MELANY RODES BUSCH ·;A INFLUENCIA DA VIOLENCIA AGRESSIVO NA MiDlA. NO COMPORTAMENTO DAS CRlAN("AS··. 200~ MELANY RODES BUSCH "A INFLUENCIA DA VIOLENCIA AGRESSIVO NA MiDlA, NO COMPORTAMENTO DAS CRIANCAS'·. Tmbalho solicitado para a tllrl11a do 4°VNB. 11a materia Tee, do curso de Pedagogia da Faculdadc de Ciencias Hum3n:'ls, Letrns e Artes da Universidade Tuiuti do Paran[l, com fins avnliativos. Professora: Curitiba 2003 Valeri" Floriano t\,1. de Souza VNIVERSIDADE TlIJllTI DO PARANA FACllLDADE DE CIENClAS HVl\lANAS. LETRAS E ARTES ClJRSO DE PEDAGOGIA TERMO DE APROV ACAo NOME DO ALUNO: MEL-I.NY RODES BUSCH TiTULO: A INFLUENCIA DA VroLENCIA AGRESSIVO DAS CRIANGAS. TRABALHO PARA DE CONCLUSAo A OBTEN~AO PEDAGOGIA DE CURSO GRAU DA FACULDADE UNNERSIDADE MEMBROS DO NA MIDIA NO C0ll1PORTAlI1ENTO APROVADO DE LICENCIADO DE CIENCIAS COMO REQUISITO EM PEDAGOG HUMANAS. LETRAS lA, PARCIAL URSO DE E ARTES, DA TUIUTI DO PARANA. DA COMISSAO AVALTADORA: DATA: 17/1212003. I\IEDIA: tj!f. CURITIBA· PARANA 2003 e-~p'IIwQ..;.lt.ituM: ~1ir_""""~""IIIO,UI_"'"lI!M"·{;EP'!I)I!),J.)Q,""'t-: (~1,nl11Wi f_(~11J.11nil: ~·~.Ia~ti:Ftu.e!OIO»J,;o., •••~IM'·Hf",_ ••. ~a· ••• -"",.,;·eEP&!:f;1J-ll1O.F_i(1))M"t14:rf..,1.11."'14: ..wIt".o..~''"'~'CU''::;1IG-n11.''-;(ll)»ll'II»lf''''.\I1\>>1''~ Comr.••• I,!_~w"r:..' •.•• !I'-'~."""" •.•• u6·"/".l!l1O.11X1.F_'41)mWOUIf.;n:(4'I)n"""'4 ~,~: K••.• E"'J"~"" •••, 1.-~"·C1!P_ll)-_-""'''I~lim~S''lf .••• :!11lm«lool ~kllOlll\. ..•:~ ••••Dert.in)Iot"'~"""CI •••• Ir..f"-I'IIIn,nI>t·«pnlrAlno·F_(.1)_lfJl'F_:14I)>>tM1 C.m•.• iT./!f •• A",~~3':I(fF_.l..,.,m;jImDl'll"_.C£"WIs.4PJ·h"t,!I1):lll"':'1'F"""1411:'Q"'Z~ c..<ilibI·~"""·E'1JAiI ~'C.h.m~-""',I,.I • AGRADECIMENTOS A professora ule-ria FIOl;ano ~fachado de Souza. pelas sugcstocs apresentadas. e pela sua disposiQao em me njudar. As millhas queridas colegas de curso pela sua cornprecnsao e amizade. A todos que. diretn Oll indiretarnente. colaboraram para a realizHyHo deste trnbalho. como os meus pais: Marin Del Cannen e Guil1enl'lo Busch. 11 .~05 pais que liverall1 de lntbalhar pnm venc-cr IIU vida lem a tendenc.ia de tOflllU ttldo mais fncil para sellS mhos. negilndo-lJles a disciplina In lula qll~ deu t~o celio com eles. Esses pais ree rdal11-lIIc 1\I113 pessoa que colecionavn borboletas~ LUna vel-,. ficou com pena de vel' os esfor,;os que 0 inseto fazia para sail' do castllo e o C01tOll com a unhn para ajudil-lo. A borboietn nUllen lllllis conseguiu v ar .. Autor Desconhecido iii RF.5UMO Este estudo visa ll1QstrarcQntrihui«oes importnntcs de v:trios autores sobre :l inf1uencia crianr;as da violencia dn midi;t, apoinndo-se em clados de pesquisas de varins panes d mundo. proporcionnndc' ullla vis,lo abl'ungente do problcmn. inclllindo nbordngl:'l1 com credibilidade cientificn, focalizando lima perspectiva mais ~unpla quanta it forma como as crial1~as passam 0 dia. Pois 0 problemn cia midis tende a aumentar porque Illuitas (:rian~as passam mais tempo em trente da tele,visfiO do qUt: na escoia, e 0 tempo que passEtm com os pais e reduzido. Por exemplo. llluitns Criftn~ilS nlio t~m lUll nduJt presente para explicar ns iumgcns viole-ntas nos noticiarios e para coloc{I-lns em um contexto tOlllpre~l1sivel. Este padrf'lo social n~cente levnnta lima serie: de que-stoes fundnmenl'nis que nac parecem ser suficientemente tratadu5. Isto, enfatiza n importiincin de produtos de alIa qualidade na tela. "'altcmati\"As positivAs'·. l-loll\ce tnmbem 0 enfoque de minhu expcriencia como professora de hlllllRS de lardim III e Jt! s~rie e de observa~oes nil hora do recreio. com as demuis senes do ensi.1l0 fundamental. ntiS iv Sum:irio RESUMO .... . L1STA DE ABREVIATURAS 4 ... . 1. INTRODU<;:AO ... 2. COMPORTAMENTO 3. VIOLENCIA ~.~ . ~ 7 AGRESSIVO 11 E MiDiA 18 ~. CONCLUSAO ... . REFERENClAL 31 ........................................................ ANEXOS ... . v 33 35 LISTA DE ABREVIATURAS IBOE - [nstituto BrasiJeiro de Oeogrnfia e Estntistica ONU - Orgalliza,~ SBT UFROS - das Na,oes Unidas 'iste-IlIa Brnsileiro de TclevisHo Ullivcl~idade Federal do Rio Omnde dQ Sui ES 0 - Organiza<;ffo dns Na iles Uniclas. para a Educilyao, n vi iellcin e a Culturn Introtlu~fio A violeneia e a midia sao temas que estao presentcs, CIll grande debates, elll diferentes :\reas do conhecimento. parte dos Exigindo :'lssim, que cducadores vohcm-se para pesquisas ne.sta aren lIlllA vez que a propria pnltica docente sofre interferencia direta. Esta reiHyaO midia e violencia e percebida na eseola. principal mente nn hora do reercio. Meu interesse pclo tema surge da obSerVllyaOdo compOitamento-agressivo/vioiento observado nos Hlul1osl, c foi justamente esta qucstiio que definiu 0 rec0l1e C a problem3tica deste estucio. Hoje em din. 0 acesso {\midia e muito f:icil, para os jovens e crian~as. ht, Tlluitos prOb'lTlmaSque abordam vioiencia, e programas em horiuio matutino que 1110strruncenas de sexo e ate conteildos pOl11ogrilficos. A tentar;ao de manter 0 telespectador (no caso da TV). nao sc limita apenas a prob'HtmaS de televisao. mas esta disponivel em jogos eletr6nicos, cinema. filmes e materiais vi" Internet - e a banaliz31(ao da violencia, pois, os programas de televisao. principal mente os desenhos, deverium trazer scmprc um conteudo educativ02, algo que pudesse despertar na clianr;a alguns valores que hoje em dia est50 esquecidos ou fragilizados, como a cooperarrao, solidariedade. persist encia nn realizar;ao de tnrefns e respeito ao proximo. Na l11idia, vemos Il1uitos assassinatos, sanguc, tiros, lutas. massacres etc. Essas cenas chamam a atcllC(ao das crianrras, principahnente dos meninos, (que acabam imitando os sells personagcns preferidos e, situal(~es onde sao desafiados au contrariados, devcria SCI' tendem a repetir 31(OeSdos pcrsona.gens). E neste caso. qual a arihlde dos pais? Certamellte, nao devem apenas desligar a teievis<10. mas explicar porque aeham detenninada progrnlllal(~o inadequada e analisar junto aos mhos os conteudos, pois a proibil(fio tom a 0 j>rogrmna ninda mais atraente. Este tipo de impacto sob a fonnal(i'io da crianrrClesta presente desde que a tclevisao surgiu, cntre 1929 e 1940 e nao demoroll multo para conquistar a seu )0 ":Ti<.: <I.,: U111:tciCola 111Wlic.irn1 Jo Municipio dt: Pmh;Ji!t, <: n;'\o 1IJX.'t11l1 M mCU$ lIhUlOl, 1111:11 ao ohl(:rY;!f;! rocrcio, nota·se., \'iol":'lCi~ ):l\"C!IIC'1\h: 1It1lluM-ia .Ios :alUiIm. :It': 1I -to .crk do [n.ino Fund:lll'ICTlt.l\ aleum ~·m.jn"m"''fll<l, "I;sum" inlom~...,.iloque Ih..,~ir..,. pur••() fuLuro, oem/): \';11 ~ll<:ntQ) 1 AIUi'lOS lb horll do : Qik! oOll1<:nh;. """I'.""'. "" ••, po<"~"I'lo. m In~~m" .I., -I V Ed••,,;,,". $"o,SI", Df ~). BlBliOnCA '.~ ~''''-'''''',104~,,,,,•• ::::J 6'ari~l).\ C'spnyo nos lares ocidentais. tec,noiogia futurista, classes socinis e cotidiano <l A novidade da ill\·eny;'\Q. vendida como prodigio n promessa de entretenil'nento qualltidnde e disponil>ilidude de lmln fmarlin meciin fornecida individu() COJl1l1tll.tudo isso acelerou fantitstico cletrodomestico bnrato e acessivel de infonnay8o com exelusividade In a tadas as ualierugcna" no pel a televisao no 0 procC'!;so de populariz.."'l~no do veiculo. 0 foi rapidamente prolllovido fl cntegori~ de companheiro e membro da familia. e.m dctrimellto de muiins outras atividades sociais pmticadas pelo homem dentro de CRsn. como par exemplo, 0 difllogo, 0 debate. a medita~i'io, a cOlltemphu;:;lo. 0 estudo e a leitura. Nadn mais llaturaL [tS5lUl1isse Illuitns vezes para as eriatu;as, portImto que n televisao os pape-is de pai, mae-, babn, amigo. pr fessor e super heroi. o que n televis;lo fax e pal" as crianyas em cantato com 0 mundo com que elas Vi\fenciem todas_ ou quasc todas, :is experiencias ttln ace-sso nn vida reaL inclusive in3ceitaveis pam crianc;:as. aquelas consideradas vezcs "imorais" t\5 Oll ql/(~ elf exc.lllsivamcnte "indecentes" CQmUIll de educIH;:Hofamiliar religioso que diz ''jar;a () adulto, faz proibidas a que nl{o qUI] aduitas, dentro do padrtlo tao ell tligo e 111.10fO("(I n ./aro'· Nos programus. de televisno, a crianc;a pode torcer pelo III cillho au pel a bandido finnlmente de acordo com devore 0 rata 0 sell que tanto juizo de vnlores. pade desejar que 0 incomoda. pode identificar-se 0 gMo com 0 persona.gcm que mais gostn. ansiar pela morte "iolenta e clllel do seu antagonista prefc-tido. sentir -dio e desejo. CilJllle e runor. scm Clue seja repreendidn scm sofTer nn pcle a mlnimll conseqiien in peto:!> seus par iSSQe atos cometidos. em PC"IlSlllllcntos. Ate meSIllO os lROh'T8mas destin ados ao pllblico infrultil peln transgressao UIllt1 re-!111. Os desenhos infanti! fazclll do desejo nnimados. por exempl . Uma pesquisa recente reali7..nda pel a ONU (Organiz<lyiio dns Na90es Unidas. 1999 em 6 emissoras de canal aberto brnsileiras desenhos 3nimndos. Lidcralll it dete.ctoll 1432 crimes em lUn8 semana listu os homicidios de e lesoes cO'l)Qrais. Em sua maiori." nilo htl conse-queneins graves n~m para 0 crimino50 nem para 11vitim3. E, em gem!. !laO hit policia, nem juiz. Ou scja. nu ha juigruncnto ncm puni~fio. 9 criallya estil. livre, port;mfo, bnstante inf:luente pam tomar e egoista. dccisoes it t'eievisao, frente lima crianCfI indisciplinada como um quarto criadn pader scm ncnhuma fiscalizay30. Criancas parte e jovens do globe. proxima decad~ crescendo constituent Nesses Vivcmos em uma 1II11 denominador desigualdades de infonnar;no midia. A alcance em tad a a mundo podem corporn<;:oes atingem pllblicos cada transmitido causam profc550res 35 nar;oes silo do mundo; poluir;no, impol1antc, afetam dOl em nivel semelhante menos conflitos lacunas as condiylks Nesta de vida e produt.os da midia. da fortes midia ordem da cuJhrra de infol1nac;:ao politica de m3ssa publicas questoes quanta distribuidos nos EUA, importantes. e hit considenlvel nacionais encontrmn em distantes do por algumas Europa, Japao, 0 de palses. A violencia preocupac;:ao :\ in.flui?ncia avanr;os e economica, de pal1es crescente a sao dois fatores social. e imagens veio de longo afetnda~ Fluxos em Illll11CrO tambem levanta (politica, fTonteiras ellonnemente de teieconllutica<;:oes por sons impressoes, e autoIidudes e l11odificou foi com sede principalmente vez maiores mundial ela tambem Umtl reestruturayfio da midia. nova ordem de 90. Com extinguiu do setar ser alcanc;:adas tempo, grandes pais, mundo a globalizayao obstnculos. Ao meslllO pornografia metade pobreza. !laO uma nova nil decnda A midi" de massa para ern todus caracteristica-chave. e n desregulamentar;iio que contribuiram contelldo realidade de todo aspectos. de natureza na vem crescerao? rapidas l11Ud3n<;as sociais, esses fatores em que vivemos, e uma globaliz3yao" u cad a vez menos e e, par fim, mas Todos maior n3 diminuiril totnlizarnrn a vez maiores. cad sexos tomou-se dos mercados globo. ricas das CrianY3s. sociedade social) tecnol6gicos paises jovens (em potencial) de renda entre de futuro nova Illuitos os Problemas e conflitos cada vez maiores. as perspectivas econol1lica, paises angustiante comul11 desih'1l3ldades Nesta nos nos paises em desenvolvimento era de profundas local, national e intemacional. etnicos, da populay3o. parcela allo 2000. Em que especie de sociedade essas criancns no desemprcgo, grande de jovens de jovens 0 Illllnero continuamcntc. populncao uma 0 flumero Enquanto que 0 entre e a os contelldo 10 violento possa exercer na mente dos jovens. Muitos disccmcm lima relayao entre nivei crescente de violenei" e crime 11t1vida cotidiana, particulallllcnte 0 violencia praticada pOl' criaTu;as. e as ccn3S violent as Tllostradas 113 televisao e no video, bem como os atos simulados de violeneia nos jogos de videogame e comput'ador. Dentro desses aspectos. esta l11onografia procmarit analisar 0 compOitamento agressivo das criant;as, campanheiro que vl3cm na tclevis~o, e em gerai na midia, lim familiar e de cOltfian~a, pois onipotente e onipresente. a TV e a midial em gem I continuam scndo 0 tlllice poder scm controlc nas sociedades dClllocraticas. Para dar conla deste objetivD. este trnbalho esta dividido em dais capitulos. No primeire discute-se as mlldan~as de cOlllportamcnto. buscando cntender 0 porqllc do compor1amento a.gressivo e as 1llattifcsta~oes desse compOitamento em conseqUencia da mjdia. fazendo-se UIlWrcvisao bibJiognifica de autores, trazendo illlmlcrns obras de difcrentes abordagens. No segundo capitulo falamos sobre a \~olencia e a midia, esclarecendo os scus cOl1ccitos. e entendcndo porque a violencia na midia chama tanto a aten~ii.o das criaJl~as, e porque esses temas nos vem preoclIpando. utilizando da abordagcm de alguns autores. I Mldi:~ _ Forma .k."'lIi;lI.'lr M.l3pt:l(i:! OJ Y'dculo~ lk de llK.'tiia, l.'OIllUn;~30, que n,gnilk" IUeiO ~ OO1l1UnK~i!o, OUIlQrticul.Jr 00 Jt,.'\l t;()fUUllto em 131;11\C ;nglL'2.;. Tl."t111Qutilil3do J)lTa II 1- COMPORTAMENTO o AGRESSIVO objetivo deste capitulo e analisar sabre agressividade. ilustrando as dirc90es dns pesquisas e perspectivas atuais. e 0 entendimento pennite refletir 0 objeto ciesla pesquisa. Segundo Corsini (200IY, todos as seres hUlllanos trazem consigo lim impulso :tgressivo. (e inclusive as animais) A agressividadc e um comportamcnto e tido emocional que faz parte da afetividade de tadas as pessoas. POItanto como alga natumL No elltanta, a maneirn de rengir frente .1 agressividade varia nas difercntes sociedades e comportnmentos tolerados ou lOll culturas. (UIlS, inclusive, pais cada agressivos). uma estnbelece Alguns difercntes, comportarnentos creny3s, agressivos si'io pCllllitidos. QutTOS sao proibidos. SeT agressivo, ou aquila que com»0I1a a agressividade, pretenda danificar alga ou nlguem. Gemlmente, e qualquer nyao que estes atos agressivos nao sao a verdadeira expressao de miv3. mas sim desvios de outros sentil11entos (como 1113g03e inseguran~a) que devido <:10fato da crianya nao saber como lidal' com eles, expressa-os atraves de atos agressivos. Segundo Corsini (200 I), agressividade n~o Baa existem crian~as que sao agressivas. 0 corrdo UI11 ato agrcssivo. Portanto a con'eto e dizer que a e tfal'o de pefsonalidade. P011anto, e dizer que alguma criaTl~acometeu crinn~a csta agrcssiva, ex.istindo dais tipos de agressividade - INSTRUMENTAL: dirigi<i.l ~lpen:t5 para alc:lIlYJ,r uma rocompcns..,. n:lo vis., acarrctar sofrimcnto:to outro. - HOSTIL: \em como objcti\'o alacar/fcrir ooulro. Podcmo5 encontr.l.r agrcnividade VERBAL que ataca por me.io de palavras, c FiSICA: cn\'ol\'e 0 at:lqtlc fisico (corpo). (CORSINI. 2001) Dentre as fatores que inlluencirun a agressividade, podemos encontrar 0 Oleio no qual n crian~a esta inserida. Geralmente acredita-se que a agressividade provem apenas de for~a intema, que e alga inerente aa individua. Ao contrario. ! CQRSIN, Crit.tinll Fdipe; Psic6IUoVJ CIiIlK:3.ln(.lJIlil, P.tropcda~j, !l)L'Strado elll PsioolifeUl DcIl:II\·oh-.: trabulho como Psic6iOVl Etcolar 11:1Reck MuniciJXII de En~no em Crunpinas.. e 0 ambienl'e ESCO!l!r-PUI:Qmp 12 que pelturba a a crianr;a.. 0 que falta intemamente crianrr3 e a incapacidade e a habilidade (ou a propria falta de habilidade) para Iidar COI11 esse ambiente que a deixa com rai\-a. com medo e insegura. Logicamente, todos nos sofrcmos pressoes do meio em que vivcmos e Ilem e todos respondcmos it esse ambiente com comp0l1amentos agressivos. 0 que acontece que para alguns existe um deficit frente il capacidade de tolerar flUslrn~oes, para tolerar a falta e suportar coisas que nao podemos ter fla vida, que nao sabcmos ou que nao entcndemos. Sabe-se entao que, a agressividade nao naSy3 e nem e alga iuato, alga com que a crianya ja tfayD de personalidade. Porem antes da criany3 feecber a influencia deste macro-social, em llma primeim ctapa a crianya seja, peln sua familia. So mente depois e e illfluenciada pelo micro-social, ou que cia assimila os valores da sociedade veiculados e trallsmitidos pelos meios de comllnica9ii.o. Corsini afilll1a observa~~10 de que "'atos ngressivos Illodelos agressivos podem ser aprendidos tambem pode ter efeito par meio cia de cOlllpOI1alllento al,'Tessivo do observador"(CORSTNI, 2001). Portanlo, numentar e de 0 se espemr que, em geml, crian9as recompensadas por agressao e as que veem rnuita agressao nas pessoas que a cercam tOlllar-se-30 mais agressivas do que aquelns crian~as que tem lIlodelos mC.TlOS agressivos e que foram menos recompensadas por comportamentos agressivos. Refletindo sobre essa afinna9ao, esta claro que as crian9as emitam tudo ° que veem, truIto na midia, como em seu lar, com a sua familia., pois tudo isso e comportamento aprendido. Tem havido uma discussao basica entre te6ricos da apre,ndizagem social como Bandum (1973) e te6ricos influenciados pelo cOllceito de impulso pam a agressividade de Freud a respeito de como definir a agressividade. Bandurtl define agressilo como" 0 comportnmento que resulta muna inj(nia pessoal ou na destrui9iIo da propriedade" (BAN DURA, 1973,p.5). Ele ressalta as conseqUencins d. a~no, e nao a inten~ao do autor. Feshbach (BANDURA apud FESHBACH, 1973,1'.23) e outros assinalam a inten9ao de ferir da pesson. Pensando neste ponto de vista, n ngressao e geralmente defmida como qualqucr a~ao que pretende danificar alguem ou alS-lima coisa. 13 Ha toda lima famiha de teorias chamadas "psicanaliticas", a comeyaI com a de Sigmund Freud' e continuando com a de Alfred Adler (1948) e Erick Erickson' (1963, 1964, 1964,1974). Segundo Johnson: ;l p:lbvrn (l.riquc, em grcgo refel"e--sc :\ alma, cspirit'O au mente. Portanto, a psic:m:ilisc 6 .:l. anilisc dn mente ou do cspirito. Todos 05 lc6ricos que comp:lrtilhalll dessil tradi~o t~m sc interesJado em c.xplicar 0 comportamcnto hum:mo atr.t\>C! dJ. comprccns5.o dos p~sos subjaccntcs :to psiqui5mo c a personali(bdc. E quJ.SC todos os looricos psi(;;ln:tlislJ.S t~m com~,do com 0 c5tudo e an:Uisc de :ldultos ou cri:m~s que t~1n algum tipo de penucb3,50.(JOHNSON, 1979. p. 109) De acordo com JOHNSON (1979), iX'r.t Sigmund Freud, "nossos peltence.m a dois grupos: os instintos de vida (Eros), que compreendem sexual e 0 instintos 0 instinto da autopreservayao, e os instintos de morte (Thanatos) que compreendem os instintos de agressao e de destrui9ao". (JOHNSON apud FREUD (1979,p. J 12)). Hi Erick Erickson pertence a lima tr3di~i10 psicanaHtica; mas cle concentrn sua atenyao sobre 0 ego - sobre 0 ell consciente - no inves de nos impulsos e instintos inconscientes. Ele sempre est.eve mais inl'eressado [las demandas cliiturais e sociais sobre a crial1y3 e 0 adolescente do que sobre 0 instinto sexual, como regia Freud. Assim sen do, os estagios de Erikcsoll sao denominados estagios psicossociais, enquanto que os de Freud errun chamados de estagios psicossexuais. De modo geral, Erickson se illteressoll em como a crianya (e depois 0 adulto) desenvolve seu senso de identidade. Uma outra forya da teoria de Erickson e a que cliz respeito a todo 0 cicIo vital, e por isso pode ser lIsada como base pam a explomyuo tanto dos estagios da inI.1.11Cia quanto da vida adulta. Alem disso, diferentemellte de Freud, Erickson ve as crises da vida e as perturba90es do comp0l1amento e da personalidade que freqUentcmente as acompanham como ocasioes de crcscimento pcssoal - lima perspectiva otimista. A quanti dade de agressao aumenta durante os allOS pn~-escolares chegando a ! NQurolog"UI Q p'iquiatr~ au~trlaco, fundador da pslcan3lise, conlempor1neo(185a). ) Juniamenle com Freud, abraQal'1lm det4llhadamenle personlllidlilde cuji:'! obra teve profunda innu as quelol0es dr...envolvimenlais sobre 8to origeolo de 14 crian~a toma-se cooperativ3, 0 que faz com que elns passem Innis tempo em contata com as Qun-as. Ao mesTlIo tempo, a fonlla anas, 0 ataque fisico de agressao e a fOnTla de entanto, trata-se de agressao agrcssao se modifica. Nus crianyas de 2 ou 3 mnis eomum. Na maiotia dos casas, no instnlTnenlal e nao hasti!. As CriaJly3S maiores mostram cada vez menos agressao fisica e \l5am cada vez mnis as pniavras para ferir esta agressao e mais ?>.IIuilas freqUentemente dessas criancas 0 Dutro; e hostil - tenna objetivo de lesar Qutra peSSOll. sentido se considemrmos fuzem tudo 0 que est:', Tlludando 113cfianca e em sun vida durunte 0 mesilla periodo. Ela adquire um dominio cada vez major da linguagem. de modo que pade criM insultos elaborados no inves de simplesmente bater no QutTO. Dos 2 aos 7 anos elas tambem ¥tio se tomando cada vez mais conscie,ntes das intell~oes das outras pessoas, e e pOl' isso que as criru19as maiores sao Illais propensas a decidir que a outra crian~a "queria" feri-Ia, 0 que leva ao aumento do agressao hosti!. Sabe-se Illuito pOlleo a respeito das mudanyas desenvolvimentais depois da fase aeima citada. A agress30 fisica - bater, chular ou equivnlente - provavelmente continua declinando durante as anos escolares. Mas, sera que nao awnCl1ta durante a adolescencia? Muitos atos dehnqticntes silo ay<'les agressivas, lUas nao significam necessariamente que os adolescentes, enqllanto grupo, sejam mais agressivos que as criall~as peqllenus. Pen so que a agressividade dOl crianya seria mais fncil de controlar se os pais e professores fossem os unicos que afetassem essa agressividade. Mas as criruu;;as sao inf1uellciadas par Illuitas Olltras coisas, como por excmplo. a televisao, as videogames, 0 computador, enfirn, a midia. E, como a midia tem conteudos de violencia e tl,bTfCssividade,muitos psic61ogos, edllcndores e pais l.CIll se preocllpndo com seus possiveis efeitos sobre a crianytl. Numa pesquisa feita nos Estados Unidos no ano de 1999, sobre a influencia da violencia na midia, a maioria das crian~as assiste televisao por Illuito tempo e os programas de teievis~o geralmente sao muito vioicntos. Pam Machado (1974). "a defillj~do de violencia que e usadn nil maioria das pesquisas e a "expressao abertn de for~a fisica conh'a outros au contra si pr6prio ou compelir alguem a agir contra 0 outro 15 com intuito de fen-Io Oil mata-Io".(MACHADO, Cit.p. GERBNER & GROSS, 1974,p.32) Segundo essa defillj~30. lim filllle de telcv1sao tern em media, 8 epis6dios de violencia por hora. Nos desenhos infantis, no entanto, h:\ eerea de 20 a 30 epis6dios de violencia por hora. a fata mais perturbador passam durante e que a violencia estit concentrada nos programas que din, quando as criany..1sestao assistindo it televisfio. 0 Uma alltra pesquisn. sabre a influcncia da midia nas crian~as. em situa9HQmais natural estudou 0 efeito dos program as agressivQs, durante 0 perfodo de seis semanas, em rapazes de 10 e 17 anas de idnde e os resultados mostram que as jovens que assistirrun a programas nao-violelltos apresentaram duns vezes mnis hrigas de sacos e mais agressao verbal que QutTo grupa; os que viram programas agressivos apresentamm menos agressao verbal e fisica com rela~ao a colegas e autoridades. Esses efeitos errun mais perceptiveis em jovens que inicialmente eram impulsivos e agressivos. Estas pesquisas mostram que as crial1~as que assistem a programas violentos sao mais 3gressivas do que seus companheiros que 3ssistem a program as men os violent05 (BACH. Cit.p. LlEBERT & SCI-IWARDTZBERG, p. 89,1977).1550 e mms c1aramente verdadeiro para crianyas pequenas do que para as maiores. Entre as escolares e adolescentes, assistir a programas agressivos elevn Assim. se a crian~H souber que situa~;]o em que a agressao 0 0 Ilivel de ahtfeSSiio. pai all a mao desaprovam a ngressao ou estao numa e desencorajada, 0 efeito da violencia da TV e diminuido, ate certo ponto. Bach comenta que ~'os efeitos de assistir a violeneia da TV, parecem ser cUlllulativos. Quanto mais progmm3s violentos a crianya ve, mnis :1!:,rressivaela pareee ficar". (BACH, Cit.p. STEUER, APPLEFIELD & SMITH. 