UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO
FLÁVIA AZEVEDO DE MATTOS MOURA COSTA
Padrões espaciais dos homicídios associados ao Indicador Adaptado de
Condição de Vida no município de Itabuna - Bahia
RIBEIRÃO PRETO
2014
FLÁVIA AZEVEDO DE MATTOS MOURA COSTA
Padrões espaciais dos homicídios associados ao Indicador
Adaptado de Condição de Vida no município de Itabuna - Bahia
Tese apresentada à Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, para
obtenção do título de Doutor em Ciências, Programa
de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública.
Linha de pesquisa: Processo saúde-doença e
epidemiologia
Orientador: Claudia Benedita dos Santos
RIBEIRÃO PRETO
2014
Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para
fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.
Moura Costa, Flávia Azevedo de Mattos
pppPadrões espaciais dos homicídios associados ao Indicador Adaptado de Condição de Vida no
município de Itabuna - Bahia . Ribeirão Preto, 2014.
ppp223 p. : il. ; 30 cm
pppTese de Doutorado, apresentada à Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP. Área de
concentração: Enfermagem em Saúde Pública.
pppOrientador: Claudia Benedita dos Santos
p
1. Homicídio. 2. Coeficiente de mortalidade. 3.Condições sociais. 4.Distribuição espacial da
população. 5.Análise espacial.
MOURA COSTA, Flávia Azevedo de Mattos
Padrões espaciais dos homicídios associados ao Indicador Adaptado de Condição
de Vida no município de Itabuna - Bahia
Tese apresentada à Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, para
obtenção do título de Doutor em Ciências, Programa
de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública.
Aprovado em ........../........../...............
Comissão Julgadora
Prof. Dr.__________________________________________________________
Instituição:________________________________________________________
Prof. Dr.__________________________________________________________
Instituição:________________________________________________________
Prof. Dr.__________________________________________________________
Instituição:________________________________________________________
Prof. Dr.__________________________________________________________
Instituição:________________________________________________________
Prof. Dr.__________________________________________________________
Instituição:______________________________________________________________
Aos jovens, vítimas da violência, que tiveram suas vidas interrompidas e figuram
dramática e involuntariamente nas estatísticas deste estudo, com meu profundo pesar.
Ao meu pai (in memoriam) que, através dos seus exemplos, me ensinou princípios
de moral e justiça; bondade e amor.
À minha mãe, pela postura forte e positiva diante dos percalços da vida,
pacientemente me ouvindo, incentivando-me a prosseguir o meu caminho, ensinando-me
tanto sobre mim e sobre a vida.
Aos meus amados Claudio, Alexandre e Guilherme, que dão sentido à minha vida,
trazendo o amor, a alegria e a felicidade.
À minha irmã Ileana, e às minhas sobrinhas, Érica e Jamile, com quem compartilho
as verdadeiras alianças familiares: o afeto, a amizade e a confiança.
A Deus, por Seu amor incondicional.
À Prof.ª Dr.ª Claudia Benedita dos Santos, mais que minha orientadora, meu porto
seguro, minha eterna gratidão pelo acolhimento, confiança e solicitude ao longo desta
caminhada, mas, sobretudo, minha profunda admiração pela competência, respeito ao
próximo e humildade, inerentes aos verdadeiros mestres.
Aos Profs. Dra Ana Maria Almeida e Dr. Pedro Fredemir Palha que acreditaram e
tornaram possível um Doutorado Interinstitucional da Escola de Enfermagem de Ribeirão
Preto da Universidade de São Paulo com Universidades
Universidades do Nordeste, proporcionando a
difusão do conhecimento, meu agradecimento e respeito.
Agradeço aos professores do Doutorado Interinstitucional que a cada encontro na
Universidade Federal do Maranhão me embeveceram com sua competência e
disponibilidade: Drª Aline Aparecida Monroe, Drª Ione Carvalho Pinto, Drª Isabel Cristina
Martins de Freitas, Drª. Maria José Bistafa Pereira e Drª Suzana Alves de Moraes.
À Equipe da Vigilância Epidemiológica do Município de Itabuna, minha estima e
gratidão pela atenção e carinho que me dispensaram quando fui em busca de dados do
Sistema de Informação de Mortalidade.
Minha gratidão aos Profs. Dr. Moacir Lobo Júnior e Drª. Ângela Takayanagui, pelas
valiosas contribuições dadas para este trabalho por ocasião do exame de qualificação e
sobretudo pelas palavras de incentivo e apoio.
Ao grande amigo e mestre Prof. Dr. Maurício Moreau, o meu profundo
reconhecimento pelas contribuições na construção dos mapas temáticos.
À Maridalva Penteado, amiga inestimável de todas as horas, obrigada pelo carinho e
confiança que sempre depositou em mim e pelo apoio técnico e emocional, nos momentos
difíceis.
Às Profªs. Drªs. Adélia Pinheiro e Joelma Tebaldi sou grata pelo incentivo para o
meu ingresso neste Doutorado, mas, especialmente, pelo privilégio de tê-las como amigas.
À colega/amiga Ana Maria Lavinsky Fontes agradeço pela alegre convivência e
pelas palavras de incentivo e carinho.
Aos colegas de turma, Alba Pinheiro, Ana Paula Melo Mariano, Carla Daiane Dutra,
Ricardo Matos Santana, Fabrício Bastos, companheiros nesta etapa de nossas vidas, meus
agradecimentos pelos encontros e desencontros que me deram coragem para enfrentar este
desafio.
Agradeço à chefia e aos colegas do Departamento de Ciências da Saúde da
Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, que, redistribuindo meus encargos didáticos,
me deram a oportunidade de prosseguir minha carreira acadêmica.
Meus agradecimentos aos colegas de trabalho Gleydson e Marlon tanto pelo auxílio
quanto pela compreensão e tolerância nas minhas ausências temporárias.
Aos funcionários da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, especialmente da PósGraduação, sou muito grata pela atenção e solicitude durante este período de Doutorado.
À Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC e à Coordenação de Pessoal de Nível
Superior – CAPES, meu reconhecimento pelo subsídio do Doutorado.
Morte e Vida Severina
(...) E foi morrida essa morte, irmãos das almas,
essa foi morte morrida
ou foi matada?
― Até que não foi morrida,
irmão das almas,
esta foi morte matada,
numa emboscada.
― E o que guardava a emboscada,
irmão das almas,
e com que foi que o mataram,
com faca ou bala?
― Este foi morto de bala,
irmão das almas,
mais garantido é de bala,
mais longe vara.
― E quem foi que o emboscou,
irmãos das almas,
quem contra ele soltou
essa ave-bala?
― Ali é difícil dizer,
irmão das almas,
sempre há uma bala voando
desocupada. (...)
(João Cabral de Melo Neto)
RESUMO
MOURA COSTA, F. A. de M. Padrões espaciais dos homicídios associados ao
Indicador Adaptado de Condição de Vida no município de Itabuna – Bahia.
2014. Xx f. Tese (Doutorado) – Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo,
de Ribeirão Preto, 2014.
Considerada um flagelo social, a violência, em especial o homicídio, é problema de
saúde pública de grande magnitude e transcendência, que provoca forte impacto na
morbimortalidade da população, sendo fundamental compreender sua ocorrência no
contexto das condições de vida da população e do espaço que a envolve. Este
estudo, com delineamento híbrido, ecológico e de tendência temporal, teve como
objetivo obter o padrão espacial dos homicídios, segundo local de residência de
suas vítimas, no município de Itabuna-BA, no período de 2006 a 2012, relacionandoo ao Indicador Adaptado de Condição de Vida no ano de 2010. A população
constituiu-se de todos os homicídios de residentes no município ocorridos no período
estudado. Os dados de mortalidade foram obtidos do Sistema de Informações sobre
Mortalidade do Ministério da Saúde e as informações que compuseram o Indicador
Adaptado de Condição de Vida coletadas do Censo Demográfico de 2010, sendo a
unidade de análise o setor censitário. Indicadores epidemiológicos, Anos Potenciais
de Vida Perdidos, mapas temáticos e estimador de densidade Kernel foram obtidos.
Para a elaboração do Indicador Adaptado de Condição de Vida foi utilizada a Análise
Fatorial com os estratos de condição de vida definidos por meio da técnica de
agrupamento (hierarchical cluster analysis). Os testes Qui-quadrado e Razão de
Chances bruto foram calculados segundo nível socioeconômico para verificação de
associação entre os casos de homicídios e a baixa condição de vida. Os softwares
ArcGIS 10 e SPSS 18 foram utilizados. O aumento dos homicídios observado ao
longo dos anos analisados foi de 214%, sendo que 94% deles incidiram na
população masculina. Entre estes, o crescimento se deu principalmente para os
mais jovens, de 15 a 29 anos. A arma de fogo foi o instrumento responsável pelos
homicídios em 83% das mortes. Quanto às variáveis que compuseram o Indicador
Adaptado as com maiores cargas fatoriais foram população alfabetizada acima de 10
anos de idade (0,920); proporção de crianças até 5 anos de idade (0,801) e
população alfabetizada com idade entre 10 a 14 anos (0,720). O município foi
classificado em quatro clusters: alta, média, baixa e muito baixa condição de vida. A
comparação dos mapas de condição de vida e residência das vítimas de homicídios
evidenciou relação entre o fenômeno e as áreas mais carentes da zona urbana. A
Razão de Chances bruto quando comparados os clusters alta e baixa condição de
vida foi igual a 12,62 (RC=12,62; IC 95%:[4,78 ; 33,32]) e igual a 6,93 para os
clusters de média e baixa condição de vida (RC= 6,93; IC 95%:[2,76 ; 17,4]). A
mortalidade por homicídios em Itabuna atinge índices observados nas grandes
metrópoles do país na década 1980, evidenciando que o fenômeno da criminalidade
violenta, antes predominante apenas nos grandes centros urbanos, avança para o
interior provocando mudanças no mapa da violência homicida do país. A
estratificação do município segundo condições de vida e distribuição espacial das
residências das vítimas de homicídios permitiu a identificação de áreas onde a
população está mais vulnerável, fornecendo subsídios para ações de vigilância à
questão da violência.
Palavras-chave: Homicídio; Coeficiente de mortalidade; Condições sociais;
Distribuição espacial da população; Análise espacial.
ABSTRACT
MOURA COSTA, F. A. de M. Spatial standards of the homicides associated with
the Adapted Indicator of Living Condition in the municipality of Itabuna –
Bahia. 2014. Xx f. Thesis (Doctorate degree) – Nursing School, University of São
Paulo, Ribeirão Preto, 2014.
Violence, particularly homicide, is considered to be a social plague and is also a
public health problem of great magnitude and transcendence that causes a great
impact on the morbimortality of the population. Thus, it is essential to understand its
occurrence in the context of the life of the population and the space that evolves it as
well. This study displays a hybrid and ecological design and a temporal tendency and
aimed to obtain the special standard of the murdering according to the place of
residence of the victims in the municipality of Itabuna-BA, from the year of 2006 to
the year of 2012, and it’s related to the Adapted Indicator of Living Condition in 2010.
The population consisted of all the homicides cases of residents of the municipality
that occurred during the study period. Mortality data was obtained from the Mortality
Information System of the Ministry of Health and the information that composed the
Indicator of Living Condition collected from the Demographic Census conducted in
2010, so that the unit of analysis is the census tract itself. Epidemiological indicators,
Years of Potential Life Lost, thematic maps and the Kernel density estimator were
obtained. In order to elaborate the Adapted Indicator of Living Conditions, the factor
analysis was used in the strata of living conditions defined by the clustering
technique (hierarchical cluster analysis). The Chi-square test and the odds ratio were
calculated according to the socioeconomic level to verify the association between the
homicides and the low living conditions. The ArcGIS 10 and SPSS 18 software were
used. The increasing homicide rates observed over the analyzed years were 214%,
and 94% of the homicide cases affected the male population. Among the male
population, the growth affected mainly the younger men, aged 15-29 years old. The
firearm was the responsible instrument for the homicides in 83% of the deaths.
Regarding the variables that composed the Adapted Indicator, the highest loadings
were the literate population over 10 years old (0,920); proportion of children under 5
years old (0,801) and literate population aged 10-14 years old (0,720). The
municipality was classified into four clusters: high, medium, low and very low living
conditions. The comparison between the maps of living condition and residence of
the victims of homicide showed the relationship established between the
phenomenon and the neediest urban areas. When the clusters were compared, the
crude Odd Ratio was equal to 12,62 (RC=12,62; IC 95%:[4,78; 33,32]) and equals
6,93 to the clusters of medium and low living conditions (RC=7,93; IC 95%:[2,76;
17,4]). The homicide mortality rates observed in Itabuna reaches the same rates
observed in the big cities of the country in the 1980s, which shows that the violent
criminality phenomenon, once predominant only in the big urban centers, advances
towards the countryside, causing changes in the map of homicidal violence in Brazil.
The stratification of the municipality according to living conditions and special
distribution of the residences of the victims of homicide allowed the identification of
areas in which the population is more vulnerable, thus, supporting surveillance
activities to monitor the violence issue.
Keywords: Homicide; Mortality rate; Social conditions; Residence characteristics;
Spatial analysis.
RESUMEN
MOURA COSTA, F. A. de M. Patronesespaciales de loshomicidiosasociadosal
Indicador Adaptado de Condición de Vida enelmunicipio de Itabuna – Bahia.
2014. Xx f. Tesis (Doctorado) – Escuela de Enfermería, Universidad de São Paulo,
de Ribeirão Preto, 2014.
Considerada una calamidad social, la violencia, en especial el homicidio, es un
problema de salud pública de gran magnitud y trascendencia, que provoca fuerte
impacto en la morbimortalidad de la población, siendo fundamental comprender su
ocurrencia en el contexto de las condiciones de vida de la población y del espacio
que la envuelve. Este estudio, con delineación híbrida, ecológica y de tendencia
temporal, tuvo como objetivo obtener el patrón espacial de los homicidios, según el
local de residencia de sus víctimas, en el município de Itabuna-BA, en el período de
2006 a 2012, relacionándolo al Indicador Adaptado de Condición de Vida en el año
2010. La población se constituyó de todos los homicidios de residentes en el
município ocurridos en el período estudiado. Los datos de mortalidad fueron
obtenidos del Sistema de Informaciones sobre Mortalidad del Ministerio de Salud y
lãs informaciones que compusieron el Indicador Adaptado de Condición de Vida
colectadas del Censo Demográfico de 2010, siendo la unidad de análisis el sector
censitario. Indicadores epidemiológicos, Años Potenciales de Vida Perdidos, mapas
temáticos y estimador de densidad Kernel fueron obtenidos. Para la elaboración del
Indicador Adaptado de Condición de Vida fue utilizado el Análisis Factorial com los
estratos de condición de vida definidos por medio de la técnica de agrupamiento
(hierarchical cluster analysis). Los tests Chi cuadrado y Razón de Oportunidades
bruto fueron calculados según el nivel socioeconómico para verificación de
asociación entre los casos de homicidios y la baja condición de vida. Los softwares
ArcGIS 10 y SPSS 18 fueron utilizados. El aumento de los homicidios observado a lo
largo de los años analizados fue del 214%, siendo que 94% de el los incidieron en la
población masculina. Entre estos, el crecimiento se dio principalmente para los más
jóvenes, de 15 a 29 años. El arma de fuego fue el instrumento responsable por los
homicídios em el 83% de lãs muertes. Encuanto a las variables que compusieron el
Indicador Adaptado, las que obtuvieron mayores cargas factorial es fueron la
población alfabetizada mayor de 10 años de edad (0,920); laproporción de niños
hasta 5 años de edad (0,801) y lapoblación alfabetizada con edad entre 10 y 14
años (0,720). El município fue clasificado en cuatro clusters: alta, media, baixa y muy
baja condición de vida. La comparación de los mapas de condición de vida y
residencia de las víctimas de homicídios evidenció una relación entre el fenómeno y
las áreas más necesitadas de la zona urbana. La Razón de Oportunidades bruto
cuando se compararon los clusters de alta y baja condición de vida fue igual a
12,62(OR=12,62; IC 95%:[4,78 ; 33,32]) e igual a 6,93 para los clusters de media y
baja condición de vida (OR= 6,93; IC 95%:[2,76 ; 17,4]). La mortalidad por
homicídios en Itabuna alcanza índices observados en las grandes metrópolis del
país en la década de 1980, evidenciando que el fenómeno de la criminalidad
violenta, antes predominante sólo en los grandes centros urbanos, avanza hacia el
interior provocando câmbios en el mapa de la violencia homicida del país. La
estratificación del município según las condiciones de vida y distribución espacial de
las residencias de las víctimas de homicídios permitió la identificación de áreas
donde la población está más vulnerable, proveyendo subsidios para acciones de
vigilancia a la cuestión de la violencia.
Palabras clave: Homicidio; Tasa de mortalidad; Condiciones sociales; Distribución
espacial de la población; Análisis espacial.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 ̶
Mapa de Londres com óbitos por cólera identificados por pontos
e fontes de água representados por cruzes, 1855..................... 36
Figura 2 ̶
Localização do município de Itabuna, Bahia, Brasil................... 55
Figura 3 –
Proposta de Análise de Componentes Principais e Análise
Fatorial....................................................................................... 63
Figura 4 ̶
Estimador de intensidade de distribuição de pontos.................. 66
Figura 5 –
Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas
de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA,
2006........................................................................................... 88
Figura 6 –
Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas
de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA,
2007........................................................................................... 89
Figura 7 –
Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas
de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna-BA.
2008........................................................................................... 90
Figura 8 –
Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas
de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA,
2009........................................................................................... 91
Figura 9 –
Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas
de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA,
2010........................................................................................... 92
Figura 10 –
Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas
de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA,
2011........................................................................................... 93
Figura 11 –
Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas
de homicídio, obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna,BA,
2012........................................................................................... 94
Figura 12 –
Estratificação do município segundo condições de vida. Itabuna,
BA, 2010 .................................................................................103
Figura 13 –
Mapa ampliado da estratificação do município segundo
condições de vida, Itabuna, BA, 2010. ....................................104
Figura 14 –
Mapa da distribuição dos endereços de residência das vítimas
de homicídios, segundo condições de vida. Itabuna, BA, 20062012.........................................................................................105
Figura 15 –
Mapa da densidade de endereços de residência das vítimas de
homicídios, obtidos pelo estimador Kernel, segundo condições
de vida. Itabuna, BA, 2006-2012. ............................................106
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 –
Número de óbitos e ordenamento dos principais grupos de causas
de morte segundo faixa etária. Itabuna, BA, 2006-2012 ................ 76
Quadro 2 –
Número de óbitos e ordenamento dos principais causas de morte
no grupo das causas externas, segundo faixa etária. Itabuna, BA,
2006-2012 ...................................................................................... 82
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 –
Coeficiente Geral de Mortalidade (por 1000 habitantes) de Itabuna,
Salvador, Bahia e Brasil*, 2000-2012 ............................................ 72
Gráfico 2 –
Coeficiente de Mortalidade (por 1000 habitantes) por Causa
Específica ajustado por idade das cinco principais causas de óbito,
Itabuna-BA. 2000-2012 .................................................................. 74
Gráfico 3 –
Coeficiente de Mortalidade (por 1000 habitantes) por Causas
Externas, segundo sexo, Itabuna-BA. 2000-2012.......................... 75
Gráfico 4 –
Mortalidade proporcional do conjunto de causas externas definidas,
Itabuna-BA. 2000-2012 .................................................................. 77
Gráfico 5 –
Coeficiente de Mortalidade (por 1000 habitantes) do conjunto de
causas externas definidas, Itabuna-BA. 2000-2012....................... 78
Gráfico 6a –
Coeficientes de mortalidade (por 1.000 homens) por causas
externas por sexo, segundo tipos. Itabuna, BA, 2000-2012 .......... 79
Gráfico 6b –
Coeficientes de mortalidade (por 1.000 mulheres) por causas
externas por sexo, segundo tipos, Itabuna, BA, 2000-2012 .......... 80
Gráfico 7 –
Coeficientes de Mortalidade por homicídios, sexo masculino, para
os grupos etários até 14 anos, 15 a 19 anos, 20 a 29 anos, 30 a 39
anos, 40 e 49 anos e 50 anos e mais, Itabuna, BA, 2000-2012 .... 83
Gráfico 8 –
Proporção de homicídios, segundo mecanismo. Itabuna, BA, 20002012 ............................................................................................... 85
Gráfico 9 –
Proporção de óbitos de intenção indeterminada, segundo
mecanismo. Itabuna, BA, 2000-2012 ............................................. 86
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 –
Distribuição dos Óbitos de residentes no Município de Itabuna, BA,
segundo Causas Externas, 2010 ................................................... 49
Tabela 2 –
Dimensões e Indicadores relacionados à definição do ICV no
município de Itabuna, BA, 2010 ..................................................... 61
Tabela 3 –
Número de óbitos totais, número índice* e Coeficiente Geral de
Mortalidade (por 1000 habitantes, ajustado por idade). Itabuna, BA,
2000-2012 ...................................................................................... 73
Tabela 4 –
Número (Nº), proporção (%) e coeficiente bruto de mortalidade (por
1.000 habitantes) por homicídio, segundo sexo. Itabuna, BA, 20002012 ............................................................................................... 81
Tabela 5 –
Anos Potenciais de Vida Perdidos pelo conjunto de causas
externas, com idade entre 1 a 69 anos. Itabuna, BA, 2012 ........... 84
Tabela 6 –
Distribuição dos homicídios segundo forma de geocodificação.
Itabuna, BA, 2006- 2012 ................................................................ 87
Tabela 7 –
Valores médio, desvio-padrão, coeficiente de variação, mediana,
valores mínimo e máximo para as nove variáveis utilizadas para a
obtenção do IACV. Itabuna, BA, 2010 .......................................... 96
Tabela 8 –
Matriz de correlações das variáveis utilizadas para a construção do
Indicador Adaptado de Condições de Vida segundo setores
censitários. Itabuna, BA, 2010 ....................................................... 97
Tabela 9 –
Matriz de cargas fatoriais das variáveis utilizadas para a construção
do Indicador Adaptado de Condições de Vida segundo setores
censitários. Itabuna,BA, 2010 ........................................................ 98
Tabela 10 –
Os primeiros e últimos 10% escores fatoriais do Indicador
Adaptado de Condições de Vida. Itabuna,BA, 2010 ...................... 99
Tabela 11 –
Valores médio, desvio-padrão, mediana, mínimo e máximo para as
nove variáveis utilizadas para a obtenção do Indicador Adaptado de
Condições de Vida, por cluster. Itabuna, BA, 2010......................100
Tabela 12 –
Número de setores censitários, segundo clusters, em um total de
259 setores censitários. Itabuna, BA, 2010 .................................101
Tabela 13 –
Coeficiente de mortalidade por homicídio segundo cluster. Itabuna,
BA, 2010 ......................................................................................102
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
APVP
Anos Potenciais de Vida Perdidos
BO
Boletim de Ocorrência
CBCD
Centro Brasileiro de Classificação de Doenças
CEP
Comitê de Ética em Pesquisa
CGM
Coeficiente Geral de Mortalidade
CID-10
Classificação Internacional de Doenças – 10ª revisão
C. Externas
Causas Externas
DATASUS
Departamento de Informática do SUS
DO
Declaração de Óbito
D. Ap. Circ.
Doenças do Aparelho Circulatório
D. Ap. Resp.
Doenças do Aparelho Respiratório
End. Nutr. Meta. Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas
ESF
Estratégia de Saúde da Família
FUNASA
Fundação Nacional de Saúde
IACV
Indicador Adaptado de Condição de Vida
ICV
Indicador de Condições de Vida
IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IDH
Índice de Desenvolvimento Humano
IJV-Violência
Índice Juvenil de Vulnerabilidade à Violência
IML
Instituto Médico Legal
IPEA
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
MS
Ministério da Saúde
MJ
Ministério da Justiça
OMS
Organização Mundial da Saúde
OPAS
Organização Pan-Americana de Saúde
PNUD
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
RM
Regiões Metropolitanas
SCB
Seletor de Causa Básica
SIG
Sistema de Informação Geográfica
SIM
Sistema de Informação de Mortalidade
SINASC
Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos
SIRGAS
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas
SUS
Sistema Único de Saúde
TCLE
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
USP
Universidade São Paulo
UTM
Universal Transversa de Mercator
WHO
World Health Organization
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 23
1.1 A PROBLEMÁTICA DA MORTALIDADE POR CAUSAS VIOLENTAS ............... 24
1.2 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL EM SAÚDE ............................................................. 34
1.3 DESIGUALDADES SOCIAIS E INDICADORES DE CONDIÇÕES DE VIDA ..... 38
1.4 HISTÓRICO E IMPORTÃNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ÓBITOS
NO BRASIL ......................................................................................................... 40
2 RELEVÂNCIA DO ESTUDO .................................................................................. 47
3 OBJETIVOS ........................................................................................................... 51
3.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 52
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 52
4 MATERIAL E MÉTODO ......................................................................................... 53
4.1 TIPO DE ESTUDO .............................................................................................. 54
4.2 ÁREA DE ESTUDO ............................................................................................. 54
4.3 POPULAÇÃO DE ESTUDO ................................................................................ 57
4.4 FONTE DE DADOS ............................................................................................ 57
4.5 CONSTRUÇÃO DO INDICADOR ADAPTADO DE CONDIÇÃO DE VIDA ......... 58
4.5.1 Análise Fatorial: componentes principais ................................................... 62
4.6 GEOPROCESSAMENTO.................................................................................... 63
4.7 ESTIMADOR DE INTENSIDADE KERNEL ......................................................... 65
4.8 MEDIDAS DE MORTALIDADE ........................................................................... 66
4.9 PADRONIZAÇÃO DOS COEFICIENTES DE MORTALIDADE E POPULAÇÃO
PADRÃO ............................................................................................................ 67
4.10 INDICADOR ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDOS.................................. 67
4.11 ASPECTOS ÉTICOS......................................................................................... 69
5 RESULTADOS ....................................................................................................... 71
5.1 INDICADORES DE MORTALIDADE DE ITABUNA ............................................ 72
5.2 GEOCODIFICAÇÃO DOS ENDEREÇOS DAS VÍTIMAS DE HOMICÍDIOS ....... 86
5.3 INDICADOR ADAPTADO DE CONDIÇÕES DE VIDA E ESPAÇO GEOGRÁFICO
NO ANO DE 2010 ............................................................................................... 95
6 DISCUSSÃO ........................................................................................................107
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................122
REFERÊNCIAS .......................................................................................................126
ANEXOS .................................................................................................................139
APÊNDICES ...........................................................................................................143
Apresentação
Não há país ou comunidade que esteja a salvo da violência. No Brasil,
mesmo em localidades do interior, como em Itabuna-BA, as imagens e descrições
da violência urbana invadem o cotidiano das pessoas em suas casas, escolas, locais
de trabalho e em ambientes de lazer. É um flagelo onipresente que destroça o tecido
social e ameaça a vida, a saúde e a felicidade de todos.
Ninguém precisa defini-la explicitamente porque, na prática, todo mundo
sabe o que ela é e como se deve agir em função desse conhecimento. Com a
violência, perde-se muito do sentido de vizinhança que caracteriza os territórios de
moradia e que sempre foi um dos pontos fortes da sociabilidade no interior: a
liberdade, a espontaneidade, a autonomia que caracterizavam o reconhecimento
mútuo, o sentimento de proximidade, ficam profundamente prejudicados.
Ao contrário de doenças resultantes de vetores naturais ou fatores
hereditários, a violência provoca sofrimento como efeito das relações entre seres
humanos. Seus instrumentos – armas, força física ou mental – são feitos, vendidos e
usados por seres humanos sobre outros seres humanos. Ou seja, a violência se
constrói e deflagra no mesmo contexto social em que vivem agressores e vítimas.
Para cada pessoa morta pela violência, pode-se contabilizar muitos mais
feridos que sofrem de uma variedade de problemas físicos, psicológicos,
econômicos, e sociais. No hospital geral do município de Itabuna, onde são
atendidos os casos de urgência e emergências, pode-se notar, empiricamente, o
aumento do número de internações de pacientes vítimas de violência. Essa
percepção, aliada tanto ao agravamento das condições de habitabilidade,
principalmente em áreas periféricas (conflitos entre polícia e bandidos, influência e
domínio dessas áreas por traficantes), quanto ao comprometimento da frequência
das crianças e jovens às escolas, gerando insegurança coletiva e pânico social,
levou-nos a buscar elementos sólidos para uma necessária e obrigatória mudança
de atitude diante desse problema.
Com as inquietações suscitadas a partir da experiência profissional,
iniciamos os estudos sobre o tema, compreendendo que as mortes por homicídio
são incompatíveis com a consciência do valor da vida, dos direitos de cidadania e de
saúde, este estabelecido no Art. 196 da Constituição Federal de 1988, “a saúde é
direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
Apresentação
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação”.
Considerando os aspectos relativos ao panorama epidemiológico da
mortalidade por causas violentas, em especial aquela em que a violência
interpessoal se expressa na forma de atentado contra a vida do outro – os
homicídios –; às influencias do meio onde ocorre e ao sistema de informações de
mortalidade, configuramos a Introdução.
Nela, buscamos pontuar os aspectos relativos à multicausalidade da
violência; o perfil de mortalidade no país, evidenciando os jovens do sexo masculino
cada vez mais envolvidos como vítimas e autores das mortes por homicídios; as
intensas diferenças no risco de morte por homicídio dos diversos estratos sociais e
ainda a necessidade de estratificação do espaço segundo a condição de vida da
população para detecção de grupos vulneráveis aos complexos fatores envolvidos
em sua gênese.
Em Material e Método abordamos a orientação metodológica adotada neste
estudo, justificamos sua opção, pontuamos o contexto da pesquisa no qual se insere
o estudo, destacamos os sujeitos pesquisados e a técnica de coleta e tratamento
dos dados.
Tomando como ponto de partida os indicadores epidemiológicos, os mapas
temáticos com as residências das vítimas de homicídios do município de Itabuna-BA
e a Construção do Indicador Adaptado de Condições de Vida apresentamos os
Resultados que foram discutidos em confronto com a literatura.
Pelo caráter peculiar do estudo dos padrões espaciais dos homicídios
associados ao Indicador Adaptado de Condição de Vida no município de Itabuna Bahia podemos viabilizar a identificação de áreas geográficas e grupos da
população que apresentam maior risco de morrerem por homicídios e que portanto,
necessitam de maior atenção, seja preventiva, curativa ou de promoção à saúde.
Conhecer esses aspectos facilitará no planejamento de ações e na implementação
de políticas públicas que respondam não apenas às demandas de atenção, mas
fundamentalmente às necessidades não atendidas. Foi com esse pensamento que,
finalmente, esboçamos as Considerações Finais, conjecturando que a violência não
é somente um problema de saúde pública, de segurança, de justiça ou de educação,
mas representa um verdadeiro mosaico formado por todos esses componentes,
podendo ser considerada um problema social.
23
Introdução
24
1.1 A PROBLEMÁTICA DA MORTALIDADE POR CAUSAS VIOLENTAS
Na atualidade, o impacto da violência se apresenta como um tema que
sugere múltiplas e diferentes abordagens. A mais comum e acessível ao público é
aquela que considera a violência como uma questão policial e como um conjunto de
eventos que alimentam as manchetes, a venda de jornais e os noticiários dos meios
de comunicação (MINAYO, SOUZA 1998; SOUZA, 1994; STARK, 1990; VILLELA,
2012; ZUNINO, 2011).
Entretanto, na perspectiva de que a violência afeta a saúde, o processo vital
humano, produzindo doenças que não podem ser vistas como uma fatalidade, e sim
como um problema de saúde a ser enfrentado, prevenido e evitado (MINAYO, 1994),
os acidentes e as violências passam a configurar um problema de saúde pública de
grande magnitude e transcendência, que tem provocado forte impacto na morbidade
e na mortalidade da população.
Essas ocorrências acidentais e violentas que matam ou geram agravos à
saúde não são objeto restrito e específico da área da saúde, posto que exercidas,
sobretudo, enquanto processo social, mas estão intrinsecamente ligadas a ela. Cabe
a esse setor atender às vítimas da violência social, cuidando dos seus agravos
físicos e emocionais; adequar as ações relativas à assistência, recuperação e
reabilitação; e, ainda, elaborar estratégias de prevenção, de modo a promover a
saúde em seu conceito ampliado de bem-estar individual e coletivo.
Indubitavelmente a violência é uma questão de saúde pública, não obstante
a falta de uma definição clara do problema. A ampla variedade de códigos morais
que regem o comportamento humano, influenciados pela cultura e submetidos a
uma continua revisão na medida em que vão evoluindo os valores e as normas
sociais, torna a violência uma questão bastante difícil de ser abordada.
Criminalistas, sociólogos, epidemiologistas e estudiosos de tantos outros
campos têm discutido e meditado amplamente, pesquisando causas e buscando
soluções não apenas para as questões médicas e biomédicas, mas também para
aquelas relativas a estilos de vida e ao conjunto de condicionantes sociais,
psicológicos, históricos e ambientais nos quais a sociedade brasileira vive, trabalha,
relaciona-se e projeta seu futuro (BRASIL, 2001).
Assim,
embora
apresente
conceituação
complexa,
polissêmica
e
controversa, pode-se definir a violência como ações realizadas por indivíduos,
Introdução
25
grupos, classes, nações, que ocasionam danos físicos, emocionais, mentais, morais
e ou espirituais a si próprio ou a outros (MINAYO; SOUZA, 1998).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define violência como:
El uso deliberado de la fuerza física o el poder, ya sea en grado de
amenaza o efectivo, contra uno mismo, otra persona o un grupo o
comunidad, que cause o tenga muchas probabilidades de causar
lesiones, muerte, daños psicológicos, trastornos del desarrollo o
privaciones. (ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD,
2002, p. 5)
Nesse sentido, apresenta profundos enraizamentos nas estruturas sociais,
econômicas e políticas, bem como nas consciências individuais, numa relação
dinâmica entre os envolvidos.
Estudos que buscam explicações para a violência têm sido conduzidos a
partir de três enfoques principais (MINAYO, 1994; SOUZA, 1994; STARK, 1990):
O primeiro deles, o biopsiquiátrico, concentra no indivíduo e em seus
atributos pessoais a explicação para atitudes consideradas anormais, diferenciando
os cidadãos em relação à presença ou à ausência de distúrbios biopsíquicos. A
intervenção se daria através do tratamento do indivíduo portador de patologias. Essa
abordagem reduz o fenômeno ao nível individual com negação dos fatores sociais
na formação de modelos inatos, internos e adquiridos da conduta humana.
O enfoque jurídico procura caracterizar a responsabilidade legal sobre o ato
violento, diferenciando os cidadãos entre vítimas e culpados de acordo com o papel
predominante do indivíduo: ser submetido ao ato ou ser o sujeito da ação. As
possibilidades de intervenção seriam através da sanção de direitos aplicada ao
culpado e da presença policial com o intuito de inibir a violência.
O enfoque sociológico procura entender o comportamento individual,
assumindo que cada cidadão está inserido em um contexto social e, que, de um
modo geral, faz parte de grupos sociais diferenciados. A partir dessas diferenças
surgem várias correntes que tentam explicar o comportamento individual. Alguns
atribuem-no às pressões sociais a que alguns grupos estão submetidos como
potencializadoras de reações violentas a estas pressões; outros, como geradoras de
uma mudança de valores dado a impossibilidade da conquista de reconhecimento e
status dentro dos padrões comuns, buscando uma afirmação de poder através de
comportamentos violentos e atividades ilícitas. Há ainda o entendimento de que os
Introdução
26
comportamentos violentos são oriundos de um aprendizado na forma de resolver
conflitos, levando os indivíduos a cometerem atos passionais, pois seria esta a
forma corriqueira de lidar com as tensões interpessoais. As formas de intervenção
compreenderiam desde a diminuição das desigualdades sociais até treinamentos na
resolução de conflitos.
Também buscando compreender a violência, a Organização Pan-Americana
de Saúde (OPAS), 2003, recomenda que se procure um novo paradigma, propondo
um modelo ecológico em que a violência é o resultado da ação recíproca e
complexa de fatores individuais, relacionais, sociais, culturais e ambientais. Este
modelo sugere a exploração da relação entre os fatores individuais e contextuais e
considera a violência como o produto de muitos níveis de influência sobre o
comportamento.
De tal modo, entre os pesquisadores e teóricos não há consenso no que se
refere às causas gerais da violência. Patologias ou características individuais,
desorganização social, estilo de vida, aprendizado social, controle social, anomia,
escolha racional, modelo ecológico, dentre outras correntes teóricas, abordam a
violência por um determinado ângulo, mas, ainda que apresentem diferenças em
seus êxitos empíricos, demonstram a validade de seus argumentos, vez que há uma
tendência, hoje, a admitir que a violência constitui fenômenos complexos e que
possui origem multifatorial.
Atualmente, os campos (entre eles, o da saúde) que tratam a violência como
objeto de estudo desenvolvem teorias multifatoriais que combinam questões
econômicas, sociológicas, psicológicas e biológicas na explicação dos fenômenos
de violência. Os diferentes fatores não têm valor explicativo, mas constituem-se em
fatores de risco que podem ir se somando (ZUNINO, 2011).
Nesse sentido, Agudelo (1999) salienta a importância de se reconhecer a
historicidade da violência, recuperando seu caráter de construção interpessoal
temporária, de realidade racio-passional diversificada, variável e transformável,
considerando-a um modo de agir, aprendido e exercido nas relações entre os seres
humanos e as instituições e organizações por eles construídas:
Introdução
27
[...] lo esencial no es el reconocimiento de lo no humano sino el de
las características humanas en la acción violenta: racionalidad,
direccionalidad, pasión, así como del hecho de que las formas
violentas de respuesta se van generando en el tejido de las
relaciones interhumanas, en la cotidianeidad milenariamente repetida
de las múltiples relaciones humano-humano en los niveles
individuales y de los colectivos — familia, etnia, nación, clase, grupo
— que se han ido construyendo (AGUDELO, 1999, p. 3)
O Ministério da Saúde (MS), em sua política específica para enfrentamento
do problema, lembra que há várias formas de expressão da violência: agressão
física, abuso sexual, violência psicológica e violência institucional. Os diversos
grupos populacionais são atingidos por diferentes tipos de violência com
consequências distintas. Os homens sofrem mais violência que levam a óbito e
tornam-se visíveis nos índices de mortalidade. Em outros segmentos, porém,
sobretudo o de criança, adolescente, mulher e idoso, as violências não resultam
necessariamente em óbito, mas repercutem, em sua maioria, no perfil de morbidade,
devido ao seu impacto sobre a saúde (BRASIL, 2001).
A morte por violência tem significados profundos e graves consequências a
nível social, tornando-se um indicador da incapacidade da sociedade no
desenvolvimento e manutenção de mecanismos não letais de resolução de conflitos.
Pode-se afirmar que cada uma das chamadas intenções de mortes por
violência (os homicídios, suicídios e acidentes) constituem em si mesmo objetos de
múltiplos significados.
A questão mais sensível na classificação de homicídios, acidentes e
suicídios é precisamente a intenção. Estritamente, é considerado homicídio quando
alguém mata outro, com conhecimento e intenção de fazê-lo. Os homicídios são
considerados "a maior forma de violência no sentido de privar a vítima de todos os
seus direitos de forma definitiva". O setor judicial considera homicídio doloso quando
existiu a intenção consciente de matar, e homicídio culposo, quando não há intenção
direta, mas por negligência, imprudência ou imperícia o agente dá causa a esse
mesmo resultado (GRECO, 2008).
Suicídio é a morte provocada pela vítima. A sua diferença essencial com o
homicídio é que o suicídio é um ato auto-infligido. No entanto, é em si mesmo um
fenômeno coletivo. Emile Durkheim1 (1970 apud NUNES, 1998, p. 8) foi o primeiro a
definir com rigor o suicídio como um evento que vai além do pessoal, psicológico e
1
DURKHEIM, E. Suicide – A Study in Sociology. London: Rowtledge; Kegan.1970.
Introdução
28
genético. As variações geográficas e periódicas especialmente as diferenças nas
taxas de suicídio entre grupos religiosos, grupos de pessoas com estado civil
diferente (solteiro, casado, viúvo), os imigrantes e residentes recentes, classes
sociais, etc., mostram que o suicídio é, definitivamente, um ato cuja compreensão
também deve buscar a compreensão a nível sociológico.
Em relação aos acidentes, a questão torna-se complexa para determinar,
pois, se por um lado, acidente é entendido como o evento não intencional e evitável,
causador de lesões físicas e/ou emocionais, no âmbito doméstico ou nos outros
ambientes sociais, como o do trabalho, do trânsito, da escola, de esportes e o de
lazer; por outro, não são sempre o resultado do acaso, como mencionado acima.
Acidentes de trânsito podem ser considerados homicídios voluntários por sua
ocorrência, mesmo quando não há intenção direta de matar, podem ser por
negligência. Além disso, um acidente de trânsito ou outro tipo de acidente pode
ocorrer como um ato de suicídio. Argumentos similares se aplicam a acidentes
domésticos, de trabalho e outros.
Destarte, os acidentes e as violências resultam de ações ou omissões
humanas e de condicionantes técnicos e sociais e configuram um conjunto de
agravos à saúde, que pode ou não levar a óbito, em que se incluem as causas ditas
acidentais – devidas ao trânsito, trabalho, quedas, envenenamentos, afogamentos e
outros tipos de acidentes – e as causas intencionais (homicídios/agressões e
suicídios/lesões autoprovocadas). Esse conjunto de eventos consta na 10ª revisão
da Classificação Internacional de Doenças – CID-10 (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA
SAÚDE, 1985; Id., 1996) – sob a denominação de causas externas. Quanto à
natureza da lesão, tais eventos e/ou agravos englobam todos os tipos de lesões e
envenenamentos,
como
ferimentos,
fraturas,
queimaduras,
intoxicações,
afogamentos, entre outros (BRASIL, 2001).
Ressalte-se que a partir da 10ª revisão da Classificação Internacional de
Doenças (CID-10), os homicídios e os suicídios passaram a receber as
denominações genéricas de agressões (que incluem os homicídios e as lesões
infligidas por outra pessoa, empregando qualquer meio, com a intenção de lesar
(ferir) ou de matar) e lesões autoprovocadas, respectivamente. Isso, no intuito de
minimizar dificuldades encontradas pelos médicos legistas — ao ter que se
apresentarem para depor nos processos judiciais, no caso de haver declarado um
óbito por homicídio ou por ter que atestar uma morte por suicídio quando discordam,
Introdução
29
por motivos filosóficos ou religiosos, que alguém possa ter atentado contra a própria
vida — a quem cabe fornecer a Declaração de Óbito (DO), após necropsia, nos
casos de mortes suspeitas ou decorrentes de causas externas (obrigatoriedade
imposta pelo art. 262 do Código do Processo Penal).
Saliente-se que o termo "causas externas" aparece como oposição a outras
causas "naturais" de doenças e morte. Esta classificação, conquanto reduza o
problema para o nível individual e não expresse o conteúdo essencial do conceito de
violência, uma vez que incide sobre os danos físicos, independentemente das
relações interpessoais em seu contexto, é amplamente utilizada pela Epidemiologia
uma vez que é extremamente útil, pelo menos para os estudos de mortalidade.
Conforme regras internacionais (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE,
1978), nos casos de acidentes e violências, o sistema para coleta de informações
utiliza referenciais diferentes para morbidade e mortalidade. Para a morbidade, o
referencial é a natureza da lesão, ou seja, fraturas, luxações, ferimentos, contusões
e envenenamentos, como exemplos. Para a mortalidade, o referencial é a “causa
externa, a circunstância em que o acidente se verificou” ou “a causa que produziu a
lesão que originou a morte” (exemplo: acidentes de trânsito, agressões, quedas,
suicídios), e é sobre esta causa que será necessário agir para evitar que a morte
venha a acontecer (BRASIL, 2006).
