. Uma tendência preocupante é o aumento da letalidade das armas no mercado criminoso. Os dados do estudo de Dreyfus et al. (2008) sobre armas de fogo no Rio de Janeiro mostram aumentos para pistolas (a maioria de fabricação brasileira); fuzis e sub-metralhadoras (armas mais letais de origem, principalmente, dos Estados Unidos), e também armas de fabricação caseira. Em termos gerais, as armas de fogo mais caras também são as mais letais. Nesse contexto, o tipo de arma, a capacidade de tiro e o poder de fogo da arma redefinem os papeis sociais, portanto o significado da arma. Rivero (2004, p. 25) afirma que: [...} para o jovem da favela, sem educação, “sem chances”, como eles mesmos definem, o acesso à arma, a entrada para a criminalidade, funciona como um caminho de rápida ascensão, obtenção de bens de consumo, prestígio, poder, dinheiro, mulheres, respeito [...] A ocorrência de aproximadamente 80% dos homicídios no local onde a vítima foi agredida (via pública, domicílio e outros locais públicos como bares, penitenciária, lixão) pode indicar a intencionalidade da agressão, não permitindo à vítima possibilidade de sobrevivência. Ressalte-se que o incremento do uso de arma de fogo verificado contribui para o aumento da “eficiência” da prática da violência. Quanto à característica geográfica, vale destacar que os eventos violentos seguiram a distribuição populacional do município, com maior concentração na área urbana. As aglomerações urbanas são referidas por alguns autores como fator predisponente ou facilitador para a ocorrência desse fenômeno (BARATA, 2000; MINAYO; SOUZA, 2006). Os 14 bairros onde se verificaram os maiores valores de ocorrência de atos violentos encontram-se na área periférica da cidade, localidades Discussão 114 geralmente menos servidas de equipamentos sociais. Minayo (1994) explica que as altas taxas de homicídio, principalmente da população jovem de baixa renda, estão relacionadas com o processo de urbanização não planejado, desigualdades socioeconômicas e pobreza. É possível que a elevada ocorrência de homicídios em Itabuna tenha sido propiciada pela crise cacaueira que gerou intenso fluxo migratório dos trabalhadores rurais e suas famílias das lavouras cacaueira da região para a cidade de Itabuna, principalmente para a periferia da área urbana. Esse fenômeno concorreu para uma urbanização não planejada, com aumento populacional desordenado e uma oferta de bens e serviços coletivos inadequada a esse crescimento. Trevizan e Marques (2003) mostram os expressivos impactos da crise da lavoura cacaueira na geração de renda, no setor comercial, no desemprego e num consequente processo migratório. A crise, eminentemente rural, teve influências diretas na zona urbana. Segundo Andrade (2003), o crescimento populacional e urbano em convergência com a crise econômica acarretou elevado desemprego e proliferação da pobreza, marginalidade e criminalidade na cidade. Em relação à geocodificação dos casos, a qualidade da informação do endereço e a eficiência do SIG para localizar os eventos pontualmente (georeferenciamento) são imprescindíveis para possibilitar as análises dos padrões de distribuição dessas ocorrências. Para tanto, o profissional de saúde deve estar conscientizado sobre a importância do correto preenchimento do BO, com informações corretas e consistentes, possibilitando a consolidação do SIM. A visualização do mapa de densidade de homicídios no município de Itabuna, para o período de 2006 a 2012 permitiu uma visão ampliada e possibilitou a identificação de áreas nas quais houve a concentração de residências de vítimas de homicídios e, por isso, são de potencial interesse. A identificação dessas áreas, oferece informações importantes para a vigilância das mortes violentas e para a implementação de políticas de promoção da saúde e bem estar da população e de prevenção. Nesse caso, a elaboração de um mapa também pode ser considerada um método diagnóstico de saúde de um território, e uma primeira etapa do processo de planejamento para enfrentar problemas de saúde. A análise dos mapas temáticos apontou três áreas de maior concentração das residências das vítimas dos homicídios. A primeira, ao Norte, abarca os bairros, Califórnia, Nova Califórnia, Fátima, Santa Inês e Antique. A segunda, ao Noroeste, Discussão 115 engloba os bairros Santo Antônio, Novo Horizonte e São Lourenço. E a terceira área, situada ao Sul da cidade, abriga os bairros Pedro Jerônimo, São Pedro, Zizo, Maria Pinheiro, São Caetano e, Fonseca. Destaque-se que os bairros Fátima e São Caetano são dotados de regular infra-estrutura de serviços públicos, como saúde, educação e transporte. Os demais são resultado de ocupação irregular e formam hoje as favelas da cidade de Itabuna consideradas como aglomerado subnormal. Nessas áreas periféricas a violência tornou-se uma experiência tão banal, cotidiana, que é adequado afirmar que se vivencia a “naturalização”4 da violência. As pessoas crescem e convivem com diferentes tipos de violência. Os jovens de hoje pertencem a gerações em que os traficantes de drogas controlam territórios e conflitos armados entre facções criminosas e entre estas e a polícia, que atua na tentativa de repressão ao crime, é constante. Vida e morte são transformadas, assim, em algo efêmero (ZALUAR, 2009). Santos et al. (2001) em estudo sobre a distribuição das mortes violentas em Porto Alegre, identificaram que os homicídios ocorrem nas periferias das áreas mais urbanizadas da cidade. Freitas et al. (2000) buscando descrever a evolução e a distribuição espacial das mortes violentas no espaço urbano de Salvador identificou que as áreas que apresentaram indicadores mais elevados,com taxas superiores à média da cidade, corresponderam, na maioria das vezes, a bairros com precárias condições de vida. Cardia et. al. (2003) afirmam que a falta de exemplos de sucesso, seja de elevada escolaridade (curso superior para os chefes de domicílio) seja econômicos (baixa presença de chefes de domicílio com melhor rendimento) podem e estar ocasionando profundas mudanças no comportamento moral e nas crenças da juventude, em particular quando jovens procedentes desses bairros – onde as elevadas taxas de homicídios se sobrepõem ao acúmulo de carências – têm a oportunidade de comparar a situação na qual se encontram submetidos com aquelas próprias das classes médias e elevadas da sociedade. Minayo (1990) explica que o fenômeno de urbanização no Brasil estabeleceu um fluxo migratório alimentado por uma falsa imagem promissora das cidades pelo 4 Termo cunhado pelo sociólogo Pierre Bourdieau para definir a condição em que os fatos sociais, independentemente de ser bons ou ruins, passam por naturais e tornam-se uma "verdade" para todos. Discussão 116 ideal de consumo. Periferias e favelas são o resultado disso, com ausência quase total de serviços básicos e direitos à cidadania, fazendo dos moradores dessas regiões vítimas preferenciais da violência constatada por esses achados. Portanto, é possível inferir que as maiores vítimas da violência não constitui a população de maior poder aquisitivo, mas sim aquela que vive em área periférica mais pobre. A desigualdade está presente na vida e na morte. Esse achado contraria, em parte, o imaginário popular que vê nos cidadãos mais ricos os mais ameaçados, podendo perder a vida em assaltos, sequestros e outras violências. Na verdade, quem mais sofre com essa situação é o grupo formado pelas camadas mais pobres da população. Pelo menos em relação à mortalidade por homicídios. Há que se considerar que os casos em que a geocodificação não foi possível podem estar localizados em áreas mais carentes, de ocupação irregular, como favelas, pois muitas são desprovidas de um endereço regular que conste na base cartográfica. Existe uma percepção natural, tanto por parte dos profissionais de saúde quanto da comunidade em geral, acerca das áreas em que se concentram problemas importantes de saúde, como, por exemplo, as mortes violentas. O método de Kernel permite detectar onde os eventos estão concentrados, evidenciando diferentes densidades de eventos na superfície do município. O conhecimento dessas áreas, independentemente da distribuição da população, é fundamental para a adequação de recursos e o direcionamento de ações de saúde. Além disso, o ambiente de SIG dá margem à integração de informações oriundas de diversos setores, as quais poderão proporcionar visão mais abrangente da dinâmica dos processos sociais vigentes nas diferentes áreas delimitadas. A microlocalização tem como característica a detecção de problemas relacionados a grupos populacionais específicos situados em territórios delimitados, possibilitando a definição de prioridades para o planejamento de ações mais adequadas à natureza dos problemas identificados (HINO, 2007). O planejamento de ações intersetoriais voltadas para as particularidades locais e a busca de parceiros em toda a sociedade acarretam maior impacto positivo nos níveis de saúde e nas condições de vida. Para o ano de 2010, a análise espacial, complementada com a obtenção do IACV, identificou áreas de risco em bairros mais carentes e em alguns bairros Discussão 117 pertencentes a estratos de condição intermediária de vida, sugerindo a existência de bolsões de pobreza distribuídos nos diversos setores censitários. Em relação ao IACV utilizado neste estudo, as variáveis consideradas para sua construção representam aquelas tradicionalmente relacionadas com a condição de vida, que buscam compreender o contexto social em que vivia a vítima de homicídio e que indicaram que não são apenas as mais elevadas concentrações de população muito pobre que explicam as elevadas taxas de homicídio, porém a combinação de múltiplos aspectos: baixa razão etária (menos idosos residentes), significando a ausência de supervisão de crianças e adolescentes por parte de adultos; menor renda familiar; baixo grau de escolaridade; a ausência de políticas públicas para amenizar o impacto da extrema pobreza expressa na falta de investimentos em habitação (elevada densidade habitacional) e infra-estrutura pública (urbana). Não é a pobreza per si que explica as altas taxas de homicídio, mas a combinação de fatores que também sugere que as carências não são temporárias (conjunturais), porém se estendem no tempo. Muitas crianças e jovens, em condições de concentração de pobreza, significa grande presença de grupos vulneráveis. Menor renda significa que os pais têm que lutar muito para garantir a sobrevivência de suas crianças, o que, na prática, resulta em muitos pais sendo forçados a deixar seus filhos sozinhos ou sob os cuidados de outros adultos. Por sua vez, grande número de crianças e adolescentes em relação ao número de idosos também sugere que há menos adultos para prestar esse cuidado, para intervir em sua proteção. Em geral, o emprego é escasso nas áreas de elevada taxa de homicídio. A maioria das áreas não oferece emprego para a população que lá vive. No estudo de Cardia et. al. (2003), quando mapeada a disponibilidade de emprego em São Paulo, no ano de 2002, fica claro que ela está concentrada nas áreas de maior riqueza, elevada escolaridade e com população idosa. Esta concentração de oportunidades expressa a falta de políticas sociais e econômicas para estimular empresários a investir nas áreas mais pobres. Sem incentivos externos, o empresariado não assume o risco de investir em áreas onde o povo tem limitado poder de consumo, em especial quando há muita violência. Escassez de empregos e baixa renda andam lado a lado com baixa escolaridade. A concentração de pessoas com baixa escolaridade ajuda a explicar Discussão 118 os baixos rendimentos e a competição por empregos menos qualificados, a imersão feroz na competição pelos postos no mercado de emprego informal, ou, ainda, o (des)caminho do tráfico de drogas que acena com possibilidades de os jovens obterem, de forma imediata, êxito nas suas aspirações, o que consequentemente, alimenta a violência. A comparação dos mapas de densidade dos casos de homicídio e de estratificação do município, segundo a condição de vida, mostrou que a distribuição desses agravos não é uniforme e que as áreas com maior concentração estão na zona urbana, mais populosa, e coincidem com as áreas de baixa e média condição de vida situadas nas periferias da cidade. Em Itabuna, os setores censitários que compuseram o cluster considerado como de alta condição de vida, estão localizados na região central da cidade e destacaram-se pela baixa ocorrência de residência de vítimas de homicídio, ao contrário de outros estudos que identificaram a concentração de homicídios nas áreas próximas ao centro da cidade (BASTOS, 2009; SANTOS, 1996). No entanto, no cluster de mais baixa condição de vida, o coeficiente médio de mortalidade por homicídios é ainda menor. Esse cluster compreende em quase toda sua totalidade a zona rural, muito menos populosa e menos heterogênea do ponto de vista social, possivelmente com uma exposição menor aos conflitos interindividuais, o que reforça a tese de Stark (1990) de que viver sob condições socioeconômicas adversas, por si só, não determina comportamentos violentos. Buscando aprofundar a compreensão dos mecanismos mediadores entre as desigualdades socioeconômicas e as taxas de mortalidade por homicídios, Kawachi et al. (1997) ressaltam que as sociedades mais iníquas apresentam menor investimento em capital social, isto é, educação, saúde e outros aspectos de promoção da qualidade de vida. Além dos efeitos imediatos que a falta de investimentos sociais têm sobre a saúde, estas sociedades apresentariam menor grau de solidariedade, com menor número de indivíduos engajados em atividades civis de ajuda mútua, e consequentemente, maior vulnerabilidade. A construção de um indicador adaptado de condição de vida para o município de Itabuna mostrou que aproximadamente 32,0% da população vivem em áreas com pior renda, pouco acesso ao saneamento básico, educação, maiores demandas por serviços públicos, as mais altas densidades populacionais e os piores níveis de educação. Discussão 119 Os testes Qui-quadrado e Razão de Chances evidenciaram uma associação entre a residência de vítimas de homicídios e a condição de vida no ano de 2010. Assim, as taxas de homicídios extremamente altas em adolescentes e adultos jovens, observadas também em outros estudos (BARATA; RIBEIRO, 2000), parecem estar extremamente ligadas aos efeitos das difíceis condições de vida e à frustração das necessidades básicas. É na morte dos jovens, por homicídios que a crueldade das graves desigualdades de oportunidades no país se torna mais visível e que seu custo humano não pode há muito ser negado. Os dados aqui apresentados confirmam que elevada concentração de famílias enfrentando múltiplos desafios sem alguma rede de proteção é geralmente um contexto que favorece a violência. As oportunidades econômicas e educacionais inadequadas, a instabilidade familiar, a falta de perspectivas de ascensão social e a exposição frequente à violência são apontadas por alguns autores (BARATA; RIBEIRO, 2000; BEATO FILHO; REIS, 2000; SZWARCWALD et al. 1999) como fatores que aumentariam o risco de morte por homicídios nesses grupos. A presença de mais violência, em contextos de sobreposição de carências, é comum mesmo em sociedades nas quais há menos desigualdades do que as encontradas no Brasil, e onde alguma forma de Estado de bem-estar social ainda existe, como a Noruega (PEDERSEN, 2001). Os estudiosos que analisam a associação entre desigualdade de renda e violência e homicídios (BLAU; BLAU 1982; KAPLAN et al., 1996; KAWACHI et al., 1997; MESSNER, 1982; SMITH, 1996) apontam também a concomitante falta de investimento em políticas sociais nos países em desenvolvimento e com grande concentração de renda, como é o caso do Brasil. Chamam atenção para uma certa sinergia entre elevadas taxas de homicídios, educação pública de baixa qualidade, capacidade profissional dos jovens inadequada, programas de assistência à saúde insuficientes e situação habitacional precária da população pobre. Ou seja, marcam a força da violência estrutural. Alguns pesquisadores entendem que a desigualdade de renda tem efeito sobre a qualidade de vida, aumentando o nível de frustração e de estresse, promovendo um clima de tensão social, ruptura de laços familiares e uma dinâmica complexa de fenômenos sociais destrutivos, dentre os quais, comportamentos auto Discussão 120 e heterodestrutivos, crescimento da criminalidade e abuso de álcool e drogas ilícitas (LESTER, 1990; WALLACE et al., 1996). Alguns autores chamam a atenção para a associação dos homicídios com o tráfico de drogas (BAPTISTA et al., 2000; BEATO FILHO, 2001; BEATO FILHO; REIS, 2000; SZWARCWALD et al., 1999). Os jovens pobres, as maiores vítimas de homicídios, quando se inserem nos mecanismos de distribuição das drogas proibidas, aderem a um tipo de mercado varejista ilegal