MELANY RODES BUSCH
·;A INFLUENCIA
DA VIOLENCIA
AGRESSIVO
NA MiDlA. NO COMPORTAMENTO
DAS CRlAN("AS··.
200~
MELANY RODES BUSCH
"A INFLUENCIA
DA VIOLENCIA
AGRESSIVO
NA MiDlA, NO COMPORTAMENTO
DAS CRIANCAS'·.
Tmbalho
solicitado
para
a
tllrl11a
do
4°VNB. 11a materia Tee, do curso de
Pedagogia da Faculdadc de Ciencias
Hum3n:'ls, Letrns e Artes da Universidade
Tuiuti do Paran[l, com fins avnliativos.
Professora:
Curitiba
2003
Valeri"
Floriano
t\,1. de Souza
VNIVERSIDADE TlIJllTI DO PARANA
FACllLDADE DE CIENClAS HVl\lANAS. LETRAS E ARTES
ClJRSO DE PEDAGOGIA
TERMO DE APROV ACAo
NOME DO ALUNO: MEL-I.NY RODES BUSCH
TiTULO: A INFLUENCIA DA VroLENCIA
AGRESSIVO DAS CRIANGAS.
TRABALHO
PARA
DE CONCLUSAo
A OBTEN~AO
PEDAGOGIA
DE CURSO
GRAU
DA FACULDADE
UNNERSIDADE
MEMBROS
DO
NA MIDIA NO C0ll1PORTAlI1ENTO
APROVADO
DE LICENCIADO
DE CIENCIAS
COMO
REQUISITO
EM PEDAGOG
HUMANAS.
LETRAS
lA,
PARCIAL
URSO
DE
E ARTES,
DA
TUIUTI DO PARANA.
DA COMISSAO
AVALTADORA:
DATA: 17/1212003.
I\IEDIA:
tj!f.
CURITIBA·
PARANA
2003
e-~p'IIwQ..;.lt.ituM: ~1ir_""""~""IIIO,UI_"'"lI!M"·{;EP'!I)I!),J.)Q,""'t-:
(~1,nl11Wi f_(~11J.11nil:
~·~.Ia~ti:Ftu.e!OIO»J,;o.,
•••~IM'·Hf",_
••.
~a· •••
-"",.,;·eEP&!:f;1J-ll1O.F_i(1))M"t14:rf..,1.11."'14:
..wIt".o..~''"'~'CU''::;1IG-n11.''-;(ll)»ll'II»lf''''.\I1\>>1''~
Comr.•••
I,!_~w"r:..' •.•• !I'-'~.""""
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:!11lm«lool
~kllOlll\.
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••••Dert.in)Iot"'~"""CI
••••
Ir..f"-I'IIIn,nI>t·«pnlrAlno·F_(.1)_lfJl'F_:14I)>>tM1
C.m•.•
iT./!f ••
A",~~3':I(fF_.l..,.,m;jImDl'll"_.C£"WIs.4PJ·h"t,!I1):lll"':'1'F"""1411:'Q"'Z~
c..<ilibI·~"""·E'1JAiI
~'C.h.m~-""',I,.I
•
AGRADECIMENTOS
A professora
ule-ria FIOl;ano ~fachado
de Souza. pelas sugcstocs apresentadas.
e pela sua disposiQao em me njudar.
As millhas queridas colegas de curso pela sua cornprecnsao e amizade.
A todos que. diretn
Oll
indiretarnente. colaboraram
para a realizHyHo deste
trnbalho. como os meus pais: Marin Del Cannen e Guil1enl'lo Busch.
11
.~05 pais que liverall1 de lntbalhar pnm venc-cr
IIU
vida lem a tendenc.ia de tOflllU ttldo mais
fncil para sellS mhos. negilndo-lJles a disciplina
In lula qll~ deu t~o celio com eles. Esses pais
ree rdal11-lIIc 1\I113 pessoa
que
colecionavn
borboletas~ LUna vel-,. ficou com pena de vel' os
esfor,;os que
0
inseto fazia para sail' do castllo e
o C01tOll com a unhn para
ajudil-lo. A borboietn
nUllen lllllis conseguiu v ar ..
Autor Desconhecido
iii
RF.5UMO
Este estudo visa ll1QstrarcQntrihui«oes importnntcs de v:trios autores sobre :l inf1uencia
crianr;as da violencia dn midi;t, apoinndo-se em clados de pesquisas de varins panes
d mundo. proporcionnndc' ullla vis,lo abl'ungente do problcmn. inclllindo nbordngl:'l1
com credibilidade cientificn, focalizando lima perspectiva mais ~unpla quanta it forma
como as crial1~as passam 0 dia. Pois 0 problemn cia midis tende a aumentar porque
Illuitas (:rian~as passam mais tempo em trente da tele,visfiO do qUt: na escoia, e 0 tempo
que passEtm com os pais e reduzido. Por exemplo. llluitns Criftn~ilS nlio t~m lUll nduJt
presente para explicar ns iumgcns viole-ntas nos noticiarios e para coloc{I-lns em um
contexto tOlllpre~l1sivel. Este padrf'lo social n~cente levnnta lima serie: de que-stoes
fundnmenl'nis que nac parecem ser suficientemente
tratadu5. Isto, enfatiza n
importiincin de produtos de alIa qualidade na tela. "'altcmati\"As positivAs'·. l-loll\ce
tnmbem 0 enfoque de minhu expcriencia como professora de hlllllRS de lardim III e Jt!
s~rie e de observa~oes nil hora do recreio. com as demuis senes do ensi.1l0
fundamental.
ntiS
iv
Sum:irio
RESUMO ....
.
L1STA DE ABREVIATURAS
4
...
.
1. INTRODU<;:AO ...
2. COMPORTAMENTO
3. VIOLENCIA
~.~
.
~
7
AGRESSIVO
11
E MiDiA
18
~. CONCLUSAO ...
.
REFERENClAL
31
........................................................
ANEXOS ...
.
v
33
35
LISTA DE ABREVIATURAS
IBOE -
[nstituto BrasiJeiro de Oeogrnfia e Estntistica
ONU -
Orgalliza,~
SBT UFROS -
das Na,oes Unidas
'iste-IlIa Brnsileiro de TclevisHo
Ullivcl~idade Federal do Rio Omnde dQ Sui
ES 0 - Organiza<;ffo dns Na iles Uniclas. para a Educilyao, n
vi
iellcin e a Culturn
Introtlu~fio
A violeneia e a midia sao temas que estao presentcs, CIll grande
debates, elll diferentes :\reas do conhecimento.
parte dos
Exigindo :'lssim, que cducadores
vohcm-se para pesquisas ne.sta aren lIlllA vez que a propria pnltica docente sofre
interferencia
direta. Esta reiHyaO midia e violencia
e
percebida
na eseola.
principal mente nn hora do reercio. Meu interesse pclo tema surge da obSerVllyaOdo
compOitamento-agressivo/vioiento
observado nos Hlul1osl, c foi justamente
esta
qucstiio que definiu 0 rec0l1e C a problem3tica deste estucio. Hoje em din. 0 acesso
{\midia
e muito
f:icil, para os jovens e crian~as. ht, Tlluitos prOb'lTlmaSque abordam
vioiencia, e programas em horiuio matutino que 1110strruncenas de sexo e ate
conteildos pOl11ogrilficos. A tentar;ao de manter 0 telespectador (no caso da TV).
nao sc limita apenas a prob'HtmaS de televisao. mas esta disponivel em jogos
eletr6nicos, cinema. filmes e materiais vi" Internet -
e a banaliz31(ao da
violencia,
pois, os programas de televisao. principal mente os desenhos, deverium trazer
scmprc um conteudo educativ02, algo que pudesse despertar na clianr;a alguns
valores que hoje em dia est50 esquecidos ou fragilizados, como a cooperarrao,
solidariedade. persist encia nn realizar;ao de tnrefns e respeito ao proximo.
Na l11idia, vemos Il1uitos assassinatos, sanguc, tiros, lutas. massacres etc.
Essas cenas chamam a atcllC(ao das crianrras, principahnente
dos meninos, (que
acabam imitando os sells personagcns preferidos e, situal(~es onde sao desafiados
au contrariados,
devcria
SCI'
tendem a repetir 31(OeSdos pcrsona.gens). E neste caso. qual
a arihlde dos pais? Certamellte, nao devem apenas desligar a teievis<10.
mas explicar porque aeham detenninada progrnlllal(~o inadequada e analisar junto
aos mhos os conteudos, pois a proibil(fio tom a 0 j>rogrmna ninda mais atraente.
Este tipo de impacto sob a fonnal(i'io da crianrrClesta presente desde que a
tclevisao surgiu, cntre 1929 e 1940 e nao demoroll multo para conquistar a seu
)0 ":Ti<.: <I.,: U111:tciCola 111Wlic.irn1 Jo Municipio dt: Pmh;Ji!t, <: n;'\o 1IJX.'t11l1 M mCU$ lIhUlOl, 1111:11
ao ohl(:rY;!f;!
rocrcio, nota·se.,
\'iol":'lCi~ ):l\"C!IIC'1\h: 1It1lluM-ia .Ios :alUiIm. :It': 1I -to .crk do [n.ino Fund:lll'ICTlt.l\
aleum ~·m.jn"m"''fll<l, "I;sum" inlom~...,.iloque Ih..,~ir..,. pur••() fuLuro, oem/): \';11
~ll<:ntQ)
1 AIUi'lOS lb
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: Qik! oOll1<:nh;.
"""I'.""'.
"" ••, po<"~"I'lo.
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.I., -I V Ed••,,;,,".
$"o,SI",
Df ~).
BlBliOnCA '.~
~''''-'''''',104~,,,,,••
::::J
6'ari~l).\
C'spnyo nos lares ocidentais.
tec,noiogia futurista,
classes
socinis e
cotidiano
<l
A novidade da ill\·eny;'\Q. vendida como prodigio
n promessa
de entretenil'nento
qualltidnde
e disponil>ilidude
de lmln fmarlin meciin fornecida
individu() COJl1l1tll.tudo isso acelerou
fantitstico cletrodomestico
bnrato e acessivel
de infonnay8o
com exelusividade
In
a tadas as
ualierugcna" no
pel a televisao
no
0 procC'!;so de populariz.."'l~no do veiculo. 0
foi rapidamente
prolllovido fl cntegori~ de companheiro
e membro da familia. e.m dctrimellto de muiins outras atividades
sociais pmticadas
pelo homem dentro de CRsn. como par exemplo, 0 difllogo, 0 debate. a medita~i'io, a
cOlltemphu;:;lo. 0 estudo e a leitura. Nadn mais llaturaL
[tS5lUl1isse Illuitns vezes para as eriatu;as,
portImto que n televisao
os pape-is de pai, mae-, babn, amigo.
pr fessor e super heroi.
o
que n televis;lo fax
e pal" as
crianyas em cantato com
0 mundo
com que elas Vi\fenciem todas_ ou quasc todas, :is experiencias
ttln ace-sso nn vida reaL inclusive
in3ceitaveis pam crianc;:as.
aquelas consideradas
vezcs "imorais"
t\5
Oll
ql/(~ elf
exc.lllsivamcnte
"indecentes"
CQmUIll de educIH;:Hofamiliar religioso que diz ''jar;a
()
adulto, faz
proibidas a que nl{o
qUI]
aduitas,
dentro do padrtlo tao
ell
tligo e 111.10fO("(I n
./aro'· Nos programus. de televisno, a crianc;a pode torcer pelo III cillho au
pel a bandido
finnlmente
de acordo com
devore
0 rata
0
sell
que tanto
juizo de vnlores. pade desejar que
0 incomoda.
pode
identificar-se
0
gMo
com 0
persona.gcm que mais gostn. ansiar pela morte "iolenta e clllel do seu antagonista
prefc-tido. sentir -dio e desejo. CilJllle e runor. scm Clue seja repreendidn
scm sofTer nn pcle a mlnimll
conseqiien in peto:!> seus
par iSSQe
atos cometidos.
em
PC"IlSlllllcntos.
Ate meSIllO os lROh'T8mas destin ados ao pllblico
infrultil peln transgressao
UIllt1 re-!111. Os desenhos
infanti! fazclll do desejo
nnimados.
por exempl
. Uma
pesquisa recente reali7..nda pel a ONU (Organiz<lyiio dns Na90es Unidas. 1999 em 6
emissoras
de canal aberto brnsileiras
desenhos 3nimndos. Lidcralll
it
dete.ctoll 1432 crimes em lUn8 semana
listu os homicidios
de
e lesoes cO'l)Qrais. Em sua
maiori." nilo htl conse-queneins graves n~m para 0 crimino50 nem para 11vitim3. E,
em gem!. !laO hit policia, nem juiz. Ou scja. nu ha juigruncnto ncm puni~fio.
9
criallya
estil. livre, port;mfo,
bnstante
inf:luente
pam tomar
e egoista.
dccisoes
it t'eievisao,
frente
lima crianCfI indisciplinada
como
um quarto
criadn
pader
scm ncnhuma
fiscalizay30.
Criancas
parte
e jovens
do globe.
proxima
decad~
crescendo
constituent
Nesses
Vivcmos
em uma
1II11 denominador
desigualdades
de infonnar;no
midia.
A
alcance
em
tad a a mundo
podem
corporn<;:oes
atingem
pllblicos
cada
transmitido
causam
profc550res
35
nar;oes
silo
do mundo;
poluir;no,
impol1antc,
afetam
dOl
em nivel
semelhante
menos
conflitos
lacunas
as condiylks
Nesta
de vida e
produt.os
da midia.
da
fortes
midia
ordem
da cuJhrra
de infol1nac;:ao
politica
de m3ssa
publicas
questoes
quanta
distribuidos
nos EUA,
importantes.
e hit considenlvel
nacionais
encontrmn
em
distantes
do
por algumas
Europa,
Japao,
0
de palses.
A
violencia
preocupac;:ao
:\ in.flui?ncia
avanr;os
e economica,
de pal1es
crescente
a
sao dois fatores
social.
e imagens
veio
de longo
afetnda~
Fluxos
em Illll11CrO tambem
levanta
(politica,
fTonteiras
ellonnemente
de teieconllutica<;:oes
por sons
impressoes,
e autoIidudes
e l11odificou
foi
com sede principalmente
vez maiores
mundial
ela tambem
Umtl reestruturayfio
da midia.
nova
ordem
de 90. Com
extinguiu
do setar
ser alcanc;:adas
tempo,
grandes
pais,
mundo
a globalizayao
obstnculos.
Ao meslllO
pornografia
metade
pobreza.
!laO
uma nova
nil decnda
A midi" de massa
para
ern todus
caracteristica-chave.
e n desregulamentar;iio
que contribuiram
contelldo
realidade
de todo
aspectos.
de natureza
na
vem
crescerao?
rapidas l11Ud3n<;as sociais,
esses fatores
em que vivemos,
e uma
globaliz3yao"
u
cad a vez menos
e
e, par fim, mas
Todos
maior
n3
diminuiril
totnlizarnrn
a vez maiores.
cad
sexos
tomou-se
dos mercados
globo.
ricas
das CrianY3s.
sociedade
social)
tecnol6gicos
paises
jovens
(em potencial)
de renda
entre
de futuro
nova
Illuitos
os
Problemas e conflitos
cada vez maiores.
as perspectivas
econol1lica,
paises
angustiante
comul11
desih'1l3ldades
Nesta
nos
nos paises em desenvolvimento
era de profundas
local, national e intemacional.
etnicos,
da populay3o.
parcela
allo 2000. Em que especie de sociedade essas criancns
no
desemprcgo,
grande
de jovens
de jovens
0 Illllnero
continuamcntc.
populncao
uma
0 flumero
Enquanto
que
0
entre
e a
os
contelldo
10
violento possa exercer na mente dos jovens. Muitos disccmcm
lima
relayao entre
nivei crescente de violenei" e crime 11t1vida cotidiana, particulallllcnte
0
violencia
praticada pOl' criaTu;as. e as ccn3S violent as Tllostradas 113 televisao e no video, bem
como os atos simulados de violeneia nos jogos de videogame e comput'ador.
Dentro desses aspectos. esta l11onografia procmarit analisar 0 compOitamento
agressivo
das criant;as,
campanheiro
que vl3cm
na tclevis~o, e em gerai na midia, lim
familiar e de cOltfian~a, pois onipotente e onipresente.
a TV e a
midial em gem I continuam scndo 0 tlllice poder scm controlc nas sociedades
dClllocraticas.
Para dar conla deste objetivD. este trnbalho esta dividido em dais capitulos.
No primeire discute-se as mlldan~as de cOlllportamcnto. buscando cntender 0
porqllc do compor1amento a.gressivo e as 1llattifcsta~oes desse compOitamento em
conseqUencia da mjdia. fazendo-se UIlWrcvisao bibJiognifica de autores, trazendo
illlmlcrns obras de difcrentes abordagens.
No segundo capitulo falamos sobre a \~olencia e a midia, esclarecendo os
scus cOl1ccitos. e entendcndo porque a violencia na midia chama tanto a aten~ii.o
das criaJl~as, e porque esses temas nos vem preoclIpando. utilizando da abordagcm
de alguns autores.
I Mldi:~ _ Forma
.k."'lIi;lI.'lr
M.l3pt:l(i:!
OJ Y'dculo~
lk
de
llK.'tiia,
l.'OIllUn;~30,
que n,gnilk"
IUeiO ~ OO1l1UnK~i!o,
OUIlQrticul.Jr
00 Jt,.'\l t;()fUUllto
em 131;11\C ;nglL'2.;. Tl."t111Qutilil3do
J)lTa
II
1- COMPORTAMENTO
o
AGRESSIVO
objetivo deste capitulo
e analisar
sabre agressividade. ilustrando as dirc90es
dns pesquisas e perspectivas atuais. e 0 entendimento pennite refletir 0 objeto ciesla
pesquisa.
Segundo Corsini (200IY, todos as seres hUlllanos
trazem consigo
lim
impulso
:tgressivo.
(e inclusive as animais)
A agressividadc
e
um comportamcnto
e tido
emocional que faz parte da afetividade de tadas as pessoas. POItanto
como alga
natumL No elltanta, a maneirn de rengir frente .1 agressividade varia nas difercntes
sociedades
e
comportnmentos
tolerados
ou
lOll
culturas.
(UIlS, inclusive,
pais
cada
agressivos).
uma
estnbelece
Alguns
difercntes,
comportarnentos
creny3s,
agressivos
si'io
pCllllitidos. QutTOS sao proibidos.
SeT agressivo, ou aquila que com»0I1a a agressividade,
pretenda danificar alga ou nlguem. Gemlmente,
e
qualquer nyao que
estes atos agressivos
nao sao a
verdadeira expressao de miv3. mas sim desvios de outros sentil11entos (como 1113g03e
inseguran~a) que devido <:10fato da crianya nao saber como lidal' com eles, expressa-os
atraves de atos agressivos.
Segundo Corsini (200 I), agressividade n~o
Baa existem crian~as que sao agressivas. 0 corrdo
UI11
ato agrcssivo. Portanto a con'eto
e dizer que
a
e tfal'o de pefsonalidade. P011anto,
e dizer que alguma criaTl~acometeu
crinn~a csta agrcssiva, ex.istindo dais
tipos de agressividade
- INSTRUMENTAL: dirigi<i.l ~lpen:t5 para alc:lIlYJ,r uma rocompcns..,. n:lo vis., acarrctar
sofrimcnto:to outro.
- HOSTIL: \em como objcti\'o alacar/fcrir ooulro.
Podcmo5 encontr.l.r agrcnividade VERBAL que ataca por me.io de palavras, c FiSICA:
cn\'ol\'e 0 at:lqtlc fisico (corpo). (CORSINI. 2001)
Dentre as fatores que inlluencirun a agressividade, podemos encontrar
0
Oleio
no qual n crian~a esta inserida. Geralmente acredita-se que a agressividade provem
apenas de for~a intema, que
e alga
inerente aa individua. Ao contrario.
! CQRSIN,
Crit.tinll Fdipe; Psic6IUoVJ CIiIlK:3.ln(.lJIlil, P.tropcda~j,
!l)L'Strado elll PsioolifeUl
DcIl:II\·oh-.: trabulho como Psic6iOVl Etcolar 11:1Reck MuniciJXII de En~no em Crunpinas..
e 0 ambienl'e
ESCO!l!r-PUI:Qmp
12
que pelturba
a
a crianr;a.. 0 que falta intemamente
crianrr3
e
a incapacidade
e a
habilidade (ou a propria falta de habilidade) para Iidar COI11
esse ambiente que a deixa
com rai\-a. com medo e insegura.
Logicamente, todos nos sofrcmos pressoes do meio em que vivcmos e Ilem
e
todos respondcmos it esse ambiente com comp0l1amentos agressivos. 0 que acontece
que para alguns existe um deficit frente il capacidade de tolerar flUslrn~oes, para
tolerar a falta e suportar coisas que nao podemos ter
fla
vida, que nao sabcmos ou que
nao entcndemos.
Sabe-se entao que, a agressividade nao
naSy3 e nem
e alga
iuato, alga com que a crianya ja
tfayD de personalidade. Porem antes da criany3 feecber a influencia deste
macro-social, em
llma
primeim ctapa a crianya
seja, peln sua familia. So mente depois
e
e
illfluenciada pelo micro-social, ou
que cia assimila os valores da sociedade
veiculados e trallsmitidos pelos meios de comllnica9ii.o.
Corsini afilll1a
observa~~10 de
que "'atos ngressivos
Illodelos
agressivos
podem ser aprendidos
tambem
pode
ter
efeito
par meio cia
de
cOlllpOI1alllento al,'Tessivo do observador"(CORSTNI, 2001). Portanlo,
numentar
e de
0
se espemr
que, em geml, crian9as recompensadas por agressao e as que veem rnuita agressao nas
pessoas que a cercam tOlllar-se-30 mais agressivas do que aquelns crian~as que tem
lIlodelos mC.TlOS
agressivos e que foram menos recompensadas
por comportamentos
agressivos. Refletindo sobre essa afinna9ao, esta claro que as crian9as emitam tudo
°
que veem, truIto na midia, como em seu lar, com a sua familia., pois tudo isso
e
comportamento aprendido.
Tem havido uma discussao basica entre te6ricos da apre,ndizagem social como
Bandum (1973) e te6ricos influenciados pelo cOllceito de impulso pam a agressividade
de Freud a respeito de como definir a agressividade. Bandurtl define agressilo como" 0
comportnmento que resulta muna inj(nia pessoal ou na destrui9iIo da propriedade"
(BAN DURA, 1973,p.5). Ele ressalta as conseqUencins d. a~no, e nao a inten~ao do
autor. Feshbach (BANDURA apud FESHBACH,
1973,1'.23) e outros assinalam a
inten9ao de ferir da pesson. Pensando neste ponto de vista, n ngressao
e geralmente
defmida como qualqucr a~ao que pretende danificar alguem ou alS-lima coisa.
13
Ha
toda lima famiha de teorias chamadas "psicanaliticas",
a comeyaI com a de
Sigmund Freud' e continuando com a de Alfred Adler (1948) e Erick Erickson' (1963,
1964, 1964,1974).
Segundo Johnson:
;l p:lbvrn (l.riquc, em grcgo refel"e--sc :\ alma, cspirit'O au mente. Portanto, a psic:m:ilisc 6 .:l.
anilisc dn mente ou do cspirito. Todos 05 lc6ricos que comp:lrtilhalll dessil tradi~o
t~m sc
interesJado
em c.xplicar 0 comportamcnto
hum:mo atr.t\>C! dJ. comprccns5.o
dos p~sos
subjaccntcs :to psiqui5mo c a personali(bdc. E quJ.SC todos os looricos psi(;;ln:tlislJ.S t~m
com~,do com 0 c5tudo e an:Uisc de :ldultos ou cri:m~s que t~1n algum tipo de
penucb3,50.(JOHNSON,
1979. p. 109)
De acordo com JOHNSON (1979), iX'r.t Sigmund
Freud, "nossos
peltence.m a dois grupos: os instintos de vida (Eros), que compreendem
sexual e
0
instintos
0 instinto
da autopreservayao, e os instintos de morte (Thanatos) que compreendem os
instintos de agressao e de destrui9ao". (JOHNSON apud FREUD (1979,p. J 12)).
Hi Erick Erickson pertence a lima tr3di~i10 psicanaHtica; mas cle concentrn sua
atenyao sobre 0 ego - sobre 0 ell consciente - no inves de nos impulsos e instintos
inconscientes. Ele sempre est.eve mais inl'eressado [las demandas cliiturais e sociais
sobre a crial1y3 e 0 adolescente do que sobre 0 instinto sexual, como regia Freud.
Assim sen do, os estagios de Erikcsoll sao denominados
estagios psicossociais,
enquanto que os de Freud errun chamados de estagios psicossexuais. De modo geral,
Erickson se illteressoll em como a crianya (e depois 0 adulto) desenvolve seu senso de
identidade.
Uma outra forya da teoria de Erickson
e a que cliz respeito
a todo 0 cicIo vital, e
por isso pode ser lIsada como base pam a explomyuo tanto dos estagios da inI.1.11Cia
quanto da vida adulta. Alem disso, diferentemellte de Freud, Erickson ve as crises da
vida e as perturba90es do comp0l1amento e da personalidade que freqUentcmente as
acompanham como ocasioes de crcscimento pcssoal - lima perspectiva otimista.
A quanti dade de agressao aumenta durante os allOS pn~-escolares chegando a
!
NQurolog"UI
Q
p'iquiatr~ au~trlaco, fundador da pslcan3lise,
conlempor1neo(185a).
) Juniamenle com Freud, abraQal'1lm det4llhadamenle
personlllidlilde
cuji:'!
obra teve profunda innu
as quelol0es dr...envolvimenlais
sobre
8to
origeolo de
14
crian~a toma-se cooperativ3, 0 que faz com que elns passem Innis tempo em contata
com as Qun-as.
Ao mesTlIo tempo, a fonlla
anas, 0 ataque fisico
de agressao
e a fOnTla de
entanto, trata-se de agressao
agrcssao
se modifica. Nus crianyas de 2 ou 3
mnis eomum. Na maiotia dos casas, no
instnlTnenlal e nao hasti!. As CriaJly3S maiores mostram
cada vez menos agressao fisica e \l5am cada vez mnis as pniavras para ferir
esta agressao
e mais
?>.IIuilas
freqUentemente
dessas criancas
0
Dutro; e
hostil - tenna objetivo de lesar Qutra peSSOll.
sentido se considemrmos
fuzem
tudo 0 que
est:',
Tlludando 113cfianca e em sun vida durunte 0 mesilla periodo. Ela adquire um dominio
cada vez major da linguagem. de modo que pade criM insultos elaborados no inves de
simplesmente bater no
QutTO.
Dos 2 aos 7 anos elas tambem ¥tio se tomando cada vez
mais conscie,ntes das intell~oes das outras pessoas, e
e pOl' isso que as criru19as maiores
sao Illais propensas a decidir que a outra crian~a "queria" feri-Ia,
0
que leva ao
aumento do agressao hosti!.
Sabe-se Illuito pOlleo a respeito das mudanyas desenvolvimentais depois da fase
aeima citada. A agress30 fisica - bater, chular ou equivnlente - provavelmente
continua declinando durante as anos escolares. Mas, sera que nao awnCl1ta durante a
adolescencia?
Muitos atos dehnqticntes
silo ay<'les agressivas, lUas nao significam
necessariamente que os adolescentes, enqllanto grupo, sejam mais agressivos que as
criall~as peqllenus.
Pen so que a agressividade
dOl
crianya seria mais fncil de controlar se os pais e
professores fossem os unicos que afetassem essa agressividade. Mas as criruu;;as sao
inf1uellciadas par Illuitas Olltras coisas, como por excmplo. a televisao, as videogames,
0
computador, enfirn, a midia. E, como a midia tem conteudos de violencia e
tl,bTfCssividade,muitos psic61ogos, edllcndores e pais l.CIll se preocllpndo com seus
possiveis efeitos sobre a crianytl.
Numa pesquisa feita nos Estados Unidos no ano de 1999, sobre a influencia da
violencia na midia,
a maioria das crian~as assiste televisao por Illuito tempo e os
programas de teievis~o geralmente sao muito vioicntos. Pam Machado (1974). "a
defillj~do de violencia
que
e usadn
nil
maioria das pesquisas e a "expressao abertn de
for~a fisica conh'a outros au contra si pr6prio ou compelir alguem a agir contra 0 outro
15
com intuito de fen-Io
Oil
mata-Io".(MACHADO,
Cit.p. GERBNER
&
GROSS,
1974,p.32) Segundo essa defillj~30. lim filllle de telcv1sao tern em media, 8 epis6dios
de violencia por hora. Nos desenhos infantis, no entanto, h:\ eerea de 20 a 30 epis6dios
de violencia por hora.
a
fata mais perturbador
passam durante
e que
a violencia estit concentrada nos programas que
din, quando as criany..1sestao assistindo it televisfio.
0
Uma alltra pesquisn. sabre a influcncia da midia nas crian~as. em situa9HQmais
natural estudou
0
efeito dos program as agressivQs, durante
0
perfodo de seis semanas,
em rapazes de 10 e 17 anas de idnde e os resultados mostram que as jovens que
assistirrun a programas nao-violelltos apresentaram duns vezes mnis hrigas de sacos e
mais agressao
verbal
que QutTo
grupa;
os que
viram
programas
agressivos
apresentamm menos agressao verbal e fisica com rela~ao a colegas e autoridades.
Esses efeitos errun mais perceptiveis em jovens que inicialmente eram impulsivos e
agressivos.
Estas pesquisas mostram que as crial1~as que assistem a programas violentos
sao mais 3gressivas do que seus companheiros
que 3ssistem a program as men os
violent05 (BACH. Cit.p. LlEBERT & SCI-IWARDTZBERG, p. 89,1977).1550
e mms
c1aramente verdadeiro para crianyas pequenas do que para as maiores. Entre as
escolares e adolescentes, assistir a programas agressivos elevn
Assim. se a crian~H souber que
situa~;]o em que a agressao
0
0
Ilivel de ahtfeSSiio.
pai all a mao desaprovam a ngressao ou estao numa
e desencorajada,
0
efeito da violencia da TV
e diminuido,
ate certo ponto.
Bach comenta que ~'os efeitos de assistir
a
violeneia da TV, parecem ser
cUlllulativos. Quanto mais progmm3s violentos a crianya ve, mnis :1!:,rressivaela pareee
ficar". (BACH, Cit.p. STEUER, APPLEFIELD & SMITH. 1971).