A World Health Organization (WHO), em 2003, no Relatório Mundial sobre a
Violência, estima que a cada ano as causas violentas sejam responsáveis por mais
de cinco milhões de mortes no mundo, em sua maior parte pessoas de 15 a 44 anos
de idade e, mais frequentemente, homens. No ano 2000, do total de mortes por
causas violentas no mundo, 49,1% foram suicídios, 31,3% foram homicídios e 18,6%
estiveram relacionadas a guerras. Mais de 90% dessas mortes ocorreram em países
de baixa renda, com predominância dos homicídios. Esses corresponderam a um
total de 520.000 casos, o que é equivalente a uma taxa de mortalidade por homicídio
ajustada por idade de 8,8 por 100.000 habitantes, sendo que 77% foi de homens,
correspondendo a uma taxa três vezes maior do que de mulheres (13,6 e 4,0 por
100.000, respectivamente). Assim, como muitos outros problemas de saúde no
mundo, nota-se que a violência não é distribuída igualmente entre os sexos ou entre
grupos etários.
Em relação à mortalidade por acidente de transporte, Bacchieri e Barros
(2011) afirmam que aproximadamente 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo
Introdução
30
morrem vítimas desses acidentes a cada ano, e mais de 90% dessas mortes
também ocorrem em países de baixa e média renda.
Essa causa chama a atenção, fundamentalmente, porque, além de ocorrer
em grande número, atinge, na sua maioria, uma população jovem. Elas se
constituem na principal causa de morte no grupo etário de 15 a 44 anos de idade,
subvertendo o padrão ocorrido nos países do primeiro mundo, que é dos óbitos
ocorrerem em idades mais avançadas, sendo a causa principal de anos potenciais
de vida perdidos nessa população (BRASIL, 2010; MELLO JORGE, 1982).
No Brasil, a partir da década de 1980, as mortes por acidentes e violências
passaram a responder pela segunda causa de óbitos no quadro de mortalidade
geral, ensejando a discussão de que se tratava de um dos mais graves problemas
de saúde pública a ser enfrentado, representando cerca de 15% dos óbitos
registrados no país, perdendo apenas para as doenças do aparelho circulatório
(SOUZA, 1994).
Entre 1990 e 2004, a taxa de mortalidade por causas externas aumentou em
todas as regiões, excetuando o Sudeste, evidenciando acentuada e generalizada
sobremortalidade masculina. Em 2004, a razão entre as taxas para homens e
mulheres variou de 4,8 vezes, na região Sul, a 6,1 vezes na região Nordeste. No
caso das agressões, a razão chegou a 13 vezes nas regiões Nordeste e Sudeste.
Os homicídios ocuparam em 2004 o primeiro lugar nas regiões Norte,
Nordeste e Sudeste, enquanto no Sul predominaram os acidentes de transporte, à
despeito da implementação da Lei n° 9.503, que instituiu o Código de Trânsito
Brasileiro (BRASIL, 2008), tida como a esperança de redução desses acidentes,
com leis rigorosas, multas mais altas e capítulos dedicados à educação no trânsito,
que sugeria que o problema seria solucionado. Na região Centro-Oeste, o peso das
duas causas foi equivalente. Na análise da distribuição das causas por regiões e
estados, deve-se levar em conta aquelas de intenção indeterminada, que
corresponderam a 9,1% de todos os óbitos por causas externas no País em 2004
(ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2008).
Já em 2010, os dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM),
revelam que 43.908 pessoas morreram em consequência de acidentes de
transporte, correspondendo a cerca de 30% do total de causas externas. O adulto
jovem apresenta-se como vítima importante, fato que evidencia não só um dano
social, mas perdas na população economicamente ativa (BRASIL, 2012).
Introdução
31
Na última década, as causas externas (acidentes e violências) passaram a
ocupar o terceiro lugar entre as causas de morte, totalizando, no ano de 2010,
143.256 óbitos, perdendo para as doenças do aparelho circulatório e também para
as neoplasias. Desses óbitos, homicídios (36,5%), acidentes de transporte (30,6%),
e suicídios (6,6%), apresentaram taxa anual de mortalidade de 27,4/100.000,
23/100.000 e 4,9/100.000, respectivamente (BRASIL, 2012). Entretanto, nas regiões
Norte, Nordeste e Centro-Oeste as causas externas ainda ocupam a segunda
posição nos índices de mortalidade, vez que a concentração dos acidentes e das
violências que antes estava presente nas grandes metrópoles, espalha-se para o
interior, à medida que o crime organizado procura novos espaços.
Nesse mesmo período, observa-se que a proporção de homicídios nas
Regiões Metropolitanas (RM) do país apresentou taxa negativa de crescimento,
enquanto as taxas observadas no interior seguiram em ritmo positivo. A taxa global
desse tipo de violência nas RM, de 1998 a 2008, foi de -10,9%, enquanto o
crescimento no país foi de 19,5% (WAISELFISZ, 2012). Segundo o autor, os
homicídios se espalham simplesmente onde a presença do Estado, na área de
segurança pública, é menor. Nas regiões metropolitanas houve, ao longo desses
anos, um maior esforço por parte do poder público em combater a violência, por isso
o decréscimo das taxas de mortes por assassinato.
Além das dificuldades das instituições de segurança pública em conter o
processo
de
interiorização
da
violência,
a
degradação
urbana
contribui
decisivamente para ele, já que a pobreza, a desigualdade social, o baixo acesso
popular a bens e serviços básicos não são mais problemas exclusivos das grandes
metrópoles.
Zaluar, Noronha e Albuquerque (1994) referem que, para as duas maiores
cidades brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro, a violência é sobretudo
metropolitana e contribuiu para essa situação o fato dessas duas cidades terem
sofrido, nas últimas décadas, os efeitos de uma urbanização desordenada,
consequência de uma política urbana quase inexistente, destinando, aos migrantes
recém-chegados e descendentes, moradias irregulares e sem infra-estrutura, onde
vivem sob condições de extrema pobreza, desorganização social, expostos a novos
comportamentos e sem condições econômicas de realizarem suas aspirações.
Minayo e Souza (1998) alertam que, ao reduzir a violência a crime e
delinquência, e ao encarar como "criminosa potencial" a população imigrante e
Introdução
32
pobre das classes trabalhadoras, não se leva em conta a violência estrutural, a
violência do Estado e a violência cultural, que quase sempre aparecem
naturalizadas. As autoras afirmam que:
[...] cremos que não são apenas os problemas de natureza
econômica, como a pobreza, que explicam a violência social, embora
saibamos que eles são fruto, são causa e efeito e, ainda, elemento
fundamental de uma violência maior que é o próprio modo
organizativo-cultural de determinado povo. Ao escolher os que "são"
e os que "não são" a partir das leis de propriedade, a sociedade
revela sua violência fundamental, como na dialética hegeliana do
servo e do senhor. (MINAYO; SOUZA, 1998, p. 519)
Greenberg e Schneider (1994) demonstram a forte relação entre
deterioração urbana e seus impactos sobre as condições de vida das pessoas e as
mortes violentas em geral. Os autores questionam o enfoque tradicional nos grupos
de risco propondo que maior atenção seja dada aos ambientes urbanos associados
à violência, deslocando assim a ênfase psicológica (jovens desajustados) ou
policialesca (gangues e grupos socialmente marginalizados) para uma compreensão
estrutural do fenômeno.
Todavia, Lester (1990) aponta a aparente contradição existente no aumento
das taxas de homicídios justamente em países para os quais se observou melhoria
em vários dos indicadores econômicos, demográficos e sociais, utilizados para
avaliar a qualidade de vida.
Para Barata, Ribeiro e Moraes (1999), os processos estruturais que
produzem simultaneamente o acúmulo de riqueza, apropriada por pequena parcela
da população, e o crescimento da pobreza que afeta a maioria dos habitantes nas
grandes áreas urbanas, contribuem para o aprofundamento das desigualdades
sociais e favorecem as respostas violentas como forma de sobrevivência em um
meio hostil e injusto.
Evidencia-se, pois, que os estudos sobre a violência, em particular os
homicídios, demonstram a complexidade das relações que se estabelecem entre a
pobreza, riqueza, desigualdade social, deterioração/crescimento urbano e violência.
É importante, todavia, destacar que, por apresentarem naturezas diferentes,
os tipos de violência têm, cada um, seus próprios fatos geradores. Diversas são as
suas manifestações e distintos os termos a que vão levar. A afirmação genérica de
que a violência, como um todo, está crescendo, recrudescendo ou se propagando,
Introdução
33
não levará, certamente a soluções adequadas, nem serão elas simples e imediatas,
pois se trata de uma realidade plural, diferenciada, cujas especificidades necessitam
ser conhecidas.
A mortalidade por homicídio não se constitui em mero “acidente” ou
"fatalidade", como é geralmente reconhecida. Trata-se de causa de morte evitável, a
qual, se assumida dessa forma, torna-se passível de intervenções que promovam a
diminuição da ocorrência, bem como das consequências que delas advêm (LOÉS,
1996). E, para possibilitar as ações preventivas, o primeiro passo é a busca de um
maior entendimento do contexto em que os homicídios acontecem e a identificação
do espaço onde estas situações compartilham uma dinâmica particular. Só a partir
desse conhecimento será possível realizar o planejamento de ações específicas.
Santos et al. (2004, p.6) afirmam que
[...] a reincorporação pela saúde pública da categoria espaço como
elemento integrante das análises e intervenções relativas aos
problemas de saúde das populações abre novas perspectivas de
estudos que atentem para a situação de extrema desigualdade social
existente na maioria dos países da América Latina.
Portanto, estudar a mortalidade por homicídio, conhecendo o espaço
geográfico onde suas vítimas viviam e interpretando sua pluricausalidade, as
características das pessoas envolvidas e dos eventos propriamente ditos, inclusive
com a determinação de seus possíveis fatores de risco, poderá trazer informações
úteis para a formulação de estratégias de enfrentamento ao problema, baseadas nas
características e realidades de cada grupo, aumentando assim a possibilidade de
êxito nas intervenções. Tanto a política de segurança pública quanto a atuação dos
serviços de saúde, seja nos aspectos curativos, seja nos aspectos preventivos,
podem se beneficiar de um conhecimento mais específico e preciso das
características epidemiológicas dos homicídios.
Nesse sentido, entende-se espaço geográfico, como também sendo o
espaço social; não apenas o espaço formado pelas coisas, pelos objetos
geográficos, naturais e artificiais, cujo conjunto resultaria na natureza, e sim, além de
tudo isso, a sociedade, como definido por Santos (2002, p. 153):
Introdução
34
[...] espaço se define como um conjunto de formas representativas de
relações sociais do passado e do presente e por uma estrutura
representada por relações sociais que estão acontecendo diante dos
nossos olhos [...]
A geografia da saúde poderá contribuir para a prevenção das mortes por
homicídio por meio da detecção de grupos vulneráveis aos complexos fatores
envolvidos na gênese da violência, a partir da identificação e da distribuição espacial
desses óbitos, pois sabe-se que, embora a violência esteja presente como um
importante agravo à saúde, afetando toda a população direta ou indiretamente, os
riscos de mortalidade por homicídio são bastante diferenciados segundo as
condições de vida dos grupos sociais.
As pessoas que vivem nas áreas onde predominam condições precárias de
vida apresentam riscos muito maiores do que aquelas que vivem em áreas com
melhores condições (BARATA, RIBEIRO e MORAES, 1999; BASTOS et al. 2009) .
Para Carvalho M.S. (1997), parte das condições potencialmente objeto de
prevenção são localizáveis no espaço, em particular, as de grande magnitude e
prevalência. Se, por um lado, o problema da violência não pode ser entendido
somente através das atitudes individuais; por outro, viver sob condições
socioeconômicas adversas, por si só, não determina comportamentos violentos.
Pelo exposto, a hipótese desse estudo será verificar a existência de
correlação espacial entre a residência das vítimas de homicídios e regiões carentes
do município de Itabuna-BA.
Desta forma esta pesquisa visa realizar um estudo híbrido, ecológico e
retrospectivo de séries temporais, com dados referentes à mortalidade por
homicídios no município de Itabuna-BA, no período de 2005 a 2012, obtidos do
Sistema de Informações sobre Mortalidade. Trata-se de um dos primeiros sistemas
de informação em saúde do Ministério da Saúde, o qual vem passando,
gradativamente, por sensíveis melhorias tanto de cobertura como de qualidade. Não
obstante, é sabido que ainda existem deficiências em relação à causa básica de
morte, o que ainda gera uma proporção de registros de causa mal-definida ou, no
caso das causas externas, óbitos de “intenção indeterminada”.
Introdução
35
1.2 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL EM SAÚDE
A epidemiologia busca compreender a distribuição de doenças ou agravos à
saúde em coletividades humanas, ou seja, se existe padrão na distribuição da
doença no espaço, qual a fonte etiológica, se há evidência de transmissão e, ainda,
se houve variação no tempo. A saúde coletiva e o ambiente são influenciados pelos
padrões de ocupação do espaço: não basta descrever as características da
população, mas é necessário localizar o mais precisamente possível onde estão os
agravos, os serviços de que a população necessita e os locais de risco potencial
(DIAS, 2001; MOREIRA; NICO; TOMITA, 2007).
Assim, para Mencaroni (2004), o processo saúde-doença é decorrente da
localização das pessoas no espaço, e este se constitui como cenário dos principais
desafios do caminho para o controle dos agravos, sendo fundamental estudá-lo para
possibilitar a análise da distribuição de endemias e gerar hipóteses explicativas
sobre sua manutenção em algumas regiões geográficas. Entretanto, o conceito de
espaço deve envolver não somente as questões do ambiente físico, mas também os
processos sociais, rompendo-se com o conceito clássico na epidemiologia, do
espaço como algo estático, imutável, um mero espectador (HINO, 2004).
A utilização da categoria espaço para analise e compreensão da ocorrência
e distribuição espacial das doenças é anterior ao surgimento da Epidemiologia como
disciplina cientifica, sendo que as primeiras análises já incorporavam o conceito de
espaço (HINO, 2007).
Atribuí-se a Hipócrates o pioneirismo nesse aspecto, quando, no século V
a.C, na obra Dos ares, das águas e dos lugares, já chamava a atenção para a
necessidade de se investigar as características das localidades onde as doenças
ocorriam. Após a era hipocrática, a aproximação entre a medicina e a geografia, se
deu através do avanço das grandes navegações que também objetivavam conhecer
as doenças nas terras conquistadas e proteger os colonizadores e as atividades
comerciais. Entretanto, somente no século XVIII é que os primeiros mapeamentos
de doenças foram publicados na Europa (MEDRONHO; WERNECK; PEREZ, 2009;
MOREIRA; NICO; TOMITA, 2007).
Em 1768, James Lind publicou o livro An Essay on Diseases Incidental to
Europeans in Hot Climates, no qual procurava explicações para a distribuição de
doenças, chegando inclusive a determinar áreas geográficas específicas (BARRET,
Introdução
36
1991). Desde então, diversos trabalhos foram escritos na geografia médica e da
saúde, descrevendo variações geográficas na distribuição das doenças. Um dos
mais conhecidos é o estudo realizado no século XIX pelo médico britânico John
Snow. Em 1854, ocorria em Londres uma das várias epidemias de cólera trazidas
das Índias. Pouco se sabia então sobre os mecanismos causais da doença. Duas
vertentes científicas procuravam explicá-la: uma relacionando-a aos miasmas,
concentrados nas regiões baixas e pantanosas da cidade; e a outra, à ingestão de
água insalubre. O mapa elaborado por Snow (Figura 1) localizava a residência dos
óbitos ocasionados pela doença e as fontes de água que abasteciam a cidade,
permitindo visualizar claramente uma dessas - em Broad Street - como o epicentro
da epidemia (SNOW, 1999).
FIGURA 1 – Mapa de Londres com óbitos por cólera identificados por pontos e fontes de
água representados por cruzes, 1855
Fonte: Snow, 1999
Introdução
37
Dessa forma, apesar da análise da distribuição espacial das doenças e de
seus determinantes serem de interesse da Epidemiologia há muito tempo, apenas
mais recentemente, com o avanço dos recursos computacionais, em especial das
técnicas de geoprocessamento, é que começou a ser utilizada de forma mais
sistemática (MEDRONHO; WERNECK; PEREZ, 2009). Para esses autores, a
incorporação de métodos estatísticos para a análise de dados espaciais, passou a
permitir a identificação de padrões espaciais de morbidade ou mortalidade e fatores
associados, descrever processos de difusão de doenças e gerar conhecimentos
sobre a etiologia de doenças, visando a sua predição e controle.
O Geoprocessamento é uma área do conhecimento que utiliza técnicas
matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica e que,
dentre outras capacidades, permite a rápida atualização dos mapas sem
necessidade de refazê-los manualmente (HINO, 2007).
Pode-se definir o Geoprocessamento como o conjunto de técnicas de coleta,
exibição e tratamento de informações referenciadas de um determinado espaço
geográfico e o uso de sistemas que as utilizam. As áreas que se servem das
técnicas de Geoprocessamento têm em comum o interesse por entidades de
expressão espacial, sua localização, ou distribuição, ou, ainda, a distribuição
espacial de seus atributos (MEDRONHO, 1995).
As técnicas de Geoprocessamento apresentam um enorme potencial de
exploração na área da saúde, principalmente em países em desenvolvimento, como
o Brasil, com carência de informações que possibilitem o planejamento,
monitoramento
relacionadas
e avaliação
ao
ambiente
das
ações de
(HINO,
2007).
saúde,
especialmente aquelas
Especificamente,
no
campo
da
Epidemiologia, o Geoprocessamento vem sendo utilizado, cada vez mais, na análise
da dinâmica da difusão espacial dos agravos e suas relações com o ambiente, na
avaliação da situação de saúde de populações e na identificação de regiões e
grupos sob alto risco de adoecer (MEDRONHO; WERNECK; PEREZ, 2009).
Uma das ferramentas computacionais do Geoprocessamento é o Sistema de
Informação Geográfica (SIG), que permite realizar análises complexas, ao integrar
dados de diversas fontes e criar bancos de dados georreferenciados, permitindo a
elaboração de diagnóstico de situação de saúde (CARVALHO; PINA; SANTOS,
2000).
Introdução
38
O SIG é um sistema computacional usado para o entendimento dos fatos e
fenômenos que ocorrem no espaço geográfico. A sua capacidade de reunir uma
grande quantidade de dados convencionais de expressão espacial, estruturando-os
e integrando-os adequadamente, torna-o ferramenta essencial para a manipulação
das informações geográficas (PINA, 1994).
Com os avanços na área de informática e seu valor acessível, os SIGs
deixam de ser exclusivamente ferramentas de pesquisa e passam a ser tecnologias
de baixo custo e grande benefício que podem ser utilizadas no planejamento do
cuidado à saúde, propiciando a análise de uma grande quantidade de dados para
descrever uma situação de saúde, produzir uma hipótese e, além disso, desenvolver
estratégias de saúde pública para o controle de ocorrências de agressões, podendo
ser considerados como um sistema de apoio para a tomada de decisões na
formulação de políticas em saúde tornando-se poderosas ferramentas de conexão
entre a saúde, ambiente e população (HINO, 2007).
A aplicação do SIG na pesquisa em saúde vem contribuir na identificação de
áreas geográficas e grupos da população que apresentam maior risco de adoecer ou
morrer prematuramente e que, portanto, necessitam de maior atenção, seja
preventiva, curativa ou de promoção á saúde. Isso implica na reorganização dos
serviços de saúde e na implementação de políticas públicas que respondam não
apenas às demandas de atenção, mas fundamentalmente às necessidades não
atendidas.
O estudo da variação espacial dos eventos produz um diagnóstico
comparativo que pode ser utilizado das seguintes maneiras: indicar os riscos a que a
população está exposta; acompanhar a disseminação dos agravos à saúde; fornecer
subsídios para explicações causais; definir prioridades de intervenção e avaliar o
impacto das intervenções. Portanto, a geocodificação dos eventos de saúde é
importante na análise e avaliação de riscos à saúde coletiva, particularmente as
relacionadas com o meio ambiente e com o perfil socioeconômico da população
(PEREIRA, 2002).
Ressalte-se que, apesar da tecnologia SIG propiciar a integração de
informações diversas, que poderão proporcionar visão mais abrangente da situação
no espaço, a avaliação do pesquisador é imprescindível, pois não há mecanismo
automático para a interpretação dos resultados construídos (SANTOS et al., 2001).
Introdução
39
1.3 DESIGUALDADES SOCIAIS E INDICADORES DE CONDIÇÕES DE VIDA
Os reflexos da desigualdade social sobre as condições de saúde são objeto
de estudo na área da saúde há várias décadas. Por intermédio de estudos
ecológicos, têm-se procurado correlações entre indicadores epidemiológicos e
socioeconômicos, vez que pessoas e áreas de pior nível socioeconômico
apresentam, quase invariavelmente, piores condições de saúde.
Os diversos indicadores setoriais de condições de vida estão, muitas vezes,
relacionados no chamado “nível ecológico”, de agregados espaciais: uma área com
alto nível de renda tende a oferecer boa cobertura dos serviços de saneamento,
equipamentos de saúde e de educação. Da mesma maneira, áreas pobres tendem a
ser excluídas de todos esses serviços. Nesse caso, o uso de indicadores de
condições de vida reforça a tendência de polarização do espaço em áreas ricas e
pobres. Aquelas com serviços e investimentos por parte do Estado e que atraem
uma população com maior poder de decisão, e outras, com menores recursos, nas
quais se concentram grupos populacionais sem maiores possibilidades de escolha.
O espaço, nesse caso, é concebido mais como produtor do que como produto de
diferenciações sociais e epidemiológicas (BARCELLOS et al., 2002).
As variáveis usualmente empregadas para a identificação de desigualdades
entre condições de vida são históricas, não casuais, nem conjunturais. A mais
elementar das variáveis geográficas, a densidade demográfica, pode ter importantes
repercussões sobre a difusão de doenças, principalmente das transmissíveis. Essa
variável é resultado da capacidade humana de, por meio da divisão territorial do
trabalho, produzir excedentes e tecnologia e organizar estruturas de poder.
A estratégia de estratificação de grupos populacionais por meio da
fragmentação do espaço em regiões ou “áreas homogêneas” pode ajudar a
identificar subespaços de condições de vida semelhantes. Essa abordagem espacial
não substitui, no entanto, os estudos de estratificação da população em classes
sociais e seus diferenciais de condições de saúde.
Uma das mais importantes tendências dos estudos sobre desigualdades
sociais é o uso de indicadores sintéticos de qualidade de vida, entre eles o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH), criado pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), e sua variante, o Indicador de Condições de Vida (ICV).
O conceito de “desenvolvimento humano” passou a ser usado em substituição a
Introdução
40
parâmetros meramente econômicos na medição do desenvolvimento (principalmente
o Produto Interno Bruto per capita). De tal modo, diferentemente da perspectiva do
crescimento econômico, que vê o bem-estar de uma sociedade apenas pelos
recursos ou pela renda que ela pode gerar, a abordagem de desenvolvimento
humano procura olhar diretamente para as pessoas, suas oportunidades e
capacidades (PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO,
2013). O Indicador de Condições de Vida (ICV) foi desenvolvido, originalmente, por
um grupo de pesquisadores da Fundação João Pinheiro e do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (IPEA), para um estudo pioneiro sobre o desenvolvimento
humano nos municípios mineiros, realizado em 1996 e incorporam, além das
dimensões longevidade, educação e renda presentes no IDH, as dimensões infância
e
habitação
(FUNDAÇÃO
JOÃO
PINHEIRO;
INSTITUTO
DE
PESQUISA
ECONÔMICA APLICADA, 1996).
Trabalhos, na escala nacional, regional e intramunicipal têm sido
desenvolvidos, utilizando-se como referência os Indicadores de Condições de Vida
para a medição de iniquidades (BARATA; RIBEIRO, 2013; BARCELLOS, 2002;
IMBIRIBA, et al, 2009).
Esses índices (ICV) quantificam as desigualdades de desenvolvimento
humano existentes entre países, estados, municípios ou mesmo entre bairros e
setores censitários e, por razões de cobertura e uniformidade dos dados, utilizam
exclusivamente variáveis obtidas, direta ou indiretamente, dos Censos Demográficos
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, portanto, só podem ser
calculado para os anos censitários (FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO; INSTITUTO DE
PESQUISA ECONÔMICA APLICADA, 1996).
1.4 HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ÓBITOS
NO BRASIL
Anterior à discussão sobre o histórico e importância do sistema de
informação de óbitos no Brasil, mostra-se necessária uma breve aproximação sobre
os eventos vitais e seu valor para a Epidemiologia.
A Epidemiologia descritiva ocupa-se em mensurar o estado de saúde de
populações e o faz a partir do estudo da distribuição das ocorrências dos eventos
vitais em relação ao tempo, espaço e grupos populacionais. O cálculo de
Introdução
41
indicadores de saúde, coeficientes e índices irá estabelecer parâmetros para o
diagnóstico da situação de saúde, permitindo a identificação dos problemas
existentes e possibilidades de intervenção.
Mello Jorge (1990a, p.8) define os eventos vitais como sendo:
[...] representados pelos nascimentos vivos, nascimentos mortos,
óbitos, casamentos, adoções, separações, legitimações, entre outros
que acontecem na vida do indivíduo, alterando, de alguma forma,
seu "estado" perante a sociedade e perante o Direito.
Na prática, na área de saúde, o campo de ação do sistema de estatísticas
vitais restringe-se aos nascimentos e, principalmente, aos óbitos (PEREIRA, 2002).
A mortalidade é de grande interesse por várias razões. Mas, principalmente,
porque é a última experiência que cada ser humano está destinado a ter. Assim, é
de suma importância para cada pessoa questões que incluam quando e como a
morte ocorrerá e se existe alguma forma de retardá-la.
Para Gordis (2010), expressar a mortalidade em termos quantitativos pode
apontar com precisão diferenças no risco de morte por eventos entre pessoas em
diferentes áreas geográficas e subgrupos na população.
Inicialmente a cargo da Igreja Católica, na Europa, a regulamentação do
registro sistemático de eventos vitais passou a ser efetuada progressivamente pelos
Estados a partir do século XVII. Atualmente, quase todos os países dispõem de
legislação acerca do registro de eventos vitais, mais especificamente sobre a
ocorrência de óbitos.
Pode-se localizar, no Brasil, uma longa trajetória histórica sobre a produção
de dados de eventos vitais, inicialmente no âmbito dos interesses econômicos do
estado e posteriormente na área da Saúde.
Voltando a atenção para a produção e uso de dados sobre as estatísticas
vitais na área da saúde, observa-se que, no Brasil, os primeiros estudos e
publicações datam da década iniciada em 1940. A publicação de dados de
mortalidade por causa ocorreu pela primeira vez em 1944, referindo-se a óbitos
ocorridos em municípios de capitais a partir de 1929 (CARVALHO, D. M. 1997).
No mesmo período, Saade (1947) e Scorzelli Júnior (1947), preocupando-se
com a cobertura e a qualidade dos dados e informações, admitem a precariedade do
sistema de registro civil, apresentando críticas e sugestões sobre a coleta de dados
a partir dos cartórios de registro civil. Propõem alternativas de captação dos dados
Introdução
42
referentes aos nascimentos e óbitos tais como: vigário ou autoridade religiosa,
maternidade, visitadora, serviço de higiene infantil, cemitérios e outros.
Somente serão encontradas novas publicações referentes a informações
sobre eventos vitais em final da década de 1960 e início da década seguinte
(LAURENTI, SAYÃO, SILVEIRA, 1971; SILVEIRA, LAURENTI, 1973; SILVEIRA,
SOBOLL, 1973)), quando a maior discussão parecia prender-se ao estado de São
Paulo.
Segundo Mello Jorge (1990b), no Brasil, a primeira lei relativa à
obrigatoriedade dos registros civis data de 1888, com modificações introduzidas em
1939 e 1969 e, finalmente em 1973, com a Lei dos Registros Públicos (Lei Nº 6.015
de 31 de dezembro de 1973), atualmente em vigor. Nesse período não havia
padronização nacional de modelo de atestado de óbito, existindo e sendo
reconhecidos como modelos oficiais mais de 40 tipos diferentes, sendo que as
iniciativas referentes aos dados de mortalidade partiam de iniciativas próprias dos
municípios e, mais raramente, do estado.
As estatísticas vitais e operações relacionadas ao sistema de informação
eram de competência exclusiva do IBGE, calcadas no Sistema de Registro Civil,
apresentando dificuldades de diversas ordens para utilização na área da saúde,
entre as quais se destaca a lentidão da divulgação das informações, a baixa
cobertura e o pequeno número de variáveis de qualificação dos eventos de
importância para a Saúde Pública.
Apenas a partir de 1975, com a implantação do primeiro sistema nacional de
informação em saúde, o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), é que
ocorre a padronização da DO, e a concretização de produção de informações sobre
mortes no âmbito do setor saúde.
As bases legais para o funcionamento do SIM estão dadas pelas Leis Nº
6.015 de 31 de dezembro de 1973, Lei dos Registros Públicos, Lei Nº 6.216 de 30
de junho de 1975; a Portaria Nº 130 de 12 de fevereiro de 1999 do Ministério da
Saúde e a Portaria Nº 474 de 31 de agosto de 2000, da presidência da Fundação
Nacional de Saúde (FUNASA), (BRASIL, 2002; CARVALHO D. M., 1997).
Segundo Carvalho D. M. (1997), o SIM tem seu desenvolvimento e
implantação ocorridos com o envolvimento de alguns estados e todos os municípios
de capitais, no bojo de ações básicas e essenciais para a criação do sistema de
vigilância epidemiológica do país.
Introdução
43
Em junho de 1976, foi criado o Centro Brasileiro de Classificação de
Doenças (CBCD), por meio de convênio entre o MS, OPAS/OMS e a Universidade
São Paulo (USP); este muito contribuiu com o SIM, atuando na formação do pessoal
para a codificação de causas de morte, de médicos, no sentido de dar a importância
devida ao correto preenchimento dos atestados, na sensibilização de autoridades
sanitárias, para que reconhecessem a relevância dos seus dados e na produção de
material didático que objetivasse, inclusive, a padronização de conceitos usados na
área e treinamento de pessoal especializado.
No período compreendido entre a implantação do SIM até os primeiros anos
da década de 1990, o sistema foi processado em computadores de grande porte no
Ministério da Saúde (COELI et al., 2009).
Constituem-se em marcos importantes para o SIM não só a implantação nas
secretarias
estaduais
de
saúde
em
1992,
de
um
sistema
destinado
a
microcomputadores elaborado por técnicos da Fundação Nacional de Saúde
(FUNASA), que tornava obsoletas as Planilhas para Codificação da DO, uma vez
que os dados passaram a ser digitados diretamente para uma tela de entrada como
também, a partir de 1997, o desenvolvimento de um módulo de automatização de
codificação de causa básica a partir da DO, chamado de Seletor de Causa Básica
(SCB), (CARVALHO D. M, 1997; BRASIL, 2002).
As evoluções do SIM decorreram não somente da consolidação de um
processo, mas também dos avanços tecnológicos, na área computacional, que
ocorreram no período. Assim é que, em 1998, foi elaborada a nova versão da DO,
acompanhada de um novo aplicativo informatizado, os quais entraram em vigor em
1999 (BRASIL, 2002).
A DO passou por modificações na formulação de algumas variáveis, a fim de
obter respostas mais adequadas, e introdução de outras que se mostraram
necessárias: i) numeração sequencial para o controle da emissão, distribuição,
coleta e resgate das DO; ii) número da Declaração de Nascido Vivo, nas DO de
menores de um ano, para o pareamento com os dados do Sistema de Informação
sobre Nascidos Vivos (SINASC); iii) variáveis específicas para identificar se as
mulheres falecidas em idade fértil estavam grávidas, no momento da morte, ou
tinham estado grávidas até um ano antes do evento fatal, visando a possíveis
causas maternas; iv) característica raça/cor; v) introdução do campo VIII, referente
aos óbitos por causas externas, com descrição sumária do evento e a fonte que
Introdução
44
permitiu tal descrição; vi) substituição do nome do campo VI, de Atestado Médico
para Condições e Causas de Morte, para afastar do médico o entendimento de que
ele seria responsável apenas pelo preenchimento desse campo; vii) inclusão da
linha "d", na Parte I do campo Condições e Causas de Morte, segundo
recomendações da 10ª Revisão da CID-10, e de uma coluna para a codificação das
causas anotadas no atestado.
Destaque-se que a confecção dos formulários de DO é de responsabilidade
exclusiva da FUNASA/MS, sendo o documento impresso em três vias prénumeradas, obedecendo numeração única nacional. As vias são apresentadas em
diferentes cores, que destacam as distintas finalidades, de acordo com o fluxo
preconizado pelo MS. Esse fluxo pode ser adaptado de acordo com as
características do nível operacional do Sistema, garantindo-se o envio das
informações às instâncias superiores.
O fluxo e demais procedimentos relacionados ao SIM estão detalhados nos
documentos Manual de Procedimentos do Sistema de Informações sobre
Mortalidade (BRASIL, 2002) e Manual de Instruções para o Preenchimento de
Declaração de Óbito (BRASIL, 2006).
Na segunda metade da década de 1990, considerando o novo contexto, o
SIM começa a ser descentralizado para os municípios, como parte e resultado do
processo de municipalização do Sistema Único de Saúde (SUS).
Sabe-se que a implantação do SIM não foi homogênea nos diversos estados
brasileiros, o que é explicado pelas características do sistema, quais sejam,
verticalizado, centralizado e coerente com o modelo de atenção à saúde
hospitalocêntrico e excludente. Segundo Antunes (2001), a baixa cobertura e
deficiente qualidade das informações nos estados do Norte, Nordeste e CentroOeste justificam a afirmativa acima, pois coincidem com a dificuldade de acesso da
população aos serviços de saúde e aos registros em cartório.
A revisão da produção científica nacional disponível aponta que, na última
década, avaliações sucessivas do SIM dos pontos de vista quantitativo e qualitativo
vêm sendo feitas por pesquisadores, pelo MS e por Secretarias envolvidas, para
medir o grau de fidedignidade e as limitações das informações.
Diversos métodos têm sido usados para a avaliação da cobertura do SIM: i)
número de municípios com informação regular de mortalidade, na população coberta
pelo sistema e número de óbitos informados pelo total de municípios, bem como por
Introdução
45
aqueles com informações regulares; ii) comparação dos seus dados com aqueles
dos Cartórios (via IBGE); iii) comparação entre os dados do SIM e projeções
demográficas feitas pelo IBGE e iv) análise do coeficiente de mortalidade.
Em estudo realizado por Andrade e Mello Jorge (2001) com coleta de dados
obtidos no ano de implementação da CID-10 no Brasil (1996), a DO não informou
como acidente de transporte terrestre aproximadamente 35% dos óbitos, e 20% das
declarações definiram a qualidade da vítima. Também em 2001, Drumond Jr. et al.
concluíram ser possível definir o tipo de acidente em 53% dos óbitos após consulta
aos Boletins de Ocorrência (BO) que acompanhavam os corpos, 33% relativos aos
acidentes de transporte, indicando que o Instituto Médico Legal (IML) não utiliza
informações disponíveis no próprio instituto. Os autores afirmam que os IML
dispõem de dados que possibilitam esclarecer a causa morte, mas não os repassam
às DO.
Os estudos de Mello Jorge, Laurenti e Gotlieb (2002) consideram que em
relação às causas externas ou violentas, a DO constitui fonte segura de informação
quantitativa, ficando a desejar do ponto de vista qualitativo. Isso porque, muitas
vezes, os legistas fazem menção à natureza das lesões (fraturas, esmagamentos,
outras) que causaram a morte, sem relacionar o tipo de acidente/violência (queda,
homicídio, outras) que causaram essas lesões.
Os mesmos autores indicam que, no Brasil de hoje, cerca de 10% das mortes
por causas externas encontram-se nessa situação (em 1980 correspondiam a mais
de 20%) e sugerem investir na investigação da informação, que normalmente está
disponível na DO, bastando recuperá-la (MELLO JORGE; LAURENTI; GOTLIEB,
2007).
Villela et al. (2012), em estudo realizado no município de Belo Horizonte, com
o objetivo de complementar a informação do SIM sobre a causa básica de morte em
óbitos por causas externas com uso de notícias veiculadas em jornais, concluíram
que esse sistema de informações apresenta grandes avanços na sua cobertura e
fidedignidade dos dados não só no município do estudo, mas em todo o Brasil,
havendo, entretanto, necessidade de melhor qualificação da causa básica de óbito
nos eventos de intenção indeterminada e por outros acidentes de transporte não
especificados.
Do ponto de vista qualitativo, o interesse dos Conselhos Regionais e Federal
de Medicina em melhor preparar os médicos para o adequado preenchimento da
Introdução
46
Declaração de Óbito constitui-se em fator positivo para a melhoria da informação
sobre a causa (BRASIL, 2007). De igual modo, o trabalho do Ministério da Saúde
quanto ao esclarecimento das causas mal definidas (BRASIL, 2009) representa o
reconhecimento de que o tema relativo às estatísticas de mortalidade é realmente
relevante.
Nesse sentido é importante reproduzir o que aparece em recente publicação
de Laurenti, Mello Jorge e Gotlieb (2013, p. 12), citando Johansson2 (2008):
[...] estatísticas de Mortalidade, ainda que largamente utilizadas, são
muito criticadas, mas são, de longe, as únicas estatísticas médicas
disponíveis sendo que os dados de mortalidade são bastante
utilizados em pesquisas médicas, monitoramento da saúde pública
bem como no planejamento e avaliação da atenção à saúde. Elas
são baratas, compreensíveis e disponíveis em grande número de
países, sendo coletadas segundo normas estabelecidas, além de
poderem cobrir longo período de tempo.
2
JOHANSSON, L. A.Targeting Non-obvious Errors in Death Certificates. 2008. Dissertation (Doctor of Philosophy)
- Uppsala University, Faculty of Medicine, Uppsala, Sweden, 2008.
47
Relevância do Estudo
48
Pesquisa realizada pelo Ministério da Justiça (MJ) e Fórum Brasileiro de
Segurança Pública, envolvendo 266 municípios com mais de 100 mil habitantes, no
ano de 2009, demonstra que embora esteja espalhada por todo o país, a violência
vem crescendo no Norte e Nordeste. Esse é um reflexo de indicadores sociais
baixos, poucos recursos para aplicação em sistemas de segurança pública e poucas
políticas preventivas (BRASIL, 2010).
Os dados do Mapa da Violência 2012 demonstram que os estados que
lideravam as estatísticas no início da década de 2000, como Pernambuco, Rio de
Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso, Roraima e Distrito Federal
apresentam, no ano de 2010, quedas do índice de agressões. São Paulo e o Rio de
Janeiro apresentam reduções de 63,2% e 42,9%, respectivamente.
Por outro lado, os 17 estados com as menores taxas do país no ano 2000
apresentam taxas crescentes. Em vários locais, esse aumento teve tal magnitude
que levou os estados a ocupar um lugar de destaque no contexto nacional no final
da década. Assim, Alagoas passou a ocupar o primeiro lugar no Mapa da Violência
2012. O Pará passou da 21ª posição para a terceira; a Paraíba, da 20ª para a sexta,
e a Bahia, da 23ª para sétima posição (WAISELFISZ, 2012).
Na Bahia, estão cinco dos quinze municípios, apontados pela referida
pesquisa realizada pelo MJ, onde os jovens brasileiros estão mais expostos à
criminalidade, segundo o Índice Juvenil de Vulnerabilidade à Violência (IJVViolência), que leva em conta dados socioeconômicos como número de agressões,
escolaridade, acesso ao mercado de trabalho, renda e moradia (BRASIL, 2010).
A situação mais grave é do município de Itabuna, que ocupa o primeiro lugar
do ranking. As demais cidades baianas na lista são Camaçari (4º lugar), Teixeira de
Freitas (8º), Ilhéus (12º) e Lauro de Freitas (14º).
No município de Itabuna, que possui uma população estimada de 213.656
habitantes (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2012), no
ano de 2010, a mortalidade por causas externas ocupa o segundo lugar, totalizando
285 óbitos, estando atrás apenas das mortes por doenças do aparelho circulatório.
Desses óbitos, a maior correspondência foi de agressões, com 66,43%, seguido
pelos acidentes de transporte, com 14,53%, e outras causas externas lesões
acidentais com 11,42%. Em 3,81% dos óbitos ocorridos, a informação disponível
não foi suficiente para permitir a distinção entre tratar-se de um acidente, de uma
lesão auto-infligida ou de uma agressão. Menores ocorrências tiveram os suicídios,
Relevância do Estudo
49
2,08%, e os óbitos decorrentes de complicações médicas e cirúrgica, 1,73% (Tabela
1).
Tabela 1 – Distribuição dos Óbitos de residentes no Município de Itabuna, BA, segundo
Causas Externas, 2010
X85-Y09 Agressões (Homicídios)
Óbitos
p/Residência
Nº
%
192
66,43
V01-V99 Acidentes de transporte
42
14,53
W00-X59 Outras causas externas de lesões acidentais
33
11,42
Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada
11
3,81
X60-X84 Lesões autoprovocadas voluntariamente (Suicídios)
6
2,08
Y40-Y84 Complicações assistência médica e cirúrgica
5
1,73
Total
289
100
Grande Grupo CID10:
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM. Acesso em: 25 abr. 2012
Os dados de Itabuna encontram paralelo, em relação aos tipos de violência
com dados de pesquisa realizada no ano de 1999 em São Paulo, maior metrópole
do Brasil com população estimada de 9.968.485 habitantes. Naquela cidade, os
homicidios lideram com 64,6% do total das mortes por causas violentas; os
acidentes de trânsito foram responsáveis por 14,7%; os “demais acidentes”, 11,8%;
os suicídios, 4,8% e as mortes classificadas como decorrentes de causas externas
de tipo ignorado, 4,0%. (MELLO JORGE; GAWRYSZEWSKI, 2000).
O comportamento da violência interpessoal, que se expressa na forma de
atentado contra a vida do outro, a violência heteroinfligida, como tantos outros
agravos de saúde está sujeito às influencias do meio onde ocorre. No Brasil, a
acentuada desigualdade na distribuição de renda, no acesso aos recursos de saúde,
no saneamento básico, na educação e em outros constituintes do padrão de vida da
população, tem se revelado por meio de intensas diferenças no risco de morte por
homicídio dos diversos estratos sociais (SANTOS et al, 2001).
Para a apreensão de diferenciais de mortalidade e de outros indicadores de
saúde, a estratificação do espaço segundo a condição de vida da população tem
sido recomendada (CASTELLANOS, 1994; PAIM, COSTA, 1993; POSSAS, 1989).
Relevância do Estudo
50
A associação entre homicídios e precárias condições socioeconômicas é
uma observação constante nos estudos já realizados, ressaltando, assim a
necessidade de estudar esse fenômeno e intervir segundo sua distribuição espacial,
por meio da detecção de grupos vulneráeis aos complexos fatores envolvidos em
sua gênese.
Diante da situação crítica da violência no município de Itabuna-BA, seria
apropriado o estudo da associação entre indicadores pertencentes à esfera
socioeconômica na ocorrência dessas agressões, o que poderá subsidiar o
planejamento de ações intersetoriais voltadas para as particularidades locais e a
busca de parceiros em toda a sociedade visando maior impacto positivo nos níveis
de saúde e nas condições de vida da população.
A identificação de áreas de risco poderá fornecer subsídios para escolha de
estratégias e intervenções específicas para a necessidade da população, bem como
a priorização de recursos para os grupos mais vulneráveis, contribuindo assim para
diminuir as iniquidades em saúde.
A natureza ecológica desse estudo permitirá o conhecimento das condições
sociais em que viviam as vítimas de agressões e como elas estão distribuídas no
espaço geográfico através do Geoprocessamento. A abordagem espacial para
problemas de saúde é uma ferramenta que visa ajudar na predição e controle de
agravos e ressaltar a necessidade de superação das iniquidades sociais, vez que
reflete os complexos processos sociais, históricos, geográficos e ambientais, não se
resumindo apenas ao mapeamento dos eventos (MEDRONHO; WERNECK; PEREZ,
2009).
