MINUTA DA ACTA NÚMERO SESSENTA DOIS ------ Aos cinco dias do mês de Fevereiro do ano de dois mil e onze, pelas dezassete horas e trinta minutos, no Auditório da Biblioteca Municipal de Gouveia, reuniu a Assembleia-Geral da FPO, em sessão ordinária, com a seguinte ordem de trabalhos:------------------------------------------------------------- Ponto um – Leitura e votação da acta anterior; ------------------------------------- Ponto dois – Apreciar e votar o Plano Estratégico 2011-2016--------------- Ponto três – Apreciar e votar o Plano de Actividades e Orçamento para 2011;---------------------------------------------------------------------------------- Ponto quatro – Aprovar os Princípios Gerais do Regimento da Assembleia-Geral ; e---------------------------------------------------------------------- Ponto cinco – Assuntos Gerais.-------------------------------------------------- Estiveram presentes: por parte da Mesa da Assembleia-Geral, o Presidente José Carlos Rodrigues Pires, o Vice-Presidente António Manuel Alves Amador e o Secretário Nuno Salvador Vicente Pedro; por parte da Direcção da FPO, o Presidente da Federação Portuguesa de OrientaçãoFPO Alexandre José Lopes Guedes da Silva, o Director Financeiro Carlos Manuel da Rocha Rodrigues, a Secretária Ana Filipa Prudêncio Carvalho Vilar e o Vogal Joaquim Jorge Batista Baltazar e por parte do Conselho Fiscal, o Presidente, Leandro Rodrigues da Graça Silva e o Relator Fernando Henriques Feijão.-------------------------------------------------------------- O número de delegados presentes na Assembleia-Geral é de 41 (quarenta e um), correspondentes a 41% (quarenta e um por cento) do total de delegados.------------------------------------------------------------------------------- Dando início aos trabalhos o Presidente da Mesa da AssembleiaGeral submeteu à aprovação dos delegados a inclusão de mais um ponto na ordem de trabalhos, proposto pela Direcção da FPO: Alteração ao Capítulo V do Regulamento Geral da FPO. A proposta foi aprovada por unanimidade, reformulando a ordem de trabalhos do seguinte modo: -------Ponto cinco – Proposta de Alteração ao Capítulo V do Regulamento Geral da FPO; e-----------------------------------------------------------------------------Ponto seis – Assuntos Gerais. -----------------------------------------------------O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral anunciou aos delegados a recepção pela Mesa de um Requerimento dos Serviços Sociais do Montepio Geral, filiado nº 116, no sentido de submeter à apreciação da Assembleia-Geral a destituição do Presidente e da Direcção da FPO, informando que submeteria à apreciação dos delegados esta proposta de inclusão de mais este ponto na ordem de trabalhos apenas após a votação do Plano de Actividades e Orçamento para 2011 e este fosse rejeitado.----------- Passando ao ponto um da ordem de trabalhos, o Secretário da Mesa da Assembleia-Geral procedeu à leitura da acta nº 61. Durante a leitura, registou-se a presença de mais dois delegados, elevando o número de delegados presentes para 43 (quarenta e três) que corresponde a 43% (quarenta e três por cento) do total de delegados. Submetida a votação, a acta foi aprovada com 33 (trinta e três) votos a favor e 10 (dez) abstenções. ------ Antes de entrar no ponto dois, o Presidente da Mesa da AssembleiaGeral informou que relativamente ao requerimento apresentado pelo delegado dos Serviços Sociais do Montepio Geral, ele seria admitido nos termos do art. 174, nº 2, do Código civil, devendo tomar-se em conta ainda as disposições estatutárias contidas nos artigos 35º, nº 1, alínea a) e 43º, nº 1.---------------------------------------------------------------------------------------------- Passando ao ponto dois da ordem de trabalhos – apreciar e votar o Plano Estratégico 2011-2016, o Presidente da FPO, apresentou os três vectores estratégicos da modalidade: formação, competição e recreação, dando ênfase à necessidade de fazer chegar a modalidade à população em geral, como forma de promover a saúde e o bem-estar.----------------------------- Não havendo pedidos de esclarecimento dos delegados, a proposta foi submetida a votação tendo sido apurados 7 (sete) votos contra, 17 (dezassete) abstenções e 19 (dezanove) votos a favor, pelo que a mesma foi aprovada.