As erirulyas que assistelll llluito progmmas violentos
na TV tem atitudes
diferentes n respeito da agressao. Com os meus alunos verifiquei que as eriany3s que
assistiam grande quanti dade de progrnmus violentos eram mais propcnsos a considemr
a agressao como um born meio de resolver problemas, ao contrario das erianyas menos
expostns a esse tipo de progrrull~lyao. Esse efeito
e
ellfrnquccido
em crianlf3s
provenielltes de familias que de.saprovam a agress;lo. rnais 0 efeito nao desaparece
16
totahnente. 0 que significn pam n6s. t:llquanto sociedade.
assistem
3
televisiio esh~o crescendo com
e que
todns as criauC;8s que
ide-is de que a agressividade e a viole-ncia
H
5:'0 fonnas eficientes de resolver suas dificuldades. Cel1amente, que esses efeitos
podem ser diminuidos. se houver intervenc;i'to dos pais demonstraudo mUlleiras
a&rrCSSiV8S- de resolver problemas e. que desaprovam as m;:oes agressivns
e
fiUlOS. E, mais import'ftnte,
-11:.10
de sells
que 111uitas vC'zcs. os puis podem controlnr 0 tipo de
program3 It que sellS filhos nssistem. 0 ponto realmente cmcial. gostemos Oll niio.
que a telcvisao
e ll111 instrumento
brinear com a inulginnc;ao.
especiaimente
educacional. As
cliaTlyas
can tar e muitas outras coisas assistilldo
planejndos
para
cri<uu;as
e adolescentes.
e
nprendem a compartilhar,
il
probrramas
pOrClll tamhem
acaham
apreendendo e conseqtlentemente reproduzem todo 0 tjpo de viole-ncia a partir de boa
patte da progn1111'H;ao.
Um excmplo 6bvio 5,io as brinquedos que induzem it agre5sividade.
annas de brinquedo. espadas. ou aqucles que proporcionam
para representar cOlllp0l1runentos
como
as criatu;as meios pniticos
que podem coincidir com 0 c,onteudo televisivo.
ou
SCI'inspirados par eles. Alem disso. llluitos desses brinquedos s~o cOlllercializados
pela televisiio infantii, ou par nnul1cios abertos. ou como produtos nssociados com
programas e personage,ns especificos. Ao meu vcr, csses produtos 3e-abrun3umcntando
a agressivid.adc da crian~a. pois cia acaba passando
para
0
brillquedo
toda a
ngressividade que ela assiste nos desenhos, all video-games.
As defilti,oes
de
Carlsson (1999, p.37) e Feilitzen (1999.p.37)
comportamcmo ngrcssivo sao clams e fonun
belli
que pennancce abertn para pesquisa futuro diz respeito
gl1lvidade de seus comp01tamentos.
acerea do
operacionnlizadns, mas uma quest!\o
as pesquisadores
as
intem;oes das crian~as e
veliticuram a incidencia de
{t
lima
serie de atos verbais e fisicos. sendo que aiglUls deles podcm muito bem ser mais
ngressivos do que ()Utr05 (por exemplo. destruir propliedade
versus gabar-se de alguma
coistl . e alguns podem ser brincademls e nao ter par objetivo machucar alguem (pOl'
exelllp!o, lutnr, atirnr com rcv61veres e - preslIl11imos que estes prf!-escolares de
M_eiboume esta\'um opemnd
SeglUldo Carlsson e fcilitzcn:
apenas
C III
rev61veres de brinqucdo).
17
Scria intercss.1.ntc sc PUdCSSl.-"t11OS
distinguir a agrcss50 ••rcJ.1" dJ. :tgrCSs.'io "de brinC3dcir.\"
promovid:ls por um tipo pJ.rticular de program::t de TV, 0 que podcria influcliciar nossa
modc\o do p.."\pclcbs influcnciJ.s da midia sobre 0 comportanlcn{o agrcssi\'o. 0 C!Iltudode
Sanson ct 301. fomccc um impulse oporluno em dirt.?o a tal trabalho, bcm como constilLti um
guia \'31ioso pam qucstiks de projcto c mcdidas. (CARLSSON & VON FEILITZEN,1999,
p.128,129)
Ern quase todos os f6runs, a UNESCO tern encorajado a autodisciplina e a autoregulnviio da midin. Trunbem tern promovido
publicos Ita resistellcia
as pressoes
0
papel essencial dos canais de televisao
comerciais pam detemlinar a progrnrna911oda midia
eo nao encorajamcnto para manter padroes sociais e artisticos adequados.
Segundo a UN ESCO:
OJ. rcgi:1o c.1.tal:1,U1nJ.3ssoci.:l(;50 fcminina qucria protc.star contrJ. a aprcscnta<;5o de imil.gCns
lasci\'as de mulhercs. Para fuze-Io org.lnizarnm um boicotc regional dos produtos ;:munciados
durante tJ.is program.J.!li,ate que 0 c.ll1al de tclcvisao fin.:timcntc ccdcu e mudoll a program:lI~:io.
As solu~,
contudo, nlo podcm vir apellJ.S d.l indilsrria ou de grupas eivis org.,niz.,dos.
Tamlx':m dCVClllvir da famili:l. ja que sua influeneia - nao da TV - 6 que prevaJececi, ou n:'io:!.
lonso pr.tzo. 1-1:'1 0 podcr, aind:!. pauco us..1do, do pilbJieo. As pcssOJ.S 10m eondi((&s de
controbr 0, que acontca:: dcotro de Sllas c.,sas: podcm dcsligar a tclcvis5o. (CARLSSON (.t
VON FE1LlTZEN, 1999, p.16).
o medo
infundado do mundo real e
0
incentivo;\
ngress5:o sao fmto de outras
caracteristicas muito comuns nos programas da televis:1o: n implmidade dos agressores
e a 3usencla de conseqiiencias negativas tanto para os personagens violentos quanto
para suns vitimas. Segundo pesquisas da UNESCO.
em 58% das cenas violentas,
as
vitimas nem sequer sentem dar e em 47% elns parecem ser de bOITacha porque nfio
sangram nem apresentam ferimentos. "Esse tipo de situac;ao martelnda no video lodos
os dias incentiva a ngressividade meslllo nn ausencia de causas sociais, como par
exemplo a miseria, diz n UNESCO" (CARLSSON & VON FEILITZEN, 1999, p.25).
Pode-se. com isso, demonstrar algo que as em..issoras de televisao sempre tentamm
negar: crian~as e adolescentes imitam fortemenl"e os maus comportamentos
assistem
l1a
televisao, pais como disse anterionnente
apreelldem muito facilmente tudo
n. midia,
0
a que
em meu trabalho, as criru193S
que vecm, tanto na sua vida familiar, escola. como
que e a questao ehave deste trabalho.
No proximo capitulo - a fim de ampliar esta discussao analisar-se-a de on de
surge este eomportnmento agressivo dos crian~as, e suas conseqiiencias.
18
2 - VIOLENCIA
E MiDIA
Neste capitulo procufamos esclarecer
0
que
e violencia,
0
que
e midia,
e como
estes dais temas tao diferentes podem ser trabalhados juntos, it partir de um grande
problema que decorre hoje. que
e a violcncia
Segundo :1.definic;ao no dicion[lrio
palavra "'violencia" significa qualidade
na midia.
enciclopedico Koogan-Larousse-Seleyoes,
Oll
a
carMer de violenlo. Constrangimento fisico
au Illoral exercido sabre algw!m.
Jii para a socioiogia, a violencia
e como
"LIma
a930 direta au indireta, destinada
a Iimitar, felir 011desn'uir as pessoas ou bens". POI'sua veI., H. D. Graham e T. R. GWT
escrevem:
":\ \"ioI2nci3 sc define. no scIltido est rita. como um comportmncnto que \'is3. cau~r fl!rimcntos
35 pcssoos OUprejuizos :lOSbens. Colc.tiva ou inciividu:;tlmenIC."odemos consider:u tais alos
de "iol~nci:;t como bons, maus, ou nC'm um ncm outro. segundo quem com~1. contr:;t quem"
(GRAHAM & GURR, 1997)
Segundo essa defini<;ao. seT agressivo ou violento selia qunlqucr a<;ao que
pretende danificnr algo ou nlguem. Gemimente, vemos que estes ntos agressivos nao
sao a verdadeira expressao de raiva, muis sim desvios de outros sentimentos (como
magoa, inseguran<;8, etc.) que devido ao fato da crinwyn HaO saber como !idar com eies,
expressa-os atraves de nt.os agressivoS/violentos.
A existtncia
jomais,
dos meios de comunicat;.ao de massa (radio, televisao, cinema,
foto!,rralia) constitui
lim dos tmt;:os mais caracteristicos
das sociedades
descnvolvidas contemporimeas. Chaplin foi muito inteligente ao dizer: "Mais do que
maquinas, preCiS:llllOSde humanidade, mais do que inteligencia, prec.is8U10Sde afei<;ao
e do~ura. Scm essas virtu des a vida sera de violencia e hldo estanl perdido" (Charlie
Chaplin).
Segnndo Belloni:
o bto da violcncia se apre~~lnr como lima crise
principio uma afinidnde entre cb. c a midi::1.Como
bJ.nal. fica dificil fazer lUll jom:tl ou um notieiario
n:tda. A midia precisa de .:lcontecirnentos c vivc do
nlptura que cIa \'cicula, C por prindpio lim alimcnto
em rcl':W·;io::10Estado nonna! cria, l>Of
podemos collstatnr, num dia c.1.lmamentc
de. TV pJ.rJ. :muneiar que nao aeonlCCCu
sensational. A violcncin. com a cn.rga de
privilegi:1.do para a midia., com vanlagem
19
para as violcHeins cspctacu!arcs, s:l.Ilgrcntas Oll atrozes sabre as \,jol~'ncias comuns. b:lIlais c
inslabdas. DJ.i a fortuna dO! .:'1105
de tcrrorismo: dcsdc 0 atcllt;tdo contra as forCJ.s franccsas c
amcrican3S no Libano no Olltona de 1983, 0 tcrrorismo xiit:t ir.miano fa falar dele m.1.isdo
que .J guerra Ir.i-lraquc, que sc dcscnrolJ. dc5dc 1980 c, no cnlilnto faz ccntcnas de milharcs de
\·itimas. (BELLONI, 200 I ,pAS).
No que diz respeito essa defini<;:i1ode Belloni. niio podemos deixar de citar
aQni que n violellcia chama 1l1uito a atenyao dos telespectadores
sim, pelo fato de
envolver ccnas de a~ao, de sofrimento, dmma, enfim, s~o cenas que mexcm muito com
os sentimcntos e com a sensibilidade das pessons.
As relar;oes dos individuos com os acont'ecimentos e os fatas passam em parte
pel a experiencia direta que eles t€m, mas tambem pelos testelllllnhos e evidencias
indiretos que rccebem. Por muito tempo essa evidencia indireta foi transmitida atraves
do testemunho escrito Oll oral, com as incertez..1s que
en0I111C
0
acompanham.
Mas agora, a
gmna de infon1l3yiio veiculadn peln midia Illultiplica as evicicncias indiretas e
parte impOltante da experiencia do mundo passa pelas imngens . Podemos perceber
que apesar de seu carater de "c6pias" veridicas, as imagens slio enganosas: ainda que
cada ullla seja aute-ntica, podemos selecion{l-Ias monta-Ias e legendft.-Ias. pode.mos
enquadrn-Ias e reenquadni-Ias. podcmos sobre tudo mostni-las ou nao mostn't-Ias de
jeito nenhuTll. As imagens da violencia nilo escapnm desstls distoryoes, pois quanto
mais se apela pam detenninada
cena, mais 0 publico gosta, e mais Thope tem
detenninudo programa.
A influencia da televisao
e compreensivel
processo de socializayao e aprendizagem
quando nos lembramos de como
e0
de cada criall~a. As criaoy3s aprendem
habilidades e valores observ3ndo os demais. as bebes, por exemplo , desenvolvem a
linguagcm imitando sells pais. As crian~as sao como esponjas em sua capacidade para
absorver
0 conhecimento.
exatamente
desde 0 momento
do nascimento.
Com
experiencia limitada, elns se baseiam nos Illodelos para aprendc,r a agir no mundo.
Sabe-se que as crianyas adquirem os valores da mesma forma. e
observay3o, da imitayilo, bem como das interayoes
gradualmente aprendem
0
que 6 impOl1'antentl vida e
pOl'
0
e atraves
da
tentativa e erro, que elas
que nao e,
0
que tem valor e 0
que nao tern. Os jogos dramaticos das crianyas silo um exemplo claro desse fenomeno
em fUl1cionamento. As crianyas liternimcnte experimentam 0 comportmnento adulto,
20
vcstindo as roupns dos adultos e imitando
0
comportamcnto
que observam. e essa
afil111aciionos deixa claro 0 porque as criancas imitam as imagens que veem lUItelinha
da TV ou \tideo-games, principaimente as imagens que chamam mais atcncao que silo
imagens violentas.
13 que as imagens tern tanta importancin,
a propria infomlaciio
sabre a
violencia, toma-se wn obstnculo na luta. Trata-se de controlar nao 56 0 conflito, mas a
maneira que ele aparece.
Segundo Michaud:
Em 1961-1962 3S vitimas dos 3.lcntados Icrrorist:ls da OAS foram uliliZJ.da~ p.lra par em
qucst;.\o a im:\gcm
her6iC.J. do movimcnlo.
l>Of isso, entre 3.$ rcivindiCJ¢es
dos grupos
terrorislas frcqucnlcmcnte figur.lnl cxigcncias de divult?r;..io de Il1cnsa.gcns au acesso a midia.
Neue scntido, os p.liscs dCll1ocr.tticO! ondc a libcrdade de informa¢o
C lim principio (scj:un
quais forem, ali5s, 0 poderio financeiro c a iuflUl:ncia dos grupos de imprensa e televis50) se
cncomram numa posir;.ao mais desfavoravcl do que os p.,iscs autorit5:rios ou totalit3no.s que
CQntrol:utl :'L informal;."i.oC as imagens de seils oponentes, e podCt1\ faze·los aparecer como
b:mdidos, parasit..,s 011 IOIl~, alt: mesmo nem f.,z.,j....losaparecer de jcit'o nenhum. Ali:i.s, 0
controlc autoril3rio d., inform:Wao C 3companhado de um embargo sobre as tocnologias da
comunic.,~50 - para um dissidentc des paises do Leste, m:Uldar oonsertar uma ntiquina de
cscre\'cr C tim grande problema. (MICHAUD, 1986,p.48).
Como j.i disse. uma das cOTlseqG.cnciasmais imp0l1antes da
8((30
da midia
e
contribuir para tomar a violencia irreal banalizando as imagens. Michaud afU1u3 que:
A realidadc da vio10nci3 n;lo ~ cstetica: as fotografias do loc.,1 de um atcntado d:'io um.' p;\lida
idei;,. da I15:Use.,provorod., par ~tos hum:mos dC1peW.lY=\dos
e pelo 5.1.ngue em p<X;as ou
salpicado 1l.'S p:mxJcs
A fraqueza das imagens se deve J. \'5:ri:\5 r:lzOes: a censurn corrente que desc:trta os
documcnlos mais insustcnt3\'eis, a perd, de dcfiniryao result:mte da rcprodm;50 mednica, :t
cslilizal;.;o que eileen:! artistic:lmente :IS imag,cns que as tr:lnsfonna em cliches, a banalizay5.o
induzid.1. pcb rcpeti¢o. Em fun~50 disso, as imagens da violcncia apresenlam dest"" un13
vertio f..-xiulcomda;violcncUt em p.1.pclbrilhanlC. violeneia com cclof:UlC. Se for \'Cnbde que a
cxperitllcia contcmpar.illc..:l d., vio12ncia passa em grand\! p-,rte pcbs imagen~, l.1.1c.xpcri~llcia
sO pode scr su'lViz..1.d.l.
e banalizada. E nesse sentido que as itnJ,gCnsd:t vioWncia 55:0 perigosas.
Discu(c-SC p..1.ra 5:tbcr sc os filme5 viole-Illcs t~m uma influcncia sobre (\ agrcssividJde d05
cspocladores. Estudos rocentes rooonhcccm em bboml6rio uma corrclav.io entre obser\'(\y:lo
ct., viol~ncia c agress50. Os estudos em mcio real s."iomenos .significativos. Mas nno h6. dlivida
de que as imagens <U violrncin contribucm de modo nno dcsprczivcl pam mostri·b como
Ill:!.isnomlal, menos lerrivel do que cia C, em slim:!.: banal. Cri:t·.sc assim lUn h.i:!.IOentre uma
e",peri~ncia ancstcsiad:t e :ts provas da realid.1.de, rams mas muito fortes. (MICHAUD, 1986.
p.49).
21
o
excesso de vioh~ncia nn TV nilo leva as pessons a rnntarem umas ~\soutras,
mas banaliza a violencia. fnzendo com que se perea a consciencia do horror e da
morte. A crianc;a e 0 jovem tem sido tratados como mero consumidores pela televisHo.
Sua complexidade
e a divis;'io do trnbalho
dentm dos paises e entre e1es, a das
interayoes sociais e das trocas economic as nacionals e internacionais, a dus redes de
comunica~ao
e
tmnspOitc.
Comercio.
intercambios
e
lazer
multiplicrun
os
deslocamentos e a circula~fio, Illisturam
as populayoes. A seguranc;:a (sob tadas as
forums) tomou-se um direito; a tolenillcia
com a violl!Tlcia e a brutal.idade reduziu-se
pOl"que os costumes se suavizarrull e se policiaram, pelo menos em principia.
E preciso
gestao
racional,
Il:io
exagerar a propria vulnerabilidade.
as sociedades
contemponineas
disfun~(5es e aos desafios; isso nao
e
Porque reivindicam
parecem
mnis vulnernveis
lima
as
totalmente vcrdade. Com efcito, elas deixrun
l11uitoespa~o para disfun~oes (8 atividade econ6mica suscitada pela criminalidnde ou a
que nasee dos acidentes rodoviarios, por excmplo) ou para funcionamentos
obscuros,
tAo consideraveis quanto dificeis de avaliar (0 trnbaUIOc1andestino, a [mude fiscal). 0
desperdieio e
0
prejufzo nao t6m nada de excepcional. Tanto assim que os disrurbios
trazidos pel a violencia vao ser amortizados ness a parte submersa da vida social.
Por outro Iado, nessas sociedades
fnigeis, os ngenles sociais sernpre estao
elaborando mcc3nislllos de regulavuo e process8mento
dos dcsafios,
medidas de
delimita~ao e isolarnento das cOllsequtncias. Os sistemas de seguros sito respostas
desse tipo, bem como as medidas de prevenyao e de dissuasao. Michaud comenta que:
QU:l.ndo no inicio dos :mos 70 com~ou UIllJ onda de scqiicstros de :wi50, prevaleceram a
surprcsa e a afob:try50; dcpois foram csb~das
solllf;(x:s. como erros e accrtos: agcntcs de
scgurnnc;..l nos .J.vioes (so\lH;50 perigos.l que foi ab,:mdonad.'t salvo pelos iSr:!cJC11SC$
C
sovicticos), instal;u;50 de siSIL'Ill.J.sde detec<;tio e de I"Cvist.J..cbboro<;do do retmto psicol6gico
do pirata patol6gico. controt~rrorismo e Ir,'lb.J.lho de infornm<;Ocs, org.J.nizn.<;3:ode brignd:\s
antiterrorisms cspccialmenle treill.J.das c cqUiP.ld..,S.
Produz--sc .J.ssim, um peml.lJ1Cllte movimcnlo de racioni'lliz.J<;ao c de ritualiz.lr;5o dO!
problemas, do qual J vioh?nciJ. 11;\0 cscapou: cIa se bJmliza, nus ao mc:.'Smotempo se '<C, peio
menos em parte, dclimilild:t e submcticla JO conlroie;
tecnoiogias cia "jolene;a correspondem
contr.ttecnologi.J.s que Ules servem de rem6dio. (MJCHAUD, 1986,p.52).
as
HI falamos sobre violencia, sobre violencia na midia. agom, afinal.
esse fenomeno tao interessante a que challlamos de 1VHdia?
0
que serin
22
Em latim, media signifiCc1.as meios. Dai vem a palavra.
E
0 plural de medium (0
meio). 0 tenno foi adotado nos Estados Unidos e depois adaptado ao portugues nil
forma como se pronuncia
em ingles: midia. Designa 0 conjUTllO dos meios de
c011lunica~ao social utilizados ahmlmente, como nidio. TV, telefone, jomais. revistns.
cartazes, intemet. (Fonte; site do SST - Sistemu Srasileiro de Televisiio).
Esses sao os meios mais difulldidos hoje em dia, porem ainda h£loutros, como a
illtemet e novas fonnas que estno sempre surgindo, ou ainda aqueles que j!t fizeram
parte do HOSSOcotidiano.
Panfletos e folhetins, pOl' excmplo,
eram usados para
divulg,ar noticias antes do aparecimento dos jornais e ate hoje slio distribuidos pelas
ruas. No Nordeste, desenvolveu-se
ligado
a cultura
llm meio de comunic3tyilo vigoroso e original.
popular; a literatura de corde!.
Por que para 0 lantyamcnto de unt produto gemlmente se recorre it. midia. isto
ao conjunto dos meios de comunicayao, e nao a
meios de comunicayao tem camcteristicas
lUll
e,
(mico meio? Porque cada um dos
que a distingue dos demais, mas juntos
conseguem efeitos mais significativos.
Veja
0
Tiidio. pOl' exemp}o. Continua sen do um dos meios mais populares. E hit
bons Illotivos para isso: ele pode nti.ngir lugures inacessiveis para os demais meies de
comunic3tyao por ter grande agilidade - S1l3Stransmissoes sao Ti'ipidase dinamicas. POI'
isso, em geml, as noticias de (11tim3hora chegam antes pelo n'idio. Em seguida, a TV
mostra e comenta
0
que acontecell. No e1iaseguinte,
0
jomal impressa aprofunda 0
assullto e. depois. as revistas semanais ampliam as infonnayoes sobre 0 ncontecimento
Iloticiado.
Penso que a televisao por sua vez,
e
urn veiculo que seduz multi does, sem
distintyi'iode idade, sexo ou condityao social. Ela fascina as criantyas, 3trai as jovens, os
adultos e serve de companhia aos mais \'eillos. Nenhul11 meio de comunjc39il0 prende
tanto a atentyao de tantas pessoas como n TV. POl' isso,
e um
vefculo poientico, com
Illuitos d.efensores e l11uitoscnticos, igunlmente apaixonados.
A televisao foi inventada
el11
1929, mas nao foi produzida Oll distribuida em
massa ate 0 final da II Guerra IVlundial. Entretanto. jil em 1938, seu impacto potencial
sobrc a cullum [oi compreendido por um pc~picaz observndor. E.B.White, alltor de
Charlotte's
Web, escreveu naquele ano: " Acredito que a televisdo sera 0 teste do
23
ttlundo modemo e que nestn nova oportunidade de ver alcm do
descobriremos
Oll
!lOSSO
campo de visao
uma nova e insuportilvel perturbasiio da paz gentl ou um brilho
salvador no ceu. Pemmneceremos
palavras. White anteviu
0
DU
cairemos par causa da televisao.'· Com essas
enonne impaclo que a telcvisao teria sabre a cultum e a
sociedade.
Tendo iniciado por volta de 1950 essa tecnologia mamvilhosa,
Criany3S uma gam3 inteiramente
nova de lTlodelos a serem copiados.
ofereceu as
0 rapido
crescimento desse meie foi fenomenal. Em 1950, apenas 100/0 das familias nOlteameric.anas possuiam um aparelho de televisilo. Ao finnl da decada, essa percentagem
havia subido vertiginosamente para 90%. Atualmente. 9~1odos lares norte-3mericanos
possuem um aparelho de TV.
Nas mas e Bas estmdas, podemos encontrar com freqOencia gmndes paineis
com mensagens publicihirias. Sao os oil/doors.
Diferentes dos paineis eletr6nicos,
comuns Has gmndes cidades, os ollldvol's contem textos breves e
lim
visual atraente.
Sao anlmcios tambem. como os comerciais e propagandas veiculados pela TV aU pela
imprensa, mas
o
ha gmndes
telefone tambem
diferenyas entre eles.
e um meio
de comUniC3yao. diferente dos demais. Foi gray3s
ao telefonc que outros meios mats recentes como a intemet ( A INTERNET APENAS
PASSA A SER CONSIDERADA MCM EM 1997) puderam se desenvolver. Nota-se
como todos esses veiculos se entrelac;:am. formando uma rede. (CIVITA, Oficio do
Professor, Aprender Mais para Ensinar MellIor, 2002, p.5).
Podemos citar aqui algumas reflexoes sobre a midia:
TodJ. a vidJ. das socicclJ.dcs lias quais reinam as cOlldiyOes modcmas de prodw:;:..'to sc anuncia
como limn imct1s:\ acumulac:;:.'io de c.spct3culos. Tudo 0 qll~ Cr.l. dirct.:lltlcntc vivido S~ afnstou
nUIll.:l rcprcscnlac;:io. 0 L'spct3culo !laO 6 um conjunto de inqgens.
mas tlll1..1 rdac;;10 .social entre
as pcssoas, mcdiatiz.lda par im:\£.ens.
(BELLONI
apud GUY DEBORD, La Societe du
Spectale, 1971).
Muit:ts s~o as maneiras possiveis de abordar
0
fen6meno "colllunic8y30
de
massa". l11uitosos pontos de vista a partir dos quais se organizam estudos e pesquisas.
Podcmos) por exemplo analisar este fenomeno sob a enfoque de suas fwwoes
economicas
e de suns ramificayoes
com a indllstria
pesada
de equipamenros
24
eletronicos.
Isto fez, por exemplo, Mattelart (1978), cujos estudos colocamm elll
evidencia a magnitude dos interesses econ6micos
em jogo nn prodw;ao de bens
"culturais" e seu camter absolutamente industrial. dependente das regras tecnicas da
prodll~i'l.o.Ou bem pode-se estudar a fUIly..10 tipic3mcnte politica de manipulaci'io
do
comportamento eleitoral realizada quase com perfcicilo pelos meios de comunicacao.
o
exemplo mais not6rio deste tipo de manipuiaciio s~o as pesquisas de intenc;,i'l.o de
voto, cuja divuJgacao
ntua como fator de il1fluencia
sabre n opinifio dos eleitores
indecisos nas campnnhas eleitomis.
Pode-se, tnmbem, pensar a «midia" como pru1e de um sistema l11uito complexo as sociedades industriais altamente tecnificadas
- e, como tal, desempenhando flmc;Oes
especificas: economica, politica. ideol6gica, educativn. E, entao, teremos que estudar
os resultados, buscando verificar a eficilcia da mJdia no desempenho daquelns fU1H;oes.
Uma destas questoes diz respeito ao cantler eletr6nico da midia,
televisao, sobretudo.
desenvolvimento
E, entao, trata-se de saber como a televisao
das crianc;as, por exemplo, que C
0
0
caso da
age sobre
0
que mais nos importa neste
trabalho. E que parece ilTeversivel 0 importante papel desempenhado
pela "baba
eletronica" ua vida cotidiana das jovcns gerayoes. Alem de babit, a televisi'io atuB como
professora, como conselheira e, provavelmente, como companheira. As anilises mais
conhecidas sao contradit6rias
e parciais.
a
excesso de exposic;ao ;:\ midia e sllas
potenciais conseqHencias adversas silo:
• Aumento do comportamento violento;
• Obesidade;
•
Dimiuuic;ao da atividade fisica e da boa f0I111a;
• Aumento dos niveis de colesterol;
• Consumo excessivo de sal;
•
Lesoes pm esfor~o repetitivo (video, jogos de computador);
•
Lns6nia:
• Convuls5es 6ticas em individuos vulneniveis;
•
Descmpenho escolar prejudicado;
• Aumento do uso de tabaco e alcoo!:
• Aumcnto da atividade sexual precoce;
25
•
Diminui~i\o da aten~~o:
•
Dinlinui~ao da comunicar;ao familiar:
•
En[oque excessivQ no consumo (resultnndo em inveja, amhic;ao etc.)
Os psic61ogos 3mcricanos,
televisao sabre comport'3lnentos
pOl'
exemplo. tendem a minimizar a influencia da
infanris, mas sellS esludos baseiam-se sobrehldo nos
conteudos dos progmm3s.
Do ponto de vista sociol6gico,
impOl13nte
todavia, e esta e Dutra qllcstao. ninda mais
do que os contelldos transmitidos
pcla televisao - estimuladores
de
comportamentos nile desejaveis socialmente, violentos. obscenos, imorais - pareee scr
o tempo que as crianc;as gastam em fTcnl'e it telinha, durante 0 qual !laO agem
interagem,
0
neTTI
que, do ponto de vista da psicologia genetica, significaria que elas nao
aprendem.
Aqui vao algwls dados de wna pesquisa de opinii"io pllblica realizada no Brasil
nos meses dejulho e agosto no .no de 1997, r.heada do sile da "UFRGS".
Popuia9ao pesquisada; maiores de 30 anos, residentes em domicilios que tenham
TVe que tenham pelo men os lima crinn90l entre 8 e 17 aTlOs.
Rcprcsentando:
31.166.000 adultos e 33.484.103 erian,as (8 a 17 anos).
Fonte: eenso lBGE-1991
Especificat;oes
• Area: Brasil
•
Periodo: 24 a 29 de julho de 1997
• AIlIostra: representativa
proporcionais
• N° de entrevistas: 2.000
Perlil do Eotrevi.tndo
Sexo
• Homens 47%
• MuUleres 53%
ldnde dns criml~'lS
•
8 a 12 rows: 510/0
da populayao em estudo.
elaborada
par quotas
26
•
13 a 17 nIlOS: 49%
• 95% das clian~as estudam
Nilinero de horns (dins titei5):
assistem pelo menos 1 hom/din
• 76% assistem mnis de 2 horas
• 29% entre 3 a 5 horns
• 29% mnis de 5 horns
13~~mais de 8 horns
•
Nao hu diferenya sigllificativ3 no niunero de aparelhos ligados nos fins de
semana t1em na distribuirrao par nllmero de horns assistidas.
HOfa de
•
afastnmento
Em 69% dos domicilios, as Crinny3S assistem a TV no mAximo ate as 22h.
Nos fins de semana, cai para 58%.
• No Nordeste
e an de
as criancns se afastam mais cedo; no Sudeste e no Sui,
mais tarde.
• Quanta maior a classe. mais tarde as crially3s assistem.
• Diminui
0
ntunero de criancas e a idade, desljga mais cedo.
Consumo de midi!l - Qutros mcio5
• 27% vao ao cinema
•
360/0 veem video-cassete
• 40/0 tem acesso a CD-ROM Oll Lntelllet
lnfluencia dn TV on forma4;3o
•
A
maioria dos entrevistados - 81% - admite que a TV exerce influencia na
[ol1na<;ilo dos filhos.
• Para a metade, a TV exerce muitu influencia.
•
A
percep~ao desta interfer€ncia cresce com a classe e com 0 wall
instrll~ao. e onde hit crian~as mnis novas.