51
Objetivos
52
3.1 OBJETIVO GERAL
Obter o padrão espacial dos homicídios, segundo local de residência de suas
vítimas, no município de Itabuna-BA, no período de 2006 a 2012, relacionando-o
ao Indicador Adaptado de Condição de Vida no ano de 2010.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Descrever a mortalidade por causas externas, segundo indicador de
Coeficientes de Mortalidade Geral, no município de Itabuna-BA, para o período
de 2000 a 2012.
Descrever os homicídios segundo indicadores de Mortalidade Geral e
Mortalidade Proporcional segundo sexo e grupos etários, no município de
Itabuna-BA, para o período 2000 a 2012;
Descrever os homicídios segundo Taxa de Mortalidade Específica por Idade
segundo sexo e grupos etários, para município de Itabuna-BA, para o período
estudado (tendência temporal);
Descrever os homicídios segundo o Indicador Anos Potenciais de Vida Perdidos
(APVP), segundo causas externas, para o município de Itabuna-BA para o ano
de maior taxa de mortalidade por homicídio entre jovens;
Obter a distribuição espacial da mortalidade por homicídios, segundo estimador
Kernel, para município de Itabuna-BA, no período de 2006 a 2012;
Construir o Indicador de Condição de Vida (IAC) para o município de Itabuna-BA
para o ano censitário de 2010.
53
Material e Método
54
4.1 TIPO DE ESTUDO
Trata-se de um estudo com delineamento híbrido, ecológico e de tendência
temporal (retrospectivo e longitudinal), pois utilizou como unidade de análise uma
população pertencente a uma área geográfica definida. Ou seja, analisou a evolução
espaço-temporal dos homicídios no município de Itabuna-Ba no período de 2000 a
2012.
O termo "estudos ecológicos" ou um de seus sinônimos: estudo de grupos,
de agregados, de conglomerados, estatísticos ou comunitários tem origem na
utilização de áreas geográficas como unidades de análise e, por extensão,
generalizou-se para outras situações em que a unidade é formada por um grupo
(PEREIRA, 2002)
O estudo apresenta um desenho de série temporal da mortalidade por
homicídios, considerando sexo e grupos etários em cada ano e período. Segundo
Medronho (2009), as séries temporais possibilitam um diagnóstico dinâmico de um
determinado evento na população, ao longo do tempo, informando a evolução dos
riscos, podendo também ser utilizado para prever tendências futuras do evento.
4.2 ÁREA DE ESTUDO
Itabuna é um município situado na região Sul da Bahia, na microregião Cacaueira, com uma população recenseada no ano de 2010, de 204.667
habitantes, dos quais 47,36% são homens e 52,64% são mulheres; 97,54%
residindo em zona urbana e 2,46% residindo em zona rural. (INSTITUTO
BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2012). O município, que é
composto por 219 setores censitários e 73.597 domicílios, possui a 5ª maior
densidade demográfica do Estado da Bahia, 464,54 hab./km², e é formado por 59
bairros, apresentados de forma heterogênea quanto à densidade demográfica e
marcados por grandes desigualdades
Considerando a população residente maior ou igual a 05 anos, segundo o
Censo Demográfico 2010 do IBGE, a taxa de alfabetização para o município é de
87,8% (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2012).
Material e Método
55
ITABUNA
Figura 2 – Localização do município de Itabuna, Bahia, Brasil
Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Cartografia, 2012.
No que se refere à rede mundial de paralelos e meridianos, Itabuna localizase entre 14º e 39º de longitude Oeste de Greenwich e a 14º de latitude Sul. Está a
uma distância de 429 km de Salvador, a capital do Estado e a 28 km da cidade de
Ilhéus. Ocupa um sítio cuja área é de 432,243km², com uma densidade demográfica
aproximada de 474 habitantes por km² (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA
E ESTATÍSTICA, 2012).
São seus limites: ao Norte, Itajuípe e Lomanto Júnior; ao Sul, Una e
Camacan; a Leste, Ilhéus e Buerarema e, finalmente, a Oeste, Ibicaraí, Itapé e Itaju
do Colônia. A maior parte dos municípios circunvizinhos tem a cidade de Itabuna
como referência para diversos setores urbanos, incluindo saúde (BAHIA, 2012).
Material e Método
56
Historicamente, a colonização e ocupação das terras do sul da Bahia
iniciaram-se por volta de 1534 com a fundação da capitania de São Jorge dos
Ilhéus, na qual o território do município de Itabuna estava inserido.
Eram terras férteis, produtivas, muitos rios, porém com densas florestas,
presença de índios e falta de mão-de-obra, dificultando sua administração. Apesar
disso, os colonizadores exploraram o pau-brasil, plantaram cana-de-açúcar, milho,
feijão e mandioca para subsistência. Entretanto, o plantio do cacau, cujas primeiras
sementes foram plantadas em 1746 à sombra da Mata Atlântica, sobrepujou todas
as outras culturas. Em 1910, esse produto ocupava o primeiro lugar na economia
baiana. Em 1924, com a produção de mais 1 milhão de sacas, ocupava o segundo
lugar na produção mundial (COSTA, 1992).
Começava assim a formação da região cacaueira, que nos anos de 1930
alcançara o status de região rica, cujo comando político e econômico era exercido
pelos coronéis do cacau, servidos pelos jagunços e trabalhadores rurais. Essa
década caracterizou-se pela conquista da terra, sendo o cacau o produto em torno
do qual girava a economia e a dinâmica social. A identidade da terra do cacau era
composta pela força do fazendeiro, pela submissão e ignorância do trabalhador
rural, pelos jagunços, e pelas meretrizes, com seus costumes, crendices e
superstições.
“As lutas políticas, os choques das ambições entre os donos das terras, as
disputas nas posses das propriedades, os crimes de morte, as injustiças praticadas,
os insultos lançados, a maldade humana, não atingiram os cacaueiros” (PEREIRA
FILHO, 1960, p. 75).
Entretanto, a lavoura cacaueira, após grandes momentos de produção e
riqueza passaria por outros de crise profunda, com baixa produção, preços
aviltantes, trazendo desequilíbrio às finanças pública e privada, gerando pobreza,
desemprego e caos. A maior crise ocorreu a partir de 1989, com a chegada da
vassoura-de-bruxa, causada pelo fungo Crinipellis Perniciosa. A vasssoura-de-bruxa
é uma enfermidade do cacaueiro, natural da região amazônica, que, sob condições
favoráveis, destrói mais de 90% dos frutos do cacaueiro.
A queda da produção, da exportação e consequentemente da entrada de
divisas repercutiu sensivelmente na vida da população das cidades regionais,
especialmente de Itabuna, por ter crescido e se desenvolvido com a produção
monocultora e o comércio do cacau.
Material e Método
57
A população regional como um todo empobreceu. É claro que antes disso
“havia pobreza, como em todo o mundo, mas não havia miséria... O desemprego da
zona rural aumentou, o inchaço na periferia da cidade também cresceu, e temos um
cinturão de miséria assaz preocupante” (JORNAL AGORA,1995, p. 2).
Atualmente a cidade tem buscado alternativas econômicas, com a ajuda do
comércio, da indústria e da diversificação de lavouras, sendo um importante
entreposto comercial do Estado, pois, apesar de estar localizada numa região
agrícola, também ocupa uma posição privilegiada no Sul da Bahia, como
entroncamento rodoviário, (BR-101 /BR-415) que se comunica com diferentes
regiões da Bahia e do Brasil. Ser recortada por malhas rodoviárias favorece o
desenvolvimento do comércio, mas também caracteriza Itabuna como um importante
ponto de trânsito da migração interna estadual e interestadual, convergindo para a
cidade pessoas de todos os tipos morais e éticos (ANDRADE; ROCHA, 2005).
4.3 POPULAÇÃO DE ESTUDO
Compreendeu a totalidade dos homicídios de residentes em Itabuna- BA
ocorridos nesse município, no período de 2000 a 2012.
4.4 FONTE DE DADOS
Para a população por sexo e faixa etária foram utilizados os dados
censitários fornecidos pela Fundação IBGE, a partir dos censos realizados em 2000
e 2010 e as projeções intercensitárias disponibilizadas pelo Departamento de
Informática do SUS (DATASUS).
Para o período de 2000 a 2012, os dados dos óbitos por homicídio, segundo
as variáveis natureza da lesão, sexo, idade, ano-calendário, local de moradia e local
de ocorrência foram obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do
Ministério da Saúde que é um sistema de vigilância epidemiológica nacional, cujo
objetivo é captar dados sobre os óbitos do país a fim de fornecer informações sobre
mortalidade para todas as instâncias do sistema de saúde. Para a obtenção da
variável endereço de residência da vítima de homicídio, foi disponibilizado o banco
de dados do SIM da Vigilância Epidemiológica do município de Itabuna-BA. Em
Material e Método
58
ambos os casos o documento de entrada do sistema é a DO, padronizada em todo o
território nacional.
Conforme acordo internacional, as mortes estão codificadas em causas. A
causa da morte é definida como "doença ou lesão que iniciou a série de eventos
mórbidos, levando à morte direta ou indiretamente, ou as circunstancias do acidente
ou da violência que produziram a lesão fatal" (OMS, 1985; Id. 1996). Para o período
compreendido neste estudo, as causas externas, fazem parte da Décima
Classificação Internacional de Doenças (CID-10) como um de seus Capítulos, o XX,
denominado "Causas Externas de Mortalidade e Morbidade" (BRASIL/MS/FUNASA,
2001).
Consideram-se
homicídios
as
lesões
provocadas
intencionalmente,
classificadas pela CID-10 como "Agressões" (X85 a Y09) e ainda as "Intervenções
Legais" (Y35 a Y36): incluem agressões por arma de fogo (X93-X95), agressões por
instrumento perfurocortante (X99) e outras violências. Em intervenções legais (Y35)
são incluídos traumatismos infligidos pela polícia ou outros agentes da lei, incluindo
militares em serviço, durante a prisão ou tentativa de prisão de transgressores da lei,
ao reprimir tumultos, ao manter a ordem, e outra ação legal (ORGANIZAÇÃO
MUNDIAL DA SAÚDE, 1996). Nesse estudo foram registrados 5 casos de
intervenções legais, sendo 1 no ano de 2005, 1 em 2007 e 3 em 2008.
4.5 CONSTRUÇÃO DO INDICADOR ADAPTADO DE CONDIÇÃO DE VIDA (IACV)
Informações
sobre
as
condições
socioeconômicas,
demográficas
e
sanitárias da população e domicílio, desagregados no nível de cada setor censitário
do município de Itabuna-BA foram utilizadas na construção do Indicador Adaptado
de Condição de Vida – IACV.
A opção pela escolha do setor censitário, como
unidade de análise, foi em razão desse apresentar a vantagem de ser o nível mais
desagregado de grupos populacionais e socioeconômicos, coletados de forma
sistemática, periódica e padronizada de abrangência nacional.
Para tal fim, adaptou-se a metodologia da Fundação João Pinheiro e do
IPEA, utilizada para um estudo pioneiro sobre o desenvolvimento humano nos
municípios mineiros, realizado em 1996 e ainda a metodologia utilizada em estudo
realizado no Município de Recife, em 2003, por Guimarães et al. (2003), que
Material e Método
59
objetivou caracterizar a mortalidade infantil pela análise das desigualdades no risco
de morte e na sua relação com a condição de vida da população, em que os autores
consideraram sete indicadores: proporção de
domicílios com abastecimento
adequado de água, instalação sanitária adequada e coleta direta de lixo, proporção
da população de 10-14 anos analfabeta, proporção de chefes de família com renda
menor ou igual a 2 salários mínimos, proporção de chefes de família com 3 anos ou
menos de estudo e média de moradores por dormitório.
Neste estudo foram selecionadas variáveis a partir da base de dados do
Censo 2010 (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2012)
que refletem a condição de vida e a qualidade de infra-estrutura urbana relacionadas
a ocorrências de homicídios (CAMARGO, 2002; CARDIA, 2004; MENCARONI,
2004;), englobando quatro dimensões que, por sua vez, abrangem um ou mais
indicadores compostos (Tabela 2):
i) Meio Ambiente e Habitação:
•
Proporção de domicílios com abastecimento adequado de água: número de
domicílios com abastecimento de água proveniente de canalização interna de
rede geral de água ou de poço ou nascente próprios, em relação ao total de
domicílios particulares permanentes.
•
Proporção de domicílios com instalação sanitária adequada: número de
domicílios ligados à rede geral ou fossa séptica esgoto em relação ao total de
domicílios particulares permanentes.
•
Proporção de domicílios com coleta direta do lixo: número de domicílios com
lixo coletado em relação ao total de domicílios particulares permanentes.
ii) Demografia:
•
Número médio de moradores por domicílio: densidade intra-domiciliar.
•
Percentual de idosos: número de residentes nos domicílios particulares
permanentes com idade acima de 65 anos, indicando longevidade/grupo
menos vulnerável à violência.
•
Percentual de crianças até 5 anos de idade: número de residentes nos
domicílios particulares permanentes com idade igual ou abaixo de 5 anos,
refletindo maior necessidade de cuidados e atenção dos adultos.
Material e Método
60
iii) Renda:
•
Renda média mensal do responsável pelo domicílio: renda nominal média do
responsável pelo domicílio
•
Responsáveis pelos domicílios com renda insuficiente: número de chefes de
família com renda mensal igual ou menor que dois salários mínimos, em
relação ao total de responsáveis pelo domicílio.
iv) Educação:
•
Proporção da população alfabetizada acima de 10 anos de idade: número de
habitantes alfabetizados com idade acima de 10 anos em relação à
população total acima de 10 anos.
•
Proporção da população alfabetizadas com idade entre 10 a 14 anos: número
de habitantes alfabetizados com idade entre 10 a 14 anos em relação à
população total com idade entre 10 a 14 anos.
Material e Método
61
Tabela 2 – Dimensões e Indicadores relacionados à definição do ICAV no município de
Itabuna, BA, 2010
Dimensões/ Indicador composto
Fonte de dados
Ano Base
Proporção de domicílios com esgotamento sanitário adequado
Censo demográfico
2010
Proporção de domicílios com coleta de lixo adequada
Censo demográfico
2010
Proporção de domicílios com abastecimento adequado de água
Censo demográfico
2010
Número médio de moradores por domicílio
Censo demográfico
2010
Percentual de idosos (acima de 65 anos)
Censo demográfico
2010
Percentual de crianças até 5 anos de idade
Censo demográfico
2010
Censo demográfico
2010
Censo demográfico
2010
Censo demográfico
2010
Censo demográfico
2010
Meio Ambiente e Habitação
Demografia
Renda
Renda média mensal do responsável pelo domicílio
Percentual de responsáveis pelos domicílios com renda
insuficiente (abaixo de 2 salários mínimos)
Educação
Proporção da população alfabetizada acima de 10 anos de
idade
Proporção da população alfabetizadas com idade entre 10 a 14
anos
Saliente-se que os dados referentes à anos de estudo do chefe de família e
número de dormitórios por domicílio, usados no estudo de Guimarães, não foram
apurados pelo Censo 2010 e portanto não utilizados no cálculo do IACV. Acresceuse, entretanto, 3 indicadores demográficos utilizados pela pesquisa da Fundação
João Pinheiro e do IPEA, atinentes às pessoas não alfabetizadas com idade acima
de 10 anos, residentes com idade até 5 anos e residentes com idade igual ou inferior
a 65 anos.
Foram considerados como fatores de risco para um IACV não satisfatório as
seguintes categorias das variáveis: i) Meio Ambiente e Habitação: proporção de
domicílios sem abastecimento adequado de água, proporção de domicílios sem
instalação sanitária adequada e proporção de domicílios sem coleta direta do lixo; ii)
Demografia: número médio de moradores por domicílio (densidade intra-domiciliar),
proporção de pessoas não idosas e de crianças até 5 anos de idade (maior
demanda por serviços de saúde e demais serviços públicos); iii) Renda: proporção
de chefes de domicílios com renda mensal igual ou menor que dois salários mínimos
Material e Método
62
e iv) Educação: proporção de pessoas não alfabetizadas acima de 10 anos de idade
e de pessoas não alfabetizadas com idade entre 10 a 14 anos.
Para a construção do IACV, utilizou-se a análise fatorial (técnica de
componente principal) que reduz um grande número de variáveis a um menor
número, que, agrupadas, passam a ser denominadas de fatores. As variáveis que
formam um fator precisam estar correlacionadas umas às outras para que o modelo
seja apropriado. A técnica produz coeficientes de regressão (cargas ou loadings
fatoriais) que indicam a relação entre o fator e cada variável original. Além disso,
determina o percentual da variância total explicado para cada fator extraído
(TABACHNICK; FIDELL, 1996).
O critério de seleção adotado para a seleção de fatores foi o de autovalores maiores
que um. Os valores do fator extraído (escores fatoriais) foram estimados por
regressão. Para a obtenção de estratos de condição de vida, o IACV foi submetido à
técnica de agrupamento (hierarchical cluster analysis), visando identificar quatro
aglomerados distintos com similares condições de vida: estrato I, constituído pelos
bairros de “alta condição de vida”; o II pelos de “média condição de vida”; o III pelos
de “baixa condição de vida” e finalmente o IV, de “muito baixa condição de vida”
(JOHNSON; WICHERN, 1998).
4.5.1 Análise Fatorial: componentes principais
A análise fatorial busca compreender conceitualmente o que os dados
trabalhados estão efetivamente medindo. A aplicação dessa metodologia busca
determinar que um conjunto de variáveis estaria medindo um pequeno número de
“dimensões” ou características da população estudada. Pode-se dizer que a análise
fatorial permite explicar as relações entre variáveis correlacionadas e de difícil
interpretação, em termos de um pequeno número de fatores (ou dimensões),
relativamente independentes e com significado menos complexo, resultando na
construção de um índice único, capaz de sintetizar os diferentes aspectos descritos
(HINO, 2007).
Trata-se de uma análise de regressão múltipla, que possibilita identificar
relações entre variáveis nominais e entre suas categorias, com formação de fatores,
a exemplo do que faz a Análise de Componentes Principais em variáveis ordinais. A
técnica de Análise Fatorial tem, sobre outras análises de regressão, assim como a
Material e Método
63
Análise de Cluster, a vantagem de permitir ao pesquisador que estabeleça as
categorias das variáveis a partir de um modelo teórico e não da distribuição empírica
dos dados (LACERDA; CALVO; FREITAS, 2002)
Número pequeno de fatores que podem ser usados
para identificar relacionamentos entre um conjunto
de muitas variáveis inter-relacionadas entre si.
Figura 3 – Proposta de Análise de Componentes Principais e Análise Fatorial
Fonte: Lacerda; Calvo; Freitas, 2002.
4.6 GEOPROCESSAMENTO
Considerando que dados espaciais consistem em medidas ou observações
feitas em localizações específicas ou dentro de regiões específicas foram
georreferenciados os setores censitários3 do local de residência das vítimas dos
homicídios, cujos dados foram obtidos através do SIM. A representação espacial da
mortalidade por homicídio levou em consideração as zonas censitárias que
apresentarem essa ocorrência, relacionando-as com o ambiente e as características
socioeconômicas da população.
Para o georreferenciamento, foi necessária a localização geográfica da
residência das vítimas, associando informações de uma base de dados a
informações geográficas (bases cartográficas). No Geoprocessamento, o trabalho
3
Segundo o IBGE (2007), o setor censitário [...] é a menor unidade territorial, com limites físicos identificáveis em campo, com
dimensão adequada à operação de pesquisas e cujo conjunto esgota a totalidade do Território Nacional, o que permite
assegurar a plena cobertura do País.
Material e Método
64
com as bases de dados exige que os dados estejam relacionados a unidades
espaciais, que podem estar na forma de endereço, setor censitário, Código de
Endereçamento Postal (CEP), bairro, bacia hidrográfica, distrito sanitário, município,
entre outros.
Inicialmente foram estabelecidas formas de transformação dos endereços
em coordenadas geográficas para obter uma ligação com o mapa digital. Isto é, para
que o georrefenciamento dos óbitos fosse efetivado, foi necessário compartilhar o
endereço do banco de dados com o mapa digital. Feito isso, realizou-se a busca
automática dos endereços.
Após, realizou-se pesquisa manual (modo interativo) dos endereços que
não foram até então georrefenciados. Finalmente, fez-se pesquisa em outras fontes,
tais como lista telefônica, guia de ruas, mapa analógico, entre outros.
Foi utilizado o sistema de coordenada Universal Transversa de Mercator –
UTM, e o Datum Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas – SIRGAS
2000, com o auxílio do software ArcGIS 10. Foram utilizadas a base cartográfica
digitalizada e georreferenciada de Itabuna, contendo o arruamento, adquirida da
Multispectral, empresa particular que atua na área de mapeamento no Brasil, e a
malha dos setores censitários obtida pela loja virtual do IBGE. Nas análises
estatísticas empregou-se o software SPSS 18, enquanto o ArcGIS 10 foi utilizado
nos georreferenciamentos dos casos de homicídios e na construção de mapas
temáticos.
Após o georreferenciamento dos homicídios no período a ser estudado,
foram obtidos padrões de densidade espaciais por meio de análise estatística
espacial, no software Spring 5.2.3, segundo a técnica de alisamento Kernel.
A utilização do estimador de intensidade Kernel permitiu dissolver os limites
dos setores censitários em suferfícies contínuas, modelando melhor sua real
continuidade, sem "picos" nem "descontinuidades".
Material e Método
65
4.7 ESTIMADOR DE INTENSIDADE KERNEL
Segundo Câmara et al. (2004), a utilização de modelos contínuos para
dados socioeconômicos decorre do fato de que os levantamentos censitários muitas
vezes impõem limites de áreas a partir de critérios puramente operacionais, que não
têm relação direta com o fenômeno modelado. Esse fato leva à idéia de dissolver os
limites das áreas em superfícies contínuas, de forma a modelar melhor a real
continuidade de, por exemplo, setores censitários em regiões urbanas densamente
povoadas.
No caso de estimadores de superfícies, as principais alternativas são o uso
de técnicas não-paramétricas e o uso de interpoladores geoestatísticos, como o
estimador de intensidade Kernel, para que se obtenha uma primeira aproximação da
distribuição espacial do fenômeno da variável. Esses estimadores generalizam a
idéia de média móvel local ao supor que a densidade do fenômeno varia localmente
de forma suave, sem "picos" nem "descontinuidades". Seu objetivo é produzir
superfícies mais suaves, que se espera mais representativas de fenômenos naturais
e socioeconômicos.
Os parâmetros básicos do estimador Kernel são: um raio de influência que
define a vizinhança do ponto a ser interpolado; e uma função de estimação com
propriedades "convenientes" de suavização do fenômeno.
A técnica de alisamento Kernel é utilizada para analisar o comportamento de
padrões de pontos. Para isso, poderar-se-á ajustar uma função bi-dimencional sobre
os eventos considerados, compondo uma superfície cujo valor será proporcional à
intensidade de amostras por unidade de área. Essa função realiza uma contagem de
todos os pontos dentro de uma região de influência, ponderando-os pela distância
de cada um à localização de interesse, como na Figura 4 (CÂMARA; CARVALHO,
2004).
Material e Método
66
Figura 4 – Estimador de intensidade de distribuição de pontos
Fonte: Câmara, Carvalho, 2004
4.8 MEDIDAS DE MORTALIDADE
Para o estudo foram utilizados os indicadores abaixo, segundo grupos
etários, sexo e causa básica da morte (GORDIS, 2010):
Coeficiente de Mortalidade Geral

 Nº total de mortes por todas as causas em 1 ano

x 1.000  ;

 Nº de pessoas na população no meio do ano
Coeficiente de Mortalidade Especídico

 Nº total de mortes por homicídio em 1 ano

x 1.000 

 Nº de pessoas na população no meio do ano
;
Mortalidade Proporcional por homicídios segundo sexo e grupos etários
 Nº de mortes por homicídio/ sexo/grupo s etários em Itabuna em cada ano do estudo 


Total de mortes em Itabuna em cada ano do estudo


Coeficiente
de
mortalidade
específica


Nº de mortes por homicídio em cadagrupo etário


 Nº de pessoas na população de cada grupo etário na metade do ano x 1.000 


.
por
;
idade
Material e Método
67
4.9 PADRONIZAÇÃO DOS COEFICIENTES DE MORTALIDADE E POPULAÇÃO
PADRÃO
Para possibilitar a comparação dos Coeficientes de Gerais de Mortalidade
(CGM) do período em estudo, foi adotado o método direto de padronização, com o
objetivo de controlar o efeito de confundimento de diferentes estruturas etárias sobre
os valores do CGM brutos. Neste estudo, para os cálculos do CGM foi utilizada
como população padrão a soma das populações do Censo de 2000, do Brasil, do
Estado da Bahia e dos Municípios de Salvador e de Itabuna, do município de
Itabuna-BA (COSTA, KALE, VERMELHO, 2009).
Os coeficientes de mortalidade específicos por faixas etárias de cada
população real foram aplicados sobre os respectivos contingentes populacionais da
população padrão. Obteve-se como resultado o número de óbitos esperados, que
poderiam ocorrer em cada faixa etária, caso a população real tivesse a mesma
composição etária da população padrão. A divisão do total de óbitos esperados pela
população padrão resultou no CGM padronizado.
Para os Coeficientes de Mortalidade Específicos por causa de morte ao longo
do período em estudo, também foi adotado o método de ajuste direto da idade,
utilizando como população padrão a do Censo de 2010 do município de Itabuna-BA.
Considerando que, para os Coeficientes de Mortalidade específicos por
idade, não cabe a padronização para efeito de comparação, eles foram confrontados
em seu estado bruto.
4.10 INDICADOR ANOS POTENCIAS DE VIDA PERDIDOS
Dentre os indicadores de saúde, as medidas de mortalidade, obtidas a partir
de estatísticas de registro civil, referentes a grupos populacionais definidos no
espaço e no tempo, são os mais antigos, mais acessíveis e também mais utilizadas
para o conhecimento dos níveis de saúde das populações. Para a sua análise,
tradicionalmente, utilizam-se os coeficientes de mortalidade gerais e específicos por
causas e faixa etária, além da mortalidade proporcional (COSTA, KALE,
VERMELHO, 2009). Contudo, embora a mortalidade proporcional e os coeficientes
gerais permitam que sejam avaliadas a importância de causas de morte e a
estimativa do risco de morrer por causas, eles sofrem a influência das causas de
Material e Método
68
mortes que ocorrem em idades mais avançadas e não oferecem uma visão do
impacto da mortalidade prematura na população como um todo.
Como opção de indicador para a análise da tendência e níveis da
mortalidade precoce, nos últimos anos tem-se destacado o Anos Potenciais de Vida
Perdidos (APVP). O APVP é uma medida de mortalidade baseada não só na
dimensão da freqüência com que os óbitos ocorrem – como são os coeficientes de
mortalidade e as medidas de mortalidade proporcional –, mas também na dimensão
do tempo que se deixou de viver em decorrência de uma morte. A concepção do
indicador baseia-se no pressuposto de que as mortes que ocorrerem antes da
duração de vida esperada levam a uma perda de anos potenciais de vida, ou seja,
se uma pessoa morre antes de atingir um limite de idade estabelecido, considera-se
que ela perdeu anos potenciais de vida (COSTA; KALE;VERMELHO, 2009).
O APVP reconhece que se a morte ocorrer na mesma pessoa quando
jovem, claramente resulta em uma perda maior de anos de produtividade futura do
que se a morte tivesse ocorrido em idade mais avançada (GORDIS, 2009).
Para a realização dos cálculos do APVP, foi utilizada a técnica proposta por
Romeder e McWhinnie (1978) – APVP entre 1 e 70 anos. No seu cálculo,
consideraram-se somente os óbitos ocorridos entre as idades de 1 e 69 anos
completos.
Saliente-se que, apesar dos limites de idade estabelecidos no indicador
proposto pelos referidos autores não serem consensuais na literatura relativa ao
APVP, é o que mais se adéqua aos objetivos do estudo, posto que a exclusão dos
óbitos infantis é justificada pelo fato de tais mortes serem devidas principalmente a
causas específicas do primeiro anos de vida, via de regra distintas quanto à sua
etiologia das mortes ocorridas em outras idades.
Já a definição do limite de 70 anos se justifica pelo aumento da frequência
de óbitos por causas mal definidas nas faixas etárias mais elevadas, além da atual
expectativa de vida ao nascer do brasileiro, conforme estabelecido pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (2012).
Material e Método
69
A fórmula para o cálculo dos APVP foi realizada segundo a expressão:
APVP=
( −
)
Onde:
L = limite do tempo de vida (somente os óbitos com idades inferiores a L serão consideradas); xi é a
idade em que o óbito ocorreu, sendo xi < L; e di representa o número de óbitos com a idade xi, 1 ≤ K
≤ L-1 em uma população e num dado intervalo de tempo.
Para o cálculo do APVP por todas as causas externas (CID-10) com idade
de 1 a 69 anos (L=70), no município de Itabuna, 2012, optou-se por utilizar a idade
exata em que cada óbito ocorreu, subtraindo-a de L. A somatória desses produtos
fornece o total de APVP, valor que representa o número estimado de perdas para
uma causa específica de morte ou para todas as causas.
A maior vantagem da utilização da idade exata em que o óbito ocorreu é que
o cálculo de APVP por faixas etárias, estimando-se suas médias, pode introduzir
erros na medida do tempo perdido por morte prematura. Por exemplo, um óbito
ocorrido aos 21 anos, fixado o limite de 70 anos, representaria, em se utilizando
intervalos de faixa etária (intervalo de 20 a 29 anos [média=25 anos]), uma perda de
45 anos potenciais de vida, quando, na verdade, nesse caso, foram tolhidos 49 anos
de vida.
Calculou-se o APVP da população de Itabuna para o ano de 2012, pois foi o
que apresentou mais elevados coeficientes de mortalidade por homicídio em uma
população bastante jovem, de 15 a 19 anos (coeficientes de 3,1 para população
geral e de 6, 2 para o sexo masculino), revelando então mortalidade precoce como
parâmetro importante na medida das condições de saúde de uma população.
4.11 ASPECTOS ÉTICOS
Realizaram-se contatos prévios à coleta de dados com o gestor municipal de
saúde do município de Itabuna-BA visando a autorização para consulta a dados
secundários,
sendo
apresentados
objetivos
da
pesquisa,
os
métodos
e
procedimentos da investigação, benefícios esperados, e a importância da
Material e Método
70
autorização; a garantia de sigilo e impossibilidade de individualização dos dados em
publicações e, por fim, a garantia de esclarecimentos durante o desenvolvimento da
pesquisa. Os anexos A e C constituem-se nos documentos de autorização da coleta
de dados.
Após a obtenção da autorização de consulta a dados secundários, por
autoridade competente, o projeto foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em
Pesquisa envolvendo Seres Humanos – CEP da Escola de Enfermagem da
Universidade de São Paulo, através da Plataforma Brasil, tendo sido aprovado sob o
protocolo CAAE: 10176413.0.0000.5393 (Anexo B). Houve solicitação de dispensa
de aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) dada a
dificuldade de acesso às famílias das vítimas (Apêndice B).
71
Resultados
72
5.1 INDICADORES DE MORTALIDADE DE ITABUNA
O Coeficiente Geral de Mortalidade (CGM) é definido pelo número total de
óbitos por 1.000 habitantes, em uma determinada população, em um determinado
ano. Este indicador pode ser influenciado pela estrutura etária, então, para fins
comparativos, optou-se por utilizar o Coeficiente Geral de Mortalidade padronizado
por idade.
O Gráfico 1 mostra os CGM padronizados por idade para o período de 2000
a 2012 para o estado da Bahia, sua capital, Salvador, e para o município de Itabuna,
e o CGM para o período de 2000 a 2011 para o Brasil.
9,0
8,0
7,0
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Coef. Itabuna
6,9
7,0
6,9
7,0
7,0
6,9
6,5
6,4
6,1
6,1
6,0
6,4
6,2
Coef. Salvador
5,9
5,9
6,1
5,6
5,6
5,6
5,7
5,2
5,0
5,1
5,3
5,2
5,0
Coef. Bahia
4,6
4,6
4,8
4,8
4,8
4,7
4,9
4,4
4,4
4,5
4,7
4,7
4,6
Coef. Brasil*
5,5
5,6
5,6
5,7
5,7
5,5
5,5
4,9
5,0
4,9
4,9
5,0
Coef. Itabuna
Coef. Salvador
Coef. Bahia
Coef. Brasil*
Gráfico 1 – Coeficiente Geral de Mortalidade (por 1000 habitantes) de Itabuna, Salvador,
Bahia e Brasil*, 2000-2012
* Para o Brasil os CGM foram calculados de 2000 até 2011 pela indisponibilidade dos dados de 2012.
Observa-se que os CGM de Salvador (menor 5,0, maior 6,1/1.000) e do Brasil
(menor 4,9, maior 5,7/1.000) encontram-se bastante próximos, sendo os da Bahia os
menores (menor 4,4, maior 4,9/1.000) e os de Itabuna mais elevados (menor 6,0,
Resultados
73
maior 7,0/1.000) em todo o período estudado. Em todos os casos a variação é
pequena, com os menores valores entre os anos de 2000 a 2006.
Na Tabela 3 encontra-se a distribuição dos números de óbitos totais, dos
números índice e dos CGM para Itabuna no período estudado. Para os CGM no
município observa-se uma variação entre 6,0 e 7,0/1.000 habitantes para os anos do
estudo, com o menor valor sendo encontrado no ano de 2010 e o maior valor nos
anos de 2001, 2003 e 2004.
A distribuição de óbitos evidenciou aumento tanto do
número absoluto do total de óbitos quanto da variação da sua frequência, do início
ao final do período estudado, considerando-se o ano de 2012 como ano índice
(aquele em que houve maior número absoluto de casos).
No período de 2000 a 2012, a média dos coeficientes gerais de mortalidade
por sexo, em Itabuna, é de 8,9/1.000 habitantes para o sexo masculino e de
5,6/1.000 habitantes para o sexo feminino, com os óbitos na população masculina
correspondendo, portanto, a cerca 60% do total.
Tabela 3 – Número de óbitos totais, número índice* e Coeficiente Geral de Mortalidade (por
1000 habitantes, ajustado por idade). Itabuna, BA, 2000-2012
Ano do
Óbito
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Nº
Nº índice*
1367
1408
1402
1407
1413
1405
1345
1487
1502
1522
1468
1579
1617
84,5
87,1
86,7
87,0
87,4
86,9
83,2
92,0
92,9
94,1
90,8
97,6
100
CGM
Itabuna
6,9
7,0
6,9
7,0
7,0
6,9
6,5
6,4
6,1
6,1
6,0
6,4
6,2
*Ano índice 2011
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM. Acesso em: 23 abr. 2012
Note-se que, no período estudado foram registrados no SIM, 18.922 óbitos
em Itabuna, destes, cerca de 10,0% (1.916 óbitos) são por “sintomas, sinais e
achados anormais de exames clínicos não classificados em outra parte” e
expressam as mortes em que não houve definição de causa básica.
Resultados
74
Das mortes por causas definidas, a partir do ano de 2005, no município de
Itabuna, as causas externas (acidentes e violência) que ocupavam a 3ª posição,
passaram para a 2ª posição, conforme o Gráfico 2, que exibe os coeficientes de
mortalidade por causa específica padronizados por idade. Assim, no período
estudado, o menor coeficiente de óbitos por causas externas foi de 0,88/1.000
habitantes no ano 2000 e o maior 1,39/1.000 habitantes em 2010, o que representa
um crescimento de cerca de 37% dos óbitos por esse conjunto de causas. Saliente-
se que para a padronização desses coeficientes pelo método direto foram
descartados os óbitos cuja idade é ignorada: 05 óbitos por Doenças do Aparelho
Doenças
as do Aparelho Respiratório; 01 óbito por
Circulatório; 02 óbitos por óbitos por Doenç
Neoplasia e 36 óbitos por Causas Externas.
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
2000
D. Ap. Resp.
0,85
End. Nutr. Meta. 0,57
D. Ap. Circ.
2,85
Neoplasias
0,99
C. Externas
0,88
D. Ap. Resp.
2001
0,77
0,74
2,71
1,14
1,00
2002
0,70
0,70
2,47
1,19
1,08
2003
0,70
0,76
2,42
1,10
0,94
End. Nutr. Meta.
2004
0,76
0,69
2,38
1,24
1,02
2005
0,54
0,67
2,34
1,16
1,19
2006
0,79
0,72
2,47
0,96
1,02
D. Ap. Circ.
2007
0,57
0,84
2,36
0,88
1,22
2008
0,64
0,71
2,04
0,89
1,23
Neoplasias
2009
0,64
0,54
1,93
0,97
1,36
2010
0,61
0,57
1,75
0,99
1,39
2011
0,63
0,63
1,76
1,01
1,37
2012
0,51
0,60
1,51
1,04
1,08
C. Externas
Gráfico 2 – Coeficiente de Mortalidade (por 1000 habitantes) por Causa Específica ajustado
por idade das cinco principais causas de óbito. Itabuna, BA, 2000-2012
Quando se observa a distribuição da mortalidade por causas externas
segundo sexo, no período de 2000-2012, representada no Gráfico 3, constata-se um
grave panorama entre a população masculina, na qual ocorreram 85,2% dos 2.973
mortalidade
rtalidade por causas externas estava próxima de 1,4
óbitos. Em 2000, a taxa de mo
óbitos por 1.000 habitantes, elevando-se para 2,1 óbitos por 1.000 habitantes em
2005. Os coeficientes continuaram se elevando nos anos de 2007 até o final da
Resultados
75
e 2,6 óbitos por 1.000 habitantes.
de
década, quando em 2010 os coeficientes eram d
No ano de 2011, os coeficientes caíram para 2,0/1.000, com nova elevação em 2012
para 2,2 óbitos por 1.000 habitantes (Apêndice V).
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Masculino
Feminino
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
2,4
2,6
2,0
2,2
1,9
1,7
1,7
2,1
1,7
2,3
2,2
1,4
1,7
0,3
0,3
0,3
0,1
0,4
0,3
0,3
0,2
0,2
0,3
0,3
0,3
0,3
Masculino
Feminino
Gráfico 3 – Coeficiente de Mortalidade (por 1000 habitantes) por Causas Externas, segundo
sexo. Itabuna, BA, 2000-2012
Para a população feminina, os coeficientes de mortalidade por causas
externas mantiveram um comportamento mais estável, geralmente próximos de
0,3/1.000 habitantes, alcançando o máximo de 0,4 óbitos por 1.000 mulheres em
2000 e o mínimo de 0,1 óbitos em 2012, sugerindo que apesar da tendência de
crescimento da mortalidade por causas externas observada nos últimos anos, o
risco de morte por causas externas na população feminina de Itabuna é menor que
aquele existente na década de 2000.
A razão entre os coeficientes de mortalidade masculina/feminina é utilizada
para melhor expressaras diferenças de risco de morte entre os sexos. Verifica-se
que o valor que era de 3,7 no ano 2000, passou para 7,3 em 2005, para 9,0 em
2010 e para 19,6 no ano de 2012.
No conjunto de causas externas, o ano de 2000 foi aquele em que o
percentual de óbitos feminino foi o maior, correspondendo a 22,7% (39 ocorrências),
contra 77,3% de óbitos masculinos (133 ocorrências). Em 2012, por outro lado, o
percentual de óbitos em pessoas do sexo feminino foi o menor do período, com
Resultados
76
apenas 12 casos, correspondendo 5,4% do total de óbitos, contra 94,2% dos óbitos
(211 casos) em pessoas do sexo masculino.
As causas externas foram a quinta causa de morte entre crianças de zero a
nove anos, passando a ocupar a primeira posição na população de adolescentes e
adultos jovens (dez a 39 anos), decrescendo para a terceira posição entre pessoas
de 40 a 59 anos e para a sétima posição na população de idosos com 60 ou mais
anos de idade.
Posição
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
7ª
0-9 anos
10 a 14
anos
Faixa etária
20 a 39
15 a 19
anos
anos
Perinatais
Causas
Externas
Causas
Externas
414
38
Malf.
Congênitas
Itabuna
40 a 59
anos
60 anos e +
Causas
Externas
D. Ap.
Circulatório
D. Ap.
Circulatório
D. Ap.
Circulatório
265
815
469
1977
2565
Infecciosas
e
parasitárias
D. Ap.
Respiratório
D. Ap.
Circulatório
Neoplasias
Neoplasias
Causas
Externas
65
9
11
102
362
815
1558
Infecciosas
e
parasitárias
D. Ap.
Respiratório
D. Ap.
Circulatório
Infecciosas
e
parasitárias
Causas
Externas
Endócrinas,
nutricionais,
metabólicas
Neoplasias
53
5
10
87
237
685
1258
D. Ap.
Respiratório
Neoplasias
Endócrinas,
nutricionais,
metabólicas
Neoplasias
Endócrinas
D. Ap.
Respiratório
Endócrinas,
nutricionais,
metabólicas
38
4
6
68
162
672
898
Causas
Externas
D. Ap.
Circulatório
Sistema
nervoso
D. Ap.
Respiratório
D. Ap.
Digestivo
D. Ap.
Digestivo
D. Ap.
Respiratório
37
3
5
45
150
263
879
Sistema
Nervoso
Sistema
nervoso
D. Ap.
Digestivo
D. Ap.
Digestivo
Infecciosas
e
parasitárias
Infecciosas
e
parasitárias
Infecciosas
e
parasitárias
17
2
4
36
120
235
507
Endócrinas,
nutricionais,
metabólicas
D. Ap.
Geniturinário
Infecciosas
e
parasitárias
Sistema
nervoso
D. Ap.
Respiratório
Causas
Externas
D. Ap.
Digestivo
8
1
3
15
108
160
454
Quadro 1 – Número de óbitos e ordenamento dos principais grupos de causas de morte
segundo faixa etária. Itabuna, BA, 2006-2012
Quando se examina a distribuição do total de 2.973 óbitos por causas
externas, ocorridos no período de 2000-2012, por tipos específicos verifica-se que
cerca de 8,0% foram registrados como “eventos cuja intenção é indeterminada”, ou
seja, a informação disponível não foi suficiente para permitir a distinção entre tratarse de um acidente, de um suicídio ou de um homicídio (Apêndice W).
Resultados
77
Em relação à mortalidade proporcional, o Gráfico 4 permite observar que, no
ano de 2012, os homicídios foram responsáveis por 82,5% dos óbitos por causas
externas com intenção definida, apresentando crescimento considerável desde o
ano 2000, quando então correspondiam a 38,6% dos óbitos por essas causas. Os
que, no início do período estudado, correspondiam a 18,6%
acidentes de transporte que
dos óbitos por causas externas, apresentam em queda importante em 2012, com
7,2% do total de óbitos. Tendência semelhante apresentou a mortalidade
proporcional por outras causas (quedas, afogamentos, queimaduras), passando de
22,1% no ano 2000, para 6,1% em 2012. As mortes por suicídio apresentaram os
percentuais mais elevados 7,3%, nos anos de 2003 e 2005, nos demais anos
mantiveram frequência regular. O percentual de mortes por complicações médicas e
cirúrgicas (demais causas) caíram fortemente a partir dos três primeiros anos do
estudo de 16,6%, alcançando valores inferiores a 1% nos anos de 2006-2008 e
2010-2012.