1971). As erirulyas que assistelll llluito progmmas violentos na TV tem atitudes diferentes n respeito da agressao. Com os meus alunos verifiquei que as eriany3s que assistiam grande quanti dade de progrnmus violentos eram mais propcnsos a considemr a agressao como um born meio de resolver problemas, ao contrario das erianyas menos expostns a esse tipo de progrrull~lyao. Esse efeito e ellfrnquccido em crianlf3s provenielltes de familias que de.saprovam a agress;lo. rnais 0 efeito nao desaparece 16 totahnente. 0 que significn pam n6s. t:llquanto sociedade. assistem 3 televisiio esh~o crescendo com e que todns as criauC;8s que ide-is de que a agressividade e a viole-ncia H 5:'0 fonnas eficientes de resolver suas dificuldades. Cel1amente, que esses efeitos podem ser diminuidos. se houver intervenc;i'to dos pais demonstraudo mUlleiras a&rrCSSiV8S- de resolver problemas e. que desaprovam as m;:oes agressivns e fiUlOS. E, mais import'ftnte, -11:.10 de sells que 111uitas vC'zcs. os puis podem controlnr 0 tipo de program3 It que sellS filhos nssistem. 0 ponto realmente cmcial. gostemos Oll niio. que a telcvisao e ll111 instrumento brinear com a inulginnc;ao. especiaimente educacional. As cliaTlyas can tar e muitas outras coisas assistilldo planejndos para cri<uu;as e adolescentes. e nprendem a compartilhar, il probrramas pOrClll tamhem acaham apreendendo e conseqtlentemente reproduzem todo 0 tjpo de viole-ncia a partir de boa patte da progn1111'H;ao. Um excmplo 6bvio 5,io as brinquedos que induzem it agre5sividade. annas de brinquedo. espadas. ou aqucles que proporcionam para representar cOlllp0l1runentos como as criatu;as meios pniticos que podem coincidir com 0 c,onteudo televisivo. ou SCI'inspirados par eles. Alem disso. llluitos desses brinquedos s~o cOlllercializados pela televisiio infantii, ou par nnul1cios abertos. ou como produtos nssociados com programas e personage,ns especificos. Ao meu vcr, csses produtos 3e-abrun3umcntando a agressivid.adc da crian~a. pois cia acaba passando para 0 brillquedo toda a ngressividade que ela assiste nos desenhos, all video-games. As defilti,oes de Carlsson (1999, p.37) e Feilitzen (1999.p.37) comportamcmo ngrcssivo sao clams e fonun belli que pennancce abertn para pesquisa futuro diz respeito gl1lvidade de seus comp01tamentos. acerea do operacionnlizadns, mas uma quest!\o as pesquisadores as intem;oes das crian~as e veliticuram a incidencia de {t lima serie de atos verbais e fisicos. sendo que aiglUls deles podcm muito bem ser mais ngressivos do que ()Utr05 (por exemplo. destruir propliedade versus gabar-se de alguma coistl . e alguns podem ser brincademls e nao ter par objetivo machucar alguem (pOl' exelllp!o, lutnr, atirnr com rcv61veres e - preslIl11imos que estes prf!-escolares de M_eiboume esta\'um opemnd SeglUldo Carlsson e fcilitzcn: apenas C III rev61veres de brinqucdo). 17 Scria intercss.1.ntc sc PUdCSSl.-"t11OS distinguir a agrcss50 ••rcJ.1" dJ. :tgrCSs.'io "de brinC3dcir.\" promovid:ls por um tipo pJ.rticular de program::t de TV, 0 que podcria influcliciar nossa modc\o do p.."\pclcbs influcnciJ.s da midia sobre 0 comportanlcn{o agrcssi\'o. 0 C!Iltudode Sanson ct 301. fomccc um impulse oporluno em dirt.?o a tal trabalho, bcm como constilLti um guia \'31ioso pam qucstiks de projcto c mcdidas. (CARLSSON & VON FEILITZEN,1999, p.128,129) Ern quase todos os f6runs, a UNESCO tern encorajado a autodisciplina e a autoregulnviio da midin. Trunbem tern promovido publicos Ita resistellcia as pressoes 0 papel essencial dos canais de televisao comerciais pam detemlinar a progrnrna911oda midia eo nao encorajamcnto para manter padroes sociais e artisticos adequados. Segundo a UN ESCO: OJ. rcgi:1o c.1.tal:1,U1nJ.3ssoci.:l(;50 fcminina qucria protc.star contrJ. a aprcscnta<;5o de imil.gCns lasci\'as de mulhercs. Para fuze-Io org.lnizarnm um boicotc regional dos produtos ;:munciados durante tJ.is program.J.!li,ate que 0 c.ll1al de tclcvisao fin.:timcntc ccdcu e mudoll a program:lI~:io. As solu~, contudo, nlo podcm vir apellJ.S d.l indilsrria ou de grupas eivis org.,niz.,dos. Tamlx':m dCVClllvir da famili:l. ja que sua influeneia - nao da TV - 6 que prevaJececi, ou n:'io:!. lonso pr.tzo. 1-1:'1 0 podcr, aind:!. pauco us..1do, do pilbJieo. As pcssOJ.S 10m eondi((&s de controbr 0, que acontca:: dcotro de Sllas c.,sas: podcm dcsligar a tclcvis5o. (CARLSSON (.t VON FE1LlTZEN, 1999, p.16). o medo infundado do mundo real e 0 incentivo;\ ngress5:o sao fmto de outras caracteristicas muito comuns nos programas da televis:1o: n implmidade dos agressores e a 3usencla de conseqiiencias negativas tanto para os personagens violentos quanto para suns vitimas. Segundo pesquisas da UNESCO. em 58% das cenas violentas, as vitimas nem sequer sentem dar e em 47% elns parecem ser de bOITacha porque nfio sangram nem apresentam ferimentos. "Esse tipo de situac;ao martelnda no video lodos os dias incentiva a ngressividade meslllo nn ausencia de causas sociais, como par exemplo a miseria, diz n UNESCO" (CARLSSON & VON FEILITZEN, 1999, p.25). Pode-se. com isso, demonstrar algo que as em..issoras de televisao sempre tentamm negar: crian~as e adolescentes imitam fortemenl"e os maus comportamentos assistem l1a televisao, pais como disse anterionnente apreelldem muito facilmente tudo n. midia, 0 a que em meu trabalho, as criru193S que vecm, tanto na sua vida familiar, escola. como que e a questao ehave deste trabalho. No proximo capitulo - a fim de ampliar esta discussao analisar-se-a de on de surge este eomportnmento agressivo dos crian~as, e suas conseqiiencias. 18 2 - VIOLENCIA E MiDIA Neste capitulo procufamos esclarecer 0 que e violencia, 0 que e midia, e como estes dais temas tao diferentes podem ser trabalhados juntos, it partir de um grande problema que decorre hoje. que e a violcncia Segundo :1.definic;ao no dicion[lrio palavra "'violencia" significa qualidade na midia. enciclopedico Koogan-Larousse-Seleyoes, Oll a carMer de violenlo. Constrangimento fisico au Illoral exercido sabre algw!m. Jii para a socioiogia, a violencia e como "LIma a930 direta au indireta, destinada a Iimitar, felir 011desn'uir as pessoas ou bens". POI'sua veI., H. D. Graham e T. R. GWT escrevem: ":\ \"ioI2nci3 sc define. no scIltido est rita. como um comportmncnto que \'is3. cau~r fl!rimcntos 35 pcssoos OUprejuizos :lOSbens. Colc.tiva ou inciividu:;tlmenIC."odemos consider:u tais alos de "iol~nci:;t como bons, maus, ou nC'm um ncm outro. segundo quem com~1. contr:;t quem" (GRAHAM & GURR, 1997) Segundo essa defini<;ao. seT agressivo ou violento selia qunlqucr a<;ao que pretende danificnr algo ou nlguem. Gemimente, vemos que estes ntos agressivos nao sao a verdadeira expressao de raiva, muis sim desvios de outros sentimentos (como magoa, inseguran<;8, etc.) que devido ao fato da crinwyn HaO saber como !idar com eies, expressa-os atraves de nt.os agressivoS/violentos. A existtncia jomais, dos meios de comunicat;.ao de massa (radio, televisao, cinema, foto!,rralia) constitui lim dos tmt;:os mais caracteristicos das sociedades descnvolvidas contemporimeas. Chaplin foi muito inteligente ao dizer: "Mais do que maquinas, preCiS:llllOSde humanidade, mais do que inteligencia, prec.is8U10Sde afei<;ao e do~ura. Scm essas virtu des a vida sera de violencia e hldo estanl perdido" (Charlie Chaplin). Segnndo Belloni: o bto da violcncia se apre~~lnr como lima crise principio uma afinidnde entre cb. c a midi::1.Como bJ.nal. fica dificil fazer lUll jom:tl ou um notieiario n:tda. A midia precisa de .:lcontecirnentos c vivc do nlptura que cIa \'cicula, C por prindpio lim alimcnto em rcl':W·;io::10Estado nonna! cria, l>Of podemos collstatnr, num dia c.1.lmamentc de. TV pJ.rJ. :muneiar que nao aeonlCCCu sensational. A violcncin. com a cn.rga de privilegi:1.do para a midia., com vanlagem 19 para as violcHeins cspctacu!arcs, s:l.Ilgrcntas Oll atrozes sabre as \,jol~'ncias comuns. b:lIlais c inslabdas. DJ.i a fortuna dO! .:'1105 de tcrrorismo: dcsdc 0 atcllt;tdo contra as forCJ.s franccsas c amcrican3S no Libano no Olltona de 1983, 0 tcrrorismo xiit:t ir.miano fa falar dele m.1.isdo que .J guerra Ir.i-lraquc, que sc dcscnrolJ. dc5dc 1980 c, no cnlilnto faz ccntcnas de milharcs de \·itimas. (BELLONI, 200 I ,pAS). No que diz respeito essa defini<;:i1ode Belloni. niio podemos deixar de citar aQni que n violellcia chama 1l1uito a atenyao dos telespectadores sim, pelo fato de envolver ccnas de a~ao, de sofrimento, dmma, enfim, s~o cenas que mexcm muito com os sentimcntos e com a sensibilidade das pessons. As relar;oes dos individuos com os acont'ecimentos e os fatas passam em parte pel a experiencia direta que eles t€m, mas tambem pelos testelllllnhos e evidencias indiretos que rccebem. Por muito tempo essa evidencia indireta foi transmitida atraves do testemunho escrito Oll oral, com as incertez..1s que en0I111C 0 acompanham. Mas agora, a gmna de infon1l3yiio veiculadn peln midia Illultiplica as evicicncias indiretas e parte impOltante da experiencia do mundo passa pelas imngens . Podemos perceber que apesar de seu carater de "c6pias" veridicas, as imagens slio enganosas: ainda que cada ullla seja aute-ntica, podemos selecion{l-Ias monta-Ias e legendft.-Ias. pode.mos enquadrn-Ias e reenquadni-Ias. podcmos sobre tudo mostni-las ou nao mostn't-Ias de jeito nenhuTll. As imagens da violencia nilo escapnm desstls distoryoes, pois quanto mais se apela pam detenninada cena, mais 0 publico gosta, e mais Thope tem detenninudo programa. A influencia da televisao e compreensivel processo de socializayao e aprendizagem quando nos lembramos de como e0 de cada criall~a. As criaoy3s aprendem habilidades e valores observ3ndo os demais. as bebes, por exemplo , desenvolvem a linguagcm imitando sells pais. As crian~as sao como esponjas em sua capacidade para absorver 0 conhecimento. exatamente desde 0 momento do nascimento. Com experiencia limitada, elns se baseiam nos Illodelos para aprendc,r a agir no mundo. Sabe-se que as crianyas adquirem os valores da mesma forma. e observay3o, da imitayilo, bem como das interayoes gradualmente aprendem 0 que 6 impOl1'antentl vida e pOl' 0 e atraves da tentativa e erro, que elas que nao e, 0 que tem valor e 0 que nao tern. Os jogos dramaticos das crianyas silo um exemplo claro desse fenomeno em fUl1cionamento. As crianyas liternimcnte experimentam 0 comportmnento adulto, 20 vcstindo as roupns dos adultos e imitando 0 comportamcnto que observam. e essa afil111aciionos deixa claro 0 porque as criancas imitam as imagens que veem lUItelinha da TV ou \tideo-games, principaimente as imagens que chamam mais atcncao que silo imagens violentas. 13 que as imagens tern tanta importancin, a propria infomlaciio sabre a violencia, toma-se wn obstnculo na luta. Trata-se de controlar nao 56 0 conflito, mas a maneira que ele aparece. Segundo Michaud: Em 1961-1962 3S vitimas dos 3.lcntados Icrrorist:ls da OAS foram uliliZJ.da~ p.lra par em qucst;.\o a im:\gcm her6iC.J. do movimcnlo. l>Of isso, entre 3.$ rcivindiCJ¢es dos grupos terrorislas frcqucnlcmcnte figur.lnl cxigcncias de divult?r;..io de Il1cnsa.gcns au acesso a midia. Neue scntido, os p.liscs dCll1ocr.tticO! ondc a libcrdade de informa¢o C lim principio (scj:un quais forem, ali5s, 0 poderio financeiro c a iuflUl:ncia dos grupos de imprensa e televis50) se cncomram numa posir;.ao mais desfavoravcl do que os p.,iscs autorit5:rios ou totalit3no.s que CQntrol:utl :'L informal;."i.oC as imagens de seils oponentes, e podCt1\ faze·los aparecer como b:mdidos, parasit..,s 011 IOIl~, alt: mesmo nem f.,z.,j....losaparecer de jcit'o nenhum. Ali:i.s, 0 controlc autoril3rio d., inform:Wao C 3companhado de um embargo sobre as tocnologias da comunic.,~50 - para um dissidentc des paises do Leste, m:Uldar oonsertar uma ntiquina de cscre\'cr C tim grande problema. (MICHAUD, 1986,p.48). Como j.i disse. uma das cOTlseqG.cnciasmais imp0l1antes da 8((30 da midia e contribuir para tomar a violencia irreal banalizando as imagens. Michaud afU1u3 que: A realidadc da vio10nci3 n;lo ~ cstetica: as fotografias do loc.,1 de um atcntado d:'io um.' p;\lida idei;,. da I15:Use.,provorod., par ~tos hum:mos dC1peW.lY=\dos e pelo 5.1.ngue em p<X;as ou salpicado 1l.'S p:mxJcs A fraqueza das imagens se deve J. \'5:ri:\5 r:lzOes: a censurn corrente que desc:trta os documcnlos mais insustcnt3\'eis, a perd, de dcfiniryao result:mte da rcprodm;50 mednica, :t cslilizal;.;o que eileen:! artistic:lmente :IS imag,cns que as tr:lnsfonna em cliches, a banalizay5.o induzid.1. pcb rcpeti¢o. Em fun~50 disso, as imagens da violcncia apresenlam dest"" un13 vertio f..-xiulcomda;violcncUt em p.1.pclbrilhanlC. violeneia com cclof:UlC. Se for \'Cnbde que a cxperitllcia contcmpar.illc..:l d., vio12ncia passa em grand\! p-,rte pcbs imagen~, l.1.1c.xpcri~llcia sO pode scr su'lViz..1.d.l. e banalizada. E nesse sentido que as itnJ,gCnsd:t vioWncia 55:0 perigosas. Discu(c-SC p..1.ra 5:tbcr sc os filme5 viole-Illcs t~m uma influcncia sobre (\ agrcssividJde d05 cspocladores. Estudos rocentes rooonhcccm em bboml6rio uma corrclav.io entre obser\'(\y:lo ct., viol~ncia c agress50. Os estudos em mcio real s."iomenos .significativos. Mas nno h6. dlivida de que as imagens <U violrncin contribucm de modo nno dcsprczivcl pam mostri·b como Ill:!.isnomlal, menos lerrivel do que cia C, em slim:!.: banal. Cri:t·.sc assim lUn h.i:!.IOentre uma e",peri~ncia ancstcsiad:t e :ts provas da realid.1.de, rams mas muito fortes. (MICHAUD, 1986. p.49). 21 o excesso de vioh~ncia nn TV nilo leva as pessons a rnntarem umas ~\soutras, mas banaliza a violencia. fnzendo com que se perea a consciencia do horror e da morte. A crianc;a e 0 jovem tem sido tratados como mero consumidores pela televisHo. Sua complexidade e a divis;'io do trnbalho dentm dos paises e entre e1es, a das interayoes sociais e das trocas economic as nacionals e internacionais, a dus redes de comunica~ao e tmnspOitc. Comercio. intercambios e lazer multiplicrun os deslocamentos e a circula~fio, Illisturam as populayoes. A seguranc;:a (sob tadas as forums) tomou-se um direito; a tolenillcia com a violl!Tlcia e a brutal.idade reduziu-se pOl"que os costumes se suavizarrull e se policiaram, pelo menos em principia. E preciso gestao racional, Il:io exagerar a propria vulnerabilidade. as sociedades contemponineas disfun~(5es e aos desafios; isso nao e Porque reivindicam parecem mnis vulnernveis lima as totalmente vcrdade. Com efcito, elas deixrun l11uitoespa~o para disfun~oes (8 atividade econ6mica suscitada pela criminalidnde ou a que nasee dos acidentes rodoviarios, por excmplo) ou para funcionamentos obscuros, tAo consideraveis quanto dificeis de avaliar (0 trnbaUIOc1andestino, a [mude fiscal). 0 desperdieio e 0 prejufzo nao t6m nada de excepcional. Tanto assim que os disrurbios trazidos pel a violencia vao ser amortizados ness a parte submersa da vida social. Por outro Iado, nessas sociedades fnigeis, os ngenles sociais sernpre estao elaborando mcc3nislllos de regulavuo e process8mento dos dcsafios, medidas de delimita~ao e isolarnento das cOllsequtncias. Os sistemas de seguros sito respostas desse tipo, bem como as medidas de prevenyao e de dissuasao. Michaud comenta que: QU:l.ndo no inicio dos :mos 70 com~ou UIllJ onda de scqiicstros de :wi50, prevaleceram a surprcsa e a afob:try50; dcpois foram csb~das solllf;(x:s. como erros e accrtos: agcntcs de scgurnnc;..l nos .J.vioes (so\lH;50 perigos.l que foi ab,:mdonad.'t salvo pelos iSr:!cJC11SC$ C sovicticos), instal;u;50 de siSIL'Ill.J.sde detec<;tio e de I"Cvist.J..cbboro<;do do retmto psicol6gico do pirata patol6gico. controt~rrorismo e Ir,'lb.J.lho de infornm<;Ocs, org.J.nizn.<;3:ode brignd:\s antiterrorisms cspccialmenle treill.J.das c cqUiP.ld..,S. Produz--sc .J.ssim, um peml.lJ1Cllte movimcnlo de racioni'lliz.J<;ao c de ritualiz.lr;5o dO! problemas, do qual J vioh?nciJ. 11;\0 cscapou: cIa se bJmliza, nus ao mc:.'Smotempo se '<C, peio menos em parte, dclimilild:t e submcticla JO conlroie; tecnoiogias cia "jolene;a correspondem contr.ttecnologi.J.s que Ules servem de rem6dio. (MJCHAUD, 1986,p.52). as HI falamos sobre violencia, sobre violencia na midia. agom, afinal. esse fenomeno tao interessante a que challlamos de 1VHdia? 0 que serin 22 Em latim, media signifiCc1.as meios. Dai vem a palavra. E 0 plural de medium (0 meio). 0 tenno foi adotado nos Estados Unidos e depois adaptado ao portugues nil forma como se pronuncia em ingles: midia. Designa 0 conjUTllO dos meios de c011lunica~ao social utilizados ahmlmente, como nidio. TV, telefone, jomais. revistns. cartazes, intemet. (Fonte; site do SST - Sistemu Srasileiro de Televisiio). Esses sao os meios mais difulldidos hoje em dia, porem ainda h£loutros, como a illtemet e novas fonnas que estno sempre surgindo, ou ainda aqueles que j!t fizeram parte do HOSSOcotidiano. Panfletos e folhetins, pOl' excmplo, eram usados para divulg,ar noticias antes do aparecimento dos jornais e ate hoje slio distribuidos pelas ruas. No Nordeste, desenvolveu-se ligado a cultura llm meio de comunic3tyilo vigoroso e original. popular; a literatura de corde!. Por que para 0 lantyamcnto de unt produto gemlmente se recorre it. midia. isto ao conjunto dos meios de comunicayao, e nao a meios de comunicayao tem camcteristicas lUll e, (mico meio? Porque cada um dos que a distingue dos demais, mas juntos conseguem efeitos mais significativos. Veja 0 Tiidio. pOl' exemp}o. Continua sen do um dos meios mais populares. E hit bons Illotivos para isso: ele pode nti.ngir lugures inacessiveis para os demais meies de comunic3tyao por ter grande agilidade - S1l3Stransmissoes sao Ti'ipidase dinamicas. POI' isso, em geml, as noticias de (11tim3hora chegam antes pelo n'idio. Em seguida, a TV mostra e comenta 0 que acontecell. No e1iaseguinte, 0 jomal impressa aprofunda 0 assullto e. depois. as revistas semanais ampliam as infonnayoes sobre 0 ncontecimento Iloticiado. Penso que a televisao por sua vez, e urn veiculo que seduz multi does, sem distintyi'iode idade, sexo ou condityao social. Ela fascina as criantyas, 3trai as jovens, os adultos e serve de companhia aos mais \'eillos. Nenhul11 meio de comunjc39il0 prende tanto a atentyao de tantas pessoas como n TV. POl' isso, e um vefculo poientico, com Illuitos d.efensores e l11uitoscnticos, igunlmente apaixonados. A televisao foi inventada el11 1929, mas nao foi produzida Oll distribuida em massa ate 0 final da II Guerra IVlundial. Entretanto. jil em 1938, seu impacto potencial sobrc a cullum [oi compreendido por um pc~picaz observndor. E.B.White, alltor de Charlotte's Web, escreveu naquele ano: " Acredito que a televisdo sera 0 teste do 23 ttlundo modemo e que nestn nova oportunidade de ver alcm do descobriremos Oll !lOSSO campo de visao uma nova e insuportilvel perturbasiio da paz gentl ou um brilho salvador no ceu. Pemmneceremos palavras. White anteviu 0 DU cairemos par causa da televisao.'· Com essas enonne impaclo que a telcvisao teria sabre a cultum e a sociedade. Tendo iniciado por volta de 1950 essa tecnologia mamvilhosa, Criany3S uma gam3 inteiramente nova de lTlodelos a serem copiados. ofereceu as 0 rapido crescimento desse meie foi fenomenal. Em 1950, apenas 100/0 das familias nOlteameric.anas possuiam um aparelho de televisilo. Ao finnl da decada, essa percentagem havia subido vertiginosamente para 90%. Atualmente. 