• E maior
tambem entre quem se diz preocupado.
• 0 NE e os habitantes das capitais sao quem mais percebem esta influencia.
Aspectos neg.tivos d" TV (respostn estimulndn)
de
27
• ESlimula a violencia 250/0
•
Rouba tempo de convivio 13%
•
Distorce a realidade 13%
8%
•
Estillluia
•
Mostra valores diferentes 7%
0 consumo
• Ante.cipa discussoes 6%
•
Programa~ao inadequada 6%
• 19nora diferencns culhlrais 3%
Melhor instrumento
de controle (estimul.do)
• 64% responderam
classificncao por faixa e hOft1rio.
•
320/0 rcsponderam
censurs.
•
5% nilo
responde nun.
(Departamento de Psiquiatria e medicilla Legal-F AMED/UFRGS)
(Faculdade de Medicilla da UFRGS)(Serviyos de Psiquiatria)
(Cursos de Especializayao l(Cursos de Graduayiio )(Cursos de Extensao)
(Pesquisa)(Centro de Estudos Luis Guedes - CELG)(Secretatia)
A conclusao final da pesquisa acirna
indica que:
as
brasileiros nao estiio Tl1l1ito
preocupados com a int1uencia da TV na fonnClcilo dos filhos. Eles admitcm que haja
est a influencia
e a cOllsideram mais negativa que positiva, mas reconhecem
os
beneficios que a TV passa trazer.
Marie \VilUl (1977). wnn jomalista americana eshldiosa no nsslU1to, afinna que:
"n televisiio age como uma droga sobre as criancras menores (idade pre-escolar)".
tendo chegado a estas conclusoes apos anillise de inumeras pesquisas e de I11uitas
entrevistas com pais, professores
e psicologos,
ai(hn,
e
claro, da observa~ao de
crian~as Winn considern '"que as cri.uwas entram muna especie de "extase" semelhante
ao estndo de entorpecimento provocado por soniferos e tmnqiiilizantcs".
e pOl'
Esse assunto
demais complexo e ainda pouco estudado pam podcnnos afmnar certezas desse
qui late. "Existem muito ma1s perguntas do que respostas. Por exemplo, quais as
conseqiiencias para
0
desenvolvimento
geral da crian~a - socioafetivo, intelectual e
mesmo fisico - do tempo dem3siado prolongado frente :1.televisao. Como as crian~as
28
percebc1l1 e assimilam,
au nao, as mcnsagcns que Ihe sao t:ransmitidas" (BELLON I
apud WTNN (2001,p.49).
simplesmcnte
Podemos supaI', por hip6tese, que as crianr;3S menares
nao assimilam
estimulos vlsuais e
os conteudos,
percebendo
npenas
uma sucessao de
cuja reordenar;30 elas realizam sob bases que diferem
SOlloras
totalmcnte daqueJns que presidiram a produr;uo de mcnsagcns c que sao, talvez.
percebidas polos ndultos.
Podemos resumir 0 papel da midia na percep930 e pnitica da agressao da seguinte
fcnna: A vioiencia na midia
contexto compcnsatorio.
e wliversal
e
e,
antes de mais nada, apresentada. em um
Dependendo dos tra90s de personalidade das cnanr;3S e de
suns experiencias cotidianas, a violencia na midia satisfaz diferentes necessidades:
"compensa" frustrayoes e carencias em meio a ambicntes problematicos,
tempo
em que
'~emocao"
as
problemitticas. Para os meninos, cria
UIll
atraentes".
oferece
Apesar
implicacoes ligadas
das inillucras
a
criancas
que
vivem
em
ao mesmo
areas
menos
quadro referencial de "model os de papeis
dife,rencas cllitumis,
violencia nn midia contribui para
os padroes
basicos
desenvoivimento
0
das
de lima
cultum global agressiva. SeglUldo Carlsson e Feilitzen (1999,p.2)
As ··CJ.mctcristicas de rccompenSOl"da ngressividadc 5:io mais SiSlenlatiCJ.l1lcnteincenti\'ada.$ do
que as fomus mio 3ogrcssi"as de lid:u com a propria "idOl, fazendo prc\'alcccr, dess., fomm. 0
risco d:t violenci3ona midia. Dcmonstrando J.S5im J onipT'C5Cnv.'dJ tdcvi550 cm tod=t5 as p:trtcs
do mundo. Crian<;"1sde todas JS regi0c5 do plJIll'tn 3oparcnlcmcnle.paSs.1m 30maior parte do !cu
lempo em frcnle a csse meio de COIllUnic.1¢o. I\,"CCbcndogralld~ volumc de mCIlsa,gens de
COIlIClldo,C muitos dcJcs a vioIJneb.. Em combin:w:lo com a violfulcb. dn vida re.,l, vivcociad.1
por muitas crian~as, c aita a prob.,bilidade de que orienlJ.~Oes direciol13das J)J.r3 a agressividade
scjam mais intens,:unentc promovidns do que 3quel:.ls que iUC\:."'tlli\'3m
eomport.:ullelllos p..1.cificos.
T3Jl1ocm em :i.rt3S onde 0 lli"c1 de ~rcssividadc C bJ.ixo, 0 contclldo de violcneia d.1 midi3 C
nprcscllt3do em tim contexto compensatorio. Embof3 as eria.nc;:aslidclll com CS5Ccontcudo de
fOfllms diycrsas em dif~rcntes cultufas, 0 traltO tra.nsculluf31 COnium do problcma enCOIllr.J.-SC
no
fato de que a ~ress.'io C interpl\."1ada como umn boo. form:1 de solucionnr os problemas em v:i.rias
,ihJ>,Oes. CARLSSON:FElLITZEN
1999, p.1 I)
Apes lef a citacao aeima, podemos considerar que as crialH;:asdesejam \river em
UTII
ambiente familiar e fUllcional do ponto de vista social e,
a medida
que tais aspectos
parecam estar allsentes, procllram model os que oferecam a compensncao por meio do
poder
e da agressividade.
1550
expJica
cinematob'fuficos como "0 Extenninador".
tipo nao se constituem
Bum
0
sucesso
universal
de personagens
PrcferEncias individuais por fillnes desse
problema. No entanto, quando
0
contelJdo de vioH~ncia se
29
toma UIn fenomeno
tao COl11um que se chega it exish~ncia
geral agressivQ na midia, aumentn considernvelmente
criuncas
desenvolvam
urn
novo
quadro
de urn ambientc de modo
a probabilidade
referencial,
sendo
as
de que as
predisposi90es
problcrnaticas canalizndas para aritudes e comportamentos destrutivos.
Nao hit, pois. contradi<;:ao no fato de que certas pessoas bU5cam ativrunente
vioiencia
na ITIidia para, por exemplo, excitar-se,
m3sculinidnde,
experenciar
poder
identidade em protesto contra
0
CIll
ficar
fascinado,
um nivel simb6lico,
tentar
mundo dos adultos. compensar
expressar
sua
fortalecer
sua
COIl_nitoS
em suas
relac;oes pessoais etc. Enquanto outms pessons obtem impressoes de arte negativa.
Criancas, jovens e adultos diferentes rengem de fonna diferente. Alem disso, a mesma
pessoa rcage de modo diferente em situafl:oes diversas. Elc ou e1a podem ate mesmo
simultaneament'e procurar violtncia na midia e nao serem pessons violentasiub'TCssivus.
Similannente. estudos diferellles investigam tipos de influencia diferentes. Nos
paises em que ja [oram feitas muilns pesquisas, podem-se ci.iscemir varias influencias
indesejaveis da violencia nn midia. como, por exemp!o, imit3yiio; conseguir "dicas" e
model os de como a violencia pode seT lIsada; agressao: medo; allsiedade e inquietayao
relativns a um ambicnte ameayador; concepr;oes deturpadas da violencia nn sociedade;
hflbito da viol encia na midia. Tambem hit relayOes complicadas entre estes tipos de
inf1uencia.
E prov3vel,
por exemplo. que, no caso de alguns individuos. a vioIencia nn
midia lCllha contribuido
para sentimentos de medo, concepr;Oes err6neas sobre a
vioIencia real, e experiencias
com umbientes ameafl:adores que, em uma situ3y30
critica, podem transfollnar em agressilo destrutiva ( para uma an::ilise mais detnlhada
das conseqiiencias posirivas e negativas da vioh?ncia nn midia, ver Von Feilitzen, 1993
(CARLSSON & FEILITZEN, 1999,p.59)
o
fato de as crian~as sere-Ill abundnntemente sub-representadas
na produ<;ao da
midia como urn todo cOllstitui uma opressao sirnb6lica para elns. As crialH;as sao
raramente vistas, suas vozes sao raramente ouvidas, e os personagens adultos dOlmidia
raramente falam sobre elas. Com a expansao da tclevisao comereinl por sah~lite, esta
sub-represent:.yao infantil pareee ter sido refof\':ada. e quando a erianc;a agora surge
nas produ\,oes da midi., cia pareee scr eom maior freqiiencia retmtada de forma a dar
apoio a papeis adultos do que em seus pr6prios direitos. 0 (Illico lugar onde as crianyas
30
s50 freqOentemcnte representadas
e n3 propaganda.
Islo estit de acordo com 0 fato de
que as crianc;as e jovens h!ITI, do ponto de vista da sociedade ocidental ( desprezando
seu vnlar para sellS pais ), uma fUI1C;uo econ6mica
de consumo.
(Von Feilitzen. em
elabora~ilo ).
A area dn crianc;a e da viol€nci:l na midia tnmbem inclui aqueles casas em que as
crinny3s esHio it merce dos noticianos
vioH=ncia. abusos,
dn midia, quando sao retratadas como vitim3s de
catitstrofes e fome, sem respeitar
sua integridade. A crianca e a
violencin na midia tambem inclui a pOl1lografia infantil.
o
acesso dn criaJ1y3 it TV e outros tipos de midia tnmbem
e tnuito
irregulannente
dist::ribuido, mas de uma fonna diametralmente aposln. Em muitos paises dn Europa,
America do Norte,
Japao e ausLnl.lia, a maioria das criany3s dispoem de toda a
tecnologia de midia imagin{wel em suns casas. Elas nao apenas tt~m TV, mas
freqiientemenLe dispoem de dois ou mais aparelhos, dos quais tun, em geral. fica em
seu quarto. Ao mesmo tempo, h3 um videocassete, computador e video-game. Cada
vez mais as crianv3s tambem podem usar CD-ROM e lntemet. Nestes paises, os pais
que tradicionalmcnte exercem
11 maior
influt:ncia sobre
0
usa que as crianvas fazem da
midia, tem cada vez menos percepvao do quanto e do que sells filhos veem. 0 uso da
midia esta se tomando cada vez mais individualizado e
os adultos servirern de modelo, acompanharem
assistem.
e progressivamente
e discutirem
0
dificil para
que as criallyas
Tais observavoes me fazem pensar que nao restn duvida de que a midia
contribui para
0
comportamento
agressivo das crianvas e para uma difusao de uma
cliitura em que a violencia estit sen do aceita como
"n0I11131".
31
CONCLUSAO
Com este tmbalho pude analisar que se os pais e professores fossem as (micas
pes sons que afetnssem a agre.ssividade da crianca. a situa~ao seria muis f,icil de
cOl1t1'olar.ivIns como
.ii. vimos,
as criancas sao inl1uenciadas por tlluitas outras caisas,
como par exemplo. a midia. E. como a midia , em particular, a TV e os video-games
sao cheios de violc~ncia e agressividade, Illuitos psic6logos, educndores e pais tem se
preocupado com sells efeitos sabre a crianea. Em minha pesquisa pude observar que
0
fate mais perturbador 6 que n viol€ncia estit concentrada nos pl'Ogram3s que passam
durnnte
0
din, quando as crianyas estao assistindo televisao. E ni'io e apenas isso, pais
'lunse todos os her6is infalltis
intensifieando
tem suas imagens ligadas a centenas de produtos,
a influt?ncia sabre a erianya, assim. cia nao esta envoi vida eom a
hist6ri:l :lpenas enquanto nssiste ao desenJlO. pois os personagens estiIo nos cademos e
nas 1Il0chilas, invadindo 0 dia-a-dia da crianya. ollde percebe-se bem nos desenhos que
estilo em anexo dos meus alunos. que fizeram desenhos dos seus her6is. como: Dragon
Ball Z, As meninas Super Poderos,as, Power Ranger, Residente Evil 2, Hulk. e outras
cenas que Ihes chamam atcllyao. e quase sempre as cenas contem brigas e sangue.
Muitos fatores levam a produyi'io da midia ser 0 que
e. Sem tentar
analisar todos
eles, podcmos afinnar que as imagens infantis sao, quase sempre. constnlc()es de
ndultos. Quando as criany3s aparecem, as imagens sao aquelas porque gmpos de
adultos vecm au querem ver as criaJlyas daqucln forma. Nao selia, contudo, rnzo{lvcl
dizer que todos os adultos sao responsl:iveis pelas construcoes simb61icas da crianca na
midia. A enfase excessiva de criancas em contextos
noticiilrios e
!l
violentos e de crimes nos
enfase excessiva de Criany3S boas e inocentes nos anlmcios indicam que
as constrllyOeS infantis tendem n ser ainda mais djslOrcidas na midia puramente
comcrcial.
Contudo, meslIlO os sistemas de midia. a cullunl
C
a sociedade estabeleccndo as
estrutuntS, produtores e jOlllalistas individuais que trabaUla.tn dentro dos sistemas
contribuem para as imagens infantis de fonnas mais ou menos inconscientes, atraves
da ncgligencia,
dos POLICOS contatos com crianvlls e da falta de conhecimento.
32
Ao final desta pesquisa pude perceber que nao ha como proibir. au tentnr
proteger as crianc;.as sem deixa-Ias assistir a del'enninados desenhos, pois esramos
cercados pOl' lodos as ludos, pois se proibimos em casa, elas vilo
OllVir
no radio a
musica da "Eguinhn PocoI6", ou n:'1escola os coleguinhas vno eShldar com a mochila
do "Pokemon", e no recreio vao querer brincar
all
melhor «brigar" igunl fazem os
personagens. Entao 0 que os pais e n6s educadores temos que fazer
crianc;.as porque achamos detenninada
varios prognunas aitelllativos aqueles violenlos, afmal, contToiar
assistem na leve nao
e tarefa
e
explicar as
programa9iio inadequada, e procumr mosn'ar
0
que os filhos
fncil, principalmente quando nilo hit OP90es interessantes.
Apos a observa9ilo de meus alunos em sala de aula e tambem no recreio, Botei
quanta eles sao violentos entre
51,
principaimente os meninos. Cada lim qller ser
0
lIlll
"Power Ranger", e eles acabam lutnndo de verdade. mesmo com sells me!hores
amigos.
e como
se a c,rian9a vestisse a camisa do personagem e se transfonnasse.
sem
me(lir as conseqUencias. E sao apenas crianyas de Jardim III e 1:\ serie. 0 que notei
lambem
e que a agressao
das telas banaliza a violencia. As pessoas acoshllnam-se com
ela e passam a encar:l-Ia de uma maneira natural, tendo como conseqiiencia pessoas
menos sensiveis a situayoes que deveriam causar constTangimento e indignac;.ao.
Portanto. na minha opiniao os pais precisam sair da angusria pessoal para a
socializa9fio do problema. Enquanto a sociedade civil e
0
Estado nao cOllvencem as
redes de televisao e em geral a midi:1 de sua responsabilidade, resta aos pais driblar as
inconveniencias dos progrmnBs televisivos e preparar sells filhos para que eles nao
assistam a certos program as com a descuJpa que
brincando que as crianvas aprcndem.
e
apenas entretenimemo.
AfUla!,
e
33
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35
ANEXOS
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I
A Televisao e a Violencia
o impaCl8 sobre a cHan~a e 9 adolescente
• texte comptete
A Formac:;ao
A Epidemia de
Violencia
':Os E5t<:lOOSUmdos :::;;)0 \'~::t05, '...0rre1.:~mem~, '_orne ',,:.:!;mOOentre os paises
mai5 ··~loient·JS. Por 7'(ernpic., as taxa'S oe hornicidio excedem de longe
':H.l;uelas de Quil!Quer
outrO p~i$ Indu5tn;}iiz.:!dc c sao, de fate. dullS a tres
vezes mai-s e!t~s do que aqueias da ~'e9unda ""C30 no ranking, Entre os
pnisl!s Industnali2.::ldos, os Est;)dos Unidos tZlmbem possuem as rn2lis altas
!:axC!s de agress.Oe5
sEri35 nao fatal5
:-~ )Corde cern cos f'umeros ao Dep:1n::amen!0 de :",s.th';2i, ~t'r:jm cometidos
""""',:; ,=,-t: ~,~. ~ ,"""Ir.(,es ·'e UH'nes V;':-"ei,tG5 -=fT,~;-?"" .:.; tiDOS e a ext£nSl50
;1'!S5a '.'".)!I!!)Cl21 !:::t~oih.l~traaos na !:.<:!beliLl. A.s WxcS ae homicidio mais
de Que dupHcaram de !~55 a 19<;12,de 4,:: i:'ara 10,0 para c.3da 100.000
pessoas.
Ne'5:sas clr<::L1nstanCia:;,
I) 'Y~'!do de \'i0!":nc.~~ utn
sentimento
·:omum e r:ornpreensiveL
e
E escecralmeme
preocupante
a (requencia que cs jcvens pratlcam a
violencia. ,.l.taxi!! de n.omicidio perplttrada por m~nore5 de 24 an05
como
indice
geral,
a )1)a15 arta no mundo,
porem
QuasI! Olto Yt!ze5 maior do
que'" indice do pais industria!irado mais proximo no ranking. 0 fato de
Que 05 taxZls de cr!me
atlngem seu maximo no final da ~do!escencia foi
bern conhe<:ido per muitos anes, IY\!'S i! t~xa de homicidie e-ntre aqueles de
16 3 24 onos ;:,umentc-u z:gudamente desde 1985. Embora 0'Spadri5es
especificos I..ie idade para roubo, tambe.m urn crime violento, terem
permcmecido e5sencialmente sem mod!f\co\.oes, urn ten;o dos homlcid!os
juvenis envG\verl!!m ~strangeifOs. ;\s tax as d~ crimes violentos entre
cmm\.as e ~C''1ensaoolescentes subiram a cifraS aj~rmantes nos Gltimos
anes (i26°;t,. entre aQueles dE 13 e 17 anos de 1976 a 1992), uma
tendenc,~ Que sLlgere umZ! esCl!lllda posterior nas taxas Qer~is medida
ql.l~ aun1enta a idade desses transQressores- Alern di5'50, certos grupos
e,
e
a
{por
~xemplo:
l!dolesr--entes
do seXQ mas.culino
um risco maior do llUe: os outros de serem
e afm·americanos)
COfrem
,dtimas.
/I. prevent;ao
da viotenoa pede ser trat~da n50 somente peto sistema de
justio;a criminal, mas tamt>em atraves de uma estrutura de sa-ude publica.
t-1ercye seus cotegas (1993) do Centro de Controie de Doen~as e
Preven•• carac~lizaram a l\bordagem de saude pl;blica como possuindo
trb etapas: a primelfa etapa
obter melhore5 dados, a partir dos Quais
podem sef identificados fatores de risco £or dessa forma, desenvolvidas,
Implementadas e o¥aliadas <,s intervefl1;Oes. Como os esfon;os para
diminulr as acidentes de automoveis, a abordagem de saude publica sobre
a vloh~ncie dinQlda a niveis dlferentes, mduindo elementos
educaclonais, regulamentares ou !eg!sICltl'los, bem como mudan<;as
te<:noI6gicas. ral abordagem pode n50 apenas reduzir a '1ioh~ncia. No
en tanto, u;n re1at6rio rece!1te da RAND sugeriu Que os esfu~os de
preven~ao tiJmbem tivessem mettlor cu5to-i;eneficio.
ao
e
e
--;-abel~
imp: ·\\'\"w.ufrgs.br/p'5iq,vio_fonn.hnnl
.
.
_
01112/03
Estntisticas
Criminai5 n05 Estado~ Unid05 - 1.994
• 2.5 m!lh5es. de ag,essOes (c·m
• 6,6
mi!hoes
d~ i'lgrt?s~of>s
agQrvan1:es
.::imni.p;:
• ':'30.000 de estuprC'5 e \iiole.!lCI~5 !e·(U03'5
• 23.300 hOfO!C\OH)Sentre '~oios')s e Ct.:1PCS.C'S
danC's iisiccs
vitll"Tl3elTl :25 '".- 01)"5.-:nrTIe~···l\oiefitQs
.• 51 vitimas
QC vH.;!cnC!<l
per 1.CC00 ll;)DltiJnt~s
'.:n; OlCHT"';lde
a
A Viot~r.cia
12 ~nos
e a Midi;!
AS preocupa~5es a r~SDelto do impacto da '1i\jh~flcia lie te!evis;3o sobre e
S-aude publica surgir2!m logo 2!POSseu aes.envOlvimemo como urn meio de
~ntretenim~nto.
Em 1952, um editoria! ;;CI Jorna! de Asso<:ia~ao Medica
Americana - JAMA !ev:anlOU esse t00ico como um croblema de saude
publica eo mesmo tempo que as primeif3S
audle-otieS do Congresso a
respelto do impacto da televis:ao sabre ~ delinQlJenC!~ c.-stavam
"<:ontecendo. A.udi~liCic5 adicionais 0;:' C..:o;;greS5(, refereNi?S a midi;:, ~ ~
"_'1,'::000 '_·c':mer~m ''::O!'"!1 !TH:!"":(', ~'!~!..l!2!f''.:!::!:C!!'J::-~ce ~!"'!t~t-. :::11 seu
-";nCOf'ltro a;,u~l oe 1976. a As.socia~aoMedica Arnencana
(M-1A) adotou
'..:ma pOlitico ae ~PO!O2l pe5Qt.w.;aac.ere!) ct) lmpaCtD dZ! Yioienda na midia.
~io mesm(l. ~Ii<:ont,o. tambem fcd ~dotad~ um~ ,e50Iu\6(, ,j.:!:darando Que a
.'!'.~<1.A.:e~c.'rmece::> r~!C ae qut! .!I \,IOf~r.cia nO! ill
urn f~!.0!" de risco Que
aml;'al::d is ~aude e (', bem-est;;. d05 jOYeflS arnericano5, lii! venj"de a noSSd
sodedade futLira. Em 1982. 21 At-1A reafirmou 5U.:l VIQOroSC! opos/r;ao
"'iolenda na fele\,.iS§o e seu apoio aos esfon;os destinadc-s ;; aumentar a
';o(J.SCI!!ntJ23C;_O dos mea1CCtS ~ pacientes
de Que 3 '1lof~ncia na Ce/eyisao
um ktor d~ risco q:...-e
ame3,a a si3Udedos jovens. Essa polltica permanece
1':mvigor.
e
a
e
de Saude Publica, principai orgao da saude publica da na~aol
~bordou a Questao da vjolenci~ na televis;!o lltr2lves do uso de um
r~ferencia! d~ saude publica no final da decada de 1960, r!""oduzindo urn
relator1o, em 1972, intitulZldo Te/evisao l! CresGmento: 0 lmpaao da
V;'olencia r,,, TeleyisAo. 0 re!~t6rio concluiu Qu-t CI vioJencia atiogia
e:fetl¥amente
algumas criano;;as, tornando-as mais egre-ss.ivas do que
seriam de outra (onna. Em 1982, um re!at6rio de :ecompanhamento do
instituto Nacional de SZlude Ment?!1 confim")ou e-ssas descobertas e sugeriu
'.'Iuest13es re!evante5
de pesQuisa.
o G03biliet<e
Outres organizacOes medlf:as, induindo a AcademIa Americana de
Pedlatria, a Associao:;aoAmericana (Ie PslQutatria e a Academia Americana
de PsiQuiatria da Inrancla e Ado!escencia, emitiram declan:H;:6es referentes
Questao da "iolene/a
na t-eievisao. A opiniao publica deu aten~ao a esses
a!ertas cientificos e medicos: 91 % des americanos adultos Zlcreditam Que
a."'Iolencia na midi;! gera ..,iolencia na ·.•..
ida real e 54 % acreditam Que ela
urn de seus pnncipals rontribuidores.
Os numerus compa~ve;s
para 05
lideres da ind(lstrla de entretenimento sao 87 % e 30% ~s~lvamente.
a
e
Nin~uem acredita Que a viojimcia na televisao Oll em outros meios de
(:cmunica~~o de massa seja, de forma isoladC), a unica responsavel pelos
altos nivel5 de Vlolencia oa sociedade norte-americana.
As ex·plica~Oes
inc!uem tanto causas psicol6gicas Quanto bioi6gic.as, as QuaiS
mdubitave!mel1te !nleraqem umas com as outras de mo-do desconheddo.
'.Ver Reiss e Roth [1993] para uma visao geral). Oentre as fatores que
contnbuem para 0 problema nacional da violencia estao Cl-pQoreza, 0
hnp:/lv.v.-,,,,·.ufrgs.hr!psiq;\.;o _rorm. html
01112103
raclsmo,
a (ajt~ ae cce5~o fa!rH:~r, ':' '.1::,0 dE 'J:<:-Q35 :ieC?!j'j. i) desemprego
C [,Mico G.: OiOgeS i!el)~;-= ~ ,', 'i,;:v ~i::~C'>das dn:.Qa5 psicoativas
para O!: ,}!t,:·!· inoice::. .,;;'!:: ':"~"~n<:.~;: ':~ r'i!:l\-b", bem como as
expect~ti"as de a(~"3::;'~,0';tler.s I~"~;-::f\ais ~ ~.) '~:·nO:lirno lj3qu~l~s bens •
e outros.
~oii1l!ooram
opc;6e; inat!ngi\'el~ ::-M~ m;"",t('~
Apesor das
,r,\'lltipl;:;s (aiJ<;~5 ja ·i;(',j~ni.;i\, a ~)(;bi<;a('. d~ \i\0!encia na midla
efeltos
!nequ;vocos. Ha correl~<;oe5 5lQl1dlcot!vcs -entr<;; fl frequente
xDo5i~ao 3 ...•
ioh~n(lt':. na televi;ao
e ., ,~;:,n-.p('.rri\mento
;:,grE!:ssi·.•..
o: e as
e'/ldenCl~s lnciCEm l:ic:rameme
que ~, ·.;'tl~"T'H;' ": '.;ma c:,n!,.."""Quencla
da
tern
primeira.
,\tuo!meflt€:.
55 Qi.H!'5~5e5 ,;SCi5peSQUiSaS eSt50 enfocanao
0'5 mei:anlsmos
::)m;)gn!tuCc I.!OSC!~:tcs oa CX!O!CSC::lCV)'jler.C!2! O~ micl~. Q~.:m; ~s
;:nant;as {e adultos; que estao maiS suscetiVE:IS de tornar at!turies
que
f<!.vore<;am urna rpsoil!<,;ao violent a pi'l.ra {'IS prohtE"ffiaS
cia ••.
ida? Quais as
cnan1;as e ooultos Que ~e torn~m deSS'!f1slbil;zados frente as
.1emonstra~oe~ de \\:Importamenro
•.•.
iolent"'? (}ut\is as rrian~as e adllitos
que se lomarn amedrontado5 01.1passam aver e' munde, como
!:!'xcesslvament~ pen90S0
per Ci)usa cas desCrit;6es
CZl midla, e Quais s~o
as irnplicat;oes de t~i~ eieito.s para ~ '5oc!~ade' Quais t;~O C5 efeitos
'~;:oecific')~ d.:!:; Clfcrt:!1tc~ form~s c::; :nICli)~ ;::~jt~ !"'!'!ccnoer ;:! esSi)S e
,:,utras
e
QUe5toes
oe c·eSQUlsa, mas c€:rramen-;:e
n~
-e nece~50f\O tef
C'>'ifl1p!f1tas pMa s.e d;:;r alguns )lasso<=; no rrilitamento
nesS<"
rf'spostas
questao
~ influencia da tele •.•..
i5ao e compreensivel quando 1105lembrarnos de como
as cnanl;as
aprendem. Desde
s~r9lmemo
da rata numana, a5
cri~H'<;asaprerlder!!iO'i habilidades € valores observando os demais,
Os
benes, por exemp!o,
oesen'lol'lern
a HnlJLlagem
Iffiitdndo seilS pais. As
criarl1:;as sao como esponjas eo"" sua Ci5pacidade para aosoiYer \)
conhecimento.
~)(atame:nte:
de:sde: 0 momento
do n.asdment:o.
Cern
experiencH!'1 n~,'it~da( e!as se bl!lseiam n0.5 modelos para aprender CIagir no
°
e que
mundo.
;},5crian~a5 aaqulrem os ValQieS da mesma fOrrr\i30. Atrt'lves da observa<;ao,
de imjt~l;~o. bern como das mterar;6es por tentet!'Ia e erro, e!as
gradui;\lmente
aprend!?'m 0 Que
importante
na vida e 0 Que nao
0 (jue
tern valor 1) que nao tern. Os jogos dram6tico5 da:s criani;as sao urn
exemplo ('121.0 desS€ fenomeno
em func!onam"!'nro, As crlan<;~s
Hteralmente t:,'l(perime-ntaFn
(; comp.:irramento
adulto, vestlodo as roupas
dos adultos e imitando 0 ('omp<lrtamentn que or.servi;\ram.
e
A Mldia
na Vida
e,
Diari21
Da mesl'na forma que a inven<;ao da impr-ens~ em meados do secu!o xv
rnodificou pro(undameme C! sociedade e ~ h!st6ri~,
ass:im t2!mbem
2!S
mudant;os fenomenoh>gicas na tec:no!ogla de i.omunica~oes do seculo xx
estao .:!llterando a sociedade
medid;) Que nos ap!"oximClmos
do novo
mi!{mio. A Era Industrial ~t6 rapidamente {lando jugar
Era da
Informa~Gc.'. 0 rapido desen'lob/lmento des meles de comunicaySo de
massa, ao longo do siculo XX, modin(ou a forma como vivem05 e a forma
como no~sos mhos apr1"nd~m
a flass.ar ~u tPmpo. T;'!lvf'!z i\ mlldanyt
mi\i~
revo!ucionaria para as fami!j~s e as cfjan~os tenha sido a inven\ao de um
pooerosisslmo
professor e!etrunico: 2! te!evisao.
a
a
Ol1l2i03
/\ te!e-!!sao foi !n'ler-:t~da ern 1?2S, •...,~~;-·e.:-,',:.;;::'n'>~UI!!ja vu dtstribuidCl
em massa ate ~ (;r.al Gi'I ri f-;H~a;\ :-I;;•..