----------------------------------------------------------------------------------- Passando ao ponto 3 – Apreciar e votar o Plano de Actividades e Orçamento para 2011, o Presidente do Conselho Fiscal informou os presentes sobre uma troca de correspondência electrónica entre o Revisor Oficial de Contas, o Presidente da FPO e o Presidente do Conselho Fiscal;------ O Presidente da FPO referiu tratar-se de correspondência particular e informou o Presidente da Mesa de que a divulgação do teor do documento é passível de procedimento criminal;------------------------------------ O Presidente do Conselho Fiscal, rebateu o carácter privado do documento por envolver os titulares de Órgãos Estatutários e o endereço de correio electrónico oficial da própria FPO.-------------------------------------------- O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral procedeu à leitura do documento em que o ROC manifesta reservas de índole fiscal, em matéria de IVA e IRC, sugerindo o pedido de informação vinculativa à Administração Fiscal.-------------------------------------------------------------------- O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral solicitou à Direcção que esclarecesse se estaria disposta a acolher propostas de alterações no Plano de Actividades, tendo obtido uma resposta afirmativa do Presidente da FPO. Pediu ainda que a intervenção fosse direccionada no sentido de responder às dúvidas e recomendações feitas pelo Conselho Fiscal.--------------- O vogal da Direcção, Joaquim Jorge Batista Baltazar, pôs em causa a credibilidade do Conselho Fiscal por se ter referido a assuntos fora do âmbito do Plano de Actividades;-------------------------------------------------------- Na análise das reservas do Conselho Fiscal, o Presidente da FPO esclareceu que: - se trata de um orçamento de base zero que procura elencar todos os custos da FPO, para o qual não teve colaboração da anterior Direcção; - não são considerados todos os proveitos, apenas os resultantes das inscrições estimáveis com base em dados estatísticos anteriores; - se trata de um plano inovador por incluir os Quadros Competitivos, a Alta Competição e os Projectos de Formação e Desporto Juvenil; - O IDP foi consultado previamente, tendo manifestado concordância com o modelo; a estratégia permite reduzir o risco organizativo dos clubes e potenciar a majoração dos apoios do IDP; - as verbas previstas estão em linha com o modelo aplicado pelo IDP às restantes federações, pelo que são exequíveis; ------ Seguidamente, diversos delegados interpelaram o Presidente da FPO, nomeadamente: o Delegado do Montepio Geral, informando que o Orijovem já foi apoiado pelo IDP e que em exercícios anteriores foi submetida candidatura aos programas de Alta Competição, sem que, apesar das promessas do IDP, tenha havido qualquer apoio. Desafiou a Direcção a esclarecer as reservas do Conselho Fiscal, em particular a referência ao Campeonato do Mundo de Corridas de Aventura e a possível situação de incompatibilidade do Presidente e da Secretária da Direcção; o delegado do COC – Clube de Orientação do Centro, filiado nº 70, constatando que, perante a conjuntura económica, o nível de financiamento previsto é pouco plausível e alertando para as dificuldades de tesouraria dos clubes caso sejam obrigados a transferir as receitas das inscrições para a FPO, sem garantias reais de devolução;----------------------------------------------------------- O Presidente da FPO esclareceu que a única referência ao Campeonato do Mundo de Corridas de Aventura surge na introdução e refere “pela FPO e seus associados”. Afirmou ainda que a candidatura foi efectuada pela Associação Portuguesa de Corridas de Aventura, filiado nº 113 e que a FPO teve papel activo no pedido de reconhecimento do interesse público desportivo e no licenciamento do evento;------------------------- O Presidente da Assembleia-Geral solicitou clarificação sobre a eventual cativação das receitas, e o Presidente da FPO esclareceu que os fluxos financeiros entre a FPO e os clubes teriam que ocorrer para que os custos fossem contabilizados mas que é exequível que a FPO proceda ao adiantamento da verba estimada, mediante contrato programa a estabelecer com o clube organizador que, após o evento, entrega à FPO o valor cobrado pelas inscrições;--------------------------------------------------------------------------- O delegado do COC reiterou a necessidade de esclarecer as implicações