9~1odos lares norte-3mericanos possuem um aparelho de TV. Nas mas e Bas estmdas, podemos encontrar com freqOencia gmndes paineis com mensagens publicihirias. Sao os oil/doors. Diferentes dos paineis eletr6nicos, comuns Has gmndes cidades, os ollldvol's contem textos breves e lim visual atraente. Sao anlmcios tambem. como os comerciais e propagandas veiculados pela TV aU pela imprensa, mas o ha gmndes telefone tambem diferenyas entre eles. e um meio de comUniC3yao. diferente dos demais. Foi gray3s ao telefonc que outros meios mats recentes como a intemet ( A INTERNET APENAS PASSA A SER CONSIDERADA MCM EM 1997) puderam se desenvolver. Nota-se como todos esses veiculos se entrelac;:am. formando uma rede. (CIVITA, Oficio do Professor, Aprender Mais para Ensinar MellIor, 2002, p.5). Podemos citar aqui algumas reflexoes sobre a midia: TodJ. a vidJ. das socicclJ.dcs lias quais reinam as cOlldiyOes modcmas de prodw:;:..'to sc anuncia como limn imct1s:\ acumulac:;:.'io de c.spct3culos. Tudo 0 qll~ Cr.l. dirct.:lltlcntc vivido S~ afnstou nUIll.:l rcprcscnlac;:io. 0 L'spct3culo !laO 6 um conjunto de inqgens. mas tlll1..1 rdac;;10 .social entre as pcssoas, mcdiatiz.lda par im:\£.ens. (BELLONI apud GUY DEBORD, La Societe du Spectale, 1971). Muit:ts s~o as maneiras possiveis de abordar 0 fen6meno "colllunic8y30 de massa". l11uitosos pontos de vista a partir dos quais se organizam estudos e pesquisas. Podcmos) por exemplo analisar este fenomeno sob a enfoque de suas fwwoes economicas e de suns ramificayoes com a indllstria pesada de equipamenros 24 eletronicos. Isto fez, por exemplo, Mattelart (1978), cujos estudos colocamm elll evidencia a magnitude dos interesses econ6micos em jogo nn prodw;ao de bens "culturais" e seu camter absolutamente industrial. dependente das regras tecnicas da prodll~i'l.o.Ou bem pode-se estudar a fUIly..10 tipic3mcnte politica de manipulaci'io do comportamento eleitoral realizada quase com perfcicilo pelos meios de comunicacao. o exemplo mais not6rio deste tipo de manipuiaciio s~o as pesquisas de intenc;,i'l.o de voto, cuja divuJgacao ntua como fator de il1fluencia sabre n opinifio dos eleitores indecisos nas campnnhas eleitomis. Pode-se, tnmbem, pensar a «midia" como pru1e de um sistema l11uito complexo as sociedades industriais altamente tecnificadas - e, como tal, desempenhando flmc;Oes especificas: economica, politica. ideol6gica, educativn. E, entao, teremos que estudar os resultados, buscando verificar a eficilcia da mJdia no desempenho daquelns fU1H;oes. Uma destas questoes diz respeito ao cantler eletr6nico da midia, televisao, sobretudo. desenvolvimento E, entao, trata-se de saber como a televisao das crianc;as, por exemplo, que C 0 0 caso da age sobre 0 que mais nos importa neste trabalho. E que parece ilTeversivel 0 importante papel desempenhado pela "baba eletronica" ua vida cotidiana das jovcns gerayoes. Alem de babit, a televisi'io atuB como professora, como conselheira e, provavelmente, como companheira. As anilises mais conhecidas sao contradit6rias e parciais. a excesso de exposic;ao ;:\ midia e sllas potenciais conseqHencias adversas silo: • Aumento do comportamento violento; • Obesidade; • Dimiuuic;ao da atividade fisica e da boa f0I111a; • Aumento dos niveis de colesterol; • Consumo excessivo de sal; • Lesoes pm esfor~o repetitivo (video, jogos de computador); • Lns6nia: • Convuls5es 6ticas em individuos vulneniveis; • Descmpenho escolar prejudicado; • Aumento do uso de tabaco e alcoo!: • Aumcnto da atividade sexual precoce; 25 • Diminui~i\o da aten~~o: • Dinlinui~ao da comunicar;ao familiar: • En[oque excessivQ no consumo (resultnndo em inveja, amhic;ao etc.) Os psic61ogos 3mcricanos, televisao sabre comport'3lnentos pOl' exemplo. tendem a minimizar a influencia da infanris, mas sellS esludos baseiam-se sobrehldo nos conteudos dos progmm3s. Do ponto de vista sociol6gico, impOl13nte todavia, e esta e Dutra qllcstao. ninda mais do que os contelldos transmitidos pcla televisao - estimuladores de comportamentos nile desejaveis socialmente, violentos. obscenos, imorais - pareee scr o tempo que as crianc;as gastam em fTcnl'e it telinha, durante 0 qual !laO agem interagem, 0 neTTI que, do ponto de vista da psicologia genetica, significaria que elas nao aprendem. Aqui vao algwls dados de wna pesquisa de opinii"io pllblica realizada no Brasil nos meses dejulho e agosto no .no de 1997, r.heada do sile da "UFRGS". Popuia9ao pesquisada; maiores de 30 anos, residentes em domicilios que tenham TVe que tenham pelo men os lima crinn90l entre 8 e 17 aTlOs. Rcprcsentando: 31.166.000 adultos e 33.484.103 erian,as (8 a 17 anos). Fonte: eenso lBGE-1991 Especificat;oes • Area: Brasil • Periodo: 24 a 29 de julho de 1997 • AIlIostra: representativa proporcionais • N° de entrevistas: 2.000 Perlil do Eotrevi.tndo Sexo • Homens 47% • MuUleres 53% ldnde dns criml~'lS • 8 a 12 rows: 510/0 da populayao em estudo. elaborada par quotas 26 • 13 a 17 nIlOS: 49% • 95% das clian~as estudam Nilinero de horns (dins titei5): assistem pelo menos 1 hom/din • 76% assistem mnis de 2 horas • 29% entre 3 a 5 horns • 29% mnis de 5 horns 13~~mais de 8 horns • Nao hu diferenya sigllificativ3 no niunero de aparelhos ligados nos fins de semana t1em na distribuirrao par nllmero de horns assistidas. HOfa de • afastnmento Em 69% dos domicilios, as Crinny3S assistem a TV no mAximo ate as 22h. Nos fins de semana, cai para 58%. • No Nordeste e an de as criancns se afastam mais cedo; no Sudeste e no Sui, mais tarde. • Quanta maior a classe. mais tarde as crially3s assistem. • Diminui 0 ntunero de criancas e a idade, desljga mais cedo. Consumo de midi!l - Qutros mcio5 • 27% vao ao cinema • 360/0 veem video-cassete • 40/0 tem acesso a CD-ROM Oll Lntelllet lnfluencia dn TV on forma4;3o • A maioria dos entrevistados - 81% - admite que a TV exerce influencia na [ol1na<;ilo dos filhos. • Para a metade, a TV exerce muitu influencia. • A percep~ao desta interfer€ncia cresce com a classe e com 0 wall instrll~ao. e onde hit crian~as mnis novas. • E maior tambem entre quem se diz preocupado. • 0 NE e os habitantes das capitais sao quem mais percebem esta influencia. Aspectos neg.tivos d" TV (respostn estimulndn) de 27 • ESlimula a violencia 250/0 • Rouba tempo de convivio 13% • Distorce a realidade 13% 8% • Estillluia • Mostra valores diferentes 7% 0 consumo • Ante.cipa discussoes 6% • Programa~ao inadequada 6% • 19nora diferencns culhlrais 3% Melhor instrumento de controle (estimul.do) • 64% responderam classificncao por faixa e hOft1rio. • 320/0 rcsponderam censurs. • 5% nilo responde nun. (Departamento de Psiquiatria e medicilla Legal-F AMED/UFRGS) (Faculdade de Medicilla da UFRGS)(Serviyos de Psiquiatria) (Cursos de Especializayao l(Cursos de Graduayiio )(Cursos de Extensao) (Pesquisa)(Centro de Estudos Luis Guedes - CELG)(Secretatia) A conclusao final da pesquisa acirna indica que: as brasileiros nao estiio Tl1l1ito preocupados com a int1uencia da TV na fonnClcilo dos filhos. Eles admitcm que haja est a influencia e a cOllsideram mais negativa que positiva, mas reconhecem os beneficios que a TV passa trazer. Marie \VilUl (1977). wnn jomalista americana eshldiosa no nsslU1to, afinna que: "n televisiio age como uma droga sobre as criancras menores (idade pre-escolar)". tendo chegado a estas conclusoes apos anillise de inumeras pesquisas e de I11uitas entrevistas com pais, professores e psicologos, ai(hn, e claro, da observa~ao de crian~as Winn considern '"que as cri.uwas entram muna especie de "extase" semelhante ao estndo de entorpecimento provocado por soniferos e tmnqiiilizantcs". e pOl' Esse assunto demais complexo e ainda pouco estudado pam podcnnos afmnar certezas desse qui late. "Existem muito ma1s perguntas do que respostas. Por exemplo, quais as conseqiiencias para 0 desenvolvimento geral da crian~a - socioafetivo, intelectual e mesmo fisico - do tempo dem3siado prolongado frente :1.televisao. Como as crian~as 28 percebc1l1 e assimilam, au nao, as mcnsagcns que Ihe sao t:ransmitidas" (BELLON I apud WTNN (2001,p.49). simplesmcnte Podemos supaI', por hip6tese, que as crianr;3S menares nao assimilam estimulos vlsuais e os conteudos, percebendo npenas uma sucessao de cuja reordenar;30 elas realizam sob bases que diferem SOlloras totalmcnte daqueJns que presidiram a produr;uo de mcnsagcns c que sao, talvez. percebidas polos ndultos. Podemos resumir 0 papel da midia na percep930 e pnitica da agressao da seguinte fcnna: A vioiencia na midia contexto compcnsatorio. e wliversal e e, antes de mais nada, apresentada. em um Dependendo dos tra90s de personalidade das cnanr;3S e de suns experiencias cotidianas, a violencia na midia satisfaz diferentes necessidades: "compensa" frustrayoes e carencias em meio a ambicntes problematicos, tempo em que '~emocao" as problemitticas. Para os meninos, cria UIll atraentes". oferece Apesar implicacoes ligadas das inillucras a criancas que vivem em ao mesmo areas menos quadro referencial de "model os de papeis dife,rencas cllitumis, violencia nn midia contribui para os padroes basicos desenvoivimento 0 das de lima cultum global agressiva. SeglUldo Carlsson e Feilitzen (1999,p.2) As ··CJ.mctcristicas de rccompenSOl"da ngressividadc 5:io mais SiSlenlatiCJ.l1lcnteincenti\'ada.$ do que as fomus mio 3ogrcssi"as de lid:u com a propria "idOl, fazendo prc\'alcccr, dess., fomm. 0 risco d:t violenci3ona midia. Dcmonstrando J.S5im J onipT'C5Cnv.'dJ tdcvi550 cm tod=t5 as p:trtcs do mundo. Crian<;"1sde todas JS regi0c5 do plJIll'tn 3oparcnlcmcnle.paSs.1m 30maior parte do !cu lempo em frcnle a csse meio de COIllUnic.1¢o. I\,"CCbcndogralld~ volumc de mCIlsa,gens de COIlIClldo,C muitos dcJcs a vioIJneb.. Em combin:w:lo com a violfulcb. dn vida re.,l, vivcociad.1 por muitas crian~as, c aita a prob.,bilidade de que orienlJ.~Oes direciol13das J)J.r3 a agressividade scjam mais intens,:unentc promovidns do que 3quel:.ls que iUC\:."'tlli\'3m eomport.:ullelllos p..1.cificos. T3Jl1ocm em :i.rt3S onde 0 lli"c1 de ~rcssividadc C bJ.ixo, 0 contclldo de violcneia d.1 midi3 C nprcscllt3do em tim contexto compensatorio. Embof3 as eria.nc;:aslidclll com CS5Ccontcudo de fOfllms diycrsas em dif~rcntes cultufas, 0 traltO tra.nsculluf31 COnium do problcma enCOIllr.J.-SC no fato de que a ~ress.'io C interpl\."1ada como umn boo. form:1 de solucionnr os problemas em v:i.rias ,ihJ>,Oes. CARLSSON:FElLITZEN 1999, p.1 I) Apes lef a citacao aeima, podemos considerar que as crialH;:asdesejam \river em UTII ambiente familiar e fUllcional do ponto de vista social e, a medida que tais aspectos parecam estar allsentes, procllram model os que oferecam a compensncao por meio do poder e da agressividade. 1550 expJica cinematob'fuficos como "0 Extenninador". tipo nao se constituem Bum 0 sucesso universal de personagens PrcferEncias individuais por fillnes desse problema. No entanto, quando 0 contelJdo de vioH~ncia se 29 toma UIn fenomeno tao COl11um que se chega it exish~ncia geral agressivQ na midia, aumentn considernvelmente criuncas desenvolvam urn novo quadro de urn ambientc de modo a probabilidade referencial, sendo as de que as predisposi90es problcrnaticas canalizndas para aritudes e comportamentos destrutivos. Nao hit, pois. contradi<;:ao no fato de que certas pessoas bU5cam ativrunente vioiencia na ITIidia para, por exemplo, excitar-se, m3sculinidnde, experenciar poder identidade em protesto contra 0 CIll ficar fascinado, um nivel simb6lico, tentar mundo dos adultos. compensar expressar sua fortalecer sua COIl_nitoS em suas relac;oes pessoais etc. Enquanto outms pessons obtem impressoes de arte negativa. Criancas, jovens e adultos diferentes rengem de fonna diferente. Alem disso, a mesma pessoa rcage de modo diferente em situafl:oes diversas. Elc ou e1a podem ate mesmo simultaneament'e procurar violtncia na midia e nao serem pessons violentasiub'TCssivus. Similannente. estudos diferellles investigam tipos de influencia diferentes. Nos paises em que ja [oram feitas muilns pesquisas, podem-se ci.iscemir varias influencias indesejaveis da violencia nn midia. como, por exemp!o, imit3yiio; conseguir "dicas" e model os de como a violencia pode seT lIsada; agressao: medo; allsiedade e inquietayao relativns a um ambicnte ameayador; concepr;oes deturpadas da violencia nn sociedade; hflbito da viol encia na midia. Tambem hit relayOes complicadas entre estes tipos de inf1uencia. E prov3vel, por exemplo. que, no caso de alguns individuos. a vioIencia nn midia lCllha contribuido para sentimentos de medo, concepr;Oes err6neas sobre a vioIencia real, e experiencias com umbientes ameafl:adores que, em uma situ3y30 critica, podem transfollnar em agressilo destrutiva ( para uma an::ilise mais detnlhada das conseqiiencias posirivas e negativas da vioh?ncia nn midia, ver Von Feilitzen, 1993 (CARLSSON & FEILITZEN, 1999,p.59) o fato de as crian~as sere-Ill abundnntemente sub-representadas na produ<;ao da midia como urn todo cOllstitui uma opressao sirnb6lica para elns. As crialH;as sao raramente vistas, suas vozes sao raramente ouvidas, e os personagens adultos dOlmidia raramente falam sobre elas. Com a expansao da tclevisao comereinl por sah~lite, esta sub-represent:.yao infantil pareee ter sido refof\':ada. e quando a erianc;a agora surge nas produ\,oes da midi., cia pareee scr eom maior freqiiencia retmtada de forma a dar apoio a papeis adultos do que em seus pr6prios direitos. 0 (Illico lugar onde as crianyas 30 s50 freqOentemcnte representadas e n3 propaganda. Islo estit de acordo com 0 fato de que as crianc;as e jovens h!ITI, do ponto de vista da sociedade ocidental ( desprezando seu vnlar para sellS pais ), uma fUI1C;uo econ6mica de consumo. (Von Feilitzen. em elabora~ilo ). A area dn crianc;a e da viol€nci:l na midia tnmbem inclui aqueles casas em que as crinny3s esHio it merce dos noticianos vioH=ncia. abusos, dn midia, quando sao retratadas como vitim3s de catitstrofes e fome, sem respeitar sua integridade. A crianca e a violencin na midia tambem inclui a pOl1lografia infantil. o acesso dn criaJ1y3 it TV e outros tipos de midia tnmbem e tnuito irregulannente dist::ribuido, mas de uma fonna diametralmente aposln. Em muitos paises dn Europa, America do Norte, Japao e ausLnl.lia, a maioria das criany3s dispoem de toda a tecnologia de midia imagin{wel em suns casas. Elas nao apenas tt~m TV, mas freqiientemenLe dispoem de dois ou mais aparelhos, dos quais tun, em geral. fica em seu quarto. Ao mesmo tempo, h3 um videocassete, computador e video-game. Cada vez mais as crianv3s tambem podem usar CD-ROM e lntemet. Nestes paises, os pais que tradicionalmcnte exercem 11 maior influt:ncia sobre 0 usa que as crianvas fazem da midia, tem cada vez menos percepvao do quanto e do que sells filhos veem. 0 uso da midia esta se tomando cada vez mais individualizado e os adultos servirern de modelo, acompanharem assistem. e progressivamente e discutirem 0 dificil para que as criallyas Tais observavoes me fazem pensar que nao restn duvida de que a midia contribui para 0 comportamento agressivo das crianvas e para uma difusao de uma cliitura em que a violencia estit sen do aceita como "n0I11131". 31 CONCLUSAO Com este tmbalho pude analisar que se os pais e professores fossem as (micas pes sons que afetnssem a agre.ssividade da crianca. a situa~ao seria muis f,icil de cOl1t1'olar.ivIns como .ii. vimos, as criancas sao inl1uenciadas por tlluitas outras caisas, como par exemplo. a midia. E. como a midia , em particular, a TV e os video-games sao cheios de violc~ncia e agressividade, Illuitos psic6logos, educndores e pais tem se preocupado com sells efeitos sabre a crianea. Em minha pesquisa pude observar que 0 fate mais perturbador 6 que n viol€ncia estit concentrada nos pl'Ogram3s que passam durnnte 0 din, quando as crianyas estao assistindo televisao. E ni'io e apenas isso, pais 'lunse todos os her6is infalltis intensifieando tem suas imagens ligadas a centenas de produtos, a influt?ncia sabre a erianya, assim. cia nao esta envoi vida eom a hist6ri:l :lpenas enquanto nssiste ao desenJlO. pois os personagens estiIo nos cademos e nas 1Il0chilas, invadindo 0 dia-a-dia da crianya. ollde percebe-se bem nos desenhos que estilo em anexo dos meus alunos. que fizeram desenhos dos seus her6is. como: Dragon Ball Z, As meninas Super Poderos,as, Power Ranger, Residente Evil 2, Hulk. e outras cenas que Ihes chamam atcllyao. e quase sempre as cenas contem brigas e sangue. Muitos fatores levam a produyi'io da midia ser 0 que e. Sem tentar analisar todos eles, podcmos afinnar que as imagens infantis sao, quase sempre. constnlc()es de ndultos. Quando as criany3s aparecem, as imagens sao aquelas porque gmpos de adultos vecm au querem ver as criaJlyas daqucln forma. Nao selia, contudo, rnzo{lvcl dizer que todos os adultos sao responsl:iveis pelas construcoes simb61icas da crianca na midia. A enfase excessiva de criancas em contextos noticiilrios e !l violentos e de crimes nos enfase excessiva de Criany3S boas e inocentes nos anlmcios indicam que as constrllyOeS infantis tendem n ser ainda mais djslOrcidas na midia puramente comcrcial. Contudo, meslIlO os sistemas de midia. a cullunl C a sociedade estabeleccndo as estrutuntS, produtores e jOlllalistas individuais que trabaUla.tn dentro dos sistemas contribuem para as imagens infantis de fonnas mais ou menos inconscientes, atraves da ncgligencia, dos POLICOS contatos com crianvlls e da falta de conhecimento. 32 Ao final desta pesquisa pude perceber que nao ha como proibir. au tentnr proteger as crianc;.as sem deixa-Ias assistir a del'enninados desenhos, pois esramos cercados pOl' lodos as ludos, pois se proibimos em casa, elas vilo OllVir no radio a musica da "Eguinhn PocoI6", ou n:'1escola os coleguinhas vno eShldar com a mochila do "Pokemon", e no recreio vao querer brincar all melhor «brigar" igunl fazem os personagens. Entao 0 que os pais e n6s educadores temos que fazer crianc;.as porque achamos detenninada varios prognunas aitelllativos aqueles violenlos, afmal, contToiar assistem na leve nao e tarefa e explicar as programa9iio inadequada, e procumr mosn'ar 0 que os filhos fncil, principalmente quando nilo hit OP90es interessantes. Apos a observa9ilo de meus alunos em sala de aula e tambem no recreio, Botei quanta eles sao violentos entre 51, principaimente os meninos. Cada lim qller ser 0 lIlll "Power Ranger", e eles acabam lutnndo de verdade. mesmo com sells me!hores amigos. e como se a c,rian9a vestisse a camisa do personagem e se transfonnasse. sem me(lir as conseqUencias. E sao apenas crianyas de Jardim III e 1:\ serie. 0 que notei lambem e que a agressao das telas banaliza a violencia. As pessoas acoshllnam-se com ela e passam a encar:l-Ia de uma maneira natural, tendo como conseqiiencia pessoas menos sensiveis a situayoes que deveriam causar constTangimento e indignac;.ao. Portanto. na minha opiniao os pais precisam sair da angusria pessoal para a socializa9fio do problema. Enquanto a sociedade civil e 0 Estado nao cOllvencem as redes de televisao e em geral a midi:1 de sua responsabilidade, resta aos pais driblar as inconveniencias dos progrmnBs televisivos e preparar sells filhos para que eles nao assistam a certos program as com a descuJpa que brincando que as crianvas aprcndem. e apenas entretenimemo. AfUla!, e 33 REFERENClAS AJURIAGUERRA, J. de. Manual de Jlsiquiatrin infanti!. 2 ed., Paris: Masson Editer.1983. BANDURA. A & INESTA, E.R. Modificacion de condnta - analise de la agresion y In delincucncia. Mexico, Trillas. 1975. BEE, I-Ielen. A crian~. em desenvolvimento. BELLONl, Maria Luiza. 0 que 3 ed., Sao Paulo: Harbra, 1986. e Midin-Educ:lI;iio.Calllpinas, SP: Editora Antores Associ.dos, 200 I. BERTRA D, Claude Jean. A deontologia da midi.s. Baum: EDUSC, 1999 CARLSSON,Ulla; VON FE[LITZEN, Cecilia (orgs.). A crianca e a viol&ncia na mldia. 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A.s WxcS ae homicidio mais de Que dupHcaram de !~55 a 19<;12,de 4,:: i:'ara 10,0 para c.3da 100.000 pessoas. Ne'5:sas clr<::L1nstanCia:;, I) 'Y~'!do de \'i0!":nc.~~ utn sentimento ·:omum e r:ornpreensiveL e E escecralmeme preocupante a (requencia que cs jcvens pratlcam a violencia. ,.l.taxi!! de n.omicidio perplttrada por m~nore5 de 24 an05 como indice geral, a )1)a15 arta no mundo, porem QuasI! Olto Yt!ze5 maior do que'" indice do pais industria!irado mais proximo no ranking. 0 fato de Que 05 taxZls de cr!me atlngem seu maximo no final da ~do!escencia foi bern conhe<:ido per muitos anes, IY\!'S i! t~xa de homicidie e-ntre aqueles de 16 3 24 onos ;:,umentc-u z:gudamente desde 1985. Embora 0'Spadri5es especificos I..ie idade para roubo, tambe.m urn crime violento, terem permcmecido e5sencialmente sem mod!f\co\.oes, urn ten;o dos homlcid!os juvenis envG\verl!!m ~strangeifOs. ;\s tax as d~ crimes violentos entre cmm\.as e ~C''1ensaoolescentes subiram a cifraS aj~rmantes nos Gltimos anes (i26°;t,. entre aQueles dE 13 e 17 anos de 1976 a 1992), uma tendenc,~ Que sLlgere umZ! esCl!lllda posterior nas taxas Qer~is medida ql.l~ aun1enta a idade desses transQressores- Alern di5'50, certos grupos e, e a {por ~xemplo: l!dolesr--entes do seXQ mas.culino um risco maior do llUe: os outros de serem e afm·americanos) COfrem ,dtimas. /I. prevent;ao da viotenoa pede ser trat~da n50 somente peto sistema de justio;a criminal, mas tamt>em atraves de uma estrutura de sa-ude publica. t-1ercye seus cotegas (1993) do Centro de Controie de Doen~as e Preven•• carac~lizaram a l\bordagem de saude pl;blica como possuindo trb etapas: a primelfa etapa obter melhore5 dados, a partir dos Quais podem sef identificados fatores de risco £or dessa forma, desenvolvidas, Implementadas e o¥aliadas <,s intervefl1;Oes. Como os esfon;os para diminulr as acidentes de automoveis, a abordagem de saude publica sobre a vloh~ncie dinQlda a niveis dlferentes, mduindo elementos educaclonais, regulamentares ou !eg!sICltl'los, bem como mudan<;as te<:noI6gicas. ral abordagem pode n50 apenas reduzir a '1ioh~ncia. No en tanto, u;n re1at6rio rece!1te da RAND sugeriu Que os esfu~os de preven~ao tiJmbem tivessem mettlor cu5to-i;eneficio. ao e e --;-abel~ imp: ·\\'\"w.ufrgs.br/p'5iq,vio_fonn.hnnl . . _ 01112/03 Estntisticas Criminai5 n05 Estado~ Unid05 - 1.994 • 2.5 m!lh5es. de ag,essOes (c·m • 6,6 mi!hoes d~ i'lgrt?s~of>s agQrvan1:es .::imni.p;: • ':'30.000 de estuprC'5 e \iiole.!lCI~5 !e·(U03'5 • 23.300 hOfO!C\OH)Sentre '~oios')s e Ct.:1PCS.C'S danC's iisiccs vitll"Tl3elTl :25 '".- 01)"5.-:nrTIe~···l\oiefitQs .• 51 vitimas QC vH.;!cnC!<l per 1.CC00 ll;)DltiJnt~s '.:n; OlCHT"';lde a A Viot~r.cia 12 ~nos e a Midi;! AS preocupa~5es a r~SDelto do impacto da '1i\jh~flcia lie te!evis;3o sobre e S-aude publica surgir2!m logo 2!POSseu aes.envOlvimemo como urn meio de ~ntretenim~nto. Em 1952, um editoria! ;;CI Jorna! de Asso<:ia~ao Medica Americana - JAMA !ev:anlOU esse t00ico como um croblema de saude publica eo mesmo tempo que as primeif3S audle-otieS do Congresso a respelto do impacto da televis:ao sabre ~ delinQlJenC!~ c.-stavam "<:ontecendo. A.udi~liCic5 adicionais 0;:' C..:o;;greS5(, refereNi?S a midi;:, ~ ~ "_'1,'::000 '_·c':mer~m ''::O!'"!1 !TH:!"":(', ~'!~!..l!2!f''.:!::!:C!!'J::-~ce ~!"'!t~t-. :::11 seu -";nCOf'ltro a;,u~l oe 1976. a As.socia~aoMedica Arnencana (M-1A) adotou '..:ma pOlitico ae ~PO!O2l pe5Qt.w.;aac.ere!) ct) lmpaCtD dZ! Yioienda na midia. ~io mesm(l. ~Ii<:ont,o. tambem fcd ~dotad~ um~ ,e50Iu\6(, ,j.:!:darando Que a .'!'.~<1.A.:e~c.'rmece::> r~!C ae qut! .!I \,IOf~r.cia nO! ill urn f~!.0!" de risco Que aml;'al::d is ~aude e (', bem-est;;. d05 jOYeflS arnericano5, lii! venj"de a noSSd sodedade futLira. Em 1982. 21 At-1A reafirmou 5U.:l VIQOroSC! opos/r;ao "'iolenda na fele\,.iS§o e seu apoio aos esfon;os destinadc-s ;; aumentar a ';o(J.SCI!!ntJ23C;_O dos mea1CCtS ~ pacientes de Que 3 '1lof~ncia na Ce/eyisao um ktor d~ risco q:...-e ame3,a a si3Udedos jovens. Essa polltica permanece 1':mvigor. e a e de Saude Publica, principai orgao da saude publica da na~aol ~bordou a Questao da vjolenci~ na televis;!o lltr2lves do uso de um r~ferencia! d~ saude publica no final da decada de 1960, r!""oduzindo urn relator1o, em 1972, intitulZldo Te/evisao l! CresGmento: 0 lmpaao da V;'olencia r,,, TeleyisAo. 0 re!~t6rio concluiu Qu-t CI vioJencia atiogia e:fetl¥amente algumas criano;;as, tornando-as mais egre-ss.ivas do que seriam de outra (onna. Em 1982, um re!at6rio de :ecompanhamento do instituto Nacional de SZlude Ment?!1 confim")ou e-ssas descobertas e sugeriu '.'Iuest13es re!evante5 de pesQuisa. o G03biliet<e Outres organizacOes medlf:as, induindo a AcademIa Americana de Pedlatria, a Associao:;aoAmericana (Ie PslQutatria e a Academia Americana de PsiQuiatria da Inrancla e Ado!escencia, emitiram declan:H;:6es referentes Questao da "iolene/a na t-eievisao. A opiniao publica deu aten~ao a esses a!ertas cientificos e medicos: 91 % des americanos adultos Zlcreditam Que a."'Iolencia na midi;! gera ..,iolencia na ·.•.. ida real e 54 % acreditam Que ela urn de seus pnncipals rontribuidores. Os numerus compa~ve;s para 05 lideres da ind(lstrla de entretenimento sao 87 % e 30% ~s~lvamente. a e Nin~uem acredita Que a viojimcia na televisao Oll em outros meios de (:cmunica~~o de massa seja, de forma isoladC), a unica responsavel pelos altos nivel5 de Vlolencia oa sociedade norte-americana. As ex·plica~Oes inc!uem tanto causas psicol6gicas Quanto bioi6gic.as, as QuaiS mdubitave!mel1te !nleraqem umas com as outras de mo-do desconheddo. '.Ver Reiss e Roth [1993] para uma visao geral). Oentre as fatores que contnbuem para 0 problema nacional da violencia estao Cl-pQoreza, 0 hnp:/lv.v.-,,,,·.ufrgs.hr!psiq;\.;o _rorm. html 01112103 raclsmo, a (ajt~ ae cce5~o fa!rH:~r, ':' '.1::,0 dE 'J:<:-Q35 :ieC?!j'j. i) desemprego C [,Mico G.: OiOgeS i!el)~;-= ~ ,', 'i,;:v ~i::~C'>das dn:.Qa5 psicoativas para O!: ,}!t,:·!· inoice::. .,;;'!:: ':"~"~n<:.~;: ':~ r'i!:l\-b", bem como as expect~ti"as de a(~"3::;'~,0';tler.s I~"~;-::f\ais ~ ~.) '~:·nO:lirno lj3qu~l~s bens • e outros. ~oii1l!ooram opc;6e; inat!ngi\'el~ ::-M~ m;"",t('~ Apesor das ,r,\'lltipl;:;s (aiJ<;~5 ja ·i;(',j~ni.;i\, a ~)(;bi<;a('. d~ \i\0!encia na midla efeltos !nequ;vocos. Ha correl~<;oe5 5lQl1dlcot!vcs -entr<;; fl frequente xDo5i~ao 3 ...• ioh~n(lt':. na televi;ao e ., ,~;:,n-.p('.rri\mento ;:,grE!:ssi·.•.. o: e as e'/ldenCl~s lnciCEm l:ic:rameme que ~, ·.;'tl~"T'H;' ": '.;ma c:,n!,.."""Quencla da tern primeira. ,\tuo!meflt€:. 55 Qi.H!'5~5e5 ,;SCi5peSQUiSaS eSt50 enfocanao 0'5 mei:anlsmos ::)m;)gn!tuCc I.!OSC!