,,-:;=-L F:-,!';~nH"(" J;3~m 1938, seu
!mpacto potenClal 5~bre a ':Ult'Jra "'~" (c,n'li:'rt;~!"t::!d'O ;X'f .,;m ;;,e~p!C?lz
observador. E. e."A"'hi~,
aut{",; tj-e Ch;:Hi(ltt~'5. j',,'':'o •. e~r€v€\.i ;;aquele ano:
Acredjto que c t~jevlsJ() s:e.•..
i! 0 ceste ';"0 r:1i},'Q-:' ;nocem(l -= que nesta nova
oportunidade de .•...••.
, ".!~m d..., r.(l5"::<l Cdmpo ,;,' "'jS~O lJ'i'~cobriremo5 ou uma
no..••.
a e Insuperrc;vef perrUf"Nr;aO da paz ~erai ';Oil urn vnlho $iJtvador no
ceu. Permaoeo!'remos OF ('air-em05 fJ(";'i:thi~';1.1ate{~'/;sao. Com ~S.'5as
palc'lfaS, Wtilte entt.".'!U 0 e"',orme 'f7\p~ctc' Cj\i'= ~ teie'tlSao
rena 50bre ~
:u1tura e a ~(";edade
Tendo iniCi~do PO"v':-;ta oe 1.9.50 esse t-ecn')';){}ii! "n~ •..tly;!hoso, c-rer,=c,=uas
-;-i~n(as urni'! qi'lm~ i;;tl!'in~m4;"l1tf! n(Wa .:iP. rnoo,.in<; ~ .:.,.,r~ml'"opii'ld0<; . .()
rapldo cresc!rnento d-es'5emelo foi re!lomeoaL Em 1950, ape-noS 10% das
<?:miH~snonc-::!menC2ln2lS possuium urn <.'lparCino1)C tc1evlSt\O. Ac final da
,je<':c,ja, e~so ?ereent~gem f;~'1}a sub;de· yertig;;,O~cmente para 90%.
At,;(\!mrnte, 99~, <ins 1a;-,.:; nort~-fl~~rjo:-;:mQS
possuer.; 10m "pa~lh{; de
7';. As fami!io5 tern rnals televisores do que telefones. A media da familia
~vrt~·arr.eriCil;;a possui 2,4 "pa~lho5. M\::!ns (iian<;~s nos Estadcs Unidos
p-os.s.uemUITIapar~!hQ, de T.f no ~eu propno QIJerto, <) qual, como urn
·rof.as5Cl' (1iUTiCl1fri •. :",0(1P~r..;ir ~i'lr;;;J, {l" m .••
U"o;-••••
'1'; s;a.I""t\os oio~s
.,rope'SltOS.
A te!~visiJo nao t! ap~f13:S Of'lipreSe!1tc,
m:!!s tambem oCuj)?: !.lm D2Ipe!
~f'2<;:-mjnefit~
n~ vida deS crinn~cs. ~ cr;an~a 'T",!!,:·jia r.c'f\e-arTiencana passa
-=proxlf'!121i.larnentt:
23 ht::r~:i pOl' :iem:mZl
~55!$!.!!)CU t~ie'lis50.
No periodo
,je t:1Ti =no. as criar;~~s norte-americanas em idade escolar passam duas
Vf"Z.PS
mais tempo ~ssistir..do TV GO q..:e r..a Si!!" af! i'\u!f'\' () tempo ga!;;to f!m
frente aD televiSt,r vu te!a de VIdeo corresp-onoe maior pi:m:ela de tempo
In..•.
e~tida desde 0 rlespf'.rta. da vida de lIm~ crian<;i'l norte-americana. Para
muitas famlii~s, a televisao
parte da sua formi!lI;ao.
A famiJia norteO!rnericana
!""m~'dia tern 0 teie'lisor ligado
durante sete hori!!s por dia.
Sessenta por cento das familias terTi \) televisor H\lado durante 03'5
refei;;Of':s. Os p;'Iis muito ocuflarlos p-odem uti!izar a televi$~o como urna
a
e
baw.
Ha uma correlat;ao inverse entre 0 st2:tus S-Ocio-economiCo e
tempo de
~~rrnanencia frente ao t€levisor: quanto mais baixa a I""enda familiar maior
o tempo Qesto pelas crianl;;C1sdaQlJeia familia a5s!stindo TV. ls50 nao
de
5urp~ender, uma ve-z que as families com menos dinheiro nao pod em
pagar por ativ!d~de5 aiternlllivas. Ale:m dlsso, as crillfl':?!S poores algumas
vezes vivem em !ocais I::om vizinhar.~as ins~gur~sf ~;ndenao
aconselhavel brincar fla fUll. Multas d55aS crian1;os voltam para casa apos
~ escola e tranCbm a portt'!oA atiyid3de p~(eril.1a por muitos nessa
sitUlIl;i50 plissar 0 tempo as.sistlndo TV. ESSe talve2 seja a nossa
popll!a~!o infantil mais vu!neravel e sUge~ticnaveL
1,)
e
e
e
As decadas recentes trouxeram mudant;as (ldicionais. A TV a ,:abo,
vld€ocassp.tes, Video games li1~rativos e computadores pessoais
apareceram, cadi!! vez mats, nos lares. ESSeSmven~Be5 nao apenos
afetaram a QlIantidade de t~mp<')gasto pelas crlan~as em frente a llma
tela. como tZlmbem fizeram mudant;-es significativas no Que elas estao
as~istindo. 05 yide--::;cassete5,por exemplor permitem Que as cnan-c;as
~5sistClm filme5 e '" programat;ao velculada tarde da noite, a qual nao esta
clirt'cionada para elas. A TV a cabo e a Intemet expandlram amplamente
0
numero de Opt;oes e forneceram acesso ao entretenimento adulto.
As cn~nc:as passam ho)e mZliS tempo aprendendo
que em qualquer outra forma, A m!dia eletrQnica
Ilttp::;'v,·"\\-w.ufrgs.br/psiq·\-ioJonn.html
:scbre a vida na midia do
professor notavel
e urn
Dl112/03
para ~ lU'Ientude de ho}!:, bern ('J!':l0 '! ~'!:fa! f~rtemente . .to. combinZll;;i§Q de
inform~~6es visuais (om "uditivl!=- f-?!z!> t~1'!'1is..~(\ 0", ""Ideos e OS•.••
ideo
!~~mesmUlto !11~IS<:!::r~":'1le:; .j;) .:;>.,.;1:':: ·:'·.:lr·~·:, ,:'>';:;O~
':':': O:':'fnuniCat:,;ao
de
massa, tdis Ci)!1l0 ;)5 ;;"""'05.
lrEdlCicnalmeme,
a farr,;ji3, ;:::r~;!-:;i,§') ~ ~': t!,:·:,ia -:xerC'am a pnncipal
influencia sobre 0 deser"zolvln,;::r.(",;r.r~l~-:tU""L~mocjor;'1'!e moral de \lm!3
cnafil;a. Izto nao
mal'S .;ssIm. Ern tefT'!!)~ 'Jt:: ;:empo Qa'Sto, c malar
infllll~nc(~ a90r~ 4 a do televis0r. ~C'1m!',anh~da oor um crescente impacto
de outros melos. 0 ~e~q\..llSC:OOf
'J-= 'niti!3 George Gerbner chamou a
te!evis;3o de r.o~so cvilta;JOi' d~ hist.jriffS ,"'uiturt!ol .
e
.>\ERE5lliTlLr;AO
Guia M-,~ujco_50b...r..e ViQ,h!nc@
n<t-Midia
ll$O da P.i(di(~: Su....,gp.stOes
aQs P"'tS
CO.n!euQ.Q
Resum
.\ Formacao
'") !;;;riliCi:O rl~ Midi<'i
.::ecoD"'er.ca~oC5
rQl}tes Q •••..
JnfQf!!1a~~
Valores50dais e Mei~ de_Com_ltDicas:.~o
d~_Massa_
(P~JJi~
RETRATOJIBO!,E)
Uma Fop:;e ct5er IJJjHz~d..Q
A V!o!enc;~ na MIQ{a: Aspffto. Juri(i[cp
o .EQ\1er-Atrib",i2-o
A 1{i~len...d..ae ~sua_sJormas
o PQaer da.Jmag;m
l!);.ouar.amf:n!O
do
·;:<ilI;I.lI~:!e
Pliqula=r.e e
~=:r.a
lI~nll"'i3!
Ca U;:RG.;it:;eI~
-
F.AJ.f5D.'t.'FRGSI
de ~:;' .•~:.o.l
!Cl.n"'~lI;lu •.
t.bllCU[l"",,'-c"
!P~I!~ceE~LIr.1i~C"lIi....:..'-E4G1IS"'Gf~UilI
iCij[~_EH~:~I!.t('iO.!
http:// •..••.
w, ••.
uITg5.bripsiqi'rio_!:ann.htm
I
~1!!!1.101
01112/03
=1·
c
ATelevisiia e a Viulencia
B impactB S9bre a crian$8
e 9 adolescente
• texto completo
o
Impacto
d3 Midja
Efeitos Positivos
e
,)rna vez ql!t: a te!e-vlsac. \.1m proreSS(lr r.§,~,j:")O~rQSQ.fl;:a evidente qu~
?1('\neve "fir c~paz (ie ~nSH'ar (oisas p()s;r;v~s ~ proou!;r rpsultanas
bene-ficos. isto certamente
verdade. ;.;~ iit~ratura substancial
de-!YlO!1StrZlnaoc~ses efe!tcs. De f~!O, ~ :)ro';lr~m~ Viii! Si!s~mo 0 rnais
extensivamente pesquiscdo na bi5t6fi~. S.;-u}:,rooutor, Children's Te/ey;sion
~'l('J"kshnf1 (Ork'ina de Tf"!f'visao
Infanh!), (()leto!J \enten~s Of' t"studos,
OTH)'Str"?'1do 5eus !)enef',=ios
educa,=iona!5
e
e
:'$ pOt~nCi~l:;' d!:!t.CS ~C~l!j'lO:i C~ t-=~e'::S)':: e U'..l~ Y]L:t;0:i p,,)r~ ':n~nr;Z!!l~e
enQuaaram
;"las 5eiJuintes
cate>Jorias"
-:'~t:mdi!JdJ!:' l..~o~nltJVc!,;.~;anaS de(.a:das dt lr:?50 -:: 1:?60,!: tdevlsao er~
';;oGa para er·sir,a' & aillr,os de todas as ;;::!ades'1ari~s habilidades
3G~demi(~s .. A.s pesQlJisas mostram Que ej~ DOGest::r -::ileaz no
d~~envoh;i;r,~nto de habil~dades de leitui1:', voca\:lulario. matematica,
resotur;ao de probfem~5 e cnati •.••
idaue, co:·mo fOi demQnstrado por
piO!Jramas como Vila 5~5amo e Mr. R09i"r'5 ,VeighborhO\.1d,
Conteudo
,;'.c!;tr;/emiCQ.
O~ '!5tudante~ se D::neficiaram, ao longo da se9und~
m~tade do s€o(ul;:. )('X, cnrn (I arresentl'"i\o
efieCi7 pelCi midi~ d~
mform~r;C'e5 pertencent~ a di"ersas areas de cc,nheC!ment1J,incluindo
histori;:\, art!?, musiC(l, ci~ncia._ antropi"lto<]i3,
Hteratllii'\ e mllitas outras.
Discover e The .I'-1aQifSchoo! Bus sao exemplo5.
CQm~~.71enIC' PJBoqi'J.L. . l.!'Juns ~tudos mostram Que as criam;as
podem aprender cvmportamentos positivos, tais como importar-se com os
!)utros, persisti!ncia
na re~i!:!:!;;ac de t2!r~fa:s,cocper3:<;~o, empatia e outros
atraves de '<'anos programas, tant.o na televi5ao corn:ercial Quanto na
publiC;).
Nutrr.;!o e Savcie. A televi,ao pode s-er uma fOl1te pri)'lcipal de informa~oes
scbre !..lma grande variedade de tcpiCI)S re!acionados com <l saude. Ah~:m
·ja aprendizaQem que ocon-e atraves dos programas, anui1cios de utilidade
pub!ic~ e de 2119!..lnscomerc;(!!s, t21fllUenl pud~ln ser efica2.(.-"Sna prolTlo~o
d~ hab~t05positivos de s6ude.
Qu..e~toe'S.-SQci~ Po~s.
As pessoas- hOle est~o mUlto melhor
;nformadas sobro:!'O~ acontecime!"ltos que mold am sua '5.ociedade e cultura
de q!..le QuaiSQueroutras ao longo da historia. Essas lnformat;oes sSo
veicuiadas nao apef"\2!s atraves de proqramas noticiarios, como tambim
:jtra .••.
e.-s de prOfJr~masde entr~tenimento. Apresentat;oes dramatlcas de
~uestoes socials como violencia familiar discrimin~~a:o raci~1e outras
aumentam a conscientizat;ao desses Drob-lem~5e podem lite inc:entiyar
;'l1ovirnenms p~rC!laborda-Ias.
I
http:/,'v."\\w.ufrgs.br/psiq,'vio_imp3.htm!
01111103
Observe-se que mUlt05 QeSSE:5,=,iE:'l\:'5 ~'·:'51'.'\"'>:·. :::;n.j~ quE: abundantes na
teoria, sao na v~;;jad€ mi;-;;;;;.;:;s ,",;" ",;;,;:;:: ••. :::,,~::.~ t.j;ins os observadores
!amentaram
a f~~ha re::etidc ,ja ~-;-'e"'3~i) ~,·-,;t"")tr Sew p')tenCtal na
veic\J!a<;ao des'5€-s t;;:;r;~f:~i0S. i::",ni'.;",r., """,st~;;; ilhas .-!€- €,.:c€!eli~ia: etas
flutuam em un"' va~t':' (;18r de .je::-ap-:,,-·ta'f~t,...,t':·5 e ;:'re~'..1;z('s.
A r<lp!!J~ pto!!fettlt;~o !JC c.~mput;!~!,j!"i!~ :..':::s::Ui!!:=
t;!mbem
de gerar Denefic10s ESSES !',ciuer;-, (. se·;; ..li',r:;::
os
,:c.mputad':'f~S
t\!!TI 0
potencial
as ':;"'an..:as c ij·:- ••••.
a ;:.;cnvlogia, fazem
conf,:.rt.:;\iei",eme
e ~o:"·'T•..,.aiT' SeU if\teresse
por
1:Dreser,tar;;
c:om Ciu~ 2>i.itdizem
",ia:
;oiuciCr1t'1fp,ch!emt'ls:
um dUmemo u2i auto-eS:t~l-na e .j;! l..ompetencla
a':ornpar!l~a 0
,jominlo de uf!' )ogc r.Juprograma de c:::-mputador;
• certas jog os e p,ogrrlmi1S eXf':rcem effl:itcs pos;ti'.-ns sabre a
coordena<;ao
mano-liisat'll, bern como s,.'1hre hatrilidades
de
motricidade fina e €spaciais;
05 computadores aureF~ vasto5 estOque5 de i;-;f,:-,;;-;·,ar.6esao aprendiz
,:U'i;::·SV. C 0.:eS50
~i"\ter,,-,:r r,-'Uitipj~ca ':7,,-, ;-;-01.3'\a5 '-i;::,zes eSSE
oenefic!o.
a
Efeitos Gerais .Aoversos
a
Os efeitos sobre .) estdo de vida relacic'!lados ~ -=:<..pos!~a~)excessiva
tetellisao
(Oll envo!v!m.;nto
com Ol.ltras atlvldad€s re!aciona(1.-:.s aos meios
de COmU'llcac;:ao de massa) desencadearam van as preQc\Jpa~5es com a
saude. Em primeiro liJgar, tats atividades sac essencialmente sedentarias
e tiram ;) tempo de outras predommantemente
fisicas. Em segundo lugar,
ESSCIS
atividades podem promC'-Ier habitos alimentares indesejaveis, por
exemplI), !:~nchar aHmentos com alto teN de Qordura e sal 0U
simplesrne\1te
c(,;;;er dem(l.is (0 Que € promovido
pelos ccm-arciais
da TV,
lanchef"ia5 de onemas. e asslm por diante). Em terceiro lugar, as
atividades da midia sao freqOenternente sotitarias, OU seja, etas reduzem
contatos 1nterpe5soais ~lgflHkativ05. Finalmente, a grande QIJantidade de
tempo COrisum(da por essas ativldades diminui 0 tempo disponivel
para
'.)utras, lnc!umdo 50no, temas de casa, leitura, 50cializar,;ao, comunicac;ao
familia. e asslm par dlante. A Tabela 2 resume algumas das preoclIpa<;oes
socIals e de saude r.::!aclonacias corn 0 excesso de exposir;ao
midia.
a
Um num~rc- cresc2nt!! de evidencias comp!"c-va a pT!~mlssa de- que uma alta
exposit;ao
te!evisao consnui um fator de risco pari3 a obesidade infantil
e adolescente. Esse risco persistf'. mesmo fluando sao feitos ajustes para
<':''.Jtrosfatores como situar;ao socio-ecof1ornita,
excesso de peso da mae e
etnia. Urn estudo caiculou que 60% da !ncldencla de e:-:ceSSQ de peso em
jovens de lOa 15 on05 pod en a estar re!aciollada
ao exceS50 da
permanenc.ia frente ao televisor (suDer!Or ~ 5 hor21S (Haria:;). A exposit;ao a
teievisao tern sido evjden':iad~ tanto vele- i,,;c\o de nOVQS casos de
ctesidade Quanto pel a f21!ta de mCderat;ao entre as cri~nt;as
obesas.
a
ja
Tambern existe uma pl'l!"ocupa~ao considen,vei quaqto ~os efeitos do
cont~udo- d~s me~s~Qer.s dC'scomerc!~is sobre 0 cOfnp0rtJmer.todas
criafil;3s. Estudos 3ugerern que altas tax as de ~xposi~ao
televis60 estao
re!~c!onadas com 0 aumento do usa de tabaco, do consum~ de alcoo! e do
'Ilkio precoce da atividade sexual. Esses estudos indicam que ver
~-:!-=\'!::;ao,0.'t:'f)It,1ve tais cornportarnent'.Js ~o in'l!~ de $i!TIp!~mente
servirem como indicadores para um maior usn da televis6o. Essas
a
nttp:/!\,'i'N\V.ufrgs.br/psiql\.;I..'jmpa.hnni
01111103
obserJac;5es comprovam urna
imitarem
tendenCi.~,
Vern ljo}cument2lda, das
comportamer,t;3i'$
;";1(".~\r~d("·s ;-'\.3te!~visao .
os p~droes
..••.
i)f':,mQ~8Qde c':'rnpoftarT'~m,)5
:::.'t"(1J~!5.
p,~",.o;",!";o,!:·k·.
~
crianc;as
preow~nmte
~~~;~;c:~:;7;~ri~~!~~~i~1:lx~O~t~,11:t,~~;~:
:e;~~;~;:~(;\;~~~:r;~~~~:~~~~~a5
a
seXQ dura(\t~ v o!';;,,:",. :... i\tl..•.
irl~rle se'.<'d~l i\r-l""fl$~nr::o.(l.a
'M~mente Qc{;r'e
cntre con}uge5. raram~me uerr>o~'$tra a f::;:c,H",~de cbstmenCla 50bre 0
ato, com pouCt' f<E'Q(i~;,c:a i'\illde i?I(ontri\Cep:;3(""",~.. (Com IJrand-e fiequencia,
comem elementos de <:Qerr.·~o,<je-;fadao;a') ':'U t:::•.p;or'~.eo. Problemas
slmllares
e'.(is~em ;""r,; ;;5 f'!tr3t05
.:::.s::er"'('"·ti~i\;iv5
·"·u i'\mp!ament~
"e-~a"!:!V05de rnujheres. lTIlflOflCiS, ':l!Y~·e 1e5t'i'~5. bel""'"""c')rnQ oaQueles Que
:,r?oticam religio€5 mii1ontarias.
Finalmen;-e, ft l",ho .j;vis,);la entre a
':0m~do
005
pro;;lramase ~s f!len~cQe,,"S
~C''T":e~C:~?5 L'.-:>oe 5er OQ-SCUfe':!Qe.
'·or vezes, especial;-r-,eiite na pro<j'ama.;ao
"',mn, uma 'vez Que ireQuenternente faita
!',<3bUidade, tanto p?-ra apre<i(H 0 objetlvo
ijistmguif
erll:re
r:' programa
inf'5ntH
r::~-,~ ,1up!a.m~mte
"!1=nores a
i:iuanto para
as Crtanr;:.:i5da
propag?od(\
e a pubHclda,Je.
C eNcQu"2 !nc::lns<lvel da televisac
:iocre 0 consum~, t~nto dentro dO's
:'rogramas Quante· at!""""3v6do !ntermtn~ve! de5file tie cornerclt'!is,
~·romove
,-"I!('",.. ••,1••r ..••
r;;,...l"";:t••:o:g nrnpr;p({iHl1? ~;:t;n ?'nliel~c;
:rH-aOClzeo;; ({g ;;<:ufruir
,';'5 ;:-SU!V5 ac v"16 ,;:~r"taCiOS, i~:D ;:·,;·u.:: ·ev:=' ~ ~ent·r.;-=r;tC'5
'J-:- '''v,"!;=,
i;~l;':'~
:::=utQ"!.!"st1!!~t:, pnviH"Jt'
!lC Pflvih.l:';,l10S ~ {'OIO. f>...:!'"!0 • .;)gre-.:~ao !!
rrI~rpO 1.'5SaS5lnat(;5 tem c,eorrid-:; \:QtnO ,:c'nse-::ij~rK1a.
-;--abe.l~2
o Excesso de Exposif;io
a
Midia e SU2ISPotenciais
Consequincias
Advel"""sas
••aumento do (omporti!mento \f\olento
'" obesidade
• ;jimil")ui.;av
da ati"idode fi5-i.::a -e d~ boa forma
Zlurnentc d05 nivel:s de cole-stero!
.::onsumo €-XC~55i\jode sal
: !esoes per esfon;c repet!tiv0 (video, )0005 de (,)rnplltador)
II
!II
It
insOni03
• convlJlsoes 6ticas em individu05- vu!f'ten~!vei:';
* ,:ie5em~nhCl escol03r prp.judic.;,do
• aumentc de l!50 de tabaco e akoo\
:. ol.lr'l'el1to
d~ atividade sExuai pre.::oc-e
dirninuit.;ao d~ ~te!'"!~aO'
djmil'\lii~~O
deo. -comunic3,=a:o familiar
e!"lfoQue excessivo
no consume (resu!tafll:!o ern !lweja, arnbit;ae
"II
etc,)
Emtora uma p'!Quena porcental'.Jem de programa5
de televi5ao seja
p!'"Od:.!zidaL:~m Co 0b!etivO' de ed!..!c.a~o, esse n~c ~ c objetivo da Qrande
maioria. Para a m,=ioria 005 programa5,
0 objeti'lo
;;!erar lueros. A
!ransmrssao
a"a Tv'
JX)Q!J par anundantes que r~m produtvs e :servit;os
<J
vender. Quanto rnais as pessoas assistem \:ertos prograrnas (em outras
pa!avras, Quanta mals altos os ;na:ces de audii!ncia), mats djnh!!iro as
c!T!presa5
de televisao
;)odem cO'brar pelO' espa,;O' comerclal. No c~so de proprietarios de TVs a
e
hnp:;,\o,.ww.ufrgs.br:psiq/vio_impa.htmi
e
01111.'03
.:abo, Wnla audlenc~a meU)r S:i;!1ir"iCc'..lma d.tf'fHmdG ~Q'..l)Va!ente. de forma
~ue e!e:; p¢den-! ,:>ume;-,;:at' .:' ;;..r~\.:. j~ ~S.;i",.a.,t:i..;;''''. :'>;!rt~nm, ;) objetivo da
':~t~\'!saoe l:Cptar ~ :=:{!f'o.-;::-:. ;: ••: ;··.:::':<t· "! ,,-.;!"!\t-.;'!; ;':-"r t~!'np') ~t.:fjcieflte
-p~r.! Gut ~~ !3t"Jnr.:i<!\~:.~':l '.J~t;';""n; ~'-:l\~ p~-:-,G;j~,':5
:'iao e tao fd.;:lL
pa;"tlcular"..€r,t?
dessenSlbJ!!zadc.!.. f,"'irm? mai>;
.:.1:g;,.;Ci;; C m~intI.H~. E
q')or'll'j •.•
· -.. ,~.,:,t·Ij((\·-'-.:I,.(\ ~.•.
\mC\·;.:z
cntrc:::;::.:-:~~.~.:;:;t,J!,;:;.~:::::::;.-::c jc
(ie~af\3;:;~1
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·j-ev:oo } 'e:"p'C''5!·;~·) I'epetldll
~'r"~ram=~ao da t€:!evi!:ao .
efic(;z do;; pre1'-Oer ~ .;t••
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e'3tlmi"iiar uma
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U:h~'¥'l'5~io t':fltam
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t!"~; ~\;;\ ;;.ten;.?!"',. E (~rt('lS
:')tsa~ pro'lQc?rn ;~'So oj,:: f"f"'~'e l~l~HS't{t>:~::: ,j:. ~;..:-;:
':t.:tr3'5. No tODf)ti?l lista
~~t8 ?, vi •.••
ipncia. ::..'.Ji<.;;;?-11{'io ~ ~(tc.m;:>r.t~ i"fi~!~ntf' ;.?ora provocar
Hm~
"e-spc'Sta. ':-.:n5eqvem-:'T~e!lt'!-.
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-:-S!)0'5t:a .• \ \"olenC1(~
t: '..in!•••.
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5aim~m~
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frc·nteirt\:;. '!J,t''''H"l:"3fi(as ., n.i!tu:?oi3
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j-::-c:srva
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vez q':JL: C '..:-~~:.::ti'!'..}.: ;..::!;:'t.)r :!! :ltCll!;jQ do tt:i':!s;)cc!<!dor,
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de
-:uft:'feenaer QI.!!,! ~ virlleot!c tenhe :$id;:-.'.F-ntemo proemmente TiC! televisao
---!p~f:' c;.\1a intror,I,.,iio. :-'~lJ;tascentena5 ~'ip.?stwfas 1'lb-..-,.rlaram a questao:
'-~f..:al
e- 0 ~feito do entretenimcntv vio!enta 50t-r~:~5 cri~nCi?5? Todos 05
.-~O:: J'! e~!'..!!J:Y:'tC.!!l ':;:j~rt::~i!:::':.l~:;)!E ':,:'£<::u'~t!~_ .:m;))lSt::= t!!! :::-m:eudo .
.-:"cer,e:--:;,:ss. '~::1i)C',)S"=DiQefnl~:·:·g\Cvs. ·::~[U,,('~
~'Tl mvei f\~Cjone;i '=
••c;.tud"c; tnngit\lctil"1~i,:"
r:mbor.t n>=m ;:oriOI;, t'<;,;;PC;"";;{w1ns ~jam
da rnesma
-::u~Hd~d-=.~ ::'f\~~'\"!ern"~r·t\;de e ;:t'ns·~tenc!e das (ondu~oes
;:~~:;res:::far~~!~!!.!_
'\s e-rG~Il:.!~:;ce~~~:-~rlSS!'Jl~~~:£
~'.);·l~!~n!,!s
rj~ UlbJ!:t~3. tem
"~vl~edoi!!I :iter!;!:ura·:':::r;t;r;,:~ e <:'!tal} ~.-;tre?-qu~i~sque -ioram r-e!;lIstrQde~
~f!m1iH"!do q!.1e h~ !'!V!cerK!::!!S ~::rn?Qtldor~s
de '::ue 0 e!')~r~t~nimento
'/oi;;;oi.o vr.-, fatix (a;j~-i'!j ne pr::n'101;~k~
de 3titudes e cc'mportomento
'.•h1"io:!
e
e
"IgrRC,C:ivns.
Organizc\:oes Ame,-icanas Que C.onduiram
Violento Ce.ra Comportamento
Vialento
ill
:=
;II
II
II
que 0 Entretenimento
'!.cad'emia ;"n;enC~f!~ de ?::;lq=Jlatn:!' da Infl:nci3 e AO(.1iescencllI
Academia
.~;;ierican3
de P~;jli!itri?
As-soe;acao MedlC.a .<\menc~na
Associa~~o Americana d~ Psiquiatria
A!i5DCi~c;aiJ Amef'!C;':P2 ::!-:: PS!cch:!'g!!lo
C~I,;trilS para Controle e Pri?:ver'l~!ode Do~n<;as
Im-titut'() N2!(jona~de Sauce Ment~'
Gabinete de 5aude PUblic.tl: {Surgeon General)
!Equi\'efente
30 noss.? l1inisrerio
Ci! Saude.
A liter~tufa i: ::>uficientemente ~mpla para permltir Un1a meta·analise,
urn
,:r·r,jllnt('l de proceclime-ntos t"<;:tC!ti'3tirnsque pecrmlte a inciusao de dado5 de
urn grand£: HUmerI) de estudl)5. 05 pe"5Quisadores de midia Comstock e:
;'1alk e-mpre-e;id.?ram .?S-SBmet2-anaHse ;? r;?!ataram Que ha um dU3
1o::!a~~o
tje cau~a e efeito entr~ a exposil;ao ~ 'violel){io da midla e as
atltuoes e C- c",mportamento
i3gressivos, A PrC'feSSOfi.'\ A!etha Huston, da
!Jfii\lers!d~dede>Kcmsas, testemunhou pen~nte0 ConQressQ, afirmando
OUE Ilirtuilfmente
todo~ os e'~tudios 5 inde"p~T!cfef1tes concordam que h~
:..~rc~asde que a r..,rpede: CdUSdf comporramenro cgre5sivo.
=- i;TIptls5ivei ii,ilailsar lima iiteratura
amostr<: dE:conc!usoes e Hustrativa,
http: .\'A••..
w. ufrg5.br;~iql·v10 jmpa..html
tao vasta neste espa<;o timltado.
embora nlia exaustivli.