fiscais do modelo;--------------------------------------------------------------- O Presidente da FPO questionou a idoneidade do Conselho Fiscal, acusando o respectivo presidente de abuso de confiança por, em seu entender, ter emitido um parecer sobre apontamentos pessoais e refutou a acusação de coacção, esclarecendo que não tinha ameaçado o Presidente do Conselho Fiscal, antes o tinha informado que lhe iria instaurar um processo disciplinar. Acusou também o Conselho Fiscal de extravasar as suas competências e de fazer política, sendo omisso nos assuntos formais e de facto. --------------------------------------------------------------------------------------- Referindo-se ao Parecer do Conselho Fiscal, o Presidente da FPO referiu: - ter pedido ao IDP uma prorrogação do prazo de entrega do Plano de Actividades expirado em 15 de Novembro de 2010, informando que a mesma tinha sido aceite pelo que a FPO não se encontra em incumprimento; - que as variações elencadas resultam de uma opção estratégica assumindo um modelo diferente que promove a ruptura com os dados históricos; - que a FPO, estatutariamente, tem legitimidade para arrecadar a receita dos quadros competitivos; - que o objectivo não é reduzir as receitas dos clubes, mas antes, maximizá-las; - que, no ano em que assinam o seu primeiro contrato de alto rendimento, as federações, tendencialmente, duplicam o valor recebido do IDP; - que a verba de 35.000 € inscrita na rubrica de patrocínios é exequível, estando em negociação um patrocínio de 20.000 € para o projecto de Orientação no Jamor e referindo a aposta na divulgação como factor angariador de patrocínios. Justificou ainda o aumento dos custos com o pessoal através da promoção a secretário executivo do técnico Jorge Simões, referindo tratarse apenas da assunção contratual de um valor actualmente pago com recurso a abono de horas extraordinárias. Relativamente aos custos de funcionamento, justificou o acréscimo com a exploração do Centro de Estágio da Marinha Grande e com a necessidade de manutenção do parque automóvel. Relativamente à alta competição, referiu a existência de um plano ambicioso que visa a representação internacional em todas as vertentes da orientação, incluindo as Corridas de Aventura e a Orientação de Precisão, como veículo de acesso de atletas veteranos ao estatuto de alta competição. Relativamente à questão das incompatibilidades, informou que quer o Presidente, quer a Secretária apresentaram a demissão dos órgãos sociais da APCA antes da tomada de posse, estando a informação constante do site da associação desactualizada.--------------------------------------------------- O Relator do Conselho Fiscal, Fernando Henriques Feijão, refutou a acusação de falta de seriedade, realçando o facto do Presidente da FPO ter respondido a todos os assuntos que classificara como pouco sérios e questionou o investimento feito nas casas da Marinha Grande.--------------------- O Presidente do Conselho Fiscal refutou as acusações de abuso de confiança, referindo que o documento analisado pelo Conselho Fiscal em Dezembro de 2010 e sobre o qual emitiu recomendações era um formulário de candidatura, logo, um documento oficial, acrescentando que havia indícios de que a Direcção ia apresentar o Plano de Actividades à Assembleia-Geral de 29 de Dezembro de 2010, sem parecer prévio do Conselho Fiscal. Informou ainda que, numa reunião entre o Conselho Fiscal e a Direcção em 25 de Janeiro de 2011, a Direcção da FPO se comprometeu a emitir uma errata e um esclarecimento ao Plano de Actividades até 28 de Janeiro. Face à ausência dos documentos, o Conselho Fiscal, reunido em 1 de Fevereiro de 2011, pronunciou-se apenas sobre o documento disponível, manifestando diversas reservas de ordem técnica. Reiterou ainda o facto de o ROC ter corroborado as reservas levantadas e solicitou novos esclarecimentos sobre se as receitas previstas são classificadas como inscrições ou prestações de serviço e se é a FPO ou os clubes a emitir o documento de cobrança. Após uma análise dos valores envolvidos em que rebateu os dados apresentados pelo Presidente da FPO, afirmou que o modelo apresentado não deve ser aplicado de forma abrupta, deve ser alvo de ampla análise e discussão e deve ser apresentado autonomamente à Assembleia-Geral após estarem esclarecidas todas as implicações fiscais. ----------------------------------------------------------------------- O Delegado do Académico de Torres Vedras – ATV, filiado nº 115, informou que, nos primeiros anos da FPO, os quadros competitivos eram responsabilidade da federação que contabilizava as receitas e despesas, sem que isso tivesse majorado os apoios do IDP; reconheceu o mérito do trabalho desenvolvido pelo Conselho Fiscal, vincando o seu contributo para o correcto funcionamento da modalidade; solicitou esclarecimentos adicionais sobre o modelo financeiro proposto e alertou para o facto de a eventual falta de liquidez da FPO poder colocar o modelo em causa.