~:tcs oa CX!O!CSC::lCV)'jler.C!2! O~ micl~. Q~.:m; ~s ;:nant;as {e adultos; que estao maiS suscetiVE:IS de tornar at!turies que f<!.vore<;am urna rpsoil!<,;ao violent a pi'l.ra {'IS prohtE"ffiaS cia ••. ida? Quais as cnan1;as e ooultos Que ~e torn~m deSS'!f1slbil;zados frente as .1emonstra~oe~ de \\:Importamenro •.•. iolent"'? (}ut\is as rrian~as e adllitos que se lomarn amedrontado5 01.1passam aver e' munde, como !:!'xcesslvament~ pen90S0 per Ci)usa cas desCrit;6es CZl midla, e Quais s~o as irnplicat;oes de t~i~ eieito.s para ~ '5oc!~ade' Quais t;~O C5 efeitos '~;:oecific')~ d.:!:; Clfcrt:!1tc~ form~s c::; :nICli)~ ;::~jt~ !"'!'!ccnoer ;:! esSi)S e ,:,utras e QUe5toes oe c·eSQUlsa, mas c€:rramen-;:e n~ -e nece~50f\O tef C'>'ifl1p!f1tas pMa s.e d;:;r alguns )lasso<=; no rrilitamento nesS<" rf'spostas questao ~ influencia da tele •.•.. i5ao e compreensivel quando 1105lembrarnos de como as cnanl;as aprendem. Desde s~r9lmemo da rata numana, a5 cri~H'<;asaprerlder!!iO'i habilidades € valores observando os demais, Os benes, por exemp!o, oesen'lol'lern a HnlJLlagem Iffiitdndo seilS pais. As criarl1:;as sao como esponjas eo"" sua Ci5pacidade para aosoiYer \) conhecimento. ~)(atame:nte: de:sde: 0 momento do n.asdment:o. Cern experiencH!'1 n~,'it~da( e!as se bl!lseiam n0.5 modelos para aprender CIagir no ° e que mundo. ;},5crian~a5 aaqulrem os ValQieS da mesma fOrrr\i30. Atrt'lves da observa<;ao, de imjt~l;~o. bern como das mterar;6es por tentet!'Ia e erro, e!as gradui;\lmente aprend!?'m 0 Que importante na vida e 0 Que nao 0 (jue tern valor 1) que nao tern. Os jogos dram6tico5 da:s criani;as sao urn exemplo ('121.0 desS€ fenomeno em func!onam"!'nro, As crlan<;~s Hteralmente t:,'l(perime-ntaFn (; comp.:irramento adulto, vestlodo as roupas dos adultos e imitando 0 ('omp<lrtamentn que or.servi;\ram. e A Mldia na Vida e, Diari21 Da mesl'na forma que a inven<;ao da impr-ens~ em meados do secu!o xv rnodificou pro(undameme C! sociedade e ~ h!st6ri~, ass:im t2!mbem 2!S mudant;os fenomenoh>gicas na tec:no!ogla de i.omunica~oes do seculo xx estao .:!llterando a sociedade medid;) Que nos ap!"oximClmos do novo mi!{mio. A Era Industrial ~t6 rapidamente {lando jugar Era da Informa~Gc.'. 0 rapido desen'lob/lmento des meles de comunicaySo de massa, ao longo do siculo XX, modin(ou a forma como vivem05 e a forma como no~sos mhos apr1"nd~m a flass.ar ~u tPmpo. T;'!lvf'!z i\ mlldanyt mi\i~ revo!ucionaria para as fami!j~s e as cfjan~os tenha sido a inven\ao de um pooerosisslmo professor e!etrunico: 2! te!evisao. a a Ol1l2i03 /\ te!e-!!sao foi !n'ler-:t~da ern 1?2S, •...,~~;-·e.:-,',:.;;::'n'>~UI!!ja vu dtstribuidCl em massa ate ~ (;r.al Gi'I ri f-;H~a;\ :-I;;•.. ,,-:;=-L F:-,!';~nH"(" J;3~m 1938, seu !mpacto potenClal 5~bre a ':Ult'Jra "'~" (c,n'li:'rt;~!"t::!d'O ;X'f .,;m ;;,e~p!C?lz observador. E. e."A"'hi~, aut{",; tj-e Ch;:Hi(ltt~'5. j',,'':'o •. e~r€v€\.i ;;aquele ano: Acredjto que c t~jevlsJ() s:e.•.. i! 0 ceste ';"0 r:1i},'Q-:' ;nocem(l -= que nesta nova oportunidade de .•...••. , ".!~m d..., r.(l5"::<l Cdmpo ,;,' "'jS~O lJ'i'~cobriremo5 ou uma no..••. a e Insuperrc;vef perrUf"Nr;aO da paz ~erai ';Oil urn vnlho $iJtvador no ceu. Permaoeo!'remos OF ('air-em05 fJ(";'i:thi~';1.1ate{~'/;sao. Com ~S.'5as palc'lfaS, Wtilte entt.".'!U 0 e"',orme 'f7\p~ctc' Cj\i'= ~ teie'tlSao rena 50bre ~ :u1tura e a ~(";edade Tendo iniCi~do PO"v':-;ta oe 1.9.50 esse t-ecn')';){}ii! "n~ •..tly;!hoso, c-rer,=c,=uas -;-i~n(as urni'! qi'lm~ i;;tl!'in~m4;"l1tf! n(Wa .:iP. rnoo,.in<; ~ .:.,.,r~ml'"opii'ld0<; . .() rapldo cresc!rnento d-es'5emelo foi re!lomeoaL Em 1950, ape-noS 10% das <?:miH~snonc-::!menC2ln2lS possuium urn <.'lparCino1)C tc1evlSt\O. Ac final da ,je<':c,ja, e~so ?ereent~gem f;~'1}a sub;de· yertig;;,O~cmente para 90%. At,;(\!mrnte, 99~, <ins 1a;-,.:; nort~-fl~~rjo:-;:mQS possuer.; 10m "pa~lh{; de 7';. As fami!io5 tern rnals televisores do que telefones. A media da familia ~vrt~·arr.eriCil;;a possui 2,4 "pa~lho5. M\::!ns (iian<;~s nos Estadcs Unidos p-os.s.uemUITIapar~!hQ, de T.f no ~eu propno QIJerto, <) qual, como urn ·rof.as5Cl' (1iUTiCl1fri •. :",0(1P~r..;ir ~i'lr;;;J, {l" m .•• U"o;-•••• '1'; s;a.I""t\os oio~s .,rope'SltOS. A te!~visiJo nao t! ap~f13:S Of'lipreSe!1tc, m:!!s tambem oCuj)?: !.lm D2Ipe! ~f'2<;:-mjnefit~ n~ vida deS crinn~cs. ~ cr;an~a 'T",!!,:·jia r.c'f\e-arTiencana passa -=proxlf'!121i.larnentt: 23 ht::r~:i pOl' :iem:mZl ~55!$!.!!)CU t~ie'lis50. No periodo ,je t:1Ti =no. as criar;~~s norte-americanas em idade escolar passam duas Vf"Z.PS mais tempo ~ssistir..do TV GO q..:e r..a Si!!" af! i'\u!f'\' () tempo ga!;;to f!m frente aD televiSt,r vu te!a de VIdeo corresp-onoe maior pi:m:ela de tempo In..•. e~tida desde 0 rlespf'.rta. da vida de lIm~ crian<;i'l norte-americana. Para muitas famlii~s, a televisao parte da sua formi!lI;ao. A famiJia norteO!rnericana !""m~'dia tern 0 teie'lisor ligado durante sete hori!!s por dia. Sessenta por cento das familias terTi \) televisor H\lado durante 03'5 refei;;Of':s. Os p;'Iis muito ocuflarlos p-odem uti!izar a televi$~o como urna a e baw. Ha uma correlat;ao inverse entre 0 st2:tus S-Ocio-economiCo e tempo de ~~rrnanencia frente ao t€levisor: quanto mais baixa a I""enda familiar maior o tempo Qesto pelas crianl;;C1sdaQlJeia familia a5s!stindo TV. ls50 nao de 5urp~ender, uma ve-z que as families com menos dinheiro nao pod em pagar por ativ!d~de5 aiternlllivas. Ale:m dlsso, as crillfl':?!S poores algumas vezes vivem em !ocais I::om vizinhar.~as ins~gur~sf ~;ndenao aconselhavel brincar fla fUll. Multas d55aS crian1;os voltam para casa apos ~ escola e tranCbm a portt'!oA atiyid3de p~(eril.1a por muitos nessa sitUlIl;i50 plissar 0 tempo as.sistlndo TV. ESSe talve2 seja a nossa popll!a~!o infantil mais vu!neravel e sUge~ticnaveL 1,) e e e As decadas recentes trouxeram mudant;as (ldicionais. A TV a ,:abo, vld€ocassp.tes, Video games li1~rativos e computadores pessoais apareceram, cadi!! vez mats, nos lares. ESSeSmven~Be5 nao apenos afetaram a QlIantidade de t~mp<')gasto pelas crlan~as em frente a llma tela. como tZlmbem fizeram mudant;-es significativas no Que elas estao as~istindo. 05 yide--::;cassete5,por exemplor permitem Que as cnan-c;as ~5sistClm filme5 e '" programat;ao velculada tarde da noite, a qual nao esta clirt'cionada para elas. A TV a cabo e a Intemet expandlram amplamente 0 numero de Opt;oes e forneceram acesso ao entretenimento adulto. As cn~nc:as passam ho)e mZliS tempo aprendendo que em qualquer outra forma, A m!dia eletrQnica Ilttp::;'v,·"\\-w.ufrgs.br/psiq·\-ioJonn.html :scbre a vida na midia do professor notavel e urn Dl112/03 para ~ lU'Ientude de ho}!:, bern ('J!':l0 '! ~'!:fa! f~rtemente . .to. combinZll;;i§Q de inform~~6es visuais (om "uditivl!=- f-?!z!> t~1'!'1is..~(\ 0", ""Ideos e OS•.•• ideo !~~mesmUlto !11~IS<:!::r~":'1le:; .j;) .:;>.,.;1:':: ·:'·.:lr·~·:, ,:'>';:;O~ ':':': O:':'fnuniCat:,;ao de massa, tdis Ci)!1l0 ;)5 ;;"""'05. lrEdlCicnalmeme, a farr,;ji3, ;:::r~;!-:;i,§') ~ ~': t!,:·:,ia -:xerC'am a pnncipal influencia sobre 0 deser"zolvln,;::r.(",;r.r~l~-:tU""L~mocjor;'1'!e moral de \lm!3 cnafil;a. Izto nao mal'S .;ssIm. Ern tefT'!!)~ 'Jt:: ;:empo Qa'Sto, c malar infllll~nc(~ a90r~ 4 a do televis0r. ~C'1m!',anh~da oor um crescente impacto de outros melos. 0 ~e~q\..llSC:OOf 'J-= 'niti!3 George Gerbner chamou a te!evis;3o de r.o~so cvilta;JOi' d~ hist.jriffS ,"'uiturt!ol . e .>\ERE5lliTlLr;AO Guia M-,~ujco_50b...r..e ViQ,h!nc@ n<t-Midia ll$O da P.i(di(~: Su....,gp.stOes aQs P"'tS CO.n!euQ.Q Resum .\ Formacao '") !;;;riliCi:O rl~ Midi<'i .::ecoD"'er.ca~oC5 rQl}tes Q •••.. JnfQf!!1a~~ Valores50dais e Mei~ de_Com_ltDicas:.~o d~_Massa_ (P~JJi~ RETRATOJIBO!,E) Uma Fop:;e ct5er IJJjHz~d..Q A V!o!enc;~ na MIQ{a: Aspffto. Juri(i[cp o .EQ\1er-Atrib",i2-o A 1{i~len...d..ae ~sua_sJormas o PQaer da.Jmag;m l!);.ouar.amf:n!O do ·;:<ilI;I.lI~:!e Pliqula=r.e e ~=:r.a lI~nll"'i3! Ca U;:RG.;it:;eI~ - F.AJ.f5D.'t.'FRGSI de ~:;' .•~:.o.l !Cl.n"'~lI;lu •. t.bllCU[l"",,'-c" !P~I!~ceE~LIr.1i~C"lIi....:..'-E4G1IS"'Gf~UilI iCij[~_EH~:~I!.t('iO.! http:// •..••. w, ••. uITg5.bripsiqi'rio_!:ann.htm I ~1!!!1.101 01112/03 =1· c ATelevisiia e a Viulencia B impactB S9bre a crian$8 e 9 adolescente • texto completo o Impacto d3 Midja Efeitos Positivos e ,)rna vez ql!t: a te!e-vlsac. \.1m proreSS(lr r.§,~,j:")O~rQSQ.fl;:a evidente qu~ ?1('\neve "fir c~paz (ie ~nSH'ar (oisas p()s;r;v~s ~ proou!;r rpsultanas bene-ficos. isto certamente verdade. ;.;~ iit~ratura substancial de-!YlO!1StrZlnaoc~ses efe!tcs. De f~!O, ~ :)ro';lr~m~ Viii! Si!s~mo 0 rnais extensivamente pesquiscdo na bi5t6fi~. S.;-u}:,rooutor, Children's Te/ey;sion ~'l('J"kshnf1 (Ork'ina de Tf"!f'visao Infanh!), (()leto!J \enten~s Of' t"studos, OTH)'Str"?'1do 5eus !)enef',=ios educa,=iona!5 e e :'$ pOt~nCi~l:;' d!:!t.CS ~C~l!j'lO:i C~ t-=~e'::S)':: e U'..l~ Y]L:t;0:i p,,)r~ ':n~nr;Z!!l~e enQuaaram ;"las 5eiJuintes cate>Jorias" -:'~t:mdi!JdJ!:' l..~o~nltJVc!,;.~;anaS de(.a:das dt lr:?50 -:: 1:?60,!: tdevlsao er~ ';;oGa para er·sir,a' & aillr,os de todas as ;;::!ades'1ari~s habilidades 3G~demi(~s .. A.s pesQlJisas mostram Que ej~ DOGest::r -::ileaz no d~~envoh;i;r,~nto de habil~dades de leitui1:', voca\:lulario. matematica, resotur;ao de probfem~5 e cnati •.•• idaue, co:·mo fOi demQnstrado por piO!Jramas como Vila 5~5amo e Mr. R09i"r'5 ,VeighborhO\.1d, Conteudo ,;'.c!;tr;/emiCQ. O~ '!5tudante~ se D::neficiaram, ao longo da se9und~ m~tade do s€o(ul;:. )('X, cnrn (I arresentl'"i\o efieCi7 pelCi midi~ d~ mform~r;C'e5 pertencent~ a di"ersas areas de cc,nheC!ment1J,incluindo histori;:\, art!?, musiC(l, ci~ncia._ antropi"lto<]i3, Hteratllii'\ e mllitas outras. Discover e The .I'-1aQifSchoo! Bus sao exemplo5. CQm~~.71enIC' PJBoqi'J.L. . l.!'Juns ~tudos mostram Que as criam;as podem aprender cvmportamentos positivos, tais como importar-se com os !)utros, persisti!ncia na re~i!:!:!;;ac de t2!r~fa:s,cocper3:<;~o, empatia e outros atraves de '<'anos programas, tant.o na televi5ao corn:ercial Quanto na publiC;). Nutrr.;!o e Savcie. A televi,ao pode s-er uma fOl1te pri)'lcipal de informa~oes scbre !..lma grande variedade de tcpiCI)S re!acionados com <l saude. Ah~:m ·ja aprendizaQem que ocon-e atraves dos programas, anui1cios de utilidade pub!ic~ e de 2119!..lnscomerc;(!!s, t21fllUenl pud~ln ser efica2.(.-"Sna prolTlo~o d~ hab~t05positivos de s6ude. Qu..e~toe'S.-SQci~ Po~s. As pessoas- hOle est~o mUlto melhor ;nformadas sobro:!'O~ acontecime!"ltos que mold am sua '5.ociedade e cultura de q!..le QuaiSQueroutras ao longo da historia. Essas lnformat;oes sSo veicuiadas nao apef"\2!s atraves de proqramas noticiarios, como tambim :jtra .••. e.-s de prOfJr~masde entr~tenimento. Apresentat;oes dramatlcas de ~uestoes socials como violencia familiar discrimin~~a:o raci~1e outras aumentam a conscientizat;ao desses Drob-lem~5e podem lite inc:entiyar ;'l1ovirnenms p~rC!laborda-Ias. I http:/,'v."\\w.ufrgs.br/psiq,'vio_imp3.htm! 01111103 Observe-se que mUlt05 QeSSE:5,=,iE:'l\:'5 ~'·:'51'.'\"'>:·. :::;n.j~ quE: abundantes na teoria, sao na v~;;jad€ mi;-;;;;;.;:;s ,",;" ",;;,;:;:: ••. :::,,~::.~ t.j;ins os observadores !amentaram a f~~ha re::etidc ,ja ~-;-'e"'3~i) ~,·-,;t"")tr Sew p')tenCtal na veic\J!a<;ao des'5€-s t;;:;r;~f:~i0S. i::",ni'.;",r., """,st~;;; ilhas .-!€- €,.:c€!eli~ia: etas flutuam em un"' va~t':' (;18r de .je::-ap-:,,-·ta'f~t,...,t':·5 e ;:'re~'..1;z('s. A r<lp!!J~ pto!!fettlt;~o !JC c.~mput;!~!,j!"i!~ :..':::s::Ui!!:= t;!mbem de gerar Denefic10s ESSES !',ciuer;-, (. se·;; ..li',r:;:: os ,:c.mputad':'f~S t\!!TI 0 potencial as ':;"'an..:as c ij·:- ••••. a ;:.;cnvlogia, fazem conf,:.rt.:;\iei",eme e ~o:"·'T•..,.aiT' SeU if\teresse por 1:Dreser,tar;; c:om Ciu~ 2>i.itdizem ",ia: ;oiuciCr1t'1fp,ch!emt'ls: um dUmemo u2i auto-eS:t~l-na e .j;! l..ompetencla a':ornpar!l~a 0 ,jominlo de uf!' )ogc r.Juprograma de c:::-mputador; • certas jog os e p,ogrrlmi1S eXf':rcem effl:itcs pos;ti'.-ns sabre a coordena<;ao mano-liisat'll, bern como s,.'1hre hatrilidades de motricidade fina e €spaciais; 05 computadores aureF~ vasto5 estOque5 de i;-;f,:-,;;-;·,ar.6esao aprendiz ,:U'i;::·SV. C 0.:eS50 ~i"\ter,,-,:r r,-'Uitipj~ca ':7,,-, ;-;-01.3'\a5 '-i;::,zes eSSE oenefic!o. a Efeitos Gerais .Aoversos a Os efeitos sobre .) estdo de vida relacic'!lados ~ -=:<..pos!~a~)excessiva tetellisao (Oll envo!v!m.;nto com Ol.ltras atlvldad€s re!aciona(1.-:.s aos meios de COmU'llcac;:ao de massa) desencadearam van as preQc\Jpa~5es com a saude. Em primeiro liJgar, tats atividades sac essencialmente sedentarias e tiram ;) tempo de outras predommantemente fisicas. Em segundo lugar, ESSCIS atividades podem promC'-Ier habitos alimentares indesejaveis, por exemplI), !:~nchar aHmentos com alto teN de Qordura e sal 0U simplesrne\1te c(,;;;er dem(l.is (0 Que € promovido pelos ccm-arciais da TV, lanchef"ia5 de onemas. e asslm por diante). Em terceiro lugar, as atividades da midia sao freqOenternente sotitarias, OU seja, etas reduzem contatos 1nterpe5soais ~lgflHkativ05. Finalmente, a grande QIJantidade de tempo COrisum(da por essas ativldades diminui 0 tempo disponivel para '.)utras, lnc!umdo 50no, temas de casa, leitura, 50cializar,;ao, comunicac;ao familia. e asslm par dlante. A Tabela 2 resume algumas das preoclIpa<;oes socIals e de saude r.::!aclonacias corn 0 excesso de exposir;ao midia. a Um num~rc- cresc2nt!! de evidencias comp!"c-va a pT!~mlssa de- que uma alta exposit;ao te!evisao consnui um fator de risco pari3 a obesidade infantil e adolescente. Esse risco persistf'. mesmo fluando sao feitos ajustes para <':''.Jtrosfatores como situar;ao socio-ecof1ornita, excesso de peso da mae e etnia. Urn estudo caiculou que 60% da !ncldencla de e:-:ceSSQ de peso em jovens de lOa 15 on05 pod en a estar re!aciollada ao exceS50 da permanenc.ia frente ao televisor (suDer!Or ~ 5 hor21S (Haria:;). A exposit;ao a teievisao tern sido evjden':iad~ tanto vele- i,,;c\o de nOVQS casos de ctesidade Quanto pel a f21!ta de mCderat;ao entre as cri~nt;as obesas. a ja Tambern existe uma pl'l!"ocupa~ao considen,vei quaqto ~os efeitos do cont~udo- d~s me~s~Qer.s dC'scomerc!~is sobre 0 cOfnp0rtJmer.todas criafil;3s. Estudos 3ugerern que altas tax as de ~xposi~ao televis60 estao re!~c!onadas com 0 aumento do usa de tabaco, do consum~ de alcoo! e do 'Ilkio precoce da atividade sexual. Esses estudos indicam que ver ~-:!-=\'!::;ao,0.'t:'f)It,1ve tais cornportarnent'.Js ~o in'l!~ de $i!TIp!~mente servirem como indicadores para um maior usn da televis6o. Essas a nttp:/!\,'i'N\V.ufrgs.br/psiql\.;I..'jmpa.hnni 01111103 obserJac;5es comprovam urna imitarem tendenCi.~, Vern ljo}cument2lda, das comportamer,t;3i'$ ;";1(".~\r~d("·s ;-'\.3te!~visao . os p~droes ..••. i)f':,mQ~8Qde c':'rnpoftarT'~m,)5 :::.'t"(1J~!5. p,~",.o;",!";o,!:·k·. ~ crianc;as preow~nmte ~~~;~;c:~:;7;~ri~~!~~~i~1:lx~O~t~,11:t,~~;~: :e;~~;~;:~(;\;~~~:r;~~~~:~~~~~a5 a seXQ dura(\t~ v o!';;,,:",. :... i\tl..•. irl~rle se'.<'d~l i\r-l""fl$~nr::o.(l.a 'M~mente Qc{;r'e cntre con}uge5. raram~me uerr>o~'$tra a f::;:c,H",~de cbstmenCla 50bre 0 ato, com pouCt' f<E'Q(i~;,c:a i'\illde i?I(ontri\Cep:;3(""",~.. (Com IJrand-e fiequencia, comem elementos de <:Qerr.·~o,<je-;fadao;a') ':'U t:::•.p;or'~.eo. Problemas slmllares e'.(is~em ;""r,; ;;5 f'!tr3t05 .:::.s::er"'('"·ti~i\;iv5 ·"·u i'\mp!ament~ "e-~a"!:!V05de rnujheres. lTIlflOflCiS, ':l!Y~·e 1e5t'i'~5. bel""'"""c')rnQ oaQueles Que :,r?oticam religio€5 mii1ontarias. Finalmen;-e, ft l",ho .j;vis,);la entre a ':0m~do 005 pro;;lramase ~s f!len~cQe,,"S ~C''T":e~C:~?5 L'.-:>oe 5er OQ-SCUfe':!Qe. '·or vezes, especial;-r-,eiite na pro<j'ama.;ao "',mn, uma 'vez Que ireQuenternente faita !',<3bUidade, tanto p?-ra apre<i(H 0 objetlvo ijistmguif erll:re r:' programa inf'5ntH r::~-,~ ,1up!a.m~mte "!1=nores a i:iuanto para as Crtanr;:.:i5da propag?od(\ e a pubHclda,Je. C eNcQu"2 !nc::lns<lvel da televisac :iocre 0 consum~, t~nto dentro dO's :'rogramas Quante· at!""""3v6do !ntermtn~ve! de5file tie cornerclt'!is, ~·romove ,-"I!('",.. ••,1••r ..•• r;;,...l"";:t••:o:g nrnpr;p({iHl1? ~;:t;n ?'nliel~c; :rH-aOClzeo;; ({g ;;<:ufruir ,';'5 ;:-SU!V5 ac v"16 ,;:~r"taCiOS, i~:D ;:·,;·u.:: ·ev:=' ~ ~ent·r.;-=r;tC'5 'J-:- '''v,"!;=, i;~l;':'~ :::=utQ"!.!"st1!!~t:, pnviH"Jt' !lC Pflvih.l:';,l10S ~ {'OIO. f>...:!'"!0 • .;)gre-.:~ao !! rrI~rpO 1.'5SaS5lnat(;5 tem c,eorrid-:; \:QtnO ,:c'nse-::ij~rK1a. -;--abe.l~2 o Excesso de Exposif;io a Midia e SU2ISPotenciais Consequincias Advel"""sas ••aumento do (omporti!mento \f\olento '" obesidade • ;jimil")ui.;av da ati"idode fi5-i.::a -e d~ boa forma Zlurnentc d05 nivel:s de cole-stero! .::onsumo €-XC~55i\jode sal : !esoes per esfon;c repet!tiv0 (video, )0005 de (,)rnplltador) II !II It insOni03 • convlJlsoes 6ticas em individu05- vu!f'ten~!vei:'; * ,:ie5em~nhCl escol03r prp.judic.;,do • aumentc de l!50 de tabaco e akoo\ :. ol.lr'l'el1to d~ atividade sExuai pre.::oc-e dirninuit.;ao d~ ~te!'"!~aO' djmil'\lii~~O deo. -comunic3,=a:o familiar e!"lfoQue excessivo no consume (resu!tafll:!o ern !lweja, arnbit;ae "II etc,) Emtora uma p'!Quena porcental'.Jem de programa5 de televi5ao seja p!'"Od:.!zidaL:~m Co 0b!etivO' de ed!..!c.a~o, esse n~c ~ c objetivo da Qrande maioria. Para a m,=ioria 005 programa5, 0 objeti'lo ;;!erar lueros. A !ransmrssao a"a Tv' JX)Q!J par anundantes que r~m produtvs e :servit;os <J vender. Quanto rnais as pessoas assistem \:ertos prograrnas (em outras pa!avras, Quanta mals altos os ;na:ces de audii!ncia), mats djnh!!iro as c!T!presa5 de televisao ;)odem cO'brar pelO' espa,;O' comerclal. No c~so de proprietarios de TVs a e hnp:;,\o,.ww.ufrgs.br:psiq/vio_impa.htmi e 01111.'03 .:abo, Wnla audlenc~a meU)r S:i;!1ir"iCc'..lma d.tf'fHmdG ~Q'..l)Va!ente. de forma ~ue e!e:; p¢den-! ,:>ume;-,;:at' .:' ;;..r~\.:. j~ ~S.;i",.a.,t:i..;;''''. :'>;!rt~nm, ;) objetivo da ':~t~\'!saoe l:Cptar ~ :=:{!f'o.-;::-:. ;: ••: ;··.:::':<t· "! ,,-.;!"!\t-.;'!; ;':-"r t~!'np') ~t.:fjcieflte -p~r.! Gut ~~ !3t"Jnr.:i<!\~:.~':l '.J~t;';""n; ~'-:l\~ p~-:-,G;j~,':5 :'iao e tao fd.;:lL pa;"tlcular"..€r,t? dessenSlbJ!!zadc.!.. f,"'irm? mai>; .:.1:g;,.;Ci;; C m~intI.H~. E q')or'll'j •.• · -.. ,~.,:,t·Ij((\·-'-.:I,.(\ ~.•. \mC\·;.:z cntrc:::;::.:-:~~.~.:;:;t,J!,;:;.~:::::::;.-::c jc (ie~af\3;:;~1 a ·j-ev:oo } 'e:"p'C''5!·;~·) I'epetldll ~'r"~ram=~ao da t€:!evi!:ao . efic(;z do;; pre1'-Oer ~ .;t•• n,~',:. (i~ ~!{].)~m e'3tlmi"iiar uma ,~-= e ;:W::'cut')fes U:h~'¥'l'5~io t':fltam mClt~r ~mi;u:;:5E'~ f~r.-,,!5 r,n~ t~~"'$pectar.{"'·r~s :;"'_'"' ,.•• t!"~; ~\;;\ ;;.ten;.?!"',. E (~rt('lS :')tsa~ pro'lQc?rn ;~'So oj,:: f"f"'~'e l~l~HS't{t>:~::: ,j:. ~;..:-;: ':t.:tr3'5. No tODf)ti?l lista ~~t8 ?, vi •.•• ipncia. ::..'.Ji<.;;;?-11{'io ~ ~(tc.m;:>r.t~ i"fi~!~ntf' ;.?ora provocar Hm~ "e-spc'Sta. ':-.:n5eqvem-:'T~e!lt'!-. ':'5 -:-S!)0'5t:a .• \ \"olenC1(~ t: '..in!•••. e•. 5aim~m~ cOf""j:ree:!Qid~ frc·nteirt\:;. '!J,t''''H"l:"3fi(as ., n.i!tu:?oi3 '~i? ;,;,\,,;"';""ira '·;"\.',andn '.;:nti!~em j-::-c:srva para !lm!=,J~~f -='=' !T:i!~"'!lT!f..' C f":cr~edo 0:: \tc!Of!Z3da, etlc~z, ",ma {l,! urn pfCigr,~ma. e vez q':JL: C '..:-~~:.::ti'!'..}.: ;..::!;:'t.)r :!! :ltCll!;jQ do tt:i':!s;)cc!<!dor, ntlo de -:uft:'feenaer QI.!!,! ~ virlleot!c tenhe :$id;:-.'.F-ntemo proemmente TiC! televisao ---!p~f:' c;.\1a intror,I,.,iio. :-'~lJ;tascentena5 ~'ip.?stwfas 1'lb-..-,.rlaram a questao: '-~f..:al e- 0 ~feito do entretenimcntv vio!enta 50t-r~:~5 cri~nCi?5? Todos 05 .-~O:: J'! e~!'..!!J:Y:'tC.!!l ':;:j~rt::~i!:::':.l~:;)!E ':,:'£<::u'~t!~_ .:m;))lSt::= t!!! :::-m:eudo . .-:"cer,e:--:;,:ss. '~::1i)C',)S"=DiQefnl~:·:·g\Cvs. ·::~[U,,('~ ~'Tl mvei f\~Cjone;i '= ••c;.tud"c; tnngit\lctil"1~i,:" r:mbor.t n>=m ;:oriOI;, t'<;,;;PC;"";;{w1ns ~jam da rnesma -::u~Hd~d-=.~ ::'f\~~'\"!ern"~r·t\;de e ;:t'ns·~tenc!e das (ondu~oes ;:~~:;res:::far~~!~!!.!_ '\s e-rG~Il:.!~:;ce~~~:-~rlSS!'Jl~~~:£ ~'.);·l~!~n!,!s rj~ UlbJ!:t~3. tem "~vl~edoi!!I :iter!;!:ura·:':::r;t;r;,:~ e <:'!tal} ~.-;tre?-qu~i~sque -ioram r-e!;lIstrQde~ ~f!m1iH"!do q!.1e h~ !'!V!cerK!::!!S ~::rn?Qtldor~s de '::ue 0 e!')~r~t~nimento '/oi;;;oi.o vr.-, fatix (a;j~-i'!j ne pr::n'101;~k~ de 3titudes e cc'mportomento '.•h1"io:! e e "IgrRC,C:ivns. Organizc\:oes Ame,-icanas Que C.onduiram Violento Ce.ra Comportamento Vialento ill := ;II II II que 0 Entretenimento '!.cad'emia ;"n;enC~f!~ de ?::;lq=Jlatn:!' da Infl:nci3 e AO(.1iescencllI Academia .~;;ierican3 de P~;jli!itri? As-soe;acao MedlC.a .<\menc~na Associa~~o Americana d~ Psiquiatria A!i5DCi~c;aiJ Amef'!C;':P2 ::!-:: PS!cch:!'g!!lo C~I,;trilS para Controle e Pri?:ver'l~!ode Do~n<;as Im-titut'() N2!(jona~de Sauce Ment~' Gabinete de 5aude PUblic.tl: {Surgeon General) !Equi\'efente 30 noss.? l1inisrerio Ci! Saude. A liter~tufa i: ::>uficientemente ~mpla para permltir Un1a meta·analise, urn ,:r·r,jllnt('l de proceclime-ntos t"<;:tC!ti'3tirnsque pecrmlte a inciusao de dado5 de urn grand£: HUmerI) de estudl)5. 05 pe"5Quisadores de midia Comstock e: ;'1alk e-mpre-e;id.?ram .?S-SBmet2-anaHse ;? r;?!ataram Que ha um dU3 1o::!a~~o tje cau~a e efeito entr~ a exposil;ao ~ 'violel){io da midla e as atltuoes e C- c",mportamento i3gressivos, A PrC'feSSOfi.'\ A!etha Huston, da !Jfii\lers!d~dede>Kcmsas, testemunhou pen~nte0 ConQressQ, afirmando OUE Ilirtuilfmente todo~ os e'~tudios 5 inde"p~T!cfef1tes concordam que h~ :..~rc~asde que a r..,rpede: CdUSdf comporramenro cgre5sivo. =- i;TIptls5ivei ii,ilailsar lima iiteratura amostr<: dE:conc!usoes e Hustrativa, http: .\'A••.. w. ufrg5.br;~iql·v10 jmpa..html tao vasta neste espa<;o timltado. embora nlia exaustivli. E:sta 01112/0J • Em 1992, ,; M{I(iil'"o f,r;;r\~ion ':--2-"',re-i"W~·~ :·~;::tH{"",~st:"P.'L i'la cs<o!a de Saude PI:lbllc:; fli'> l :ni,,~r~;l1~r:~ .1~N",c.hir.<jt!',r,. ,;""l",r;"I11 rlados dem(.·yri,(ic. •.... s (Je van('::; E·€, oe:::..:·:·t·!"",: .~;.!-e :;~ nL\(~5 de i"\;""mlci(llc. (hiij!;C2-r~m ;",'" .1~ tn ~ 1': ;:';',.-,; .:>,;-·65 ~ ii1trodw;ao da televls.3o, me!5mo que" te!e'."s3 t-enh~ :-'do:' ,r;uCodu:noa em ;§pocas rllf~r~"t<!'s ~i"n carl", ;.Hl"I rt,~<; :.1(<,\,<; ""-':;;H'H;"l;;('IOS. 0 r~pido a-umentQ 50 se det.! depc·!~ Ci'..i-e~ ;;:,=le\'!5~c. ':n~'::u e nao p·:xje Ser ~xpHc",do p(!r "utros f~t0r,:;" s,-,r,,,,: ••. i) i 1m f1studo Gf' 1 OR6 el("~rnin(\u i'l5 m\l(j~r,::-""s ,,,If' (\(orrftr;=tm nurni'l '..:'d~oe r2mot~ de- Ci}n~o,), ~'..le iH:iQ!..11r1t.1 :! ~e;~vlsjo p~i() pnm~ir~ vez "!"'n :; ~';'3 T.::so fi:;.i rnIJ;to~ ~!10S i3t'o~Q '";:"Stcnte d.;..pais ja fer tplf!'vic;~o. Os , •• rnflorrrlm~n,oc; ;1•• 'C; ';><':'II(1r1nr.,c;G£OfH';mPlrn p <:pgundo gr~us ;:'orarn eswdado5 e medldos Oo}€t,vamente. Os indices de hrigas, ~mpurl"f,t' ••fl mnrdid?\s p.ntre f:!ssas crian<r~s cresceu em 16D~",apos dois anos de tele'h50res em seus lare; . • Um estudo j')flgitudi';I3! de 22 o.n05 de pesQ'..!!sadores da Universioade de Michigan, Leonard Eron, PhD, e L.Rowell Huesmann, Phn, rel"ltmi uma corN:!!a~a.o direta eom;;-e ~ quar;bdade de ;;."tretemme'1tD viQlento ";lIst')¥ei~, cnanr;a!> d~ dasse media e 0 ,!.:!.~!::equem~ ":0!llPort!l!nC!1!~ :!yn!S:::lv'.) c:!1ti-s":"O:!i!:.C'igno oc not:::l e ~ue ':'5 p~,;;qwj~300re.s oescc·bnram que 'TIesmo uma cmm~a, que nao '.;!""~ E!'J~::!S~;'::!::!tr! 0! 8 ::1!las d'.:1id~dQ, :.:o~cm £!SS!st!