E:sta
01112/0J
• Em 1992, ,; M{I(iil'"o f,r;;r\~ion ':--2-"',re-i"W~·~ :·~;::tH{"",~st:"P.'L i'la cs<o!a de
Saude PI:lbllc:; fli'> l :ni,,~r~;l1~r:~ .1~N",c.hir.<jt!',r,. ,;""l",r;"I11 rlados
dem(.·yri,(ic. •....
s (Je van('::;
E·€, oe:::..:·:·t·!"",: .~;.!-e :;~ nL\(~5 de
i"\;""mlci(llc. (hiij!;C2-r~m ;",'"
.1~ tn ~ 1': ;:';',.-,; .:>,;-·65 ~ ii1trodw;ao
da televls.3o, me!5mo que" te!e'."s3
t-enh~ :-'do:' ,r;uCodu:noa em
;§pocas rllf~r~"t<!'s ~i"n carl", ;.Hl"I rt,~<; :.1(<,\,<; ""-':;;H'H;"l;;('IOS. 0 r~pido
a-umentQ 50 se det.! depc·!~ Ci'..i-e~ ;;:,=le\'!5~c. ':n~'::u e nao p·:xje Ser
~xpHc",do p(!r "utros f~t0r,:;" s,-,r,,,,: ••.
i)
i 1m f1studo
Gf' 1 OR6 el("~rnin(\u
i'l5 m\l(j~r,::-""s
,,,If'
(\(orrftr;=tm nurni'l
'..:'d~oe r2mot~ de- Ci}n~o,), ~'..le iH:iQ!..11r1t.1
:! ~e;~vlsjo
p~i() pnm~ir~
vez
"!"'n :; ~';'3 T.::so fi:;.i rnIJ;to~ ~!10S i3t'o~Q '";:"Stcnte d.;..pais ja fer
tplf!'vic;~o. Os , ••
rnflorrrlm~n,oc;
;1••
'C; ';><':'II(1r1nr.,c;G£OfH';mPlrn p <:pgundo
gr~us ;:'orarn eswdado5 e medldos Oo}€t,vamente. Os indices de
hrigas, ~mpurl"f,t' ••fl mnrdid?\s p.ntre f:!ssas crian<r~s cresceu em
16D~",apos dois anos de tele'h50res em seus lare; .
• Um estudo j')flgitudi';I3!
de 22 o.n05 de pesQ'..!!sadores da
Universioade de Michigan, Leonard Eron, PhD, e L.Rowell Huesmann,
Phn, rel"ltmi uma corN:!!a~a.o direta eom;;-e ~ quar;bdade de
;;."tretemme'1tD viQlento ";lIst')¥ei~, cnanr;a!> d~ dasse media e 0
,!.:!.~!::equem~ ":0!llPort!l!nC!1!~ :!yn!S:::lv'.) c:!1ti-s":"O:!i!:.C'igno oc not:::l e
~ue ':'5 p~,;;qwj~300re.s oescc·bnram
que 'TIesmo uma cmm~a, que nao
'.;!""~
E!'J~::!S~;'::!::!tr! 0! 8 ::1!las d'.:1id~dQ,
:.:o~cm £!SS!st!(i uma
,:!uantiocde :.u:;'s"tancie! de ~1~roma5 YIC,ient05. t;:.rr·c,u-se, aos 19
;:;nn:::. mf!.ic; nf]r1"s:;lvrI do q;;e outras da rnf>sma i::!i'Ione. que nao haviam
,;ssist::dc a oro9rama~o
v:ch~:1ta de t~!e.visa<), E In"lportante ressaltar
qUE' a~ cnanr-..asque eram mnis agre~5i ••.
as inldaimente
nao
-:eieciona"vum pr('9rarna'5 rnais 'Jioh!ntos ti·:. q;je 0 f~ziam a~ (rlane-as
ffii"nos vi{';ientas.
Analise::r de ':onteudo da: te!evis~o revelbm que ;~ crlanf;3 media
:!merlc.an3 t~te<T!t.lnh~ra mais de 200 mil =>tos de \'/o/encia na
teievis·k, ir;duindo 16 mil assa~sindto~, antes que ele OU ela atinja
os 18 anos de idade. Os. progr;)tn3S de TV parl.1 c.r1~n1;i!lScont~m
cerca de 26 a~5es vioientas
a cada hora. Em media, durante 0
hor~r!o
nobr~, ha (lnco ;)tos: ...••
iolentos. A M!V ilpresenta pelo menDS
'Jma ocorr~n(i~ de violencia em rna is de SO ,:o.~ de seus videos.
o recente Estudo National ~obre Vio!encia
no Te+evisao fez urn perfil
dos prvgramas de tele'lis30 numa ampla 93ma de tipvs de canais,
Cinquenta e sete por cento de todos os programas continham
·.;ioh~ncia, assim (omo 66°,t, dos pro\1rarnas para criar1r;as, Dos
programa~ com ¥!olencia, urn ten;o tinha nov~ OU mais atos
violelitos e aproximadamer,te tres quartos d~monstraram violenci03
impwoe. Quando ocofria tJm~ ~t;aD v;o!enta, SS% das vezes 2! vitima
~ra mostr<!da experirnentando
qualquer dor,
;"J.~
::mOQra ten ham cccrrido menos pesQuisas sobre C'sefeitos da v!o!encia
nos video gamf's par ser uma tecnol09ia nova t' ~m rapida mtidan~a, h~
pOtiCa5 razoes para se duvidar de Que as condusce5
sobre outros estudos
dt' midia tambem se ?plicarao C!qtd. A industria 00 video game
~ente,
"'~5 esta crescendo rapidamente. Em 1992, eta teve um faturamento
bn;to de mais de US'$ 5[3 bUnoes. S~l1 mercaGo € es.rnagadorament-e
volta do aos Jovens. 05 video games estao se tornal1do cada yez mais
rea!istas gra\,ac:. ~os avan~os na tecnoiO<)ia iJrM'ica. Entre 1g~4 e 1996, a
e
tecno!og;a ayan~ou de 16 bits para 32 bits e de 32 Dlts para 64 bits. 0
"~5u!tado s2ioimagens d~ video m~ls
rna!s realistas.
hrtp:l:W\lo .••••
·.ufrc-~.br;psiq,'viojmpa.hnnl
da(i~5,
me!hol" defil"idt\s
e mllito
01/12103
"'ultos )?9CS ~,aoprC'd'.:z·~"! ,_,:,!y.,:, ~,;
violentos. A :'1"';iHJ~:,r'\o~.:\ ·1f."<;~"<;
:,"F'~
"loientQ'S t;luantc' :':0"":' n1'3l:) ,''=':'-;.i.e::
-,::>;;.·;·?tflt-:-:;,jot:
t-imes popuiares
~ fir ~('I'.•• ~ t"~r'<~.~
«("·mo mais
:. ':'':;-:-T. ,,~ r,i",.; ~ '....!TI )090 de
;~~~!~~~~;~:~i~~.~~~(.~
:7~~~;.i;,~;';~
.~.:I.~~~~~I;~:'~
,~~~r~~~~~~
~~~~:,a
:e~~'rtal
Kornnat, t'\ "'''',r,:",,1 I( ,. ~~t ;; ••..
~.r..,."m .. :-~,~~ .~~;-<:~.~,.;~ ;-~rn'" 'TIais violenta
tlue ZlSarlteriOf'!'5 .. ) o!::jtti\f<;'O~ (~da '..1m n~l'" C cp,:nas matar set!
,"";ponent;;:, ffi"!:S d;)",;r.ar ;;'5 :';"IbiH.j~,if'~ f.ara f:;:s-hl ,le f':.l"ma ffin!S crueL
=SSe5 )c-gcs ~at' ::·~ft;G.iia~t:'<"'~-= ~~"'_';v.:-me':". :ron'" \'':Z '::ue ':'5- ':.!5uanos sSo
?<tl•••
os ~\' irw~::; ,i~ 9"'5~1"'.\S.- "! ;::"1('1 r"-r".mper.':'?o(\~$
(>",11'", ~$CGre-$ mais
altos
;:or c')meter"!"m rr,';'i':: :-'~'.Jttia\;c;e~.
"~~ltOSr!:~~e~~::;n'...!l~<::0~~!~0d!:'
!~':'t"'!"!~!~ler!te
'!'~
..'!'.;::!~ ~~!.:ebe!~
"~'$"slfiC:!';~e-,: \;lIJe ""'j-i'!'11 3f~S1~'
'=,'S,~5p'~ct""cr-e~ <"Tya\~
;v'o'o:-ns, por~1T'
:bric~ L:=t;)re~contnbuem ~ro,) Queiss n&o C-l:t!rr~. ::m ~fllnClro iU/Jar.
,:,<;)n'erciai~arrebatadtwes de~,es fdmes sao l'j'O!tr&d05 fie; teie ••..
isao em
:::;:\rti'tZ~Se ('emo tri'til€'rs f'.presp.nt;:tdo<; antes rl~ filtnes (In;o:;sifi("~dos como
p-ara to-O-!!lS
~s idi3des, f~zef'do 'COIT' que n1Esmc, cs cnan-;as rnais jo-vens
Ii uem :>'!!iCmeno:::: c:~nte-s do fi!m'! e CO"ln9rand~ \'0ntade de v~-lo. Em
st-:Jundo lug . ,r, oiguns pais na..:o '=t'lecionem 3S op~oe5 de iilmes e Dodem
~"~1"T10
'-/~r .--ii!:r;t:",,;;: ""·~qu~nO'\s.a~r~ (" "'~rlfio;,,;> ;:;Of"S'Ir .!;:;::: ;';"ssificao:;ces
··u ana;l~es. ::f'!""! t't!"<.:e'ro ".:ya-, ~'"Tl r;;U't~5 ~·:=r'7~,0 Of'·;;! ':'5 ~;"eme5 nao
.:.:1C~~o r:gQrvsos Ut:a~w a vu';lidnO:1 ')C CT1:)Ii~as to;!O!!!:r~~c cn!.;'Ur :>~r~
~SS;5tir ii:mes. !ndi(ado~p~ra m~lores. '::e 17 ~""I)S. E. f";r;,:,!mente. tais
li!mes ~dO r~plt.1l!HT:~n!.e :;!tnr;adc-s !~aS ,'!uC"cltc:ldo!'as, en!..!:.: des t~mc!!m
;:;ooem !;;:f ;t..~<ac(\s~ ,:"'ia'1~:'!s ",,)1'5 jQ •••
en! ':-:.: ~!i;~ 'y~ii-.,!! e ~ 3duitos, Cllie
"prmit m .•
we a~ ,!"i""n~n5 ~ssi ttl;";'; tai, mas.
,:lern
,issa, e rr:ai(IJ' par;e ~;S o~sefV~dores:!~r~.i;~i5_qUe 0
.
_
"esmor,?namer:,L;
das c,assltlca<;oes a.p.tou a (\,nb\Ht;30 da" dasstfic.a~oes
de forma que, c cada ano, se permlte que mais violeocia i!'$corregue para
{!entro dons mmp.~ c;:emt~r 'iua c-.li'!.ssific:a<;,ao
alter;1dt! de PG (sugerida
supervis.3eo .jos peis) rara PG-13 {rais .:dveri;idos com veemencia) ou de
PG-13 par:i R (r~:itrito d id.)dt! I.h::17 iul')~ ')U lI)dis :iem ;)cumpanhan1ento
dos pai~ ou aduito r-espons.avel}. Pesquisas rer:entes 5uget'€m Que ;:ilgumas
uii\n<;as
flcf\m mais intp.rfI.s,Si\das
ror 11m filme s,e S\la (":lafas.ifiC1tt;iio indica
Que ~'e
p2lr.epess(,a~ mais velha~. E, Infe!i::me!"'lte. ~s criar:c;a$ mais
:1Cfe5$i·"a~ tem maiN teodencia de serem 21traidas pelo cham ariz dessa
atra'=30 for~ dos Hmites.
e
C'.:-mo., •••.
,QI,:flcta na midia afe':.;) ? tomportamento
e a5 atitude5 dos
eSI)ectad r~s, espccia!n;ente ;:ri.3n';~5" 05 ~lIint-es
efeitos 5·'§Oda mal r
preo(upa~ao;
1. !,.t1ita~Jode Compcrtamento. Uma vez (lue a principe-i forma de
i}prendlz~do d~s Cr1a!)~~s mals jovens
vbservacao e a !n1Ita.;ao,
nao surpt"eend~nte
(lue as pesquisas demonstrern que as crian~as
:mltam 0 comportamemo que veem na tetevlsio, InlClando ja 60S 14
m~s
d1:'-;riade. Embora as <:ri~nc;a5imltem 005 cornportamento"S
'50C!'3!5 !>O'5lt1\"OS Que ob~elvam na midia, tamben1
i~mtam os
ompoM:ament'')~
viQientos,
agressiv
s, Para as ("rian~a5 mats
!)eQuenas e~s~ irmtat;ac inc!ui quaiJrinhos e d-t!.oenhos, Que efas nao
\listln;JlJem .ja vioh!ncia real. Pri)qramas come Pow~r Rangers e
:Ermnif,li!!I
Ninja 5ao exempios Que demonstram
esse fen6meno.
e
e~
-'.
He-reis V;o/ent0'5. ~.'S(ri3n~aS.competirao e imi arao os modelos que
::ao aprt"St'ntacos.
Os modelQs dos quais ~Ia~ gostam ~ Que sao
considerados atraentes sao ainda mats infiuentes. Esse 0 motivo
imp: .\\-v.w.uf'r.g$.br.p:siq·\"iojmp:l.hnll1
01.'12/0:3
e
J)e!o Qt...!i!I!os l~ero:~'.'iC'e~lt~ 5>f,)I'n.c:~ 1-'r~~'..!dicF~;5 ~S cri,mt;~5
do
u~ vi!3es. ..•.
i.:,:~r;t.,:.s: ., ~f.:o?;"~;<,~~;~ ,r>ie'i\o;:ao COp:- e OS filrnes
Exterm'll,]ldor ~~') ~.••.
tn)p;(r:.
qUE
3. YioJew:ia Rec('mf'en-sau'c. ,\
'";ostra,j;:r, (''1f';l(,. ef,(i'Z . .:.n:;.·;~~
'I055~ -:.oc.le-jadc.
'-Jid" re-a!.
q'.!~ ~ <~lanHJrizada
ou
:;,r €-<;tn ~ p;"€-miada
.;1';--:;-:l'C ::':'fT'pe,rtamel1to
do
em
0;)
.l... ';i(:I::."1Ca ~;L':;;:ifiC_'~'1':.. 4 'n~i;!r:C!~ter~~ ;;! :':'..!!: ~1';~~~
lmit:'lda S~ ei~
':':rn:i\!~r HTI!."'I!Ot::1
;, m~nSa~e<TI E~ta CC'P"'?fC1 reC("r,~r
i; .•.·iolenC;3,
~c""'Ifanro !..'u'C: 1'~'~~ £!"ceOr[e L~LH '!C :EC:...' '.!ilCi!I.'. Q'.!dl ::r:i.:m~;:!
nao
:;:<:feait~ eStar <:·:,m ;, f~Ze;,) t-!ll I.;m:; !.It'.Jb\ie· de ,:,:.r.i;ito:"
,!, :;'!:~pI)S;<;~C-~:::peti<ja
B qlla!quef
~5t;mufv
pro"VocJoor '..ie e~T'et;oe-s S-f!~l.as S:..;~-e:~t.H~ntes
f::oflseqt..iel!ci2!s
!ev~ ,)
;\ eXPQ5i;;~OCOflstant€
\lio!.~n(;a do midia atenue
<",-:p.::=er)~-ifJi!i;!dr;aO.
a
dessensibHiza..-;:.'3o.
~~:~~~~,:,.,,~!~~r.?~(~~:~:~'~i~~,~:
~~~rr~;t;;
de
:':'l)jlc~~)e!J<,!!!::
p~fa '.':'!~-.:::;
l'tlf'~aS: u')"Sa!.::Q'.l~
"J:~;i~S e:!tlldos
d~')h"H1~trM2im
exemptu, '.:! i!'}rr'o:!'t5 tl)n'~l'rl-~~
..•
\t;rr,~$ de ..•.
i..
\i~,~ •..
·;a \1{)m~~tici!
F..
-4urnent(l
do
Medt;'.
~$:--," ~f~'r!) t~n~be'!lf'!11
~dlJlto"S
f!~enl)~ "!el"'5,i'./'>:!s ;)i:!!(l! com as
as::,'stir ti!n"'!e:;viQienros;'.
f::,C'r
i'ip's
Corn pesooa
€-lifas.e 0;:; mh:iia s.')br~ 2! 'Jioienda,
mundo ~~fece um j'JQ?!!r atemc,nzi3nte
;m?r€5<;iir..nav~L
Estp Ii lim p'vbl~mrt
Co
je''lef'l
~5 crlan<;3S
menores, '::jtl€" podem tel' (apacjdad~ Iimit~r.lZl pare wmpreender Que
:o.qUi!oque ~1",~e5t~(I !)b~eN;;o.'\d\) nao r~if/. G~rbner ch~m\'"lt! -es~f.'
ef~!to ct: longo p-faz~, que ir:(lUl i:Wmeeo, de sindroflH: do munck.'
c,~ut:l. ,!.!em oissv. r',il!$mc, ~ -r)(posi<;l\(", a urn tlniCv fUme, piograma
d't teh:visao ou reportag~TI pc'de re5ultcf
em d~1:we5~ao
em('l(:iooal,
;:'les(\;jE'!os I,U ')lJt'iOS pr(,!;;I!~n~,oS j·-elath.ios :'H) SOi1Q em mu~ta~
(ni!m~a5, rart:wiapT'ente
c5 lTl<lis pequenl!5.
,\':; uicn;;as
!'lme{inmtadas
iJ-'.JGemester m~i5 sujeit?>s a 5e t mar-em vitlrnas ou
Zlgresscres.
P(JfZl Q e5p~~dC.f
~sp~c!a!tn;=onte para
e
Haior Apetite peia \'ioMncia. 0 processo
de dessensillilizat;ao descrito
~!'ltCfj~rment~
~u;ncnta
~ t~l!!f~nciw: 01) !!5p.eC!3QOr para mais
•••.
ioleflc13.
,canto n;~is ~!gu<'!s espectador~ assistem, mels el~
Qu~re-m. As pesC:t.!iS~5 m~5tre:!m que ~5 scqG!?:m:.i:JS an! filmes de
3~JCI
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quose
5em~,re [(Intern
majs
'fioiem:ia do
que 0
original
enlcc.iomdmente
'1121is fc~ti· ••
a::;
50S p!'Ogr~mL'l5 que ,etratanl 5 vio!'~ncja rea!!sta do que 2Que!es de
f;('~;i(l. 0 {".rescim~nt'O ~~nte
~a popIlI.nridadf':
df':st(' hpo de
p'1)9ram21
de le!e',lIS3Q
ulna foote (Ie pr~pat;ao.
05 retratc,s
:~it:dt)SC'..15ensaCi'Oo!H"£tas d~ ViO!e:'lc!i! n!)s flotiCjjriO$ Dotiem
produzir
essa rea~ao t.al1to quanto
O-S prOi}ramas
o"<t' (Times fictkios.
As cr:an~as. mai5 jO".'ens, ~ C!~fO, pod em 5!:=r !f':capazes de f~2~r f!SSil
,j~5tin\~c tnt,:! c fi"lf\tc5ia e e rea!ida-de.
ViO!~.,)Cl:J .R.e~!i:;t_.
As o::.ria!l~2lS 5_0
e
01.'12!01
Desresoelto. De ~(ordo com
S. Cultura do
0 Psicologo David Walsh.
jjeta c':")sti3;;te de entret~nimento
sf":a ;')e·~,;~I..'It a ~u:.tentat;;ao de uma
cuitura do dc5•.:speit·j, ,-, '~\'i"~pui'1:a\;;~;,,,t0 '''';'..',:c;;to em si mesmo
0
a~o ma:'dmo ,jo ·je5rf:::~·e·~·:. ~~ra '~'::;Jc~':·"..ef!lClue peQa uma arma e
atiro em aI9u~!"!"'" !-;a niiJitc,s ;ni:;-'iH"€S de ·:.utrO$ que ;"laO u fazem.
Has e!n hl~')
des:eSj:ie,t.)(101)
u(\:,. -.zu~ '_'u[ro5-, ".:mpurrando,
pux~nd,:,: b8t~ndo ~ chuto;;do Lom htquencia cresceiite, !sso torna
~s Hnh~sQ:...!t: se::>?lfam :::(jueles CO!ll~·'.)f1:.~memos n1a15 fikeis de
~erem cn.;:::adas. 0 "~5uitado .t qu.,:.n6s r~defir,in;os a forma como
d~v~mos tratar U;'1S aos OlJt:-v~.
t31v~z 0 ef~;tv rnais
-:iofento vQ'It;j.j·) as
prF.j,->.Jicia: .j£,
Ul:;r1,::}":;
e
5ur'1ARIO
aE..'\fS~
Guia_~.dico
sobB:"...Yioh;n~iilu·ta Midi",
U!,A a Mldia; s..uge5to~~.aOs p~
CJlliie~do
~e~
.:. FOrmC!iJ;~O
~ ;r;;r'o::to de Mi(iie,
~ecQm_e.D.o~r;6es
foQ.tes de InfoIT.!lllio
Valores So~i~is_eMetos_d~Comuoi~.a..tiio de MAHA.iP~i:5a
RET'IA:rO /IBOPEj.
Urna F<;:~~-.lL~LUti\i~aq~
A ViOi~DJ;J.an03 MIdi"'; Asp~cto
o
Juri£liC,j
Pod....eL.At:rlbuido
A VioLencia ~ 9s.suaUQImas
o Poder
da Ima9~rn
:ae-.:.:.rt.lmo,l:l!o~!l
[Fg~:ie_~
:ClJ!'f:",
ce';:O.E!!...~W'e=::..lll~L:.£6g~_If"HGSI
!.(c;':C::-.&d& L'FR:GS~~..:;:J'
~t~~'i;:J·:.Icl
[C'IJ"tR.O:::t.Gr!~';r..-J"'!
~l;~~e'-":·rl~"·'·'..Gw.k5-.::a·:O;[~l
imp:· w\o,w. ufrgs.br,'psiq;\:io jmpa.hunl
de
~u:..!:"'i
[CU{~h_E.l!t¥,lJJ:)1
PESQUISA
DE OPINIAO
PUBLICA
BRASIL
2.000 entrevlstas
Julho/agosto de 97
iBOPE
PADROES DE CONTROlE
DA
ASSIST(!NCIA
DE TV,
ViDEO E~CINEMA POR CRIANtAS
ADOLESCENTES
E
Realized. par encomenda do
Mlnlsteno d. Justl~ e UNESCO
TBOPE
UNIVERSO PESQUTSADO
POpUI2~O puquis.ada:
Trnliores de 30 1110l, residemes
pelo menos um3 criilny;t entre 8 c 17 .100S,
Repn'u'ntando:
31.166.000
:tdultOI e
3"3.4&4.103 tri~i.."i.a
Ii}
Fontt:
em domic.ilios
que lenham
TV e que {enh3m
Crnse ffiOE-I991
ESPECIFICA<;:OES
•
•
~:BfU.i\
PeriOOo: 24 • 29 de julho de 1997
:\mG;.{n.:re~t1otilf1
ill. popul~i:;)
~
de cllIrevist.u:
em ~Q,
;;taOOn.d~ \X)r quon4
p~rciolUi.s
2.000
mOPE
PIi:RFIL
DO ENTREVISTADO
Rrgiio
NiCO
13"~
•
HE29%
•
SE43%
Condiriio
•
C.!.pita' 26~
•
Periferia 11'-\
•
Interior 630/.
Porte do munidpio
(habitantts)
P~ueno
Media
•
Gnnde
(IU! 20 mil) 4~"
(de 20 a 100 mil) LJ%
(nu.is de 100 mil) 2~"
mOPE
PERFIL DO ENTREVISTADO
Suo
.•
•
Horn~m47%
f.fuinercl 5;~,\!
Grau de' Indru~io
Princi.ri'J52~
Ginisio23"-L
f'nle-:!iai 1')'11"
Superior 61\
301.39:1.nos.tl~!
40 a 49 aUOi 33t.
:;'().t:'9MOll;~\
Cut'ldi~o
OOemllis l?i't
de Atividadt
T~bJ.lhl1~2'K
.•.
"Xio ut\b:uh:t
.i~
10
lBOPE
l"ERHL DO ENTREVISTADO
~cuo::upor
domitiliu
DUllS I"'"
'fril; iJ·_",
QuJ.u"(l2~
Cit'l(.
•.
,ZN
S~ij Qll +J1"'"
Criltll(,IU por domidJio
.• UmIl4'.}'! ..'
.• Duu32'Mo
.• Trhou + 191.
SC'IlOda'\ triilnr;ai
j\-fuculioo :'l~
.•. f ~nini.m:1 ~~.
Idade das crilln~as
•. 1112 51'"
mOPE
PERFIL DO ENTRE VISTA DO
C\usc
m.
AlB
Cl1"/.
D32%
•
Poue
E2~~
de Ben!
Vidf!(}CMH'le33~
TV lluinllUra
5~
Microoompull.dor
A(;c~:'~!llcrncti~
S,~
TV'.
Uma 71~
Duu20%
Trc~ ou -r-~~
rnOi'E
CONSUMO
DE MintA
- TV
'himuo
de horas (dia' \i:ltisl:
nudia de JhS7min
92'1..• u1.tstem pelo meno~
76~~.
auiSlem nui! de
2~.entre3e5hor1ls
29'. m.tis de 5 horu
13'. nWs de 8 horu
I horVdiJ.
2 horas
Nio hi dif\'"fcnc,;a "i.glLirICali\{~ no
por n~ de horas usiJlid1tJ.
If
de IIp.llrlhol
li~Oli
110"
fills tk ~~m:maItem II:" t.i"l"ribui¢.w
moPE
CONSUMO
o tempo
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3~,. vttm vid~sete
4,.. tern :lCcno It CD-ROM
ou
[ntemct
mOPE
VALORES
MORAIS
Comportamentos
tt$tados
~,.,
(' % de nJo-aC'c:it,lt('io
Meninas
~
Re-lac;or;:~~shcmosse::uais
Consumo de ·:,ccaina
r: nsu:no 'e mac nht':
~H
40'
38t
35'
31'
15'
'liol~ncia
;'.lcocl
Cigarro
1::>'r~lac;ao
se::ual
lBOPE
VALQRES
MOR·\lS
Q..,Ia\quo:rflue ~jCl 0
:ttitudc.
(; romporumcmQ
eomport.1mento,
ffitIltJ) ;\Celt).,,!:!
O~ ~is ~
mO!\t~m
m3.i~disPOMO~a
e ooomonc'Iluahuoo.
m100nhl f' COCfthu.
Ol;1.urn mo<.kll).\''nL t.lI, iYt\.u •••
'$il"..••
iii It'"r.l.rttM '-I rn.,:,itt\.G }iadriu tk 'iCC~
p:.rn meninos
COIl\'tf1ilf 00 que
K-SUIOO do con\umo
frcqut:rne
a outra
de
00" oompurt:&nwOOJ'I
e menimu.
IBOPE
VALORES
MORAIS
HI. um
pouoo lllilS de (;onde:JcendQtlI;i:l 0001 Ol metlinos.
.•-iolenei.., is.! dfOSll5leguis e primeira rt'la;;.lo §cXllilI
•
princip(l\m~nte
a
0 que sultiu, m~\' C:6rI\'tn":s It 1. 'i~n:i01~JO dn TnCfIinn. Nl din
~~Af
antd de tllmar 11£Uml ntitude.
no que
memO<», ()~ pli\
oiL fClpeito a
pt"efCftm
mOPE
'ALORES
MORAlS
-,---~~,,,,,,,--~-.,,,,,,,--,,---,,,,--,~,,,,,,--.,--,,,,,,,,,,,,--,,
01 hometll, urn pouc:o ml.is que u muJher~l, deci:tri\m <1ceitllfmer10l estOlI atituces.
A ('\in etme entre-tO (' 49 anOltende
3. ief um poucc nui5~rmiHim
com todos 05
comportamentOJ.
e:tceto rom a vio!l:ncill.
A aee-it.vla d. maioria. dot oomportltme,ntOI
crexe rom!l da.ne (rends
e a. illstruylo .
exceyi.o d"il violc.nciA, que
rejeitllila mais neste5 sc£ment05
..,-.
e
.:.om
mOPE
VALOR£S
MOR-\.lS
o SE fJ.)ett.. rtl'lis euo oottl\XItUJ.nent':;)I. eEtuindo
lodns <l! regiOe!i
0, momdorN dn pt'riferus rrjeiLlm m.tis Que N
A reli~ilo pouro interfere nt opinilo.
01
k'\!mtIUU'f;
blixl.;,
U U¥I freqi..knte de drag&!.
m C-.3pil.ti,e do
mail e()ntririos \t t'StJ.1 OUe1ot~S. SIlo·. hon~~
municipios de ~ooio porte.
qu.I! e igual ern
interior.
mal!l de SO !lito"
rend.
e
instru,lo
NE, perifcri.:t e
mOPE
GRAll
DE PREOCUl"ACAO
COM
A TV
P) Como St u:ntt
eom a qUt as criancalladoltsctntts
Muito preocupado
(a)
(a)
Preocupndo
Pouco preocupado
Nnda preocupado
\'rem
Ita TV!
16% \
~2%
26% I
{51
16% \
57%
41 % /
(a)
IBOPE
GRAU DE PREOCUP.'CAO
COM A TV
e
A p~c:up,.~Jio
maior
Entre as mies
:'<0 Sul do BrASli
No interior e fl3S cidades
NliLSc\use. AiR
me~ores
Entre os Cf\o',mgdiros
Ni\:r,t:il!>.1:il:Omm~i:itTill.r.,,:l,:i
c.uu com crian<;:.ts mais
Entre quem ,,10 tn.bl.lha
N:'IS
nO\'43
IBOPE
lNFLUENCIA
DA TV NA
FORMACAo
A maiori:t dos enlrevistlldo5
- Sl~ - Ildmile que Il TV exe~e innueneii1 ru form~!o
dos filhos.
Para metade, ~ TV e."(erce muita inOuenei •.
A percepI;!o desta inlerfereocii1 ctelCe com a dane e com 0 grau de inslruy!o.
e onde hi cria~u
maisoovu.
£ maior tllllllX:ln (:l1tll: YUtl'il k di:.: Pleoc.:ul~o.
ONE
e os hIIbit.ames
dn
capitais do quem mais pcrcebcm
est.:!. infiuencia.
moPE
PAI'[L
•
VA TV NA
FORMACAO
A influencia
da TV
e negatjya:
P) Pf'nsando
na f'duca~io
das cri.n~as
Ajuda 30%
Atrllpi1!lu 41"~
Nem IljudJ. nem lI.Ullpo.lhan~t.
dot atrilpalh.J.
e adolHCf'Dtn
mais que iljud:a..
dnta
caSA •• TV Ijuda
ou atnpalba!
NloHbemJ'.
{BOPE
PAPEL
VA TV NA
e maior
Onde
•
FORMA(:AO
0 scntimcnto
No Nordc3te
de que a TV atnpllha:
Nas cidades
do interior
Entre as mulherts
Entre os evangelicos
Entre quem 030 1J"3~lha
Entre quem Ie prtOCUp.1
Como Hte ,entimento 5e compona:
< Com a idade
< Com a dane e renda
< Com a n· de cri3~S
;.. Com 0 punt: Jo mUIllt:lpiu
:> Com 4 instrucJ..o
IBOPE
PAPEL DA
A.pt:etOJ
TV
NA
po.itivo.
Divene
Desperta
FOIL\L\t;:AO
d. TV
4"'.
(rapo •••.Hrimultdll)
curiosidade
34"
Infonna3~~.