-------------- O Presidente da Assembleia-Geral propôs o aditamento de um novo parágrafo com o seguinte teor: “nos contratos programa a celebrar com os clubes será incluída uma cláusula de salvaguarda que lhes permita garantir as receitas que obteriam pelo modelo anterior”. A proposta foi submetida a votação, tendo sido apurados 25 (vinte e cinco) votos contra, 6 (seis) abstenções e 12 (doze) votos a favor, sendo a alteração rejeitada.------------------ O delegado da Associação dos Deficientes das Forças Armadas – ADFA, filiado nº 90, informou, enquanto membro da Direcção da FPO à data do Campeonato do Mundo de Corridas de Aventura, que a FPO foi um mero intermediário, tendo-se limitado a entregar a documentação à Secretaria de Estado do Desporto, propôs a retirada da referência ao evento do Plano de Actividades e classificou o orçamento de irrealista, realçando o facto de prever uma dependência financeira do IDP de cerca de 70%.------------- O Presidente da Assembleia-Geral submeteu à votação a proposta de retirada da referência ao Campeonato do Mundo de Corridas de Aventura, tendo sido apurados 4 (quatro) votos contra, 10 (dez) abstenções e 31 (trinta e um) votos a favor.--------------------------------------------------------------- O Delegado da Associação da Força Aérea Portuguesa – AFAP, filiado nº 157, interpelou o presidente pedindo uma resposta directa à questão: “posso confiar no Presidente, Direcção e projecto nos próximos dois anos, com total honestidade?”.----------------------------------------------------- O Presidente da FPO afirmou que o objectivo da equipa é cumprir o plano eleitoral e que vai lutar com garra para o atingir. Esclareceu que é expectável obter do IDP um financiamento de 60% e que, após definido o valor do apoio, pretende apresentar orçamento rectificativo. Informou ainda que a FPO está em processo de obtenção do Estatuto de Utilidade Pública que lhe pode trazer vantagens fiscais.-------------------------------------------------- O Director Financeiro da FPO esclareceu a inclusão de uma verba de 13.000 € para remunerações dos corpos sociais, referindo tratar-se de um erro de classificação detectado pelo Conselho Fiscal e rectificado na errata emitida e informou que a verba em apreço se destina a contabilizar o abono do subsídio de deslocação em viatura própria aos membros dos órgãos sociais, que, em exercícios anteriores, estava dispersa noutras rubricas.----------- Para fazer face aos riscos inerentes à assunção de encargos sem garantias de financiamento, o Secretário da Mesa da Assembleia-Geral propôs que a Direcção passasse a prestar contas trimestralmente e condicionasse a assunção de novos encargos à prévia arrecadação da receita de suporte.------------------------------------------------------------------------- O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral submeteu à votação o Plano de Actividades e Orçamento para 2011 tendo apurado 24 (vinte e quatro) votos contra, 10 (dez) abstenções e 9 (nove) votos a favor, sendo o plano rejeitado.---------------------------------------------------------------------------- O Presidente da Assembleia-Geral deu a palavra ao delegado do Montepio para apresentar o teor do requerimento efectuado;----------------------- O Delegado do Montepio referiu que, perante a rejeição do Plano de Actividades, a Assembleia-Geral demonstrou não concordar com a visão da Direcção, pelo que considera que nem o Presidente nem a Direcção da FPO tem condições para continuar no desempenho das respectivas funções.----------- O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral submeteu à apreciação da Assembleia a inclusão de dois novos pontos na ordem de trabalhos – votar a destituição do presidente da FPO e votar a destituição da Direcção da FPO, tendo sido apurado um voto contra, pelo que a proposta de inclusão de novos pontos na ordem de trabalhos foi rejeitada.