(i uma ,:!uantiocde :.u:;'s"tancie! de ~1~roma5 YIC,ient05. t;:.rr·c,u-se, aos 19 ;:;nn:::. mf!.ic; nf]r1"s:;lvrI do q;;e outras da rnf>sma i::!i'Ione. que nao haviam ,;ssist::dc a oro9rama~o v:ch~:1ta de t~!e.visa<), E In"lportante ressaltar qUE' a~ cnanr-..asque eram mnis agre~5i ••. as inldaimente nao -:eieciona"vum pr('9rarna'5 rnais 'Jioh!ntos ti·:. q;je 0 f~ziam a~ (rlane-as ffii"nos vi{';ientas. Analise::r de ':onteudo da: te!evis~o revelbm que ;~ crlanf;3 media :!merlc.an3 t~te<T!t.lnh~ra mais de 200 mil =>tos de \'/o/encia na teievis·k, ir;duindo 16 mil assa~sindto~, antes que ele OU ela atinja os 18 anos de idade. Os. progr;)tn3S de TV parl.1 c.r1~n1;i!lScont~m cerca de 26 a~5es vioientas a cada hora. Em media, durante 0 hor~r!o nobr~, ha (lnco ;)tos: ...•• iolentos. A M!V ilpresenta pelo menDS 'Jma ocorr~n(i~ de violencia em rna is de SO ,:o.~ de seus videos. o recente Estudo National ~obre Vio!encia no Te+evisao fez urn perfil dos prvgramas de tele'lis30 numa ampla 93ma de tipvs de canais, Cinquenta e sete por cento de todos os programas continham ·.;ioh~ncia, assim (omo 66°,t, dos pro\1rarnas para criar1r;as, Dos programa~ com ¥!olencia, urn ten;o tinha nov~ OU mais atos violelitos e aproximadamer,te tres quartos d~monstraram violenci03 impwoe. Quando ocofria tJm~ ~t;aD v;o!enta, SS% das vezes 2! vitima ~ra mostr<!da experirnentando qualquer dor, ;"J.~ ::mOQra ten ham cccrrido menos pesQuisas sobre C'sefeitos da v!o!encia nos video gamf's par ser uma tecnol09ia nova t' ~m rapida mtidan~a, h~ pOtiCa5 razoes para se duvidar de Que as condusce5 sobre outros estudos dt' midia tambem se ?plicarao C!qtd. A industria 00 video game ~ente, "'~5 esta crescendo rapidamente. Em 1992, eta teve um faturamento bn;to de mais de US'$ 5[3 bUnoes. S~l1 mercaGo € es.rnagadorament-e volta do aos Jovens. 05 video games estao se tornal1do cada yez mais rea!istas gra\,ac:. ~os avan~os na tecnoiO<)ia iJrM'ica. Entre 1g~4 e 1996, a e tecno!og;a ayan~ou de 16 bits para 32 bits e de 32 Dlts para 64 bits. 0 "~5u!tado s2ioimagens d~ video m~ls rna!s realistas. hrtp:l:W\lo .•••• ·.ufrc-~.br;psiq,'viojmpa.hnnl da(i~5, me!hol" defil"idt\s e mllito 01/12103 "'ultos )?9CS ~,aoprC'd'.:z·~"! ,_,:,!y.,:, ~,; violentos. A :'1"';iHJ~:,r'\o~.:\ ·1f."<;~"<; :,"F'~ "loientQ'S t;luantc' :':0"":' n1'3l:) ,''=':'-;.i.e:: -,::>;;.·;·?tflt-:-:;,jot: t-imes popuiares ~ fir ~('I'.•• ~ t"~r'<~.~ «("·mo mais :. ':'':;-:-T. ,,~ r,i",.; ~ '....!TI )090 de ;~~~!~~~~;~:~i~~.~~~(.~ :7~~~;.i;,~;';~ .~.:I.~~~~~I;~:'~ ,~~~r~~~~~~ ~~~~:,a :e~~'rtal Kornnat, t'\ "'''',r,:",,1 I( ,. ~~t ;; ••.. ~.r..,."m .. :-~,~~ .~~;-<:~.~,.;~ ;-~rn'" 'TIais violenta tlue ZlSarlteriOf'!'5 .. ) o!::jtti\f<;'O~ (~da '..1m n~l'" C cp,:nas matar set! ,"";ponent;;:, ffi"!:S d;)",;r.ar ;;'5 :';"IbiH.j~,if'~ f.ara f:;:s-hl ,le f':.l"ma ffin!S crueL =SSe5 )c-gcs ~at' ::·~ft;G.iia~t:'<"'~-= ~~"'_';v.:-me':". :ron'" \'':Z '::ue ':'5- ':.!5uanos sSo ?<tl••• os ~\' irw~::; ,i~ 9"'5~1"'.\S.- "! ;::"1('1 r"-r".mper.':'?o(\~$ (>",11'", ~$CGre-$ mais altos ;:or c')meter"!"m rr,';'i':: :-'~'.Jttia\;c;e~. "~~ltOSr!:~~e~~::;n'...!l~<::0~~!~0d!:' !~':'t"'!"!~!~ler!te '!'~ ..'!'.;::!~ ~~!.:ebe!~ "~'$"slfiC:!';~e-,: \;lIJe ""'j-i'!'11 3f~S1~' '=,'S,~5p'~ct""cr-e~ <"Tya\~ ;v'o'o:-ns, por~1T' :bric~ L:=t;)re~contnbuem ~ro,) Queiss n&o C-l:t!rr~. ::m ~fllnClro iU/Jar. ,:,<;)n'erciai~arrebatadtwes de~,es fdmes sao l'j'O!tr&d05 fie; teie ••.. isao em :::;:\rti'tZ~Se ('emo tri'til€'rs f'.presp.nt;:tdo<; antes rl~ filtnes (In;o:;sifi("~dos como p-ara to-O-!!lS ~s idi3des, f~zef'do 'COIT' que n1Esmc, cs cnan-;as rnais jo-vens Ii uem :>'!!iCmeno:::: c:~nte-s do fi!m'! e CO"ln9rand~ \'0ntade de v~-lo. Em st-:Jundo lug . ,r, oiguns pais na..:o '=t'lecionem 3S op~oe5 de iilmes e Dodem ~"~1"T10 '-/~r .--ii!:r;t:",,;;: ""·~qu~nO'\s.a~r~ (" "'~rlfio;,,;> ;:;Of"S'Ir .!;:;::: ;';"ssificao:;ces ··u ana;l~es. ::f'!""! t't!"<.:e'ro ".:ya-, ~'"Tl r;;U't~5 ~·:=r'7~,0 Of'·;;! ':'5 ~;"eme5 nao .:.:1C~~o r:gQrvsos Ut:a~w a vu';lidnO:1 ')C CT1:)Ii~as to;!O!!!:r~~c cn!.;'Ur :>~r~ ~SS;5tir ii:mes. !ndi(ado~p~ra m~lores. '::e 17 ~""I)S. E. f";r;,:,!mente. tais li!mes ~dO r~plt.1l!HT:~n!.e :;!tnr;adc-s !~aS ,'!uC"cltc:ldo!'as, en!..!:.: des t~mc!!m ;:;ooem !;;:f ;t..~<ac(\s~ ,:"'ia'1~:'!s ",,)1'5 jQ ••• en! ':-:.: ~!i;~ 'y~ii-.,!! e ~ 3duitos, Cllie "prmit m .• we a~ ,!"i""n~n5 ~ssi ttl;";'; tai, mas. ,:lern ,issa, e rr:ai(IJ' par;e ~;S o~sefV~dores:!~r~.i;~i5_qUe 0 . _ "esmor,?namer:,L; das c,assltlca<;oes a.p.tou a (\,nb\Ht;30 da" dasstfic.a~oes de forma que, c cada ano, se permlte que mais violeocia i!'$corregue para {!entro dons mmp.~ c;:emt~r 'iua c-.li'!.ssific:a<;,ao alter;1dt! de PG (sugerida supervis.3eo .jos peis) rara PG-13 {rais .:dveri;idos com veemencia) ou de PG-13 par:i R (r~:itrito d id.)dt! I.h::17 iul')~ ')U lI)dis :iem ;)cumpanhan1ento dos pai~ ou aduito r-espons.avel}. Pesquisas rer:entes 5uget'€m Que ;:ilgumas uii\n<;as flcf\m mais intp.rfI.s,Si\das ror 11m filme s,e S\la (":lafas.ifiC1tt;iio indica Que ~'e p2lr.epess(,a~ mais velha~. E, Infe!i::me!"'lte. ~s criar:c;a$ mais :1Cfe5$i·"a~ tem maiN teodencia de serem 21traidas pelo cham ariz dessa atra'=30 for~ dos Hmites. e C'.:-mo., •••. ,QI,:flcta na midia afe':.;) ? tomportamento e a5 atitude5 dos eSI)ectad r~s, espccia!n;ente ;:ri.3n';~5" 05 ~lIint-es efeitos 5·'§Oda mal r preo(upa~ao; 1. !,.t1ita~Jode Compcrtamento. Uma vez (lue a principe-i forma de i}prendlz~do d~s Cr1a!)~~s mals jovens vbservacao e a !n1Ita.;ao, nao surpt"eend~nte (lue as pesquisas demonstrern que as crian~as :mltam 0 comportamemo que veem na tetevlsio, InlClando ja 60S 14 m~s d1:'-;riade. Embora as <:ri~nc;a5imltem 005 cornportamento"S '50C!'3!5 !>O'5lt1\"OS Que ob~elvam na midia, tamben1 i~mtam os ompoM:ament'')~ viQientos, agressiv s, Para as ("rian~a5 mats !)eQuenas e~s~ irmtat;ac inc!ui quaiJrinhos e d-t!.oenhos, Que efas nao \listln;JlJem .ja vioh!ncia real. Pri)qramas come Pow~r Rangers e :Ermnif,li!!I Ninja 5ao exempios Que demonstram esse fen6meno. e e~ -'. He-reis V;o/ent0'5. ~.'S(ri3n~aS.competirao e imi arao os modelos que ::ao aprt"St'ntacos. Os modelQs dos quais ~Ia~ gostam ~ Que sao considerados atraentes sao ainda mats infiuentes. Esse 0 motivo imp: .\\-v.w.uf'r.g$.br.p:siq·\"iojmp:l.hnll1 01.'12/0:3 e J)e!o Qt...!i!I!os l~ero:~'.'iC'e~lt~ 5>f,)I'n.c:~ 1-'r~~'..!dicF~;5 ~S cri,mt;~5 do u~ vi!3es. ..•. i.:,:~r;t.,:.s: ., ~f.:o?;"~;<,~~;~ ,r>ie'i\o;:ao COp:- e OS filrnes Exterm'll,]ldor ~~') ~.••. tn)p;(r:. qUE 3. YioJew:ia Rec('mf'en-sau'c. ,\ '";ostra,j;:r, (''1f';l(,. ef,(i'Z . .:.n:;.·;~~ 'I055~ -:.oc.le-jadc. '-Jid" re-a!. q'.!~ ~ <~lanHJrizada ou :;,r €-<;tn ~ p;"€-miada .;1';--:;-:l'C ::':'fT'pe,rtamel1to do em 0;) .l... ';i(:I::."1Ca ~;L':;;:ifiC_'~'1':.. 4 'n~i;!r:C!~ter~~ ;;! :':'..!!: ~1';~~~ lmit:'lda S~ ei~ ':':rn:i\!~r HTI!."'I!Ot::1 ;, m~nSa~e<TI E~ta CC'P"'?fC1 reC("r,~r i; .•.·iolenC;3, ~c""'Ifanro !..'u'C: 1'~'~~ £!"ceOr[e L~LH '!C :EC:...' '.!ilCi!I.'. Q'.!dl ::r:i.:m~;:! nao :;:<:feait~ eStar <:·:,m ;, f~Ze;,) t-!ll I.;m:; !.It'.Jb\ie· de ,:,:.r.i;ito:" ,!, :;'!:~pI)S;<;~C-~:::peti<ja B qlla!quef ~5t;mufv pro"VocJoor '..ie e~T'et;oe-s S-f!~l.as S:..;~-e:~t.H~ntes f::oflseqt..iel!ci2!s !ev~ ,) ;\ eXPQ5i;;~OCOflstant€ \lio!.~n(;a do midia atenue <",-:p.::=er)~-ifJi!i;!dr;aO. a dessensibHiza..-;:.'3o. ~~:~~~~,:,.,,~!~~r.?~(~~:~:~'~i~~,~: ~~~rr~;t;; de :':'l)jlc~~)e!J<,!!!:: p~fa '.':'!~-.:::; l'tlf'~aS: u')"Sa!.::Q'.l~ "J:~;i~S e:!tlldos d~')h"H1~trM2im exemptu, '.:! i!'}rr'o:!'t5 tl)n'~l'rl-~~ ..• \t;rr,~$ de ..•. i.. \i~,~ •.. ·;a \1{)m~~tici! F.. -4urnent(l do Medt;'. ~$:--," ~f~'r!) t~n~be'!lf'!11 ~dlJlto"S f!~enl)~ "!el"'5,i'./'>:!s ;)i:!!(l! com as as::,'stir ti!n"'!e:;viQienros;'. f::,C'r i'ip's Corn pesooa €-lifas.e 0;:; mh:iia s.')br~ 2! 'Jioienda, mundo ~~fece um j'JQ?!!r atemc,nzi3nte ;m?r€5<;iir..nav~L Estp Ii lim p'vbl~mrt Co je''lef'l ~5 crlan<;3S menores, '::jtl€" podem tel' (apacjdad~ Iimit~r.lZl pare wmpreender Que :o.qUi!oque ~1",~e5t~(I !)b~eN;;o.'\d\) nao r~if/. G~rbner ch~m\'"lt! -es~f.' ef~!to ct: longo p-faz~, que ir:(lUl i:Wmeeo, de sindroflH: do munck.' c,~ut:l. ,!.!em oissv. r',il!$mc, ~ -r)(posi<;l\(", a urn tlniCv fUme, piograma d't teh:visao ou reportag~TI pc'de re5ultcf em d~1:we5~ao em('l(:iooal, ;:'les(\;jE'!os I,U ')lJt'iOS pr(,!;;I!~n~,oS j·-elath.ios :'H) SOi1Q em mu~ta~ (ni!m~a5, rart:wiapT'ente c5 lTl<lis pequenl!5. ,\':; uicn;;as !'lme{inmtadas iJ-'.JGemester m~i5 sujeit?>s a 5e t mar-em vitlrnas ou Zlgresscres. P(JfZl Q e5p~~dC.f ~sp~c!a!tn;=onte para e Haior Apetite peia \'ioMncia. 0 processo de dessensillilizat;ao descrito ~!'ltCfj~rment~ ~u;ncnta ~ t~l!!f~nciw: 01) !!5p.eC!3QOr para mais •••. ioleflc13. ,canto n;~is ~!gu<'!s espectador~ assistem, mels el~ Qu~re-m. As pesC:t.!iS~5 m~5tre:!m que ~5 scqG!?:m:.i:JS an! filmes de 3~JCI C. quose 5em~,re [(Intern majs 'fioiem:ia do que 0 original enlcc.iomdmente '1121is fc~ti· •• a::; 50S p!'Ogr~mL'l5 que ,etratanl 5 vio!'~ncja rea!!sta do que 2Que!es de f;('~;i(l. 0 {".rescim~nt'O ~~nte ~a popIlI.nridadf': df':st(' hpo de p'1)9ram21 de le!e',lIS3Q ulna foote (Ie pr~pat;ao. 05 retratc,s :~it:dt)SC'..15ensaCi'Oo!H"£tas d~ ViO!e:'lc!i! n!)s flotiCjjriO$ Dotiem produzir essa rea~ao t.al1to quanto O-S prOi}ramas o"<t' (Times fictkios. As cr:an~as. mai5 jO".'ens, ~ C!~fO, pod em 5!:=r !f':capazes de f~2~r f!SSil ,j~5tin\~c tnt,:! c fi"lf\tc5ia e e rea!ida-de. ViO!~.,)Cl:J .R.e~!i:;t_. As o::.ria!l~2lS 5_0 e 01.'12!01 Desresoelto. De ~(ordo com S. Cultura do 0 Psicologo David Walsh. jjeta c':")sti3;;te de entret~nimento sf":a ;')e·~,;~I..'It a ~u:.tentat;;ao de uma cuitura do dc5•.:speit·j, ,-, '~\'i"~pui'1:a\;;~;,,,t0 '''';'..',:c;;to em si mesmo 0 a~o ma:'dmo ,jo ·je5rf:::~·e·~·:. ~~ra '~'::;Jc~':·"..ef!lClue peQa uma arma e atiro em aI9u~!"!"'" !-;a niiJitc,s ;ni:;-'iH"€S de ·:.utrO$ que ;"laO u fazem. Has e!n hl~') des:eSj:ie,t.)(101) u(\:,. -.zu~ '_'u[ro5-, ".:mpurrando, pux~nd,:,: b8t~ndo ~ chuto;;do Lom htquencia cresceiite, !sso torna ~s Hnh~sQ:...!t: se::>?lfam :::(jueles CO!ll~·'.)f1:.~memos n1a15 fikeis de ~erem cn.;:::adas. 0 "~5uitado .t qu.,:.n6s r~defir,in;os a forma como d~v~mos tratar U;'1S aos OlJt:-v~. t31v~z 0 ef~;tv rnais -:iofento vQ'It;j.j·) as prF.j,->.Jicia: .j£, Ul:;r1,::}":; e 5ur'1ARIO aE..'\fS~ Guia_~.dico sobB:"...Yioh;n~iilu·ta Midi", U!,A a Mldia; s..uge5to~~.aOs p~ CJlliie~do ~e~ .:. FOrmC!iJ;~O ~ ;r;;r'o::to de Mi(iie, ~ecQm_e.D.o~r;6es foQ.tes de InfoIT.!lllio Valores So~i~is_eMetos_d~Comuoi~.a..tiio de MAHA.iP~i:5a RET'IA:rO /IBOPEj. Urna F<;:~~-.lL~LUti\i~aq~ A ViOi~DJ;J.an03 MIdi"'; Asp~cto o Juri£liC,j Pod....eL.At:rlbuido A VioLencia ~ 9s.suaUQImas o Poder da Ima9~rn :ae-.:.:.rt.lmo,l:l!o~!l [Fg~:ie_~ :ClJ!'f:", ce';:O.E!!...~W'e=::..lll~L:.£6g~_If"HGSI !.(c;':C::-.&d& L'FR:GS~~..:;:J' ~t~~'i;:J·:.Icl [C'IJ"tR.O:::t.Gr!~';r..-J"'! ~l;~~e'-":·rl~"·'·'..Gw.k5-.::a·:O;[~l imp:· w\o,w. ufrgs.br,'psiq;\:io jmpa.hunl de ~u:..!:"'i [CU{~h_E.l!t¥,lJJ:)1 PESQUISA DE OPINIAO PUBLICA BRASIL 2.000 entrevlstas Julho/agosto de 97 iBOPE PADROES DE CONTROlE DA ASSIST(!NCIA DE TV, ViDEO E~CINEMA POR CRIANtAS ADOLESCENTES E Realized. par encomenda do Mlnlsteno d. Justl~ e UNESCO TBOPE UNIVERSO PESQUTSADO POpUI2~O puquis.ada: Trnliores de 30 1110l, residemes pelo menos um3 criilny;t entre 8 c 17 .100S, Repn'u'ntando: 31.166.000 :tdultOI e 3"3.4&4.103 tri~i.."i.a Ii} Fontt: em domic.ilios que lenham TV e que {enh3m Crnse ffiOE-I991 ESPECIFICA<;:OES • • ~:BfU.i\ PeriOOo: 24 • 29 de julho de 1997 :\mG;.{n.:re~t1otilf1 ill. popul~i:;) ~ de cllIrevist.u: em ~Q, ;;taOOn.d~ \X)r quon4 p~rciolUi.s 2.000 mOPE PIi:RFIL DO ENTREVISTADO Rrgiio NiCO 13"~ • HE29% • SE43% Condiriio • C.!.pita' 26~ • Periferia 11'-\ • Interior 630/. Porte do munidpio (habitantts) P~ueno Media • Gnnde (IU! 20 mil) 4~" (de 20 a 100 mil) LJ% (nu.is de 100 mil) 2~" mOPE PERFIL DO ENTREVISTADO Suo .• • Horn~m47% f.fuinercl 5;~,\! Grau de' Indru~io Princi.ri'J52~ Ginisio23"-L f'nle-:!iai 1')'11" Superior 61\ 301.39:1.nos.tl~! 40 a 49 aUOi 33t. :;'().t:'9MOll;~\ Cut'ldi~o OOemllis l?i't de Atividadt T~bJ.lhl1~2'K .•. "Xio ut\b:uh:t .i~ 10 lBOPE l"ERHL DO ENTREVISTADO ~cuo::upor domitiliu DUllS I"'" 'fril; iJ·_", QuJ.u"(l2~ Cit'l(. •. ,ZN S~ij Qll +J1"'" Criltll(,IU por domidJio .• UmIl4'.}'! ..' .• Duu32'Mo .• Trhou + 191. SC'IlOda'\ triilnr;ai j\-fuculioo :'l~ .•. f ~nini.m:1 ~~. Idade das crilln~as •. 1112 51'" mOPE PERFIL DO ENTRE VISTA DO C\usc m. AlB Cl1"/. D32% • Poue E2~~ de Ben! Vidf!(}CMH'le33~ TV lluinllUra 5~ Microoompull.dor A(;c~:'~!llcrncti~ S,~ TV'. Uma 71~ Duu20% Trc~ ou -r-~~ rnOi'E CONSUMO DE MintA - TV 'himuo de horas (dia' \i:ltisl: nudia de JhS7min 92'1..• u1.tstem pelo meno~ 76~~. auiSlem nui! de 2~.entre3e5hor1ls 29'. m.tis de 5 horu 13'. nWs de 8 horu I horVdiJ. 2 horas Nio hi dif\'"fcnc,;a "i.glLirICali\{~ no por n~ de horas usiJlid1tJ. If de IIp.llrlhol li~Oli 110" fills tk ~~m:maItem II:" t.i"l"ribui¢.w moPE CONSUMO o tempo DE l\'IIDIA - TV mtdiQ de Ani$I~lIcia t m:tior: Na Regiio Sui Nos domicillol com mni~ crill~u No. grandes Nas famili., centros de melhor renda mOPE CONSUMO Hor'J: DE MIDIA de Arastamento Em 69"i~ dos para :'Ii' •. No Nordeste Quanta Diminui - TV domicilios, as e oode ml.ior a c.I:lI~, 0 numero .usill.em cnall\ls lU crWv;as if: m;r.is l.rde de roanY'll aflUlam a mvs TV no maximo cedo; ate as no Sudesle e 22h. Nos fins de no Sui. nuis Hmaru. c3i tarde. U criln(f:H aU-litem. e a idade, desiiga mall cedo. mOPE CONSUMO DE MtDLA - OUTROS MEIOS 2m vio 110 cinema 3~,. vttm vid~sete 4,.. tern :lCcno It CD-ROM ou [ntemct mOPE VALORES MORAIS Comportamentos tt$tados ~,., (' % de nJo-aC'c:it,lt('io Meninas ~ Re-lac;or;:~~shcmosse::uais Consumo de ·:,ccaina r: nsu:no 'e mac nht': ~H 40' 38t 35' 31' 15' 'liol~ncia ;'.lcocl Cigarro 1::>'r~lac;ao se::ual lBOPE VALQRES MOR·\lS Q..,Ia\quo:rflue ~jCl 0 :ttitudc. (; romporumcmQ eomport.1mento, ffitIltJ) ;\Celt).,,!:! O~ ~is ~ mO!\t~m m3.i~disPOMO~a e ooomonc'Iluahuoo. m100nhl f' COCfthu. Ol;1.urn mo<.kll).\''nL t.lI, iYt\.u ••• '$il"..•• iii It'"r.l.rttM '-I rn.,:,itt\.G }iadriu tk 'iCC~ p:.rn meninos COIl\'tf1ilf 00 que K-SUIOO do con\umo frcqut:rne a outra de 00" oompurt:&nwOOJ'I e menimu. IBOPE VALORES MORAIS HI. um pouoo lllilS de (;onde:JcendQtlI;i:l 0001 Ol metlinos. .•-iolenei.., is.! dfOSll5leguis e primeira rt'la;;.lo §cXllilI • princip(l\m~nte a 0 que sultiu, m~\' C:6rI\'tn":s It 1. 'i~n:i01~JO dn TnCfIinn. Nl din ~~Af antd de tllmar 11£Uml ntitude. no que memO<», ()~ pli\ oiL fClpeito a pt"efCftm mOPE 'ALORES MORAlS -,---~~,,,,,,,--~-.,,,,,,,--,,---,,,,--,~,,,,,,--.,--,,,,,,,,,,,,--,, 01 hometll, urn pouc:o ml.is que u muJher~l, deci:tri\m <1ceitllfmer10l estOlI atituces. A ('\in etme entre-tO (' 49 anOltende 3. ief um poucc nui5~rmiHim com todos 05 comportamentOJ. e:tceto rom a vio!l:ncill. A aee-it.vla d. maioria. dot oomportltme,ntOI crexe rom!l da.ne (rends e a. illstruylo . exceyi.o d"il violc.nciA, que rejeitllila mais neste5 sc£ment05 ..,-. e .:.om mOPE VALOR£S MOR-\.lS o SE fJ.)ett.. rtl'lis euo oottl\XItUJ.nent':;)I. eEtuindo lodns <l! regiOe!i 0, momdorN dn pt'riferus rrjeiLlm m.tis Que N A reli~ilo pouro interfere nt opinilo. 01 k'\!mtIUU'f; blixl.;, U U¥I freqi..knte de drag&!. m C-.3pil.ti,e do mail e()ntririos \t t'StJ.1 OUe1ot~S. SIlo·. hon~~ municipios de ~ooio porte. qu.I! e igual ern interior. mal!l de SO !lito" rend. e instru,lo NE, perifcri.:t e mOPE GRAll DE PREOCUl"ACAO COM A TV P) Como St u:ntt eom a qUt as criancalladoltsctntts Muito preocupado (a) (a) Preocupndo Pouco preocupado Nnda preocupado \'rem Ita TV! 16% \ ~2% 26% I {51 16% \ 57% 41 % / (a) IBOPE GRAU DE PREOCUP.'CAO COM A TV e A p~c:up,.~Jio maior Entre as mies :'<0 Sul do BrASli No interior e fl3S cidades NliLSc\use. AiR me~ores Entre os Cf\o',mgdiros Ni\:r,t:il!>.1:il:Omm~i:itTill.r.,,:l,:i c.uu com crian<;:.ts mais Entre quem ,,10 tn.bl.lha N:'IS nO\'43 IBOPE lNFLUENCIA DA TV NA FORMACAo A maiori:t dos enlrevistlldo5 - Sl~ - Ildmile que Il TV exe~e innueneii1 ru form~!o dos filhos. Para metade, ~ TV e."(erce muita inOuenei •. A percepI;!o desta inlerfereocii1 ctelCe com a dane e com 0 grau de inslruy!o. e onde hi cria~u maisoovu. £ maior tllllllX:ln (:l1tll: YUtl'il k di:.: Pleoc.:ul~o. ONE e os hIIbit.ames dn capitais do quem mais pcrcebcm est.:!. infiuencia. moPE PAI'[L • VA TV NA FORMACAO A influencia da TV e negatjya: P) Pf'nsando na f'duca~io das cri.n~as Ajuda 30% Atrllpi1!lu 41"~ Nem IljudJ. nem lI.Ullpo.lhan~t. dot atrilpalh.J. e adolHCf'Dtn mais que iljud:a.. dnta caSA •• TV Ijuda ou atnpalba! NloHbemJ'. {BOPE PAPEL VA TV NA e maior Onde • FORMA(:AO 0 scntimcnto No Nordc3te de que a TV atnpllha: Nas cidades do interior Entre as mulherts Entre os evangelicos Entre quem 030 1J"3~lha Entre quem Ie prtOCUp.1 Como Hte ,entimento 5e compona: < Com a idade < Com a dane e renda < Com a n· de cri3~S ;.. Com 0 punt: Jo mUIllt:lpiu :> Com 4 instrucJ..o IBOPE PAPEL DA A.pt:etOJ TV NA po.itivo. Divene Desperta FOIL\L\t;:AO d. TV 4"'. (rapo •••.Hrimultdll) curiosidade 34" Infonna3~~. Edut.1l. ensina 1¥'l> Amplia a •••. isao de mundo 19% Mantell\ cri.a~s em CI.!a 15% Masm difoerentes f'ealidsd« l2'~ hciiita comuni~o \ \~. ApreKntl «Ibus Rltur.imC:OIe 3% PAPEL mopE. DA TV NA FORMACAO Em que ajuda (esp) • Programas edL'CI.tivos/ Ijudl a ensinar 3J~~ • Ajudl II.oonhecer 0 mundo 25% rm que Alrapalh. (esp) horiTio dol elludo\4I"Jf. o F('1'"(: a • moral, cenu de .cliO 1m Estimul~~iotil'lCi,13~. IBOPE PArEL DA TV NA FORMA<;:A,O AJpeclOJ "eJlltivOJ d. TV CrapoJta ~lim!,Jh.da) Estimulll violencia 25'-. Rouba lC!mpo de con ••.. Mo • Di.torce E,timula Mostra t\m¢ip3. • rulidade 0 consumo 13~'. 13'_ i"," valores difcrentcs di.~nOc-:lo 6';. 7". Prognuna~o insdequada M4 19non. di.(\::R~iU cukum~ 3'~ mOPE A TV NA FAMll.H Qu~m mais reeiarna dOl (a,) ... Nov~Ju: 30 3 39 anas, :r grau. SE. peri feria, media e cuu com cnan~;l.5 de lS;l. 12 3llOS pont!. dane AlB, qUl!m trabalh3. ev;mgelicas f'ilmn; mu\hcrc~. 50;\ YJ lL'O~. primmo. NiCO. intt:riOf. )X:Gu;:;r.o pen.t:. cl.:\uc E. ns'o tnb1i.h1. (:\lllngelicos e C3iai com mililO crian¢"s emaii juve1ll. Polici2is: 30 it 39 anos. superior. NE. capitll!. grandes com I cria~ e nuis joven!. domicilios centros. d:tSses AlB. CY'tlngelicos. A TV NA FA.~1iLl'\ \131! de 2fJ dos cntrcyi!tlldosji Ie ser.tiram. em algum mostra"'a e a f;lmllia aui!(ia junlo. Ilto acontt'Ceu: Muilas veZC5 32'Y. • Algum:u vaes A :mtude IT\3i, tTcqucnte momento. connnmgidos com 0 que it TV 22~" ne:.tu si\U~OeI e dc:>iigu ~ l:V OIl rnudar de c:an3.1 (4i%). mOPE A TV NA FA1\tiLIA C~n.s qu~ CllUSAm consll'an,im~nto Sexo explidto 71 % Cellas de cstupro 5'% Rd hornoucxu:t! 4~,4 (com bcijo) e 3.bTa(j.O\) Violenei.! clmulher 43% Nu fIootill • • muculioo.w,. Nu (tonta! fc!minino 3i% ~»l inl.ttWWa 36'~ Conlumo de drogu 3~l ReI. homonexwtl 3~ (slconto1tothico) Sexo s/conte."tIO 3~o Violencia cJsangue (tic~ au rulidade) 31 % St:ioJii~~~ Sexo no oontcxto 29% Violcnei:\ ~ungucl~·,io (rcal) Vi.ulC-ocil. ,.'W'.gUlol 24~. (ficryAo) • R.lCisroo :!3~it JustiV1 plmilos 23% Beijos prolonaados 16"', A medid;t que crescc 0 gnlU de inslru~lo e ;! n:nda. as ordens percentual do, que dizcm que ela$ do obedecid.u tmltlmemc, Entre quem eni potJCQQU nsda preocupado. 0 I) mesmo aoom«e entre quem n30 u..• ,'oi\lh~. grail tonum-:se !ll;!is flexjvei,: c;U 0 0 mc:smo :l.contece nos grandes de obedienci3 (Q(aI e m"ior. !BOPE CONTROLE E RrSTIUCAO NA. FAMiLIA ------------- RHtri.;-io .i: pro~ram.t;'io (ci{at;!o espontlneJ.) ,. Novelu20% • Filmes 11'\ [BOPE -------------:---:--;----------------A partir de que idade 1\1\) p1"t:C.lU de cODtrok'! -i\1eninos ~fCfXH.de 12 J.Mm 15~{, De I] !I. 14 MOS 11% 15 anos 1']'0.4. 16.nOII]% 17 IlOOf,Mi i,& ano,:nt. de I! an05 Adma n~ - ~hnina" MerlOs de 12 :mos 13". Denij,t4~l~. 151\nos 16"'40 J1~i 17 :l.nos6~i. Itl V1QS • 13~2m Aciml de II :1005 6% !BOPE CONTROL!: li RESTRICAo NA FAl\tll.1A A a'l.li.~ 00,," rt.tor« conrrol, e pnOCll~ define" SI'UlKl' de 'PJ.i~'. I. 0 que sc preocup3 C conlrola 2~. 2. 0 que,e preocuple n!o coo~ 15% 3.0 que nio Ie prt'OCtlp.1. e conrrolil20'"'" 4,0 que nio 10(; prtOCup.l nc=mcomro[a J~~ N~o podemos cancluir. porem, a que gera 0 Que: se a preocup~lo (00 desprrocupa.t;l.o) (au 0 n!(H'ontrole) OU "ice-vf(U gera 0 controle CONTROLE LXTERNO {.•dos cmrevisttdos slo fi!\"Oriveis a ligum tipo de oonrrole dl. progranl1~o da TV font da familia. discordJ.m deue tipo de comrole e 1~~ nia wuberam opilW'. Quanto mais jovem 0 responsi. ••• el email altaaelane.maior a IlCCC5sidade de um controle 15'" Este oontrole e mais deKjado pelal em~istadol de inltrut;lo mo(iia, 01 habitantes do NEt dllS perifffiu e dOl municipiO'l de media pone. mOPE CONTROLE • EXTERNO Os evangclicos $lo, dentre as rengi~es. as mai, ra.vorit~·15 ao connole el!:tcmo. Entre quem tr21»!h3. fora e os que Ie dizcm preocup:u!os com 0 ljue !!.I cril.~:l1 veem de defeR do conucie n.lcrno Q pereentul.! e maiO"!'. IBOPE CONTROLE E.XTERNO o e inltrumcmo mail cit.oo tspontantAmtntc como forma de oontrolc J c\alliflca~ por horiuio (de todil proyr.lmllc;.ia au de plTlel dela). A ccnsuta, pro'.bic;.aoou cone de prcgnm:u 00 ccn;n c we.er\d~ (c~p) par i'i"!u uO\ t~isudolo que quercm OOlllroJeextemo. :!~~ dol qat! Guc:rem es..'1t oot".trok r.io tabc!m c.::m:'WJ de de •• 'Cri&1et'" f-eitQ. CONTROLEEXTERNO Quando pergunudol qual seria 0 melhor inSirumenro de contmle 64,. .• responde.mm cLu~iti~o par f"lin e horino. n-t. · 5,. responderllm (cstimul:ada): censur:!.. Ilio rt'lponderllm. mOPE CONTROLEEXTERNO -----_._----------------------------Os mais simpitieos it .•• aanifie.tAO ~-rulhel'~ • M.iljovertJ • Sui • Altainilru~o ecruu"" Homens + de SO anal NICOeSE Baix.l inllrw;:Io Clu.te mMi3 IBOPE CONTROLE £XTERNO ---------------------_._----------Quem dcvuia JeT TeJponsavei pel ••. , ClassifiCil9i.o Governo Federal • 201\ 37' 31\ 23. Org~o de emissoras, Qspeocialist.s Q pais Cenaura. • Mi~to:emi~!lora8, gov@rno e sociedade civil 41\ mOPE ViDEO. J\UCRO E CINEMA ----::---:-::---:-.,.--------------Desras: tn."s fomus de luee nenhumll ru.ui1. preocu~iJo quanm ao comet:ldo que transrnirern pUll U crianc;.u. A programacto de cinema e considerada adequ.J.da par qUllse todos que E entre quem consome cinema - duses :VB, grand~ de Y. t.'SI.io preocupxclol ou muito prt.'OCUJUoos centrol consomem. - a preocup.~io e poure significativa: cerca mOPE ViDEO. ~nCRO E CINEMA Controlr sobre 01 film" elibidos Nio tern commie 42% Por etanll. 11% CenlUr.l2~ rm <:illrma: r.i,.. ?Of~ul~" N&o s.1be como MICRO E CL1'iEI\{A e leilo 44"~ moPE vtDEO, ,~ partir de que idsde pode \'er mme, pornograficoJ! Mellino): Mcnos de 14 lll\O.l 12% 15 anos 14'. 16 anas 12~~ lianos~ 13 !lOOt3J~. \9. no mlni.ma!t% l\h.ninu; Menos de 14 15 V10S 12'!'1. :\001 ~~ 16:mos 1m 17anosM~ irS anos 31" 19, no minima 31~j mOPE CONCLUSAo OJ FINAL brcuikirru IJ!KJ 0160 11tHi/OprrocHpodru ('QI!!P a q:H~iv ,In ;"jJHincicJ do 1V nn forMn{"tlo udmilem ({lie JKIja ('~·ta il1j1l1t"Cili ~ a 1r"Oll5id~mm IRa;,,' l1f1.K«rb'<lqu~ poJitill(I, mas r«OIl~m 7Y1KJ.SSatf'C12r. IN» filhru. £"$ ():I benefIC/OJ (fW a Cursos e Eventos - BA8A ElET1t6HtCA ~ecentem~nte OU VIRTUAL 11 l'l!(;ebl UfIlll \.ISO dO GOn;~r~ por ;.. estud.tnte f'r'104.tray. romOUtaQl'r e ~ C'1p.)CO, limlt~ ~n;unt.:= ~u.ada por U!Tl.:Ic:;tuco:nte at Stte IlslComot:KJ:::!