que lhes propicia dinheiro mais abundante e mais fácil, reconhecimento entre os pares e acesso ao consumo de bens, situação a que dificilmente teriam acesso pelas vias legais, por causa do desemprego estrutural e conjuntural, de sua baixa qualificação profissional e da forte queda dos salários no mercado formal de trabalho (MINAYO et al., 2003). Esse fenômeno incide, sobretudo, entre os que vivem nas periferias urbanas (PROCÓPIO, 1999), que, mesmo sendo poucos, se comparados aos que trabalham, estudam e tentam viver legalmente, provocam um clima de desordem urbana e de medo na população em geral. Entretanto, vários estudos brasileiros, vem colocando sob dúvida uma tese clássica que sustenta a existência de relações de causalidade entre pobreza, delinquência e violência. Em particular os estudos de Coelho (1988), Beato Filho (1998), Sapori e Wanderley (2001) e Cano e Santos et al. (2001) contestam essa associação. Observando o comportamento da criminalidade violenta, na região metropolitana do Rio de Janeiro, entre 1980 e 1983, período caracterizado pela crise econômica e por elevadas taxas de desempresgo, Coelho constatou o declinio das taxas de homicídio. Beato Filho, em estudo sobre os determinantes da criminalidade no estado de Minas Gerais concluiu que os municipios de menor incidência de crimes eram justamente os mais pobres. Sapori e Wanderley, por sua vez, aplicaram testes estatísticos (medida de Granger e testes econométricos) em quatro regiões metropolitanas do Brasil – Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul – e não encontraram indícios significativos de que as variações nas taxas de desemprego implicassem variações, presentes ou futuras, nas taxas de criminalidade. Finalmente, em seu estudo sobre as relações entre renda, desigualdade social e violência letal, Cano e Santos et al. asseveram não ser possível identificar clara influência da renda sobre as taxas de homicídio. Discussão 121 Portanto, por um lado, a concentração de carências e de desigualdades sociais não parece suficiente para explicar por que alguns jovens enveredam pelo mundo da delinquência e do crime, enquanto a grande maioria permanece obediente às regras que predominam na sociedade. Por outro lado, no entanto, tudo indica, como se buscou demonstrar, que a sobreposição da violência e das graves carências de direitos econômico-sociais torna alguns grupos sociais, habitantes de bairros periféricos de Itabuna, potencialmente mais expostos, mais vulneráveis e em situação de risco de serem vítimas potenciais de ocorrências fatais. Embora a violência urbana esteja presente como um importante agravo à saúde, direta ou indiretamente afetando toda a população da cidade, os riscos de mortalidade por homicídios são bastante diferenciados segundo as condições de vida desses grupos sociais. As pessoas que vivem nas áreas onde predominam condições precárias de vida apresentam riscos muito maiores do que aquelas que vivem em áreas com melhores condições. Subordinadas a essa determinação macro-estrutural atuam as diferenças de exposição entre grupos de idade e sexo modulando o risco de homicídios. 122 Considerações Finais 123 A concepção de espaço que envolve a relação dos grupos sociais pode facilitar a compreensão da mortalidade por homicídios, pois embora a violência urbana seja um fenômeno complexo e esteja presente como um importante agravo à saúde, direta ou indiretamente afetando toda a população da cidade, os riscos de mortalidade por homicídios são bastante diferenciados segundo as condições de vida dos grupos sociais. As técnicas de geoprocessamento permitiram o conhecimento da distribuição espacial das residências das vítimas de homicídio em Itabuna, retratando as desigualdades sociais por meio da sobreposição de mapas com informações socioeconômicas e dos homicídios, reconhecendo que a distribuição desse agravo não é a mesma em todos os grupos da população e que fatores socieconômicos têm relação com a ocorrência de homicídios. O método Kernel mostrou-se adequado para a definição de áreas diferenciadas na superfície da região em estudo. A identificação do padrão de ocorrência dos homicídios permitiu o reconhecimento de grupos populacionais de maior vulnerabilidade em relação a essa causa de morte. A estratificação do município em distintas áreas, segundo as condições de vida e os homicídios forneceu uma nova informação que dificilmente seria possível obter por meio de informações tabulares. Os resultados permitiram enxergar o município não mais como um todo e sim como uma coleção de subconjuntos heterogêneos, o que é de fundamental importância para a definição de ações de prevenção e controle da violência. A situação apresentada demonstra que em Itabuna, cidade de médio porte do interior da Bahia, se repete o padrão verificado nas maiores metrópoles do Brasil, que é o predomínio das residências das vítimas de homicídios em regiões urbanas e de menor gradiente socioeconômico. Nesses espaços as mortes violentas, em particular os homicídios, estão relacionadas a fatores como a alta concentração da população, desigualdades sociais, desassistência pelos bens e serviços públicos, impunidade, serviços sociais precários, acesso às armas de fogo, abuso de álcool, tráfico de drogas dentre outros. Os problemas postos pela pobreza, pela desigualdade social e pela exclusão social – entre os quais a sistemática e cotidiana violação dos direitos fundamentais da pessoa humana – vivenciados parecem ser fundamentalmente de ordem da equidade e da justiça social. Considerações Finais 124 O reconhecimento de que a violência se produz dentro da sociedade e se nutre de fatos políticos, econômicos e culturais específicos exige, para o seu enfrentamento, a interação do Setor Saúde com os diferentes setores, como a área da Justiça, da Segurança, da Educação e com os movimentos sociais Nesse sentido é mister afirmar que o setor saúde, ao se aproximar do tema violência não pode enfrentá-lo como um objeto próprio. A complexidade do fenômeno aqui relatado requer medidas multifocais e intersetoriais, exige ações em que toda a sociedade se envolva e se mobilize: instituições públicas, entidades da sociedade civil, empresários públicos e privados, enfim, todos os componentes da sociedade interessados e dispostos à superação desse “agravo social” mediante a implementação de ações integradas que também possibilitem o fortalecimento da cidadania e promovam inclusão social. Uma intervenção social capaz de prevenir a violência, a criminalidade e o número de homicídios deve ser capaz de superar os obstáculos necessários para que se consiga a articulação entre esses setores fundamentais da sociedade, vislumbrando-se metas em curto e longo prazos, tais como políticas, programas e ações que objetivem mudanças estruturais, socioculturais, econômicas e subjetivas capazes de alterar as condições que favorecem esses fenômenos. Afinal, se a violência é histórica, ela depende da imediata ação humana que a transforme em cidadania. Por tudo o que foi exposto no presente trabalho, o setor Saúde, mesmo cumprindo um papel peculiar, precisa considerar os elos da rede causal desse agravo à saúde na sociedade, para realizar propostas de intervenção direcionando sua atenção para a prevenção primária: mais do que simplesmente cuidar das consequências dos atos violentos é necessário instituir uma vigilância epidemiológica da violência que permita observar seus padrões, fatores de risco e causas, possibilitando o planejamento, implementação e avaliação de intervenções efetivas. Para isso, é preciso que o tema se inclua como uma das prioridades do Setor Saúde, desde as Estratégias de Saúde da Família (ESF) até os níveis hierárquicos da atenção médica, e, também, seja incluído na formação básica e continuada dos profissionais de saúde. Nesse contexto, esses profissionais, especialmente aqueles inseridos nas Unidades Básicas de Saúde e nas ESF, que trabalham a centralidade da Considerações Finais 125 comunidade local como atuante na prevenção de agravos, têm a possibilidade de buscar o envolvimento de outros atores comunitários como associações de bairro, lideranças comunitárias, grupos organizados locais, no sentido de fortalecê-los e contribuir para horizontalizar as relações de poder e criar espaços de diálogo e exercício da cidadania de forma que possam buscar, junto ao poder público, soluções para as demandas que trazem a exclusão e vulnerabilidade como marca, tais como questões de (falta de) infraestrutura, saneamento básico, espaços urbanos coletivos, escolas... Direitos humanos e fundamentais. 126 Referências 127 AGUDELO, S. F. El quinto: no matar - Contextos explicativos de la violencia en Colombia. Santa Fe de Bogotá, Colombia: Tercer Mundo Editores; 1999. 208 p. ANDRADE, S.M.; MELLO JORGE M.H.P. 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Como aluna do curso de Doutorado em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP, desenvolvo um trabalho de pesquisa intitulado "Padrões espaciais dos homicídios associados ao Indicador Adaptado de Condição de Vida no município de Itabuna - Bahia". A pesquisa tem por objetivo analisar a mortalidade por causas externas, no município de Itabuna-BA. A pesquisa nos arquivos do Sistema de Informações de Mortalidade – SIM irá levantar informações referentes ao período de 2005 a 2012 sobre a mortalidade por causas externas, em especial por homicídios/agressões para obter a correlação entre os casos de homicídios e o espaço geográfico de sua ocorrência, segundo o estimador Kernel, no município de Itabuna-BA. 2.Os dados decorrentes da pesquisa serão sigilosos e não poderão ser divulgados de forma a permitir individualização, bem como o seu uso restringir-se-á ao objetivo acima proposto. 3. Isto posto, considerando ser imprescindível a obtenção das informações contidas no Sistema de Informações de Mortalidade – SIM, requer se digne V. Sa., deferir acesso ao Banco de Dados do SIM, com autorização expressa para utilizá-los na pesquisa, expedindo-se para tanto os competentes ofícios. Nestes termos, Pede deferimento. Ilhéus, 24 de outubro de 2012. Flávia Azevedo de Mattos Moura Costa Apêndices 145 APÊNDICE B – Carta de encaminhamento do projeto ao CEP e solicitação de dispensa de aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO CENTRO COLABORADOR DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE PARA O DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA EM ENFERMAGEM Avenida Bandeirantes, 3900 – Campus Universitário – CEP 14040-902 – Ribeirão Preto - SP - Brasil FAX: XX – 16 – 3633-3271/3630-2561 – Telefone: XX – 16 – 3602-3391/3602-3466 Ribeirão Preto, 29 de outubro de 2012 Prezada Senhora, Encaminhamos para apreciação por esse CEP o projeto de pesquisa intitulado: Padrões Espaciais dos homicídios associados ao Indicador de Condição de Vida no município de Itabuna - Bahia, que será realizado com dados obtidos do Sistema de Informações de Mortalidade - SIM, no período de 2005 a 2012. O estudo tem como objetivo geral obter a correlação entre os casos de homicídios e o espaço geográfico de sua ocorrência, segundo o estimador Kernel, no citado município. Trata-se de um projeto de Doutorado, da aluna Flávia Azevedo de Mattos Moura Costa, regularmente matriculada matriculada no Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública, realizado em Convênio da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo com a Universidade Federal do Maranhão e a Universidade Estadual de Santa Cruz, sob a orientação da Professora Doutora Claudia Benedita dos Santos. Devido à dificuldade de acesso às famílias com vítimas de homicídio, solicitamos a dispensa de aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais. Atenciosamente, Flávia Azevedo de Mattos Moura Costa Professora Dra Claudia B. Santos Aluna Profa. Dra. Lucila Castanheira Nascimento Coordenadora CEP-EERP-USP Orientadora Apêndices 146 APÊNDICE C – Coeficiente de Mortalidade Geral, por faixa etária. Brasil, 2000 a 2011 ANO 2000 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 68199 11271 5364 6295 19263 52038 61751 85756 110396 153713 184306 183965 946686 População 3213310 13162418 16542327 17348067 17939815 29991180 25290473 19268235 12507316 8182035 4521889 1832105 169799170 ANO 2001 Coef. Mort. 21,22 0,86 0,32 0,36 1,07 1,74 2,44 4,45 8,83 18,79 40,76 100,41 5,58 Nº Óbitos 61943 10930 5195 6211 19508 52154 61960 87047 113408 154886 190220 193719 961492 População 3265130 13373308 16801403 17612904 18215009 30469072 25686474 19557911 12682733 8289329 4578329 1854174 172385776 Coef. Mort. 18,97 0,82 0,31 0,35 1,07 1,71 2,41 4,45 8,94 18,68 41,55 104,48 5,58 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua. ANO 2002 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 58916 10177 5323 6218 19987 54726 61664 87890 115403 156492 196364 204931 982807 População 3309775 13555078 17024731 17841705 18452808 30882571 26030561 19811029 12837326 8384653 4628750 1873945 174632932 ANO 2003 Coef. Mort. 17,80 0,75 0,31 0,35 1,08 1,77 2,37 4,44 8,99 18,66 42,42 109,36 5,63 Nº Óbitos 57540 10306 5207 5946 19517 54816 60536 89046 117862 159474 202321 215335 1002340 População 3354621 13737154 17248418 18070870 18690990 31296497 26374006 20062916 12990287 8478685 4678412 1893395 176876251 Coef. Mort. 17,15 0,75 0,30 0,33 1,04 1,75 2,30 4,44 9,07 18,81 43,25 113,73 5,67 Continuação. Apêndices 147 ANO 2004 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 54183 9468 5021 5884 19137 54145 60409 90779 123087 164532 208161 225414 1024073 População 3399251 13918815 17471260 18298595 18927614 31708124 26715812 20313570 13142561 8572136 4727740 1912656 179108134 ANO 2005 Coef. Mort. 15,94 0,68 0,29 0,32 1,01 1,71 2,26 4,47 9,37 19,19 44,03 117,85 5,72 Nº Óbitos 51544 8703 4793 5830 18934 52819 58592 89435 122685 160659 203906 225450 1006827 População 3500554 14331210 17977871 18817108 19466191 32644330 27493102 20883461 13488987 8784793 4839945 1956522 184184074 Coef. Mort. 14,72 0,61 0,27 0,31 0,97 1,62 2,13 4,28 9,10 18,29 42,13 115,23 5,47 Continuação. ANO 2006 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 48332 8523 4917 5838 18902 53497 58446 89953 126565 163732 211065 238120 1031691 População 3552258 14541570 18236103 19081361 19740804 33121227 27888964 21173713 13665444 8893199 4897102 1978868 186770613 ANO 2007 Coef. Mort. 13,61 0,59 0,27 0,31 0,96 1,62 2,10 4,25 9,26 18,41 43,10 120,33 5,52 Nº Óbitos 45370 7882 4653 5711 18742 54346 58984 90472 129421 166204 213738 248546 1047824 População 3186852 13354920 16971508 16709810 17266893 35235185 28175570 23693206 16536418 9968757 5684477 2551595 189335191 Coef. Mort. 14,24 0,59 0,27 0,34 1,09 1,54 2,09 3,82 7,83 16,67 37,60 97,41 5,53 Continuação. Apêndices 148 ANO 2008 aixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 44100 7616 4664 5783 18881 55518 59720 92746 134221 172352 217873 259487 1077007 População 3083916 12958422 16919700 16514607 16938865 35082432 28472896 23894015 16986922 10257293 5834495 2669251 189612814 ANO 2009 Coef. Mort. 14,30 0,59 0,28 0,35 1,11 1,58 2,10 3,88 7,90 16,80 37,34 97,21 5,68 Nº Óbitos 42642 7391 4440 5758 18685 57207 61439 93201 137845 173836 223566 273044 1103088 População 3013689 12674238 16960663 16489531 16784086 35167963 29112448 24279991 17570350 10625402 6009549 2793135 191481045 Coef. Mort. 14,15 0,58 0,26 0,35 1,11 1,63 2,11 3,84 7,85 16,36 37,20 97,76 5,76 Continuação. ANO 2010 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 39870 7007 4160 5721 18950 56603 62005 93398 141676 180481 230893 292216 1136947 População 2713244 11082915 14969375 17166761 16990870 34349603 29633093 24842718 18416621 11349929 6305085 2935585 190755799 ANO 2011 Coef. Mort. 14,69 0,63 0,28 0,33 1,12 1,65 2,09 3,76 7,69 15,90 36,62 99,54 5,96 Nº Óbitos 39716 6659 4118 5538 19736 55719 62814 94555 145253 187131 235686 309423 1170498 População 2737875 11182918 15101908 17316244 17137669 34654993 29892271 25049831 18563352 11435633 6350417 2956176 192379287 Coef. Mort. 14,51 0,60 0,27 0,32 1,15 1,61 2,10 3,77 7,82 16,36 37,11 104,67 6,08 Conclusão. Apêndices 149 APÊNDICE D – Coeficiente de Mortalidade Geral, por faixa etária, Bahia, Brasil, 2000 a 2012 ANO 2000 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 6380 1016 447 515 1191 3151 3675 5077 6587 8432 10262 12833 59654 População 262242 1054660 1367628 1494442 1584715 2333367 1754009 1276576 864710 579604 330332 167965 13070250 ANO 2001 Coef. Mort. 24,33 0,96 0,33 0,34 0,75 1,35 2,10 3,98 7,62 14,55 31,07 76,40 4,56 Nº Óbitos 5744 991 409 520 1213 3216 3866 5264 6761 8697 10603 13469 61025 População 265156 1066233 1382262 1509926 1602011 2361409 1774909 1291125 873575 585027 333195 169318 13214146 Coef. Mort. 21,66 0,93 0,30 0,34 0,76 1,36 2,18 4,08 7,74 14,87 31,82 79,55 4,62 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua. ANO 2002 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 5417 894 440 493 1256 3571 3914 5319 