UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Maykom John Staine
EFEITO DO TREINAMENTO FisICO MILIT AR NA APTIDAO FislCA
DE ALUNOS DE N.P.O.R.
Curitiba
2006
Maykom John Staine
EFEITOS DO TREINAMENTO FisICO MILITAR NA APTIOAO FislCA
DE ALUNOS DE N.P.O.R.
Trabalho de Conclusao do Curso de Educa9ao
Fisica,
Aprofundamento
em
Treinamento
Desportivo, da Faculdade de Ciencias Biol6gicas e
da Saude, da Universidade Tuiuti do Parana.
Orientador: Professor Candido
Curitiba
2006
TERMO DE APROVACAO
Maykon John Staine
EFEITO DO TREINAMENTO FIsICO MILlTAR NA APTIDAo FlslCA DE
ALUNOS DE N.P.O.R.
Este Trabalho de Conclusao de Curso foi julgado e aprovado para a
obten~o
do titulo de Licenciado em Educac;:ao Ffsica da Universidade
do Parana, Aprofundamento
em Treinamento Desportivo.
Curitiba, __
de
de 2006.
Tuiuti
SUMARIO
1.
07
INTRODUCAO.
1.1
JUSTIFICATIVA DO TEMA
07
1.2
PROBLEMA
08
1.3
OBJETIVOS.
1.3.1
Objetivo
1.3.2
Objetivos
2
2.1
.
08
Geral
08
.
08
Especificos
09
REVISAO DE LlTERATURA.
TREINAMENTO
09
FISICO MILITAR
2.1.1 Foco do treinamento
10
...
2.1.2 A Sessao Treinamento
Fisico Militar.
2.1.3 Fases do Treinamento
Fisico Militar
2.2
11
.
15
PROCESSO DA AVALlAc;,Ao FISICA NA ATUALIDADE .
2.2.1 0 Exame Medico.
2.2.2 A Finalidade
11
16
da Avalia<;:ao Fisica
16
.
2.3 0 TESTE DE APTIDAo ATUAL.
16
2.3.1 Os Aspectos
17
Gerais da Portaria 014-EME/86 ..
2.3.2 A conceitua<;:ao do desempenho
2.3.3 0 criterio
20
fisico individual
da conceitua<;:ao .
21
2.3.4 Os testes fisicos
.
2.4 ASPECTOS CLiMATICOS RELACIONADOS
AO TFM
2.5 CONDIc;,OES DE EXECUc;,AO DO TREINAMENTO
2.6 REFLEXOS DO TFM APLICADOS
2.6.1 For<;:aMuscular
A
FISICO MILITAR.
SITUAc;,Ao DE COMBATE.
..
21
23
26
27
27
2.6.2 Potencia Muscular
.
2.6.3 Resistencia
Muscular
Localizada
2.6.4 Resistencia
Aer6bica
.
2.6.5 Resistencia
it Fadiga Mental
2.6.6 ResistEmcia Anaer6bica
28
.
28
29
29
30
2.7
TFM COMO COMPONENTE
2.8
A EVOLUCAo
3
METODOLOGIA
TIPO DE PESQUISA
3.2
POPULACAo
DO COMBATENTE
.
E AMOSTRA
...
31
32
34
34
.
34
.
PopuJa<;:ao
3.2.2 Amostra
BRASILEIRO
....
3.1
3.2.1
NA PREPARACAO
NO EXERCITO
34
.
34
....
3.3
INSTRUMENTO
35
3.4
COLETA DE DADOS ..
35
3.5
35
ANALISE DOS DADOS ..
4
APRESENTACAo
5
CONCLUsAo..........................................................................
REFERENCIAS
E DISCUssAo
BIBLIOGRAFICAS
DOS RESULTADOS
36
41
44
RESUMO
EFEITOS DO TREINAMENTO FisICO MILITAR NA APTIDAO FislCA
DE ALUNOS DE N.P.O.R.
Autor: Maykom John Staine
Orientador: Professor Candido
Curso de Educac;:ao Fisica
Universidade Tuiuti do Parana
Este trabalho objetivou verificar os efeitos do treinamento fisico militar na
aptidao fisica de alunos de N.P.O.R. Para isso, valeu-se de uma pesquisa descritiva
comparativa, utilizando-se como base os dados do pre teste e p6s teste, com um
Treinamento Fisico Militar entre eles. A amostra para 0 estudo constituiu-se de 20
alunos de N.P.O.R. que iniciaram 0 treinamento Fisico Militar no ana de 2001. Ap6s
isto, contatou-se que nas variaveis antropometricas, a massa corporal representou
uma queda do pre para 0 p6s teste de 0,600 Kg; a estatura, nao foi demonstrada
grande variac;:ao; 0 IMC, observa-se que no pre teste a media foi de 22,21 e no p6s
teste foi de 22,01. Nas variaveis de desempenho, a flexao de brac;:os apresentou um
aumento de 3,65 repetic;:oes; no abdominal foi evidenciado um aumento de 8,75
repetic;:oes; nas flexoes na barra, foi evidenciado um aumento de 1,95 repetic;:oes; na
corrida por 12 minutos, evidenciou-se um aumento de 70,00 metros, onde a
distancia minima percorrida foi 3.300,00 metros; no indice de V02 maximo,
evidenciou-se um aumento do indice em 1,57; 0 indice minimo foi de 46,80 e 0
indice maximo foi de 62,44, com uma amplitude de 15,63. Entao, de forma geral,
conclui-se que nos dados antropometricos
nao foram evidenciadas
grandes
variac;:oes, sendo que quando estas aconteceram, direcionaram-se
para uma
condic;:ao mais favoravel a aptidao fisica, observa-se tambem que referente ao IMC,
os indices encontram-se dentro de um padrao de normalidade para a faixa etaria.
Conclui-se tambem que em todas as variaveis de desempenho foram evidenciadas
melhoras na media do grupo, respondendo com isto
pergunta de que 0
Treinamento Fisico Militar favorece na condic;:ao fisica dos alunos de N.P.O.R.
quando comparados os Testes de Aptidao Fisica dos alunos analisados.
a
Palavras-chave:
Efeitos, Treinamento Fisico Militar, Aptidao Fisica, Alunos N.P.O.R.
7
1. INTRODU€;AO
EFEITOS DO TREINAMENTO FisICO MILIT AR NA
APTIDAO FislCA DE ALUNOS DE N.P.O.R.
1.1 JUSTIFICATIVA
DO TEMA
A primeira regulamenta<;:ao do Teste Fisico Militar (TFM) no Exercito Brasileiro
ocorreu em 1934, sendo atualizado ate os dias de hoje, segundo a realidade cientifica
brasileira, resultando no Manual de Campanha C 20-20.
Como todo treinamento
fisico,
0 TFM
possui
objetivos
que orientam
aplicayao: manter da saude do militar; participar do desenvolvimento
morais e profissionais
do militar; desenvolver,
manter ou recuperar
a sua
das qualidades
a condi<;:ao fisica
total do militar.
Para entendermos
necessario
capacidade
por completo
compreender
0 que
psicossomatica
a defini<;:ao e os objetivos
vem a ser condi<;:ao fisica
do militar
para 0 desempenho
do TFM,
total do militar:
de qualquer
funcional, que demande esforyo fisico significativo, sem 0 comprometimento
Sao componentes
se faz
da condi<;:ao fisica total os sistemas cardiopulmonar,
Eo a
atividade
da saude.
neuromuscular
e a composi<;:ao corporal.
Verificamos
com 0 acima exposto, que 0 desempenho
profissional
do militar em
suas atividades tanto em tempo de paz como em combate dependem, em grande parte,
de seu condicionamento
racional,
fisico. Atraves do treinamento fisico ele desenvolvera de forma
met6dica e harmonica
as qualidades
fisicas
e morais,
vencer desafios e imprevistos, mantendo-o, por muitas vezes, vivo.
que Ihe permitirao
8
1.2 PROBLEMA
Quais sao os efeitos do treinamento
fisico militar na aptidao fisica de alunos de
NPOR?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
Verificar
os efeitos do treinamento
fisico
militar na aptidao
fisica
de alunos de
NPOR
1.3.2 Objetivos Especfficos
•
Determinar
os efeitos
antropometricos
•
Determinar
desempenho
do treinamento
fisico
militar
sobre
os indicadores
de alunos de N.P.O.R
os efeitos do treinamento
fisico
militar sobre os indicadores
de
nos alunos de N.P.O.R
•
Comparar os escores do T.F.M. dos alunos de N.P.O.R
•
Analisar as possiveis melhorias na condigao fisica de alunos de N.P.O.R,
fungao do Treinamento
Fisica Militar.
em
9
2. REVISAO DE L1TERATURA
2.1 TREINAMENTO FisICO MILITAR
Segundo 0 C 20-20/ Manual de Treinamento
Fisico Militar (MINISTERIO
EXERCITO, 2002), 0 Treinamento Fisico Militar deve ser fundamentado
DO
de acordo com
a seguinte filosofia:
a) Organiza9ao
o
Treinamento
Fisico Militar (TFM) esta preconizado
abrange
os aspectos
fornece
ccnhecimentos
fundamentais
desejaveis
do TFM,
e
padroniza
estabelecem
no manual C 20-20, que
os fundamentos
procedimentos
para
tecnicos,
0
seu
planejamento, a coordena9ao, a condu9ao e a execu<;ao da atividade fisica no Exercito
Brasileiro.
b) Aplica<;ao
Todo militar considerado apto para 0 servi<;o ativo esta obrigado ao Treinamento
Fisicc Militar.
c) Defini<;ao
E a prepara<;ao da condi<;ao fisica total do militar, sistematica mente organizada,
por meio
pedag6gico.
de atividades
fisicas
regulares
e controlada,
dentro
de
um processo
10
2.1.1 Foco do treinamento
Segundo
operacionalidade
cumprimento
o
Ministerio
0
do
Exercito
da tropa visa preservar
(2002),
0
enfoque
fundamentalmente
treinamento
0 interesse
na
da Fon;:a e 0
da sua missao institucional.
enfoque
do treinamento
sobre a saude tem uma conota<;:ao mais funcional,
atende de melhor forma os interesses do militar e e relacionado
E
do
evidente
que 0 enfoque
operacional
cumprimento
de miss6es
de combate
indispensavel
para 0 desempenho
administrativo.