~e ~ re:5pelto (: YISao do "outro-, ,) COrt\putador ~ a ~piOra-lo 00 O!)(I!~ urn '!!. au~ , ~ om ~rto fbY..i"~ houv~ aprer <1/lOS. OO!to f.atlO 0.10\ .:r;ln~ flo::..&.r fT~uito ~!'Y?OO bnl'Kal\do hom ~m todas So!M(), ~nos Brine M ;! oreJudicar sua autonom!it. ;!Iuto - ':!;''tnanca , sua ~ UJll~ ~:: que 0 ccmp!J!<laor C!:xerce um cC'rtO toil~JnIO e poe.: dar <::.onta. t'M d.e "01'<e~I:'~':o!"~ -....4l vo!.l.OU~ ~I\lJemo~ .loi!JU ,~ !Tent\! rei!" Crill,l<;:c1SIl'\lt!'OOres (I~ - ~ t'ratk::a ooder "", ;:i1.lrCeoenc:b'lCia. Eu conccrd<'l Oo~ ,j-tSv<!fld.-j¢. cfiquE>aqUi ewe). OK ~~ oue se arn~M .:.apatoes ~ pauar I'IorM tle a <!!~, ••\!!o! 'Sen'l I~ ;:'}f;!m. o!:uJ'!! <litO'S. a~ldo!:f ':'"uando s.! l¢f"I"I.a UJo1a voU 1I\.!.,,.. a CO;t, •••• ,..a aOro!flOo! "''I ,to Ofaz~. ~ntll'1Ql ;:;',"~''l<l'''r'Ido d Gam'!!.r wl!I!\lul. duro - '_J,V\a,\I.~ "'",., I~ iaYM - ~, M~I""..l'S ~tlr 0.:":'\)11\ "")<ltiY.1'1!: (]~ lM;.lf ••.. <>os en••• " C6da 'I~Z.1"".a\.~tO~. .!.!\\Mr.lr ~'S propn<K ~p.atM. <-il!>.!ll:d~ i!'\~~.&91rco.m~ grupo •~ . <YW;;~ ,!'\4:,l>'tnd~ntf: ~ '1'" Y! S<et"ltil'".dQ CoIIda V~I: ","Ii "utol',om,'" fa«:i{\~ oof'l!(\\, ~'I!;.'\os 'J~"'r QUI:!;.,...,<:tiano.AII'S Que i&o pnvad.u .!.U!1;lir t~~!sio po>do!.M who!'!' u!\\ <U.tk.t cuiturai CO,'\ r~ lri. cnillnr;H ~ue t!m ~SI) a ~t.e rc'M!l<I d;! comun.ca.;ao, 'I!;I"b.ka _ '\\Oltai 'lues a progfal'~ ~ i!'\ad~uada, HH, tanto" con' r<t-i~;kI (:ompo...:ti\dor (lu.ll\to.em ~i~.\o d; t~ti-io, a I-M.~~a ~ o.)rlo!llta.;.5000 liduib) @: dl! :Kt1'W. im;~rtA"'-"i". 54!;" crial'l<"z'& ot H'\handOI~"H ~ ~I\t</'!: do t::6mputador au dol t~evislo ~ ~r ",'rioos dat'lO'S, tilnto l~mtol9lClM qu,,"nto en"-"l<"...i<.'ll'la~ . •oda cn,,"~ tf:m q<.Io! ~r 1.£(\\ t~n\OO p.1:ra brlOCIr ~ it\t.;'l!I9ir com ootrtH poes~. ~s, <SO~~m pod!!;r. conh~ 0 -ootro- ;!; ~~r ., "l"er. ?odl! - ~ I»S con-suitOOos q~ ~t<lm atoerrd:,n~nto ~*-"1!(:O e tazem uS':) do comoutad!lr .COfHO) a'S.aiano;..a~, Cl\u,ta'S 'I;!;~, ~Oo!t""I\\ 1'1()col'nputador .,) n~t\'IO «H\\portan'\oel~to <lue .a~ntan\ f1-.e!'ltea Slt~OH do cottdi'II"1(.o:••• ,," sAo .afo1tu e ~ l.!!" p.Ki4!;nda df: -dka •.Q MOuSf: ~uad.!.n~nte, outr.a'! , l"l\MirHtMt, su.a ~~Sl'l~ OU <i!X<.6SOd!!!.paUiyid.ldo! .!ttflll'lH .:k atitudf:'S oo.togo ,ttac,a;r.d6 para $'I!: ~nd<er 00 r<o!;oOJ.ando ~" nJo S<tf _t.\oc.ad.J. Mat, vl"'j.Jndo ~tf: ~mundo "Irtu;li 'i!.u n~ ponl'to a ~"<et.ir ~b~ ,) I~idade da relac;fo rol"l\ owtrow~ow G~(-!t!m<ell~ ,M <:ria~i se d~nv<li'l<en' bi!.1\\ fToef\t;l!; ao computadot-. Hi prooraMe.~ M rort\pUt6dOr tl'.!<i!~Y\)I"'f:," b.Htantf: .a.'ntoti~~ocia. fKtlitll'ldo 0 ~ d~ ap~\di1.ag-tn" Mas, S<i!:rj que D -OiNr wdo OOoltro r40 4: ,rnp.:.rtAnte! a olnar df: .a.pto)'f~ por partf: d<\s J)'4!;'SS<.>aScom que<\\ ,) I.'.n.ao.;,aS'i!. ret.do'\a ~ !} fatOf (loafs iM9o)f'UH\te. Nbo ~ ':0'" r-!.i.;.lo -iIIM}09O', ,\\M oMt1\ r-'!!~ .•.su.It alitudf: P""JMtf: a "ttla. Cf.!Motrull\\1o~u'\ Il~pn<l ••. t.ei'l!;vl'iokl tam.b~!\\ 'I!;)'~!"o! do! ~.f H , Len\bro • !\~ di! uma ~i<ent;! , que.:!tJ ')ulda est:oudi.\gnMtiUndo 'I! qu~ ,\lot d{%"sou a bum!\t\a o.1.a(tia'·. Esu n\o!.nula ~ ~lht!: jOQOS qu'l! j,6 COI\MoI!. ~~ndo - S'I! a apt~~r QU<ltqu~ outro. ( n.Io mol! ~ro a ~ ~ CO\\\putado)r, iX"~ 1\.\0 po«oa em meu COMuitOrioj. ,~ndo dCOlhe urn jOgO. s.e;ntd - '$e bo!m k:H~ do! mill' , l\.ltu(almellb!!:, parI; que ~ t\.&o de!.cubra !) <lUf:<t-i_1\10 sabe e Il'!m 0 ~uoe:eia S4M, Q Qu;! CMm<\ a att!:l~i1o t Qu.!. o!ia n\le ditSf: qUI! r\&o ybk\ le.r nen\ CO(Itar e f:u ~!\agrei - a~ lo!l'\do)e fa:-oondOc.1i<:utM. ?ocmo· me a P'I!MIir SOOn!como ~ n'lenina qu.!. m.!: diz: s.er(t\amad.J -,) buninha da CM.) H~f: .K:f'oi!'dit.ar 1u.!. sab.! (iUer .aigu",", cot'Sa. Di90 iHO para fri~r :iObn! a importjr'tda da .at.e~ I! dol 'IaiOrtza(.o\o ~ j1.\is f: oos edu~ com ~j..ac;io ••.atltu<io! da I.'.n~ I'rI!ntc!. ti 'iitua¢es. eon'lO a .:riMI:;a Sf:.COt'\lj)Ort.J fn!.otl! ••.ootra? Como ~i11~ cOl'!\POfU d""nte de urn}090 que f:~ ..•• romOf:U~Ao! COO'lOf:'-1 :w; oomportA:l <luanda perue? Que .atltud.! 0 adulto toMa oon\ re,~ a ii.SO! 1.•.lo I\a if'l!trul'noN'lto que substitu.a ~~o. E AM Q~ t1u. n'luito-;; patS SO COl)ram GO'S f\!em 0 wsaW-, sefll vtlioliz.ar 0 ql1t: t:~ 5ent~1 '-'Om n!:ia.cAo ~ sa~ oue ~ I! 0 ou~ f1lnda 1\10~ at:NIn'I 0l061:~ de tlprendf:r. ° 5em a~to, a a~izagl!m pode~ tomar mals difldll! Quando ht1p:/!w'\\lw.psicope~bgog1a.com, br/:lfti~'O'SI.utigo.asp?rotrID=-=5g conseo:;}tt!n~ .a!l~er §em que 07112/U3 <!ft"{I""~ :.c !~ pree-Ite, ~!!IC!> !1'..1S mrfl;;:r rc~ t"::I.~ e f!~~!~ ~enl.', A caOOddocle IntelKtual do 5er hUllliJoo POde ser uMoa DOIri! Qu.::iQUl'r rim, sem m~lr caOwqU'<:OCliJS, 0 que po.:!e 'OCru!1l ?a'S~ )lCra a r;:,m; •..:.:o ,;;.: ",i;,":f,"'"ilOi;O. i! C poiOOJGp.odc cotneI?r a existlr n",ai1ti;:; ~b"m'<.Ii,nvi <1r",•.• ". ,';"':;,:i iN( '.1"';';:;05 "'lrtlla:s~. Ii<I .; 0iCr;;;.M fur llon;aG.,}, <:10 .a.ii::,)-i raponU ..•.• !H ~';:feLl ~;;:...;dv ",'loor u liimtA;. r~~rIo p.lr.:t (lu:ol) . r..:;ntD do;,~Ievfs.io aU<lnt.} au cvmOiju,'::.:lr • ::-,•:b;,'.'~ . 3,.:o"I; ••(',.;l/j i":; ;i;colha de JO<JV5 4l!;,: rI&l ~~tcm 0'"..1[5••v:':':€r..:ia ,~ ~c :I ;;:t;f;ii".i.;1I;i';' Er.tlio ali .:oparol!lhos Iil€trtnlcos ~r.1o ,,::,ik1,y, o!: ;;.\0 "'i;~. Miia, "tRNANOEZ, Afida ••• inteh~!a ArmsiOfll'l(\~ ~i)olTi39('.m poov.-npeciitqo;pca OImca ria cni!l~ O! iug fil,,;W.t; tr ••.••. Ui.'ol~~ 13 ,-.:.:c:~, ?urw ~J.!':;rE. E:i, Ar.:s: ~;fuiOiS, :~ •. .';CtB-1AN, ::::••rnel.;., l;;tcr.gi:r.d.1 E••.cdcr~: : ::.iAl. Ha;;::.::> Sc;;;t.a;-r.~ ,5503 <!aldn, RliJ de Janeiro, E::.ttlr ••Ohj.tti ••.. a Lttf.. l?95 ~·.•. El:SS, ~':J:riilWd. I...oO.mmo::. I'sj~" •• ;:.ql" ;::1;;1.:.1 "i;;.u "';'i.:i;.~ .::ti:ruilCS~ COSurob~..15 ja:. ~;:ire;-.aiz;;..:ji!m ;:SCuta;, Joi ea~, ~ ~ l';i.c-;;" E::L~~'!:.A. :7':)7 :.;..r~:r;M iln\GiJ.a;l ..• ·~I L- __ - Profo.;;(lr.;" iAJ~5 ;:'ioiOJ~es (,oI! c.;./V ••,t'.il ••m PslCooe.1ii<:;>09la :~;.::;~~ r-:MLi c,,",r!;;tm.a ~e~ CiiQue ~qui: ~, !n;,;t(lf(lrt;,. e=Honnas ii f,(;\oj •.•••• 1;, ~'Ti ~14i C.m~ S••::a :iuoer'llI5IQn.a4a p6s. peLa :.:.:Hi':' para ~!~~. .=- .~~ Pubiica~o de Artigos (~;;:-..u;::c;;J!i\',;.':3~l ~:r;T~&)!T.~~;·J :..:~ . :¥'f~t 1~,:,;)SL.~SS9 ~t:Jf"" comerKa.~~.oom.br http://~'''''''I.psic,op¢:ia.gogia.c.om.br/arrigos/artigo.asp'!C'ntrID=5g 07112103 Cursos e Eventos ~ . (lique aqUt e ~Ja ;~'.l,A INflUI:HCIA OA TtChOlOGIA ...- "AS AELAc;:OES~AM!U.Il.£S Os recursos re<:noioglcos da socledade pOs~moderna mudar~m para sempre a nossa concepl;ao de tempo e espa~o. HOje, ~Qemos trC'car Informl!u;Oes com pes-soas em qualQuer luqar do mundo, ~l{jase que instantaneamente, desde Que tenhamos comput~dore5 "piugaoos" n~ grande rede mundiai, a Intemet. Textor ;am, lmagem trafegam peJa rede a velcc!dades nunca antes imaginadas. Ja estamos preocupado5 com 0 anaifabet:iSomo digitaL ~a ::stamos v\,venoo ,3 o:!f~ da In!orma~ao. nao "lOS ~asta (! ionna~ao ~cademiC! (onc!uida com um curso de Q-radua~ao numa bOI!! universidade. T~mos que continuar eprend~ndo sempre e nao apenas nOV05 conteUdos reieciOl"\ados a n05-~a are~ d~ atua~.!o, mas b~rno$ Que apref\der a seleoonar jnforma~6es reievantes. a ~rticu!ar essas informa~5e5. Compramos pel" Ioter-nH; fazemos censuaa IYledic? peia Intem~t; pesQuisamos na Internet. Mas, sera que podemos estabeiecer urna verdadeira (real) reiao:;iio humana no n"IlJndo virtuai dos complitadores? Sera Que podemos estabelecer uma verdadeira (reaf) rela~ao de ensino-aprendizagem 1?ntre aiune-professor, t~!\do como P3f1'\dlgma a tao ramosa "~uca<;,ao distancia-"? a No mundo do secuio XX!, a tecnQlogia tern sido a nova forma para na~ enfrentarmos a sempre tao dura realidade. Atraves d~ teenalogia nos reiacionamos ('om 0 mundo de sonhos e fantasia Que eta nos apresenta. Preferimos 0 simuiacro (reproduQjo l~nica) ao real, a imayem ao objeto. No!> famosos chats de Internet, criant;as, jovens, adu!tos e idoses tambem ~vivem·· 0 auge de simula~ao: no mundo virtuai, ou das possibilidades, pedemos eriar personagens, invemar ret~;ros para <! historia de nossa vida virtual. As infom'a~Oes fomef:idas nilo p.fei:isam ser fidedignas nossa vida real, ja Que nao podem ser checadas. a as videogames refor<;-am a nossa onipotencia, Narciso perdido na nossa tema infancia. devolvendO-I'os 0 mito de fOm'la, vamos como que drib lando a nossa C3strac;ao e as noSSQs e desen'Volvendo urn individualismo cinicD cnde outro, enqulInto ser humano, val perdendo, (:ada vel ma/s, \) I'Osto, dlluindo-se ':?m teias, estatisticas ou numeros. Ate a te!evisio estimula e nossa passividade frenre a socledade: ~m05 apeni'S e~tadores, n~o nos implicamos como a<]entes transtonnadores. O-essa ° !imites Com tantos recursos t@cnol6gicos des@nvo!vidos para facilitar a comunj(3:~O entre as pes50as, como '0 teieione c.eiuiar, as comp\Jtado~ em rede, '0 rnx, 2l televisao, 0 videocassete, sera a tecnologia a nossa mascara de isolamento? http://WW·H.psicoped ••gog1a.com.bfJ~rhb..O.Siartigo.asp·!entrlD=437 07/12;'03 Gilb-erto Dlmensteln, em s.ua cotuna na F\1iha de 5au P?oj~\j\@m 28 de malo de 2000}, pontua a mudanl;~ de (omportame'l;:Q drys }OVens americanos Que ~tao com fa!ta de disP~sjl;ao para ~ !!tu~1 00 -=~nv;'j,C" ::;cC!2!i: a "Conversa-$e bem distancil'l e ~dm;n;stra-~ ma; a oroxjm!d~de .. urna 6bvia -=-diotice. Os seres hum.anos p.eroem, e ~$ maQulne:s genham imeratividade. Dif1cH encontrar pessoa, especia!mente t!ntre '0-5mais jovens, h~bil em contar boas historias, fazer reiatos interess~ntl!S ~obfe 51.1aSexperiencias, na ~dmiravej tecnoio<jia do bat'e-papo. Nada e mZIIS interativo (r.ennum software cneqa p~n.I)} do Que urna bea conversa, movida d sorriso e olhares reais· ~ Os ambientes 'I1!"'tUBIS ce corwivlO aH~ t~ntam :o;:imuiarn05S05 2:1~lbiemes de convivio social: temos saia. de bate-pape, saia 1..10S professores, f'nural, hora do recrejo. Mas precisamos estar atentos para 0 aspecto da sjmHi~~ao, do paN?ceQue mas nao Nao podemos iqualar a ~mo~o de uma experMncla de uma 5imui~..;ao do VQO de uitr~ieve com a do voo na r~aiidede, com 0 vento batendo (\0 rosto ~ '.) qosroso chelro do mat'. e, E claro Que e. e fantastica a P055ibiiidade aa vloeoccnferenda, permitindo que ;)essoas de varias parres de !"nunda tennam ~cess.o a urna lOformac;ao ~eievante eo disC\Jrcm sobre eia. ;oreOl. urna C·2i1!srra ;;:\) V1'.I0 do mesmo conierenclsta apresenta vma enorme diferent;a. Tamoem maraviinosa a oportunidade de pe5soas de iugllres distantes p-ooerem re~ijzar em curso onnne. Mas. nada podera suostituir 0 carlnno de urn born professor. e ~, enquanto pais e educaoores, ~fiitamos um pouco: quantas vezes delxamos que a tecnotogta flzesse a Intermedia-;;a,J das nos,sas r€ta<;Oes com <105505 fiihos? Quantas festas e momentos importantes deixamos de estar presentes e pedlmos para Que fIImassem e fotografassem as nas~s crlam;as.? Quantas veze5 monitoramos as suas tarefas es.coiares via ceiuiar? {a9ora temos ate escola 24h no ar, filmando/vigiando nosses mhos!!} Quantas vezes iigemos a teievisao para Que a mesma fizesse 0 pape! de baba e tomasse conta de nossas nthos? Quanta; I,{ezes colocamos uma (Ita cass.ete au de video para (ontar urn" historia ou (antar umll musica na hora de dormir? Quantas vezes colocamos um vldeogame para Que essa maqutnlnha brlncasse com nossos (ilhos em nosso iugar? Os recursos tecnologicos sao instrumentos cuiturais da nossa epoca e devemos fazer a ~propdac;.!io deies. Podemos ~$sjstir a programas de televisao 210 lade dos nossos mhos, comentando com eies cenas interessantesi podemos }ogar videogames - eo sempre perdermos - com nossos fiihos; podemos navegar na Internet em busca de informcll;oes para seus trab(!llho5 escolares OU providen(iarrnos um software educatj~o que ihes mostre imagens dos vuicoes de Venus, por exemplo. Mas nao podemos deixar de odneal" com t\Ossos fHhos, nao pede-mos deiX(!lr de contar-Ihes historias, nBo podemos deixar de tocar·lhes, nao Dodemos deixar de falar-ihes, n.io podemos de;)(ar de ouyjr as was con(ld~ndas, nao podemos deixlir de fazer com Que acreditem Que a vida bela. e Se a missao parece impossive!, na nossa atual sociedade sucesso, Chaplin nos mostra 0 caminho: competitiva e de "Mais do Que maQuinas, pr~isamos dt'! humanidade. Mais do Que inteiigenda, precisamo'S de afeil;ao e do~ra, Sem essas virtudes a vida sera de vioiencia http://W..\.\v.psic.op¢dagogi:1.c-om.br/artigOs/llrtib.O·:1Sp?entrill==t37 07112JU3 ;:>aUK.kl ':. ~lre.i. ;:"'r~'r~ F.t¢.;Ur ,ConfoUltora CiiOlle <!:QU!: .m ~r;ot~ .• ~:CGVi:i!.V.t.r.:l<.i!.(,;~;,.F'\v.::.-i';'" ,1~ .•. :r,.l. ~~ctr:.oga l"l'onr.;;.tic;;. r •••E';:UC\r,.'lo. . . • NOrn1as • p~rlU:lublica~o de Artigos ·~t;,.. .•:u,:::.;,,:,!;;.~;, !'~~.e-.~':C~T;3.~Tec:::::et:,J:'~3 .T~;~lIx c';;~Jn..')5·oo~~.com,Cf http://www.pslcopedagogla.l.".Om.br/artib.{)Sift.rti1:.~.asp·lentrlD=437 ,··=;;~·~st 07/12/03 ARTIGOS Artigo publicado par Antonio Roberto Jarnal Estado de Minas Caderno Bern Viver Data: 29/09/2002 Agressividade e viol~nciiiJ "Nao tirem das crianc;as a agressividade. Ensine-as apenas a nlio usar de sua raiva para destruir as outros, invadir a espac;o s2I(Jrado do outro, a respeitar 0 outro" "Antonio Roberto, tenho 43 anos. Sou casada e tenho um born relacionamento com minhas filllas e com meu marido e com as pessoas em geral. De vez em quando, porem, tenho momentos de muita raiva. Nessas horas, vezes me altero, fala alto, xing a e: depois sinta muita culpa. Como posso acabar com minha agressividade? Parabens pelo maravithoso trabalho e obrigada. Maria Lucia" as Ha uma grande diferenc;a entre agressividade e vioh~ncia, E e de suma importancia a 'J!stinc;ao entre as dais fenomenos, nao s6 para a nosso equilibria emocional, como tam bern para as nossos relacionamentos, Em geral, fazemos confusao entre uma coisa e outra e is-so tem trazido graves repercussoes na nossa vida, Examinemos, com cuidado, essa Questao, Todos n6s nascemos com uma energia vital, atraves da Qual existimos e nos relacionamos com 0 mundo, Dependendo da concentra<;ao corporal, do direcionl"lmento e do usa dessa energia, ela adqulre um nome diferente e poder.~ ser boa au mil na nossa vida, e A energia uma 56 e poderc~ ter 0 nome de pensamento, sexualidade, amor, raiva, paixao etc. Quando a nossa energia vital ~ usada para defender nossa integridade tisica au pSicolojJica, para nos defendermos dos ataques externos, para impedlr a invasao de nossos espa<;os, au entao para construir, chama-se agressividade e nao podemos prescindir dela, sob pena de na~ sobrevlvermos ou nao crescermos, Nesse sentido, a agressividade um instrumento de vida e, como ferramenta da natureza, e extremamente valiosa, Nao importa aqui a intensidade dessa for<;a agressiva, pois ela sera determinada pela natureza e for<;a do invasor au da constru<;ao a ser feita. e ajJressividade e essencial para a sobrevivencia e 0 crescimento, ainda que aparec;a sob a forma de uma voz alta, xingos etc. Pessoas com a agressividade reprimida tornam-se deprimidas, autodestrutivas, autopunitivas, com pouco entusiasmo pel a vida e com dificuldade para lutar com a realidade. Querer acabar com essa pulsiio alJressiva das crian~as, por exemplo, vai provocar a forma<;ao de pessoas irritadas, contidlls, rancorosas e fechadas. Quando, porem, essa mesma energia e usada para destruir pessoas, invadir espa<;os alheios, controlar, subjulJar, dominar e manipular pessoas passa a se chamar violencia. E essa sim deve ser evit.ada nas rela<;i5es, pois e antitese do amor, uma vez que destr6i a identldade do outr~, enquanto ser autonomo e livre. A o e e que grave, entAo, nos nossos relacionamentos e a violencia, a invasao e dominio do outr~, 0 desrespeito ao querer do outro, ainda que tal invasao venha com palavras meigas e doces. Urn exemplo que pode esclarecer de vez 0 que foi dito ate aqui: Se alguem vem me matar e eu amato, isso apenas agressividade. Se eu beijo alguem contra a vontade dela, violencia. Na pn!tica, temos urn grande preconceito com rela~ao agressividade, raiva, as brigas e somas extremamente tolerantes com a a e e a httpj/www.:unoniorobert.o.com.hr/arslanigoI9.htmI9/08l03 comporcamenro vlolenro, como 0 clume, a magoa e 0 con(rOle soore a vloa 00 ourro. U adio nao 0 contn!rlo do amor. 0 contrario do amor a indiferenc;a, 0 desprezo, a abandono, a frieza. Naa ha um sentimento mais proximo do am or do que 2i raiva. E eta tem uma grande func;ao n~ nossa vida: resolver problemas. lut~r com os obstaculos da realidade, E a briga construtiva quando 0 seu objetivo a resolul:;Bo dos problemas e eta se torna violenta quando 0 objetivo destruir a Dutra pessoa. e e e e e Talvez assim se explique a passagem do Evangetho em que Jesus Cristo, ao passar perto do templo de Salomao e, perce bend a as vf!:ndilhoes invadirem (viot~ncia) 0 espac;o s2Igrado, transformando-o num mercado, tomou de urn chicote e os exputsou (agressividllde), defendendo "a easa do pai". E quando reprimimos 1I raiva que deveria ser canalizada na destru;~~o ou constrlH;ao do mundo, na resolu<;ao das difieuldades, ela se transforma em tristeza, magoa: aeabrunhamento e pirrac;a. Nao tirem das crianc;as a agressividllde porque 0 amor vai junto. Ensine-as apenllS 21 nao llSt'Ir d~ su;;, r('liva para destruir os outros, invadir 0 esp.,<;oS<'Igradodo outro, a respeitar 0 outro. 1'-1ariaLucia, nao se preocupe em acabar com a Slla energia vital chamada agressividade, mas empreenda esfon;os em acabar com as suas violencias. AntBnio Roberto Soares ShoppirlQ 5<1 AveniQI - RUli AIlSl)O.S, 131'1- Ij. lee· 8f:l0 Hcnzon~MG http:// •• \'WW.antoniOTo~rto.com.br/aT$lartiso 19.htm - CEPlOIlQ·160· PABX (31) 3287-6861 19/08103 !lml5i Reg.ner.~ID AI barbolet minerios.s Viol/!!'IC;II da alma A pilula do hom em .Jouu~ Violencia na TV e comportamento agressivo •• ••mODIii Nunca se assIstiu a tlinUl vioiencia na I televisao como nos dills atuais. Dada a enormloaae ae tempo que cmm~as e ado!~centes das v~rias classes socials passam diante da TV, 16g1eo 0 mteresse pel as conseq(j~nCjas dessa exposh;ao. Ate Que ponto a banaliza~o de atos '1iolentos, p..xibidos nllS SlIlas de visita pelO pais afora, dlartamente, d05 desenho5 animados aos programas de "mundo-dla", contribui para a e5Cl1lada da viol~cii!l urbana? Essa quest2io rnais antiga do que se imZlgina. Surgiu no final dos MOS 1940, asslm que a televis!o entrou nas casas ae familia. Nos Estados Unidos, pais com 0 malor numero de aparelhos par habitante, a autoridade maximll de saude publica do pais (Surveon General) anrmava em comunicado na<;i!io, no ana de 1972: ~A viol~ncia na televis80 realmente tem efeitos adversos em certos membros de nossa sociedade". Desde en tao, a literatura medica ja publicou sabre 0 tema 160 estudos de campo que envolveram 44.292 participantes, e 124 estudos laboratoriais com 7.305 participantes. Absolutament:e todos de'monstraram a exist~cia de rela¢es clan!!s entre a exposic;ao de crian<;as h viol~ncia exibida pela midia eo desenvolvimento de comportamento agressivo. e e ja a Ao lade deles, em 2001, foi publicado um estudo interessantissimo numa das mais importantes revistas de psicologla, que evidenciou ereitos semelhantes em crian~s expost;as a videogames de conteudo vlolente. Em fevereiro de 2002, Jeffrey Johnson e colaboradores da Universidade de Columbia publicaram na revista Science os resultados de uma pesquisa abrangente que estende as mesmas conclusOes para adolescentes e adultos jovens expostos diariamente violencia na TV. A partir de 1975, os pesquisadores as cenas de passaram a acompanhar urn grupo de 707 familias, com mhos entre um e dez anos de idade. No inicio do estudo, as crian~s tinham em media 5,8 anos e foram seguidas ate 2000, quando atingiram a media de 30 anos. Nesse intervalo de tempo, periodicamente, todos OS partlcipantes e seus pais eram entrevistados para saber quante tempo passllvam na frt!:nte da televis!o. Alem disso, respandiam a perguntlls para avaliar a renda familiar, a passivel exist~ndll de desinteresse paterno pela sorte dos filhos, os nlveis de viol~nda na comunidade em que viviam, a escolaridade dos pais e a presen~a de transtornos psiquiatriCOs nlls erilln<;as, fatores de risco sabidamente associados ao compartamento agressivo. A pratica de ates agressivos pelos jovens roi avatiada par meio de sucessivas aplica¢es de urn questionario especializado e de consulta aos arquivos polidais. Depois de cuidlldoso tratamento estlltistico, os autores verificaram que, independentemente des flltores de risco citados aeima, a numero de heras que um adolescente com idade media de 14 anos fica diante da televisaa, par si so, esta Sionificativamente assoclado a pratica de assliitos mais tarde, ~~~~, ••~::l(~ e ~ partidpa~o quando atinge ,,~I~ ~~~~ http://\vww.drauziovarella.com.br/artigo5/violencia.asp h~~ em brigas com vitlmas e em crimes de morte a falxa etilria dos 16 aos 22 anos. Essa •••• ~ ••••••• ~."h •••••••••••• ~ ••• ,.. .••• '1 ••• " .• I ••.•••.•••• ~ •••••.• ~ ••• r; ••••••••••• 08104196 •• v" •• ,u::.av va,e lJ'O,a "v"'e"::. contra a propriedade, parecem nao guard"r vu ",u'"e,e::., "'0::' "ov va,e lJ'O,a v;. •• ,"',.:::. como furtos e vand"lismo, que "~rentemente rela<;ao com a viol~ncia presenclada na TV. ConclusOes id~nticas foram tiradas analisando·se 0 numero de horas que um jovem de idZlde media igual a 22 anos (homem ou mulher) dedic~ a assistir televis~o: quanta maior a numero de horas dic'irillS, mais freqUente a pra-tica de crimes violentos. EntrE: adolescentes e "dultos jovens expostos TV par mais de tres horas por dia, il probabilidade de praticar atos violentos contra t.erceiros aumentou cinco vezes em rela<;ao "OS que assistiam durante menos de uma nora. 0 estudo do grupo de Nova York e importMte nao 56 pela abrMgenclll (707 familias acompanhadas de 1975 a 2000) ou pela memoolOQia criteriosa, mas par ser a primeiro a contradizer de forma veemente que a exposic;o!o viol~cja da midia Meta apenas crianc;as peauenas. Demonstra que ela exerce efeita delet~ria sabre a comportamento oe um universo de pessoas muito malar do que aquele que imaQlnavamas. a a a Apesar do consenso existente entre os especialistas de que ha multo esta caracterizada a rela<;!io de causa e efeito entre a viol~ncia exibida pelos meiOs de comunicat;iio de massa e a (utura pratica de ates violentes pelos espectadores, 0 tema cestuma ser abordado com s.uoerficialidade irre500nSavel pela midia, como se essa assaciac;tio ainda nao esnvesse claramente estabelecida. Em longo COlT"Ientario aa artigo Citado, na revista Science, Craig Anderson, da Universidade de Iowa, responsabiliza a imprensa por aoresentar ate hoje cemo contraverso urn debate que deveria ter sido encerrado anos atras. Segundo a especialista, esse comportamenta comparavel ao mantida par decadas diante da discussao sabre as rela<;ties entre a cigarro e a c~ncer de pulmiJo, quando a comunidade cientifica estava cansada de saber e de alertar a popula<;iio para isso. Seis dlls rnais respeitadas associa¢es medicas americanas (entre as quais as de pediatria, psiquiatna, psicologia e a Influente American Medical As.sociation) publicaram, em 2001, um relat6rio com a seguinte conclusao Sabre 0 assunto: "Os dadas apontam de forma impressionante para urna conexao causal entre a viol~ncia na midia eo com porta menta e agressivo de ceftas crian<;as". As associa~Oes medicas e a imprensa brasileira d"riam importante contribui<;~o ao combate vioiencia urbana se trouxessem esse tema debate. a hnp:llwww.drnuziovnrella.com.br/artigos/violencia.a.sp a 08/04196 Percepc;ao dos ]ovens Sobre a Violencia Meios de Comunicac;ao de Massa Texto compilado de "Cadernos UNESCO Serie "Direitos Humanos Numero 1. Metodologia e Modelo nos Brasil"; e Cultura da Paz"; 1 - 1a Edic;:ao- 1998 de Estudo da UNESCO Este relat6rio apresenta os resultados do estudo global sobre violencia nos meios de comunica~ao de massa, realizado pela UNESCO entre 1996 e 1997. Trata-se do mais amplo estudo intercultural ja realizado a respeito da infiuencia exercida sobre as crian~as, pela violencia disseminada nos meios de comunica~ao de massa.. Foram abordadas cinco quest5es basicas: 1. Que papel desempenha a midia, crian~as, em nivel mundial? em particular, a televisao, nas vidas de 2. Por que crian~as ficam fascinadas com a violencia na midia? e 3. Qual a rela~ao entre a violencia na midia e 0 comportamento as crian~as? agressivo entre 4. Existem diferen~as culturais de genero no impacto exercido pela midia sobre a agressividade? 