Edut.1l. ensina 1¥'l>
Amplia a •••.
isao de mundo 19%
Mantell\ cri.a~s
em CI.!a 15%
Masm difoerentes f'ealidsd« l2'~
hciiita comuni~o
\ \~.
ApreKntl
«Ibus Rltur.imC:OIe 3%
PAPEL
mopE.
DA TV NA FORMACAO
Em que ajuda (esp)
•
Programas edL'CI.tivos/
Ijudl a ensinar 3J~~
•
Ajudl II.oonhecer 0 mundo 25%
rm que Alrapalh.
(esp)
horiTio dol elludo\4I"Jf.
o
F('1'"(: a
•
moral, cenu
de
.cliO
1m
Estimul~~iotil'lCi,13~.
IBOPE
PArEL
DA TV NA FORMA<;:A,O
AJpeclOJ
"eJlltivOJ d. TV CrapoJta ~lim!,Jh.da)
Estimulll violencia 25'-.
Rouba lC!mpo de con ••..
Mo
•
Di.torce
E,timula
Mostra
t\m¢ip3.
• rulidade
0 consumo
13~'.
13'_
i","
valores difcrentcs
di.~nOc-:lo 6';.
7".
Prognuna~o
insdequada
M4
19non. di.(\::R~iU cukum~ 3'~
mOPE
A TV NA FAMll.H
Qu~m mais reeiarna dOl (a,) ...
Nov~Ju:
30 3 39 anas, :r grau. SE. peri feria, media
e cuu com cnan~;l.5 de lS;l. 12 3llOS
pont!. dane
AlB, qUl!m trabalh3.
ev;mgelicas
f'ilmn; mu\hcrc~. 50;\ YJ lL'O~. primmo.
NiCO. intt:riOf. )X:Gu;:;r.o pen.t:. cl.:\uc E. ns'o tnb1i.h1.
(:\lllngelicos e C3iai com mililO crian¢"s emaii juve1ll.
Polici2is:
30 it 39 anos. superior. NE. capitll!. grandes
com I cria~
e nuis joven!.
domicilios
centros.
d:tSses
AlB.
CY'tlngelicos.
A TV NA FA.~1iLl'\
\131! de 2fJ dos cntrcyi!tlldosji
Ie ser.tiram. em algum
mostra"'a e a f;lmllia aui!(ia junlo. Ilto acontt'Ceu:
Muilas veZC5 32'Y.
•
Algum:u
vaes
A :mtude
IT\3i, tTcqucnte
momento.
connnmgidos
com 0 que
it
TV
22~"
ne:.tu
si\U~OeI
e dc:>iigu
~ l:V OIl rnudar de c:an3.1 (4i%).
mOPE
A TV NA FA1\tiLIA
C~n.s qu~ CllUSAm consll'an,im~nto
Sexo explidto
71 %
Cellas de cstupro 5'%
Rd hornoucxu:t!
4~,4
(com bcijo) e 3.bTa(j.O\)
Violenei.! clmulher 43%
Nu fIootill
•
•
muculioo.w,.
Nu (tonta! fc!minino 3i%
~»l inl.ttWWa 36'~
Conlumo de drogu 3~l
ReI. homonexwtl
3~
(slconto1tothico)
Sexo s/conte."tIO
3~o
Violencia cJsangue
(tic~
au rulidade)
31 %
St:ioJii~~~
Sexo no oontcxto 29%
Violcnei:\ ~ungucl~·,io
(rcal)
Vi.ulC-ocil.
,.'W'.gUlol
24~.
(ficryAo)
•
R.lCisroo
:!3~it
JustiV1 plmilos 23%
Beijos prolonaados
16"',
A medid;t que crescc 0 gnlU de inslru~lo e ;! n:nda. as ordens
percentual do, que dizcm que ela$ do obedecid.u
tmltlmemc,
Entre quem eni potJCQQU nsda preocupado. 0
I) mesmo aoom«e
entre quem n30 u..•
,'oi\lh~.
grail
tonum-:se !ll;!is flexjvei,: c;U 0
0 mc:smo :l.contece nos grandes
de obedienci3
(Q(aI e m"ior.
!BOPE
CONTROLE E RrSTIUCAO
NA. FAMiLIA
-------------
RHtri.;-io .i: pro~ram.t;'io
(ci{at;!o espontlneJ.)
,.
Novelu20%
•
Filmes
11'\
[BOPE
-------------:---:--;----------------A partir de que idade 1\1\) p1"t:C.lU de cODtrok'!
-i\1eninos
~fCfXH.de 12 J.Mm 15~{,
De I] !I. 14 MOS 11%
15 anos 1']'0.4.
16.nOII]%
17 IlOOf,Mi
i,& ano,:nt.
de I! an05
Adma
n~
- ~hnina"
MerlOs de 12 :mos 13".
Denij,t4~l~.
151\nos
16"'40
J1~i
17 :l.nos6~i.
Itl V1QS
•
13~2m
Aciml de
II
:1005
6%
!BOPE
CONTROL!:
li RESTRICAo
NA FAl\tll.1A
A a'l.li.~
00,," rt.tor« conrrol, e pnOCll~
define" SI'UlKl' de 'PJ.i~'.
I. 0 que sc preocup3 C conlrola 2~.
2. 0 que,e preocuple n!o coo~
15%
3.0 que nio Ie prt'OCtlp.1. e conrrolil20'"'"
4,0 que nio 10(; prtOCup.l nc=mcomro[a J~~
N~o podemos cancluir. porem, a que gera 0 Que: se a preocup~lo
(00 desprrocupa.t;l.o)
(au 0 n!(H'ontrole)
OU "ice-vf(U
gera 0 controle
CONTROLE LXTERNO
{.•dos cmrevisttdos
slo fi!\"Oriveis a ligum tipo de oonrrole dl. progranl1~o
da TV font da
familia.
discordJ.m deue tipo de comrole e 1~~ nia wuberam opilW'.
Quanto mais jovem 0 responsi. •••
el email altaaelane.maior
a IlCCC5sidade de um controle
15'"
Este oontrole
e mais
deKjado
pelal
em~istadol
de inltrut;lo
mo(iia,
01
habitantes
do NEt dllS
perifffiu e dOl municipiO'l de media pone.
mOPE
CONTROLE
•
EXTERNO
Os evangclicos
$lo, dentre as rengi~es. as mai, ra.vorit~·15 ao connole el!:tcmo.
Entre quem tr21»!h3. fora e os que Ie dizcm preocup:u!os
com 0 ljue !!.I cril.~:l1 veem
de defeR
do conucie
n.lcrno
Q
pereentul.!
e maiO"!'.
IBOPE
CONTROLE
E.XTERNO
o
e
inltrumcmo
mail cit.oo tspontantAmtntc
como forma de oontrolc
J c\alliflca~
por horiuio
(de todil proyr.lmllc;.ia
au de plTlel dela).
A ccnsuta, pro'.bic;.aoou cone de prcgnm:u 00 ccn;n c we.er\d~ (c~p) par i'i"!u uO\ t~isudolo
que quercm OOlllroJeextemo.
:!~~ dol qat! Guc:rem es..'1t oot".trok r.io tabc!m c.::m:'WJ de de ••
'Cri&1et'" f-eitQ.
CONTROLEEXTERNO
Quando
pergunudol
qual seria 0 melhor inSirumenro
de contmle
64,. .• responde.mm cLu~iti~o
par f"lin e horino.
n-t.
· 5,.
responderllm
(cstimul:ada):
censur:!..
Ilio rt'lponderllm.
mOPE
CONTROLEEXTERNO
-----_._----------------------------Os mais simpitieos it .••
aanifie.tAO
~-rulhel'~
•
M.iljovertJ
•
Sui
• Altainilru~o
ecruu""
Homens
+ de SO anal
NICOeSE
Baix.l inllrw;:Io
Clu.te mMi3
IBOPE
CONTROLE
£XTERNO
---------------------_._----------Quem
dcvuia
JeT TeJponsavei
pel ••. ,
ClassifiCil9i.o
Governo Federal
•
201\
37'
31\
23.
Org~o de emissoras,
Qspeocialist.s
Q
pais
Cenaura.
•
Mi~to:emi~!lora8,
gov@rno e sociedade
civil
41\
mOPE
ViDEO.
J\UCRO
E CINEMA
----::---:-::---:-.,.--------------Desras: tn."s fomus de luee nenhumll ru.ui1. preocu~iJo quanm ao comet:ldo que transrnirern
pUll U
crianc;.u.
A programacto
de cinema
e considerada
adequ.J.da par qUllse todos que
E entre quem consome cinema - duses
:VB, grand~
de Y. t.'SI.io preocupxclol ou muito prt.'OCUJUoos
centrol
consomem.
- a preocup.~io
e poure significativa:
cerca
mOPE
ViDEO. ~nCRO E CINEMA
Controlr
sobre 01 film" elibidos
Nio tern commie 42%
Por
etanll. 11%
CenlUr.l2~
rm <:illrma:
r.i,..
?Of~ul~"
N&o s.1be
como
MICRO
E CL1'iEI\{A
e leilo
44"~
moPE
vtDEO,
,~ partir de que idsde pode \'er mme, pornograficoJ!
Mellino):
Mcnos de 14
lll\O.l
12%
15 anos 14'.
16 anas 12~~
lianos~
13 !lOOt3J~.
\9. no mlni.ma!t%
l\h.ninu;
Menos de 14
15 V10S 12'!'1.
:\001 ~~
16:mos 1m
17anosM~
irS anos 31"
19, no minima
31~j
mOPE
CONCLUSAo
OJ
FINAL
brcuikirru
IJ!KJ 0160 11tHi/OprrocHpodru ('QI!!P a q:H~iv ,In ;"jJHincicJ do 1V nn forMn{"tlo
udmilem ({lie JKIja ('~·ta il1j1l1t"Cili ~ a 1r"Oll5id~mm IRa;,,' l1f1.K«rb'<lqu~ poJitill(I, mas r«OIl~m
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e ~
C'1p.)CO, limlt~
~n;unt.:=
~u.ada
por U!Tl.:Ic:;tuco:nte at
Stte
IlslComot:KJ:::!~e
~ re:5pelto
(: YISao do "outro-,
,) COrt\putador
~ a ~piOra-lo
00
O!)(I!~ urn
'!!. au~
, ~
om
~rto
fbY..i"~
houv~
aprer
<1/lOS.
OO!to f.atlO 0.10\ .:r;ln~
flo::..&.r fT~uito ~!'Y?OO bnl'Kal\do
hom
~m todas
So!M(), ~nos
Brine
M
;! oreJudicar
sua autonom!it.
;!Iuto - ':!;''tnanca , sua ~
UJll~ ~:: que 0 ccmp!J!<laor
C!:xerce um cC'rtO toil~JnIO e poe.:
dar <::.onta.
t'M d.e "01'<e~I:'~':o!"~
-....4l vo!.l.OU~ ~I\lJemo~
.loi!JU ,~
!Tent\!
rei!"
Crill,l<;:c1SIl'\lt!'OOres (I~
- ~
t'ratk::a ooder "",
;:i1.lrCeoenc:b'lCia.
Eu conccrd<'l Oo~
,j-tSv<!fld.-j¢.
cfiquE>aqUi ewe).
OK ~~
oue se arn~M
.:.apatoes ~ pauar I'IorM
tle
a
<!!~,
••\!!o! 'Sen'l I~
;:'}f;!m. o!:uJ'!!
<litO'S. a~ldo!:f
':'"uando
s.! l¢f"I"I.a
UJo1a voU 1I\.!.,,..
a CO;t, ••••
,..a aOro!flOo!
"''I
,to
Ofaz~.
~ntll'1Ql
;:;',"~''l<l'''r'Ido
d Gam'!!.r
wl!I!\lul.
duro - '_J,V\a,\I.~
"'",.,
I~
iaYM
- ~,
M~I""..l'S
~tlr
0.:":'\)11\ "")<ltiY.1'1!:
(]~ lM;.lf ••..
<>os en•••
"
C6da 'I~Z.1"".a\.~tO~.
.!.!\\Mr.lr ~'S
propn<K ~p.atM.
<-il!>.!ll:d~ i!'\~~.&91rco.m~ grupo
•~ .
<YW;;~ ,!'\4:,l>'tnd~ntf: ~ '1'" Y! S<et"ltil'".dQ CoIIda V~I: ","Ii
"utol',om,'"
fa«:i{\~
oof'l!(\\, ~'I!;.'\os
'J~"'r
QUI:!;.,...,<:tiano.AII'S Que i&o pnvad.u
.!.U!1;lir t~~!sio po>do!.M who!'!' u!\\ <U.tk.t cuiturai CO,'\ r~
lri. cnillnr;H ~ue t!m ~SI)
a
~t.e rc'M!l<I d;! comun.ca.;ao,
'I!;I"b.ka _ '\\Oltai 'lues a progfal'~
~
i!'\ad~uada,
HH, tanto" con' r<t-i~;kI
(:ompo...:ti\dor (lu.ll\to.em ~i~.\o
d; t~ti-io,
a I-M.~~a
~
o.)rlo!llta.;.5000 liduib) @: dl! :Kt1'W. im;~rtA"'-"i".
54!;" crial'l<"z'&
ot H'\handOI~"H
~ ~I\t</'!: do t::6mputador
au dol t~evislo
~
~r
",'rioos dat'lO'S,
tilnto l~mtol9lClM qu,,"nto en"-"l<"...i<.'ll'la~
.
•oda cn,,"~
tf:m q<.Io! ~r 1.£(\\ t~n\OO p.1:ra brlOCIr ~ it\t.;'l!I9ir com ootrtH poes~.
~s,
<SO~~m
pod!!;r. conh~
0 -ootro- ;!; ~~r
., "l"er.
?odl! - ~
I»S con-suitOOos q~
~t<lm
atoerrd:,n~nto
~*-"1!(:O
e tazem uS':) do
comoutad!lr
.COfHO) a'S.aiano;..a~, Cl\u,ta'S 'I;!;~,
~Oo!t""I\\ 1'1()col'nputador
.,) n~t\'IO «H\\portan'\oel~to
<lue .a~ntan\
f1-.e!'ltea Slt~OH
do cottdi'II"1(.o:•••
,," sAo .afo1tu e ~
l.!!" p.Ki4!;nda df: -dka •.Q MOuSf: ~uad.!.n~nte,
outr.a'! , l"l\MirHtMt, su.a ~~Sl'l~
OU <i!X<.6SOd!!!.paUiyid.ldo!
.!ttflll'lH .:k atitudf:'S oo.togo ,ttac,a;r.d6 para $'I!: ~nd<er
00 r<o!;oOJ.ando
~"
nJo S<tf _t.\oc.ad.J.
Mat, vl"'j.Jndo ~tf:
~mundo "Irtu;li
'i!.u n~ ponl'to a ~"<et.ir ~b~
,) I~idade
da relac;fo rol"l\
owtrow~ow
G~(-!t!m<ell~ ,M <:ria~i
se d~nv<li'l<en'
bi!.1\\ fToef\t;l!; ao computadot-.
Hi prooraMe.~ M rort\pUt6dOr tl'.!<i!~Y\)I"'f:,"
b.Htantf: .a.'ntoti~~ocia. fKtlitll'ldo 0 ~
d~
ap~\di1.ag-tn"
Mas, S<i!:rj que D -OiNr wdo OOoltro r40 4: ,rnp.:.rtAnte!
a olnar df: .a.pto)'f~
por partf: d<\s J)'4!;'SS<.>aScom que<\\ ,) I.'.n.ao.;,aS'i!. ret.do'\a ~ !} fatOf (loafs
iM9o)f'UH\te. Nbo ~ ':0'" r-!.i.;.lo -iIIM}09O',
,\\M oMt1\ r-'!!~
.•.su.It alitudf:
P""JMtf:
a "ttla.
Cf.!Motrull\\1o~u'\ Il~pn<l
••.
t.ei'l!;vl'iokl tam.b~!\\ 'I!;)'~!"o!
do!
~.f
H
,
Len\bro • !\~ di! uma ~i<ent;! , que.:!tJ
')ulda est:oudi.\gnMtiUndo 'I! qu~ ,\lot d{%"sou a bum!\t\a
o.1.a(tia'·.
Esu
n\o!.nula ~ ~lht!:
jOQOS qu'l! j,6 COI\MoI!.
~~ndo
- S'I! a apt~~r
QU<ltqu~ outro. ( n.Io
mol! ~ro
a ~
~
CO\\\putado)r,
iX"~ 1\.\0 po«oa
em meu COMuitOrioj.
,~ndo
dCOlhe urn jOgO. s.e;ntd - '$e bo!m k:H~ do! mill' , l\.ltu(almellb!!:, parI; que ~ t\.&o de!.cubra
!) <lUf:<t-i_1\10 sabe
e Il'!m 0 ~uoe:eia S4M,
Q Qu;! CMm<\ a att!:l~i1o t Qu.!. o!ia n\le ditSf: qUI! r\&o ybk\
le.r nen\ CO(Itar e f:u ~!\agrei - a~ lo!l'\do)e
fa:-oondOc.1i<:utM.
?ocmo· me a P'I!MIir SOOn!como ~
n'lenina qu.!. m.!: diz: s.er(t\amad.J -,) buninha da CM.)
H~f:
.K:f'oi!'dit.ar 1u.!. sab.! (iUer .aigu",", cot'Sa.
Di90 iHO para fri~r :iObn! a importjr'tda
da .at.e~
I! dol 'IaiOrtza(.o\o ~
j1.\is f: oos edu~
com ~j..ac;io ••.atltu<io! da I.'.n~
I'rI!ntc!. ti 'iitua¢es.
eon'lO a .:riMI:;a Sf:.COt'\lj)Ort.J fn!.otl! ••.ootra?
Como ~i11~ cOl'!\POfU d""nte de urn}090 que f:~
..•• romOf:U~Ao!
COO'lOf:'-1 :w; oomportA:l <luanda perue? Que .atltud.! 0 adulto toMa oon\ re,~
a ii.SO!
1.•.lo I\a if'l!trul'noN'lto que substitu.a
~~o.
E AM Q~
t1u. n'luito-;; patS SO COl)ram GO'S f\!em 0 wsaW-,
sefll vtlioliz.ar 0 ql1t: t:~ 5ent~1
'-'Om n!:ia.cAo ~ sa~
oue ~
I! 0 ou~ f1lnda 1\10~ at:NIn'I 0l061:~
de tlprendf:r.
°
5em a~to,
a a~izagl!m
pode~ tomar
mals difldll! Quando
ht1p:/!w'\\lw.psicope~bgog1a.com, br/:lfti~'O'SI.utigo.asp?rotrID=-=5g
conseo:;}tt!n~ .a!l~er
§em que
07112/U3
<!ft"{I""~
:.c !~
pree-Ite,
~!!IC!>
!1'..1S mrfl;;:r rc~
t"::I.~ e f!~~!~
~enl.',
A caOOddocle IntelKtual
do 5er hUllliJoo POde ser uMoa DOIri! Qu.::iQUl'r rim, sem m~lr
caOwqU'<:OCliJS, 0 que po.:!e 'OCru!1l ?a'S~ )lCra a r;:,m; •..:.:o ,;;.: ",i;,":f,"'"ilOi;O.
i!
C poiOOJGp.odc cotneI?r a existlr n",ai1ti;:; ~b"m'<.Ii,nvi <1r",•.•
". ,';"':;,:i iN( '.1"';';:;05 "'lrtlla:s~.
Ii<I .; 0iCr;;;.M fur llon;aG.,}, <:10 .a.ii::,)-i raponU
..•.•
!H ~';:feLl ~;;:...;dv ",'loor
u liimtA;. r~~rIo
p.lr.:t (lu:ol) . r..:;ntD do;,~Ievfs.io aU<lnt.} au cvmOiju,'::.:lr
• ::-,•:b;,'.'~
.
3,.:o"I; ••(',.;l/j i":; ;i;colha de JO<JV5
4l!;,: rI&l ~~tcm
0'"..1[5••v:':':€r..:ia ,~ ~c :I ;;:t;f;ii".i.;1I;i';'
Er.tlio ali .:oparol!lhos Iil€trtnlcos ~r.1o ,,::,ik1,y, o!: ;;.\0 "'i;~.
Miia,
"tRNANOEZ, Afida •••
inteh~!a
ArmsiOfll'l(\~ ~i)olTi39('.m poov.-npeciitqo;pca OImca ria cni!l~
O!
iug fil,,;W.t; tr ••.••.
Ui.'ol~~
13 ,-.:.:c:~, ?urw ~J.!':;rE. E:i, Ar.:s: ~;fuiOiS, :~ •.
.';CtB-1AN, ::::••rnel.;., l;;tcr.gi:r.d.1 E••.cdcr~:
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"AS AELAc;:OES~AM!U.Il.£S
Os recursos re<:noioglcos
da socledade pOs~moderna mudar~m para sempre a
nossa concepl;ao
de tempo e espa~o. HOje, ~Qemos trC'car Informl!u;Oes
com
pes-soas em qualQuer luqar do mundo, ~l{jase que instantaneamente, desde
Que tenhamos comput~dore5 "piugaoos" n~ grande rede mundiai, a Intemet.
Textor ;am, lmagem trafegam peJa rede a velcc!dades nunca antes
imaginadas. Ja estamos preocupado5 com 0 anaifabet:iSomo digitaL
~a
::stamos v\,venoo ,3 o:!f~ da In!orma~ao.
nao "lOS ~asta (! ionna~ao
~cademiC! (onc!uida com um curso de Q-radua~ao
numa bOI!! universidade.
T~mos que continuar eprend~ndo sempre e nao apenas nOV05 conteUdos
reieciOl"\ados a n05-~a are~ d~ atua~.!o, mas b~rno$ Que apref\der a seleoonar
jnforma~6es reievantes. a ~rticu!ar essas informa~5e5.
Compramos pel"
Ioter-nH;
fazemos censuaa
IYledic?
peia Intem~t;
pesQuisamos na Internet. Mas, sera que podemos estabeiecer urna verdadeira
(real) reiao:;iio humana no n"IlJndo virtuai dos complitadores?
Sera Que
podemos estabelecer uma verdadeira (reaf) rela~ao de ensino-aprendizagem
1?ntre aiune-professor, t~!\do como P3f1'\dlgma a tao ramosa "~uca<;,ao
distancia-"?
a
No mundo do secuio XX!, a tecnQlogia
tern sido a nova forma para na~
enfrentarmos a sempre tao dura realidade. Atraves d~ teenalogia nos
reiacionamos ('om 0 mundo de sonhos e fantasia Que eta nos apresenta.
Preferimos 0 simuiacro (reproduQjo l~nica) ao real, a imayem ao objeto.
No!> famosos chats de Internet, criant;as, jovens, adu!tos e idoses tambem
~vivem·· 0 auge de simula~ao: no mundo virtuai, ou das possibilidades,
pedemos
eriar personagens,
invemar
ret~;ros para <! historia de nossa vida
virtual. As infom'a~Oes fomef:idas nilo p.fei:isam ser fidedignas
nossa vida
real, ja Que nao podem ser checadas.
a
as
videogames refor<;-am a nossa onipotencia,
Narciso perdido na nossa tema infancia.
devolvendO-I'os
0 mito
de
fOm'la, vamos como que drib lando a nossa C3strac;ao
e as noSSQs
e desen'Volvendo
urn individualismo
cinicD cnde
outro, enqulInto ser
humano, val perdendo, (:ada vel ma/s, \) I'Osto, dlluindo-se ':?m teias,
estatisticas ou numeros. Ate a te!evisio estimula e nossa passividade frenre a
socledade: ~m05 apeni'S e~tadores,
n~o nos implicamos como a<]entes
transtonnadores.
O-essa
°
!imites
Com tantos recursos t@cnol6gicos des@nvo!vidos para facilitar a comunj(3:~O
entre as pes50as, como '0 teieione c.eiuiar, as comp\Jtado~ em rede, '0 rnx, 2l
televisao, 0 videocassete, sera a tecnologia a nossa mascara de isolamento?
http://WW·H.psicoped
••gog1a.com.bfJ~rhb..O.Siartigo.asp·!entrlD=437
07/12;'03
Gilb-erto Dlmensteln, em s.ua cotuna na F\1iha de 5au P?oj~\j\@m 28 de malo
de 2000}, pontua a mudanl;~ de (omportame'l;:Q drys }OVens americanos Que
~tao com fa!ta de disP~sjl;ao para ~ !!tu~1 00 -=~nv;'j,C" ::;cC!2!i:
a
"Conversa-$e bem
distancil'l e ~dm;n;stra-~ ma; a oroxjm!d~de .. urna 6bvia
-=-diotice. Os seres hum.anos p.eroem, e ~$ maQulne:s genham imeratividade.
Dif1cH encontrar pessoa, especia!mente t!ntre '0-5mais jovens, h~bil em contar
boas historias,
fazer reiatos interess~ntl!S ~obfe 51.1aSexperiencias, na
~dmiravej tecnoio<jia do bat'e-papo.
Nada e mZIIS interativo (r.ennum
software cneqa p~n.I)} do Que urna bea
conversa, movida d sorriso e olhares reais· ~
Os ambientes 'I1!"'tUBIS ce corwivlO aH~ t~ntam :o;:imuiarn05S05 2:1~lbiemes de
convivio social: temos saia. de bate-pape, saia 1..10S professores, f'nural, hora
do recrejo. Mas precisamos estar atentos para 0 aspecto da sjmHi~~ao, do
paN?ceQue
mas nao
Nao podemos iqualar a ~mo~o de uma experMncla
de uma 5imui~..;ao do VQO de uitr~ieve com a do voo na r~aiidede, com 0
vento batendo (\0 rosto ~ '.) qosroso chelro do mat'.
e,
E claro Que
e.
e
fantastica
a P055ibiiidade aa vloeoccnferenda,
permitindo que
;)essoas de varias parres de !"nunda tennam ~cess.o a urna lOformac;ao
~eievante eo disC\Jrcm sobre eia. ;oreOl.
urna C·2i1!srra ;;:\) V1'.I0 do mesmo
conierenclsta apresenta vma enorme diferent;a. Tamoem
maraviinosa a
oportunidade de pe5soas de iugllres distantes p-ooerem re~ijzar em curso onnne. Mas. nada podera suostituir 0 carlnno de urn born professor.
e
~, enquanto
pais e educaoores,
~fiitamos
um pouco: quantas vezes
delxamos que a tecnotogta flzesse a Intermedia-;;a,J das nos,sas r€ta<;Oes com
<105505 fiihos? Quantas festas e momentos importantes deixamos de estar
presentes e pedlmos para Que fIImassem e fotografassem as nas~s crlam;as.?
Quantas veze5 monitoramos as suas tarefas es.coiares via ceiuiar? {a9ora
temos ate escola 24h no ar, filmando/vigiando
nosses mhos!!} Quantas vezes
iigemos a teievisao para Que a mesma fizesse 0 pape! de baba e tomasse
conta de nossas nthos? Quanta; I,{ezes colocamos uma (Ita cass.ete au de
video para (ontar urn" historia ou (antar umll musica na hora de dormir?
Quantas vezes colocamos um vldeogame para Que essa maqutnlnha brlncasse
com nossos (ilhos em nosso iugar?
Os recursos
tecnologicos
sao instrumentos
cuiturais
da nossa epoca
e
devemos fazer a ~propdac;.!io deies. Podemos ~$sjstir a programas de
televisao
210
lade dos nossos mhos,
comentando com eies cenas
interessantesi
podemos }ogar videogames - eo sempre perdermos - com
nossos fiihos; podemos navegar na Internet em busca de informcll;oes para
seus trab(!llho5 escolares OU providen(iarrnos
um software educatj~o que ihes
mostre imagens dos vuicoes de Venus, por exemplo.
Mas nao podemos deixar de odneal" com t\Ossos fHhos, nao pede-mos deiX(!lr
de contar-Ihes historias, nBo podemos deixar de tocar·lhes, nao Dodemos
deixar de falar-ihes, n.io podemos de;)(ar de ouyjr as was con(ld~ndas, nao
podemos deixlir de fazer com Que acreditem Que a vida
bela.
e
Se a missao parece impossive!, na nossa atual sociedade
sucesso, Chaplin nos mostra 0 caminho:
competitiva e de
"Mais do Que maQuinas,
pr~isamos dt'! humanidade.
Mais do Que inteiigenda,
precisamo'S de afeil;ao e do~ra,
Sem essas virtudes a vida sera de vioiencia
http://W..\.\v.psic.op¢dagogi:1.c-om.br/artigOs/llrtib.O·:1Sp?entrill==t37
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NOrn1as
•
p~rlU:lublica~o de Artigos
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http://www.pslcopedagogla.l.".Om.br/artib.{)Sift.rti1:.~.asp·lentrlD=437
,··=;;~·~st
07/12/03
ARTIGOS
Artigo publicado par Antonio Roberto
Jarnal Estado de Minas
Caderno Bern Viver
Data: 29/09/2002
Agressividade e
viol~nciiiJ
"Nao tirem das crianc;as a agressividade. Ensine-as apenas a nlio usar de sua raiva para
destruir as outros, invadir a espac;o s2I(Jrado do outro, a respeitar 0 outro"
"Antonio Roberto, tenho 43 anos. Sou casada e tenho um born relacionamento com
minhas filllas e com meu marido e com as pessoas em geral. De vez em quando,
porem, tenho momentos de muita raiva. Nessas horas,
vezes me altero, fala alto,
xing a e: depois sinta muita culpa. Como posso acabar com minha agressividade?
Parabens pelo maravithoso trabalho e obrigada. Maria Lucia"
as
Ha uma grande diferenc;a entre agressividade e vioh~ncia, E e de suma importancia a
'J!stinc;ao entre as dais fenomenos, nao s6 para a nosso equilibria emocional, como
tam bern para as nossos relacionamentos,
Em geral, fazemos confusao entre uma coisa e
outra e is-so tem trazido graves repercussoes na nossa vida, Examinemos, com cuidado,
essa Questao, Todos n6s nascemos com uma energia vital, atraves da Qual existimos e
nos relacionamos com 0 mundo, Dependendo da concentra<;ao corporal, do
direcionl"lmento e do usa dessa energia, ela adqulre um nome diferente e poder.~ ser boa
au mil na nossa vida,
e
A energia
uma 56 e poderc~ ter 0 nome de pensamento, sexualidade, amor, raiva,
paixao etc. Quando a nossa energia vital ~ usada para defender nossa integridade tisica
au pSicolojJica, para nos defendermos dos ataques externos, para impedlr a invasao de
nossos espa<;os, au entao para construir, chama-se agressividade e nao podemos
prescindir dela, sob pena de na~ sobrevlvermos ou nao crescermos, Nesse sentido, a
agressividade
um instrumento de vida e, como ferramenta da natureza, e
extremamente valiosa, Nao importa aqui a intensidade dessa for<;a agressiva, pois ela
sera determinada pela natureza e for<;a do invasor au da constru<;ao a ser feita.
e
ajJressividade e essencial para a sobrevivencia e 0 crescimento, ainda que aparec;a
sob a forma de uma voz alta, xingos etc. Pessoas com a agressividade reprimida
tornam-se deprimidas, autodestrutivas,
autopunitivas, com pouco entusiasmo pel a vida
e com dificuldade para lutar com a realidade. Querer acabar com essa pulsiio
alJressiva das crian~as, por exemplo, vai provocar a forma<;ao de pessoas
irritadas, contidlls, rancorosas e fechadas. Quando, porem, essa mesma energia e usada
para destruir pessoas, invadir espa<;os alheios, controlar, subjulJar, dominar e manipular
pessoas passa a se chamar violencia. E essa sim deve ser evit.ada nas rela<;i5es, pois e
antitese do amor, uma vez que destr6i a identldade do outr~, enquanto ser autonomo e
livre.
