O PAPEL DO ESTADO NO APOIO E ARTICULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS PARA A ESTRUTURAÇÃO DA AB NO ESTADO DE SÃO PAULO – O PROGRAMA DE ARTICULADORES DE ATENÇÃO BÁSICA XXIX Congresso do COSEMS Campos do Jordão 18/03/2015 ESTADO DE SÃO PAULO: POPULAÇÃO 2014 População 2014: 44.035.304 MUNICÍPIOS PAULISTAS E PORTE POPULACIONAL: ESTIMATIVA EM 2014 População Nº de munic. % População 2014 % População Mais de 100 mil 76 11,8% 32.989.311 74,9% 20 mil a 100 mil 174 27,0% 7.858.803 17,8% Menos de 20 mil 395 61,2% 3.187.190 7,2% Total geral 645 100,0% 44.035.304 100,0% Fonte: DATASUS - Informações em Saúde - TabNet SÉRIES HISTÓRICAS DE MORTALIDADE POR ALGUNS GRUPOS DE CAUSAS NO ESP – 2006 A 2013 250.0 Doença Isquêmica do coração Coef X 100 mil hab. 200.0 Doença cerebrovascular Tx Mort CA de Mama 150.0 Tx Mort CA de Colo Útero 100.0 Tx Mort. D. Apar. Circulatório 50.0 Tx Mort. D. Ap. Circulat.30-59a 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: SES-SP – Matriz de indicadores de saúde SÉRIES HISTÓRICAS DE MORTALIDADE POR ALGUNS GRUPOS DE CAUSAS NO ESP – 2006 A 2013 Grupo CID-10 2006 Doença Isquêmica do 61,8 coração Doença cerebrovascular 51,3 Tx Mort CA de 15,49 Mama Tx Mort CA de 3,74 Colo Útero Tx Mort. D. Apar. 180,04 Circulatório Tx Mort. D. Ap. 111,29 Circulat.30-59a 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 60,6 63,2 63,1 66,0 67,0 66,7 50,1 51,3 52,2 52,3 52,5 51,1 15,39 16,37 15,86 17,06 16,49 16,7 17,49 3,78 3,84 3,87 4,06 3,58 3,68 3,85 179,66 181,04 184,69 190,9 194,24 191,33 102,38 102,45 101,02 101,33 103,38 Fonte: SES-SP – Matriz de indicadores de saúde 98,89 195,6 102,17 SÉRIES HISTÓRICAS DE MORTALIDADE MATERNA E INFANTIL NO ESP – 2006 A 2013 60 14 50 12 10 40 8 30 6 20 4 10 2 0 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: SES-SP – Matriz de indicadores de saúde Tx Mortalidade Infantil Tx Mortalidade Materna SÉRIES HISTÓRICAS DE MORTALIDADE MATERNA E INFANTIL NO ESP – 2006 A 2013 Ano 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Tx Mortalidade 40,77 42,32 40,88 56,64 45,07 40,8 36,81 35,85 Materna Tx Mortalidade 13,28 13,07 12,56 12,48 11,86 11,58 11,52 11,53 Infantil Fonte: SES-SP – Matriz de indicadores de saúde INDICADORES DE ESTADO DE SAÚDE SEGUNDO PORTE POPULACIONAL E “RIQUEZA”, NO ESTADO DE SÃO PAULO - 2000 E 2009 Indicador Porte “Riqueza” Coeficiente de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos) Pequeno Médio Grande Nº munic. 2000 2009 Alto 118 15,84 11,53 Baixo 280 19,80 14,13 Alto 136 16,93 13,08 Baixo 38 21,53 13,58 Alto 73 16,48 12,27 Fonte: Sala A., Mendes, J. D. V. Saúde Soc. São Paulo, v.20, n.4, p.912-926, 2011 INDICADORES DE ESTADO DE SAÚDE SEGUNDO PORTE POPULACIONAL E “RIQUEZA”, NO ESTADO DE SÃO PAULO - 2000 E 2009 Indicador Porte “Riqueza” Coef. de mortalidade por DAC (30 a 59 anos) (por dez mil habitantes nas idades) Coef. de mortalidade por câncer de colo uterino (por dez mil habitantes) Pequeno Nº munic. 2000 2009 Alto 118 109,93 84,14 Baixo 280 119,01 84,21 Alto 136 123,70 93,60 Baixo 38 113,98 85,18 Grande Alto 73 130,98 102,52 Pequeno Alto 118 4,02 3,35 Baixo 280 4,22 3,37 Alto 136 3,98 3,44 Baixo 38 4,44 2,41 Alto 73 5,06 4,05 Médio Médio Grande Fonte: Sala A., Mendes, J. D. V. Saúde Soc. São Paulo, v.20, n.4, p.912-926, 2011 PROGRAMA DE AAB Oficialmente denominado de Programa de Apoio Técnico à Atenção Básica em Saúde Criado em 2009, para apoio aos municípios com população abaixo de 100 mil habitantes Ação no território/ município Organização da rede a partir da AB Apoio técnico aos municípios PROGRAMA DE AAB Resolução SS - 61, de 14-6-2011 Dispõe sobre o Programa de Apoio Técnico à Atenção Básica em Saúde (ABS) do