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
2000
Homicídios
38,6
Acid. de transporte 18,6
Suicídios
3,4
Outras acidentais 22,1
Demais causas
16,6
Homicídios
2001
42,4
28,5
4,2
15,8
9,1
2002
41,2
20,3
4,5
26,0
7,9
2003
49,7
19,9
7,3
21,9
1,3
Acid. de transporte
2004
52,6
24,6
5,1
16,0
1,1
2005
60,7
16,4
7,3
13,7
1,4
Suicídios
2006
65,4
13,5
2,2
18,4
0,5
2007
56,1
20,5
2,5
20,9
0,0
2008
67,8
15,5
3,7
12,7
0,4
2009
69,1
15,1
2,2
11,9
1,8
Outras acidentais
2010
67,5
17,9
2,6
12,0
0,0
2011 2012
63,5 82,5
21,4 7,5
3,0
2,8
11,8 6,1
0,4
0,9
Demais causas
sas externas definidas. Itabuna, BA,
causas
Gráfico 4 – Mortalidade proporcional do conjunto de cau
2000-2012
Resultados
78
O Gráfico 5 evidencia o crescimento dos coeficientes de mortalidade por
homicídios que do início da série, até o ano de 2012, passaram de 0,28/1.000 hab.
para 0,85/1.000 hab. As demais causas externas (acidentes de transporte, suicídios,
outras causas acidentais e demais causas externas que envolvem complicações
médicas e cirúrgicas) mantiveram coeficientes estáveis até o ano de 2011,
apresentando queda em 2012, o que pode significar falhas nos registros das
informações.
1,00
0,90
0,80
0,70
0,60
0,50
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
Acid. de transporte
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
0,28 0,35 0,37 0,37 0,46 0,66 0,59 0,65 0,80 0,90 0,90 0,76 0,85
0,14 0,24 0,18 0,15 0,21 0,18 0,12 0,24 0,18 0,20 0,24 0,28 0,08
Suicídios
0,03
0,04
0,04
0,05
0,04
0,08
0,02
0,03
0,04
0,03
0,03
0,04
0,03
Outras causas acid. 0,16
0,13
0,23
0,16
0,14
0,15
0,17
0,24
0,15
0,15
0,16
0,16
0,07
Demais causas
0,08
0,07
0,01
0,01
0,01
0,00
0,00
0,00
0,02
0,00
0,00
0,00
Homicídios
Homicídios
0,12
Acid. de transporte
Suicídios
Outras causas acid.
Demais causas
Gráfico 5 – Coeficiente de Mortalidade (por 1000 habitantes) do conjunto de causas
externas definidas. Itabuna, BA, 2000-2012
Observando-se a tendência desse conjunto de causas por sexo, constatam-se
,0% dos óbitos por
95,0
diferenças ainda mais nítidas, quando aproximadamente 95
homicídio incidiram na população masculina.
O aumento dos coeficientes de mortalidade por causas externas para os
omicídios, que desde o ano 2000,
homicídios,
homens deveu-se, basicamente, ao aumento dos h
tornaram-se três vezes maiores, elevando-se de 0,56 para 1,748 óbitos por 1.000
habitantes (Gráficos 6a e 6b, Apêndice V). Para as mulheres, os coeficientes
variaram de 0,03/1.000 hab. no ano 2000 a 0,14/1.000 hab. em 2011, caindo para
0,05 em 2012.
Resultados
79
Ainda na população masculina, os acidentes de transporte apresentaram
maiores coeficientes nos anos 2001, 2007 e 2011 e as outras lesões acidentais que
envolvem as quedas, afogamentos e envenenamentos apresentaram taxas maiores
em 2002 e 2007. Os suicídios e outras causas externas de morte representaram,
juntas, 5% das mortes, com coeficientes que variaram de 0,1 a 0 óbito por 1.000
homens.
Homens
2,00
Coeficientes (por 1.000 homens)
1,80
1,60
1,40
1,20
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Acid. de transporte
Outras acidentais
Suicídios
Homicídios
Demais causas
Gráfico 6a – Coeficientes de mortalidade (por 1.000 homens) por causas externas por sexo,
segundo tipos. Itabuna, BA, 2000-2012
Resultados
80
Mulheres
Coeficientes (por 1.000 mulheres)
2,00
1,80
1,60
1,40
1,20
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Acid. de transporte
Outras acidentais
Suicídios
Homicídios
Demais causas
Gráfico 6b – Coeficientes de mortalidade (por 1.000 mulheres) por causas externas por
sexo, segundo tipos. Itabuna, BA, 2000-2012
Chama a atenção a magnitude da mortalidade proporcional por homicídio
entre os homens quando comparado às das mulheres: a mortalidade proporcional
dos homicídios entre os homens é equivalente a, em média, 15,4 vezes aquele entre
as mulheres, para o período.
Em Itabuna, no período estudado, em média oito (8), a cada 100 óbitos de
homens, foram em consequência dos homicídios, enquanto para as mulheres
apenas 0,5 foram causados por homicídios (Tabela 4).
Resultados
81
Tabela 4 – Número (Nº), proporção (%) e coeficiente bruto de mortalidade (por 1.000
habitantes) por homicídio, segundo sexo. Itabuna, BA, 2000-2012
Ano do
Óbito
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Nº
53
67
70
68
87
125
109
127
157
177
177
157
169
Masculino
%
Coeficiente
3,88
0,56
4,76
0,71
4,99
0,73
4,83
0,71
6,16
0,90
8,90
1,28
8,10
1,11
8,54
1,28
10,45
1,54
11,63
1,73
12,06
1,83
9,94
1,61
10,91
1,73
Nº
3
3
3
7
5
8
12
7
9
15
8
15
5
Feminino
%
Coeficiente
0,22
0,03
0,21
0,03
0,21
0,03
0,50
0,07
0,35
0,05
0,57
0,08
0,89
0,11
0,47
0,07
0,60
0,08
0,99
0,13
0,54
0,07
0,93
0,14
0,32
0,05
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM. Acesso em: 23 abr. 2012
Considerando o conjunto de mortes por causas externas ocorridas entre
2000 e 2012 (Quadro 2) é importante notar que os homicídios figuram como a
primeira causa na população de 10 a 59 anos, seguida dos acidentes de transporte.
Os afogamentos são a primeira causa de morte entre as crianças, enquanto os
acidentes de transporte aparecem na primeira posição entre os idosos.
Resultados
82
Faixa etária
Posição
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
Itabuna
10 a 14
anos
15 a 19
anos
20 a 39
anos
40 a 59
anos
Afogamento
Homicídios
Homicídios
Homicídios
Homicídios
Acid. de
transporte
Homicídios
20
27
347
961
165
59
1560
Acid. de
transporte
Acid. de
transporte
Acid. de
transporte
Acid. de
transporte
Acid. de
transporte
Int.
indeterm.
Acid. de
transporte
14
13
32
162
114
55
399
Outros
acidentes
Afogamento
Int.
indeterm.
Int.
indeterm.
Int.
indeterm.
Queda
Int.
indeterm.
12
9
27
87
39
54
228
Homicídios
Outros
acidentes
Afogamento
Outros
acidentes
Suicídio
Outros
acidentes
Outros
acidentes
10
6
15
52
36
47
136
Int.
indeterm.
Int.
indeterm.
Outros
acidentes
Afogamento
Queda
Homicídios
Afogamento
6
6
9
48
29
37
115
Queimadura
-
Suicídio
Suicídio
Outros
acidentes
Outros
acidentes
Suicídio
5
44
28
23
101
Queimadura
Queda
Afogamento
Suicídio
Queda
2
14
16
15
97
4
7ª
60 anos e +
0-9 anos
Demais
causas
2
-
Quadro 2 – Número de óbitos e ordenamento dos principais causas de morte no grupo das
causas externas, segundo faixa etária. Itabuna, BA, 2006-2012
Em relação aos coeficientes de mortalidade por homicídios nas diferentes
faixas etárias, a comparação dos dados do início da série, 2000, com o ano de 2012
(Gráfico 7) mostrou que o aumento se deu principalmente para os mais jovens, de
15 a 29 anos de idade, pertencentes ao sexo masculino (6,2 óbitos por 1.000
habitantes). Crescimento das taxas também foi observado na população masculina
de 20 a 39 anos (3,4 óbitos por 1.000 habitantes). O percentual de morte por
homicídio entre homens de 15 a 39 anos de idade foi, aproximadamente, 87 vezes
maior que aquele registrado entre as mulheres no mesmo grupo de idade.
Resultados
83
7,0
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
Até 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 anos e mais
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,2
0,2
0,1
0,1
0,4
1,0
1,2
0,9
1,7
1,4
2,4
1,8
3,0
2,7
4,4
5,4
3,5
6,2
1,5
1,7
2,1
1,4
2,3
3,0
3,2
2,9
3,9
4,1
4,1
4,1
3,4
0,7
1,3
0,8
0,9
1,0
1,6
1,3
1,7
1,6
1,6
1,6
1,9
2,0
0,4
0,3
0,6
0,6
1,1
1,1
0,6
0,6
1,0
1,1
1,5
1,1
0,7
0,1
0,1
0,4
0,0
0,2
0,4
0,3
0,4
0,2
0,5
0,5
0,3
0,4
Até 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 anos e mais
Gráfico 7 – Coeficientes de Mortalidade por homicídios, sexo masculino, para os grupos
etários até 14 anos, 15 a 19 anos, 20 a 29 anos, 30 a 39 anos, 40 e 49 anos e
50 anos e mais. Itabuna, BA, 2000-2012
Em 2012, ano que apresenta os mais elevados coeficientes de mortalidade
por homicídio em uma população jovem, de 15 a 19 anos (coeficientes de 3,1 para
população geral e de 6, 2 para o sexo masculino), verificou-se que os Anos
Potenciais de Vida Perdido (APVP) pelo conjunto de causas violentas (Tabela 5),
revela a importância dos homicídios que respondem por 173 óbitos, ocasionando
7.839 anos potenciais de vida perdidos, com cada óbito provocando, em média, na
perda de 45,3 anos (APVP). Considerando-se o limite igual a 70 anos, estimou-se
que, em média, os óbitos ocorreram na idade de 24,7 anos (70,0 – 45,3 = 24,7). Os
homicídios ocupam a primeira posição quer em número de casos quer em APVP.
Resultados
84
Tabela 5 – Anos Potenciais de Vida Perdidos pelo conjunto de causas externas, com idade
entre 1 a 69 anos. Itabuna, BA, 2012
CAUSA
BÁSICA
(CID10)
Homicídios
Acidentes de
Trânsito
Outras lesões
acidentais
Suicídios
Intenção
indeterminada
Complicações
médicas
Todas as
causas
externas
APVP/N
º
%
7839
86,8
1
45,3
173
363
4,0
2
24,2
298
3,3
3
182
2,0
93
Óbito
(%)
Idade
Média
1
81,6
24,7
15
2
7,1
45,8
27,1
11
3
5,2
42,9
4
30,3
6
4
2,8
39,7
1,1
5
18,6
5
5
2,4
51,4
9
0,1
6
9,0
1
6
0,5
61,0
8784
100,0
-
42,6
211
-
100,0
28,4
Posição APVP/Óbito Óbito/Nº Posição
A arma de fogo constituiu o instrumento mais utilizado nos homicídios, no
período estudado: 83,0% (1354/1634). Em homens, ela foi usada na proporção de
83,6% (1288/1540) das agressões; e em 70,2% (66/94) das mulheres atingidas. A
arma branca vitimou 24,5% (23/94) das mulheres e 8,9% (137/1540) dos homens
(Gráfico 8). O uso de arma de fogo nos homicídios cresceu 13,0% desde o início da
década de 2000, passando a ser responsável por 95,0% dos óbitos em 2012.
(Apêndice GG).
Resultados
85
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Arma de fogo
Arma branca
Objeto contundente
Demais Causas
Gráfico 8 – Proporção de homicídios, segundo mecanismo. Itabuna, BA, 2000-2012
Do total de mortes de intenção indeterminada, isto é, sem especificação
(suicídio, homicídio ou acidente), 50,6% (78/154) foram provocadas por armas de
fogo. Entretanto, nesse grupo de mortes, esse instrumento teve uma significativa
período
do estudado: entre os anos de 2000 a 2006, correspondia
queda ao longo do perío
em média a 60,0%; passando, entre 2007 a 2012, a corresponder a 7,3% das
mortes de intenção indeterminada, com uso de arma de fogo (Gráfico 9). A grande
eventoss cuja intenção não foi
redução de mortes por esse mecanismo nos evento
determinada indica uma melhoria na apuração das informações.
Resultados
86
120,0
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Disparo arma fogo
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
66,7 50,0 76,9 65,2 42,9 66,7 50,0 16,7
0,0
20,0 16,7
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
20,0 20,0
0,0
0,0
37,5
Objeto cortante
9,5
8,7
14,3 33,3
0,0
Objeto contundente
23,8 18,2
0,0
4,3
14,3
0,0
20,0
Outros mecanismos
0,0
7,7
21,7 28,6
0,0
30,0 83,3 80,0 60,0 83,3 100,0 62,5
18,2 15,4
13,6
Disparo arma fogo
Objeto cortante
Objeto contundente
Outros mecanismos
Gráfico 9 – Proporção de óbitos de intenção indeterminada, segundo mecanismo. Itabuna,
BA, 2000-2012
Verificou-se que 3,7% (8/1634) das mortes por homicídio ocorreram em local
ignorado. Nos casos em que o local de ocorrência foi identificado, apurou-se que
57,2% (901/1574) dos homicídios ocorreram em via pública; 20,5% (322/1574) em
hospital; 11,9% (187/1574) em outro local e 10,4% (164/1574) em domicílio. Os
homicídios na zona urbana corresponderam a 98,4% (1548/1574) e na zona rural a
1,6% (26/1574). Aconteceram mortes por homicídio em todos os 59 bairros da
cidade de Itabuna, sendo que 12 deles concentraram mais da metade dos crimes
que ocorreram em domicílios e via pública, 52,6% (560/1065).
5.2 GEOCODIFICAÇÃO DOS ENDEREÇOS DAS VÍTIMAS DE HOMICÍDIOS
A Tabela 4 ilustra o percentual de geocodificação automática e interativa dos
homicídios ocorridos no período de 2006 a 2012, porque os endereços das vítimas
de homicídio, anteriores a 2006 não estão disponíveis no Sistema de Informação de
Mortalidade de Itabuna-BA.
Resultados
87
Tabela 6 – Distribuição dos homicídios segundo forma de geocodificação. Itabuna, BA,
2006- 2012.
Ano
Homicídios
Geocodificação
automática (%)
Geocodificação
interativa (%)
Total
(%)
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Total
121
134
166
192
185
172
176
1146
47,9
67,2
48,8
45,8
50,3
45,3
62,5
52,2
44,6
29,1
34,9
41,1
36,2
39,0
29,5
36,3
92,6
96,3
83,7
87,0
86,5
84,3
92,0
88,5
No período de 2006 a 2012, o percentual de endereços de residências de
vítimas de homicídios geocodificados foi de 88,5%. A geocodificação automática,
aquela em que houve imediata correlação entre o mapa digital e os endereços
obtidos, se deu em 52,2% dos casos. Em 36,3% dos casos obteve-se as
coordenadas
geográficas
após
uma
busca
manual
(interativa),
utilizando
informações de base cartográfica e guia de ruas.
Os 11,5% dos homicídios que não puderam ser geocodificados, foram em
decorrência de endereço informado inexistente ou incompatível com a base
cartográfica, campo do endereço não preenchido ou incompleto, áreas de ocupação
irregular como lixão e favelas, casos cujos endereços constavam como “morador de
rua”. Os endereços de residentes da zona rural do município também não puderam
ser geocodificados, vez que não há base cartográfica disponível eles.
Os mapas temáticos da distribuição da densidade de residências das vítimas
de homicídios, obtidos segundo o estimador Kernel, para Itabuna no período de
2006 a 2012 são apresentados nas Figuras 5 a 11 a seguir.
Destaque-se que há uma heterogeneidade na distribuição espacial dos
homicídios, com as áreas com densidade mais elevada representadas por tons mais
escuros.
Resultados
88
Figura 5 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio,
obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2006
Resultados
89
Figura 6 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio,
obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2007
Resultados
90
Figura 7 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio,
obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2008
Resultados
91
Figura 8 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio,
obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2009
Resultados
92
Figura 9 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio,
obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2010
Resultados
93
Figura 10 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio,
obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2011
Resultados
94
Figura 11 – Mapa da distribuição da densidade de residências das vítimas de homicídio,
obtidos por meio do estimador Kernel. Itabuna, BA, 2012
Em todos os anos do estudo, nota-se que as superfícies interpoladas
mostram um padrão de distribuição de pontos formando um cinturão em volta do
centro da cidade, com uma forte concentração nos bairros mais afastados,
periféricos, decrescendo em direção ao centro da cidade (Figuras 5 a 11).
A Figura 5 ilustra a distribuição geográfica para o ano de 2006, podendo-se
observar a concentração mais intensa de casos ao Norte, onde situam-se os bairros
Califórnia, Nova Califórnia, Antique, Santa Inês; e ao Noroeste da cidade, que
engloba os bairros Santo Antônio, São Lourenço e Novo Horizonte. Ao Sul, percebese também uma concentração de casos, porém menos acentuada, correspondendo
aos bairros Pedro Jerônimo, Sarinha, Zizo, e Maria Pinheiro.
No ano de 2007 verifica-se maior concentração ainda de casos ao Norte,
englobando também o bairro de Fátima e decrescendo ao Noroeste. Ao Sul
Resultados
95
percebe-se mais um foco de intensidade, onde situam-se os bairros Sarinha e São
Caetano (Figura 6).
Pela Figura 7 constata-se que os dois focos, ao Sul, que existiam em 2007
passam, em 2008, a formar uma única concentração, atingindo os bairros Pedro
Jerônimo, São Pedro, Zizo, Maria Pinheiro, Fonseca e Vila Anália. Ao Noroeste vêse que a concentração de homicídios é mais intensa que ao Norte, envolvendo,
principalmente, os bairros Novo Horizonte, Santo Antônio e São Roque.
Por meio da Figura 8 verifica-se que o cluster observado na região Sul tornase mais denso para o ano de 2009, englobando também os bairros São Caetano,
Sarinha, Jaçanã, Daniel Gomes e Jardim Grapiúna. Houve, entretanto, suavização
nas áreas concentradas ao Norte e Noroeste da cidade. Para o ano de 2010
observa-se, pela Figura 9, três aglomerados distintos, de semelhante intensidade, ao
Norte, contemplando os bairros Fátima, Califórnia, Antique, Nova Califórnia e Santa
Inês; ao Noroeste, os bairros Santo Antonio, São Lourenço e São Roque e ao Sul,
ao bairros Pedro Jerônimo, Maria Pinheiro, São Caetano, São Pedro, Fonseca e Vila
Anália.
Em 2011, há intensa concentração ao Norte, manutenção da concentração
ao Sul, com suavização importante ao Noroeste que se desloca mais para o Oeste,
atingindo os bairros Lomanto Júnior, Mangabinha e Bananeira (Figura 10). Nota-se
através da Figura 11 que em 2012 as áreas ao Sul e ao Norte se mantiveram com
intensa concentração, havendo decréscimo nas outras regiões.
5.3 INDICADOR ADAPTADO DE CONDIÇÕES DE VIDA E ESPAÇO GEOGRÁFICO
NO ANO DE 2010
Em relação às desigualdades sociais, a Tabela 7 mostra valores médios, a
média, desvios-padrão, coeficientes de variação, medianos e valores mínimo e
máximo das variáveis para a elaboração do IACV.
Resultados
96
Tabela 7 – Valores médios, desvios-padrão, coeficientes de variação, medianos, valores
mínimo e máximo para as nove variáveis utilizadas para a obtenção do IACV.
Itabuna, BA, 2010
Variável
NÃO_IDOSOS (%)
CHEFE_<2SM (%)
POP_ANALFA (%)
DOM_S/ESGOTO (%)
DOM_S/CLIXO (%)
CÇAS_ATÉ5 (%)
DOM_S/ABÁGUA (%)
ANALFA_10A14 (%)
DENS_DOM
Média
Desvio- Coeficiente
Padrão de Variação
92,8
65,2
24,5
20,0
8,8
8,3
5,4
4,7
3,2
2,9
17,9
9,9
28,1
21,1
2,5
13,2
4,8
0,3
3,1
27,4
40,6
140,6
238,8
29,7
244,8
103,1
7,9
Mediana
Valor
Mínimo
Valor
Máximo
93,1
69,3
23,4
4,4
0,4
8,2
1,0
3,4
3,2
82,8
8,3
6,9
0,0
0,0
3,0
0,0
0,0
2,3
98,5
93,9
55,6
99,5
100,0
22,8
97,4
22,2
4,0
Das três variáveis, que refletem as condições de meio ambiente e habitação,
duas apresentaram coeficientes de variação superior a 200%: domicílios sem coleta
de lixo (238,8%) e sem abastecimento de água adequados (244,8%), indicando a
ocorrência de extremos, que de fato variaram entre o mínimo de 0% e o máximo de
100% e 97,4%, respectivamente.
As variáveis relacionadas às condições de meio ambiente e habitação,
domicílios sem esgoto (140,6%), e ainda população de 10 a 14 anos analfabeta
(103,1%) também apresentaram coeficientes de variação elevados, superiores a
100%.
Apresentaram coeficientes de variação acima de 20,0%: população
analfabeta (40,6%), existência de crianças até 5 anos (29,7%) e chefe de família
com renda insuficiente (27,4%).
Observa-se, portanto, que as variáveis, segundo setores censitários,
apresentam valores distantes para os limites inferior e superior, expressando a
heterogeneidade intra-urbana existente.
A Tabela 8 apresenta os valores obtidos para os coeficientes de correlação
linear de Pearson (r) entre as nove variáveis utilizadas para a construção do IACV,
sendo 93,3% deles significativos ao nível 0,01; 2,2% significativos ao nível de 0,05 e
apenas 4,4% não significativos. Os indicadores mostraram-se positivamente e
estatisticamente correlacionados, com as maiores correlações observadas entre: i)
Resultados
97
Proporção de domicílios sem abastecimento de água adequado e Proporção de
domicílios sem coleta de lixo adequada (r = 0,82); ii) Proporção da população
analfabeta e Proporção de crianças até 5 anos de idade (r = 0,78); iii) Proporção da
população de 10 - 14 anos analfabeta e Proporção da população analfabeta (r
=0,69) e iv) Proporção da população analfabeta e Proporção de responsável por
domicílio com renda menor ou igual a 2 salários mínimos (r =0,69).
Tabela 8 – Matriz de correlações das variáveis utilizadas para a construção do Indicador
Adaptado de Condições de Vida segundo setores censitários. Itabuna, BA,
2010
.
Variáveis
1
Densidade domiciliar
1
Proporção de crianças até 5
anos de idade
0,429**
2
3
4
5
6
7
8
9
1
Proporção de responsável por
domicílio com renda menor ou 0,410** 0,532**
igual a 2 salários mínimos
1
Proporção da população
analfabeta
0,420** 0,775** 0,685**
Proporção de domicílios sem
esgotamento sanitário
adequado
0,188** 0,465** 0,334** 0,594**
1
1
Proporção de domicílios sem
coleta de lixo adequada
0,099
0,435** 0,266** 0,560** 0,600**
Proporção de domicílios sem
abastecimento de água
adequado
0,035
0,306** 0,208** 0,461** 0,598** 0,817**
1
1
Proporção de pessoas com
idade inferior ou igual a 65
anos
0,383** 0,632** 0,414** 0,533** 0,276** 0,195**
Proporção da população de
10 - 14 anos analfabeta
0,278** 0,426** 0,439** 0,687** 0,498** 0,419** 0,446** 0,328**
0,135*
1
1
**Correlações estatisticamente significativas com nível de significância de 0,01 (p < 0,01)
*Correlações estatisticamente significativas com nível de significância de 0,05 (0,01 < p < 0,05)
Considerando as correlações estatisticamente significativas entre as
variáveis, considerou-se a existência de um único fator para a composição do IACV,
quando procedida a Análise Fatorial. Tal fator foi capaz de explicar 50% da variação
total do conjunto analisado.
Resultados
98
A partir da matriz de variáveis secundárias procedeu-se à Análise Fatorial
segundo o método de componentes principais.
Os dados da Tabela 9 apresentam as cargas fatoriais, que representam a
contribuição de cada uma das variáveis secundárias utilizadas na porcentagem de
variação explicada e o fator principal que indica condição de vida. Os indicadores
relativos à educação tiveram a primeira e terceira maiores cargas fatoriais:
população alfabetizada acima de 10 anos de idade (0,920); população alfabetizada
com idade entre 10 a 14 anos (0,720). A segunda maior carga (0,801) foi a
proporção de crianças até 5 anos de idade. O indicador menos correlacionado com a
condição de vida referiu-se à densidade intra-domiciliar (0,476).
Tabela 9 – Matriz de cargas fatoriais das variáveis utilizadas para a construção do Indicador
Adaptado de Condições de Vida segundo setores censitários. Itabuna, BA, 2010.
Variáveis
Cargas fatoriais
(loadings)
Proporção da população analfabeta
0,920
Proporção de crianças até 5 anos de idade
0,801
Proporção da população de 10 - 14 anos analfabeta
0,720
Proporção de domicílios sem esgotamento sanitário adequado
0,732
Proporção de domicílios sem coleta de lixo adequada
0,705
Proporção de responsável por domicílio com renda menor ou
igual a 2 salários mínimos
0,679
Proporção de domicílios sem abastecimento de água adequado
0,640
Proporção de pessoas com idade inferior ou igual a 65 anos
0,605
Densidade domiciliar
0,476
Resultados
99
A Tabela 10 traz os primeiros e os últimos 10% escores fatoriais do IACV,
em que foi possível observar que valores maiores correspondem à população mais
carente.
Tabela 10 – Os primeiros e últimos 10% escores fatoriais do Indicador Adaptado de
Condições de Vida. Itabuna, BA, 2010
Extrato alta
condição de vida
Extrato média
condição de vida
Extrato baixa
condição de vida
Extrato muito baixa
condição de vida
-2,2965
-1,96793
-1,84117
-1,77264
-1,71303
-1,71206
-1,64474
-0,66477
-0,65412
-0,65195
-0,64672
-0,64475
-0,6384
-0,63674
-0,62808
0,38939
0,39118
0,41708
0,46678
0,46719
0,4915
0,49385
1,64203
1,80389
...
...
1,49575
1,52188
1,53066
1,57113
1,58436
1,60707
1,61243
2,89797
3,03941
...
-0,80327
-0,78788
-0,7821
-0,75784
-0,7171
-0,71086
-0,70713
-0,60909
-0,60757
-0,59606
...
0,19096
0,19874
0,23674
0,25123
0,27426
0,27482
0,27805
0,29848
0,32304
0,35015
0,3586
Para estratificação do conjunto de setores já então classificados segundo
níveis de condição de vida, foi utilizada a análise de cluster como forma de
estabelecer pontos de corte no conjunto trabalhado, agrupando casos relativamente
homogêneos de uma determinada variável.
Os valores médios, desvios-padrão, medianos, valores mínimo e máximo
segundo as variáveis que compuseram o IACV e sua distribuição segundo os
clusters, estão representados na Tabela 11.
Resultados
100
Tabela 11 – Valores médios, desvios-padrão, medianos, mínimos e máximos para as nove
variáveis utilizadas para a obtenção do Indicador Adaptado de Condições de
Vida, por cluster. Itabuna, BA, 2010
Indicador
DENS_DOM
CÇAS_ATÉ5 (%)
CHEFE_<2SM (%)
POP_ANALFA (%)
DOM_S/ESGOTO (%)
DOM_S/CLIXO (%)
DOM_S/ABÁGUA (5)
NÃO_IDOSOS (%)
ANALFA_10A14 (%)
Cluster
Média
Desvio-padrão
Mediana
Mínimo
Máximo
Alta
3,0
0,3
3,0
2,3
3,6
Média
3,3
0,2
3,3
2,5
3,8
Baixa
3,4
0,2
3,4
3,0
3,8
Muito baixa
3,3
0,3
3,2
2,7
4,0
Alta
5,7
1,3
5,7
3,0
9,4
Média
8,1
1,2
8,2
5,2
10,8
Baixa
10,5
1,5
10,6
6,7
14,6
Muito baixa
11,3
3,7
11,0
6,1
22,8
Alta
43,7
17,2
45,6
8,3
79,1
Média
68,6
10,7
70,7
31,4
87,1
Baixa
76,8
8,6
78,4
53,8
90,7
Muito baixa
80,7
15,5
83,3
30,3
93,9
Alta
13,2
3,0
13,4
6,9
22,5
Média
22,7
4,1
22,3
15,4
40,8
Baixa
34,3
5,6
33,4
24,7
48,9
Muito baixa
41,3
9,3
42,5
20,3
55,6
Alta
2,2
5,6
0,6
0,0
43,5
Média
10,3
17,2
6,2
2,5
86,3
Baixa
39,1
27,9
32,5
0,9
99,3
Muito baixa
80,1
17,7
82,9
43,5
99,5
Alta
0,2
0,5
0,0
0,0
2,9
Média
1,6
4,3
0,0
0,0
35,3
Baixa
13,3
14,3
8,1
0,0
52,2
Muito baixa
75,5
32,5
91,7
0,0
100,0
Alta
0,2
0,3
0,0
0,0
1,3
Média
1,9
3,9
0,7
0,0
35,3
Baixa
6,9
6,2
5,3
0,0
32,3
Muito baixa
44,9
29,1
41,0
1,8
97,4
Alta
89,9
3,0
90,1
82,8
97,9
Média
95,1
1,9
93,1
89,1
97,6
Baixa
94,6
1,7
95,1
88,9
96,8
Muito baixa
94,4
2,5
94,9
89,0
98,5
Alta
1,1
1,9
0,0
0,0
9,5
Média
3,3
2,7
2,9
0,0
11,5
Baixa
8,7
4,7
8,5
0,0
21,9
Muito baixa
11,7
6,4
10,9
0,0
22,2
Resultados
101
O conjunto setores censitários foi dividido em quatro clusters denominados
alta, média, baixa e muito baixa condição de vida, cujos resultados estão
apresentados na Tabela 12.
Tabela 12 – Número de setores censitários, segundo clusters, em um total de 259 setores
censitários. Itabuna, BA, 2010
Número de setores
censitários
65
111
67
16
259*
Cluster
Alta
Média
Baixa
Muito baixa
Total
Número de casos
População
29
66
61
4
160*
50961
87098
56879
8381
203319
* 25 casos não geocodificados.
Em Itabuna, 42,0% (111/259) dos setores censitários encontravam-se, no
período de realização do trabalho, no cluster de média condição de vida,
aproximadamente 25,0% e 26,0%, nos clusters de alta e baixa condição de vida,
respectivamente, enquanto apenas 6,0% representam o cluster de muito baixa
condição de vida.
A Tabela 13 traz o coeficiente de Mortalidade por Homicídios (por 1000
habitantes) no ano de 2010, segundo cluster.
Como era esperado, os clusters de baixa e média condições de vida
apresentaram
os
maiores
Coeficientes
de
Mortalidade
por
homicídios
(1,07casos/1.000 habitantes e 0,76 casos/1.000 habitantes), respectivamente, posto
que os clusters de muito baixa condição de vida todos, à exceção de um deles,
estão situados fora da zona urbana, onde está concentrada maior densidade
populacional no município.
Na zona rural de Itabuna, que corresponde aos clusters de muito baixa
condição de vida, residem apenas 2,46% da sua população, sendo que os demais
correspondem aos clusters de baixa, média e alta condição de vida.
Resultados
102
Tabela 13 – Coeficiente de mortalidade por homicídio segundo cluster. Itabuna, BA, 2010
Cluster
Alta
Média
Baixa
Muito baixa
Total
Número de
setores
censitários
65
111
67
16
259
Número de
casos
29
66
61
4
160*
População
Coeficiente de
residente em Mortalidade/1.000
DPP
50961
0,57
87098
0,76
56879
1,07
8381
0,48
203319
* 25 casos não geocodifiicados.
As Figuras 12 e 13 mostram o município de Itabuna segundo nível
socioeconômico, com setores censitários estratificados segundo o IACV.
Para representação dos níveis de condição de vida dos setores censitários
utilizou-se um gradiente de cores em que o tom mais claro corresponde aos 65
setores de alta condição de vida; o tom médio destaca os 111 setores de média
condição de vida; o tom escuro enfatiza 67 setores de baixa condição de vida e
finalmente o tom mais escuro ressalta os setores de muito baixa condição de vida,
que englobam um menor número, apenas 19. Destaque-se que destes 19, apenas
01 setor de muito baixa condição de vida está situado na área urbana, todos os
demais correspondem à zona rural.
Resultados
103
Figura 12 – Estratificação do município segundo condições de vida. Itabuna, BA, 2010
Resultados
104
Figura 13 – Mapa ampliado da estratificação do município segundo condições de vida.
Itabuna, BA, 2010
Os testes do Qui-quadrado e a Razão de Chances bruto foram calculados
segundo nível socioeconômico, com exceção dos clusters muito baixa condição de
vida. O valor encontrado para a associação foi significante, χ2z;0,005 = 39,1, gl = 2,
com p tendendo a zero, portanto observou-se associação estatisticamente
significante entre os casos de homicídios e a baixa condição de vida. Comprovou-se
a associação entre os homicídios e condição de vida, quando comparados aos
clusters alta e baixa condição de vida (RC= 12,62; IC 95%: [4,78 ; 33,32]) e média e
baixa condição de vida (RC= 6,93; IC 95%: [2,76 ; 17,4]). A associação alta e média
condição de vida não apresentou valor significativo: (RC=1,82; IC 95%: [0,98 ; 3,38]).
Com
o
objetivo
de
identificar
as
áreas
prioritárias
para
a
adoção/intensificação de ação de controle da violência, as Figuras 14 e 15 mostram
que a distribuição dos homicídios não é uniforme e que as áreas que apresentam
maior número de vítimas coincidem com as áreas de concentração de pobreza e
algumas áreas de intermediária condição de vida.
Resultados
105
Figura 14 – Mapa da distribuição dos endereços de residência das vítimas de homicídios,
segundo condição de vida. Itabuna, BA, 2006 a 2012
Resultados
106
Figura 15 – Mapa da densidade de endereços de residencia das vítimas de homicídios
obtidos pelo estimador Kernel, segundo condição de vida. Itabuna, BA,
2006 a 2012
.
107
Discussão
108
Na análise das estatísticas de óbitos, a qualidade do sistema de informação
de mortalidade tem sido avaliada nacionalmente, e a região Nordeste apresenta uma
situação de baixa cobertura, portanto de subenumeração de óbitos, apesar do
crescimento ocorrido desde 1991 até 2004, quando passou de 51,4% para 72,4%
(Brasil, 2008).
O Estado da Bahia, segundo dados do Ministério da Saúde (BRASIL, 2008),
apresentou taxa de cobertura do SIM de 73,4% para o ano de 2006. Assim, de
acordo com os critérios estabelecidos por Vasconcelos (2000), para classificação
das Unidades da Federação segundo cobertura do SIM, o Estado da Bahia
encontra-se entre aquelas em que o sistema de informação de mortalidade está em
processo de consolidação, com taxas de cobertura entre 55% e 93%, apresentando
qualidade dos dados de regular a deficiente.
O Coeficiente Geral de Mortalidade (CGM), padronizado por idade, é um
indicador que pode ser utilizado para identificar falhas na cobertura das informações
de registros de óbitos. Segundo Vasconcelos (2000) e Sczwarcwald et al. (2002),
valores menores que 4 por 1.000 habitantes indicam precariedade de cobertura das
informações de mortalidade.
Para os treze anos calculados neste estudo, 2000 a 2012, verifica-se que os
coeficientes obtidos estão acima do parâmetro proposto por Sczwarcwald et al.
(2002), indicando que o CGM padronizado de Itabuna, assim como o da Bahia,
também é satisfatório, sugerindo confiabilidade na cobertura das informações de
mortalidade do município.
Outro aspecto que está associado à fidedignidade das informações e
composição das estruturas das causas de mortalidade diz respeito às proporções de
óbitos notificados como causas mal definidas. Nessa categoria, estão englobados
todos aqueles casos em que os sintomas e os sinais não foram objetivamente
esclarecidos, bem como os achados anormais de exames clínicos e de laboratório
que não foram classificados em outra parte da Classificação Internacional de
Doenças - CID (constam da Classificação Estatística Internacional de Doenças e
Problemas Relacionados à Saúde - CID 101, Capítulo XVIII).
A prevalência elevada de causas enquadradas nessa categoria, em regiões
que já apresentam baixas frequências de declarações da causa do óbito, de certo
modo subestima a real composição da estrutura da mortalidade, fornecendo uma
visão distorcida do fenômeno, quando comparado com as situações prevalecentes
Discussão
109
nas áreas de melhor cobertura. Os efeitos simultâneos da elevada subnotificação
dos óbitos em geral e da alta incidência de mortes por causas mal definidas,
reforçam os cuidados que devem ser observados quando das comparações entre as
estruturas de mortalidade. Nesse caso, o valor achado em Itabuna (10,0%), no
período do estudo, é satisfatório e está bem abaixo do Estado da Bahia (25,0%) e do
Nordeste (17,2%) e próximo da média nacional no ano de 2005 (10,4%)
(INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2013).
Ao se cotejar os resultados referentes à estrutura das causas de morte,
chama a atenção o fato das causas externas, em Itabuna, a partir do ano de 2005,
alcançarem a 2ª posição, atingindo patamares compatíveis com aqueles vistos nas
regiões mais desenvolvidas do país nas décadas de 1980 e 1990, quando então os
coeficientes começaram a declinar (BRASIL, 2010). Dados do MS apontam que no
ano de 2009, as causas externas representaram a terceira causa mais frequente de
morte no Brasil. No entanto, essa posição não se apresentou uniformemente
distribuída: as causas externas foram a segunda mais frequente causa de morte nas
regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste; a quarta, na Região Sudeste, e a terceira,
na Região Sul.
Esses resultados, de certa forma, podem refletir, por um lado, um início de
maior controle da violência nas regiões que já haviam alcançado patamares
elevados de sua incidência, como é o caso do Sudeste, e, por outro lado, um
indicativo de um processo de sua generalização para outras áreas.
Os dados deste estudo coincidem com o padrão de distribuição observado
por outros autores no Brasil (BRASIL, 2010; FREITAS et al., 2000) indicando que
esses agravos não afetam a população de maneira uniforme, existem grupos
populacionais mais vulneráveis, o que pode ser percebido pela distribuição desigual
das mortes por causas externas, que constituem a 1ª causa de morte nas pessoas
de 10 a 39 anos, do sexo masculino. Essa distribuição torna o problema mais
preocupante pelo fato de ser a população de adolescentes e jovens a maior vítima
da violência, pondo em risco os ganhos obtidos na esperança de vida brasileira nos
últimos tempos.
Enquanto no país, no ano de 2009, o coeficiente de mortalidade específica
por esse grupo de causas foi de 72,4 óbitos por 100 mil habitantes, com 24,1 óbitos
por 100 mil mulheres e 122,5 óbitos por 100 mil homens, em Itabuna, no período
entre 2000 e 2012, os coeficientes evidenciam uma pior situação: variaram entre 88
Discussão
110
e 108 óbitos por 100 mil habitantes, com coeficientes mais elevados no ano de 2010,
quando as taxas chegaram a 139 óbitos por 100 mil habitantes. Nesse período, os
coeficientes de morte por causas externas variou de 40 a 10 óbitos por 100 mil
mulheres e de 140 a 220 óbitos por 100 mil homens. Ou seja, se no Brasil, em
média, os homens apresentam um risco de morte por causas externas 5,1 vezes
aquele das mulheres, em Itabuna esse risco sobe para 22 vezes.
Borbeau (1993), ao discutir a sobremortalidade masculina para causas
externas, diz que esta é mais marcada nos países em desenvolvimento, em
comparação com os países desenvolvidos, especialmente para aqueles da América
Latina. Esse autor propõe a seguinte classificação: mortalidade violenta fraca, com
coeficientes de mortalidade em torno de 44 por 100 mil para o sexo masculino e
19/100 mil para o feminino; intermediária, cujos coeficientes se apresentam entre 70
e 91/100 mil para os homens e 29/100 mil para as mulheres; e mortalidade violenta
forte, com valores entre 113 e 166/100 mil para o sexo masculino e 32/100 mil para
o feminino. Nestas condições, o Município de Itabuna apresenta-se com uma
mortalidade violenta forte para os homens e fraca para as mulheres.
O encontro de uma mortalidade por causas externas maior para o sexo
masculino é bastante comum, e outros trabalhos também mostram esta
predominância. Yunes (2001), ao analisar a mortalidade por causas externas nas
Américas, utilizando dados do ano de 1986 para nove países, verificou que em todos
os países estudados esta mortalidade era substancialmente maior no sexo
masculino. O mesmo pode ser verificado quando são analisados dados de outros
municípios do Brasil. Mello Jorge e Gawryszewski (2000) em pesquisa realizada em
São Paulo, no ano de 1999, encontraram coeficientes de mortalidade (por 100 mil
habitantes) de 92,1 para ambos os sexos, 166,4 para o masculino e 22,8 para o
feminino. Em série histórica realizada por Carvalho (2003), em Feira de Santana-BA,
as causas externas ocupavam o 2º lugar na mortalidade do município, com
coeficientes entre 65 e 68 óbitos por 100 mil habitantes, variando entre 93,8 e 115,5
para o sexo masculino e 38,1 e 25,1 para o feminino, no período de 1979 a 1999.
Analisando-se o perfil da mortalidade em Itabuna, segundo tipos de causas
externas, observa-se que os dados referentes aos homicídios, nos últimos anos,
encontram paralelo, com dados de pesquisa realizada no ano de 1999 em São
Paulo, maior metrópole do Brasil com população estimada de 9.968.485 habitantes
(MELLO JORGE; GAWRYSZEWSKI, 2000), o que corrobora o processo de
Discussão
111
interiorização da violência e evidencia que as deficiências e insuficiências do
aparelho Estatal e da Segurança Pública contribuem para a atração da
criminalidade.
A violência, que foi considerada como um efeito da urbanização
desordenada e acelerada que o país viveu desde o início do século, uma
urbanização sem industrialização ou desenvolvimento econômico para garantir
trabalho para os migrantes, agora se dissemina pelo restante do país,
acompanhando a nova onda de migração para as cidades médias do interior. Com
ela, a disseminação das práticas do crime organizado, que estão longe de se
restringirem ao tráfico de drogas ilegais, envolvem também contratos privilegiados e
fraudados de empresas e organizações não governamentais com os governos em
seus vários níveis (ZALUAR, 2009)
O predomínio da mortalidade por homicídio entre os homens jovens
encontrado nesse estudo também foi observado em várias localidades do país.
Autores relacionam a sobremortalidade masculina à maior probabilidade de
exposição à violência (SOUZA, 2005; SANTOS et al., 2001). Nessa população o
crescimento dos números ocorreu em todas as faixas etárias, entretanto os
resultados de Itabuna apontam para uma disseminação da violência entre uma
população cada vez mais jovem: 647% entre os homens de 15 a 19 anos no período
de 2000 a 2012. Dados de publicação do Ministério da Saúde para o ano de 2010
apontam a faixa de 20 a 29 anos como a de maior risco de morte por homicídio no
Brasil. Em estudo sobre mortalidade por armas de fogo foi constatado, no período de
1980-2010, aumento dos homicídios de 502,8% na população total e de 591,5%
entre os mais jovens (15 a 29 anos) (WAISELFISZ, 2013).
Cardia (2004), versando sobre dados semelhantes, relatou que o homicídio
de jovens relaciona-se com a escassez de fatores de proteção e com áreas onde há
grande concentração de pessoas nessa faixa etária. Ressaltou que a vitimização de
pessoas novas articula-se com a criminalidade juvenil, o recrutamento de jovens
pelo narcotráfico, o abandono da escola e o banditismo, tudo isso mediado pela
incapacidade dos órgãos públicos de assistência social e do aparelho jurídico e
policial, dentro de um contexto de desagregação social, institucional e familiar.
Essas perdas precoces de vida não trazem danos somente ao indivíduo e ao
grupo que convive diretamente com ele, mas à coletividade como um todo, que é
privada do seu potencial econômico e intelectual. Os países considerados mais
Discussão
112
desenvolvidos (Inglaterra, Canadá, Japão, por exemplo), de um modo geral têm a
sua estrutura de mortes violentas composta principalmente por elementos não
intencionais, acidentes de trânsito e quedas, exatamente o contrário do observado
para o Brasil de modo geral e em especial no Município de Itabuna. Mas, mesmo
entre os elementos intencionais, são os suicídios que lideram esta mortalidade
nesses países (MELLO JORGE, 2000).