7099 8920 11207 14586 63422 População 267461 1075268 1393315 1521523 1614838 2382798 1791063 1302215 880112 588968 335242 170347 13323150 ANO 2003 Coef. Mort. 20,25 0,83 0,32 0,32 0,78 1,50 2,19 4,08 8,07 15,15 33,43 85,63 4,76 Nº Óbitos 5505 850 412 426 1259 3697 3802 5389 6956 9039 11588 14874 64103 População 269870 1084768 1405198 1534122 1628826 2405735 1808243 1314164 887285 593311 337543 171479 13440544 Coef. Mort. 5417 894 440 493 1256 3571 3914 5319 7099 8920 11207 14586 63422 Continuação. Apêndices 150 ANO 2004 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 20,40 0,78 0,29 0,28 0,77 1,54 2,10 4,10 7,84 15,23 34,33 86,74 4,77 População 5157 844 433 430 1226 3642 3959 5502 7243 9264 11743 15088 64791 ANO 2005 Coef. Mort. 272217 1094004 1416587 1546040 1642081 2427782 1824844 1325570 894037 597364 339640 172483 13552649 Nº Óbitos 18,94 0,77 0,31 0,28 0,75 1,50 2,17 4,15 8,10 15,51 34,57 87,48 4,78 Coef. População Mort. 5023 277653 726 1115435 407 1443226 423 1574135 1168 1673269 3784 2479203 3793 1863493 5548 1352250 7341 909987 9493 607016 11513 344673 15206 174920 64687 13815260 Continuação. ANO 2006 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 4784 780 403 435 1335 4032 4044 5833 7599 9675 12004 16295 67533 População 280444 1126453 1456960 1588571 1689345 2505503 1883242 1365927 918179 612029 347301 176171 13950125 ANO 2007 Coef. Mort. 17,06 0,69 0,28 0,27 0,79 1,61 2,15 4,27 8,28 15,81 34,56 92,50 4,84 Nº Óbitos 4353 641 371 454 1328 4471 4213 5903 7788 9690 11868 16123 67588 População 275490 1104392 1316722 1301931 1375071 2826180 1991735 1550229 1052924 682765 397865 208467 14083771 Coef. Mort. 15,80 0,58 0,28 0,35 0,97 1,58 2,12 3,81 7,40 14,19 29,83 77,34 4,80 Continuação. Apêndices 151 ANO 2008 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 4086 658 389 487 1546 4935 4364 6205 8348 10327 12274 16963 71013 População 277292 1118403 1358822 1313015 1368307 2887319 2093930 1615436 1111621 717213 419510 221707 14502575 ANO 2009 Coef. Mort. 14,74 0,59 0,29 0,37 1,13 1,71 2,08 3,84 7,51 14,40 29,26 76,51 4,90 Nº Óbitos 4057 645 427 472 1901 5262 4647 6354 8415 10480 12898 17475 73492 População 273510 1109512 1375531 1303229 1340454 2880743 2162121 1646626 1147739 736373 432002 229660 14637500 Coef. Mort. 14,83 0,58 0,31 0,36 1,42 1,83 2,15 3,86 7,33 14,23 29,86 76,09 5,02 Continuação. ANO 2010 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 3814 585 368 555 1917 5166 5056 6293 8677 10787 13552 19134 76337 População 205263 854622 1190648 1339561 1327281 2613223 2153171 1684569 1197362 776980 441825 232401 14016906 ANO 2011 Coef. Mort. 18,58 0,68 0,31 0,41 1,44 1,98 2,35 3,74 7,25 13,88 30,67 82,33 5,45 Nº Óbitos 3612 507 347 488 1853 4933 5192 6515 8948 11180 13805 20238 78046 População 206520 859635 1197369 1347058 1334584 2629396 2166742 1694546 1203927 780682 443723 233352 14097534 Coef. Mort. 3814 585 368 555 1917 5166 5056 6293 8677 10787 13552 19134 76337 Continuação. Apêndices 152 ANO 2012 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 17,49 0,59 0,29 0,36 1,39 1,88 2,40 3,84 7,43 14,32 31,11 86,73 5,54 Coef. População Mort. 3287 210930 447 861334 311 1203900 465 1354216 2115 1341656 5064 2645105 5071 2179859 6615 1704194 8625 1210216 11190 784185 13410 445526 20356 234220 77303 14175341 Conclusão. Apêndices 153 APÊNDICE E – Coeficiente de Mortalidade Geral, por faixa etária. Salvador, BA, Brasil, 2000 a 2012 ANO 2000 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 1237 157 72 93 294 854 940 1341 1652 1944 2070 2028 12683 População 41888 166531 206311 223746 281938 503201 399208 292184 163064 93847 49888 21301 2443107 ANO 2001 Coef. Mort. 29,53 0,94 0,35 0,42 1,04 1,70 2,35 4,59 10,13 20,71 41,49 95,21 5,19 Nº Óbitos 1177 157 59 86 315 836 972 1259 1664 1998 2196 2232 13015 População 42618 169433 209908 227647 286853 511974 406168 297278 165907 95483 50758 21672 2485699 Coef. Mort. 27,62 0,93 0,28 0,38 1,10 1,63 2,39 4,24 10,03 20,93 43,26 102,99 5,24 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua. ANO 2002 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 1128 129 81 79 341 979 898 1357 1714 1994 2320 2463 13537 População 43215 171806 212847 230834 290871 519143 411855 301440 168229 96820 51469 21976 2520505 ANO 2003 Coef. Mort. 26,10 0,75 0,38 0,34 1,17 1,89 2,18 4,50 10,19 20,59 45,08 112,08 5,37 Nº Óbitos 957 123 51 67 315 1027 844 1341 1595 1840 2175 2260 12639 População 43831 174257 215880 234124 295016 526542 417725 305737 170627 98200 52202 22289 2556430 Coef. Mort. 21,83 0,71 0,24 0,29 1,07 1,95 2,02 4,39 9,35 18,74 41,67 101,40 4,94 Continuação. Apêndices 154 ANO 2004 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 828 114 57 75 300 947 800 1300 1710 1946 2302 2419 12851 População 44445 176696 218905 237403 299148 533918 423577 310020 173018 99575 52933 22601 2592239 ANO 2005 Coef. Mort. 18,63 0,65 0,26 0,32 1,00 1,77 1,89 4,19 9,88 19,54 43,49 107,03 4,96 Nº Óbitos 820 101 78 79 302 1015 849 1331 1789 1995 2416 2522 13323 População 45839 182240 225771 244851 308532 550667 436864 319745 178445 102699 54594 23310 2673557 Coef. Mort. 17,89 0,55 0,35 0,32 0,98 1,84 1,94 4,16 10,03 19,43 44,25 108,19 4,98 Continuação. ANO 2006 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 814 108 43 80 309 1009 840 1375 1822 2128 2403 2691 13662 População 46549 185063 229270 248645 313312 559198 443632 324698 181210 104290 55439 23671 2714977 ANO 2007 Coef. Mort. 17,49 0,58 0,19 0,32 0,99 1,80 1,89 4,23 10,05 20,40 43,34 113,68 5,03 Nº Óbitos 748 89 51 69 365 1227 906 1393 1886 2099 2472 2710 14055 População 42420 174742 223121 223012 238485 594239 467507 356574 228249 116132 61913 28552 2754946 Coef. Mort. 17,63 0,51 0,23 0,31 1,53 2,06 1,94 3,91 8,26 18,07 39,93 94,91 5,10 Continuação. Apêndices 155 ANO 2008 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 664 84 58 93 458 1443 957 1358 1851 2270 2419 2843 14524 População 44097 182532 238481 237339 251239 621533 512662 382776 251278 128065 67265 31466 2948733 ANO 2009 Coef. Mort. 15,06 0,46 0,24 0,39 1,82 2,32 1,87 3,55 7,37 17,73 35,96 90,35 4,93 Nº Óbitos 615 94 59 81 600 1548 1015 1399 2085 2294 2514 2912 15248 População 43456 180868 241080 240612 252446 615856 534197 390320 262368 134514 69443 32898 2998058 Coef. Mort. 14,15 0,52 0,24 0,34 2,38 2,51 1,90 3,58 7,95 17,05 36,20 88,52 5,09 Continuação. ANO 2010 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 616 70 40 108 557 1345 1068 1345 2123 2319 2748 3280 15642 População 32843 132426 178613 208919 216558 537342 480679 375101 265529 140274 71948 35424 2675656 ANO 2011 Coef. Mort. 18,76 0,53 0,22 0,52 2,57 2,50 2,22 3,59 8,00 16,53 38,19 92,59 5,85 Nº Óbitos 604 56 52 75 445 1156 1111 1369 2106 2393 2676 3480 15580 População 33063 133314 179812 210321 218010 540947 483904 377618 267310 141215 72430 35662 2693606 Coef. Mort. 18,27 0,42 0,29 0,36 2,04 2,14 2,30 3,63 7,88 16,95 36,95 97,58 5,78 Continuação. Apêndices 156 ANO 2012 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 601 65 32 59 466 1049 986 1331 1965 2384 2571 3339 14866 População 33276 134173 180969 211677 219416 544434 487023 380052 269034 142125 72898 35891 2710968 Coef. Mort. 18,06 0,48 0,18 0,28 2,12 1,93 2,02 3,50 7,30 16,77 35,27 93,03 5,48 Conclusão. Apêndices 157 APÊNDICE F – Coeficiente de Mortalidade Geral, por faixa etária. Itabuna, BA, Brasil, 2000 a 2012 ANO 2000 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 131 21 8 13 43 67 80 90 152 217 259 274 1367 População 3419 13931 17950 21121 23687 35879 28309 22066 13577 9340 4972 2424 196675 ANO 2001 Coef. Mort. 38,3 1,51 0,45 0,62 1,82 1,87 2,83 4,08 11,20 23,23 52,09 113,04 6,95 Nº Óbitos 94 14 7 11 42 88 97 111 151 227 257 292 1408 População 3439 14014 18055 21244 23826 36090 28475 22196 13657 9395 5001 2438 197830 Coef. Mort. 27,33 1,00 0,39 0,52 1,76 2,44 3,41 5,00 11,06 24,16 51,39 119,77 7,12 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua. ANO 2002 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 104 14 5 10 36 97 86 99 148 240 254 287 1402 População 3461 14101 18169 21379 23976 36316 28654 22335 13743 9454 5032 2454 199074 ANO 2003 Coef. Mort. 30,05 0,99 0,28 0,47 1,50 2,67 3,00 4,43 10,77 25,39 50,48 116,95 7,04 Nº Óbitos 112 16 7 8 37 87 85 131 164 222 253 276 1407 População 3480 14178 18270 21498 24110 36520 28815 22460 13820 9507 5061 2467 200186 Coef. Mort. 32,18 1,13 0,38 0,37 1,53 2,38 2,95 5,83 11,87 23,35 49,99 111,88 7,03 Continuação. Apêndices 158 ANO 2004 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 106 13 6 10 32 103 78 126 155 211 283 287 1413 População 3499 14258 18372 21616 24244 36722 28974 22585 13896 9560 5089 2481 201296 ANO 2005 Coef. Mort. 30,29 0,91 0,33 0,46 1,32 2,80 2,69 5,58 11,15 22,07 55,61 115,68 7,02 Nº Óbitos 99 10 8 3 42 101 87 129 141 231 264 288 1405 População 3543 14437 18602 21888 24546 37182 29337 22867 14070 9679 5152 2512 203815 Coef. Mort. 27,94 0,69 0,43 0,14 1,71 2,72 2,97 5,64 10,02 23,87 51,24 114,65 6,89 Continuação. ANO 2006 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 88 10 3 6 42 117 74 108 149 199 271 276 1345 População 3565 14528 18720 22025 24701 37416 29521 23011 14159 9740 5185 2528 205099 ANO 2007 Coef. Mort. 24,68 0,69 0,16 0,27 1,70 3,13 2,51 4,69 10,52 20,43 52,27 109,18 6,56 Nº Óbitos 76 14 6 10 47 121 97 109 169 228 278 332 1487 População 3397 13971 17460 17210 19058 41891 29787 25584 17675 10784 6456 3063 206336 Coef. Mort. 22,37 1,00 0,34 0,58 2,47 2,89 3,26 4,26 9,56 21,14 43,06 108,39 7,21 Continuação. Apêndices 159 ANO 2008 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 81 16 10 11 39 125 99 114 182 219 270 334 1502 População 3400 14085 18028 17457 18762 42615 31292 26349 18855 11305 6823 3274 212245 ANO 2009 Coef. Mort. 23,82 1,14 0,55 0,63 2,08 2,93 3,16 4,33 9,65 19,37 39,57 102,02 7,08 Nº Óbitos 101 15 9 7 52 132 92 119 153 222 285 333 1522 População 3322 13857 18141 17428 18149 42222 32246 26539 19641 11639 7047 3423 213654 Coef. Mort. 30,40 1,08 0,50 0,40 2,87 3,13 2,85 4,48 7,79 19,07 40,44 97,28 7,12 Continuação. ANO 2010 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 77 10 7 9 55 106 99 116 175 210 269 334 1468 População 2818 11042 15549 17230 17574 39464 31880 26283 20340 11924 7084 3479 204667 ANO 2011 Coef. Mort. 27,32 0,91 0,45 0,52 3,13 2,69 3,11 4,41 8,60 17,61 37,97 96,00 7,17 Nº Óbitos 67 5 4 13 47 134 103 143 190 202 316 380 1605 População 2827 11075 15596 17281 17628 39583 31977 26362 20402 11960 7106 3489 205286 Coef. Mort. 23,70 0,45 0,26 0,75 2,67 3,39 3,22 5,42 9,31 16,89 44,47 108,91 7,82 Continuação. Apêndices 160 ANO 2012 Faixa Etária Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Nº Óbitos 76 3 5 12 63 94 89 115 172 249 288 377 1549 População 2698 11245 15641 17332 17679 39699 32069 26439 20461 11995 7127 3500 205885 Coef. Mort. 28,17 0,27 0,32 0,69 3,56 2,37 2,78 4,35 8,41 20,76 40,41 107,71 7,52 Conclusão. Apêndices 161 APÊNDICE G – Coeficiente de Mortalidade Geral, por faixa etária, ajustado por idade. Brasil, 2000 a 2011 Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2000 21,22 74726,4 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2001 18,97 66794,5 Coef. Mort. 2002 17,80 Óbit. Esp.** 62673,4 1 a 4 anos 14397540 0,86 12328,6 0,82 11767,1 0,75 10809,5 5 a 9 anos 18134216 0,32 5880,2 0,31 5607,1 0,31 5669,9 10 a 14 anos 19087376 0,36 6926,1 0,35 6731,0 0,35 6652,1 15 a 19 anos 19830155 1,07 21292,8 1,07 21237,8 1,08 21478,9 20 a 29 anos 32863627 1,74 57022,0 1,71 56252,8 1,77 58236,6 30 a 39 anos 27471999 2,44 67077,6 2,41 66267,0 2,37 65078,6 40 a 49 anos 20859061 4,45 92836,2 4,45 92838,1 4,44 92539,5 50 a 59 anos 13548667 8,83 119587,5 8,94 121151,1 8,99 121797,7 60 a 69 anos 8864826 18,79 166540,4 18,68 165639,2 18,66 165454,0 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 40,76 200005,9 41,55 203879,0 42,42 208171,5 2023795 100,41 203212,9 104,48 211440,5 109,36 221318,3 185509202 5,58 1027436,6 5,58 1029605,0 5,63 1039880,1 6,89 5,54 5,55 5,61 Total Coef. Mort. Ajust.*** *Soma da população do Brasil, Bahia, Salvador e Itabuna, no ano 2000. ** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária dividido por 1.000) *** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua. Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2003 17,2 60391,4 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2004 15,94 56121,39 Coef. Mort. 2005 14,72 Óbit. Esp.** 51843,0 1 a 4 anos 14397540 0,8 10801,4 0,68 9793,64 0,61 8743,3 5 a 9 anos 18134216 0,3 5474,4 0,29 5211,52 0,27 4834,7 10 a 14 anos 19087376 0,3 6280,5 0,32 6137,64 0,31 5913,7 15 a 19 anos 19830155 1,0 20706,5 1,01 20049,53 0,97 19288,0 20 a 29 anos 32863627 1,8 57560,8 1,71 56118,14 1,62 53173,8 30 a 39 anos 27471999 2,3 63056,2 2,26 62118,87 2,13 58547,0 40 a 49 anos 20859061 4,4 92579,6 4,47 93216,74 4,28 89330,5 50 a 59 anos 13548667 9,1 122928,2 9,37 126890,40 9,10 123227,8 60 a 69 anos 8864826 18,8 166736,9 19,19 170149,84 18,29 162122,7 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 43,2 212209,9 44,03 216057,33 42,13 206734,4 2023795 113,7 230165,3 117,85 238512,17 115,23 233201,9 185509202 5,7 1048891,2 5,72 1060377,20 5,47 1016960,8 5,7 5,72 5,48 Total Coef. Mort. Ajust.*** Apêndices 162 Continuação. Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2006 13,61 47904,8 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2007 14,24 50125,1 Coef. Mort. 2008 14,30 Óbit. Esp.** 50348,3 1 a 4 anos 14397540 0,59 8438,6 0,59 8497,3 0,59 8461,8 5 a 9 anos 18134216 0,27 4889,5 0,27 4971,8 0,28 4998,8 10 a 14 anos 19087376 0,31 5839,8 0,34 6523,6 0,35 6683,9 15 a 19 anos 19830155 0,96 18987,6 1,09 21524,2 1,11 22103,8 20 a 29 anos 32863627 1,62 53080,9 1,54 50688,2 1,58 52006,7 30 a 39 anos 27471999 2,10 57572,2 2,09 57511,1 2,10 57620,7 40 a 49 anos 20859061 4,25 88616,3 3,82 79649,9 3,88 80965,7 50 a 59 anos 13548667 9,26 125483,4 7,83 106037,6 7,90 107053,9 60 a 69 anos 8864826 18,41 163209,6 16,67 147798,7 16,80 148954,6 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 43,10 211495,1 37,60 184507,7 37,34 183241,3 2023795 120,33 243526,1 97,41 197134,0 97,21 196740,0 185509202 5,52 1029044,0 5,53 914969,2 5,68 919179,4 Total 5,55 Coef. Mort. Ajust.*** 4,93 4,95 Continuação. Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2009 14,15 49818,2 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2010 14,69 51737,6 Coef. Mort. 2011 14,51 Óbit. Esp.** 28,17 1 a 4 anos 14397540 0,58 8395,9 0,63 9102,6 0,60 0,27 5 a 9 anos 18134216 0,26 4747,2 0,28 5039,5 0,27 0,32 10 a 14 anos 19087376 0,35 6665,1 0,33 6361,1 0,32 0,69 15 a 19 anos 19830155 1,11 22076,1 1,12 22116,7 1,15 3,56 20 a 29 anos 32863627 1,63 53458,6 1,65 54154,3 1,61 2,37 30 a 39 anos 27471999 2,11 57977,0 2,09 57483,1 2,10 2,78 40 a 49 anos 20859061 3,84 80069,4 3,76 78421,2 3,77 4,35 50 a 59 anos 13548667 7,85 106293,6 7,69 104227,6 7,82 8,41 60 a 69 anos 8864826 16,36 145032,2 15,90 140964,1 16,36 20,76 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 37,20 182552,2 36,62 179697,9 37,11 40,41 2023795 97,76 197836,9 99,54 201454,0 104,67 107,71 185509202 5,76 914922,5 5,96 910759,6 6,08 7,52 Total Coef. Mort. Ajust.*** 4,93 4,91 5,00 Conclusão. Apêndices 163 APÊNDICE H – Coeficiente de Mortalidade Geral, por faixa etária, ajustado por idade. Bahia, Brasil, 2000 a 2012 Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2000 24,33 85657,83 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2001 21,66 76271,38 Coef. Mort. 2002 20,25 71309,44 Óbit. Esp.** 1 a 4 anos 14397540 0,96 13869,78 0,93 13381,65 0,83 11970,41 5 a 9 anos 18134216 0,33 5927,05 0,30 5365,77 0,32 5726,67 10 a 14 anos 19087376 0,34 6577,71 0,34 6573,46 0,32 6184,64 15 a 19 anos 19830155 0,75 14903,45 0,76 15014,86 0,78 15423,64 20 a 29 anos 32863627 1,35 44379,34 1,36 44756,93 1,50 49251,35 30 a 39 anos 27471999 2,10 57559,34 2,18 59837,86 2,19 60034,41 40 a 49 anos 20859061 3,98 82957,42 4,08 85043,74 4,08 85200,48 50 a 59 anos 13548667 7,62 103208,09 7,74 104859,39 8,07 109283,80 60 a 69 anos 8864826 14,55 128964,28 14,87 131784,33 15,15 134258,99 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 31,07 152441,98 31,82 156154,14 33,43 164041,67 2023795 76,40 154623,65 79,55 160989,94 85,63 173287,90 185509202 4,56 851069,91 4,62 860033,45 4,76 885973,39 Total Coef. Mort. Ajust.*** 4,64 4,59 4,78 *Soma da população do Brasil, Bahia, Salvador e Itabuna, no ano 2000. ** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária dividido por 1.000) *** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua. Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2003 20,40 71820,98 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2004 18,94 66700,72 Coef. Mort. 2005 18,09 63695,60 Óbit. Esp.** 1 a 4 anos 14397540 0,78 11281,59 0,77 11107,39 0,65 9370,89 5 a 9 anos 18134216 0,29 5316,90 0,31 5542,98 0,28 5113,98 10 a 14 anos 19087376 0,28 5300,24 0,28 5308,77 0,27 5129,14 15 a 19 anos 19830155 0,77 15327,71 0,75 14805,46 0,70 13842,14 20 a 29 anos 32863627 1,54 50503,00 1,50 49299,87 1,53 50159,65 30 a 39 anos 27471999 2,10 57762,45 2,17 59600,52 2,04 55917,19 40 a 49 anos 20859061 4,10 85536,87 4,15 86579,02 4,10 85580,38 50 a 59 anos 13548667 7,84 106216,75 8,10 109763,91 8,07 109299,10 60 a 69 anos 8864826 15,23 135054,23 15,51 137476,90 15,64 138635,21 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 34,33 168462,25 34,57 169661,56 33,40 163909,63 2023795 86,74 175542,93 87,48 177032,05 86,93 175930,86 185509202 4,77 888125,91 4,78 892879,14 4,68 876583,78 Total Coef. Mort. Ajust.*** 4,79 4,81 4,73 Apêndices 164 Continuação. Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2006 17,06 60061,15 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2007 15,80 55632,87 Coef. Mort. 2008 14,74 51881,16 Óbit. Esp.** 1 a 4 anos 14397540 0,69 9969,42 0,58 8356,47 0,59 8470,63 5 a 9 anos 18134216 0,28 5015,98 0,28 5109,50 0,29 5191,42 10 a 14 anos 19087376 0,27 5226,72 0,35 6656,01 0,37 7079,55 15 a 19 anos 19830155 0,79 15670,72 0,97 19151,34 1,13 22405,37 20 a 29 anos 32863627 1,61 52886,04 1,58 51990,06 1,71 56170,45 30 a 39 anos 27471999 2,15 58992,29 2,12 58109,91 2,08 57254,92 40 a 49 anos 20859061 4,27 89075,70 3,81 79427,64 3,84 80121,08 50 a 59 anos 13548667 8,28 112130,99 7,40 100213,33 7,51 101747,15 60 a 69 anos 8864826 15,81 140135,83 14,19 125812,20 14,40 127642,78 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 34,56 169606,77 29,83 146374,37 29,26 143571,10 2023795 92,50 187191,65 77,34 156521,88 76,51 154842,36 185509202 4,84 905963,26 4,80 813355,58 4,90 816377,96 Total Coef. Mort. Ajust.*** 4,38 4,88 4,40 Continuação. Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2009 14,83 52225,24 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2010 18,58 65421,22 Coef. Mort. 2011 17,49 61579,23 Óbit. Esp.** 1 a 4 anos 14397540 0,58 8369,82 0,68 9855,31 0,59 8491,46 5 a 9 anos 18134216 0,31 5629,32 0,31 5604,84 0,29 5255,33 10 a 14 anos 19087376 0,36 6913,01 0,41 7908,18 0,36 6914,80 15 a 19 anos 19830155 1,42 28122,65 1,44 28640,81 1,39 27533,13 20 a 29 anos 32863627 1,83 60029,10 1,98 64967,09 1,88 61655,33 30 a 39 anos 27471999 2,15 59044,97 2,35 64508,78 2,40 65829,07 40 a 49 anos 20859061 3,86 80490,94 3,74 77922,64 3,84 80196,57 50 a 59 anos 13548667 7,33 99336,20 7,25 98183,99 7,43 100698,36 60 a 69 anos 8864826 14,23 126163,47 13,88 123072,51 14,32 126951,50 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 29,86 146507,49 30,67 150513,80 31,11 152667,89 2023795 76,09 153992,06 82,33 166622,75 86,73 175518,37 185509202 5,02 826824,30 5,45 863221,93 5,54 873291,05 Total Coef. Mort. Ajust.*** 4,46 4,65 4,71 Continuação. Apêndices 165 Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2012 15,58 54866,84 1 a 4 anos 14397540 0,52 7471,78 5 a 9 anos 18134216 0,26 4684,56 10 a 14 anos 19087376 0,34 6554,07 15 a 19 anos 19830155 1,58 31260,46 20 a 29 anos 32863627 1,91 62916,75 30 a 39 anos 27471999 2,33 63908,04 40 a 49 anos 20859061 3,88 80966,54 50 a 59 anos 13548667 7,13 96559,01 60 a 69 anos 8864826 14,27 126497,45 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 30,10 147699,47 2023795 86,91 175887,50 185509202 5,45 859272,47 Total Coef. Mort. Ajust.*** 4,63 Conclusão. Apêndices 166 APÊNDICE I – Coeficiente de Mortalidade Geral, por faixa etária, ajustado por idade. Salvador, BA,, 2000 a 2012 Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2000 29,53 103974,95 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2001 27,62 97237,11 Coef. Mort. 2002 26,10 91901,63 Óbit. Esp.** 1 a 4 anos 14397540 0,94 13573,53 0,93 13341,05 0,75 10810,35 5 a 9 anos 18134216 0,35 6328,62 0,28 5097,08 0,38 6901,07 10 a 14 anos 19087376 0,42 7933,67 0,38 7210,79 0,34 6532,41 15 a 19 anos 19830155 1,04 20678,54 1,10 21775,96 1,17 23247,70 20 a 29 anos 32863627 1,70 55774,01 1,63 53662,87 1,89 61974,24 30 a 39 anos 27471999 2,35 64687,28 2,39 65743,20 2,18 59899,37 40 a 49 anos 20859061 4,59 95734,20 4,24 88340,06 4,50 93901,76 50 a 59 anos 13548667 10,13 137261,43 10,03 135889,27 10,19 138040,50 60 a 69 anos 8864826 20,71 183631,04 20,93 185498,18 20,59 182570,37 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 41,49 203609,24 43,26 212300,52 45,08 221190,00 2023795 95,21 192679,04 102,99 208430,71 112,08 226820,49 Total 185509202 Coef. Mort. Ajust.*** 5,19 1085865,53 5,24 1094526,80 5,37 1123789,88 5,85 5,90 6,06 *Soma da população do Brasil, Bahia, Salvador e Itabuna, no ano 2000. ** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária dividido por 1.000) *** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua. Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2003 21,83 76874 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2004 18,63 65592,78 Coef. Mort. 2005 17,89 62983,58 Óbit. Esp.** 1 a 4 anos 14397540 0,71 10162,56 0,65 9288,95 0,55 7979,32 5 a 9 anos 18134216 0,24 4284,07 0,26 4721,91 0,35 6265,06 10 a 14 anos 19087376 0,29 5462,29 0,32 6030,06 0,32 6158,45 15 a 19 anos 19830155 1,07 21173,42 1,00 19886,63 0,98 19410,33 20 a 29 anos 32863627 1,95 64099,25 1,77 58289,58 1,84 60574,87 30 a 39 anos 27471999 2,02 55506,30 1,89 51885,72 1,94 53388,99 40 a 49 anos 20859061 4,39 91490,40 4,19 87467,84 4,16 86829,85 50 a 59 anos 13548667 9,35 126651,26 9,88 133906,42 10,03 135832,13 60 a 69 anos 8864826 18,74 166102,65 19,54 173245,81 19,43 172205,45 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 41,67 204453,87 43,49 213403,75 44,25 217157,70 2023795 101,40 205203,32 107,03 216608,12 108,19 218962,29 Total 185509202 Coef. Mort. Ajust.*** 4,94 1031463,33 4,96 1040327,56 4,98 1047748,03 5,56 5,61 5,65 Apêndices 167 Continuação... Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2006 17,49 61569,08 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2007 17,63 62083,98 Coef. Mort. 2008 15,06 53016,09 Óbit. Esp.** 1 a 4 anos 14397540 0,58 8402,19 0,51 7332,99 0,46 6625,65 5 a 9 anos 18134216 0,19 3401,10 0,23 4145,04 0,24 4410,35 10 a 14 anos 19087376 0,32 6141,25 0,31 5905,64 0,39 7479,28 15 a 19 anos 19830155 0,99 19557,24 1,53 30349,94 1,82 36149,69 20 a 29 anos 32863627 1,80 59298,14 2,06 67857,66 2,32 76298,79 30 a 39 anos 27471999 1,89 52017,17 1,94 53239,06 1,87 51282,72 40 a 49 anos 20859061 4,23 88331,95 3,91 81488,48 3,55 74003,08 50 a 59 anos 13548667 10,05 136226,87 8,26 111951,36 7,37 99804,13 60 a 69 anos 8864826 20,40 180883,59 18,07 160225,17 17,73 157132,35 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 43,34 212697,12 39,93 195925,00 35,96 176469,62 2023795 113,68 230071,92 94,91 192087,58 90,35 182852,89 5,03 1058597,62 5,10 972591,89 4,93 925524,65 5,71 5,24 Total 185509202 Coef. Mort. Ajust.*** 4,99 Continuação. Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2009 14,15 49828,06 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2010 18,76 66036,88 Coef. Mort. 2011 18,27 64319,60 Óbit. Esp.** 1 a 4 anos 14397540 0,52 7482,63 0,53 7610,50 0,42 6047,84 5 a 9 anos 18134216 0,24 4438,02 0,22 4061,12 0,29 5244,25 10 a 14 anos 19087376 0,34 6425,60 0,52 9867,16 0,36 6806,52 15 a 19 anos 19830155 2,38 47131,24 2,57 51004,33 2,04 40477,13 20 a 29 anos 32863627 2,51 82605,18 2,50 82259,68 2,14 70229,34 30 a 39 anos 27471999 1,90 52198,12 2,22 61038,85 2,30 63073,24 40 a 49 anos 20859061 3,58 74763,85 3,59 74794,35 3,63 75621,54 50 a 59 anos 13548667 7,95 107669,27 8,00 108326,47 7,88 106743,08 60 a 69 anos 8864826 17,05 151180,63 16,53 146552,69 16,95 150221,50 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 36,20 177647,88 38,19 187422,29 36,95 181297,10 2023795 88,52 179138,28 92,59 187388,43 97,58 197487,71 185509202 5,09 940508,76 5,85 986362,74 5,78 967568,84 Total Coef. Mort. Ajust.*** 5,07 5,32 5,22 Continuação. Apêndices 168 Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2012 18,06 63590,46 14397540 0,48 6974,88 5 a 9 anos 18134216 0,18 3206,60 10 a 14 anos 19087376 0,28 5320,16 15 a 19 anos 19830155 2,12 42115,67 20 a 29 anos 32863627 1,93 63320,71 30 a 39 anos 27471999 2,02 55618,30 40 a 49 anos 20859061 3,50 73051,61 50 a 59 anos 13548667 7,30 98958,24 60 a 69 anos 8864826 16,77 148698,30 4907081 35,27 173065,18 2023795 93,03 188277,05 185509202 5,48 922197,14 1 a 4 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Coef. Mort. Ajust.*** 4,97 Conclusão. Apêndices 169 APÊNDICE J – Coeficiente de Mortalidade Geral, por faixa etária, ajustado por idade. Itabuna, BA, 2000 a 2012 Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* Coef. Mort. 2000 Óbit. Esp.** Coef. Mort. 2001 Óbit. Esp.** Coef. Mort. 2002 Óbit. Esp.** 3520859 38,32 134902,76 27,33 96237,50 30,05 105798,71 1 a 4 anos 14397540 1,51 21703,28 1,00 14383,16 0,99 14294,42 5 a 9 anos 18134216 0,45 8082,10 0,39 7030,71 0,28 4990,43 10 a 14 anos 19087376 0,62 11748,30 0,52 9883,31 0,47 8928,10 15 a 19 anos 19830155 1,82 35998,51 1,76 34956,20 1,50 29775,01 20 a 29 anos 32863627 1,87 61369,13 2,44 80132,98 2,67 87778,72 30 a 39 anos 27471999 2,83 77634,67 3,41 93583,28 3,00 82452,43 40 a 49 anos 20859061 4,08 85077,29 5,00 104314,10 4,43 92457,89 50 a 59 anos 13548667 11,20 151682,80 11,06 149802,21 10,77 145907,20 60 a 69 anos 8864826 23,23 205960,09 24,16 214190,05 25,39 225043,18 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 52,09 255618,26 51,39 252173,53 50,48 247694,47 2023795 113,04 228762,31 119,77 242390,54 116,95 236686,70 Total 185509202 Coef. Mort. Ajust.*** 6,95 1278539,49 7,12 1299077,56 7,04 1281807,25 6,89 7,00 6,91 *Soma da população do Brasil, Bahia, Salvador e Itabuna, no ano 2000. ** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária dividido por 1.000) *** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua. Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2003 32,18 113315,00 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2004 30,29 106662,20 Coef. Mort. 2005 27,94 98381,33 Óbit. Esp.** 1 a 4 anos 14397540 1,13 16247,75 0,91 13127,23 0,69 9972,67 5 a 9 anos 18134216 0,38 6947,98 0,33 5922,34 0,43 7798,82 10 a 14 anos 19087376 0,37 7102,94 0,46 8830,21 0,14 2616,14 15 a 19 anos 19830155 1,53 30432,01 1,32 26174,10 1,71 33930,84 20 a 29 anos 32863627 2,38 78289,58 2,80 92177,81 2,72 89269,71 30 a 39 anos 27471999 2,95 81038,35 2,69 73956,51 2,97 81469,27 40 a 49 anos 20859061 5,83 121662,38 5,58 116371,12 5,64 117672,58 50 a 59 anos 13548667 11,87 160780,13 11,15 151125,75 10,02 135775,55 60 a 69 anos 8864826 23,35 207004,46 22,07 195656,72 23,87 211568,84 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 49,99 245305,57 55,61 272883,46 51,24 251449,80 2023795 111,88 226415,65 115,68 234110,91 114,65 232027,45 Total 185509202 Coef. Mort. Ajust.*** 7,03 1294541,80 7,02 1296998,37 6,89 1271933,01 6,98 6,99 6,86 Continuação. Apêndices 170 Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2006 24,68 86910,40 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2007 22,37 78771,06 Coef. Mort. 2008 23,82 83879,29 Óbit. Esp.** 1 a 4 anos 14397540 0,69 9910,20 1,00 14427,43 1,14 16355,03 5 a 9 anos 18134216 0,16 2906,12 0,34 6231,69 0,55 10058,92 10 a 14 anos 19087376 0,27 5199,74 0,58 11090,86 0,63 12027,33 15 a 19 anos 19830155 1,70 33717,93 2,47 48904,25 2,08 41220,34 20 a 29 anos 32863627 3,13 102764,71 2,89 94924,90 2,93 96396,89 30 a 39 anos 27471999 2,51 68863,79 3,26 89461,31 3,16 86914,48 40 a 49 anos 20859061 4,69 97900,07 4,26 88869,51 4,33 90247,56 50 a 59 anos 13548667 10,52 142577,26 9,56 129545,95 9,65 130780,03 60 a 69 anos 8864826 20,43 181119,13 21,14 187423,99 19,37 171729,05 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 52,27 256474,24 43,06 211302,43 39,57 194183,18 2023795 109,18 220952,30 108,39 219360,08 102,02 206459,23 Total 185509202 6,56 1209295,91 7,21 1180313,47 7,08 1140251,33 6,52 6,36 6,15 Coef. Mort. Ajust.*** Continuação. Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2009 30,40 107045,98 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2010 27,32 96205,16 Coef. Mort. 2011 23,70 83444,48 Óbit. Esp.** 1 a 4 anos 14397540 1,08 15585,13 0,91 13038,89 0,45 6500,02 5 a 9 anos 18134216 0,50 8996,63 0,45 8163,84 0,26 4650,99 10 a 14 anos 19087376 0,40 7666,49 0,52 9970,19 0,75 14358,88 15 a 19 anos 19830155 2,87 56816,80 3,13 62060,92 2,67 52871,41 20 a 29 anos 32863627 3,13 102742,62 2,69 88271,45 3,39 111252,96 30 a 39 anos 27471999 2,85 78379,46 3,11 85311,41 3,22 88489,10 40 a 49 anos 20859061 4,48 93531,34 4,41 92061,45 5,42 113149,45 50 a 59 anos 13548667 7,79 105541,78 8,60 116569,16 9,31 126176,19 60 a 69 anos 8864826 19,07 169085,95 17,61 156123,24 16,89 149723,65 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 40,44 198455,81 37,97 186336,08 44,47 218215,25 2023795 97,28 196881,02 96,00 194293,63 108,91 220419,06 Total 185509202 Coef. Mort. Ajust.*** 7,12 1140729,01 7,17 1108405,41 7,82 1189251,46 6,15 5,97 6,4 Continuação. Apêndices 171 Faixa Etária Menor 1 ano Pop. Padrão* 3520859 Coef. Mort. Óbit. Esp.** 2012 28,17 99179,13 1 a 4 anos 14397540 0,27 3841,05 5 a 9 anos 18134216 0,32 5797,01 10 a 14 anos 19087376 0,69 13215,35 15 a 19 anos 19830155 3,56 70665,75 20 a 29 anos 32863627 2,37 77815,08 30 a 39 anos 27471999 2,78 76242,10 40 a 49 anos 20859061 4,35 90729,30 50 a 59 anos 13548667 8,41 113893,30 60 a 69 anos 8864826 20,76 184021,82 70 a 79 anos 80 anos e mais 4907081 40,41 198293,72 2023795 107,71 217991,63 185509202 7,52 1151685,24 Total Coef. Mort. Ajust.*** 6,21 Conclusão. Apêndices 172 APÊNDICE K – Proporção de mortes por grupos de causas base. Itabuna, 20002012 Causas básica do óbito Doenças infecciosas e parasitárias Neoplasias Doenças end. nutr. e metabólicas Doenças do sistema nervoso Doenças do aparelho circulatório Doenças do aparelho respiratório Doenças do aparelho digestivo Doenças do aparelho geniturinário Afecções perinatais Causas externas Demais causas definidas Total 2000 Nº óbitos % 2001 Nº óbitos % 2002 Nº óbitos % 2003 Nº óbitos % 2004 Nº óbitos % 81 6,35 71 5,51 66 5,34 87 6,83 60 4,97 152 11,91 176 13,66 181 14,63 172 13,51 192 15,91 88 6,90 111 8,62 108 8,73 116 9,11 105 8,70 20 1,57 20 1,55 15 1,21 17 1,34 17 1,41 427 33,46 406 31,52 375 30,32 367 28,83 362 29,99 133 10,42 119 9,24 110 8,89 111 8,72 121 10,02 60 4,70 60 4,66 43 3,48 78 6,13 49 4,06 26 2,04 22 1,71 20 1,62 24 1,89 16 1,33 81 6,35 57 4,43 62 5,01 77 6,05 66 5,47 172 13,48 193 14,98 208 16,81 182 14,30 194 16,07 36 1276 2,82 53 1288 4,11 49 1237 3,96 42 1273 3,30 25 1207 2,07 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua. Causas básica do óbito Doenças infecciosas e parasitárias Neoplasias Doenças end. nutr. e metabólicas Doenças do sistema nervoso Doenças do aparelho circulatório Doenças do aparelho respiratório Doenças do aparelho digestivo Doenças do aparelho geniturinário 2005 2006 2007 2008 2009 Nº Nº Nº Nº Nº óbitos % óbitos % óbitos % óbitos % óbitos % 64 5,19 65 5,20 87 6,21 76 5,48 86 6,08 182 14,77 151 12,07 164 11,71 175 12,62 195 13,79 104 8,44 112 8,95 155 11,07 139 10,02 110 7,78 16 1,30 21 1,68 18 1,29 25 1,80 15 1,06 363 29,46 384 30,70 436 31,14 397 28,62 390 27,58 87 7,06 126 10,07 107 7,64 127 9,16 131 9,26 52 4,22 58 4,64 64 4,57 75 5,41 60 4,24 22 1,79 23 1,84 16 1,14 17 1,23 0 0,00 72 5,84 63 5,04 55 3,93 64 4,61 78 5,52 231 18,75 202 16,15 251 17,93 260 18,75 289 20,44 39 3,17 46 3,68 47 3,36 32 2,31 60 4,24 Afecções perinatais Causas externas Demais causas definidas Total 1232 1251 1400 1387 1414 Continuação. Apêndices 173 Causas básica do óbito 2010 Nº óbitos 2011 % Nº óbitos 2012 % Nº óbitos % 60 4,50 66 4,74 73 5,72 Neoplasias 203 15,24 207 14,88 215 16,85 Doenças end. nutr. e metabólicas 116 8,71 130 9,35 126 9,87 Doenças infecciosas e parasitárias 13 0,98 19 1,37 17 1,33 Doenças do aparelho circulatório 358 26,88 361 25,95 311 24,37 Doenças do aparelho respiratório 125 9,38 130 9,35 104 8,15 64 4,80 75 5,39 78 6,11 Doenças do aparelho geniturinário 19 1,43 28 2,01 30 2,35 Afecções perinatais 51 3,83 49 3,52 56 4,39 285 21,40 283 20,35 223 17,48 38 2,85 43 3,09 43 3,37 Doenças do sistema nervoso Doenças do aparelho digestivo Causas externas Demais causas definidas Total 1332 1391 1276 Conclusão. Apêndices 174 APÊNDICE L – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa específica (Doenças do Aparelho Circulatório). Itabuna, BA, 2000 a 2012 Ano 2000 Faixa Etária Óbitos População Ano 2001 Coef. Mort. Óbitos Ano 2002 Coef. Mort. População Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 1 3419 0,29 1 3439 0,29 2 3461 0,58 1 a 4 anos 1 13931 0,07 0 14014 0,00 0 14101 0,00 5 a 9 anos 0 17950 0,00 0 18055 0,00 0 18169 0,00 10 a 14 anos 0 21121 0,00 2 21244 0,09 1 21379 0,05 15 a 19 anos 3 23687 0,13 2 23826 0,08 1 23976 0,04 20 a 29 anos 6 35879 0,17 5 36090 0,14 2 36316 0,06 30 a 39 anos 13 28309 0,46 6 28475 0,21 8 28654 0,28 40 a 49 anos 27 22066 1,22 25 22196 1,13 21 22335 0,94 50 a 59 anos 52 13577 3,83 53 13657 3,88 36 13743 2,62 60 a 69 anos 88 9340 9,42 77 9395 8,20 94 9454 9,94 70 a 79 anos 80 anos e mais 101 4972 20,31 