Tambem
e mais presente
enquanto
de qualquer
0
enfoque
nas fun<;:6es afetas ao
da saude
fun<;:ao, inclusive
por motivos de gastos hospitalares,
for<;:aque 0 militar mantenha
com 0 seu bem estar.
e condi<;:ao
aquelas
de cunho
e de grande interesse
da
uma boa saude, evitando assim gastos medicos por parte
da institui<;:ao.
o
enfoque da saude tem os objetivos
no tempo, considerando-se
E fundamental
de um instrumento
a carreira e a vida profissional
entender
de adestramento
mais duradouros
do militar.
0 TFM como um instrumento
Objetivos do Treinamento
-
e 0 ganho de beneficios
promotor
da saude antes
do militar.
Fisico Militar
Contribuir para a manuten<;:ao da saude do militar;
Desenvolver,
manter
desempenho
ou recuperar
Cooperar para 0 desenvolvimento
Desenvolver
necessaria
a condi<;:ao fisica
necessaria
para
0
de sua fun<;:ao;
e
a
manter
uma
dos atributos da area afetiva;
condi<;:ao fisica
supera<;:iio das fadigas decorrentes
que
garanta
das atividades
a
rusticidade
habituais
de
campanha;
-
Estimular a pratica desportiva
-
Contribuir
em geral;
para 0 desenvolvimento
pratica de atividade fisica regular.
de habitos salutares de conhecimento
e de
11
2.1.2 A Sessao de Treinamento Fisico Militar
1) Dura~o:
A durayao de uma sessao de TFM e de dois tempos de instruyao ou
90 min.
2) Frequencia: A frequencia ideal do TFM e de cinco sessoes semanais previstas
em horario de instru~o.
Deve-se
considerar
como
possibilita 0 desenvolvimento
cientificamente
comprovado
frequencia
minima
TFM
aquela
que
ainda
e a manutenyao dos padroes de desempenho fisico. Esta
que esta
frequencia
semanais. Alem disso, para que a atividade fisica
doenyas cronico-degenerativas
do
e de no minimo
tres
sessoes
possa auxiliar na prevenyao
de
e necessario que seja realizada, no minimo, tres vezes
por seman a (PINTO, 1993).
2.1.3 Fases do Treinamento Fisico Militar
Segundo 0 Ministerio do Exercito (2002), uma sessao de TFM e composta
de
tres fases: 0 aquecimento, 0 trabalho principal e a volta a calma.
a) Aquecimento:
Eo 0 conjunto
psicologicamente,
temperatura
importante
de atividades
fisicas
que visa preparar
0 militar,
orgi'mica
e
para a execuyao do trabalho principal, por intermedio do aumento da
corporal,
da extensibilidade
que haja uma transiyao
muscular
e da frequencia
cardiaca.
Eo
gradual do repouso para 0 esforyo, ja que uma
atividade fisica intensa e repentina nao provoca um fluxo suficiente de sangue para os
musculos, alem de aumentar a possibilidade de lesoes musculo-articulares.
o
aquecimento e composto de duas fases: os alongamentos
efeitos localizados, seguidos posteriormente
cumpra sua finalidade
e proporcione
e os exercicios de
por uma corrida. Para que 0 aquecimento
as devidas alterayoes fisiol6gicas,
e necessario
12
que essas duas fases variem de acordo com 0 clima e com a atividade
a ser realizada
no trabalho principal.
Os exercicios
sua amplitude,
musculares
tamMm
de alongamento
usando
todo 0 arco articular
que se encontrem
enrijecidas
para, ap6s 0 exercicio,
atividade
muscular.
contribui
para a perda
cotidianas,
sendo
fundamental
se destinam
auxiliar
os
diarios
Esta fase tera uma durayao
executados
de
(POLLOCK
-
alongar a musculatura
-
respirar natural mente;
-
permanecer
-
nao fazer balanceios,
para
realizar
atividades
considerados
como
de
articular e da independencia
1993).
3 min, os exercicios
os seguintes
serao
itens:
de uma forma lenta e gradual;
aproximadamente
ayao contraria,
da
que
e WILMORE,
por imitayao ao guia e deverao ser observados
e
provenientes
alongamento
de aproximadamente
as fibras
ou ambos,
como um dos fatores
idosas
da amplitude
em toda
alongar
pelo frio,
de catab61itos
de pessoas
para a manutenyao
de pessoas em idades mais avanyadas
assim,
tem sido apontada
da capacidade
exercicios
e permitindo,
a musculatura
pela inatividade,
na remoyao
A pouca flexibilidade
importancia
a trabalhar
20 seg em cada posiyao;
pois sempre
um reflexo
que se estirar em excesso,
de contrayao,
fazendo
havera
com que 0 musculo
uma
se
mantenha encurtado;
-
manter
a posigao
ao sentir a musculatura
tensao passar, retrocedendo
-
permanecer
Os Exercicios
com a contagem
Os exercicios
realizados
de Efeitos Localizados
estaticos
0
de
caso nao passe;
sao realizados
do guia. Sao feitos por imitagao, podendo
sao feitos com a contagem
podendo,
em temperaturas
por se tratarem de aquecimento,
acompanhar
ate a sensagao
em uma posiyao confortavel.
a quatro repetiyoes,
a sua execuyao
tencionada
de forma ritmica, de acordo
ser estaticos
do tempo pelo guia, devendo
no entanto, aumentar
ser
para ate seis repetiyoes
muito baixas, a criterio do OTFM.
devem ser realizados
ou dinamicos.
Estes exercicios,
de forma que toda a tropa possa
ritmo do guia. Em climas frios, ou par decisao
do comandante,
a tropa
13
poden'!, ainda, realizar 0 aquecimento em movimento, em substituiyao aos exercfcios de
efeitos localizados
estaticos.
Esta forma
de aquecimento
e mais eficiente,
a divisao
dificulta 0 controle e a execuyao para grandes efetivos, sendo recomendada
da tropa quando for empregada.
Eo tambem
porem,
indicada para grupos de militares com
idades mais avanyadas.
A corrida
sera executada
num ritmo
de lento
a moderado,
com durayao
aproximada de 2 a 3 minutos (MINISTERIO DO EXERCITO, 2002).
b) Trabalho principal
E a fase da sessao em que sao desenvolvidas
as qualidades fisicas e morais
necessarias ao militar, por meio das diversas modalidades do TFM. 0 trabalho principal,
que e 0 treinamento propriamente dito, classifica-se em: Treinamento
Treinamento
Acrobatica;
Neuromuscular
Ginastica
(Ginastica
com Armas;
Basica; Treinamento
Ginastica
com Toros);
Cardiopulmonar;
em Circuito;
Treinamento
Ginastica
Utilitario;
e
Desportos.
o
Treinamento
Cardiopulmonar
estruturadas,
repetitivas
manutenyao
da aptidao
e 0 conjunto de atividades
e controladas,
cardiopulmonar.
fisicas planejadas,
que tem por objetivo 0 desenvolvimento
Os metodos
de treinamento
e a
sao: Corrida
Continua I Caminhada; Corrida Variada; Treinamento Intervalado Aer6bio; e Natayao.
Segundo
realizar
Fox; Bowers e Foss (1991), 0 Treinamento
a manutenyao
de niveis
adequados
de forya
Neuromuscular
e resistencia
procura
muscular
e
importante em qualquer idade ou situayao operacional e, entre os beneficios resultantes
do treinamento neuromuscular,
de combate, nas atividades
musculatura
fortalecida
podemos citar: melhoria do desempenho
recreativas
suporta
maior
e no desporto;
carga
prevenyao
e permite
melhor
nas atividades
de lesoes, pois a
postura
para
as
atividades diarias; melhoria da composiyao corporal pelo aumento da massa muscular
e, em decorrencia disto, diminuiyao da gordura corporal causada pelo aumento da taxa
metab6lica; diminuiyao da perda da saude 6steo-muscular
degenerayao
neuromuscular,
diminui 0 risco de fraturas
com a idade, pois previne a
p~r quedas
e aumenta
a
densidade 6ssea; e aumento da forya e da resistencia muscular. Eo importante que os
14
exercicios sejam feitos corretamente, buscando-se observar as limitagoes e dificuldades
individuais na execugao de cada exercicio, de forma a maximizar 0 rendimento e evitar
futuras lesoes. Sendo assim, deve ser respeitada a individualidade
biol6gica, mesmo
que em detrimento da padronizagao dos movimentos.
o
Treinamento
realizada
por meio
desenvolver
neuromuscular
de exercicios
a forga e a resistencia
e uma atividade
localizados
muscular.
fisica de intensidade
ou contra-resistencia,
que
no TFM, sao utilizados
variada,
buscam
tres metodos:
Ginastica Basica; Treinamento em Circuito; e Musculagao.
o
Treinamento Utilitario sao atividades fisicas que auxiliam no aprimoramento
na manutengao da eficiencia dos sistemas neuromuscular
de desenvolver
atributos
treinamento considerados
da area
afetiva
necessarias
e/ou cardiopulmonar,
ao militar.Os
e
alem
metodos
de
utilitarios sao: pista de pentatio militar (PPM); ginastica com
toros; e lutas. 0 treinamento utilitario e previsto para as unidades operacionais.