5. De que forma os ambientes violentos (guerra/criminalidade), nivel de desenvolvimento tecnol6gico, por outro, infiuenciam encarado 0 conteudo de agressividade da midia? por um lado, e 0 a forma como e A amostra do estudo foi formada par um nucleo original de 23 paises em todo a mundo, nos quais, em fun~ao do tamanho de cada um, foram pesquisados entre 150 e 600 crian~as de 12 anos (meninos e meninas) que frequentam escola. Os paises foram selecionados para representar diferentes regioes e estruturas de desenvolvimento social, culturas, assim como conjunturas economicas e socia is. http://geocities.ytthoo.com.br/aboitatalcolaborndlviolenciil_n:l_TV.htm 08104/96 Apos terminar a coleta de dados referentes ao grupo que se constituiu 0 ntlc\eo central, cerca de 5.000 crian~as de 12 anos, de diferentes paises tinham participado do projeto. Os paises participantes sao Angola, Argentina, Armenia, Brasil, Canada, Costa Rica, Croacia, El)ito, Fidji, Alemanha, india, Japao, Mauricio, Paises BaixQs, Peru, Filipinas, Qatar, Africa do Sui, Espanha, Tajaquistao, Togo, Trinidad e Tobago e Ucrania. 2. Considerat;oes Iniciais Urn total de 93% das crian~as inc\uidas nesse estudo tem acesso a um aparelho de televisao. Essas crian~as passam pelo menDs 50% mais tempo ligadas a esse meio de comunica~ao do que em qualquer outra atividade nao-escolar, inc\uindo a elabora~ao de deveres de casa, convivio com a familia ou amigos, au leitura. Os meninos sao, em particular, fascinados pelos herois agressivos disseminados pela rnidia. Alguns deles, como "0 Exterminador", de Arnold Schwarzenegger, rornaram-se idolos conhecidos par 88% das crian~as em todo a mundo. Nessa situa~ao, as herois da midia sao utilizados pelas crian~as como escapismo e cornpensa~ao por seus problemas. As visoes de mundo das crian~as sao obviamente influenciadas pelas experiencias reais tanto quanto pelos meios de comunica~ao. Quase um ter~o do grupo que vive em ambientes agressivos acredita que a maioria das pessoas no mundo sao mas, enquanto pensa assim um quinto das crian~as inseridas em ambientes de baixos indices de agressividade. Muitas crian~as estao cercadas por um ambiente no qual tanto as experiencias da vida "real" quanta a que e disseminado pela midia sustentam a visao de que a violencia e natural. o impacto da violencia na midia pode ser basicamente explicado pelo fato de ser 0 comportamento agressivo recompensado. Um total de 47% das crian~as que preferem as contetldos da midia tambem gostariam de se ver envolvidos em situa~5es de risco (em compara~ao com 19% que preferem outro tipo de transmissao na midia). De modo geral, pode-se conC\uir: V. A violencia na midia ?I cornpensador. il/ -., e universal e essencialmente apresentada num contexto Dependendo das caracteristicas da personalidade das crian~as e de suas experiencias no dia-a-dia, a violencia na midia satisfaz necessidades diversas: ela "compensa" as frustra~oes e as carencias em areas problematicas. Para os meninos, ela cria um quadro de referencia em rela~ao a "modelos atraentes de papeis". bttp:/Igeocities. yahoo.com.br/l1boitntnlcol:tbomdlviolencia _na_TV. htm 08104196 { >K -{ Existem muitas diferen~as culturais e, no entanto, os modelos basicos das implica~oes da violencia na midia sao semelhantes em todas as partes do mundo. Os filmes, individual mente, nao se constituem 0 problema. No entanto, 0 alcance e a onipresen~a da violencia nos meios de comunica~ao de massa (com media de cinco e dez a~oes agressivas por hora na programa~ao de TV em muitos paises) contribui para 0 desenvolvimento de uma cultura agressiva global. A "normalidade" e 0 "carater de recompensa" da agressividade sao mais sistematica mente incentivados do que as formas nao-agressivas de lidar com a vida. Consequentemente, 0 risco da violencia na midia prevalece em nivel global. 3. A Midia Mesmo nesse caso, ha que ser feita uma distin~ao entre as formas problematicas e nao-problematicas de violencia na midia. Um noticiario ou um documentario de TV, que apresente a crueldade da guerra e 0 sofrimento de suas viti mas numa visiio sem voyeurismo fazem parte de uma analise objetiva ou podem ate servir para a redu~ao do conflito. Campanhas de odio, por outr~ lado, ou a glorifica~ao da violencia acentuam as caracteristicas de "recompensa" da agressao extrema. Muitos incidentes em todo 0 mundo indicam que as crian~as nao tem geralmente capacidade para distinguir entre realidade e fic~ao, aceitando, sem questionamento, aquilo que veem em filmes de entretenimento, que estimulam a sua agressividade. Se as crian~as se encontram permanentemente expostas a mensagens que promovem a violeneia como um divertimento ou uma atitude adequada para resolver problemas ou adquirir status, torna-se muito alto 0 risco de que elas venham a aprender sobre essas atitudes e padroes de comportamento. 4. Resultados Cerca de 350.000 dados individuais foram obtidos e processados (mais de 5.000 estudantes), com mais de 60 variaveis cada um. Um total de 97% das areas das eseolas incluidas em nossa amostra pode ser alcan~ado pelo menos por um canal de transmissao de TV. Um total de 91 % das crian~as de nossa amostra global tem acesso a um aparelho de TV em casa, como primeira op~ao. As crian~as relataram sobre 0 tempo que gastam em diferentes atividades, informando que passam, em media, tres horas por dia em frente a tela de televisao. Isso representa pelo menos 50% mais tempo gasto com esse meio de comunica~iio do que em rela~ao a qualquer outra atividade, incluindo fazer os deveres de casa (2 horas), prestar ajuda familia (1,6 horas). brincar fora de casa (1,5 horas), estar com amigos (1,4 horas), ler (1,1 horas), ouvir radio (1,1 horas), ouvir fitas cassete e CD's (0,9 h~ra) ou utilizar 0 computador (0,4 hora, em rela~ao ao grupo em que se apliea). a hnp:llgeocities. yahoo. com. br/aboitatalcolaboradlviolcncia _ na_TV.htm 08/04/96 A 1V domina, pOl"tanto, a vida das crian~as em todas as partes do mundo. Qual oj 0 estado emocional das crian~as de uma forma geral? Cerca de dois ter~os informam estarem felizes durante a maior parte do tempo. Cerca de um quarto conhece 0 sentimento de felicidade, mas nao 0 experimenta regularmente, enquanto aproximadamente 2,50/0afirmam nunca estarem felizes. A maioria das crian~as (26%) nomeia um heroi de programas de a~ao, seguido de artistas populares e musicos (18,5%). Ha visivel correla~ao entre a presen~a da 1V e 0 relato de herois de a~ao como favoritos. Ha Lima forte correla~ao entre orienta~iies predominantes. 0 acesso a midia modema e os valores e A maior parte dos estudos realizados sobre 0 assunto demonstra existir uma intera~ao entre a violencia nos meios de comunica~ao de massa e na vida "real". A mfdia pode contribuir para consolidar uma cultura agressiva, ao mesmo tempo em que pessoas ja agressivas a utilizam para a reafirma~ao de suas cren~as e atitudes, as quais, por sua vez, sao refor~adas pelo conteudo da programa~ao divulgada. Essa intera~ao confirma-se de maneira mais marcante em rela~ao a processos de longo prazo. Em todos os casos, 0 grupo oriundo de areas alta mente violentas revelou existir maior superposi~ao entre realidade e fic~ao do que 0 grupo que vive em areas onde os niveis de violencia sao mais baixos (cinema: 46% versus 40%; TV: 72% versus 69%; radio: 52% versus 48%); estorias em quadrinhos: 26% versus 22%). Muitas crian~as vivem em ambientes onde tanto as experiencias da vida "real" quanto aquelas observadas na mfdia sustentam a visao de que a violencia oj um fato natural. A fascina~ao pela violencia esta quase sempre relacionada a personalidades fortes, que tem 0 controle da situa~ao, sao recompensadas (no final) por sua agressividade e podem lidar com quase todos os tipos de problema. A mensagem tern, pelo menos, tres desdobramentos: a agressao oj um meio eficaz de resolver conflitos; a agressao oferece status; a agressao pode ser divertida. 0 heroi acima do bern e do mal e, natural mente, urn tema antigo na arte e na Iiteratura, servindo de compensa~ao pelas proprias limita~1ies e de referencial para 0 comportamento das pessoas. Relativamente nova, no entanto, oj a uniformidade global de tais herois, criada por meios de comunica~ao de massa, e seu peso comercial. e Uma dessas figuras criadas pela midia a personagem "0 Exterminador", de dois filmes do mesmo nome, estrelando 0 ator Arnold Schwarzenegger. Os resultados alcan~ados pela nossa pesquisa confirmam ser "0 Exterminador" um heroi transcultural. Cerca de 88% da popula~ao infantil do mundo (se nossa amostra for representativa) 0 conhecem. http://geocities.yahoo.com.br/aboitataicolaboradiviolencia_na_TV.htm 08104/96 Ha uma liga~ao entre a preferencia por violencia na midia e a necessidade de estar a propria pessoa envolvida em situa~5es de agressao. a A tendencia busca de sensa~5es fortes pode ser geneticamente determinada (com uma fortissima infiuencia de genero: 25% dos meninos, mas apenas 4% das meninas declaram essa busca por situa~5es de risco!). 0 nivel e direcionamento dessa tendencia, no entanto, e moderado pelo meio ambiente. A violencia apresentada como "emocionante" no cotidiano da midia refor~a as "caracteristicas de recompensa" desse tipo de comportamento. Quando as crian~as vivenciam situa~5es de violencia real em seu meio ambiente, 0 valor hedonistico do "heroismo" abre espa~o para 0 seu valor "de sobrevivencia" (ver os resultados relativos a herois de filmes de a~ao). Dessa forma, 0 depender do meio ambiente "real", a violencia na midia pode vir a ter diferentes fun~6es. Em ambos os casos, no entanto, ela confirma as caracteristicas de "recompensa" pelo comportamento agressivo. 5. Conclusoes e Recomendat;oes o papel da midia na percep~ao e pratica da agressao pode ser resumido da seguinte forma: A violencia na midia e universal e e, antes de mais nada, apresentada em um contexto compensatorio. Dependendo dos tra~os de personalidade das crian~as e de suas experiencia cotidianas, a violencia na midia satisfaz diferentes necessidades: "compensa frustra~5es e can?ncias em meio ambientes problematicos, ao mesmo tempo em que oferece "emoc;ao" as crianc;as que vivem em areas menDs problematicas. Para os meninos, cria um quadro referencial de "modelos de papeis atraentes". Apesar das inumeras diferen~as culturais, os padriles basicos das implica~6es ligadas violencia na midia sao semelhantes em todas as partes do mundo. Os filmes, individual mente, nao se constituem 0 problema, mas a extensao e a onipresen~a da violencia na midia contribui para 0 desenvolvimento de uma cultura global agressiva. As "caracteristicas de recompensa" da agressividade sao mais sistematica mente incentivadas do que as formas nao agressivas de lidar com a propria vida, fazendo prevalecer, dessa forma, 0 risco da violencia na midia. l1 a Os resultados demonstram a onipresen~a da televisao em todas as partes do mundo. Crian~as de todas as regi5es do planeta aparentemente passam a maior parte do seu tempo em frente a esse meio de comunica~ao, recebendo grande volume de mensagens de conteudo violento. Em combina~ao com a violencia da vida real, vivenciada por muitas crian~as, e alta e probabilidade de que orienta~6es direcionadas para a agressividade sejam mais intensamente promovidas do que aquelas que incentivam comportamentos pacificos. Tambem em areas onde 0 nivel de agressividade e baixo, 0 conteudo de violencia da midia e apresentado em um contexto compensatorio. Embora as crian~as lidem com esse conteudo de formas diversas em diferentes culturas, 0 tra~o transcultural comum do problema encontra-se no fato de que a agressao e interpretada como uma boa forma de solucionar os problemas em varias situa~1ies. http://geocities.yahoo.com.br/;;lboitataicolaborrullviolencia_Do.~TV.htm 08104/96 As crian~as desejam viver em um ambiente familiar e funcional do ponto de vista social e, 11medida que tais aspectos pare~am estar ausentes, procuram modelos que ofere~am a compensa~ao par meio do poder e da agressividade. Isso explica a sucesso universal de personagens cinematogrMicos com 0 Exterminador. Preferencias individuais par filmes desse tipo nao se constituem a problema. No entanto, quando a conteudo de violencia se torna um fenomeno tao comum que se chega a existencia de um ambiente de modo geral agressivo na midia, aumenta consideravelmente a probabilidade de que as crian~as desenvolvam um novo quadro referencial, sendo as predisposi~5es problematicas canalizadas para atitudes e comportamentos destrutivos. 6.Soluc;iies Quais sao as solu~5es possiveis? Provavelmente mais importantes do que a midia sao as condi<;5es economicas e sociais nas quais ere seem as crianc;as. No entanto, a midia como componente de culturas, credos e orienta~5es tambem merece muita aten~ao. :ontrole centralizado e censura nao sao eficazes nem compativeis com as principios das sociedades democraticas, portanto, tres importantes estrategias devem ser consideradas: l.Debate publico e conversa~5es "em comum" entre CINCO Ps: Politicos, Produtores, Pedagogos, Pais, e as futuros Prosumers (consumidores ativos). 2.Desenvolvimento de codigos de conduta e auto-controle entre as profissionais da midia. 3.Estabelecimento de processo de educa~ao sabre a midia, para criar usuarios competentes e com capacidade de critica em rela~ao aos meios de comunica~ao. Alem dos profissionais da midia, podem desempenhar importante papel nessa questao as organiza~5es nao-governamentais em geral e as agentes de educa<;ao informal com uma perspectiva global como a do Escotismo. Com a existencia de sistemas de comunica<;ao como a Internet, a midia sera ainda mais onipresente e universal. Como conseqOencia, a novo ambiente digital demanda aten~ao semelhante aquela dirigida a cultura e a educa<;ao no mundo tradicional. hnp:/Igeocities. yahoo.com.br/aboitata/coiaborad/vioiencia _na~TV. htm 08/04/96 CARMAGEDDON SOBRE II - CARPOCAL NOW YPSE VIDEOGAMES VIOLENTOS Lidia natalia Dobrianskyj weber I. Introdu\<ao: n ciEmcia psicol6gica vem estudando a jinfluencia da TV, filmes e videogames esses mais recentemente) ha pelo menos 30 anos e os numeros das pesqUisas sao a prova de duvidas: os dados mostram que a exposil<iio a violencia na TV, / filmes e videogames aumenta a probabilidade de comportamento antisocial e \ agressivo e pode suprimir a inclinal<iio para engajar-se em comportamentos pr6\.30clals. Estudos americanos recentes revelam que jogar videogames violentos leva a um comportamento agressivo aumentado em brincadeiras livres subsequentes; em adolescentes a agressividade, a hostilidade e a ansiedade sao respostas comuns para jogadores sistematicos; outro estudo descobriu que quanto maior 0 conteudo de violencia do jogo, maior a hostilidade e ansiedade do jogador )1. ao adianta argumentar que na literatura e no teatro tambem existe agressao. Ninguem nega que existe violencia em hist6rias de Shakespeare, em contos-deada dos Irmaos Grimm, em fabulas e lendas e ate em hist6rias biblicas. No entanto, a era tecnol6gica trouxe 0 impacto visual e a possibilidade de alcanl<Sr milhoes de pessoas ao mesmo tempo e, pela massifical<iio do conteudo, leva a banalizal<iio do comportamento agressivo e a dessensibilizal<iio do individuo em relal<iio a violencia. I I '--- http://sites.uol.com.br/lidi.w/carmageddon.html 08/04/96 II. Sobre 0 jogo Carmageddon: Embora a versao brasileira do Carmageddon tenha trocado os personagens originais (em vez de pessoas idosas e crianvas, aparecem uma especie de "zumbies" e anima is) para serem atropeladas pelo jogador, a violencia exibida no videogame Carmageddon e moral. etica e socialmente inconcebivel. o jogador e um motorista que participa de uma corrida alucinada e faz pontos ao atropelar esses zumbies e os animais que aparecem freqOentemente na pista de corrida. Na verdade, 0 maior objetivo do jogo nao e finalizar 0 circuilo de corrida, mas destruir os seres vivos que aparecem na pista e os outros carros que participam da "competi<;:ao". Muito mais do que simplesmente destruir os seres vivos, 0 jogador-motorista ganha tanto mais pontos e tempo extra quanto mais violenta for a sua maneira de atropelar os seres vivos! Por exemplo, se ele simplesmente passar em cima de um ser vivo ganha um numero de pontos; no entanto, se ele conseguir fazer um "cavalo-de-pau" com 0 carro e atropelar 0 ser vivo de maneira cruel (arrancando a sua caber;:a, ou esmagando-o contra uma parede), ele pode ganhar 5 vezes mais pontos e um periodo de tempo extra como "bonus" pela sua peri cia macabra. III. Efeitos do videogame Carmageddon: 1. 0 jogo de videogame e somente uma forma de apresenta<;:ao de respostas imediatas a estimulos visuais. Nao ha qualquer critica ou qualquer possibilidade jogador refletir sabre a sua a<;:ao.Pala natureza da tarefa exigida em Carmageddon (atropelar pessoas idosas e crianr;:as) permite apenas uma experiemcia viceral que simula fantasias de violemcia e poder; do 2. De acordo com depoimentos de adolescentes e adultos que experimentaram este jogo, ele estimula a sensa<;:ao de velocidade e destrui<;:ao. A simu/aqilo de poder, velocidade e destrui<;:ao de Carmageddon pode ser trocada pala necessidade de uma experiencia "real" de poder e velocidade, ou seja, 0 sujeito, ap6s ter jog ado Carmageddon pode aguvar 0 desejo de experienciar na vida real as sensa¢es simuladas no jogo. Uma pesquisa americana revelou que 85% de adolescentes entrevistados (usuarios de videogames violenlos) responderam que os videogames vio/entos tem uma inf/uencia muito negativa para crianqas. 3. A origem da agressividade esla, geralmente, na sociedade e na familia, mas a violencia explicita de urn jogo como Carmageddon pode servir para direciona-Ia. Na apresenta<;:ao do jogo hoi a frase: "Quando bater em oulres carras /embre-se de ace/erar ate a hora do impacto - tracos nile silo recompensados"; 4. Jogar 0 Carmageddon leva geralmente a pessoa http://sites.uol.com.brllidiaw/carmageddon.honl a excita<;:ao e, como a 08104/96 pontua9iio vem atraves de reforr:;amento intermitente imediato, conduz a adi9iio (vicio), ou seja, parar a muito dificil e 0 jogador sente necessidade de jogar mais freqlientemente e durante um periodo de tempo mais longo; 5. Crianc;:as e adolescentes estao em fase de desenvolvimento e, portanto, sao fortemente infiuenciaveis p~r modelos extemos. As mensagens que Carmageddon pode passar sao: ,. Eliminar e/ou destruir a fonte do problema e a melhor maneira de resolve-Io; Maneiras mais crueis de destruir merecem maior recompensa; Fantasia de invencibilidade: 0 carro do motorista pode se "auto-regenerar" de sofrer danos. No jogo existe inclusive 0 recurso da "invulnerabilidade" p~r 30 segundos, durante este periodo 0 jogador pode fazer tudo e nao sofrera nenhum dane p~r outros; d. 0 interessante em uma competi9iio e destruir 0 outr~ competidor; c. A refiexao, criatividade e etica moral sao inexistentes no jogo; A melhor maneira para resolver problemas e responder de maneira refiexa e nao pensar sobre eles; g. Nao hoi necessidade de questionar regras absurdas como no caso deste jogo. proprio jogo diz que "nao hoi regras ( ); voce pode fazer 0 que quiser e quando quiser"; (..) "fac;:a 0 que quiser ( ), voce pode ata ser recompensado por isso". b. c. o 6. A agressao e violencia do Carmageddon banaliza a violencia, ou seja, pode ocorrer uma dessensibiliza9iio com 0 jogador sistematico em rela9iio a violencia e a morte, que passa a ser encarada de uma maneira natural e como parte da cultura cotidiana. Como conseqliencia a pessoa fica menos sensivel a situac;:6es que deveriam causar constrangimento e indigna9iio; a a 7. Tomar-se menDs sensivel violencia e morte pode fazer com que crianc;:as e adolescentes tenham prazer em ver e/ou fazer atos crueis. De acondo com 05 estudos ja realizados com videogames violentos, apos ter observado 0 jogo Carmageddon in vivo e apos a analise de depoimentos de adolescentes e adultos que jogaram C.armageddon, sou de parecer que este jogo pode contribuir para a dessensibiliza9iio em rela9lio a violencia, apresenta9iio de comportamentos antisociais e de violencia (especialmente em rela9iio a velocidade no transito) para crianc;:as, adolescentes e adultos e, portanto, recomendo a proibi9iio de sua comercializa9iio. Eo preciso lembrar que estamos em um mundo repleto de viol6encia, entao, p~r que estimula-Ia ainda mais, especialmente tendo crianc;:as como principais consumidores? Nao deveriamos estar inventando jogos que pudessem estimular a solidariedade, a etica, a tolerancia ao proximo? Nao poderiamos fazer de nosso http://sitcs.uol.com.brlIidiaw/cannageddon.html 08104/96 mundo, um rea/mente admiravel 08/0774); Psic610ga (CRP Psicologia da UFPR Referencias mundo Mestre em novo? Psicologia; Professor Adjunto/ Dpto de Bibliograficas: Anderson, C. & Ford, C.M. (1987). Affect of the fame player: short-term effects fI1g'nly and mildly agresslve videogames, Personality and Social Psychology Bulletin, 12, 390-402. cooe.er J(j & Mackie, D. (1986). ~deo Games olApp Ie Social Psychology, 16.8. i Saxe, J. (1994). Violence Conference on Violence in videogames: in the Media, and agression in child~n. what are the pleasures? New York, october 3. of Journal - International Silvern, S.B. & Williamson, PA (1987). The effects of video game on young clii10ren s agresslon, fantasy and prosocial behavior. Journal of Applied Developmental Psychology, 8, 453-462. . \ Strasburger, Porto Alegre: V.C. (1999). Os ad-o-Ie-s-c-e-n-te-s-e-a-m'-I-d-ia-:-i-m-p-a-c-to psicol6gico. Artes Medicas '-----• Este texto foi urn p=er pll1l .tUllr como Perita.solicit.do pel. DELEGACIA CONSUMIDOR - DELCON (Curitiba) na analise do jogo de videogame Carmaggedon http://sites.uol.com.br/lidi.w/carmngeddon.html DO 08/04/96 I ESPACO ABERTO· gUESTOU CURSOS 5UPEfUORES A mestra COMENT~~ ORTIGOS •. PROSOS televisao e a questao etica ~~·'t!!t~ Lueila Rupp de Magalh~es· Varios pesquisadores