Considerando o indicador anos potenciais de vida perdidos, a mortalidade
por homicídios, no ano de 2012, manifestou-se de forma preocupante ao atingir
principalmente os adultos jovens: 45,3 APVP por óbito, ocorrendo, em média, na
idade de 24,7 anos. As perdas em produtividade devido à morte prematura ou
possíveis sequelas decorrentes da violência são consideráveis. Estudo realizado por
Peixoto e Souza (1999) em Santa Catarina, no ano de 1995, demonstrava que o
indicador correspondia a 37,8 APVP por óbito, ocorrendo, em média, na idade de
32,2 anos.
Em que pese o volume crescente de estudos que focalizam a incidência de
óbitos por causas violentas no Brasil, ainda são escassos aqueles que traduzem
esse fenômeno em termos de estimativas dos anos de vida perdidos em decorrência
desses óbitos. Trata-se, entretanto, de uma informação importante para sensibilizar
os formuladores de políticas públicas para a necessidade de direcionar ações
visando à redução dos óbitos por homicídios.
Em Itabuna, observou-se que a razão masculino/feminino nos adolescentes
e adultos jovens (87/01) é aproximadamente sete vezes maior do que as
encontradas para o país em 2009 que foram de 13/01 (BRASIL, 2012).
A arma de fogo constituiu o instrumento mais utilizado nos eventos violentos
ocorridos em Itabuna, em ambos os sexos, fato observado também por diversos
autores (BRASIL, 2007; CAMPOS et. al., 2011; GAWRYZEWSKI; KAHN; MELLO
JORGE, 2005; MAIA, 1999). Estudo recente demonstrou que Alagoas, Bahia, Ceará,
Pará e Paraíba foram os Estados que apresentaram as maiores taxas de homicídio
por arma de fogo no ano de 2010 (WAISELFISZ, 2013).
O crescimento encontrado, de 13% do número de homicídios por armas de
fogo, é ligeiramente superior ao crescimento global no Brasil que foi de 11,2% na
década 2000/2010 (WAISELFISZ, 2013). Esses dados contrastam com aqueles
divulgados pelo IPEA, 2013, nos quais houve uma queda de 12,6% na taxa de
homicídios do país desde o ano de 2003 com a criação do Estatuto do
Discussão
113
Desarmamento (Lei 10.826/03 que autoriza o porte de armas por guardas
municipais, bombeiros, colecionadores e seguranças privados e o proíbe aos civis).
A despeito de a referida Lei estar em vigor desde o ano de 2004, estima-se
que no Brasil, atualmente, há um vasto arsenal de armas de fogo em mãos da
população: 15,2 milhões, sendo 6,8 registradas e 8,5 não registradas. Dentre elas
3,8 milhões encontram-se em mãos criminosas (DREYFUS; NASCIMENTO, 2005).
Essa questão da larga utilização e facilidade de aquisição de armas de fogo inquieta
toda a sociedade. Os noticiários das redes de comunicação falam a respeito de
armamentos pesados utilizados pela rede de criminalidade, assustando os cidadãos
que assistem a eles.
Uma tendência preocupante é o aumento da letalidade das armas no
mercado criminoso. Os dados do estudo de Dreyfus et al. (2008) sobre armas de
fogo no Rio de Janeiro mostram aumentos para pistolas (a maioria de fabricação
brasileira); fuzis e sub-metralhadoras (armas mais letais de origem, principalmente,
dos Estados Unidos), e também armas de fabricação caseira. Em termos gerais, as
armas de fogo mais caras também são as mais letais.
Nesse contexto, o tipo de arma, a capacidade de tiro e o poder de fogo da
arma redefinem os papeis sociais, portanto o significado da arma. Rivero (2004, p.
25) afirma que:
[...} para o jovem da favela, sem educação, “sem chances”, como
eles mesmos definem, o acesso à arma, a entrada para a
criminalidade, funciona como um caminho de rápida ascensão,
obtenção de bens de consumo, prestígio, poder, dinheiro, mulheres,
respeito [...]
A ocorrência de aproximadamente 80% dos homicídios no local onde a vítima
foi agredida (via pública, domicílio e outros locais públicos como bares, penitenciária,
lixão) pode indicar a intencionalidade da agressão, não permitindo à vítima
possibilidade de sobrevivência. Ressalte-se que o incremento do uso de arma de
fogo verificado contribui para o aumento da “eficiência” da prática da violência.
Quanto à característica geográfica, vale destacar que os eventos violentos
seguiram a distribuição populacional do município, com maior concentração na área
urbana. As aglomerações urbanas são referidas por alguns autores como fator
predisponente ou facilitador para a ocorrência desse fenômeno (BARATA, 2000;
MINAYO; SOUZA, 2006). Os 14 bairros onde se verificaram os maiores valores de
ocorrência de atos violentos encontram-se na área periférica da cidade, localidades
Discussão
114
geralmente menos servidas de equipamentos sociais. Minayo (1994) explica que as
altas taxas de homicídio, principalmente da população jovem de baixa renda, estão
relacionadas com o processo de urbanização não planejado, desigualdades
socioeconômicas e pobreza.
É possível que a elevada ocorrência de homicídios em Itabuna tenha sido
propiciada pela crise cacaueira que gerou intenso fluxo migratório dos trabalhadores
rurais e suas famílias das lavouras cacaueira da região para a cidade de Itabuna,
principalmente para a periferia da área urbana. Esse fenômeno concorreu para uma
urbanização não planejada, com aumento populacional desordenado e uma oferta
de bens e serviços coletivos inadequada a esse crescimento. Trevizan e Marques
(2003) mostram os expressivos impactos da crise da lavoura cacaueira na geração
de renda, no setor comercial, no desemprego e num consequente processo
migratório. A crise, eminentemente rural, teve influências diretas na zona urbana.
Segundo Andrade (2003), o crescimento populacional e urbano em convergência
com a crise econômica acarretou elevado desemprego e proliferação da pobreza,
marginalidade e criminalidade na cidade.
Em relação à geocodificação dos casos, a qualidade da informação do
endereço e a eficiência do SIG para localizar os eventos pontualmente (georeferenciamento) são imprescindíveis para possibilitar as análises dos padrões de
distribuição dessas ocorrências. Para tanto, o profissional de saúde deve estar
conscientizado sobre a importância do correto preenchimento do BO, com
informações corretas e consistentes, possibilitando a consolidação do SIM.
A visualização do mapa de densidade de homicídios no município de
Itabuna, para o período de 2006 a 2012 permitiu uma visão ampliada e possibilitou a
identificação de áreas nas quais houve a concentração de residências de vítimas de
homicídios e, por isso, são de potencial interesse. A identificação dessas áreas,
oferece informações importantes para a vigilância das mortes violentas e para a
implementação de políticas de promoção da saúde e bem estar da população e de
prevenção. Nesse caso, a elaboração de um mapa também pode ser considerada
um método diagnóstico de saúde de um território, e uma primeira etapa do processo
de planejamento para enfrentar problemas de saúde.
A análise dos mapas temáticos apontou três áreas de maior concentração
das residências das vítimas dos homicídios. A primeira, ao Norte, abarca os bairros,
Califórnia, Nova Califórnia, Fátima, Santa Inês e Antique. A segunda, ao Noroeste,
Discussão
115
engloba os bairros Santo Antônio, Novo Horizonte e São Lourenço. E a terceira
área, situada ao Sul da cidade, abriga os bairros Pedro Jerônimo, São Pedro, Zizo,
Maria Pinheiro, São Caetano e, Fonseca. Destaque-se que os bairros Fátima e São
Caetano são dotados de regular infra-estrutura de serviços públicos, como saúde,
educação e transporte. Os demais são resultado de ocupação irregular e formam
hoje as favelas da cidade de Itabuna consideradas como aglomerado subnormal.
Nessas áreas periféricas a violência tornou-se uma experiência tão banal,
cotidiana, que é adequado afirmar que se vivencia a “naturalização”4 da violência. As
pessoas crescem e convivem com diferentes tipos de violência. Os jovens de hoje
pertencem a gerações em que os traficantes de drogas controlam territórios e
conflitos armados entre facções criminosas e entre estas e a polícia, que atua na
tentativa de repressão ao crime, é constante. Vida e morte são transformadas,
assim, em algo efêmero (ZALUAR, 2009).
Santos et al. (2001) em estudo sobre a distribuição das mortes violentas em
Porto Alegre, identificaram que os homicídios ocorrem nas periferias das áreas mais
urbanizadas da cidade. Freitas et al. (2000) buscando descrever a evolução e a
distribuição espacial das mortes violentas no espaço urbano de Salvador identificou
que as áreas que apresentaram indicadores mais elevados,com taxas superiores à
média da cidade, corresponderam, na maioria das vezes, a bairros com precárias
condições de vida.
Cardia et. al. (2003) afirmam que a falta de exemplos de sucesso, seja de
elevada escolaridade (curso superior para os chefes de domicílio) seja econômicos
(baixa presença de chefes de domicílio com melhor rendimento) podem e estar
ocasionando profundas mudanças no comportamento moral e nas crenças da
juventude, em particular quando jovens procedentes desses bairros – onde as
elevadas taxas de homicídios se sobrepõem ao acúmulo de carências – têm a
oportunidade de comparar a situação na qual se encontram submetidos com
aquelas próprias das classes médias e elevadas da sociedade.
Minayo (1990) explica que o fenômeno de urbanização no Brasil estabeleceu
um fluxo migratório alimentado por uma falsa imagem promissora das cidades pelo
4
Termo cunhado pelo sociólogo Pierre Bourdieau para definir a condição em que os fatos
sociais, independentemente de ser bons ou ruins, passam por naturais e tornam-se uma "verdade"
para todos.
Discussão
116
ideal de consumo. Periferias e favelas são o resultado disso, com ausência quase
total de serviços básicos e direitos à cidadania, fazendo dos moradores dessas
regiões vítimas preferenciais da violência constatada por esses achados.
Portanto, é possível inferir que as maiores vítimas da violência não constitui
a população de maior poder aquisitivo, mas sim aquela que vive em área periférica
mais pobre. A desigualdade está presente na vida e na morte. Esse achado
contraria, em parte, o imaginário popular que vê nos cidadãos mais ricos os mais
ameaçados, podendo perder a vida em assaltos, sequestros e outras violências. Na
verdade, quem mais sofre com essa situação é o grupo formado pelas camadas
mais pobres da população. Pelo menos em relação à mortalidade por homicídios.
Há que se considerar que os casos em que a geocodificação não foi possível
podem estar localizados em áreas mais carentes, de ocupação irregular, como
favelas, pois muitas são desprovidas de um endereço regular que conste na base
cartográfica.
Existe uma percepção natural, tanto por parte dos profissionais de saúde
quanto da comunidade em geral, acerca das áreas em que se concentram
problemas importantes de saúde, como, por exemplo, as mortes violentas. O método
de Kernel permite detectar onde os eventos estão concentrados, evidenciando
diferentes densidades de eventos na superfície do município. O conhecimento
dessas áreas, independentemente da distribuição da população, é fundamental para
a adequação de recursos e o direcionamento de ações de saúde.
Além disso, o ambiente de SIG dá margem à integração de informações
oriundas de diversos setores, as quais poderão proporcionar visão mais abrangente
da dinâmica dos processos sociais vigentes nas diferentes áreas delimitadas. A
microlocalização tem como característica a detecção de problemas relacionados a
grupos populacionais específicos situados em territórios delimitados, possibilitando a
definição de prioridades para o planejamento de ações mais adequadas à natureza
dos problemas identificados (HINO, 2007).
O planejamento de ações intersetoriais voltadas para as particularidades
locais e a busca de parceiros em toda a sociedade acarretam maior impacto positivo
nos níveis de saúde e nas condições de vida.
Para o ano de 2010, a análise espacial, complementada com a obtenção do
IACV, identificou áreas de risco em bairros mais carentes e em alguns bairros
Discussão
117
pertencentes a estratos de condição intermediária de vida, sugerindo a existência de
bolsões de pobreza distribuídos nos diversos setores censitários.
Em relação ao IACV utilizado neste estudo, as variáveis consideradas para
sua construção representam aquelas tradicionalmente relacionadas com a condição
de vida, que buscam compreender o contexto social em que vivia a vítima de
homicídio e que indicaram que não são apenas as mais elevadas concentrações de
população muito pobre que explicam as elevadas taxas de homicídio, porém a
combinação de múltiplos aspectos: baixa razão etária (menos idosos residentes),
significando a ausência de supervisão de crianças e adolescentes por parte de
adultos; menor renda familiar; baixo grau de escolaridade; a ausência de políticas
públicas para amenizar o impacto da extrema pobreza expressa na falta de
investimentos em habitação (elevada densidade habitacional) e infra-estrutura
pública (urbana).
Não é a pobreza per si que explica as altas taxas de homicídio, mas a
combinação de fatores que também sugere que as carências não são temporárias
(conjunturais), porém se estendem no tempo.
Muitas crianças e jovens, em condições de concentração de pobreza, significa
grande presença de grupos vulneráveis. Menor renda significa que os pais têm que
lutar muito para garantir a sobrevivência de suas crianças, o que, na prática, resulta
em muitos pais sendo forçados a deixar seus filhos sozinhos ou sob os cuidados de
outros adultos. Por sua vez, grande número de crianças e adolescentes em relação
ao número de idosos também sugere que há menos adultos para prestar esse
cuidado, para intervir em sua proteção.
Em geral, o emprego é escasso nas áreas de elevada taxa de homicídio. A
maioria das áreas não oferece emprego para a população que lá vive.
No estudo de Cardia et. al. (2003), quando mapeada a disponibilidade de
emprego em São Paulo, no ano de 2002, fica claro que ela está concentrada nas
áreas de maior riqueza, elevada escolaridade e com população idosa.
Esta concentração de oportunidades expressa a falta de políticas sociais e
econômicas para estimular empresários a investir nas áreas mais pobres. Sem
incentivos externos, o empresariado não assume o risco de investir em áreas onde o
povo tem limitado poder de consumo, em especial quando há muita violência.
Escassez de empregos e baixa renda andam lado a lado com baixa
escolaridade. A concentração de pessoas com baixa escolaridade ajuda a explicar
Discussão
118
os baixos rendimentos e a competição por empregos menos qualificados, a imersão
feroz na competição pelos postos no mercado de emprego informal, ou, ainda, o
(des)caminho do tráfico de drogas que acena com possibilidades de os jovens
obterem, de forma imediata, êxito nas suas aspirações, o que consequentemente,
alimenta a violência.
A comparação dos mapas de densidade dos casos de homicídio e de
estratificação do município, segundo a condição de vida, mostrou que a distribuição
desses agravos não é uniforme e que as áreas com maior concentração estão na
zona urbana, mais populosa, e coincidem com as áreas de baixa e média condição
de vida situadas nas periferias da cidade.
Em Itabuna, os setores censitários que compuseram o cluster considerado
como de alta condição de vida, estão localizados na região central da cidade e
destacaram-se pela baixa ocorrência de residência de vítimas de homicídio, ao
contrário de outros estudos que identificaram a concentração de homicídios nas
áreas próximas ao centro da cidade (BASTOS, 2009; SANTOS, 1996).
No entanto, no cluster de mais baixa condição de vida, o coeficiente médio de
mortalidade por homicídios é ainda menor. Esse cluster compreende em quase toda
sua totalidade a zona rural, muito menos populosa e menos heterogênea do ponto
de vista social, possivelmente com uma exposição menor aos conflitos
interindividuais, o que reforça a tese de Stark (1990) de que viver sob condições
socioeconômicas adversas, por si só, não determina comportamentos violentos.
Buscando aprofundar a compreensão dos mecanismos mediadores entre as
desigualdades socioeconômicas e as taxas de mortalidade por homicídios, Kawachi
et al. (1997) ressaltam que as sociedades mais iníquas apresentam menor
investimento em capital social, isto é, educação, saúde e outros aspectos de
promoção da qualidade de vida. Além dos efeitos imediatos que a falta de
investimentos sociais têm sobre a saúde, estas sociedades apresentariam menor
grau de solidariedade, com menor número de indivíduos engajados em atividades
civis de ajuda mútua, e consequentemente, maior vulnerabilidade.
A construção de um indicador adaptado de condição de vida para o município
de Itabuna mostrou que aproximadamente 32,0% da população vivem em áreas com
pior renda, pouco acesso ao saneamento básico, educação, maiores demandas por
serviços públicos, as mais altas densidades populacionais e os piores níveis de
educação.
Discussão
119
Os testes Qui-quadrado e Razão de Chances evidenciaram uma associação
entre a residência de vítimas de homicídios e a condição de vida no ano de 2010.
Assim, as taxas de homicídios extremamente altas em adolescentes e adultos
jovens, observadas também em outros estudos (BARATA; RIBEIRO, 2000),
parecem estar extremamente ligadas aos efeitos das difíceis condições de vida e à
frustração das necessidades básicas.
É na morte dos jovens, por homicídios que a crueldade das graves
desigualdades de oportunidades no país se torna mais visível e que seu custo
humano não pode há muito ser negado. Os dados aqui apresentados confirmam que
elevada concentração de famílias enfrentando múltiplos desafios sem alguma rede
de proteção é geralmente um contexto que favorece a violência.
As oportunidades econômicas e educacionais inadequadas, a instabilidade
familiar, a falta de perspectivas de ascensão social e a exposição frequente à
violência são apontadas por alguns autores (BARATA; RIBEIRO, 2000; BEATO
FILHO; REIS, 2000; SZWARCWALD et al. 1999) como fatores que aumentariam o
risco de morte por homicídios nesses grupos.
A presença de mais violência, em contextos de sobreposição de carências, é
comum mesmo em sociedades nas quais há menos desigualdades do que as
encontradas no Brasil, e onde alguma forma de Estado de bem-estar social ainda
existe, como a Noruega (PEDERSEN, 2001).
Os estudiosos que analisam a associação entre desigualdade de renda e
violência e homicídios (BLAU; BLAU 1982; KAPLAN et al., 1996; KAWACHI et al.,
1997; MESSNER, 1982; SMITH, 1996) apontam também a concomitante falta de
investimento em políticas sociais nos países em desenvolvimento e com grande
concentração de renda, como é o caso do Brasil. Chamam atenção para uma certa
sinergia entre elevadas taxas de homicídios, educação pública de baixa qualidade,
capacidade profissional dos jovens inadequada, programas de assistência à saúde
insuficientes e situação habitacional precária da população pobre. Ou seja, marcam
a força da violência estrutural.
Alguns pesquisadores entendem que a desigualdade de renda tem efeito
sobre a qualidade de vida, aumentando o nível de frustração e de estresse,
promovendo um clima de tensão social, ruptura de laços familiares e uma dinâmica
complexa de fenômenos sociais destrutivos, dentre os quais, comportamentos auto
Discussão
120
e heterodestrutivos, crescimento da criminalidade e abuso de álcool e drogas ilícitas
(LESTER, 1990; WALLACE et al., 1996).
Alguns autores chamam a atenção para a associação dos homicídios com o
tráfico de drogas (BAPTISTA et al., 2000; BEATO FILHO, 2001; BEATO FILHO;
REIS, 2000; SZWARCWALD et al., 1999).
Os jovens pobres, as maiores vítimas de homicídios, quando se inserem nos
mecanismos de distribuição das drogas proibidas, aderem a um tipo de mercado
varejista ilegal que lhes propicia dinheiro mais abundante e mais fácil,
reconhecimento entre os pares e acesso ao consumo de bens, situação a que
dificilmente teriam acesso pelas vias legais, por causa do desemprego estrutural e
conjuntural, de sua baixa qualificação profissional e da forte queda dos salários no
mercado formal de trabalho (MINAYO et al., 2003). Esse fenômeno incide,
sobretudo, entre os que vivem nas periferias urbanas (PROCÓPIO, 1999), que,
mesmo sendo poucos, se comparados aos que trabalham, estudam e tentam viver
legalmente, provocam um clima de desordem urbana e de medo na população em
geral.
Entretanto, vários estudos brasileiros, vem colocando sob dúvida uma tese
clássica que sustenta a existência de relações de causalidade entre pobreza,
delinquência e violência. Em particular os estudos de Coelho (1988), Beato Filho
(1998), Sapori e Wanderley (2001) e Cano e Santos et al. (2001) contestam essa
associação.
Observando o comportamento da criminalidade violenta, na região
metropolitana do Rio de Janeiro, entre 1980 e 1983, período caracterizado pela crise
econômica e por elevadas taxas de desempresgo, Coelho constatou o declinio das
taxas de homicídio. Beato Filho, em estudo sobre os determinantes da criminalidade
no estado de Minas Gerais concluiu que os municipios de menor incidência de
crimes eram justamente os mais pobres. Sapori e Wanderley, por sua vez, aplicaram
testes estatísticos (medida de Granger e testes econométricos) em quatro regiões
metropolitanas do Brasil – Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre,
capital do Estado do Rio Grande do Sul – e não encontraram indícios significativos
de que as variações nas taxas de desemprego implicassem variações, presentes ou
futuras, nas taxas de criminalidade. Finalmente, em seu estudo sobre as relações
entre renda, desigualdade social e violência letal, Cano e Santos et al. asseveram
não ser possível identificar clara influência da renda sobre as taxas de homicídio.
Discussão
121
Portanto, por um lado, a concentração de carências e de desigualdades
sociais não parece suficiente para explicar por que alguns jovens enveredam pelo
mundo da delinquência e do crime, enquanto a grande maioria permanece obediente
às regras que predominam na sociedade. Por outro lado, no entanto, tudo indica,
como se buscou demonstrar, que a sobreposição da violência e das graves
carências de direitos econômico-sociais torna alguns grupos sociais, habitantes de
bairros periféricos de Itabuna, potencialmente mais expostos, mais vulneráveis e em
situação de risco de serem vítimas potenciais de ocorrências fatais.
Embora a violência urbana esteja presente como um importante agravo à
saúde, direta ou indiretamente afetando toda a população da cidade, os riscos de
mortalidade por homicídios são bastante diferenciados segundo as condições de
vida desses grupos sociais.
As pessoas que vivem nas áreas onde predominam condições precárias de
vida apresentam riscos muito maiores do que aquelas que vivem em áreas com
melhores condições. Subordinadas a essa determinação macro-estrutural atuam as
diferenças de exposição entre grupos de idade e sexo modulando o risco de
homicídios.
122
Considerações Finais
123
A concepção de espaço que envolve a relação dos grupos sociais pode
facilitar a compreensão da mortalidade por homicídios, pois embora a violência
urbana seja um fenômeno complexo e esteja presente como um importante agravo à
saúde, direta ou indiretamente afetando toda a população da cidade, os riscos de
mortalidade por homicídios são bastante diferenciados segundo as condições de
vida dos grupos sociais.
As técnicas de geoprocessamento permitiram o conhecimento da distribuição
espacial das residências das vítimas de homicídio em Itabuna, retratando as
desigualdades sociais por meio da sobreposição de mapas com informações
socioeconômicas e dos homicídios, reconhecendo que a distribuição desse agravo
não é a mesma em todos os grupos da população e que fatores socieconômicos têm
relação com a ocorrência de homicídios.
O método Kernel mostrou-se adequado para a definição de áreas
diferenciadas na superfície da região em estudo. A identificação do padrão de
ocorrência dos homicídios permitiu o reconhecimento de grupos populacionais de
maior vulnerabilidade em relação a essa causa de morte.
A estratificação do município em distintas áreas, segundo as condições de
vida e os homicídios forneceu uma nova informação que dificilmente seria possível
obter por meio de informações tabulares. Os resultados permitiram enxergar o
município não mais como um todo e sim como uma coleção de subconjuntos
heterogêneos, o que é de fundamental importância para a definição de ações de
prevenção e controle da violência.
A situação apresentada demonstra que em Itabuna, cidade de médio porte do
interior da Bahia, se repete o padrão verificado nas maiores metrópoles do Brasil,
que é o predomínio das residências das vítimas de homicídios em regiões urbanas e
de menor gradiente socioeconômico. Nesses espaços as mortes violentas, em
particular os homicídios, estão relacionadas a fatores como a alta concentração da
população, desigualdades sociais, desassistência pelos bens e serviços públicos,
impunidade, serviços sociais precários, acesso às armas de fogo, abuso de álcool,
tráfico de drogas dentre outros. Os problemas postos pela pobreza, pela
desigualdade social e pela exclusão social – entre os quais a sistemática e cotidiana
violação dos direitos fundamentais da pessoa humana – vivenciados parecem ser
fundamentalmente de ordem da equidade e da justiça social.
Considerações Finais
124
O reconhecimento de que a violência se produz dentro da sociedade e se
nutre de fatos políticos, econômicos e culturais específicos exige, para o seu
enfrentamento, a interação do Setor Saúde com os diferentes setores, como a área
da Justiça, da Segurança, da Educação e com os movimentos sociais
Nesse sentido é mister afirmar que o setor saúde, ao se aproximar do tema
violência não pode enfrentá-lo como um objeto próprio. A complexidade do
fenômeno aqui relatado requer medidas multifocais e intersetoriais, exige ações em
que toda a sociedade se envolva e se mobilize: instituições públicas, entidades da
sociedade civil, empresários públicos e privados, enfim, todos os componentes da
sociedade interessados e dispostos à superação desse “agravo social” mediante a
implementação de ações integradas que também possibilitem o fortalecimento da
cidadania e promovam inclusão social.
Uma intervenção social capaz de prevenir a violência, a criminalidade e o
número de homicídios deve ser capaz de superar os obstáculos necessários para
que se consiga a articulação entre esses setores fundamentais da sociedade,
vislumbrando-se metas em curto e longo prazos, tais como políticas, programas e
ações que objetivem mudanças estruturais, socioculturais, econômicas e subjetivas
capazes de alterar as condições que favorecem esses fenômenos. Afinal, se a
violência é histórica, ela depende da imediata ação humana que a transforme em
cidadania.
Por tudo o que foi exposto no presente trabalho, o setor Saúde, mesmo
cumprindo um papel peculiar, precisa considerar os elos da rede causal desse
agravo à saúde na sociedade, para realizar propostas de intervenção direcionando
sua atenção para a prevenção primária: mais do que simplesmente cuidar das
consequências
dos
atos
violentos
é
necessário
instituir
uma
vigilância
epidemiológica da violência que permita observar seus padrões, fatores de risco e
causas, possibilitando o planejamento, implementação e avaliação de intervenções
efetivas.
Para isso, é preciso que o tema se inclua como uma das prioridades do
Setor Saúde, desde as Estratégias de Saúde da Família (ESF) até os níveis
hierárquicos da atenção médica, e, também, seja incluído na formação básica e
continuada dos profissionais de saúde.
Nesse contexto, esses profissionais, especialmente aqueles inseridos nas
Unidades Básicas de Saúde e nas ESF, que trabalham a centralidade da
Considerações Finais
125
comunidade local como atuante na prevenção de agravos, têm a possibilidade de
buscar o envolvimento de outros atores comunitários como associações de bairro,
lideranças comunitárias, grupos organizados locais, no sentido de fortalecê-los e
contribuir para horizontalizar as relações de poder e criar espaços de diálogo e
exercício da cidadania de forma que possam buscar, junto ao poder público,
soluções para as demandas que trazem a exclusão e vulnerabilidade como marca,
tais como questões de (falta de) infraestrutura, saneamento básico, espaços
urbanos coletivos, escolas... Direitos humanos e fundamentais.
126
Referências
127
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Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2011.
139
Anexos
140
ANEXO A – Termo de Autorização da instituição co-participante
Anexos
141
ANEXO B – Aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa da EERP/USP
Anexos
142
ANEXO C – Declaração de concordância da instituição co-participante
143
Apêndices
144
APÊNDICE A – Solicitação de autorização para pesquisa
Ilustríssima Sra. Coordenadora do Departamento de Vigilância Epidemiológica Itabuna-BA
Enfª Márcia Falcão Farias Souza
Flávia Azevedo de Mattos Moura Costa, enfermeira, professora da Universidade
Estadual de Santa Cruz, casada, doutoranda da Escola de Enfermagem de Ribeirão
Preto da Universidade de São Paulo, portadora de identidade de número 0220635013, expedida pela Secretaria de segurança Pública da Bahia, vem respeitosamente
a presença de V. Sa. expor e requerer o que segue:
1. Como aluna do curso de Doutorado em Saúde Pública da Escola de Enfermagem
de Ribeirão Preto da USP, desenvolvo um trabalho de pesquisa intitulado "Padrões
espaciais dos homicídios associados ao Indicador Adaptado de Condição de Vida no
município de Itabuna - Bahia". A pesquisa tem por objetivo analisar a mortalidade
por causas externas, no município de Itabuna-BA. A pesquisa nos arquivos do
Sistema de Informações de Mortalidade – SIM irá levantar informações referentes ao
período de 2005 a 2012 sobre a mortalidade por causas externas, em especial por
homicídios/agressões para obter a correlação entre os casos de homicídios e o
espaço geográfico de sua ocorrência, segundo o estimador Kernel, no município de
Itabuna-BA.
2.Os dados decorrentes da pesquisa serão sigilosos e não poderão ser divulgados
de forma a permitir individualização, bem como o seu uso restringir-se-á ao objetivo
acima proposto.
3. Isto posto, considerando ser imprescindível a obtenção das informações contidas
no Sistema de Informações de Mortalidade – SIM, requer se digne V. Sa., deferir
acesso ao Banco de Dados do SIM, com autorização expressa para utilizá-los na
pesquisa, expedindo-se para tanto os competentes ofícios.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Ilhéus, 24 de outubro de 2012.
Flávia Azevedo de Mattos Moura Costa
Apêndices
145
APÊNDICE B – Carta de encaminhamento do projeto ao CEP e solicitação de
dispensa de aplicação do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido
ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
CENTRO COLABORADOR DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE PARA
O DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA EM ENFERMAGEM
Avenida Bandeirantes, 3900 – Campus Universitário – CEP 14040-902 – Ribeirão Preto - SP - Brasil
FAX: XX – 16 – 3633-3271/3630-2561 – Telefone: XX – 16 – 3602-3391/3602-3466
Ribeirão Preto, 29 de outubro de 2012
Prezada Senhora,
Encaminhamos para apreciação por esse CEP o projeto de pesquisa
intitulado: Padrões Espaciais dos homicídios associados ao Indicador de Condição
de Vida no município de Itabuna - Bahia, que será realizado com dados obtidos do
Sistema de Informações de Mortalidade - SIM, no período de 2005 a 2012. O estudo
tem como objetivo geral obter a correlação entre os casos de homicídios e o espaço
geográfico de sua ocorrência, segundo o estimador Kernel, no citado município.
Trata-se de um projeto de Doutorado, da aluna Flávia Azevedo de Mattos
Moura Costa, regularmente matriculada
matriculada no Programa de Pós-Graduação
Enfermagem em Saúde Pública, realizado em Convênio da Escola de Enfermagem
de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo com a Universidade Federal do
Maranhão e a Universidade Estadual de Santa Cruz, sob a orientação da Professora
Doutora Claudia Benedita dos Santos.
Devido à dificuldade de acesso às famílias com vítimas de homicídio,
solicitamos a dispensa de aplicação do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido.
Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.
Atenciosamente,
Flávia Azevedo de Mattos Moura Costa
Professora Dra Claudia B.
Santos
Aluna
Profa. Dra.
Lucila Castanheira Nascimento
Coordenadora
CEP-EERP-USP
Orientadora
Apêndices
146
APÊNDICE C – Coeficiente de Mortalidade Geral, por faixa etária. Brasil, 2000 a
2011
ANO 2000
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
68199
11271
5364
6295
19263
52038
61751
85756
110396
153713
184306
183965
946686
População
3213310
13162418
16542327
17348067
17939815
29991180
25290473
19268235
12507316
8182035
4521889
1832105
169799170
ANO 2001
Coef.
Mort.
21,22
0,86
0,32
0,36
1,07
1,74
2,44
4,45
8,83
18,79
40,76
100,41
5,58
Nº
Óbitos
61943
10930
5195
6211
19508
52154
61960
87047
113408
154886
190220
193719
961492
População
3265130
13373308
16801403
17612904
18215009
30469072
25686474
19557911
12682733
8289329
4578329
1854174
172385776
Coef.
Mort.
18,97
0,82
0,31
0,35
1,07
1,71
2,41
4,45
8,94
18,68
41,55
104,48
5,58
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua.
ANO 2002
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
58916
10177
5323
6218
19987
54726
61664
87890
115403
156492
196364
204931
982807
População
3309775
13555078
17024731
17841705
18452808
30882571
26030561
19811029
12837326
8384653
4628750
1873945
174632932
ANO 2003
Coef.
Mort.
17,80
0,75
0,31
0,35
1,08
1,77
2,37
4,44
8,99
18,66
42,42
109,36
5,63
Nº
Óbitos
57540
10306
5207
5946
19517
54816
60536
89046
117862
159474
202321
215335
1002340
População
3354621
13737154
17248418
18070870
18690990
31296497
26374006
20062916
12990287
8478685
4678412
1893395
176876251
Coef.
Mort.
17,15
0,75
0,30
0,33
1,04
1,75
2,30
4,44
9,07
18,81
43,25
113,73
5,67
Continuação.
Apêndices
147
ANO 2004
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
54183
9468
5021
5884
19137
54145
60409
90779
123087
164532
208161
225414
1024073
População
3399251
13918815
17471260
18298595
18927614
31708124
26715812
20313570
13142561
8572136
4727740
1912656
179108134
ANO 2005
Coef.
Mort.
15,94
0,68
0,29
0,32
1,01
1,71
2,26
4,47
9,37
19,19
44,03
117,85
5,72
Nº
Óbitos
51544
8703
4793
5830
18934
52819
58592
89435
122685
160659
203906
225450
1006827
População
3500554
14331210
17977871
18817108
19466191
32644330
27493102
20883461
13488987
8784793
4839945
1956522
184184074
Coef.
Mort.
14,72
0,61
0,27
0,31
0,97
1,62
2,13
4,28
9,10
18,29
42,13
115,23
5,47
Continuação.
ANO 2006
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
48332
8523
4917
5838
18902
53497
58446
89953
126565
163732
211065
238120
1031691
População
3552258
14541570
18236103
19081361
19740804
33121227
27888964
21173713
13665444
8893199
4897102
1978868
186770613
ANO 2007
Coef.
Mort.
13,61
0,59
0,27
0,31
0,96
1,62
2,10
4,25
9,26
18,41
43,10
120,33
5,52
Nº
Óbitos
45370
7882
4653
5711
18742
54346
58984
90472
129421
166204
213738
248546
1047824
População
3186852
13354920
16971508
16709810
17266893
35235185
28175570
23693206
16536418
9968757
5684477
2551595
189335191
Coef.
Mort.
14,24
0,59
0,27
0,34
1,09
1,54
2,09
3,82
7,83
16,67
37,60
97,41
5,53
Continuação.
Apêndices
148
ANO 2008
aixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
44100
7616
4664
5783
18881
55518
59720
92746
134221
172352
217873
259487
1077007
População
3083916
12958422
16919700
16514607
16938865
35082432
28472896
23894015
16986922
10257293
5834495
2669251
189612814
ANO 2009
Coef.
Mort.
14,30
0,59
0,28
0,35
1,11
1,58
2,10
3,88
7,90
16,80
37,34
97,21
5,68
Nº
Óbitos
42642
7391
4440
5758
18685
57207
61439
93201
137845
173836
223566
273044
1103088
População
3013689
12674238
16960663
16489531
16784086
35167963
29112448
24279991
17570350
10625402
6009549
2793135
191481045
Coef.
Mort.
14,15
0,58
0,26
0,35
1,11
1,63
2,11
3,84
7,85
16,36
37,20
97,76
5,76
Continuação.
ANO 2010
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
39870
7007
4160
5721
18950
56603
62005
93398
141676
180481
230893
292216
1136947
População
2713244
11082915
14969375
17166761
16990870
34349603
29633093
24842718
18416621
11349929
6305085
2935585
190755799
ANO 2011
Coef.
Mort.
14,69
0,63
0,28
0,33
1,12
1,65
2,09
3,76
7,69
15,90
36,62
99,54
5,96
Nº
Óbitos
39716
6659
4118
5538
19736
55719
62814
94555
145253
187131
235686
309423
1170498
População
2737875
11182918
15101908
17316244
17137669
34654993
29892271
25049831
18563352
11435633
6350417
2956176
192379287
Coef.
Mort.
14,51
0,60
0,27
0,32
1,15
1,61
2,10
3,77
7,82
16,36
37,11
104,67
6,08
Conclusão.
Apêndices
149
APÊNDICE D – Coeficiente de Mortalidade Geral, por faixa etária, Bahia, Brasil,
2000 a 2012
ANO 2000
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
6380
1016
447
515
1191
3151
3675
5077
6587
8432
10262
12833
59654
População
262242
1054660
1367628
1494442
1584715
2333367
1754009
1276576
864710
579604
330332
167965
13070250
ANO 2001
Coef.
Mort.
24,33
0,96
0,33
0,34
0,75
1,35
2,10
3,98
7,62
14,55
31,07
76,40
4,56
Nº
Óbitos
5744
991
409
520
1213
3216
3866
5264
6761
8697
10603
13469
61025
População
265156
1066233
1382262
1509926
1602011
2361409
1774909
1291125
873575
585027
333195
169318
13214146
Coef.
Mort.
21,66
0,93
0,30
0,34
0,76
1,36
2,18
4,08
7,74
14,87
31,82
79,55
4,62
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua.
ANO 2002
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
5417
894
440
493
1256
3571
3914
5319
7099
8920
11207
14586
63422
População
267461
1075268
1393315
1521523
1614838
2382798
1791063
1302215
880112
588968
335242
170347
13323150
ANO 2003
Coef.
Mort.
20,25
0,83
0,32
0,32
0,78
1,50
2,19
4,08
8,07
15,15
33,43
85,63
4,76
Nº
Óbitos
5505
850
412
426
1259
3697
3802
5389
6956
9039
11588
14874
64103
População
269870
1084768
1405198
1534122
1628826
2405735
1808243
1314164
887285
593311
337543
171479
13440544
Coef.
Mort.
5417
894
440
493
1256
3571
3914
5319
7099
8920
11207
14586
63422
Continuação.
Apêndices
150
ANO 2004
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
20,40
0,78
0,29
0,28
0,77
1,54
2,10
4,10
7,84
15,23
34,33
86,74
4,77
População
5157
844
433
430
1226
3642
3959
5502
7243
9264
11743
15088
64791
ANO 2005
Coef.
Mort.
272217
1094004
1416587
1546040
1642081
2427782
1824844
1325570
894037
597364
339640
172483
13552649
Nº
Óbitos
18,94
0,77
0,31
0,28
0,75
1,50
2,17
4,15
8,10
15,51
34,57
87,48
4,78
Coef.
População
Mort.
5023
277653
726 1115435
407 1443226
423 1574135
1168 1673269
3784 2479203
3793 1863493
5548 1352250
7341
909987
9493
607016
11513
344673
15206
174920
64687 13815260
Continuação.
ANO 2006
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
4784
780
403
435
1335
4032
4044
5833
7599
9675
12004
16295
67533
População
280444
1126453
1456960
1588571
1689345
2505503
1883242
1365927
918179
612029
347301
176171
13950125
ANO 2007
Coef.
Mort.
17,06
0,69
0,28
0,27
0,79
1,61
2,15
4,27
8,28
15,81
34,56
92,50
4,84
Nº
Óbitos
4353
641
371
454
1328
4471
4213
5903
7788
9690
11868
16123
67588
População
275490
1104392
1316722
1301931
1375071
2826180
1991735
1550229
1052924
682765
397865
208467
14083771
Coef.
Mort.
15,80
0,58
0,28
0,35
0,97
1,58
2,12
3,81
7,40
14,19
29,83
77,34
4,80
Continuação.
Apêndices
151
ANO 2008
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
4086
658
389
487
1546
4935
4364
6205
8348
10327
12274
16963
71013
População
277292
1118403
1358822
1313015
1368307
2887319
2093930
1615436
1111621
717213
419510
221707
14502575
ANO 2009
Coef.
Mort.
14,74
0,59
0,29
0,37
1,13
1,71
2,08
3,84
7,51
14,40
29,26
76,51
4,90
Nº
Óbitos
4057
645
427
472
1901
5262
4647
6354
8415
10480
12898
17475
73492
População
273510
1109512
1375531
1303229
1340454
2880743
2162121
1646626
1147739
736373
432002
229660
14637500
Coef.
Mort.
14,83
0,58
0,31
0,36
1,42
1,83
2,15
3,86
7,33
14,23
29,86
76,09
5,02
Continuação.
ANO 2010
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
3814
585
368
555
1917
5166
5056
6293
8677
10787
13552
19134
76337
População
205263
854622
1190648
1339561
1327281
2613223
2153171
1684569
1197362
776980
441825
232401
14016906
ANO 2011
Coef.
Mort.
18,58
0,68
0,31
0,41
1,44
1,98
2,35
3,74
7,25
13,88
30,67
82,33
5,45
Nº
Óbitos
3612
507
347
488
1853
4933
5192
6515
8948
11180
13805
20238
78046
População
206520
859635
1197369
1347058
1334584
2629396
2166742
1694546
1203927
780682
443723
233352
14097534
Coef.
Mort.
3814
585
368
555
1917
5166
5056
6293
8677
10787
13552
19134
76337
Continuação.
Apêndices
152
ANO 2012
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
17,49
0,59
0,29
0,36
1,39
1,88
2,40
3,84
7,43
14,32
31,11
86,73
5,54
Coef.
População
Mort.
3287
210930
447
861334
311
1203900
465
1354216
2115
1341656
5064
2645105
5071
2179859
6615
1704194
8625
1210216
11190
784185
13410
445526
20356
234220
77303 14175341
Conclusão.
Apêndices
153
APÊNDICE E – Coeficiente de Mortalidade Geral, por faixa etária. Salvador, BA,
Brasil, 2000 a 2012
ANO 2000
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
1237
157
72
93
294
854
940
1341
1652
1944
2070
2028
12683
População
41888
166531
206311
223746
281938
503201
399208
292184
163064
93847
49888
21301
2443107
ANO 2001
Coef.
Mort.
29,53
0,94
0,35
0,42
1,04
1,70
2,35
4,59
10,13
20,71
41,49
95,21
5,19
Nº
Óbitos
1177
157
59
86
315
836
972
1259
1664
1998
2196
2232
13015
População
42618
169433
209908
227647
286853
511974
406168
297278
165907
95483
50758
21672
2485699
Coef.
Mort.
27,62
0,93
0,28
0,38
1,10
1,63
2,39
4,24
10,03
20,93
43,26
102,99
5,24
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua.
ANO 2002
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
1128
129
81
79
341
979
898
1357
1714
1994
2320
2463
13537
População
43215
171806
212847
230834
290871
519143
411855
301440
168229
96820
51469
21976
2520505
ANO 2003
Coef.
Mort.
26,10
0,75
0,38
0,34
1,17
1,89
2,18
4,50
10,19
20,59
45,08
112,08
5,37
Nº
Óbitos
957
123
51
67
315
1027
844
1341
1595
1840
2175
2260
12639
População
43831
174257
215880
234124
295016
526542
417725
305737
170627
98200
52202
22289
2556430
Coef.
Mort.
21,83
0,71
0,24
0,29
1,07
1,95
2,02
4,39
9,35
18,74
41,67
101,40
4,94
Continuação.
Apêndices
154
ANO 2004
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
828
114
57
75
300
947
800
1300
1710
1946
2302
2419
12851
População
44445
176696
218905
237403
299148
533918
423577
310020
173018
99575
52933
22601
2592239
ANO 2005
Coef.
Mort.
18,63
0,65
0,26
0,32
1,00
1,77
1,89
4,19
9,88
19,54
43,49
107,03
4,96
Nº
Óbitos
820
101
78
79
302
1015
849
1331
1789
1995
2416
2522
13323
População
45839
182240
225771
244851
308532
550667
436864
319745
178445
102699
54594
23310
2673557
Coef.
Mort.
17,89
0,55
0,35
0,32
0,98
1,84
1,94
4,16
10,03
19,43
44,25
108,19
4,98
Continuação.
ANO 2006
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
814
108
43
80
309
1009
840
1375
1822
2128
2403
2691
13662
População
46549
185063
229270
248645
313312
559198
443632
324698
181210
104290
55439
23671
2714977
ANO 2007
Coef.
Mort.
17,49
0,58
0,19
0,32
0,99
1,80
1,89
4,23
10,05
20,40
43,34
113,68
5,03
Nº
Óbitos
748
89
51
69
365
1227
906
1393
1886
2099
2472
2710
14055
População
42420
174742
223121
223012
238485
594239
467507
356574
228249
116132
61913
28552
2754946
Coef.
Mort.
17,63
0,51
0,23
0,31
1,53
2,06
1,94
3,91
8,26
18,07
39,93
94,91
5,10
Continuação.
Apêndices
155
ANO 2008
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
664
84
58
93
458
1443
957
1358
1851
2270
2419
2843
14524
População
44097
182532
238481
237339
251239
621533
512662
382776
251278
128065
67265
31466
2948733
ANO 2009
Coef.
Mort.
15,06
0,46
0,24
0,39
1,82
2,32
1,87
3,55
7,37
17,73
35,96
90,35
4,93
Nº
Óbitos
615
94
59
81
600
1548
1015
1399
2085
2294
2514
2912
15248
População
43456
180868
241080
240612
252446
615856
534197
390320
262368
134514
69443
32898
2998058
Coef.
Mort.
14,15
0,52
0,24
0,34
2,38
2,51
1,90
3,58
7,95
17,05
36,20
88,52
5,09
Continuação.
ANO 2010
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
616
70
40
108
557
1345
1068
1345
2123
2319
2748
3280
15642
População
32843
132426
178613
208919
216558
537342
480679
375101
265529
140274
71948
35424
2675656
ANO 2011
Coef.
Mort.
18,76
0,53
0,22
0,52
2,57
2,50
2,22
3,59
8,00
16,53
38,19
92,59
5,85
Nº
Óbitos
604
56
52
75
445
1156
1111
1369
2106
2393
2676
3480
15580
População
33063
133314
179812
210321
218010
540947
483904
377618
267310
141215
72430
35662
2693606
Coef.
Mort.
18,27
0,42
0,29
0,36
2,04
2,14
2,30
3,63
7,88
16,95
36,95
97,58
5,78
Continuação.
Apêndices
156
ANO 2012
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
601
65
32
59
466
1049
986
1331
1965
2384
2571
3339
14866
População
33276
134173
180969
211677
219416
544434
487023
380052
269034
142125
72898
35891
2710968
Coef.
Mort.
18,06
0,48
0,18
0,28
2,12
1,93
2,02
3,50
7,30
16,77
35,27
93,03
5,48
Conclusão.
Apêndices
157
APÊNDICE F – Coeficiente de Mortalidade Geral, por faixa etária. Itabuna, BA,
Brasil, 2000 a 2012
ANO 2000
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
131
21
8
13
43
67
80
90
152
217
259
274
1367
População
3419
13931
17950
21121
23687
35879
28309
22066
13577
9340
4972
2424
196675
ANO 2001
Coef.
Mort.
38,3
1,51
0,45
0,62
1,82
1,87
2,83
4,08
11,20
23,23
52,09
113,04
6,95
Nº
Óbitos
94
14
7
11
42
88
97
111
151
227
257
292
1408
População
3439
14014
18055
21244
23826
36090
28475
22196
13657
9395
5001
2438
197830
Coef.
Mort.
27,33
1,00
0,39
0,52
1,76
2,44
3,41
5,00
11,06
24,16
51,39
119,77
7,12
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua.
ANO 2002
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
104
14
5
10
36
97
86
99
148
240
254
287
1402
População
3461
14101
18169
21379
23976
36316
28654
22335
13743
9454
5032
2454
199074
ANO 2003
Coef.
Mort.
30,05
0,99
0,28
0,47
1,50
2,67
3,00
4,43
10,77
25,39
50,48
116,95
7,04
Nº
Óbitos
112
16
7
8
37
87
85
131
164
222
253
276
1407
População
3480
14178
18270
21498
24110
36520
28815
22460
13820
9507
5061
2467
200186
Coef.
Mort.
32,18
1,13
0,38
0,37
1,53
2,38
2,95
5,83
11,87
23,35
49,99
111,88
7,03
Continuação.
Apêndices
158
ANO 2004
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
106
13
6
10
32
103
78
126
155
211
283
287
1413
População
3499
14258
18372
21616
24244
36722
28974
22585
13896
9560
5089
2481
201296
ANO 2005
Coef.
Mort.
30,29
0,91
0,33
0,46
1,32
2,80
2,69
5,58
11,15
22,07
55,61
115,68
7,02
Nº
Óbitos
99
10
8
3
42
101
87
129
141
231
264
288
1405
População
3543
14437
18602
21888
24546
37182
29337
22867
14070
9679
5152
2512
203815
Coef.
Mort.
27,94
0,69
0,43
0,14
1,71
2,72
2,97
5,64
10,02
23,87
51,24
114,65
6,89
Continuação.
ANO 2006
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
88
10
3
6
42
117
74
108
149
199
271
276
1345
População
3565
14528
18720
22025
24701
37416
29521
23011
14159
9740
5185
2528
205099
ANO 2007
Coef.
Mort.
24,68
0,69
0,16
0,27
1,70
3,13
2,51
4,69
10,52
20,43
52,27
109,18
6,56
Nº
Óbitos
76
14
6
10
47
121
97
109
169
228
278
332
1487
População
3397
13971
17460
17210
19058
41891
29787
25584
17675
10784
6456
3063
206336
Coef.
Mort.
22,37
1,00
0,34
0,58
2,47
2,89
3,26
4,26
9,56
21,14
43,06
108,39
7,21
Continuação.
Apêndices
159
ANO 2008
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
81
16
10
11
39
125
99
114
182
219
270
334
1502
População
3400
14085
18028
17457
18762
42615
31292
26349
18855
11305
6823
3274
212245
ANO 2009
Coef.
Mort.
23,82
1,14
0,55
0,63
2,08
2,93
3,16
4,33
9,65
19,37
39,57
102,02
7,08
Nº
Óbitos
101
15
9
7
52
132
92
119
153
222
285
333
1522
População
3322
13857
18141
17428
18149
42222
32246
26539
19641
11639
7047
3423
213654
Coef.
Mort.
30,40
1,08
0,50
0,40
2,87
3,13
2,85
4,48
7,79
19,07
40,44
97,28
7,12
Continuação.
ANO 2010
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
77
10
7
9
55
106
99
116
175
210
269
334
1468
População
2818
11042
15549
17230
17574
39464
31880
26283
20340
11924
7084
3479
204667
ANO 2011
Coef.
Mort.
27,32
0,91
0,45
0,52
3,13
2,69
3,11
4,41
8,60
17,61
37,97
96,00
7,17
Nº
Óbitos
67
5
4
13
47
134
103
143
190
202
316
380
1605
População
2827
11075
15596
17281
17628
39583
31977
26362
20402
11960
7106
3489
205286
Coef.
Mort.
23,70
0,45
0,26
0,75
2,67
3,39
3,22
5,42
9,31
16,89
44,47
108,91
7,82
Continuação.
Apêndices
160
ANO 2012
Faixa Etária
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e mais
Total
Nº
Óbitos
76
3
5
12
63
94
89
115
172
249
288
377
1549
População
2698
11245
15641
17332
17679
39699
32069
26439
20461
11995
7127
3500
205885
Coef.
Mort.
28,17
0,27
0,32
0,69
3,56
2,37
2,78
4,35
8,41
20,76
40,41
107,71
7,52
Conclusão.
Apêndices
161
APÊNDICE G – Coeficiente de Mortalidade Geral, por faixa etária, ajustado por
idade. Brasil, 2000 a 2011
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort.
Óbit. Esp.**
2000
21,22
74726,4
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2001
18,97
66794,5
Coef.
Mort.
2002
17,80
Óbit.
Esp.**
62673,4
1 a 4 anos
14397540
0,86
12328,6
0,82
11767,1
0,75
10809,5
5 a 9 anos
18134216
0,32
5880,2
0,31
5607,1
0,31
5669,9
10 a 14 anos
19087376
0,36
6926,1
0,35
6731,0
0,35
6652,1
15 a 19 anos
19830155
1,07
21292,8
1,07
21237,8
1,08
21478,9
20 a 29 anos
32863627
1,74
57022,0
1,71
56252,8
1,77
58236,6
30 a 39 anos
27471999
2,44
67077,6
2,41
66267,0
2,37
65078,6
40 a 49 anos
20859061
4,45
92836,2
4,45
92838,1
4,44
92539,5
50 a 59 anos
13548667
8,83
119587,5
8,94
121151,1
8,99
121797,7
60 a 69 anos
8864826
18,79
166540,4
18,68
165639,2
18,66
165454,0
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
40,76
200005,9
41,55
203879,0
42,42
208171,5
2023795
100,41
203212,9
104,48
211440,5
109,36
221318,3
185509202
5,58
1027436,6
5,58
1029605,0
5,63 1039880,1
6,89
5,54
5,55
5,61
Total
Coef. Mort. Ajust.***
*Soma da população do Brasil, Bahia, Salvador e Itabuna, no ano 2000.
** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária
dividido por 1.000)
*** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua.
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort.
Óbit. Esp.**
2003
17,2
60391,4
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2004
15,94
56121,39
Coef.
Mort.
2005
14,72
Óbit.
Esp.**
51843,0
1 a 4 anos
14397540
0,8
10801,4
0,68
9793,64
0,61
8743,3
5 a 9 anos
18134216
0,3
5474,4
0,29
5211,52
0,27
4834,7
10 a 14 anos
19087376
0,3
6280,5
0,32
6137,64
0,31
5913,7
15 a 19 anos
19830155
1,0
20706,5
1,01
20049,53
0,97
19288,0
20 a 29 anos
32863627
1,8
57560,8
1,71
56118,14
1,62
53173,8
30 a 39 anos
27471999
2,3
63056,2
2,26
62118,87
2,13
58547,0
40 a 49 anos
20859061
4,4
92579,6
4,47
93216,74
4,28
89330,5
50 a 59 anos
13548667
9,1
122928,2
9,37
126890,40
9,10
123227,8
60 a 69 anos
8864826
18,8
166736,9
19,19
170149,84
18,29
162122,7
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
43,2
212209,9
44,03
216057,33
42,13
206734,4
2023795
113,7
230165,3
117,85
238512,17
115,23
233201,9
185509202
5,7
1048891,2
5,72 1060377,20
5,47 1016960,8
5,7
5,72
5,48
Total
Coef. Mort. Ajust.***
Apêndices
162
Continuação.
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort.
Óbit. Esp.**
2006
13,61
47904,8
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2007
14,24
50125,1
Coef.
Mort.
2008
14,30
Óbit.
Esp.**
50348,3
1 a 4 anos
14397540
0,59
8438,6
0,59
8497,3
0,59
8461,8
5 a 9 anos
18134216
0,27
4889,5
0,27
4971,8
0,28
4998,8
10 a 14 anos
19087376
0,31
5839,8
0,34
6523,6
0,35
6683,9
15 a 19 anos
19830155
0,96
18987,6
1,09
21524,2
1,11
22103,8
20 a 29 anos
32863627
1,62
53080,9
1,54
50688,2
1,58
52006,7
30 a 39 anos
27471999
2,10
57572,2
2,09
57511,1
2,10
57620,7
40 a 49 anos
20859061
4,25
88616,3
3,82
79649,9
3,88
80965,7
50 a 59 anos
13548667
9,26
125483,4
7,83
106037,6
7,90
107053,9
60 a 69 anos
8864826
18,41
163209,6
16,67
147798,7
16,80
148954,6
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
43,10
211495,1
37,60
184507,7
37,34
183241,3
2023795
120,33
243526,1
97,41
197134,0
97,21
196740,0
185509202
5,52
1029044,0
5,53
914969,2
5,68
919179,4
Total
5,55
Coef. Mort. Ajust.***
4,93
4,95
Continuação.
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort.
Óbit. Esp.**
2009
14,15
49818,2
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2010
14,69
51737,6
Coef.
Mort.
2011
14,51
Óbit.
Esp.**
28,17
1 a 4 anos
14397540
0,58
8395,9
0,63
9102,6
0,60
0,27
5 a 9 anos
18134216
0,26
4747,2
0,28
5039,5
0,27
0,32
10 a 14 anos
19087376
0,35
6665,1
0,33
6361,1
0,32
0,69
15 a 19 anos
19830155
1,11
22076,1
1,12
22116,7
1,15
3,56
20 a 29 anos
32863627
1,63
53458,6
1,65
54154,3
1,61
2,37
30 a 39 anos
27471999
2,11
57977,0
2,09
57483,1
2,10
2,78
40 a 49 anos
20859061
3,84
80069,4
3,76
78421,2
3,77
4,35
50 a 59 anos
13548667
7,85
106293,6
7,69
104227,6
7,82
8,41
60 a 69 anos
8864826
16,36
145032,2
15,90
140964,1
16,36
20,76
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
37,20
182552,2
36,62
179697,9
37,11
40,41
2023795
97,76
197836,9
99,54
201454,0
104,67
107,71
185509202
5,76
914922,5
5,96
910759,6
6,08
7,52
Total
Coef. Mort. Ajust.***
4,93
4,91
5,00
Conclusão.
Apêndices
163
APÊNDICE H – Coeficiente de Mortalidade Geral, por faixa etária, ajustado por
idade. Bahia, Brasil, 2000 a 2012
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort.
Óbit. Esp.**
2000
24,33
85657,83
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2001
21,66
76271,38
Coef.
Mort.
2002
20,25
71309,44
Óbit.
Esp.**
1 a 4 anos
14397540
0,96
13869,78
0,93
13381,65
0,83
11970,41
5 a 9 anos
18134216
0,33
5927,05
0,30
5365,77
0,32
5726,67
10 a 14 anos
19087376
0,34
6577,71
0,34
6573,46
0,32
6184,64
15 a 19 anos
19830155
0,75
14903,45
0,76
15014,86
0,78
15423,64
20 a 29 anos
32863627
1,35
44379,34
1,36
44756,93
1,50
49251,35
30 a 39 anos
27471999
2,10
57559,34
2,18
59837,86
2,19
60034,41
40 a 49 anos
20859061
3,98
82957,42
4,08
85043,74
4,08
85200,48
50 a 59 anos
13548667
7,62
103208,09
7,74
104859,39
8,07 109283,80
60 a 69 anos
8864826
14,55
128964,28
14,87
131784,33
15,15 134258,99
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
31,07
152441,98
31,82
156154,14
33,43 164041,67
2023795
76,40
154623,65
79,55
160989,94
85,63 173287,90
185509202
4,56
851069,91
4,62
860033,45
4,76 885973,39
Total
Coef. Mort. Ajust.***
4,64
4,59
4,78
*Soma da população do Brasil, Bahia, Salvador e Itabuna, no ano 2000.
** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária
dividido por 1.000)
*** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua.
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort.
Óbit. Esp.**
2003
20,40
71820,98
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2004
18,94
66700,72
Coef.
Mort.
2005
18,09
63695,60
Óbit.
Esp.**
1 a 4 anos
14397540
0,78
11281,59
0,77
11107,39
0,65
9370,89
5 a 9 anos
18134216
0,29
5316,90
0,31
5542,98
0,28
5113,98
10 a 14 anos
19087376
0,28
5300,24
0,28
5308,77
0,27
5129,14
15 a 19 anos
19830155
0,77
15327,71
0,75
14805,46
0,70
13842,14
20 a 29 anos
32863627
1,54
50503,00
1,50
49299,87
1,53
50159,65
30 a 39 anos
27471999
2,10
57762,45
2,17
59600,52
2,04
55917,19
40 a 49 anos
20859061
4,10
85536,87
4,15
86579,02
4,10
85580,38
50 a 59 anos
13548667
7,84
106216,75
8,10
109763,91
8,07 109299,10
60 a 69 anos
8864826
15,23
135054,23
15,51
137476,90
15,64 138635,21
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
34,33
168462,25
34,57
169661,56
33,40 163909,63
2023795
86,74
175542,93
87,48
177032,05
86,93 175930,86
185509202
4,77
888125,91
4,78
892879,14
4,68 876583,78
Total
Coef. Mort. Ajust.***
4,79
4,81
4,73
Apêndices
164
Continuação.
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort.
Óbit. Esp.**
2006
17,06
60061,15
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2007
15,80
55632,87
Coef.
Mort.
2008
14,74
51881,16
Óbit.
Esp.**
1 a 4 anos
14397540
0,69
9969,42
0,58
8356,47
0,59
8470,63
5 a 9 anos
18134216
0,28
5015,98
0,28
5109,50
0,29
5191,42
10 a 14 anos
19087376
0,27
5226,72
0,35
6656,01
0,37
7079,55
15 a 19 anos
19830155
0,79
15670,72
0,97
19151,34
1,13
22405,37
20 a 29 anos
32863627
1,61
52886,04
1,58
51990,06
1,71
56170,45
30 a 39 anos
27471999
2,15
58992,29
2,12
58109,91
2,08
57254,92
40 a 49 anos
20859061
4,27
89075,70
3,81
79427,64
3,84
80121,08
50 a 59 anos
13548667
8,28
112130,99
7,40
100213,33
7,51 101747,15
60 a 69 anos
8864826
15,81
140135,83
14,19
125812,20
14,40 127642,78
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
34,56
169606,77
29,83
146374,37
29,26 143571,10
2023795
92,50
187191,65
77,34
156521,88
76,51 154842,36
185509202
4,84
905963,26
4,80
813355,58
4,90 816377,96
Total
Coef. Mort. Ajust.***
4,38
4,88
4,40
Continuação.
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort.
Óbit. Esp.**
2009
14,83
52225,24
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2010
18,58
65421,22
Coef.
Mort.
2011
17,49
61579,23
Óbit.
Esp.**
1 a 4 anos
14397540
0,58
8369,82
0,68
9855,31
0,59
8491,46
5 a 9 anos
18134216
0,31
5629,32
0,31
5604,84
0,29
5255,33
10 a 14 anos
19087376
0,36
6913,01
0,41
7908,18
0,36
6914,80
15 a 19 anos
19830155
1,42
28122,65
1,44
28640,81
1,39
27533,13
20 a 29 anos
32863627
1,83
60029,10
1,98
64967,09
1,88
61655,33
30 a 39 anos
27471999
2,15
59044,97
2,35
64508,78
2,40
65829,07
40 a 49 anos
20859061
3,86
80490,94
3,74
77922,64
3,84
80196,57
50 a 59 anos
13548667
7,33
99336,20
7,25
98183,99
7,43 100698,36
60 a 69 anos
8864826
14,23
126163,47
13,88
123072,51
14,32 126951,50
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
29,86
146507,49
30,67
150513,80
31,11 152667,89
2023795
76,09
153992,06
82,33
166622,75
86,73 175518,37
185509202
5,02
826824,30
5,45
863221,93
5,54 873291,05
Total
Coef. Mort. Ajust.***
4,46
4,65
4,71
Continuação.
Apêndices
165
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2012
15,58
54866,84
1 a 4 anos
14397540
0,52
7471,78
5 a 9 anos
18134216
0,26
4684,56
10 a 14 anos
19087376
0,34
6554,07
15 a 19 anos
19830155
1,58
31260,46
20 a 29 anos
32863627
1,91
62916,75
30 a 39 anos
27471999
2,33
63908,04
40 a 49 anos
20859061
3,88
80966,54
50 a 59 anos
13548667
7,13
96559,01
60 a 69 anos
8864826
14,27
126497,45
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
30,10
147699,47
2023795
86,91
175887,50
185509202
5,45
859272,47
Total
Coef. Mort. Ajust.***
4,63
Conclusão.
Apêndices
166
APÊNDICE I – Coeficiente de Mortalidade Geral, por faixa etária, ajustado por idade.
Salvador, BA,, 2000 a 2012
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort.
Óbit. Esp.**
2000
29,53
103974,95
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2001
27,62
97237,11
Coef.
Mort.
2002
26,10
91901,63
Óbit.
Esp.**
1 a 4 anos
14397540
0,94
13573,53
0,93
13341,05
0,75
10810,35
5 a 9 anos
18134216
0,35
6328,62
0,28
5097,08
0,38
6901,07
10 a 14 anos
19087376
0,42
7933,67
0,38
7210,79
0,34
6532,41
15 a 19 anos
19830155
1,04
20678,54
1,10
21775,96
1,17
23247,70
20 a 29 anos
32863627
1,70
55774,01
1,63
53662,87
1,89
61974,24
30 a 39 anos
27471999
2,35
64687,28
2,39
65743,20
2,18
59899,37
40 a 49 anos
20859061
4,59
95734,20
4,24
88340,06
4,50
93901,76
50 a 59 anos
13548667
10,13
137261,43
10,03
135889,27
10,19
138040,50
60 a 69 anos
8864826
20,71
183631,04
20,93
185498,18
20,59
182570,37
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
41,49
203609,24
43,26
212300,52
45,08
221190,00
2023795
95,21
192679,04
102,99
208430,71
112,08
226820,49
Total
185509202
Coef. Mort. Ajust.***
5,19 1085865,53
5,24 1094526,80
5,37 1123789,88
5,85
5,90
6,06
*Soma da população do Brasil, Bahia, Salvador e Itabuna, no ano 2000.
** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária
dividido por 1.000)
*** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua.
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort.
Óbit. Esp.**
2003
21,83
76874
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2004
18,63
65592,78
Coef.
Mort.
2005
17,89
62983,58
Óbit.
Esp.**
1 a 4 anos
14397540
0,71
10162,56
0,65
9288,95
0,55
7979,32
5 a 9 anos
18134216
0,24
4284,07
0,26
4721,91
0,35
6265,06
10 a 14 anos
19087376
0,29
5462,29
0,32
6030,06
0,32
6158,45
15 a 19 anos
19830155
1,07
21173,42
1,00
19886,63
0,98
19410,33
20 a 29 anos
32863627
1,95
64099,25
1,77
58289,58
1,84
60574,87
30 a 39 anos
27471999
2,02
55506,30
1,89
51885,72
1,94
53388,99
40 a 49 anos
20859061
4,39
91490,40
4,19
87467,84
4,16
86829,85
50 a 59 anos
13548667
9,35
126651,26
9,88
133906,42
10,03
135832,13
60 a 69 anos
8864826
18,74
166102,65
19,54
173245,81
19,43
172205,45
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
41,67
204453,87
43,49
213403,75
44,25
217157,70
2023795
101,40
205203,32
107,03
216608,12
108,19
218962,29
Total
185509202
Coef. Mort. Ajust.***
4,94 1031463,33
4,96 1040327,56
4,98 1047748,03
5,56
5,61
5,65
Apêndices
167
Continuação...
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort.
Óbit. Esp.**
2006
17,49
61569,08
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2007
17,63
62083,98
Coef.
Mort.
2008
15,06
53016,09
Óbit.
Esp.**
1 a 4 anos
14397540
0,58
8402,19
0,51
7332,99
0,46
6625,65
5 a 9 anos
18134216
0,19
3401,10
0,23
4145,04
0,24
4410,35
10 a 14 anos
19087376
0,32
6141,25
0,31
5905,64
0,39
7479,28
15 a 19 anos
19830155
0,99
19557,24
1,53
30349,94
1,82
36149,69
20 a 29 anos
32863627
1,80
59298,14
2,06
67857,66
2,32
76298,79
30 a 39 anos
27471999
1,89
52017,17
1,94
53239,06
1,87
51282,72
40 a 49 anos
20859061
4,23
88331,95
3,91
81488,48
3,55
74003,08
50 a 59 anos
13548667
10,05
136226,87
8,26
111951,36
7,37
99804,13
60 a 69 anos
8864826
20,40
180883,59
18,07
160225,17
17,73
157132,35
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
43,34
212697,12
39,93
195925,00
35,96
176469,62
2023795
113,68
230071,92
94,91
192087,58
90,35
182852,89
5,03 1058597,62
5,10
972591,89
4,93
925524,65
5,71
5,24
Total
185509202
Coef. Mort. Ajust.***
4,99
Continuação.
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort.
Óbit. Esp.**
2009
14,15
49828,06
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2010
18,76
66036,88
Coef.
Mort.
2011
18,27
64319,60
Óbit.
Esp.**
1 a 4 anos
14397540
0,52
7482,63
0,53
7610,50
0,42
6047,84
5 a 9 anos
18134216
0,24
4438,02
0,22
4061,12
0,29
5244,25
10 a 14 anos
19087376
0,34
6425,60
0,52
9867,16
0,36
6806,52
15 a 19 anos
19830155
2,38
47131,24
2,57
51004,33
2,04
40477,13
20 a 29 anos
32863627
2,51
82605,18
2,50
82259,68
2,14
70229,34
30 a 39 anos
27471999
1,90
52198,12
2,22
61038,85
2,30
63073,24
40 a 49 anos
20859061
3,58
74763,85
3,59
74794,35
3,63
75621,54
50 a 59 anos
13548667
7,95
107669,27
8,00
108326,47
7,88
106743,08
60 a 69 anos
8864826
17,05
151180,63
16,53
146552,69
16,95
150221,50
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
36,20
177647,88
38,19
187422,29
36,95
181297,10
2023795
88,52
179138,28
92,59
187388,43
97,58
197487,71
185509202
5,09
940508,76
5,85
986362,74
5,78
967568,84
Total
Coef. Mort. Ajust.***
5,07
5,32
5,22
Continuação.
Apêndices
168
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2012
18,06
63590,46
14397540
0,48
6974,88
5 a 9 anos
18134216
0,18
3206,60
10 a 14 anos
19087376
0,28
5320,16
15 a 19 anos
19830155
2,12
42115,67
20 a 29 anos
32863627
1,93
63320,71
30 a 39 anos
27471999
2,02
55618,30
40 a 49 anos
20859061
3,50
73051,61
50 a 59 anos
13548667
7,30
98958,24
60 a 69 anos
8864826
16,77
148698,30
4907081
35,27
173065,18
2023795
93,03
188277,05
185509202
5,48
922197,14
1 a 4 anos
70 a 79 anos
80 anos e
mais
Total
Coef. Mort. Ajust.***
4,97
Conclusão.
Apêndices
169
APÊNDICE J – Coeficiente de Mortalidade Geral, por faixa etária, ajustado por
idade. Itabuna, BA, 2000 a 2012
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
Coef.
Mort.
2000
Óbit. Esp.**
Coef.
Mort.
2001
Óbit. Esp.**
Coef.
Mort.
2002
Óbit.
Esp.**
3520859
38,32
134902,76
27,33
96237,50
30,05
105798,71
1 a 4 anos
14397540
1,51
21703,28
1,00
14383,16
0,99
14294,42
5 a 9 anos
18134216
0,45
8082,10
0,39
7030,71
0,28
4990,43
10 a 14 anos
19087376
0,62
11748,30
0,52
9883,31
0,47
8928,10
15 a 19 anos
19830155
1,82
35998,51
1,76
34956,20
1,50
29775,01
20 a 29 anos
32863627
1,87
61369,13
2,44
80132,98
2,67
87778,72
30 a 39 anos
27471999
2,83
77634,67
3,41
93583,28
3,00
82452,43
40 a 49 anos
20859061
4,08
85077,29
5,00
104314,10
4,43
92457,89
50 a 59 anos
13548667
11,20
151682,80
11,06
149802,21
10,77
145907,20
60 a 69 anos
8864826
23,23
205960,09
24,16
214190,05
25,39
225043,18
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
52,09
255618,26
51,39
252173,53
50,48
247694,47
2023795
113,04
228762,31
119,77
242390,54
116,95
236686,70
Total
185509202
Coef. Mort. Ajust.***
6,95 1278539,49
7,12 1299077,56
7,04 1281807,25
6,89
7,00
6,91
*Soma da população do Brasil, Bahia, Salvador e Itabuna, no ano 2000.
** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária
dividido por 1.000)
*** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua.
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort.
Óbit. Esp.**
2003
32,18
113315,00
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2004
30,29
106662,20
Coef.
Mort.
2005
27,94
98381,33
Óbit.
Esp.**
1 a 4 anos
14397540
1,13
16247,75
0,91
13127,23
0,69
9972,67
5 a 9 anos
18134216
0,38
6947,98
0,33
5922,34
0,43
7798,82
10 a 14 anos
19087376
0,37
7102,94
0,46
8830,21
0,14
2616,14
15 a 19 anos
19830155
1,53
30432,01
1,32
26174,10
1,71
33930,84
20 a 29 anos
32863627
2,38
78289,58
2,80
92177,81
2,72
89269,71
30 a 39 anos
27471999
2,95
81038,35
2,69
73956,51
2,97
81469,27
40 a 49 anos
20859061
5,83
121662,38
5,58
116371,12
5,64
117672,58
50 a 59 anos
13548667
11,87
160780,13
11,15
151125,75
10,02
135775,55
60 a 69 anos
8864826
23,35
207004,46
22,07
195656,72
23,87
211568,84
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
49,99
245305,57
55,61
272883,46
51,24
251449,80
2023795
111,88
226415,65
115,68
234110,91
114,65
232027,45
Total
185509202
Coef. Mort. Ajust.***
7,03 1294541,80
7,02 1296998,37
6,89 1271933,01
6,98
6,99
6,86
Continuação.
Apêndices
170
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort.
Óbit. Esp.**
2006
24,68
86910,40
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2007
22,37
78771,06
Coef.
Mort.
2008
23,82
83879,29
Óbit.
Esp.**
1 a 4 anos
14397540
0,69
9910,20
1,00
14427,43
1,14
16355,03
5 a 9 anos
18134216
0,16
2906,12
0,34
6231,69
0,55
10058,92
10 a 14 anos
19087376
0,27
5199,74
0,58
11090,86
0,63
12027,33
15 a 19 anos
19830155
1,70
33717,93
2,47
48904,25
2,08
41220,34
20 a 29 anos
32863627
3,13
102764,71
2,89
94924,90
2,93
96396,89
30 a 39 anos
27471999
2,51
68863,79
3,26
89461,31
3,16
86914,48
40 a 49 anos
20859061
4,69
97900,07
4,26
88869,51
4,33
90247,56
50 a 59 anos
13548667
10,52
142577,26
9,56
129545,95
9,65
130780,03
60 a 69 anos
8864826
20,43
181119,13
21,14
187423,99
19,37
171729,05
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
52,27
256474,24
43,06
211302,43
39,57
194183,18
2023795
109,18
220952,30
108,39
219360,08
102,02
206459,23
Total
185509202
6,56 1209295,91
7,21 1180313,47
7,08 1140251,33
6,52
6,36
6,15
Coef. Mort. Ajust.***
Continuação.
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort.
Óbit. Esp.**
2009
30,40
107045,98
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2010
27,32
96205,16
Coef.
Mort.
2011
23,70
83444,48
Óbit.
Esp.**
1 a 4 anos
14397540
1,08
15585,13
0,91
13038,89
0,45
6500,02
5 a 9 anos
18134216
0,50
8996,63
0,45
8163,84
0,26
4650,99
10 a 14 anos
19087376
0,40
7666,49
0,52
9970,19
0,75
14358,88
15 a 19 anos
19830155
2,87
56816,80
3,13
62060,92
2,67
52871,41
20 a 29 anos
32863627
3,13
102742,62
2,69
88271,45
3,39
111252,96
30 a 39 anos
27471999
2,85
78379,46
3,11
85311,41
3,22
88489,10
40 a 49 anos
20859061
4,48
93531,34
4,41
92061,45
5,42
113149,45
50 a 59 anos
13548667
7,79
105541,78
8,60
116569,16
9,31
126176,19
60 a 69 anos
8864826
19,07
169085,95
17,61
156123,24
16,89
149723,65
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
40,44
198455,81
37,97
186336,08
44,47
218215,25
2023795
97,28
196881,02
96,00
194293,63
108,91
220419,06
Total
185509202
Coef. Mort. Ajust.***
7,12 1140729,01
7,17 1108405,41
7,82 1189251,46
6,15
5,97
6,4
Continuação.
Apêndices
171
Faixa Etária
Menor 1 ano
Pop.
Padrão*
3520859
Coef.
Mort. Óbit. Esp.**
2012
28,17
99179,13
1 a 4 anos
14397540
0,27
3841,05
5 a 9 anos
18134216
0,32
5797,01
10 a 14 anos
19087376
0,69
13215,35
15 a 19 anos
19830155
3,56
70665,75
20 a 29 anos
32863627
2,37
77815,08
30 a 39 anos
27471999
2,78
76242,10
40 a 49 anos
20859061
4,35
90729,30
50 a 59 anos
13548667
8,41
113893,30
60 a 69 anos
8864826
20,76
184021,82
70 a 79 anos
80 anos e
mais
4907081
40,41
198293,72
2023795
107,71
217991,63
185509202
7,52
1151685,24
Total
Coef. Mort. Ajust.***
6,21
Conclusão.
Apêndices
172
APÊNDICE K – Proporção de mortes por grupos de causas base. Itabuna, 20002012
Causas básica do óbito
Doenças infecciosas e
parasitárias
Neoplasias
Doenças end. nutr. e
metabólicas
Doenças do sistema
nervoso
Doenças do aparelho
circulatório
Doenças do aparelho
respiratório
Doenças do aparelho
digestivo
Doenças do aparelho
geniturinário
Afecções perinatais
Causas externas
Demais causas definidas
Total
2000
Nº
óbitos
%
2001
Nº
óbitos
%
2002
Nº
óbitos
%
2003
Nº
óbitos
%
2004
Nº
óbitos
%
81
6,35
71
5,51
66
5,34
87
6,83
60
4,97
152
11,91
176
13,66
181
14,63
172
13,51
192
15,91
88
6,90
111
8,62
108
8,73
116
9,11
105
8,70
20
1,57
20
1,55
15
1,21
17
1,34
17
1,41
427
33,46
406
31,52
375
30,32
367
28,83
362
29,99
133
10,42
119
9,24
110
8,89
111
8,72
121
10,02
60
4,70
60
4,66
43
3,48
78
6,13
49
4,06
26
2,04
22
1,71
20
1,62
24
1,89
16
1,33
81
6,35
57
4,43
62
5,01
77
6,05
66
5,47
172
13,48
193
14,98
208
16,81
182
14,30
194
16,07
36
1276
2,82
53
1288
4,11
49
1237
3,96
42
1273
3,30
25
1207
2,07
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua.
Causas básica do óbito
Doenças infecciosas e
parasitárias
Neoplasias
Doenças end. nutr. e
metabólicas
Doenças do sistema
nervoso
Doenças do aparelho
circulatório
Doenças do aparelho
respiratório
Doenças do aparelho
digestivo
Doenças do aparelho
geniturinário
2005
2006
2007
2008
2009
Nº
Nº
Nº
Nº
Nº
óbitos
%
óbitos
%
óbitos
%
óbitos
%
óbitos
%
64
5,19
65
5,20
87
6,21
76
5,48
86
6,08
182
14,77
151
12,07
164
11,71
175
12,62
195
13,79
104
8,44
112
8,95
155
11,07
139
10,02
110
7,78
16
1,30
21
1,68
18
1,29
25
1,80
15
1,06
363
29,46
384
30,70
436
31,14
397
28,62
390
27,58
87
7,06
126
10,07
107
7,64
127
9,16
131
9,26
52
4,22
58
4,64
64
4,57
75
5,41
60
4,24
22
1,79
23
1,84
16
1,14
17
1,23
0
0,00
72
5,84
63
5,04
55
3,93
64
4,61
78
5,52
231
18,75
202
16,15
251
17,93
260
18,75
289
20,44
39
3,17
46
3,68
47
3,36
32
2,31
60
4,24
Afecções perinatais
Causas externas
Demais causas definidas
Total
1232
1251
1400
1387
1414
Continuação.
Apêndices
173
Causas básica do óbito
2010
Nº óbitos
2011
%
Nº óbitos
2012
%
Nº óbitos
%
60
4,50
66
4,74
73
5,72
Neoplasias
203
15,24
207
14,88
215
16,85
Doenças end. nutr. e metabólicas
116
8,71
130
9,35
126
9,87
Doenças infecciosas e parasitárias
13
0,98
19
1,37
17
1,33
Doenças do aparelho circulatório
358
26,88
361
25,95
311
24,37
Doenças do aparelho respiratório
125
9,38
130
9,35
104
8,15
64
4,80
75
5,39
78
6,11
Doenças do aparelho geniturinário
19
1,43
28
2,01
30
2,35
Afecções perinatais
51
3,83
49
3,52
56
4,39
285
21,40
283
20,35
223
17,48
38
2,85
43
3,09
43
3,37
Doenças do sistema nervoso
Doenças do aparelho digestivo
Causas externas
Demais causas definidas
Total
1332
1391
1276
Conclusão.
Apêndices
174
APÊNDICE L – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa
específica (Doenças do Aparelho Circulatório). Itabuna, BA, 2000
a 2012
Ano 2000
Faixa Etária
Óbitos
População
Ano 2001
Coef.
Mort.
Óbitos
Ano 2002
Coef.
Mort.
População
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
1
3419
0,29
1
3439
0,29
2
3461
0,58
1 a 4 anos
1
13931
0,07
0
14014
0,00
0
14101
0,00
5 a 9 anos
0
17950
0,00
0
18055
0,00
0
18169
0,00
10 a 14 anos
0
21121
0,00
2
21244
0,09
1
21379
0,05
15 a 19 anos
3
23687
0,13
2
23826
0,08
1
23976
0,04
20 a 29 anos
6
35879
0,17
5
36090
0,14
2
36316
0,06
30 a 39 anos
13
28309
0,46
6
28475
0,21
8
28654
0,28
40 a 49 anos
27
22066
1,22
25
22196
1,13
21
22335
0,94
50 a 59 anos
52
13577
3,83
53
13657
3,88
36
13743
2,62
60 a 69 anos
88
9340
9,42
77
9395
8,20
94
9454
9,94
70 a 79 anos
80 anos e
mais
101
4972
20,31
104
5001
20,80
102
5032
20,27
134
2424
55,28
129
2438
52,91
107
2454
43,60
Total
427
196675
2,17
406
197830
2,05
375
199074
1,88
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua.
Ano 2003
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2004
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2005
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
0
3480
0,00
1
3499
0,29
0
3543
0,00
1 a 4 anos
0
14178
0,00
0
14258
0,00
2
14437
0,14
5 a 9 anos
0
18270
0,00
0
18372
0,00
0
18602
0,00
10 a 14 anos
1
21498
0,05
1
21616
0,05
0
21888
0,00
15 a 19 anos
0
24110
0,00
1
24244
0,04
0
24546
0,00
20 a 29 anos
2
36520
0,05
0
36722
0,00
3
37182
0,08
30 a 39 anos
17
28815
0,59
9
28974
0,31
12
29337
0,41
40 a 49 anos
28
22460
1,25
26
22585
1,15
25
22867
1,09
50 a 59 anos
48
13820
3,47
49
13896
3,53
41
14070
2,91
60 a 69 anos
68
9507
7,15
72
9560
7,53
78
9679
8,06
70 a 79 anos
80 anos e
mais
106
5061
20,94
104
5089
20,44
104
5152
20,19
97
2467
39,32
99
2481
39,90
97
2512
38,61
Total
367
200186
1,83
362
201296
1,80
363
203815
1,78
Continuação...
Apêndices
175
Ano 2006
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2007
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2008
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
0
3565
0,00
0
3397
0,00
0
3400
0,00
1 a 4 anos
0
14528
0,00
1
13971
0,07
0
14085
0,00
5 a 9 anos
0
18720
0,00
0
17460
0,00
1
18028
0,06
10 a 14 anos
0
22025
0,00
2
17210
0,12
0
17457
0,00
15 a 19 anos
2
24701
0,08
3
19058
0,16
1
18762
0,05
20 a 29 anos
5
37416
0,13
6
41891
0,14
5
42615
0,12
30 a 39 anos
10
29521
0,34
19
29787
0,64
9
31292
0,29
40 a 49 anos
27
23011
1,17
26
25584
1,02
24
26349
0,91
50 a 59 anos
48
14159
3,39
51
17675
2,89
63
18855
3,34
60 a 69 anos
81
9740
8,32
84
10784
7,79
71
11305
6,28
70 a 79 anos
80 anos e
mais
96
5185
18,51
105
6456
16,26
103
6823
15,10
115
2528
45,49
139
3063
45,38
120
3274
36,65
Total
384
205099
1,87
436
206336
2,11
397
212245
1,87
Continuação.
Ano 2009
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2010
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2011
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
0
3322
0,00
1
2818
0,35
0
2827
0,00
1 a 4 anos
0
13857
0,00
0
11042
0,00
0
11075
0,00
5 a 9 anos
0
18141
0,00
0
15549
0,00
0
15596
0,00
10 a 14 anos
0
17428
0,00
1
17230
0,06
0
17281
0,00
15 a 19 anos
0
18149
0,00
2
17574
0,11
0
17628
0,00
20 a 29 anos
4
42222
0,09
3
39464
0,08
1
39583
0,03
30 a 39 anos
9
32246
0,28
10
31880
0,31
13
31977
0,41
40 a 49 anos
20
26539
0,75
17
26283
0,65
28
26362
1,06
50 a 59 anos
48
19641
2,44
41
20340
2,02
46
20402
2,25
60 a 69 anos
78
11639
6,70
65
11924
5,45
53
11960
4,43
70 a 79 anos
80 anos e
mais
105
7047
14,90
105
7084
14,82
108
7106
15,20
126
3423
36,81
113
3479
32,48
112
3489
32,10
Total
390
213654
1,83
358
204667
1,75
361
205286
1,76
Continuação.
Apêndices
176
Ano 2012
Faixa Etária
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
0
2698
0,00
1 a 4 anos
0
11245
0,00
5 a 9 anos
0
15641
0,00
10 a 14 anos
0
17332
0,00
15 a 19 anos
1
17679
0,06
20 a 29 anos
2
39699
0,05
30 a 39 anos
9
32069
0,28
40 a 49 anos
20
26439
0,76
50 a 59 anos
30
20461
1,47
60 a 69 anos
63
11995
5,25
70 a 79 anos
80 anos e
mais
90
7127
12,63
96
3500
27,43
311
205885
1,51
Total
Conclusão.
Apêndices
177
APÊNDICE M – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa
específica (Causas Externas). Itabuna, BA, 2000 a 2012
Ano 2000
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2001
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2002
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
1
3419
0,29
3439
0,00
3461
0,00
1 a 4 anos
5
13931
0,36
4
14014
0,29
2
14101
0,14
5 a 9 anos
2
17950
0,11
2
18055
0,11
1
18169
0,06
10 a 14 anos
5
21121
0,24
4
21244
0,19
5
21379
0,23
15 a 19 anos
30
23687
1,27
30
23826
1,26
27
23976
1,13
20 a 29 anos
42
35879
1,17
60
36090
1,66
72
36316
1,98
30 a 39 anos
26
28309
0,92
35
28475
1,23
36
28654
1,26
40 a 49 anos
16
22066
0,73
16
22196
0,72
15
22335
0,67
50 a 59 anos
8
13577
0,59
14
13657
1,03
17
13743
1,24
60 a 69 anos
8
9340
0,86
9
9395
0,96
8
9454
0,85
70 a 79 anos
80 anos e
mais
10
4972
2,01
9
5001
1,80
9
5032
1,79
12
2424
4,95
4
2438
1,64
7
2454
2,85
172
196675
0,87
193
197830
0,98
208
199074
1,04
Total
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua.
