A livre prestação de serviços em Espanha La libre prestación de servicios en España Manuel Blanco Responsable IMI-Galicia Avogado Economista DIRECTIVA 2006/123/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 12 de Dezembro de 2006 relativa aos serviços no mercado interno Artigo 6º Balcão único 1. Os Estados-Membros devem assegurar que os prestadores possam cumprir todos os procedimentos e formalidades a seguir indicados, através de balcões únicos: a) Todos os procedimentos e formalidades necessários para o acesso às respectivas actividades de serviços, em especial as declarações, as notificações ou os pedidos necessários para obter autorização das autoridades competentes, incluindo os pedidos de inscrição nos registos, nas listas, nas bases de dados ou nas ordens ou associações profissionais; b) Os pedidos de autorização necessários para o exercício das respectivas actividades de serviços. Artigo 7.º Direito à informação 1. Os Estados-Membros devem assegurar que os prestadores e destinatários possam facilmente aceder, através dos balcões únicos, às informações seguintes: a) Requisitos aplicáveis aos prestadores estabelecidos no seu território, em especial os que digam respeito a procedimentos e formalidades a cumprir para aceder às actividades de serviços e ao seu exercício; (…) Las ventanillas únicas no ofrecen todavía todas las prestaciones que exige la Directiva Servicios: España: http://www.eugo.es/ Portugal: http://www.portaldaempresa.pt/cve/pt Que no funcionen bien las ventanillas únicas NO quiere decir que los particulares no se puedan beneficiar de los derechos que ya les ha otorgado la Directiva. En este sentido, el TJUE está siendo más radical en la defensa del derecho a la libre prestación de servicios transfronterizos que lo que era previsible. He aquí dos pequeños ejemplos: Acórdão do Tribunal de Justiça (Primeira Secção) de 18 de Novembro de 2010 — Comissão Europeia/Portugal (Processo C-458/08) (2011/C 13/03) A República Portuguesa, ao exigir que os prestadores de serviços de construção estabelecidos noutro EstadoMembro satisfaçam o conjunto dos requisitos que o regime nacional em causa, e nomeadamente o Decreto-Lei nº 12/2004, de 9 de Janeiro, impõe para a obtenção da autorização para exercer em Portugal uma actividade no sector da construção e ao impedir que, dessa forma, sejam devidamente tidas em conta as obrigações equivalentes a que estão sujeitos esses prestadores no Estado-Membro onde estão estabelecidos assim como as verificações já efectuadas a esse respeito pelas autoridades do referido Estado-Membro, não cumpriu as obrigações que lhe incumbem por força do artigo 49º CE. Pero, tal vez, la más interesante sea esta: Acórdão do Tribunal de Justiça (Quarta Secção) de 19 de dezembro de 2012 — Comissão Europeia/Reino da Bélgica (Processo C-577/10) O Reino da Bélgica, ao adotar os artigos 137º , ponto 8, 138º , terceiro travessão, 153º e 157º , ponto 3, da LeiPrograma (I), de 27 de setembro de 2006, na sua versão em vigor desde 1 de abril de 2007, designadamente, ao obrigar os prestadores de serviços que trabalham por conta própria, estabelecidos num Estado-Membro diferente do Reino da Bélgica, a efetuar uma declaração prévia ao exercício das respetivas atividades na Bélgica, não cumpriu as obrigações que lhe incumbem por força do artigo 56º TFUE. De manera que, los empresarios y profesionales de la UE, tienen hoy unos derechos que deben hacer valer. Tomemos el ejemplo de un profesional o pequeño empresario que sea instalador de telecomunicaciones. En España, el Ministerio de Industria dispone: “Para la Inscripción en el Registro de Empresas Instaladoras de Telecomunicación es necesario presentar una Declaración responsable ante la Secretaría de Estado de Telecomunicaciones y para la Sociedad de la Información . En virtud de lo dispuesto en el Reglamento aprobado por el Real Decreto 244/2010 de 5 de marzo, solo se van a inscribir empresas, bien sea una persona física o una persona jurídica. Por tanto, no