Com a devida vénia transcrevemos artigo publicado na edição do Jornal de Negócios BPN emprestou 8,5 milhões a sócio e filho de Lima por pensar que eram donos de terrenos Jornal de Negócios | [email protected] O BPN terá financiado em 8,5 milhões de euros Pedro Lima e Vítor Ramos para a criação de um fundo onde o banco também era accionista. Mas o dinheiro terá sido emprestado numa altura em que a instituição pensava que os empresários eram já donos dos terrenos onde era previsto “nascer” o IPO, em Oeiras, segundo o jornal “i”. O fundo imobiliários Homeland foi criado em 2007 para, de acordo com o jornal, a compra de terrenos onde se previa que fosse construído o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa. O fundo era detido maioritariamente por Pedro Lima, filho de Duarte Lima, e Vítor Ramos. Contudo os 85% detidos pelos dois responsáveis foram financiados pelo BPN, que detinha os restantes 15% do fundo. O responsável do BPN pela concessão desse financiamento justificou, na segunda-feira perante o tribunal, que pensava que alguns dos terrenos que o fundo queria comprar pertenciam ao próprio Pedro Lima, a Duarte Lima e a Vítor Raposo. O que não era verdade. O jornal realça que o Ministério Público acusa Pedro Lima e Vítor Raposo de usarem o financiamento concedido pelo BPN, e que seria para comprar os terrenos para o IPO, para pagarem as suas participações no fundo imobiliário. A acusação considera ainda que os dois sócios terão realizado uma operação de sobrevalorização dos imóveis para tirarem lucro das aquisições o que terá prejudicado o BPN em dezenas de milhões de euros. 2013-09-24