Ano 2003
Faixa Etária
Óbitos População
Menor 1 ano
0
Ano 2004
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2005
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
3480
0,00 0
3499
0,00
1
3543
0,28
14258
0,00
2
14437
0,14
1 a 4 anos
2
14178
0,14 0
5 a 9 anos
2
18270
0,11
3
18372
0,16
4
18602
0,22
10 a 14 anos
2
21498
0,09
5
21616
0,23
2
21888
0,09
15 a 19 anos
27
24110
1,12
24
24244
0,99
36
24546
1,47
20 a 29 anos
57
36520
1,56
64
36722
1,74
80
37182
2,15
30 a 39 anos
29
28815
1,01
31
28974
1,07
43
29337
1,47
40 a 49 anos
29
22460
1,29
28
22585
1,24
30
22867
1,31
50 a 59 anos
9
13820
0,65
14
13896
1,01
14
14070
1,00
60 a 69 anos
3
9507
0,32
9
9560
0,94
10
9679
1,03
70 a 79 anos
80 anos e
mais
8
5061
1,58
7
5089
1,38
5
5152
0,97
9
2467
3,65
6
2481
2,42
3
2512
1,19
182
200186
0,91
194
201296
0,96
231
203815
1,13
Total
Continuação.
Apêndices
178
Ano 2006
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2007
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2008
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
0
3565
0,00
1
3397
0,29
3
3400
0,88
1 a 4 anos
2
14528
0,14
4
13971
0,29
2
14085
0,14
5 a 9 anos
1
18720
0,05
4
17460
0,23
2
18028
0,11
10 a 14 anos
5
22025
0,23
3
17210
0,17
5
17457
0,29
15 a 19 anos
32
24701
1,30
39
19058
2,05
29
18762
1,55
20 a 29 anos
85
37416
2,27
95
41891
2,27
100
42615
2,35
30 a 39 anos
28
29521
0,95
39
29787
1,31
42
31292
1,34
40 a 49 anos
24
23011
1,04
22
25584
0,86
25
26349
0,95
50 a 59 anos
7
14159
0,49
15
17675
0,85
19
18855
1,01
60 a 69 anos
7
9740
0,72
11
10784
1,02
7
11305
0,62
70 a 79 anos
80 anos e
mais
6
5185
1,16
8
6456
1,24
13
6823
1,91
4
2528
1,58
10
3063
3,26
11
3274
3,36
202
205099
0,98
251
206336
1,22
260
212245
1,22
Total
Continuação.
Ano 2009
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2010
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2011
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
0
3322
0,00
2
2818
0,71
1 a 4 anos
3
13857
0,22
4
11042
0,36
5 a 9 anos
1
18141
0,06
2
15549
10 a 14 anos
6
17428
0,34
5
17230
15 a 19 anos
46
18149
2,53
49
20 a 29 anos
107
42222
2,53
30 a 39 anos
49
32246
40 a 49 anos
26
26539
50 a 59 anos
14
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos e
mais
Total
Óbitos População
Coef.
Mort.
2827
0,00
1
11075
0,09
0,13
3
15596
0,19
0,29
8
17281
0,46
17574
2,79
41
17628
2,33
87
39464
2,20
103
39583
2,60
1,52
48
31880
1,51
49
31977
1,53
0,98
42
26283
1,60
37
26362
1,40
19641
0,71
22
20340
1,08
15
20402
0,74
16
11639
1,37
4
11924
0,34
7
11960
0,59
11
7047
1,56
9
7084
1,27
10
7106
1,41
9
3423
2,63
11
3479
3,16
8
3489
2,29
289
213654
1,35
285
204667
1,39
283
205286
1,38
Continuação.
Apêndices
179
Ano 2012
Faixa Etária
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
1
2698
0,37
1 a 4 anos
1
11245
0,09
5 a 9 anos
1
15641
0,06
10 a 14 anos
10
17332
0,58
15 a 19 anos
55
17679
3,11
20 a 29 anos
70
39699
1,76
30 a 39 anos
37
32069
1,15
40 a 49 anos
21
26439
0,79
50 a 59 anos
11
20461
0,54
60 a 69 anos
9
11995
0,75
70 a 79 anos
80 anos e
mais
2
7127
0,28
4
3500
1,14
223
205885
1,08
Total
Conclusão.
Apêndices
180
APÊNDICE N – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa
específica (Neoplasias). Itabuna, BA, 2000 a 2012
Ano 2000
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2001
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2002
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
0
3419
0,00
0
3439
0,00
1
3461
0,29
1 a 4 anos
2
13931
0,14
1
14014
0,07
0
14101
0,00
5 a 9 anos
0
17950
0,00
1
18055
0,06
0
18169
0,00
10 a 14 anos
2
21121
0,09
0
21244
0,00
0
21379
0,00
15 a 19 anos
3
23687
0,13
2
23826
0,08
1
23976
0,04
20 a 29 anos
3
35879
0,08
5
36090
0,14
4
36316
0,11
30 a 39 anos
6
28309
0,21
11
28475
0,39
10
28654
0,35
40 a 49 anos
13
22066
0,59
21
22196
0,95
13
22335
0,58
50 a 59 anos
26
13577
1,92
22
13657
1,61
35
13743
2,55
60 a 69 anos
35
9340
3,75
43
9395
4,58
45
9454
4,76
70 a 79 anos
80 anos e
mais
39
4972
7,84
44
5001
8,80
42
5032
8,35
23
2424
9,49
26
2438
10,66
30
2454
12,22
152
196675
0,77
176
197830
0,89
181
199074
0,91
Total
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua.
Ano 2003
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2004
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2005
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
0
3480
0,00
1
3499
0,29
0
3543
0,00
1 a 4 anos
1
14178
0,07
3
14258
0,21
1
14437
0,07
5 a 9 anos
2
18270
0,11
0
18372
0,00
0
18602
0,00
10 a 14 anos
0
21498
0,00
1
21616
0,05
1
21888
0,05
15 a 19 anos
1
24110
0,04
1
24244
0,04
0
24546
0,00
20 a 29 anos
5
36520
0,14
5
36722
0,14
2
37182
0,05
30 a 39 anos
4
28815
0,14
6
28974
0,21
6
29337
0,20
40 a 49 anos
15
22460
0,67
16
22585
0,71
21
22867
0,92
50 a 59 anos
27
13820
1,95
31
13896
2,23
27
14070
1,92
60 a 69 anos
57
9507
6,00
42
9560
4,39
49
9679
5,06
70 a 79 anos
80 anos e
mais
34
5061
6,72
47
5089
9,24
34
5152
6,60
26
2467
10,54
39
2481
15,72
41
2512
16,32
172
200186
0,86
192
201296
0,95
182
203815
0,89
Total
Continuação.
Apêndices
181
Ano 2006
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2007
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2008
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
0
3565
0,00
0
3397
0,00
0
3400
0,00
1 a 4 anos
0
14528
0,00
0
13971
0,00
1
14085
0,07
5 a 9 anos
1
18720
0,05
2
17460
0,11
0
18028
0,00
10 a 14 anos
1
22025
0,05
1
17210
0,06
0
17457
0,00
15 a 19 anos
0
24701
0,00
0
19058
0,00
0
18762
0,00
20 a 29 anos
5
37416
0,13
2
41891
0,05
4
42615
0,09
30 a 39 anos
9
29521
0,30
8
29787
0,27
10
31292
0,32
40 a 49 anos
8
23011
0,35
14
25584
0,55
21
26349
0,80
50 a 59 anos
29
14159
2,05
28
17675
1,58
29
18855
1,54
60 a 69 anos
38
9740
3,90
45
10784
4,17
46
11305
4,07
70 a 79 anos
80 anos e
mais
38
5185
7,33
41
6456
6,35
35
6823
5,13
22
2528
8,70
23
3063
7,51
29
3274
8,86
151
205099
0,74
164
206336
0,79
175
212245
0,82
Total
Continuação.
Ano 2009
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2010
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2011
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
0
3322
0,00
0
2818
0,00
0
2827
0,00
1 a 4 anos
0
13857
0,00
0
11042
0,00
0
11075
0,00
5 a 9 anos
0
18141
0,00
0
15549
0,00
0
15596
0,00
10 a 14 anos
0
17428
0,00
0
17230
0,00
1
17281
0,06
15 a 19 anos
0
18149
0,00
2
17574
0,11
0
17628
0,00
20 a 29 anos
2
42222
0,05
1
39464
0,03
4
39583
0,10
30 a 39 anos
10
32246
0,31
8
31880
0,25
6
31977
0,19
40 a 49 anos
25
26539
0,94
18
26283
0,68
23
26362
0,87
50 a 59 anos
40
19641
2,04
38
20340
1,87
47
20402
2,30
60 a 69 anos
42
11639
3,61
43
11924
3,61
44
11960
3,68
70 a 79 anos
80 anos e
mais
47
7047
6,67
47
7084
6,63
44
7106
6,19
29
3423
8,47
45
3479
12,93
38
3489
10,89
195
213654
0,91
203
204667
0,99
207
205286
1,01
Total
Continuação.
Apêndices
182
Ano 2012
Faixa Etária
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
0
2698
0,00
1 a 4 anos
0
11245
0,00
5 a 9 anos
2
15641
0,13
10 a 14 anos
1
17332
0,06
15 a 19 anos
0
17679
0,00
20 a 29 anos
2
39699
0,05
30 a 39 anos
4
32069
0,12
40 a 49 anos
16
26439
0,61
50 a 59 anos
41
20461
2,00
60 a 69 anos
69
11995
5,75
70 a 79 anos
80 anos e
mais
37
7127
5,19
43
3500
12,29
215
205885
1,04
Total
Conclusão.
Apêndices
183
APÊNDICE O – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa
específica (Doenças do Aparelho Respiratório). Itabuna, BA, 2000
a 2012
Ano 2000
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2001
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2002
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
7
3419
2,05
5
3439
1,45
8
3461
2,31
1 a 4 anos
3
13931
0,22
2
14014
0,14
2
14101
0,14
5 a 9 anos
1
17950
0,06
0
18055
0,00
1
18169
0,06
10 a 14 anos
2
21121
0,09
2
21244
0,09
2
21379
0,09
15 a 19 anos
3
23687
0,13
2
23826
0,08
1
23976
0,04
20 a 29 anos
4
35879
0,11
2
36090
0,06
2
36316
0,06
30 a 39 anos
4
28309
0,14
5
28475
0,18
2
28654
0,07
40 a 49 anos
4
22066
0,18
3
22196
0,14
2
22335
0,09
50 a 59 anos
12
13577
0,88
15
13657
1,10
15
13743
1,09
60 a 69 anos
18
9340
1,93
19
9395
2,02
13
9454
1,38
70 a 79 anos
80 anos e
mais
36
4972
7,24
34
5001
6,80
24
5032
4,77
38
2424
15,68
30
2438
12,31
38
2454
15,48
133
196675
0,68
119
197830
0,60
110
199074
0,55
Total
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua.
Ano 2003
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2004
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2005
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
6
3480
1,72
4
3499
1,14
7
3543
1,98
1 a 4 anos
3
14178
0,21
5
14258
0,35
0
14437
0,00
5 a 9 anos
0
18270
0,00
3
18372
0,16
1
18602
0,05
10 a 14 anos
1
21498
0,05
0
21616
0,00
0
21888
0,00
15 a 19 anos
1
24110
0,04
0
24244
0,00
1
24546
0,04
20 a 29 anos
2
36520
0,05
5
36722
0,14
3
37182
0,08
30 a 39 anos
7
28815
0,24
6
28974
0,21
3
29337
0,10
40 a 49 anos
5
22460
0,22
11
22585
0,49
7
22867
0,31
50 a 59 anos
14
13820
1,01
15
13896
1,08
4
14070
0,28
60 a 69 anos
15
9507
1,58
16
9560
1,67
12
9679
1,24
70 a 79 anos
80 anos e
mais
26
5061
5,14
23
5089
4,52
23
5152
4,46
30
2467
12,16
33
2481
13,30
26
2512
10,35
111
200186
0,55
121
201296
0,60
87
203815
0,43
Total
Continuação.
Apêndices
184
Ano 2006
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2007
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2008
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
6
3565
1,68
0
3397
0,00
4
3400
1,18
1 a 4 anos
2
14528
0,14
6
13971
0,43
4
14085
0,28
5 a 9 anos
0
18720
0,00
0
17460
0,00
0
18028
0,00
10 a 14 anos
0
22025
0,00
1
17210
0,06
2
17457
0,11
15 a 19 anos
2
24701
0,08
0
19058
0,00
2
18762
0,11
20 a 29 anos
4
37416
0,11
2
41891
0,05
4
42615
0,09
30 a 39 anos
3
29521
0,10
1
29787
0,03
6
31292
0,19
40 a 49 anos
13
23011
0,56
4
25584
0,16
8
26349
0,30
50 a 59 anos
13
14159
0,92
7
17675
0,40
11
18855
0,58
60 a 69 anos
12
9740
1,23
17
10784
1,58
23
11305
2,03
70 a 79 anos
80 anos e
mais
26
5185
5,01
30
6456
4,65
26
6823
3,81
45
2528
17,80
39
3063
12,73
37
3274
11,30
126
205099
0,61
107
206336
0,52
127
212245
0,60
Total
Continuação.
Ano 2009
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2010
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2011
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
4
3322
1,20
4
2818
1,42
1
2827
0,35
1 a 4 anos
3
13857
0,22
0
11042
0,00
0
11075
0,00
5 a 9 anos
0
18141
0,00
2
15549
0,13
0
15596
0,00
10 a 14 anos
0
17428
0,00
1
17230
0,06
1
17281
0,06
15 a 19 anos
1
18149
0,06
0
17574
0,00
3
17628
0,17
20 a 29 anos
1
42222
0,02
1
39464
0,03
5
39583
0,13
30 a 39 anos
4
32246
0,12
3
31880
0,09
4
31977
0,13
40 a 49 anos
3
26539
0,11
2
26283
0,08
6
26362
0,23
50 a 59 anos
9
19641
0,46
7
20340
0,34
11
20402
0,54
60 a 69 anos
23
11639
1,98
19
11924
1,59
9
11960
0,75
70 a 79 anos
80 anos e
mais
39
7047
5,53
35
7084
4,94
32
7106
4,50
44
3423
12,85
51
3479
14,66
58
3489
16,62
131
213654
0,61
125
204667
0,61
130
205286
0,63
Total
Continuação.
Apêndices
185
Ano 2012
Faixa Etária
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
3
2698
1,11
1 a 4 anos
1
11245
0,09
5 a 9 anos
0
15641
0,00
10 a 14 anos
0
17332
0,00
15 a 19 anos
3
17679
0,17
20 a 29 anos
2
39699
0,05
30 a 39 anos
2
32069
0,06
40 a 49 anos
6
26439
0,23
50 a 59 anos
7
20461
0,34
60 a 69 anos
18
11995
1,50
70 a 79 anos
80 anos e
mais
21
7127
2,95
41
3500
11,71
104
205885
0,51
Total
Conclusão.
Apêndices
186
APÊNDICE P – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa
específica (Doenças Endócrinas e Metabólicas). Itabuna, BA,
2000 a 2012
Ano 2000
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2001
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2002
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
5
3419
1,46
0
3439
0,00
1
3461
0,29
1 a 4 anos
1
13931
0,07
2
14014
0,14
0
14101
0,00
5 a 9 anos
0
17950
0,00
0
18055
0,00
1
18169
0,06
10 a 14 anos
1
21121
0,05
0
21244
0,00
2
21379
0,09
15 a 19 anos
0
23687
0,00
1
23826
0,04
0
23976
0,00
20 a 29 anos
0
35879
0,00
1
36090
0,03
3
36316
0,08
30 a 39 anos
7
28309
0,25
4
28475
0,14
2
28654
0,07
40 a 49 anos
2
22066
0,09
5
22196
0,23
10
22335
0,45
50 a 59 anos
16
13577
1,18
14
13657
1,03
4
13743
0,29
60 a 69 anos
20
9340
2,14
23
9395
2,45
24
9454
2,54
70 a 79 anos
80 anos e
mais
19
4972
3,82
26
5001
5,20
28
5032
5,56
17
2424
7,01
35
2438
14,36
33
2454
13,45
Total
88
196675
0,45
111
197830
0,56
108
199074
0,54
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua.
Ano 2003
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2004
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2005
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
2
3480
0,57
3
3499
0,86
4
3543
1,13
1 a 4 anos
0
14178
0,00
0
14258
0,00
0
14437
0,00
5 a 9 anos
0
18270
0,00
0
18372
0,00
0
18602
0,00
10 a 14 anos
0
21498
0,00
0
21616
0,00
0
21888
0,00
15 a 19 anos
0
24110
0,00
0
24244
0,00
1
24546
0,04
20 a 29 anos
4
36520
0,11
1
36722
0,03
0
37182
0,00
30 a 39 anos
3
28815
0,10
2
28974
0,07
3
29337
0,10
40 a 49 anos
7
22460
0,31
9
22585
0,40
6
22867
0,26
50 a 59 anos
23
13820
1,66
10
13896
0,72
17
14070
1,21
60 a 69 anos
28
9507
2,95
15
9560
1,57
18
9679
1,86
70 a 79 anos
80 anos e
mais
26
5061
5,14
40
5089
7,86
23
5152
4,46
23
2467
9,32
25
2481
10,08
32
2512
12,74
116
200186
0,58
105
201296
0,52
104
203815
0,51
Total
Continuação.
Apêndices
187
Ano 2006
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2007
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2008
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
1
3565
0,28
1
3397
0,29
0
3400
0,00
1 a 4 anos
0
14528
0,00
0
13971
0,00
0
14085
0,00
5 a 9 anos
0
18720
0,00
0
17460
0,00
0
18028
0,00
10 a 14 anos
0
22025
0,00
0
17210
0,00
0
17457
0,00
15 a 19 anos
0
24701
0,00
2
19058
0,10
0
18762
0,00
20 a 29 anos
3
37416
0,08
3
41891
0,07
3
42615
0,07
30 a 39 anos
3
29521
0,10
5
29787
0,17
3
31292
0,10
40 a 49 anos
8
23011
0,35
9
25584
0,35
9
26349
0,34
50 a 59 anos
11
14159
0,78
18
17675
1,02
19
18855
1,01
60 a 69 anos
23
9740
2,36
20
10784
1,85
24
11305
2,12
70 a 79 anos
80 anos e
mais
29
5185
5,59
48
6456
7,43
39
6823
5,72
34
2528
13,45
49
3063
16,00
42
3274
12,83
112
205099
0,55
155
206336
0,75
139
212245
0,65
Total
Continuação.
Ano 2009
Faixa Etária
Óbitos População
Ano 2010
Coef.
Mort.
Óbitos População
Ano 2011
Coef.
Mort.
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
1
3322
0,30
1
2818
0,35
0
2827
0,00
1 a 4 anos
0
13857
0,00
0
11042
0,00
0
11075
0,00
5 a 9 anos
1
18141
0,06
0
15549
0,00
0
15596
0,00
10 a 14 anos
0
17428
0,00
0
17230
0,00
0
17281
0,00
15 a 19 anos
2
18149
0,11
0
17574
0,00
1
17628
0,06
20 a 29 anos
2
42222
0,05
2
39464
0,05
1
39583
0,03
30 a 39 anos
1
32246
0,03
4
31880
0,13
3
31977
0,09
40 a 49 anos
9
26539
0,34
2
26283
0,08
6
26362
0,23
50 a 59 anos
12
19641
0,61
21
20340
1,03
18
20402
0,88
60 a 69 anos
20
11639
1,72
19
11924
1,59
22
11960
1,84
70 a 79 anos
80 anos e
mais
20
7047
2,84
27
7084
3,81
31
7106
4,36
42
3423
12,27
40
3479
11,50
48
3489
13,76
110
213654
0,51
116
204667
0,57
130
205286
0,63
Total
Continuação.
Apêndices
188
Ano 2012
Faixa Etária
Óbitos População
Coef.
Mort.
Menor 1 ano
1
2698
0,37
1 a 4 anos
0
11245
0,00
5 a 9 anos
0
15641
0,00
10 a 14 anos
0
17332
0,00
15 a 19 anos
0
17679
0,00
20 a 29 anos
1
39699
0,03
30 a 39 anos
2
32069
0,06
40 a 49 anos
11
26439
0,42
50 a 59 anos
9
20461
0,44
60 a 69 anos
30
11995
2,50
70 a 79 anos
80 anos e
mais
30
7127
4,21
39
3500
11,14
126
205885
0,61
Total
Conclusão.
Apêndices
189
APÊNDICE Q – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa
Específica (Doenças do Aparelho Circulatório), ajustado por
idade. Itabuna, BA, 2000 a 2012
Faixa Etária
Pop.
Padrão*
Menor 1 ano
Coef.
Mort.
2000
Coef.
Mort.
2001
Óbit.
Esp.**
Coef.
Mort.
2002
Óbit.
Esp.**
Óbit.
Esp.**
2818
0,29
0,82
0,29
0,82
0,58
1,63
1 a 4 anos
11042
0,07
0,79
0,00
0,00
0,00
0,00
5 a 9 anos
15549
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
10 a 14 anos
17230
0,00
0,00
0,09
1,62
0,05
0,81
15 a 19 anos
17574
0,13
2,23
0,08
1,48
0,04
0,73
20 a 29 anos
39464
0,17
6,60
0,14
5,47
0,06
2,17
30 a 39 anos
31880
0,46
14,64
0,21
6,72
0,28
8,90
40 a 49 anos
26283
1,22
32,16
1,13
29,60
0,94
24,71
50 a 59 anos
20340
3,83
77,90
3,88
78,94
2,62
53,28
60 a 69 anos
11924
9,42
112,35
8,20
97,73
9,94
118,56
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
20,31
143,90
20,80
147,32
20,27
143,59
3479
55,28
192,32
52,91
184,08
43,60
151,69
204667
2,17
583,71
2,05
553,77
1,88
506,08
Total
Coef. Mort. Ajust.***
2,85
2,71
2,47
*População de Itabuna ano de 2010.
** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária
dividido por 1.000)
*** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua.
1 a 4 anos
Coef.
Coef.
Coef.
Óbit.
Óbit.
Óbit.
Mort.
Mort.
Mort.
Esp.**
Esp.**
Esp.**
2003
2004
2005
0,00
0,00
0,29
0,81
0,00
0,00
2818
0,00
0,00
0,00
0,00
0,14
1,53
11042
5 a 9 anos
15549
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
10 a 14 anos
17230
0,05
0,80
0,05
0,80
0,00
0,00
15 a 19 anos
17574
0,00
0,00
0,04
0,72
0,00
0,00
20 a 29 anos
39464
0,05
2,16
0,00
0,00
0,08
3,18
30 a 39 anos
31880
0,59
18,81
0,31
9,90
0,41
13,04
40 a 49 anos
26283
1,25
32,77
1,15
30,26
1,09
28,73
50 a 59 anos
20340
3,47
70,65
3,53
71,72
2,91
59,27
60 a 69 anos
11924
7,15
85,29
7,53
89,80
8,06
96,09
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
20,94
148,37
20,44
144,77
20,19
143,00
3479
39,32
136,79
39,90
138,82
38,61
134,34
204667
1,83
495,63
1,80
487,61
1,78
479,19
Faixa Etária
Menor 1 ano
Total
Pop.
Padrão*
Coef. Mort. Ajust.***
2,42
2,38
2,34
Apêndices
190
Continuação.
Faixa Etária
Pop.
Padrão*
Coef.
Mort.
2006
Coef.
Óbit. Esp.** Mort.
2007
Coef.
Óbit. Esp.** Mort.
2008
Óbit.
Esp.**
2818
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1 a 4 anos
11042
0,00
0,00
0,07
0,79
0,00
0,00
5 a 9 anos
15549
0,00
0,00
0,00
0,00
0,06
0,86
10 a 14 anos
17230
0,00
0,00
0,12
2,00
0,00
0,00
15 a 19 anos
17574
0,08
1,42
0,16
2,77
0,05
0,94
20 a 29 anos
39464
0,13
5,27
0,14
5,65
0,12
4,63
30 a 39 anos
31880
0,34
10,80
0,64
20,34
0,29
9,17
40 a 49 anos
26283
1,17
30,84
1,02
26,71
0,91
23,94
50 a 59 anos
20340
3,39
68,95
2,89
58,69
3,34
67,96
60 a 69 anos
11924
8,32
99,16
7,79
92,88
6,28
74,89
70 a 79 anos
7084
18,51
131,16
16,26
115,21
15,10
106,94
80 anos e mais
3479
45,49
158,26
45,38
157,88
36,65
127,51
204667
1,87
505,87
2,11
482,92
1,87
416,84
Menor 1 ano
Total
2,36
2,47
Coef. Mort. Ajust.***
2,04
Continuação.
Faixa Etária
Pop.
Padrão*
Coef.
Mort.
2009
Coef.
Óbit. Esp.** Mort.
2010
Coef.
Óbit. Esp.** Mort.
2011
Óbit.
Esp.**
2818
0,00
0,00
0,35
1,00
0,00
0,00
1 a 4 anos
11042
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
5 a 9 anos
15549
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
10 a 14 anos
17230
0,00
0,00
0,06
1,00
0,00
0,00
15 a 19 anos
17574
0,00
0,00
0,11
2,00
0,00
0,00
20 a 29 anos
39464
0,09
3,74
0,08
3,00
0,03
1,00
30 a 39 anos
31880
0,28
8,90
0,31
10,00
0,41
12,96
40 a 49 anos
26283
0,75
19,81
0,65
17,00
1,06
27,92
50 a 59 anos
20340
2,44
49,71
2,02
41,00
2,25
45,86
60 a 69 anos
11924
6,70
79,91
5,45
65,00
4,43
52,84
70 a 79 anos
7084
14,90
105,55
14,82
105,00
15,20
107,67
80 anos e mais
3479
36,81
128,06
32,48
113,00
32,10
111,68
1,83
395,67
1,75
358,00
1,76
359,92
Menor 1 ano
Total
Coef. Mort. Ajust.***
204667
1,93
1,75
1,76
Continuação.
Apêndices
191
Faixa Etária
Pop.
Padrão*
Coef.
Mort.
2012
Óbit. Esp.**
Menor 1 ano
0,00
0,00
0,00
1 a 4 anos
0,00
0,00
0,00
5 a 9 anos
0,00
0,00
0,00
10 a 14 anos
0,00
0,00
0,00
15 a 19 anos
0,06
0,99
0,06
20 a 29 anos
0,05
1,99
0,05
30 a 39 anos
0,28
8,95
0,28
40 a 49 anos
0,76
19,88
0,76
50 a 59 anos
1,47
29,82
1,47
60 a 69 anos
5,25
62,63
5,25
70 a 79 anos
12,63
89,46
12,63
80 anos e mais
27,43
95,42
27,43
1,51
309,14
1,51
Total
Coef. Mort. Ajust.***
1,51
Conclusão.
Apêndices
192
APÊNDICE R – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa
Específica (Causas Externas), ajustado por idade. Itabuna, BA,
2000 a 2012
1 a 4 anos
Coef.
Coef.
Coef.
Óbit.
Óbit.
Óbit.
Mort.
Mort.
Mort.
Esp.**
Esp.**
Esp.**
2000
2001
2002
0,29
0,82
0,00
0,00
0,00
0,00
2818
0,36
3,96
0,29
3,15
0,14
1,57
11042
5 a 9 anos
15549
0,11
1,73
0,11
1,72
0,06
0,86
10 a 14 anos
17230
0,24
4,08
0,19
3,24
0,23
4,03
15 a 19 anos
17574
1,27
22,26
1,26
22,13
1,13
19,79
20 a 29 anos
39464
1,17
46,20
1,66
65,61
1,98
78,24
30 a 39 anos
31880
0,92
29,28
1,23
39,19
1,26
40,05
40 a 49 anos
26283
0,73
19,06
0,72
18,95
0,67
17,65
50 a 59 anos
20340
0,59
11,98
1,03
20,85
1,24
25,16
60 a 69 anos
11924
0,86
10,21
0,96
11,42
0,85
10,09
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
2,01
14,25
1,80
12,75
1,79
12,67
3479
4,95
17,22
1,64
5,71
2,85
9,92
204667
0,87
181,06
0,98
205,98
1,04
221,36
Faixa Etária
Menor 1 ano
Total
Pop.
Padrão*
1,00
1,08
0,88
Coef. Mort. Ajust.***
*População de Itabuna ano de 2010.
** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária
dividido por 1.000)
*** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua.
1 a 4 anos
Coef.
Coef.
Coef.
Óbit.
Óbit.
Óbit.
Mort.
Mort.
Mort.
Esp.**
Esp.**
Esp.**
2003
2004
2005
0,00
0,00
0,00
0,00
0,28
0,80
2818
0,14
1,56
0,00
0,00
0,14
1,53
11042
5 a 9 anos
15549
0,11
1,70
0,16
2,54
0,22
3,34
10 a 14 anos
17230
0,09
1,60
0,23
3,99
0,09
1,57
15 a 19 anos
17574
1,12
19,68
0,99
17,40
1,47
25,77
20 a 29 anos
39464
1,56
61,59
1,74
68,78
2,15
84,91
30 a 39 anos
31880
1,01
32,08
1,07
34,11
1,47
46,73
40 a 49 anos
26283
1,29
33,94
1,24
32,58
1,31
34,48
50 a 59 anos
20340
0,65
13,25
1,01
20,49
1,00
20,24
60 a 69 anos
11924
0,32
3,76
0,94
11,23
1,03
12,32
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
1,58
11,20
1,38
9,74
0,97
6,88
3479
3,65
12,69
2,42
8,41
1,19
4,15
204667
0,91
194,23
0,96
210,52
1,13
244,15
Faixa Etária
Menor 1 ano
Total
Pop.
Padrão*
Coef. Mort. Ajust.***
0,94
1,02
1,19
Apêndices
193
Continuação.
1 a 4 anos
Coef.
Coef.
Coef.
Óbit.
Óbit.
Óbit.
Mort.
Mort.
Mort.
Esp.**
Esp.**
Esp.**
2006
2007
2008
0,00
0,00
0,29
0,83
0,88
2,49
2818
0,14
1,52
0,29
3,16
0,14
1,57
11042
5 a 9 anos
15549
0,05
0,83
0,23
3,56
0,11
1,72
10 a 14 anos
17230
0,23
3,91
0,17
3,00
0,29
4,93
15 a 19 anos
17574
1,30
22,77
2,05
35,96
1,55
27,16
20 a 29 anos
39464
2,27
89,65
2,27
89,50
2,35
92,61
30 a 39 anos
31880
0,95
30,24
1,31
41,74
1,34
42,79
40 a 49 anos
26283
1,04
27,41
0,86
22,60
0,95
24,94
50 a 59 anos
20340
0,49
10,06
0,85
17,26
1,01
20,50
60 a 69 anos
11924
0,72
8,57
1,02
12,16
0,62
7,38
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
1,16
8,20
1,24
8,78
1,91
13,50
3479
1,58
5,50
3,26
11,36
3,36
11,69
204667
0,98
209,92
1,22
251,41
1,22
252,67
Faixa Etária
Menor 1 ano
Total
Pop.
Padrão*
1,22
1,02
Coef. Mort. Ajust.***
1,23
Continuação.
1 a 4 anos
Coef.
Coef.
Coef.
Óbit.
Óbit.
Óbit.
Mort.
Mort.
Mort.
Esp.**
Esp.**
Esp.**
2009
2010
2011
0,00
0,00
0,71
2,00
0,00
0,00
2818
0,22
2,39
0,36
4,00
0,09
1,00
11042
5 a 9 anos
15549
0,06
0,86
0,13
2,00
0,19
2,99
10 a 14 anos
17230
0,34
5,93
0,29
5,00
0,46
7,98
15 a 19 anos
17574
2,53
44,54
2,79
49,00
2,33
40,87
20 a 29 anos
39464
2,53
100,01
2,20
87,00
2,60
102,69
30 a 39 anos
31880
1,52
48,44
1,51
48,00
1,53
48,85
40 a 49 anos
26283
0,98
25,75
1,60
42,00
1,40
36,89
50 a 59 anos
20340
0,71
14,50
1,08
22,00
0,74
14,95
60 a 69 anos
11924
1,37
16,39
0,34
4,00
0,59
6,98
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
1,56
11,06
1,27
9,00
1,41
9,97
3479
2,63
9,15
3,16
11,00
2,29
7,98
204667
1,35
280,71
1,39
286,65
1,38
282,84
Faixa Etária
Menor 1 ano
Total
Pop.
Padrão*
Coef. Mort. Ajust.***
1,36
1,39
1,37
Continuação.
Apêndices
194
Menor 1 ano
Coef.
Óbit.
Mort.
Esp.**
2012
0,37
1,04
0,00
1 a 4 anos
0,00
0,09
0,98
5 a 9 anos
0,00
0,06
0,99
10 a 14 anos
0,00
0,58
9,94
15 a 19 anos
0,06
3,11
54,67
20 a 29 anos
0,05
1,76
69,59
30 a 39 anos
0,28
1,15
36,78
40 a 49 anos
0,76
0,79
20,88
50 a 59 anos
1,47
0,54
10,93
60 a 69 anos
5,25
0,75
8,95
70 a 79 anos
80 anos e
mais
12,63
0,28
1,99
27,43
1,14
3,98
1,51
1,08
222,00
Faixa Etária
Pop.
Padrão*
Total
Coef. Mort. Ajust.***
1,08
Conclusão.
Apêndices
195
APÊNDICE S – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa
Específica (Neoplasias), ajustado por idade. Itabuna, BA, 2000 a
2012
1 a 4 anos
Coef.
Coef.
Coef.
Óbit.
Óbit.
Óbit.
Mort.
Mort.
Mort.
Esp.**
Esp.**
Esp.**
2000
2001
2002
0,00
0,00
0,00
0,00
0,29
0,81
2818
0,14
1,59
0,07
0,79
0,00
0,00
11042
5 a 9 anos
15549
0,00
0,00
0,06
0,86
0,00
0,00
10 a 14 anos
17230
0,09
1,63
0,00
0,00
0,00
0,00
15 a 19 anos
17574
0,13
2,23
0,08
1,48
0,04
0,73
20 a 29 anos
39464
0,08
3,30
0,14
5,47
0,11
4,35
30 a 39 anos
31880
0,21
6,76
0,39
12,32
0,35
11,13
40 a 49 anos
26283
0,59
15,48
0,95
24,87
0,58
15,30
50 a 59 anos
20340
1,92
38,95
1,61
32,77
2,55
51,80
60 a 69 anos
11924
3,75
44,68
4,58
54,57
4,76
56,76
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
7,84
55,57
8,80
62,33
8,35
59,13
3479
9,49
33,01
10,66
37,10
12,22
42,53
204667
0,77
203,19
0,89
232,54
0,91
242,53
Faixa Etária
Menor 1 ano
Total
Pop.
Padrão*
1,14
1,19
0,99
Coef. Mort. Ajust.***
*População de Itabuna ano de 2010.
** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária
dividido por 1.000)
*** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua...
1 a 4 anos
Coef.
Coef.
Coef.
Óbit.
Óbit.
Óbit.
Mort.
Mort.
Mort.
Esp.**
Esp.**
Esp.**
2003
2004
2005
0,00
0,00
0,29
0,81
0,00
0,00
2818
0,07
0,78
0,21
2,32
0,07
0,76
11042
5 a 9 anos
15549
0,11
1,70
0,00
0,00
0,00
0,00
10 a 14 anos
17230
0,00
0,00
0,05
0,80
0,05
0,79
15 a 19 anos
17574
0,04
0,73
0,04
0,72
0,00
0,00
20 a 29 anos
39464
0,14
5,40
0,14
5,37
0,05
2,12
30 a 39 anos
31880
0,14
4,43
0,21
6,60
0,20
6,52
40 a 49 anos
26283
0,67
17,55
0,71
18,62
0,92
24,14
50 a 59 anos
20340
1,95
39,74
2,23
45,38
1,92
39,03
60 a 69 anos
11924
6,00
71,49
4,39
52,39
5,06
60,37
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
6,72
47,59
9,24
65,43
6,60
46,75
3479
10,54
36,67
15,72
54,69
16,32
56,78
204667
0,86
226,08
0,95
253,12
0,89
237,26
Faixa Etária
Menor 1 ano
Total
Pop.
Padrão*
Coef. Mort. Ajust.***
1,10
1,24
1,16
Apêndices
196
Continuação...
1 a 4 anos
Coef.
Coef.
Coef.
Óbit.
Óbit.
Óbit.
Mort.
Mort.
Mort.
Esp.**
Esp.**
Esp.**
2006
2007
2008
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2818
0,00
0,00
0,00
0,00
0,07
0,78
11042
5 a 9 anos
15549
0,05
0,83
0,11
1,78
0,00
0,00
10 a 14 anos
17230
0,05
0,78
0,06
1,00
0,00
0,00
15 a 19 anos
17574
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
20 a 29 anos
39464
0,13
5,27
0,05
1,88
0,09
3,70
30 a 39 anos
31880
0,30
9,72
0,27
8,56
0,32
10,19
40 a 49 anos
26283
0,35
9,14
0,55
14,38
0,80
20,95
50 a 59 anos
20340
2,05
41,66
1,58
32,22
1,54
31,28
60 a 69 anos
11924
3,90
46,52
4,17
49,76
4,07
48,52
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
7,33
51,92
6,35
44,99
5,13
36,34
3479
8,70
30,28
7,51
26,12
8,86
30,82
204667
0,74
196,12
0,79
180,70
0,82
182,58
Faixa Etária
Menor 1 ano
Total
Pop.
Padrão*
0,88
0,96
Coef. Mort. Ajust.***
0,89
Continuação...
1 a 4 anos
Coef.
Coef.
Coef.
Óbit.
Óbit.
Óbit.
Mort.
Mort.
Mort.
Esp.**
Esp.**
Esp.**
2009
2010
2011
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2818
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
11042
5 a 9 anos
15549
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
10 a 14 anos
17230
0,00
0,00
0,00
0,00
0,06
1,00
15 a 19 anos
17574
0,00
0,00
0,11
2,00
0,00
0,00
20 a 29 anos
39464
0,05
1,87
0,03
1,00
0,10
3,99
30 a 39 anos
31880
0,31
9,89
0,25
8,00
0,19
5,98
40 a 49 anos
26283
0,94
24,76
0,68
18,00
0,87
22,93
50 a 59 anos
20340
2,04
41,42
1,87
38,00
2,30
46,86
60 a 69 anos
11924
3,61
43,03
3,61
43,00
3,68
43,87
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
6,67
47,25
6,63
47,00
6,19
43,86
3479
8,47
29,47
12,93
45,00
10,89
37,89
204667
0,91
197,69
0,99
202,00
1,01
206,38
Faixa Etária
Menor 1 ano
Total
Pop.
Padrão*
Coef. Mort. Ajust.***
0,97
0,99
1,01
Continuação...
Apêndices
197
Menor 1 ano
Coef.
Óbit.
Mort.
Esp.**
2012
0,00
0,00
0,00
1 a 4 anos
0,00
0,00
0,00
5 a 9 anos
0,00
0,13
1,99
10 a 14 anos
0,00
0,06
0,99
15 a 19 anos
0,06
0,00
0,00
20 a 29 anos
0,05
0,05
1,99
30 a 39 anos
0,28
0,12
3,98
40 a 49 anos
0,76
0,61
15,91
50 a 59 anos
1,47
2,00
40,76
60 a 69 anos
5,25
5,75
68,59
70 a 79 anos
80 anos e
mais
12,63
5,19
36,78
27,43
12,29
42,74
1,51
1,04
213,72
Faixa Etária
Pop.
Padrão*
Total
Coef. Mort. Ajust.***
1,04
Conclusão.
Apêndices
198
APÊNDICE T – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa
Específica (Doenças do Aparelho Respiratório), ajustado por
idade. Itabuna, BA, 2000 a 2012
1 a 4 anos
Coef.
Coef.
Coef.
Óbit.
Óbit.
Óbit.
Mort.
Mort.
Mort.
Esp.**
Esp.**
Esp.**
2000
2001
2002
2,05
5,77
1,45
4,10
2,31
6,51
2818
0,22
2,38
0,14
1,58
0,14
1,57
11042
5 a 9 anos
15549
0,06
0,87
0,00
0,00
0,06
0,86
10 a 14 anos
17230
0,09
1,63
0,09
1,62
0,09
1,61
15 a 19 anos
17574
0,13
2,23
0,08
1,48
0,04
0,73
20 a 29 anos
39464
0,11
4,40
0,06
2,19
0,06
2,17
30 a 39 anos
31880
0,14
4,50
0,18
5,60
0,07
2,23
40 a 49 anos
26283
0,18
4,76
0,14
3,55
0,09
2,35
50 a 59 anos
20340
0,88
17,98
1,10
22,34
1,09
22,20
60 a 69 anos
11924
1,93
22,98
2,02
24,11
1,38
16,40
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
7,24
51,29
6,80
48,16
4,77
33,79
3479
15,68
54,54
12,31
42,81
15,48
53,87
204667
0,68
173,33
0,60
157,53
0,55
144,29
Faixa Etária
Menor 1 ano
Total
Pop.
Padrão*
0,77
0,70
0,85
Coef. Mort. Ajust.***
*População de Itabuna ano de 2010.
** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária
dividido por 1.000)
*** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua...
1 a 4 anos
Coef.
Coef.
Coef.
Óbit.
Óbit.
Óbit.
Mort.
Mort.
Mort.
Esp.**
Esp.**
Esp.**
2003
2004
2005
1,72
4,86
1,14
3,22
1,98
5,57
2818
0,21
2,34
0,35
3,87
0,00
0,00
11042
5 a 9 anos
15549
0,00
0,00
0,16
2,54
0,05
0,84
10 a 14 anos
17230
0,05
0,80
0,00
0,00
0,00
0,00
15 a 19 anos
17574
0,04
0,73
0,00
0,00
0,04
0,72
20 a 29 anos
39464
0,05
2,16
0,14
5,37
0,08
3,18
30 a 39 anos
31880
0,24
7,74
0,21
6,60
0,10
3,26
40 a 49 anos
26283
0,22
5,85
0,49
12,80
0,31
8,05
50 a 59 anos
20340
1,01
20,60
1,08
21,96
0,28
5,78
60 a 69 anos
11924
1,58
18,81
1,67
19,96
1,24
14,78
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
5,14
36,39
4,52
32,02
4,46
31,63
3479
12,16
42,31
13,30
46,27
10,35
36,01
204667
0,55
142,60
0,60
154,61
0,43
109,81
Faixa Etária
Menor 1 ano
Total
Pop.
Padrão*
Coef. Mort. Ajust.***
0,70
0,76
0,54
Continuação...
Apêndices
199
1 a 4 anos
Coef.
Coef.
Coef.
Óbit.
Óbit.
Óbit.
Mort.
Mort.
Mort.
Esp.**
Esp.**
Esp.**
2006
2007
2008
1,68
4,74
0,00
0,00
1,18
3,32
2818
0,14
1,52
0,43
4,74
0,28
3,14
11042
5 a 9 anos
15549
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
10 a 14 anos
17230
0,00
0,00
0,06
1,00
0,11
1,97
15 a 19 anos
17574
0,08
1,42
0,00
0,00
0,11
1,87
20 a 29 anos
39464
0,11
4,22
0,05
1,88
0,09
3,70
30 a 39 anos
31880
0,10
3,24
0,03
1,07
0,19
6,11
40 a 49 anos
26283
0,56
14,85
0,16
4,11
0,30
7,98
50 a 59 anos
20340
0,92
18,68
0,40
8,06
0,58
11,87
60 a 69 anos
11924
1,23
14,69
1,58
18,80
2,03
24,26
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
5,01
35,52
4,65
32,92
3,81
26,99
3479
17,80
61,93
12,73
44,30
11,30
39,32
204667
0,61
160,81
0,52
116,87
0,60
130,53
Faixa Etária
Menor 1 ano
Total
Pop.
Padrão*
0,57
0,79
Coef. Mort. Ajust.***
0,64
Continuação...
1 a 4 anos
Coef.
Coef.
Coef.
Óbit.
Óbit.
Óbit.
Mort.
Mort.
Mort.