Sistema Único de Saúde - SUS no estado de São Paulo Assessoria técnica aos municípios no processo de qualificação da Atenção Básica orientação para organização dos serviços que considere a incorporação de novos cenários epidemiológicos e tecnológicos monitoramento e avaliação dos indicadores SES em parceria com as SMS - capacitação e garantia de educação permanente Agentes do Programa: os Articuladores da Atenção Básica DIRETRIZES DA AB NO ESP Em 2012 foram pactuadas em CIB um conjunto de cinco diretrizes que orientaram a política estadual para a Atenção Básica: (1) regionalização; (2) modelo assistencial; (3) financiamento; (4) gestão de pessoas; (5) monitoramento da AB. DIRETRIZES DA AB NO ESP A efetiva implementação destas diretrizes dependeu de esforço pactuado entre a SES e as SMS, enquanto esferas de governo responsáveis pelo SUS. Financiamento: Qualis UBS e PAB-Estadual Modelo assistencial: Oficinas de AB Regionalização: apoio às CIR DIAGNÓSTICO DA AB: ESTRUTURA DA ATENÇÃO BÁSICA NO ESP Modalidades variadas de arranjos tecnológicos nas unidades de saúde: Atenção básica “tradicional” Estratégia de Saúde da Família Atenção básica “tradicional” + PACS Atenção básica “tradicional” + ESF Estratégia de Saúde da Família + especialidades básica Outros arranjos DIAGNÓSTICO DA AB: PROCESSO DE TRABALHO NA AB Processos básicos da Atenção Primária à Saúde: requisitos de qualidade territorialização, adscrição, diagnóstico do território, identificação de famílias de risco, responsabilização, acolhimento, classificação de risco, projeto terapêutico, estratificação de risco das condições crônicas, agenda Estrutura física Recursos humanos DIAGNÓSTICO DA AB: PROCESSO DE TRABALHO NA AB UBS com pouco domínio do território Ainda baixa cobertura de ACS Cadastramento e visitas pouco qualificadas Baixa resolubilidade da UBS Unidades centradas no atendimento às demandas agudas Acolhimento não qualificado Estratificação de risco pouco utilizada Qualificação insuficiente do médico da ESF Descompromisso dos profissionais Apoio insuficiente aos profissionais da AB DIAGNÓSTICO DA AB: PROCESSO DE TRABALHO NA AB Investimentos em infraestrutura ainda muito recentes ou em andamento – sem possibilidade atual de monitoramento das mudanças e do impacto Equipes multiprofissionais pouco estruturadas Matriciamento (NASF) ainda pouco amadurecido Implantação das Linhas de Cuidado de gestante, hipertensão e diabetes não completada PROGRAMA DE AAB – SITUAÇÃO ATUAL Oficinas de AB em 2014 Modelo de atenção da AB heterogêneo Organização do trabalho nas unidades com grandes lacunas Predomínio de atendimento à demanda espontânea Atenção médico-centrada RH: fixação e rotatividade PMAQ PMM PROGRAMA DE AAB – AÇÕES PARA 2015 Modelo assistencial – qualificação das ações 1. Território Acolhimento Atendimento à demanda espontânea Atenção às condições crônicas Linhas de cuidado – ordenadoras do cuidado a partir da AB Dengue: Nas áreas com alta incidência, os AAB estão apoiando os municípios na organização da assistência aos indivíduos suspeitos ou com diagnóstico de dengue. PROGRAMA DE AAB – AÇÕES PARA 2015 Articulação na rede de atenção à saúde, a partir da AB 2. Estrutura da AB no município Referências locais e regionais (CIR) – laboratório, imagem, internação MC, parto, etc. A QUESTÃO DAS REGIÕES: Apoio Técnico à Atenção Básica em Saúde (ABS) do Sistema Único de Saúde - SUS no estado de São Paulo Organização do processo de trabalho na unidade Organização das unidades e da rede municipal Organização das referências e contra-referências no âmbito de cada CIR Obrigado! Arnaldo Sala Coordenação de Atenção Básica Secretaria de Estado da Saúde -SP [email protected]