104 5001 20,80 102 5032 20,27 134 2424 55,28 129 2438 52,91 107 2454 43,60 Total 427 196675 2,17 406 197830 2,05 375 199074 1,88 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua. Ano 2003 Faixa Etária Óbitos População Ano 2004 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2005 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 0 3480 0,00 1 3499 0,29 0 3543 0,00 1 a 4 anos 0 14178 0,00 0 14258 0,00 2 14437 0,14 5 a 9 anos 0 18270 0,00 0 18372 0,00 0 18602 0,00 10 a 14 anos 1 21498 0,05 1 21616 0,05 0 21888 0,00 15 a 19 anos 0 24110 0,00 1 24244 0,04 0 24546 0,00 20 a 29 anos 2 36520 0,05 0 36722 0,00 3 37182 0,08 30 a 39 anos 17 28815 0,59 9 28974 0,31 12 29337 0,41 40 a 49 anos 28 22460 1,25 26 22585 1,15 25 22867 1,09 50 a 59 anos 48 13820 3,47 49 13896 3,53 41 14070 2,91 60 a 69 anos 68 9507 7,15 72 9560 7,53 78 9679 8,06 70 a 79 anos 80 anos e mais 106 5061 20,94 104 5089 20,44 104 5152 20,19 97 2467 39,32 99 2481 39,90 97 2512 38,61 Total 367 200186 1,83 362 201296 1,80 363 203815 1,78 Continuação... Apêndices 175 Ano 2006 Faixa Etária Óbitos População Ano 2007 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2008 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 0 3565 0,00 0 3397 0,00 0 3400 0,00 1 a 4 anos 0 14528 0,00 1 13971 0,07 0 14085 0,00 5 a 9 anos 0 18720 0,00 0 17460 0,00 1 18028 0,06 10 a 14 anos 0 22025 0,00 2 17210 0,12 0 17457 0,00 15 a 19 anos 2 24701 0,08 3 19058 0,16 1 18762 0,05 20 a 29 anos 5 37416 0,13 6 41891 0,14 5 42615 0,12 30 a 39 anos 10 29521 0,34 19 29787 0,64 9 31292 0,29 40 a 49 anos 27 23011 1,17 26 25584 1,02 24 26349 0,91 50 a 59 anos 48 14159 3,39 51 17675 2,89 63 18855 3,34 60 a 69 anos 81 9740 8,32 84 10784 7,79 71 11305 6,28 70 a 79 anos 80 anos e mais 96 5185 18,51 105 6456 16,26 103 6823 15,10 115 2528 45,49 139 3063 45,38 120 3274 36,65 Total 384 205099 1,87 436 206336 2,11 397 212245 1,87 Continuação. Ano 2009 Faixa Etária Óbitos População Ano 2010 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2011 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 0 3322 0,00 1 2818 0,35 0 2827 0,00 1 a 4 anos 0 13857 0,00 0 11042 0,00 0 11075 0,00 5 a 9 anos 0 18141 0,00 0 15549 0,00 0 15596 0,00 10 a 14 anos 0 17428 0,00 1 17230 0,06 0 17281 0,00 15 a 19 anos 0 18149 0,00 2 17574 0,11 0 17628 0,00 20 a 29 anos 4 42222 0,09 3 39464 0,08 1 39583 0,03 30 a 39 anos 9 32246 0,28 10 31880 0,31 13 31977 0,41 40 a 49 anos 20 26539 0,75 17 26283 0,65 28 26362 1,06 50 a 59 anos 48 19641 2,44 41 20340 2,02 46 20402 2,25 60 a 69 anos 78 11639 6,70 65 11924 5,45 53 11960 4,43 70 a 79 anos 80 anos e mais 105 7047 14,90 105 7084 14,82 108 7106 15,20 126 3423 36,81 113 3479 32,48 112 3489 32,10 Total 390 213654 1,83 358 204667 1,75 361 205286 1,76 Continuação. Apêndices 176 Ano 2012 Faixa Etária Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 0 2698 0,00 1 a 4 anos 0 11245 0,00 5 a 9 anos 0 15641 0,00 10 a 14 anos 0 17332 0,00 15 a 19 anos 1 17679 0,06 20 a 29 anos 2 39699 0,05 30 a 39 anos 9 32069 0,28 40 a 49 anos 20 26439 0,76 50 a 59 anos 30 20461 1,47 60 a 69 anos 63 11995 5,25 70 a 79 anos 80 anos e mais 90 7127 12,63 96 3500 27,43 311 205885 1,51 Total Conclusão. Apêndices 177 APÊNDICE M – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa específica (Causas Externas). Itabuna, BA, 2000 a 2012 Ano 2000 Faixa Etária Óbitos População Ano 2001 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2002 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 1 3419 0,29 3439 0,00 3461 0,00 1 a 4 anos 5 13931 0,36 4 14014 0,29 2 14101 0,14 5 a 9 anos 2 17950 0,11 2 18055 0,11 1 18169 0,06 10 a 14 anos 5 21121 0,24 4 21244 0,19 5 21379 0,23 15 a 19 anos 30 23687 1,27 30 23826 1,26 27 23976 1,13 20 a 29 anos 42 35879 1,17 60 36090 1,66 72 36316 1,98 30 a 39 anos 26 28309 0,92 35 28475 1,23 36 28654 1,26 40 a 49 anos 16 22066 0,73 16 22196 0,72 15 22335 0,67 50 a 59 anos 8 13577 0,59 14 13657 1,03 17 13743 1,24 60 a 69 anos 8 9340 0,86 9 9395 0,96 8 9454 0,85 70 a 79 anos 80 anos e mais 10 4972 2,01 9 5001 1,80 9 5032 1,79 12 2424 4,95 4 2438 1,64 7 2454 2,85 172 196675 0,87 193 197830 0,98 208 199074 1,04 Total Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua. Ano 2003 Faixa Etária Óbitos População Menor 1 ano 0 Ano 2004 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2005 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. 3480 0,00 0 3499 0,00 1 3543 0,28 14258 0,00 2 14437 0,14 1 a 4 anos 2 14178 0,14 0 5 a 9 anos 2 18270 0,11 3 18372 0,16 4 18602 0,22 10 a 14 anos 2 21498 0,09 5 21616 0,23 2 21888 0,09 15 a 19 anos 27 24110 1,12 24 24244 0,99 36 24546 1,47 20 a 29 anos 57 36520 1,56 64 36722 1,74 80 37182 2,15 30 a 39 anos 29 28815 1,01 31 28974 1,07 43 29337 1,47 40 a 49 anos 29 22460 1,29 28 22585 1,24 30 22867 1,31 50 a 59 anos 9 13820 0,65 14 13896 1,01 14 14070 1,00 60 a 69 anos 3 9507 0,32 9 9560 0,94 10 9679 1,03 70 a 79 anos 80 anos e mais 8 5061 1,58 7 5089 1,38 5 5152 0,97 9 2467 3,65 6 2481 2,42 3 2512 1,19 182 200186 0,91 194 201296 0,96 231 203815 1,13 Total Continuação. Apêndices 178 Ano 2006 Faixa Etária Óbitos População Ano 2007 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2008 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 0 3565 0,00 1 3397 0,29 3 3400 0,88 1 a 4 anos 2 14528 0,14 4 13971 0,29 2 14085 0,14 5 a 9 anos 1 18720 0,05 4 17460 0,23 2 18028 0,11 10 a 14 anos 5 22025 0,23 3 17210 0,17 5 17457 0,29 15 a 19 anos 32 24701 1,30 39 19058 2,05 29 18762 1,55 20 a 29 anos 85 37416 2,27 95 41891 2,27 100 42615 2,35 30 a 39 anos 28 29521 0,95 39 29787 1,31 42 31292 1,34 40 a 49 anos 24 23011 1,04 22 25584 0,86 25 26349 0,95 50 a 59 anos 7 14159 0,49 15 17675 0,85 19 18855 1,01 60 a 69 anos 7 9740 0,72 11 10784 1,02 7 11305 0,62 70 a 79 anos 80 anos e mais 6 5185 1,16 8 6456 1,24 13 6823 1,91 4 2528 1,58 10 3063 3,26 11 3274 3,36 202 205099 0,98 251 206336 1,22 260 212245 1,22 Total Continuação. Ano 2009 Faixa Etária Óbitos População Ano 2010 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2011 Coef. Mort. Menor 1 ano 0 3322 0,00 2 2818 0,71 1 a 4 anos 3 13857 0,22 4 11042 0,36 5 a 9 anos 1 18141 0,06 2 15549 10 a 14 anos 6 17428 0,34 5 17230 15 a 19 anos 46 18149 2,53 49 20 a 29 anos 107 42222 2,53 30 a 39 anos 49 32246 40 a 49 anos 26 26539 50 a 59 anos 14 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Total Óbitos População Coef. Mort. 2827 0,00 1 11075 0,09 0,13 3 15596 0,19 0,29 8 17281 0,46 17574 2,79 41 17628 2,33 87 39464 2,20 103 39583 2,60 1,52 48 31880 1,51 49 31977 1,53 0,98 42 26283 1,60 37 26362 1,40 19641 0,71 22 20340 1,08 15 20402 0,74 16 11639 1,37 4 11924 0,34 7 11960 0,59 11 7047 1,56 9 7084 1,27 10 7106 1,41 9 3423 2,63 11 3479 3,16 8 3489 2,29 289 213654 1,35 285 204667 1,39 283 205286 1,38 Continuação. Apêndices 179 Ano 2012 Faixa Etária Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 1 2698 0,37 1 a 4 anos 1 11245 0,09 5 a 9 anos 1 15641 0,06 10 a 14 anos 10 17332 0,58 15 a 19 anos 55 17679 3,11 20 a 29 anos 70 39699 1,76 30 a 39 anos 37 32069 1,15 40 a 49 anos 21 26439 0,79 50 a 59 anos 11 20461 0,54 60 a 69 anos 9 11995 0,75 70 a 79 anos 80 anos e mais 2 7127 0,28 4 3500 1,14 223 205885 1,08 Total Conclusão. Apêndices 180 APÊNDICE N – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa específica (Neoplasias). Itabuna, BA, 2000 a 2012 Ano 2000 Faixa Etária Óbitos População Ano 2001 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2002 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 0 3419 0,00 0 3439 0,00 1 3461 0,29 1 a 4 anos 2 13931 0,14 1 14014 0,07 0 14101 0,00 5 a 9 anos 0 17950 0,00 1 18055 0,06 0 18169 0,00 10 a 14 anos 2 21121 0,09 0 21244 0,00 0 21379 0,00 15 a 19 anos 3 23687 0,13 2 23826 0,08 1 23976 0,04 20 a 29 anos 3 35879 0,08 5 36090 0,14 4 36316 0,11 30 a 39 anos 6 28309 0,21 11 28475 0,39 10 28654 0,35 40 a 49 anos 13 22066 0,59 21 22196 0,95 13 22335 0,58 50 a 59 anos 26 13577 1,92 22 13657 1,61 35 13743 2,55 60 a 69 anos 35 9340 3,75 43 9395 4,58 45 9454 4,76 70 a 79 anos 80 anos e mais 39 4972 7,84 44 5001 8,80 42 5032 8,35 23 2424 9,49 26 2438 10,66 30 2454 12,22 152 196675 0,77 176 197830 0,89 181 199074 0,91 Total Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua. Ano 2003 Faixa Etária Óbitos População Ano 2004 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2005 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 0 3480 0,00 1 3499 0,29 0 3543 0,00 1 a 4 anos 1 14178 0,07 3 14258 0,21 1 14437 0,07 5 a 9 anos 2 18270 0,11 0 18372 0,00 0 18602 0,00 10 a 14 anos 0 21498 0,00 1 21616 0,05 1 21888 0,05 15 a 19 anos 1 24110 0,04 1 24244 0,04 0 24546 0,00 20 a 29 anos 5 36520 0,14 5 36722 0,14 2 37182 0,05 30 a 39 anos 4 28815 0,14 6 28974 0,21 6 29337 0,20 40 a 49 anos 15 22460 0,67 16 22585 0,71 21 22867 0,92 50 a 59 anos 27 13820 1,95 31 13896 2,23 27 14070 1,92 60 a 69 anos 57 9507 6,00 42 9560 4,39 49 9679 5,06 70 a 79 anos 80 anos e mais 34 5061 6,72 47 5089 9,24 34 5152 6,60 26 2467 10,54 39 2481 15,72 41 2512 16,32 172 200186 0,86 192 201296 0,95 182 203815 0,89 Total Continuação. Apêndices 181 Ano 2006 Faixa Etária Óbitos População Ano 2007 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2008 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 0 3565 0,00 0 3397 0,00 0 3400 0,00 1 a 4 anos 0 14528 0,00 0 13971 0,00 1 14085 0,07 5 a 9 anos 1 18720 0,05 2 17460 0,11 0 18028 0,00 10 a 14 anos 1 22025 0,05 1 17210 0,06 0 17457 0,00 15 a 19 anos 0 24701 0,00 0 19058 0,00 0 18762 0,00 20 a 29 anos 5 37416 0,13 2 41891 0,05 4 42615 0,09 30 a 39 anos 9 29521 0,30 8 29787 0,27 10 31292 0,32 40 a 49 anos 8 23011 0,35 14 25584 0,55 21 26349 0,80 50 a 59 anos 29 14159 2,05 28 17675 1,58 29 18855 1,54 60 a 69 anos 38 9740 3,90 45 10784 4,17 46 11305 4,07 70 a 79 anos 80 anos e mais 38 5185 7,33 41 6456 6,35 35 6823 5,13 22 2528 8,70 23 3063 7,51 29 3274 8,86 151 205099 0,74 164 206336 0,79 175 212245 0,82 Total Continuação. Ano 2009 Faixa Etária Óbitos População Ano 2010 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2011 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 0 3322 0,00 0 2818 0,00 0 2827 0,00 1 a 4 anos 0 13857 0,00 0 11042 0,00 0 11075 0,00 5 a 9 anos 0 18141 0,00 0 15549 0,00 0 15596 0,00 10 a 14 anos 0 17428 0,00 0 17230 0,00 1 17281 0,06 15 a 19 anos 0 18149 0,00 2 17574 0,11 0 17628 0,00 20 a 29 anos 2 42222 0,05 1 39464 0,03 4 39583 0,10 30 a 39 anos 10 32246 0,31 8 31880 0,25 6 31977 0,19 40 a 49 anos 25 26539 0,94 18 26283 0,68 23 26362 0,87 50 a 59 anos 40 19641 2,04 38 20340 1,87 47 20402 2,30 60 a 69 anos 42 11639 3,61 43 11924 3,61 44 11960 3,68 70 a 79 anos 80 anos e mais 47 7047 6,67 47 7084 6,63 44 7106 6,19 29 3423 8,47 45 3479 12,93 38 3489 10,89 195 213654 0,91 203 204667 0,99 207 205286 1,01 Total Continuação. Apêndices 182 Ano 2012 Faixa Etária Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 0 2698 0,00 1 a 4 anos 0 11245 0,00 5 a 9 anos 2 15641 0,13 10 a 14 anos 1 17332 0,06 15 a 19 anos 0 17679 0,00 20 a 29 anos 2 39699 0,05 30 a 39 anos 4 32069 0,12 40 a 49 anos 16 26439 0,61 50 a 59 anos 41 20461 2,00 60 a 69 anos 69 11995 5,75 70 a 79 anos 80 anos e mais 37 7127 5,19 43 3500 12,29 215 205885 1,04 Total Conclusão. Apêndices 183 APÊNDICE O – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa específica (Doenças do Aparelho Respiratório). Itabuna, BA, 2000 a 2012 Ano 2000 Faixa Etária Óbitos População Ano 2001 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2002 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 7 3419 2,05 5 3439 1,45 8 3461 2,31 1 a 4 anos 3 13931 0,22 2 14014 0,14 2 14101 0,14 5 a 9 anos 1 17950 0,06 0 18055 0,00 1 18169 0,06 10 a 14 anos 2 21121 0,09 2 21244 0,09 2 21379 0,09 15 a 19 anos 3 23687 0,13 2 23826 0,08 1 23976 0,04 20 a 29 anos 4 35879 0,11 2 36090 0,06 2 36316 0,06 30 a 39 anos 4 28309 0,14 5 28475 0,18 2 28654 0,07 40 a 49 anos 4 22066 0,18 3 22196 0,14 2 22335 0,09 50 a 59 anos 12 13577 0,88 15 13657 1,10 15 13743 1,09 60 a 69 anos 18 9340 1,93 19 9395 2,02 13 9454 1,38 70 a 79 anos 80 anos e mais 36 4972 7,24 34 5001 6,80 24 5032 4,77 38 2424 15,68 30 2438 12,31 38 2454 15,48 133 196675 0,68 119 197830 0,60 110 199074 0,55 Total Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua. Ano 2003 Faixa Etária Óbitos População Ano 2004 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2005 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 6 3480 1,72 4 3499 1,14 7 3543 1,98 1 a 4 anos 3 14178 0,21 5 14258 0,35 0 14437 0,00 5 a 9 anos 0 18270 0,00 3 18372 0,16 1 18602 0,05 10 a 14 anos 1 21498 0,05 0 21616 0,00 0 21888 0,00 15 a 19 anos 1 24110 0,04 0 24244 0,00 1 24546 0,04 20 a 29 anos 2 36520 0,05 5 36722 0,14 3 37182 0,08 30 a 39 anos 7 28815 0,24 6 28974 0,21 3 29337 0,10 40 a 49 anos 5 22460 0,22 11 22585 0,49 7 22867 0,31 50 a 59 anos 14 13820 1,01 15 13896 1,08 4 14070 0,28 60 a 69 anos 15 9507 1,58 16 9560 1,67 12 9679 1,24 70 a 79 anos 80 anos e mais 26 5061 5,14 23 5089 4,52 23 5152 4,46 30 2467 12,16 33 2481 13,30 26 2512 10,35 111 200186 0,55 121 201296 0,60 87 203815 0,43 Total Continuação. Apêndices 184 Ano 2006 Faixa Etária Óbitos População Ano 2007 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2008 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 6 3565 1,68 0 3397 0,00 4 3400 1,18 1 a 4 anos 2 14528 0,14 6 13971 0,43 4 14085 0,28 5 a 9 anos 0 18720 0,00 0 17460 0,00 0 18028 0,00 10 a 14 anos 0 22025 0,00 1 17210 0,06 2 17457 0,11 15 a 19 anos 2 24701 0,08 0 19058 0,00 2 18762 0,11 20 a 29 anos 4 37416 0,11 2 41891 0,05 4 42615 0,09 30 a 39 anos 3 29521 0,10 1 29787 0,03 6 31292 0,19 40 a 49 anos 13 23011 0,56 4 25584 0,16 8 26349 0,30 50 a 59 anos 13 14159 0,92 7 17675 0,40 11 18855 0,58 60 a 69 anos 12 9740 1,23 17 10784 1,58 23 11305 2,03 70 a 79 anos 80 anos e mais 26 5185 5,01 30 6456 4,65 26 6823 3,81 45 2528 17,80 39 3063 12,73 37 3274 11,30 126 205099 0,61 107 206336 0,52 127 212245 0,60 Total Continuação. Ano 2009 Faixa Etária Óbitos População Ano 2010 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2011 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 4 3322 1,20 4 2818 1,42 1 2827 0,35 1 a 4 anos 3 13857 0,22 0 11042 0,00 0 11075 0,00 5 a 9 anos 0 18141 0,00 2 15549 0,13 0 15596 0,00 10 a 14 anos 0 17428 0,00 1 17230 0,06 1 17281 0,06 15 a 19 anos 1 18149 0,06 0 17574 0,00 3 17628 0,17 20 a 29 anos 1 42222 0,02 1 39464 0,03 5 39583 0,13 30 a 39 anos 4 32246 0,12 3 31880 0,09 4 31977 0,13 40 a 49 anos 3 26539 0,11 2 26283 0,08 6 26362 0,23 50 a 59 anos 9 19641 0,46 7 20340 0,34 11 20402 0,54 60 a 69 anos 23 11639 1,98 19 11924 1,59 9 11960 0,75 70 a 79 anos 80 anos e mais 39 7047 5,53 35 7084 4,94 32 7106 4,50 44 3423 12,85 51 3479 14,66 58 3489 16,62 131 213654 0,61 125 204667 0,61 130 205286 0,63 Total Continuação. Apêndices 185 Ano 2012 Faixa Etária Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 3 2698 1,11 1 a 4 anos 1 11245 0,09 5 a 9 anos 0 15641 0,00 10 a 14 anos 0 17332 0,00 15 a 19 anos 3 17679 0,17 20 a 29 anos 2 39699 0,05 30 a 39 anos 2 32069 0,06 40 a 49 anos 6 26439 0,23 50 a 59 anos 7 20461 0,34 60 a 69 anos 18 11995 1,50 70 a 79 anos 80 anos e mais 21 7127 2,95 41 3500 11,71 104 205885 0,51 Total Conclusão. Apêndices 186 APÊNDICE P – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa específica (Doenças Endócrinas e Metabólicas). Itabuna, BA, 2000 a 2012 Ano 2000 Faixa Etária Óbitos População Ano 2001 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2002 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 5 3419 1,46 0 3439 0,00 1 3461 0,29 1 a 4 anos 1 13931 0,07 2 14014 0,14 0 14101 0,00 5 a 9 anos 0 17950 0,00 0 18055 0,00 1 18169 0,06 10 a 14 anos 1 21121 0,05 0 21244 0,00 2 21379 0,09 15 a 19 anos 0 23687 0,00 1 23826 0,04 0 23976 0,00 20 a 29 anos 0 35879 0,00 1 36090 0,03 3 36316 0,08 30 a 39 anos 7 28309 0,25 4 28475 0,14 2 28654 0,07 40 a 49 anos 2 22066 0,09 5 22196 0,23 10 22335 0,45 50 a 59 anos 16 13577 1,18 14 13657 1,03 4 13743 0,29 60 a 69 anos 20 9340 2,14 23 9395 2,45 24 9454 2,54 70 a 79 anos 80 anos e mais 19 4972 3,82 26 5001 5,20 28 5032 5,56 17 2424 7,01 35 2438 14,36 33 2454 13,45 Total 88 196675 0,45 111 197830 0,56 108 199074 0,54 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua. Ano 2003 Faixa Etária Óbitos População Ano 2004 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2005 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 2 3480 0,57 3 3499 0,86 4 3543 1,13 1 a 4 anos 0 14178 0,00 0 14258 0,00 0 14437 0,00 5 a 9 anos 0 18270 0,00 0 18372 0,00 0 18602 0,00 10 a 14 anos 0 21498 0,00 0 21616 0,00 0 21888 0,00 15 a 19 anos 0 24110 0,00 0 24244 0,00 1 24546 0,04 20 a 29 anos 4 36520 0,11 1 36722 0,03 0 37182 0,00 30 a 39 anos 3 28815 0,10 2 28974 0,07 3 29337 0,10 40 a 49 anos 7 22460 0,31 9 22585 0,40 6 22867 0,26 50 a 59 anos 23 13820 1,66 10 13896 0,72 17 14070 1,21 60 a 69 anos 28 9507 2,95 15 9560 1,57 18 9679 1,86 70 a 79 anos 80 anos e mais 26 5061 5,14 40 5089 7,86 23 5152 4,46 23 2467 9,32 25 2481 10,08 32 2512 12,74 116 200186 0,58 105 201296 0,52 104 203815 0,51 Total Continuação. Apêndices 187 Ano 2006 Faixa Etária Óbitos População Ano 2007 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2008 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 1 3565 0,28 1 3397 0,29 0 3400 0,00 1 a 4 anos 0 14528 0,00 0 13971 0,00 0 14085 0,00 5 a 9 anos 0 18720 0,00 0 17460 0,00 0 18028 0,00 10 a 14 anos 0 22025 0,00 0 17210 0,00 0 17457 0,00 15 a 19 anos 0 24701 0,00 2 19058 0,10 0 18762 0,00 20 a 29 anos 3 37416 0,08 3 41891 0,07 3 42615 0,07 30 a 39 anos 3 29521 0,10 5 29787 0,17 3 31292 0,10 40 a 49 anos 8 23011 0,35 9 25584 0,35 9 26349 0,34 50 a 59 anos 11 14159 0,78 18 17675 1,02 19 18855 1,01 60 a 69 anos 23 9740 2,36 20 10784 1,85 24 11305 2,12 70 a 79 anos 80 anos e mais 29 5185 5,59 48 6456 7,43 39 6823 5,72 34 2528 13,45 49 3063 16,00 42 3274 12,83 112 205099 0,55 155 206336 0,75 139 212245 0,65 Total Continuação. Ano 2009 Faixa Etária Óbitos População Ano 2010 Coef. Mort. Óbitos População Ano 2011 Coef. Mort. Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 1 3322 0,30 1 2818 0,35 0 2827 0,00 1 a 4 anos 0 13857 0,00 0 11042 0,00 0 11075 0,00 5 a 9 anos 1 18141 0,06 0 15549 0,00 0 15596 0,00 10 a 14 anos 0 17428 0,00 0 17230 0,00 0 17281 0,00 15 a 19 anos 2 18149 0,11 0 17574 0,00 1 17628 0,06 20 a 29 anos 2 42222 0,05 2 39464 0,05 1 39583 0,03 30 a 39 anos 1 32246 0,03 4 31880 0,13 3 31977 0,09 40 a 49 anos 9 26539 0,34 2 26283 0,08 6 26362 0,23 50 a 59 anos 12 19641 0,61 21 20340 1,03 18 20402 0,88 60 a 69 anos 20 11639 1,72 19 11924 1,59 22 11960 1,84 70 a 79 anos 80 anos e mais 20 7047 2,84 27 7084 3,81 31 7106 4,36 42 3423 12,27 40 3479 11,50 48 3489 13,76 110 213654 0,51 116 204667 0,57 130 205286 0,63 Total Continuação. Apêndices 188 Ano 2012 Faixa Etária Óbitos População Coef. Mort. Menor 1 ano 1 2698 0,37 1 a 4 anos 0 11245 0,00 5 a 9 anos 0 15641 0,00 10 a 14 anos 0 17332 0,00 15 a 19 anos 0 17679 0,00 20 a 29 anos 1 39699 0,03 30 a 39 anos 2 32069 0,06 40 a 49 anos 11 26439 0,42 50 a 59 anos 9 20461 0,44 60 a 69 anos 30 11995 2,50 70 a 79 anos 80 anos e mais 30 7127 4,21 39 3500 11,14 126 205885 0,61 Total Conclusão. Apêndices 189 APÊNDICE Q – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa Específica (Doenças do Aparelho Circulatório), ajustado por idade. Itabuna, BA, 2000 a 2012 Faixa Etária Pop. Padrão* Menor 1 ano Coef. Mort. 2000 Coef. Mort. 2001 Óbit. Esp.** Coef. Mort. 2002 Óbit. Esp.** Óbit. Esp.** 2818 0,29 0,82 0,29 0,82 0,58 1,63 1 a 4 anos 11042 0,07 0,79 0,00 0,00 0,00 0,00 5 a 9 anos 15549 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10 a 14 anos 17230 0,00 0,00 0,09 1,62 0,05 0,81 15 a 19 anos 17574 0,13 2,23 0,08 1,48 0,04 0,73 20 a 29 anos 39464 0,17 6,60 0,14 5,47 0,06 2,17 30 a 39 anos 31880 0,46 14,64 0,21 6,72 0,28 8,90 40 a 49 anos 26283 1,22 32,16 1,13 29,60 0,94 24,71 50 a 59 anos 20340 3,83 77,90 3,88 78,94 2,62 53,28 60 a 69 anos 11924 9,42 112,35 8,20 97,73 9,94 118,56 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 20,31 143,90 20,80 147,32 20,27 143,59 3479 55,28 192,32 52,91 184,08 43,60 151,69 204667 2,17 583,71 2,05 553,77 1,88 506,08 Total Coef. Mort. Ajust.*** 2,85 2,71 2,47 *População de Itabuna ano de 2010. ** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária dividido por 1.000) *** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua. 1 a 4 anos Coef. Coef. Coef. Óbit. Óbit. Óbit. Mort. Mort. Mort. Esp.** Esp.** Esp.** 2003 2004 2005 0,00 0,00 0,29 0,81 0,00 0,00 2818 0,00 0,00 0,00 0,00 0,14 1,53 11042 5 a 9 anos 15549 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10 a 14 anos 17230 0,05 0,80 0,05 0,80 0,00 0,00 15 a 19 anos 17574 0,00 0,00 0,04 0,72 0,00 0,00 20 a 29 anos 39464 0,05 2,16 0,00 0,00 0,08 3,18 30 a 39 anos 31880 0,59 18,81 0,31 9,90 0,41 13,04 40 a 49 anos 26283 1,25 32,77 1,15 30,26 1,09 28,73 50 a 59 anos 20340 3,47 70,65 3,53 71,72 2,91 59,27 60 a 69 anos 11924 7,15 85,29 7,53 89,80 8,06 96,09 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 20,94 148,37 20,44 144,77 20,19 143,00 3479 39,32 136,79 39,90 138,82 38,61 134,34 204667 1,83 495,63 1,80 487,61 1,78 479,19 Faixa Etária Menor 1 ano Total Pop. Padrão* Coef. Mort. Ajust.*** 2,42 2,38 2,34 Apêndices 190 Continuação. Faixa Etária Pop. Padrão* Coef. Mort. 2006 Coef. Óbit. Esp.** Mort. 2007 Coef. Óbit. Esp.** Mort. 2008 Óbit. Esp.** 2818 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1 a 4 anos 11042 0,00 0,00 0,07 0,79 0,00 0,00 5 a 9 anos 15549 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,86 10 a 14 anos 17230 0,00 0,00 0,12 2,00 0,00 0,00 15 a 19 anos 17574 0,08 1,42 0,16 2,77 0,05 0,94 20 a 29 anos 39464 0,13 5,27 0,14 5,65 0,12 4,63 30 a 39 anos 31880 0,34 10,80 0,64 20,34 0,29 9,17 40 a 49 anos 26283 1,17 30,84 1,02 26,71 0,91 23,94 50 a 59 anos 20340 3,39 68,95 2,89 58,69 3,34 67,96 60 a 69 anos 11924 8,32 99,16 7,79 92,88 6,28 74,89 70 a 79 anos 7084 18,51 131,16 16,26 115,21 15,10 106,94 80 anos e mais 3479 45,49 158,26 45,38 157,88 36,65 127,51 204667 1,87 505,87 2,11 482,92 1,87 416,84 Menor 1 ano Total 2,36 2,47 Coef. Mort. Ajust.*** 2,04 Continuação. Faixa Etária Pop. Padrão* Coef. Mort. 2009 Coef. Óbit. Esp.** Mort. 2010 Coef. Óbit. Esp.** Mort. 2011 Óbit. Esp.** 2818 0,00 0,00 0,35 1,00 0,00 0,00 1 a 4 anos 11042 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5 a 9 anos 15549 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10 a 14 anos 17230 0,00 0,00 0,06 1,00 0,00 0,00 15 a 19 anos 17574 0,00 0,00 0,11 2,00 0,00 0,00 20 a 29 anos 39464 0,09 3,74 0,08 3,00 0,03 1,00 30 a 39 anos 31880 0,28 8,90 0,31 10,00 0,41 12,96 40 a 49 anos 26283 0,75 19,81 0,65 17,00 1,06 27,92 50 a 59 anos 20340 2,44 49,71 2,02 41,00 2,25 45,86 60 a 69 anos 11924 6,70 79,91 5,45 65,00 4,43 52,84 70 a 79 anos 7084 14,90 105,55 14,82 105,00 15,20 107,67 80 anos e mais 3479 36,81 128,06 32,48 113,00 32,10 111,68 1,83 395,67 1,75 358,00 1,76 359,92 Menor 1 ano Total Coef. Mort. Ajust.*** 204667 1,93 1,75 1,76 Continuação. Apêndices 191 Faixa Etária Pop. Padrão* Coef. Mort. 2012 Óbit. Esp.** Menor 1 ano 0,00 0,00 0,00 1 a 4 anos 0,00 0,00 0,00 5 a 9 anos 0,00 0,00 0,00 10 a 14 anos 0,00 0,00 0,00 15 a 19 anos 0,06 0,99 0,06 20 a 29 anos 0,05 1,99 0,05 30 a 39 anos 0,28 8,95 0,28 40 a 49 anos 0,76 19,88 0,76 50 a 59 anos 1,47 29,82 1,47 60 a 69 anos 5,25 62,63 5,25 70 a 79 anos 12,63 89,46 12,63 80 anos e mais 27,43 95,42 27,43 1,51 309,14 1,51 Total Coef. Mort. Ajust.*** 1,51 Conclusão. Apêndices 192 APÊNDICE R – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa Específica (Causas Externas), ajustado por idade. Itabuna, BA, 2000 a 2012 1 a 4 anos Coef. Coef. Coef. Óbit. Óbit. Óbit. Mort. Mort. Mort. Esp.** Esp.** Esp.** 2000 2001 2002 0,29 0,82 0,00 0,00 0,00 0,00 2818 0,36 3,96 0,29 3,15 0,14 1,57 11042 5 a 9 anos 15549 0,11 1,73 0,11 1,72 0,06 0,86 10 a 14 anos 17230 0,24 4,08 0,19 3,24 0,23 4,03 15 a 19 anos 17574 1,27 22,26 1,26 22,13 1,13 19,79 20 a 29 anos 39464 1,17 46,20 1,66 65,61 1,98 78,24 30 a 39 anos 31880 0,92 29,28 1,23 39,19 1,26 40,05 40 a 49 anos 26283 0,73 19,06 0,72 18,95 0,67 17,65 50 a 59 anos 20340 0,59 11,98 1,03 20,85 1,24 25,16 60 a 69 anos 11924 0,86 10,21 0,96 11,42 0,85 10,09 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 2,01 14,25 1,80 12,75 1,79 12,67 3479 4,95 17,22 1,64 5,71 2,85 9,92 204667 0,87 181,06 0,98 205,98 1,04 221,36 Faixa Etária Menor 1 ano Total Pop. Padrão* 1,00 1,08 0,88 Coef. Mort. Ajust.*** *População de Itabuna ano de 2010. ** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária dividido por 1.000) *** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua. 1 a 4 anos Coef. Coef. Coef. Óbit. Óbit. Óbit. Mort. Mort. Mort. Esp.** Esp.** Esp.** 2003 2004 2005 0,00 0,00 0,00 0,00 0,28 0,80 2818 0,14 1,56 0,00 0,00 0,14 1,53 11042 5 a 9 anos 15549 0,11 1,70 0,16 2,54 0,22 3,34 10 a 14 anos 17230 0,09 1,60 0,23 3,99 0,09 1,57 15 a 19 anos 17574 1,12 19,68 0,99 17,40 1,47 25,77 20 a 29 anos 39464 1,56 61,59 1,74 68,78 2,15 84,91 30 a 39 anos 31880 1,01 32,08 1,07 34,11 1,47 46,73 40 a 49 anos 26283 1,29 33,94 1,24 32,58 1,31 34,48 50 a 59 anos 20340 0,65 13,25 1,01 20,49 1,00 20,24 60 a 69 anos 11924 0,32 3,76 0,94 11,23 1,03 12,32 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 1,58 11,20 1,38 9,74 0,97 6,88 3479 3,65 12,69 2,42 8,41 1,19 4,15 204667 0,91 194,23 0,96 210,52 1,13 244,15 Faixa Etária Menor 1 ano Total Pop. Padrão* Coef. Mort. Ajust.*** 0,94 1,02 1,19 Apêndices 193 Continuação. 1 a 4 anos Coef. Coef. Coef. Óbit. Óbit. Óbit. Mort. Mort. Mort. Esp.** Esp.** Esp.** 2006 2007 2008 0,00 0,00 0,29 0,83 0,88 2,49 2818 0,14 1,52 0,29 3,16 0,14 1,57 11042 5 a 9 anos 15549 0,05 0,83 0,23 3,56 0,11 1,72 10 a 14 anos 17230 0,23 3,91 0,17 3,00 0,29 4,93 15 a 19 anos 17574 1,30 22,77 2,05 35,96 1,55 27,16 20 a 29 anos 39464 2,27 89,65 2,27 89,50 2,35 92,61 30 a 39 anos 31880 0,95 30,24 1,31 41,74 1,34 42,79 40 a 49 anos 26283 1,04 27,41 0,86 22,60 0,95 24,94 50 a 59 anos 20340 0,49 10,06 0,85 17,26 1,01 20,50 60 a 69 anos 11924 0,72 8,57 1,02 12,16 0,62 7,38 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 1,16 8,20 1,24 8,78 1,91 13,50 3479 1,58 5,50 3,26 11,36 3,36 11,69 204667 0,98 209,92 1,22 251,41 1,22 252,67 Faixa Etária Menor 1 ano Total Pop. Padrão* 1,22 1,02 Coef. Mort. Ajust.*** 1,23 Continuação. 1 a 4 anos Coef. Coef. Coef. Óbit. Óbit. Óbit. Mort. Mort. Mort. Esp.** Esp.** Esp.** 2009 2010 2011 0,00 0,00 0,71 2,00 0,00 0,00 2818 0,22 2,39 0,36 4,00 0,09 1,00 11042 5 a 9 anos 15549 0,06 0,86 0,13 2,00 0,19 2,99 10 a 14 anos 17230 0,34 5,93 0,29 5,00 0,46 7,98 15 a 19 anos 17574 2,53 44,54 2,79 49,00 2,33 40,87 20 a 29 anos 39464 2,53 100,01 2,20 87,00 2,60 102,69 30 a 39 anos 31880 1,52 48,44 1,51 48,00 1,53 48,85 40 a 49 anos 26283 0,98 25,75 1,60 42,00 1,40 36,89 50 a 59 anos 20340 0,71 14,50 1,08 22,00 0,74 14,95 60 a 69 anos 11924 1,37 16,39 0,34 4,00 0,59 6,98 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 1,56 11,06 1,27 9,00 1,41 9,97 3479 2,63 9,15 3,16 11,00 2,29 7,98 204667 1,35 280,71 1,39 286,65 1,38 282,84 Faixa Etária Menor 1 ano Total Pop. Padrão* Coef. Mort. Ajust.*** 1,36 1,39 1,37 Continuação. Apêndices 194 Menor 1 ano Coef. Óbit. Mort. Esp.** 2012 0,37 1,04 0,00 1 a 4 anos 0,00 0,09 0,98 5 a 9 anos 0,00 0,06 0,99 10 a 14 anos 0,00 0,58 9,94 15 a 19 anos 0,06 3,11 54,67 20 a 29 anos 0,05 1,76 69,59 30 a 39 anos 0,28 1,15 36,78 40 a 49 anos 0,76 0,79 20,88 50 a 59 anos 1,47 0,54 10,93 60 a 69 anos 5,25 0,75 8,95 70 a 79 anos 80 anos e mais 12,63 0,28 1,99 27,43 1,14 3,98 1,51 1,08 222,00 Faixa Etária Pop. Padrão* Total Coef. Mort. Ajust.*** 1,08 Conclusão. Apêndices 195 APÊNDICE S – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa Específica (Neoplasias), ajustado por idade. Itabuna, BA, 2000 a 2012 1 a 4 anos Coef. Coef. Coef. Óbit. Óbit. Óbit. Mort. Mort. Mort. Esp.** Esp.** Esp.** 2000 2001 2002 0,00 0,00 0,00 0,00 0,29 0,81 2818 0,14 1,59 0,07 0,79 0,00 0,00 11042 5 a 9 anos 15549 0,00 0,00 0,06 0,86 0,00 0,00 10 a 14 anos 17230 0,09 1,63 0,00 0,00 0,00 0,00 15 a 19 anos 17574 0,13 2,23 0,08 1,48 0,04 0,73 20 a 29 anos 39464 0,08 3,30 0,14 5,47 0,11 4,35 30 a 39 anos 31880 0,21 6,76 0,39 12,32 0,35 11,13 40 a 49 anos 26283 0,59 15,48 0,95 24,87 0,58 15,30 50 a 59 anos 20340 1,92 38,95 1,61 32,77 2,55 51,80 60 a 69 anos 11924 3,75 44,68 4,58 54,57 4,76 56,76 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 7,84 55,57 8,80 62,33 8,35 59,13 3479 9,49 33,01 10,66 37,10 12,22 42,53 204667 0,77 203,19 0,89 232,54 0,91 242,53 Faixa Etária Menor 1 ano Total Pop. Padrão* 1,14 1,19 0,99 Coef. Mort. Ajust.*** *População de Itabuna ano de 2010. ** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária dividido por 1.000) *** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua... 1 a 4 anos Coef. Coef. Coef. Óbit. Óbit. Óbit. Mort. Mort. Mort. Esp.** Esp.** Esp.** 2003 2004 2005 0,00 0,00 0,29 0,81 0,00 0,00 2818 0,07 0,78 0,21 2,32 0,07 0,76 11042 5 a 9 anos 15549 0,11 1,70 0,00 0,00 0,00 0,00 10 a 14 anos 17230 0,00 0,00 0,05 0,80 0,05 0,79 15 a 19 anos 17574 0,04 0,73 0,04 0,72 0,00 0,00 20 a 29 anos 39464 0,14 5,40 0,14 5,37 0,05 2,12 30 a 39 anos 31880 0,14 4,43 0,21 6,60 0,20 6,52 40 a 49 anos 26283 0,67 17,55 0,71 18,62 0,92 24,14 50 a 59 anos 20340 1,95 39,74 2,23 45,38 1,92 39,03 60 a 69 anos 11924 6,00 71,49 4,39 52,39 5,06 60,37 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 6,72 47,59 9,24 65,43 6,60 46,75 3479 10,54 36,67 15,72 54,69 16,32 56,78 204667 0,86 226,08 0,95 253,12 0,89 237,26 Faixa Etária Menor 1 ano Total Pop. Padrão* Coef. Mort. Ajust.*** 1,10 1,24 1,16 Apêndices 196 Continuação... 1 a 4 anos Coef. Coef. Coef. Óbit. Óbit. Óbit. Mort. Mort. Mort. Esp.** Esp.** Esp.** 2006 2007 2008 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2818 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07 0,78 11042 5 a 9 anos 15549 0,05 0,83 0,11 1,78 0,00 0,00 10 a 14 anos 17230 0,05 0,78 0,06 1,00 0,00 0,00 15 a 19 anos 17574 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 20 a 29 anos 39464 0,13 5,27 0,05 1,88 0,09 3,70 30 a 39 anos 31880 0,30 9,72 0,27 8,56 0,32 10,19 40 a 49 anos 26283 0,35 9,14 0,55 14,38 0,80 20,95 50 a 59 anos 20340 2,05 41,66 1,58 32,22 1,54 31,28 60 a 69 anos 11924 3,90 46,52 4,17 49,76 4,07 48,52 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 7,33 51,92 6,35 44,99 5,13 36,34 3479 8,70 30,28 7,51 26,12 8,86 30,82 204667 0,74 196,12 0,79 180,70 0,82 182,58 Faixa Etária Menor 1 ano Total Pop. Padrão* 0,88 0,96 Coef. Mort. Ajust.*** 0,89 Continuação... 1 a 4 anos Coef. Coef. Coef. Óbit. Óbit. Óbit. Mort. Mort. Mort. Esp.** Esp.** Esp.** 2009 2010 2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2818 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 11042 5 a 9 anos 15549 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10 a 14 anos 17230 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 1,00 15 a 19 anos 17574 0,00 0,00 0,11 2,00 0,00 0,00 20 a 29 anos 39464 0,05 1,87 0,03 1,00 0,10 3,99 30 a 39 anos 31880 0,31 9,89 0,25 8,00 0,19 5,98 40 a 49 anos 26283 0,94 24,76 0,68 18,00 0,87 22,93 50 a 59 anos 20340 2,04 41,42 1,87 38,00 2,30 46,86 60 a 69 anos 11924 3,61 43,03 3,61 43,00 3,68 43,87 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 6,67 47,25 6,63 47,00 6,19 43,86 3479 8,47 29,47 12,93 45,00 10,89 37,89 204667 0,91 197,69 0,99 202,00 1,01 206,38 Faixa Etária Menor 1 ano Total Pop. Padrão* Coef. Mort. Ajust.*** 0,97 0,99 1,01 Continuação... Apêndices 197 Menor 1 ano Coef. Óbit. Mort. Esp.** 2012 0,00 0,00 0,00 1 a 4 anos 0,00 0,00 0,00 5 a 9 anos 0,00 0,13 1,99 10 a 14 anos 0,00 0,06 0,99 15 a 19 anos 0,06 0,00 0,00 20 a 29 anos 0,05 0,05 1,99 30 a 39 anos 0,28 0,12 3,98 40 a 49 anos 0,76 0,61 15,91 50 a 59 anos 1,47 2,00 40,76 60 a 69 anos 5,25 5,75 68,59 70 a 79 anos 80 anos e mais 12,63 5,19 36,78 27,43 12,29 42,74 1,51 1,04 213,72 Faixa Etária Pop. Padrão* Total Coef. Mort. Ajust.*** 1,04 Conclusão. Apêndices 198 APÊNDICE T – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa Específica (Doenças do Aparelho Respiratório), ajustado por idade. Itabuna, BA, 2000 a 2012 1 a 4 anos Coef. Coef. Coef. Óbit. Óbit. Óbit. Mort. Mort. Mort. Esp.** Esp.** Esp.** 2000 2001 2002 2,05 5,77 1,45 4,10 2,31 6,51 2818 0,22 2,38 0,14 1,58 0,14 1,57 11042 5 a 9 anos 15549 0,06 0,87 0,00 0,00 0,06 0,86 10 a 14 anos 17230 0,09 1,63 0,09 1,62 0,09 1,61 15 a 19 anos 17574 0,13 2,23 0,08 1,48 0,04 0,73 20 a 29 anos 39464 0,11 4,40 0,06 2,19 0,06 2,17 30 a 39 anos 31880 0,14 4,50 0,18 5,60 0,07 2,23 40 a 49 anos 26283 0,18 4,76 0,14 3,55 0,09 2,35 50 a 59 anos 20340 0,88 17,98 1,10 22,34 1,09 22,20 60 a 69 anos 11924 1,93 22,98 2,02 24,11 1,38 16,40 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 7,24 51,29 6,80 48,16 4,77 33,79 3479 15,68 54,54 12,31 42,81 15,48 53,87 204667 0,68 173,33 0,60 157,53 0,55 144,29 Faixa Etária Menor 1 ano Total Pop. Padrão* 0,77 0,70 0,85 Coef. Mort. Ajust.*** *População de Itabuna ano de 2010. ** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária dividido por 1.000) *** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua... 1 a 4 anos Coef. Coef. Coef. Óbit. Óbit. Óbit. Mort. Mort. Mort. Esp.** Esp.** Esp.** 2003 2004 2005 1,72 4,86 1,14 3,22 1,98 5,57 2818 0,21 2,34 0,35 3,87 0,00 0,00 11042 5 a 9 anos 15549 0,00 0,00 0,16 2,54 0,05 0,84 10 a 14 anos 17230 0,05 0,80 0,00 0,00 0,00 0,00 15 a 19 anos 17574 0,04 0,73 0,00 0,00 0,04 0,72 20 a 29 anos 39464 0,05 2,16 0,14 5,37 0,08 3,18 30 a 39 anos 31880 0,24 7,74 0,21 6,60 0,10 3,26 40 a 49 anos 26283 0,22 5,85 0,49 12,80 0,31 8,05 50 a 59 anos 20340 1,01 20,60 1,08 21,96 0,28 5,78 60 a 69 anos 11924 1,58 18,81 1,67 19,96 1,24 14,78 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 5,14 36,39 4,52 32,02 4,46 31,63 3479 12,16 42,31 13,30 46,27 10,35 36,01 204667 0,55 142,60 0,60 154,61 0,43 109,81 Faixa Etária Menor 1 ano Total Pop. Padrão* Coef. Mort. Ajust.