A
o
e
e
que grave, entAo, nos nossos relacionamentos e a violencia,
a invasao e dominio
do outr~, 0 desrespeito ao querer do outro, ainda que tal invasao venha com palavras
meigas e doces. Urn exemplo que pode esclarecer de vez 0 que foi dito ate aqui: Se
alguem vem me matar e eu amato, isso apenas agressividade. Se eu beijo alguem
contra a vontade dela,
violencia. Na pn!tica, temos urn grande preconceito com
rela~ao
agressividade,
raiva, as brigas e somas extremamente tolerantes com a
a
e
e
a
httpj/www.:unoniorobert.o.com.hr/arslanigoI9.htmI9/08l03
comporcamenro vlolenro, como 0 clume, a magoa e 0 con(rOle soore a vloa 00 ourro. U
adio nao 0 contn!rlo do amor. 0 contrario do amor
a indiferenc;a, 0 desprezo, a
abandono, a frieza. Naa ha um sentimento mais proximo do am or do que 2i raiva. E eta
tem uma grande func;ao n~ nossa vida: resolver problemas. lut~r com os obstaculos da
realidade, E a briga
construtiva quando 0 seu objetivo
a resolul:;Bo dos problemas e
eta se torna violenta quando 0 objetivo
destruir a Dutra pessoa.
e
e
e
e
e
Talvez assim se explique a passagem do Evangetho em que Jesus Cristo, ao passar
perto do templo de Salomao e, perce bend a as vf!:ndilhoes invadirem (viot~ncia) 0 espac;o
s2Igrado, transformando-o num mercado, tomou de urn chicote e os exputsou
(agressividllde), defendendo "a easa do pai". E quando reprimimos 1I raiva que deveria
ser canalizada na destru;~~o ou constrlH;ao do mundo, na resolu<;ao das difieuldades, ela
se transforma em tristeza, magoa: aeabrunhamento e pirrac;a. Nao tirem das crianc;as a
agressividllde porque 0 amor vai junto. Ensine-as apenllS 21 nao llSt'Ir d~ su;;, r('liva para
destruir os outros, invadir 0 esp.,<;oS<'Igradodo outro, a respeitar 0 outro.
1'-1ariaLucia, nao se preocupe em acabar com a Slla energia vital chamada
agressividade, mas empreenda esfon;os em acabar com as suas violencias.
AntBnio Roberto Soares
ShoppirlQ
5<1 AveniQI
-
RUli AIlSl)O.S, 131'1- Ij.
lee· 8f:l0
Hcnzon~MG
http:// ••
\'WW.antoniOTo~rto.com.br/aT$lartiso 19.htm
-
CEPlOIlQ·160·
PABX
(31) 3287-6861
19/08103
!lml5i
Reg.ner.~ID
AI barbolet
minerios.s
Viol/!!'IC;II
da alma
A pilula do hom em
.Jouu~
Violencia na TV e
comportamento agressivo
••
••mODIii
Nunca se assIstiu a tlinUl vioiencia na
I televisao
como nos dills atuais. Dada a
enormloaae
ae tempo que cmm~as e
ado!~centes
das v~rias classes socials
passam diante da TV,
16g1eo 0 mteresse
pel as conseq(j~nCjas
dessa exposh;ao.
Ate Que
ponto a banaliza~o
de atos '1iolentos,
p..xibidos nllS SlIlas de visita pelO pais afora,
dlartamente,
d05 desenho5 animados
aos
programas
de "mundo-dla",
contribui
para a
e5Cl1lada da viol~cii!l
urbana? Essa quest2io
rnais antiga do que se
imZlgina. Surgiu no final dos MOS 1940, asslm que a televis!o
entrou nas
casas ae familia. Nos Estados Unidos, pais com 0 malor numero de
aparelhos
par habitante,
a autoridade
maximll
de saude publica do pais
(Surveon
General)
anrmava em comunicado
na<;i!io, no ana de 1972:
~A viol~ncia
na televis80
realmente
tem efeitos adversos
em certos
membros
de nossa sociedade".
Desde en tao, a literatura
medica ja
publicou sabre 0 tema 160 estudos de campo que envolveram
44.292
participantes,
e 124 estudos laboratoriais
com 7.305 participantes.
Absolutament:e
todos de'monstraram
a exist~cia
de rela¢es
clan!!s entre
a exposic;ao de crian<;as h viol~ncia exibida pela midia eo
desenvolvimento
de comportamento
agressivo.
e
e
ja
a
Ao lade deles, em 2001, foi publicado
um estudo interessantissimo
numa
das mais importantes
revistas de psicologla,
que evidenciou
ereitos
semelhantes
em crian~s
expost;as a videogames
de conteudo
vlolente.
Em fevereiro
de 2002, Jeffrey Johnson e colaboradores
da Universidade
de Columbia publicaram
na revista Science os resultados
de uma
pesquisa abrangente
que estende as mesmas conclusOes para
adolescentes
e adultos jovens expostos diariamente
violencia
na TV. A partir de 1975, os pesquisadores
as cenas de
passaram a
acompanhar
urn grupo de 707 familias,
com mhos entre um e dez anos
de idade. No inicio do estudo, as crian~s
tinham em media 5,8 anos e
foram seguidas ate 2000, quando atingiram
a media de 30 anos. Nesse
intervalo
de tempo,
periodicamente,
todos OS partlcipantes
e seus pais
eram entrevistados
para saber quante tempo passllvam
na frt!:nte da
televis!o.
Alem disso, respandiam
a perguntlls
para avaliar a renda
familiar,
a passivel exist~ndll
de desinteresse
paterno pela sorte dos
filhos, os nlveis de viol~nda
na comunidade
em que viviam,
a
escolaridade
dos pais e a presen~a de transtornos
psiquiatriCOs
nlls
erilln<;as, fatores de risco sabidamente
associados
ao compartamento
agressivo.
A pratica de ates agressivos
pelos jovens roi avatiada par meio de
sucessivas
aplica¢es
de urn questionario
especializado
e de consulta aos
arquivos
polidais.
Depois de cuidlldoso
tratamento
estlltistico,
os autores
verificaram
que, independentemente
des flltores de risco citados aeima,
a numero de heras que um adolescente com idade media de 14 anos fica
diante da televisaa, par si so, esta Sionificativamente assoclado a pratica
de assliitos
mais tarde,
~~~~,
••~::l(~
e ~ partidpa~o
quando atinge
,,~I~
~~~~
http://\vww.drauziovarella.com.br/artigo5/violencia.asp
h~~
em brigas com vitlmas e em crimes de morte
a falxa etilria dos 16 aos 22 anos. Essa
••••
~ ••••••• ~."h
••••••••••••
~ •••
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'1 ••• " .• I ••.•••.••••
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08104196
••
v" ••
,u::.av
va,e
lJ'O,a "v"'e"::.
contra a propriedade,
parecem nao guard"r
vu
",u'"e,e::.,
"'0::'
"ov
va,e
lJ'O,a v;. ••
,"',.:::.
como furtos e vand"lismo,
que "~rentemente
rela<;ao com a viol~ncia presenclada
na TV.
ConclusOes id~nticas foram tiradas analisando·se
0 numero de horas que
um jovem de idZlde media igual a 22 anos (homem
ou mulher)
dedic~ a
assistir
televis~o:
quanta maior a numero de horas dic'irillS, mais
freqUente a pra-tica de crimes violentos.
EntrE: adolescentes
e "dultos
jovens expostos
TV par mais de tres horas por dia, il probabilidade
de
praticar atos violentos
contra t.erceiros aumentou
cinco vezes em rela<;ao
"OS que assistiam
durante menos de uma nora. 0 estudo do grupo de
Nova York e importMte
nao 56 pela abrMgenclll
(707 familias
acompanhadas
de 1975 a 2000) ou pela memoolOQia
criteriosa,
mas par
ser a primeiro a contradizer
de forma veemente
que a exposic;o!o
viol~cja
da midia Meta apenas crianc;as peauenas.
Demonstra
que ela
exerce efeita delet~ria
sabre a comportamento
oe um universo
de
pessoas muito malar do que aquele que imaQlnavamas.
a
a
a
Apesar do consenso existente
entre os especialistas
de que ha multo
esta caracterizada
a rela<;!io de causa e efeito entre a viol~ncia exibida
pelos meiOs de comunicat;iio
de massa e a (utura pratica de ates
violentes
pelos espectadores,
0 tema cestuma
ser abordado
com
s.uoerficialidade
irre500nSavel
pela midia, como se essa assaciac;tio ainda
nao esnvesse claramente
estabelecida.
Em longo COlT"Ientario aa artigo Citado, na revista Science, Craig
Anderson,
da Universidade
de Iowa, responsabiliza
a imprensa por
aoresentar
ate hoje cemo contraverso
urn debate que deveria ter sido
encerrado
anos atras. Segundo a especialista,
esse comportamenta
comparavel
ao mantida
par decadas diante da discussao
sabre as
rela<;ties entre a cigarro e a c~ncer de pulmiJo, quando a comunidade
cientifica
estava cansada de saber e de alertar a popula<;iio para isso.
Seis dlls rnais respeitadas
associa¢es
medicas americanas
(entre as
quais as de pediatria,
psiquiatna,
psicologia e a Influente
American
Medical As.sociation)
publicaram,
em 2001, um relat6rio
com a seguinte
conclusao Sabre 0 assunto:
"Os dadas apontam
de forma impressionante
para urna conexao causal entre a viol~ncia na midia eo com porta menta
e
agressivo
de ceftas crian<;as".
As associa~Oes medicas e a imprensa
brasileira
d"riam
importante
contribui<;~o
ao combate
vioiencia
urbana se trouxessem
esse tema
debate.
a
hnp:llwww.drnuziovnrella.com.br/artigos/violencia.a.sp
a
08/04196
Percepc;ao dos ]ovens Sobre a Violencia
Meios de Comunicac;ao de Massa
Texto compilado
de "Cadernos UNESCO
Serie "Direitos Humanos
Numero
1. Metodologia
e Modelo
nos
Brasil";
e Cultura da Paz";
1 - 1a Edic;:ao- 1998
de Estudo da UNESCO
Este relat6rio apresenta os resultados do estudo global sobre violencia nos meios
de comunica~ao de massa, realizado pela UNESCO entre 1996 e 1997.
Trata-se do mais amplo estudo intercultural ja realizado a respeito da infiuencia
exercida sobre as crian~as, pela violencia disseminada nos meios de comunica~ao
de massa..
Foram abordadas cinco quest5es basicas:
1. Que papel desempenha a midia,
crian~as, em nivel mundial?
em particular,
a televisao,
nas vidas de
2. Por que crian~as ficam fascinadas com a violencia na midia?
e
3. Qual a rela~ao entre a violencia na midia e 0 comportamento
as crian~as?
agressivo entre
4. Existem diferen~as culturais de genero no impacto exercido pela midia sobre a
agressividade?
5. De que forma os ambientes violentos (guerra/criminalidade),
nivel de desenvolvimento tecnol6gico, por outro, infiuenciam
encarado 0 conteudo de agressividade da midia?
por um lado, e 0
a forma como
e
A amostra do estudo foi formada par um nucleo original de 23 paises em todo a
mundo, nos quais, em fun~ao do tamanho de cada um, foram pesquisados entre
150 e 600 crian~as de 12 anos (meninos e meninas) que frequentam escola. Os
paises foram selecionados para representar diferentes regioes e estruturas de
desenvolvimento social, culturas, assim como conjunturas economicas e socia is.
http://geocities.ytthoo.com.br/aboitatalcolaborndlviolenciil_n:l_TV.htm
08104/96
Apos terminar a coleta de dados referentes ao grupo que se constituiu 0 ntlc\eo
central, cerca de 5.000 crian~as de 12 anos, de diferentes paises tinham
participado do projeto. Os paises participantes sao Angola, Argentina, Armenia,
Brasil, Canada, Costa Rica, Croacia, El)ito, Fidji, Alemanha, india, Japao, Mauricio,
Paises BaixQs, Peru, Filipinas, Qatar, Africa do Sui, Espanha, Tajaquistao, Togo,
Trinidad e Tobago e Ucrania.
2. Considerat;oes
Iniciais
Urn total de 93% das crian~as inc\uidas nesse estudo tem acesso a um aparelho
de televisao.
Essas crian~as passam pelo menDs 50% mais tempo ligadas a esse meio de
comunica~ao do que em qualquer outra atividade nao-escolar, inc\uindo a
elabora~ao de deveres de casa, convivio com a familia ou amigos, au leitura.
Os meninos sao, em particular, fascinados pelos herois agressivos disseminados
pela rnidia. Alguns deles, como "0 Exterminador", de Arnold Schwarzenegger,
rornaram-se idolos conhecidos par 88% das crian~as em todo a mundo.
Nessa situa~ao, as herois da midia sao utilizados pelas crian~as como escapismo e
cornpensa~ao por seus problemas.
As visoes de mundo das crian~as sao obviamente influenciadas pelas experiencias
reais tanto quanto pelos meios de comunica~ao. Quase um ter~o do grupo que
vive em ambientes agressivos acredita que a maioria das pessoas no mundo sao
mas, enquanto pensa assim um quinto das crian~as inseridas em ambientes de
baixos indices de agressividade.
Muitas crian~as estao cercadas por um ambiente no qual tanto as experiencias da
vida "real" quanta a que e disseminado pela midia sustentam a visao de que a
violencia e natural.
o impacto da violencia na midia pode ser basicamente explicado pelo fato de ser 0
comportamento agressivo recompensado. Um total de 47% das crian~as que
preferem as contetldos da midia tambem gostariam de se ver envolvidos em
situa~5es de risco (em compara~ao com 19% que preferem outro tipo de
transmissao na midia).
De modo geral, pode-se conC\uir:
V. A violencia na midia
?I cornpensador.
il/
-.,
e
universal e essencialmente
apresentada
num contexto
Dependendo das caracteristicas da personalidade das crian~as e de suas
experiencias no dia-a-dia, a violencia na midia satisfaz necessidades diversas: ela
"compensa" as frustra~oes e as carencias em areas problematicas. Para os
meninos, ela cria um quadro de referencia em rela~ao a "modelos atraentes de
papeis".
bttp:/Igeocities. yahoo.com.br/l1boitntnlcol:tbomdlviolencia
_na_TV. htm
08104196
{
>K
-{
Existem muitas diferen~as culturais e, no entanto, os modelos basicos das
implica~oes da violencia na midia sao semelhantes em todas as partes do mundo.
Os filmes, individual mente, nao se constituem 0 problema. No entanto, 0 alcance e
a onipresen~a da violencia nos meios de comunica~ao de massa (com media de
cinco e dez a~oes agressivas por hora na programa~ao de TV em muitos paises)
contribui para 0 desenvolvimento de uma cultura agressiva global.
A "normalidade" e 0 "carater de recompensa" da agressividade sao mais
sistematica mente incentivados do que as formas nao-agressivas de lidar com a
vida. Consequentemente, 0 risco da violencia na midia prevalece em nivel global.
3. A Midia
Mesmo nesse caso, ha que ser feita uma distin~ao entre as formas problematicas e
nao-problematicas de violencia na midia. Um noticiario ou um documentario de
TV, que apresente a crueldade da guerra e 0 sofrimento de suas viti mas numa
visiio sem voyeurismo fazem parte de uma analise objetiva ou podem ate servir
para a redu~ao do conflito. Campanhas de odio, por outr~ lado, ou a glorifica~ao
da violencia acentuam as caracteristicas de "recompensa" da agressao extrema.
Muitos incidentes em todo 0 mundo indicam que as crian~as nao tem geralmente
capacidade para
distinguir
entre
realidade
e fic~ao,
aceitando,
sem
questionamento, aquilo que veem em filmes de entretenimento, que estimulam a
sua agressividade. Se as crian~as se encontram permanentemente expostas a
mensagens que promovem a violeneia como um divertimento ou uma atitude
adequada para resolver problemas ou adquirir status, torna-se muito alto 0 risco
de que elas venham a aprender sobre essas atitudes e padroes de
comportamento.
4. Resultados
Cerca de 350.000 dados individuais foram obtidos e processados (mais de 5.000
estudantes), com mais de 60 variaveis cada um.
Um total de 97% das areas das eseolas incluidas em nossa amostra pode ser
alcan~ado pelo menos por um canal de transmissao de TV.
Um total de 91 % das crian~as de nossa amostra global tem acesso a um aparelho
de TV em casa, como primeira op~ao.
As crian~as relataram sobre 0 tempo que gastam em diferentes atividades,
informando que passam, em media, tres horas por dia em frente a tela de
televisao. Isso representa pelo menos 50% mais tempo gasto com esse meio de
comunica~iio do que em rela~ao a qualquer outra atividade, incluindo fazer os
deveres de casa (2 horas), prestar ajuda
familia (1,6 horas). brincar fora de
casa (1,5 horas), estar com amigos (1,4 horas), ler (1,1 horas), ouvir radio (1,1
horas), ouvir fitas cassete e CD's (0,9 h~ra) ou utilizar 0 computador (0,4 hora,
em rela~ao ao grupo em que se apliea).
a
hnp:llgeocities. yahoo. com. br/aboitatalcolaboradlviolcncia _ na_TV.htm
08/04/96
A 1V domina, pOl"tanto, a vida das crian~as em todas as partes do mundo.
Qual oj 0 estado emocional das crian~as de uma forma geral? Cerca de dois ter~os
informam estarem felizes durante a maior parte do tempo. Cerca de um quarto
conhece 0 sentimento de felicidade, mas nao 0 experimenta regularmente,
enquanto aproximadamente
2,50/0afirmam nunca estarem felizes.
A maioria das crian~as (26%) nomeia um heroi de programas de a~ao, seguido de
artistas populares e musicos (18,5%).
Ha visivel correla~ao entre a presen~a da 1V e 0 relato de herois de a~ao como
favoritos.
Ha Lima forte correla~ao entre
orienta~iies predominantes.
0
acesso
a
midia
modema
e os valores
e
A maior parte dos estudos realizados sobre 0 assunto demonstra existir uma
intera~ao entre a violencia nos meios de comunica~ao de massa e na vida "real". A
mfdia pode contribuir para consolidar uma cultura agressiva, ao mesmo tempo em
que pessoas ja agressivas a utilizam para a reafirma~ao de suas cren~as e
atitudes, as quais, por sua vez, sao refor~adas pelo conteudo da programa~ao
divulgada. Essa intera~ao confirma-se de maneira mais marcante em rela~ao a
processos de longo prazo.
Em todos os casos, 0 grupo oriundo de areas alta mente violentas revelou existir
maior superposi~ao entre realidade e fic~ao do que 0 grupo que vive em areas
onde os niveis de violencia sao mais baixos (cinema: 46% versus 40%; TV: 72%
versus 69%; radio: 52% versus 48%); estorias em quadrinhos: 26% versus
22%).
Muitas crian~as vivem em ambientes onde tanto as experiencias da vida "real"
quanto aquelas observadas na mfdia sustentam a visao de que a violencia oj um
fato natural.
A fascina~ao pela violencia esta quase sempre relacionada a personalidades fortes,
que tem 0 controle da situa~ao, sao recompensadas (no final) por sua
agressividade e podem lidar com quase todos os tipos de problema. A mensagem
tern, pelo menos, tres desdobramentos: a agressao oj um meio eficaz de resolver
conflitos; a agressao oferece status; a agressao pode ser divertida. 0 heroi acima
do bern e do mal e, natural mente, urn tema antigo na arte e na Iiteratura,
servindo de compensa~ao pelas proprias limita~1ies e de referencial para 0
comportamento das pessoas. Relativamente nova, no entanto, oj a uniformidade
global de tais herois, criada por meios de comunica~ao de massa, e seu peso
comercial.
e
Uma dessas figuras criadas pela midia
a personagem "0 Exterminador", de dois
filmes do mesmo nome, estrelando 0 ator Arnold Schwarzenegger. Os resultados
alcan~ados pela nossa pesquisa confirmam ser "0 Exterminador" um heroi
transcultural. Cerca de 88% da popula~ao infantil do mundo (se nossa amostra for
representativa) 0 conhecem.
http://geocities.yahoo.com.br/aboitataicolaboradiviolencia_na_TV.htm
08104/96
Ha uma liga~ao entre a preferencia por violencia na midia e a necessidade de estar
a propria pessoa envolvida em situa~5es de agressao.
a
A tendencia
busca de sensa~5es fortes pode ser geneticamente determinada
(com uma fortissima infiuencia de genero: 25% dos meninos, mas apenas 4% das
meninas declaram essa busca por situa~5es de risco!). 0 nivel e direcionamento
dessa tendencia, no entanto, e moderado pelo meio ambiente. A violencia
apresentada como "emocionante" no cotidiano da midia refor~a as "caracteristicas
de recompensa" desse tipo de comportamento. Quando as crian~as vivenciam
situa~5es de violencia real em seu meio ambiente, 0 valor hedonistico do
"heroismo" abre espa~o para 0 seu valor "de sobrevivencia" (ver os resultados
relativos a herois de filmes de a~ao).
Dessa forma, 0 depender do meio ambiente "real", a violencia na midia pode vir a
ter diferentes fun~6es. Em ambos os casos, no entanto, ela confirma as
caracteristicas de "recompensa" pelo comportamento agressivo.
5. Conclusoes
e Recomendat;oes
o
papel da midia na percep~ao e pratica da agressao pode ser resumido da
seguinte forma:
A violencia na midia e universal e e, antes de mais nada, apresentada em um
contexto compensatorio. Dependendo dos tra~os de personalidade das crian~as e
de suas experiencia cotidianas, a violencia na midia satisfaz diferentes
necessidades:
"compensa
frustra~5es e can?ncias em
meio
ambientes
problematicos, ao mesmo tempo em que oferece "emoc;ao" as crianc;as que vivem
em areas menDs problematicas. Para os meninos, cria um quadro referencial de
"modelos de papeis atraentes". Apesar das inumeras diferen~as culturais, os
padriles basicos das implica~6es ligadas
violencia na midia sao semelhantes em
todas as partes do mundo. Os filmes, individual mente, nao se constituem 0
problema, mas a extensao e a onipresen~a da violencia na midia contribui para 0
desenvolvimento de uma cultura global agressiva. As "caracteristicas de
recompensa" da agressividade sao mais sistematica mente incentivadas do que as
formas nao agressivas de lidar com a propria vida, fazendo prevalecer, dessa
forma, 0 risco da violencia na midia.
l1
a
Os resultados demonstram a onipresen~a da televisao em todas as partes do
mundo. Crian~as de todas as regi5es do planeta aparentemente passam a maior
parte do seu tempo em frente a esse meio de comunica~ao, recebendo grande
volume de mensagens de conteudo violento. Em combina~ao com a violencia da
vida real, vivenciada por muitas crian~as, e alta e probabilidade de que
orienta~6es direcionadas para a agressividade sejam mais intensamente
promovidas do que aquelas que incentivam comportamentos pacificos. Tambem
em areas onde 0 nivel de agressividade e baixo, 0 conteudo de violencia da midia
e apresentado em um contexto compensatorio. Embora as crian~as lidem com
esse conteudo de formas diversas em diferentes culturas, 0 tra~o transcultural
comum do problema encontra-se no fato de que a agressao e interpretada como
uma boa forma de solucionar os problemas em varias situa~1ies.
http://geocities.yahoo.com.br/;;lboitataicolaborrullviolencia_Do.~TV.htm
08104/96
As crian~as desejam viver em um ambiente familiar e funcional do ponto de vista
social e, 11medida que tais aspectos pare~am estar ausentes, procuram modelos
que ofere~am a compensa~ao par meio do poder e da agressividade. Isso explica a
sucesso universal de personagens cinematogrMicos com 0 Exterminador.
Preferencias individuais par filmes desse tipo nao se constituem a problema. No
entanto, quando a conteudo de violencia se torna um fenomeno tao comum que se
chega a existencia de um ambiente de modo geral agressivo na midia, aumenta
consideravelmente a probabilidade de que as crian~as desenvolvam um novo
quadro referencial, sendo as predisposi~5es problematicas canalizadas para
atitudes e comportamentos destrutivos.
6.Soluc;iies
Quais sao as solu~5es possiveis? Provavelmente mais importantes do que a midia
sao as condi<;5es economicas e sociais nas quais ere seem as crianc;as. No entanto,
a midia como componente de culturas, credos e orienta~5es tambem merece
muita aten~ao.
:ontrole centralizado e censura nao sao eficazes nem compativeis
com as
principios das sociedades democraticas, portanto, tres importantes estrategias
devem ser consideradas:
l.Debate publico e conversa~5es "em comum" entre CINCO Ps: Politicos,
Produtores, Pedagogos, Pais, e as futuros Prosumers (consumidores ativos).
2.Desenvolvimento de codigos de conduta e auto-controle entre as profissionais da
midia.
3.Estabelecimento de processo de educa~ao sabre a midia, para criar usuarios
competentes e com capacidade de critica em rela~ao aos meios de comunica~ao.
Alem dos profissionais da midia, podem desempenhar importante papel nessa
questao as organiza~5es nao-governamentais em geral e as agentes de educa<;ao
informal com uma perspectiva global como a do Escotismo.
Com a existencia de sistemas de comunica<;ao como a Internet, a midia sera ainda
mais onipresente e universal. Como conseqOencia, a novo ambiente digital
demanda aten~ao semelhante aquela dirigida a cultura e a educa<;ao no mundo
tradicional.
hnp:/Igeocities. yahoo.com.br/aboitata/coiaborad/vioiencia _na~TV. htm
08/04/96
CARMAGEDDON
SOBRE
II - CARPOCAL
NOW
YPSE
VIDEOGAMES
VIOLENTOS
Lidia natalia Dobrianskyj
weber
I. Introdu\<ao:
n
ciEmcia psicol6gica vem estudando a jinfluencia da TV, filmes e videogames
esses mais recentemente) ha pelo menos 30 anos e os numeros das pesqUisas
sao a prova de duvidas: os dados mostram que a exposil<iio a violencia na TV,
/
filmes e videogames aumenta a probabilidade de comportamento antisocial e
\
agressivo e pode suprimir a inclinal<iio para engajar-se em comportamentos pr6\.30clals.
Estudos americanos recentes revelam que jogar videogames violentos leva a um
comportamento agressivo aumentado em brincadeiras livres subsequentes; em
adolescentes a agressividade, a hostilidade e a ansiedade sao respostas comuns
para jogadores sistematicos; outro estudo descobriu que quanto maior 0 conteudo
de violencia do jogo, maior a hostilidade e ansiedade do jogador
)1.
ao adianta argumentar que na literatura e no teatro tambem existe agressao.
Ninguem nega que existe violencia em hist6rias de Shakespeare, em contos-deada dos Irmaos Grimm, em fabulas e lendas e ate em hist6rias biblicas. No
entanto, a era tecnol6gica trouxe 0 impacto visual e a possibilidade de alcanl<Sr
milhoes de pessoas ao mesmo tempo e, pela massifical<iio do conteudo, leva a
banalizal<iio do comportamento agressivo e a dessensibilizal<iio do individuo em
relal<iio a violencia.
I
I
'---
http://sites.uol.com.br/lidi.w/carmageddon.html
08/04/96
II. Sobre 0 jogo Carmageddon:
Embora a versao brasileira do Carmageddon
tenha trocado os personagens
originais (em vez de pessoas idosas e crianvas, aparecem uma especie de
"zumbies" e anima is) para serem atropeladas pelo jogador, a violencia exibida no
videogame Carmageddon
e moral. etica e socialmente inconcebivel.
o jogador
e um motorista que participa de uma corrida alucinada e faz pontos ao
atropelar esses zumbies e os animais que aparecem freqOentemente na pista de
corrida. Na verdade, 0 maior objetivo do jogo nao e finalizar 0 circuilo de corrida,
mas destruir os seres vivos que aparecem na pista e os outros carros que
participam da "competi<;:ao".
Muito mais do que simplesmente destruir os seres vivos, 0 jogador-motorista
ganha
tanto mais pontos e tempo extra quanto mais violenta for a sua maneira de
atropelar os seres vivos! Por exemplo, se ele simplesmente passar em cima de um
ser vivo ganha um numero de pontos; no entanto, se ele conseguir fazer um
"cavalo-de-pau" com 0 carro e atropelar 0 ser vivo de maneira cruel (arrancando a
sua caber;:a, ou esmagando-o contra uma parede), ele pode ganhar 5 vezes mais
pontos e um periodo de tempo extra como "bonus" pela sua peri cia macabra.
III. Efeitos do videogame
Carmageddon:
1. 0 jogo de videogame e somente uma forma de apresenta<;:ao de respostas
imediatas a estimulos visuais. Nao ha qualquer critica ou qualquer possibilidade
jogador refletir sabre a sua a<;:ao.Pala natureza da tarefa exigida em
Carmageddon
(atropelar pessoas idosas e crianr;:as) permite apenas uma
experiemcia viceral que simula fantasias de violemcia e poder;
do
2. De acordo com depoimentos de adolescentes e adultos que experimentaram
este jogo, ele estimula a sensa<;:ao de velocidade e destrui<;:ao. A simu/aqilo de
poder, velocidade e destrui<;:ao de Carmageddon pode ser trocada pala
necessidade de uma experiencia "real" de poder e velocidade, ou seja, 0 sujeito,
ap6s ter jog ado Carmageddon
pode aguvar 0 desejo de experienciar na vida real
as sensa¢es simuladas no jogo. Uma pesquisa americana revelou que 85% de
adolescentes entrevistados (usuarios de videogames violenlos) responderam que
os videogames vio/entos tem uma inf/uencia muito negativa para crianqas.
3. A origem da agressividade esla, geralmente, na sociedade e na familia, mas a
violencia explicita de urn jogo como Carmageddon
pode servir para direciona-Ia.