Esp.**
Esp.**
Esp.**
2009
2010
2011
1,20
3,39
1,42
4,00
0,35
1,00
2818
0,22
2,39
0,00
0,00
0,00
0,00
11042
5 a 9 anos
15549
0,00
0,00
0,13
2,00
0,00
0,00
10 a 14 anos
17230
0,00
0,00
0,06
1,00
0,06
1,00
15 a 19 anos
17574
0,06
0,97
0,00
0,00
0,17
2,99
20 a 29 anos
39464
0,02
0,93
0,03
1,00
0,13
4,98
30 a 39 anos
31880
0,12
3,95
0,09
3,00
0,13
3,99
40 a 49 anos
26283
0,11
2,97
0,08
2,00
0,23
5,98
50 a 59 anos
20340
0,46
9,32
0,34
7,00
0,54
10,97
60 a 69 anos
11924
1,98
23,56
1,59
19,00
0,75
8,97
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
5,53
39,20
4,94
35,00
4,50
31,90
3479
12,85
44,72
14,66
51,00
16,62
57,83
204667
0,61
131,42
0,61
125,00
0,63
129,61
Faixa Etária
Menor 1 ano
Total
Pop.
Padrão*
Coef. Mort. Ajust.***
0,64
0,61
0,63
Continuação...
Apêndices
200
Menor 1 ano
Coef.
Óbit.
Mort.
Esp.**
2012
1,11
3,13
0,00
1 a 4 anos
0,00
0,09
0,98
5 a 9 anos
0,00
0,00
0,00
10 a 14 anos
0,00
0,00
0,00
15 a 19 anos
0,06
0,17
2,98
20 a 29 anos
0,05
0,05
1,99
30 a 39 anos
0,28
0,06
1,99
40 a 49 anos
0,76
0,23
5,96
50 a 59 anos
1,47
0,34
6,96
60 a 69 anos
5,25
1,50
17,89
70 a 79 anos
80 anos e
mais
12,63
2,95
20,87
27,43
11,71
40,75
1,51
0,51
103,52
Faixa Etária
Pop.
Padrão*
Total
Coef. Mort. Ajust.***
0,51
Conclusão.
Apêndices
201
APÊNDICE U – Coeficiente de mortalidade (por 1.000 habitantes) por causa
Específica (Doenças Endócrinas Nutricionais e Metabólicas),
ajustado por idade. Itabuna, BA, 2000 a 2012
1 a 4 anos
Coef.
Coef.
Coef.
Óbit.
Óbit.
Óbit.
Mort.
Mort.
Mort.
Esp.**
Esp.**
Esp.**
2000
2001
2002
1,46
4,12
0,00
0,00
0,29
0,81
2818
0,07
0,79
0,14
1,58
0,00
0,00
11042
5 a 9 anos
15549
0,00
0,00
0,00
0,00
0,06
0,86
10 a 14 anos
17230
0,05
0,82
0,00
0,00
0,09
1,61
15 a 19 anos
17574
0,00
0,00
0,04
0,74
0,00
0,00
20 a 29 anos
39464
0,00
0,00
0,03
1,09
0,08
3,26
30 a 39 anos
31880
0,25
7,88
0,14
4,48
0,07
2,23
40 a 49 anos
26283
0,09
2,38
0,23
5,92
0,45
11,77
50 a 59 anos
20340
1,18
23,97
1,03
20,85
0,29
5,92
60 a 69 anos
11924
2,14
25,53
2,45
29,19
2,54
30,27
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
3,82
27,07
5,20
36,83
5,56
39,42
3479
7,01
24,40
14,36
49,94
13,45
46,78
204667
0,45
116,97
0,56
150,62
0,54
142,93
Faixa Etária
Menor 1 ano
Total
Pop.
Padrão*
0,74
0,70
0,57
Coef. Mort. Ajust.***
*População de Itabuna ano de 2010.
** Óbitos esperados ( População padrão multiplicada pelo Coef. Mortalidade de cada faixa etária
dividido por 1.000)
*** Total de óbitos esperados dividido pelo total da população padrão multiplicado por 1.000
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Continua...
1 a 4 anos
Coef.
Coef.
Coef.
Óbit.
Óbit.
Óbit.
Mort.
Mort.
Mort.
Esp.**
Esp.**
Esp.**
2003
2004
2005
0,57
1,62
0,86
2,42
1,13
3,18
2818
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
11042
5 a 9 anos
15549
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
10 a 14 anos
17230
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
15 a 19 anos
17574
0,00
0,00
0,00
0,00
0,04
0,72
20 a 29 anos
39464
0,11
4,32
0,03
1,07
0,00
0,00
30 a 39 anos
31880
0,10
3,32
0,07
2,20
0,10
3,26
40 a 49 anos
26283
0,31
8,19
0,40
10,47
0,26
6,90
50 a 59 anos
20340
1,66
33,85
0,72
14,64
1,21
24,58
60 a 69 anos
11924
2,95
35,12
1,57
18,71
1,86
22,18
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
5,14
36,39
7,86
55,68
4,46
31,63
3479
9,32
32,43
10,08
35,06
12,74
44,32
204667
0,58
155,25
0,52
140,25
0,51
136,75
Faixa Etária
Menor 1 ano
Total
Pop.
Padrão*
Coef. Mort. Ajust.***
0,76
0,69
0,67
Continuação...
Apêndices
202
1 a 4 anos
Coef.
Coef.
Coef.
Óbit.
Óbit.
Óbit.
Mort.
Mort.
Mort.
Esp.**
Esp.**
Esp.**
2006
2007
2008
0,28
0,79
0,29
0,83
0,00
0,00
2818
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
11042
5 a 9 anos
15549
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
10 a 14 anos
17230
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
15 a 19 anos
17574
0,00
0,00
0,10
1,84
0,00
0,00
20 a 29 anos
39464
0,08
3,16
0,07
2,83
0,07
2,78
30 a 39 anos
31880
0,10
3,24
0,17
5,35
0,10
3,06
40 a 49 anos
26283
0,35
9,14
0,35
9,25
0,34
8,98
50 a 59 anos
20340
0,78
15,80
1,02
20,71
1,01
20,50
60 a 69 anos
11924
2,36
28,16
1,85
22,11
2,12
25,31
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
5,59
39,62
7,43
52,67
5,72
40,49
3479
13,45
46,79
16,00
55,65
12,83
44,63
204667
0,55
146,70
0,75
171,25
0,65
145,74
Faixa Etária
Menor 1 ano
Total
Pop.
Padrão*
0,84
0,72
Coef. Mort. Ajust.***
0,71
Continuação...
1 a 4 anos
Coef.
Coef.
Coef.
Óbit.
Óbit.
Óbit.
Mort.
Mort.
Mort.
Esp.**
Esp.**
Esp.**
2009
2010
2011
0,30
0,85
0,35
1,00
0,00
0,00
2818
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
11042
5 a 9 anos
15549
0,06
0,86
0,00
0,00
0,00
0,00
10 a 14 anos
17230
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
15 a 19 anos
17574
0,11
1,94
0,00
0,00
0,06
1,00
20 a 29 anos
39464
0,05
1,87
0,05
2,00
0,03
1,00
30 a 39 anos
31880
0,03
0,99
0,13
4,00
0,09
2,99
40 a 49 anos
26283
0,34
8,91
0,08
2,00
0,23
5,98
50 a 59 anos
20340
0,61
12,43
1,03
21,00
0,88
17,95
60 a 69 anos
11924
1,72
20,49
1,59
19,00
1,84
21,93
70 a 79 anos
80 anos e
mais
7084
2,84
20,11
3,81
27,00
4,36
30,90
3479
12,27
42,69
11,50
40,00
13,76
47,86
204667
0,51
111,12
0,57
116,00
0,63
129,61
Faixa Etária
Menor 1 ano
Total
Pop.
Padrão*
Coef. Mort. Ajust.***
0,54
0,57
0,63
Continuação...
Apêndices
203
Menor 1 ano
Coef.
Óbit.
Mort.
Esp.**
2012
0,37
1,04
0,00
1 a 4 anos
0,00
0,00
0,00
5 a 9 anos
0,00
0,00
0,00
10 a 14 anos
0,00
0,00
0,00
15 a 19 anos
0,06
0,00
0,00
20 a 29 anos
0,05
0,03
0,99
30 a 39 anos
0,28
0,06
1,99
40 a 49 anos
0,76
0,42
10,94
50 a 59 anos
1,47
0,44
8,95
60 a 69 anos
5,25
2,50
29,82
70 a 79 anos
80 anos e
mais
12,63
4,21
29,82
27,43
11,14
38,77
1,51
0,61
122,32
Faixa Etária
Pop.
Padrão*
Total
Coef. Mort. Ajust.***
0,60
Conclusão.
Apêndices
204
APÊNDICE V – Coeficiente de Mortalidade (por 1000 habitantes) por causas externas e por homicídio, segundo sexo. Itabuna,
2000-2012
Causas externas (Masculino)
Pop.
Nº
meio
Coeficiente
ano
2000*
133
94385
1,41
2001*
161
94940
1,70
2002*
178
95534
1,86
2003*
162
96070
1,69
2004*
169
96603
1,75
2005
201
97815
2,05
2006
171
98426
1,74
2007
224
99035
2,26
2008*
222
101864
2,18
2009*
251
102526
2,45
2010
254
96936
2,62
2011
195
97228
2,01
2012
211
97514
2,16
*Foram excluídos os óbitos de sexo ignorado.
Ano do
Óbito
Causas externas (Feminino)
Nº
Po.p meio
ano
Coeficiente
39
32
30
20
25
30
31
27
38
38
31
32
12
102290
102890
103540
104116
104693
106000
106673
107301
110381
111128
107731
108058
108371
0,38
0,31
0,29
0,19
0,24
0,28
0,29
0,25
0,34
0,34
0,29
0,30
0,11
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Homicídio (Masculino)
Pop.
Nº
meio
Coeficiente
ano
53
94385
0,56
67
94940
0,71
70
95534
0,73
68
96070
0,71
87
96603
0,90
125
97815
1,28
109
98426
1,11
127
99035
1,28
157
101864
1,54
177
102526
1,73
177
96936
1,83
142
97228
1,46
170
97514
1,74
Homicídio (Feminino)
Nº Po.p meio ano Coeficiente
3
3
3
7
5
8
12
7
9
15
8
15
5
102290
102890
103540
104116
104693
106000
106673
107301
110381
111128
107731
108058
108371
0,03
0,03
0,03
0,07
0,05
0,08
0,11
0,07
0,08
0,13
0,07
0,14
0,05
Apêndices
205
APÊNDICE W – Números absolutos de óbitos pelo conjunto das Causas Externas, segundo sexo e total. Itabuna, 2000-2012
Ano
do
Óbito
2000
Acid. transporte
Fem.
Masc
9
18
Total
27
Outras lesões acident
Fem.
Masc
10
22
5
21
8
38
3
30
5
23
6
24
8
26
7
43
5
26
6
27
5
28
7
25
0
13
346
47
2001
10
37
36
2002
5
31
30
2003
4
26
43
2004
12
31
36
2005
9
27
25
2006
8
17
49
2007
9
40
38
2008
14
24
42
2009
9
33
49
2010
13
36
58
2011
13
45
16
2012
TOTAL
2
117
14
379
496
75
Suicídios
Homicídios
Eventos Inten. Indet.
Demais causas
Total Geral
Total Fem. Masc Total Fem. Masc Total Fem. Masc Total Fem. Masc Total Fem. Masc Total
32
5
56
27
25
1
4
3
53
3
24
13
12
39
133
172
26
7
70
28
15
3
4
3
67
4
24
7
8
32
161
193
46
8
73
31
14
3
5
3
70
4
27
7
7
30
178
208
33
11
75
31
2
3
8
7
68
3
28
0
2
20
162
182
28
9
92
19
3
1
8
5
87
2
17
0
3
25
169
194
30
16
133
12
4
4
12
8
125
2
10
1
3
30
201
231
34
4
121
17
1
0
4
12
109
2
15
1
0
31
171
202
50
6
134
12
0
1
5
7
127
3
9
0
0
27
224
251
31
9
166
15
1
2
7
9
157
7
8
1
0
38
222
260
33
6
192
11
5
1
5
15
177
3
8
4
1
38
251
289
33
7
185
11
0
1
6
8
177
4
7
0
0
31
254
285
32
8
172
12
1
1
7
15
157
4
8
1
0
41
242
283
13
6
175
11
2
2
4
5
170
3
8
0
2
12
211
223
421
102
237
73
23
79
100
1544 1644
44
193
35
38
394
2579 2973
Apêndices
206
APÊNDICE X – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios em menores de 14 anos, segundo sexo e
total. Itabuna, 2000-2012
Masculino
Feminino
Ano
Total
Coef.Mort.
Coef.Mort.
do
causas
Nº
Nº
Nº
Mort
Pop.
Mort
Pop.
especifica
especifica
Óbito externas Homicidio Proporc** Masculina
Homicidio Proporc** Feminina
Homicidio
por idade
por idade
2000*
172
0
0,00
28449
2001*
193
1
0,52
28617
2002*
208
0
0,00
28795
2003*
182
1
0,55
28957
2004*
194
0
0,00
29118
2005
231
0
0,00
29484
2006
202
1
0,50
29667
2007
251
0
0,00
26230
2008*
260
5
1,92
26677
2009*
289
4
1,38
26543
2010
285
2
0,70
23545
2011
322
3
0,93
23615
2012
339
9
2,65
23686
*Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado.
** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
0,00
0,03
0,00
0,03
0,00
0,00
0,03
0,00
0,19
0,15
0,08
0,13
0,38
0
0
1
2
1
0
0
1
1
1
2
0
2
0,00
0,00
0,48
1,10
0,52
0,00
0,00
0,40
0,38
0,35
0,70
0,00
0,59
27972
28135
28315
28469
28627
28986
29171
25808
26293
26205
23094
23164
23230
0,00
0,00
0,02
0,04
0,02
0,00
0,00
0,02
0,01
0,01
0,03
0,00
0,03
0
1
1
3
1
0
1
1
6
5
4
3
11
Total
Mort
Proporc**
População
Coef.Mort.
especifica
por idade
0,00
0,52
0,48
1,65
0,52
0,00
0,50
0,40
2,31
1,73
1,40
0,93
3,24
56421
56752
57110
57426
57745
58470
58838
52038
52970
52748
46639
46779
46916
0,00
0,02
0,02
0,05
0,02
0,00
0,02
0,02
0,11
0,09
0,09
0,06
0,23
Apêndices
207
APÊNDICE Y – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios na faixa etária de 15 a 19 anos, segundo
sexo e total. Itabuna, 2000-2012
Ano do
Óbito
Masculino
Total
causas
Nº
Mort
Pop.
externas Homicidio Proporc** Masculina
2000*
172
11
6,40
11520
2001*
193
14
7,25
11587
2002*
208
10
4,81
11659
2003*
182
20
10,99
11724
2004*
194
16
8,25
11790
2005
231
29
12,55
11938
2006
202
22
10,89
12012
2007
251
29
11,55
9547
2008*
260
25
9,62
9423
2009*
289
40
13,84
9133
2010
285
46
16,14
8563
2011
322
30
9,32
8588
2012
339
53
15,63
8614
*Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado.
** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Feminino
Coef.Mort.
especifica
por idade
0,95
1,21
0,86
1,71
1,36
2,43
1,83
3,04
2,65
4,38
5,37
3,49
6,15
Nº
Mort
Pop.
Homicidio Proporc** Feminina
1
1
0
1
0
1
1
0
2
2
1
4
1
0,58
0,52
0,00
0,55
0,00
0,43
0,50
0,00
0,77
0,69
0,35
1,24
0,29
12167
12239
12317
12386
12454
12608
12689
9511
9339
9016
9011
9040
9065
Total
Coef.Mort.
especifica
por idade
0,08
0,08
0,00
0,08
0,00
0,08
0,08
0,00
0,21
0,22
0,11
0,44
0,11
Coef.Mort.
Nº
Mort
População especifica
Homicidio Proporc**
por idade
12
15
10
21
16
30
23
29
27
42
47
34
54
6,98
7,77
4,81
11,54
8,25
12,99
11,39
11,55
10,38
14,53
16,49
10,56
15,93
23687
23826
23976
24110
24244
24546
24701
19058
18762
18149
17574
17628
17679
0,51
0,63
0,42
0,87
0,66
1,22
0,93
1,52
1,44
2,31
2,67
1,93
3,05
Apêndices
208
APÊNDICE Z – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios na faixa etária de 20 a 29 anos, segundo
sexo e total. Itabuna, 2000-2012
Masculino
Ano
do
Óbit
o
Total
causas
externa
s
Feminino
Total
Coef.Mort
Coef.Mort
Coef.Mort
Pop.
Mort
Mort
Pop.
Mort
Nº
Nº
Nº
.
.
.
Populaçã
Homicidi Proporc* Masculin especific Homicidi Proporc* Feminin especific Homicidi Proporc*
especific
o
a
a
*
*
*
o
o
o
a por
a por
a por
idade
idade
idade
2000
172
25
14,53
17105
1,46
*
2001
193
29
15,03
17205
1,69
*
2002
208
37
17,79
17314
2,14
*
2003
182
24
13,19
17410
1,38
*
2004
194
40
20,62
17507
2,28
*
2005
231
54
23,38
17726
3,05
2006
202
57
28,22
17837
3,20
2007
251
59
23,51
20326
2,90
2008
260
80
30,77
20767
3,85
*
2009
289
85
29,41
20665
4,11
*
2010
285
77
27,02
18616
4,14
2011
322
76
23,60
18672
4,07
2012
339
63
18,58
18727
3,36
*Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado.
** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
1
0,58
18774
0,05
26
15,12
35879
0,72
1
0,52
18885
0,05
30
15,54
36090
0,83
1
0,48
19002
0,05
38
18,27
36316
1,05
0
0,00
19110
0,00
24
13,19
36520
0,66
2
1,03
19215
0,10
42
21,65
36722
1,14
4
5
2
1,73
2,48
0,80
19456
19579
21565
0,21
0,26
0,09
58
62
61
25,11
30,69
24,30
37182
37416
41891
1,56
1,66
1,46
3
1,15
21848
0,14
83
31,92
42615
1,95
7
2,42
21557
0,32
92
31,83
42222
2,18
3
5
0
1,05
1,55
0,00
20848
20911
20972
0,14
0,24
0,00
80
81
63
28,07
25,16
18,58
39464
39583
39699
2,03
2,05
1,59
Apêndices
209
APÊNDICE AA – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios na faixa etária de 30 a 39 anos, segundo
sexo e total. Itabuna, 2000-2012
Masculino
Ano
do
Óbito
Total
causas
externas
Nº
Mort
Pop.
Homicidio Proporc** Masculina
Feminino
Coef.Mort.
especifica
por idade
2000*
172
9
5,23
13092
2001*
193
17
8,81
13169
2002*
208
10
4,81
13252
2003*
182
12
6,59
13327
2004*
194
14
7,22
13400
2005
231
22
9,52
13568
2006
202
18
8,91
13653
2007
251
24
9,56
14085
2008*
260
24
9,23
14830
2009*
289
24
8,30
15314
2010
285
24
8,42
14972
2011
322
28
8,70
15018
2012
339
30
8,85
15061
*Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado.
** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas x100
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
0,69
1,29
0,75
0,90
1,04
1,62
1,32
1,70
1,62
1,57
1,60
1,86
1,99
Nº
Mort
Pop.
Homicidio Proporc** Feminina
1
0
0
2
2
3
3
1
2
3
1
3
1
0,58
0,00
0,00
1,10
1,03
1,30
1,49
0,40
0,77
1,04
0,35
0,93
0,29
15217
15306
15402
15488
15574
15769
15868
15702
16462
16932
16908
16959
17008
Total
Coef.Mort.
especifica
por idade
0,07
0,00
0,00
0,13
0,13
0,19
0,19
0,06
0,12
0,18
0,06
0,18
0,06
Nº
Mort
População
Homicidio Proporc**
10
17
10
14
16
25
21
25
26
27
25
31
31
5,81
8,81
4,81
7,69
8,25
10,82
10,40
9,96
10,00
9,34
8,77
9,63
9,14
28309
28475
28654
28815
28974
29337
29521
29787
31292
32246
31880
31977
32069
Coef.Mort.
especifica
por idade
0,35
0,60
0,35
0,49
0,55
0,85
0,71
0,84
0,83
0,84
0,78
0,97
0,97
Apêndices
210
APÊNDICE BB – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios na faixa etária de 40 a 49 anos, segundo
sexo e total. Itabuna, 2000-2012
Masculino
Ano
do
Óbito
total
causas
externas
Nº
Mort
Pop.
Homicidio Proporc** Masculina
Feminino
Coef.Mort.
especifica
por idade
2000*
172
4
2,33
10407
2001*
193
3
1,55
10468
2002*
208
6
2,88
10534
2003*
182
6
3,30
10592
2004*
194
12
6,19
10651
2005
231
12
5,19
10784
2006
202
6
2,97
10853
2007
251
7
2,79
11775
2008*
260
12
4,62
12094
2009*
289
13
4,50
12160
2010
285
18
6,32
12128
2011
322
13
4,04
12165
2012
339
8
2,36
12200
*Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado.
** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas x100
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
0,38
0,29
0,57
0,57
1,13
1,11
0,55
0,59
0,99
1,07
1,48
1,07
0,66
Nº
Mort
Pop.
Homicidio Proporc** Feminina
0
0
1
1
0
0
2
0
1
1
1
2
0
0,00
0,00
0,48
0,55
0,00
0,00
0,99
0,00
0,38
0,35
0,35
0,62
0,00
11659
11728
11801
11868
11934
12083
12158
13809
14255
14379
14155
14197
14239
Total
Coef.Mort.
especifica
por idade
0,00
0,00
0,08
0,08
0,00
0,00
0,16
0,00
0,07
0,07
0,07
0,14
0,00
Nº
Mort
População
Homicidio Proporc**
4
3
7
7
12
12
8
7
13
14
19
15
8
2,33
1,55
3,37
3,85
6,19
5,19
3,96
2,79
5,00
4,84
6,67
4,66
2,36
22066
22196
22335
22460
22585
22867
23011
25584
26349
26539
26283
26362
26439
Coef.Mort.
especifica
por idade
0,18
0,14
0,31
0,31
0,53
0,52
0,35
0,27
0,49
0,53
0,72
0,57
0,30
Apêndices
211
APÊNDICE CC – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios na faixa etária de 50 a 59 anos, segundo
sexo e total. Itabuna, 2000-2012
Ano
do
Óbito
Masculino
Total
causas
Nº
Mort
Pop.
externas Homicidio Proporc** Masculina
Feminino
Coef.Mort.
especifica
por idade
2000*
172
2
1,16
6372
0,31
2001*
193
0
0,00
6410
0,00
2002*
208
5
2,40
6449
0,78
2003*
182
0
0,00
6487
0,00
2004*
194
1
0,52
6522
0,15
2005
231
3
1,30
6604
0,45
2006
202
3
1,49
6645
0,45
2007
251
3
1,20
8197
0,37
2008*
260
3
1,15
8719
0,34
2009*
289
5
1,73
9056
0,55
2010
285
7
2,46
9373
0,75
2011
322
4
1,24
9401
0,43
2012
339
4
1,18
9429
0,42
*Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado.
** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas x100
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
Nº
Mort
Pop.
Homicidio Proporc** Feminina
0
1
0
0
0
0
1
0
0
1
0
1
1
0,00
0,52
0,00
0,00
0,00
0,00
0,50
0,00
0,00
0,35
0,00
0,31
0,29
7205
7247
7294
7333
7374
7466
7514
9478
10136
10585
10967
11001
11032
Total
Coef.Mort.
especifica
por idade
0,00
0,14
0,00
0,00
0,00
0,00
0,13
0,00
0,00
0,09
0,00
0,09
0,09
Nº
Mort
Homicidio Proporc**
2
1
5
0
1
3
4
3
3
6
7
5
5
1,16
0,52
2,40
0,00
0,52
1,30
1,98
1,20
1,15
2,08
2,46
1,55
1,47
População
Coef.Mort.
especifica
por idade
13577
13657
13743
13820
13896
14070
14159
17675
18855
19641
20340
20402
20461
0,15
0,07
0,36
0,00
0,07
0,21
0,28
0,17
0,16
0,31
0,34
0,25
0,24
Apêndices
212
APÊNDICE DD – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios na faixa etária de 60 a 69 anos, segundo
sexo e total. Itabuna, 2000-2012
Ano do
Óbito
Masculino
Total
causas
Nº
Mort
Pop.
externas Homicidio Proporc** Masculina
Feminino
Coef.Mort.
especifica
por idade
2000*
172
0
0,00
4189
2001*
193
1
0,52
4214
2002*
208
0
0,00
4240
2003*
182
0
0,00
4264
2004*
194
2
1,03
4288
2005
231
3
1,30
4342
2006
202
1
0,50
4369
2007
251
2
0,80
4807
2008*
260
1
0,38
5060
2009*
289
4
1,38
5227
2010
285
1
0,35
5349
2011
322
1
0,31
5365
2012
339
2
0,59
5381
*Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado.
** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas x100
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
0,00
0,24
0,00
0,00
0,47
0,69
0,23
0,42
0,20
0,77
0,19
0,19
0,37
Nº
Mort
Pop.
Homicidio Proporc** Feminina
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,40
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
5151
5181
5214
5243
5272
5337
5371
5977
6245
6412
6575
6595
6614
Total
Coef.Mort.
especifica
por idade
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,17
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Nº
Mort
População
Homicidio Proporc**
0
1
0
0
2
3
1
3
1
4
1
1
2
0,00
0,52
0,00
0,00
1,03
1,30
0,50
1,20
0,38
1,38
0,35
0,31
0,59
9340
9395
9454
9507
9560
9679
9740
10784
11305
11639
11924
11960
11995
Coef.Mort.
especifica
por idade
0,00
0,11
0,00
0,00
0,21
0,31
0,10
0,28
0,09
0,34
0,08
0,08
0,17
Apêndices
213
APÊNDICE EE – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios na faixa etária de 70 a 79 anos, segundo
sexo e total. Itabuna, 2000-2012
Masculino
Ano
total
do
causas
Nº
Mort
Pop.
Óbito externas Homicidio Proporc** Masculina
Feminino
Coef.Mort.
Mort
Nº
especifica
Homicidio Proporc**
por idade
2000*
172
1
0,58
2222
2001*
193
0
0,00
2235
2002*
208
0
0,00
2249
2003*
182
1
0,55
2262
2004*
194
1
0,52
2274
2005
231
1
0,43
2303
2006
202
1
0,50
2317
2007
251
0
0,00
2776
2008*
260
2
0,77
2915
2009*
289
1
0,35
2991
2010
285
1
0,35
3019
2011
322
1
0,31
3029
2012
339
0
0,00
3037
*Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado.
** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas x100
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
0,45
0,00
0,00
0,44
0,44
0,43
0,43
0,00
0,69
0,33
0,33
0,33
0,00
0
0
0
1
0
0
0
2
0
0
0
0
0
0,00
0,00
0,00
0,55
0,00
0,00
0,00
0,80
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Pop.
Feminina
2750
2766
2783
2799
2815
2849
2868
3680
3908
4056
4065
4077
4090
Total
Coef.Mort.
Nº
Mort
especifica
Homicidio Proporc**
por idade
0,00
0,00
0,00
0,36
0,00
0,00
0,00
0,54
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1
0
0
2
1
1
1
2
2
1
1
1
0
0,58
0,00
0,00
1,10
0,52
0,43
0,50
0,80
0,77
0,35
0,35
0,31
0,00
População
Coef.Mort.
especifica
por idade
4972
5001
5032
5061
5089
5152
5185
6456
6823
7047
7084
7106
7127
0,20
0,00
0,00
0,40
0,20
0,19
0,19
0,31
0,29
0,14
0,14
0,14
0,00
Apêndices
214
APÊNDICE FF – Mortalidade proporcional e Coeficiente de Mortalidade por Homicídios na faixa etária de 80 anos e mais, segundo
sexo e total. Itabuna, 2000-2012
Masculino
Ano
Total
do
causas
Óbito externas
Nº
Homicidio
Mort
Proporc**
Pop.
Masculina
Feminino
Coef.Mort.
especifica
por idade
2000*
172
0
0,00
1029
2001*
193
0
0,00
1035
2002*
208
0
0,00
1042
2003*
182
0
0,00
1047
2004*
194
0
0,00
1053
2005
231
0
0,00
1066
2006
202
0
0,00
1073
2007
251
2
0,80
1292
2008*
260
0
0,00
1379
2009*
289
0
0,00
1437
2010
285
1
0,35
1371
2011
322
1
0,31
1375
2012
339
1
0,29
1379
*Foram excluidos os óbitos de sexo ignorado.
** Calculado sobre o total de óbitos por causas externas x100
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1,55
0,00
0,00
0,73
0,73
0,73
Total
Nº
Homicidio
Mort
Proporc**
Pop.
Feminina
Coef.Mort.
especifica
por idade
Nº
Homicidio
Mort
Proporc**
População
Coef.Mort.
especifica
por idade
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1395
1403
1412
1420
1428
1446
1455
1771
1895
1986
2108
2114
2121
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0
0
0
0
0
0
0
2
0
0
1
1
1
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,80
0,00
0,00
0,35
0,31
0,29
2424
2438
2454
2467
2481
2512
2528
3063
3274
3423
3479
3489
3500
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,65
0,00
0,00
0,29
0,29
0,29
Apêndices
215
APÊNDICE GG – Número absoluto de homicídios segundo instrumento utilizado e sexo. Itabuna, 2000-2012
Instrumento
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem
Arma de
fogo
Objeto
cortante ou
penetrante
Objeto
contundente
Demais
causas
43
3
51
1
51
3
51
4
65
9
0
11
2
15
0
9
1
0
0
3
0
3
0
2
1
0
2
0
1
0
6
Total
53
3 67
3
70
3
68
Fonte: MS/SVS/DATASUS/SIM, acesso em 23 jun. 2013
3 101
6
95
9
3
17
1
0
9
0
5
2
4
0
1
7
87
6 124
6 107
5 122
5 153
5
5
10
1
14
2
10
1
0
4
0
4
14
0
9
1
5
1
5
4
2
5
8 109
12 126
1
154
9 177
12 153
Total
Geral
5 135
8 161
5
1354
9
2
11
5
8
0
160
0
9
0
8
1
2
0
73
2
6
1
3
1
0
0
54
15 171
5
1634
15 177
8 157
Apêndices
216
APÊNDICE HH – Coeficiente de Mortalidade (por 1000 habitantes) por Causas
Externas, segundo sexo. Itabuna, BA, 2000-2012
Ano do
Óbito
Nº
óbitos
por
causas
externas
2000
Masculino
Feminino
Nº
Pop.
meio
ano
Coeficiente
%
Nº
172
133
94385
1,4
77,3
39
102290
0,4
22,7
2001
193
161
94940
1,7
83,4
32
102890
0,3
16,6
2002
208
178
95534
1,9
85,6
30
103540
0,3
14,4
2003
Po.p meio
Coeficiente %
ano
182
162
96070
1,7
89,0
20
104116
0,2
11,0
2004
194
169
96603
1,7
87,1
25
104693
0,2
12,9
2005
231
201
97815
2,1
87,0
30
106000
0,3
13,0
2006
202
171
98426
1,7
84,7
31
106673
0,3
15,3
2007
251
224
99035
2,3
89,2
27
107301
0,3
10,8
2008
260
222
101864
2,2
85,4
38
110381
0,3
14,6
2009
289
251
102526
2,4
86,9
38
111128
0,3
13,1
2010
285
254
96936
2,6
89,1
31
107731
0,3
10,9
2011
283
195
97228
2,0
68,9
32
108058
0,3
11,3
223
211
97514
2,2
94,6
12
108371
0,1
5,4
2012
Apêndices
217
APÊNDICE II – Variáveis utilizadas para construção do Indicador Adaptado de
Condição de Vida. Itabuna, 2010
Nome da Variável
Média_Moradores
Indicador
Número médio de
moradores por domicílio
Planilha de origem
Arquivo Básico (planilha
Básico_UF.xls)
Criancas_5a
Percentual de crianças
até 5 anos de idade
Arquivo Idade, total (planilha
Pessoa13_UF.xls)
Rend_ins
Percentual de
responsável pelos
domicílios com renda
insuficiente (≤ 2 salários
mínimos)
Arquivo Renda da Pessoa
Responsável (planilha
ResponsavelRenda_UF.xls)
Analfabeto
Sem_Esg_san
Sem_Coleta_lixo
Taxa de população
analfabeta com idade
acima de 10 anos
Percentual de domicílios
sem esgotamento
sanitário adequado
Percentual de domicílios
sem coleta de lixo
adequada
Percentual de domicílios
Sem_abstec_agua sem abastecimento
adequado de água
Não_idosos
analf_10_14
Percentual de residentes
não idosos (≤ 65 anos)
Taxa de população
analfabeta com idade
entre 10 a 14 anos
Numerador: Arquivo
Alfabetização, total (planilha
Pessoa01_UF.xls)
Denominador: Arquivo Básico
(planilha Básico_UF.xls)
Numerador: Arquivo Domicílio,
características gerais (planilha
Domicílio01_UF.xls)
Denominador: Arquivo Básico
(planilha Básico_UF.xls)
Numerador: Arquivo Domicílio,
características gerais (planilha
Domicílio01_UF.xls)
Denominador: Arquivo Básico
(planilha Básico_UF.xls)
Numerador: Arquivo Domicílio,
características gerais (planilha
Domicílio01_UF.xls)
Denominador: Arquivo Básico
(planilha Básico_UF.xls)
Numerador: Arquivo Idade, total
(planilha Pessoa13_UF.xls)
Denominador: Arquivo Básico
(planilha Básico_UF.xls)
Numerador: Arquivo
Alfabetização, total (planilha
Pessoa01_UF.xls)
Denominador: Arquivo Básico
(planilha Básico_UF.xls)
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Acesso em: 16 jul. 2013.
Variáveis IBGE
Igual à V003.
Somar V022 a
V039, dividir por
V002 e multiplicar
o resultado por
100.
Somar V001 a
V003 e V010,
dividir por V020 e
multiplicar o
resultado por 100.
Somar V008 a
V077, dividir por
V002, subtrair (1 resultado) e
multiplicar por 100.
Somar V017 e
V018, dividir por
V001, subtrair (1 –
resultado) e
multiplicar por 100.
Dividir V035 por
V001, subtrair (1 resultado) e
multiplicar por 100.
Somar V012 e
V013, dividir por
V001, subtrair (1 resultado) e
multiplicar por 100.
Somar V100 a
V134, dividir por
V002, subtrair (1 resultado) e
multiplicar por 100.
Somar V007 a
V011, dividir por
V002, subtrair (1 resultado) e
multiplicar por 100.
Apêndices
218
APÊNDICE JJ – Variáveis do IBGE utilizadas para construção do Indicador
Adaptado de Condição de Vida. Itabuna, 2010
Arquivo Básico (planilha Básico_UF.xls)
Cod_setor
Código do setor censitário
Código de situação do setor censitário:
Situação urbana: códigos (1, 2 e 3)
1 - Área urbanizada de cidade ou vila
2 - Área não-urbanizada de cidade ou vila
3 - Área urbanizada isolada
Situacao_setor Situação rural: códigod (4, 5, 6, 7 e 8)
4 - Aglomerado rural de extensão urbana
5 - Aglomerado rural isolado - povoado
6 - Aglomerado rural isolado - núcleo
7 - Aglomerado rural isolado - outros aglomerados
8 - Zona rural, exclusive aglomerado rural
Variável
V001
V002
V003
Correspondência
Domicílios particulares permanentes ou pessoas responsáveis por domicílios
particulares permanentes
Moradores em domicílios particulares permanentes ou população residente em
domicílios particulares permanentes
Média do número de moradores em domicílios particulares permanentes
Arquivo Domicílio, características gerais (planilha Domicílio01_UF.xls)
V012
V013
V017
V018
V035
Domicílios particulares permanentes com abastecimento de água da rede geral
Domicílios particulares permanentes com abastecimento de água de poço ou
nascente na propriedade
Domicílios particulares permanentes com banheiro de uso exclusivo dos moradores
ou sanitário e esgotamento sanitário via rede geral de esgoto ou pluvial
Domicílios particulares permanentes com banheiro de uso exclusivo dos moradores
ou sanitário e esgotamento sanitário via fossa séptica
Domicílios particulares permanentes com lixo coletado
Continua.
Apêndices
219
Variável
Correspondência
Arquivo Alfabetização, total (planilha Pessoa 01_UF.xls)
V007
Pessoas alfabetizadas com 10 anos de idade
V008
Pessoas alfabetizadas com 11 anos de idade
V009
Pessoas alfabetizadas com 12 anos de idade
V010
Pessoas alfabetizadas com 13 anos de idade
V011
Pessoas alfabetizadas com 14 anos de idade
V012
Pessoas alfabetizadas com 15 anos de idade
V013
Pessoas alfabetizadas com 16 anos de idade
V014
Pessoas alfabetizadas com 17 anos de idade
V015
Pessoas alfabetizadas com 18 anos de idade
V016
Pessoas alfabetizadas com 19 anos de idade
V017
Pessoas alfabetizadas com 20 anos de idade
V018
Pessoas alfabetizadas com 21 anos de idade
V019
Pessoas alfabetizadas com 22 anos de idade
V020
Pessoas alfabetizadas com 23 anos de idade
V021
Pessoas alfabetizadas com 24 anos de idade
V022
Pessoas alfabetizadas com 25 anos de idade
V023
Pessoas alfabetizadas com 26 anos de idade
V024
Pessoas alfabetizadas com 27 anos de idade
V025
Pessoas alfabetizadas com 28 anos de idade
V026
Pessoas alfabetizadas com 29 anos de idade
V027
Pessoas alfabetizadas com 30 anos de idade
V028
Pessoas alfabetizadas com 31 anos de idade
V029
Pessoas alfabetizadas com 32 anos de idade
V030
Pessoas alfabetizadas com 33 anos de idade
V031
Pessoas alfabetizadas com 34 anos de idade
V032
Pessoas alfabetizadas com 35 anos de idade
V033
Pessoas alfabetizadas com 36 anos de idade
V034
Pessoas alfabetizadas com 37 anos de idade
V035
Pessoas alfabetizadas com 38 anos de idade
V036
Pessoas alfabetizadas com 39 anos de idade
V037
Pessoas alfabetizadas com 40 anos de idade
V038
Pessoas alfabetizadas com 41 anos de idade
Continuação.
Apêndices
220
Variável
Correspondência
Arquivo Alfabetização, total (planilha Pessoa 01_UF.xls)
V039
Pessoas alfabetizadas com 42 anos de idade
V040
Pessoas alfabetizadas com 43 anos de idade
V041
Pessoas alfabetizadas com 44 anos de idade
V042
Pessoas alfabetizadas com 45 anos de idade
V043
Pessoas alfabetizadas com 46 anos de idade
V044
Pessoas alfabetizadas com 47 anos de idade
V045
Pessoas alfabetizadas com 48 anos de idade
V046
Pessoas alfabetizadas com 49 anos de idade
V047
Pessoas alfabetizadas com 50 anos de idade
V048
Pessoas alfabetizadas com 51 anos de idade
V049
Pessoas alfabetizadas com 52 anos de idade
V050
Pessoas alfabetizadas com 53 anos de idade
V051
Pessoas alfabetizadas com 54 anos de idade
V052
Pessoas alfabetizadas com 55 anos de idade
V053
Pessoas alfabetizadas com 56 anos de idade
V054
Pessoas alfabetizadas com 57 anos de idade
V055
Pessoas alfabetizadas com 58 anos de idade
V056
Pessoas alfabetizadas com 59 anos de idade
V057
Pessoas alfabetizadas com 60 anos de idade
V058
Pessoas alfabetizadas com 61 anos de idade
V059
Pessoas alfabetizadas com 62 anos de idade
V060
Pessoas alfabetizadas com 63 anos de idade
V061
Pessoas alfabetizadas com 64 anos de idade
V062
Pessoas alfabetizadas com 65 anos de idade
V063
Pessoas alfabetizadas com 66 anos de idade
V064
Pessoas alfabetizadas com 67 anos de idade
V065
Pessoas alfabetizadas com 68 anos de idade
V066
Pessoas alfabetizadas com 69 anos de idade
V067
Pessoas alfabetizadas com 70 anos de idade
V068
Pessoas alfabetizadas com 71 anos de idade
V069
Pessoas alfabetizadas com 72 anos de idade
V070
Pessoas alfabetizadas com 73 anos de idade
Continuação.
Apêndices
221
Variável
Correspondência
Arquivo Alfabetização, total (planilha Pessoa 01_UF.xls)
V071
Pessoas alfabetizadas com 74 anos de idade
V072
Pessoas alfabetizadas com 75 anos de idade
V073
Pessoas alfabetizadas com 76 anos de idade
V074
Pessoas alfabetizadas com 77 anos de idade
V075
Pessoas alfabetizadas com 78 anos de idade
V076
Pessoas alfabetizadas com 79 anos de idade
V077
Pessoas alfabetizadas com 80 anos ou mais de idade
Arquivo Idade, total (planilha Pessoa13_UF.xls)
V002
Pessoas residentes em domicílios particulares e domicílios coletivos
V022
Pessoas com menos de 1 ano de idade
V023
Pessoas com menos de 1 mês de idade
V024
Pessoas com 1 mês de idade
V025
Pessoas com 2 meses de idade
V026
Pessoas com 3 meses de idade
V027
Pessoas com 4 meses de idade
V028
Pessoas com 5 meses de idade
V029
Pessoas com 6 meses de idade
V030
Pessoas com 7 meses de idade
V031
Pessoas com 8 meses de idade
V032
Pessoas com 9 meses de idade
V033
Pessoas com 10 meses de idade
V034
Pessoas com 11 meses de idade
V035
Pessoas de 1 ano de idade
V036
Pessoas com 2 anos de idade
V037
Pessoas com 3 anos de idade
V038
Pessoas com 4 anos de idade
V039
Pessoas com 5 anos de idade
V100
Pessoas com 66 anos de idade
V101
Pessoas com 67 anos de idade
V102
Pessoas com 68 anos de idade
V103
Pessoas com 69 anos de idade
V104
V105
Pessoas com 70 anos de idade
Pessoas com 71 anos de idade
Continuação.
Apêndices
222
Variável
Correspondência
Arquivo Idade, total (planilha Pessoa13_UF.xls)
V106
Pessoas com 72 anos de idade
V107
Pessoas com 73 anos de idade
V108
Pessoas com 74 anos de idade
V109
Pessoas com 75 anos de idade
V110
Pessoas com 76 anos de idade
V111
Pessoas com 77 anos de idade
V112
Pessoas com 78 anos de idade
V113
Pessoas com 79 anos de idade
V114
Pessoas com 80 anos de idade
V115
Pessoas com 81 anos de idade
V116
Pessoas com 82 anos de idade
V117
Pessoas com 83 anos de idade
V118
Pessoas com 84 anos de idade
V119
Pessoas com 85 anos de idade
V120
Pessoas com 86 anos de idade
V121
Pessoas com 87 anos de idade
V122
Pessoas com 88 anos de idade
V123
Pessoas com 89 anos de idade
V124
Pessoas com 90 anos de idade
V125
Pessoas com 91 anos de idade
V126
Pessoas com 92 anos de idade
V127
Pessoas com 93 anos de idade
V128
Pessoas com 94 anos de idade
V129
Pessoas com 95 anos de idade
V130
Pessoas com 96 anos de idade
V131
Pessoas com 97 anos de idade
V132
Pessoas com 98 anos de idade
V133
Pessoas com 99 anos de idade
V134
Pessoas com 100 anos ou mais de idade
Continuação.
Apêndices
223
Variável
Correspondência
Arquivo Renda da Pessoa Responsável (planilha ResponsavelRenda_UF.xls)
V001
V002
V003
Pessoas responsáveis com rendimento nominal mensal de até 1/2 salário mínimo
Pessoas responsáveis com rendimento nominal mensal de mais de 1/2 a 1 salário
mínimo
Pessoas responsáveis com rendimento nominal mensal de mais de 1 a 2 salários
mínimos
Conclusão.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Acesso em: 16 jul. 2013.
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