*** 0,70 0,76 0,54 Continuação... Apêndices 199 1 a 4 anos Coef. Coef. Coef. Óbit. Óbit. Óbit. Mort. Mort. Mort. Esp.** Esp.** Esp.** 2006 2007 2008 1,68 4,74 0,00 0,00 1,18 3,32 2818 0,14 1,52 0,43 4,74 0,28 3,14 11042 5 a 9 anos 15549 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10 a 14 anos 17230 0,00 0,00 0,06 1,00 0,11 1,97 15 a 19 anos 17574 0,08 1,42 0,00 0,00 0,11 1,87 20 a 29 anos 39464 0,11 4,22 0,05 1,88 0,09 3,70 30 a 39 anos 31880 0,10 3,24 0,03 1,07 0,19 6,11 40 a 49 anos 26283 0,56 14,85 0,16 4,11 0,30 7,98 50 a 59 anos 20340 0,92 18,68 0,40 8,06 0,58 11,87 60 a 69 anos 11924 1,23 14,69 1,58 18,80 2,03 24,26 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 5,01 35,52 4,65 32,92 3,81 26,99 3479 17,80 61,93 12,73 44,30 11,30 39,32 204667 0,61 160,81 0,52 116,87 0,60 130,53 Faixa Etária Menor 1 ano Total Pop. Padrão* 0,57 0,79 Coef. Mort. Ajust.*** 0,64 Continuação... 1 a 4 anos Coef. Coef. Coef. Óbit. Óbit. Óbit. Mort. Mort. Mort. Esp.** Esp.** Esp.** 2009 2010 2011 1,20 3,39 1,42 4,00 0,35 1,00 2818 0,22 2,39 0,00 0,00 0,00 0,00 11042 5 a 9 anos 15549 0,00 0,00 0,13 2,00 0,00 0,00 10 a 14 anos 17230 0,00 0,00 0,06 1,00 0,06 1,00 15 a 19 anos 17574 0,06 0,97 0,00 0,00 0,17 2,99 20 a 29 anos 39464 0,02 0,93 0,03 1,00 0,13 4,98 30 a 39 anos 31880 0,12 3,95 0,09 3,00 0,13 3,99 40 a 49 anos 26283 0,11 2,97 0,08 2,00 0,23 5,98 50 a 59 anos 20340 0,46 9,32 0,34 7,00 0,54 10,97 60 a 69 anos 11924 1,98 23,56 1,59 19,00 0,75 8,97 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 5,53 39,20 4,94 35,00 4,50 31,90 3479 12,85 44,72 14,66 51,00 16,62 57,83 204667 0,61 131,42 0,61 125,00 0,63 129,61 Faixa Etária Menor 1 ano Total Pop. Padrão* Coef. Mort. Ajust.*** 0,64 0,61 0,63 Continuação... Apêndices 200 Menor 1 ano Coef. Óbit. Mort. Esp.** 2012 1,11 3,13 0,00 1 a 4 anos 0,00 0,09 0,98 5 a 9 anos 0,00 0,00 0,00 10 a 14 anos 0,00 0,00 0,00 15 a 19 anos 0,06 0,17 2,98 20 a 29 anos 0,05 0,05 1,99 30 a 39 anos 0,28 0,06 1,99 40 a 49 anos 0,76 0,23 5,96 50 a 59 anos 1,47 0,34 6,96 60 a 69 anos 5,25 1,50 17,89 70 a 79 anos 80 anos e mais 12,63 2,95 20,87 27,43 11,71 40,75 1,51 0,51 103,52 Faixa Etária Pop. Padrão* Total Coef. Mort. Ajust.*** 0,51 Conclusão. Apêndices 201 APÊNDICE U – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa Específica (Doenças Endócrinas Nutricionais e Metabólicas), ajustado por idade. Itabuna, BA, 2000 a 2012 1 a 4 anos Coef. Coef. Coef. Óbit. Óbit. Óbit. Mort. Mort. Mort. Esp.** Esp.** Esp.** 2000 2001 2002 1,46 4,12 0,00 0,00 0,29 0,81 2818 0,07 0,79 0,14 1,58 0,00 0,00 11042 5 a 9 anos 15549 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,86 10 a 14 anos 17230 0,05 0,82 0,00 0,00 0,09 1,61 15 a 19 anos 17574 0,00 0,00 0,04 0,74 0,00 0,00 20 a 29 anos 39464 0,00 0,00 0,03 1,09 0,08 3,26 30 a 39 anos 31880 0,25 7,88 0,14 4,48 0,07 2,23 40 a 49 anos 26283 0,09 2,38 0,23 5,92 0,45 11,77 50 a 59 anos 20340 1,18 23,97 1,03 20,85 0,29 5,92 60 a 69 anos 11924 2,14 25,53 2,45 29,19 2,54 30,27 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 3,82 27,07 5,20 36,83 5,56 39,42 3479 7,01 24,40 14,36 49,94 13,45 46,78 204667 0,45 116,97 0,56 150,62 0,54 142,93 Faixa Etária Menor 1 ano Total Pop. Padrão* 0,74 0,70 0,57 Coef. Mort. Ajust.*** *População de Itabuna ano de 2010. ** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária dividido por 1.000) *** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Continua... 1 a 4 anos Coef. Coef. Coef. Óbit. Óbit. Óbit. Mort. Mort. Mort. Esp.** Esp.** Esp.** 2003 2004 2005 0,57 1,62 0,86 2,42 1,13 3,18 2818 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 11042 5 a 9 anos 15549 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10 a 14 anos 17230 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 15 a 19 anos 17574 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,72 20 a 29 anos 39464 0,11 4,32 0,03 1,07 0,00 0,00 30 a 39 anos 31880 0,10 3,32 0,07 2,20 0,10 3,26 40 a 49 anos 26283 0,31 8,19 0,40 10,47 0,26 6,90 50 a 59 anos 20340 1,66 33,85 0,72 14,64 1,21 24,58 60 a 69 anos 11924 2,95 35,12 1,57 18,71 1,86 22,18 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 5,14 36,39 7,86 55,68 4,46 31,63 3479 9,32 32,43 10,08 35,06 12,74 44,32 204667 0,58 155,25 0,52 140,25 0,51 136,75 Faixa Etária Menor 1 ano Total Pop. Padrão* Coef. Mort. Ajust.*** 0,76 0,69 0,67 Continuação... Apêndices 202 1 a 4 anos Coef. Coef. Coef. Óbit. Óbit. Óbit. Mort. Mort. Mort. Esp.** Esp.** Esp.** 2006 2007 2008 0,28 0,79 0,29 0,83 0,00 0,00 2818 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 11042 5 a 9 anos 15549 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10 a 14 anos 17230 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 15 a 19 anos 17574 0,00 0,00 0,10 1,84 0,00 0,00 20 a 29 anos 39464 0,08 3,16 0,07 2,83 0,07 2,78 30 a 39 anos 31880 0,10 3,24 0,17 5,35 0,10 3,06 40 a 49 anos 26283 0,35 9,14 0,35 9,25 0,34 8,98 50 a 59 anos 20340 0,78 15,80 1,02 20,71 1,01 20,50 60 a 69 anos 11924 2,36 28,16 1,85 22,11 2,12 25,31 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 5,59 39,62 7,43 52,67 5,72 40,49 3479 13,45 46,79 16,00 55,65 12,83 44,63 204667 0,55 146,70 0,75 171,25 0,65 145,74 Faixa Etária Menor 1 ano Total Pop. Padrão* 0,84 0,72 Coef. Mort. Ajust.*** 0,71 Continuação... 1 a 4 anos Coef. Coef. Coef. Óbit. Óbit. Óbit. Mort. Mort. Mort. Esp.** Esp.** Esp.** 2009 2010 2011 0,30 0,85 0,35 1,00 0,00 0,00 2818 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 11042 5 a 9 anos 15549 0,06 0,86 0,00 0,00 0,00 0,00 10 a 14 anos 17230 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 15 a 19 anos 17574 0,11 1,94 0,00 0,00 0,06 1,00 20 a 29 anos 39464 0,05 1,87 0,05 2,00 0,03 1,00 30 a 39 anos 31880 0,03 0,99 0,13 4,00 0,09 2,99 40 a 49 anos 26283 0,34 8,91 0,08 2,00 0,23 5,98 50 a 59 anos 20340 0,61 12,43 1,03 21,00 0,88 17,95 60 a 69 anos 11924 1,72 20,49 1,59 19,00 1,84 21,93 70 a 79 anos 80 anos e mais 7084 2,84 20,11 3,81 27,00 4,36 30,90 3479 12,27 42,69 11,50 40,00 13,76 47,86 204667 0,51 111,12 0,57 116,00 0,63 129,61 Faixa Etária Menor 1 ano Total Pop. Padrão* Coef. Mort. Ajust.*** 0,54 0,57 0,63 Continuação... Apêndices 203 Menor 1 ano Coef. Óbit. Mort. Esp.** 2012 0,37 1,04 0,00 1 a 4 anos 0,00 0,00 0,00 5 a 9 anos 0,00 0,00 0,00 10 a 14 anos 0,00 0,00 0,00 15 a 19 anos 0,06 0,00 0,00 20 a 29 anos 0,05 0,03 0,99 30 a 39 anos 0,28 0,06 1,99 40 a 49 anos 0,76 0,42 10,94 50 a 59 anos 1,47 0,44 8,95 60 a 69 anos 5,25 2,50 29,82 70 a 79 anos 80 anos e mais 12,63 4,21 29,82 27,43 11,14 38,77 1,51 0,61 122,32 Faixa Etária Pop. Padrão* Total Coef. Mort. Ajust.*** 0,60 Conclusão. Apêndices 204 APÊNDICE V – Coeficiente de Mortalidade (por 1000 habitantes) por causas externas e por homicídio, segundo sexo. Itabuna, 2000-2012 Causas externas (Masculino) Pop. Nº meio Coeficiente ano 2000* 133 94385 1,41 2001* 161 94940 1,70 2002* 178 95534 1,86 2003* 162 96070 1,69 2004* 169 96603 1,75 2005 201 97815 2,05 2006 171 98426 1,74 2007 224 99035 2,26 2008* 222 101864 2,18 2009* 251 102526 2,45 2010 254 96936 2,62 2011 195 97228 2,01 2012 211 97514 2,16 *Foram excluídos os óbitos de sexo ignorado. Ano do Óbito Causas externas (Feminino) Nº Po.p meio ano Coeficiente 39 32 30 20 25 30 31 27 38 38 31 32 12 102290 102890 103540 104116 104693 106000 106673 107301 110381 111128 107731 108058 108371 0,38 0,31 0,29 0,19 0,24 0,28 0,29 0,25 0,34 0,34 0,29 0,30 0,11 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Homicídio (Masculino) Pop. Nº meio Coeficiente ano 53 94385 0,56 67 94940 0,71 70 95534 0,73 68 96070 0,71 87 96603 0,90 125 97815 1,28 109 98426 1,11 127 99035 1,28 157 101864 1,54 177 102526 1,73 177 96936 1,83 142 97228 1,46 170 97514 1,74 Homicídio (Feminino) Nº Po.p meio ano Coeficiente 3 3 3 7 5 8 12 7 9 15 8 15 5 102290 102890 103540 104116 104693 106000 106673 107301 110381 111128 107731 108058 108371 0,03 0,03 0,03 0,07 0,05 0,08 0,11 0,07 0,08 0,13 0,07 0,14 0,05 Apêndices 205 APÊNDICE W – Números absolutos de óbitos pelo conjunto das Causas Externas, segundo sexo e total. Itabuna, 2000-2012 Ano do Óbito 2000 Acid. transporte Fem. Masc 9 18 Total 27 Outras lesões acident Fem. Masc 10 22 5 21 8 38 3 30 5 23 6 24 8 26 7 43 5 26 6 27 5 28 7 25 0 13 346 47 2001 10 37 36 2002 5 31 30 2003 4 26 43 2004 12 31 36 2005 9 27 25 2006 8 17 49 2007 9 40 38 2008 14 24 42 2009 9 33 49 2010 13 36 58 2011 13 45 16 2012 TOTAL 2 117 14 379 496 75 Suicídios Homicídios Eventos Inten. Indet. Demais causas Total Geral Total Fem. Masc Total Fem. Masc Total Fem. Masc Total Fem. Masc Total Fem. Masc Total 32 5 56 27 25 1 4 3 53 3 24 13 12 39 133 172 26 7 70 28 15 3 4 3 67 4 24 7 8 32 161 193 46 8 73 31 14 3 5 3 70 4 27 7 7 30 178 208 33 11 75 31 2 3 8 7 68 3 28 0 2 20 162 182 28 9 92 19 3 1 8 5 87 2 17 0 3 25 169 194 30 16 133 12 4 4 12 8 125 2 10 1 3 30 201 231 34 4 121 17 1 0 4 12 109 2 15 1 0 31 171 202 50 6 134 12 0 1 5 7 127 3 9 0 0 27 224 251 31 9 166 15 1 2 7 9 157 7 8 1 0 38 222 260 33 6 192 11 5 1 5 15 177 3 8 4 1 38 251 289 33 7 185 11 0 1 6 8 177 4 7 0 0 31 254 285 32 8 172 12 1 1 7 15 157 4 8 1 0 41 242 283 13 6 175 11 2 2 4 5 170 3 8 0 2 12 211 223 421 102 237 73 23 79 100 1544 1644 44 193 35 38 394 2579 2973 Apêndices 206 APÊNDICE X – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios em menores de 14 anos, segundo sexo e total. Itabuna, 2000-2012 Masculino Feminino Ano Total Coef.Mort. Coef.Mort. do causas Nº Nº Nº Mort Pop. Mort Pop. especifica especifica Óbito externas Homicidio Proporc** Masculina Homicidio Proporc** Feminina Homicidio por idade por idade 2000* 172 0 0,00 28449 2001* 193 1 0,52 28617 2002* 208 0 0,00 28795 2003* 182 1 0,55 28957 2004* 194 0 0,00 29118 2005 231 0 0,00 29484 2006 202 1 0,50 29667 2007 251 0 0,00 26230 2008* 260 5 1,92 26677 2009* 289 4 1,38 26543 2010 285 2 0,70 23545 2011 322 3 0,93 23615 2012 339 9 2,65 23686 *Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado. ** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 0,00 0,03 0,00 0,03 0,00 0,00 0,03 0,00 0,19 0,15 0,08 0,13 0,38 0 0 1 2 1 0 0 1 1 1 2 0 2 0,00 0,00 0,48 1,10 0,52 0,00 0,00 0,40 0,38 0,35 0,70 0,00 0,59 27972 28135 28315 28469 28627 28986 29171 25808 26293 26205 23094 23164 23230 0,00 0,00 0,02 0,04 0,02 0,00 0,00 0,02 0,01 0,01 0,03 0,00 0,03 0 1 1 3 1 0 1 1 6 5 4 3 11 Total Mort Proporc** População Coef.Mort. especifica por idade 0,00 0,52 0,48 1,65 0,52 0,00 0,50 0,40 2,31 1,73 1,40 0,93 3,24 56421 56752 57110 57426 57745 58470 58838 52038 52970 52748 46639 46779 46916 0,00 0,02 0,02 0,05 0,02 0,00 0,02 0,02 0,11 0,09 0,09 0,06 0,23 Apêndices 207 APÊNDICE Y – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios na faixa etária de 15 a 19 anos, segundo sexo e total. Itabuna, 2000-2012 Ano do Óbito Masculino Total causas Nº Mort Pop. externas Homicidio Proporc** Masculina 2000* 172 11 6,40 11520 2001* 193 14 7,25 11587 2002* 208 10 4,81 11659 2003* 182 20 10,99 11724 2004* 194 16 8,25 11790 2005 231 29 12,55 11938 2006 202 22 10,89 12012 2007 251 29 11,55 9547 2008* 260 25 9,62 9423 2009* 289 40 13,84 9133 2010 285 46 16,14 8563 2011 322 30 9,32 8588 2012 339 53 15,63 8614 *Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado. ** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Feminino Coef.Mort. especifica por idade 0,95 1,21 0,86 1,71 1,36 2,43 1,83 3,04 2,65 4,38 5,37 3,49 6,15 Nº Mort Pop. Homicidio Proporc** Feminina 1 1 0 1 0 1 1 0 2 2 1 4 1 0,58 0,52 0,00 0,55 0,00 0,43 0,50 0,00 0,77 0,69 0,35 1,24 0,29 12167 12239 12317 12386 12454 12608 12689 9511 9339 9016 9011 9040 9065 Total Coef.Mort. especifica por idade 0,08 0,08 0,00 0,08 0,00 0,08 0,08 0,00 0,21 0,22 0,11 0,44 0,11 Coef.Mort. Nº Mort População especifica Homicidio Proporc** por idade 12 15 10 21 16 30 23 29 27 42 47 34 54 6,98 7,77 4,81 11,54 8,25 12,99 11,39 11,55 10,38 14,53 16,49 10,56 15,93 23687 23826 23976 24110 24244 24546 24701 19058 18762 18149 17574 17628 17679 0,51 0,63 0,42 0,87 0,66 1,22 0,93 1,52 1,44 2,31 2,67 1,93 3,05 Apêndices 208 APÊNDICE Z – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios na faixa etária de 20 a 29 anos, segundo sexo e total. Itabuna, 2000-2012 Masculino Ano do Óbit o Total causas externa s Feminino Total Coef.Mort Coef.Mort Coef.Mort Pop. Mort Mort Pop. Mort Nº Nº Nº . . . Populaçã Homicidi Proporc* Masculin especific Homicidi Proporc* Feminin especific Homicidi Proporc* especific o a a * * * o o o a por a por a por idade idade idade 2000 172 25 14,53 17105 1,46 * 2001 193 29 15,03 17205 1,69 * 2002 208 37 17,79 17314 2,14 * 2003 182 24 13,19 17410 1,38 * 2004 194 40 20,62 17507 2,28 * 2005 231 54 23,38 17726 3,05 2006 202 57 28,22 17837 3,20 2007 251 59 23,51 20326 2,90 2008 260 80 30,77 20767 3,85 * 2009 289 85 29,41 20665 4,11 * 2010 285 77 27,02 18616 4,14 2011 322 76 23,60 18672 4,07 2012 339 63 18,58 18727 3,36 *Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado. ** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 1 0,58 18774 0,05 26 15,12 35879 0,72 1 0,52 18885 0,05 30 15,54 36090 0,83 1 0,48 19002 0,05 38 18,27 36316 1,05 0 0,00 19110 0,00 24 13,19 36520 0,66 2 1,03 19215 0,10 42 21,65 36722 1,14 4 5 2 1,73 2,48 0,80 19456 19579 21565 0,21 0,26 0,09 58 62 61 25,11 30,69 24,30 37182 37416 41891 1,56 1,66 1,46 3 1,15 21848 0,14 83 31,92 42615 1,95 7 2,42 21557 0,32 92 31,83 42222 2,18 3 5 0 1,05 1,55 0,00 20848 20911 20972 0,14 0,24 0,00 80 81 63 28,07 25,16 18,58 39464 39583 39699 2,03 2,05 1,59 Apêndices 209 APÊNDICE AA – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios na faixa etária de 30 a 39 anos, segundo sexo e total. Itabuna, 2000-2012 Masculino Ano do Óbito Total causas externas Nº Mort Pop. Homicidio Proporc** Masculina Feminino Coef.Mort. especifica por idade 2000* 172 9 5,23 13092 2001* 193 17 8,81 13169 2002* 208 10 4,81 13252 2003* 182 12 6,59 13327 2004* 194 14 7,22 13400 2005 231 22 9,52 13568 2006 202 18 8,91 13653 2007 251 24 9,56 14085 2008* 260 24 9,23 14830 2009* 289 24 8,30 15314 2010 285 24 8,42 14972 2011 322 28 8,70 15018 2012 339 30 8,85 15061 *Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado. ** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas x100 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 0,69 1,29 0,75 0,90 1,04 1,62 1,32 1,70 1,62 1,57 1,60 1,86 1,99 Nº Mort Pop. Homicidio Proporc** Feminina 1 0 0 2 2 3 3 1 2 3 1 3 1 0,58 0,00 0,00 1,10 1,03 1,30 1,49 0,40 0,77 1,04 0,35 0,93 0,29 15217 15306 15402 15488 15574 15769 15868 15702 16462 16932 16908 16959 17008 Total Coef.Mort. especifica por idade 0,07 0,00 0,00 0,13 0,13 0,19 0,19 0,06 0,12 0,18 0,06 0,18 0,06 Nº Mort População Homicidio Proporc** 10 17 10 14 16 25 21 25 26 27 25 31 31 5,81 8,81 4,81 7,69 8,25 10,82 10,40 9,96 10,00 9,34 8,77 9,63 9,14 28309 28475 28654 28815 28974 29337 29521 29787 31292 32246 31880 31977 32069 Coef.Mort. especifica por idade 0,35 0,60 0,35 0,49 0,55 0,85 0,71 0,84 0,83 0,84 0,78 0,97 0,97 Apêndices 210 APÊNDICE BB – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios na faixa etária de 40 a 49 anos, segundo sexo e total. Itabuna, 2000-2012 Masculino Ano do Óbito total causas externas Nº Mort Pop. Homicidio Proporc** Masculina Feminino Coef.Mort. especifica por idade 2000* 172 4 2,33 10407 2001* 193 3 1,55 10468 2002* 208 6 2,88 10534 2003* 182 6 3,30 10592 2004* 194 12 6,19 10651 2005 231 12 5,19 10784 2006 202 6 2,97 10853 2007 251 7 2,79 11775 2008* 260 12 4,62 12094 2009* 289 13 4,50 12160 2010 285 18 6,32 12128 2011 322 13 4,04 12165 2012 339 8 2,36 12200 *Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado. ** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas x100 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 0,38 0,29 0,57 0,57 1,13 1,11 0,55 0,59 0,99 1,07 1,48 1,07 0,66 Nº Mort Pop. Homicidio Proporc** Feminina 0 0 1 1 0 0 2 0 1 1 1 2 0 0,00 0,00 0,48 0,55 0,00 0,00 0,99 0,00 0,38 0,35 0,35 0,62 0,00 11659 11728 11801 11868 11934 12083 12158 13809 14255 14379 14155 14197 14239 Total Coef.Mort. especifica por idade 0,00 0,00 0,08 0,08 0,00 0,00 0,16 0,00 0,07 0,07 0,07 0,14 0,00 Nº Mort População Homicidio Proporc** 4 3 7 7 12 12 8 7 13 14 19 15 8 2,33 1,55 3,37 3,85 6,19 5,19 3,96 2,79 5,00 4,84 6,67 4,66 2,36 22066 22196 22335 22460 22585 22867 23011 25584 26349 26539 26283 26362 26439 Coef.Mort. especifica por idade 0,18 0,14 0,31 0,31 0,53 0,52 0,35 0,27 0,49 0,53 0,72 0,57 0,30 Apêndices 211 APÊNDICE CC – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios na faixa etária de 50 a 59 anos, segundo sexo e total. Itabuna, 2000-2012 Ano do Óbito Masculino Total causas Nº Mort Pop. externas Homicidio Proporc** Masculina Feminino Coef.Mort. especifica por idade 2000* 172 2 1,16 6372 0,31 2001* 193 0 0,00 6410 0,00 2002* 208 5 2,40 6449 0,78 2003* 182 0 0,00 6487 0,00 2004* 194 1 0,52 6522 0,15 2005 231 3 1,30 6604 0,45 2006 202 3 1,49 6645 0,45 2007 251 3 1,20 8197 0,37 2008* 260 3 1,15 8719 0,34 2009* 289 5 1,73 9056 0,55 2010 285 7 2,46 9373 0,75 2011 322 4 1,24 9401 0,43 2012 