Na apresenta<;:ao do jogo hoi a frase: "Quando bater em oulres carras /embre-se de
ace/erar ate a hora do impacto - tracos nile silo recompensados";
4. Jogar 0 Carmageddon
leva geralmente a pessoa
http://sites.uol.com.brllidiaw/carmageddon.honl
a excita<;:ao e, como
a
08104/96
pontua9iio vem atraves de reforr:;amento intermitente imediato, conduz a adi9iio
(vicio), ou seja, parar a muito dificil e 0 jogador sente necessidade de jogar mais
freqlientemente e durante um periodo de tempo mais longo;
5. Crianc;:as e adolescentes estao em fase de desenvolvimento e, portanto, sao
fortemente infiuenciaveis p~r modelos extemos. As mensagens que Carmageddon
pode passar sao:
,. Eliminar e/ou destruir a fonte do problema e a melhor maneira de resolve-Io;
Maneiras mais crueis de destruir merecem maior recompensa;
Fantasia de invencibilidade: 0 carro do motorista pode se "auto-regenerar" de
sofrer danos. No jogo existe inclusive 0 recurso da "invulnerabilidade"
p~r 30
segundos, durante este periodo 0 jogador pode fazer tudo e nao sofrera
nenhum dane p~r outros;
d. 0 interessante em uma competi9iio e destruir 0 outr~ competidor;
c. A refiexao, criatividade e etica moral sao inexistentes no jogo;
A melhor maneira para resolver problemas e responder de maneira refiexa e
nao pensar sobre eles;
g. Nao hoi necessidade
de questionar regras absurdas como no caso deste jogo.
proprio jogo diz que "nao hoi regras ( ); voce pode fazer 0 que quiser e
quando quiser"; (..) "fac;:a 0 que quiser ( ), voce pode ata ser recompensado
por isso".
b.
c.
o
6. A agressao e violencia do Carmageddon
banaliza a violencia, ou seja, pode
ocorrer uma dessensibiliza9iio com 0 jogador sistematico em rela9iio a violencia e
a morte, que passa a ser encarada de uma maneira natural e como parte da cultura
cotidiana. Como conseqliencia a pessoa fica menos sensivel a situac;:6es que
deveriam causar constrangimento e indigna9iio;
a
a
7. Tomar-se menDs sensivel
violencia e morte pode fazer com que crianc;:as e
adolescentes tenham prazer em ver e/ou fazer atos crueis.
De acondo com 05 estudos ja realizados com videogames violentos, apos ter
observado 0 jogo Carmageddon
in vivo e apos a analise de depoimentos de
adolescentes e adultos que jogaram C.armageddon, sou de parecer que este jogo
pode contribuir para a dessensibiliza9iio
em rela9lio a violencia, apresenta9iio de
comportamentos antisociais e de violencia (especialmente em rela9iio a velocidade
no transito) para crianc;:as, adolescentes
e adultos e, portanto, recomendo a
proibi9iio de sua comercializa9iio.
Eo preciso lembrar que estamos em um mundo repleto de viol6encia, entao, p~r que
estimula-Ia
ainda
mais,
especialmente
tendo
crianc;:as como
principais
consumidores? Nao deveriamos estar inventando jogos que pudessem estimular a
solidariedade, a etica, a tolerancia ao proximo? Nao poderiamos fazer de nosso
http://sitcs.uol.com.brlIidiaw/cannageddon.html
08104/96
mundo,
um
rea/mente admiravel
08/0774);
Psic610ga
(CRP
Psicologia
da UFPR
Referencias
mundo
Mestre
em
novo?
Psicologia;
Professor
Adjunto/
Dpto
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psicol6gico.
Artes Medicas
'-----• Este texto foi urn p=er pll1l .tUllr como Perita.solicit.do pel. DELEGACIA
CONSUMIDOR - DELCON (Curitiba) na analise do jogo de
videogame Carmaggedon
http://sites.uol.com.br/lidi.w/carmngeddon.html
DO
08/04/96
I
ESPACO ABERTO·
gUESTOU
CURSOS
5UPEfUORES
A mestra
COMENT~~
ORTIGOS •. PROSOS
televisao e a questao etica
~~·'t!!t~
Lueila Rupp de Magalh~es·
Varios pesquisadores tentaram delimitar ou mensurar ate que
ponto a televisao Funciona como instrumento
capaz de influenciar
o comportamento das pessoas. Missao diffei!. Nao da para se
fazer urn acompanhamento preciso desse processo, nem mesmo
se dispoe de elementos fieis que possam garantir Cientificamente
JmCl re!at;ao de causa e efeito. Por que? Porque se lida com
gente. E se existe algo complexo, ai esta.
eada individuo, com seu potencial genetico hereditario, suas
experiencias e intera1;oes proprias constroi urn referencial unieD
correspondente a sua historia de vida em momentos especificos.
As rea~oes diante de estimulos identicos variam muito de pessoa
para pessoa, de grupo para grupo e seguidas vezes 0 proprio
sujeito se surpreende com a varia~ao de SU(lS atitudes diante de
situar;oes semelhantes, ou se assusta diante de comportamentos
inesperados, os quais pelo que se autoconhece, nao se coadunam
com seu jeito de ser. QuaiS seriam as causas determinantes de
fatos assim? Nao faltam explicar;oes teoricas nos campos da
psicologia, sociologia, filosofia e ate mesmo da religiao. Surgem
ai pontos cOincidentes, convergentes, opostos e contraditorios.
o que se desejaria saber? Por exemplo, se alguem que assiste
algo na televisao tem 0 comportamento alterado em fun~ao da
mensagem recebida. Tipo: recebimento do estimulo para a
violencia at raves de programas infantis geraria comportamento
agressivo.
Como isolar para estudo esta variavel?
Pode
acontecer que de imediato isso nlio ocorra, mas que 0 registro se
fac:;ae quando menos se espere, manifestem-se comportamentos
relacionados a essa influencia. Nao se dispoe, por enquanto, de
instrumentos que protejam atraves de sons, imagens ou de
autras formas como se desencadeia esse processo ao longo da
existencia do homem.
Assim
sendo,
garantir-se
cientificamente
afirma~oes
generalizaveis
is esplkie humi!lna nesta relar;ao estimulo
(televisao) x resposta (comportamento das pessoas), torna-se, na
atualidade, uma temeridade.
Seriam afirmar;i5es empiricas,
passiveis de questionamentos teoricos.
Fato inquestionavel,
entretanto, sao as enormes coincidencias
de determinadas
materias divulgadas insistentemente pela televisao e 0 que se
verifica em nossos pequenos peda~os de atua~ao. Se fala na
observadas entre as massacres intensivos
http://www.consultec.com.br/espaco_nbertol:trtigoslmestm.htm
06105103
forc;a da televisao. Como contestar? Certos sinais externos
tornam-se evidentes: as roupas, os cabelos, as maquiagens, as
gfrias, opinioes ditas como "cabec;a fetta", 0 surgimento de
formas de agir individuals e grupais inuSitadas em determinados
grupos e mais e mais.
Nao Fosse a televisao uma impu!sionadora de condutas
encomendadas nao se verificariam os gastos milionarios em
propaganda direta e indireta a partir de interesses politicos,
ideol6gicos, economicos e sociais. Para 0 livro Marketing Direto
na Televisao de John Wilek, a divulgac;ao ressalta a sua
importancia para anunclantes em geral, uma vez que ensina
como fazer comerciais de TV venderem mais.
Ora, e sabido que a aprendizagem exige a interac;ao com 0 objeto
de conhecimento. Tern que se lidar com aquilo que se quer
aprender au que se aprende. E, nao se pade negar a quanta a
televisao se transformau em urn elemento de interac;ao cotidiana
para a grande maiaria da populac;ao brasileira. A ac;ao inter
individuo x televisao, televisao x individuo se da em uma
dinamica de trocas reciprocas. QuaiS as propon:;oes? Tambem
impassivel de se rnensurar.
Existem batalhoes de profissionais a estudar e pesquisar 0 que
mals atinge essa clientela em potenCial, para oferecer-Ihes
produtos que os agradem e os mantenham cativos em termas de
programas e propostas.
Tipos em novetas sao criados e
desenvolvidos em func;ao das faixas de publico a serem
alcanc;adascomo metas, constituem-se na clientela alvo.
Quem tem maior poder nesta atuac;aa redproca? A populac;ao a
ser atendida atraves do levantamento de suas aspirac;oes e
necessidades, impondo de certa forma 0 que deseja assistir ou 0
veiculo de comunicac;ao, oferecendo sutilmente elementos novos
de seu interesse, as quais possam ser introduzidos n05
repertorios daqueles que a assistem em um processo de
aprendizagem?
Sim,
porque
trata-se
de
atividade
de
ensino/aprendizagem. Nem sempre positiva ou propiciadora de
desenvolvimento cultural ou Social, mas nao deixa de ocorrer
aprendizagem. Aprende-se conteudos construtivos e destrutivos
nesse movimento interativo. E ai que entra a questao etica.
e
o poder de decisao fica com quem oferece a programac;ao,
escolhe materias e conteudos, define a enfase a ser dada a certas
noticias, as horarios a serem lanc;adas propostas renovadoras ou
mantenedoras de quadros sociais e comportamentos individuals.
E fato reconhecido que qualquer processo decis6rio comporta
como pano de fundo as valores pessoa;s e culturais daqueles que
decidem, associados as alternativas selecionadas.
"Oiz-me 0 que preferes e te direl quem es. Toda predlleC;ao e
uma aut~ntica confisslio." Afirma Ortega y Gasset. A prefer~ncia
externada aqui pode nao estar relacionada diretamente ao tema
abordado em si mesmo, mas aos retornos economlcos ou outr05
que eles podem trazer em termos de audiencia garantida, venda
de anuncios, etc. E, sem duvlda, teremos nesse ambito, valores
definid05 para aquele que deu a palavra final no que se refere a
isto ou aquilo.
hnp://www.consultec.com.br/esJXlco
~aberto/artigoslmestm.hon
06105103
Sempre se questionou as orgaos de censura, proprios dos
regimes autoritarios,
que se valem de mecanismos desta
natureza, omitlndo elementos necessarios para uma reflexao
critica dos acontecimentos, Justamente para restrinQir 0 acesso a
informat;i5es au acontecimentos que possam infiuenciar 0 povo e
representar uma possivel amea~a 210 poder constituido.
AQuele Que decide a que vai 210 ar nao deixa de exercitar, de certa
forma, uma censura previa, Que pode ter efeitos tao danosos
quanta aquela, e que tanta repulsa nos causa. 0 Que aferecer.
em que horarlas, quanta disto e Quanta daquila? Atendenda a
interesses imediatos muitas vezes essas op~i5es tern refor~ada a
afirmac;ao de Oskar Kokoschka "A sociedade moderna eSQuece
que a mundo nao e prapriedade de uma unica gerac;ao.
Se as interesses sao primarios, se "da mais IBOPE" a
programac;ao repleta de comportamentos
destrutivos e que
estirnulam a degenerac;ao social, insistir maci~amente em
m!!lterias dessa natureza comporta, sem duvida, uma reflexao
sobre a quest~o etica contida nessas decisoes.
-em-se constatado a propagac;ao didatica. em verdadeiras aulas.
com recursos mvejaveis para a maiaria dos professores que
atuam em salas de aula, simulac;oes em computadores, graficos
elabaradissimos, fundos musicaiS mobilizadores e sugestivos em
horarios nobres de como se rouba, assalta, sequestra, assassina,
burla, corrompe e de outras praticas especializadas na arte de
corraer uma sociedade que deseja ser saudavel. Qual 0 objetivo
dessas aulas? Precaver os incautos ou qualificar os iniciados?
E claro que n~o se propoe a alienac;Ao de acontecimentos. 0 que
se Questiona sao as resultados das aprendizagens oportunizadas
pela televlsao, !!ISquais caracterizam-se, em muttos casas, pelo
total
descompromissa
com suas consequencias
em um
procedimento que, muitas vezes, poderia ser qualificado como
irresponsavel.
A quem caberia discutir questOes eticas nesse ambito? Como
sensibilizar as que decidem diretamente sabre a assunto? A
instituic;ao de Conselhos lnterdisciplinares embasados em estudos
e pesQuisas poderia representar uma atitude a ser adotada pelas
proprias emissoras. Ai, entretanto, retorna a questllo de valores
culturaiS e pessoais Que permeiam a decisao daqueles que detem
o poder, e a depender desses, eles poderao estar ou nao
interessados neste tipo de medida.
Se n~o estlverem, cumpre lembrar:
- que a sociedade brasileira tem sabido mostrar sua vontade
atraves de mobilizac;oes coletivas;
- a existencia nos mais diversos seguimentos sociais de pessolls e
grupos interessados no desenvolvimento da populac;ao como um
todo;
- que esse desenvolvimento
imprescindivel para que vingue
uma democracla verdadeira com plena exercicio da cidadania; e
- que se pode recorrer aos poderes constituidos, reivindicando-se
e
que a mestra televisaa paute sua atuac;aa em prlncipias etlcas.
<
Mestre em Educac;ao, Ex-Diretora da faculdade de Educac;aoda
hnp:llwww.consultec.com.br/esp3co_at>ertolnrtigoslmestra.htm
06105103
UFBA e autora do livro Aprendendo a Lidar com Gente - rela~(5es
interpessoais no cotidiano - e-mail: [email protected]
.!\.r:.quivo
hnp:llwww.consuitec.com.br/espaco_nberto/anigoslmestm.htm
06105103
LD,.,vpr~
afiad;'-
Temas sabre
a adolescimcia
A
e tontes de consulta
Para Jer, pesquisar
A
criant;a e
0 adolescente
no centro
Adolescencia:
Sem espa~o para
consumidor
0
e perde
humano
urn canal fora do ar
debate, a televisio brasiieira encara
a oportunidade
e pautar
da pauta do desenvolvimento
de aliar
0
adolesccnte como mera
entretenimento
ill
educal;ao_
Qualro heras por dis. Este eo0 tempo media, segundo 0 UniCEf. que as adolescentes
braslleiros
ficsm coladas na TV, consumindo
..••
aiores, comportamentos,
prodUIOS, modas, padr6es de beleza,
informayiio.
diversao. Para seduzir essa fatia do mercado, as emissoras
apelam para cenas oe
sexo, violl!rlCia, cultum da adrenalina.
Pesquisas
no 8rasil e no exteriOf mostram as conseq(rencias
de uma progrema9Ao
empobrecida
para a fonnacoo
do pUblico adolescente.
Pragramas
como 0
Barraco MTV au a Programa Livre. que ate pouco tempo funcionavam
como porta-vozes
da
lnquieta~
da juventude.
nao existem mais. Esle rebaixamento
dos padrOes difunde uma f6rmula
de programas
de audit6rio que. cenlrados
em depoimenlos
~_50ais
de pessoas famosas.
el'lCAlram a luventude como urna masse uniforme. de.srespeltando
as arferenya~ e as peculiaridades
do pUblico jovem, que tern a 1V como fante de lazer e informayi3o confiavet.
pesquiu
A Voz dos Ado/escentes,
realizada
pelo
e pels empresa de pesquia ••Fator OM, ouviu
brasileiros
e revela:
..~,
••••
,,,-"
5280
iodc,les,c."t ••
Meninos
e meninas entre 12 e 17 anos passam, em
3 heras e 55 minutos por dis em frente iii. "TV. Esta
chego1!la 4 haras entre a grupo que tern de 12 a 14
.
""
Nevelas e minisseries
sao os programils
preferidos,
com
das respeslas.
Em seguida. eslao as filmes (14%) e
animados (12%).
A TV e a segunda principal fonte de diversoo
ir case dos amigos (53").
a
e lazer (citada
par
51"
dos entrevistados),
e
Em todas 8S classes sociais, a programaCiO
de lelevisao brasileira
considerada
.
dos entrevistados
(63,4% da claue
A; 65,2% na classe 8; 75,4"
na claSle
D).
Entre as fontes de informayOes
esclarecedoras
sabre sexualidade,
a midia aparece
empatada com as amigos (46%), depois da familia (54%) e da escola (48%).
depois
boa pela
C e 74,4% na
em lerceiro
Meninos e meninas disseram acreditar que os meios de comunic.Zlc;llo tftm apenas ~ funyf!<) de
, mas reconhecem
que eles podem influenciar 0 seu comportamento,
aependendo
do
critico de cada pessoa.
Influencia na formacao de valores
Nos Estados
Unidos,
;50
americanos
entre
h!tp:/Iwww .•ndi.org.brlcafinda/cafindnI7.html
10 e
16 anos, foram
entrevistados
sabre a influencia
da
06105103
TV: urn ten;o disse que quer experimentar
as coi5as que 1J~ nli te!evisao: 82% disseram que os
programas de TV deveriam ajudar a ensinar 0 que
certo e 0 que e I!rrado: quase a rnetade disse
que as program as transmitidos
noite levam a acrediter que a maiaria des peuoas
e desonesta:
mais da metade dl$se que Oi programal
de TV retratam os pai5 "bern mais bobos do que sao na
vida real"; 52% diuer;am
que a se)(o na lelevis~o Ie nos cinemas: os in11uenciam a fazer seICo
quando ainda $030 muito novos.
e
a
Manual
do Te/espectador
o ova
Quem
Insatisfeito,
de Wagner
Bezerra
(Ed. Summus,
1999)
au a galinha
e responsivel
pela qualidade
da programat;tiio?
"A TV e a midia mais superficial
de todas. Ela ira mudar quandO til(~rmos urn espectador
m2lis
critico e exiQente e quando a balXana deixar de ser toler1!lda per quem fez TV. 0 espectador
tern
urn poder ainda nao tot.2llmenle exerddo:
0 de mudar de canal."
Serginho
Groisman,
Horas (Rede Globo),
e
que comandava
0 Programa
Livre (San e hoje
reaponsavel
veiculado.1J
1h da manha de sibado.
V..eja..MJ[e~~a.iiJ~ljt
'.l, auahdllce dOl informa<;Ao deoende de quem produz e 3presenta
~cope emreVISlam um umverso mUlto pequeno de lelespectadofe5.
Interfere tanto. quem esta atrss das cameras sim"
Pedro Paulo Carneiro.
diretor
TVE. [email protected]!mtlf!t~..9..~
dos
programils
Novo Caderno
pelo
Altas
05 orogramas.
As oesquis4is
Por 1550 diQo que 0 pUblico
Teen, Plugado
e Super
do
nolo
Tudo, da
"Existem programas
de baixa qualidade
que fazem grande! apelll<;OOs para que as peSS08S os
assistam. Qu'!m gost8 de Coca~Col8, por exemplo, nao
0 unioo culpado par issc. H2o urn forte
apelo emocional e camerdal
para que as pe.ssoas gostem"
e
Zico G6es,
diretor
de programat;lo
da MTV Brasil.
Juventude assusta presidenciaveis
a
Em 1998. 0 p(esidente
FelT\Zlndo Henrique Cardoso, entlc Cilndidato
reeleit;.ao, perdeu a
paciencia com as perguntas do publico jovem do Programa Livre (SST). Neste ana, 05 candidato,
presid~ncia foram convidados
para urn debate no prOQf"8ma Tome Conta do Brasil, reeem aiedo
pela MTV, para disculir com a juventude
questOM ligadas
cidadania.
Quase todos alegaram felta
de esp~
na agenda. "Cam plateias jovens, 0 imprevisivel
esln s.empre presents.
TONez ina
assuste :alguns candidates.
Mas quem tern certeUl de suas posi¢es
n50 tern a que terner. Pelo
controlrio, essa €I urna oportunidade
para coIocar
prove a clareza de suas inten¢e5
partidarlas
e
de !aU prOprio carater", diz Serginho Groi·sman.
a
a
a
Sexualidade na TV
"Nao ha uma politica de prevem;Ao as DST/Aids na televisao, mas alguns apresentadores
falam da
import~:mcia do preservativo.
Ja que a televisc10 trabalha basicamente com fi~,
e preciso que os
pefsonagens
des nevelas abordem que:s.IOes importantes
como a gravidez na adolesc!ncia
e a uso
d3 camisinha"
Anttlnio Carlos Egypte, coordenlldor
do Grupe de Trabalho e Pesquisa em
Orientat;.ao Sexual (GTPOS). V~~ll1~.D~.j~..:-
10 que diz a lei
http://www.andi.org.br/cafiadaJeatiadal7.html
06105103
produ~o
principios:
e a progamayao
• Preferencia
a finalidades
• Programayao
da cultura
sua programat;Ao
• Regionalizac;ao
m lei
• Respelto
das eminoras
educativas,
nacional
da produyllo
aos valores
eticos
Artigo 221 da Constitui~io
s emissoras
infllnto-juvenil.
(Artigo
de radio
artisticas.
e regional
cultural.
culturals
e
pe-ssoa
a
jomalistica.
e
deverllo
alender
aos seguinte
independente
que objetiv
e Informativas
e Mtimulo
artistica
e sociais da
e lelevisAo
produyao
confDml8
percentuais
da familia.
Federal)
de r<klio e televisio
somente e'Xibirao. no hOrario recomendado
programas
com finalidades
eduCQtives, artistiCIIs.
76, a Estatulo
estBbelecido
da Crian~
e do Adolescente
para 0 publico
- ECA)
"0
excesso de viol~ncja n21TV n:to leva 85 pes.soas a matarem urnss ils outras. mas oanahza a
vlOlencia. fazendo com que se perea a oonsciencia
do horror e da mooe. 0 jovem tern side tralado
como urn mero consumidor
pela televisoo.
Urn cidadao nio sa baseia 56 no consumo,
mas tambem
nil vida poHtica e na educayao".
Muniz Sadri!, prof"8Ssor de Comunica~
da UFRJ e aulor do livro
Imperio do Grotesco (Mauad, 2(02)
o
Ourante a adolescencia,
ficar muito lempo ligado na TV conlribui para urn cornportamento
aQressivo, principalmente
porque 60% da programayAo
mostram cenas violentas.
Este e 0
resultado de pesquisa realizada pela Universidade
de Columbia com 700 familias em Novalorque.
nos Estados Unidol, de 1975 a 2000.
as adolescentes
de 12 anos passam pelo menas 50% mais tempo ligados il1V do que em
qualquer outra atividade nao-escolar,
incluindo as deveres de casa. a convivio com a familia ou Ii!.
leitura. como mostra 2!1pesquisa PercePf;Ao dos Jovens sabre a vrrJl(:ncia nos mei05 de
comunicac;oo de m.!ISSlI, re2!llizada em 1998. pels Unesco, com cerca de cinco mil adolescentes
de
12 anas de diferentes p2!lises. 0 Exterminador,
de Arnold Schwarzenegger,
foi a her6i citado par
88% dos entrevistados.
o
jornalista e critico de lV, Eugenio Bucci, chama 8 atent;;ao paril 0 fato de a violbncia no video
estar muitas vezes invisivel, para alem dos $OCOS e bofetOes: "mesmo parecendo
suave como urn
anuncio de xampu, a te\evisao pede representar
um2!l escola de violbncia par deixl!lf em came viva
as abismos sociais que divorciam as homens. Os jovens que se veem expulsos desse paraiso da
publicidade,
segregados
da 'cidadania'
que pede ser comprada,
insurgem-se
de forma violenta
contra as privilegiados.
Tomam a forya 0 que a mercado nAo Iheli pennite adquirir".
Bucci indica tres lin has de atuar;ao como res posta
TV:
Educac;ao
LegislayAo
para uma convivlmcia
critica
que garant2!l a pluralidade
com os meios
de vozes
a cultura
de violencia da
de comunicayAo;
na programa<;ao;
• Defesa dos direitos do telespectador,
como 0 direito de nao ser ofendido pela programayao
por
ser mlnoria politica. sexual, religiosa au etnica e a direito de ser bem informada sobre seus direitos
de cidadao pela lV.
hUp:flwww.andi.org.hr/cafiada/cafiadaI7.html
06/05/03
Revista
ne 13 - Crime
do lIanud
e TV
Botando a mao na midia
o projeto
Botando a mAo nlJ midia, realizado pelo Centro de Cria~o
de Imagem Popular (CECIP),
no Rio de Janeiro, estimula os educadores
a utilizar 0 video em sala de aula, como ferramenta
pedag6gica
pzma tra~lhar
os temas transversais.
Educa!(ao para os meios
A .organizayao
na0-90vernamental
TVar que, desde 1997. discute a q~alidade
da programayOO
elevlsiva, inicia. em agosto. urn trabCllho junto as escolas de BelO Honzonte para promover a
educaQiio critiCll pllra os meios de comunicayAo
Pari! Rogerfo Faria Tavares, coordenador
de
TVer em.Minas GerQis, ~ .uniCi! refer~
que a TV oterece
a consume.
q~e gera angustia
~tre as Joven~ da pe~ifena. "Os progrClmas de TV devem combaler
0 estere6t1po d? adolescente
de classe med1a do RIO au SAo Paulo. A juventude
do BrasIl tern uma grande pluralidade",
diz.
°
e
Guia de Fontes:
Rogerio
Faria
Tavares,
jomatista,
diretor
MarketinQ e coordenador
da ONG TVer
da
TV
PUC-
Minas,
Altos
Horas,
de Rede Globo
advogado,
especialista
em
01: (31) 3281-821313281-8214
!zico G6es,
diretor
11) 3871-7127
Serginho
Groisman,
(11) 5509-5704
Muniz
de programa~o
(Assessora
Zion i)
apresentador
(Produtora:
Sodre,
da MTV Brasil
Leticia
professor
do programa
Di8na)
da Facuidade
de Comunicayo1o
da UFRJ
(21) 3873-{;()78
Eugt!nio
Bucci,
jornalista
e critico
de TV
(1 1) 387:3-4763/3816-5028
ecip:
Luis Carlos
Lima,
coordenador
do projeto
Botando
a m~o na midia
21) 2509-3812
Rachel
Mello.
oficial
de comunicayao
do Unicef
61) 3035-1947
Veja tambem
informaf6es
da QuaJidade
Perdida",
Realiza~Ao:
a
sobre
disponlveJ
influ'nci.
da TV na infAncia
no bo/etim
Direto
8_0Assunto
"Em
busea
no site da ANDI
Em ali.n~a
hnp:l/www.andi.org.br/cafiadalC3fiadaI7.html
eatrategica
com:
Apoio:
06/05/03
J."
FlnOI
"
hnp://www.andLorg.br/cnfia.daicafiawI7.html
unicefe
06/05103
nnu.
.'
IIUIlIl RI1[]X[] tXEm:XR
Ver
-.
Mais
~
)
.
Reinaldo Jose Lopes
da Folha de S.Paulo
Pesquisadores norte-Bmericanos estao fazenda um apelo radical,
mas que dizem estar apoiado em estatisticas:
preciso reduzir a
uma hora diariB a tempo gasto par adolescentes diante da TV. Do
contra rio, 0 risco de que jovens entre 16 e 22 anos desenvolvam
comportamento violento ou mesmo crimlnoso pade triplicar.
e
RADIO (
Apesar da afirma<;ao aparentemente exagerada, 0 estudo,
coordenado pelc pSiquiatra Jeffrey Johnson, da Universidade
Columbia em Nova York, recebeu a chancela da revista cientiflca
"Science" (www.sciencemag.org). na sua edi<;ao da semana passada.
o que
nao fattou a Johnson e seus colegas foram dados: a pesquisa
englobou mais de 700 familias do norte do Estado americana de
Nova York, entre as anos de 1975 a 2000, no que e considerado 0
levantamento mais extenso ja feito sobre a velha e polemica relac;ao
entre TV e violencia.
Questiomirios aplicados aos jovens e a seus pais simultaneamente
avaliavam 0 numero de horas de TV por dia eo registro de atitudes
violentas: agressao, brigas resultantes em ferimentos, roubo,
ameac;as de ferir alguem au usa de armas para cometer crimes.
Os dados fornecidos par quem participou da pesquisa eram cruzados
com registros criminais do FBI (a policia federal dos EUA) e do
Estado de Nova York. as resultados, para Johnson, sao mais do que
eloquentes: enquanto 5,7% dos adolescentes que viam ate uma
hora de TV par dia aos 14 anos cometiam atos de v;olencia, a
proporc;ao subia para 18,4% com um tempo televlsivo que variava
de uma ate tres horas e alcan~ava a marca de 25,3% com tres au
mais horas de TV diarias.
a
Johnson diz que a fata de ver televisao nao incita, par si s6,
violencia. "Existem estudos mostrando que videos musicais, par
exemplo, tem 0 efeito contrarlo", afirmou 0 pesquisador
Forha.
a
Entretanto, ele afirma que programas nao-violentas tem pouca
participaC;ao na programaC;ao da TV norte-americana. "Hoje, 60% da
programar;ao nos EUA mostra cenas violentas. Isso esta presente
nao s6 em programas de entretenimento e fUmes, mas tambem nos
comerciais", disse.
o ovo e a galinha
Estudos epidemiologlcos como esse costumam ser cercados de
incerteza: afinal, naa e passivel estabelecer as relac;oes solidas de
http://www.universidadefrn.ufma.br/vemoticia.
php?idNoticiadJ
14
08/04/96
causa e consequencia que seriam observadas, par exemplo, num
experlmenta de laboratorio.
A pesquisa de Johnson e seus cotegas incluiu a avalia~o de fatores
que normalmente estao associados overdose televisiva e pratica
da violencia, como baixa renda, baixa escalarldade dos pais,
negligencia paterna e grau de violencia na vizinhan~a onde as
adolescentes viviam.
a
a
e
Mas os dados mostram daramente quem e 0 ovo e quem a galinha
da equa~ao: "Quando 0 programa de computador que nos
desenvolvemos isolava a lnflu€!ncia disso tudo, nos viamos que, nas
classes alta, media e baixa, a numero de haras venda TV tinha uma
correla~ao positiva com a viol~ncia", afirmau.
Da mesma forma, a analise dos dados sugere que essa correla~ao
nao pode ser explicada pelo simples fato de pessoas agressivas
terem mats propensao a ver TV. "0 tempo gasto vendo televisao
estava associado agressao subsequente, houvesse au nao um
hist6rico de comportamento agressivo."
No entanto, os autores do estudo admitem que pode haver mais
variaveis que cantribuam para 0 comportamento agressivo e que nao
foram computadas pelo estudo. liE preciso notar que uma inferencia
forte de causa e consequencia niio pade ser feita sem urn
experimento controlado."
e
Para Johnson, a problema
duplo: de um lado, a violencia na TV
deixou de ocupar a lugar que costumava ter em manifestac,;oes
culturais rnais antigas. De outro, as estimulos negativos estariam
encontrando um campo fertll "num momenta, como a adolescencia,
em que as pessoas t~m uma tendencia maior a imitar
comportamentos", diz. 0 veredicto? "A Assoclac,;aoAmeriama de
Pediatria fala em uma ou duas horas de TV par dia como um numero
aceitavel. Eu nao hesitaria em reduzir esse total para apenas uma
hora."
http://www.universidadefm.ufma.br/vemoticia.php?idNoticia.=914
08104196
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a influencia da violencia na midia - TCC On-line