tentaram delimitar ou mensurar ate que ponto a televisao Funciona como instrumento capaz de influenciar o comportamento das pessoas. Missao diffei!. Nao da para se fazer urn acompanhamento preciso desse processo, nem mesmo se dispoe de elementos fieis que possam garantir Cientificamente JmCl re!at;ao de causa e efeito. Por que? Porque se lida com gente. E se existe algo complexo, ai esta. eada individuo, com seu potencial genetico hereditario, suas experiencias e intera1;oes proprias constroi urn referencial unieD correspondente a sua historia de vida em momentos especificos. As rea~oes diante de estimulos identicos variam muito de pessoa para pessoa, de grupo para grupo e seguidas vezes 0 proprio sujeito se surpreende com a varia~ao de SU(lS atitudes diante de situar;oes semelhantes, ou se assusta diante de comportamentos inesperados, os quais pelo que se autoconhece, nao se coadunam com seu jeito de ser. QuaiS seriam as causas determinantes de fatos assim? Nao faltam explicar;oes teoricas nos campos da psicologia, sociologia, filosofia e ate mesmo da religiao. Surgem ai pontos cOincidentes, convergentes, opostos e contraditorios. o que se desejaria saber? Por exemplo, se alguem que assiste algo na televisao tem 0 comportamento alterado em fun~ao da mensagem recebida. Tipo: recebimento do estimulo para a violencia at raves de programas infantis geraria comportamento agressivo. Como isolar para estudo esta variavel? Pode acontecer que de imediato isso nlio ocorra, mas que 0 registro se fac:;ae quando menos se espere, manifestem-se comportamentos relacionados a essa influencia. Nao se dispoe, por enquanto, de instrumentos que protejam atraves de sons, imagens ou de autras formas como se desencadeia esse processo ao longo da existencia do homem. Assim sendo, garantir-se cientificamente afirma~oes generalizaveis is esplkie humi!lna nesta relar;ao estimulo (televisao) x resposta (comportamento das pessoas), torna-se, na atualidade, uma temeridade. Seriam afirmar;i5es empiricas, passiveis de questionamentos teoricos. Fato inquestionavel, entretanto, sao as enormes coincidencias de determinadas materias divulgadas insistentemente pela televisao e 0 que se verifica em nossos pequenos peda~os de atua~ao. Se fala na observadas entre as massacres intensivos http://www.consultec.com.br/espaco_nbertol:trtigoslmestm.htm 06105103 forc;a da televisao. Como contestar? Certos sinais externos tornam-se evidentes: as roupas, os cabelos, as maquiagens, as gfrias, opinioes ditas como "cabec;a fetta", 0 surgimento de formas de agir individuals e grupais inuSitadas em determinados grupos e mais e mais. Nao Fosse a televisao uma impu!sionadora de condutas encomendadas nao se verificariam os gastos milionarios em propaganda direta e indireta a partir de interesses politicos, ideol6gicos, economicos e sociais. Para 0 livro Marketing Direto na Televisao de John Wilek, a divulgac;ao ressalta a sua importancia para anunclantes em geral, uma vez que ensina como fazer comerciais de TV venderem mais. Ora, e sabido que a aprendizagem exige a interac;ao com 0 objeto de conhecimento. Tern que se lidar com aquilo que se quer aprender au que se aprende. E, nao se pade negar a quanta a televisao se transformau em urn elemento de interac;ao cotidiana para a grande maiaria da populac;ao brasileira. A ac;ao inter individuo x televisao, televisao x individuo se da em uma dinamica de trocas reciprocas. QuaiS as propon:;oes? Tambem impassivel de se rnensurar. Existem batalhoes de profissionais a estudar e pesquisar 0 que mals atinge essa clientela em potenCial, para oferecer-Ihes produtos que os agradem e os mantenham cativos em termas de programas e propostas. Tipos em novetas sao criados e desenvolvidos em func;ao das faixas de publico a serem alcanc;adascomo metas, constituem-se na clientela alvo. Quem tem maior poder nesta atuac;aa redproca? A populac;ao a ser atendida atraves do levantamento de suas aspirac;oes e necessidades, impondo de certa forma 0 que deseja assistir ou 0 veiculo de comunicac;ao, oferecendo sutilmente elementos novos de seu interesse, as quais possam ser introduzidos n05 repertorios daqueles que a assistem em um processo de aprendizagem? Sim, porque trata-se de atividade de ensino/aprendizagem. Nem sempre positiva ou propiciadora de desenvolvimento cultural ou Social, mas nao deixa de ocorrer aprendizagem. Aprende-se conteudos construtivos e destrutivos nesse movimento interativo. E ai que entra a questao etica. e o poder de decisao fica com quem oferece a programac;ao, escolhe materias e conteudos, define a enfase a ser dada a certas noticias, as horarios a serem lanc;adas propostas renovadoras ou mantenedoras de quadros sociais e comportamentos individuals. E fato reconhecido que qualquer processo decis6rio comporta como pano de fundo as valores pessoa;s e culturais daqueles que decidem, associados as alternativas selecionadas. "Oiz-me 0 que preferes e te direl quem es. Toda predlleC;ao e uma aut~ntica confisslio." Afirma Ortega y Gasset. A prefer~ncia externada aqui pode nao estar relacionada diretamente ao tema abordado em si mesmo, mas aos retornos economlcos ou outr05 que eles podem trazer em termos de audiencia garantida, venda de anuncios, etc. E, sem duvlda, teremos nesse ambito, valores definid05 para aquele que deu a palavra final no que se refere a isto ou aquilo. hnp://www.consultec.com.br/esJXlco ~aberto/artigoslmestm.hon 06105103 Sempre se questionou as orgaos de censura, proprios dos regimes autoritarios, que se valem de mecanismos desta natureza, omitlndo elementos necessarios para uma reflexao critica dos acontecimentos, Justamente para restrinQir 0 acesso a informat;i5es au acontecimentos que possam infiuenciar 0 povo e representar uma possivel amea~a 210 poder constituido. AQuele Que decide a que vai 210 ar nao deixa de exercitar, de certa forma, uma censura previa, Que pode ter efeitos tao danosos quanta aquela, e que tanta repulsa nos causa. 0 Que aferecer. em que horarlas, quanta disto e Quanta daquila? Atendenda a interesses imediatos muitas vezes essas op~i5es tern refor~ada a afirmac;ao de Oskar Kokoschka "A sociedade moderna eSQuece que a mundo nao e prapriedade de uma unica gerac;ao. Se as interesses sao primarios, se "da mais IBOPE" a programac;ao repleta de comportamentos destrutivos e que estirnulam a degenerac;ao social, insistir maci~amente em m!!lterias dessa natureza comporta, sem duvida, uma reflexao sobre a quest~o etica contida nessas decisoes. -em-se constatado a propagac;ao didatica. em verdadeiras aulas. com recursos mvejaveis para a maiaria dos professores que atuam em salas de aula, simulac;oes em computadores, graficos elabaradissimos, fundos musicaiS mobilizadores e sugestivos em horarios nobres de como se rouba, assalta, sequestra, assassina, burla, corrompe e de outras praticas especializadas na arte de corraer uma sociedade que deseja ser saudavel. Qual 0 objetivo dessas aulas? Precaver os incautos ou qualificar os iniciados? E claro que n~o se propoe a alienac;Ao de acontecimentos. 0 que se Questiona sao as resultados das aprendizagens oportunizadas pela televlsao, !!ISquais caracterizam-se, em muttos casas, pelo total descompromissa com suas consequencias em um procedimento que, muitas vezes, poderia ser qualificado como irresponsavel. A quem caberia discutir questOes eticas nesse ambito? Como sensibilizar as que decidem diretamente sabre a assunto? A instituic;ao de Conselhos lnterdisciplinares embasados em estudos e pesQuisas poderia representar uma atitude a ser adotada pelas proprias emissoras. Ai, entretanto, retorna a questllo de valores culturaiS e pessoais Que permeiam a decisao daqueles que detem o poder, e a depender desses, eles poderao estar ou nao interessados neste tipo de medida. Se n~o estlverem, cumpre lembrar: - que a sociedade brasileira tem sabido mostrar sua vontade atraves de mobilizac;oes coletivas; - a existencia nos mais diversos seguimentos sociais de pessolls e grupos interessados no desenvolvimento da populac;ao como um todo; - que esse desenvolvimento imprescindivel para que vingue uma democracla verdadeira com plena exercicio da cidadania; e - que se pode recorrer aos poderes constituidos, reivindicando-se e que a mestra televisaa paute sua atuac;aa em prlncipias etlcas. < Mestre em Educac;ao, Ex-Diretora da faculdade de Educac;aoda hnp:llwww.consultec.com.br/esp3co_at>ertolnrtigoslmestra.htm 06105103 UFBA e autora do livro Aprendendo a Lidar com Gente - rela~(5es interpessoais no cotidiano - e-mail: [email protected] .!\.r:.quivo hnp:llwww.consuitec.com.br/espaco_nberto/anigoslmestm.htm 06105103 LD,.,vpr~ afiad;'- Temas sabre a adolescimcia A e tontes de consulta Para Jer, pesquisar A criant;a e 0 adolescente no centro Adolescencia: Sem espa~o para consumidor 0 e perde humano urn canal fora do ar debate, a televisio brasiieira encara a oportunidade e pautar da pauta do desenvolvimento de aliar 0 adolesccnte como mera entretenimento ill educal;ao_ Qualro heras por dis. Este eo0 tempo media, segundo 0 UniCEf. que as adolescentes braslleiros ficsm coladas na TV, consumindo ..•• aiores, comportamentos, prodUIOS, modas, padr6es de beleza, informayiio. diversao. Para seduzir essa fatia do mercado, as emissoras apelam para cenas oe sexo, violl!rlCia, cultum da adrenalina. Pesquisas no 8rasil e no exteriOf mostram as conseq(rencias de uma progrema9Ao empobrecida para a fonnacoo do pUblico adolescente. Pragramas como 0 Barraco MTV au a Programa Livre. que ate pouco tempo funcionavam como porta-vozes da lnquieta~ da juventude. nao existem mais. Esle rebaixamento dos padrOes difunde uma f6rmula de programas de audit6rio que. cenlrados em depoimenlos ~_50ais de pessoas famosas. el'lCAlram a luventude como urna masse uniforme. de.srespeltando as arferenya~ e as peculiaridades do pUblico jovem, que tern a 1V como fante de lazer e informayi3o confiavet. pesquiu A Voz dos Ado/escentes, realizada pelo e pels empresa de pesquia ••Fator OM, ouviu brasileiros e revela: ..~, •••• ,,,-" 5280 iodc,les,c."t •• Meninos e meninas entre 12 e 17 anos passam, em 3 heras e 55 minutos por dis em frente iii. "TV. Esta chego1!la 4 haras entre a grupo que tern de 12 a 14 . "" Nevelas e minisseries sao os programils preferidos, com das respeslas. Em seguida. eslao as filmes (14%) e animados (12%). A TV e a segunda principal fonte de diversoo ir case dos amigos (53"). a e lazer (citada par 51" dos entrevistados), e Em todas 8S classes sociais, a programaCiO de lelevisao brasileira considerada . dos entrevistados (63,4% da claue A; 65,2% na classe 8; 75,4" na claSle D). Entre as fontes de informayOes esclarecedoras sabre sexualidade, a midia aparece empatada com as amigos (46%), depois da familia (54%) e da escola (48%). depois boa pela C e 74,4% na em lerceiro Meninos e meninas disseram acreditar que os meios de comunic.Zlc;llo tftm apenas ~ funyf!<) de , mas reconhecem que eles podem influenciar 0 seu comportamento, aependendo do critico de cada pessoa. Influencia na formacao de valores Nos Estados Unidos, ;50 americanos entre h!tp:/Iwww .•ndi.org.brlcafinda/cafindnI7.html 10 e 16 anos, foram entrevistados sabre a influencia da 06105103 TV: urn ten;o disse que quer experimentar as coi5as que 1J~ nli te!evisao: 82% disseram que os programas de TV deveriam ajudar a ensinar 0 que certo e 0 que e I!rrado: quase a rnetade disse que as program as transmitidos noite levam a acrediter que a maiaria des peuoas e desonesta: mais da metade dl$se que Oi programal de TV retratam os pai5 "bern mais bobos do que sao na vida real"; 52% diuer;am que a se)(o na lelevis~o Ie nos cinemas: os in11uenciam a fazer seICo quando ainda $030 muito novos. e a Manual do Te/espectador o ova Quem Insatisfeito, de Wagner Bezerra (Ed. Summus, 1999) au a galinha e responsivel pela qualidade da programat;tiio? "A TV e a midia mais superficial de todas. Ela ira mudar quandO til(~rmos urn espectador m2lis critico e exiQente e quando a balXana deixar de ser toler1!lda per quem fez TV. 0 espectador tern urn poder ainda nao tot.2llmenle exerddo: 0 de mudar de canal." Serginho Groisman, Horas (Rede Globo), e que comandava 0 Programa Livre (San e hoje reaponsavel veiculado.1J 1h da manha de sibado. V..eja..MJ[e~~a.iiJ~ljt '.l, auahdllce dOl informa<;Ao deoende de quem produz e 3presenta ~cope emreVISlam um umverso mUlto pequeno de lelespectadofe5. Interfere tanto. quem esta atrss das cameras sim" Pedro Paulo Carneiro. diretor TVE. [email protected]!mtlf!t~..9..~ dos programils Novo Caderno pelo Altas 05 orogramas. As oesquis4is Por 1550 diQo que 0 pUblico Teen, Plugado e Super do nolo Tudo, da "Existem programas de baixa qualidade que fazem grande! apelll<;OOs para que as peSS08S os assistam. Qu'!m gost8 de Coca~Col8, por exemplo, nao 0 unioo culpado par issc. H2o urn forte apelo emocional e camerdal para que as pe.ssoas gostem" e Zico G6es, diretor de programat;lo da MTV Brasil. Juventude assusta presidenciaveis a Em 1998. 0 p(esidente FelT\Zlndo Henrique Cardoso, entlc Cilndidato reeleit;.ao, perdeu a paciencia com as perguntas do publico jovem do Programa Livre (SST). Neste ana, 05 candidato, presid~ncia foram convidados para urn debate no prOQf"8ma Tome Conta do Brasil, reeem aiedo pela MTV, para disculir com a juventude questOM ligadas cidadania. Quase todos alegaram felta de esp~ na agenda. "Cam plateias jovens, 0 imprevisivel esln s.empre presents. TONez ina assuste :alguns candidates. Mas quem tern certeUl de suas posi¢es n50 tern a que terner. Pelo controlrio, essa €I urna oportunidade para coIocar prove a clareza de suas inten¢e5 partidarlas e de !aU prOprio carater", diz Serginho Groi·sman. a a a Sexualidade na TV "Nao ha uma politica de prevem;Ao as DST/Aids na televisao, mas alguns apresentadores falam da import~:mcia do preservativo. Ja que a televisc10 trabalha basicamente com fi~, e preciso que os pefsonagens des nevelas abordem que:s.IOes importantes como a gravidez na adolesc!ncia e a uso d3 camisinha" Anttlnio Carlos Egypte, coordenlldor do Grupe de Trabalho e Pesquisa em Orientat;.ao Sexual (GTPOS). V~~ll1~.D~.j~..:- 10 que diz a lei http://www.andi.org.br/cafiadaJeatiadal7.html 06105103 produ~o principios: e a progamayao • Preferencia a finalidades • Programayao da cultura sua programat;Ao • Regionalizac;ao m lei • Respelto das eminoras educativas, nacional da produyllo aos valores eticos Artigo 221 da Constitui~io s emissoras infllnto-juvenil. (Artigo de radio artisticas. e regional cultural. culturals e pe-ssoa a jomalistica. e deverllo alender aos seguinte independente que objetiv e Informativas e Mtimulo artistica e sociais da e lelevisAo produyao confDml8 percentuais da familia. Federal) de r<klio e televisio somente e'Xibirao. no hOrario recomendado programas com finalidades eduCQtives, artistiCIIs. 76, a Estatulo estBbelecido da Crian~ e do Adolescente para 0 publico - ECA) "0 excesso de viol~ncja n21TV n:to leva 85 pes.soas a matarem urnss ils outras. mas oanahza a vlOlencia. fazendo com que se perea a oonsciencia do horror e da mooe. 0 jovem tern side tralado como urn mero consumidor pela televisoo. Urn cidadao nio sa baseia 56 no consumo, mas tambem nil vida poHtica e na educayao". Muniz Sadri!, prof"8Ssor de Comunica~ da UFRJ e aulor do livro Imperio do Grotesco (Mauad, 2(02) o Ourante a adolescencia, ficar muito lempo ligado na TV conlribui para urn cornportamento aQressivo, principalmente porque 60% da programayAo mostram cenas violentas. Este e 0 resultado de pesquisa realizada pela Universidade de Columbia com 700 familias em Novalorque. nos Estados Unidol, de 1975 a 2000. as adolescentes de 12 anos passam pelo menas 50% mais tempo ligados il1V do que em qualquer outra atividade nao-escolar, incluindo as deveres de casa. a convivio com a familia ou Ii!. leitura. como mostra 2!1pesquisa PercePf;Ao dos Jovens sabre a vrrJl(:ncia nos mei05 de comunicac;oo de m.!ISSlI, re2!llizada em 1998. pels Unesco, com cerca de cinco mil adolescentes de 12 anas de diferentes p2!lises. 0 Exterminador, de Arnold Schwarzenegger, foi a her6i citado par 88% dos entrevistados. o jornalista e critico de lV, Eugenio Bucci, chama 8 atent;;ao paril 0 fato de a violbncia no video estar muitas vezes invisivel, para alem dos $OCOS e bofetOes: "mesmo parecendo suave como urn anuncio de xampu, a te\evisao pede representar um2!l escola de violbncia par deixl!lf em came viva as abismos sociais que divorciam as homens. Os jovens que se veem expulsos desse paraiso da publicidade, segregados da 'cidadania' que pede ser comprada, insurgem-se de forma violenta contra as privilegiados. Tomam a forya 0 que a mercado nAo Iheli pennite adquirir". Bucci indica tres lin has de atuar;ao como res posta TV: Educac;ao LegislayAo para uma convivlmcia critica que garant2!l a pluralidade com os meios de vozes a cultura de violencia da de comunicayAo; na programa<;ao; • Defesa dos direitos do telespectador, como 0 direito de nao ser ofendido pela programayao por ser mlnoria politica. sexual, religiosa au etnica e a direito de ser bem informada sobre seus direitos de cidadao pela lV. hUp:flwww.andi.org.hr/cafiada/cafiadaI7.html 06/05/03 Revista ne 13 - Crime do lIanud e TV Botando a mao na midia o projeto Botando a mAo nlJ midia, realizado pelo Centro de Cria~o de Imagem Popular (CECIP), no Rio de Janeiro, estimula os educadores a utilizar 0 video em sala de aula, como ferramenta pedag6gica pzma tra~lhar os temas transversais. Educa!(ao para os meios A .organizayao na0-90vernamental TVar que, desde 1997. discute a q~alidade da programayOO elevlsiva, inicia. em agosto. urn trabCllho junto as escolas de BelO Honzonte para promover a educaQiio critiCll pllra os meios de comunicayAo Pari! Rogerfo Faria Tavares, coordenador de TVer em.Minas GerQis, ~ .uniCi! refer~ que a TV oterece a consume. q~e gera angustia ~tre as Joven~ da pe~ifena. "Os progrClmas de TV devem combaler 0 estere6t1po d? adolescente de classe med1a do RIO au SAo Paulo. A juventude do BrasIl tern uma grande pluralidade", diz. ° e Guia de Fontes: Rogerio Faria Tavares, jomatista, diretor MarketinQ e coordenador da ONG TVer da TV PUC- Minas, Altos Horas, de Rede Globo advogado, especialista em 01: (31) 3281-821313281-8214 !zico G6es, diretor 11) 3871-7127 Serginho Groisman, (11) 5509-5704 Muniz de programa~o (Assessora Zion i) apresentador (Produtora: Sodre, da MTV Brasil Leticia professor do programa Di8na) da Facuidade de Comunicayo1o da UFRJ (21) 3873-{;()78 Eugt!nio Bucci, jornalista e critico de TV (1 1) 387:3-4763/3816-5028 ecip: Luis Carlos Lima, coordenador do projeto Botando a m~o na midia 21) 2509-3812 Rachel Mello. oficial de comunicayao do Unicef 61) 3035-1947 Veja tambem informaf6es da QuaJidade Perdida", Realiza~Ao: a sobre disponlveJ influ'nci. da TV na infAncia no bo/etim Direto 8_0Assunto "Em busea no site da ANDI Em ali.n~a hnp:l/www.andi.org.br/cafiadalC3fiadaI7.html eatrategica com: Apoio: 06/05/03 J." FlnOI " hnp://www.andLorg.br/cnfia.daicafiawI7.html unicefe 06/05103 nnu. .' IIUIlIl RI1[]X[] tXEm:XR Ver -. Mais ~ ) . Reinaldo Jose Lopes da Folha de S.Paulo Pesquisadores norte-Bmericanos estao fazenda um apelo radical, mas que dizem estar apoiado em estatisticas: preciso reduzir a uma hora diariB a tempo gasto par adolescentes diante da TV. Do contra rio, 0 risco de que jovens entre 16 e 22 anos desenvolvam comportamento violento ou mesmo crimlnoso pade triplicar. e RADIO ( Apesar da afirma<;ao aparentemente exagerada, 0 estudo, coordenado pelc pSiquiatra Jeffrey Johnson, da Universidade Columbia em Nova York, recebeu a chancela da revista cientiflca "Science" (www.sciencemag.org). na sua edi<;ao da semana passada. o que nao fattou a Johnson e seus colegas foram dados: a pesquisa englobou mais de 700 familias do norte do Estado americana de Nova York, entre as anos de 1975 a 2000, no que e considerado 0 levantamento mais extenso ja feito sobre a velha e polemica relac;ao entre TV e violencia. Questiomirios aplicados aos jovens e a seus pais simultaneamente avaliavam 0 numero de horas de TV por dia eo registro de atitudes violentas: agressao, brigas resultantes em ferimentos, roubo, ameac;as de ferir alguem au usa de armas para cometer crimes. Os dados fornecidos par quem participou da pesquisa eram cruzados com registros criminais do FBI (a policia federal dos EUA) e do Estado de Nova York. as resultados, para Johnson, sao mais do que eloquentes: enquanto 5,7% dos adolescentes que viam ate uma hora de TV par dia aos 14 anos cometiam atos de v;olencia, a proporc;ao subia para 18,4% com um tempo televlsivo que variava de uma ate tres horas e alcan~ava a marca de 25,3% com tres au mais horas de TV diarias. a Johnson diz que a fata de ver televisao nao incita, par si s6, violencia. "Existem estudos mostrando que videos musicais, par exemplo, tem 0 efeito contrarlo", afirmou 0 pesquisador Forha. a Entretanto, ele afirma que programas nao-violentas tem pouca participaC;ao na programaC;ao da TV norte-americana. "Hoje, 60% da programar;ao nos EUA mostra cenas violentas. Isso esta presente nao s6 em programas de entretenimento e fUmes, mas tambem nos comerciais", disse. o ovo e a galinha Estudos epidemiologlcos como esse costumam ser cercados de incerteza: afinal, naa e passivel estabelecer as relac;oes solidas de http://www.universidadefrn.ufma.br/vemoticia. php?idNoticiadJ 14 08/04/96 causa e consequencia que seriam observadas, par exemplo, num experlmenta de laboratorio. A pesquisa de Johnson e seus cotegas incluiu a avalia~o de fatores que normalmente estao associados overdose televisiva e pratica da violencia, como baixa renda, baixa escalarldade dos pais, negligencia paterna e grau de violencia na vizinhan~a onde as adolescentes viviam. a a e Mas os dados mostram daramente quem e 0 ovo e quem a galinha da equa~ao: "Quando 0 programa de computador que nos desenvolvemos isolava a lnflu€!ncia disso tudo, nos viamos que, nas classes alta, media e baixa, a numero de haras venda TV tinha uma correla~ao positiva com a viol~ncia", afirmau. Da mesma forma, a analise dos dados sugere que essa correla~ao nao pode ser explicada pelo simples fato de pessoas agressivas terem mats propensao a ver TV. "0 tempo gasto vendo televisao estava associado agressao subsequente, houvesse au nao um hist6rico de comportamento agressivo." No entanto, os autores do estudo admitem que pode haver mais variaveis que cantribuam para 0 comportamento agressivo e que nao foram computadas pelo estudo. liE preciso notar que uma inferencia forte de causa e consequencia niio pade ser feita sem urn experimento controlado." e Para Johnson, a problema duplo: de um lado, a violencia na TV deixou de ocupar a lugar que costumava ter em manifestac,;oes culturais rnais antigas. De outro, as estimulos negativos estariam encontrando um campo fertll "num momenta, como a adolescencia, em que as pessoas t~m uma tendencia maior a imitar comportamentos", diz. 0 veredicto? "A Assoclac,;aoAmeriama de Pediatria fala em uma ou duas horas de TV par dia como um numero aceitavel. Eu nao hesitaria em reduzir esse total para apenas uma hora." http://www.universidadefm.ufma.br/vemoticia.php?idNoticia.=914 08104196