Os desportos possibilitam maior interagao entre os integrantes de uma missao de
paz. Por serem atividades menos formais e mais atraentes, facilitam 0 congragamento
entre os participantes,
de sessao
desportiva
0 espirito
e desenvolve
de uma forma geral. Desta forma, 0 desporto
metodologias
estresse,
alem de fortalecer e desenvolver
do TFM conta com maior adesao
de corpo. Esse tipo
0 gosto
preenche
pel a pratica
uma lacuna das
do TFM, atuando em fatores sociais, da area afetiva e na redugao do
alem
de
proporcionar
um
estimulo
fisiol6gico
que
vai
participar
manutengao dos niveis de aptidao fisica da tropa. 0 desporto compreende
jogos, modalidades desportivas e competigoes desportivas.
objetivo de proporcionar
descontragao.
aos militares atividades fisicas
da
os grandes
A pratica desportiva tem
agradaveis
e momentos
0
de
Essas atividades sao agentes da manutengao do bem-estar e melhoria
do relacionamento
interpessoal dos seus participantes. A atividade a ser realizada, em
principio, devera atender as preferencias dos militares participantes.
Aqueles que nao
possuirem habilidade tecnica necessaria para a pratica da modalidade prevista poderao
ser
conduzidos
remanescentes.
para
outra
atividade
desportiva
que
possa
ser
realizada
pelos
Em ultimo caso, a execugao do TFM sera orientada individual mente.
Durante a preparagao para a execugao da sessao de TFM, deverao ser enfatizados os
objetivos de confraternizagao
e espirito de camaradagem,
que devem prevalecer sobre
15
a vontade exagerada
de vencer. A pratica desportiva
atividade de desenvolvimento
nao tiverem
especifica
alcanyado
de padroes de desempenho
a suficiencia
que vise recuperar
podem ser praticados
futebol; basquetebol;
modalidades
no TAF deverao
sua deficiencia.
como trabalho
principal
fisico
Aqueles
militares que
alguma
metodologia
Dentre os desportos
existentes,
dentro das sessoes
deverao, em principio,
pelas respectivas
como uma
realizar
ser praticadas
alguns
de TFM. Sao eles:
voleibol; tenis; futebol de salao; nata gao; e orientagao.
desportivas
estabelecidas
nao deve ser prescrita
As diversas
de acordo com as regras
entidades nacionais que as regulam.
c) Volta a calma:
Segundo
0 Ministerio
fisiologicamente:
pr6ximos
retorno
do Exercito (2002), nesse periodo
da frequencia
ao de repouso,
acelera
cardiaca
do retorno
0 militar
e da pressao
venoso,
facilita
ira se ajustar
arterial
aos valores
a dissipagao
de calor
corporal, promove a remogao mais acelerada do acido latico, entre outros.
A fase de volta
caminhada
ou
(imprescindivel
o
trote
a
calma inclui exercicios
mais
lentos,
de intensidades
exercicios
de
calistenia
decrescentes
e
como
alongamento
nessa fase).
Instrutor nao devera omitir esta fase durante a Instrugao
Capacitagao
de
Fisica, pois existem varias evidencias
com uma maior incidencia de complicagoes
cientificas
cardiovasculares
de Manutengao
associando
(DANTAS,
de
esta omissao
1998).
2.2 0 PROCESSO DA AVALlAC;AoFislCA NA ATUALIDADE
A avaliagao
visa verificar
0
fisica consiste
de exames
estado de saude do individuo,
serem desenvolvidas
doengas
motivadas
como objetivo verificar 0 que 0 avaliado
capacidade
medicos
e de aptidao fisica.
bem como levantar
pel a execugao
0 primeiro
a possibilidade
do esforgo.
0 segundo,
de
tem
pode realizar com 0 seu corpo, sem perder a
funcional das diferentes partes de seu organismo
(DANTAS,
1998).
16
2.2.1 0 Exame Medico
Atraves destes exames determina-se
pode ser submetido
adaptayao
sem
Ihe causar
de seu organismo
(ex.: diminuiyao
hipertrofia dos musculos esqueleticos
Levanta-se
propensas
de esfon;;o que
trauma,
bem
dos batimentos
como,
corporal
examinado
0
acompanhar
cardfacos
a
em repouso,
e etc.) ao trabalho ffsico.
tambem, segundo Barbanti (1996), quais as atividades
a determinado
composiyao
a intensidade
nenhum
tipo de indivfduo
(ex.: elementos
conforme
muito pesados
suas medidas
que sao mais
antropometricas
nao sao indicados
e
para corridas
longas, porem podem suportar exercfcios com maiores cargas de pesos).
2.2.2 A Finalidade da Avaliac;:aoFfsica
A avaliayao ffsica devera ser feita antes do infcio do treinamento,
para identificar
o que cad a avaliado e capaz de realizar, sem causar danos a sua saude. No decorrer
da atividade,
quanto
tambem serao realizados
a melhoria
pelo exercfcio.
testes, que visam constatar
da aptidao e as transformayoes
0 acompanhamento
e essencial
formas de trabalho e incentivar os executantes
A maioria
realizados
dos fisiologistas
admite
exames medicos completos
ocorridas
no organismo,
por corrigir
(MINISTERIO
0 progresso
os erros,
motivadas
direcionar
DO EXERCITO,
que, alem da avaliayao
obtido
inicial,
as
2002).
devem
ser
de 6 em 6 meses e os testes de aptidao ffsica a
cad a 3 ou 4 meses (FOX; BOWERS e FOSS, 1991).
2.3 0 TESTE DE APTIDAo ATUAL
Nos anos de 1984 e 1985 0 Estado Maior do Exercito-EME
de
trabalho
necessidades
civis
cuja
a
finalidade
era
elaborar
um
da Forya. Este grupo era constitufdo
da Universidade
de Brasilia.
A Escola
novo
TAF,
constituiu
que
um grupo
atendesse·as
por membros do EME e professores
de Educayao
Fisica
do
Exercito
foi
17
totalmente alijada da fase inicial do projeto TAF, participando
unicamente
na fase de
validayao, nao tendo nenhuma influencia na essencia do produto deste projeto.
o
resultado deste trabalho entrou em vigor em 12/03/86
14-EME que estabelecia
adaptar
um novo criterio de avaliayao.
atraves
da porta ria
Este documento
procurava
manual C 20-20 versao 1983 ao Sistema de Instrugao Militar do Exercito
0
Brasileiro- SIMEB. A seguir sera analisado detalhadamente
0 que prescreve tal obra.
2.3.1 Os Aspectos Gerais da Portaria 014-EME/86
a.
A situagao funcional
o desempenho
ffsico do militar passou a ser considerado tambem em relagao a
sua situagao funcional, alem da faixa etaria. Estabeleceu-se
tres situagoes distintas de
padroes de desempenho:
o padrao
basico de desempenho-PBD,
que deveria ser mantido por todos no
servigo ativo;
o
padrao avangado
de desempenho
(PAD), para as OM operacionais
e
servigo em campanha e
o
padrao
especial
caracteristicas
de
especiais
desempenho-PED,
(Comandos,
para
EsEFEx,
servigo
Forgas
em
OM
Especiais,
com
Cursos
Especiais e etc).
Esta
nova
condicionamento.
concepgao
foi um consideravel
0 esforgo ffsico
necessario
fungoes, existentes na Instituigao nao e
0
avango,
para
0
visando
desempenho
racionalizar
das
mesmo, bem como, as condigoes
pratica do treinamento e a motivagao para tal.
0
diversas
para a
18
b. As faixas etarias
Modificaram-se
as faixas pre-estabelecidas
anteriormente.
As amplitudes
faixas passaram a ser muito gran des. Os casos mais marcantes
dessas
sao nas faixas etarias
mais baixas, onde a diferenga de idade e de 8 anos. Um homem de 26 anos tera muita
dificuldade
de manter
sua vida profissional
c.
0
mesmo nivel de condicionamento
e particular provavelmente
0 escalonamento
dos padroes de desempenho
Estes padroes foram estruturados,
como condigao
para permanecerem
anterior e seria a condigao
aptidao
fossem
e desejavel
atingidos,
0 padrao
para aqueles que prestassem
que nao sera mencionado
por aqueles
deste
seus
e seria destin ado
neste trabalho por ser
prazos para que estes niveis de
que 0 perdessem
adequados
escalonamento
que
foi muito
penalizassem
os indices estabelecidos
ou recem
integrassem
OM
acertada,
porem
verdadeiramente
nao formulou-se
aqueles
que
nao
no devido tempo.
As epocas de realizagao
Os recrutas
ocasioes
PAD abrangeria
ou especiais.
mecanismos
d.
0
os do is primeiros
para cada caso. Foram estipulados
A previsao
atingissem
ativo.
0 PED abrangeria
aqueles que servem em OM especiais,
operacionais
de modo que, todos teriam que atingir 0 PBD,
no servigo
necessaria
servigos nas OM operacionais.
muito especifico
aos 33 anos, epoca em que
tera sofrido grandes transformagoes.
fariam
os testes
estao bem compativeis
coincidentes
na g", 22" e 40" semanas
com os padroes
com 0 termino dos diferentes
aprovadas.
A
frequencia
dos
testes
Estas
desejados
e
periodos de instrugao. Os quadros faraD tres
vezes por ano, nos meses de margo, julho e novembro,
treinamento.
de instrugao.
de condicionamento
e
suficiente
epocas ja consagradamente
para
0
acompanhamento
do
19
e.
Os padr6es de aptidao fisica inicial-
PAFI
Foi estabelecido que 0 Departamento Geral de Pessoal-DGP determinaria
seriam estes padr6es
inspe~o
para a sele~ao e incorpora~ao
dos recrutas.
Haveria
quais
uma
medica e verifica~ao das medidas biometricas e das qualidades fisicas inatas
(coordena~ao,
agilidade, velocidade
de impulsao,
velocidade
de resposta,
reflexo e
equilibria)
A verifica~o
uma atividade
dos PAFI, para aqueles que iraQ prestar 0 servi~o militar inicial, e
valida, porem delicada.
Foram previstos
testes muito simples,
cujos
resultados sao modestos para influirem decisivamente no processo de sele~ao.
f.
Os militares impedidos de realizar 0 TAF previsto
Os portadores de qualquer anormalidade nao ficariam mais alijados da avalia~o.
Foi prevista a realiza~ao de testes alternativos,
entretanto nao foi especificado
seriam estas provas, ficando a criterio dos Gmt das OM especifica-Ios.
quais
Os executantes
receberiam somente a men~ao "Regular".
Esta situa~o
tem gerado um impasse, pois a maioria desses elementos
militares esfor~ados e que canseguem superar suas deficiencias,
sao
sendo uma injusti~
mante-Ios com uma men~ao baixa no conceito.
g.
0 registro dos resultados
As men~6es conceituais
acentamentos
e os niveis
de desempenho
de cada militar, para fins administrativos,
sao registrados
influenciando
nos
na avalia~ao
profissional de cada elemento.
Este quadro, tem aspectos
positiv~s,
pois 0 senso de profissionalismo
e 0
espirito competitiv~ motivaram a pratica da atividade fisica, contribuindo para a melhoria
geral dos niveis de condicionamento.
20
h.
As tabelas
Surgiram
novas tabelas para 0 PBD e PAD e de conceituac;:ao do desempenho
fisico individual.
1) 0 padrao basico de desempenho
acessiveis.
Sao considerados
baixas, permitindo
fracos
- PBD: Os indices
na prova aer6bica,
previstos
estao muito
para as faixas etarias
que muitos militares s6 realizem exercicios
mais
fisicos durante as provas
do TAF.
2) 0 padrao avanc;:ado de desempenho
- PAD: Alem de constar
as provas do
PBD e incluida tambem a prova de Pista de Pentatlo Militar e flexao de brac;:o na barra.
Os indices
tambem
sao fracos
para aqueles
que, pel a natureza
de suas func;:6es,
podem entrar em confronto direto com 0 inimigo.
2.3.2 A conceitua~ao do desempenho ffsico individual
Segundo
a dificuldade
0 Ministerio
magro,
musculatura
entre
de se atingir os indices mais elevados das provas neuromuscularares
prova aer6bica,
homem
do Exercito (2002), existe uma desproporcionalidade
principalmente
com
para as faixas etarias
facilidade
para
corridas
dos brac;:os e do tronco, tem
no TAF. Desprestigiam-se
0
e
mais baixas.
com
Observa-se
desempenho
e na
que
limitado
0
da
biotipo ideal para atingir um bom resultado
os que sao mais pesados
e dotados
de consideravel
forc;:a
muscular que, sem duvida, tambem tem grande utilidade em operac;:6es de combate.
Registra-se
uma
discrepancia
Pode-se citar como exemplo
de
indices
dentro
de uma
Um homem de 18 anos de idade que corra 3070m,
enquanto que outro, de mesma idade, corre 2600m e fiquem igualados
pois 0 condicionamento
menc;:ao.
a prova de corrida, onde existem diferenc;:as de mais de
400m na mesma faixa de conceito.
e justo,
mesma
nao e 0 mesmo.
no conceito
nao
21
2.3.3 0 criterio de conceitua~ao
Conceituam-se
aplicadas,
somente
os tres exercfcios
flexao
de brago e corrida.
abdominal,
sernelhante aos ja utilizados anteriormente.
(provas)
um problema
do
ser de responsabilidade
militar,
de serem
9 simples
e bem
A mengao obtida no desempenho
individual 9 mais valorizada que a situagao de SUFICIENCIA
questao da SUFICIENCIA
mais faceis
0 processo
mot iva 0 elemento
fisico
e NAo SUFICIENCIA
de comando e a conceituagao
para
seu
pr6prio
A
ser
aperfei<;oamento
(MINISTERIO DO EXERCITO, 2002).
2.3.4 Os testes fisicos
1) A prova de Abdominal:
Nao foram bem descritas as condi<;:6es de execugao, portanto cada elemento
procura
adaptar
subjetividade
seus
movimentos
do avaliador
conforme
a
capacidade
pode influir muito no resultado,
de
deixando
seu
corpo.
A
de considerar
determinados aspectos, que permitem a obtengao de marcas al9m do que 0 elemento
seria capaz de executar.
Varios sao os erros normalmente cometidos, tais como: nao distender os bragos
a retaguarda, segurar as pernas auxiliando a flexao das mesmas; descoordenagao
do
tronco com as pernas, semiflexao das pernas e outros que nao tem sido considerados.
o exercicio
adotado
(remador)
provoca
um esforgo
indesejavel
na regiao 10mbar,
podendo causar problemas na coluna enos nervos.
Ha dificuldade
desenvolvida
devidamente
e
os
em se avaliar os individuos que tem a regiao abdominal
poucos
as pernas,
flexiveis.
aproximando-as
Estes
hom ens
do tronco.
nao
conseguem
E criado
solugoes tem sido das mais diversas que desvalorizam 0 resultado.
muito
flexionar
um impasse,
cujas
22
2) A prova de Flexao:
Como
executante.
na anterior,
0 aspecto
Normalmente
subjetivo
do avaliador
nao sao observados
trabalho dos brayos pelo movimento
erros
pode
graves,
observancia
tais como:
do tronco, a nao distenyao
paradas no decorrer da prova e a nao simetria do movimento
beneficiar
completa
muito
0
auxiliar
0
dos brayos,
dos dois brayos. A nao
desses aspectos facilita a execuyao.
3) A prova de corrida
Eo a prova que, por ser mensuravel,
OM sao realizadas
adaptay6es
nao previstas,
face do grande efetivo, diminuiyao
angulos retos,subidas
e 0 mais real. Contudo,
tais como: acrescentar
do percurso
em varias
algum tempo em
por causa da existencia
de curvas em
e etc.
Foi feita uma sensivel
alterayao,
o processo de tempo fixe em substituiyao
prova tornou-se
0 resultado
em relayao ao exame anterior, por ser adotado
ao da distancia fixa. A conseqOencia
mais curta e com mais percentagem
de trabalho
aer6bico,
foi que a
0 que nao e
desejado, nas faixas etarias mais elevadas.
4) A prova de Barra:
A barra e um aparelho
auxiliado
alternada
devido
de impulsao,
assim sendo, 0 trabalho de brayo pode ser
pelo galeio do tronco e 0 movimento
dos brayos.
a generica
Inadvertidamente,
descriyao
das pernas, como, tambem,
muitos avaliados
da Portaria 014-EME/86,
usam destes
pela flexao
artificios,
que
sao aceitos pelos examinadores
tomando 0 resultado fora dos objetivos propostos.
A barra, apesar
do julgamento
subjetivo,
utilidade pratica, que pode ser aperfeiyoado.
e um trabalho
natural
e de grande
23
2.4 ASPECTOS CLIMATICOS RELACIONADOS AO TFM
o
clima, em particular a temperatura,
fatores que influenciam
0 desempenho
0 vento e a umidade
relativa do ar sao
fisico e podem alterar os procedimentos
da
pratica do TFM.
As altas temperaturas
e a elevada
umidade
excessiva sudorese e disturbios termicos fisiologicos
baixas temperaturas
podem facilitar 0 aparecimento
a atividade
de aquecimento inadequado
As
condic;:oes climaticas
e
relativa do ar podem
provocar
em curto espac;:o de tempo. As
de lesoes musculares decorrentes
fisica (WEBER, 1998).
meteorologicas
podem
e
devem
determinar
adaptac;:oes de horarios, locais e uniformes para a pratica de TFM.
a TFM em regioes de clima quente
Quanto
mais intenso
for 0 exercicio
maior
sera a temperatura
interna
do
organismo.
A temperatura
interna
tambem
e afetada
por um ou pela conjugac;:ao dos
seguintes fatores:
- Temperatura ambiente;
-
Umidade Relativa do Ar;
-
Condicionamento
fisico, e;
- Area corporea agasalhada (coberta).
Segundo
ambiente,
Fox; Bowers e Foss (1991), alem do corpo ganhar
quando a temperatura
ambiente
esta mais quente
calor do meio
do que 0 corpo, ele
tambem produz calor, mesmo em repouso. Durante a realizac;:iio de exercicios,
esta
taxa e aumentada de 5 a 20 vezes, dependendo da intensidade do exercicio. Como 2/3
da energia empregada no trabalho muscular perde-se sob a forma de calor, isto resulta
numa corrente continua de calor que flui do interior do organismo para a pele, onde ele
sera dissipado.
troca
calor
evapora~o.
Para evitar grandes variac;:oes da temperatura
com 0 meio
Porem,
ambiente,
quanto
maior
perdendo
0
calor,
calor
mais
0
por
interna, 0 organismo
conduc;:ao, convecc;:iio e
organismo
ira depender
da
24
evaporac;ao do suor para perder calor e, portanto, da manutengao
ja que pode ocorrer uma substancial
permitir
0 resfriamento
(perda
maior
do
hipertonicidade
perda de liquido corporal
do corpo nestas situagoes
que
3%
do
peso
dos fluidos do corpo e prejudica
tem side associado
extremas.
corporal)
do equilibrio
hidrico,
por meio do suor para
A desidratagao
induzida
pelo
0 fluxo de sangue
intensa
exercicio
causa
para a pele, 0 que
com a redugao da taxa de suor e com a conseqCJente diminuigao
perda de calor pela evaporagao,
permitindo,
assim, que a temperatura
interna
da
atinja
niveis perigosos (>400 C).
Segundo
Fox;
significativamente
volume
Bowers
0 debito
e
cardiaco
Foss
(1991),
durante
de ejegao pode nao ser compensada
freqCJencia cardiaca.
hidroeletrolitico,
Observando
estes
associ ado ao acumulo
desenvolvimento
de desordens
individuos
0
percebe-se
ao sistema
que
termorregulador,
por nao conseguirem
que 0 perdem pelo su~r. Isto se da pela indisponibilidade
ou porque
de liquido, ja que, constantemente,
ocorrido
uma perda de aproximadamente
a verdadeira
podendo,
0
os
liquido
na
de liquido
necessidade
a sede nao e percebida
2% do peso corporal.
para 0
Normalmente,
repor
para a reposigao
ingestao
da
pode variar de
mesma proporgao
a sede nao representa
no
desequilibrio
0
um risco potencial
diaria de ingestao de liquidos
exercicio
diminuir
por um aumento
ate 4-10 LIdia em climas quentes.
durante
pode
uma vez que a redugao
adequadamente
fatores,
relacionadas
moderados
desidratam-se
desidratagao
de calor, representa
inclusive, ameagar a vida. A necessidade
2-4 LIdia em climas
a
0 exercicio,
de
ate que tenha
Alem disso,
muitas
vezes se inicia 0 exercicio ja desidratado.
Para assegurar
a reposic;ao do liquido perdido,
0
peso corporal deve ser medido
antes e ap6s 0 exercicio e, para cada quilo perdido, deve ser ingerido cerca de 1 litro de
agua ou outro
durante
liquido.
0 exercicio,
0 ideal e que esse liquido
de maneira
que, ao termino,
seja reposto,
a diferenga
fracionadamente,
no peso corporal
seja
muito pequena. Alem disso, como a perda de suor pode ser grande, seria impossivel
reposigao
de uma 56 vez. Durante exercicios
duragao, recomenda-se
para melhorar
exercicios
intensos
a adigao de carboidratos
a performance
nao tao prolongados
e para melhorar
a
com mais de 1 (uma) hora de
e eletr61itos a solugao a ser ingerida,
a absorgao
e sem a preocupagao
do liquido.
do rendimento,
Entretanto,
em
essa adigao nao e
25
necessaria,
pois quando as perdas nao sao extremadas,
ser alcan~da
Essas recomenda~6es
para todas as atividades
terreno,
a reposi~ao
pode facilmente
com as refei~6es (FOX; BOWERS e FOSS, 1991).
quando
equipamento
sao validas nao somente para a realiza~ao
demandem
problema
0
esfor~o
ainda
como
e agravado
que, alem de constituirem
evapora~o
fisico,
pelo
marchas
uso
uma sobrecarga,
do
do TFM, mas
e exercfcios
fardamento
aumentam
no
e
do
a dificuldade
de
do suor e retem 0 calor.
Os disturbios
manter adequada
dos disturbios
termicos.
grau de motiva~ao
responsavel
0
sao problemas
As atividades
condu~ao
em situa~oes
consumo
causados
pela impossibilidade
de se
interna. A perda de agua e 0 principal fator causador
fisicas
tem maior probabilidade
pel a
particularmente
incentivar
termicos
a temperatura
de
realizadas
atividades
ciimaticas
em clima quente
de levar a um disturbio
que
adversas,
demandem
0 militar
esfor~o
deve nao 56 permitir,
de agua por seus subordinados
e com alto
termico.
(MINISTERIO
fisico,
mas, tambem,
DO EXERCITO,
2002)
b. TFM em regioes de ciima frio
Segundo Vieira (1998), as atividades
motiva~ao
do militar,
temperaturas
porem,
fisicas realizadas
salvo em situa~oes
menores do que 100 C negativos
do que 40 km/h, 0 TFM nao devera
alguns procedimentos
de frio extremo,
somados
ser interrompido
devem ser adotados
em clima frio diminuem
a
quando
velocidade
durante
a fim de possibilitar
a
ocorrem
do vento maior
0 inverno.
Entretanto,
essa continuidade
do
TFM: os militares deverao realizar as sessoes de TFM com agasalhos.
Quando estiver muito frio os militares deverao acrescentar
do agasalho;
ocorram
utilizar agasalhos
as adapta~6es
termicas;
militares usem meias adicionais
prevista,
que possam
ser retirados
e conveniente,
para as sessoes
e luvas; quanto mais intensa/vigorosa
menor a quanti dade de roupa necessaria,
dispensara
a necessidade
de agasalhos;
no TFM, 0 banho e a coloca~ao
mais roupas por baixo
facilmente
porque
e indispensavel
0 calor
medida
de TFM,
que
que os
a sessao de TFM
interno
resultante
que a retirada da roupa usada
de roupa seca seja realizada
termino do TFM. Nao deverao ser previstas atividades
a
imediatamente
imediatamente
ap6s 0
posteriores,
nem
26
mesmo avisos. Ap6s
0
TFM,
0
militar nao devera ficar exposto ao ambiente frio;
podera ser realizado em ambiente aberto, desde que as partes componentes
sejam executadas
em movimento,
caso contrario,
quando
estaticas,
0
TFM
da sessao
deve-se
procurar
realizar 0 TFM em ambiente fechado; deve ser tomado muito cuidado com a exposic;:ao
ao meio liquido, ja que a conduc;:ao do calor na agua e cerca de 25 vezes maior do que
no ar; e especial atenc;:ao devera ser dada ao aquecimento
dos militares,
assegurar
risco de lesao, apesar
que a atividade
baixa temperatura
principal
ocorra com 0 minimo
0 qual deve
da
(VIEIRA, 1998).
2.5 CONDICOES DE EXECUCAo DO TREINAMENTO FISICO MILITAR
Segundo
0 Ministerio
do Exercito
deve ser condicionado
as particularidades
locais como quadras,
patios, ginasios,
pentatlo
militar,
Treinamento
utilizadas,
ruas,
(2002),
das sess6es.
campos
prac;:as e vias
0 local
do treinamento
Podem ser utilizados
de futebol,
publicas,
piscinas,
pistas
devem possuir ventilac;ao adequada
fisico,
rios
diversos
e de
e represas.
e fechadas,
(natural ou artificial).
a seguranc;:a dos praticantes
militar
de atletismo
praias,
fisico ao ar livre e mais salutar. As areas cobertas
realizac;:ao do treinamento
fisico
quando
Em todo local de
deve merecer
cuidado
especial, a fim de evitar acidentes.
Para a realizac;:ao do TFM deve-se
termino
das refeic;:6es (almoc;:o e jantar).
respeitar
Quando
0 intervalo
0 TFM
de tres horas ap6s 0
for realizado
nas primeiras
horas da manha, 0 cafe devera se constituir de uma refeic;:ao leve. Nas regi6es onde 0
clima
seja
escolhido
desfavoravel,
muito
elevadas
ou
baixas,
deve
ser
facilite a realizac;ao do TFM (MINISTERIO
2002).
Os uniformes
atividade
temperaturas
um horario em que temperatura
DO EXERCITO,
uniformes
com
para as sess6es
do exercito:
principal.
0 uniforme
Eventualmente,
de TFM sao os previstos
do aquecimento,
de
sera 0 mesmo
da
podera ser utilizado 0 uniforme calc;:a/coturno/busto
nu em substituic;:ao ao 5° A. Nas regi6es
devera ser realizado
a principio,
no regulamento
e nas epocas
com 0 tronco nu, com a finalidade
de alta temperatura,
0 TFM
de permitir maior liberac;;ao de
27
calor - com exce<;iio, e claro, do segmento feminino.
baixa temperatura,
0
Nas regi6es e nas epocas de
uniforme de TFM devera ser acrescido de agasalhos.
devera oferecer prote<;iio contra os microtraumas
causados
0 cal<;ado
pel as corridas e saltos,
devendo ser incentivado 0 uso de tenis adequado.
Ap6s a sessiio de TFM,
inteiro, de preferencia
praticante devera submeter-se
0
de aspersiio
corporal, sendo necessario
0
(ducha
ou chuveiro).
a um banho de corpo
0 banho visa
0 asseio
sabiio para remover da pele os produtos do catabolismo
(VIEIRA,1998).
2.6
REFLEXOS DO TFM APLICADOS
A SITUACAo DE COMBATE
Nos itens anteriores, levantamos ideias que explicam qual a maneira correta de
se executar 0 TFM, como executar a atividade fisica em diferentes
ciimas, quais os
locais e horarios para se fazer 0 TFM e tambem quais os tipos de atividades a serem
desenvolvidas
(neuromuscular
programa de treinamento
e cardiopulmonar)
quando 0 militar for submetido
fisico militar. Agora abordaremos
treinamento fisico na melhora do condicionamento
aspectos
ao
dos efeitos do
fisico, advinda da pratica do TFM e
suas contribui<;6es ao militar em face de situa<;6es de combate.
2.6.1
For<;a Muscular
Uma das conseqCJencias do treinamento
hipertrofia
muscular,
conforme
0 capitulo
aumentando
tres, esta somente
sobrecarga.
Por este motivo 0 TFM
treinamento
em circuito
trabalhos
contribuem
(PTe),
fisico no sistema neuromuscular
a capacidade
do musculo
sera aumentada
preve sess6es
ginastica
preponderantemente
de produzir
atraves
de ginastica
com armas e ginastica
e a
for<;a e,
do principio
basica,
com toros.
Estes
para que ocorra esse efeito, atraves
aumento do numero de repeti<;6es ou passagens pelo circuito.
da
pista de
do
28
A melhora da qualidade fisica possibilitara
rapidez
e menor
exemplificar
desgaste
um soldado
constru«ao
ao militar realizar trabalhos
e, em con sequencia,
de engenharia
com
que carrega
maior
eficiencia.
no bra«o 0 material
com maior
Podemos
pesado
de
(VIEIRA, 1998).
2.6.2 Potencia Muscular
Esta qualidade fisica alia a for«a com a velocidade
e possivel
devido
as altera«6es
ocorridas nas articula«6es,
No Exercito,
velocidade
aumentando
e realizado
ambiente
necessidade
acima,
operacional
no movimento
em conjunto
a amplitude
quando fazemos
na execu«ao de exercicios
Em
velocidade
citadas
executado.
Isto
com as modifica«6es
do movimento.
atividades
com menor peso e maior
neuromusculares.
um
dos
movimentos
da potencia muscular e 0 arremesso
que
da granada,
melhor
explicam
a
onde a uniao da forya a
permitira alcan«ar uma maior distancia (VIEIRA, 1998).
2.6.3 Resistencia Muscular Localizada
Segundo
musculo
Barbanti (1996), a resistencia
manter
predominancia
sua
de
muscular 10caJizada e a capacidade
trabalho,
pelo
maior
tempo
possivel,
de 0
com
do sistema anaer6bico.
As alteray6es
organismo
eficiemcia
ocorridas
pela pratica regular do TFM aumentarao
ao acido latico, possibilitando
ritmos elevados.
desta qualidade
Podemos
prolongar
citar como exemplo
fisica, a execu«ao
a tolerancia
0 tempo da atividade,
de exercicios
do
mesmo com
para 0 desenvolvimento
da rosca direta na pista de treinamento
em circuito
com maior numeros de repeti«6es (PINTO, 1993).
No campo
muscular
operacional,
localizada,
transposi«i3o
verificamos
a necessidade
quando 0 militar realizar
a constru«ao
de uma
boa
resistencia
de uma ponte, durante
de um curso d'agua onde 0 peso das pevas, a frequencia
a
e a repetic;ao
29
dos movimentos
exigirao enormemente
a musculatura
dos bra<;os, abdomen
e pernas
(VIEIRA,1998).
2.6.4 Resistencia Aer6bica
Segundo Barbanti (1996), a resistencia
capacidade
transporta-Io,
musculares
aer6bica do individuo e entendida
na
maior
envolvidos
quanti dade
possivel
por
unidade
de
supracitadas,
pode-se
concluir
aer6bica obtida nas sess6es de corrida livre, corrida intervalada
refletira em combate,
pois capacitara
alem de permitir ao combatente
militar a cumprir
0
Normalmente
beneficiara
0 exercicio
controla
individuo
(VIEIRA, 1998).
fisico e apenas associado
que
0
a atividade
motora do corpo
ganho de condicionamento
fisico
tambem
s6
atuara no
do sistema nervoso central.
atraves
nervoso central (SNC) e 0 responsavel
motores.
dos nervos,
da intensidade
funcionamento
organismo
e corrida em forma, se
este campo. No entanto, a melhora do condicionamento
o sistema
musculo
que a resistencia
Mental
imagina-se
realiza<;ao dos movimentos
dependera
grupos
com boa condigao fisica uma recupera<;i'io energetica
a Fadiga
Consequentemente,
funcionamento
aos
miss6es com maior duragao,
mais rapida e eficiente, durante seus horarios de descanso
2.6.5 Resistencia
tempo,
na atividade fisica.
Com base nas considera<;6es
humano.
como a
do mesmo em absorver 0 mais rapido que puder 0 oxigenio dos pulm6es e
deste
como
com
sistema
Estes sinais
uma corrente
que
se faz
chegara
0 bom
funcionamento
que possuir
uma
de nossas
maior
reserva
eletrica.
esta
necessaria
da priori dade para 0 fornecimento
por enviar "mensagens"
percorrem
corrente
energia
0 seu
caminho
A res posta
ate ele.
sera
energetica
Entao,
0 bom
a glicose.
Mas
tera
0
pois este
conclui-se
de glicogenio,
ate 0
do musculo
Para
de energia ao sistema nervoso,
fun<;6es vitais.
para a
que 0
melhores
30
condi~6es
de manter
seu esforc;o flsico
sem prejudicar
ou diminuir
sua eficiencia
mental.
Entende-se
fisico afetado
dividem
como fadiga,
0
estado em que
por falta de energia.
a fadiga
em dois tipos: fadiga
declinio do ATP e PC e por acumulo
causada por uma deficiencia
0
organismo
tem seu estado mental e
Quirion e Methot apud Nadeu e Peronnet
bioquimica,
que e determinada
de acido latico e a fadiga neuromuscular,
acumulativa
e por um sobrecarga
(1985)
pelo rapido
que e
nos nervos que enviam
estimulos para 0 sistema nervoso central.
Por este motivo,
em combate,
atividades fisicas decorrentes
repouso e consequente
os
energetica,
e sobrecarregado
inibit6rios
com
quando ha pouco tempo para
vindo assim, a baixar as reservas
busca uma complementa~ao
no glicogenio
privando 0 sistema nervoso de sua fonte de energia.
SNC emite impulsos
estimulos
0 organismo
de opera~6es continuadas,
recupera~ao
glicogenio muscular, 0 organismo
para 0 musculo,
quando
para as celulas nervosas,
de
sanguineo
Em resposta,
que interrompem
0 envio
0
de
ao musculo, trazendo a sensa~ao de cansa~o e a fadiga. Note-se que nao s6
militares
condicionamento
que
estarao
em
primeiro
escalao
devem
fisico, mas tambem aqueles envolvidos
preocupar-se
com
0
com tarefas de planejamento.
2.6.6 Resistemcia Anaer6bica
Esta qualidade
fisica e a capacidade
possivel com predominancia
de manter a atividade
do sistema anaer6bico,
pelo maior tempo
utilizando grande massa muscular.
Nadeu e Peronnet (1985, P 201) diz que:
"0 desenvolvimento da resistencia anaerebica em atletas, possibilita aos
mesmos prolongar esforyos maximos, mantendo a velocidade e 0 ritmo
do movimento apesar do crescente debito de oxigenio, da consequente
fadiga muscular e do aparecimento de uma solicitayao mental
progressiva para interromper 0 trabalho".
o
militar desenvolvera
corrida intervalada,
adquirindo
esta qualidade
fisica com a pratica de exercicios
uma maior resistencia
a fadiga
como a
31
Estas
cita,,6es
corroboram,
mais
uma vez,
situa,,6es de estresse de combate tera melhores
isso um bom condicionamento
a ideia
condi,,6es
fisico e de suma importancia
de que
0 individuo
de continuar
em
atuando.
Por
a todos os militares.
2.7 TFM COMO COMPONENTE NA PREPARACAO DO COMBATENTE
Com 0 TFM chegamos
qualidades
a um desenvolvimento
racional, met6dico
fisicas e morais. Esse desenvolvimento
das qualidades
militar e calcado em bases cientificas.
0 TFM realizado
individuo
estimulos
desenvolvimento
inerentes
ao combatente.
imprevistos
primordiais
e a seguran"a
0
ao
sucesso
e harmonica
na subunidade
de
no combate,
aplica em cada
qualidades
a atitude
de sua pr6pria vida dependem,
estritamente
tomada
diante
adquiridas
atraves do treinamento
fisico regular. Todavia, essa "aquisi"ao"nao
em um curto
de tempo.
desenvolvimento
psicol6gico
devem
s61ida em ambos os aspectos.
correta
proporcionam,
Ja no contexto
, tornando
fortalecimento
As qualidades
emocional,
relacionado
como efeito no sistema
massa
de tend6es
certa quantidade
hemoglobina
oxigenadas
tambem
0
uma estrutura
de forma
de corpo, 0 espirito
de luta, a
e a leal dade (PINTO, 1993).
fisicas
a hipertrofia
ha, segundo
muscular,
mais
tornando-os
Barbanti
e
que
for"a.
capazes
ocorre 0 desenvolvimento
(1996),
0 aumento
Ocorre
de
tambem
de suportar
da capacidade
de oxig€mio, a fim de impulsiona-Io
Esse volume de 02 denomina-se
o TFM aumenta 0 V02 MAx do individuo.
da
quanto
0
maiores
de ruptura.
No sistema cardiopulmonar,
tecidos, atraves do cora"ao.
a fim de alicer"ar
de produzir
e ligamentos
se deve
fisiol6gico,
morais que 0 TFM executado
a sociabilidade
capaz
0 ganho
0 espirito
as qualidades
neuromuscular,
0 musculo
pesos com menor possibilidade
em assimilar
ser graduais,
sao a camaradagem,
disciplina, a estabilidade
Tanto
dos
muitas vezes, das qualidades
processar
espa"o
de
fisicas e morais do
e
e melhor preparadas
mais
0 transporte
intenso,
do pulmao
pelo sangue para os
V02 (MAxiMO),
ou seja,
de oxig€mio pelo sangue atraves
tornando
as
fibras
para 0 esfor"o fisico (DANTAS,
musculares
1998).
mais
32
No que diz respeito as capacidades
o TFM desempenha
2.8
fisicas e morais necessarias
papel vital em seu desenvolvimento
A EVOLUC;Ao
NO EXERCITO
ao combatente,
e manuten<;:ao.
BRASILEIRO
Ate a Guerra da Triplice Alia n<;:a, pouco se falava em prepara<;:ao fisica, somente
aos oficiais
conflito,
destinava-se
sentiu-se
Passou-se
algum tempo
a necessidade
a ministrar,
para aulas de equita<;:ao e esgrima.
de introduzir
na Escola
Militar,
este tipo de adestramento
sess6es
de ginastica,
esgrima
Apos
0
a tropa.
e nata<;:ao,
contudo pouco se fazia nos quarteis, a nao ser a pratica aleatoria de esportes da epoca.
Nos ultimos
quanto
decenios
ao ass unto. Varias
adestramento
Ap6s
implantou-se
do seculo
autoridades
XIX, ja havia
uma polemica
eram favoraveis
muito
acirrada
a implanta<;:ao definitiva
do
fisico para toda a tropa.
0
retorno
de alguns
militares,
que foram estagiar
na Alemanha
(1912),
a instru<;:ao de Educa<;:ao Fisica diaria, como naquele pais, no entanto, nao
havia nada que normalizava
a atividade.
Devido a vitoria dos aliados na I Guerra Mundial e sendo a participa<;:ao francesa
muito expressiva,
reformular
0
definitivamente,
chegou ao Brasil uma missao militar daquela vitoriosa na<;:ao, visando
Exercito.
Com
a
ado<;:ao
Para a condu<;:ao deste trabalho
Fisica do Exercito,
mestres
Exercito.
doutrina
em Educa<;:ao Fisica,
que orientariam
Em 1934 surgiu 0 primeiro
Comprovada
a Alemanha,
Exercito Brasileiro.
foi fundada,
francesa
introduziu-se,
em 1933, a Escola de Educa<;:ao
nos moldes da Escola de Joinville
tradu<;:ao do regulamento
sobre
da
a Educa<;:ao Fisica como instru<;:ao regular a tropa.
regulamento
Le Pont - Fran<;:a, para formar
e difundiriam
esta
pratica
de Educa<;:i3o Fisica,
em todo
que era uma
frances.
a hegemonia
na II Guerra
da doutrina
Mundial,
norte-americana,
0 metodo
pela vitoria dos aliados
Calistencio
foi introduzido
no
33
Da miscigenayao
surgiu 0 modelo brasileiro.
das correntes
de influencia
francesa,
americana
Em 1958 foi posto em pratica 0 primeiro
e alema,
regulamento
com
estas caracteristicas.
No decorrer do processo evolutivo do modelo brasileiro apareceu,
70, outra influencia externa, que foi de grande importancia,
tambem para 0 pais e para 0 mundo. Trata-se
pelo Dr Kennet' Cooper' que posteriormente
nao s6 para 0 Exercito como
dos exercicios
foram consagrados,
pela equipe brasileira de futebol na Copa do Mundo realizada
1970.
na decada de
aer6bicos
preconizados
face ao sucesso obtido
na cidade do Mexico em
34
3. METODOLOGIA
3.1 TIPO DE PESQUISA
Optou-se
fatos ja ocorridos
pel a pesquisa
e registrados.
estrutura simplificada.
descritiva
comparativa,
pais esta observa
Este tipo de pesquisa
Sua finalidade
e descrever
e
a mais frequente
as caracterfsticas
base em registros ja efetuados e, ap6s, campara-los.
e analisa
as
par ser de
dos fen6menos
com
(THOMAS e NELSON, 2002).
3.2 POPULACAO E AMOSTRA
3.2.1 Populat;ao
Alunos de N.P.O.R. que iniciaram a treinamento
Fisico Militar.
3.2.2 Amostra
Foram analisados
20 alunos
de N.P.O.R.
que iniciaram
Militar no ana de 2005 no 20° Batalhao de Infantaria Blindada.
a treinamento
Fisico
35
3.3 INSTRUMENTO
Os instrumentos
de 4 testes,
utilizados
sendo estes:
antropometricos
nesse trabalho foram fichas para anotayao
corrida,
flexao,
barra e abdominal,
dos dados
alem dos indicadores
da massa corporal, estatura e IMG.
3.4 COLETA DE DADOS
Primeiramente
foram coletados
um periodo em Treinamento
Foram coletados
os dados do primeiro T.A.F. dos alunos e apes
Fisico Militar, houve a coleta de dados do segundo TAF.
dados do apoio de frente sobre
0
solo (flexao), barra, abdominal
estilo
remador, e con sumo de oxigenio estimado pela corrida de 12 minutos.
3.5 ANALISE DOS DADOS
Os dados sao expressos
descritiva e comparados
a
< 0,05.
em tabelas
seguidos
de suas explicayoes
em forma
atraves do teste t de Student para grupos dependentes,
sendo
36
4. APRESENT AC;AO E DISCUSSAO
Observa-se
corporal
na tabela
no pre teste
representando
1, referente
teve
a media
DOS RESULTADOS
as variaveis
de 69,45
antropometricas,
que a massa
Kg e no p6s teste
uma queda de 0,600 Kg. A massa corporal
de 68,85
minima encontrada
teste foi de 57,00 Kg e a maxima foi de 87,000, com uma amplitude
Kg,
no pre
de 30,00 Kg; no
p6s teste a massa corporal minima foi de 59,000 Kg e no p6s teste foi de 86,00 Kg, com
uma amplitude
de 27,00 Kg. Tambem foi evidenciado
no pre teste um erro padrao da
media de 1,74 Kg e no p6s teste de 1,58 Kg; 0 desvio padrao no pre teste foi de 7,79
Kg e no p6s teste foi de 7,10 Kg.
Tabela 1 - Estatistiea
deseritiva
Media
das variaveis
antropometrieas.
MC 1
{Kg)
MC2
(Kg)
EST 1
(em)
EST2
(em)
IMC 1
(kglm2)
IMC2
{kglm2)
69,45
68,85
177,70
177,71
22,21
Erro padriio da media
1,74
1,58
2,06
2,06
0,94
22,01
0,90
Desvio padriio
7,79
7,10
9,23
9,24
4,21
4,04
Amplitude
30,00
27,00
42,00
42,00
19,84
19,30
Minimo
57,00
59,00
150,00
150,00
18,83
18,92
Maximo
87,00
86,00
192,00
192,00
38,67
38,22
1 - Pre teste; 2 - Pes teste
Referente
aos dados de estatura
dos avaliados,
observa-se
que no pre teste a
media foi de 177,70 cm e no p6s teste foi de 177,71 cm, nao demonstrando
variagao; estatura minima evidenciada
192,00, com uma amplitude
bem como a amplitude,
no pre testes foi de 150,00 cm e a maxima foi de
de 42,00 cm; no p6s teste a estatura
os resultados
grande
evidenciados
minima e maxima,
foram os mesmos do pre teste, de
37
forma que nao foram eneontradas varia~6es na estatura. No erro padrao da media no
pre teste e pas teste foi de 2,06 em;
0
desvio padrao no pre teste foi de 9,23 em e no
pas teste foi de 9,24 em.
Referente ao Indice de Massa Corparea, observa-se que no pre teste a media do
indice evideneiado foi de 22,21 e no pas teste foi de 22,01; 0 IMC minimo eneontrado
no pre teste foi de 18,83 e 0 maximo foi de 38,67, com uma amplitude de 19,84; no pas
teste 0 IMC minimo eneontrado
foi de 18,92 e 0 maximo foi de 38,22, com uma
amplitude de 19,30.
Entao, de forma geral, observa-se
eneontradas
grandes
varia~6es,
sendo
que nos dados antropometrieos
nao foram
que
para
quando
oeorreram
foram
uma
eondi~ao favoravel, observa-se tambem que referente ao IMC, os indices evideneiados
eneontram-se dentro de um padrao de normalidade.
Observa-se na tabela 2, referente as variaveis de desempenho,
que a flexao de
bra~os no pre teste foi eneontrada uma media de 31 ,60 repeti~6es e no p6s teste foi de
35,25 repeti~6es, apresentando
um aumento
de 3,65 repeti~es;
0 erro padrao
da
media no pre teste foi de 0,88 e no pas teste de 1,06 repeti~6es; 0 desvio padrao no pre
teste foi de 3,95 e no pas teste foi de 4,75 repeti~6es; 0 numero de flex6es minima
evideneiado no pre teste foi de 23 repeti~6es e 0 maximo foi de 40, com uma amplitude
de 17 repeti~6es; no p6s teste foi evideneiado
0 numero
de flex6es
minimo de 29
repeti~6es e 0 maximo foi de 45, com uma amplitude de 16 repeti~es.
Tabela
2 - Estatistica
descritiva
das variaveis
Flexilo
1
Flexilo
2
Abdominal1
Abdominal2
de desempenho.
Barra
1
Barra
2
12 min
1
12 min
2
V02
1
V02
2
Media
31,6
35,2
67,5
76,5
8,0
9,9
3000,0
3070,0
55,7
57,3
EPM
0,8
1,6
5,6
5,5
0,8
0,7
38,3
39,8
0,8
0,8
Oesvio padrao
3,95
4,5
22,3
24,7
3,9
3,2
171,6
178,0
3,8
3,9
Amplitude
17,0
16,0
106
106
14
12
700
600
15,6
13,4
Escore Minimo
23,0
29,0
48,0
60
2
4
2600,0
2700,0
46,8
49,0
Escore Maximo
40,0
45,0
154,0
166
16
16
3300,0
3300,0
62,4
62,4
1 - Pre teste;
2 - Pas teste;
EPM - Erro padriio
da media
38
Quanto
encontrada
a
variavel
uma
apresentando
de desempenho
media
de 67,7
abdominal,
repeti~6es
um aumento de 8, 7 repeti~6es;
observa-se
e no p6s
0
que no pre teste foi
teste
de
76,5
repeti~6es,
erro padrao da media no pre teste foi de
5,0 e no p6s teste de 5,5 repeti~6es; 0 desvio padrao no pre teste foi de 22,6 e no p6s
teste foi de 24,7 repeti~6es;
0
numero de abdominais
minimo evidenciado
foi de 48 repeti~6es e 0 maximo foi de 154, com uma amplitude
p6s teste foi evidenciado
0 numero de abdominais
foi de 166 com uma amplitude
Na
variavel
apresentando
de
no pre teste
de 106 repeti~6es;
no
minima de 60 repeti~6es e 0 maximo
de 106 repeti~6es.
desempenho
flex6es
na
barra,
observa-se
que
no
pre
um aumento de 1,9 repeti~6es; 0 erro padrao da media no pre teste foi de
0,8 e no p6s teste de 0,7 repeti~6es;
teste foi de 3,2 repeti~6es;
0 numero
0 desvio
padrao no pre teste foi de 3,9 e no p6s
de flex6es
na barra minimo evidenciado
teste foi de 2 repeti~6es e 0 maximo foi de 16, com uma amplitude
p6s teste foi evidenciado
0 numero
de flex6es
no pre
de 14 repeti~6es;
na barra minimo de 4 repeti~6es
no
e 0
maximo foi de 16, com uma amplitude de 12 repeti~6es.
Na variavel de desempenho
corrida de 12 minutos, observa-se
foi encontrada
uma media de 3.000 metros percorridos
apresentando
um aumento
de 70 metros percorridos
que no pre teste
e no p6s teste de 3.070 metros,
em 12 minutos;
0 erro padrao
da
media no pre teste foi de 38,3 metros e no p6s teste de 39,8 metros; 0 desvio padrao no
pre teste foi de 171,6 e no p6s teste foi de 178,0 metros; a distancia
minima percorrida
em 12 minutos no pre teste foi de 2.600 metros e a maxima foi de 3.300 metros, com
uma amplitude
percorrida
de 700 metros;
no p6s teste foi evidenciada
uma distancia
minima
em 12 minutos de 2.700 metros e 0 maximo foi de 3.300 metros, com uma
amplitude de 600 metros.
Quanto ao V02 maximo, observa-se
que no pre teste foi encontrado
medio de 55,7 e no p6s teste de 57,3, apresentando
um aumento
um indice
do indice em 1,5; 0
erro padrao da media no pre teste foi de 0,8 e no p6s teste de 0,88; 0 desvio padrao no
pre teste foi de 3,8 e no p6s teste foi de 3,9;
0
indice minimo evidenciado
foi de 46,8 e 0 indice maximo foi de 62,4, com uma amplitude
evidenciado
de 13,4.
no pre teste
de 15,6; no p6s teste foi
0 indice minima de 49,0 e 0 indice maximo foi de 62,4, com uma amplitude
39
Tabela 3 - Diferen\fas entre as medias, teste t pareado, graus de liberdade
probabilidade.
Diferen~a pareada entre as medias
Variaveis
Media da
diferenc;:a
Desvio
padrao da
diferenc;:a
Erro padriio
da diferenc;:a
95% Intervalo de
confianc;:aentre as
medias
Inferior
Superior
e
Prob
0,600
1,900
0,42
0,29
1,49
1,41
EST1 -EST2
0,01
0,04
0,01
0,03
0,00
1,37
0,186
IMC1-IMC2
0,19
0,60
0,13
0,09
0,47
1,42
0,171
ABD1 -ABD2
8,75
9,93
2,22
13,40
4,00
3,93
0,001
Barra1 - Barra2
1,95
1,76
0,39
2,77
1,12
4,95
0,000
MC1-MC2
0,175
12 min1 -12 min2
70,0
80,13
17,91
107,50
32,49
3,90
0,001
V021-V022
1,56
1,78
0,40
2,40
0,72
3,90
0,001
Flexiio1 - Flexiio2
3,65
5,56
1,24
6,25
1,04
2,93
0,009
1 - Pre teste; 2 - Pes teste; p < 0,05; GL = 19; t tab = 2,09.
Observa-se
na tabela 3, que a variavel
massa eorp6rea
obteve
uma media da
diferenc;:a de 0,60 Kg; 0 desvio padrao da diferenc;:a foi de 1,9 Kg e 0 erro padrao
da
diferenc;:a foi de 0,4 Kg.
Na variavel
estatura,
observa-se
que a media da diferenc;:a foi de 0,01 em; 0
desvio padrao da diferenc;:a foi de 0,04 em e 0 erro padrao da diferenc;:a foi de 0,13 em.
No indiee de massa eorp6rea, observa-se
que a media da diferenc;:a foi de 0,19;
0
desvio padrao da diferenc;:a foi de 0,60 e 0 erro padrao da diferenc;:a foi de 0,01 em.
Referente
a variavel
de desempenho
abdominal,
observa-se
que a media
da
diferenc;:a foi de 8,7 repetic;:6es; 0 desvio padrao da diferenc;:a foi de 9,9 repetic;:6es e 0
erro padrao da diferenc;:a foi de 2,2 repetic;:6es.
Na variavel
de desempenho
diferenc;:a foi de 1,9 repetic;:6es;
0
flexao
na barra,
observa-se
que
a media
da
desvio padrao da diferenc;:a foi de 1,7 repetic;:6es e
erro padrao da diferenc;:a foi de 0,3 repetic;:6es.
0
40
Por outro lado na variavel de desempenho,
se que a media da diferenya
corrida durante 12 minutos, observa-
foi de 70 metros entre 0 pre-e-pas-testes
e 0 desvio
padrao da diferenya foi de 80,1 metros e 0 erro padrao da diferenya foi de 17,9 metros.
Quanto a variavel de desempenho
observa-se
consumo
maximo de oxig€mio, V02
maximo,
que a media da diferenya foi de 1,5 ml/kg/min; 0 desvio padrao da diferenya
do indice foi de 1,7 e
Referente
a
0
erro padrao da diferenya do indice foi de 0,4.
variavel
de desempenho
diferenya foi de 3,6 repetiyoes;
flexao,
0 desvio padrao
observa-se
da diferenya
que
a media
foi de 5,5 repetiyoes
da
e 0
erro padrao da diferenya foi de 1,2 repetiyoes.
Nas variaveis antropometricas,
a massa corporal representou
para 0 pas teste de 0,600 kg; amplitude
teste. Referente
teste
a estatura,
nao foi demon strada grande
e pas teste foi de 42,0
Referente ao IMG, observa-se
22,0; com uma amplitude
Nas variaveis
3,6 repetiyaes;
repetiyoes
evidenciado
repetiyoes;
repetiyoes;
repetiyoes
0 numero
0
minima
evidenciado
erro padrao
No abdominal,
da media
minimo
de abdominais
0
foi de 23
no pas teste foi
e 0 maximo foi de 45, com
um aumento
evidenciado
no pre teste
de 106 repetiyoes;
minimo de 60 repetiyoes
de 106 repetiyoes.
aumento de 1,9 repetiyoes;
de
de 8,7
no pre teste foi de 5,0 e no pas teste de 5,5
de abdominais
0 numero
foi de 48
no pas teste
e 0 maximo foi de
Nas flexoes na barra, foi evidenciado
um
numero de flexoes na barra minimo no pre teste foi de 2
e 0 maximo foi de 16 com uma amplitude
0 numero
na estatura.
no pre teste
foi evidenciado
e 0 maximo foi de 154, com uma amplitude
16, com uma amplitude
no pre
um aumento
de 17 repetiyoes;
de flexoes minimo de 29 repetiyoes
0 numero
variayoes
a flexao de brayos apresentou
de flexoes
de 16 repetiyoes.
166, com uma amplitude
evidenciado
encontradas
amplitude
de 19,8 no pre teste e de 19,3 no pas teste.
de desempenho,
0 numero
foi evidenciado
repetiyoes
cm; nao sendo
variayao;
que no pre teste a media foi de 22,2 e no pas teste foi de
e 0 maximo foi de 40, com uma amplitude
uma amplitude
uma queda do pre
de 30,0 Kg no pre testes e 27,0 Kg no pas
de 14 repetiyoes;
de flexoes na barra minimo de 4 repetiyoes
de 12 repetiyoes.
aumento de 70,0 metros; a distancia
no pas teste foi
e 0 maximo foi de
Na corrida por 12 minutos, evidenciou-se
minima percorrida
um
em 12 minutos no pre teste foi
de 2.600 metros e a maxima foi de 3.300 metros, com uma amplitude
de 700 metros; no
41
p6s teste foi evidenciada uma distancia minima percorrida em 12 minutos de 2.700,00
metros e 0 maximo foi de 3.300 metros, com uma amplitude de 600 metros. No indice
de V02
maximo,
evidenciou-se
um aumento
do indice
em 1,5;
0
indice
minimo
evidenciado no pre teste foi de 46,8 e 0 indice maximo foi de 62,4, com uma amplitude
de 15,6; no p6s teste foi evidenciado 0 indice minima de 49,0 e 0 indice maximo foi de
62,4, com uma amplitude de 13,4.
Observando-se
a diferent;:a entre 0 pre teste e 0 p6s teste, a massa corporal
obteve uma media da diferent;:a de 0,600 kg; 0 desvio padriio da diferent;:a foi de 1,9 kg
e 0 erro padriio da diferent;:a foi de 0,420 kg. Na estatura a media da diferent;:a foi de
0,01 cm; 0 desvio padriio da diferent;:a foi de 0,04 cm e 0 erro padriio da diferenya foi
de 0,13 cm. No IMe a media da diferenya foi de 0,19; 0 desvio padriio da diferenya foi
de 0,60 e
0
erro padriio da diferenya foi de 0,01 cm. No abdominal a media da diferent;:a
foi de 8,7 repetiyoes; 0 desvio padriio da diferenya foi de 9,9 repetiyoes e 0 erro padriio
da diferenya foi de 2,2 repetiyaes. Na flexiio na barra a media da diferenya foi de 1,9
repetiyoes;
0 desvio
padriio
da diferent;:a foi de 1,7 repetit;:oes e 0 erro padriio
da
diferenya foi de 0,3 repetiyoes. Na corrida durante 12 minutos a media da diferenya foi
de 70 metros; 0 desvio padriio da diferent;:a foi de 80,13 metros e 0 erro padriio da
diferenya foi de 17,91 metros. No V02 maximo a media da diferenya do indice foi de
1,56; 0 desvio padriio da diferenya do indice foi de 1,70 e 0 erro padriio da diferenya do
indice foi de 0,40. Na flexiio a media da diferenya foi de 3,65 repetit;:oes; 0 desvio
padriio da diferenya foi de 5,56 repetiyoes e 0 erro padriio da diferent;:a foi de 1,24
repetiyoes.
42
5. CONCLUSAO
Com 0 objetivo de verificar os efeitos do treinamento
de alunos de N.P.O.R.;
sobre os indicadores
militar
de forma a determinar
antropometricos
sobre os indicadores
T.F.M. dos alunos; analisar
os efeitos do treinamento
dos alunos;
de desempenho
as possiveis
fisico militar na aptidao fisica
os efeitos
dos alunos;
melhorias
fisico militar
do treinamento
comparar
fisico
os escores
na condi<;ao fisica
do
de alunos em
fun<;ao do T.F.M., pode-se concluir que:
- Nas variaveis
antropometricas
diferen<;as significantes,
- Nos dados antropometricos
que quando estas aconteceram,
aptidao
fisica,
encontram-se
da massa corporal
observa-se
nao foram evidenciadas
direcionaram-se
tambem
que referente
dentro de um padrao de normalidade
- Diferen!(8s
testes abdominal,
e estatura,
nao ocorreram
assim como no IMC;
significantes
foram encontradas
grandes
varia<;oes, sendo
para uma condi<;ao mais favoravel
ao IMC, os indices
evidenciados
para a faixa etaria analisada.
nas variaveis
de desempenho
nos
barra, corrida de 12 minutos, consumo de oxigenio e flexao.
- Em todas
as variaveis
de desempenho
foram
a
da media do grupo analisado,
Fisico Militar favorece na condi<;ao fisica dos alunos de N.P.O.R.
comparados
os Testes de Aptidao Fisica dos alunos analisados.
para os pr6ximos
estudos,
com isto
melhoras
Treinamento
outras Organiza!(6es
respondendo
evidenciadas
desempenho
- Sugere-se
a
no
pergunta de que 0
quando
a compara<;ao com alunos do NPOR de
Militares;
- Comparar alunos do NPOR com recrutas.
43
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