339 4 1,18 9429 0,42 *Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado. ** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas x100 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 Nº Mort Pop. Homicidio Proporc** Feminina 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 1 0,00 0,52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,00 0,35 0,00 0,31 0,29 7205 7247 7294 7333 7374 7466 7514 9478 10136 10585 10967 11001 11032 Total Coef.Mort. especifica por idade 0,00 0,14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,13 0,00 0,00 0,09 0,00 0,09 0,09 Nº Mort Homicidio Proporc** 2 1 5 0 1 3 4 3 3 6 7 5 5 1,16 0,52 2,40 0,00 0,52 1,30 1,98 1,20 1,15 2,08 2,46 1,55 1,47 População Coef.Mort. especifica por idade 13577 13657 13743 13820 13896 14070 14159 17675 18855 19641 20340 20402 20461 0,15 0,07 0,36 0,00 0,07 0,21 0,28 0,17 0,16 0,31 0,34 0,25 0,24 Apêndices 212 APÊNDICE DD – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios na faixa etária de 60 a 69 anos, segundo sexo e total. Itabuna, 2000-2012 Ano do Óbito Masculino Total causas Nº Mort Pop. externas Homicidio Proporc** Masculina Feminino Coef.Mort. especifica por idade 2000* 172 0 0,00 4189 2001* 193 1 0,52 4214 2002* 208 0 0,00 4240 2003* 182 0 0,00 4264 2004* 194 2 1,03 4288 2005 231 3 1,30 4342 2006 202 1 0,50 4369 2007 251 2 0,80 4807 2008* 260 1 0,38 5060 2009* 289 4 1,38 5227 2010 285 1 0,35 5349 2011 322 1 0,31 5365 2012 339 2 0,59 5381 *Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado. ** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas x100 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 0,00 0,24 0,00 0,00 0,47 0,69 0,23 0,42 0,20 0,77 0,19 0,19 0,37 Nº Mort Pop. Homicidio Proporc** Feminina 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5151 5181 5214 5243 5272 5337 5371 5977 6245 6412 6575 6595 6614 Total Coef.Mort. especifica por idade 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,17 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Nº Mort População Homicidio Proporc** 0 1 0 0 2 3 1 3 1 4 1 1 2 0,00 0,52 0,00 0,00 1,03 1,30 0,50 1,20 0,38 1,38 0,35 0,31 0,59 9340 9395 9454 9507 9560 9679 9740 10784 11305 11639 11924 11960 11995 Coef.Mort. especifica por idade 0,00 0,11 0,00 0,00 0,21 0,31 0,10 0,28 0,09 0,34 0,08 0,08 0,17 Apêndices 213 APÊNDICE EE – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios na faixa etária de 70 a 79 anos, segundo sexo e total. Itabuna, 2000-2012 Masculino Ano total do causas Nº Mort Pop. Óbito externas Homicidio Proporc** Masculina Feminino Coef.Mort. Mort Nº especifica Homicidio Proporc** por idade 2000* 172 1 0,58 2222 2001* 193 0 0,00 2235 2002* 208 0 0,00 2249 2003* 182 1 0,55 2262 2004* 194 1 0,52 2274 2005 231 1 0,43 2303 2006 202 1 0,50 2317 2007 251 0 0,00 2776 2008* 260 2 0,77 2915 2009* 289 1 0,35 2991 2010 285 1 0,35 3019 2011 322 1 0,31 3029 2012 339 0 0,00 3037 *Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado. ** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas x100 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 0,45 0,00 0,00 0,44 0,44 0,43 0,43 0,00 0,69 0,33 0,33 0,33 0,00 0 0 0 1 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,55 0,00 0,00 0,00 0,80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Pop. Feminina 2750 2766 2783 2799 2815 2849 2868 3680 3908 4056 4065 4077 4090 Total Coef.Mort. Nº Mort especifica Homicidio Proporc** por idade 0,00 0,00 0,00 0,36 0,00 0,00 0,00 0,54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1 0 0 2 1 1 1 2 2 1 1 1 0 0,58 0,00 0,00 1,10 0,52 0,43 0,50 0,80 0,77 0,35 0,35 0,31 0,00 População Coef.Mort. especifica por idade 4972 5001 5032 5061 5089 5152 5185 6456 6823 7047 7084 7106 7127 0,20 0,00 0,00 0,40 0,20 0,19 0,19 0,31 0,29 0,14 0,14 0,14 0,00 Apêndices 214 APÊNDICE FF – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios na faixa etária de 80 anos e mais, segundo sexo e total. Itabuna, 2000-2012 Masculino Ano Total do causas Óbito externas Nº Homicidio Mort Proporc** Pop. Masculina Feminino Coef.Mort. especifica por idade 2000* 172 0 0,00 1029 2001* 193 0 0,00 1035 2002* 208 0 0,00 1042 2003* 182 0 0,00 1047 2004* 194 0 0,00 1053 2005 231 0 0,00 1066 2006 202 0 0,00 1073 2007 251 2 0,80 1292 2008* 260 0 0,00 1379 2009* 289 0 0,00 1437 2010 285 1 0,35 1371 2011 322 1 0,31 1375 2012 339 1 0,29 1379 *Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado. ** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas x100 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,55 0,00 0,00 0,73 0,73 0,73 Total Nº Homicidio Mort Proporc** Pop. Feminina Coef.Mort. especifica por idade Nº Homicidio Mort Proporc** População Coef.Mort. especifica por idade 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1395 1403 1412 1420 1428 1446 1455 1771 1895 1986 2108 2114 2121 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 1 1 1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,80 0,00 0,00 0,35 0,31 0,29 2424 2438 2454 2467 2481 2512 2528 3063 3274 3423 3479 3489 3500 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,65 0,00 0,00 0,29 0,29 0,29 Apêndices 215 APÊNDICE GG – Número absoluto de homicídios segundo instrumento utilizado e sexo. Itabuna, 2000-2012 Instrumento 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Arma de fogo Objeto cortante ou penetrante Objeto contundente Demais causas 43 3 51 1 51 3 51 4 65 9 0 11 2 15 0 9 1 0 0 3 0 3 0 2 1 0 2 0 1 0 6 Total 53 3 67 3 70 3 68 Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013 3 101 6 95 9 3 17 1 0 9 0 5 2 4 0 1 7 87 6 124 6 107 5 122 5 153 5 5 10 1 14 2 10 1 0 4 0 4 14 0 9 1 5 1 5 4 2 5 8 109 12 126 1 154 9 177 12 153 Total Geral 5 135 8 161 5 1354 9 2 11 5 8 0 160 0 9 0 8 1 2 0 73 2 6 1 3 1 0 0 54 15 171 5 1634 15 177 8 157 Apêndices 216 APÊNDICE HH – Coeficiente de Mortalidade (por 1000 habitantes) por Causas Externas, segundo sexo. Itabuna, BA, 2000-2012 Ano do Óbito Nº óbitos por causas externas 2000 Masculino Feminino Nº Pop. meio ano Coeficiente % Nº 172 133 94385 1,4 77,3 39 102290 0,4 22,7 2001 193 161 94940 1,7 83,4 32 102890 0,3 16,6 2002 208 178 95534 1,9 85,6 30 103540 0,3 14,4 2003 Po.p meio Coeficiente % ano 182 162 96070 1,7 89,0 20 104116 0,2 11,0 2004 194 169 96603 1,7 87,1 25 104693 0,2 12,9 2005 231 201 97815 2,1 87,0 30 106000 0,3 13,0 2006 202 171 98426 1,7 84,7 31 106673 0,3 15,3 2007 251 224 99035 2,3 89,2 27 107301 0,3 10,8 2008 260 222 101864 2,2 85,4 38 110381 0,3 14,6 2009 289 251 102526 2,4 86,9 38 111128 0,3 13,1 2010 285 254 96936 2,6 89,1 31 107731 0,3 10,9 2011 283 195 97228 2,0 68,9 32 108058 0,3 11,3 223 211 97514 2,2 94,6 12 108371 0,1 5,4 2012 Apêndices 217 APÊNDICE II – Variáveis utilizadas para construção do Indicador Adaptado de Condição de Vida. Itabuna, 2010 Nome da Variável Média_Moradores Indicador Número médio de moradores por domicílio Planilha de origem Arquivo Básico (planilha Básico_UF.xls) Criancas_5a Percentual de crianças até 5 anos de idade Arquivo Idade, total (planilha Pessoa13_UF.xls) Rend_ins Percentual de responsável pelos domicílios com renda insuficiente (≤ 2 salários mínimos) Arquivo Renda da Pessoa Responsável (planilha ResponsavelRenda_UF.xls) Analfabeto Sem_Esg_san Sem_Coleta_lixo Taxa de população analfabeta com idade acima de 10 anos Percentual de domicílios sem esgotamento sanitário adequado Percentual de domicílios sem coleta de lixo adequada Percentual de domicílios Sem_abstec_agua sem abastecimento adequado de água Não_idosos analf_10_14 Percentual de residentes não idosos (≤ 65 anos) Taxa de população analfabeta com idade entre 10 a 14 anos Numerador: Arquivo Alfabetização, total (planilha Pessoa01_UF.xls) Denominador: Arquivo Básico (planilha Básico_UF.xls) Numerador: Arquivo Domicílio, características gerais (planilha Domicílio01_UF.xls) Denominador: Arquivo Básico (planilha Básico_UF.xls) Numerador: Arquivo Domicílio, características gerais (planilha Domicílio01_UF.xls) Denominador: Arquivo Básico (planilha Básico_UF.xls) Numerador: Arquivo Domicílio, características gerais (planilha Domicílio01_UF.xls) Denominador: Arquivo Básico (planilha Básico_UF.xls) Numerador: Arquivo Idade, total (planilha Pessoa13_UF.xls) Denominador: Arquivo Básico (planilha Básico_UF.xls) Numerador: Arquivo Alfabetização, total (planilha Pessoa01_UF.xls) Denominador: Arquivo Básico (planilha Básico_UF.xls) Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Acesso em: 16 jul. 2013. Variáveis IBGE Igual à V003. Somar V022 a V039, dividir por V002 e multiplicar o resultado por 100. Somar V001 a V003 e V010, dividir por V020 e multiplicar o resultado por 100. Somar V008 a V077, dividir por V002, subtrair (1 resultado) e multiplicar por 100. Somar V017 e V018, dividir por V001, subtrair (1 – resultado) e multiplicar por 100. Dividir V035 por V001, subtrair (1 resultado) e multiplicar por 100. Somar V012 e V013, dividir por V001, subtrair (1 resultado) e multiplicar por 100. Somar V100 a V134, dividir por V002, subtrair (1 resultado) e multiplicar por 100. Somar V007 a V011, dividir por V002, subtrair (1 resultado) e multiplicar por 100. Apêndices 218 APÊNDICE JJ – Variáveis do IBGE utilizadas para construção do Indicador Adaptado de Condição de Vida. Itabuna, 2010 Arquivo Básico (planilha Básico_UF.xls) Cod_setor Código do setor censitário Código de situação do setor censitário: Situação urbana: códigos (1, 2 e 3) 1 - Área urbanizada de cidade ou vila 2 - Área não-urbanizada de cidade ou vila 3 - Área urbanizada isolada Situacao_setor Situação rural: códigod (4, 5, 6, 7 e 8) 4 - Aglomerado rural de extensão urbana 5 - Aglomerado rural isolado - povoado 6 - Aglomerado rural isolado - núcleo 7 - Aglomerado rural isolado - outros aglomerados 8 - Zona rural, exclusive aglomerado rural Variável V001 V002 V003 Correspondência Domicílios particulares permanentes ou pessoas responsáveis por domicílios particulares permanentes Moradores em domicílios particulares permanentes ou população residente em domicílios particulares permanentes Média do número de moradores em domicílios particulares permanentes Arquivo Domicílio, características gerais (planilha Domicílio01_UF.xls) V012 V013 V017 V018 V035 Domicílios particulares permanentes com abastecimento de água da rede geral Domicílios particulares permanentes com abastecimento de água de poço ou nascente na propriedade Domicílios particulares permanentes com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitário e esgotamento sanitário via rede geral de esgoto ou pluvial Domicílios particulares permanentes com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitário e esgotamento sanitário via fossa séptica Domicílios particulares permanentes com lixo coletado Continua. Apêndices 219 Variável Correspondência Arquivo Alfabetização, total (planilha Pessoa 01_UF.xls) V007 Pessoas alfabetizadas com 10 anos de idade V008 Pessoas alfabetizadas com 11 anos de idade V009 Pessoas alfabetizadas com 12 anos de idade V010 Pessoas alfabetizadas com 13 anos de idade V011 Pessoas alfabetizadas com 14 anos de idade V012 Pessoas alfabetizadas com 15 anos de idade V013 Pessoas alfabetizadas com 16 anos de idade V014 Pessoas alfabetizadas com 17 anos de idade V015 Pessoas alfabetizadas com 18 anos de idade V016 Pessoas alfabetizadas com 19 anos de idade V017 Pessoas alfabetizadas com 20 anos de idade V018 Pessoas alfabetizadas com 21 anos de idade V019 Pessoas alfabetizadas com 22 anos de idade V020 Pessoas alfabetizadas com 23 anos de idade V021 Pessoas alfabetizadas com 24 anos de idade V022 Pessoas alfabetizadas com 25 anos de idade V023 Pessoas alfabetizadas com 26 anos de idade V024 Pessoas alfabetizadas com 27 anos de idade V025 Pessoas alfabetizadas com 28 anos de idade V026 Pessoas alfabetizadas com 29 anos de idade V027 Pessoas alfabetizadas com 30 anos de idade V028 Pessoas alfabetizadas com 31 anos de idade V029 Pessoas alfabetizadas com 32 anos de idade V030 Pessoas alfabetizadas com 33 anos de idade V031 Pessoas alfabetizadas com 34 anos de idade V032 Pessoas alfabetizadas com 35 anos de idade V033 Pessoas alfabetizadas com 36 anos de idade V034 Pessoas alfabetizadas com 37 anos de idade V035 Pessoas alfabetizadas com 38 anos de idade V036 Pessoas alfabetizadas com 39 anos de idade V037 Pessoas alfabetizadas com 40 anos de idade V038 Pessoas alfabetizadas com 41 anos de idade Continuação. Apêndices 220 Variável Correspondência Arquivo Alfabetização, total (planilha Pessoa 01_UF.xls) V039 Pessoas alfabetizadas com 42 anos de idade V040 Pessoas alfabetizadas com 43 anos de idade V041 Pessoas alfabetizadas com 44 anos de idade V042 Pessoas alfabetizadas com 45 anos de idade V043 Pessoas alfabetizadas com 46 anos de idade V044 Pessoas alfabetizadas com 47 anos de idade V045 Pessoas alfabetizadas com 48 anos de idade V046 Pessoas alfabetizadas com 49 anos de idade V047 Pessoas alfabetizadas com 50 anos de idade V048 Pessoas alfabetizadas com 51 anos de idade V049 Pessoas alfabetizadas com 52 anos de idade V050 Pessoas alfabetizadas com 53 anos de idade V051 Pessoas alfabetizadas com 54 anos de idade V052 Pessoas alfabetizadas com 55 anos de idade V053 Pessoas alfabetizadas com 56 anos de idade V054 Pessoas alfabetizadas com 57 anos de idade V055 Pessoas alfabetizadas com 58 anos de idade V056 Pessoas alfabetizadas com 59 anos de idade V057 Pessoas alfabetizadas com 60 anos de idade V058 Pessoas alfabetizadas com 61 anos de idade V059 Pessoas alfabetizadas com 62 anos de idade V060 Pessoas alfabetizadas com 63 anos de idade V061 Pessoas alfabetizadas com 64 anos de idade V062 Pessoas alfabetizadas com 65 anos de idade V063 Pessoas alfabetizadas com 66 anos de idade V064 Pessoas alfabetizadas com 67 anos de idade V065 Pessoas alfabetizadas com 68 anos de idade V066 Pessoas alfabetizadas com 69 anos de idade V067 Pessoas alfabetizadas com 70 anos de idade V068 Pessoas alfabetizadas com 71 anos de idade V069 Pessoas alfabetizadas com 72 anos de idade V070 Pessoas alfabetizadas com 73 anos de idade Continuação. Apêndices 221 Variável Correspondência Arquivo Alfabetização, total (planilha Pessoa 01_UF.xls) V071 Pessoas alfabetizadas com 74 anos de idade V072 Pessoas alfabetizadas com 75 anos de idade V073 Pessoas alfabetizadas com 76 anos de idade V074 Pessoas alfabetizadas com 77 anos de idade V075 Pessoas alfabetizadas com 78 anos de idade V076 Pessoas alfabetizadas com 79 anos de idade V077 Pessoas alfabetizadas com 80 anos ou mais de idade Arquivo Idade, total (planilha Pessoa13_UF.xls) V002 Pessoas residentes em domicílios particulares e domicílios coletivos V022 Pessoas com menos de 1 ano de idade V023 Pessoas com menos de 1 mês de idade V024 Pessoas com 1 mês de idade V025 Pessoas com 2 meses de idade V026 Pessoas com 3 meses de idade V027 Pessoas com 4 meses de idade V028 Pessoas com 5 meses de idade V029 Pessoas com 6 meses de idade V030 Pessoas com 7 meses de idade V031 Pessoas com 8 meses de idade V032 Pessoas com 9 meses de idade V033 Pessoas com 10 meses de idade V034 Pessoas com 11 meses de idade V035 Pessoas de 1 ano de idade V036 Pessoas com 2 anos de idade V037 Pessoas com 3 anos de idade V038 Pessoas com 4 anos de idade V039 Pessoas com 5 anos de idade V100 Pessoas com 66 anos de idade V101 Pessoas com 67 anos de idade V102 Pessoas com 68 anos de idade V103 Pessoas com 69 anos de idade V104 V105 Pessoas com 70 anos de idade Pessoas com 71 anos de idade Continuação. Apêndices 222 Variável Correspondência Arquivo Idade, total (planilha Pessoa13_UF.xls) V106 Pessoas com 72 anos de idade V107 Pessoas com 73 anos de idade V108 Pessoas com 74 anos de idade V109 Pessoas com 75 anos de idade V110 Pessoas com 76 anos de idade V111 Pessoas com 77 anos de idade V112 Pessoas com 78 anos de idade V113 Pessoas com 79 anos de idade V114 Pessoas com 80 anos de idade V115 Pessoas com 81 anos de idade V116 Pessoas com 82 anos de idade V117 Pessoas com 83 anos de idade V118 Pessoas com 84 anos de idade V119 Pessoas com 85 anos de idade V120 Pessoas com 86 anos de idade V121 Pessoas com 87 anos de idade V122 Pessoas com 88 anos de idade V123 Pessoas com 89 anos de idade V124 Pessoas com 90 anos de idade V125 Pessoas com 91 anos de idade V126 Pessoas com 92 anos de idade V127 Pessoas com 93 anos de idade V128 Pessoas com 94 anos de idade V129 Pessoas com 95 anos de idade V130 Pessoas com 96 anos de idade V131 Pessoas com 97 anos de idade V132 Pessoas com 98 anos de idade V133 Pessoas com 99 anos de idade V134 Pessoas com 100 anos ou mais de idade Continuação. Apêndices 223 Variável Correspondência Arquivo Renda da Pessoa Responsável (planilha ResponsavelRenda_UF.xls) V001 V002 V003 Pessoas responsáveis com rendimento nominal mensal de até 1/2 salário mínimo Pessoas responsáveis com rendimento nominal mensal de mais de 1/2 a 1 salário mínimo Pessoas responsáveis com rendimento nominal mensal de mais de 1 a 2 salários mínimos Conclusão. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Acesso em: 16 jul. 2013.