procede hablar de carnet de instalador u otras expresiones similares. La declaración solo puede presentarse de forma telemática, por lo que el representante legal de la empresa instaladora debe disponer de un certificado de usuario expedido por un organismo certificador. La inscripción en el registro no solo afecta a las empresas que se dedican a realizar las instalaciones nuevas de telecomunicación, si no que también afecta a las empresas que se dedican a realizar tareas de mantenimiento de instalaciones de telecomunicación.” http://www.minetur.gob.es/telecomunicaciones/infraestructuras/registroinstaladores/paginas/index.aspx “Tramitación de la Declaración Responsable (exclusivamente para empresas instaladoras con domicilio fiscal fuera de la Comunidad Autónoma de Cataluña). Con carácter voluntario, para una mejor comprensión de su declaración, es aconsejable que tenga preparada la siguiente documentación en ficheros .pdf, para poder anexarlos a la Declaración: * Certificado de la compañía aseguradora, en el que conste el nombre de la empresa instaladora, el importe de la póliza y los daños que cubre el seguro de responsabilidad civil suscrito, o de la entidad, debidamente autorizada, con la que tiene suscrito el aval u otra garantía financiera equivalente. * Características y datos que identifiquen los equipos de medida utilizados en su actividad. * Justificante de haber hecho efectivo el pago de la tasa por tramitación de expediente (104,54 euros para la anualidad 2013). * Copia adverada de las escrituras de constitución de la sociedad, en el caso de que la empresa instaladora sea una entidad jurídica. * Fotocopia compulsada del título académico que faculta como titulado competente al titular de la empresa o a alguno de los empleados con contrato laboral.” En Portugal, el servicio equivalente de registro lo ofrecería a priori ANACOM (Autoridade Nacional de Comunicações) http://www.anacom.pt/render.jsp?categoryName=CATEGORY_ROOT&langua geId=0 Por consiguiente, resulta muy difícil para un nacional europeo residente fuera de Portugal o de España, averiguar qué hacer para ofrecer servicios transfronterizos dentro de la legalidad. CONSEJOS PRÁCTICOS: 1.- En principio, un profesional o empresa de servicios que trabaje legalmente en su país también puede hacerlo sin abrir una filial o sucursal en otros países de la UE (servicio transfronterizo sin establecimiento). 2.- Las informaciones de las ventanillas únicas (www.eugo.eu) suelen ser erróneas. Sin embargo, deben examinarse como defensa ante hipotéticas sanciones de las autoridades del país en el que se presta el servicio transfronterizo. 3.- Es recomendable consultar con un profesional que conozca los trámites de la respectiva actividad en cada país. 4.- En el supuesto de acoso administrativo es recomendable acudir a SOLVIT: http://ec.europa.eu/solvit/site/index_pt.htm 5.- En caso de inspección, solicitar que conste en acta el contraste de la idoneidad profesional a través del IMI. “O SOLVIT só trata de problemas com uma dimensão transfronteiras relacionados com a aplicação incorrecta do direito comunitário pelas autoridades públicas dos Estados-Membros Pode apresentar uma denúncia ao SOLVIT através do formulário em linha (clicar aqui) EM LINHA “ http://ec.europa.eu/solvit/site/index_pt.htm “Os cidadãos e as empresas da UE beneficiam diariamente das oportunidades decorrentes do mercado único. Contudo, para que a legislação relativa ao mercado único seja correctamente aplicada, é necessária uma estreita colaboração entre as administrações dos Estados Membros. Foi com o objectivo de facilitar essa colaboração que a Comissão Europeia desenvolveu o Sistema de Informação do Mercado Interno (IMI). O IMI é uma aplicação em linha e segura, que permite às entidades nacionais, regionais e locais comunicar rápida e facilmente com as suas homólogas noutros países.” http://ec.europa.eu/internal_market/imi-net/about_pt.html Obrigado Manuel Blanco Responsable IMI-Galicia Avogado & Economista