---------------------- O Presidente da Assembleia-Geral informou a assembleia que retirava o ponto quatro da ordem de trabalhos – Aprovar os Princípios Gerais do Regimento da Assembleia-Geral;------------------------------------------- Passando ao ponto cinco – Proposta de Alteração ao Capítulo V do Regulamento Geral da FPO, o Presidente da FPO fundamentou a alteração com a necessidade de adequar o Regulamento Geral ao funcionamento actual da Direcção Técnica Nacional.-------------------------------------------------- O presidente do Conselho Fiscal alertou para o facto de se estarem a atribuir competências de decisão a um órgão que, nos termos do Estatuto da FPO, é meramente consultivo e sugeriu um pedido de parecer ao Conselho Jurisdicional;------------------------------------------------------------------------------- O Presidente da FPO aceitou remeter o assunto para o Conselho Jurisdicional e aceitou a exclusão do ponto em apreço da discussão. O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral retirou o ponto da ordem de trabalhos. ----------------------------------------------------------------------------------- Passando ao ponto seis – Assuntos Gerais, o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral referiu-se à renúncia da Presidente do Conselho Disciplinar, informando que, à luz do Estatuto da FPO, o cargo tem que ser preenchido por um licenciado em Direito e que nenhum dos membros do Conselho Disciplinar nem os respectivos suplentes cumprem esse requisito, pelo que, conforme parecer do Conselho Jurisdicional, serão convocadas eleições para a totalidade daquele órgão em Assembleia Eleitoral a realizar por ocasião do Portugal-O-Meeting.---------------------------------------------------- Terminada a ordem de trabalhos, o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral convidou os delegados a usarem da palavra, caso quisessem expor algum assunto com interesse para a orientação, prática esta que pretende ver consagrada em sessões futuras. ------------------------------- O Vogal da Direcção, Jorge Baltazar, pediu a palavra para ler uma declaração na qual referiu o clima de crispação no seio da modalidade e criticou as anteriores Direcções e a postura dos vários espaços de opinião. Em protesto contra a declaração emitida, uma parte significativa dos delegados abandonou a sessão.---------------------------------------------------------- O delegado do Clube de Orientação da Gafanhoeira – Gafanhori, filiado nº151, referiu compreender a mágoa de Jorge Baltazar e condenou a felicidade demonstrada por alguns delegados face à não aprovação do Plano de Actividades, sustentando que o actual clima em nada beneficia a modalidade;-------------------------------------------------------------------------------- O Delegado do Clube de Orientação de Estarreja, Oriestarreja, filiado nº 7, subscreveu as observações do delegado do Gafanhori e realçou a falta de respeito manifestada para com a Assembleia-Geral pelos delegados que se ausentaram;------------------------------------------------------------ O delegado do Grupo Desportivo União da Azóia, GDU Azóia, filiado nº 133, sublinhou a falta de cooperação da anterior Direcção, como factor elucidativo de má-fé;-------------------------------------------------------------- O delegado do ATV condenou a atitude dos delegados que se ausentaram, que catalogou de falta de lealdade;--------------------------------------- O Presidente da FPO congratulou-se pelo aparente surgimento de uma lista alternativa e informou que, após analisar a situação iria preparar a apresentação de um novo Plano de Actividades.-------------------------------------- O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral agradeceu a presença dos delegados, declarando que tudo fará para se ultrapassar esta guerrilha instalada, que não achava correctos alguns procedimentos e não aceitaria ver a Assembleia-Geral transformada num circo. ------------------------------------ Nada mais havendo a tratar, o Presidente da Mesa da AssembleiaGeral deu por encerrados os trabalhos, deles se lavrando a presente acta, que vai ser assinada pelos membros da Mesa.---------------------------------------------- O Presidente: ------ O Vice-Presidente: ------ O Secretário: